apostila de dinÂmica de grupo

20
APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO Curso: PSICOPEDAGOGIA Disciplina : Dinâmica de Grupo Profa. Rosali Oliveira Mendes POLO:_________________________________ PLANO DE AULA OBJETIVO Propiciar aos participantes a aquisição de conhecimentos sobre dinâmica grupal, bem como o desenvolvimento de habilidades correlatas, capacitando-os a atuarem como facilitadores de grupo. EMENTA A dinâmica é a atividade que leva o grupo a uma movimentação, a um trabalho em que se perceba,como cada pessoa se comporta em grupo, como é a comunicação, o nível de iniciativa, a liderança,o processo de pensamento, o nível de frustação, se aceita bem o fato de não ter sua idéia levada emconta. As dinâmicas de grupo costumam fazer parte dos processos de seleção de candidatos eobservações das Instituições ou terapeutas. As dinâmicas servem para que se conheçamcaracterísticas do individuo e o seu comportamento em equipe. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Funcionamento e desenvolvimento de grupo. A utilização dos Jogos e Dinâmicas. O processo de aprendizagem. Trabalhando o grupo e o processo vivencial. Diversas dinâmicas com diferentes objetivos: Integração, tomada de decisão, comunicação, planejamento, elaboração de metas, aprendizagem, etc... - A Dinâmica de Grupo enquanto processo e conjunto metodológico de técnicas. Fases do desenvolvimento do grupo - Fenômenos de grupos e sua influência na dinâmica das relações; - Funcionamento e desenvolvimento do grupo; - Limites de confluência da Dinâmica de Grupo; - O papel do facilitador; - Dinâmica de Grupo – Sensibilização e produção do grupo;

Upload: lelia-torquato-costa

Post on 29-Jun-2015

1.502 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPOCurso: PSICOPEDAGOGIADisciplina : Dinâmica de GrupoProfa. Rosali Oliveira MendesPOLO:_________________________________PLANO DE AULAOBJETIVOPropiciar aos participantes a aquisição de conhecimentos sobre dinâmica grupal, bem como odesenvolvimento de habilidades correlatas, capacitando-os a atuarem como facilitadores de grupo.EMENTAA dinâmica é a atividade que leva o grupo a uma movimentação, a um trabalho em que se perceba,como cada pessoa se comporta em grupo, como é a comunicação, o nível de iniciativa, a liderança,o processo de pensamento, o nível de frustação, se aceita bem o fato de não ter sua idéia levada emconta.As dinâmicas de grupo costumam fazer parte dos processos de seleção de candidatos eobservações das Instituições ou terapeutas. As dinâmicas servem para que se conheçamcaracterísticas do individuo e o seu comportamento em equipe.CONTEÚDO PROGRAMÁTICOFuncionamento e desenvolvimento de grupo. A utilização dos Jogos e Dinâmicas. O processo deaprendizagem. Trabalhando o grupo e o processo vivencial. Diversas dinâmicas com diferentesobjetivos: Integração, tomada de decisão, comunicação, planejamento, elaboração de metas,aprendizagem, etc...

- A Dinâmica de Grupo enquanto processo e conjunto metodológico de técnicas.Fases do desenvolvimento do grupo- Fenômenos de grupos e sua influência na dinâmica das relações;- Funcionamento e desenvolvimento do grupo;- Limites de confluência da Dinâmica de Grupo;- O papel do facilitador;- Dinâmica de Grupo – Sensibilização e produção do grupo;- A influência do grupo na percepção, atitudes e valores dos indivíduos.-SUGESTÕES DE TEXTOS SUPLEMENTARES PARA LEITURA Psicodrama como prática educacional ao desenvolvimento do trabalhador por Lucia Almeida A Psicoterapia de grupos sob os fundamentos existenciais – Psicóloga Teresinha Peres(J.L.Moreno e o Psicodrama, Carl Rogers e a Terapia Centrada no Cliente) Dinâmica de Grupo: tudo o que o profissional de RH precisa saber – Suely Gregori Andrade

Page 2: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

O Homem e a situação atual, A dinâmica de grupo, O facilitador de grupos e o Papel do líder nogrupo

Características do grupo

Como elevar a auto estima para criar melhorias no trabalho

Bloco de dinâmicas iniciando no nº. 02 até o nº.31.

Dinâmica de integração – www.curriex.com.br

Dinâmica de grupo – Os corpos revelam uma posição socialO QUE É UM GRUPO ?

Segundo Pichon-Riviere, é quando um conjunto de pessoas movidas por necessidadessemelhantes se reúnem em torno de uma tarefa especifica, ou seja um grupo com um objetivomútuo, porem cada participante é diferente, tem sua identidade.

