apostila curso rio 2011

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TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A abordagem básica da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas.O nome se deve à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração a fim de aumentar a eficiência industrial. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Taylor descobriu que as indústria de sua época sofriam de três males: 1. Vadiagem sistemática, que reduzia a produção a cerca de um terço de que era capaz. Afinal, para quê trabalhar mais se ao final se ganha a mesma quantia de quem trabalhou menos? 2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. 3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho. A Administração Científica é uma combinação de: “Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não- individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade”. Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer racionalmente o método ou processo mais eficiente. Com a Administração Científica ocorre uma repartição da responsabilidade: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o trabalhador executa. A palavra-chave da Administração científica é eficiência. Os princípios da administração científica de Taylor são: 1. Princípio de planejamento: substituir no trabalho o critério indi- vidual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por métodos baseados em procedimentos científicos. 2. Princípio de preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 3. Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. 4. Princípio da execução: Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. Entre os teóricos da Administração Científica, destacam-se: Harrington EMERSON e seus princípios de eficiência. Henry FORD e seus princípios básicos: Intensificação, economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade. FAYOL - TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Na Teoria Clássica, parte-se do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos) ou pesoas (gerentes ou funcionários). A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor. Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir, Coordenar e Controlar. Já os 14 Princípios Gerais da Administração, para Fayol, são: Divisão do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe. A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concepções antigas de organização (principalmente Militar e Igreja Católica) tradicionais, rígidas e hierárquicas. Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes (da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da Administração Científica. Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical , segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; e Horizontal, segundo os diferentes tipos de atividades da organização. Entre os seguidores da Teoria Clássica de Fayol, destacam-se: Luther Gulick e seus sete elementos da Administração: Planejamento, Organização, Assessoria, Direção, Coordenação, Informação e Orçamento. Urwick propôs sete funções do administrador: Investigação, Previsão, Planejamento, Organização, Coordenação, Comano e Controle. E propôs ainda quatro princípios da Administração: Princípio da especialização, Princípio de autoridade, Princípio da amplitude administrativa, Princípio da definição. As preocupações com Organização & Métodos, que veremos a seguir, são resultado direto da Teoria Clássica. CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011 Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!! 01

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TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A abordagem básica da Administração Científica se baseia na ênfase

colocada nas tarefas.O nome se deve à tentativa de aplicação dos

métodos da ciência aos problemas da administração a fim de

aumentar a eficiência industrial. A preocupação original foi eliminar

o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e

elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e

técnicas da engenharia industrial.

Taylor descobriu que as indústria de sua época sofriam de três males:

1. Vadiagem sistemática, que reduzia a produção a cerca de um terço

de que era capaz. Afinal, para quê trabalhar mais se ao final se ganha

a mesma quantia de quem trabalhou menos?

2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do

tempo necessário para sua realização.

3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.

A Administração Científica é uma combinação de: “Ciência em lugar

de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-

individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção

reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior

eficiência e prosperidade”.

Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem

meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer

racionalmente o método ou processo mais eficiente. Com a

Administração Científ ica ocorre uma repart ição da

responsabilidade: a administração (gerência) fica com o

planejamento (estudo do trabalho do operário e o estabelecimento do

método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao

trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente

com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o

trabalhador executa.

A palavra-chave da Administração científica é eficiência.

Os princípios da administração científica de Taylor são:

1. Princípio de planejamento: substituir no trabalho o critério indi-

vidual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por

métodos baseados em procedimentos científicos.

2. Princípio de preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores

de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para

produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado.

3. Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de

que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e

segundo o plano previsto.

4. Princípio da execução: Distribuir atribuições e responsabilidades

para que a execução do trabalho seja disciplinada.

Entre os teóricos da Administração Científica, destacam-se:

Harrington EMERSON e seus princípios de eficiência.

Henry FORD e seus princípios básicos: Intensificação,

economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade.

FAYOL - TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Na Teoria Clássica, parte-se do todo organizacional e da sua

estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas,

fossem elas órgãos (seções, departamentos) ou pesoas (gerentes

ou funcionários). A microabordagem no nível individual de cada

operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da

organização como um todo em relação a sua estrutura

organizacional. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria

Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética,

global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem

anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem

analítica e concreta de Taylor.

Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir,

Coordenar e Controlar.

Já os 14 Princípios Gerais da Administração, para Fayol, são:

Divisão do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina,

Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos

interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal,

Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do

pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe.

A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma

estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é

influenciada pelas concepções antigas de organização

(principalmente Militar e Igreja Católica) tradicionais, rígidas e

hierárquicas.

Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de

cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes

(da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da

Administração Científica.

Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode dar-se em duas

direções: Vertical, segundo os níveis de autoridade e

responsabilidade; e Horizontal, segundo os diferentes tipos de

atividades da organização.

Entre os seguidores da Teoria Clássica de Fayol, destacam-se:

Luther Gulick e seus sete elementos da Administração:

Planejamento, Organização, Assessoria, Direção, Coordenação,

Informação e Orçamento.

Urwick propôs sete funções do administrador: Investigação,

Previsão, Planejamento, Organização, Coordenação, Comano e

Controle. E propôs ainda quatro princípios da Administração:

Princípio da especialização, Princípio de autoridade, Princípio da

amplitude administrativa, Princípio da definição.

As preocupações com Organização & Métodos, que veremos a

seguir, são resultado direto da Teoria Clássica.

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Page 2: Apostila Curso Rio 2011

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS & MÉTODOS

A o s e c o n s i d e r a r O S T I P O S D E E S T R U T U R A

ORGANIZACIONAL deve-se lembrar que estes são os resultados

da departamentalização. A departamentalização pode ser conside-

O. S. M. - É uma atividade administrativa voltada para a obtenção

da melhor produtividade possível dos Recursos Humanos - RH,

Recursos Materiais - RM, e Recursos Tecnológicos - RT, através de

técnicas científicas que envolvem os aspectos comportamentais e

instrumentais, no ambiente interno ou externo da empresa.

ATIVIDADES DE OSM

Projetar a criação, união ou eliminação de unidades, bem como

acompanhar a respectiva execução;

Descrever e definir o objetivo e as funções de cada uma das unida-

des empresariais;

Divulgar, nos níveis competentes, os trabalhos desenvolvidos em

OSM;

Implantar e acompanhar in loco os trabalhos desenvolvidos por

OSM;

Elaborar, emitir e divulgar as normas, regulamentos e manuais

necessários;

Estudar os ciclos organizacionais;

Analisar as alternativas de ação para promover a maturidade

organizacional;

Avaliar impactos ou desgastes provenientes das ações e dos

ciclos; e

Estruturar as formas e necessidades de treinamento de pessoal

visando o desenvolvimento.

Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabili-

dades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organi-

zacionais de uma empresa.

rada, entre todos os componentes e subcomponentes da estrutura

organizacional, como o mais conhecido pelos funcionários da

empresa.

Departamentalização é o agrupamento, de acordo com um

critério específico de homogeneidade, das atividades e corres-

pondentes recursos (Humanos, Materiais e Tecnológicos) em

unidades organizacionais.

A estrutura organizacional é representada graficamente no orga-

nograma, que entretanto, não apresenta todos os aspectos da

estrutura organizacional.

Organograma é a representação gráfica de determinados aspec-

tos da estrutura organizacional.

Funcionograma é o organograma das funções exercidas por

cada departamento / setor da organização.

Fluxogramas são ferramentas de representação gráfica do

trabalho realizado na organização, possuindo vários tipos e grau

de complexidade, de acordo com o objetivo a que se destinam.

QDT: Instrumento utilizado para analisar a efetividade na

realização das atividades e atribuições das unidades da empresa,

visando à distribuição e realização criteriosa, racional e

balanceada das tarefas.

Os principais tipos de organograma são:

Linear, que constitui a forma estrutural mais simples e mais

antiga. Tem esse nome pois significa que existem linhas diretas e

únicas de autoridade e reponsabilidade entre superior e

subordinados.

Funcional é o tipo de estrutura que aplica o princípio da

especialização das funções. É o germe do staff.

Linha-staff combina a linear e a funcional, a fim de incrementar

a vantagens e reduzir as desvantagens de ambos os tipos de

organização.

02CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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Planejamento

O Planejamento faz acontecer, torna possível a ocorrência de

eventos que, caso contrário, não aconteceriam.

É um compromisso com a mudança, pois a viabiliza e controla.

O Planejamento minimiza riscos, ao mesmo tempo em que tira

proveito das oportunidades.

Ao planejar estrategicamente, as ameaças e oportunidades do

ambiente externo e interno são analisadas, objetivos são

definidos, e decisões são tomadas com maior grau de certeza

para atingi-los.

O planejamento compensa incertezas e mudanças. Não deixa o

futuro ao acaso, e com isso traz três benefícios relevantes para a

organização: permanência das decisões, equilíbrio e melhor

desempenho.

Instrumentos do planejamento

Plano é uma linha de ação preestabelecida que, em um

determinado período de tempo, orienta a ação na direção da

missão, ou seja, o que a instituição deve fazer.

Objetivos são o ponto final do planejamento e constituem o

plano básico da organização.

Consistem numa situação de futuro esperada, ou no que se

pretende atingir com o esforço do planejamento, como forma de

concretização da missão. Os objetivos devem expressar

intenções que levem ao cumprimento da missão.

As metas são a quantificação dos objetivos. Devem ser

expressas com clareza e devem ser mensuráveis e de tempo

definido. Meta é o objetivo realista.

Missão: Nossa missão é oferecer produtos saudáveis e melhorar a

qualidade de vida das pessoas.

Objetivo: Ser o maior fornecedor de produtos saudáveis do mundo.

Meta: Conquistar 30% de participação do mercado de produtos

alimentícios até 2010.

As políticas ou diretrizes são planos gerais de ação, guias

genéricos que estabelecem linhas mestras, orientam a tomada de

decisão e dão estabilidade à organização.

Já as regras e procedimentos são guias para fazer o que as

políticas e diretrizes regem.

Política ou diretriz: A biblioteca só irá manter em seu acervo livros

atualizados.

Regras ou procedimentos: Fazer inventários para verificar a

atualidade do livro. Buscar por novas edições junto aos editores.

Solicitar avaliações dos professores.

Os programas são complexos de metas, políticas,

procedimentos, regras, passos e recursos.

Os projetos podem ser parte de um programa geral, ou unidades

independentes que contemplarão determinado aspecto.

Plano ≠ Projeto

O plano é um produto do planejamento. Os projetos são partes de um

programa geral. O plano está entre o processo de planejamento e sua

implementação.

Tipos de planejamento

O planejamento envolve todos os membros de uma organização.

Planejamento estratégico é o planejamento da alta

administração, que consiste no processo de decisão sobre os

objetivos da empresa, as mudanças nesses objetivos, os recursos,

etc.

Afeta a empresa como um todo e a longo prazo. Está voltado

para as relações entre a empresa e o ambiente e sujeito a incerteza

provocadas por esse ambiente.

O planejamento intermediário é o desdobramento do

planejamento estratégico em planejamentos táticos.

O planejamento intermediário ou tático se relaciona ao

presente ou ao futuro próximo, e sua função é controlar e integrar

as operações na organização, garantindo a implementação das

decisões estratégicas.

O planejamento tático é de médio prazo e da média

administração.

O planejamento operacional decide “o que fazer” e o “como

fazer”. Está ligado aos procedimentos, detalhando tarefas e

operações, e deve estar sempre voltado à otimização dos

resultados.

Tem caráter imediatista, é de curto-prazo e de abrangência

local.

O planejamento em bibliotecas e unidades de informação

localiza-se normalmente nos níveis tático e operacional.

Etapas do planejamento

O planejamento é um processo cíclico, dinâmico e interativo. As

etapas do planejamento se interpenetram, ou seja, há um dinâmica

entre elas.

Avaliação

A avaliação é, na prática, um processo catalisador de mudança. A

avaliação deve determinar o que mudar e como mudar. A avaliação

é uma ferramenta que auxilia a alcançar eficácia e eficiência

organizacionais.

Eficácia relaciona-se aos resultados.

Eficiência está ligada aos processos.

A confusão entre os dois termos acarreta em:

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Fazer bem (eficiência) coisas que não precisariam ser feitas

(ineficácia);

Incapacidade de descrever a qualidade dos serviços;

Incapacidade de identificar prioridades para atividades e serviços;

Acreditar que coleções maiores implicam automaticamente melhor

serviço;

Relatório

O relatório da biblioteca é o conjunto de informações sobre acervo,

serviços prestados, usuários e recursos humanos, físicos, materiais e

financeiros ordenados de modo a mostrar a situação da biblioteca em

determinado período de tempo.

O relatório compara os resultados desejados, constantes do plano de

trabalho, com os resultados alcançados.

Relatório é o real, não o desejado.

Diagnóstico organizacional

O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de

avaliação de serviços em organizações pode ser denominado

diagnóstico organizacional.

Consiste numa intervenção na rotina da administração, usando

conceitos e métodos das ciências sociais para avaliar o estado da

organização num determinado momento e encontrar formas de

melhorar sua eficácia.

Os objetivos do diagnóstico são:

Identificar pontos fortes e fracos;

Compreender a natureza e a causa dos problemas ou desafios;

Descobrir formas de solucionar esses problemas.

O diagnóstico tem três etapas: Preparação, elaboração do projeto

do diagnóstico e Implementação.

Funções Gerenciais de Mintzberg

Mintzberg(1977) trabalha com 3 (três) categorias básicas,

representada por papéis gerenciais, classificados como:

* papéis interpessoais

* papéis informacionais

* papéis decisórios

Os papéis interpessoais decorrem do status e autoridade inerente

aos cargos administrativos, são, em grande parte, de natureza social e

legal, implicando no relacionamento do gerente com representantes

da organização, com os subordinados e com indivíduos ou grupos

externos à organização.

Os papéis informacionais estão diretamente ligados às informações

recebidas pelos gerentes, com a finalidade de se inteirar do que

acontece na organização, e posteriormente transmitidas aos

subordinados ou quando se torna o por ta-voz da

unidade/organização, falando em seu nome.

Os papéis decisórios relacionam-se às tarefas de tomar decisões,

seja através das atividades de planejamento, solucionador de

problemas, alocador de recursos, negociador, dentre outras.

Marketing

Quando a unidade de informação está orientada para o marketing, sua filosofia de atuação se volta para o atendimento, com ênfase na função de troca, mediante ações administrativas visando aos objetivos organizacionais. O composto de marketing, ou marketing-mix, ou 4ps é: preço, praça, produto e promoção.

Marketing, em organizações que não visam ao lucro, utiliza os mesmos conceitos básicos e o mesmo composto de marketing tradicional, transferindo a prática da administração para novas áreas de operação. Tem um sentido amplo, com aplicação em produtos intangíveis, ou serviços, com dimensão social explícita.

De acordo com Kotler (1991) “Marketing é um processo social e administrativo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação e troca de produtos e valores”.

Marketing envolve saber o que o cliente deseja, o que o cliente necessita.

De acordo com Cronin apud Amaral (1982), marketing significa fazer as perguntas certas sobre:

!os objetivos da unidade de informação e da prestação dos serviços;

!as características da população usuária;

!a qualidade da oferta;

!os benefícios proporcionados à clientela.

Atenção para não confundir Propaganda com Marketing. Propaganda apenas divulga um serviço/produto. Marketing busca satisfazer necessidades e desejos dos clientes.

FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Ciclo PDCA

É um ciclo de análise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em meados da década de 20 e disseminado para o mundo por Deming. Esta ferramenta é de fundamental importância para a análise e melhoria dos processos organizacionais e para a eficácia do trabalho em equipe. O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) é uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, sendo composto das seguintes etapas:

Planejar (PLAN) o Definir as metas a serem alcançadas; o Definir o método para alcançar as metas propostas.Executar (DO)o Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento; o Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo; o Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.Verificar, checar (CHECK) o Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido; o Identificar os desvios na meta ou no método.Agir corretivamente (ACTION)o Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e implementar soluções que eliminem as suas causas;o Caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de ocorrer no futuro, suas causas, soluções etc.

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Ainda sobre qualidade...

O brainstorming - também conhecido como "tempestade cerebral" ou "tempestade de idéias" - é um método que proporciona um grande número de idéias, alternativas e soluções rápidas. Tem também como objetivo a qualidade.

Grupo focal é uma técnica qualitativa, não-diretiva, cujo resultado foca o controle da discussão de um pequeno grupo de pessoas.

Uma curiosidade sobre Ishikawa é que ele foi também o criador do famoso programa de qualidade 5S.

• Seiri: Senso de Utilização.• Seiton: Senso de Organização.• Seisou: Senso de Limpeza. • Seiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria Contínua .• Shitsuke: Senso de autodisciplina.

Símbolos do fluxograma

O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os símbolos mais comumente utilizados são os seguintes:

Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a executa são registrados no interior do retângulo.Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do losango mostram a direção do processo em função da resposta (geralmente as respostas são SIM e NÃO).Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do processo.Limites: Indica o início e o fim do processo.

Escreva, de acordo com as descrições, quais ferramentas estão representadas nos gráficos abaixo:

As sete ferramentas da qualidade

As 7 Ferramentas do Controle da Qualidade são recursos a serem utilizados na aplicação da Metodologia de Solução de Problemas de qualidade.

Diagrama de Pareto (Vilfredo Pareto)

O gráfico de Pareto é um gráfico de barras que mostra várias causas ou características de defeitos e outros problemas. Essas causas ou fenômenos são mostradas em ordem decrescente através de barras de tamanhos diferentes.Diagrama de barras que ordena as ocorrências, da maior para a menor, para hierarquizar o ataque aos problemas.

Diagrama de de Causa-e-Efeito (Ishikawa ou Espinha de peixe)

O diagrama de causa-e-efeito mostra sistematicamente as relações entre problemas no trabalho (efeito) e suas causas.

Lista(Ou Folha) de Verificação (ou ainda Estratificação)

Permite uma coleta de dados organizada, facilitando a sua análise e interpretação.

Fluxograma (ou ainda Gráfico linear)

É uma representação gráfica mostrando os passos de um process. Apresenta uma excelente visão do processo e pode ser uma ferramenta útil para verificar como os vários passos do processo estão ligados entre si.

Histograma

Histograma é um gráfico de barras que é usado para organizar muitos dados. O eixo horizontal mostra os valores da característica do efeito (problema), com a região entre o maior valor e o menor valor sendo subdividido em vários espaços menores. O tamanho das barras verticais reflete o número de dados que caem nesses espaços.

Diagrama (ou Gráfico) de Dispersão (ou Correlação)

É um gráfico onde pontos de dois conjuntos de dados que compartilham de alguma dependência são colocados num gráfico. É um instrumento que permite saber se os dois conjuntos de dados são correlacionados, saber o grau da correlação, e encontrar causas que devem ser controladas e melhoradas.

Gráfico (Carta) de Controle (Tendências)

Permite avaliar se o comportamento de um processo, em termos de variação, é (ou não) previsível.

05CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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Benchmarking

processo sistemático e contínuo de avaliação de estratégias, operações, processos, metodologias de trabalho, produtos e serviços de organizações que efetivamente pratiquem e sejam reconhecidas como melhores de uma determinada classe e como exemplos organizacionais. Serve como guia para melhorias contínuas, dando subsídios ao estabelecimento de padrões de excelência.

Medidas de qualidade de Whitehall

AcessibilidadeTempo de respostaCobertura do acervoRelevância do acervo

Indicadores

Indicadores são conceitos que começaram a surgir muito recentemente na literatura referente a projetos sociais e que precisam ser incorporados pela área de CI, em que é mais comum encontrarmos a expressão medida de desempenho, cujo significado é muito proximo ao de indicadores de desempenho.

Com base em Tanaka e Melo (2001), podemos definir indicadores como variaveis, características ou atributos capazes de sintetizar, representar ou dar maior sifnificado ao que se quer avaliar. Os indicadores transformam os objetivos e resultados em parâmetros concretos, possiveis de verificação. dessa forma, pemitem avaliar mudanças. É, portanto, a partir da construção de conceitos de consenso de determinado grupo que são estabelecidos os indicadores. Assim, por exemplo, diferentes visões do que seja um atendimento de qualidade poderão gerar diferentes indicadores.

O processo de transformar conceitos em indicadores requer a identificação das dimensões mais fundamentais do objeto em questão - as variáveis - e a definição dos parâmetros concretos apropriados para medir essas variações.

Armani (2000) alerta-nos para o fato de que os indicadores são "sintomas das mudanças", pois indicam que houve mudanças e contam o grau de intensidade ou abrangência dessas mudanças.

O processo de escolha de indicadores se inicia pela definição dos aspectos que se deseja avaliar ou pelas perguntas avaliativas. Definidas as perguntas, procura-se chegar aos elementos que, se conhecidos, ajudariam a responder essas perguntas.

Alguns conceitos

EMPOWERMENT é o estilo de dar aos funcionários autoridade, informações e ferramentas que eles necessitam para realizar suas tarefas com maior autonomia, liberdade e confiança. É um passo além do desenvolvimento de equipes.Descentralização: faz com que as decisões sejam pulverizadas nos níveis mais baixos da organização. A tendência moderna é no intuito de descentralizar para proporcionar melhor utilização dos recursos humanos. O princípio que rege a descentralização é assim definido: a autoridade para tomar ou iniciar a ação deve ser delegada tão próxima da cena quanto possível.Centralização: Enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de comando, a unidade de comando. O indivíduo do topo possui a mais alta autoridade, e a autoridade dos demais é escalada para baixo, de acordo com a posição no organograma.Índice de penetração pode ser entendido como o uso/consumo de produtos por um público. Nesse sentido, é um índice quantitativo.Os insumos são tangíveis e quantificáveis.

Os principais métodos de avaliação de acervo classificam-se em:1) Quantitativos: tamanho e crescimento;2) Qualitativos: Julgamento por especialistas, uso de bibliografias como padrão, bibliografias publicadas e análise de uso real.

São três os tipos de liderança: autoritária, ou autocrática, liberal e democrática.

Existem, basicamente, dois tipos de conhecimento: Tácito e Explícito. O conhecimento tácito é aquele que está internalizado; O explícito, claro está, é aquele que está socializado, explícito.

Internalização : Explícito Tácito Externalização : Tácito Explícito Combinação : Explícito Explícito Socialização : Tácito Tácito

Leis de Ranganathan

1 - Os livros são para usar. Duas palavras estão associadas a esta lei: acessibilidade e usabilidade.

2 - A cada leitor o seu livro. A palavra desta lei é disponibilidade. Esta lei mostra a importância de se conhecer o leitor, de se conhecer o usuário.

3 - A cada livro seu leitor. Mostra o dinamismo da biblioteca. Esta lei dá sustentação ao serviço de disseminação seletiva da informação.

4 - Poupe o tempo do leitor. É a lei do serviço de referência.

5 - A biblioteca é um organismo em crescimento. A palavra-chave é adaptabilidade. A biblioteca precisa estar preparada para todas as eventualidades. Para isso, é preciso planejamento.

ERGONOMIA do grego ergon (trabalho) e nomos (uso, regulamentação) é a ciência que estuda os ritmos e métodos de trabalho no intuito de melhor adaptação do homem ao processo de trabalho. É também denominada engenharia humana.RACIONALIZAÇÃO é o emprego de métodos científicos de trabalho visando ao planejamento e à organização de atividades para obter redução de custos e aumento da eficiência e da produtividade dos operários.PADRONIZAÇÃO é a aplicação de normas fixas para homogeneizar ciclos de produção para obter redução de custos e aumento de eficiência.TEMPOS E MOVIMENTOS (T&M) é o setor da área de organização e métodos (O&M) ou engenharia industrial que define o método científico e o tempo necessário para a realização de determinado trabalho.CLIMA ORGANIZACIONAL é a qualidade do ambiente psicológico de uma organização. Pode ser positivo e favorável (quando é receptivo e agradável) ou negativo e desfavorável (quando é frio e desagradável).QUALIDADE TOTAL é o processo de envolver todos os membros da organização para assegurar cada atividade relacionada com a produção de bens e serviços dentro do compromisso de melhorar continuamente e atender completamente às necessidades do cliente.BALANCED SCORECARD (BSC) é um conjunto balanceado e equilibrado de indicadores e mensuradores para proporcionar a gestão estratégica das organizações.MELHORIA CONTíNUA constitui a aplicação da filosofia kaizen nos processos produtivos da organização. Começou com os círculos de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais abrangente.CíRCULOS DE QUALIDADE ou círculos de controle de qualidade (CCQ) são grupos de 6 a 12 empregados voluntários que se reúnem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam suas atividades comuns de trabalho.TERCEIRIZAÇÃO é quando uma operação interna da organização é transferida para outra organização que consiga fazê-la melhor e mais barato. Significa uma transformação de custos fixos em custos variáveis e uma simplificação da estrutura e do processo decisorial da organização.

06CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES

O processo de desenvolvimento de coleções tem suas origens na Antigüidade, através da seleção de obras destinadas a formar coleções em bibliotecas. A grande retomada da área teve seu marco a partir da segunda metade do século XX, em decorrência do ápice da explosão bibliográfica, quando, pela primeira vez, é questionado o modo de se formarem coleções com base na acumulação, em detrimento da seleção orientada para a qualidade, relevância, e acesso à informação. Novas metodologias, técnicas e procedimentos foram incorporados para fomentar esse novo enfoque, caracterizando o modelo de biblioteca baseado no acesso. (WEITZEL, 2002).

O processo de formação, desenvolvimento e organização de coleções deve ser encarado e equacionado como uma atividade de planejamento, onde o reconhecimento da comunidade a ser servida e suas características culturais e informacionais, oferecerá a base necessária e coerente para o estabelecimento de políticas de seleção, para as decisões relativas ao processamento técnico dos documentos e ao seu adequado armazenamento. (MACIEL; MENDONÇA, 2000).

Desenvolvimento de Coleções não é uma simples atividade ou um grupo de atividades: é um processo de planejamento e de tomada de decisões. HENDRICH EDELMAN sugere que Desenvolvimento de Coleções, Seleção e Aquisição são termos que representam uma hierarquia: 1 – Desenvolvimento de Coleções - Uma função de planejamento. 2 – Seleção - Inclusão e exclusão de materiais informacionais. 3 – Aquisição - Processo que implementa as decisões tomadas na Seleção e no Desenvolvimento de Coleções.

Tipos de bibliotecas e Desenvolvimento de coleções

Bibliotecas públicas: Devem atender a uma comunidade variada. Por isso, a seleção deve seguir à risca a política de desenvolvimento de coleções. Uma dificuldade clara nesse tipo de biblioteca é a falta de verbas para compras. Esta biblioteca costuma receber muitas doações, que devem ser bem avaliadas para entrar no acervo. Bibliotecas escolares: Elas dão suporte ao ensino em sala de aula. Sua política de desenvolvimento deve acompanhar atentamente os currículos escolares. Bibliotecas Universitárias: Devem atender aos objetivos da universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão. Vai exigir, por isso, uma coleção com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa exigem uma variada gama de materiais informacionais. Bibliotecas especializadas: Existem para atender às necessidades das organizações a que estão subordinadas. As normas e os critérios de seleção para este tipo de biblioteca devem estar compatibilizados com os objetivos da instituição.

SeleçãoA seleção é o ato de escolher os documentos que a biblioteca deseja adquirir. A seleção de documentos é uma operação intelectual delicada, que deve ser realizada por uma pessoa ou grupo de pessoas responsáveis e competentes na área do conhecimento em questão, sempre preocupados com os usuários.

Seleção positiva: é a que seleciona livros que irão compor o acervo da biblioteca.Seleção negativa: é aquela que seleciona livros para serem tirados da biblioteca. É o descarte.Crescimento zero significa que a biblioteca adquiriu o mesmo número de materiais que descartou.

Atenção para não confundir desbaste com descarte. Desbaste é retirar o livro do acervo, seja para descarte, seja para retirá-lo de circulação por outro motivo. O descarte é desfazer-se do livro para sempre.

A seleção numa biblioteca universitária deve ser feita em parceria dos bibliotecários com corpo docente, pois estes dominam a literatura nas suas respectivas áreas e podem assim, selecionar criteriosamente o material a ser obtido, arrolando-os através dos Planos de Ensino. Os bibliotecários devem permanecer cientes das exigências do MEC para composição do acervo no que se refere à qualidade e à quantidade mínima de títulos e exemplares. No tocante à quantidade, deve ser determinado um percentual de exemplares destinados à literatura básica e outro para a literatura complementar. (MIRANDA, 2007)

Material básico nacional: 01 exemplar para cada 10 alunos.Material complementar nacional: 03 exemplares.

Organizando o processo de seleção ...

Desiderata: Lista de materiais que a biblioteca deseja adquirir Demanda reprimida: Títulos procurados pelos usuários e não existentes na biblioteca. Lista de sugestões: Listas de títulos que foram sugeridos para aquisição, normalmente composta por indicações de usuários.

A organização do processo de seleção implica definir: 1 - Os responsáveis pela tomada de decisão; 2 - Os mecanismos para identificação e registro dos itens a serem selecionados; 3 - A política de seleção.

Para os responsáveis pela tomada de decisão na seleção, existem três alternativas: 1 - Comissão de seleção decide; 2 - Comissão de seleção assessora o responsável; 3 - O Bibliotecário decide sozinho.

Entre os principais instrumentos de auxílio à seleção, destacam-se: Catálogos de editoras; Resenhas publicadas em periódicos especializados; Bibliografias gerais e especializadas; Guias de literatura; Cadernos especiais encartados em jornais; Listas dos mais vendidos; Sugestões de usuários; Internet.

Critérios de seleção - Considerações geraisAssunto: enfoca o assunto, verifica se os materiais estão de acordo com os assuntos ou áreas de cobertura da coleção;Usuário: considera o usuário, que tipo de benefício a aquisição desse material poderá trazer à comuniade de usuários;Documento: proporciona uma definição precisa da necessidade do docmento para o conjunto do acervo.Preço: idenfica as condições da biblioteca para arcar com a aquisição de cada documento.

Critérios que abordam o conteúdo dos documentosAutoridade: procura definir a qualidade do material a partir da reputação de seu autor, editora ou patrocinador.Precisão: visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é exata, rigorosa, correta. Imparcialidade: busca identificar se há uma apresentação justa de todos os lados do assunto, sem favoritismos nem preconceitos.Atualidade: A velocidade com que as informações ficam desatualizadas irá variar de acordo com a área de conhecimento em que a biblioteca atua.Cobertura e tratamento: é a forma como o assunto é abordado. Se é superficial ou avançado, se os aspectos fundamentais foram cobertos ou se alguns foram deixados de fora.

Critérios que abordam a adequação ao usuário:Conveniência: Aspectos relativos à idade do usuário, seu desenvolvimento intelectual, etc.Idioma: Definição de acessibilidade do usuário à idiomas.Relevância/Interesse: Utilidade para o usuário. Capacidade de despertar a imaginação, a criatividade, a curiosidade.Estilo: Adequação do estilo ao usuário-alvo.

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Critérios relativos a aspectos adicionais do documentoCaracterísticas físicas: busca verificar características como tipografia, capa, material, entre outros.Aspectos especiais: analisa a inclusão e a qualidade de bibliografias, apêndices, notas, índices, etc.Contribuição potencial: identifica a contribuição da obra para o acervo e qual a perspectiva de enriquecimento da coleção.Custo: busca identificar alternativas menos custosas para a biblioteca.

AquisiçãoA aquisição é o procedimento que permite obter o documentos selecionados na etapa de seleção. A aquisição é uma tarefa administrativa e requer método e boa organização.É indispensável uma política de aquisição. A aquisiçõe não se fazem ao acaso e sim mediante decisões contínuas. O conjunto dessas decisões formalizadas constitue a política de aquisição.

A aquisição inclui:Gerenciamento dos recursos financeiros;Identificação dos materiais que serão adquiridos;Acompanhamento da tramitação do processo;Identificação do processo de licitação e pregão.

As três principais modalidades de aquisição são: Compra, permuta e doação.

Compra é a aquisição de material por meio de pagamento. Para periódicos, o tipo de compra mais comum é a Assinatura.

Compra em órgãos públicos (Lei 8.666/93) pode ser por:Convite, Tomada de preço, Concorrência, Concurso, Leilão e Pregão(Lei 10520/2002).

Não confunda dispensa com inexigilidade de licitação.É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; e nos casos de emergência ou de calamidade pública.É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição.

Fatura pró-forma (pro-forma invoice) - formalização do pedido, sujeito à aprovação do importador.

Fatura comercial (commercial invoice) - documento que transfere a propriedade da mercadoria para o comprador. É emitida pelo exportador, após a aprovação da pró-forma.

Consórcios interbibliotecasQuando um grupo de bibliotecas adquire conjuntamente o mesmo material. É um tipo de aquisição novo, e que é usado para bases de dados eletrônicas, por exemplo.

A aquisição planificada e a aquisição cooperativa visam otimizar o aproveitamento de recursos.Aquisição planificada - a instituição faz um programa onde planeja formar ou ampliar sua coleção conforme princípio definidos da filosofia e da diretrizes institucionais.Aquisição cooperativa - as instituições, mediante acordos e convênios, estabelecem programas envolvendo os mesmo interesses e com especializações de assuntos, com a finalidade de assegurar acesso a informações relevantes ao maior número possível de usuários. (FIGUEIREDO, 1993).

DoaçãoÉ comum que as bibliotecas recebam um número grande de doações da comunidade em que estão inseridos. Essas doações, porém, devem ser criteriosamente selecionadas antes de incorporarem o acervo.

Doações com restrições e pedidos dos usuários não devem ser recebidas.

PermutaÉ a troca de materiais entre instituições, através de um acordo entre as partes. Outro tipo de permuta comum é a troca de duplicatas entre bibliotecas.

A avaliação da coleção deve ser sistemática e entendida como um processo empregado para determinar a importância e a adequação do acervo com os objetivos da Biblioteca e da instituição, possibilitando traçar parâmetros quanto à aquisição, à acessibilidade e ao descarte.Na avaliação do acervo são sugeridos os seguintes critérios:

!a) Distribuição percentual do acervo por área

!b) A análise das estatísticas de uso do material consistirá na determinação dos títulos que requerem mais exemplares e daquele cuja duplicação é desnecessária

!c) Sugestões dos clientes

Controle Bibliográfico Universal

Conceito: Identificação padronizada de itens de informação nos vários suportes, visando a sua recuperação subsequente. Como o nome indica, a função do CBU é controlar a produção bibliográfica no mundo, a fim de poder recuperá-la eficientemente.

Mecanismos do CBU

Depósito Legal (Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004) - Consiste em, por meio de lei, obrigar que cada livro publicado no país tenha uma cópia depositada na Biblioteca Nacional. Seu principal objetivo é assegurar o registro e a guarda da produção intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais.

A Biblioteca Nacional é a depositária da herança cultural de um país. No caso brasileiro, vale salientar, a Biblioteca Pública Estadual assume esse papel para o seu respectivo estado, também sendo a depositária de sua herança cultural e, em muitos casos por meio de lei, para cada livro publicado no Estado deve ser feito seu depósito legal na biblioteca estadual.

ISBN - International Standard Book Number - é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição.Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas, até ser oficializado, em 1972, como norma internacional pela International Standard Organization - ISO 2108 - 1972.

A Agência Nacional do ISBN, no Brasil, é a Biblioteca Nacional.

O ISBN apresenta 13 dígitos, divididos em 5 grupos.

Ex.: 978 - 85 - 343 - 4444 - X onde 978 (prefixo) - 85 (país ou grupo de países da mesma língua) - 343 (Editora) - 4444 (Título) - X (Dígito identificador).

ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é definido pela norma técnica internacional da International Standards Organization ISO 3297.

A Agência Nacional do ISSN, no Brasil, é o IBICT.

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O ISSN é composto por oito dígitos, incluindo o dígito verificador, e é representado em dois grupos de quatro dígitos cada um, ligados por hífen, precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783

Catalogação-na-publicação (ou, na fonte, ou CIP) A Catalogação na Publicação reúne num único lugar, geralmente no verso da página de rosto, dados pertinentes à obra, como nome do autor, editora, ano de publicação, ISBN e assunto.

A CIP auxilia as bibliotecas na seleção e compra de livros, facilitando sua divulgação entre usuários; permite às editoras a organização de seus próprios arquivos, catálogos comerciais e matérias promocionais dentro de padrões uniformes e, por fim, proporciona aos livreiros informações concisas sobre a matéria abordada nas obras, facilitando seu agrupamento por assunto e favorecendo sua veiculação.

No Brasil, são responsáveis: CBL (Câmara Brasileira do Livro) e o SNEL (Sindicato Nacional de Editores de Livros).

A Lei que institui a Política Nacional do Livro (LEI Nº 10.753, de 30 de outubro de 2003) defende o Controle Bibliográfico Universal em seu artigo 6º, que diz: Na editoração do livro, é obrigatória a adoção do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de catalogação para publicação. Parágrafo único. O número referido no caput deste artigo constará da quarta capa do livro impresso.

DOI -Digital Object Identifier

É um sistema numérico que permite a identificação única e precisa de informação veiculada na Internet, facilitando a transações entre usuários e produtores.

O DOI é formado por dois componentes, um prefixo e um sufixo. O prefixo é fornecido pela agência de registro e identifica a organização produtora. O sufixo é definido pela própria produtora e irá determinar o objeto digital.

No Brasil, a plataforma lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo, utiliza o DOI como uma forma de certificação digital das produções bibliográficas registradas pelos pesquisadores em seus currículos lattes. Quando um programa navegador encontra um número DOI, utiliza o prefixo para encontrar o banco de dados da editora e ali acessa as informações relativas ao livro ou ao periódico, que podem incluir dados do catálogo, resenhas e links.

Exemplo:Nome do artigo: Thirteenth International Conference of Flow Injection AnalysisDOI: j.talanta.2005.09.033

A partir do código acima é possível acessar o site do artigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.talanta.2005.09.033

LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DA BIBLIOTECONOMIA

LEI Nº 4.084, DE 30 DE JUNHO DE 1962Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu

Art. 2º – O exercício da profissão de Bibliotecário, em qualquer de seus ramos, só será permitido:

A) Aos Bacharéis em Biblioteconomia, portadores de diplomas expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nível superior,

oficiais, equiparadas, ou oficialmente reconhecidas.B) Aos Bibliotecários portadores de diplomas de instituições estrangeiras que apresentem os seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a legislação vigente.

Art. 8º – A fiscalização do exercício da profissão do Bibliotecário será exercida pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, criados por esta Lei.

Art. 9º – O Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos Regionais de Biblioteconomia são dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e patrimonial.

DECRETO Nº 56.725, DE 16 DE AGOSTO DE 1965Regulamenta a Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário.

