apostila ciência e tecnologia de polímeros

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  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Reviso

    Disciplina SQF0340Cincia e Tecnologia de Polmeros

    2012

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    Polmeros

    Os plsticos e borrachas so materiais que tmcomo seu componente principal um tipo demacromolcula denominadapolmero.

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    Generalidades

    Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro Idade do Polmero

    A. Desenvolvimento da civilizao

    B. Aplicaes de Materiais Polimricos

    Fonte : Anurio Industria Qumica ABIQUIM

    Segmentao do Mercado de

    Transformados Plsticospor Aplicao

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    Empresas e Empregados do Setor de

    Transformao do Plstico 2010

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    Histrico

    Egpcios e romanos utilizavam resinas naturais para

    vedar vasilhames, carimbar e colocar documentos.

    No sculo XVI, espanhis e portugueses tiveram oprimeiro contato com o produto extrado da seringueira.Esse extrato, produto da coagulao e secagemdo ltex, apresentava caractersticas de alta elasticidadee flexibilidade desconhecidas at ento que recebeu onome de borracha pela sua capacidade de apagar marcasde lpis. Utilizao bastante restrita at a descoberta davulcanizao.

    1839 Charles Goodyear descobriu a vulcanizao,conferiu a borracha as caractersticas de elasticidade nopegajosa e de durabilidade.

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    Histrico

    1846 Christian Schnbien, tratou o algodocom cido ntrico, originando a nitrocelulose ,primeiro polmero semi-sinttico.

    1862 Alexander Parker (ingls) dominou

    a tcnicae patenteou a nitrocelulose PARQUETINA.

    1912 Leo Baekeland (belga) produziu o primeiropolmero sinttico, atravs da reao entre o fenol eformaldedo, que gerou a resina fenlica, hojeconhecida como baquelite.

    1920 Hermann Staudinger (alemo) props a teoria damacromolcula. Recebeu o Prmio Nobel de Qumica em1953.

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    1929 Wallace Carothers, trabalhando na empresa DuPont,formalizou as reaes de condensao que deram origem aospolisteres e as poliamidas, que ele batizou como Nilon.

    1938 Roy Plunkett observou um p branco dentro de umcilindro que originalmente continha gs tetrafluoreto de etilenoTeflon (enorme estabilidade trmica).

    1937 at 1980 Paul Flory grande pesquisador nas reas decintica de polimerizao, polmeros em soluo, viscosidade edeterminao de massa molar. (Nobel, 1974)

    Durante a Segunda Guerra Mundial houve grandedesenvolvimento dos polmeros sintticos como exemplo a

    borracha sinttica SBR (copolmero de Butadieno-Estireno).

    Desenvolvimento de catalizadores organometlicos levou aproduo de polmeros esteroregulares Polipropileno isottico.

    No Brasil a profa. Eloisa Biasoto Mano do Instituto de

    Macromolculas da UFRJ, criou o primeiro grupo de estudos empolmeros.

    Histrico

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    Reviso Conceitos Bsicos

    Compostos orgnicos

    PreparaoSntese

    Isolados de produtosanimais e vegetais

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    Transformao

    de animais e plantas

    Reservatrios deMaterial Orgnico

    Petrleo

    Carvo Molculas maiores emais complexas

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    Reviso Conceitos BsicosHidrocarbonetos

    Compostos de hidrognio e carbonoLigaes intramoleculares covalentes.

    Hidrocarbonetos Alifticos

    (cadeias abertas e cclicas)

    Alcanos(parafinas)

    Alcenos(etilenos

    ou olefinas)

    Alcinos(acetileno)

    CH3 CH3Etano

    CH2= CH2Eteno

    (etileno)

    HC CH

    Etino

    (acetileno)

    Hidrocarbonetos Aromticos

    (contm o anel benzeno)

    Benzenoe seus

    derivados

    Hidrocarbonetos

    Aromticos

    Polinucleares

    Benzeno Naftaleno

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    Alguns Grupos Comuns em

    Hidrocarbonetos

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    Definies

    Mac romo lcula: molcula grande, deelevada massa molar. Termo geral queengloba todas as molculas grandes.

    Po lmero :molcula grande que se originada repetio de segmentos chamados

    meros. Poli (muitos) meros (partes).Termo mais especfico que se refere amolculas grandes formadas pelarepetio de estruturas menores.