Segundo Zimmerman, “O individuo desde o nascimento participa de diferentes grupos numaconstante dialética entre a busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidadegrupal e social” Todo individuo passa a maior parte do tempo de sua vida em grupos – convivendo einteragindo.Todo educador ensina à seu grupo, mas só sabe o que vai ensinar quando conhece o seu grupo.Para Wallon o individuo é um ser geneticamente socialHá dois tipos de grupos: primário e secundário.A família é um grupo primário.Secundários, são os grupos de trabalho, estudo, instituições, etc.Segundo Pichon, a estrutura dos grupos se compõem pela dinâmica dos 3D. O depositado, odepositário e o depositante.O depositado é algo que o grupo, não pode assumir no seu conjunto e o coloca am alguém,que por suas características permite e aceita.

Estes que recebem nossos depósitos, são nossos depositários; nós que nosdesembaraçamos destes conteúdos, colocando-os fora de nós, somos os depositantes. Estemovimento de deposito começa na família, com o projeto inconsciente dos pais.Os componentes do grupo são cinco: Líder de mudança, Bode expiatório, Porta-voz, Líder de

resistência e Representantes do silencio.O Lider de mudança é aquele que se encarrega de levar adiante as tarefas, enfrentandoconflitos, buscando soluções, arriscando-se sempre diante do novo.Líder de resistência, sempre puxa o grupo para trás, freia avanços;Líder de mudança e o líder de resistência não podem existir um sem o outro. Os dois sãonecessários para o equilíbrio do grupo.

Page 3: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

O bode expiatório é quem assume as culpas do grupo. Serve-se de depositário a essesconteúdos, livrando o grupo do que lhe provoca mal-estar, medo, ansiedade, etc.Os silenciosos são aqueles que assumem as dificuldades dos demais para estabelecercomunicação, fazendo com que o resto do grupo se sinta obrigado a falar.

O porta-voz é quem se responsabiliza em ser a “chaminé” por onde emergem as ansiedadesdo grupo. Através da sensibilidade apurada do porta-voz, ele consegue expressar, verbalizar, darforma aos sentimentos, conflitos que muitas vezes estão latentes no discurso do grupo. O porta-vozé como uma antena que capta de longe o que está por vir.CARACTERISTICAS DO GRUPO1-procura de um objetivo comum, que motiva sua participação na atividade do grupo.2-múltiplos intercâmbios entre si (sorrisos entre si, cumplicidade), interação psicológica.3-Existência própria (através de objetivo comum e da enter-relação psicológica.O grupo => dinamismo, tem seus problemas, suas dificuldades, seus fracassos, seus sucessos e suas alegrias.

Page 4: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

GRUPO => Dinamismo próprio => Afastamento ou chegada ( 1 membro ) => pode modificarprofundamente.INTEMPESTIVO / PASSIVO / INTEMPESTIVO⇓EQUILIBRIOCONFLITOS

Para se tornar um (1) grupo é necessário que tomem consciência de que buscam um mesmoobjetivo comum e que haja entre eles um inter-relação psicológica autentica ( aceitaro trabalhocomum, participar das

Page 5: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

responsabilidades coletivas e conjugar seus esforços na realização destetrabalho.GRUPO:

Uma entidade moral, dotada de finalidade,existência e dinamismo próprios, distinta da somados indivíduos que a constituem, mas seestabelecem entre estes diferentes indivíduos.MICROGRUPOS =>  não ultrapassa a 25 membros, se ultrapassar, os canais decomunicação ficam mais difíceis.MACROGRUPOS =>  mais que 25 membros e se divide em sub grupos.OBJETIVOS DO GRUPO  => dividir em grupos de : trabalho, de formação emistos.Grupo de Trabalho => preocupa-se com um trabalho a realizar, busca doobjetivo comum.Grupo de formação => preocupa-se com o funcionamento do grupo como tal=> laboratório para analisar o próprio processo.O grupo de formação faz emergir àconsciência para estuda-los => trabalho de equipe.Grupo Misto => intermediário, procura assegurar um entendimento real entre aspessoas do plano social ( grupo 1) e o emocional ( grupo 2), une a eficiência do grupode trabalho, o realismo psicológico do grupo de formação => sua preocupaçãoprincipal => solução de seus problemas de trabalho.FORMAÇÃO DO GRUPO =>  Dinamismo do grupo => 2 fatores:1.circunstancias nas quais se forma o grupo;2.as relações que se estabelecem entre seus membros.UM BREVE RELATO SOBRE A HISTÓRIA DAS DINÂMICAS DE GRUPOTudo começou no período paleolítico, com as ingênuas brincadeiras das crianças.Izabel conta que nesta fase já existem registros de desenhos nas cavernas,provavelmente retratando as guerras entre as tribos ou lutas com os animais (parasubsistência). As crianças, posteriormente, imitavam os pais utilizando as armas nasimulação de brincadeiras de guerra. Neste período já há impressões arqueológicas de que eles tinham consciência do jogo, usando uma bexiga de animal como bola, porexemplo. Na Idade Média, surge a idéia da simulação de situações. Os pagenssimulavam uma "guerra" com as crianças, fazendo uso de arco-e-flexa e de jogos como"cabo de guerra". Nesta época já há inclusive a idéia de ganho e perda que um jogopode causar.