Art. 1º – A Biblioteconomia, em qualquer de seus ramos, constitui objeto da profissão liberal de Bibliotecário, denatureza técnica de nível superior.

Art. 3º – A profissão de Bibliotecário será exercida, exclusivamente, pelos:

I. bacharéis em Biblioteconomia, possuidores de diplomas expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, oficiais, equiparadas ou oficialmente reconhecidas;II. bibliotecários diplomados por escolas estrangeiras, reconhecidas pelas Leis do país de origem, cujos diplomas tenham sido revalidados no Brasil, de conformidade com a legislação em vigor.Parágrafo Único – Não poderão exercer a profissão de Bibliotecário os diplomados por escolas cujos estudos hajam sido feitos através de correspondência, cursos intensivos, cursos de férias, seminários, etc.

Art. 4º – Os profissionais de que trata o artigo anterior, somente poderão exercer a profissão, após satisfazerem os seguintes requisitos:

I. registro dos diplomas ou títulos na Diretoria do Ensino Superior, do Ministério da Educação e Cultura;II. registro no Conselho Regional de Biblioteconomia a cuja jurisdição estiverem sujeitos;III. pagamento da anuidade ao Conselho Regional de Biblioteconomia, na forma estabelecida neste Regulamento.

LEI Nº 9.674, DE 26 DE JUNHO DE 1998Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras providências.

Art. 1 – O exercício da profissão de Bibliotecário, em todo o território nacional, somente é permitido quando atendidas as qualificações estabelecidas nesta Lei.Parágrafo Único – A designação “Bibliotecário”, incluída no Quadro das Profissões Liberais, Grupo 19, da Consolidação das Leis do Trabalho, é privativa dos Bacharéis em Biblioteconomia.

Art. 29 – O exercício da função de Bibliotecário é privativo dos Bibliotecários inscritos nos quadros do Conselho Regional da respectiva jurisdição, nos termos desta Lei.

§ 1º – É obrigatória a citação do número de registros no Conselho Regional, em todos os documentos de responsabilidade profissional.

Art. 30 – Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.

Capítulo XDas Infrações, Penalidades e Recursos

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Art. 38 – A falta de competente registro, bem como do pagamento da anuidade, caracterizará o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário.

Art. 39 – Constituem infrações disciplinares:

I. exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar, por qualquer modo, o seu exercício a não registrados;II. praticar, no exercício profissional, ato que a Lei defina como crime ou contravenção penal;III. não cumprir, no prazo estipulado, determinação emanada do Conselho Regional em matéria de competência deste, após reglarmente notificado;IV. deixar de pagar ao Conselho Regional, nos prazos previstos, as contribuições a que está obrigado;V. faltar a qualquer dever profissional previsto nesta Lei;VI. transgredir preceitos do Código de Ética Profissional.

Parágrafo Único – As infrações serão apuradas levando-se em conta a natureza do ato e as circunstâncias de cada caso.

Art. 40 – As penas disciplinares, consideradas a gravidade da infração cometida e a reincidência das mesmas, consistem em:

I. multa de uma a cinqüenta vezes o valor atualizado da anuidade;II. advertência reservada;III. censura pública;IV. suspensão do exercício profissional de até três anos;V. cassação do exercício profissional com a apreensão da carteira profissional.

§ 1º – A pena de multa poderá ser combinada com qualquer das penalidades enumeradas neste artigo, podendo ser aplicada em dobro em caso de reincidência da mesma infração.§ 2º – A falta de pagamento da multa prevista neste Capítulo no prazo estipulado determinará a suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da cobrança por via executiva.§ 3º – A suspensão por falta de pagamento de anuidades, taxas e multas somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se a até três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da cobrança executivo§ 4º – A pena de cassação do exercício profissional acarretará ao infrator, a perda do direito de exercer a profissão, em todo o território nacional, com apreensão da carteira de identidade profissional.§ 5º – Ao infrator suspenso por débitos será admitida a reabilitação profissional mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.

Art. 42 – Nenhuma penalidade será aplicada sem que tenha sido assegurado ao infrator amplo direito de defesa.

Art. 46 – As pessoas não habilitadas que exercerem a profissão regulamentada nesta Lei estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Contravenções Penais e ao pagamento de multa, a ser definida pelo Conselho Federal.

Curiosidade: A

RESOLUÇÃO CFB N.º 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002Dispõe sobre Código do Ética do Conselho Federal de Biblioteconomia.

Art.1º - O Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de conduta para as pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades profissionais em Biblioteconomia.

Art.2º - Os deveres do profissional de Biblioteconomia compreendem,

LEI Nº 9.674 também é conhecida como Lei do Veto, devido ao grande número de artigos vetado.

além do exercício de suas atividades:

a) dignificar, através dos seus atos, a profissão, tendo em vista a elevação moral, ética e profissional da classe; b) observar os ditames da ciência e da técnica, servindo ao poder público, à iniciativa privada e à sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o exercício da profissão; d) respeitar as atividades de seus colegas e de outros profissionais; e) contribuir, como cidadão e como profissional, para o incessante desenvolvimento da sociedade e dos princípios legais que regem o país.

Art. 12 - Não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no desempenho de suas funções:

a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade e o renome da profissão;b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitação profissional para cargos privativos de Bibliotecário, ou indicar nomes de pessoas sem registro nos CRB;c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados de capacitação profissional a pessoas que não preencham os requisitos indispensáveis ao exercício da profissão;d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe;e) violar o sigilo profissional;f) utilizar a influência política em benefício próprio;g) deixar de comunicar aos órgãos competentes as infrações legais e éticas que forem de seu conhecimento;h) deturpar, intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito ou implícito em documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e outros instrumentos de apoio técnico do exercício da profissão, com intuito de iludir a boa fé de outrem;i) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de Bibliotecário e de entidades afins à profissão;j) permitir a utilização de seu nome e de seu registro a qualquer instituição pública ou privada onde não exerça, pessoal ou efetivamente, função inerente à profissão;l) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e fiscalização;m) exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa transitada em julgado;n) recusar a prestar contas de bens e numerário que lhes sejam confiados em razão de cargo, emprego ou função;o) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselho Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado;p) utilizar a posição hierárquica para obter vantagens pessoais ou cometer atos discriminatórios e abuso de poder;r) aceitar qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão por sexo, idade, cor, credo, e estado civil.

Art.13 - A transgressão de preceito deste Código, constitui infração ética, sujeita às seguintes penalidades:

a) advertência reservada;b) censura pública;c) suspensão do registro profissional pelo prazo de até três anos;d) cassação do exercício profissional com apreensão de carteira profissional;e) Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da anuidade.

§ 1º - A pena de multa, de um a cinqüenta vezes o valor atualizado da anuidade, poderá ser combinada com qualquer das penalidades enumeradas nas alíneas “a a d” deste artigo, podendo ser aplicada em dobro no caso de reincidência.§ 2º - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado, determinará a suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da cobrança por via executiva.

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§ 3º - A suspensão por falta de pagamento de anuidade, taxas e multas somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se por até três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da cobrança executiva.§ 4º - A pena de cassação do registro profissional acarretará ao infrator a perda do direito de exercer a profissão em todo Território Nacional, e consequente apreensão da carteira de identidade profissional.§ 5º - Ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação profissional, mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.§ 6º - As penalidades serão anotadas na carteira profissional e no cadastro do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais Conselhos Regionais e ao empregador.

A CDD apresenta dois grandes tipos de síntese:

A) de dois ou mais números das tabelas auxiliares justapostos a um

número das tabelas principais, ou b) de dois ou mais números das

próprias tabelas principais.

Não se deve esquecer de que na síntese, quando o número base

consistir de menos de três dígitos, deve-se inserir o ponto decimal

após o terceiro dígito no número resultante da operação.

Filosofia da educação 370+01 = 370.1

T1-01 370

Enciclopédias brasileiras 030+69 = 036.9

030 T6-69

Geografia da Turquia 910+561 = 915.61

910 T2-561

Compêndio de geoquímica 551.9 + 0202 = 551.90202

T1 - 0202 551.9

Dicionário do folclore brasileiro

398+09+81+03 = 398.098103

Ordem de citação da CDD

Assunto específico

Aspecto geográfico

Aspecto temporal

Forma

Tabelas auxiliares da CDD1 . T1 Subdivisões padrão – Forma

2. T2 Subdivisões de área – Localização geográfica

3. Subdivisões de literaturas individuais – Diversos detalhes da literatura

Tabela 3-A Autores individuais

Tabela 3-B Dois ou mais autores

Tabela 3-C Detalhes da tabela 3-B e do 808/809

4. T4 Subdivisões de línguas individuais

5. T5 Subdivisões raciais, étnicas, nacionais

6.T6 Subdivisões de línguas

7.T7 Subdivisões de pessoas

PRINCIPAIS ABREVIATURAS, SINAIS E EXPRESSÕES DA CDD

s.s. Standard subdivision - Subdivisão padrão - tabela 1

area Area - Local - tabela 2

lit.sub Literatures subdivisions - Subdivisões para literatura - tabela 3

lang.sub. Language subdivision - Subdivisão para línguas - tabela 4

r.e.n. Racial, ethnic, national groups - Grupos raciais, étnicos e nacio

nais - tabela 5

lang. Languages - Línguas - tabela 6

pers. Persons - Pessoas - tabela 7

s.a See also - Ver também

spec.subj.Specific subject - Assunto específico

[ ] Colchetes - Classificação usada em edições anteriores

( ) Parênteses - Preferência para classificar em outra classe

* Asterisco - Remete para notas de rodapé, que devem ser lidas e

seguidas com atenção

+ Espada - Remete para notas de rodapé

Standard Formas padrão

Compre-hensive Works Obras gerais, sobre um assunto.

CLASSIFICAÇÃO

Classificação Decimal de Dewey

Melvil Dewey (1851-1931), bibliotecário norte-americano, em 1876,

cria um sistema de classificação bibliográfica - a Dewey Decimal

Classification - que nos dias atuais é o sistema de classificação mais

utilizado em todo o mundo. Graduou-se em 1874 no Amherst College,

em Massachusetts (EUA).

Dewey foi influenciado pelas classificações filosóficas de Aristóteles,

Bacon, Locke, e outros filósofos. Também confessou mais tarde, ter

sofrido influências das classificações de Natale Battezzati (1871) e Jacob

Schwartz (1879).

Sistema Bacon

Memória - originando a História

Imaginação - originando a Poesia

Razão - originando a Filosofia

Sistema Dewey

Razão - originando a Filosofia, Religião, Sociologia, Língua, Ciências,

Artes Aplicadas, Belas Artes.

Imaginação - originando a Literatura

Memória - originando a História

A CDD é um sistema de classificação, isto é, um mapa completo das

áreas do conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas

relações.

Características

É um sistema hierárquico, em que as idéias, os conceitos são

representados em suas múltiplas relações de coordenação, de

subordinação e de superordenação.

É um sistema de classificação decimal, isto é, adota como princípio

fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez

classes.

É um sistema de classificação primordialmente Bibliográfica ,

destinado a servir de base à organização de documentos e de seus

sucedâneos.

É um sistema de classificação estruturado.

É um sistema de classificação enumerativo.

É justamente o oposto das classificações analítico-sintéticas, que

proporcionam não listas fechadas (pré-coordenadas de assuntos), mas

listas de propostas/possibilidades/facetas, ficando a cargo do

classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus símbolos

segundo a necessidade e as exigências do contexto específico.

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6. Subdivisões de línguas

7. Subdivisões de pessoas

Classificação Decimal Universal (CDU)

CDU, Classificação Decimal Universal, é um sistema de conceitos

hierarquicamente estruturados em grandes classes, destinado à

classificação do conhecimento e dos suportes físicos de seu registro,

a que denominamos genericamente documentos.

Quatro grandes partes constituem a essência do Sistema: um

conjunto de dez Classes Principais de categorias do conhecimento, a

que se acrescentam dois grupos distintos de Subdivisões Auxiliares:

Comuns e Especiais, mais um Índice Alfabético relativo aos

conceitos compreendidos pelas Tabelas Principais e Auxiliares.

Tem origem na CDD, Classificação de Dewey. Foi desenvolvida por

dois humanistas, Paul Otlet e Henry de La Fontaine. Sua primeira

edição é de 1905-1907. Seu primeiro nome foi Manuel Du Répertoire

Bibliographique Universel

Características

Decimalidade: o conhecimento está dividido em dez classes.

Universalidade: busca, por um lado, abranger o universo dos

conhecimentos e, por outro, utiliza um sistema de símbolos e

números conhecidos universalmente.

Caráter hierárquico: reflete a concepção do mundo como uma

unidade rigorosamente estruturada em partes necessariamente

subordinadas ao todo de que dependem e de cuja natureza

participam.

Caráter analítico-sintético: a Classificação Decimal Universal

sabiamente concilia e equilibra as exigências e os rigores dos

esquemas hierárquicos com a multifacetação dos sistemas em que os

diversos aspectos de um mesmo assunto são tratados com o mesmo

cuidado, ou com o cuidado relativo a sua importância no contexto em

que ocorre, em razão dos pontos de vista e interesses divergentes dos

usuários da informação nele contida.

Síntese: é o mecanismo da CDU para a composição notações

compostas e complexas. Dá-se de três formas.

A) dois ou mais números principais, de qualquer uma das dez

classes, se combinam para representar um conceito novo.

b) a um ou mais números da Tabela Principal são justapostos outros

pertencentes às tabelas Auxiliares para indicar detalhes que elas

representam.

c) dois ou mais números das Tabelas Auxiliares se combinam entre si

para representarem de forma sintética conceitos secundários

diferentes e/ou múltiplos.

Ordem de citação: Também chamada de ordem horizontal, ordena

os elementos que irão formar a notação, ou, número de classificação

da CDU. É importante lembrar que essa ordem é apenas sugerida, é

opcional. E é o inverso da ordem vertical. Para gravar, a dica é: NA

PO TEM RA LU FO LIN, onde:

Ordem de Arquivamento, ou ordem vertical, ordena a localização

dos livros nas estantes, por isso, chama-se ordem de arquivamento.

Ao contrário da ordem de citação, ela é obrigatória.

Número CDU 1/9

.01/.09

-0/-9

.

"..."

(=...)

(1/9)

(0...)

=

Número da Tabela Principal

Auxiliares Especiais com Ponto Zero

Auxiliares Especiais com Hífen

Tempo

Raça

Lugar

Forma

Língua

+ ADIÇÃO/ BARRA INCLINADA5 NÚMERO PURO: DOIS PONTOS:: DOIS PONTOS DUPLOS[ ] COLCHETES= IGUAL(0...) PARÊNTESES ZERO(1/9) PARÊNTESES UM BARRA NOVE(=...) PARÊNTESES IGUAL"..." ASPAS* ASTERISCOA/Z A BARRA Z (OU EXTENSÃO ALFABÉTICA).00 PONTO ZERO ZERO-03 HÍFEN ZERO TRÊS -05 HÍFEN ZERO CINCO-1/-9 HÍFEN UM A HÍFEN NOVE.0 PONTO ZERO' APÓSTROFO...1/...9 RETICÊNCIAS UM BARRA

Ordem de Arquivamento

Ordem de Citação

Tabelas Auxiliares

Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO

Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para

adicionar números da tabela. A / (barra) adiciona número

consecutivos, enquanto o + adiciona números não

consecutivos.

Tabela Ib: RELAÇÕES

Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um

número de Tabela Principal.

[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar

subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com

que é utilizado na Álgebra, por exemplo.

:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende

indicar a desnecessidade de inversão dos elementos do

composto.

Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA

Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar

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Tabelas Auxiliares

Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO

Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para adicionar

números da tabela. A / (barra) adiciona número consecutivos,

enquanto o + adiciona números não consecutivos.

Tabela Ib: RELAÇÕES

Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um

número de Tabela Principal.

[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar

subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com que é

utilizado na Álgebra, por exemplo.

:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende indicar

a desnecessidade de inversão dos elementos do composto.

Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA

Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar

características secundárias, formas, modos especiais de apresentação

dos documentos ou de tratamento do assunto.

Tabela Ie: AUXILIARES COMUNS DE LUGAR

Sinal: (1/9) (parênteses um a nove). Representa o lugar tratado no

documento.

Ta b e l a I f : A U X I L I A R E S C O M U N S D E R A Ç A E

NACIONALIDADE

SÍMBOLO: (=...) (parênteses igual). Representa a raça ou

nacionalidade tratadas no documento.

Tabela Ig: AUXILIARES COMUNS DE TEMPO

SÍMBOLO: "..." (Aspas). Representa o tempo tratado no

documento.

Tabela Ih: NOTAÇÕES QUE NÃO PERTENCEM À CDU

Subdivisão com asterisco. Sinal: * (asterisco). Informa que a

notação ou notações que se lhe seguem não pertencem ao Sistema

CDU.

Subdivisão alfabética. Sinal: A/Z (A barra Z). Detalhar com palavras

(e não números, CDU ou outros) o assunto.

TABELA Ii: AUXILIARES COMUNS DE PONTO DE VISTA

Sinal: .00 (ponto zero zero). Indica aspectos sob os quais um assunto

pode ser visto.

Quando, entretanto, os pontos de vista listados na tabela forem

insatisfatórios para representar a maneira de visualizar um problema,

pode-se lançar mão de qualquer uma das dez classes principais,

utilizando-se seus conceitos sob a forma de pontos de vista. Basta

acrescentar ao símbolo .000. (ponto zero zero zero ponto) o número

da Tabela Principal que se deseja representar sob a forma de ponto de

vista.

Subdivisões auxiliares especiais

Divididas em quatro categorias, têm a função de detalhar aspectos de

um assunto não cobertos por suas divisões principais ou pelas

Subdivisões Auxiliares Comuns.

Auxiliares especiais -1/-9: denotam detalhes tais como elementos,

técnicas, componentes, propriedades, estado e gênero dos assuntos

representados pelos números principais, etc.

Auxiliares especiais .01/.09: também denotam detalhes, apresentam

maior riqueza de subdivisões. Teoria, estudos, processos, atividades,

características, ...

Auxiliares especiais '1/'9: Mais do que uma Subdivisão Auxiliar propriamente dita, como as duas anteriores, esta é, antes, um processo de síntese de duas ou mais subdivisões diretas de um número principal, em que o . (ponto), da segunda subdivisão em diante, é substituído pelo apóstrofo, eliminando-se o radical comum.Auxiliares especiais de dígitos finais: Também têm a função de aglutinação.

Exemplos CDU

347(81)(094.4) Código de Direito Civil brasileiro624.012 Estruturas de alvenaria624.012.45 Estruturas de betão armado633.13-155(410)“18" Máquinas para colheita de aveia na Grã Betanha no Século 19681.3.04.071.8:025.3:05:07 Essenciais elementos de dados para o intercâmbio de registros bibliográfico seriais.94(469.511):677"1781" - Real Fábrica de Laticínios de Portalegre

Indexação

Indexar é construir representações do conteúdo do documento numa forma que se preste a sua inclusão em algum tipo de base de dados.

Etapas da indexação:Em geral, as etapas são:Ÿ O conhecimento prévio do documento;Ÿ A determinação de seu tema principal;Ÿ A identificação do elementos do conteúdo que devem ser descritos e a extração dos termos correspondentes;Ÿ A verificação da pertinência dos termos escolhidos;Ÿ A tradução do termos da linguagem natural para termos correspondentes da linguagem documentária, se for o caso;Ÿ A verificação da pertinência da descrição;Ÿ A formalização da descrição quando o sistema prevê regra especiais de apresentação ou de escrita.

Para Lancaster:1. Análise conceitual é identificar os assuntos, os conceitos tratados no documento.2. Tradução é a conversão da análise conceitual num determinado conjunto de termos de indexação.

Para Robredo:I análise conceitual do conteúdo significativo do documento, ou seja, identificação do assunto; II expressão desta análise através de um conjunto de palavras, frases ou códigos que representem o assunto;III tradução das descrições de assuntos relevantes para a linguagem de indexação;IV organização das descrições padronizadas dos assuntos de acordo com a sintaxe da linguagem de indexação. Vocabulários controlados: são essencialmente uma lista de termos autorizados. Sua importância se deve a:

!Controlar sinônimos, optando por uma única forma padronizada, com remissivas para as outras.

!Diferenciar homógrafos

!Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação mais estreita entre si.

Identifica-se três tipos de vocabulários controlados:Classificações bibliográficas (como CDU, CDD, CDDir, BLISS), listas de cabeçalhos de assuntos (como o LCSH), e tesauros.

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O que o indexador deve ler para fazer a indexação?TítuloResumo (se houver)SumárioIntrodução, frases e parágrafos de abertura de capítulos, e as conclusões;Ilustrações, gráficos, tabelas e legendas;Palavras ou grupos de palavras que apareçam sublinhados ou impressos com destaque.

Derivação X Atribuição Indexação por derivação, ou derivada, ou derivativa, ou ainda, por extração, palavras ou expressões que realmente ocorrem no documento são selecionadas para representar o seu conteúdo temático. Uma forma primitiva de indexação derivada é o Unitermo, que emprega apenas termos formados por uma única palavra tirada do documento.Indexação por atribuição, ou atributiva, envolve a atribuição de termos ao documento a partir de uma fonte que não é o próprio documento.

Exaustividade X Especificidade Exaustividade: quantidade de termos que descrevem um documento.Especifidade: quantidade de termos específicos que descrevem um documento.

Precisão X RevocaçãoPrecisão: quantidade de documentos úteis encontrados. Ou, como coloca Lancaster, capacidade de evitar documentos inúteis.Revocação (Recall): quantidade de documentos recuperados.

Pré-coordenação X Pós-CoordenaçãoPré-coordenação: os termos já estão combinados no momento da indexação, como nos Vocabulários controlados, nas Listas de cabeçalhos de assunto, e nas classificações bibliográficas.Pós-coordenados: os termos são combinados no momento da busca.

Entre as formas de melhorar a indexação, destacam-se:Indexação ponderada: consiste em atribuir pesos aos termos, de forma que o termo mais importante tenha mais peso na indexação.Termo PesoA 10B 5C 1

Elos entre termos: é um meio de evitar falsas associações. O documento é segmentado em subdocumentos, cada um deles referindo-se a um assunto separado ainda que os asuntos de cada um estejam intimamente relacionados entre si.Oriente Médio, Nações Árabe, Líderes político, Israel, EgitoOpinião pública, Pesquisas por telefone, Estados Unidos, Atitudes, Oriente MédioEstados Unidos, Ajuda externa, Egito, IsraelConferências de Paz, Oriente Médio

Indicadores de função: tem como função evitar a relação incorreta entre os termos. São códigos que tornam explícitas as relações entre os termos. Os elos e funções foram introduzidos na década de 1960.

KWIC(Keyword in context)|KWOC(KW out of context)São índices pré-coordenados. A diferença é que nos índices KWOC as palavras-chave são repetidas fora do contexto, usadas como se fosses cabeçalhos de assunto. Há ainda o índica KWAC ( Keyword and Context), cuja distinção do índice KWOC, segundo Lancaster (2004), não é muito útil.

Coerência na indexaçãoCoerência interindexadores: quando vários indexadores concordam com a indexação.

Coerência intra-indexador: quando o indexador concorda com suas indexações anteriores.

Características dos índices pré-coordenados:1. É difícil representar a multidimensionalidade das relações entre os termos.2. Os termos somente podem ser listados numa determinada sequência, o que implica que o primeiro é mais importante que os demais.3. Não é fácil, senão impossível, combinar termo no momento em que se faz a busca.

SLIC (Selective Listing in Combination) é um programa que organiza a sequência de termos em ordem alfabética.

PRECIS (Preserved Context Indexing System) é um sistema de indexação de assuntos que emprega a pré-coordenação para o registro temático da informação. Proporciona um contexto para o termo.

Fatores que influenciam a qualidade da indexação

Ligados ao IndexadorConhecimento do assuntoExperiênciaConcentraçãoCapacidade de leitura e compreensão

Ligados ao documentoConteúdo temáticoComplexidadeLíngua e linguagemExtensãoApresentação e sumarização

Fatores ambientaisCalor/RefrigeraçãoIluminaçãoRuído

Ligados ao vocabulárioEspecifidade/SintaxeAmbiguidade/ImprecisãoQualidade do vocabulário de entradasQualidade da estruturaDisponibilidade de instrumentos auxiliares afins

Ligados ao “processo”Tipo de indexaçãoRegras e instruçõesProdutividade exigidaExaustividade da indexação

Extraído, com adaptações, de:

LANCASTER. Indexação e resumos. 2ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004. p. 89.

TESAURO

É um conjunto controlado de termos entre os quais se estabelecem relações hierárquicas e analógicas. Se é necessário, também são feitas relações de sinonímia com palavras da linguagem natural, e se aplicam a um campo particular do conhecimento.O tesauro tem a vantagem da especifidade, é flexível e eficaz para descrever completamente a informação, mas na maioria dos casos requer um trabalho considerável.

Relação Genérico-Específica Relação de EquivalênciaTG TermoGenérico up usado porTE TermoEspecífico USE para remeter ao termo preferencial Relação PartitivaTGP TermoGenéricoPartitivoTEP TermoEspecíficoPartitivoRelação AssociativaTA TermoAssociado

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Resumos - NBR 6028

Definições

2.1 palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferentemente, em vocabulárioControlado.

2.2 resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.

2.3 resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.

2.5 resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.

2.6 resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.

3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento.

3.3 O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

Devem-se evitar no resumo:

a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.Quanto a sua extensão os resumos devem ter:a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-cientifícos;b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

Fatores que influem na extensão de um resumo:

1. A extensão do item que está sendo resumido;2. A complexidade do conteúdo temático;3. A diversidade do conteúdo temático;4. A importância do item para a intituição que elabora o resumo;5. A acessibilidade do conteúdo temático;6. Custo.7. Finalidade.

SERVIÇO DE REFERÊNCIA

Contexto histórico:

“Foi o enorme incremento da indústria editorial e da alfabetização

que provocou mudanças. Os estudos especializados expandiram-se,

com os livros sendo publicados sobre assuntos cada vez mais

específicos, e as bibliotecas aumentaram de tamanho.” (GROGAN,

2001).

A sua origem é decorrente de diversos fatores, são eles:

mudanças dos padrões de conhecimentos com a explosão de infor-

mações (multiplicação de artigos e livros científicos), bem como a

utilização de novas tecnologias (primeiras experiências com o com-

putador);

crescimento do volume de publicações e incremento da indústria

editorial e da alfabetização;

possibilidade de comunicação entre pesquisadores;

criação de bibliotecas para reunir, armazenar, organizar e dissemi-

nar as informações, bem como o aumento de tamanho;

mais catálogos de assuntos, sistemas de classificação e ajuda pesso-

al;

contrato de especialistas que facilitassem o acesso às informações

solicitadas, tornando a busca eficiente e rápida, aplicando recursos

que produzisse inovações e oferecendo assistência pessoal aos leito-

res (MARTINS; RIBEIRO, 1979; GROGAN, 2001).

O primeiro trabalho sobre o SR data de 1876, tendo como pioneiro

Samuel Swett Green, teólogo e bibliotecário (EUA).

Para Macedo (1990), o serviço de referência é a interface entre a

informação e o usuário mediado pelo bibliotecário de referência que

apoiado em seus conhecimentos profissionais responde as questões

dos usuários.

O SR é a atividade responsável por identificar necessidades de infor-

mação dos usuários e buscar soluções para atendê-las. O SR identifica

essas necessidades a partir de métodos como observação e entrevista

com o usuário e busca encontrar a solução para elas nos recursos da

biblioteca, inclusive recursos humanos. O SR é, em suma, um proces-

so de pergunta-resposta, problema-solução, sempre em volta de uma

questão de informação ou, melhor ainda, uma questão de referência

(NASCIMENTO NETO, 2006).

Aptidões do Bibliotecário de Referência

Inteligência, Precisão, Critérios, Conhecimento Profissional,

Cortesia, Vigilância, Interesse no trabalho, Interesse nas pessoas,

Cooperação, Presteza.

Grogan e Nice Figueiredo colocam, respectivamente, 8 e 6 etapas ou

passos para o processo de referência. O quadro abaixo relaciona os

dois teóricos. Esses passos e etapas podem ocorrer com o usuário,

com o bibliotecário, ou com os dois ao mesmo tempo.

Atributos dos Bibliotecários de referência, são de dois tipos:

Profissionais: instrução e talento para se comunicar.

De caráter: imaginação, persistência, entusiasmo e devoção ao

serviço.

Os dois principais atributos pessoais do bibliotecário de referência

são: Criatividade e imaginação.

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Serviço de Referência Virtual

Serviço de referência iniciado eletronicamente, algumas vezes em

tempo real, onde usuários utilizam computadores ou outras tecnologi-

as de internet para se comunicarem com bibliotecários, sem a presen-

ça física. Canais de comunicação freqüentemente usados na referên-

cia virtual incluem chat por videoconferência, voz sobre IP, e-mail e

mensagens instantâneas. Enquanto recursos online são mais utiliza-

dos na provisão da referência virtual, o uso de recursos eletrônicos na

busca por respostas não é por si referência virtual. As questões de

Referência virtual seguem por vezes por telefone, faz e e-mail, apesar

desses modos de comunicação não serem considerados virtuais.

A Online Computer Library Center (OCLC) (2005) divide essas for-

mas de dois modos: 1 – Referência digital assíncrona: perguntas por

e-mail e formulários web, em que o usuário submete uma consulta e o

bibliotecário responde em outro momento. 2 - Referência digital

síncrona: perguntas por chat ou por voz sobre IP, em que o usuário e o

bibliotecário comunicam-se em tempo real.

As obras de referência dividem-se em dois grupos:

*Obras gerais - com informações sobre todos os assuntos;

*Obras especializadas - com informação limitada a um determinado

assunto ou assuntos.

Nas obras de caráter geral a informação é apresentada de forma sucin-

ta, enquanto nas especializadas, a informação é extensa e em muitos

casos esgotam o assunto. Independente de como se apresentam, elas

são separadas do acervo geral da biblioteca. Fazem parte da coleção

os Atlas, as bibliografias, as biografias, os catálogos coletivos, os

dicionários, as enciclopédias, os guias e manuais, os índices, as tabe-

las, entre outros. Ainda com o objetivo de dar maior assistência ao

usuário, à coleção de referência conta ainda com o apoio de outras

fontes de informação não impressa, material especial para pessoas

com deficiências, meio áudio visual e base de dados automatizadas.

Para que uma seção de referência se mantenha sempre viva é necessá-

rio que se adquiram edições atualizadas e/ou suplementos, que se

renovem as obras mais utilizadas e mantenha sempre renovadas as

assinaturas bibliográficas, tudo levando em consideração a necessi-

dade do usuário.

Tipos de consulta de referência

!Consultas de caráter administrativo e de orientação espacial

Onde fica a secretaria?

!Consultas de pesquisa

! Consultas mutáveis

!Consultas residuais

Como é que Jesus usava o cabelo?

!Questões irrespondíveis

Quantos homens lutaram na batalha de Hastings?

"A finalidade do serviço de referência é permitir que as informa-

ções fluam eficientemente entre as fontes de informação e quem

precisa de informações. Sem que o bibliotecário aproxime a fonte

do usuário, esse fluxo jamais existiria ou só existiria de modo

ineficiente" (WHIATAKER apud GROGAN, 2001, p.8). Dessa

forma, de maneira sucinta, temos:

Facilitar a procura de informações;

possibilitar a recuperação de informações;

aproximar o conhecimento às pessoas, permitindo sua utiliza-

ção;

proporcionar esclarecimentos a quem deseja informação;

apontar caminhos e apresentar formas de responder a questiona-

mentos;

dar ao usuário condições para uma recuperação rápida e eficien-

te;

solucionar necessidade de informação dos usuários.

Entrevista de referência

É o cerne do processo de referência. É onde o tema da consulta tem

de ser identificado, esclarecido e, se necessário, aprimorado.

Uma entrevista também pode ser necessária com finalidades téc-

nicas mesmo quando o assunto tenha sido delineado com suficien-

te precisão: o bibliotecário talvez precise saber qual a quantidade

de informação que o consulente deseja e em que nível. Talvez haja

limitações de língua, período, formato ou tempo que precisam ser

determinadas.

Grogan cita ainda os seis criados honestos de Kipling:

O quê, por quê, quando, como, onde e quem.

Etapas (ou passos) do Processo de Referência para Grogan e para Figueiredo

Grogan

1 - O PROBLEMA (pergunta)

2 - A NECESSIDADE DA INFORMAÇÃO (conhecimento prévio)

3 - A QUESTÃO INICIAL (descrição do problema)

4 - A QUESTÃO NEGOCIADA (entrevista)

5 - A ESTRATÉGIA DE BUSCA (onde e o que consultar)

6 - O PROCESSO DE BUSCA (busca da informação)

7 - A RESPOSTA (recuperação da informação)

8 -A SOLUÇÃO (resposta à pergunta)

Nice Figueiredo

1 - SELEÇÃO DA MENSAGEM

2 - NEGOCIAÇÃO

3 - ESTRATÉGIA DE BUSCA

4 - BUSCA

5 - SELEÇÃO DA RESPOSTA

6 - RENEGOCIAÇÃO

Personagens da etapa

1 - Usuário

2 - Usuário

3 - Usuário + Bibliotecário

4 - Usuário + Bibliotecário

5 - Usuário + Bibliotecário

6 - Bibliotecário

7 - Bibliotecário + Usuário

8 - Bibliotecário

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podem trazer os textos completos dos documentos .As bases referenciais dividem-se em dois tipos:bibliográficas, que podem ser “versão eletrônica dos periódicos de indexação e resumo contendo citações bibliográficas e outros campos adicionais” e diretórios, “que contêm dados cadastrais sobre instituições, softwares etc”.Já as de acesso aos textos completos podem ser várias. Sua organização em quatro tipos: bases de texto completo, bases de dicionários, bases numéricas - com dados numéricos estatísticos - e bases de imagens/gráficos, que “[...] contêm, sob a forma gráfica, fórmulas químicas, imagens de logotipo, desenhos ou figuras”.

“As bibliotecas digitais combinam recursos tecnológicos e informacionais para acessos remotos, quebrando barreiras físicas entre eles.” Oferecem vantagens, uma vez que ampliam o acesso à informação, permitindo consultar o texto na íntegra de vários tipos de documentos em formato digital. Além disso, podem ser acessados pelos usuários a qualquer momento e de qualquer lugar.

Bibliotecas digitais de teses e dissertaçõesAs bibliotecas digitais de teses e dissertações são ferramentas de pesquisa em meio eletrônico e on-line, que contêm os trabalhos oriundos de cursos de pós-graduação. As teses e dissertações são consideradas um tipo de literatura cinzenta, por não possuírem um sistema de publicação e distribuição comercial.

O que publicam os Diários Oficiais

Diário Oficial da União

Seção 1 - Leis, decretos, resoluções, instruções normativas, portarias e outros atos normativos de interesse geral.Seção 2 - Atos de interesse dos servidores da Administração Pública Federal.Seção 3 - Contratos, editais, avisos e ineditoriais.

Diário da Justiça

Diário da JustiçaPublicação de atos de caráter judicial dos Tribunais Superiores, do Ministério Público da União, dos Conselhos Nacionais, dos Tribunais Regionais Federais, da Ordem dos Advogados do Brasil – Conselho Federal e Seção do Distrito Federal, dos Tribunais Regionais do Trabalho-10ª Região e Eleitoral do Distrito Federal, do Tribunal Marítimo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, da Justiça Desportiva e aqueles decorrentes de determinação legal emanados dos Tribunais de Justiça dos Estados (Comarcas).

Cada Estado também publica seu Diário Oficial do Estado e seu Diário da Justiça do Estado. Porém, a organização varia de Estado para Estado. Por isso, convém ler atentamente o programa para saber se será necessário estudar o Diário do Estado ou da União, ou mesmo os dois.

Fontes secundárias Mais comuns

Bases de dados e bancos de dados Bibliografias e índices Biografias Catálogos de bibliotecas Centros de pesquisa e laboratórios Dicionários e enciclopédias Dicionários bilíngües e multilíngues Feiras e exposições Filmes e vídeos Fontes históricas Prêmios e honrarias

Representação Tradicional do Processo de Comunicação Humana

EMISSOR -------------- CANAL -------------- RECEPTOR

Canais de ComunicaçãoNão Estruturados – Informais

Pessoa a Pessoa (face to face) Privada - a uma ou várias pessoas conhecidasDe uma a várias pessoas (one to many) - modelo tradicional de aulasDe várias a várias pessoas (many to many) - discussão em grupos, listas em Internet

Estruturados - Formais

De uma a várias pessoas (one to many) - tv de sinal aberto, cinema, exposições, imprensa escrita, informação bibliográficaDe várias a várias pessoas (many to many) - discussão em grupos, listas em Internet.

Colégio invisível é um grupo de cientistas trabalhando em uma pesquisa. Eles mantém contato direto entre si e evitam os canais mais lentos de comunicação. Por isso tem esse nome, pois a comunicação entre esses cientistas não é visível.

Documentos como Fontes de Informação

Convencionais - Literatura branca - livros, artigos.

Não-Convencionais - Literatura cinzenta não é comercializada e, por isso, é de difícil acesso, como teses, relatórios, manuais.

Tipologia das Fontes de Informação

Fontes Primárias - informação nova ou original, não submetida a interpretação ou condensação.Fontes Secundárias - dados ou informação organizada segundo esquemas determinados. Produtos de análise de fontes primárias submetidas a descrição, condensação ou qualquer tipo de reorganização .Fontes Terciárias - recompilação da informação contida nas fontes primárias e secundárias, dentro de um critério de organização para torná-las mais acessíveis aos usuários.

As bases de dados são recursos que apresentam muitos modos de se pesquisar, com diversos pontos de acesso, possibilitando a busca por campos específicos, como palavraschave, pelo(s) nome(s) do(s) autor(es), utilizando-se de lógica booleana, escolhendo o período de cobertura, e outros recursos que permitem buscas muito específicas, mais eficientes que os demais, como os índices impressos utilizados anteriormente.Normalmente, disponibilizam apenas as referências, mas também

Fontes primárias mais comuns

Congressos e conferências Legislação Nomes e marcas comerciais Normas técnicas Patentes Periódicos Projetos e pesquisa em andamento Relatórios técnicos Teses e dissertações Traduções Livros

Fontes terciárias mais comuns

Bibliografias de bibliografias Bibliotecas e centros de informação

Atenção: Alguns teóricos colocam “livros” como fonte primária, outros como fonte secundária. Em recente concurso, a doutrina aceita foi a do livro como fonte primária.