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    a) Asfalteno, exemplo de macromolcula

    b) Polioxido de etileno, exemplo de polmero

    Definies

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    Definies

    Converso de monmero M em polmeropode ser representada por:

    nM -[M-M-M-M-M-]n

    Descrio exata da cadeiainvivel Genericamente: -[M]n-

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    Foras Moleculares em Polmeros

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    Foras Moleculares em PolmerosLigaes Covalentes em Polmeros

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    Foras Moleculares em Polmeros

    Ligaes Moleculares Secundrias - Intermoleculares

    Foras fracas entre segmentos de cadeias polimricasque aumentam com a presena de grupos polares.Diminuem com o aumento da distncia entre as

    molculas.Faixa 3 Angstrons e energia de 5 Kcal/mol

    Van der Waals Pontes de Hidrognio

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    Interaes dipolo induzido-dipolo induzido.

    CH3

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH3

    CH3

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH2

    CH3

    Fracas e de curto alcance.

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    Funcionalidade

    Significa o nmero de pontos reativos(passveis de reao em condiesfavorveis) presentes numa molcula.

    Para uma molcula de baixo pesomolecular produzir um polmero necessrio que funcionalidade se maior

    ou igual a 2.A + A A-A

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    Funcionalidade

    Molculas polifuncionais (f 3) produzem

    uma rede tridimensional (termorrgido).

    Bifuncionalidade pode ser obtida viadupla ligao ou dois radicais funcionaisreativos.

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    Funcionalidade

    Duas molculas monofuncionaisf = 1,composto de baixa massa molar,

    A + B A-B

    Molcula bifuncional D, f=2, possvelreao de muitas molculas entre si

    D + D D-D D-D- D-D ...

    A adio de uma molcula trifuncional Eformao de ligao cruzada.

    D-D- D-D E

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    Definies

    Monmero:substncia que se repete paraformar o polmero

    Mero:unidade que se repete para formaro polmero, unidade de repetio

    Oligmero: poucas partes, polmero comat unidades de repetio, baixa massamolar

    Polimerizao: reao de formao dopolmero

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    Obteno de monmeros

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    Obteno de monmeros

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    Plsticos

    Termo originrio dogrego "plastikos"que significa - capaz deser moldado, so materiais sintticos ou

    derivados de substncia naturais,geralmente orgnicas, obtidas,atualmente, em sua maioria, a partir dosderivados de petrleo.

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    Plsticos

    Os plsticos fazem parte da famlia dos Polmeros,que se constitui de molculas caracterizadas pelarepetio mltipla de uma ou mais espcies de

    tomos ou grupo de tomos, formandomacromolculas, estruturadas a partir de unidadesmenores, os monmeros, que se ligam atravs dereaes qumicas

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    Definies

    Grau de polimerizao:nmero de merosna cadeia polimrica. Representado porDP (degree of polimerization):

    MMP= DP x MMu

    MMp= massa molar polmero

    MMu = massa molar da unidade de repetio

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    Classificao(es)

    Quanto ocorrncia

    Naturais: encontrados na natureza.Geralmente mais complexos: protenas,polinucleotdeos, polissacardeos, gomas,resinas, elastmeros...

    Sin tticos : obtidos artificialmente,geralmente partir de molculas de baixamassa molar.

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    Classificao(es)

    Quanto ocorrncia

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    LIGNINA

    MACROMOLCULA

    NO UM POLMERO

    POLMEROS COMUNS

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    PE

    PS

    PVAc

    PP

    -[-CH2-CH-]n-|OH

    PVA (polivinillcool)

    PMMAPTFE

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    Borracha sinttica Borracha natural

    PAN

    PU

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    40

    Spandex- PU

    LYCRA

    SPANDEX-LYCRA

    PU-ESPUMA

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    BenefciosTransparente, inquebrvel, impermevel,leve.

    ProdutosFrascos e garrafas para usoalimentcio/hospitalar, cosmticos,bandejas para microondas, filmes paraudio e vdeo, fibras txteis, etc.

    PET - polietileno tereftalato

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    PEAD - polietileno de alta

    densidadeProdutosEmbalagens para detergentes e leosautomotivos, sacolas de supermercados,garrafeiras, tampas, tambores para tintas,potes, utilidades domsticas, etc.

    BenefciosInquebrvel, resistente a baixas

    temperaturas, leve, impermevel, rgido ecom resistncia qumica

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    Benefcios Rgido, transparente,impermevel, resistente temperatura einquebrvel.

