apostila final etec gestão ambiental
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CENTRO PAULO SOUZA
ETEC PROF. BASILIDES DE GODOY– EXT CEU PQ ANHANGUERA
Guilherme Jansen Lacerda das Mercês
APOSTILA NORTEADORA PARA O EIXO TECNOLÓGICO DE
GESTÃO E NEGOCIOS COMPONENTE:
CURRICULAR GESTÃO AMBIENTAL.
São Paulo 2012
GUILHERME JANSEN LACERDA DAS MERCÊS
Apostila de Orientação para a Unidade curricular de Gestão Ambiental para o Curso de Técnico Administrativo
São Paulo 2012
PROFESSOR: Guilherme Jansen Lacerda Das Mercês
Titulo: APOSTILA NORTEADORA PARA O EIXO TECNOLÓGICO DE GESTÃO E
NEGOCIOS COMPONENTE:CURRICULAR GESTÃO AMBIENTAL.
Dedico esta apostila todos que se
importam com o Meio Ambiente e que
de alguma forma agem em prol de uma
vida mais sustentável, a fim de galgar
melhorias socioambientais para o
coletivo comum.
"A vida só pode ser vivida perigosamente - não
existe outro jeito de vivê-la. É só por meio do
perigo que a vida atinge maturidade, que ela
cresce. A pessoa precisa ser aventureira, estar
sempre pronta para pôr em risco o conhecido em
favor do desconhecido. E, uma vez que ela prove
os prazeres da liberdade do destemor, nunca se
arrependera, pois então saberá o que significa
viver intensamente. Então ela saberá o que
significa viver desregradamente. E um único
instante dessa intensidade já é mais gratificante
que toda uma eternidade vivendo uma vida
medíocre"
Osho.
Apresentação:
Desenvolvimento sustentável :
Ӄ o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades”
Definição do desenvolvimento sustentável, em Nosso futuro comum ou
Relatório Brundtland, da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento da ONU, 1987.
São Paulo 2012
Introdução 1.
Neste momento a humanidade passa por intensas transformações técnico-
científicas e fenômenos de desequilíbrios ecológicos, os modos de vida humano,
individuais e coletivos, deflagram uma progressiva deterioração, esta
preocupação com a gestão social e ambientalmente correta se faz cada vez mais
presente nos discursos das organizações de todos âmbitos (sociais – políticos –
econômicos / socioambiental).( JÚNIOR,2008)
As discussões referentes a preocupação socioambiental tem por objetivo em
primeiro momento de analisar como o capitalismo utilizou o espaço para ampliar
sua dominação e reproduzir o capital, e os impactos ambientais e sociais
provocados, porém pode se dizer que é uma visão simplória dos impactos e
aspectos ambientais, surgem em um contexto de ruptura, de descentralização,
de multiplicação de antagonismos e processos.
A natureza não pode ser separada da cultura, sendo necessário aprender a
pensar interdisciplinaridade, transversal nas interações entre o ecossistema e os
universos de referências sociais e individuais (JUNIOR, 2008 apud GUATARRI
1995).
Essas discussões referentes a preocupação socioambiental tem por objetivo em
primeiro momento de analisar como o capitalismo utilizou o espaço para ampliar
sua dominação e reproduzir o capital, e os impactos ambientais e sociais
provocados, porém é uma visão simplória dos impactos e aspectos ambientais.
É notável que, não basta reduzir a pressão sobre os recursos naturais, há que se
garantir a igualdade de oportunidades a todas as partes envolvidas inclusive os
setores produtivos, para que as cidades e as nações se desenvolvam com
sistematicidade (equilíbrio homeostático) (ICLEI,2007)
Com isso surgi à necessidade do ser humano organizar as diversas formas de
relacionar-se com o meio ambiente, abrangendo-se a visão tradicionalista de
riscos ambientais, é notável que as práticas melhorem a eficiência do uso de
produtos e recursos, que reduzam o impacto sobre o meio ambiente, pode-se
utilizar uma visão Holística e Sistemática, tornando-se preocupações centrais em
todos os níveis de tomada de decisão.