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Informação Jurídica “Informação jurídica, sob o aspecto genérico, pode ser conceituada como qualquer dado ou fato, extraído de toda e qualquer forma de conhecimentos da área jurídica, obtido por todo e qualquer meio disponibilizado e que pode ser usado, transferido ou comunicado sem a preocupação de estar integrado a um contexto. É um dado ou qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação.

Informação jurídica, sob o aspecto da documentação organizada, é o produto da análise dos dados existentes em toda e qualquer forma de conhecimentos obtidos na área jurídica, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisões de forma otimizada. A disponibilização desses dados, devidamente t rabalhados, é fei ta a través de meios manuais/mecânicos/magnéticos aos interessados.(Cecília Atienza Alonso, 1998)

Documentação jurídica“A reunião, análise e indexação da doutrina, da legislação, e de todos os documentos oficiais e atos normativos e administrativos.” (Cecília Atienza, 1979)

A informação jurídica pode ser gerada, registrada e recuperada, basicamente, em três formas distintas: analítica (doutrina), normativa (legislação) e interpretativa (jurisprudência).

Fontes de informação jurídica

Fonte principal: É a Lei. É a norma geral, escrita, coercitiva, que obedece um rito peculiar de elaboração, proveniente do processo legislativo pela entidade competente.

Chama-se legislação a reunião de leis, isto é, o conjunto de diplomas legais ou disposição de autoridades em diversos níveis de atuação.

Formas de legislação

Constituição: é o texto fundamental que dispõe sobre a organização política, institui os poderes públicos, regula suas funções e delineia os direitos e os deveres essenciais dos cidadãos de uma nação soberana.Emendas Constitucionais: são textos que alteram parcialmente disposições da Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, ou de incorporar-lhe disposições apropriadas ao desenvolvimento da Nação.Lei: Ordem geral obrigatória, que emanando de uma autoria completamente reconhecida, é imposta coativamente à obediência de todos (Beviláqua).Subdivide-se em:Lei Complementar: são espécies de Leis ordinárias, destina-se a completar os dispositivos não executórios da constituição.Lei Delegada: Lei que implica delegação de poderes, atribuída pelo Congresso Nacional ao presidente da República ou a Comissão Especial do próprio Parlamento.Lei Ordinária: é denominada simplesmente Lei. É votada mediante processo ordinário.Medidas provisórias: É uma medida baixada pelo Presidente da República, com força de lei. É a sucessora do Decreto-Lei.Decreto: Ato administrativo emanado pelo Poder Executivo.Decreto Legislativo: Visa regular matérias do Congresso Nacional no âmbito administrativo.Decreto reservado: São decretos que tratam de assuntos que não podem ser divulgados, por exemplo, os que tratam da segurança nacional.Decreto Sem número: Atos do Poder Executivo de caráter administrativo, mas interessado apenas a um grupo ou um indivíduo, como nomeações, designações, etc.Portaria: Ato administrativo que consiste na determinação de providências para o bom andamento do serviço público.Código: Na terminologia jurídica, significa coleção de leis. É a denominação que se dá a todo conjunto de leis compostas pela autoridade competente, normalmente poder Legislativo.

Consolidação: Reelaboração de material legislativo preexistente, dotado de nova redação e de unificação num só diploma legislativo. Ao contrário do código, a consolidação não inova, apenas agrega, conformizando. Ex.: CLT.Regimento: Insere normas de conduta ou estabelece a forma de ação e direção, instituídas para a boa ordem ou governo das coisas.Ordem de serviço: Ato administrativo de efeito interno, destinado a regular procedimentos para a execução de serviços ou tarefas.Circular:Ato administrativo de caráter geral, uniforme. Diferente do aviso, que é privativo.

Fontes secundárias:

Jurisprudência: Consiste no conjunto de decisões reiteradas de juízes e tribunais sobre determinada tese jurídica, revelando o mesmo entendimento, orientando-se pelo mesmo critério e concluindo do mesmo modo.

Súmula: é o conjunto de decisões proferidas por um Tribunal. Assim, é o conjunto de, no mínimo, três acórdãos, que adotam uma mesma interpretação acerca de um determinado assunto. São usadas, no direito brasileiro, como forma de uniformizar o entendimento dos Tribunais, aumentando a segurança jurídica do sistema.

Doutrina: é, na sua maior parte, elaboração teórica sobre outras fontes. É interpretação de autores, juristas e escritores acerca de uma norma ou decisão jurídica.

Outras fontes secundárias do Direito: costumes, analogia, princípios gerais do Direito e a equidade. (Barros, 2004)

Tipos de Fontes de informação jurídica

Primárias: uma vez que a fonte principal é a Lei, as fontes de informação jurídica primárias são os diários oficiais, pois é onde a Lei é publicada oficialmente.

Secundárias

Livro jurídico: é um recurso informacional não seriado, geralmente apresentado como um item completo em uma só parte ou que se pretende completar em número preestabelecido de partes separadas. Entre as principais editoras brasileiras, destacam-se: Forense, Saraiva, Lex, Ltr (esta especializada em direito do trabalho), Malheiros, Fórum, Renovar, Manole, RT (Revista dos Tribunais), Juarez de Oliveira, Brasília Jurídica, Lumen Juris, Juruá, Juspodium, entre outras.Cartilhas e apostilas: São categorias de livros jurídicos mais destinadas ao uso por participantes de concursos público. Em geral, abordam temas jurídicas de forma simplificada para quem não é operador do direito.Pergunta: Qual a diferença entre cartilha e apostila?

Periódicos jurídicos: O primeiro periódico publicado no Brasil, logo após a criação da Imprensa Régia,a foi a Gazeta do Rio de Janeiro, que também foi o primeiro periódico jurídico, pois tinha uma função similar a de um Diário Oficial, que é publicar os atos administrativos e jurídicos da corte.Em 1843 apareceu o primeiro periódico dedicado à doutrina, a Gazeta do Tribunaes, dos Juízos e Factos Judiciaes, do Foro e da Juriprudência.

SIGLAS E TÍTULOSBDA - Boletim de Direito AdministrativoBLC - Boletim de Licitações e ContratosRT - Revista dos TribunaisRBDP - Revista Brasileira de Direito ProcessualRDA - Revista de Direito AdministrativoRF - Revista ForenseRDDT - Revista Dialética de Direito TributárioRLTR - Revita de Legislação do Trabalho

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Vade-mécuns: Obras de referência de grande auxílio para quem trabalha na área jurídica. O termo vem do latim “vade mecum”, “anda comigo”, e designa um compêndio que reúne as obras básicas do direito para serem consultadas facilmente. Pode ser genérico ou especializado.

Fontes de informação jurídica internacionais

Eur-Lex: Portal para o Direito da União Européia. Jornal oficial, tratados, legislação, jurisprudência, documentos de interesse público.EJN - Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial. Inclui informações sobre os Estados-Membros, o direito comunitário, o direito europeu e diferentes temas de direito civil e comercial.

Fontes de Informação Jurídica no Brasil

SILEG<http://sileg.sga.df.gov.br/sileg/> A instituição do Sistema Informatizado de Legislação da Gestão Administrativa - SILEG, representa importante e pioneiro passo dado no âmbito do Governo do Distrito Federal na conquista para a democratização da informação, pois, disponibiliza através do mais moderno veículo de comunicação - a Internet - o acesso aos principais documentos que norteiam a área governamental responsável pela gestão administrativa. Ou seja, de uma maneira fácil e amigável, disponibiliza toda a legislação federal e distrital norteadora dos procedimentos operacionais nos campos de pessoal, administração de material, patrimonial, serviços gerais, comunicações administrativas e outros correlatos. Disponibiliza os documentos que estabelecem as regras sobre direitos, deveres e responsabilidade dos servidores públicos da administração direta. autárquica e fundacional do Distrito Federal.

SILEG (Sistema de Informações Legislativas) CÂMARA: Busca proposições e projetos de leis.

SISLEX - O Ministério da Previdência Social desenvolveu o Sislex com o objetivo de organizar, manter e disponibilizar para as diversas linhas de atuação dos seus órgãos, Banco de Dados como fonte integrada de consulta sobre Legislação Previdenciária, de maneira a facilitar a interação com o usuário servidor, possibilitando maior eficiência e produtividade.

LEMA - A Base de Legislação do Ibama é alimentada pelo CNIA - Centro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e Editoração. A base apresenta referências dos atos legais, normativos e administrativos relativos à área de meio ambiente e correlatas, emanados da esfera Federal, incluindo os Poderes Executivo e Legislativo e os Órgãos da Administração Direta e Indireta. Armazena leis, decretos-leis, decretos, acordos, portarias, resoluções, convênios etc.

LEXML: Trata-se de um portal especializado em informação jurídica e legislativa. Pretende-se reunir leis, decretos, acórdãos, súmulas, projetos de leis entre outros documentos das esferas federal, estadual e municipal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o Brasil: uma rede de informação legislativa e jurídica que pretende organizar, integrar e dar acesso às informações disponibilizadas nos diversos portais de órgãos do governo na Internet.O LexML significa mais do que a unificação da informação legislativa e jurídica em um único portal: trata-se de uma infra-estrutura que permitirá manipular eficazmente a gigantesca quantidade de informações existentes no país. O LexML facilitará o acesso do cidadão à informação, cumprindo assim o preceito constitucional que define o cidadão como o titular do direito de acesso à informação (CF, Art 5º, XIV), e contribuirá na agilização de processos judiciais, administrativos e legislativos.

Bacen-jud - É um sistema eletrônico de relacionamento entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, intermediado pelo Banco Central, que possibilita à autoridade judiciária encaminhar requisições de informações e ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de valores bloqueados.

LEGIN - Sistema informatizado de Legislação - Na base de dados do legislação "LEGIN - Sistema de Legislação Informatizada", poderão ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos, decretos-leis, medidas provisórias, dentre outros. É da Câmara dos Deputados.

BDJUR - A BDJur/STJ é uma iniciativa de acesso livre à informação. Integra o Consórcio BDJur, uma rede de bibliotecas digitais formada pelo Poder Judiciário e órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Sua missão é prover o acesso gratuito a informações jurídicas de interesse à sociedade, em formato digital e inteiro teor. No repositório é possível encontrar doutrina, legislação e jurisprudência, assim como palestras, discursos, teses e outros materiais pertinentes à atividade judicante.

A BDJUR utiliza o software DSPACE.

A Rede Virtual de Bibliotecas - Congresso Nacional - RVBI - originou-se da extinta Rede SABI - Subsistema de Administração de Bibliotecas, iniciada em 1972. O esforço de criação da Rede SABI deveu-se especialmente ao pioneirismo de duas grandes bibliotecárias e ex-diretoras da Biblioteca do Senado Federal: Maria Elisa Nogueira Loddo e Maria Lúcia Vilar de Lemos. Durante seus 28 anos de funcionamento veio adaptando-se às inovações tecnológicas e técnicas para possibilitar a compatibilidade com outras redes e sistemas de informação.

A Rede SABI era um dos componentes do Sistema de Informação do Congresso Nacional - SICON. O SICON se fundamenta na alimentação, processamento e manutenção de bases de dados destinadas às atividades do Senado Federal e do Congresso Nacional, englobando as áreas parlamentar, legislativa, orçamentária e administrativa. Essas bases, por sua vez, se compõem de vários registros interrelacionados e organizados de forma a atender às necessidades de informação dos usuários e a promover o intercâmbio e a interação dessa informações.

Em 2000, implantou-se o novo software de gerenciamento de bibliotecas denominado Aleph, que adota o mesmo formato bibliográfico internacional usado pelo seleto grupo das bibliotecas digitais. É com a implantação dessa nova tecnologia de base de dados multimídia que nasce a RUBI.

O acervo registrado na base de dados bibliográfica da RVBI tem como prioridade temática a área do Direito, especificamente doutrina. Abrange, também, outras áreas das Ciências Humanas e Sociais. Cada Biblioteca da Rede possui uma base administrativa com dados particulares de sua coleção, usuários, fornecedores, etc.

O Vocabulário Controlado Básico - VCB é a linguagem documental adotada pela Rede Virtual de Bibliotecas – Congresso Nacional – RVBI para manter a uniformidade da indexação e da recuperação das informações de sua base de dados bibliográficos. Possui cerca de 9.500 descritores de todos os campos do conhecimento cientifico, com destaque para as Ciências Sociais e Humanas e, neste campo, ênfase no Direito, refletindo as áreas de atuação das bibliotecas participantes da Rede.

O Autorias Padronizadas - AUTR é um índice, em ordem alfabética, das autorias padronizadas para pessoas, entidades, congressos e conferências, tratados, planos e programas e títulos uniformes na forma autorizada para registro na base de dados bibliográficos. Os critérios adotados para a escolha da forma dos nomes são baseados nas regras do Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), adotado pela RVBI.

A Bibliografia Brasileira de Direito reúne referências bibliográficas de livros, artigos de revistas e outros textos afins, publicados no Brasil em língua portuguesa, e inseridas na base de dados alimentada pelas bibliotecas que compõem a RVBI.

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No período de 1978 a 1985, a BBD era editada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Em 1986, o IBICT, empenhado em estimular a produção e edição, de forma descentralizada, das bibliografias nacionais especializadas por áreas do conhecimento, enviou consulta à Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, do Senado Federal, sobre a possibilidade desse órgão assumir a responsabilidade pela edição regular da BBD, incluindo o controle bibliográfico retrospectivo relativo aos anos em que a Bibliografia esteve interrompida.

Desde então, a Biblioteca do Senado passou a editar regularmente a BBD. A partir de 1994, passaram a ser incluídos artigos de jornais do Caderno de Direito e Justiça, do Correio Braziliense, de autoria de renomados juristas brasileiros, com o objetivo de acrescentar esse tipo de material até então ausente de bibliografias especializadas.

Fontes na área de Saúde

BIREME - BIREME é um Centro Especializado da OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde, estabelecido no Brasil desde 1967, em colaboração com Ministério de Saúde, Ministério da Educação, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo. Sua missão é contribuir ao desenvolvimento da saúde fortalecendo e ampliando o fluxo de informação em ciências da Saúde.

BVS - Biblioteca Virtual em Saúde. A BVS, como biblioteca, é uma coleção descentralizada e dinâmica de fontes de informação que tem como objetivo o acesso eqüitativo ao conhecimento científico em saúde. Esta coleção opera como rede de produtos e serviços na Internet, de modo que satisfaça progressivamente às necessidades de informação em saúde de autoridades, administradores, pesquisadores, professores, estudantes, profissionais, dos meios de comunicação e do público em geral. Distingue-se do conjunto de fontes de informação disponíveis na Internet por obedecer a critérios de seleção e controle de qualidade.A BVS constitui-se em um espaço comum entre usuários, intermediários e produtores de informação. Fundamenta-se no paradigma de informação estabelecido pela Internet, no qual o usuário interatua com redes de fontes de informação e com outros usuários. A principal conseqüência deste paradigma é a confluência na Internet e, em particular na BVS, das funções e atividades de produção, intermediação e uso das fontes de informação.LILACS - A base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) é produzida de forma cooperativa pelas instituições que integram o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde e é coordenada pela Bireme. Contém referências bibliográficas na área da Saúde publicadas nos países da América Latina e do Caribe, desde 1982. Contém 605 revistas da área de Saúde, abrangendo mais de 290 mil registros.MEDLINE - MEDLINE é uma base de dados da literatura internacional da área médica e biomédica, produzida pela NLM (National Library of Medicine, USA) e que contém referências bibliográficas e resumos de mais de 5.000 títulos de revistas publicadas nos Estados Unidos e em outros 70 países. Contém referências de artigos publicados desde 1966 até o momento, que cobrem as áreas de: medicina, biomedicina, enfermagem, odontologia, veterinária e ciências afins. A atualização da base de dados é mensal.COCHRANE - A Biblioteca Cochrane consiste de uma coleção de fontes de informação atualizada sobre medicina baseada em evidências, incluindo a Base de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas - que são revisões preparadas pelos Grupos da Colaboração Cochrane. O acesso à Biblioteca Cochrane através da BVS está disponível aos países da América Latina e Caribe, exclusivamente.

LIS - O Localizador de Infornação em Saúde (LIS) é o portal da Biblioteca Virtual em Saúde que contém o catálogo de fontes de informação em saúde disponíveis na Internet e selecionadas segundo critérios de qualidade. Descreve o conteúdo destas fontes e oferece links para elas na Internet.A metodologia LIS é resultado da cooperação entre o Centro Nacional de Información de Ciencias Médicas (CNICM), a Red Telemática de Salud de Cuba (INFOMED) e a BIREME. A metodologia segue normas e formatos internacionais adotados em bibliotecas e centros de documentação. É baseada no GILS (Global Information Locator Service) e no formato Dublin Core, com alguns campos de dados adicionais.

DeCS - O vocabulário estruturado e trilíngüe DeCS - Descritores em Ciências da Saúde foi criado pela BIREME para uso na indexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usado na pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas bases de dados LILACS, MEDLINE e outras.

Periódicos

Periódicos CAPES - O Portal .periodicos. CAPES oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de 11.419 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras, e a mais de 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet. O uso do Portal é livre e gratuito para os usuários das instituições participantes. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à Internet localizado nas instituições ou por elas autorizado.

SCIELO - A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.A SciELO é o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria com a BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. A partir de 2002, o Projeto conta com o apoio do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia comum para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação da produção científica em formato eletrônico.

Livre! - LivRe! é o portal desenvolvido pela CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear, através do CIN - Centro de Informações Nucleares, para facilitar a identificação e o acesso a periódicos eletrônicos de acesso livre na Internet.Os periódicos incluem revistas científicas (journals), revistas de divulgação científ ica (magazines) e boletins técnicos (bulletins/newsletters).

Saber - Portal do conhecimento da USP. Disponibiliza Teses e Dissertações da Universidade.

Nou-rau - Não é uma fonte de informação, e sim um software desenvolvido para a Biblioteca Digital de UNICAMP. O Rau-tu também um software da mesma biblioteca, que cria um fórum onde colaboradores voluntários possam responder perguntas dos visitantes.

PROSSIGA - Criado em 1995, o programa Prossiga tem por objetivo promover a criação e o uso de serviços de informação na Internet voltados para as áreas prioritárias do Governo Federal, assim como estimular o uso de veículos eletrônicos de comunicação pelas comunidades dessas áreas.O Prossiga é um programa que oferece metodologias consolidadas de organização e tratamento da informação em ambiente web. Suas metodologias são utilizadas quando uma instituição decide estabelecer uma parceria com o IBICT para organizar e difundir seus conteúdos temáticos

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Biblioteconomia e Ciência da Informação

LISA - Library and Information Science Abstracts é uma ferramenta de indexação e resumos para profissionais bibliotecários e outros profissionais da informação.Os seus abstracts cobrem atualmente 440 periódicos de 68 países, em 20 idiomas diferentes.

INFOBILA - A base de dados INFOBILA (Informacion y Bibliotecologia Latinoamericana) oferece informação sobre biblioteconomia, documentação, informação, arquivologia e temas relacionados e pode ser consultada via Internet no site do Centro Universitario de Investigaciones Bibliotecologicas. Contém cerca de 12 mil registros.Os dados da base são fornecidos por uma rede regional de cooperação da qual participam instituições de vários países latino-americanos, entre eles, o Brasil.

ELIS - é repositório de acesso aberto para documentos científicos ou ténicos sobre biblioteconomia, ciência da informação e tecnologia, e áreas correlatas. Utiliza o software Eprints.

Outras Bases

ERIC - ERIC - Education Resources Information Center - é uma biblioteca digital de pesquisa e informação em educação.A coleção de ERIC inclui registros de mais de 1,2 milhões itens, indexados a partir de 1966.

Web of Science - Importante base de informações nas áreas das ciências, ciências sociais, artes e humanidade. Traz 9.300 jornais de pesquisa mais prestigiosos e de alto impacto do mundo. Através do Century of Science™ (século da ciência), é possível acessar conteúdo científico multidisciplinar datados desde 1900.

ARC – A Cross Archive Search Service: projeto desenvolvido pela Old Dominion University Digital Library Research Group (ODU) que utiliza softwares livres e o modelo OAI. Metalis: provedor de serviço para a área de Biblioteconomia e Ciência da Informação baseado em software livre e protoloco OAI. OAIster: projeto da University of Michigan Digital Library Production Service que faz a coleta de metadados de repositórios temáticos ou institucionais que adotam o modelo OAI.

Repositórios: de caráter institucional, pessoal ou de comunidades que podem ser especializadas ou gerais.Provedores de Serviços ou Serviços Agregadores: constituídos de serviços comerciais ou oferecidos pela comunidade, como o OAIster ou financiados por agências de fomento.

Lignina: A lignina é um polímero natural, amorfo e de composição química complexa, que confere solidez às fibras de celulose. Embora abundante nos vegetais, a lignina não é a mesma para todos. A lignina, devido à sua reatividade química, pode tornar-se fortemente colorida, o que explica o progressivo amarelecimento dos papéis.Aditivos: Os aditivos são materiais que se juntam em pequenas quantidades para conferir determinadas características dos papéis. Dentre os aditivos incluem-se as cargas - destinadas a dar opacidade, lisura e printabilidade aos papéis - e agentes de colagem - que atuam como aglomerantes de fibras celulósicas. Como exemplos de cargas citamse o caulim e o carbonato de cálcio. Por outro lado, os agentes de colagem podem ser de natureza ácida - à base de resinas derivadas do breu -, e de natureza alcalina - à base de substâncias reativas com a celulose na presença de carbonato de cálcio.Corantes e pigmentos: Nesse grupo estão as substâncias destinadas ao acabamento cromático de papéis, de acordo com suas finalidades de utilização, ou seja, o mercado consumidor.Outros materiais: Nesse contexto incluem-se diversos materiais responsáveis pelas propriedades físicas e químicas dos papéis. Dentre esses citam-se amidos, retentores de carga, antiespumantes, bactericidas, fungicidas, etc.

Agentes de deterioração do papel

Biológicos: Dentre os agentes de degradação de acervos documentais, os agentes biológicos, notadamente insetos, fungos e roedores, constituem certamente ameaças sérias devido aos danos que podem, gerar, por vezes irreparáveis. Em razão disso, vigilância e controle de proliferação devem constituir um cuidado permanente dentro da política de preservação de acervos.

Químicos: acidez do papel, tintas, poluição.Físicos: luminosidade, temperatura, umidade.

Ação humana: Os critérios para se manusear um documento (livro, gravura, mapa, etc.) são determinantes de sua vida útil e de sua permanência. Recomenda-se, portanto, a adoção de normas e procedimentos básicos que contribuirão consideravelmente para melhor conservação do acervo.• Manter sempre as mãos limpas.• Usar ambas as mãos ao manusear gravuras, impressos, mapas,etc. sobre superfície plana.• Documentos, gravuras, etc. Nunca devem ser colocados diretamente uns sobre os outros sem uma proteção. Recomenda-se o uso de algum papel neutro de baixa gramatura para separa-las, pois os aditivos químicos de um poderão atingir o outro pelo efeito de migração.• Ter controle quanto ao uso de colas plásticas (PVA), devido ao seu teor de acidez, que por vezes geram manchas comprometedoras. Optar sempre que possível pelo uso da cola metilcelulose.• Nunca umedecer os dedos com saliva ou qualquer outro tipo delíquido para virar as páginas de um livro, pois, esta ação pode desencadear reações ácidas (manchas) comprometedoras. O ideal é virar a página pelo parte superior da folha.Quanto à colocação de carimbos de propriedade da instituição, seção, etc., em obras de seu acervo, observar as seguintes normas:• Aplicar o carimbo no verso da folha de rosto dos volumes;

Métodos de conservação

Fumigação: ato de exterminar todos os organismos vivos que afetam acervos documentais, por meio da volatização de substâncias específicas em câmaras herméticas.

Higienização: Este tratamento é de fundamental importância para um acervo bibliográfico e documental. Dentre todas as vantagens que apresenta, há uma, ou seja, a eliminação do máximo possível de todas os sujidades extrínsecas às obras, que é inerente ao seu próprio desenvolvimento e tem um caráter de destaque, na medida em que compõe uma sistemática de limpeza de volumes e estanterias.

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO

Constituintes do PapelCelulose: A celulose é o principal componente de matéria fibrosa que constitui a estrutura do papel. É um polímero linear à base de glicose. A celulose é sintetizada pelos vegetais através do processo de fotossíntese -reação química entre dióxido de carbono e água na presença de clorofila e luz. A celulose é insolúvel em água, porém apresenta grande afinidade com ela. Essa característica é responsável pelos movimentos de contração e alongamento do papel devido às variações de umidade relativa no ambiente que circunda o acervo documental. Além da afinidade com a água, a celulose se caracteriza por apresentar uma grande reatividade química, cujas conseqüências se refletem nas propriedades químicas e físicas do papel.Hemiceluloses: As hemiceluloses também são polímeros de glicose, porém diferem da celulose por constituírem-se de cadeias de moléculas curtas e ramificadas. Devido às suas características, as hemiceluloses são responsáveis por diversas propriedades de pastas celulósicas, sendo por isso exploradas na fabricação de diferentes tipos de papéis.

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Reestruturação: Este tratamento destina-se, objetivamente, a redispor e ordenar as partes que compõem uma obra encadernada, podendo ser aplicado também à álbuns fotográficos; como também à execução dos remendos, enxertos e consolidações que se façam necessários, ao resgate estrutural destes, enquanto bens culturais.

Acondicionamento: Como o nome indica, é o acondicionamento de documentos (livros, fotografias, etc.) em caixas e envelopes apropriados.

Alguns conceitos:

Síndrome do vinagre, para Reilly (1997), é uma forma lenta de deterioração. Praticamente toda grande coleção de filmes já sofreu perdas devido à síndrome do vinagre, e muitas outras perdas são esperadas no futuro. Os principais sintomas deste problema são o odor de vinagre, o descolamento da emulsão, o estado quebradiço e o encolhimento do filme.

Migração ácida: transferência da acidez de um material ácido para outro não ácido (ou com grau menor de acidez), quando os dois materiais estão juntos.

PH - valor tomado para representar o grau de acidez ou alcalinidade de um material, grandeza associada à concentração do íon de hidrogênio.

Sílica-gel: grãos de sílica especialmente preparados para serem utilizados como auxiliares na absorção de umidade de ambientes de pouca dimensão.

Velatura: ato de colar sobre o verso de documentos executados sobre suporte de papel uma folha de papel japonês com o uso de cola metilcelulose, tendo o objetivo de conferir-lhe maior resistência física.

Termoigrografo e Termoigrometro: aparelhos para medição de temperatura e que, no processo de medição, entra em equilíbrio térmico com o ambiente.

Higrômetro: instrumento utilizado para medir a umidade de um ambiente.

Incêndio:Trinkley (2001), diz, que embora não se possa criar nenhuma instituição completamente segura contra incêndios, a melhor proteção envolve a integração de sete elementos no planejamento: utilização de construção resistente ao fogo ou à prova de fogo; compartimentalização da biblioteca e instalação de paredes e portas corta-fogo; eliminação de condições para correntes de ar verticais; utilização mínima de materiais combustíveis em acabamentos e equipamentos internos; instalação de dispositivos de proteção, como portas de incêndio automáticas, dutos de circulação de ar com fechamento da ventilação e extintores de incêndio portáteis apropriados; instalação de um bom sistema de detecção de incêndio e sinalização; instalação de um sistema de aspersão automático (sprinklers) para todo o ambiente.

Esses conceitos estão nos cadernos técnicos podem ser encontrados no site do Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos CPBA, quem tem o objetivo de ampliar o conhecimento a preservação dos acervos documentais por meio de um programa de informação e intercâmbio. Suas atividades se realizam em cooperação com um grande número de instituições. <http://www.cpba.net/> [Publicações]

São mais de 50 cadernos técnicos focando em cada ponto

específico da preservação, como: armazenagem e manuseio, administração de emergências, planejamento e prioridades etc.

ATENÇÃO

Para uma boa conservação do papel, do ponto de vista químico e físico, aconselha-se manter a temperatura entre 18 e 22oC e a umidade relativa entre 45 e 55%. A medição desses índices pode feita através da utilização de aparelhos termohigrometros e devem ser realizadas diariamente.

ERGONOMIA (NR 17)

Para a definição de ergonomia é interessante colocar a da Associação Internacional de Ergonomia - IEA e outros autores.

A IEA, através da tradução da ABERGO, dá a definição para ergonomia tradução: “A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.” Para alguns autores existem dois tipos de ergonomia:

1 - ergonomia de correção: procura melhorar as condições de trabalho já existentes, normalmente tem eficácia limitada e é onerosa do ponto de vista econômico;

2 - ergonomia de concepção: procura introduzir os conhecimentos sobre o homem desde o projeto do posto de trabalho, instrumento, máquina ou sistemas de produção.

Dois objetivos da ergonomia:

Garantir a eficácia e a eficiência com os quais o trabalho e outras atividades são conduzidas, p. ex. melhoria da conveniência no uso, redução de erros e aumento da produtividade(Marcelo Soares, 2007)

A Ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo e procura reduzir as suas conseqüências nocivas sobre o trabalhador (Iida, 2005)

Dul e Weerdemeester (1995) apresentam vários aspectos estudados pela ergonomia: a postura e os movimentos corporais, fatores ambientais, fatores informacionais e controles e tarefas.

Estuda vários aspectos da estrutura corporal do homem, dentro de suas atividades, como:

Postura Sentado, em pé, empurrando, puxando e levantando pesos;Fatores ambientais ruídos, vibrações, iluminação, clima agentes químicos; informações captadas pela visão, audição e outros sentidos.

Postura ergonômica

Fonte: http://www.ccohs.ca/products/publications/pdf/office_ergo_port.pdf.

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Antropometria

É uma disciplina que estuda as dimensões do corpo humano.“A antropometria ocupa-se das dimensões e proporções do corpo humano.” (Dul & Weerdmeester, 1998)

Biomecânica

A biomecânica ocupacional trata dos movimentos corporais e forças relacionadas ao trabalho

“Muitos produtos e postos de trabalho inadequados provocam tensões musculares, dores e fadiga.”(Iida, 2004)

LER/DORT

Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho São lesões ou traumas(muscular, esqueléticos) causados por atividades.

O conceito de DORT, por si só, já apresenta a origem do problema o trabalho.

As funções dos metadados são:

Ÿ Ajudar o usuário a identificar os recursos digitais;Ÿ Ajudar os usuários a conhecer as condições de acesso aos recursos selecionados;Ÿ Ajudar os usuários a utilizar os recursos digitais;Ÿ Ajudar o gestor do recurso digital na atividade de preservação.

Os metadados são classificados em três tipos conceituais:Metadados descritivos: usados para a indexação, a identificação e a recuperação de recursos digitais;Metadados estruturais: informação empregada para visualização e folheio dos recursos digitais que inclui também a organização interna do recurso.Metadados administrativos: representam a informação para gestão do objeto digital, que inclui a informação da qual o usuário precisa para ter acesso ao recurso.

Os metadados são utilizados de três maneiras:

Ÿ Como metaetiquetas (meta tags) no cabeçalho de documentos html;Ÿ Como um arquivo separado de matainformação, por exemplo, a ficha catalográfica de um livro;Ÿ Como sistema distribuído de informação baseado em mecanismo de busca e vinculados ao download do documento, se isso for permitido.

Os metadados que são empregados ou interessam às bibliotecas são:

MARC: formato bibliográfico (apenas o USMARC descreve recursos digitais);TEI: Text Encoding Iniciative;EAD: Encoded Archive Description baseado na SGML;ONIX: Online Information Exchange, desenvolvido por editoras para as publicações digitais na rede;DC: Dublin Core metadata;MODS: Metadata Object and Description Schema, elaborado pela Library of Congress, é considerado uma ponte entre o MARC 21 e o Dublin Core.METS: Metadata Encoding and Transmission Standard, elaborado também pela LC, é um esquema baseado na XML, que permite a transmissão (ou vinculação) no conjunto de metadados descritivos, administrativos ou estruturais relativo ao recurso digital.

SGML (Structured Generalized Markup Language) é reconhecida pelo ISO como norma para descrição da estrutura lógica de documentos;XML (eXtensible Markup Language) é uma linguagem que possibilita que cada um crie uma linguagem de formatação própria que, pelo fato de atender às SGML específicas, possui a característica de ser inteligível por todos.

INFORMÁTICA

SoftwareConjunto de programas destinados a executar uma função específica ou um conjunto de funções. Também é definido como um conjunto de programas, procedimentos, regras e qualquer documentação associada com a operação de um sistema de processamentos de dados.Exemplo: Nero (gravação de CD e DVD), Mozila Firefox (navegador da internet, como Internet Explorer, Ópera etc.)

HardwareO hardware, material ou ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos.Exemplo: Placa mãe, HD, processador etc.

Metadados e Dublin Core

Pode-se definir metadados como dados codificados e estruturados que descrevem a característica de recursos de informação, sejam eles produtos ou serviços. Elementos como autor, título, assunto são exemplos de metadados e podem ser usados para descrever tanto um livro em um catálogo de uma biblioteca on line ou não, quanto para descrever uma home page, uma base de dados ou qualquer outro recurso eletrônico em ambiente web.

Os metadados são importantes na organização, gestão, recuperação da informação digital, principalmente, e na descoberta de recursos, ou seja, possibilitam a busca de recursos de informação por critérios relevantes, identificação de recursos, agrupamento de recursos similares, diferenciação de recursos não similares e a obtenção de informação de localização. A descrição de recursos por meio de metadados permite que eles sejam compreendidos por programas, sendo pois, essenciais à interoperabilidade entre aplicações e ao compartilhamento de dados entre sistemas.O Dublin Core é um padrão de metadados, composto por 15 elementos, planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos. Suas as principais características deste padrão são a simplicidade na descrição dos recursos, o entendimento semântico universal (dos elementos), o escopo internacional e a extensibilidade (o que permite adaptações às necessidades adicionais de descrição).

1. Title: Título 2. Creator: Criador 3. Subject: Assunto 4. Description: Descrição 5. Publisher: Publicador 6. Contributor: Contribuidor 7. Date: Data 8. Type: Tipo 9. Format: Formato 10. Identifier: Identificador 11. Source: Origem 12. Language: Idioma 13. Relation: Relação 14. Coverage: Abrangência 15. Rights: Direitos

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Dispositivos de entradaSão dispositivos que fornecem dados para operações em um programa, também chamados de unidades de entrada.Exemplo: Teclado, mouse, scanner, webcam, microfone, leitor de código de barras, pendrive, Máquina fotográfica digital, joystick e outros acessórios de jogos.

Dispositivos de saídaSão dispositivos que exibem dados e informações processadas pelo computador, também chamados de unidades de saída.Exemplo: Monitor, impressora, caixas-de-som, placa gráfica, projetor de vídeo

Dispositivos de entrada e saídaTambém chamados dispositivos híbridosExemplo: disco rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a toques, joystick vibratório etc.Obs: Vale salientar que existem também monitores sensíveis ao toque e são muito usados em caixas de banco, quiosques multimídia, computadores de mão, e vários outros equipamentos. São os chamados Touch Screen. Assim, seriam também dispositivos de entrada e saída.Mas, para efeito de concursos, é bom considerar mesmo o monitor como dispositivo de saída de dados. Dependendo, claro, da questão.

Sistemas operacionaisWindows: Sistema operacional pago e fechado, desenvolvido pela Microsoft, empresa de Bill Gates. Algumas versões são: Windows 98, windows 2000, windows ME, windows XP e windows Vista.Linux: é um sistema operativo baseado na arquitectura Unix. Foi desenvolvido por Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O Linux é um dos mais proeminentes exemplos de desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença. Algumas disctribuições são: Debian, Morphix, Kurumin e Ubuntu.

InternetDesenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.No Brasil, a internet, teve seu início em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). Até então, liberada apenas para fins de pesquisa. Em 1995 foi liberada para fins comerciais.A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.

EthernetÉ o nome de um tipo de cabeamento e especificações de sinalização de rede, originalmente desenvolvido pela Xerox, no final da década de 70.

IntranetRede tipo lan ou han interna a uma empresa ou conjunto de empresas e que se utiliza de recursos semelhantes aos dispositivos na Internet.ExtranetInternet exclusiva entre cliente e fornecedor, que permite a mais precisa complementação das ações de business to business.

Teclas de atalhos

Alt + Esc: Alterna entre janelas na ordem em que foram abertasAlt + F4: Fecha programaAlt + espaço, depois N ou X: Minimiza ou maximiza janelaCtrl + Esc: Abre menu IniciarCtrl + Z: Desfaz última açãoCtrl + Shift + Esc Abre o Gerenciador de Tarefas do WindowsF1: Abre a ajudaF2: Renomeia o item selecionadoF3: Realiza pesquisaPrint Screen: Captura tela, para colar em programas como o "Paint"

Alt + Print Screen: Captura somente janela ativaShift: Ao inserir CD-ROM no drive, evita que ele seja reproduzido automaticamenteShift +F10: Equivale ao clique com o botão direito do mouseShift + Tab: Retrocede entre itens de um documentoTab: Avança entre itens de um documento

Outras

Alt + Enter Abre janela de "Propriedades" para item selecionadoAlt + Tab Abre janela para seleção dentre programas abertosAlt + F4 (na área de trabalho) Abre a caixa de diálogo do "Iniciar/Desligar" do Windows ou fecha alguma janela que estiver abertaCtrl + R (ou tecla F5) Atualiza a página ou janela abertaShift + Delete Apaga permanentemente arquivo (não envia para a 'Lixeira')

Operadores BooleanosOs operadores booleanos são, em algumas situações, substituídos por símbolos.Abaixo seguem um pouco das estruturas desses símbolos booleanos.NOT representa o (NÃO) Serve para excluir os termos que nós especificamos na hora da busca. AND representa o (E) recupera todos os termos especificados no mesmo registro, ou seja, efetua intersecções entre eles.OR representa o (OU) recupera documentos com uma das palavras ou as duas.

Software livreOpen source ou software livre são softwares que obedecem às seguintes regras da Open Source Initiative (OSI):

1. Distribuição livre2. Código fonte3. Trabalhos Derivados4. Integridade do autor do código fonte5. Não discriminação contra pessoas ou grupos6. Não discriminação contra áreas de atuação7. Distribuição da Licença8. Licença não específica à um produto9. Licença não restrinja outros programas10. Licença neutra em relação a tecnologia

Softwares livres não são exatamente softwares gratuitos!