Mais tarde, já na época industrial, em 1933, foi realizada uma pesquisa paraverificar se o estresse e as condições estruturais das fábricas influíam no trabalho dosoperários. A investigação provou que as condições de trabalho, extremamente precárias,prejudicavam e causavam fadiga nos funcionários. Com algumas melhorias, como umailuminação adequada, os trabalhadores tiveram uma significativa melhora naperformance. "Desde então foi provado que os fatores externos prejudicam na dinâmicados grupos".CONCEPÇÕES DA DINÂMICA GRUPAL

Há diversas concepções para a Dinâmica Grupal. Observamos que, no geral, cada uma delasreflete uma posição particular do que seja, e para que

Page 6: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

serve essa especialidade do conhecimentoque trata das relações humanas quando em grupos sociais.O interesse científico pela Dinâmica Grupal é recente — trata-se de uma ciência do séculoXX.

No entanto, já no século XVIII que, por ter sido caracterizado por enormes avanços noconhecimento humano e pelas grandes revoluções políticas da Inglaterra, da França e daIndependência Americana, foi chamado de Século das Luzes, viveu Giambattista Vico (1688-1744),um pensador italiano que hoje é reconhecido por sua aura de precursor das ciências humanas.

Vico, em sua obra: "Princípios de uma ciência nova", estabeleceu a diferença entre CiênciasNaturais e Ciências Humanas, e propôs, como base de estudo dessa última, um princípioepistemológico considerado fundamental para o desenvolvimento dos diversos campos doconhecimento humanista — quais sejam, Antropologia, Sociologia, Psicologia e a Dinâmica Grupal,um ramo da psicologia social. Esse princípio está expresso na fórmula latina: verum ipsum factum— isto é, só o feito é verdadeiro; ou, só posso demonstrar logicamente o que é obra minha[13: contracapa].

Nos termos da Dinâmica Grupal, esse preceito implicou diretamente na contemporâneametodologia científica denominada de pesquisa-ação — nessa, o sujeito pode demonstrarlogicamente um fenômeno grupal que também é feito, verdadeiramente, por ele enquanto membrodesse grupo em estudo. Ou seja, ele torna-se sujeito-objeto da pesquisa.

Há também uma notável pertinência epistemológica dessa proposição com a Teoria daEspontaneidade de Moreno. A palavra espontâneo, um termo central na teoria moreniana,etimologicamente deriva do latim sua sponte: ‘de livre vontade’; o que se produz por iniciativaprópria do agente, sem ser o efeito de uma causa exterior. Dado que se demonstra a relaçãodos estados espontâneos com as funções criadoras [4: p. 53], então pode-se presumir que, emverdade, só o que é criado de maneira espontânea, ‘de livre vontade’, pode ser considerado comoobra minha; e também disso inferir que só o espontaneamente feito é verdadeiro.Basicamente, pode-se classificar todas as concepções de três maneiras: ideológica, tecnológica,fenomenológica.Concepção Ideológica. Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial deideologiapolítica na qual são ressaltados os aspectos de liderança democrática e da participação de todosna tomada de decisões. Também ressaltam-se as vantagens, tanto para a sociedade como paraos indivíduos comuns, das atividades cooperativas em pequenos grupos. Foi cientificamenteexperimentada por Kurt Lewin. Com as

Page 7: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

pesquisas sobre o fenômeno da boa liderança, Lewindemonstrou que, quando os seres humanos participavam de atividades em grupos democráticos,não somente sua produtividade era intensificada, como também o seu nível de satisfação eraelevado e as suas relações com os outros membros baseavam-se na cooperação e naredução das tensões (...) nessas circunstâncias, o grupo tornava-se suficientementeautônomo para prosseguir sua tarefa mesmo quando o líder se ausentava [2: p. 98].Concepção Tecnológica. Conforme essa concepção, a Dinâmica Grupal refere-se a umconjunto de métodos e técnicas usadas em intervenções nos chamados grupos primários, como famílias, equipes de trabalho, salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma dessas técnicasobjetiva aumentar a capacidade de comunicação e cooperação e, consequentemente,incrementar a espontaneidade e a criatividade dos seres humanos quando em atividade grupal.Todas elas podem, didaticamente, ser enquadradas em duas variantes de intervenção: uma, dosJogos Dramáticos; outra, do Psicodrama.

