apostila utilizada no 2º aulão - espaço ciência

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3 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2012 A dúvida não passa por aqui. https://www.facebook.com/esquadraodoconhecimento (Funpage Facebook) http://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ (blog) Lançamento Oblíquo e Horizontal O lançamento de um projétil, no vácuo, com uma velocidade inicial ‘vo, com inclinação θ em relação à horizontal, resulta na composição de dois movimentos independentes: MU na horizontal e queda livre, na vertical. Nesse caso, a situação será análoga à do lançamento horizontal quanto à natureza do movimento: Na verdade, o lançamento horizontal é um caso particular de lançamento oblíquo, realizado acima do solo, fazendo um ângulo nulo com a horizontal. Componentes da Velocidade Inicial Considere um corpo lançado obliquamente, com um ângulo θ em relação à horizontal, com velocidade inicial de módulo vo. Podemos decompor sua velocidade em qualquer instante da trajetória em suas duas componentes: Façamos a decomposição para a velocidade: cos θ = vox / vo sen θ = voy / vo Assim, obtemos: vox = vo cos θ voy = vo sen θ Equações da velocidade Vamos observar as velocidades do corpo durante o movimento. Seja adotado um sistema de referencial como o da figura: Na horizontal: (MU) v x = v ox = v o cosθ Na vertical: (MUV) v y = v oy gt = v o senθ – gt O módulo da velocidade do corpo naquele instante será a resultante das componentes horizontal e vertical da velocidade: Equações horárias Determinaremos agora as equações que descrevem o movimento nos eixos horizontal e vertical. No eixo horizontal temos um MU. Assim: x = x o + v x t Como v x = v o cosθ, temos: x = x o +(v o cosθ) t Esta equação relaciona a posição horizontal do móvel com o tempo. No eixo vertical, temos: y = y 0 + v oy t + (1/2)at 2 Como v oy = v o senθ e a = g, temos: y = y 0 + v 0 senθ t (1/2)gt 2 Essa equação relaciona a posição vertical do móvel com o tempo. Podemos, ainda, adaptar a equação de Torricelli para nosso movimento vertical: Tempo de subida e tempo de descida Sabemos que no instante em que um móvel inverte o sentido de seu movimento em um determinado eixo, o módulo de sua velocidade, em tal eixo, é nulo. No eixo vertical de um lançamento oblíquo, isso corresponde ao ponto de altura máxima do lançamento, a partir do qual, o móvel começa a cair. Iremos, agora, calcular o tempo decorrido entre o lançamento do móvel e seu ponto de altura máxima. Basta fazermos a velocidade vy = 0. Assim: Por outro lado, o tempo gasto pelo móvel para, a partir do ponto mais alto, voltar ao mesmo plano de lançamento tem o mesmo valor do tempo que o móvel leva para atingir o ponto mais alto de sua trajetória. Assim: Assim, o tempo total que um móvel gasta para, lançado obliquamente, atingir seu ponto de altura máxima, e retornar ao ponto de mesma altura de lançamento, é dado por: Altura Máxima Para calcular o valor da altura máxima H, podemos lançar mão da equação de Torricelli: Como desejamos o ponto em que vy = 0, temos: Ciências da Natureza Física Davi Morato

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Apostila utilizada no 2º aulão no dia 28 de julho de 2012 no auditório do Espaço Ciência

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3 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2012 A dúvida não passa por aqui.

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Lançamento Oblíquo e Horizontal O lançamento de um projétil, no vácuo, com uma velocidade inicial ‘vo’, com inclinação θ em relação à horizontal, resulta na composição de dois movimentos independentes: MU na horizontal e queda livre, na vertical. Nesse caso, a situação será análoga à do lançamento horizontal quanto à natureza do movimento:

Na verdade, o lançamento horizontal é um caso particular de lançamento oblíquo, realizado acima do solo, fazendo um ângulo nulo com a horizontal. Componentes da Velocidade Inicial Considere um corpo lançado obliquamente, com um ângulo θ em relação à horizontal, com velocidade inicial de módulo vo.

Podemos decompor sua velocidade em qualquer instante da trajetória em suas duas componentes: Façamos a decomposição para a velocidade: cos θ = vox / vo sen θ = voy / vo Assim, obtemos: vox = vo cos θ voy = vo sen θ Equações da velocidade Vamos observar as velocidades do corpo durante o movimento. Seja adotado um sistema de referencial como o da figura:

Na horizontal: (MU) vx = vox = vo cosθ Na vertical: (MUV) vy = voy – gt = vo senθ – gt O módulo da velocidade do corpo naquele instante será a resultante das componentes horizontal e vertical da velocidade:

Equações horárias Determinaremos agora as equações que descrevem o movimento nos eixos horizontal e vertical. No eixo horizontal temos um MU.

Assim: x = xo + vxt

Como vx = vo cosθ, temos: x = xo +(vo cosθ) t Esta equação relaciona a posição horizontal do móvel com o tempo.

No eixo vertical, temos: y = y0+ voyt + (1/2)at2

Como voy = vo senθ e a = – g, temos:

y = y0 + v0 senθ t – (1/2)gt2

Essa equação relaciona a posição vertical do móvel com o tempo. Podemos, ainda, adaptar a equação de Torricelli para nosso movimento vertical:

Tempo de subida e tempo de descida Sabemos que no instante em que um móvel inverte o sentido de seu movimento em um determinado eixo, o módulo de sua velocidade, em tal eixo, é nulo. No eixo vertical de um lançamento oblíquo, isso corresponde ao ponto de altura máxima do lançamento, a partir do qual, o móvel começa a cair. Iremos, agora, calcular o tempo decorrido entre o lançamento do móvel e seu ponto de altura máxima. Basta fazermos a velocidade vy = 0. Assim:

Por outro lado, o tempo gasto pelo móvel para, a partir do ponto mais alto, voltar ao mesmo plano de lançamento tem o mesmo valor do tempo que o móvel leva para atingir o ponto mais alto de sua trajetória.