Destacam-se os seguintes softwares que seguem essa filosofia:Apache (servidor)Linux (Sistema operacional)Open Office (Aplicativos de escritório)Mozilla Firefox (Navegador)Mozilla Thunderbird (email)Audacity (Editor de áudio)GIMP (Editor de imagens)

E/AND

(Produto lógico)

OU/OR(Soma lógica)

NÃO/NOT(Resto lógico)

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FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E CI

0.1 A palavra biblioteconomia é composta por três elementos gregos biblíon (livro) + théke (caixa) + nomos (regra) aos quais juntou-se o sufixo ia. Etimologicamente, portanto, biblioteconomia é o conjunto de regras de acordo com as quais os livros são organizados em espaços apropriados: estantes, salas, edifícios.0.2 Organizar livros implica tanto ordená-los segundo um sistema lógico de classificação dos conhecimentos e conservá-los para que resistam a condições desfavoráveis de espaço e de tempo, como torná-los conhecidos por meio de catálogos, bibliografias, resumos, notícias, exposições etc. para que sejam utilizados pelo maior número possível de pessoas interessadas nos elementos formativos, informativos, estéticos ou simplesmente lúdicos neles contidos. A organização começa antes mesmo do ingresso dos livros nas bibliotecas que se faz por compra, doação ou permuta através de uma seleção cuidadosamente atenta aos perfis dos respectivos usuários.0.16 Preocupados com este problema, os pesquisadores belgas Henri La Fontaine (1854-1943) e Paul Otlet (1868-1944) fundaram em Bruxelas, no ano de 1895, um Instituto Internacional de Bibliografia. Seu objetivo era registrar em fichas a produção mundial de impressos: o Repertório Bibliográfico Universal, então inaugurado naquela cidade.0.17 O desenvolvimento da ciência e o da tecnologia que são mutuamente corolários provocaram o advento de documentos não-impressos, como as patentes de invenções e as marcas de fábricas, a que se juntaram os resultantes de aperfeiçoamentos nas técnicas de registro do som e da imagem. O norte-americano Thomas Alva Edison (1847-1931) que durante sua vida registrou mais de mil patentes, inclusive as da lâmpada elétrica incandescente, do fonógrafo e do projetor cinematográfico propôs a substituição da expressão 'bibliographic explosion' por 'documentation explosion'. Por ocasião de seu 10.° congresso anual (Haia, 1931), o Instituto Internacional de Bibliografia passou a denominar-se Instituto Internacional de Documentação. Seis anos depois, fundava-se nos Estados Unidos o American Documentation Institute. Estava constituída a nova ciência, sistematizada por Otlet em seu Traité de documentation.1°0.18 Enquanto a matéria-prima da biblioteconomia sempre fora o texto impresso avulso (livro) ou periódico (revista) a documentação passou a interessar-se pelos documentos de qualquer natureza, também chamados documentos não-convencionais. Mas documento é, por definição, o suporte da informação, cuja origem, transmissão e uso passaram a ser estudados por especialistas em diferentes áreas do conhecimento científico e humanístico.0.19 Já em 1924 começara a funcionar em Londres uma Association of Special Libraries and Information Bureaux (ASLIB), sob os auspícios de instituições de pesquisas metalúrgicas. Em 1958 fundou-se na mesma cidade o Institute of Information Scientists. E dez anos depois o American Documentation Institute transformava-se em American Society for Information Science. Estava institucionalizada a ciência da informação, chamada por alguns informatologia.0.24 A ciência da informação surgiu em conseqüência de um acordo tácito entre bibliotecários e documentalistas, tendo estes aceito a nova denominação e aqueles imposto a palavra biblioteca, do que resultou a frase hifenizada por George E. Bennett library-and information science: frase consagrada, sem os hífens, tanto nos nomes de várias escolas de pós-graduação como nos títulos de importantes obras de referência. Uma delas, a monumental Encyclopedia of library and information science, cujo corpus principal, em 36 volumes, vem sendo permanentemente atualizado por suplementos.0.29 É claro que tais conflitos não devem perturbar nossa visão do problema. Eles retardam, mas jamais deterão o progresso da ciência, que é inexorável. O fato de os norte-americanos terem substituído a documentação pela ciência da informação não deve obrigar-nos a adotar essa simplificação do problema, talvez decorrente de um complexo de superioridade que os leva a subestimar tudo o que é europeu, inclusive textos escritos em línguas neolatinas. Acontece que os melhores textos sobre documentação são de autores dessas línguas, como o belga Paul Otlet, a francesa Suzanne Briet e os espanhóis Lasso de la Vega e López Yepes.

0.30 Repetimos que, para nós, a biblioteconomia, a documentação e a ciência da informação têm objetivos diferentes. Dentre os da primeira, podemos salientar a democratização da cultura através de bibliotecas públicas , a preservação e difusão do patrimônio bibliográfico de cada nação tarefa das bibliotecas nacionais e das bibliografias nacionais correntes e retrospectivas o apoio documental ao ensino e à pesquisa oferecido pelas bibliotecas universitárias; à documentação compete fornecer resumos de pesquisas, em processo ou já concluídas, tanto quanto de artigos, comunicações a congressos, relatórios, teses, patentes etc., e, eventualmente, traduções e reproduções desses documentos, muitos dos quais não-impressos; a ciência da informação não veio substituir a documentação, eis que seu objetivo é estudar a gênese, transformação e utilização da informação.

Para Le Coadic

O que caracteriza as quatro disciplinas que foram atuantes, até o presente, no campo da informação - a biblioteconomia, a museoconomia, a documentação e o jornalismo - é que todas atribuíram um interesse particularmente grande aos suportes da informação e não à informação.

Para Le Coadic, a biblioteconomia não é nem uma ciência, nem uma técnica rigorosa, mas uma prática de organização: a arte de organizar bibliotecas.

É importante enfatizar que para o autor a Ciência da Informação é uma ciência interdisciplinar, pois nela há uma colaboração entre diversas disciplinas.

Também é importante colocar que, grosso modo, a Ciência da Informação é uma ciência social, pois não se preocupa com a informação em si, e sim com os impactos sociais que ela provoca.

Conceito revisitado de Ciência da Informação (ROBREDO, 2003)

Pioneiros: vai até o período da Primeira Grade Guerra (1914-1918). Teve como expoentes Paul Otlet, Henri La Fontaine, dois advogados belgas. Foi o período chamado por Lópes Yepes (1989) “Movimento da Documentação”. Nesse período surgiram a CDU, o IIB (Insituto Internacional de Bibliografia), a FID (Federação Internacional de Documentação); e o programa de Controle Bibliográfico Universal.

Segundo período (1919 a II Guerra - 1939-1945): O IIB é reestruturado e se constitui numa Federação de Organizações de Documentação. Otlet e Goldschimidt apresentam uma biblioteca portátil composta de microfichas, equivalente a cerca de 500 metros de estantes cheias de livros. Otlet publica o seu Tratado de Documentação (1934).

Terceiro período (Do pós-guerra à Conferência Internacional sobre Informação Científica, 1958): É o período da explosão da informação. Destaca-se Vannevar Bush e seu conhecido texto As we may think, de 1945.

Quarto período (1960 à década de 80): Ocorrem as conferências do Georgia Tech (1961 e 1962). Destaca-se Robert Taylor e seus estudos sobre CI, que teria como escopo, para ele, “o estudo das propriedades, estrutura e transmissão do conhecimento especializado e o desenvolvimento de métodos para sua organização e disseminação úteis.”

Quinto período (Da década 90 aos dias atuais): Destacam-se Wersig e Saracevic. Ciência da Informação como ciência interdisciplinar. Saracevic afirma que há diferença substancial entre CI e Biblioteconomia.

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WEB SEMÂNTICA

A Web semântica é uma extensão da Web atual, que permitirá aos computadores e humanos trabalharem em cooperação. A Web semântica interliga significados de palavras e, neste âmbito, tem como finalidade conseguir atribuir um significado (sentido) aos conteúdos publicados na Internet de modo que seja perceptível tanto pelo humano como pelo computador.A Web atual tem sido desenvolvida para o leitor humano. Uma máquina não pode entender muito do conteúdo da Web, mas apena oferecê-lo para que alguém o interprete. Assim, a Web semântica, ou Internet de significados, é uma visão da próxima geração da Web.Para isso, é necessária uma mudança de paradigma, para que a informação seja armazenada de modo que os dados sejam processados direta ou indiretamente por computadores. Essa mudança de paradigma tem evoluído em quatro estágios:

Informações organizadas em forma de texto ou armazenadas em bancos de dados (pré-XML);Informações organizadas no padrão XML, em um domínio específico;Taxonomias e documentos com vocabulários misto, onde a informação pode ser composta por diversos domínios e cuidadosamente classificada em uma taxonomia hierárquica;Ontologias e regras, onde novos dados ou informações podem ser inferidos a partir de dados existentes, por meio de regras lógicas pré-existentes.

Uma ontologia é um conjunto hierarquicamente estruturado de termos para descrever um domínio que pode ser usado como um esqueleto fundamental para uma base de conhecimentos (SWARTOUT, 1997).

Gerações da WEB

Primeira - Apresentação separada da localização, baseada em HTML, PDF, CSS;Segunda - Estrutura separada da apresentação, baseada em XML, XSL.Terceira - Significado separado da estrutura, baseada em RDF, DAML+OIL, XOL.

CLASSIFICAÇÃO DE BIBLIOTECAS Bibliotecas Polimídias: são similares às tradicionais, porém, convivendo com livros, estão vídeos, fitas, CDROMs, microfilmes etc (Gonzalez, 2001);Bibliotecas Eletrônicas: implicam na existência de um acervo físico e usam recursos computacionais de uma forma ampla para recuperação e armazenamento de registros, disponibilização e construção de índices eletrônicos, busca e recuperação de textos completos em outras bibliotecas digitais (Gonzalez, 2001);Bibliotecas Digitais: são semelhantes dentre as outras, porém diferenciam-se das demais porque suas informações existem somente de forma digital (em winchester, CDs, fitas, disquetes etc.), não contendo livros no formato tradicional. Dispõem de todos os recursos de uma biblioteca eletrônica, oferecendo visualização e pesquisa dos documentos (vídeo, full text, etc.), tanto local como remotamente por meio de redes de computadores. A informação digitalizada tem uma grande vantagem, pois ela pode ser compartilhada facilmente e instantânea, com o custo relativamente baixo (Marchiori, 1997);Biblioteca Virtual: este termo expede a duas definições principais. O conceito de realidade virtual e, portanto, utiliza recursos de software que simulam um ambiente de biblioteca na tela do computador, criando imagens de duas ou três dimensões, criando um ambiente de total interação e imersão. É então possível entrar e circular pelas prateleiras de uma biblioteca virtual, ler livros e acessar, possuindo, assim, a característica de imersão (Marchiori, 1997). Por outro lado, conceitua-se biblioteca virtual como uma relação de sites organizados segundo um critério temático, como se fosse um catálogo, não estando vinculada a nenhuma biblioteca do mundo real (Cianconi, 1997).

Direito AutoralA lei brasileira de Direito Autoral é Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.

Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção aos direitos autorais ou equivalentes.

Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.

Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput deste artigo.

Licenças

GNU/GPL - significa General Public License (ou traduzindo grosseiramente: Licença Pública Geral) e foi criada pela Free Software Foundation.

A licença GPL permite que o autor do código distribua livremente o seu código. Outras pessoas podem simplesmente pegar este código, modificar à suas próprias necessidades e usar à vontade. O único requerimento é que a pessoa que modificou deve lançar o código modificado em GPL e manter também o seu código aberto (e não apenas distribuir os binários).

Creative Commons: é um projeto global, presente em mais de 40 países, que cria um novo modelo de gestão dos direitos autorais. No Brasil, ele é coordenado pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro. Ele permite que autores e criadores de conteúdo, como músicos, cineastas, escritores, fotógrafos, blogueiros, jornalistas e outros, possam permitir alguns usos dos seus trabalhos por parte da sociedade. Assim, se eu sou um criador intelectual, e desejo que a minha obra seja livremente circulada pela Internet, posso optar por licenciar o meu trabalho escolhendo alguma das licenças do Creative Commons. Com isso, qualquer pessoa, em qualquer país, vai saber claramente que possui o direito de utilizar a obra, de acordo com a licença escolhida.

Principais licenças CC

AtribuiçãoNão a obras derivativasUso Não ComercialCompartilhamento pela mesma licençaRecombinação (Sampling)

Copyleft é uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais com o objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e modificação de uma obra criativa devido à aplicação clássica das normas de propriedade intelectual, sendo assim diferente do domínio público que não apresenta tais restrições. "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, traduzido literalmente, significa "direitos de copia".

A Common Development and Distribution License (CDDL) é uma licença para código aberto que parte da Mozilla Public License (MPL) e a torna reutilizável sem modificações. Ela nasceu da necessidade de uma licença copyleft que fornecesse as proteções e liberdades necessárias para o open-source verdadeiro, bem como uma licença que permitisse a criação de trabalhos maiores com propósitos comerciais.

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MANIFESTO IFLA/UNESCO - Bibliotecas Públicas

MANIFESTO DA IFLA/UNESCO SOBRE BIBLIOTECAS PÚBLICAS1994A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel activo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação.A biblioteca pública - porta de acesso local ao conhecimento - fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais.Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, a cultura e a informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual nas mentes dos homens e das mulheres.Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar activamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das bibliotecas públicas.A Biblioteca PúblicaA biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os géneros.Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social. Serviços e materiais específicos devem ser postos à disposição dos utilizadores que, por qualquer razão, não possam usar os serviços e os materiais correntes, como por exemplo minorias linguísticas, pessoas deficientes, hospitalizadas ou reclusas.Todos os grupos etários devem encontrar documentos adequados às suas necessidades. As colecções e serviços devem incluir todos os tipos de suporte e tecnologias modernas apropriados assim como fundos tradicionais. É essencial que sejam de elevada qualidade e adequadas às necessidades e condições locais. As colecções devem reflectir as tendências actuais e a evolução da sociedade, bem como a memória da humanidade e o produto da sua imaginação.As colecções e os serviços devem ser isentos de qualquer forma de censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais.Missões da Biblioteca PúblicaAs missões-chave da biblioteca pública relacionadas com a informação, a alfabetização, a educação e a cultura são as seguintes:

1. Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância; 2. Apoiar a educação individual e a auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis; 3. Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa; 4. Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens; 5. Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas; 6. Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes do espectáculo; 7. Fomentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural; 8. Apoiar a tradição oral; 9. Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local; 10. Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse; 11. Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática; 12. Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.

Financiamento, legislação e redes

* Os serviços da biblioteca pública devem, em princípio, ser

gratuitos. A biblioteca pública é da responsabilidade das autoridades locais e nacionais. Deve ser objecto de uma legislação específica e financiada pelos governos nacionais e locais. Tem de ser uma componente essencial de qualquer estratégia a longo prazo para a cultura, o acesso à informação, a alfabetização e a educação. * Para assegurar a coordenação e cooperação das bibliotecas, a legislação e os planos estratégicos devem ainda definir e promover uma rede nacional de bibliotecas, baseada em padrões de serviço previamente acordados. * A rede de bibliotecas públicas deve ser concebida tendo em consideração as bibliotecas nacionais, regionais, de investigação e especializadas, assim como com as bibliotecas escolares e universitárias.

Funcionamento e gestão

* Deve ser formulada uma política clara, definindo objectivos, prioridades e serviços, relacionados com as necessidades da comunidade local. A biblioteca pública deve ser eficazmente organizada e mantidos padrões profissionais de funcionamento. * Deve ser assegurada a cooperação com parceiros relevantes, por exemplo, grupos de utilizadores e outros profissionais a nível local, regional, nacional e internacional. * Os serviços têm de ser fisicamente acessíveis a todos os membros da comunidade. Tal supõe a existência de edifícios bem situados, boas condições para a leitura e o estudo, assim como o acesso a tecnologia adequada e horários convenientes para os utilizadores. Tal implica igualmente serviços destinados àqueles a quem é impossível frequentar a biblioteca. * Os serviços da biblioteca devem ser adaptados às diferentes necessidades das comunidades das zonas urbanas e rurais. * O bibliotecário é um intermediário activo entre os utilizadores e os recursos disponíveis. A formação profissional contínua do bibliotecário é indispensável para assegurar serviços adequados. * Têm de ser levados a cabo programas de formação de potenciais utilizadores de forma a fazê-los beneficiar de todos os recursos.

Implementação do ManifestoTodos os que em todo o mundo, a nível nacional e local, têm poder de decisão e a comunidade de bibliotecários em geral são instados a implementar os princípios expressos neste Manifesto.

O Manifesto foi preparado em cooperação com a IFLA.

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ESTUDO DE USUÁRIOS

1 Introdução

A temática "estudo de usuários" vem sendo pesquisada por mais de 40 anos. Ao longo dessas décadas os seus objetivos parecem que permaneceram imutáveis quais sejam: coletar dados para criar e/ou avaliar produtos e serviços informacionais, bem como entender melhor o fluxo da transferência da informação. Grande número de trabalhos foi realizado nessas décadas, entretanto, parte desses estudos não pode ser comparada, devida, principalmente, à utilização de técnicas tão variadas de coleta de dados. Além disso, há necessidade de mais estudos longitudinais para que se possa medir as variações de uso e necessidade de informação ao longo de um prazo maior.

2 A pesquisa quantitativa

A pesquisa quantitativa caracteriza-se, tanto na fase de coleta de dados quanto no seu tratamento, pela utilização de técnicas estatísticas. Em estudos de usuários, ela teve um papel preponderante durante as décadas de 1960 a 1980. O seu uso intensivo teve por objetivo garantir uma maior precisão na análise e interpretação dos resultados, tentando, assim, aumentar a margem de confiabilidade quanto às inferências dos resultados encontrados.

2.1 Década de 1960

Os estudos de usuários de bibliotecas se preocupavam em identificar notadamente a freqüência de uso de determinado material e outros comportamentos de forma puramente quantitativa e não detalhavam os diversos tipos de comportamentos informacionais.

2.2 Década de 1970

Nesta fase, destacam-se os estudos que tiveram a preocupação de identificar como a informação era obtida e usada. Foram realizados estudos sobre a transferência/acesso à informação, utilidade da informação e tempo de resposta.

2.3 Década de 1980

A preocupação com a automação aparece na década de 1980, e Pinheiro (1982) afirma que o estudo de usuários teria como objetivo possibilitar o planejamento de serviços ou sistemas de informação que fossem capazes de satisfazer as necessidades, mas os resultados obtidos não foram os almejados, principalmente devido à complexidade de se determinar o comportamento e as necessidades de informação dos usuários.

3 A fase dos estudos qualitativos

Passou-se de uma fase quantitativa para uma fase qualitativa quando os estudiosos do comportamento de busca da informação perceberam que as pesquisas com métodos quantitativos não contribuíam para a identificação das necessidades individuais e para a implementação de sistemas de informação adequados a essas necessidades.

A pesquisa qualitativa focaliza a sua atenção nas causas das reações dos usuários da informação e na resolução do problema informacional, ela tende a aplicar um enfoque mais holístico do que o método quantitativo. Além disso, ela dá mais atenção aos aspectos subjetivos da experiência e do comportamento humano.

De acordo com Westbrook (1994), a ação de coletar dados para um estudo qualitativo envolve mais do que a obtenção de informações sobre as unidades de informação. O pesquisador deve começar um processo que envolve movimentos reiterados e cíclicos entre a coleta de dados e a sua análise. Na verdade, essa coleta de dados é vista mais como um processo do que um procedimento, requerendo constantes julgamentos analíticos.

A pesquisa qualitativa focaliza a sua atenção nas causas das reações dos usuários da informação e na resolução do problema informacional, ela tende a aplicar um enfoque mais holístico do que o método quantitativo.

Além disso, ela dá mais atenção aos aspectos subjetivos da experiência e do comportamento humano.

3.1 Estudos com a abordagem qualitativa3.1.1 Abordagem de Taylor

Taylor (1982, p. 342) discute a questão da busca da informação pelo usuário e o processo de transformar dados em informação útil, ao que dá o nome de "informação com valor agregado". Para o autor, os processos de seleção, análise e julgamento podem transformar um dado em informação útil. Essa informação poderá ser empregada para esclarecer, informar e contribuir em relação ao crescimento pessoal, cultural e afetar as decisões e ações pessoais do usuário de um sistema de informação.

3.1.2 O modelo de Kuhlthau

Kuhlthau (1999) afirma que o modelo do processo de busca foi desenvolvido após uma serie de pesquisas sobre a experiência e o comportamento de usuários de bibliotecas, e, mais tarde em ambientes de trabalho. Para a autora, as pessoas que buscam informação utilizam muitas fontes de informação em diversas fases da busca e, esse processo gera incerteza para o usuário em distintos momentos da sua busca. Seu modelo para observação do processo da busca da informação prevê as seguintes etapas: início, seleção, exploração e formulação. A primeira etapa (início) acontece quando o usuário sente a falta de uma informação para a solução de um problema. Na fase seguinte (seleção), o usuário seleciona a informação mais relevante para resolver seu problema, nesta fase os sentimentos de incerteza e otimismo são comuns. Na fase formulação, os sentimentos de incerteza diminuem e a compreensão aumenta, ficando mais clara a resposta para questão inicial.

3.1.3 O Sense Making Brenda Dervin

Dervin (1998, p. 39) explica que o sense making promove uma forma de pensar sobre a diversidade, complexidade e a incompletude, utilizando a metáfora de um ser humano atravessando pelo tempo e espaço e caminhando com uma instrução parcial, encontrando lacunas, construindo pontes, avaliando achados e se movendo.

Ferreira (1997) afirma que esta abordagem qualitativa procura entender os usuários com necessidades cognitivas, afetivas, psicológicas e fisiológicas. A autora dá exemplos das questões que podem surgir:

• Como o indivíduo interpreta e transpõe este momento? • Quais estratégias usadas para solucionar a situação na qual se defrontou com a lacuna? • Como interpreta esse problema e as possibilidades de resolvê-lo? • Como se move taticamente para isso? • Como reinicia sua jornada? (FERREIRA, 1997, p. 17)

3.1.4 A usabilidade

Os estudos de usabilidade têm crescido na procura de soluções para sistemas de informação automatizados, com as páginas da Web e outros tipos de interação via sistemas amigáveis. O termo usabilidade substituiu o termo user friendly que tinha conotações subjetivas. A usabilidade pode ser mensurada de acordo com os atributos ergonômicos do produto, em termos do esforço mental e atitudes dos usuários e pela forma como os usuários interagem com o produto e sua aceitação (BEVAN; MACLEOD, 1994).

4 Métodos mais utilizados na coleta de dados

Os métodos utilizados na coleta de dados em estudo de usuários estão relacionados com tipo de abordagem qualitativa ou quantitativa. Sendo assim, os questionários são utilizados em estudos quantitativos (que podem ter questões abertas que coletem dados qualitativos) e entrevistas e observações em estudos qualitativos.

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4.1 Questionário

é um dos métodos mais utilizados. Consiste numa lista de questões formuladas pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos pesquisados. A ausência do pesquisador no momento do preenchimento das questões implica um maior cuidado na formulação dessas questões.

Cunha (1982) aponta as vantagens e desvantagens do questionário:

vantagens: método rápido em termos de tempo; baixo custo; permite se atingir uma grande população dispersa; dá maior grau de liberdade e tempo ao respondente; dá a possibilidade de serem menores as distorções; permite a obtenção de dados muitas vezes superficiais e os dados mais detalhados podem ser obtidos com as questões abertas.

desvantagens: dificulta o esclarecimento de dúvidas; nem sempre refletem os problemas dos usuários, a terminologia pode ser inadequada; o índice de resposta é quase sempre baixo; muitos questionários não são computados; difícil saber se a resposta foi espontânea e as respostas podem ser afetadas ou direcionadas.

4.2 Entrevista

Após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Ela pode ser: a) não-estruturada; b) semi-estruturada e c) estruturada.

Cunha (1982) menciona as vantagens e desvantagens da entrevista:

vantagens: permite captar reações, sentimentos, hábitos do entrevistado e possibilita que o entrevistador esclareça alguma pergunta ou terminologia não compreendida pelo entrevistado e

desvantagens: possibilidade de dupla distorção; possibilidade de afetar as respostas do entrevistado; necessidade de que o entrevistador ganhe a confiança para que as respostas sejam confiáveis; os custos são maiores do que o questionário e a obtenção dos dados é conseguida com riqueza de detalhes.

O grupo focal é um método de coleta de dados considerado por alguns autores como uma espécie de entrevista. Para a aplicação da técnica, reúne-se um grupo relacionado com o problema a ser explorado e um moderador para assegurar que o assunto será discutido sem distorções. As vantagens da técnica consistem na obtenção de um maior número de informações com riqueza de detalhes.

4.3 Observação

A observação é um método pelo qual o pesquisador capta a realidade que se pretende analisar. Ela pode ser:

Espontânea não estruturada;

Observação participante não sistemática;

Observação sistemática.

4.4 Análise do conteúdo

A análise de conteúdo é usada, desde os primórdios do século XX, para determinar a ênfase relativa ou a freqüência de vários fenômenos da comunicação. Ela busca uma situação já definida a priori, utiliza um texto para demonstrar esta existência do embasamento teórico da situação analisada. Na coleta de dados, a sua fase inicial é quantitativa, com ênfase na tabulação das freqüências dos termos contidos no texto. Em seguida, ela torna-se menos rígida, sendo possível a interpretação qualitativa dos dados.

Temos duas abordagens aplicadas aos estudos de usuário:

a) abordagem tradicional – estudos dirigidos ao sistema de informação; eb) abordagem alternativa – estudos dirigidos ao próprio usuário da informação.

A abordagem tradicional enfoca o “conteúdo” ou à “tecnologia”. Os estudos voltados ao conteúdo são os relacionados às linhas temáticas de interesse de grupos de usuários, com base nos modelos tradicionais de classificação do conhecimento. Os estudos voltados à tecnologia são os que focalizam o uso de livros, fontes, bases de dados, obras de referência, computador ou o próprio sistema. Estes dois tipos de estudos concebem o usuário apenas como o informante, portanto, não como objeto do estudo (Figueiredo, 1999).

A abordagem alternativa, conhecida também como “abordagem da percepção do usuário”, é vista por Dervin e Nilan (1986) como bem coloca Ferreira, (2002), como novos estudos de comportamento de usuários caracterizados por:

1) observar o ser humano como sendo construtivo e ativo; 2) considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente;3) focalizar os aspectos cognitivos envolvidos;4) analisar sistematicamente a individualidade das pessoas;5) empregar maior orientação qualitativa.

Por essa abordagem alternativa, o usuário é compreendido como elemento central dos sistemas de informação

AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS

É a utilização da informática visando modernizar e aperfeiçoar as rotinas, produtos e serviços de uma biblioteca. Mas automatizar uma biblioteca não é somente introduzir computadores e instalar um software de gerenciamento de acervo, e sim um planejamento sistemático que envolve recursos humanos, treinamento de pessoal e pesquisa sistemática de todo os processos administrativos da instituição.

Gerenciar, selecionar e avaliar softwares de automação de biblioteca é uma atividade fundamental para o bibliotecário e este deve se manter atualizado com a literatura da área e com o mercado.

Abaixo, categorias que devem ser levadas em conta na avaliação de um software.

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ISO 2709

A norma ISO 2709 – Documentation Format for Bibliographic Interchange on Magnetic Tape foi desenvolvida pelo Comitê Técnico ISO/TC 46, Informação e Documentação, Subcomitê SC 4 – Aplicativos de computador na informação e documentação, da International Organization for Standardization (ISO). Esta norma especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica.Não define a extensão do conteúdo de documentos individuais e nem designa significado algum para os parágrafos, indicadores ou identificadores, sendo essas especificações as funções dos formatos de implementação. Os dados, em meio magnético, estão estruturados de forma a possibilitar o intercâmbio de registros bibliográficos.Porém, esta característica não elimina a incompatibilidade entre os registros que utilizam diferentes formatos de entrada e, principalmente, diferentes regras de entrada de dados. A ISO se preocupa em apresentar uma estrutura generalizada, ou seja, um arcabouço projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de processamento de dados, e não para uso como formato de processamento dentro dos sistemas. Da forma como foi estruturada, é item indispensável que deve ser contemplado pelos produtores de softwares para automação de bibliotecas, pois possibilita a padronização entre registros no que se refere à estrutura para intercâmbio de informações que, do ponto de vista técnico, é a base filosófica que norteia, direciona e fundamenta as ações de uma biblioteca. Este preceito legitima o uso desta norma nos processos de automação.

Z39.50

Protocolo originalmente proposto em 1984 para ser utilizado com informações bibliográficas pela National Information Standard Organization (NISO). Foram disponibilizadas as versões 1988, 1992, 1994 e, finalmente, aprovado com a versão 1995. É o protocolo próprio para recuperação de informação bibliográfica de computador para computador, possibilitando ao usuário de um sistema pesquisar e recuperar informações de outro sistema, ambos implementados neste padrão. Especifica formatos e procedimentos administrando a troca de mensagens entre um cliente e um servidor, habilitando o cliente a solicitar que o servidor consulte um banco de dados, identifique registros e recupere um ou todos os dados identificados. Destina-se à comunicação entre aplicações para recuperação de informações, e não promove a interação entre o cliente e o usuário.O cliente é o computador pessoal ou a estação de trabalho do usuário que executa parte ou todo o processamento do aplicativo. O servidor é o computador central que mantém os bancos de dados e atende a solicitações dos clientes. O padrão Z39.50 é um padrão de “midleware” cliente-servidor. Isto quer dizer que fica entre a comunicação do cliente com o servidor. Com o uso deste padrão, permite-se que determinado servidor possa usar os serviços de diversos servidores ou fornecedores diferentes, e um determinado servidor possa prestar serviços para diversos clientes ou fornecedores. Para exemplificar e melhor esclarecer, se este protocolo não existisse, a biblioteca que quisesse recuperar registros bibliográficos de vários bancos de dados deveria dispor de tantos clientes quantos fossem os catálogos ou bancos de dados que se quisesse consultar.Certamente é mais um instrumento tecnológico disponível para facilitar o processo de intercâmbio bibliográfico. As informações aqui apresentadas sobre o Protocolo Z39.50 são aquelas necessárias e suficientes à compreensão do bibliotecário. Tal qual a ISSO 2709, este protocolo deve ser utilizado com maior habilidade pelos analistas de sistemas do que pelo bibliotecário.

CONVERSÃO RETROSPECTIVA

As bibliotecas, ao iniciar o processo de automação, possuem, na maioria das vezes, um acervo acumulado contendo o registro bibliográfico de diversos tipos de documentos, acervo este

organizado manualmente com a elaboração de fichas catalográficas dispostas em ordem alfabética por autor, título e assunto, ou mesmo em sistemas informatizados. Qualquer que seja a opção pelo software, a biblioteca precisará incluir estes registros no novo sistema. A esta ação denomina-se Conversão Retrospectiva (CR), que significa converter os dados existentes para que sejam utilizados pela novo software.

Em resumo, para a automação de bibliotecas sum software deve casar bem ISO 2709, o protocolo Z39.50 e o formato MARC, que está detalhado na parte específica de catalogação.

SOFTWARES UTILIZADOS POR ALGUMAS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS

RVBI - ALEPHPGR - PERGAMUMPGT - PERGAMUMUSP - ALEPH/DEDALUSIBICT - PHLINMETRO - SYSBIBLIUNIFESP - PHLUFMG - PERGAMUMUFPE - PERGAMUMABL - SOPHIATCU - SOPHIABIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE (SP) - SOPHIAUNB - PERGAMUMFIOCRUZ - PHLINPI - PERGAMUMINPE - SOPHIAITA - SOPHIATRT 2(SP) - SIABI

DICAS

Estude com vontade. Estude sempre. Estude não apenas para ser aprovado em um concurso. Estude para a vida e continue estudando a todo instante. Estudar permite que nós sejamos tão grandes quanto qualquer outro. Todos temos a mesma capacidade de aprender, o que nos difere ou nos iguala é o que fazemos para desenvolvê-la.

Estudar exige esforço, dedicação e disciplina. Acorde e durma cedo para estar sempre disposto. Procure estudar regularmente nos mesmos horários e no mesmo ambiente. Isso pode garantir uma rotina vencedora.

Estude por tópicos e procure responder questões específicas sobre ele. Se não tiver, crie. Imagine como poderiam ser as questões sobre o assunto que você acabou de estudar.

Procure desenvolver quadros, gráficos, tabelas, linhas do tempo, entre outras ferramentas que possam ajudar na visualização do que foi estudado.

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Page 31: Apostila Curso Rio 2011

Como fazer referências

Monografia no todoElementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Ex.:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. D i s p o n í v e l e m : <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

Parte de monografiaElementos essenciais: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Ex.:

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: P r i b e r a m I n f o r m á t i c a , 1 9 9 8 . D i s p o n í v e l e m : <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

Publicação periódica como um todoA referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editor a, datas de início e de encerramento da publicação, se houver.

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política eAdministração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

Em meio eletrônico:

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1 9 9 8 . S e ç ã o P o n t o d e V i s t a . D i s p o n í v e l e m : <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

NORMALIZAÇÃO - ABNT

NBR 6023 - Informação e documentação -

Referências - Elaboração

Definições

Separata: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico,

capítulo de livro, colaborações em coletâneas etc.), mantendo

exatamente as mesmas características tipográficas e de formatação

da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas

informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata de” em

evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio

autor da parte, ou pelo editor.

Suplemento: Documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou

aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não

física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração

própria.

Elementos da referência

Cada referência é composta de elementos essenciais. Quando neces-

sário, são acrescentados elementos complementares.

Elementos essenciais: São as informações indispensáveis à

identificação do documento. Os elementos essenciais estão

estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto,

conforme o tipo.

Elementos complementares: São as informações que,

acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor

caracterizar os documentos.

Localização

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim de texto ou de capítulo;

c) em lista de referências;

d) tecedendo resumos, resenhas e recensões.

Regras gerais de apresentação

!Os elementos essenciais e complementares da referência devem

ser apresentados em seqüência padronizada.

!As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto

e de forma a se identificar individualmente cada documento, em

espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando

aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda

linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira

palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

!A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme

para todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR

10522.

!O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para

destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências

de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação

de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o

próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira

palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras

monossilábicas.

!Os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o Código de

Catalogação Anglo-Americano vigente.

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Page 32: Apostila Curso Rio 2011

PatenteOs elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título, número da patente e datas (do período de registro).Exemplo: EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

Documentos jurídicos

LegislaçãoOs elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

JurisprudênciaOs elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível no 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558- 562, mar. 1998.BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo p ú b l i c o . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w . truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.

NBR 6022 - Artigos

EstruturaA estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

Elementos pré-textuaisOs elementos pré-textuais são constituídos de:a) título, e subtítulo (se houver);b) nome(s) do(s) autor(es);c) resumo na língua do texto;d) palavras-chave na língua do texto.

Elementos textuaisOs elementos textuais constituem-se de:a) introdução;b) desenvolvimento;c) conclusão.

Elementos pós-textuaisOs elementos pós-textuais são constituídos de:a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;b) resumo em língua estrangeira;c) palavras-chave em língua estrangeira;d) nota(s) explicativa(s);e) referências;f) glossário;g) apêndice(s);h) anexo(s).

Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens,

resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do

jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte

do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção,

caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte

técnico, p. 8.

Em meio eletrônico

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov.

1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>.

Acesso em: 28 nov. 1998.

Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do

próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras

denominações).

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver),

ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o

título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos

dados de local de publicação, editora e data da publicação.

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL

CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia.

Proceedings... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de

Alimentos, 1984.

Em meio eletrônico

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,

Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan.

1997.

Trabalho apresentado em evento

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado,

seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se

houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais,

atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página

inicial e final da parte referenciada.

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em

SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE

BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP,

1994. P. 16-29.

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Page 33: Apostila Curso Rio 2011

NORMALIZAÇÃO - VANCOUVER

Em 1978, um pequeno grupo de editores das mais tradicionais revis-

tas internacionais da área médica, reunido em Vancouver, Canadá,

estabeleceu as diretrizes para os formatos dos originais submetidos às

suas revistas, onde foram incluídos também os formatos de referênci-

as bibliográficas desenvolvidas pela National Library of Medicine

(NLM, Bethesda, EUA). Estas diretrizes forampublicadas pela primeira vez em 1979. O grupo de editores ficou conhecido como Grupo de Vancouver que se expandiu e evoluiu para Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (International Committee of Medical Journal Editors - ICMJE).

VANCOUVER é uma norma bastante utilizada, portanto, na área de informação em saúde.

Semelhanças com a NBR 6023

Existem algumas semelhanças entre a nossa NBR 6023 e a VANCOUVER. A principal delas é a ordem dos elementos. Vejamos as referências abaixo:

Brasil. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: EDUSP; 1990.

BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: EDUSP, 1990.

A ordem dos elementos é a mesma: Responsabilidade, Título e Imprenta (ou dados da publicação, Cidade, editora e ano). A principal diferença está na forma de apresentação desses elementos.

A entrada é feita em caixa-baixa (apenas a primeira letra em maiúsculas) com as letras iniciais dos nomes juntas e sem ponto. Assim:

Almeida JCCasanova MALourenço Filho MBAlmeida Júnior ACoelho Netto NMLima Sobrinho AELevi-Castilho RMonte Castelo E

Note-se que assim como na 6023 os sobrenomes que indicam parentesco aparecem após o último sobrenome, os sobrenomes com hífen e que formem expressão também não se separam.

Além disso, as principais diferenças são quanto ao título, que não recebe nenhum destaque, e ao ; (ponto-e-vírgula) que precede a data.

Artigo científicoBertho AMM. Museu Paraense, a antropologia na perspectiva de um saber sobre e na Amazônia (1866-1921), I parte. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi sér. Antropol 1994; 9 (1):5-101.

Motoyoma S. Ciência e tecnologia e a história da dependência do Brasil. Rev. Bras. Tecnol 1984 maio-jun.; 15(3):5-17.

Artigo de periódico eletrônicoAutor.Título do artigo. Título da publicação seriada. [tipo de suporte]. Ano. Volume (n.º) [capturado dia mês ano]; paginação ou indicação de tamanho. Disponibilidade de acesso.

Clark SC. The industrial arts paradigm: adjustment, replacement or extinction?. Journal of Technology Education [online]. 1989 Fall [capturado 15 mar. 1995]; 1(1). Disponível em: URL:gopher://borg.lib.vt.edu:70/1/jte

Teses, dissertações e monografiaAutor. Título e subtítulo da tese. Localidade; ano de apresentação Grau da tese [Curso de Pós-Graduação] – Instituição onde foi apresentada.

Duque SS. Avaliação técnica de PCR na detecção de fatores de virulência Eschericha Coli diarreiogênia empregando culturas fecais primárias. Rio de Janeiro; 2000. Mestrado [Dissertação em Biologia Molecular e Celular] – Instituto Oswaldo Cruz.

Relatório científico ou técnicoAutor. Título do relatório. Local de publicação: Entidade responsável; data de publicação. número do relatório.