2.PRECEDENTES HISTÓRICOS DA GESTÃO AMBIENTAL.
Para avaliar o “acumulo” de degradação ambiental exige que voltemos para as
causas reais da problemática ambiental devido a sua complexidade e a
quantidade de interesses ambientais nos tempos modernos. (JUNIOR,2008)
A ideia de Gestão Ambiental (G.A) não é um conceito novo nem mesmo uma
necessidade nova. O intento de Gestão significa Administrar e ambiental não é
somente “áreas verdes” e sim suas interações HOMEM+NATUREZA, partindo
deste preceito a particularidade da G.A.
“Utilizar intentos e ferramentas administrativas de forma sistemática e holística,
com visão homem natureza, a fim de galgar a sustentabilidade socioambiental da
organização indiferente do seu segmento ou setor ou padrão político”.
Os aspectos administrativos da gestão ambiental deve-se pensar além
compreendendo os elementos do meio considerando-os como recursos,
analisando sua localização e demanda pela utilização, como são as práticas de
captação e despejo (descarte), com objetivo de reduzir os efeitos negativos da
intervenção humana (UEHARA, OTERO, MARTINS, JÚNIOR 2008).
Nos casos em que tal preceito não ocorre, o homem teve de enfrentar as
consequências perigosas da sua atuação, historicamente acumulação
indiscriminada de resíduos que na Idade Média, por exemplo, é perceptível
levando por consequência: poluição da água e do ar, resultando em gravíssimos
problemas de saúde pública. (FREIRE, 1970)
Entretanto o agravamento da problemática ambiental (aumento de resíduo,
degradação, consumo excessivo, descarte inadequado, etc.) recebe um
destaque, mais plausíveis, durante período da industrialização na qual contribui
de forma bastante acentuada para a poluição do meio ambiente. (JÚNIOR,2008).
Devido ao processo de modernização de alguns setores econômicos, como por
exemplo, o agronegócio, surgiu um modelo baseado no uso intensivo de
agrotóxicos e fertilizantes sintéticos na agricultura, hoje é um fato corrente no
campo e está presente na vida de muitos produtores em diversas áreas do
mundo.(ANDRADES .GANIMI.,2007)
3.REVOLUÇÃO VERDE
Com a modernização da agricultura baseada no modelo de uso intensivo e
exagerada de agroquímicos e fertilizantes sintéticos, trouxe para muitos países
muitos a maximização do lucro, através da monopolização de fatias cada vez
maiores do mercado; e a aquisição de royalty, por intermédio dos pacotes
tecnológicos. (ANDRADES, GANIMI. 2007)
Ressaltando que a construção e adoção de um maquinário pesado, como:
tratores, colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas etapas da produção
agrícola, desde o plantio até a colheita, trouxeram impactos sociais e ambientais
para as zonas rurais.
Esses impactos socioambientais são:
– aumento da concentração da renda e da terra,
exploração da mão de obra no campo,
envenenamento dos agricultores,
migração para as cidades,
contaminação dos ecossistemas, compactação do solo, etc.
Para compreender a modernização da agricultura e seus impactos deve-se
analisar o processo histórico da Revolução Verde. Neste sentido será
imprescindível remeter para o contexto do final da Segunda Guerra Mundial.(
ANDRADES, GANIMI.2007)
Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas, como a
Rockfeller e a Ford, vendo na agricultura uma boa chance para reprodução do
capital, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes,
denominadas Variedade de Alta Produtividade (VAP), no México e nas Filipinas
(ANDRADES, GANIMI.2007 apud ROSA, 1998).
As indústrias químicas que abasteciam a indústria bélica norte-americana
começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxico: herbicida, fungicida,
inseticidas e fertilizantes químicos na produção agrícola para eliminar fungos,
insetos, ervas daninhas.