Jogos Dramáticos. Essa variante privilegia o jogo espontâneo, muitas vezes sem regras pré-estabelecidas, para dinamizar a grupalidade humana. Essa variante de concepção da DinâmicaGrupal é universalmente difundida, isso se dá basicamente pelo fato de que a necessidadelúdica do jogo é inerente ao crescimento e desenvolvimento humano, e também porque éespecialmente aplicada na área da educação. - Nos países anglo-saxônicos o jogodramático espontâneo é uma atividade comum nas escolas de primeiro e segundo grau,sendo incluído na disciplina conhecida como Teatro na Educação, pois é reconhecidocomo um meio efetivo de aprendizagem tanto para o conteúdo das matérias quanto paraa própria vida [3: p. XI/XII].Psicodrama. Assim como o seu corolário o Sociodrama, o Psicodrama historicamente seoriginou no Teatro Espontâneo ou Teatro da Improvisação fundado por Moreno em Viena noano de 1921. Do Teatro Espontâneo que pretendia pôr fim à repetição daconservadramática do teatro convencional e dos clichês de papéis, permitindo uma contribuiçãointeiramente criadora e espontânea para que assim pudesse desenvolver novos papéis,nasceu o Psicodrama [4: p. 31].Essa variante tecnológica que é centralizada na noção de papéis sociais, e que enfatiza a açãocorporal, tem sido utilizada de uma maneira muito especial no campo terapêutico. Para isso,foram desenvolvidas múltiplas técnicas direcionadas especialmente para treinamento de papéis(role playing) caracterizados como saudáveis. Entre as técnicas criadas por Moreno, as maisusadas são: solilóquios, inversão de papéis, duplos, espelhos, realização simbólica, psicodança.Concepção Fenomenológica. Aqui estão autores que priorizam suas atividades em torno daidéia de que os fenômenos psicossociais que ocorrem nos pequenos grupos é resultado de umsistema humano articulado como um todo, umagestalt. Entre esses fenômenos, citam-se:coesão, comunicação, conflitos, formação de lideranças etc. Nessa concepção, também pode-seobservar duas formações

Page 8: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

teóricas: uma, a Psicologia da Gestalt, que é descritiva, pois centraseus postulados na descrição dos fenômenos que ocorrem no aqui-agora do mundo grupal —por exemplo, a configuração espacial adotada regularmente por uma unidade grupal; a outra aPsicanálise, que é explicativa por que procura explicar a unidade do grupo através da idéia deuma ‘mentalidade grupal’ (instinto social), muitas vezes inconsciente para os membros do própriogrupo.Psicologia da Gestalt. Dessa escola da Psicologia, o grande impulsionador da Dinâmica Grupalfoi Kurt Lewin. Lewin, em sua Teoria de Campo, desenvolveu um esquemasui-generis paraexplicar as interações humanas: baseando-se nos princípios da topologia— ramo da geometriaque trata das relações espaciais sem considerar a mensuração quantitativa, estabeleceu umateoria dinâmica da personalidade centrada na idéia de campo psicológico [5: p. 83] quemantém interpendência com múltiplas forças sociais; daí, desenvolveu uma metodologia detrabalho: pesquisa-ação (action research), na qual o indivíduo é, ao mesmo tempo, sujeito eobjeto da ação em estudo; e criou o primeiro laboratório de Dinâmica Grupal, onde em estudosrealizados com grupos primários (face to face groups) introduz conceitos retirados da física docampo magnético para descrever os fenômenos da existencialidade social do ser humano —entre os termos os mais comuns são: coesão, locomoção em direção a objetivos, procura deuniformidade, atração e equilíbrio de forças; e a partir deles concebe a idéia do grupo comoum todo dinâmico, umagestalt que não é só resultado da soma dos seus integrantes,mas é possuidor de propriedades específicas enquanto ‘um todo’ [6: P. 5323].Enfim, para Lewin, esse grupo como uma totalidade dinâmica, busca formas de equilíbrio noseio de um campo de forças sociais, sendo isso, por exemplo, o que explica a emergência delideranças, fenômenos que aparecem como que reunindo um campo social de alto privilégio o, e funciona como centro de atração de todos os movimentos coletivos [7: P.10].Psicanálise. A utilização dos postulados da Psicanálise para explicar a Dinâmica Grupal foiinicialmente tentada por Freud em sua obra "Psicologia de grupo e análise do ego". No entanto,o esquema conceitual, referencial e operativo [8: p. 98] no qual ele desenvolvia sua tarefa,estava referido não propriamente ao que atualmente se concebe como grupo humano(microgrupo; grupo primário; face to face groups), mas sim a fenômenos sociológicos comoraças, castas, profissões, multidões etc.No entanto, Freud ao reconhecer que a psicologia individual é, ao mesmo tempo, tambémpsicologia social [9: p. 13], teve uma intuição primordial: quando as pessoas se organizamem grupos, surgem fenômenos como expressão de um instinto especial que já não éredutível — instinto social: herd instinct, group mind —,