Quimby EH, Shafiro G, Stickley EE, orgs. Radiation protection for medical and allied health personnel: recommendations of the National Council on Radiation Protection and Measurements. Bethesda (MD): National Council on radiation Protection and Measurements (US), Council’s Scientific Committee 49 on Radiation Protection Guidance for Paramedical Personnel; 1976. NCRP. Report nº 48.

EventosAutoria. Título. [suporte]. Título do Evento (se houver); ano [captura dia mês ano]; Local (para Evento). Disponibilidade de acesso.

Figueiredo C. A linguagem racista no futebol brasileiro. [online] Trabalho apresentado no 4. Congresso Brasileiro de História do Esporte, Lazer e Educação Física; 1998 [capturado 8 fev. 2001] ; Rio de Janeiro. D i s p o n í v e l e m : http://www.geocities.com./Athens/Strux/9231/racismo.html

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Nota(s). Número normalizado.Segundo nível de descrição Título [designação geral do material] = Título equivalente : outras informações sobre o título / Primeira indicação de responsabilidade ; cada uma das indicações subseqüente de responsabilidade. Indicação de edição / primeira indicação de responsabilidade relativa a edição. Detalhes específicos do material (ou tipo de publicação). Primeiro lugar de publicação etc., primeiro editor etc., data de publicação etc. Extensão do item : outros detalhes físicos : dimensões. (Título principal da série / indicação de responsabilidade relativa à série, ISSN da série ; numeração dentro da série. Título da subsérie, ISSN da subsérie ; numeração dentro da subsérie). Nota(s). Número normalizado.Terceiro nível de descriçãoPara o terceiro nível de descrição inclua todos os elementos especificados nas regras seguintes, aplicáveis ao item que está sendo descrito.

Para memorizarToda informação retirada de uma fonte que não é fonte principal, deve estar entre colchetes.Quando um elemento termina por um ponto e a pontuação seguinte começa por um ponto, escreve-se apenas um ponto.

Tipos de catálogoOs tipos de catálogos são basicamente dois: 1 - os do público, ou externos, para uso do público, e 2 - os auxiliares, ou internos, para uso dos bibliotecários.

Tipos de catálogos externos

Catálogo dicionário: as entradas são organizadas alfabeticamente, como um todo. Caso as entradas estejam organizadas separadamente, cada uma formando um catálogo, denomina-se catálogo dividido.

Catálogo sistemático: as entradas são organizadas pelo número de classificação do sistema utilizado.

Tipos de catálogos internos

Catálogo de identidade: para Mey (1995), erroneamente chamado também de catálogo de autoridade, compreende os cabeçalhos autorizados para nomes de pessoas ou de entidades coletivas.

Catálogo de assuntos: abrange os termos autorizados para representação dos assuntos dos itens.

Catálogo dos números de classificação: permite a organização das fichas pelo número de classificação utilizado.

Catálogos de títulos: permite organização pelo títlo. Se for organizado pelo título da série, chama-se catálogo de séries. Se for organizado pelo título uniforme, chama-se título uniforme. Neste, a ficha deve trazer explicações sobre o uso do título uniforme.

Catálogo decisório: serve para indicar todas as decisões tomadas quanto à catalogação, a fim de garantir a continuidade e a coerência do trabalho.

Catálogo topográfico: indica a topografia, ou seja, a localização de todos os itens nas estantes. É o catálogo utilizado para inventários.

Catálogo oficial: é uma réplica dos catálogos externos, mas inclui apenas um dos registros completos - normalmente, aquele do ponto de acesso principal.

Catálogo de registro: é um controle patrimonial, administrativo, do acervo. O registro assinala a incorporação do livro ao acervo, e a baixa,ou saída. Esse controle também é feito através de livros de t

Catalogação

Catalogação, para concursos, deve ser trabalhada em dois tópicos:

Descrição e Acesso. Descrição é baseada no ISBD. Acesso, no

AACR2.

Descrição - ISBD

A Descrição Bibliográfica International Normalizada das

Publicações Monográficas - ISBD(M) especifica os elementos

necessários descrição e à identificação dessas publicações, atribui

uma ordem a esses elementos e prescreve um sistema de pontuação

para essa descrição

A ISBD(M) é uma das muitas das ISBDs publicadas ; as outras

cobrem as publicações em série e obras em continuação (ISBD(CR)),

recursos electrónicos (ISBD(ER)), materiais não livro

(ISBD(NBM)), monografias anteriores a 1801 (ISBD(A)) e música

impressa (ISBD(PM))). Todas as ISBDs são baseadas na ISBD geral

(ISBD(G)).

Pontuação

Cada elemento, exceto o primeiro elemento da área 1, é precedido ou

enquadrado pela pontuação prescrita.

Cada área das ISBDs, exceto a área 1, é precedida de um ponto,

espaço, traço, espaço (. - ), salvo se a área em causa estiver ,

claramente, separada da anterior por um parágrafo, sendo neste caso

apenas utilizado o ponto (. ).Pontuação básica

Barra inclinada (/): precede a primeira indicação de responsabilidade.Igual (=): indica o título equivalente.Ponto (.): separa os diversos autores e títulos em obras sem título coletivo.Dois pontos (:): separam o título do subtítulo.Ponto-e-vírgula (;): separa os autores de obra de responsabilidade mista, por exemplo, um ilustrador de um gravurista. Separa também o autor do tradutor.Vírgula (,): separa o nome do prenome, separa entre si os autores de obra de responsabilidade compartilhada.Travessão (-): substitui as reticências que aparecem no título original.Reticências (...): servem para indicar que o título continua.Vírgula (,): separa o número da edição de alguma nota sobre ela.Igual (=): cada menção de edição é separada por espaço igual espaço.Ponto-e-vírgula (;): separa as cidades entre si.Dois pontos (:): separa a cidade da editora e as editoras entre si.Vírgula (,): separa a editora da data e as datas entre si.Adição (+): serve para indicar material adicional, como um encarte.Ponto-e-vírgula (;): separa a paginação da ilustração. Separa também a ilustração da dimensão.Dois pontos(:): usados para especificar a indicação. Ex: 2v. : il.Vírgula(,): separa a indicação de ilustração(il.) da sua coloração(color.).Parênteses( ): agrupa o número da série e seu número.Ponto-e-vírgula(;): separa o nome da série do seu número.Parênteses( ): indica a qualificação do ISBN.Ponto-espaço-travessão-espaço(. ): Separa dois ISBNs entre si.

[S.l.: s.n.]: Sem local e sem nome, serve para os livros em que é impossível definir a cidade e/ou a editora. Importante: não existe s.d(sem data).

Níveis de descrição

São três, e vão do mais simples ao mais complexo. Devem sempre levar em conta a necessidade dos usuários e os objetivos da biblioteca.Primeiro nível de descrição Título principal / primeira indicação de responsabilidade, se diferir do cabeçalho da entrada principal em forma ou número, ou se não houver cabeçalho de entrada principal. Indicação de edição. Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação). Primeiro editor etc., data de publicação etc. Extensão do item.

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Page 35: Apostila Curso Rio 2011

Elementos

1 - Título, subtítulo,autororganizador, e demais Responsáveis pela obra.

2 - Número da edição e responsáveis pela edição.

3 - Materiais cartográficos, Música, Recursos eletrônicos, Microformas (alguns casos), Recursos contínuos

4 - Cidade, editora E ano de publicação.

5 - Material adicional, paginação, ilustrações,dimensão, etc.

6 - Título, número, e demais informações sobre a série ou coleção.

7 - Qualquer nota.

8 - ISBN e modalidade

Pontos de acesso

Nome, termo, código etc., sob o qual pode ser procurado e

identificado um registro bibliográfico.

Fonte principal de informação

Varia de acordo com o tipo do item. Para monografias, a fonte

principal de informação é a página de rosto ou outra parte da

publicação que venha a substituí-la.

Autor pessoal

O principal ponto de acesso para um item é o seu autor, que poderá ser

pessoa ou entidade, e na ausência de ambos, o título da obra ou um

título uniforme.

Atenção: Para o AACR2, a entrada principal (ponto de acesso) se dá

pelo autor. Quando uma pessoa exerce outra função, vai para a

entrada secundária. Pode ser compilador (comp.), arranjador (arr.) ,

coordenador (coord.), tradutor (trad.) e ilustrador (il.)

Autor coletivo (Autor entidade)

É a entidade, organização, ou assembléia de pessoas conhecida e

identificada por uma nome coletivo ou corporativo.

Caso haja dúvida, o documento deve ser tratado como se não se

enquadrasse em nenhum caso, indicando-se a entrada pelo autor

principal ou pelo título.

O documento deve ser tratado como se não se enquadrasse em

nenhum caso, indicando-se a entrada pelo autor principal ou pelo

título.

Entrada padronizada

A entrada padronizada se dá pelo sobrenome, o último elemento do

nome do autor. Exemplo: ANDRADE, João Paulo

Quando o sobrenome que indica parentesco, a entrada é pelo

elemento anterior. Ex.: Nascimento Neto, Gustavo Henrique.

Quanto à escolha do nome que será a base para o cabeçalho (ponto de

acesso padronizado), as regras determinam que se escolha (Mey,

1995):

!A forma do nome pela qual a pessoa é conhecida, isto é, a forma encontrada na

!página de rosto de suas obras, seja seu nome ou pseudônimo;

!Quando as formas do nome variam em diferentes obras, dar preferência à forma

predominante;

!Quando as formas do nome variam e não há forma predominante, dar preferência à

forma mais recente;

!Quando a pessoa usa seu nome e/ou vários pseudônimos, não havendo forma

predominante, fazer o cabeçalho de acordo com o encontrado na folha de rosto;

!Quando duas ou mais pessoas usam um única pseudônimo para obras escritas em

conjunto, escolher o pseudônimo.

Atenção: Na língua espanhola, o sobrenome é o penúltimo elemento

do nome, se o sobrenome contiver um artigo, sem preposição, o

cabeçalho começará pelo artigo. Ex.: Márdero Arellano, Miguel. Las

Haras, Raúl Manoel. Peña, Ivan de la

Sobrenomes ligados por hífen e sobrenomes que formam expressão

permanecem como estão, não se separam:

Couto-Pereira, João do - Boa Morte, Luís - Castelo Branco, Ivo

Entrada por pseudônimo

Será pelo pseudônimo com remissiva para o nome verdadeiro, caso

conhecido.

Entrada para santos

Nome, e a palavra santo (a)

Ex.: Antonio, Santo.

Livros mediúnicos

Entrada pelo nome, seguido de (espírito): Emmanuel (espírito)

Entrada por congresso

Nome do congresso (número da edição. : ano : local)

Ex.: Congresso Brasileiro de Enfermagem (10. : 2002 : Recife, PE)

Entrada pelo título

Terão entrada pelo título, principal ou uniforme, os seguintes

documentos:

!Documentos de autoria desconhecida;

!Documentos emanados de uma entidade;

!Coletânea ou obras produzidas sob a orientação de um

coordenador;

!Obras aceitas, como a bíblia, por um grupo religioso;

Casos especiais

Obras com até 3 autores, sem responsabilidade principal indicada:

Entrada principal para o primeiro autor; secundária para os demais.

Se a indicação de responsabilidade principal é para um editor,

organizador, coordenador, a entrada principal é pelo título. (Cuidado

para não confundir com a NBR 6023 Referências)

Comunicações oficiais

A entrada principal se dá pelo cabeçalho apropriado à entidade

representada, e a secundária para a pessoa investida no cargo.

Principal: JURISDIÇÃO. DESIGINAÇÃO DO CARGO. DATAS

DO MANDATO. NOME DA AUTORIDADE (Abreviado ou o mais

conhecido).Ex.:

Fonte(s) principal(is)

1 - Folha de rosto

2 - Folha de rosto, Outras preliminares e colofão.

3 - Toda a publicação.

4 - Folha de rosto, outras preliminares e colofão.

5 - Toda a publicação.

6 - Folha de rosto, outras preliminares, capa e colofão.

7 - Qualquer fonte

8 - Qualquer fonte

Áreas da descrição

1 - Área do título e da responsabilidade

2 - Área da edição e da responsabilidade

3 - Área dos detalhes específicos do material

4 - Área da publicação

5 - Área da descrição física

6 - Área da série

7 - Área das notas

8 - Área do ISBN e modalidade de aquisição

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Page 36: Apostila Curso Rio 2011

Rio de Janeiro (Estado). Governador (1947-1951 : Macedo Soares e

Silva)

Brasil. Presidente (2002 - : Lula).

Atenção: se forem comunicações não oficiais de autoridade, a entrada é

a p a d r o n i z a d a , o u s e j a , p e l o n o m e d o a u t o r .

Papas

Entrada pelo nome direto do Papa em português:

Bento XVI, Papa.

Monarcas

Entrada pelo prenome e designação do título.

Ex.: Juan Carlos, Rei da Espanha

Cuidado

Na tradução, a entrada é pelo autor da obra original. Na adaptação, a

entrada é pelo nome do adaptador, pois se trata de uma nova obra, ainda

que baseada em outra.

Para coleção de leis, usar [Leis etc.] como título uniforme.Ex.:

João Pessoa

[Leis etc.]

Coleção das leis do Município de João Pessoa...

Para uma compilação de leis sobre um assunto específico, se tiver um

título mais conhecido, a entrada será por ele.Ex.:

Brasil

[Consolidação das Leis do Trabalho]

Brasil

[Leis de Diretrizes e bases da educação]

Leis individuais devem dar preferência à forma mais conhecida, caso

não tenha, ao título oficial. Ex.:

Brasil.

[Estatuto da Criança e do Adolescente]

Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990.

Anteprojeto de Lei A entrada se dará pela pessoa ou entidade autora do

projeto.Ex.:

Partido dos Trabalhadores.

Anteprojeto de Lei para ...

Previsto para 2008 o AACR3, projeto chamado como Resource

Description and Access RDA, em 3 partes:

!Descrição de Recurso;

! Pontos de Aceso para pessoas, família e corporações;

!Pontos de Acesso para nome e título

FORMATO MARC - MACHINE READING CATALOGUE

(extraído de http://www.dbd.puc-rio.br/MARC21/)

O formato MARC é um conjunto de códigos e designações de conteúdos

definido para codificar registros que serão interpretados por máquina.

Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja,

importar dados de diferentes instituições ou exportar dados de sua

instituição para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de

programas de computador desenvolvidos especificamente para isto.

Um registro MARC é composto por três elementos: estrutura, indicação

do conteúdo e conteúdo propriamente dito. A estrutura do registro é uma

implementação dos padrões internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As

indicações de conteúdo são códigos e convenções estabelecidos para

identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua

manipulação.Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC

geralmente são definidos por padrões externos ao formato, como:

International Standard Bibliographic Description (ISBD), Anglo-

American Cataloguing Rules (AACR2), Library of Congress Subject

Headings (LCSH) ou outros códigos usados pela instituição criadora do

registro.

O formato MARC 21 para dados bibliográficos inclui informação sobre

material textual impresso ou manuscrito, arquivo de computador,

mapas, música, recurso contínuo, material visual e material misto; os

dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto, nota,

dado de publicação e descrição física.

Livro (BK) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos e

microformas, por natureza monográfico, por exemplo: livros, teses, etc.;

Recurso Contínuo (CR) - usado para material textual impresso, eletrônico,

manuscritos e microformas, com publicação frequente, por exemplo,

periódicos, jornais e anuários. Até 2002 era designado como Publicação Seriada

(SE);

Arquivo de Computador (CF) - usado para programas de computador

(softwares), dados numéricos, arquivos multimídias desenvolvidos para

computador, serviços e sistemas on-line. Outros tipos de recursos eletrônicos

são codificados de acordo com seu aspecto mais relevante;

Mapas (MP) - usado para todos os tipos de material cartográfico - impresso,

eletrônico, manuscritos e microformas, incluindo mapas planos e globos;

Música (MU) - usado para música impressa, eletrônica, manuscritas e

microformas, registros sonoros musicais e não-musicais;

Material Visual (VM) - usado para mídias projetáveis e não projetáveis, gráficos

bi-dimensionais, artefatos tri-dimensionais ou objetos naturais e kits;

Material Misto (MX) - usado para documentos com formas mistas

principalmente para coleções de arquivos e manuscritos. Até 1994, Material

Misto (MX) era designado como Material de Arquivo e Manuscrito (AM).

Todos estes materiais, podem ser monográficos ou seriados,

dependendo da sua característica.

Tipos de registros bibliográficos

Os tipos de registro e de material são especifícados através de códigos,

indicados no Líder 06 (Tipo de material), que identificam os seguintes

tipos de registro bibliográfico:

36

ÁREA 0 - A ISBD incorporou a Área 0, que tem como objetivo a descrição da "forma do conteúdo e do tipo de mídia". Tem a mesma ideia da DGM (Designação geral do material).

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372. Princípios Gerais de catalogação (IFLA, 2009)Vários princípios direcionam a construção de códigos de catalogação . O mais importante é a conveniência do usuário. 2.1 Conveniência do usuário do catálogo. As decisões relativas a descrições e formas controladas de nomes para acesso devem ser tomadas tendo o usuário em mente. 2.2 Uso comum. O vocabulário usado nas descrições e nos pontos acesso deve ser adequado à maioria dos usuários. 2.3 Representação. Descrições e formas controladas de nomes para acesso devem ser baseadas na forma pela qual uma entidade descreve a si mesma. 2.4 Precisão. A entidade descrita deve ser retratada fielmente. 2.5 Suficiência e necessidade. Nas descrições e formas controladas de nomes para acesso, devem ser utilizados apenas os elementos necessários para o usuário e essenciais para identificar individualmente uma entidade. 2.6 Significância. Os elementos devem ser bibliograficamente significativos. 2.7 Economia. Quando existirem meios alternativos para se alcançar um objetivo, deve ser dada preferência ao meio que promova economia geral, de forma mais adequada (i.e., menor custo ou abordagem mais simples). 2.8 Consistência e padronização. Os processos de descrição e construção de pontos de acesso devem ser padronizados tanto quanto possível. Isso possibilita uma maior consistência, aumentando também a facilidade de compartilhamento de dados bibliográficos e de autoridade. 2.9 Integração. As descrições para todos os tipos de materiais e formas controladas de nomes de entidades devem ser baseadas, tanto quanto possível, em um conjunto comum de regras.

As regras em um código de catalogação devem ser justificáveis e não arbitrárias. Reconhece-se que, em situações específicas, esses princípios podem ser contraditórios e, nesse caso, deve-se adotar uma solução prática.

4. Objetivos e Funções do CatálogoO catálogo deve ser um instrumento efetivo e eficiente que permita ao usuário: 4.1 Encontrar recursos bibliográficos em uma coleção como o resultado de uma busca, usando atributos e relações entre recursos: 4.1.1 localizar determinado recurso 4.1.2 localizar conjuntos de recursos representando todos os recursos que pertencem a uma mesma obra todos os recursos que incorporam uma mesma expressão todos os recursos que exemplificam uma mesma manifestação todas os recursos associados a determinada pessoa, família, ou entidade coletiva todos os recursos sobre determinado assunto todos os recursos definidos por outros critérios (língua, país de publicação, data de publicação, tipo de conteúdo, tipo de suporte etc.) geralmente como filtro secundário de busca; 4.2 identificar um recurso bibliográfico ou agente (isto é, confirmar que a entidade descrita corresponde à entidade desejada ou distinguir entre duas ou mais entidades com características similares); 4.3 selecionar um recurso bibliográfico apropriado ao usuário (isto é, escolher um recurso que esteja de acordo com as necessidades do usuário no que diz respeito ao meio, conteúdo, suporte etc. ou rejeitar um recurso não apropriado às necessidades do usuário); 4.4 adquirir ou obter acesso a um item descrito (isto é, fornecer informação que capacite o usuário a adquirir um item por meio de compra, empréstimo etc., ou acessar um item eletronicamente por meio de conexão online a uma fonte remota); ou acessar, adquirir ou obter um dado de autoridade ou bibliográfico. 4.5 navegar em um catálogo e além dele (isto é, por meio do arranjo lógico dos dados bibliográficos e de autoridade e de maneiras claras de se fazer esta navegação, incluindo a apresentação de relações entre obras, expressões, manifestações, itens, pessoas, famílias, entidades coletivas, conceitos, objetos, eventos e lugares)

RESOURCE DESCRIPTION AND ACCESS (DESCRIÇÃO E ACESSO DE RECURSOS)

RDA é a nova norma de catalogação que substituirá, em 2009, o Código de Catalogação Anglo-Americano, Segunda edição. O RDA vai além dos códigos de catalogação anteriores ao prover orientações sobre como catalogar recursos digitais e auxiliar melhor os usuários para encontrar, identificar, selecionar e obter a informação desejada. O RDA também contribui para o agrupamento de registros bibliográficos visando mostrar relaçoes entre obras e seus criadores. Essa importante e nova característica torna os usuários mais conscientes das diferentes edições, traduções ou formatos físicos das obras – um significativo desenvolvimento.

O RDA facilitará a eficiência da catalogação. Como uma ferramenta online, baseada na web:

■ As regras do RDA podem ser organizadas para se adequar a perfis específicos de aplicação ou a tarefas particulares e paracatalogar tipos específicos de materiais.

■ O RDA aumentará a eficiência na catalogação de formatos pouco conhecidos – a ferramenta online pode recuperar todas as regras necessárias ao item que esteja sendo catalogado.

■ O RDA permitirá aos usuários acrescentar suas próprias anotações online. Da mesma forma, interpretações de regra e políticas institucionais ou de rede podem ser integradas com o RDA online.

■ O RDA possibilitará a integração com produtos comerciais, aperfeiçoando o fluxo e desempenho do trabalho dos catalogadores.

A estrutura do RDA está construída a partir dos modelos conceituais do RFRB (FRBR) e RFDA (FRAD) para ajudar os usuários do catálogo a encontrar mais facilmente a informação de que eles necessitam.

■ O uso das entidades do FRBR pelo RDA tornam possíveis melhores visualizações de buscas em catálogos, agrupando informação sobre o mesmo titulo (ex. traduções, condensações, diferentes formatos físicos).

A estrutura do RDA, proposta pelo Joint Steering Committee for Development of RDA em outubro de 2007 contempla duas partes reunindo, no total, 10 seções. Como pode se ver a seguir, a nomenclatura utilizada nesta estrutura a fim de designar as diferentes seções confirma a interação entre RDA, FRBR e FRAD: Registro de atributosSeção 1 – Registro de Atributos para manifestação e item Seção 2 – Registro de atributos para obra e expressão Seção 3 – Registro de atributos para pessoas e entidades Seção 4 – Registro de atributos para conceito, objeto, evento e lugar Registro de relações Seção 5 – Registro básico para relações entre obra, expressão, manifestação e item Seção 6 – Registro das relações para pessoas e entidades Seção 7 - Registro das relações para conceitos, objetos, eventos e lugares associados com a obra Seção 8 – Registro das relações entre obras, expressões, manifestações e itens Seção 9 - Registro das relações entre pessoas e entidades Seção 10 – Registro das relações entre conceitos, objetos, eventos e lugares (tradução livre)

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Page 38: Apostila Curso Rio 2011

Tipos de registros bibliográficos

Material textual

Material manuscrito

Arquivo de computador

Material cartográfico impresso

Material cartográfico manuscrito

Música impressa

Música manuscrita

Gravação de som não musical

Gravação de som musical

Mídia projetável

Material gráfico não projetável

Artefatos tridimensionais e objetos da natureza

Kit

Material misto

Microformas, sejam elas originais ou reproduções, não são

identificadas como um tipo especial de registro. A microforma é um

aspecto secundário do material original, por exemplo a microforma de

um livro. O mesmo se aplica para Arquivo de computador.

Componentes do Registro Bibliográfico

Um registro bibliográfico em formato MARC é composto de três

elementos principais: o Líder, o Diretório e os Campos Variáveis.

Líder - contém informações que possibilitam o processamento do

registro; apresenta números e códigos que são identificáveis pela sua

posição; compreende as 24 primeiras posições de um registro.

Diretório - apresenta uma série de entradas de tamanho fixo, uma para

cada campo variável do registro. Cada entrada possui 12 posições e

apresenta três partes: a tag ou etiqueta do campo, o tamanho docampo e

a posição inicial do campo. O Diretório vem em seguida ao Líder e está

localizado na posição 24 do registro, sendo gerado automaticamente.

Campos Variáveis - os dados ou informação do registro estão

organizados em campos variáveis ou de conteúdo variável, cada um

identificado por uma tag ou etiqueta composta por três caracteres

numéricos. Existem dois tipos de campos variáveis:

campos de controle - que são os campos 00X; não contém indicadores

nem sub-campos;

campos de dados - são agrupados em blocos, de acordo com o primeiro

caractere da tag; o tipo de informação no campo é identificado pelos

caracteres restantes da tag. Apresenta dois tipos de designação de

conteúdo: indicadores, as duas primeiras posições no campo de dados

variáveis; são representados por um caractere numérico ou alfabético

minúsculo; e os códigos de sub-campos, representados por dois

caracteres que distinguem as informações dentro do campo; aprsenta

um delimitador ($) e um identificador de dados - que pode ser um

caractere numérico ou alfabético minúsculo.

Repetitividade de campos e subcampos

Teoricamente, todos os campos (exceto o 001 - número de controle) e

005 (data e hora da última atualização) e subcampos podem ser

repetidos. A natureza do dado, entretanto, não permite a repetitividade.

Por exemplo, um registro do formato bibliográfico pode conter somente

um título principal, ou seja o campo 245 subcampo $a não é repetitivo.

A repetitividade ou não de um campo ou subcampo está representada

pelas abreviaturas R (Repetitivo) e NR (Não Repetitivo), apresentadas

ao lado de cada campo e subcampo.

Níveis de Catalogação

O formato MARC21 apresenta dois níveis de catalogação, utilizados nos

EUA: nacional e mínimo. Os registros com nível nacional contém

informações de catalogação suficientes para permitir o uso por várias

agências nacionais e internacionais. Os registros com nível mínimo de

catalogação contém apenas informações essenciais, embora

informações adicionais possam ser fornecidas.

São utilizados códigos para indicar a exigência ou não de um

determinado dado ou informação no registro:

A - Obrigatório, se aplicável: a informação referente aquele campo ou subcampo

deve estar presente se a utilização dos mesmos for apropriada ao documento que

está sendo descrito e se a informação estiver disponível;

M - Obrigatório: é obrigatória a utilização do campo ou subcampo;

O - Opcional: a utilização do campo ou subcampo é opcional.

Caractere cheio e valores relacionados

Um caractere cheio (ASCII 7C hex), representado neste documento por

uma barra vertical (|), pode ser utilizado em um registro quando o

formato especifica que deve-se utilizar um código, porém o criador do

registro decide não fornecer este código. Este caractere não deve ser

utilizado em nenhuma posição do Líder, tags, indicadores ou códigos de

subcampos.

O código u - desconhecido ou não especificado - é utilizado para indicar

que o criador do registro tentou fornecer um código, porém não foi capaz

de determinar o código apropriado.

O código n - não se aplica - é utilizado para indicar que as características

definidas pela posição não se aplicam ao tipo específico de documento

ou registro.

Convenções Tipográficas

0 – representa o dígito zero nas etiquetas, campos fixos e indicadores e outros

lugares numéricos. Não confundir com a letra “O” maiúscula, em exemplos e

textos.

# (Sustenido)- é usado para espaço em branco em campos codificados e em

outras situações especiais, onde a existência do espaço em branco poderia ser

ambígua.

$ - indicador de subcampo – utilizado como delimitador de código de subcampo.

No texto, os códigos de subcampo são indicados como subcampo $a, por

exemplo.

/ (barra diagonal) – posições específicas de caracteres do Líder, Diretório,

campo 007 e 008, subcampo $7 dos campos de entradas de ligação são expressas

utilizando-se uma barra e o número da posição do caractere. Exemplo: Líder/06,

007/00, 008/12.

1 – o símbolo gráfico 1 representa o número 1. Não confundir com a letra i “I”

maiúscula e a letra L “l” minúscula.

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| (barra vertical) – representa um caractere cheio em exemplos do

MARC para casos em que um código pode ser usado mas o criador do

registro decide não fornecê-lo. Podemos utilizá-lo nos campos 006, 007

e 008 e subcampo $7 do campo 533 e nas entradas de ligação (760-787).

Não utilizamos este símbolo no Líder, nas tags, nos indicadores ou nos

códigos de subcampos.

Caracteres do Líder

00-04 Tamanho lógico de registro

05 Status do registro

06 Tipo de registro

07 Nível bibliográfico

08 Tipo de controle

09 Esquema de codificação de caracteres

10 Contagem de indicador

11 Contagem de código de subcampo

12-16 Endereço do dado na Base

17 Nível de catalogação

18 Forma de catalogação descritiva

19 Ligação de registro

20-23 Mapa de entrada

Principais tags MARC 21

013 Patente

020 ISBN

022 ISSN

080 – Número da CDU

082 – Número da CDD

084 – Outro Número de Classificação

090 - Classificação local

100 Entrada principal pelo nome pessoal

110 Entrada principal pelo nome de uma entidade

111 Entrada principal pelo nome de um evento

130 Entrada principal pelo título uniforme

240 Título uniforme

245 Indicação de título principal

250 Edição

260 Área da publicação, distribuição, etc

300 Descrição física

440 Indicação de série

500 Nota geral

505 Nota de conteúdo

600 – Assunto – Nome Pessoal

610 – Assunto – Entidade Coletiva

611 – Assunto – Nome de evento

630 – Assunto – Título Uniforme

650 – Assunto Tópico

700 – Entrada Secundária – Nome Pessoal

710 – Entrada Secundária – Entidade Coletiva

711 – Entrada Secundária – Nome de Evento

730 – Entrada Secundária – Título uniforme

740 – Entrada Adicional – Título Analítico

Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR)

Os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR, do original Functional Requirements for Bibliographic Records) são um modelo conceitual do tipo entidade-relacionamento. Por ser um modelo conceitual, ou seja, a representação de algo, os FRBR não são um novo código de catalogação, não descrevem a forma de apresentação dos elementos descritivos. Em suma, os FRBR não anulam ISBD, MARC, AACR2. Pelo contrário, os FRBR se tornaram a base conceitual utilizada para o aperfeiçoamento dessas normas.

Os FRBR estabeleceram:ŸŸ As entidades dos registros bibliográficosŸ Os atributos de cada uma das entidadesŸ As relações entre as entidades

As entidades “representam os principais objetos de interesse para os usuários de dados bibliográficos”. São 10 entidades divididas em três grupos:

Grupo 1- ObraExpressãoManifestaçãoItem

Grupo 2 - PessoaEntidade Coletiva

Grupo 3 - ConceitoObjetoEventoLugar

Em termos gerais, as entidades do Grupo 1 representam os produtos do trabalho intelectual ou artístico. As do Grupo 2 representam os responsáveis por seus conteúdos, produção, disseminação, etc. As do Grupo 3 representam os assuntos de uma obra.

Os relacionamentos que ocorrem entre entidades, para os FRBR, “proporcionam informação adicional que ajudam o usuário a fazer novas conexões entre a entidade encontrada e outras entidades que se relacionam com aquela entidade.” (IFLA, 1998, p. 56). Estes relacionamentos podem ser entre obras, entre expressões da mesma obra, entre expressões de diferentes obras e entre manifestações, sendo subdivididos em tipos, servindo como uma maneira de o usuário navegar pelas entidades que está buscando e por outras relacionadas.

Os atributos são similares aos elementos de dados encontrados no formato Machine Readable Cataloging – MARC. Nos FRBR, os atributos foram criados de acordo com o tipo de entidade e servem para demonstrar as diferenças de conteúdo (intelectual ou artístico). Entretanto, nem todos os casos de um tipo de entidade apresentarão todos os atributos listados. Os atributos abarcam mais que os elementos de descrição em si, pois foram definidos em um nível lógico.

38CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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Page 40: Apostila Curso Rio 2011

Bibliografia básica

Serviço de Referência

BAPTISTA, Sofia Galvão and CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspect. ciênc. inf. [online]. 2007, vol. 12, no. 2 [cited 2008-08-13], pp. 168-1 8 4 . A v a i l a b l e f r o m : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000200011&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-9936. doi: 10.1590/S1413-99362007000200011FIGUEIREDO, N. M. de. Serviços de referência & informação. São Paulo: Polis, 1992.______. Textos avançados em referência e informação. São Paulo: Polis, 1996.GROGAN, D. J. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2001.MÁRDERO ARELLANO, M. A. Serviços de referência virtual. Ci. Inf. Brasília, DF, v. 30, n.2, p. 7-15, maio/ago. 2001. Disponível em:<www.scielo.br/pdf/ci/v30n2/6206.pdf> . Acesso em: 29 fev. 2008.

Fontes de informação

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Classificação

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Indexação e resumos

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Catalogação

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Formação e Desenvolvimento de Coleções

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Gestão

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Ergonomia

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DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. Tradução Itiro Iida. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1995.

Preservação

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Ciência da Informação e Biblioteconomia

CASTRO, C. História da Biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2004.

CUNHA. M.B; CAVALCANTI, C.R.O. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.

FONSECA, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia. Briquet de Lemos: Brasília, 2007.

LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1996.

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TAMMARO, A.M; SALARELLI, A. A Biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2007.

SILVA, D.A; ARAUJO, I.A. Auxiliar de biblioteca: técnicas e práticas para formação profissional. Brasília: Thesaurus, 2009.

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Informática, Internet e outros assuntos

FEITOSA, A. Organização da informação na web. Brasília: Thesauros, 2006.

ROWLEY, J. A Biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.

4040CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!

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5S 5ABERGO 22ABNT 31Abordagem (Estudos de usuários) 28Administração científica 1Administração científica – princípios 1Agentes de deterioração do papel 21Amaral, Sueli Angélica do 4Análise conceitual 13Antropometria 23 Apresentação de artigos 32Aquisição 8Áreas da descrição 35Ato de administrar 1 Automação de bibliotecas 29 AUTR 19Avaliação 3Avaliação da coleção 8Balanced scorecard 6Bases de dados 17BDJUR 19Benchmarking 6Bibliografia brasileira corrente 8Bibliografia Brasileira de Direito 19Biblioteca Escolar 7Biblioteca especializada 7Biblioteca Nacional 8Biblioteca Pública 7Biblioteca Pública Estadual 8Biblioteca Universitária 7Bibliotecário de referência, atributos e aptidões 15Bibliotecas digitais 17Biblioteconomia 25Biomecânica 23BIREME 20Brainstorming 5BVS 20Canais de comunicação 17Catalogação 34Catalogação na fonte ver catalogação na publicação 9Catalogação na publicação 9CBL 9CCQ 6CDD – Características 11CDD - Tabelas auxiliares 11CDD 11CDU – Características 12CDU – Exemplos 13CDU – Ordem de arquivamento 12CDU – Ordem de citação 12CDU – Tabelas auxiliares 12 CDU – Tabelas auxiliares 13Centralização 6Ciclio PDCA VER PDCA 4Ciência da informação 25CIP ver catalogação na publicação 9 Círculos de qualidade 6Classificação 11Clima organizacional 6COCHRANE 20Código de ética do bibliotecário 10Coerência na indexação 14Coleta de dados 28, 29Compra 8Constituintes do papel 21Consultas de referência 16Controle Bibliográfico Universal –

Mecanismos 8Controle Bibliográfico Universal 8Controle Bibliográfico Universal 9Conversão retrospectiva 30Copyleft 26Creative Commons 26Crescimento Zero 7Critérios de seleção 7Critérios de seleção 8DECRETO Nº 56.725/65 9DECS 20Demanda reprimida 7Departamentalização 2Depósito legal 8Dervin, Brenda 28Desbaste 7Descarte 7Descentralização 6Desiderata 7Diagnóstico organizacional 4Diagrama de causa-e-efeito 5Diagrama de correlação 5Diagrama de dispersão 5Diagrama de Pareto 5Diários oficiais 17Direito autoral 26Dispositivos de entrada 24Dispositivos de entrada e saída 24Dispositivos de saída 24Divisão do trabalho 1Doação 8Documentação 25Documentação jurídica 18Documentos 17DOI 9DSPACE 19Dublin Core 24EAD 24Eficácia 3Eficácia VS Eficiência 4Eficiência 1, 3Eficiência industrial 1ELIS 21Elos 14Emerson 1Empowerment 6Entradas 35Entrevista de referência 16Ergonomia 6, 22ERIC 21Especificidade 14Estrutura Funcional 2Estrutura Linear 2Estrutura Linha-staff 2Estrutura Organizacional - Tipos de estrutura organizacional 2Estrutura Organizacional 2Estudos de usuários 28Etapas da indexação 13Etapas do processo de referência 16Ethernet 24Exaustividade 14Extensão do resumo 15Fayol - Princípios gerais da administração 1Fayol 1Ferramentas da Qualidade 4Figueiredo, Nice 15Fluxograma – Símbolos 5Fluxograma 2, 5

Fonseca, Edson Nery da 25Fontes de informação 17Fontes de informação em Biblioteconomia e CI 21Fontes de informação em saúde 20Fontes de informação jurídica 18Ford 1Formação e desenvolvimento de coleções 7Formas de legislação 18Funcionograma 2Funções gerenciais de Mintzberg 4Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação 25Gerações da Web 26Gestão do conhecimento 6GNU/GPL 26Gráfico de controle 5Green, Samuel Swett 15Grogan 15Grupo focal 5Gullick 1Hardware 24Histograma 5IBICT 8IFLA 27Incêndio, cuidados 22Indexação 13Indexação ponderada 14Indexação pós-coordenada 14Indexação pré-coordenada 14Indexador – leitura obrigatória do, 14Indicadores 6 Índice de penetração 6INFOBILA 21Informação jurídica 18Infrações disciplinares 10Insumos 6Internet 24Intranet 24ISBD 34ISBN 8Ishikawa 5ISO 2709 30ISO 8 ISSN 8ISSN 9 Kaizen 6Kotler 4Kulthau, Carol 28KWAC 14KWIC 14KWOC 14Lancaster 13Le Coadic 25LEGIN 19Legislação profissional da biblioteconomia 9Lei 9610 26Lei 10.994/2004 8Lei 8666/93 8LEI Nº 10.753/2003 9LEI Nº 4.084/62 9LEI Nº 9.674/98 9Leis de Ranganathan 6LER/DORT 23LEXML 19Licitação - Dispensa de licitação 8Licitação – Inegibilidade 8Licitação 8Liderança - Tipos de liderança 6

ÍNDICE GERAL

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Liderança 6LILACS 20LISA 21Lista de sugestões 7Lista de verificação 5Livre! 20Manifesto das Bibliotecas Públicas 27MARC 24, 36Marketing 4Medidas de desempenho ver IndicadoresMedidas de qualidade de Whitehall 6MEDLINE 20Melhoria contínua 6Metadados 24Métodos de avaliação de acervo 6Métodos de conservação 21METS 24Migração ácida 22Mintzberg 4Missão 3 Modalidades de aquisição 8NBR 6022 32NBR 6023 31 NBR 6028 15Níveis de descrição (Catalogação) 34Normalização 31NOU-RAU 20Obras de referência 16ONIX 24Ontologia 26Operadores booleanos 24Organização e métodos 2Organograma 2Organograma 2Padronização 6Papéis gerenciais VER Funções gerenciais de Mintzberg 4Pareto 5PDCA 5PDCA 4Periódicos CAPES 20Periódicos jurídicos 18Permuta 8Planejamento - Metas 3Planejamento – Etapas 3Planejamento – Instrumentos 3Planejamento – Objetivos 3Planejamento – Políticas VER Planejamento – Diretrizes 3Planejamento – Programas 3Planejamento – Projetos 3Planejamento – Tipos 3Planejamento 3 Plano 3Política nacional do livro 9Pontos de acesso 35Portais de periódicos 20Postura ergonômica 22PRECIS 14Precisão 14Preservação e conservação 21Princípios básicos de Ford 1PROSSIGA 20QDT 2Qualidade da indexação 14 Qualidade total 6Racionalização 6Ranganathan 6RDA 39

Referências 31Relatório 4Repositórios 21Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) 38Resolução CFB 42/2002 ver Código de ética do bibliotecário 10Resumo 15Revocação 14Robredo 13Robredo, Jaime 25RVBI 19SABER 20SCIELO 20Seleção – instrumentos auxiliares 7Seleção – processo 7Seleção – responsáveis pela tomada de decisão 7Seleção 7Seleção negativa 7 Seleção positiva 7Sense Making 28Serviço de referência 15Serviço de referência virtual 16Sete ferramentas da qualidade 5SGML 24SILEG 19Síndrome do vinagre 22SISLEX 19Sistemas operacionais 24SLIC 14SNEL 9Software 24Software livre 24Taxonomia 26Taylor (Administração) 1Taylor, Robert 28Teclas de atalho 24TEI 24Tempos e movimentos 6Teoria clássica da administração 1Terceirização 6Tesauro 14Tipologia das fontes de informação 17Tipos de bibliotecas 26Tipos de catálogo 34Tipos de documentos 17Tipos de fontes de informação jurídica 18Tipos de indexação 14Tipos de legislação 18Tipos de resumos 15Tradução 13UNESCO 27Urwick – Sete funções do administrador 1 Usabilidade 28Vancouver (Norma) 33VCB 19Vocabulário controlado 13Web of science 21Web Semântica 26Whitehall 6XML 24XML 26Z39.50 30

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GESTÃO 1. O marketing utilizado em unidades de informação, no qual elas resolvem dividir o seu mercado em segmentos significativos e dedicam o principal esforço de marketing a um só segmento, denomina-se marketing a. diferenciado. b. concentrado. c. de massa. d. não diferenciado. e. global. 2. Existem várias razões possíveis para que os administradores de bibliotecas queiram fazer uma avaliação dos serviços oferecidos. Uma delas é simplesmente estabelecer uma espécie de "escala" para mostrar em que nível de desempenho o serviço está funcionando no momento. Uma segunda razão, provavelmente menos comum, é comparar o desempenho de várias bibliotecas ou serviços. Uma terceira razão para a avaliação de um serviço de informação é simplesmente a de justificar sua existência. Um estudo para justificar a existência constitui, de fato, uma análise dos benefícios e o custo. A quarta razão para a avaliação é identificar as possíveis causas de malogro ou ineficiência do serviço, visando elevar o nível de desempenho no futuro. Lançando mão de uma analogia com a medicina, este tipo pode ser considerado uma avaliação diagnóstica e terapêutica. Sob alguns aspectos, é o tipo mais importante. A avaliação de um serviço de informação será um exercício estéril se não for conduzida com o objetivo específico de identificar meios de melhorar seu desempenho.