Em outro período de tensões no mundo, Guerra Fria, término da 2ºGM marcado
pela bipolaridade, duas superpotências disputam, ideológica e economicamente,
a hegemonia do mundo, de um lado, a União Soviética, liderando o bloco
socialista e do outro os Estados Unidos, no comando do bloco capitalista.
É neste imbricado cenário geopolítico que a ideia para implantação da Revolução
Verde vai ter argumentação política, social e econômica. Um forte argumento é o
de exterminar a fome no mundo, bem ilustrado por Rosa:
“O problema da fome tornava-se cada vez mais sério em várias partes do mundo,
e o governo americano e os grandes capitalistas temiam que se tornasse
elemento decisivo nas tensões sociais existentes em muitos países, o que
poderia ampliar o número de nações sob o regime comunista, particularmente na
Ásia e na América Central, tradicionais zonas de influência norte-americana
(ROSA, 1998, p. 19).”
É possível entender o raciocínio geopolítico norte-americano, segundo está lógica
da Guerra Fria no que diz respeito à fome. E mais, a afirmação é excelente, pois
deixa claro o aspecto ideológico da Revolução Verde na medida em que a
resolução do problema da fome não passa somente por inovações tecnológicas.
É notório o aumento da produtividade, todavia a agricultura foi concebida como
um meio para reproduzir o capital, ao invés de colaborar para solucionar o
problema da fome (GEORGE, 1978).
4. Padronização e Normalização:
A preocupação ambiental se tornou algo importante a partir da mudança de
paradigmas da sociedade em relação à visão do homem para com o ambiente
que o cerca. A evolução de alguns conceitos também foi fundamental para que a
preocupação ambiental tornasse mais relevante.
Em pensar nas praticas de mercado, as trocas faz com que surjam os padrões.
Isto se deve ao fato decorrente da necessidade de mensurar pesos, quantidades
e intensidades, decorrem normas para definir os procedimentos de trocas justas e
necessárias para viabilizar transações entre indivíduos, cidades e nações.
4.1 O Conceito de Padronização
Segundo Gapski (2007) a compreensão de padronização deve-se primeiramente
visualizar detalhes para evitar a compra de materiais e os compradores não
necessitam distribuir “amostras” para cotação.
Para entender melhor este comentário partimos para a definição de
Padronização.
“É a representação sucinta de um conjunto de requisitos a serem satisfeitos por
um produto, um material ou um processo, indicando-se, sempre que for
apropriado, o procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos
estabelecidos são atendidos”. (GASPKI, pag.15, 2007)
Ressaltando este entendimento o estatuto de Licitações em seu art. 15 que trata
de compras, a ideia de padrão e expressa sempre que possível, que imponha
compatibilidade técnica e de desempenho, observadas, quando for o caso, as
condições de manutenção, assistência técnica e garantias oferecidas.
O sucesso do processo depende das seguintes condições:
a) Existência de catalogação de nomes, que deve ser padronizada:
b) Estabelecimento de padrões de descrição;
c) Existência de programa de normalização de materiais.
Critérios sobre a descrição:
• A descrição deve ser concisa, completa e permitir a individualização;
• Deve-se abolir a utilização de vocábulos regionais, gírias, marcas comerciais;
• A descrição deve ser sumária e objetiva, termos técnicos adequados e usuais e
critério de qualidade para determinado uso.
Dentre os critérios destacam-se:
a) A denominação deverá, em princípio, ser sempre no singular;
b) A denominação deverá prender-se ao material especificamente e não a sua
forma ou embalagem, apresentação ou uso;
c) Utilizar, sempre que possível denominação, única para materiais da mesma
natureza;
d) Utilizar abreviaturas devidamente padronizadas.
Com isso padrão são diretrizes que são seguidas por empreendimentos que
querem se adequar aos requisitos externos, enquanto padronização é a utilização
destes requisitos.