Page 9: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

que não vêm à luz em nenhumaoutra situação [9: p. 14). Completa sua intuição com um raciocínio irrefutável: é possíveldescobrir os primórdios da evolução desse instinto no círculo familiar [9: p. 14].Wilfredo Bion, partindo das proposições formuladas por Melanie Klein em suas pesquisas naclínica psicanalítica com crianças, esclareceu, com o termo mentalidade de grupo, o significadodesse instinto social - esse termo designa uma atividade mental coletiva que se produzquando as pessoas se reúnem em grupo (...) a hipótese de sua existência deriva do fatode que o grupo funciona em muitas oportunidades como uma unidade, ainda que seusmembros a isto não se proponham nem disto tenham consciência [10: p. 24].A mentalidade grupal seria assim uma espécie de continente, ‘um todo’ que englobaria todas ascontribuições feitas pelos membros do grupo. Conforme a concepção bioniana, esse fenômenocomporta dois níveis: nível da tarefa; nível dos pressupostos básicos — o primeiro, maisou menos relacionado com algo consciente, designado; o segundo, menos evidente,mas está rotineiramente presente sob forma dos três processos que podem ser inferidosda dinâmica grupal, ou seja, dependência, acasalamento e luta-fuga. [11: p. 23]Enrique Pichon-Rivière, um psicanalista argentino da escola kleiniana, desenvolveu, com suateoria e técnica do Grupo Operativo, esse esquema de Bion. Pichon-Rivière inicia com umadefinição de grupo - conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo eespaço, e articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe, de formaexplícita ou implícita, a uma tarefa que constitui sua finalidade [12: p. 53].Nessa definição Pichon-Rivière sintetizou as duas condições sine qua non para a existência detodos os grupos humanos: primeira, o termo pessoas articuladas por sua mútuarepresentação interna, pressupõe que essas pessoas tenham algo que as una num nívelsuperior ao que o filósofo francês Jean Paul Sartre definiu como serialidade [12: p. 53]; isto é,quando as pessoas se somam sem efetivamente estabelecerem comunicações que as unamafetivamente como acontece numa fila humana qualquer (em estabelecimento bancário, porexemplo); a segunda condição é a tarefa que constitui sua finalidade.Nessa tarefa, de acordo com a construção bioniana, Pichon-Rivière percebeu dois níveis:explícito, implícito. O explícito está representado pelo trabalho produtivo e planificado cujarealização constitui a razão de ser do grupo - por exemplo, produção material,aprendizagem, cura, lazer etc. Sob essa tarefa explícita, subjaz outra, a tarefa implícita,que consiste na totalidade das operações mentais que devem realizar os membros dogrupo, conjuntamente, para constituir, manter e desenvolver a sua grupalidade. [12: p.53/54].Os pressupostos básicos de Bion estão assim implicitamente contidos na mentalidade do grupoem tarefa. E aí se colocam como verdadeiros esquemas organizadores do comportamentodesse grupo, e que, frequentemente, poderá determinar um funcionamento grupal aberrante -ou excessivamente centrado