Assim:

Assim, o tempo total que um móvel gasta para, lançado obliquamente, atingir seu ponto de altura máxima, e retornar ao ponto de mesma altura de lançamento, é dado por:

Altura Máxima Para calcular o valor da altura máxima H, podemos lançar mão da equação de Torricelli:

Como desejamos o ponto em que vy = 0, temos:

Ciências da Natureza – Física Davi Morato

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Alcance O alcance do lançamento é o quanto o móvel se deslocou horizontalmente antes de tocar o solo. Como já sabemos o tempo total de voo do móvel total, basta determinarmos o quanto o móvel se deslocou nesse intervalo de tempo:

Para uma determinada velocidade, o alcance máximo ocorrerá quando o termo trigonométrico for máximo. Sabemos que o valor máximo do seno de um ângulo é 1. Logo, o alcance máximo

ocorrerá quando sen2θ = 1. Isso nos dá

2θ = 90º, ou seja, θ = 45º.

Questões

1) Um cano de irrigação, enterrado no solo, ejeta água a uma taxa de 15 litros por minuto com uma velocidade de 10 m/s. A saída do cano é apontada para cima fazendo um ângulo de 30º com o solo, como mostra a figura. Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m/s

2, sen

30º = 0,50 e cos 30º = 0,87.

CALCULE quantos litros de água estarão no ar, na situação em que o jato d’água é contínuo, do cano ao solo. a) 4 L

b) 2 L

c) 1 L

d) 0,5 L

e) 0,25 L

2) Nos jogos olímpicos de Barcelona em 1992, um atleta foi convidado para fazer a abertura e acender a tocha dos jogos. Com a ajuda de uma flecha em chamas o arqueiro atirou em direção à tocha que estava a cerca de 60m de altura e 80m de distância (na horizontal) e acendeu a tocha. A menor velocidade de lançamento da flecha para que o atleta conseguisse essa proeza era: a) 25m/s b) 30m/s c) 35m/s d) 40m/s e) 45m/s 3) Duas pequenas esferas idênticas, 1 e 2, são lançadas do parapeito de uma janela, perpendicularmente à parede, com velocidades

horizontais 1

V e 2

V , com 12

VV , Como

mostra a figura, e caem sob a ação da gravidade.

A esfera 1 atinge o solo num ponto situado a

distância X1 da parede, t1 segundos depois de

abandonar o parapeito, e a esfera 2 num ponto

situado à X2 da parede, t2 segundos depois de

abandonar o parapeito. Desprezando a

resistência oferecida pelo ar e considerando o

solo plano e horizontal, podemos afirmar que:

a) 21

XX e 21

tt

b) 21

XX e 21

tt

c) 21

XX e 21

tt

d) 21

XX e 21

tt

e) 21

XX e 21

tt

4) Um avião de bombardeio, em voo horizontal, solta três bombas com intervalos de 2 s entre elas. Uma fotografia instantânea mostra a posição da primeira e da segunda bomba no

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momento de lançamento da terceira, desprezando a resistência do ar. Essa fotografia está esquematizada em:

OS MAIORES CONFLITOS DO SÉCULO XX.

1 – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-

1918)

FATORES:

O mundo encontrava-se dividido e submisso às grandes potências européias e aos Estados Unidos. Não existiam mais territórios sem dono e as grandes potências brigavam entre si na tentativa de expandir suas áreas de dominação econômica e política.

A Revolução Industrial trouxe transformações importantes para a economia capitalista: surgiram as máquinas elétricas e os motores a combustão. As indústrias mais importantes extraiam petróleo, fabricavam aço, máquinas e navios.

A competição capitalista estimulou o crescimento de algumas empresas; porém, levou ao fracasso muitas outras. Empresas mais

fracas foram compradas ou faliram, enquanto que as grandes ficaram maiores ainda.

Os chamados monopólios (grandes empresas) passaram a controlar os grandes setores da economia. Tais empresas queriam crescer e enriquecer cada vez mais. Desejavam matérias-primas (minério, algodão, cacau), mão-de-obra barata (para trabalhar nas minas com salários reduzidos e lucros para os patrões) e mercados consumidores.

Para conseguir tudo isso as empresas (monopólios) precisavam investir capital em outros lugares do mundo e criar impérios econômicos (principalmente em países de economia mais frágil) e tudo isso com a ajuda de seus respectivos governos.

Economistas alemães e ingleses do início do século XX chamaram essa nova fase do capitalismo mundial de Imperialismo.

Esse choque de imperialismos acabou deflagrando a Primeira Grande Guerra.

No começo do século XX, a indústria alemã estava ultrapassando a inglesa. Tanto alemães quanto ingleses não queriam competir no mercado e para acabar de vez com a concorrência, seus governos decidiram que uma guerra seria muito bem-vinda.

A imprensa foi fundamental, e cada país usava os jornais para tentar destruir moralmente o outro.

Em 1871, a Alemanha se tornou um país unificado.

A França foi obrigada a entregar a região de Alsácia-Lorena, fato que levou os franceses a quererem vingança. Os países disputavam novas colônias.

A situação se agravou ainda mais quando o arquiduque Francisco Ferdinando (herdeiro do trono austríaco) visitou Sarajevo e foi assassinado. Esse fato é considerado a causa imediata da Primeira Guerra.

Vários outros fatores também contribuíram para o advento da guerra. 1º A construção da estrada de ferro Berlin-Bagdá: sua construção colocaria à disposição da Alemanha os lençóis petrolíferos do Golfo Pérsico e os mercados orientais, além de ameaçar as rotas de comunicação entre a Inglaterra e seu Império. 2º Pan-Eslavismo Russo (união de todos os povos eslavos sob a proteção da Rússia): o Pan-Eslavismo servia de justificativa para os interesses imperialistas da Rússia de dominar regiões da Europa Oriental habitadas por outros povos eslavos (poloneses, ucranianos,

e)

c)

a)

b)

Ciências Humanas – História Josemar Ademar

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tchecos, eslovacos, sérvios, búlgaros, croatas…). 3º A Alemanha e a Itália eram imperialistas, queriam e precisavam de colônias, para isso precisariam tomar as colônias de outros países, já que não havia mais quase locais para serem dominados. 4º Crises no Marrocos: alemães, ingleses e franceses disputavam essa área. FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS. - Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia). - Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro – Húngaro e Itália) A primeira guerra dividiu-se em 3 fases: 1- Guerra de movimento: momentos iniciais do conflito. O jogo de Alianças e as hostilidades arrastaram vários países para o conflito 2- Guerra de Trincheiras: consistia na construção de trincheiras pelos alemães em solo francês. Nesse momento foram introduzidas novas armas como as metralhadoras e os tanques. Ofensivas.