4.2. Conceito de Norma.
A ideia de norma é uma forma acordada, repetível de se fazer algo, isto é, um
documento que contém especificação técnica ou outros critérios precisos
desenvolvidos para serem utilizados consistentemente como uma regra, diretriz,
ou definição. As normas tornam a vida mais simples e aumentam a confiabilidade
e a efetividade de muitos produtos e serviços que usamos.
As normas são criadas formando um conjunto de experiência e conhecimento de
todas as partes interessadas tais como os produtores, vendedores, compradores,
usuários e regulamentadores de material, produto, processo ou serviço em
particular.
As normas são desenvolvidas para uso voluntário e não impõem nenhuma
regulamentação
5. Certificações e selos
Certificação é o processo no qual uma terceira parte acreditada, audita a
organização em relação ao seu sistema de gestão e emite um certificado para
demonstrar que a ela obedece aos princípios definidos nas normas
regulamentadoras ou nas certificações (selos).
Os principais agentes do desenvolvimento econômico de um país são as
empresas, onde seus avanços tecnológicos e a grande capacidade de geração de
recursos fazem com que cada vez mais precisem de ações cooperativas e
integradas onde possam desenvolver processos que tem por objetivo a Gestão
Ambiental e a Responsabilidade Social.
A certificação é uma vantagem competitiva para as empresas e um fator de
desenvolvimento para o país. Assim sendo, não é de admirar que a certificação de
empresas e instituições seja uma área em franca expansão, as empresas e
instituições nacionais possuem majoritariamente a certificação de gestão da
qualidade, respeitando assim a norma ISO 9001.
Segundo dados das entidades certificadoras, os sectores da construção e da
indústria são os que apresentam um maior número de certificações emitidas.
As empresas socialmente responsáveis tem uma postura ética onde o respeito da
comunidade passa a ser um grande diferencial. O reconhecimento destes fatores
pelos consumidores e o apoio de seus colaboradores faz com que se criem
vantagens competitivas e, consequentemente, atinja maiores níveis de sucesso.
Porem existem outros métodos de responsabilidade social como por exemplo
ECOEFICIÊNTE.
Segundo Demajorovic (2003) no seu texto “Ecoeficiência em serviços: diminuindo
impactos e aprimorando benefícios ambientais” a ecoeficiência está se tornando
cada vez mais importantes nas estratégias de gestão ambiental das
organizações. Este motivo deve se, principalmente, as pressões de leis mais
severas e no aumento de custos com o uso dos recursos naturais, leva um
número cada vez maior de empresas a superar paradigma de que o meio
ambiente e competitividade seriam variáveis antagônicas, pensava se assim até a
década de 80.
Está preocupação tem se limitado somente a indústrias devido aos grandes
impactos dos riscos socioambientais vivenciados pela sociedade obrigando as
empresas a incorporar em seus objetivos ações, de internalizar parte dos custos
de seus impactos ambientais.
Em contrapartida o setor de serviços, tem deixado de lado internalização dos
impactos ambientais. A preocupação começou, segundo o autor, quando a
ligação com os impactos negativos de uma atividade com o seu crescimento
econômico. Como solução de solucionar as externalidades nas internalidades
nasce a Ecoeficiência como alternativa. Porem muitas empresas ainda tem o
pensamento engessado no antigo paradigma.
O que poderia amenizar este impasse seria criação de uma legislação que
conduzisse a esse caminha e pela permanência de uma visão mais ampla
(dicotômica) meio ambiente + competitividade.
Para entender essa necessidade de introduzir os impactos ambientais nas ações
das empresas debates sobre desenvolvimento sustentável, dizendo sobre uma
série de ferramentas voltadas à concretização da responsabilidade
socioambiental no âmbito empresarial têm sido discutidas, tais como produção
limpa, produção mais limpa, prevenção à poluição e ecoeficiência.