F. W. Lancaster. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 2004, p. 8. Tendo o texto como referência inicial e considerando a multiplicidade de aspectos que ele suscita, assinale a opção correta. a. Formulários que contêm registros das perguntas recebidas e fontes empregadas nas respostas não podem ser utilizados em um processo de avaliação por acompanhamento. b. É possível empregar várias medidas de custo-eficácia para o serviço de DSI. A mais simples e óbvia seria o custo total da provisão de um serviço de DSI durante um ano dividido por uma estimativa do número total de itens relevantes recuperados nesse ano. c. O monitoramento permanente dos serviços fornecidos pela biblioteca tem como objetivo reunir dados que contribuam para a solução de um problema específico e a tomada de decisões ou identificar formas pelas quais um serviço poderia ser melhorado. d. Os processos de avaliação podem ajudar o administrador da biblioteca, unicamente, a melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. 3. Sabendo que há diversas estratégias para a implantação do marketing em unidades de informação e que ainda há barreiras a essa implementação, julgue os itens que se seguem. [3.1] Estratégias de promoção englobam ações de curto prazo, enquanto táticas de promoção geralmente se referem a ações de longo ou de médio prazo.

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[3.2] Ao adotar o marketing diferenciado, a unidade de informação deve desenvolver produtos e programas de marketing distintos para cada segmento de mercado. Nesse caso, essa unidade adota o marketing diferenciado. [3.3] O fato de o marketing não fazer parte da formação profissional do bibliotecário constitui uma barreira à adoção desse ramo do conhecimento em unidades de informação. [3.4] A melhora na divulgação das unidades de informação e dos recursos de que ela dispõe e a atração de um número maior de usuários são alguns dos benefícios da adoção do marketing em unidades de informação. 4. O marketing em unidades de informação é um conjunto de técnicas que contribuem para a visibilidade dos produtos e serviços oferecidos. Acerca desse tema, julgue os próximos itens. [4.1] Denomina-se plano de marketing o resultado do processo de se organizar, em um fluxo lógico, todas as considerações e tarefas requeridas para se comercializar um produto ou serviço de forma efetiva e ordenada. [4.2] Marketing não-concentrado, diferenciado e concentrado são três estratégias alternativas de publicidade que apóiam o desenvolvimento do composto de marketing. 5. Segundo Sueli Angélica do Amaral, "atmosfera é um ambiente calculado que cria ou reforça as inclinações dos compradores em relação à compra de um produto". Na organização e administração de bibliotecas ou unidades de informação, esse conceito equivale a. a uma estratégia promocional que permita atingir o público-alvo.

b. ao esforço de planejar o espaço físico, de forma a criar sua imagem específica. c. à abordagem tática, que denota um plano de marketing específico para cada atividade. d. à aplicação da perspectiva mercadológica, que possibilita ampliar o alcance dos serviços. e. à segmentação de públicos e serviços. 6. Os três principais benefícios resultantes da atividade de planejamento, quando bem feita, são: a. flexibilidade orçamentária, previsibilidade e mutabilidade decisória. b. permanência das decisões, equilíbrio e melhor desempenho. c. compartilhamento de tarefas gerenciais, redução de equipes e revisão de metas. d. revisão de objetivos, alterações nas estratégias e equilíbrio nas finanças. e. avaliação de desempenho, mudança nos processos e redução de metas. 7. Os principais componentes de um plano são: a. desenvolvimento de metas, orçamento e bibliografia. b. objetivos do plano, justificativa e elaboração de relatórios. c. objetivos, meios de realização dos objetivos e meios de controle das ações. d. execução das metas, justificativa e cronograma físico. e. controle orçamentário, capacitação e metas de longo prazo. 8. O planejamento estratégico é

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a. um processo intelectual que consiste em estruturar e esclarecer a visão dos caminhos que a organização deve seguir e os objetivos que deve alcançar. b. um processo organizacional que se propõe a analisar situações-problema internas, interpretá-las e propor soluções. c. uma atividade pontual que visa propor ações de curto prazo para solucionar problemas urgentes. d. uma atividade administrativo-burocrática para rever produtos informacionais e serviços prestados. e. um processo intelectual para justificar o uso de recursos, a existência de problemas e subsidiar avaliações. 9. Em desenvolvimento de coleções, a função planejamento e elaboração de políticas exige diversas tomadas de decisão. Julgue os itens a seguir sobre o assunto acima e depois escolha a opção correta. I. Manutenção de catálogos comerciais de livrarias e editoras. II. Estabelecimento de diretrizes para avaliação das coleções. III. Indicação de alternativas para obtenção de recursos. IV. Definição dos assuntos que irão compor o acervo. V. Elaboração de rotinas, de um fluxo de trabalho para agilizar os seviços. Estão corretos os itens: a. I, II, IV b. I, III, V c. II, III, IV d. II, IV, V 10. A aplicação sistemática do planejamento estratégico em unidades de informação

a. permite que elas tenham acesso a recursos organizacionais não disponíveis no processo normal de administração. b. introduz nelas a consciência estratégica em relação ao curto-prazo, dominante em sua atuação. c. ajuda na visualização do impacto estratégico da informação na sociedade pós-moderna. d. insere-as no contexto empresarial de produção de conhecimento, independentemente da área em que atuam. e. amplia o impacto de sua atuação junto ao público e autoridades governamentais. 16. Em unidades de informação, os objetivos de um projeto devem atender a seis princípios. São eles: coerência, necessidade, aceitabilidade, a. exequibilidade, motivação e simplicidade. b. complexidade, clareza e provisão de recursos. c. importância, disponibilidade e promoção. d. envolvimento, política institucional e novidade. e. participação, viabilidade e proposição. 12. A etapa do diagnóstico que permite estabelecer um cenário organizacional que encoraje a avaliação e assegure que o pessoal conheça os componentes básicos do processo de avaliação é a de a. implementação. b. elaboração do projeto. c. preparação. d. coleta de dados. e. redação final. 13. Considere as afirmativas abaixo sobre Planejamento. I. É o oposto da improvisação. II. Não é um processo contínuo, mas um acontecimento. III. Faz acontecer.

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IV. Compensa incertezas, mas não mudanças. Está correto o que se afirma APENAS em a. I e III. b. I e II. c. II e III. d. II e IV. e. III e IV. 14. Considere as afirmativas abaixo sobre marketing. I. O website reflete os objetivos empresariais materializados em páginas Web e dirigidos a determinado público-alvo. Em uma análise detalhada de seu conteúdo, pode-se perceber que suas funcionalidades se relacionam com as ações estratégicas de marketing. II. Uma vez que as possibilidades de utilização da Internet como canal de marketing são múltiplas, é necessário criar uma representação que reflita a maneira como a Web está sendo utilizada na oferta de produtos e serviços. III. As funcionalidades do website devem ser projetadas considerando-se as características do composto de marketing próprio do produto ou serviço ofertado pelo empreendimento por meio da Internet. Ocorre que a. todas as afirmativas estão corretas. b. apenas as afirmativas I e II estão corretas; a afirmativa III subestima as possibilidades de uso da Internet sob o ponto de vista do marketing. c. apenas as afirmativas I e III estão corretas; as possibilidades de utilização da Internet como canal de marketing são bastante limitadas. d. apenas as afirmativas II e III estão corretas; a análise de conteúdo do website não permite

perceber a relação entre suas funcionalidades e as ações estratégicas de marketing. e. todas as afirmativas estão incorretas. 15. Considere a figura abaixo.

Trata-se de a. uma carta de controle. b. um gráfico de dispersão. c. uma carta de tendências. d. um gráfico de Ishikawa. e. um gráfico de Pareto. 16. Diferentes tipos de estruturas são utilizados na organização da informação. As estruturas que se organizam a partir de conceitos e de seus relacionamentos são a. os arquivos de autoridade, os glossários e os dicionários. b. as linguagens documentárias, os índices e os resumos. c. as ontologias, os tesauros e as redes semânticas. d. os cabeçalhos de assunto, as taxonomias e os sistemas de classificação.

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e. os metadados, os mecanismos de busca e a web semântica. 17. Avalie os itens abaixo, relativos ao planejamento: I. O interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções de determinada instituição ou determinado contexto, existiu desde o início do século XX. II. O planejamento é um dos processos da função administrativa. III. Antes de se definirem estruturas organizacionais, atividades, recursos humanos, formas de orientação e controle de pessoal, é preciso que se estabeleçam os objetivos e que se definam planos para a consecução desses objetivos. Ocorre que a. o item III está incorreto; as estruturas organizacionais devem ser definidas antes do estabelecimento dos objetivos. b. o item II está incorreto; o planejamento não é um dos processos da função administrativa. c. o item I está incorreto; no início do século XX ainda não existia interesse pelo planejamento global. d. todos os itens estão corretos. e. todos os itens apresentam algum tipo de incorreção. 18. O planejamento é o oposto a. da improvisação. b. da previsão. c. da racionalidade. d. da redução de riscos. e. do equilíbrio.

19. Em bibliotecas e unidades de informação, o planejamento a. pode ocorrer de forma independente, definindo objetivos, traçando prioridades ou avaliando alternativas de curso de ação. b. situa-se no nível estratégico. c. é um processo linear, com cada fase ocorrendo apenas após o término total da anterior. d. inicia-se pelo diagnóstico das forças restritivas e propulsoras de seu ambiente. e. deve ser coerente com os objetivos e estratégias definidos pela direção da organização a que pertencem. 20. Um dos mais importantes autores na área da gestão da informação e do conhecimento, Thomas Davenport desenvolveu vários princípios para a área. Para esse autor, a gestão do conhecimento a. tem início e fim predeterminados. b. está acima de questões políticas. c. se beneficia mais de hierarquias que de mercados. d. requer investimentos financeiros consideráveis. e. é facilmente assimilada, pois o compartilhamento e uso do conhecimento são comportamentos naturais. 21. Segundo Sueli Angélica do Amaral, "é admitida certa resistência à adoção do marketing em unidades de informação, embora seja percebida sua adoção inconsciente ou intuitiva, ou até mesmo seu uso, ainda que nas atividades desenvolvidas não seja utilizada a terminologia mercadológica apropriada". Esses problemas terminológicos a. devem-se à falta de disciplinas relacionadas ao marketing nos currículos dos cursos de Biblioteconomia.

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b. estão relacionados com a resistência dos profissionais à adoção de novas ideias. c. agravam-se com a inexistência de glossário mercadológico voltado para a área de informação. d. têm pouco impacto na aplicação dos preceitos do marketing em serviços de informação. e. cresceram nos últimos anos, em função da diminuição no número de pesquisas relacionadas ao marketing de informação. 22. O gráfico abaixo, elaborado com base em dados devidamente coletados, para analisar os tempos médios de atendimento às questões de referência e desta forma ajudar a identificar a frequência com que as variações ocorrem nesse processo, é conhecido como

a. Carta de Controle. b. Diagrama de Ishikawa. c. Gráfico Espinha de Peixe. d. Histograma. e. Gráfico de Pareto. 23. Avalie as afirmativas abaixo, relativas ao planejamento. I. O interesse pelo planejamento existiu desde o início do século XX, mas, nesse primeiro momento, estava voltado ao controle de métodos, padrões, capacidade e incentivos de produção. II. As funções da administração são intimamente relacionadas em interação dinâmica, em que o planejamento precede todas as demais funções. III. As pressões das organizações no sentido de manter ou cortar custos e ampliar e melhorar a

qualidade de serviços e programas tornou o planejamento indispensável ao exercício da administração. Ocorre que a. todas apresentam incorreções; na I, o interesse pelo planejamento é muito mais recente que o assinalado; na II, não existe precedência do planejamento sobre as demais funções; e na III, há uma supervalorização do impacto do planejamento nas organizações. b. todas estão corretas; essas afirmativas contextualizam adequadamente o planejamento. c. a I está incorreta; na verdade, em seu início, o planejamento priorizava a participação do ser humano nas empresas. d. a II está incorreta; não ocorre qualquer tipo de interação entre as funções da administração. e. a III está incorreta; o planejamento ganha destaque em função da globalização e da concorrência internacional. 24. O planejamento da alta administração é o a. intermediário. b. analítico. c. estratégico. d. operacional. e. holístico. 25. O planejamento é um processo dinâmico e interativo, que pode ser dividido em várias fases. Assim, a. o processo de planejamento inicia-se pela elaboração do plano. b. o diagnóstico é a última fase do planejamento. c. as formas de acompanhamento e controle estão relacionadas à elaboração do diagnóstico.

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d. a definição de metas e prioridades é posterior à elaboração do plano, precedendo o diagnóstico. e. a elaboração do plano é precedida pela análise dos dados e informações obtidos. 26. Constituem planos gerais de ação, guias genéricos que definem linhas mestras, orientam a tomada de decisão e dão estabilidade à organização. A definição acima, de Maria Christina Barbosa de Almeida, refere-se a. aos objetivos. b. às políticas. c. aos programas. d. aos procedimentos. e. às metas. 27. Nas unidades de informação, o interesse no desenvolvimento de atividades de marketing a. é raro entre os bibliotecários, embora temas como o uso do marketing na era da informação eletrônica, marketing cultural e promoção da informação sejam muito explorados na literatura da área. b. é geralmente entendido como excesso de zelo do profissional da informação. c. costuma surgir somente quando existe ameaça concreta em relação à manutenção dos serviços. d. pode estar sendo prejudicado pelas dificuldades na aplicação das técnicas mercadológicas. e. cresceu nos últimos anos, em função da priorização de aspectos gerenciais nos currículos de Biblioteconomia, com especial ênfase à ótica mercadológica. 28. A figura abaixo é conhecida como

a. Gráfico de Pareto. b. Diagrama de Ishikawa. c. Gráfico Espinha de Peixe. d. Carta de Controle. e. Carta de Tendências. 29. O gráfico ou diagrama de dispersão é utilizado para visualizar a possível relação entre duas variáveis, podendo ser utilizado, por exemplo, para comprovar uma hipótese de causa-e-efeito entre dois fenômenos. Em serviços de informação, por exemplo, podem ser utilizados para relacionar o tempo de acesso online com o número de a. itens solicitados por empréstimo interbibliotecas. b. usuários que utilizam o acervo. c. empréstimos. d. atendimentos de referência. e. referências recuperadas. 30. Em relação à administração de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais, analise as afirmativas abaixo. I. A gestão de pessoas depende de vários aspectos da organização, como cultura, estrutura, ambiente, tipo de negócio, tecnologia utilizada, entre outros. II. Os estilos gerenciais não influem diretamente na gestão das pessoas, pois os funcionários têm suas

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reações moldadas pela cultura organizacional sob a qual atuam. III. A gestão de pessoas é um instrumento de controle e deve basear-se na visão estruturalista do ser humano, compreendendo-o como um recurso organizacional necessário ao cumprimento dos objetivos estipulados para a empresa. Está correto o que se afirma APENAS em a. I. b. II. c. III. d. I e II. e. II e III. 31. A respeito da organização e da administração de bibliotecas, julgue os itens que se seguem [31.1] No organograma linear de responsabilidade, dispõem-se as unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação que existem em uma organização. [31.2] Em unidades de informação de qualquer tipo, a departamentalização é orientada por clientes e produtos, ou seja, elas apresentam configurações mistas de estruturação. [31.3] A coleta de dados estatísticos do setor de processamento técnico, aliado ao exame sistemático desses dados, possibilita ao gerente identificar a capacidade de processamento por profissional e a quantidade de itens que deixam de ser processados, bem como projetar respostas possíveis em conjunto com a equipe. 32. No que se refere à gestão de unidades, serviços e sistemas de informação, julgue os itens que se seguem.

[32.1] As etapas do diagnóstico de uma biblioteca são preparação, elaboração do projeto e implementação. [32.2] Planejamento, organização, direção e controle são funções administrativas aplicáveis à gestão de bibliotecas ou outros tipos de sistemas de informação, e não contemplam a dimensão tecnológica de tais sistemas. [32.3] A preocupação com os direitos autorais é um aspecto relevante apenas para a gestão de bibliotecas digitais de acesso público, pois, nas demais, o uso pode ser controlado com o uso de níveis de acesso. [32.4] Do ponto de vista dos processos, gestão de sistemas de informação é o mesmo que gestão da informação. 33. No que se refere à gestão de unidades, serviços e sistemas de informação, julgue os itens que se seguem. [33.1] Pessoas podem ser consideradas um tipo de recurso nos sistemas de informação. Nesse sentido, podem ser divididas em especialistas - analistas de sistemas, web designers, bibliotecários ou arquivistas - e usuários finais. [33.2] Os organogramas podem ser do tipo de barras, setores, radial, lambda, bandeira ou linear de responsabilidade. [33.3] Dados e informação, tecnologias, procedimentos e pessoas podem ser considerados os componentes básicos de um sistema de informação. Nessa perspectiva, as bibliotecas não podem ser consideradas sistemas de informação.

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34. Acerca da gestão da informação e do conhecimento, julgue os itens a seguir [34.1] O uso de tecnologias de informação e comunicação é uma condição sine qua non em qualquer atividade de gestão do conhecimento. [34.2] A gestão da informação lida com o conhecimento explícito e a gestão do conhecimento lida, exclusivamente, com o conhecimento tácito. As duas atividades referem-se, pois, a práticas distintas. [34.3] A gestão do conhecimento pode ser compreendida como a promoção de condições férteis para que o conhecimento seja criado, compartilhado e utilizado no âmbito das organizações. [34.4] O modelo SECI ( sensibilização, externalização, combinação e informação ) representa modos de criação de conhecimento organizacional. [34.5] Identificação das necessidades de informação, aquisição, organização e armazenamento, desenvolvimento de produtos e serviços, distribuição e uso da informação compõem o conjunto de processos inerentes à gestão da informação. 35. Bibliotecas, assim como qualquer outro tipo de sistema de informação, precisam ser administradas apropriadamente para alcançarem os objetivos estabelecidos. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir [35.1] A estrutura organizacional em rede não é útil para bibliotecas, uma vez que estas não podem prescindir de pelo menos três níveis hierárquicos diferenciados, de modo que seja preservada a

autoridade e amplitude de controle. [35.2] As grandes áreas funcionais de bibliotecas e também de outros tipos de sistemas de informação correspondem, com as devidas adaptações, às etapas do ciclo informacional. [35.3] Planejamento, organização da informação, direção e controle são funções administrativas aplicáveis à administração de sistemas de informação. [35.4] De um modo geral, a direção e o controle, como funções administrativas aplicadas em bibliotecas e outros tipos de sistemas de informação, lidam, respectivamente, com pessoas e processos de avaliação. [35.5] Bibliotecas, arquivos e museus podem ser considerados sistemas de informação. Sob a perspectiva sistêmica, esses três tipos de organização possuem entrada de informação, processamento e saída. 36. Nas organizações que busquem alcançar produtividade, qualidade e competitividade, a gestão da qualidade em serviços de informação deve [36.1] gerenciar as atividades, e os recursos a elas relacionados, como um processo. [36.2] contemplar processos voltados exclusivamente para a qualidade intrínseca do produto ou serviço de informação. [36.3] apresentar como benefícios o fortalecimento das lideranças em nível estratégico e operacional. [36.4] orientar-se pela busca da excelência na prestação de serviços e se concentrar nas questões econômicas, a fim de melhorar a qualidade com

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redução de custos. [36.5] depender do aspecto humano e, consequentemente, de investimentos em recrutamento e em qualificação de pessoal. 37. Considerando a visão contemporânea da gestão de pessoas, julgue os itens seguintes. [37.1] A educação continuada apoia-se no paradigma do treinamento dos funcionários para aperfeiçoar os processos organizacionais. [37.2] Tanto a aprendizagem por meio da experiência vivida pelo funcionário quanto a por meio da observação de outros funcionários são formas de educação continuada. [37.3] Estilos gerenciais influenciados pelo federalismo facilitam a cooperação e a participação das equipes nos processos decisórios das organizações. [37.4] A cultura organizacional, um dos fatores que influenciam a gestão de pessoas, é considerada forte quando os funcionários se envolvem com a missão da organização sem, contudo, colocá-la acima de seus interesses individuais. 38. Com relação a técnicas e instrumentos empregados na análise e alteração de estruturas e processos das organizações, julgue os itens que se seguem. [38.1] Uma das finalidades do quadro de distribuição de trabalho, no qual se registram as tarefas de cada unidade ou funcionário, é avaliar propriamente a distribuição das atividades entre as unidades e os funcionários a fim de detectar sobrecarga de trabalho ou ociosidade.

[38.2] Por meio de fluxogramas, visualiza-se cada etapa dos processos de trabalho. Nos fluxogramas integrados, acrescentam-se ainda informações, como a descrição das fases e o nome do responsável pela execução da tarefa. [38.3] Os formulários, documentos cuja estrutura padrão é elaborada previamente com base no processo organizacional, constituem uma forma de transmissão, assimilação e armazenamento da informação, e facilitam, portanto, o fluxo de informações. [38.4] O organograma é a representação gráfica da estrutura formal da organização, no qual estão definidos e estabelecidos os níveis hierárquicos, os processos de tomada de decisão e as relações funcionais. 39. Acerca da avaliação de unidades de informação, julgue os itens a seguir. [39.1] A avaliação deve ser realizada com base em padrões, em indicadores ou em medidas de desempenho, como a eficácia e a eficiência, para mensurar, de forma padronizada, os objetos da avaliação. [39.2] É dispensável a avaliação na fase de elaboração de plano, programa ou projeto; esta é imprescindível apenas na fase de implantação do plano. [39.3] A avaliação é influenciada pelos fatores ambientais, pela cultura organizacional e pela visão de mundo ou valores dos avaliadores. [39.4] Esse tipo de avaliação emprega abordagem metodológica quantitativa, qualitativa ou pluralista, sendo que a primeira adota técnicas de análise dedutivas.

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CLASSIFICAÇÃO 1. Considere as notações da Classificação Decimal Universal que seguem: I. 331.1/.01 - Teoria do trabalho. II. (05)349.2 - Publicações periódicas em direito do trabalho. III. 349.2(81)(092)-055.2 - Biografias de advogadas trabalhistas brasileiras. IV. 331.4(031)(=134.3) - Enciclopédia sobre segurança do trabalho em português. V. 94:331(7/8) - História do emprego nas Américas. Está correta a notação a. I, que adiciona a subdivisão auxiliar com ponto zero usando a barra inclinada (/). b. II, que emprega o auxiliar de forma em inversão com o número do assunto. c. III, que respeita a ordem de citação compulsória determinada pelo sistema. d. IV, que acrescenta os auxiliares comuns de forma e língua ao número principal. e. V, que enfatiza o

2. Em relação à Classificação Decimal Universal considere: I. Da mesma maneira que os auxiliares comuns, as subdivisões auxiliares especiais são listadas em um único lugar nas tabelas, pois expressam aspectos que se repetem nos assuntos, embora com um alcance mais limitado. II. Nos auxiliares especiais, a mesma notação pode ser usada com diferentes significados em diferentes partes das tabelas principais.

III. As subdivisões auxiliares especiais são juntadas aos números principais e, dessa maneira, não podem ser usadas como números independentes. Sobre as afirmativas I, II e III é correto que a. a primeira está incorreta; os auxiliares especiais aparecem listados em vários lugares das tabelas. b. a segunda está incorreta; cada notação dos auxiliares especiais comporta apenas um único significado nas tabelas. c. a terceira está incorreta; os auxiliares especiais podem ser usados independentemente dos números principais. d. as três estão corretas; os auxiliares especiais incluem séries com hífen, séries com ponto zero e séries com asterisco. e. as três estão incorretas; os auxiliares especiais detalham aspectos não cobertos pelos auxiliares comuns e têm as mesmas regras de aplicação.

3. O índice relativo da Classificação Decimal de Dewey é apresentado da seguinte maneira:

No exemplo, ciência política indica

a. o qualificador a ser acrescentado ao cabeçalho. b. o assunto específico dentro de uma categoria. c. o termo subordinado a outro mais abrangente. d. a disciplina na qual um assunto é tratado. e. a divisão da classe que aparece logo acima.

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4. Na Classificação Decimal de Dewey, os conceitos são representados de acordo com relações de coordenação, de subordinação e de superordenação. Em geral, as classes, em qualquer nível, são subordinadas à classe de nível imediatamente superior; coordenadas com uma ou mais classes de mesmo nível; e superordenadas a uma ou mais classes de nível inferior. A afirmativa acima está a. correta; trata-se do critério da especificidade, que determina o nível de precisão e a extensão dos assuntos. b. correta; trata-se do mecanismo da decimalidade, que divide o universo em grandes classes. c. correta; trata-se do princípio de hierarquia, expresso por meio da estrutura e da notação. d. incorreta; trata-se do caráter analítico-sintético, desenvolvido pela Classificação Decimal Universal. e. incorreta; trata-se de relações semânticas, aplicáveis apenas a linguagens documentárias como os tesauros.

5. Com base na mecânica de funcionamento da Classificação Decimal Universal, avalie as seguintes notações: I. 349.2=111(073) - Programa Curricular do Curso de Direito do Trabalho em Inglês II. .001.5:331(81) - Pesquisa sobre Trabalho no Brasil III. "19"349.2(81) - Direito do Trabalho no Brasil no Século 20 IV. -055.2:349.22 - Contratos de Trabalho com Mulheres V. 94:331(81) - História do Trabalho no Brasil Está correta APENAS a notação

a. II, visto que relaciona assuntos distintos, adicionando o auxiliar de lugar. b. I, uma vez que está de acordo com a ordem de citação padrão do sistema. c. III, pois o auxiliar comum de tempo pode ser invertido com o número principal. d. IV, porque os auxiliares -05 podem ser citados no início de um número composto. e. V, que primeiro classifica pelo assunto principal e depois pela forma ou local.

6. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal de Dewey ( CDD ): I. A CDU apresenta quatro importantes características estruturais: a linearidade, a universalidade, a hierarquia e a síntese. II. Na CDU, a ordem de citação ou de classificação determina o arranjo das fichas nos catálogos, bem como dos livros nas estantes, procedendo do mais geral para o mais específico. III. Usado na CDU, o sinal de relação é representado por : (dois pontos) e indica uma relação geral, coordenada e recíproca, na qual A:B têm o mesmo valor. IV. O princípio hierárquico da CDD significa que cada tópico faz parte de todos os tópicos mais abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é determinado para a parte também vale para o todo. V. A hierarquia na CDD é expressa por meio da sua estrutura e da sua notação. Está correto o que consta APENAS em a. III e V. b. I e IV. c. II e III. d. I, III e V. e. II, IV e V.

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7. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação Decimal de Dewey ( CDD ): I. A notação é expressa em algarismos arábicos e representa o significado da classe e a sua relação com outras classes. O primeiro dígito representa a classe principal, o segundo indica a divisão e o terceiro indica a seção. II. A classe 000 é a mais geral, sendo usada para classificar obras não limitadas a uma disciplina específica, por exemplo, enciclopédias, jornais, periódicos gerais. Essa classe também é usada para disciplinas especializadas que tratam a informação de maneira geral, como ciência da computação, bibliografia, biblioteconomia e ciência da informação, jornalismo etc. É correto afirmar: a. A primeira está incorreta; a notação é um sistema de símbolos usado para descrever um assunto específico, independente da sua relação com outros assuntos. b. Ambas estão incorretas; o segundo dígito indica a subclasse e o terceiro indica a divisão, e a disciplina ciência da computação aparece na classe 600 - Tecnologia. c. A primeira está incompleta; além de algarismos arábicos, a notação utiliza letras e uma série de símbolos e sinais, como pontos, aspas e asteriscos, para compor notações complexas e cada vez mais específicas. d. A segunda está incorreta; a classe 000 é destinada apenas a obras genéricas que tratam de vários assuntos ou aspectos a partir de diferentes pontos de vista.

e. Ambas estão corretas; a notação oferece uma linguagem universal para identificar as classes, e as classes 100 a 900 abrangem uma grande disciplina ou um grupo de disciplinas relacionadas entre si.

8. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação Decimal de Dewey ( CDD ). I. O princípio hierárquico do sistema significa que cada tópico faz parte de todos os tópicos mais abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é determinado para a parte também vale para o todo. II. O índice relativo é uma importante característica da CDD, que a acompanha desde a sua criação, isso porque uma das operações básicas para encontrar um número de classificação para qualquer assunto é consultar o índice para localizar o tópico desejado e o número que lhe é atribuído e, em seguida, aplicá-lo à obra em classificação. Pode-se afirmar que a. ambas estão corretas; a hierarquia é expressa por meio da estrutura e da notação do sistema, enquanto o índice relaciona os assuntos em ordem alfabética. b. ambas estão incorretas; o princípio diz que tudo o que vale para o todo vale também para a parte e, ao localizar um número no índice, é preciso verificá-lo nas tabelas. c. a primeira está incorreta; o princípio hierárquico significa que existe uma ordem de citação básica a ser seguida para se obter um mínimo de consistência na classificação. d. a segunda está incorreta; o índice relativo foi incorporado por Dewey depois da criação do sistema, visando a facilitar a sua disseminação e

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utilização. e. a segunda está incompleta; o índice relativo da CDD não remete apenas ao número de classificação, mas à classe principal e ao número da página nas tabelas.

9. Tendo como modelo a classificação das ciências de Francis Bacon, a Classificação Decimal de Dewey possui dez classes que são baseadas na divisão do conhecimento em cinco categorias fundamentais - gênero, espécie, matéria, espaço e tempo - e divididas continuamente, do mais geral ao mais específico. A afirmativa acima está a. incompleta, pois cada uma das dez classes principais consiste de dez subdivisões e estas, por sua vez, repartem-se indefinidamente. b. incorreta, pois sabe-se que existem inúmeros temas interdisciplinares e ou transdisciplinares que dificilmente se encaixariam na divisão de Bacon. c. correta, uma vez que o sistema decimal permite a divisão hierárquica das classes, o que representou um grande avanço à época. d. correta, embora esse modelo de organização de conhecimentos já não seja reconhecido atualmente por apresentar relações inconsistentes. e. incorreta, porque as suas classes são baseadas na divisão do conhecimento em três grandes grupos: memória, imaginação e razão.

10. Ao consultar uma biblioteca que utiliza a Classificação Decimal de Dewey, um usuário interessado em "borboletas" encontrou diferentes

obras sobre o assunto, porém, em lugares distintos da coleção: uma obra sobre a vida das borboletas estava classificada em 595.789, enquanto uma outra abordando a criação de borboletas foi encontrada em 638.5789 e uma terceira que tratava das borboletas como um recurso natural foi localizada na classe de economia em 333.9557. Essa situação ocorreu porque a a. classificação da coleção deve seguir as tendências das áreas de estudo, que a cada época enfocam distintos aspectos de um mesmo assunto. b. biblioteca em questão usou diferentes edições da CDD, que sofreu uma série de alterações em suas tabelas, sem proceder às reclassificações necessárias. c. falta de uma política de classificação para orientar a organização do acervo ocasionou a dispersão de um mesmo assunto em hierarquias distintas. d. estrutura do sistema dá ênfase às facetas mais gerais dos assuntos, recurso que pode ser aplicado para evitar a multiplicação de uma mesma notação. e. CDD é organizada por disciplinas e não por assuntos, por isso, um assunto pode aparecer em mais de uma classe, dependendo do seu contexto.

11. Na Classificação Decimal Universal, a barra "/" tem a função de unir o primeiro e o último de uma série de números consecutivos no sistema para formar um assunto mais específico que não existe nas tabelas. A afirmativa acima está a. incorreta; o sinal indica uma relação geral, coordenada e recíproca, na qual dois elementos têm

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o mesmo valor. b. incorreta; o sinal serve para formar uma categoria ou um conceito abrangente não indicados nas tabelas. c. correta; o símbolo permite a composição de notações com um grau maior de especificidade e de recuperação de assuntos. d. incorreta; o sinal é usado para ligar dois ou mais números separados (não consecutivos) para indicar um assunto composto. e. correta; o símbolo é usado para indicar aspectos sob os quais um assunto pode ser considerado.

12. Na Classificação Decimal Universal, os auxiliares especiais têm a função de detalhar aspectos de um assunto não cobertos pelas divisões principais ou pelas subdivisões auxiliares comuns, tendo a sua aplicação limitada à classe a qual estão subordinados. Entre eles, encontramos a série a. ...1/...9, que indica a extensão de um número principal para especificar aspectos não previstos na tabela. b. 01/.09, que indica a síntese de assuntos compostos mediante o uso de notações compostas. c. 00/.99, que indica aspectos relativos à teoria, estudos, atividades, processos, operações etc. d. -1/-9, que indica elementos, técnicas, componentes, propriedades, estado, gênero etc. e. '1/'9, que indica os aspectos pelos quais um assunto pode ser visto pelo autor do documento.

13. A respeito da Classificação Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens seguintes.

[13.1] Os auxiliares comuns de materiais não devem ser citados em primeiro lugar ou usados independentemente; eles devem ser combinados com o uso do apóstrofo para os materiais subsequentes indicados na representação de materiais compostos. [13.2] Para garantir que a sequência do geral para o específico permaneça, a ordem de arquivamento deve ser o inverso da ordem de citação, uma vez que, dessa maneira, a ordem de citação torna-se apropriada a qualquer situação. [13.3] A divisão paralela consiste em um recurso da CDU para a reutilização de conceitos presentes em mais de um lugar das tabelas. Por meio desse recurso, torna-se a série aproveitada análoga, expressando os mesmos conceitos da sequência de algarismos.

14. A respeito da Classificação Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens seguintes. [14.1] De acordo com a CDU, o índice deve compor-se de duas partes: uma alfabética, em que os termos encontrados na tabela são listados, e outra de termos com qualificadores e remissivas. [14.2] Segundo a CDU, o conceito de hospitalidade é perceptível em razão da possibilidade de introdução de novas subdivisões que não alteram o valor ordinal da sequência, já que as frações decimais são extensíveis infinitamente. [14.3] Os auxiliares comuns de língua apresentam subdivisões auxiliares comuns, como a representação dos conceitos de documentos

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poliglotas, traduzidos e originais, entre outros. 15. Julgue os itens seguintes, acerca da Classificação Decimal Universal ( CDU ). [15.1] Os auxiliares especiais ou analíticos, empregados isoladamente ou em combinação com outros auxiliares, formam sempre cadeias homogêneas. [15.2] Ao utilizar a opção de subdividir como, quando houver consecutividade no número-alvo e no número-fonte, aproveita-se o número como ele se encontra a partir do primeiro ponto antes da barra consecutiva. [15.3] As atualizações e modificações realizadas recentemente na CDU visam torná-la cada vez mais enumerativa. [15.4] A sintaxe da CDU permite diferentes tipos de combinações. As notações formadas pelo processo de integração reúnem diversos aspectos de uma notação genérica para evitar a dispersão.