    ProdutosEmbalagens para gua mineral, leoscomestveis, maioneses, sucos. Perfis parajanelas, tubulaes de gua e esgotos,mangueiras, embalagens para remdios,

    brinquedos, bolsas de sangue, materialhospitalar, etc.

    PVC - policloreto de vinila

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    PEBD/PELBD - polietileno de baixadensidade/polietileno linear de

    baixa densidadeProdutosSacolas para supermercados eboutiques, filmes para embalar leite eoutros alimentos, sacaria industrial, filmespara fraldas descartveis, bolsa para soro

    medicinal, sacos de lixo, etc.

    BenefciosFlexvel, leve transparente eimpermevel

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    PP - polipropileno

    Produtos Filmes para embalagens ealimentos, embalagens industriais, cordas,tubos para gua quente, fios e cabos,frascos, caixas de bebidas, autopeas,fibras para tapetes utilidades domsticas,

    potes, fraldas e seringas descartveis, etc

    BenefciosConserva o aroma,inquebrvel, transparente, brilhante, rgidoe resistente a mudanas de temperatura

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    PS - poliestireno

    ProdutosPotes para iogurtes, sorvetes,doces, frascos, bandejas desupermercados, geladeiras (parte internada porta), pratos, tampas, aparelhos debarbear descartveis, brinquedos, etc.

    Benefciosflexibilidade, leveza,resistncia abraso, possibilidade dedesign diferenciado.

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    Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintesplsticos: ABS/SAN, EVA, PA e PC.

    ProdutosSolados, autopeas, chinelos,

    pneus, acessrios esportivos e nuticos,plsticos especiais e de engenharia, CDs,eletrodomsticos, corpos decomputadores, etc

    Benefciosflexibilidade, leveza,resistncia abraso, possibilidade dedesign diferenciado

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    ABS/SAN

    Consiste em Copolmero de acrilonitrila, butadieno eestireno, que um elastmero uso como borrachasinttica na fabricao, p. ex., de pneumticos.

    EVA

    copolmero de etileno e acetato de vinila

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

    1. As embalagens PET,identificadas pelo nmero 1,

    so feitas a partir doPolietileno tereftalato. Soempregadas em garrafas paragua mineral e refrigerantes.

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

    2. A sigla PEAD (Polietileno deAlta Densidade) referente sembalagens para produtosqumicos domsticos (limpeza).

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

    4. O Polietileno de baixadensidade (PEBD) o polmerousado para produzir sacos de

    lixo, filmes em geral, entreoutros.

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

    5. A sigla PP identifica oPolipropileno, os plsticos com

    esta classificao podem serusados para fabricarembalagens para margarina,seringas descartveis,utilidades domsticas.

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    SIMBOLOS ENCONTRADOS NOS PRODUTOS

    A classificao 7 para asresinas plsticas, entre

    elas podemos citar o PC.

    O Policarbonato (PC) mais utilizado oBisfenol A (BPA), empregado emembalagens de alimentos em geral,culos de sol, cds, etc.

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    Classificao(es)

    Quanto forma estrutural da cadeia

    Linear:cadeia como um fio;

    Ramif icada: contm pelo menos umaunidade de repetio ligada, de forma nolinear cadeia principal;

    Reticulada: as cadeias esto ligadasentre si formando uma rede ou retculos.

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    Classificao(es)

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    Classificao(es)

    Quanto rotao dos tomos na cadeia(conformao)

    Zigue-zague planar:polmeros em fase slida,podendo ser estendida,

    distorcida ou em hlice.Apresenta certo grau deordenao das cadeias,cristalinidade

    polietileno

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    Classificao(es)

    Quanto rotao dos tomos na cadeia(conformao)

    Novelo aleatrio : apresenta-se como uma linhaembaraada. Pode ser

    encontrada no estado slido(apenas para estado amorfo),estado fundido e em soluo.

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    Classificao(es)

    Quanto ao encadeamento dos monmeros

    Cabea-cauda

    Cabea-cabea, cauda-cauda

    Misto

    Cabea: parte da unidade monomrica, que contem o substituinte

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    Classificao(es)

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    Classificao(es)

    Quanto ao arranjo dos tomos Considerando polmeros tipo Cabea-cauda

    Iso ttico

    Sind io ttico

    A ttico ou hetero ttico

    Todos os tomos C assimtricocom mesma configurao

    Todos os tomos C assimtrico

    dispotos alternadamente

    tomos C assimtricodispostos em ordem aleatria

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    Classificao(es)

    Quanto ao modo de preparao

    Po lmeros de condensao

    Po lmeros de ad io

    Evitar sinonmia com polmeros de etapa e cadeia

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    Classificao(es)

    Po lmeros de condensao: Reao emetapas. No h distino reacional entre oincio da formao do polmero e o crescimento

    macrommolecular. Converso de monmeros produtos alta. Resulta em polmeros com peso moleculares

    inferiores aos obtidos por reaes de adio.