Em 1915, Japão e Itália entraram na guerra, porém, o primeiro se retirou do conflito após tomar os territórios alemães na China e algumas colônias.

Os EUA vendiam alimentos, combustível, produtos industriais e máquinas para a França e a Inglaterra. Tudo pelo sistema de crediário (“compre agora e pague depois da guerra”).

Em março de 1917, os alemães afundaram alguns navios americanos que iam comerciar com a Inglaterra e no dia 6 de abril o Congresso americano votava favoravelmente a declaração de guerra à Alemanha.

O presidente dos EUA (Woodrow Wilson), em 1918, levou essas ideias ao Congresso no chamado “Programa dos 14 Pontos”.

Em março de 1918 (após a revolução socialista) o governo russo assinava a paz com a Alemanha e se retirava da guerra.

Em 1918, a Alemanha foi transformada em República e o novo governo aceitou o armistício dando por encerrado o conflito.

Em 1919, iniciou-se a Conferência de Paris (no Palácio de Versalhes), onde seriam tomadas as decisões diplomáticas do pós-guerra. Os 27 países “vencedores” participaram da conferência.

Tratado de Versalhes colocou de lado o “Programa dos 14 Pontos” e os “vencedores” impuseram duras penalidades à Alemanha: - A Alemanha perdeu suas colônias; - Ficou proibida de ter forças armadas; - Foi considerada culpada pela guerra; - Teve que pagar uma indenização aos “vencedores”.

Com tudo isso, a Alemanha perdeu muito dinheiro e mergulhou na maior crise econômica de sua história.

Na Alemanha, não havia mais imperador, agora o país era uma república democrática e esse período foi chamado de “República de Weimar” que durou até 1933, quando os nazistas tomaram o poder impondo um regime ditatorial.

Até então, essa foi a pior guerra que o mundo conhecera, foram 9 milhões de mortos e além deles, 6 milhões de soldados voltaram mutilados.

Os EUA tornaram-se o país mais rico do mundo.

O desemprego aumentou na Europa 2 – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945) FATORES:

Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação. O INÍCIO DA GUERRA

Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.

China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados.

Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo. Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.

Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS

Benito Mussolini: Itália.

Hitler: Alemanha.

Franco: Espanha.

Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.

O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.

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A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido (através do Tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.

Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.

A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.

Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.

A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.

Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.

A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.

Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados. AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA

O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.

Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder.

No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.

Em agosto os Aliados libertaram Paris.

Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas – invadiram a Alemanha.

Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.

No dia 6 de agosto de 1945, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.

Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.

Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra, que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.

A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família.

Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra.

Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York.

Uma das maiores consequências da Segunda Guerra foram à rivalidade entre esses dois países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.

Questões

01. Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência é a crença na sacralidade da pessoa do soberano; no poder racional, o motivo da obediência deriva da crença na racionalidade do comportamento conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença nos dotes extraordinários do chefe.

BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política.

São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado). O texto apresenta três tipos de poder que podem ser identificados em momentos históricos distintos. Identifique o período em que a obediência esteve associada predominantemente ao poder carismático: A. República Federalista Norte-Americana. B. República Fascista Italiana no século XX. C. Monarquia Teocrática do Egito Antigo. D. Monarquia Absoluta Francesa no século XVII. E. Monarquia Constitucional Brasileira no século

XIX.

02. A primeira metade do século XX foi marcada por conflitos e processos que a inscreveram como um dos mais violentos períodos da história humana. Entre os principais fatores que estiveram na origem dos conflitos ocorridos durante a primeira metade do século XX estão: A. a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do totalitarismo. B. o enfraquecimento do império britânico, a Grande Depressão e a corrida nuclear. C. o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a Revolução Cubana. D. a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o expansionismo soviético. E. a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a unificação da Alemanha.

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03. Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se: A. pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime. B. pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos. C. pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir. D. pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras. E. pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários. 04. Os Tratados de Paz assinados ao fim da Primeira Guerra Mundial "aglutinaram vários povos num só Estado, outorgaram a alguns o status de 'povos estatais' e lhes confiaram o governo, supuseram silenciosamente que os outros povos nacionalmente compactos (como os eslovacos na Tchecoslováquia ou os croatas e eslovenos na Iugoslávia) chegassem a ser parceiros no governo, o que naturalmente não aconteceu e, com igual arbitrariedade, criaram com os povos que sobraram um terceiro grupo de nacionalidades chamadas minorias, acrescentando assim aos muitos encargos dos novos Estados o problema de observar regulamentos especiais, impostos de fora, para uma parte de sua população. (... ) Os Estados recém-criados, por sua vez, que haviam recebido a independência com a promessa de plena soberania nacional, acatada em igualdade de condições com as nações ocidentais, olhavam os Tratados das Minorias como óbvia quebra de promessa e como prova de discriminação." (Hannah Arendt, AS

ORIGENS DO TOTALITARISMO) A alternativa mais condizente com o texto é: a) após a Primeira Guerra, os Tratados de Paz estabelecidos solaparam a soberania e estabeleceram condicionamentos aos novos Estados do Leste europeu através dos Tratados das Minorias, o que criou condições de conflitos entre diferentes povos reunidos em um mesmo Estado. b) o surgimento de novos Estados-nações se fez respeitando as tradições e instituições dos povos antes reunidos nos impérios que desapareceram com a Primeira Guerra Mundial.

c) os Tratados de Paz e os Tratados das Minorias restabeleceram, no mundo contemporâneo, o sistema de dominação característico da Idade Média. d) apesar dos Tratados de Paz estabelecidos depois da Primeira Guerra terem tido algumas características arbitrárias em relação aos novos Estados-nações do Leste europeu, o desenvolvimento histórico destas regiões demonstra que foi possível uma convivência harmoniosa e gradativamente ocorreu a integração entre as minorias e as maiorias nacionais. e) os Tratados de Paz depois da Primeira Guerra conseguiram satisfazer os vários povos do Leste europeu. O que perturbou a convivência harmoniosa foi o movimento de refugiados das revoluções comunistas.