O termo ecoeficiência começou a se moldar de forma mais palpável para as
empresas. Após muitas publicações sobre Ecoeficiência chegou se a um
consenso que Ecoeficiência significa: gerar mais produtos e serviços com menor
uso dos recursos e diminuição da geração de resíduos e poluentes. A
popularidade desta ferramenta junto ao setor empresarial é o fato de que a
ecoeficiência não impõe limites ao crescimento e não envolve restrições a
qualquer tipo de atividade industrial. Dessa forma, a ecoeficiência tem conseguido
grande aceitação no meio empresarial, mesmo tendo ferramentas limitadas.
O setor de serviços, segundo o texto, apresenta uma variedade de aspectos
ambientais que, dependendo da atividade, possa se transformar em menores ou
maiores impactos ambientais levando ter uma estratégia que reduza esse
impacto.
O caso de hotéis, os principais impactos causados pelo hotel e o consumo de
água, e a obtenção de energia, disposição final dos contaminantes químicos.
Para remediar isso o autor coloca com Ecoeficiência a educação ambiental de
funcionários e clientes e o reaproveitamento dos recursos naturais utilizados pelo
hotel, alem de tecnologias limpas para obtenção de redução de recursos (água e
energia).
No caso de hospitais norte americanos, é o grande numero de empreendimentos
e o amplo período de funcionamento um solução foi à criação de um programa
denominado “Hospitais Para Um Ambiente Saudável” que oferece uma serie de
informações que possibilitam o gestor melhorarem o desempenho econômico e
ambiental da organização.
No setor Bancário, o consumo de papel e de energia devido as grandes
quantidades de agências bancárias e uma legislação que não oferece medidas de
boas pratica ambiental e um dos desafios para Ecoeficiência.
Porém com o programa de “Manejo Ambiental nas Instituições Financeiras” cujo
objetivo é cria uma rede global para disseminação de melhores pratica no setor
financeiro voltado para a implementação das políticas e programas ambientais,
começa a ganhar espaço devido aos benefícios que a redução de custos e a
ganho com marketing.
Para justificar que a Ecoeficiência realmente favorece a redução dos impactos
ambientais o autor apresenta um estudo de caso: Grand Hotel De Jordão. Onde
foram colocadas estratégias em diferentes áreas, consumo de água; utilizados os
registros condutores de vazão nos chuveiros e nas torneiras, etc. consumo de
energia, tratamento dos efluentes (possibilidade de utilizar água de reuso) e
destinação correta dos resíduos.
A Ecoeficiência é um começo de novas praticam de preocupação ambiental.
Porem vale a pena lembrar que o meio ambiente não e somente rios, matas,
fauna e flora, o meio ambiente e muito maior.
Envolve o homem também. Ou seja, ainda a questão ambiental está sendo vista
por setores que na verdade devemos ter e um a visão sócioambiental do
problema, introduzindo mais a questão social.
A busca pelo desenvolvimento sustentável em uma escala global é o desafio
deste novo século.
Embora muito esforço já tenha sido feito com inúmeros tratados e acordos
internacionais a partir do consenso de que a questão ambiental não pode estar
dissociada das questões econômicas e sociais, os mecanismos institucionais
criados são fragmentados e não estão suficientemente coordenados, segundo os
interlocutores do United Nations Environmental Program (PIOTTO, 2003 apud
UNEP, 2001a).
O novo modelo de governança internacional deve ser instituído de forma a
possibilitar a obtenção do desenvolvimento sustentável considerando-se a sua
estreita interdependência de inúmeros fatores como demanda social, pressões
demográficas e pobreza nos países em desenvolvimento, contrapondo-se com o
consumo excessivo e o desperdício nos países desenvolvidos. (PIOTTO, 2003).
A sustentabilidade traz no seu bojo o confronto com o paradigma da modernidade,
que norteou a sociedade até bem pouco tempo atrás. Tornar real esse conceito é
um colossal desafio para o novo século que se inicia. Muito esforço está sendo
feito por diversos países e organismos internacionais para estabelecer
indicadores que permitam tornar mensurável a sustentabilidade.
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