    Reaes so reversveis e apresentamformao de subprodutos (gua, cidoclordrico, amnia).

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    Classificao(es)

    Po lmeros de ad io:Possuem cadeia regular, constituda por apenas tomosde carbono, ligados covalentemente .

    Reao em cadeia

    Iniciao Propagao Terminao

    Apresentam velocidades e mecanismos diferentes.

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    Classificao(es)

    Po lmeros de ad io:

    R

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    ResumoPoliadio Policondensao

    Reao em cadeiaIniciao, propagao eterminao

    Reao em etapas

    No h subprodutos. H formao de subprodutos

    Velocidade de reao rpida, com

    formao imediata de polmero

    Velocidade de reao lenta,

    sem formao imediata depolmero

    Concentrao de monmerodiminui progressivamente

    Concentrao de monmerodiminui rapidamente

    Grau de polimerizao alto 105 Grau de polimerizaomdio 104

    Poliestireno, Polipropileno,Polietileno de alta e baixadensidade

    Policarbonato e Poliamida

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    Classificao(es)

    Poliuretana: Polmero condensaosem eliminao de molcula

    Seriam de adio, porm tem maior similaridade aos decondensao, pois os monmero tm mesma composio dopolmero.

    Hoje polmero de condensao: Sntese envolve eliminao de molculas pequenas, ou Contm grupos funcionais como parte da cadeia e no como grupos

    pendentes

    Se no, de adio.

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    Classificao(es)

    Quanto ao comportamento mecnico Plstic os :materiais que contem um polmero orgnico

    sinttico, como principal componente. Podem se tornarfluidos, sendo capazes de se moldarem por ao docalor e da presso.

    Fibras: corpo com elevada razo entre comprimento edimenses, com cadeias lineares orientadaslongitudinalmente.

    Elastmeros: (borrachas) exibem elasticidade emampla faixa temperatura ambiente.

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    Classificao(es)

    Quanto s caractersticas de fusibilidade

    Termop lsticos : podem ser moldados vriasvezes dada sua propriedade de se tornarem

    fluidos sob ao da temperatura e, depois,retornarem s caractersticas iniciais.

    Termorg idos (Termo fixos ): no se tornamfluidos devido reticulao das cadeias.

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    Classificao(es)

    Quanto s caractersticas de fusibilidade

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    Classificao(es)

    Quanto s caractersticas de fusibilidade

    Elastmeros (borracha vulcanizada)

    Na temperatura ambiente podem deformar-se no mnimoduas vezes o seu comprimento inicial, retornam aocomprimento original rapidamente depois do esforo serretirado. Aceitam grandes deformaes.

    Possuem cadeias flexveis amarradas uma s outras, comuma baixa densidade de ligao cruzada.Recuperam rapidamente e totalmente da deformao

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    Classificao(es)

    Quanto variedade de meros na cadeia

    Homopo lmero s: formados por um nico

    tipo de mero.-A-A-A-A-A-A-A-A- ou simplesmente[A]n-

    Copo lmeros :

    formados por mais de umtipo de mero, comonmeros

    C f ( )

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    Classificao(es)

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    Processos de Preparao de

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    Processos de Preparao dePolmeros

    1. Tipo de Reao

    AdioCondensao

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    Processos de Preparao de

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    Processos de Preparao dePolmeros

    1. Tipo de ReaoCondensao

    Etapas - No h distino entre oincio de formao do polmero e ocrescimento macromolecular ou ainterao do crescimento.

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    Processos de Preparao de

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    Processos de Preparao dePolmeros

    Crescimento da Macromolcula

    Policondensao

    ConversoAlta. Crescimento da cadeia vagaroso eesttico

    Peso molecular elevado aps a intercondensao desegmentos menores (dmeros, trmeros...)Peso molecular uma ordem de grandeza menor do que osobtidos por adio

    Processos de Preparao de

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    ocessos de epa ao dePolmeros

    Formao de Subprodutos

    PoliadioEspcies que reagem possuem centros ativos

    (radicais livres e ons)Os monmeros reagem no h formao de subprodutos.