A biosfera é o conjunto de ecossistemas existentes no planeta Terra. Um ecossistema compreende os seres vivos e o ambiente, com suas características físico-químicas e as inter-relações entre seres vivos (fatores bióticos) e não vivos (fatores abióticos). A transferência de energia entre os seres vivos quando estes se alimentam e servem de alimento para outros organismos forma uma cadeia alimentar. Em um ecossistema existem diversas cadeias alimentares, a relação entre estas é chamada de teia alimentar. Quanto à sua posição na cadeia alimentar, os organismos podem ser classificados em:

1) Produtores são aqueles capazes de produzir o próprio alimento (autótrofos), seja por meio da fotossíntese ou da quimiossíntese. 2) Consumidores são organismos heterótrofos, podem se alimentar diretamente dos produtores (consumidor primário) ou de outros consumidores (consumidor secundário, terciário, etc.). 3) Decompositores se alimentam de organismos mortos liberando a matéria orgânica de volta ao ambiente.

Quando um organismo se alimenta do outro nas relações da cadeia alimentar, há transferência tanto de energia quanto de matéria. O processo de transferência de energia começa pelo sol. A energia solar, captada e transformada pelos produtores, é devolvida ao meio na forma de energia térmica pelos próprios produtores, consumidores e decompositores. Trata-se de um fluxo unidirecional. Além disso, a cada transferência de energia, de um nível trófico para outro, há uma perda na forma

Ciências da Natureza – Biologia

Lucilo Campos

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de calor. Ou seja, a quantidade de energia diminui no decorrer das relações da teia alimentar. Portanto, quanto mais próximo do produtor, maior a quantidade de energia disponível. Quanto à matéria, ela é constantemente reaproveitada, fluindo de maneira cíclica: a) substâncias produzidas no processo de fotossíntese são transformadas em água e gás carbônico à medida que são utilizadas na respiração celular. b) depois da ingestão de alimentos, o corpo dos seres vivos armazena, temporariamente, parte do que foi ingerido - na forma de amido, gorduras e proteínas - e libera no ecossistema o que não foi aproveitado, para que possa ser reutilizado por outros seres vivos. c) os organismos mortos são decompostos através da ação dos decompositores e a matéria orgânica retorna ao ambiente. As cadeias alimentares podem ser representadas de forma quantitativa através de gráficos na forma de pirâmides, de forma que os produtores são representados na base e os consumidores nos níveis subsequentes. São as chamadas das pirâmides ecológicas. Pirâmides ecológicas mais utilizadas 1) A pirâmide de número representa o número de organismos que participa de uma determinada cadeia alimentar. Dependendo do ecossistema considerado, a pirâmide de número pode ter a base mais larga do que os níveis subsequentes, ou menor, possuindo então a configuração de uma pirâmide invertida. 2) A pirâmide de biomassa considera a massa (e não o número) dos organismos que participam de uma determinada cadeia alimentar. Ela indica a quantidade de matéria orgânica presente em cada nível trófico. Assim como a pirâmide de número, ela pode ter a base mais larga ou ser invertida. 3) A pirâmide de energia representa a passagem da energia ao longo dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. Devido aos processos metabólicos sempre há perda de energia quando se passa de um nível trófico para outro. Portanto a pirâmide de energia nunca é invertida.

Questões 01. Os personagens da figura estão representando uma situação hipotética de cadeia alimentar.

Disponível em: www.cienciasgaspar.blogspot.com.

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de A) produtor e consumidor primário. B) consumidor primário e consumidor secundário. C) consumidor secundário e consumidor terciário. D) consumidor terciário e produtor. E) consumidor secundário e consumidor primário. 02. A cidade de Seropédica onde está a Universidade Rural recebeu esse nome devido ao grande desenvolvimento da sericicultura na região há muito tempo atrás. As larvas do bicho-da-seda 'Bombyx mori', produtoras da seda, atacavam as folhas da amoreira, comuns na região. Sob o ponto de vista ecológico, um predador dessas larvas se comporta como: a) produtor. b) decompositor. c) consumidor primário. d) consumidor secundário. e) consumidor terciário 03. Qual das alternativas a seguir responde corretamente a seguinte questão: “Que resultaria se desaparecesse do mar o fitoplâncton?” a) o equilíbrio ecológico desse ecossistema não sofreria alteração, visto que o fitoplâncton é constituído por seres apenas microscópios. b) o zooplâncton ocuparia o seu lugar na cadeia alimentar, mantendo assim o equilíbrio ecológico do ecossistema. c) a cadeia alimentar do ecossistema perderia o elo principal, pois do fitoplâncton depende praticamente toda a matéria orgânica necessária aos demais componentes bióticos. d) o ecossistema não seria afetado visto que o plâncton é apenas um consumidor na cadeia alimentar. e) o equilíbrio ecológico não seria alterado visto

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que nem todos os organismos marinhos se alimentam do fitoplâncton 04. Uma preá que vivia na beira de um charco, alimentando-se de capim, foi capturada por uma cobra que, mais tarde, foi apanhada por um gavião. Mas a história poderia ser outra, e o gavião poderia ter caçado um rato ou outra ave. Por sua vez, a cobra poderia ter capturado um passarinho que havia comido um inseto. Suponhamos que o charco onde viva a preá e os outros seres vivos da nossa história, com o decorrer dos tempos, vá lentamente se modificando. O espelho d'água diminua, pela progressiva invasão de novas plantas, assoreamento e a instalação de plantas mais duradouras; pelo surgimento de novos animais e desaparecimento de outros. O cenário se modifica. Este fenômeno denomina-se: a) Comunidade clímax. b) Comunidade em equilíbrio dinâmico. c) Comunidade em equilíbrio estático. d) Sucessão ecótona. e) Sucessão ecológica.

GEOLOGIA Teoria da Deriva Continental

Teoria criada pelo meteorologista

alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há, aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia e um único Oceano, o Pantalassa. Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Godwana, e a partir daí os continentes foram se movendo e se adequando às configurações atuais.

O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.

Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie em continentes diferentes, pois seria impossível que esses animais tivessem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes encontravam-se juntos.

Teoria da Tectônica de Placas

De acordo com a teoria da Deriva

Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.

Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

o Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

o Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras.

Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.

o Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).

o Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas

altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas. Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano. As principais placas tectônicas são:

1. Placa do Pacífico 2. Placa de Cocos 3. Placa de Nazca

Ciências Humanas – Geografia Edmário Menezes

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4. Placa do Caribe 5. Placa Sul-Americana 6. Placa Norte-Americana 7. Placa da África 8. Placa Arábica 9. Placa Indo-Australiana 10. Placa Antártica 11. Placa das Filipinas 12. Placa Euroasiática

Dinâmica das Placas Tectônicas Placas Convergentes: Placas Divergentes: Placas Transformantes:

Tipos de rochas

Rocha é a união natural de minerais, compostos químicos definidos quanto à sua composição, podem ser encontrados no decorrer de toda a superfície terrestre. Veja alguns exemplos de minerais: quartzo, grafita, calcita, mica, feldspato, talco, diamante.

As rochas são classificadas em: • ígneas ou magmáticas:

são rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de elementos endógenos, no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas magmáticas: granito, basalto, diorito e andesito.

São divididas em plutônicas (intrusivas) e vulcânicas (extrusivas).

• Sedimentares: esse tipo de rocha tem sua

formação a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de rochas. São exemplos de rochas sedimentares: areia, argila, sal-gema e calcário.

São divididas em detríticas (clásticas), orgânicas e químicas.

• Metamórficas: esse tipo de rocha tem sua

origem na transformação de outras rochas, em virtude da pressão e da temperatura. São exemplos de rochas metamórficas: gnaisse (formada a partir do granito), ardósia (originada da argila) e mármore (formação calcária). As mais antigas rochas são as do tipo ígneas e metamórficas, que surgiram respectivamente na era Pré-Cambriana e Paleozoica. Essas rochas são denominadas de cristalinas, por causa da cristalização dos minerais que as formaram. Ao contrário das outras, as rochas sedimentares são de formações mais recentes, da era Paleozoica à Cenozoica. Essas são encontradas em aproximadamente 5% da superfície terrestre.

Dessa forma, os minerais e as rochas compõem uma parcela primordial da litosfera, que corresponde ao conjunto de elementos sólidos que formam os continentes e as ilhas.

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Ciclo das rochas

Geomorfologia (Relevo)

Corresponde de um modo geral ao estudo das formas que a superfície apresenta. Sendo tais formações originárias dos fatores geomorfológicos:

Fatores Internos ou Endógenos o Vulcanismo o Tectonismo

Falhamentos Dobramentos

Fatores Externos ou Exógenos o Intemperismo

(Meteorização) Químico Físico ou

Mecânico Biológico

o Erosão Eólica Hídrica

Pluvial

Fluvial

QUESTÕES 01. As massas continentais que conhecemos

não são fixas, mas se separam, se chocam,

abrem fendas a levantam montanhas. Com base

na teoria da Deriva dos Continentes,

aperfeiçoada pela teoria da Tectônica de

Placas, é possível admitir que:

a) o material magmático que sobe para a crosta terrestre vem impedindo que o "Chifre da África" se separe do restante do continente africano. b) os continentes, massas flutuantes sobre um mar de magma, tendem a se agrupar em um único megabloco, denominado Pangéia. c) o "anel de fogo" do Pacífico sofrerá os efeitos do terremoto Big One, exceto a Califórnia situada na borda da placa Norte-Americana, onde a energia acumulada é menor. d) a África e a América do Sul estão se distanciando, com o alargamento do Oceano Atlântico a o deslocamento da placa Sul-Americana em direção à de Nazca. e) o surgimento dos Apalaches e das fossas do Pacífico resultou do choque entre as placas Americana a Asiática no período terciário da era atual. 02. A Geomorfologia é uma disciplina de apoio à

Geografia na interpretação das condições do

espaço geográfico.

Neste sentido, está correto afirmar que a Geomorfologia: a) analisa as condições de oscilações de temperatura e distribuição das chuvas. b) avalia a qualidade e quantidade de minerais disponíveis nas rochas.

c) estuda as formas do relevo terrestre e os diferentes processos erosivos e deposicionais. d) pesquisa as diferentes formações vegetais e sua distribuição espacial. e) contribui para a identificação e quantificação dos mananciais de águas subterrâneas. 03. Observe as imagens a seguir que tratam de uma dobra e de uma falha, que são formadas por processos tectônicos:

A partir dos seus conhecimentos geológicos e da análise crítica das imagens é correto afirmar que: a) As dobras podem ser classificadas apenas como de formas anticlinais. b) As dobras só ocorrem em camadas relativamente rígidas. c) Os falhamentos ocorrem em camadas relativamente rígidas, com a ruptura e consequente desnivelamento dos estratos. d) Os falhamentos ocorrem em camadas que possuem uma certa plasticidade. e) As dobras e falhas não são resultantes dos movimentos tectônicos em camadas da crosta terrestre. 04. Movimento tectônico que ocorre de forma

horizontal, esse pode ter duas configurações, a

saber, convergente (quando duas placas se

chocam) e divergente (quando duas placas se

afastam). A primeira provoca o surgimento de

dobramentos e cordilheiras e a segunda

responde pela formação das dorsais

(cordilheiras submarinas). Esse movimento que

dá origem às montanhas denomina-se:

a) Catastrofismo b) Diastrofismo c) Vulcanismo d) Orogênese e) Epirogênese

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05.

TEIXEIRA, W. et. al. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo. Companhias Editora Nacional, 2009 (a’daptado).

O esquema mostra depósitos em que aparecem fósseis de animais do Período Jurássico. As rochas em que se encontram esses fósseis são: a) magmáticas, pois a ação de vulcões causou as maiores extinções desses animais já conhecidas ao longo da história terrestre. b) sedimentares, pois os restos podem ter sido soterrados e litificados com o restante dos sedimentos. c) magmáticas, pois são as rochas mais facilmente erodidas, possibilitando a formação de tocas que foram posteriormente lacradas. d) sedimentares, já que cada uma das camadas encontradas na figura simboliza um evento de erosão dessa área representada. e) metamórficas, pois os animais representados precisavam estar perto de locais quentes.

FIGURA DE LINGUAGEM

São divididas em:

FIGURAS DE PALAVRAS: mudança de sentido

do seu habitual.