Page 10: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

numa liderança pessoal (na hipótese da dependência); ouexcessivamente centrado numa idéia colocada como promessa, esperança para o futuro (nahipótese do acasalamento); ou excessivamente centrado na sua autopreservação, que émantida como que o grupo reagisse atacando ou fugindo de ameaças internas ou externas(hipótese da luta-fuga).A dinâmica de grupo é usada como ferramenta com fins de aprendizagem nos EstadosUnidos desde 1950. No Brasil, imagina-se que ela começou a ser utilizada em escolas eempresas na década de 70, mas não há dados que comprovem isso.As etapas da dinâmica de grupoA dinâmica é a atividade que leva o grupo a uma movimentação, a um trabalho em quese perceba, por exemplo, como cada pessoa se comporta em grupo, como é acomunicação, o nível de iniciativa, a liderança, o processo de pensamento, o nível defrustração, se aceita bem o fato de não ter sua idéia levada em conta.Dinâmica de grupo é um instrumento de aproximação de interesses. Para asorganizações, não adianta só buscar o melhor profissional do mercado, mas tambémaquele que se adapta às suas necessidades. Para os profissionais, funciona do mesmojeito. É preciso haver sintonia.Fases da dinâmicaApresentaçãoPode ser feita só oralmente, quando cada participante fará uma pequena descrição desua vida pessoal e profissional. Pode ser também uma apresentação mais dinâmica, naqual os candidatos recebem cartolina, jornais, revistas, tesoura, cola, canetas. Oobjetivo é fazer com que cada um se defina usando esses recursos. É permitidoescrever, desenhar, colocar recortes de revistas, colar ilustrações. Serve para "quebrar ogelo" e fazer com que todos se conheçam.AquecimentoEssa fase pode ser a primeira ou a segunda. O aquecimento serve para quebrar o geloou desacelerar a equipe. Isso quer dizer que o facilitador da dinâmica precisará fazeruma leitura corporal do grupo para saber se há entrosamento. A partir daí define-se otipo de aquecimento, que pode ser físico, para relaxar e diminuir a empolgação, oualgum tipo de jogo que proporcione oportunidades de integração do grupo. Um exemploé o jogo da batata quente. Cada pessoa, ao receber a bola, precisa terminar a frase ditapelo condutor da dinâmica. "Eu gosto de ...", "Me tira o sono...", "O que me entristeceé...","Às vezes eu me sinto como...".Atividade PrincipalPode ser subdividida em três tipos:Execução ou Realização - construção de um produto ou um projeto, como umacampanha de marketing, por exemplo. Nesse caso, propõe-se aos candidatos que criemum produto inovador, apresentando viabilidade de custo, estratégia de marketing,tempo de retorno e público-alvo. Com isso, verifica-se criatividade, jogo de cintura,dinamismo, clareza de idéias, conhecimento do mercado, visão, comportamento emrelação ao grupo, sintonia, e o principal, de que forma cada integrante contribui para isso.Comunicação - é sempre baseado em debates ou histórias. O grupo é dividido em duas

Page 11: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

partes, depois é apresentado um tema da atualidade (geralmente polêmico) sobre oqual os participantes discutirão para desenvolver argumentação pertinente. Avalia-secapacidade de argumentação, conhecimento do assunto, poder de negociação,relacionamento interpessoal, facilidade de expor idéias, maturidade e nível cultural.Situacional  - pode ser feito verbalmente ou através da aplicação de questionários.Diante da apresentação de uma situação relacionada a problemas cotidianos dasempresas, cada participante deve apontar possíveis soluções. O grupo pode ser dividido

em duas equipes e, então, cada uma apresenta suas soluções. O objetivo é checarcapacidade de compreensão, de síntese, liderança, habilidade analítica, aceitação do quefoi exposto pelo grupo oponente, poder de negociação, coesão do grupo e maturidade.Outro exemplo: diante de uma situação em que um barco está afundando, lança-se apergunta: quem você salvaria? O facilitador demonstra o perfil de cada um dosocupantes do barco e cada um faz sua escolha. Esse tipo de dinâmica vai identificar osvalores (econômico, religioso, humano) e se você é uma pessoa mais sonhadora,prática, organizada ou desregrada.APLICAÇÕES DA DINÂMICA GRUPALComo está na classificação, a Dinâmica Grupal é uma ciência interdisciplinar. Isso significa que sãomúltiplas as suas aplicações técnicas, e, por conseguinte, também são múltiplos os campos dossaberes humanos que podem ser beneficiados com seus conhecimentos.Entre os saberes beneficiados, citaríamos um enorme rol: saúde, educação, serviço social,administração de empresas, política, esportes, religião etc. No entanto, para efeitos descritivos,escolhemos apenas os quatro primeiros relacionados acima — Saúde, Educação, Administração eServiço Social, para fazer uma sucinta descrição sobre os seus termos que são particularmentebeneficiados com os conhecimentos da Dinâmica Grupal.Saúde. Na área da saúde humana é onde se situam os resultados mais promissores dasaplicações práticas da Dinâmica Grupal.Neste sentido o destaque cabe às já apresentadas psicoterapias grupais. No entanto, alémdesse campo de aplicação, o qual já foi suficientemente relatado em capítulos anteriores, ostrabalhos grupais têm se mostrado de grande utilidade em muitas outras áreas da saúdehumana.Educação. A pedagogia dos grupos permite uma síntese perfeita entre instrução esocialização do indivíduo. Todas as vertentes da Dinâmica Grupal contribuem para essaperfeição, no entanto, foram os achados de Lewin e de Moreno que mais contribuíram paraesse objetivo pedagógico.Didaticamente, ao se diferenciar as contribuições entre um e outro desses autores, pode-sedizer que os postulados lewinianos se relacionam mais à apreensão do conhecimento dentrodo processo de aprendizagem; e os achados morenianos são diretamente aplicáveis notreinamento do papel do educador no processo de sua formação profissional.