16. No que se refere ao sistema de Classificação Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens subsequentes. [16.1] Em 1997, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) publicou a Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa, Parte 1: Tabelas Sistemáticas, e, em 1999, publicou o Índice Alfabético. [16.2] Os sinais apresentados na tabela correspondente a coordenação e extensão, e na correspondente a relação, subagrupamento e ordenação, são três: sinal de adição (+), que corresponde a coordenação; barra oblíqua (/), que

corresponde a extensão; e dois pontos (:), que corresponde a relação. [16.3] Ordem de citação corresponde ao modo de combinação dos elementos para formar um número composto. [16.4] A Edição-Padrão Internacional do CDU, em Língua Portuguesa, Parte 2, publicada pelo IBICT e na qual foram reorganizadas as classes de 0 a 9 do sistema de classificação, sobrepôs-se a esse sistema no que se refere a obras em língua portuguesa. [16.5] Na ordem de arquivamento, ao contrário do que ocorre na ordem de citação, a sequência procede do específico para o genérico. 17. No que se refere ao sistema de Classificação Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens subsequentes. [17.1] De acordo com a CDU, no que se refere à pontuação das notações, coloca-se um ponto após o terceiro dígito e, de acordo com a CDD, acrescenta-se um ponto a cada grupo de três dígitos para facilitar a leitura, não havendo valor classificatório. [17.2] A primeira edição do novo sistema organizado pelos belgas Paul Otlet e Henri La Fontaine intitulou-se Manuel Répertoire Bibliographique Universel, publicada em 1970. [17.3] O Instituto Internacional de Bibliografia ( IIB ) recebeu autorização de Melvil Dewey para expandir o seu sistema de classificação decimal, a partir da 5.ª edição, de 1894, quando foi criada a CDU. [17.4] A base da CDU é constituída de nove classes específicas e uma classe geral, seguindo-se o

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esquema da classificação decimal de Dewey ( CDD ) e diferenciando-se na supressão de dois zeros à direita; apresenta-se somente com um algarismo arábico, e a classe 4 - Linguística - foi incorporada à classe 8 - Literatura -, ficando, então, a classe 4 vaga para futuras expansões. [17.5] A CDU vem sendo divulgada, conforme a necessidade da classificação nas bibliotecas, centros de informações e instituições, por meio de edições desenvolvidas, médias, abreviadas, condensadas e especiais. 18. Acerca da classificação decimal universal ( CDU ), julgue os itens subsequentes. [18.1] Na tabela principal, a informação abaixo indica que o segundo número de classificação substitui o primeiro, pois a seta sempre representa a substituição de um número por outro. 621.396.97 Radiodifusão sonora ( tecnologia ) 621.396.7. [18.2] Na tabela de auxiliares comuns de tempo, a ordem de citação das datas obedece a um critério crescente de magnitude, e os espaços sem significado são precedidos de zeros. Assim, o número 06.08.2009DC corresponde a 6 de agosto de 2009. [18.3] A classe 34 refere-se ao assunto Direito e(ou) Jurisprudência e apresenta subdivisões para os sistemas jurídicos de diversos países. [18.4] Os números 35 e 355 são considerados coordenados, pois há relação de dependência entre eles.

CATALOGAÇÃO

1. Usado para a descrição bibliográfica de documentos em forma legível por máquina, o padrão MARC 21 é baseado em normas internacionais e apresenta cinco formatos concisos e coordenados para a representação completa de recursos informacionais. A afirmativa acima está a. correta; ao lado do AACR2 e da norma ISO 2709, o MARC tornou possível o intercâmbio de coleções. b. incorreta; o MARC possui seis formatos: Bibliográfico, Autoridade, Pontos de Acesso, Coleção, Classificação e Comunidade. c. correta; apoiado na catalogação automática, o MARC permite importar ou exportar dados de diferentes instituições. d. incorreta; o MARC é um padrão que transforma dados bibliográficos em um registro de computador. e. correta; o MARC tem como base os padrões ISBDs, o protocolo Z39-50 e a norma ANSI Z39.2.

2. No AACR2, a área dos detalhes específicos do material (ou tipo de publicação) é usada, entre outros, para

a. livros e artefatos tridimensionais. b. materiais cartográficos e música. c. recursos contínuos e dissertações. d. microformas e folhas soltas impressas. e. obras de referência e recursos sonoros.

3. Observe a página de rosto abaixo.

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De acordo com o AACR2, a escolha do ponto de acesso principal do item deverá valer-se da regra para a. indicação de responsabilidade. b. títulos uniformes. c. obras sem autoria definida. d. obras com título coletivo. e. cabeçalhos para entidades.

4. O AACR2 - Revisão 2002 incorpora uma série de alterações, que vão desde uma nova redação e a eliminação de regras até mudanças mais significativas, entre as quais se destacam: i. inclusão de novos conceitos ou alteração de outros; ii. mudanças substanciais nos capítulos 3 (Materiais Cartográficos), 9 (Recursos Eletrônicos) e 12 (Recursos Contínuos); iii. reformulação da regra 0.24, que passou a dar ênfase a todos os aspectos de um item que está sendo descrito, como conteúdo, suporte físico, tipo de publicação, suas relações bibliográficas e o fato de ter sido publicado ou não. Ocorre que a afirmativa está a. incorreta; não houve mudanças importantes no capítulo 3 e a regra 0.24 passou a determinar que a descrição de um item físico deve ser baseada, em primeiro lugar, no capítulo ao qual esse item por sua natureza se insere. b. correta; as revisões tornaram o código mais atual, porém a mudança radical é a sua substituição

por um novo modelo de descrição, como os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos - FRBR. c. incorreta; as revisões do AACR2 não resultaram em eliminação de nenhuma regra e o capítulo 12 teve alterado basicamente o seu título original, antes denominado Publicações Seriadas. d. incorreta; foram feitas apenas atualizações de certos conceitos e o capítulo 1 (Regras Gerais de Descrição) foi o que sofreu mudanças substanciais, incluindo a distinção entre ponto de acesso e descrição. e. correta; o AACR2 vem sendo reformulado desde 1988 com o objetivo de acompanhar o progresso tecnológico e, ao mesmo tempo, adequar o código aos sistemas automatizados. 5. Segundo o AACR2 - Revisão 2002, o capítulo 9 a. incluiu a distinção entre recursos eletrônicos de acesso direto e remoto. b. excluiu a área dos detalhes específicos do material ou tipo de publicação. c. mudou a fonte principal de informação do próprio recurso para o título da tela. d. tornou obrigatória a inclusão, em nota, dos requisitos do sistema do recurso. e. passou a permitir o uso da terminologia técnica para descrever um suporte físico. 6. A qualidade de um software para informatização de unidades de informação está relacionada aos requisitos ou módulos que possui, como aquisição, catalogação, pesquisa, circulação etc. Ao avaliar a função de catalogação, devese observar, por exemplo, se o sistema prevê

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a. processamento de materiais especiais e módulo de busca. b. cadastro de perfis de usuários e importação de dados. c. interface multilíngue e compatibilidade com AACR2. d. registros em formato MARC e geração de etiquetas. e. consulta à Internet e exportação de dados via protocolo Z39.50. 7. Um registro MARC é composto por três elementos: a estrutura do registro, a indicação do conteúdo e o conteúdo do registro. O conteúdo do registro é a. criado pela implementação dos padrões internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. b. definido por padrões externos ao formato, como o ISBD, o AACR2 e a LCSH. c. composto de códigos para identificar dados dentro do registro e permitir sua manipulação. d. constituído por cinco formatos coordenados para a representação de recursos informacionais. e. determinado por convenções do próprio formato, como campo e subcampo.

8. No formato MARC, a organização dos campos se dá, basicamente, da seguinte maneira:

Os campos relativos à entrada principal são: a. prenome, sobrenome, nome da entidade e nome do evento. b. autor individual, autor coletivo e cabeçalhos para eventos. c. nome pessoal, entidade, evento e título uniforme. d. pontos de acesso, cabeçalhos para pessoas e entidades e nomes geográficos. e. indicação de responsabilidade, forma autorizada do nome e remissivas.

9. O AACR2 é organizado de acordo com as áreas da ISBD, o que compreende a. os cabeçalhos de entrada, os títulos uniformes e as remissivas. b. os elementos necessários à descrição e à identificação de documentos. c. a escolha dos pontos de acesso, os cabeçalhos para pessoas, os nomes geográficos etc. d. as entidades e os relacionamentos contidos em dados bibliográficos. e. os requisitos funcionais para dados de autoridade.

10. Para cumprir suas funções, a representação catalográfica deve apresentar as seguintes características: integridade, clareza, precisão, lógica e consistência. Considera-se integridade como a. o emprego do mesmo padrão para elementos semelhantes. b. a compilação completa dos dados.

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c. a relação única entre um elemento e seu respectivo conceito. d. a veracidade da informação registrada. e. o uso de forma e pontuação internacionalmente acordadas.

11. Observe a página de rosto abaixo.

De acordo com as regras do AACR2, o ponto de acesso principal do item será a. o cabeçalho de entidade: Câmara dos Deputados do Brasil. b. o título principal: Lei Complementar no 135, de 4 de junho de 2010. c. um título uniforme: Brasil. [Lei da ficha limpa (2010)]. d. a jurisdição governada pela lei: Brasil (Câmara dos Deputados). e. o título mais conhecido: Lei da ficha limpa.

12. Com base no Código de Catalogação Anglo-Americano e em suas atualizações, julgue os itens a seguir. [12.1] Entre os documentos que têm entrada pelo tribunal que acolhe o processo, incluem-se as instruções aos jurados, as decisões judiciais, os votos e os autos de uma parte do processo.

[12.2] Se a entidade responsável por uma publicação seriada for substituída por outra, uma nova entrada deverá ser feita, ainda que o título da publicação permaneça o mesmo. [12.3] Caso uma obra ou coletânea de obras que seja editada por uma entidade ou nela tenha tido origem trate da natureza administrativa, da política interna, dos procedimentos, das finanças ou das operações dessa entidade, sua entrada deve ser realizada pela própria entidade. [12.4] Se uma obra apresentar autoria difusa, ou seja, compartilhada, cuja autoria pessoal seja desconhecida, a entrada deverá ser realizada pelo título. [12.5] Repertórios de jurisprudência de um único tribunal, quando não forem publicados pelo próprio tribunal, devem ter entrada pelo título; no entanto, repertórios relativos a vários tribunais, em que haja um relator responsável por todos, a entrada deve ser realizada pelo relator.

13. Julgue os itens seguintes, que versam sobre pontos de acesso e elementos da descrição bibliográfica, segundo o Código de Catalogação Anglo-Americano ( AACR2 ). [13.1] A designação geral do material é um elemento útil no caso de buscas em catálogos em linha, para indicar materiais que compreendem o mesmo ou quase o mesmo conteúdo em diferentes tipos de suportes. [13.2] Na área de notas, deve-se indicar a fonte do título principal tanto para os documentos impressos quanto para os eletrônicos.

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[13.3] No caso de um catálogo de biblioteca brasileira incluir constituições de diferentes países, a indicação do título uniforme deve ser feita no idioma da jurisdição da constituição. [13.4] Quando a forma do nome pessoal varia em diferentes manifestações, a escolha do ponto de acesso deve levar em conta aquele que consta na fonte principal de informação.

14. A respeito de sistemas para organização do conhecimento, julgue os itens. [14.1] Conforme as orientações do AACR2, a descrição correta da informação sobre a quarta edição revista, atualizada e ampliada, constante da folha de rosto de um livro, é a seguinte: 4.ª Ed., rev., atual. ampl. [14.2] O Sistema Anglo-Americano de Regras de Catalogação ( AACR ), projetado para a construção de catálogos e listas de assunto de bibliotecas de todos os tamanhos, abrange a descrição e a disponibilização de pontos de acesso para todos os materiais de biblioteca comumente coletados no momento presente. [14.3] Entre os sistemas para organização do conhecimento, que abrangem uma variedade de esquemas para organizar, gerenciar e recuperar a informação, incluem-se o AACR2 e o Thesaurus. [14.4] O AACR2 divide-se em três partes: a parte I trata das informações que descrevem o item a ser catalogado; a II trata da determinação e estabelecimento de pontos de acesso, com informações descritivas apresentadas aos usuários do catálogo; e a III, da elaboração de referências ao

título catalogado. [14.5] Nos catálogos em fichas, também denominados catálogos dicionários, as entradas correspondentes a autores, colaboradores, coordenadores, organizadores, títulos, títulos de séries e assuntos eram ordenados em uma única ordem alfabética, empregando-se a caixa alta para estabelecer a distinção entre entradas iguais: Autor: Amado, Jorge. Assunto: AMADO, JORGE. 15. A respeito de sistemas para organização do conhecimento, julgue os itens. [15.1] De acordo com as orientações de catalogação previstas no sistema AACR2, a entrada correspondente ao autor Manuel Antonio Las Heras deve ser Manuel Antonio Las Heras. [15.2] De acordo com o sistema AACR2, o ISBN deve ser atribuído a cada edição de um livro. [15.3] Considere que, na folha de rosto de determinado livro, haja a indicação do nome de três autores, sendo o do primeiro deles seguido de ( org. ). Nessa situação, a entrada correta, segundo o sistema AACR2, deve ser feita pelo nome do primeiro autor, que acumula a função de organizador. [15.4] Considere o seguinte modelo de ficha para dissertação de mestrado. Autor da dissertação Título / autor Data Número de folhas: il (se houver); dimensão Impresso por computador Orientador: xxxx Dissertação (mestrado) – xxx

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Nesse modelo, de acordo com o sistema AACR2, todas as palavras do título, com exceção dos conectivos ( preposições e conjunções ), devem ser escritas com inicial maiúscula.

16.

5. 020 ## $ a 8585535911 245 00 $ a Pobreza e política social / Ricardo Paes de Barros... [et al.] 260 ## $ a São Paulo : $ b Instituto de Administração Pública, $ c c2000. 300 ## $ a 85p. ; $ c 21cm 490 0# $ a Caderno 34 do Instituto de Administração Pública. 505 0# $ a Evolução recente da pobreza e da desigualdade : marcos preliminares para a política social no Brasil / Ricardo Paes de Barros, Ricardo Henriques e Rosane Mendonça – Brasil : compatibilidade entre a estabilização e o resgate da dívida social / Vilmar E. Faria – O estado de bem-estar social na América Latina : necessidade de redefinição / Verônica Silva Villalobos. 1# $ a Barros, Ricardo Paes de. 710 2# $ a Instituto de Administração Pública. A.M. Ribeiro de C.M., Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 4.a ed. Brasília: Ed. do Autor, 2009 (com alterações) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Tendo em vista que o registro acima corresponde a uma coletânea de obras de diferentes autores, que as indicações de responsabilidade são extraídas da fonte principal e que o título da série é Cadern° 34

do Instituto de Administração Pública, julgue os itens a seguir com base nas regras AACR2. [16.1] A indicação de responsabilidade da entidade encarregada da série não deve ser registrada no subcampo "a", do campo 710, uma vez que integra o título principal. [16.2] As analíticas não deveriam ter sido registradas no campo 505, relativo à nota de conteúdo. [16.3] O registro do título da série no subcampo "a", do campo 440, não deve incluir a numeração da série. Deve-se registrar essa numeração em subcampo específico. [16.4] Na entrada principal, deve ser registrado o título da coletânea, uma vez que se trata de compilação de obras de diferentes autores.

INDEXAÇÃO E RESUMOS 1. A análise documentária foi formalmente conceituada por Gardin como um conjunto de procedimentos efetuados com a finalidade de expressar o conteúdo de documentos científicos, sob formas destinadas a facilitar a recuperação da informação. Segundo essa concepção, a análise documentária a. engloba a representação temática e a descritiva. b. forma um macrouniverso no qual a indexação está inserida. c. constitui a fase final do processo de recuperação da informação.

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d. consiste de dois estágios: o analítico e o informacional. e. é a interseção entre a documentação e a ciência da informação.

2. De acordo com F. W. Lancaster, existem fatores que afetam a qualidade da indexação, entre os quais, a. experiência, exaustividade e falta de coerência, ligados ao indexador. b. sintaxe, imprecisão e conteúdo temático, ligados ao vocabulário. c. extensão, idioma e qualidade da estrutura, ligados ao documento. d. tipo de indexação, política e produtividade, ligados ao processo. e. ruídos, condições climáticas e instalações, ligados ao ambiente.

3. Para Lancaster, a especificidade do vocabulário torna mais minuciosos os matizes de significado que permite expressar, de maneira que esses matizes a. aumentam a ambiguidade e complicam o trabalho de indexação. b. facilitam o emprego de termos de modo coerente. c. substituem a grande variedade de expressões da linguagem natural. d. mostram as relações semânticas entre termos e conceitos. e. dificultam a identificação de diferenças entre termos muito afins. 4. Sobre linguagens documentárias, é correto afirmar:

a. A avaliação de linguagens documentárias pode ser baseada em critérios como revocação, precisão e esforço do usuário; a precisão é definida como a capacidade do sistema em fornecer todas as referências relevantes existentes. b. A redução no tempo de consulta a uma base de dados e os custos menores de manutenção e atualização do vocabulário estão entre as vantagens do uso da linguagem controlada em bases de dados. c. A linguagem controlada apresenta certas desvantagens, pois os termos preferidos pelos indexadores, muitas vezes, não são os termos utilizados pelos usuários em situações específicas de busca. d. Existem várias espécies de linguagens de indexação estruturadas, como sistemas de classificação, listas de cabeçalhos de assunto e tesauros, sendo que todas elas consistem de um vocabulário e um conjunto de símbolos. e. Em linguagens controladas, o descritor representa os conceitos, evitando ambiguidades e aumentando a diversidade de terminologia. A ambiguidade dos termos se reconhece quando necessitam de contexto adequado para seu uso. 5. Observe a tabela abaixo.

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Segundo Nair Kobashi, no processo de elaboração de resumos, a primeira operação consiste em ler o texto para identificar seu tema. A operação seguinte, a identificação da informação, é realizada a partir dos elementos estruturais do texto, como exemplifica a tabela acima. Para elaborar um resumo informativo, considerando também os princípios e práticas de uso corrente na área, o bibliotecário deverá abordar os elementos a. I, II, III, IV e V. b. II, IV e V, apenas. c. II, III e V, apenas. d. I, IV e V, apenas. e. I, II e IV, apenas. 6. Avalie as afirmativas abaixo sobre indexação e recuperação da informação: I. Existem diversos fatores que afetam o desempenho de um sistema de recuperação de informações e seu potencial em termos de revocação e relevância, entre os quais a especificidade. Quanto maior a especificidade, maior será a probabilidade de alcançar alta relevância. II. Uma série de falhas pode ocorrer no processo de indexação e influir nos resultados de uma pesquisa. Quando um indexador atribui a um documento o termo "a", quando deveria ser atribuído o termo "b", haverá falha na precisão. Na verdade, a. a primeira está incorreta; quanto maior a especificidade, menor será a relevância. b. ambas estão corretas; revocação, relevância, precisão e especificidade são importantes indicadores para avaliar as necessidades do usuário.

c. ambas estão incorretas; quanto maior a exaustividade, maior a relevância e a falha acontecerá na indexação. d. a segunda está incompleta; devido ao erro na atribuição de termos, haverá falha não apenas na precisão, mas também na revocação. e. a segunda está incorreta; em caso de erro na indexação, a falha afetará a estratégia de busca. 7. Avalie as afirmativas a seguir relacionadas a vocabulários controlados: I. Em geral, a homonímia entre termos não ocorre porque a atividade terminológica se dá sempre em uma área de assunto específica. Entretanto, quando ocorrer, um qualificador deve ser usado para resolver a ambiguidade. II. A sinonímia ocorre quando um conceito pode ser representado por diferentes termos que têm significado igual ou semelhante. Nesse caso, um desses termos deve ser identificado como termo autorizado (descritor), enquanto os demais sinônimos ou variantes são listados como termos não autorizados. III. Vários tipos de relações sintáticas podem ser identificados entre os termos de uma área de assunto, incluindo relações de equivalência, hierárquicas e associativas. Ocorre que a. todas estão incorretas; a primeira se refere à sinonímia, a segunda, ao problema de homônimos e a terceira, às relações entre conceitos. b. a terceira está incorreta; entre os termos de um vocabulário controlado, as relações são semânticas. c. a primeira está incorreta; embora na língua geral a homonímia total não ocorra, na área técnica ela é mais frequente do que se imagina. d. a segunda está incorreta; a sinonímia ocorre quando um termo comporta mais de um significado, representando mais de um conceito.

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e. todas estão corretas; o controle da ambiguidade e dos sinônimos e a definição de relações entre termos são princípios fundamentais na elaboração de vocabulários controlados. 8. Diferentes tipos de estruturas são utilizados na organização da informação. As estruturas que se organizam a partir de conceitos e de seus relacionamentos são a. os arquivos de autoridade, os glossários e os dicionários. b. as linguagens documentárias, os índices e os resumos. c. as ontologias, os tesauros e as redes semânticas. d. os cabeçalhos de assunto, as taxonomias e os sistemas de classificação. e. os metadados, os mecanismos de busca e a web semântica. 9. Na elaboração de tesauros, a homonímia entre termos, em geral, não ocorre porque a atividade terminológica se dá sempre em uma área de assunto específica. Contudo, quando isso acontece, a. estabelece-se uma relação associativa entre os termos para guiar indexador e usuário. b. indica-se um termo como descritor, enquanto os outros são listados como homônimos, fazendo- se remissivas. c. o mais correto é identificá-los como termos equivalentes. d. usa-se maiúsculas para os termos preferidos e minúsculas para os não-preferidos. e. um qualificador é acrescentado aos termos para resolver a questão.

10.

Um jurista interessado na jurisprudência sobre a questão da inelegibilidade nas leis eleitorais faz uma busca usando termos autorizados em duas bibliotecas que utilizam diferentes sistemas de indexação. De acordo com o esquema, as Bibliotecas 1 e 2 utilizam, respectivamente, a. cabeçalhos de assuntos e representações de termos. b. a linguagem controlada e a linguagem natural. c. a indexação pré-coordenada e a indexação pós-coordenada. d. palavras-chave e conceitos descritores. e. o catálogo sistemático e o índice relativo alfabético. Avalie o esquema abaixo para responder à questão.

11.

Devido aos sistemas de indexação utilizados, a. o controle terminológico da Biblioteca 2 combina os termos no momento da indexação. b. a Biblioteca 1 recupera um número maior de documentos do que a Biblioteca 2. c. o controle terminológico da Biblioteca 1 faz aumentar a revocação e diminuir a precisão. d. o resultado da busca na Biblioteca 1 é mais consistente e relevante do que o da Biblioteca 2.

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e. a Biblioteca 2 recupera documentos mais específicos e precisos do que a Biblioteca 1. 12. Uma série de falhas pode ocorrer no processo de indexação e influir nos resultados de uma busca. Quando um indexador atribui a um documento o termo A quando deveria ser atribuído o termo B, ocorrerão falhas a. no número de consultas registradas pelo sistema. b. na uniformidade e na exaustividade. c. na indexação pré e pós-coordenada. d. no tempo de resposta do sistema. e. na revocação e na precisão.

12. Julgue os itens subsequentes, relativos aos tesauros [12.1] Por meio do relacionamento entre os termos de um tesauro, permite-se a conexão semântica, intelectual ou funcional entre dois ou mais conceitos, tal como ocorre com as relações hierárquicas do tipo gênero-espécie e do tipo partitiva. [12.2] As notas explicativas, representadas por modificadores e qualificadores, são recursos utilizados para contextualizar os descritores e ampliar ou reduzir o campo conceitual. [12.3] Na criação e na manutenção de um tesauro, os diversos fenômenos da linguagem natural devem ser controlados, tais como a polissemia, em que diferentes termos representam um único conceito, e a homografia, em que um único termo representa mais de um conceito, sem que seja estabelecida relação semântica entre esses conceitos.

(VER MATERIAL ANEXO)

13. Com base na figura acima, que apresenta um fluxograma simplificado do processo de indexação utilizando um tesauro, julgue os itens subsecutivos [13.1] A indexação pela palavra-chave na ordem está refletida no fluxograma é corresponde à indexação sequencial, de acordo com as regras sintáticas normalizadas e explícitas. [13.2] Na tomada de decisão acerca de o termo ser bom ou não para indexação, representado no fluxograma acima, o conceito de exaustividade é levado em conta, buscando a maior precisão do sistema. [13.3] Ao deparar-se com um novo conceito, caso ele seja um descritor, é preciso considerar os termos genéricos, específicos e relacionados, segundo o fluxograma acima. [13.4] O fluxograma em apreço reflete a ação de indexação, que pode gerar um índice KWOC, mas não um índice KWIC, devido às suas características intrinsecamente ligadas ao contexto do documento.

14. No que concerne a elaboração e arranjo de cabeçalhos de assunto, índices e linguagens documentárias, julgue os itens subsequentes.

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[14.1] Ao utilizar uma linguagem pré-coordenada do tipo enumerativa, o índice do catálogo contemplará as mesmas entradas do índice da linguagem, uma vez que os termos já se encontram previamente combinados para formar os cabeçalhos compostos. [14.2] Os índices do tipo KWIC (key-word in context) são vantajosos por não exigirem esforço intelectual na indexação dos documentos, no entanto, apresentam a desvantagem de reduzirem o índice de revocação do sistema de recuperação. [14.3] Considerando a quantidade de documentos e a necessidade de recuperação de documentos úteis, os índices elaborados a partir dos títulos dos documentos são mais adequados aos serviços de notificação corrente do que à pesquisa retrospectiva.

15. No que concerne a elaboração e arranjo de cabeçalhos de assunto, índices e linguagens documentárias, julgue os itens subsequentes. [15.1] A caracterização de uma linguagem documentária como aberta ou fechada leva em consideração a possibilidade de combinação de cabeçalhos simples para formar assuntos compostos. [15.2] Em sistemas pós-coordenados de indexação, o emprego de subcabeçalhos é uma alternativa para reduzir o problema das associações falsas, sem aumentar muito o tamanho do vocabulário. [15.3] O arranjo alfabético é o único arranjo possível para um catálogo de assuntos elaborado a partir do emprego de uma lista de palavras autorizadas não classificada.

16. Acerca da elaboração, das características e dos tipos de resumos, julgue os itens a seguir [16.1] A redundância é útil em resumos elaborados com o objetivo de recuperação automática de informações, mas, para o leitor, é melhor haver coerência no resumo do que redundância. [16.2] Sempre que o documento apresentar resumo elaborado pelo autor, o sistema de informação deve adotá-lo como parte da descrição física do documento, uma vez que esse tipo de resumo permite economia de tempo e esforço no tratamento do documento. [16.3] O resumidor deve procurar empregar tanto quanto possível as palavras do autor e evitar, portanto, a paráfrase, mesmo que essa seja necessária para se obter maior brevidade na redação do resumo.

17. No processo de indexação, são tomadas decisões com relação [17.1] ao julgamento do grau de relevância e de consistência com que foram selecionados os conceitos. [17.2] à escolha dos metadados utilizados na descrição do documento. [17.3] à seleção dos documentos, considerando a sua relevância para a biblioteca e para a comunidade de usuários. [17.4] à seleção dos descritores que mais bem representam o assunto dos documentos.

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18. Com relação a estruturas e tipologias textuais, julgue os itens seguintes. [18.1] Os indexadores que dominam a superestrutura textual tendem a captar mais facilmente as ideias centrais do texto. [18.2] Nos textos científicos, dado o seu caráter essencialmente informativo, predominam a marcação cronológica e a causalidade. [18.3] A estrutura textual rígida do texto científico é empregada uniformemente em todas as áreas do conhecimento. [18.4] A superestrutura textual auxilia o leitor a integrar as informações do texto e a compreendê-lo.

SERVIÇO DE REFERÊNCIA 1. Segundo Neusa Dias de Macedo, os quesitos que o tripé bibliotecários, usuários e tecnologia precisa ter para que o Serviço de Referência e Informação online seja bem-sucedido são a. disposição para trabalho em equipes multidisciplinares, apoio e atualização tecnológicos e design de páginas Web. b. familiaridade com as fontes virtuais, disposição para o atendimento online e domínio da tecnologia. c. disponibilidade para atuação fora do local de trabalho, disponibilidade para participação em chats e conferências virtuais e atualização tecnológica.

d. redes de relacionamento, partilhamento de informações e controle de conteúdo. e. postura criativa e pró-ativa do bibliotecário, planejamento para o atendimento virtual e interface amigável. 2. Segundo Denis Grogan, reduzir o serviço de referência simplesmente ao conteúdo de obras de referência é como dizer que uma obra de referência é utilizada somente no recinto das bibliotecas. Outro equívoco que ainda persiste é que a. a principal função do serviço de referência é o acesso à informação e a satisfação do usuário. b. o serviço de referência limita-se a bibliotecas de referência. c. as bibliotecas especializadas e universitárias devem possuir um departamento de referência separado. d. o serviço de referência proporciona uma assistência pessoal direta ao consulente que lhe traz uma necessidade de informação. e. a maioria dos pedidos de informação de uma biblioteca se atende com obras que não são específicas da referência. 3. A fase do processo de referência que se destina a definir a demanda do usuário, bem como esclarecer e identificar a quantidade, nível e material que pode atendê-la é conhecida como a. seleção da resposta. b. desenvolvimento da estratégia de busca. c. seleção da mensagem. d. busca. e. negociação da questão. 4. Uma das fases do processo de referência é a de busca. Entre as falhas que podem ocorrer nessa fase

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estão aquelas relacionadas com a falta de perseverança. Isto pode ter como consequência a. o excesso de esforço físico por parte do bibliotecário. b. falhas na verificação de referências cruzadas ou de discrepâncias encontradas na busca. c. a não utilização de todas as pistas disponíveis. d. distrações na anotação e localização dos itens. e. a influência do aspecto físico dos livros na sua seleção como fonte de resposta às questões. 5. Serviço dentro de uma organização que se refere à canalização de novos itens de informação, vindos de quaisquer fontes, para aqueles pontos dentro da organização onde a probabilidade de utilização, em conexão com interesses ou trabalhos carentes, é grande. A definição de autoria de H. P. Luhn diz respeito a. à identificação de descritores. b. à disseminação seletiva da informação. c. ao serviço de atendimento ao usuário. d. ao empréstimo inter-bibliotecas. e. à avaliação de documentos primários. 6. Com relação aos serviços de referência, julgue os itens que se seguem [6.1] Mesmo diante de um volume crescente de informação digital, a disseminação seletiva da informação torna-se menos importante, uma vez que os usuários têm a sua disposição mecanismos que contribuem para que eles estejam permanentemente informados a respeito daquilo que lhes interessa. [6.2] O serviço de referência digital requer, necessariamente, o atendimento em tempo real aos

usuários. [6.3] Os sistemas de recuperação da informação ainda não se desenvolveram suficientemente para que as buscas realizadas por bibliotecários ou pelos próprios usuários contemplem, além do registro, o texto completo dos documentos. 7. Julgue os itens que se seguem, relativos ao serviço de referência [7.1] Devido aos avanços nas tecnologias de informação e comunicação, o correio eletrônico deixou de ser utilizado como ferramenta nos serviços de referência em bibliotecas e em outros tipos de sistemas de informação. [7.2] A cooperação e o compartilhamento de recursos entre bibliotecas são orientações fundamentais, principalmente para suas atividades-meio, mas não são necessárias para a prestação de serviços-fim, como é o caso dos serviços de referência. Isso ocorre, sobretudo, devido ao uso cada vez mais intenso e facilitado de tecnologias de informação e comunicação na mediação da relação entre bibliotecários e usuários, o que torna as bibliotecas independentes uma das outras na prestação desse tipo de serviço. [7.3] Serviços de notificação corrente, também conhecidos como serviços de alerta, e sistemas de disseminação seletiva da informação dizem respeito à mesma atividade. A única diferença entre eles é que os primeiros ocorrem em tempo real, ou seja, corrente, enquanto os últimos ocorrem de modo assíncrono. [7.4] O serviço de referência compreende aqueles serviços prestados diretamente aos usuários, presencialmente ou mediados por tecnologias.

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[7.5] A referência digital é um serviço de referência iniciado eletronicamente, em tempo real. Nesse caso, usuários utilizam tecnologias para se comunicar com a equipe de referência sem estar fisicamente presentes. 8. Para suprir as necessidades de informação dos usuários, as atividades do setor de referência ou informação abrangem desde o tradicional serviço de referência até a moderna busca de dados online. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir. [8.1] O programa governamental GESAC, do Ministério das Comunicações, visa promover ou ampliar o processo de inclusão digital e acesso à Internet em instituições públicas de ensino, instituições públicas de saúde, unidades de serviço público localizadas em áreas remotas, bem como em entidades da sociedade civil sem fins lucrativos. [8.2] Constitui objetivo da abordagem denominada valor adicionado solucionar os problemas do sistema de informação com base na percepção do usuário. [8.3] As bibliotecas que dispensam localização física para disseminar informações, constituindo-se, simplesmente, em um conjunto de mecanismos eletrônicos que facilitam a localização da demanda informacional e que interligam recursos e usuários, denominam-se bibliotecas híbridas. [8.4] Define-se informação como estrutura significante mediadora no processo de produção do conhecimento. 9. Acerca dos serviços de referência, julgue os itens a seguir.

[9.1] No serviço de difusão seletiva da informação, o boletim bibliográfico reúne cópias das páginas do sumário das publicações periódicas, o que possibilita ao usuário, ao consultá-lo, informar-se sobre o conteúdo de um grande número de revistas. [9.2] No âmbito dos serviços de disseminação seletiva de informação, a relevância consiste em avaliar se os documentos recuperados interessam ou não ao usuário. [9.3] A consulta no local, a comutação, a circulação, o fornecimento de cópias e a preparação de traduções são atividades do serviço de referência relativas à provisão de informações.

DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES 1. Na aquisição de materiais de informação, a existência e utilização de formulários adequados é importante para garantir a. a eficiência na busca e identificação dos materiais selecionados. b. o registro das atividades da seção de aquisição. c. a realização de processos de licitação. d. a possibilidade de devolução dos materiais adquiridos por engano. e. a terceirização do serviço.

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2.

Na figura acima, representativa do processo de desenvolvimento de coleções, foram omitidas algumas atividades. Começando do retângulo superior e seguindo no sentido horário, as atividades faltantes devem ser completadas na seguinte ordem: a. seleção - aquisição - avaliação - desbastamento. b. aquisição - seleção - desbastamento - avaliação. c. desbastamento - avaliação - seleção - aquisição. d. seleção - aquisição - desbastamento - avaliação. e. aquisição - avaliação - desbastamento - seleção.

3. A aquisição de livros antigos e raros em geral é problemática porque a. o grau de informalidade existente nesse tipo de mercado inviabiliza a aquisição por instituições governamentais. b. os fornecedores jamais trabalham, ao mesmo tempo, com materiais correntes e retrospectivos. c. é impossível realizar um processo de licitação envolvendo materiais fora do mercado. d. é muito difícil encontrar fornecedores confiáveis nessa área.

e. eles têm que ser localizados em catálogos de antiquários ou buscados em fornecedores especializados.

4. Na figura abaixo, representativa do processo de desenvolvimento de coleções, foram apagadas algumas atividades.

Começando do retângulo superior e seguindo no sentido horário, as atividades faltantes devem ser completadas na seguinte ordem: a. Avaliação - Estudo da comunidade - Política de seleção - Aquisição. b. Política de seleção - Aquisição - Estudo da comunidade - Avaliação. c. Estudo da comunidade - Política de seleção - Aquisição - Avaliação. d. Aquisição - Política de seleção - Avaliação - Estudo da comunidade. e. Aquisição - Avaliação - Estudo da comunidade - Política de seleção. 5. Acerca da formação e desenvolvimento de acervos, julgue os itens a seguir

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[5.1] A expressão latina desiderata refere-se a uma lista de livros e outros documentos, para possível aquisição, mantida pela biblioteca. [5.2] A aquisição cooperativa difere da aquisição planificada. A primeira consiste na organização e coordenação das aquisições, envolvendo duas ou mais bibliotecas; a segunda, ocorre no âmbito de uma única biblioteca e tem como base um planejamento de aquisições elaborado anualmente. [5.3] Desenvolvimento de coleções significa planejamento para a aquisição de recursos de informação tendo em vista os interesses dos usuários. Nesse sentido, contempla, entre outros processos, a avaliação sistemática do tamanho e da utilidade do acervo em relação aos objetivos da biblioteca, dos usuários e da instituição à qual a biblioteca está subordinada. [5.4] A política de desenvolvimento de coleções diz respeito a um conjunto de normas e diretrizes que visam determinar ações, descrever estratégias gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios para facilitar a tomada de decisão na composição e no desenvolvimento de coleções. [5.5] No contexto do processo de aquisição realizado por bibliotecas da administração pública, materiais bibliográficos não são considerados materiais permanentes. Nesse sentido, a Lei n.º 8.666/1993 torna-se dispensável na aquisição pela modalidade compra.

6. O desenvolvimento de coleções, sejam elas digitais ou impressas, constitui uma atividade bibliotecária fundamental. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens

[6.1] Em uma biblioteca, o descarte de materiais também pode ser denominado de seleção negativa. Esse processo é classificado em três tipos: retirada das estantes e passagem para a reserva, retirada do acervo e doação e destruição do documento depois da avaliação criteriosa. [6.2] No contexto das bibliotecas digitais, a origem dos recursos de informação pode ser diversificada, como, por exemplo, materiais originalmente digitais, periódicos eletrônicos originalmente digitais, periódicos eletrônicos com licença de uso, livro eletrônico e materiais substitutos de obras impressas. Nesse sentido, é possível que, para cada uma dessas origens, seja necessário ter políticas distintas de desenvolvimento de coleções. [6.3] Os elementos estabelecidos para uma política de desenvolvimento de coleções digitais são exatamente os mesmos estabelecidos para coleções impressas.

7. Considerando o desenvolvimento de coleções nas bibliotecas como um processo, julgue os itens a seguir. [7.1] Nas unidades de informação, a avaliação de coleções corresponde a processo cíclico, sob responsabilidade de número reduzido de bibliotecários, composto por etapas indistinguíveis entre si. [7.2] Nas bibliotecas, explicita-se, em documento denominado estudo da comunidade, a relação entre o desenvolvimento da coleção e os objetivos da instituição. [7.3] No desenvolvimento de coleções, a etapa da seleção dos títulos, por ser de caráter técnico e

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administrativo, dispensa a participação da comunidade. [7.4] São instrumentos auxiliares do processo de aquisição os catálogos de editores, as resenhas, os folhetos, as listas de livros recomendados e as bibliografias. 8. Considerando o desenvolvimento de coleções nas bibliotecas como um processo, julgue os itens a seguir. [8.1] Nas bibliotecas, as aquisições que, em decorrência da natureza do material informacional ou da urgência em adquiri-lo, não possam aguardar os procedimentos normais de licitação, são denominadas compras por adiantamento. [8.2] O gerenciamento do serviço de permutas, que engloba o estabelecimento das rotinas de trabalho, a elaboração de formulários e a incorporação das doações, é atribuição da função de aquisição. [8.3] A coleção fundamental de uma biblioteca, denominada coleção de lastro, deve reunir títulos básicos de cada área de modo a propiciar atividades de pesquisa.