    PolicondensaoReaes reversveis.Crescimento da cadeia depende da remoo de

    subprodutos.Na medida que os segmentos so incorporados o meio setorna mais viscoso. H dificuldade de removersubprodutos. Prejudica o equilbro do deslocamento

    reacioal.

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    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizaoReaes em Cadeia

    Durante a polimerizao em cadeia h a abertura de umadupla ligao para estabelecer duas ligaes simples. Obalano energtico positivo: 166 Kcal/mol liberados acada duas ligaes simples formadas e 146 Kcal/molabsorvidos para romper a dupla ligaoProcesso

    exotrmico.

    Necessrio que haja pelo menos uma insaturao reativana molcula.

    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizaoReaes em Cadeia

    H gerao de polmeros de cadeia carbnica se omonmero possui uma dupla ligao C=C.

    Quando a dupla ligao envolve outros tomos que nosomente o carbono (C=O, C=N), cadeia heterognea.

    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizao

    Iniciao

    Formao de espcies qumicas a partir dos monmerosReativos.

    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizao

    Iniciao pode ser provocada por agentes Qumicos ouFsicos.

    FsicosCalor, radiao,

    microondas,

    radiao de altaenergia (raios e

    raios x

    QumicosPerxidos,

    hidroperxidos,azoderivados.

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    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizaoIniciao EletroqumicaProvocado pela passagem de corrente eltrica no

    meio (monmero + eletrlito)forma radicaisctions, nions. No explorada na indstria.Iniciao QumicaMais comum na poliadio. Fornece radicais livres

    A decomposio dos iniciadores pode ser por aoUV-Vis ou Redox.

    Solubilidade fundamental.0,51% em peso de monmero.

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    Processos de Preparao de

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    p Polmeros

    Mecanismo de polimerizaoIniciao Qumica

    Desproporcionamento.

    Recombinao.

    Polimerizao Resumo

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    Polimerizao Resumo

    Propagation

    nAIn A A A A

    n

    A*

    A A A A Am

    In A A A An

    A

    *A A A A Am

    Combination

    *A A A A Am

    In A A A A

    n

    A

    B A A A Am

    Disproportionation

    TerminationReactive site is consumed

    A

    In A A A An

    A

    A*

    Chain TransferNew reactive siteis produced

    In*A

    InitiationIn A A A A*

    Polimerizao Inibio

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    Polimerizao - Inibio

    Inibio caracterizada por um perodo deinduo e no se formam polmeros.Aps esse perodo, a reao de polimerizao seinicia e segue seu curso normal.

    Ex. de Inibidores Oxignio, impurezas

    Retardadorescompetio com os monmerospela reao com o centro ativo.

    TerminadoresInterromper a polimerizao.Ex Benzofenona.

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Mecanismo de polimerizao

    Iniciao Qumica InicaCiso de uma ligao covalente no iniciador

    heteroltica promovida por ctions (iniciao

    catinica) e formao de nions ( iniciaoaninica).

    Carboctions e Carbnionsatacam o monmero

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Iniciao Catinicaco-iniciador quegera a espciereativa in situ

    carboction

    Insaturaoente tomos de

    carbono nosquais gruposetilnicos sodoadores deeltrons.

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Iniciao Catinica

    A terminao pode ocorrer de trs formas genricas: com omonmero, com um contra-on ou com agentes de transferncia de

    cadeia.Nos dois primeiros casos teremos a formao de uma ligao duplaC=C na extremidade da cadeia.No ltimo caso teremos a adio de uma contaminao naextremidade da cadeia e outra dissolvida no polmero.

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Iniciao Aninica

    Na etapa de iniciao, um sal de uma base forte emum solvente de alta polaridade ir reagir com amolcula insaturada polar, anexando-se a ela por

    uma ligao inica e gerando um outro sal.

    Insaturaoente tomos decarbono nosquais grupos

    etilnicos soaceptores deeltrons.

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Iniciao Aninica

    A propagao ocorrer por reaes sucessivas desteltimo sal com as molculas polares do monmero.

    Processos de Preparao de

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    Polmeros

    Iniciao Aninica

    Este tipo de polimerizao tambm chamado depolimerizao viva porque no deveria ter uma etapa determinao.Em condies reacionais vigorosas a etapa de terminaoocorrer pela eliminao de um hidreto.