FIGURAS DE PENSAMENTO: uso de

expressões/palavras com ideias em sentido

diferente do que significam no seu sentido

usual- necessitando de uma interpretação.

FIGURAS DE SINTAXE: mudança na estrutura

comum das orações.

Logo: São recursos que tornam as mensagens

que emitimos mais expressivas.

TIPOS FIGURAS DE PALAVRAS:

Comparação: Comparação de uma ideia, ou expressão, em lugar de outra. "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" (Renato Russo) Metáfora (do grego meta, "mudança", "alteração", + phora, "transporte"): É uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece. "Meu cartão de crédito é uma navalha." (Cazuza) Metonímia (do grego metonymía, "além do nome", "mudança de nome"): Emprego de um termo por outro, com o qual estabelece uma constante e lógica de continuidade. "Procurou no Aurélio o significado daquela palavra." Catacrese: Emprego uma palavra fora de seu significado real. "O pé da mesa estava quebrado" "Dourar uma cabeça de cebola com dois dentes de alho." Sinestesia: Mistura numa mesma expressão sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. "Assim que o teu cheiro forte e lento Fez casa nos meus braços e ainda leve E forte e cego e tenso fez saber Que ainda era muito e muito pouco." (Renato Russo)

TIPOS FIGURAS DE PENSAMENTO: Antítese:Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Exemplo: "Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal." (Rui Barbosa). Gradação:Ocorre gradação quando há uma sequência de palavras que intensificam uma mesma ideia.

São recursos que tornam as mensagens

que emitimos mais expressivas.

Linguagens e suas Tecnologias Elizabete Menezes

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Exemplo: "Aqui... além... mais longe por onde eu movo o passo." (Castro Alves). Hipérbole:Ocorre hipérbole quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto. Exemplo: "Rios te correrão dos olhos, se chorares!" (Olavo Bilac). Ironia:Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica. Exemplo: "Moça linda, bem tratada, / três séculos de família, / burra como uma porta: / um amor." (Mário de Andrade). Prosopopeia:Ocorre prosopopeia (ou personificação) quando se atribui movimento, ação, fala sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários. Também a atribuição de características humanas a seres animados constitui prosopopeia o que é comum nas fábulas e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: "O peixinho (...) silencioso e levemente melancólico..." Exemplos: "... os rios vão carregando as queixas do caminho." (Raul Bopp)

Um frio inteligente (“...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)

Eufemismo: Consiste na suavização da linguagem, evitando-se o emprego de palavras ou expressões consideradas desagradáveis por quem enuncia o discurso: Exemplos: Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor.(=morreu) O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)

TIPOS FIGURAS DE SINTAXE: Elipse - Omissão de um termo, facilmente perceptível. Ex: (Eu) Preciso (de) que me ajudem. Zeugma - Elipse para não repetir verbo ou substantivo. Ex: Encontrei a resposta. Ela não (encontrou a resposta) Ex: Cláudia escovou os dentes. Eu, os cabelos (escovei) Hipérbato - Inversão da frase Ex: Desfilavam os foliões. (ordem direta: Os foliões desfilavam)

Pleonasmo Repetição enfática de um termo ou ideia. Ex: "Morrerás morte vil na mão de um forte..." –

Gonçalves Dias Ex: A mim só me resta uma saída.

Questões 01. Bicho urbano Se disser que prefiro morar em Pirapemas ou em outra qualquer pequena cidade do país estou mentindo ainda que lá se possa de manhã lavar o rosto no orvalho e o pão preserve aquele branco sabor de alvorada. ..................................................................... A natureza me assusta. Com seus matos sombrios suas águas suas aves que são como aparições me assusta quase tanto quanto esse abismo de gases e de estrelas aberto sob minha cabeça. (GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio

de Janeiro: José Olympio Editora, 1991

Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades.Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas. Assinale a opção em que se observa esse recurso. a) "e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada." b) "ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho" c) "A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas" d) "suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto quanto" e) "me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de estrelas" 02. ESTE INFERNO DE AMAR Este inferno de amar – como eu amo! Quem mo pôs aqui n`alma... quem foi? Esta chama que alenta e consome, Que é a vida – e que a vida destrói – Como é que se veio a atear, Quando – ai quando se há-de ela apagar?

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Nos versos acima de Garrett, como em toda poesia, predomina a função poética da linguagem. Ao lado dela, destaca-se a função: a) metalinguística da linguagem, com extrema valorização da subjetividade no jogo entre o espiritual e o profano. b) apelativa da linguagem, num jogo de sentido pelo qual o poeta transmite uma forma idealizada de amor. c) referencial da linguagem, privilegiando-se a expressão de forma racional. d) emotiva da linguagem, marcada pela não-contenção dos sentimentos e pelo subjetivismo. e) fática da linguagem, utilizada para expressar as ideias de forma evasiva, como sugestões. 03. “Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade”. Leia os seguintes textos: I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser "gauche" na vida

(ANDRADE, Carlos Drummond de. ALGUMA POESIA. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964)

II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim.

(BUARQUE, Chico. LETRA E MÚSICA. São Paulo: Cia das Letras, 1989)

III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta espécie ainda envergonhada.

(PRADO, Adélia. BAGAGEM. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por a) reiteração de imagens b) oposição de ideias c) falta de criatividade d) negação dos versos e) ausência de recursos

PROBABILIDADE As origens da matemática da probabilidade remontam ao século XVI. As aplicações iniciais referiam-se quase todas aos jogos de azar. Os jogadores aplicavam o conhecimento da teoria das probabilidades para planejar estratégias de apostas. Mesmo hoje ainda muitas aplicações que envolvem jogos de azar, tais como diversos tipos de loterias, os cassinos de jogos (no Brasil Bingos) e os esportes organizados. Todavia, a utilização das probabilidades ultrapassou de muito o âmbito desses jogos. Hoje muitas organizações (públicas ou privadas) já incorporaram a teoria das probabilidades em seus processos diários de deliberações. O ponto central em todas as situações onde usamos probabilidade é a possibilidade de quantificar qual provável é determinado EVENTO. As probabilidades são utilizadas para exprimir a chance de ocorrência de determinado evento. EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS, ESPAÇO, AMOSTRAL E EVENTO Encontramos na natureza dois tipos de fenômenos: determinísticos e aleatórios. Os fenômenos determinísticos são aqueles em que os resultados são sempre os mesmos, qualquer que seja o número de ocorrência dos mesmos. Se tomarmos um determinado sólido, sabemos que a certa temperatura haverá a passagem para o estado líquido. Esse exemplo caracteriza um fenômeno determinístico. Nos fenômenos aleatórios, os resultados não serão previsíveis, mesmo que haja um grande número de repetições do mesmo fenômeno. Por exemplo: se considerarmos a produção agrícola de uma determinada espécie, as produções de cada planta serão diferentes e não previsíveis, mesmo que as condições de temperatura, pressão, umidade, solo sejam as mesmas para todas as plantas. Podemos considerar como experimentos aleatórios os fenômenos produzidos pelo homem. Exemplos: a) lançamento de uma moeda; b) lançamento de um dado; c) determinação da vida útil de um componente eletrônico; d) previsão do tempo.