NORMALIZAÇÃO

1. Segundo a NBR 14.724, nos trabalhos acadêmicos são elementos opcionais a a. lista de tabelas e o sumário. b. folha de rosto e a dedicatória.

c. folha de aprovação e o agradecimento. d. epígrafe e o resumo em língua estrangeira. e. lista de ilustrações e o anexo.

2. Na NBR 10.520, a citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original é entendida como a. paráfrase. b. citação literal. c. transcrição textual. d. citação de citação. e. nota.

3. A norma NBR 6.023 estabelece que a. o título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por ponto e vírgula. b. pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões, tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação. c. quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se sempre o do local de origem da publicação. d. quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição de e. forma padronizada, em português. e. quando se referenciam periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se referencia integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência, devendo figurar em negrito.

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4. Considere as referências bibliográficas abaixo. I. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21), 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, 1994. p. 3-4. II. INSTITUTO MOREIRA SALLES. São Paulo de Vincenzo Pastore: fotografias: de 26 de abril a 3 de agosto de 1997: Apoio Ministério da Cultura: Lei Federal de Incentivo à Cultura. Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG. [S.l.], 1997. 1 folder. III. KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98: 5 CD-ROM. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. IV. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996. Está correto o que se afirma APENAS em a. I e II. b. I e IV. c. I e III. d. II e III. e. II e IV.

5. A NBR 6.034 tem por objetivo a. estabelecer os requisitos para apresentação de sumário de documentos que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das seções e outras partes.

b. fixar as condições exigíveis para a elaboração e a apresentação de relatórios técnico-científicos. c. estabelecer um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa. d. estabelecer os princípios gerais para apresentação dos elementos que constituem o livro ou folheto. e. estabelecer os requisitos de apresentação e os critérios básicos para a elaboração de índices. 6. Observe a referência bibliográfica abaixo: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8. Segundo a NBR 6023, os elementos essenciais dessa referência são: a. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. b. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. c. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. d. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). e. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). ISBN 85-228- 0268-8. 7. Considere as referências bibliográficas abaixo: I. BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO

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DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. p.16-29. Anais... São Paulo: USP, 1994. II. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4. III. LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999, p. 3. IV. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4, 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. V. AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, Edição especial, v. 38, n. 9, set. 1984. Está correto o que consta APENAS nas referências a. III e V. b. II e III. c. I e III . d. IV e V. e. II e IV. 8. Segundo a NBR 10520, a. as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título devem ser sempre em letras maiúsculas. b. as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. c. nas citações indiretas, é obrigatório especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção( ões) da fonte consultada.

d. citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas simples. e. dados obtidos por informação verbal não devem ser citados. 9. A NBR 6029 é a norma brasileira utilizada para a. elaboração de trabalhos acadêmicos. b. elaboração de índices. c. apresentação de livros e folhetos. d. numeração progressiva das seções de um documento. e. abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. 10. Segundo a NBR 6022, que estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa, apêndice é a. um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. b. um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. c. a parte de um artigo que resume, analisa e discute informações já publicadas. d. a transcrição, acima de 300 palavras, de uma informação extraída de outra fonte. e. a lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto. 11. ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.;SCHMIDT, J. (Org.).

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História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. A referência contém, segundo a NBR6023, um elemento complementar acrescentado para melhor identificar o documento. É ele: a. a época contemporânea. b. p. 7-16. c. (Org.). d. 2. e. In:.

12. Segundo a NBR6023, quando se tratar de obra consultada online, a. a referência deve obedecer a padrões próprios indicados para esse tipo de documentos, não cobertos pela norma. b. é obrigatório acrescentar os dados referentes à hora, minutos e segundos em que o acesso foi realizado. c. é sempre recomendado referenciar material eletrônico de curta duração nas redes. d. são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em:. e. a referência deve obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, devendo apenas a expressão "obra disponível online" ser acrescentada ao final.

13. Considere as referências bibliográficas abaixo.

I. IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984. Proceedings... Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984. II. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro, 1983. v. 7, Suplemento. III. COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, 1998. p. 131-138. IV. MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9. V. REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- Estão corretas, APENAS, as referências a. I e III. b. II e III. c. II e IV. d. III e V. e. IV e V.

14. Segundo a NBR10520, para citações em documentos, as aspas simples são utilizadas para indicar a. tradução. b. citação no interior da citação. c. transliteração. d. supressão. e. ênfase. 15. A NBR6034 é a norma brasileira utilizada para

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a. numeração progressiva das seções de um documento. b. apresentação de relatórios técnico-científicos. c. elaboração de trabalhos acadêmicos. d. elaboração de índices. e. organização física de uma publicação periódica científica impressa. 16. Segundo a NBR6022, que estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa, anexo é a. a parte de um artigo que resume, analisa e discute informações já publicadas. b. um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. c. um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. d. a transcrição, acima de 300 palavras, de uma informação extraída de outra fonte. e. a lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto.

17. Com relação à documentação jurídica, julgue os itens seguintes [17.1] A informação legal, que regula a vida em sociedade, difere da informação jurídica analítica por possuir caráter geral, ser insubstituível e aplicável de forma indistinta. [17.2] Uma sentença promulgada por um juiz, isto é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e súmulas vinculantes, é estruturada em artigos,

parágrafos e letras. [17.3] Trabalhos teóricos que visam a interpretação de leis e processos jurídicos são conhecimentos registrados em livros conhecidos por normativa, produzidas pelo poder público competente.

18. Julgue os itens que se seguem, relativos aos objetivos e às aplicações das normas técnicas para a área de documentação. [18.1] A NBR 6032:1989, para abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas, visa simplificar as referências desses documentos. Recomenda, no entanto, que, no caso de bibliografias, essas devem ser precedidas de lista com os respectivos títulos completos dos periódicos e publicações seriadas, local de publicação e, opcionalmente, editores e endereços. [18.2] A NBR 6027:2003, que trata da elaboração de sumários, quando aplicada a documentos escritos em mais de um idioma, deve apresentar, em um único sumário, as traduções dos títulos após os títulos originais, separados por barra ou travessão. [18.3] A NBR 6023:2002, para elaboração de referências, fixa a ordem dos elementos nas referências e estabelece as convenções para transcrição e apresentação da informação originada no documento. [18.4] A NBR 6034:2004, para apresentação de índice, aplica-se aos índices impressos e automatizados. [18.5] A NBR 10518:2005 estabelece requisitos para a elaboração e organização de guias de unidades

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informacionais e determina a ordem de apresentação das sessões principais e subdivisões desses guias.

19. Acerca da padronização de publicações seriadas elaboradas segundo as normas técnicas de documentação, julgue os itens subsequentes. [19.1] Na referência bibliográfica de artigos, o nome da editora do periódico deve ser indicado como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designem a sua natureza jurídica ou comercial. [19.2] Recomenda-se que, no índice, os nomes dos autores dos artigos sejam padronizados conforme o código de catalogação angloamericano. [19.3] Em títulos de periódicos, abreviam-se as palavras universitário e universidade grafando-se sempre Univ. [19.4] Nos periódicos, o sumário pode constar tanto na primeira capa, no anverso da folha de rosto quanto na quarta capa. Contudo, deve-se seguir a mesma localização em todos os fascículos e volumes. [19.5] Na referência bibliográfica de artigos, a indicação da periodicidade é feita tanto em meses quanto em estações ou divisões do ano, no idioma original da publicação e de forma abreviada.

METADADOS 1. A web tradicional foi desenvolvida para ser entendida pelos usuários, enquanto a web semântica está sendo projetada para ser compreendida pelas máquinas. No seu desenvolvimento, são usados, entre outros recursos, a. agentes inteligentes, que são programas capazes de operar sobre as informações e identificar os seus significados e as relações entre eles. b. taxonomias, que são metodologias criadas para garantir uma comunicação livre de ambiguidades baseada em conteúdo. c. linguagens de marcação de documentos como a HTML, que estruturam as informações de maneira a descrever conteúdo, significado e apresentação. d. protocolos como o Open Archives Iniciative, que possibilitam a interoperabilidade entre provedores, catálogos e indexadores. e. mecanismos de inferência, que são ferramentas projetadas para a geração de modelos conceituais legíveis por computadores.

2. Especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica. Não define a extensão do conteúdo de documentos individuais, nem determina significado algum para os parágrafos, indicadores ou identificadores. Apresenta uma estrutura geral e aberta, ou seja, um arcabouço projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de processamento de dados, e não para uso como formato de processamento dentro dos sistemas. A afirmativa acima se refere

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a. ao padrão ISO 2709. b. à norma ANSI Z39.50. c. ao protocolo OAI-PMH. d. à linguagem XML. e. ao formato CALCO. 3. Sabendo que a automação consiste na utilização da informática para modernizar e aperfeiçoar rotinas, produtos e serviços de uma biblioteca, julgue os itens subsequentes, referentes à seleção e à avaliação de sistemas integrados de bibliotecas [3.1] Os requisitos a serem observados nas atividades de seleção e de aquisição incluem o cadastro de faturas, as listas de aquisição e o controle de editores e fornecedores. [3.2] Entre os requisitos relativos à recuperação da informação pelo usuário, incluem-se as pesquisas em campos determinados, a interface de busca avançada, a compatibilidade com o formato MARC e a capacidade de suportar licenças simultâneas e mais de 500 mil registros. [3.3] Entre os aspectos da otimização do processamento técnico, incluem-se a possibilidade de construção de remissivas para autores e assuntos e a correção automática de todos os registros associados a um autor ou assunto mediante alterações na lista de autoridade.

4. Acerca de automação, de bibliotecas e de sistemas de informação em ambiente digital, julgue os itens a seguir.

[4.1] O modelo FRBR traz consigo a ideia de reorganização da informação presente nos registros bibliográficos, sob o entendimento de que estes devem servir ao usuário final. Nesse sentido, o modelo proporciona condições para a descoberta do universo bibliográfico em que se inserem um determinado autor, suas obras e outros recursos de informação relacionados. [4.2] Com o passar dos anos, o formato MARC passou por uma série de desenvolvimentos, como: O MARC Authority, MARC 21, MARC Holdings, MARC Classification e MARC Community. [4.3] A linguagem XML foi projetada para armazenar, transportar e trocar dados, e não para exibi-los. [4.4] O esquema MODS ( Metadata Object Description Schema ) foi desenhado para transportar dados selecionados de registros MARC 21 existentes, bem como permitir a criação de recursos originais de descrição de registros.

5. Acerca de automação, de bibliotecas e de sistemas de informação em ambiente digital, julgue os itens a seguir. [5.1] O protocolo de comunicação para coletar metadados utilizado pelo LexML é o Z39.50. [5.2] O WorldCat, catálogo coletivo gerenciado pelo Online Computer Library Center, em parceria com o Google, oferece acesso livre aos conteúdos de livros digitalizados e catalogados pelas milhares de bibliotecas participantes da rede.

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[5.3] Desde o surgimento da Internet, formatos bibliográficos já não constituem um critério relevante para a seleção de software de automação de bibliotecas, pois o desenvolvimento tecnológico alcançado desde então tornou desnecessário o intercâmbio bibliográfico.

6. Acerca do MARC21, julgue os itens a seguir. [6.1] O indicador de posição, composto por dois caracteres que precedem cada elemento de dado dentro de um campo que requer manipulação separada, consiste em um delimitador representado por ($), seguido de um identificador de elementos de dados representado por caracteres numéricos ou formado por letras minúsculas. [6.2] O campo (012) — número de CPD (NR), utilizado para atribuir o número de CPD precedido da sigla da biblioteca que envia o registro —, está disponível a todas as instituições, que podem utilizá-lo a fim de se adaptarem ao padrão da Rede Bibliodata ( formato Calco ). [6.3] O campo de registro líder, fixo, com 48 posições que compreendem os caracteres (00-47) de cada registro, fornece informação sobre o registro processado. [6.4] Cada indicador de posição tem uma função específica portanto, o significado de um deve ser interpretado independentemente do significado do outro.

7. Acerca do MARC21, julgue os itens a seguir.

[7.1] O formato MARC 21 foi projetado para ser um carregador de informações bibliográficas sobre materiais diversos, tais como impressos, manuscritos, arquivos de computador, mapas, partituras musicais, periódicos, materiais visuais. Entre as informações bibliográficas registradas, incluem-se títulos, nomes, assuntos, notas, dados de publicação e informações sobre a descrição física de um item. [7.2] Denominam-se campos variáveis de dados os campos (01X-8XX) do registro em que se encontram duas espécies de designação do conteúdo: indicador de posição e código do subcampo.

8. Acerca dos processos de automação, julgue os itens subsequentes. [8.1] No formato MARC, diretório é uma série de entradas que contêm a etiqueta de identificação do campo, a posição inicial e o tamanho de cada campo variável dentro do registro bibliográfico. [8.2] O protocolo de pesquisa e recuperação de informações Z39.50 é um padrão compatível com o formato MARC, que possibilita acessar, simultaneamente, da mesma interface, os catálogos da biblioteca local e os das maiores bibliotecas do mundo. [8.2] No formato bibliográfico MARC, a indicação do conteúdo corresponde às convenções e aos códigos estabelecidos explicitamente para identificar e caracterizar os dados dentro do registro e facilitar a sua manipulação.

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[8.4] Indicadores, campos variáveis e campos de controle variável são os principais componentes de um registro bibliográfico MARC.

INFORMÁTICA 1. Julgue os itens a seguir, a respeito de redes locais e de longa distância. [1.1] Os roteadores são utilizados para indicar iniciação, transferência e término das mensagens transmitidas em redes locais e de longa distância. [1.2] Nas redes locais e nas de longa distância, adotam-se a topologia em estrela, a em anel e a em barra. [1.3] A composição de uma rede local ou de longa distância exige a adoção de mesma topologia e de mesmo protocolo para interligação dos computadores. [1.4] A rede local interliga computadores instalados em uma área geográfica limitada e, portanto, não propicia o acesso à base de dados remota.

FONTES DE INFORMAÇÃO

1. Os critérios de qualidade para avaliar fontes de referência na Internet abrangem informações de identificação, confiabilidade das informações, adequação da fonte e facilidade de uso, entre outros. O critério facilidade de uso inclui a

a. observância de informações como a existência de referências bibliográficas. b. apresentação de resumos ou informações complementares. c. disponibilidade de recursos de pesquisa como a função de busca. d. oferta de informações filtradas ou com agregação de valor. e. identificação da tipologia da fonte e de sua origem.

2. Abrangência, acessibilidade, atualidade e confiabilidade encontram-se entre os parâmetros empregados para avaliar a qualidade a. das fontes e dos sistemas de informação. b. do serviço de referência. c. dos sistemas de classificação bibliográfica. d. da administração de recursos humanos. e. das linguagens documentárias.

3. A respeito de bibliografia, julgue os itens subsequentes [3.1] A bibliografia da justiça federal, disponível na Internet, é uma bibliografia sinalética, ou seja, que inclui apenas as referências bibliográficas, sem anotações. [3.2] A bibliografia, como atividade, pode ser definida como a produção sistemática de listas descritivas de registros do conhecimento, principalmente livros, artigos de periódicos e capítulos de livros e outros itens similares. [3.3] Bibliografia avaliativa é o mesmo que bibliografia crítica.

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4. Julgue os itens a seguir, a respeito de bibliografia [4.1] Uma bibliografia analítica relaciona documentos à medida que eles são publicados. Esse tipo de bibliografia também pode ser publicado periodicamente. [4.2] Bibliografia consiste na produção sistemática de listas descritivas de registros do conhecimento, principalmente livros, artigos de periódicos e capítulos de livros.

5. Com relação às fontes de informação, julgue os itens seguintes. [5.1] O periódico eletrônico JUS NAVEGANDI é muito utilizado como fonte de informação por possuir grande conteúdo de trabalhos jurídicos publicados, por ser atualizado diariamente e por dispor de conteúdo de acesso livre. [5.2] A base de dados JURID, mantida pelo Senado Federal, abrange a legislação federal de hierarquia superior e também alguns atos legislativos publicados antes de 1946. Ela pode ser acessada pela Internet e a pesquisa dos dados pode ser realizada por assunto, por tipo de ato ou por data. [5.3] As fontes de informação, normalmente, dividem-se em primárias, secundárias e terciárias. Entretanto, não há consenso acerca da classificação de determinadas fontes como terciárias.

6. No que se refere a bases de dados, julgue os itens a seguir.

[6.1] As bases de dados de fontes podem ser agrupadas, segundo seu conteúdo, em bases de dados numéricos, bases de dados de texto integral, base de dados textuais e numéricos e bases de dados multimídia. [6.2] Os arquivos invertidos, bastante utilizados em sistemas de gerenciamento de bases de dados, adotam, na estruturação lógica das bases, um destes três métodos: hierárquico, em rede e relacional. [6.3] Denomina-se arquivo toda a informação relativa a um documento ou item contida na base de dados.

7. Julgue os itens subsequentes, a respeito de bibliografia. [7.1] As finalidades das bibliografias dividem-se em sistemáticas, gerais e específicas. [7.2] Nas buscas bibliográficas realizadas em bases de dados, o termo revocação refere-se à medida com que itens pertinentes são devidamente recuperados. [7.3] A bibliografia exaustiva compreende documentos relativos a tópicos específicos, como assunto, pessoa ou local. [7.4] A bibliografia sinalética inclui apenas as referências bibliográficas, sem as anotações, e obedece a arranjos diversos, como o alfabético, o classificado ou o cronológico.

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FONTES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA

1. A área do direito produz uma grande massa documental de informação jurídica que exige mecanismos de controle bibliográfico e recuperação. No caso da doutrina, um dos grandes problemas está na dificuldade de identificação dos documentos publicados, incluindo-se, entre as principais formas de controlar esse tipo de informação, a. os catálogos de teses e as bibliografias especializadas. b. os diários oficiais e os catálogos de bibliotecas. c. as ementas jurisprudenciais e os boletins bibliográficos. d. os sumários de periódicos e as matérias em tramitação. e. as bases de dados dos tribunais e os acórdãos. 2. Um juiz que deseja consultar a jurisprudência referente a jornadas de trabalho deve recorrer a. à base de dados da Bibliografia Brasileira de Direito. b. aos diários oficiais da União, dos Estados e dos Municípios. c. ao Sistema de Legislação Informatizada. d. aos Repositórios da Biblioteca Jurídica Virtual.

e. à Consulta Unificada do Tribunal Superior do Trabalho. 3. O maior problema relativo ao controle da informação jurídica normativa reside na profusão de normas jurídicas, sendo as coletâneas de jurisprudência oriunda de determinado tribunal uma das principais formas para controlar esse tipo de informação. A afirmativa acima está a. incorreta, já que a indexação de acórdãos é que constitui uma das principais formas de controle bibliográfico de normas jurídicas. b. incorreta, pois o controle da informação jurídica normativa inclui coletâneas de legislação referentes a um determinado assunto. c. correta, porque as coletâneas são importantes para o controle, a organização e a recuperação da informação jurídica normativa. d. correta, porquanto a legislação é, obrigatoriamente, publicada em diários oficiais, o que torna possível ter acesso a todo o seu universo. e. incompleta, considerando que as bases de dados dos tribunais constituem a mais importante fonte de informação jurídica normativa. 4. Ação, sentença, recurso e acórdão, por um lado, e livros, teses, artigos de periódicos e trabalhos de congresso, por outro, são tipos de documentos que constituem, respectivamente, a. o processo jurisprudencial e a interpretação jurídica. b. a legislação e a teoria.

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c. a informação normativa e a descritiva. d. o processo legislativo e a literatura técnica. e. a jurisprudência e a doutrina. 5. Deve refletir, de forma concisa e como documento autônomo, a identificação do fato ocorrido, do direito discutido, do posicionamento adotado pelo tribunal e dos argumentos elencados para embasar tal entendimento. A definição de José Augusto Guimarães refere-se a a. caput. b. acórdão. c. ementa. d. vade mecum. e. súmula. 6.

. De acordo com a estrutura das leis, o texto acima é exemplo de a. parte normativa. b. parte preliminar. c. disposição descritiva.

d. disposição preambular. e. enunciado do objeto. 7. Considere as afirmativas abaixo relativas à técnica legislativa: I. A Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. II. A epígrafe indica o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal. III. As disposições normativas devem ser redigidas com clareza, precisão e ordem lógica. Para a obtenção da ordem lógica, deve-se restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio. IV. Entre os princípios que norteiam a técnica legislativa está o da parcialidade, que afirma que as normas devem incidir sobre circunstâncias individuais e se aplicar de acordo com cada caso. V. As normas jurídicas cumprem, no Estado de Direito, a tarefa de concretizar a Constituição, tendo uma série de funções, entre as quais, a de inovação na ordem jurídica e no plano social. Está correto o que consta APENAS em a. III, IV e V. b. I, II e IV. c. II, III e IV. d. I, III e V. e. I, II e V. 8. Em documentação jurídica, o maior problema relativo ao controle bibliográfico da doutrina reside na dificuldade de identificação dos documentos publicados, sendo as bibliografias uma das principais formas de controlar esse tipo de informação. A afirmativa acima está

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a. correta, pois as bibliografias são importantes para o controle, a organização e a recuperação da informação jurídica descritiva. b. correta, considerando que, ao lado dos catálogos, as bibliografias promovem o conhecimento das decisões jurídicas por parte dos cidadãos e dos juristas. c. incorreta, já que a indexação de acórdãos é que constitui uma das principais formas de controle bibliográfico da doutrina. d. incorreta, porque o maior problema de controle bibliográfico nessa área é a superabundância de normas doutrinárias. e. incorreta, porquanto a doutrina é, obrigatoriamente, publicada em diários oficiais, o que torna possível ter acesso a todo o seu universo. 9. Na documentação jurídica, a função da ementa jurisprudencial é a. facilitar a busca da informação, possibilitando, também, o conhecimento do assunto que está sendo objeto de pronunciamento judicial, dando uma ideia geral do que o documento contém. b. alterar, em geral parcialmente, as disposições da Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, ou de incorporar-lhe disposições apropriadas ao desenvolvimento técnico e social da nação. c. provocar um novo exame dos autos para emenda ou modificação da primeira sentença por meio do encaminhamento da questão ao próprio juiz, a outro juiz ou ao tribunal.

d. suprir eventual omissão ou sanar contradição ou obscuridade existente no julgado para viabilizar, dentro da mesma relação jurídica processual, a uniformização da jurisprudência interna. e. manifestar um posicionamento, resolução ou decisão tomados por um órgão judicial colegiado, argumentando sobre a aplicabilidade de determinado direito a uma situação fática específica. 10. Um usuário que deseja obter a jurisprudência relativa à Lei Complementar nº 135 ( Lei da Ficha Limpa ) deve consultar a. o Sistema de Legislação Informatizada, no qual poderá obter o texto completo da lei, bem como as alterações feitas a ele desde a sua publicação. b. o Diário Oficial da União, por meio do qual tomará conhecimento do teor de normas, portarias, projetos e outros atos jurídicos. c. a Base de Dados do Tribunal Superior Eleitoral, em que poderá acessar acórdãos, resoluções e outras decisões. d. a Biblioteca Jurídica Virtual, em que terá acesso a fontes e informações jurídicas eletrônicas disponíveis na internet. e. a Bibliografia Brasileira de Direito, na qual encontrará referências de livros e artigos de periódicos. 11. Com relação à documentação jurídica, julgue os itens seguintes [11.1] A informação legal, que regula a vida em sociedade, difere da informação jurídica analítica por possuir caráter geral, ser insubstituível e aplicável de forma indistinta. [11.2] Uma sentença promulgada por um juiz, isto é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e

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súmulas vinculantes, é estruturada em artigos, parágrafos e letras. [11.3] Trabalhos teóricos que visam a interpretação de leis e processos jurídicos são conhecimentos registrados em livros conhecidos por normativa, produzidas pelo poder público competente. 12. Acerca da formação e desenvolvimento de acervos, julgue os itens a seguir [12.1] A expressão latina desiderata refere-se a uma lista de livros e outros documentos, para possível aquisição, mantida pela biblioteca. [12.2] A aquisição cooperativa difere da aquisição planificada. A primeira consiste na organização e coordenação das aquisições, envolvendo duas ou mais bibliotecas; a segunda, ocorre no âmbito de uma única biblioteca e tem como base um planejamento de aquisições elaborado anualmente. [12.3] Desenvolvimento de coleções significa planejamento para a aquisição de recursos de informação tendo em vista os interesses dos usuários. Nesse sentido, contempla, entre outros processos, a avaliação sistemática do tamanho e da utilidade do acervo em relação aos objetivos da biblioteca, dos usuários e da instituição à qual a biblioteca está subordinada. [12.4] A política de desenvolvimento de coleções diz respeito a um conjunto de normas e diretrizes que visam determinar ações, descrever estratégias gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios para facilitar a tomada de decisão na composição e no desenvolvimento de coleções. [12.5] No contexto do processo de aquisição realizado por bibliotecas da administração pública,

materiais bibliográficos não são considerados materiais permanentes. Nesse sentido, a Lei n.º 8.666/1993 torna-se dispensável na aquisição pela modalidade compra. 13. Algumas delas são consideradas apenas serviços bibliográficos ou secundários de informação. Acerca do Diário Oficial da União ( DOU ), julgue os itens subsequentes. [13.1] O DOU constitui-se de três seções, que, por sua vez, se subdividem em parte I e parte II. Há também seção especial para publicação das decisões referentes ao MERCOSUL. [13.2] A publicação de atos relativos aos servidores civis e militares da União, incluindo-se os de suas autarquias e fundações, aos servidores do Poder Legislativo e aos do Poder Judiciário, que decorra de disposição legal, deve constar da seção 2 do DOU. [13.3] Tratados, acordos, convenções e outros atos internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como os seus respectivos decretos de promulgação, são publicados na seção 2 do DOU. [13.4] O DOU, nos primeiros anos após a sua criação, denominava-se Gazeta Oficial do Império.

ERGONOMIA 1. Ergonomia é a ciência da integração do homem a equipamentos e objetos por ele utilizados no

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trabalho, no estudo e no lazer. O planejamento de bibliotecas suscita problemas ergonômicos. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta. a. Para a iluminação correta do ambiente em uma biblioteca deve-se observar a potência da lâmpada. b. A luz a filamento é a mais indicada para luminária próxima ao leitor. c. Ler com excesso ou falta de luz não causa nenhuma lesão ao olho. d. As mesas de estudo nas unidades de informação devem ser de cor escura para evitar o contraste claro/escuro.

LEGISLACAO PROFISSONAL

1. Importante aspecto da atividade do bibliotecário é ressaltado tanto no Código de Ética como no Juramento Profissional. Trata-se a. do sigilo no desempenho das atividades profissionais. b. da cooperação intelectual para o progresso da profissão. c. da repercussão do comportamento profissional nos juízos sobre a profissão. d. do cunho liberal e humanista da profissão. e. da atualização sobre a legislação profissional.

2. Em agosto de 2011, será realizado o 24º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Ele ocorrerá na cidade de a. São Paulo, SP. b. Bonito, MS. c. Maceió, AL. d. Rio de Janeiro, RJ. e. Brasília, DF. 3. Avalie os itens abaixo, relativos à legislação brasileira sobre a profissão de bibliotecário: I. A falta do competente registro, bem como do pagamento da anuidade, caracterizam o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário. II. Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei. III. Portadores de diploma de graduação em Biblioteconomia, conferido por instituições estrangeiras de ensino superior, reconhecidas pelas leis do país de origem, e revalidado no Brasil, de acordo com a legislação vigente, podem exercer a profissão de bibliotecário. Ocorre que a. todos os itens estão incorretos. b. todos os itens estão corretos. c. o item I está incorreto; a falta de pagamento da anuidade caracteriza apenas uma dívida com o órgão de controle profissional.

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d. o item II está incorreto; nenhum dos documentos tem fé pública. e. o item III está incorreto; só podem exercer a profissão de bibliotecário no país os portadores de diplomas de graduação em Biblioteconomia conferidos por instituições brasileiras de ensino superior. 4. Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à Lei, bem como enviando as autoridades competentes relatórios documentados sobre fatos que apurarem e cuja solução não seja de sua alçada, é função a. da Federação Nacional de Associações de Bibliotecários. b. do Conselho Federal de Biblioteconomia. c. dos Sindicatos de Bibliotecários. d. dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia. e. de todas as associações e órgãos da área, coordenados pelo Conselho Federal de Biblioteconomia. 5. O Código de Ética do Profissional Bibliotecário a. tem por objetivo fixar normas de conduta para os profissionais em Biblioteconomia, quando no desempenho da profissão. b. é bastante minucioso quanto aos direitos dos bibliotecários. c. abrange apenas as pessoas físicas que exerçam as atividades profissionais de Biblioteconomia; pessoas jurídicas são objeto de legislação própria do

Ministério do Trabalho. d. pode ser modificado pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, adaptando-se à realidade local. e. proíbe o encaminhamento de recursos contra penalidades impostas por transgressão aos preceitos do código.

ESTUDOS DE USUÁRIOS

1. No que se refere aos estudos de usuários, julgue os itens seguintes [1.1] A entrevista - um dos métodos utilizados para a coleta de dados em estudos de usuários -, os questionários estruturados e a análise de log são os métodos mais apropriados para estudos de abordagem qualitativa. [1.2] Comportamento informacional refere-se a padrões de desempenho da informação no momento em que esta é submetida às estratégias de busca, uso e compartilhamento mensurados a partir da perspectiva da análise das necessidades informacionais nos usuários.

2. Os estudos de usuário, realizados segundo metodologias utilizadas nas ciências sociais, como a observação e a entrevista, buscam compreender as necessidades, as preferências, as opiniões e as

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avaliações dos usuários acerca dos serviços de informação a eles oferecidos. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes. [2.1] Nas bibliotecas, são três as áreas de eficiência referentes às necessidades de informação dos usuários: satisfação de necessidades expressas; promoção e direcionamento de necessidades não expressas; e participação da biblioteca no desenvolvimento de necessidades adquiridas. [2.2] No atendimento ao usuário, a etapa denominada estratégia de busca preocupa-se com questões relativas ao modo como o acervo local ou remoto será consultado, com as partes do acervo que serão consultadas e em qual ordem. [2.3] Nos estudos de usabilidade da informação, na era eletrônica, os resultados esperados envolvem um produto específico para determinar problemas explícitos deste produto, embora implicações gerais para outros produtos possam ser extraídas. [2.4] O denominado comportamento de busca de informação ocorre quando o usuário de informação percebe que não detém conhecimento suficiente para lidar com determinada questão ou determinado problema. A busca cessa quando essa percepção deixa de existir.

DOCUMENTACAO, BIBLIOTECONOMIA E CI

1. Com relação aos conceitos básicos da documentação, julgue os itens que se seguem [1.1] As bibliografias especializadas, que não dependem de uma coleção única para a identificação das fontes de informação úteis, se adaptam às necessidades peculiares de cada área específica do conhecimento. [1.2] Os serviços de indexação e resumos definem o conjunto de títulos de periódicos a serem analisados segundo a lei da dispersão da literatura, segundo a qual os artigos de interesse para determinado assunto específico ocorrem em periódicos especializados nesse assunto ou em periódicos de áreas correlatas. [1.3] A organização de listas de livros especializados é um dos mecanismos utilizados pelo setor de documentação para informar os especialistas acerca do progresso científico em suas áreas de atuação. [1.4] A documentação preconiza o uso da classificação de assuntos para possibilitar que a produção científica relacionada a determinado assunto seja organizada e encontrada quando necessária.

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2. Julgue os itens subsequentes, relativos aos conceitos básicos da biblioteconomia e da ciência da informação [2.1] Quanto ao conteúdo, classificam-se os livros em dois grupos: de leitura e de consulta ou de referência. O índice alfabético é indispensável quando o arranjo dos livros de consulta é alfabético, sistemático ou cronológico. [2.2] A conversão da informação em conhecimento é um ato individual que exige conhecimento prévio dos códigos de representação dos dados e conceitos transmitidos em um processo de comunicação. Não há, portanto, informação sem comunicação e, por outro lado, não há comunicação sem informação. [2.3] O processo de produção do conteúdo do livro compreende as etapas de concepção e textualização. Entre essas duas etapas, é necessário efetuar a documentação, com o objetivo de verificar se outros autores já abordaram as mesmas ideias e como as explicitaram e textualizaram. [2.4] A autoria do livro pode ser única ou partilhada por duas ou mais pessoas ou entidades. A colaboração e a coautoria são duas modalidades de autoria partilhada, sendo que apenas na primeira há indicação da contribuição de cada autor.

3. Com relação a conceitos, leis e modelos da ciência da informação, julgue os próximos itens. [3.1] Os estudos da comunicação científica que se fundamentam nas leis epidemiológicas propõem-se a explicar a difusão oral de informações em comunidades científicas de modo análogo ao

processo de propagação de epidemias. [3.2] O modelo vetorial de recuperação da informação realiza operações de recuperação por meio de cálculos de similaridade entre os documentos e as consultas. [3.3] A classificação demanda a divisão sistemática do espaço do saber, ao passo que a ordenação dispõe o que o que é classificado em determinada sequência previamente estabelecida, que pode ser alfabética, cronológica ou numérica.

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GABARITOS GABARITO GESTÃO

1. B 2. B

3.1 E 3.2 C 3.3 C 3.4 C 4.1 C 4.2 E 5. B 6.B 7.C 8.A 9.C 10. B 11.A 12.C 13.A 14.A 15. B 16.C 17.C 18.A 19.E 20.D 21.C 22.D 23.B 24.C 25.E 26.B 27. D 28.A 29.E 30.A 31.1 E 31.2 E 31.3 C 32.1 C 32.2 E 32.3 E 32.4 E 33.1 C 33.2 C 33.3 E

34.1 E 34.2 E 34.3 C 34.4 E 34.5 C 35.1 E 35.2 C 35.3 E 35.4 C 35.5 C 36.1 C 36.2 E 36.3 C 36.4 E 36.5 C 37.1 C 37.2 E 37.3 C 37.4 E 38.1 C 38.2 C 38.3 C 38.4 C 39.1 C 39.2 E 39.3 C 39.4 C

GABARITO CLASSIFICACAO

1. B 2. A 3. D 4. C 5.D 6.A 7.E 8.B 9.E 10.E 11.B 12.D 13.1 C

13.2 E 13.3 C 14.1 E 14.2 C 14.3 C 15.1 E 15.2 C 15.3 E 15.4 E 16.1 C 16.2 E 16.3 C 16.4 E 16.5 C 17.1 E 17.2 E 17.3 C 17.4 C 17.5 C 18.1 E 18.2 E 18.3 E 18.4 E

GABARITO CATALOGAÇÃO

1.D 2.B 3.E 4.E 5.A 6.D 7.B 8.C 9.B 10.D 11.C 12.1 E 12.2 C 12.3 C 12.4 E

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GABARITOS 12.5 C 13.1 C 13.2 E 13.3 E 13.4 E 14.1 E 14.2 C 14.3 C 14.4 E 14.5 C 15.1 E 15.2 E 15.3 C 15.4 E 16.1 E 16.2 E 16.3 ANULADA 16.4 C

GABARITO INDEXAÇÃO

1. B 2. D 3. E 4. C 5. A 6.D 7.B 8.C 9.E 10.C 11.D 12.E 12.1 C 12.2 E 12.3 E 13.1 ANULADA 13.2 E 13.3 C 13.4 E

14.1 E 14.2 C 14.3 C 15.1 E 15.2 C 15.3 C 16.1 C 16.2 E 16.3 C 17.1 E 17.2 E 17.3 E 17.4 C 18.1 C 18.2 E 18.3 E 18.4 C

GABARITO REFERÊNCIA 1.E 2.B 3.E 4.C 5.B 6.1 E 6.2 E 6.3 E 7.1 E 7.2 E 7.3 C 7.4 C 7.5 C 8.1 C 8.2 C 8.3 E 8.4 C 9.1 E 9.2 C 9.3 E

GABARITO DESENVOLVIMENTO COLECOES

1.A 2.D 3.E 4.C 5.1 C 5.2 C 5.3 C 5.4 C 5.5 E 6.1 C 6.2 C 6.3 E 7.1 E 7.2 E 7.3 E 7.4 E 8.1 C 8.2 C 8.3 C

GABARITO NORMALIZAÇÃO

1.E 2.D 3.B 4.B 5.E 6.B 7.E 8.B 9.C 10.A 11.A 12.D 13.E

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GABARITOS 14.B 15.D 16.C 17.1 C 17.2 E 17.3 C 18.1 C 18.2 E 18.3 C 18.4 C 18.5 E 19.1 E 19.2 C 19.3 E 19.4 C 19.5 E

GABARITO METADADOS AUTOMACAO

1.A 2.A 3.1 C 3.2 E 3.3 C 4.1 C 4.2 C 4.3 C 4.4 C 5.1 E 5.2 E 5.3 E 6.1 E 6.2 E 6.3 E 6.4 C 7.1 C 7.2 C 8.1 C 8.2 C

8.3 C 8.4 E

GABARITO INFORMATICA

1.1 E 1.2 C 1.3 E 1.4 E

GABARITO FONTES DE INFO

1.C 2.A 3.1 C 3.2 C 3.3 C 4.1 E 4.2 C 5.1 ANULADO 5.2 E 5.3 C 6.1 C 6.2 C 6.3 E 7.1 E 7.2 C 7.3 E 7.4 C

GABARITO LEGISLACAO 1.D 2.C 3.B 4.D 5.A

GABARITO ESTUDOS DE USUÁRIOS

1.1 E 1.2 E 2.1 E 2.2 C 2.3 C 2.4 C

GABARITO DOCUMENTACAO BIBLIO CI

1.1 C 1.2 E 1.3 E 1.4 C 2.1 E 2.2 E 2.3 C 2.4 C 3.1 C 3.2 C 3.3 C GABARITO FONTES INFO JURÍDICA

1. A 2. E 3. B 4. E 5. C 6. B 7. D 8. A 9. A 10. C 11. 1 E

11.2 E 11.3E

Page 98: Apostila Curso Rio 2011

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GABARITOS

12. 1 E 12.2 E 12.3 C 12.4 C

13.1 E 13.2 C 13.3 E 13.4 E

Page 99: Apostila Curso Rio 2011

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GABARITOS