    Polimerizao Fotoiniciada

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    Polimerizao Fotoiniciada

    Fotoiniciador

    Espcies Reativas

    Radicais Livres/ons

    Cadeia Polimrica

    Fotoiniciadores

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    Fotoiniciadores

    So molculas que absorvem luze conduzem formao de

    espcies reativas atravs deuma reao a partir de seus

    estados excitados.

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    Tipo I

    Tipo I - Fragmentao Homoltica

    C P C

    O O O

    CH2CH2CH3

    Cl

    Cl

    Cl

    Cl

    Acetofenona BAPO

    Benzoina

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Tipo I

    Tipo II - Reao Bimolecular

    Trietil amina TEAEtil-p-dimetil aminobenzoato EDB

    FOTOPOLIMERIZAORADICALAR

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    RADICALAR

    (d)PolymerRMRM

    (c)RMnMRM

    (b)RMMR

    (a)RIn

    t

    p

    r

    kmn

    nk

    k

    h

    Polimerizao Fotoiniciada

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Radicalar

    AninicaCatinica

    monmeros

    olefnicos comligaes duplas

    compostos

    com gruposepxido outer vinlico

    Polimerizao Catinica

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    Polimerizao Catinica

    VANTAGENSUtilizao de Monmeros que so debaixa volatilidade, toxicidade baixa

    com propriedades reolgicas boas.O oxignio molecular no inibe apolimerizao.

    Os filmes podem ser curadas com apresena de ar seco. mida termina apolimerizao. Ambiente seco segue mesmose irradiao cessar.

    Polimerizao Catinica

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    Polimerizao Catinica

    Fotoiniciadores

    Iodonium e sais Sulfnio e uma grande

    variedade de sais nio novos tm sidodesenvolvidos .

    Polimerizao Catinica

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    Polimerizao Catinica

    Importncia Fotoiniciadores Catinicos

    Estabilidade trmicaSolubilidade na maioria dos monmerosEficincia na gerao de espcies reativasem fotlise.

    Alto rendimento quntico de fotliseFotoiniciadores eficientes de polimerizaocatinica na regio de UV (230-300 nm).

    Polimerizao Catinica

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Polimerizao Catinica

    Mecanismo polimerizao fotoinduzida catinica

    Decomposio FotoinduzidaReao do ction radical(solvente oumonmero formando o cido de Bronsted H+

    responsvel

    pela

    in ic iao

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Comportamento trmico de polmeros

    Mobilidade das cadeias

    determina caractersticas fsicas

    plstico: durofrgil

    borrachosotenazfludo viscoso

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Comportamento trmico de polmeros

    Mobilidade das cadeias

    funo da agitao dos tomos nas

    molculas e depende da temperatura.

    Portanto AT pode ser til neste caso.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Comportamento trmico de polmeros

    Temperat. de transio + importantes:

    Transio vtrea

    Fuso Cristalina

    Cristalizao

    Comportamento trmico de polmeros

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    Comportamento trmico de polmeros

    Transio vtrea (Tg):

    Temperatura mdia do intervalo, no qual,durante o aquecimento de um material

    polimrico, desde uma temperatura muito baixaat valores mais elevados, permite que ascadeias da fase amorfa adquiram mobilidade,ou seja adquiram a possibilidade de mudanade conformao.

    gglass

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Comportamento trmico de polmeros

    Transio vtrea (Tg):

    Transio termodinmica de segunda ordem.

    Altera propriedades como: Mdulo de elasticidade

    Coeficiente de expanso

    ndice de refrao

    Calor especfico, etc..

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Co po ta e to t co de po e os

    Transio vtrea (Tg):

    Dependendo do tempo de resposta amolcula apresenta:

    imobilidade mobilidade ressonante mobilidade

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Transio vtrea (Tg):

    Tcnicas de solicitao dinmico-

    mecnica medem melhor taispropriedades.

    Usa-se frequncia de 1 Hz parasolicitao por razes histricas e relaocom a escala humana.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Temperatura de fuso cristalina (Tm):

    Temperatura mdia do intervalo, no qual,

    durante o aquecimento de um materialpolimrico, desaparecem as regiescristalinas com a fuso dos cristalitos.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Temperatura de fuso cristalina (Tm):

    Energia fornecida atinge nvel necessrio

    para vencer as foras secundrias decoeso entre as cadeias.

    Mudana do estado borrachoso p/ viscoso(fundido).