Matemática e suas tecnologias Lauro Campos

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CONCEITO DE PROBABILIDADE A probabilidade é um número que varia de 0 (zero) a 1 (um) e que mede a chance de ocorrência de um determinado resultado. Quanto mais próxima de zero for a probabilidade, menores são as chances de ocorrer o resultado e quanto mais próxima de um for a probabilidade, maiores são as chances. As probabilidades podem ser expressas de diversas maneiras, inclusive decimais, frações e percentagens. Por exemplo, a chance de ocorrência de um determinado evento pode ser expressa como 20%; 2 em 10; 0,20 ou 1/5. EXPERIMENTO ALEATÓRIO Experimento (ou experiência) é qualquer atividade realizada que pode apresentar diferentes resultados. Um experimento é dito aleatório quando não conseguimos afirmar o resultado que será obtido antes de realizar o experimento. Um experimento é dito equiprovável se todos os possíveis resultados possuem a mesma chance de ocorrer. PONTO AMOSTRAL, ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO Em uma tentativa com um número limitado de resultados, todos com chances iguais, devemos considerar: PONTO AMOSTRAL Corresponde a qualquer um dos resultados possíveis. ESPAÇO AMOSTRAL (E) Espaço amostral é o conjunto E cujos elementos são todos os possíveis resultados que podem ser obtidos na realização de um experimento. EVENTO Evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Exemplo: No lançamento de um dado, um evento possível é sair um número par.

um ponto amostral, que seria o lado numerado ou simplesmente o número.

um espaço amostral, que seria o conjunto S {1, 2, 3, 4, 5, 6}, ou seja, n(E)=6

um evento número par, que seria o conjunto A = {2, 4, 6} A.

o número de elementos do evento número par é n(A) = 3.

TIPOS DE EVENTOS EVENTO ELEMENTAR – É aquele que possui um único elemento do espaço amostral. EVENTO CERTO – É aquele igual ao espaço amostral.

O evento C anterior é um evento certo.

EVENTO IMPOSSÍVEL ( ) – É aquele que não possui elemento algum. Dois Eventos são Mutuamente Exclusivos se a intersecção entre eles é o conjunto vazio, isto é, a ocorrência de um elemento de um deles impossibilita a ocorrência de um elemento do outro. EVENTOS COMPLEMENTARES são aqueles mutuamente exclusivos cuja união é o espaço amostral. CÁLCULO DE PROBABILIDADES Seja um evento A de um espaço amostral referente a um experimento aleatório e equiprovável. A probabilidade P(A) de se obter o evento A é dada por:

P(A) =

Onde:

n(A) é o número de elementos do evento A;

n(E) é o número de elementos do espaço amostral

Questões 01. Em um jogo disputado em uma mesa de sinuca, há 16 bolas: 1 branca e 15 coloridas, as quais, de acordo com a coloração, valem de 1 a 15 pontos (um valor para cada bola colorida). O jogador acerta o taco na bola branca de forma que esta acerte as outras, com o objetivo de acertar duas das quinze bolas em quaisquer caçapas. Os valores dessas duas bolas são somados e devem resultar em um valor escolhido pelo jogador antes do início da jogada. Arthur, Bernardo e Caio escolhem os

DICA: P=

Pretinho Quero Tudo

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números 12, 17 e 22 como sendo resultados de suas respectivas somas. Com essa escolha, quem tem a maior probabilidade de ganhar o jogo é: a) Arthur, pois a soma que escolheu é a menor. b) Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 4 possibilidades para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a escolha de Caio. c) Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 5 possibilidades para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a escolha de Caio. d) Caio, pois há 10 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 5 possibilidades para a escolha de Arthur e 8 possibilidades para a escolha de Bernardo. e) Caio, pois a soma que escolheu é a maior. 02. Todo o país passa pela primeira fase de campanha de vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segundo um médico infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, a imunização “deve mudar”, no país, a história da epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma tendência do crescimento da doença, que já matou 17 mil no mundo. A tabela apresenta dados específicos de um único posto de vacinação.

Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse posto de vacinação, a probabilidade de ela ser portadora de doença crônica é: a) 8%. b) 9% c) 11%. d) 12%. e) 22%. 03. O diretor de um colégio leu numa revista que os pés das mulheres estavam aumentando. Há alguns anos, a média de tamanho dos calçados das mulheres era de 35,5 e, hoje, é de 37,0. Embora não fosse uma informação científica, ele ficou curioso e fez uma pesquisa com as funcionárias do seu colégio, obtendo o quadro a seguir:

Escolhendo uma funcionária ao acaso e sabendo ela tem calçado maior que 36,0, a probabilidade de ela calçar 38,0 e:

a)

b)

c)

d)

e)

04.