Page 12: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

Apreensão do Conhecimento. As já relatadas experiências de Lewin permitiram odesenvolvimento de uma nova mentalidade pedagógica em que se destacam três princípios:no primeiro, o grupo (classe) não é concebido como ambiente de competição, mas simcomo ele mesmo, um fato de cooperação, sendo por isso um objeto de sua própriainstrução; o segundo preceitua que o papel do monitor (professor) é motivar o grupo,controlar seu funcionamento e seus resultados, e ajudá-los a definir suas dificuldades; porfim o terceiro implica num método pedagógico ativo. Ou seja, nele os "alunos", através desuas próprias experiências, devem chegar ao conhecimento.Observar que a tríade ambiente, educador, educando se articula em momentosconsiderados ideais por alguns educadores, para o processo ensino-aprendizagem, ou seja,momentos fecundos em que se sente no aluno a tensão por conhecer, em que sepercebe a ruptura do equilíbrio em sua visão e compreensão do mundo que o rodeia,e com isso, o surgimento do interesse para recuperar esse equilíbrio. Nessesmomentos, depois de surpreender-se ou desconcertar-se, o aluno começa aperguntar, e as questões que formula são autênticas, porque são espontâneas e, poressa mesma razão, provocadoras de novos interesses [36: p. 47].REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Dinâmica de grupo – Cartwright e Zander – Spaulo. Ed. Pedagógica e

Universal Ltda.

A Dinâmica do trabalho de grupo. Áurea Castilho – RJ – Qualutymark,

1994.

Comportamento Organizacional – RJ – LTC – Stephen P. Rolbins, 1999.

David e Zimerman – Luiz Carlos-Os´sorio e colaboradores. “Como

trabalhamos com grupos –Porto Alegre-RS – Artes Médicas – 1997

O processo Grupal- Enrique Pichon-Riveire - São Paulo – Martins fontes –

1982

Psicologia de grupo e a análise do ego – Ed. Standard – Sigmund Freud –

vol. XVIII

[email protected]

Fernandes, Maria Nilza de Oliveira. “Líder-educador: Novas formas de

gerenciamento, 2a.edição, Ed. Vozes, Petrópolis-RJ, 2002. Aubry, Jean-Marie. Dinâmica de Grupo, São Paulo: ed. Loyola, 1978. Yozo, Ronaldo Yudi K. -100 JOGOS PARA GRUPOS: Uma abordagem psicodramática paraempresas, escolas e clínicas, ed. Agora, 6 ª edição. 1996. Broich, Josef. Jogos para crianças, São Paulo, Edições Loyola, 1999

Page 13: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

Série Seminários: GRUPO -Indivíduo, saber e parceria malhas do conhecimento, MadalenaFreire e colaboradores, Espaço pedagógico –onde ensinar é aprender, 2a. ed. 1997. Gonçalves, Camila Salles(org.). Psicodrama com Crianças: Uma psicoterapia possível, SãoPaulo: Agora, 1988. Gillig, Jean-Marie. O Conto na Psicopedagogia, Porto Alegre: Artes Médicas Sula, 1999. Fernandez, Alicia. Psicopedagogia em Psicodrama: Morando no brincar. Petrópolis, RJ:Vozes, 2001. Friedmann, Adriana. Brincar: crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Ed.Moderna, 1996.

CREMA, Roberto et al. Liderança em tempo de transformação. Brasília:

Letrativa, 2001.

TELES, Maria Luiza Silveira. Psicodinâmica do desenvolvimento humano,

Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de grupo. Cultrix. SP.1999

MAILHIOT, Gérald B. Dinâmica e Gênese dos grupos. Livraria duas

cidades, SP, 1991

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo. Atlas, SP, 1997.

MATTA, João Eurico. Dinâmica de grupo e desenvolvimento de

organizações. SP, 1975.

LUFT, Moraes. Introdução a dinâmica de grupos. Lisboa, 1970.