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    124/154

    p p

    Temperatura de fuso cristalina (Tm):

    S ocorre em fase cristalina, portanto s

    serve para materiais semi-cristalinos Transio termodinmica de 1. ordem

    Afeta: volume especfico,

    entalpia, etc..

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Temperatura de cristalizao (Tc):

    Temperatura mdia do intervalo, no qual,durante o resfriamento de um material

    polimrico, partir de seu estado fundido, ouseja acima de Tm, ocorre a organizao espacialde um grande nmero de cadeias de formaregular. Processo se repete em vrios ncleos.

    Isso se reflete em toda a massa polimrica,produzindo a cristalizao do material fundido.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Cristalizao pode ocorrer de forma:

    Isotrmica, quando o material resfriado at uma dadatemperatura Tce mantido, nesta condio at o final doprocesso, ou

    Dinmica, quando o material fundido resfriadocontinuamente, geralmente a uma razo constante, coma cristalizao ocorrendo em uma faixa de temperatura.

    A dinmica a mis estudada na prtica por ser maisprxima de processos industriais de solidificao

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    127/154

    p p

    Cristalizao pode ser observada:

    Medida na prtica como a temperatura na qual a

    taxa de cristalizao ocorre com a maiorintensidade.

    Representada pela inflexo na curva de

    resfriamento de volume especfico em funo datemperatura ou pico exotrmico na curva DSC.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Variao do volume especfico noaquecimento:

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Teoria do volume livre

    Aglomerado de molculas no pode ocupar 100% doespao em que se localiza.

    A frao de volume desocupada chamada Vf, volumelivre.

    Quanto maior o volume livre, maior a mobilidade dasmolculas e, consequentemente, menor a viscosidade

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    p p

    Teoria do volume livre

    Isso pode ser representado pela Equao deDoolitle:

    = viscosidade, Vo= volume total, Vf= volumelivre, A e B constantes referentes natureza daamostra

    fV

    VBA 0exp

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    131/154

    partir da qual chega-se relao

    que considera a reduo de viscosidade acima daT

    g (ln

    T ln

    Tg), corrigida para a expanso

    trmica. fTg = frao de volume livre na Tg ef= coeficiente de expanso trmica

    )(

    )(

    303,2log

    gf

    T

    g

    T

    T

    TT

    f

    TT

    f

    Ba

    gg

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    132/154

    Em 1955, Willians, Landel e Ferri propuseram aEquao de WLF:

    parametrizando a equao anterior, considerando:

    sendo B = 1, pode-se estimar que um polmero amorfoapresente uma frao de volume livre ftg = 0,025 (ou2,5%) e f= 4,8 x 10-4K-1.

    )(6,51

    )(44,17log

    g

    g

    TTT

    TTa

    44,17303,2

    gTf

    B6,51

    f

    Tgf

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Reduo da temperatura de fuso Presena de impureza facilita a fuso de um cristal,

    reduzindo a Tm.

    Impurezas em polmeros: diluentes (solventes, plastificantes, monmero residual...)

    pontas de cadeias

    nos copolmeros - comonmeros

    Comportamento conhecido como atividade, a.

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    134/154

    Reduo da temperatura de fusoEquao de Flory

    na qual:Tmo= temperatura de fuso no estado puro, Tm= temperatura de fusono estado com atividade a, R= constante universal dos gases = 8,31 J mol-1K-1,Hm= variao de entalpia de fuso, a= atividade do cristal na presena de umacerta quantidade de impureza.

    Flory props que, para polmero, a = frao molar do polmero = Xa

    aH

    R

    TT momm

    ln11

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    135/154

    sendo a frao molar da impureza XB:

    XA= 1-XB

    ento, com XBpequeno: -ln(1-XB) XBe

    vlida para copolmeros do tipo AB

    B

    m

    A

    momm

    XH

    R

    XH

    R

    TT ln

    11

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    136/154

    da vem a Equao de Flory-Huggins

    na qual: V = volume molar, M = massa molar (do mero), = densidade,= parmetros de solubilidade para sv e polim., 12 = parmetro de

    interao solvente-polmero

    212

    11svsv

    sv

    mero

    m

    o

    mm

    VVV

    V

    H

    R

    TT

    MV

    RT

    Vsvpolsv2

    12

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Temperaturas de uso prtico

    Temperatura mxima de uso de uma pea polimrica limitada ao amolecimento, que se apresenta prxima eabaixo da T

    gpara materiais amorfos ou pouco cristalinos

    e abaixo da Tm, para materiais cristalinos.