O processo Grupal- Enrique Pichon-Riveire - São Paulo – Martins fontes –

1982

Page 14: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

Psicologia de grupo e a análise do ego – Ed. Standard – Sigmund Freud –

vol. XVIII

[email protected]

Fernandes, Maria Nilza de Oliveira. “Líder-educador: Novas formas de

gerenciamento, 2a.edição, Ed. Vozes, Petrópolis-RJ, 2002. Aubry, Jean-Marie. Dinâmica de Grupo, São Paulo: ed. Loyola, 1978. Yozo, Ronaldo Yudi K. -100 JOGOS PARA GRUPOS: Uma abordagem psicodramática paraempresas, escolas e clínicas, ed. Agora, 6 ª edição. 1996. Broich, Josef. Jogos para crianças, São Paulo, Edições Loyola, 1999 Série Seminários: GRUPO -Indivíduo, saber e parceria malhas do conhecimento, MadalenaFreire e colaboradores, Espaço pedagógico –onde ensinar é aprender, 2a. ed. 1997. Gonçalves, Camila Salles(org.). Psicodrama com Crianças: Uma psicoterapia possível, SãoPaulo: Agora, 1988. Gillig, Jean-Marie. O Conto na Psicopedagogia, Porto Alegre: Artes Médicas Sula, 1999. Fernandez, Alicia. Psicopedagogia em Psicodrama: Morando no brincar. Petrópolis, RJ:Vozes, 2001. Friedmann, Adriana. Brincar: crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Ed.Moderna, 1996.

CREMA, Roberto et al. Liderança em tempo de transformação. Brasília:

Letrativa, 2001.

TELES, Maria Luiza Silveira. Psicodinâmica do desenvolvimento humano,

Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de grupo. Cultrix. SP.1999

MAILHIOT, Gérald B. Dinâmica e Gênese dos grupos. Livraria duas

cidades, SP, 1991

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo. Atlas, SP, 1997.

MATTA, João Eurico. Dinâmica de grupo e desenvolvimento de

organizações. SP, 1975.

LUFT, Moraes. Introdução a dinâmica de grupos. Lisboa, 1970.Sites:Sociedade Brasileira de Dinâmica de GrupoSOBRAP - Sociedade Brasileira de Psicanálise, Dinâmica de Grupo e PsicodramaCasa do PsicólogoGuia Sobresites de Psicologia

Page 15: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

Lista de discussão sobre dinâmica de grupoTécnicas de Grupo - em espanhol.Livros:• Andrade, Sueli Gregori. (1999). Teoria e Prática de Dinâmica de Grupo: Jogos eExercícios. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo.• Anzieu, D. (1971). La dinamica de los grupos pequeños. Buenos Aires: Kapelusz.• Barreto, Maria Fernanda Mazzotti (2003). Dinâmica de Grupo: história, prática evivências. São Paulo: Editora Átomo.

• Bertalanffy, L. (1977). Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes.

• Bion, W.R. (1975). Experiências em grupos. São Paulo: Imago/Edusp.

• Cartwright, D. & Zander, A. (1967). Dinâmica de grupo. São Paulo: Herder.

• Caviédes, Miguel. Dinâmica de Grupo para uma Comunidade. São Paulo:

EdiçõesPaulinas.• Dimitrius, Jo-Ellan e Mark Mazzarella. Decifrar Pessoas. Rio de Janeiro: Campus.• Freud, S. (1976). Dinâmica de grupo e análise do ego. Obras completas. Rio deJaneiro: Imago.• Lapassade, G. (1977). Grupos, organizações e instituições. São Paulo: FranciscoAlves.• Lewin, K. (1970). Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: CultrixLiebmann, Marian. (2000). Exercícios de arte para grupos: um manual de temas,jogos e exercícios. São Paulo: Summus Editorial.• Luft, J. (1968). Introdução à dinâmica dos grupos. Lisboa: Moraes.• Mailhot, G.B. (1985). Dinâmica e gênese dos grupos: atualidades da descobertasde Kurt Lewin. São Paulo: Duas Cidades.• Marx, Roberto. (1998). Trabalho em grupos e autonomia como instrumentos decompetição. São Paulo: Atlas.

• Moreno, J.L. (1975). Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo:

Mestre Jou.

• Moscovici, F. (1998) Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro:

José Olympio.

• Moscovici, F. (1994). Equipes dão certo. Rio de Janeiro: José Olympio.

• Minimucci, Agostinho. (2002). Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas. São

Paulo:Atlas.

Page 16: APOSTILA DE DINÂMICA DE GRUPO

• Minimucci, Agostinho. (2001). Técnicas do Trabalho de Grupo. São Paulo:

Atlas.

• Pagès, M. (1976). A vida afetiva dos grupos. Petrópolis: Vozes.

• Pichón-Riviére, E. (1988). O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.Rogers, C. (1970). Grupos de encontro. Lisboa: Moraes.