    Elastmeros: Tuso > Tg. Tg muito abaixo da ambientepois apresentam cadeias com alta mobilidade.

    Borrachas vulcanizadas.

    Polmeros estruturais amorfos: Tuso < Tg, rgidos evtreos temperatura ambiente. PS, PMMA, PC, etc..

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    138/154

    Comportamento trmico de polmeros

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    139/154

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

    Temperaturas de transio: vencer foras secundriasque unem as cadeias e dar-lhes mobilidade. Todo fatorque reforce as interaes secundrias ter efeito em Tg

    e TM:

    Simetria Rigidez/flexibilidade da cadeia principal Polaridade Efeito estrico do grupo lateral (volume, comprimento) Isomeria Copolimerizao Massa molar

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    140/154

    g

    Variao de 400 C nas duas temperaturas

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    141/154

    Simetria

    Temperaturas de transio:diferena mdia de 100 C.

    Lei de Boyer-Beaman: quanto maior a simetria da cadeia, em

    relao ao grupos laterais, maior a diferena entre Tge Tm.

    Grupos laterais dispostos simetricamente em relao ao eixo dacadeia, pouca energia para mobilidade.

    Polmeros simtricos: Tg/ Tm~ 0,5

    Polmeros assimtricos: Tg/ Tm~ 0,75

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    142/154

    Simetria

    Assimtrico

    Simtrico

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    143/154

    Rigidez/flexibilidade da cadeia

    Grupamentos rgidos:sua presena tende a aumentar Tge Tm.

    Exemplo de grupo enrijecedorp-fenileno. ver PET vs PEA

    Exemplos de grupos flexibilizadores: oxignio: -C-O-C-ou enxfreC-S-C- ver polixido de etileno vs. polietileno

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    144/154

    Rigidez/flexibilidade da cadeia

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

    145/154

    Polaridade

    Grupamentos polares: sua presena tende a aumentarTge Tmdevido s interaes que criam foras

    Exemplo de grupos polares: carbonila

    Exemplos de grupos flexibilizadores: oxignio: -C-O-C-

    ou enxfreC-S-C- ver polixido de etileno vs. polietileno

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Polaridade

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

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    Efeito estrico do grupo lateral - volume Grupamentos laterais volumosos:sua presena tende a

    ancorar a cadeia, provocando aumento no valor de TgeTm, proporcionalmente ao volume do grupo.

    Por outro lado sua presena atrapalha a cristalizao,pela dificuldade de empacotamento.

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Efeito estrico do grupo lateral - comprimento Grupamentos laterais longos: afastam as cadeias

    principais diminuindo as foras de interao e a Tm.

    Nos acrilatos e metacrilatos: grupos longos alteram oenvolvimento entre as cadeias diminuindo a Tg, mas ogrupo CH3dos metacrilatos devolve a rigidez.

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

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    Efeito estrico do grupo lateral - isomeria

    Grupamentos laterais trans: aumentam asinteraes entre cadeias e aumentam Tg e Tm

    em butadienos.

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Copolimerizao Sistemas homogneos, miscveis ou monofsicos:nvel

    de energia exigido para a mobilidade ser uma funoda contribuio ponderada de cada componente.

    2

    2

    1

    11

    ggcopolg T

    w

    T

    w

    T

    ctekk

    TkTT

    ggcopolg ,

    21

    2211

    Equao de Fox

    Equao de Dimarzzio e Gibbs

    wfrao ponderal e - volume molar

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Copolimerizao Sistemas heterogneos, imiscveis ou

    polifsicos:no h mistura, formam-se fases.

    Cada fase se comporta de uma forma prpria.

    Copolmeros em bloco ou grfitizados, vo

    apresentar Tg e Tm, propociaonais squantidades de cada um na mistura

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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    Massa Molar Massa molar elevada:cadeia longa, com menor volume

    livre, maior nmero de interaes e menor Tg e Tm. Equao proposta por Fox:

    Mn= massa molar mdia, K = cte.

    quando,

    n

    Mg

    Mg

    M

    KTT nn

    .cteTM gn

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

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    Ramificaes Aumento das ramificaes:aumento dos terminais e do

    volume livre, diminui Tg.

    Equao proposta por Fox:

    f = nmero mdio de terminaes .

    n

    Mg

    Mg

    M

    KfTT nn

    2

    Fatores estruturais que afetam Tge TM

  • 7/24/2019 Apostila Cincia e Tecnologia de Polmeros

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