Uma das principais causas da degradação de peixes frescos é a contaminação por bactérias. O gráfico apresenta resultados de um estudo acerca da temperatura de peixes frescos vendidos em cinco peixarias. O ideal é que esses peixes sejam vendidos com temperaturas entre 2 ºC e 4 ºC. Selecionando-se aleatoriamente uma das cinco peixarias pesquisadas, a probabilidade de ela vender peixes frescos na condição ideal é igual a

a)

b)

c)

d)

e)

BIOCOMBUSTÍVEIS Entende-se como combustíveis de origem biológica, fabricados a partir de vegetais - desde que não sejam de origem fóssil (milho, mamona, canola, babaçu, cana-de-açúcar,

plantas oleaginosas, etc), do lixo orgânico, da biomassa florestal, resíduos agropecuários, dentre outros tipos. A fração biodegradável de produtos e resíduos provenientes da agricultura

Ciências da Natureza - Química Flávia Vasconcelos

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(incluindo substâncias vegetais e animais), da silvicultura e das indústrias conexas, bem como a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos. O Brasil foi precursor mundial na implantação de projetos visando o uso em escala de biocombustíveis de primeira geração. Na década de 1970, o país iniciou dois programas para substituição de combustíveis líquidos derivados do petróleo: o Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL) e o Programa Nacional de Produção de Óleos Vegetais para Fins Energéticos (PROÓLEO). O PROALCOOL tinha como objetivo o aumento da produção de etanol e a viabilidade de seu uso como combustível, tendo como precursores uma experiência brasileira da utilização de etanol combustível como aditivo à gasolina na década de 1920 e a adição obrigatória de 5% de álcool (etanol) à gasolina, então importada, por causa da crise do setor de açúcar e recessão econômica nos anos de 1930. O PROÓLEO tinha o objetivo de gerar um excedente de óleo vegetal capaz de tornar seus custos de produção mais competitivos com os do petróleo. O Programa era baseado em exaustivas pesquisas sobre uso de óleos vegetais em motores diesel que eram feitas no país desde os anos de 1950, com referências das primeiras experiências datadas da década de 1920. Com o PROÓLEO previa-se:

uma substituição de óleo vegetal no óleo diesel em misturas de 30% em volume;

o incentivo à pesquisa tecnológica para promover a produção de óleos vegetais nas diferentes regiões do país;

e a total substituição do óleo diesel por óleos vegetais, a médio e longo prazo.

No entanto, a viabilidade econômica da produção do óleo vegetal utilizando diferentes matérias-primas ficou prejudicada com a queda dos preços do petróleo a partir de 1985. Apesar do biodiesel não ter sido amplamente utilizado, como foi o álcool, o Brasil dispunha de tecnologias nacionais apropriadas para produção deste biocombustível desde 1980, que inclusive deu origem a primeira patente brasileira de processo, com produção de cerca de 300 mil litros de biodiesel utilizados nos testes experimentais em frotas pequenas e regionalizadas. * Patente PI 8007957, que trata da obtenção de

sucedâneo vegetal para combustíveis fósseis através do processo de transesterificação, concedida em 1980 pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

à Expedito José de Sá Parente, professor e pesquisador da Universidade Federal do Ceará e diretor da empresa cearense Produtora de Sistemas

Energéticos (PROERG).

Classificação dos Biocombustíveis

Os biocombustíveis podem ser classificados de

dois modos:

De acordo com o seu estado físico. Os

biocombustíveis a considerar neste trabalho são

Sólida: biomassa sólida; Líquidos: o bioetanol e biometanol; Gasosos: biogás,

Categorias macro, baseadas na matéria-prima e no processo utilizado para obtenção do produto final: Primeira geração são obtidos de duas formas: 1) por meio da fermentação de açúcares, oriundo de vegetais alimentícios ricos em sacarose ou amido tais como a cana-de-açúcar e o milho, para produção de álcool (etanol); 2) Obtenção pelo processamento de óleos vegetais, oriundos da soja, mamona, palma e outras espécies, para produção de biodiesel. Segunda geração é obtida a partir de uma variedade de fontes não alimentícias, como a celulose, algas e materiais residuais, para produção de etanol e biodiesel por meio de processos biotecnológicos ou físico-químico. Porém, os processos de segunda geração ainda não alcançaram viabilidade técnica e econômica para produção e uso em larga escala dos biocombustíveis líquidos produzidos. A produção de biocombustíveis líquidos de segunda geração vem sendo apontada como estratégica. Destacam-se dois principais motivos: a não-competição da matéria prima por alimentos e, a complementação do volume de biocombustíveis de primeira geração necessário para suprir a demanda mundial de combustíveis substitutos aos do petróleo.

Biomassa É todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia. O uso da biomassa na produção de energia é de baixo custo, devido ao fato de ser renovável, permitir o reaproveitamento de resíduos e ser bem menos poluente que outras fontes de energia como o petróleo ou o carvão. O aproveitamento da biomassa pode ser feito por meio da combustão direta (com ou sem processos físicos de secagem, classificação, compressão, corte/quebra etc.), de processos termoquímicos (gaseificação, pirólise, liquefação e transesterificação) ou de processos biológicos (digestão anaeróbia e fermentação). Combustão direta → Transformação da energia química dos combustíveis em calor, por meio das reações dos elementos constituintes com o oxigênio fornecido. Para fins energéticos,

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a combustão direta ocorre essencialmente em fogões (cocção de alimentos), fornos (metalurgia, por exemplo) e caldeiras (geração de vapor, por exemplo). Embora muito prático e, às vezes, conveniente Gaseificação → Processo de conversão de combustíveis sólidos em gasosos, por meio de reações termoquímicas, envolvendo vapor quente e ar, ou oxigênio, em quantidades inferiores à estequiométrica. Os gaseificadores mais comuns são os reatores de leito fixo e de leito fluidizado. O gás resultante é uma mistura de monóxido de carbono, hidrogênio, metano, dióxido de carbono e nitrogênio, cujas proporções variam de acordo com as condições do processo de oxidação. Pirólise → A pirólise ou carbonização é o mais simples e mais antigo processo de conversão de um combustível (normalmente lenha) em outro de melhor qualidade e conteúdo energético (carvão, essencialmente). O processo consiste em aquecer o material original (normalmente entre 300°C e 500°C), na “quase-ausência” de ar, até que o material volátil seja retirado. O principal produto final (carvão) tem uma densidade energética duas vezes maior que aquela do material de origem e queima em temperaturas muito mais elevadas. Além de gás combustível, a pirólise produz alcatrão e ácido piro-lenhoso. A diferença básica da pirólise em relação à gaseificação é o fato da gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás; Digestão anaeróbia → Consiste na decomposição do material pela ação de bactérias (microrganismos acidogênicos e metanogênicos). O tratamento e o aproveitamento energético de dejetos orgânicos (esterco animal, resíduos industriais etc.) podem ser feitos pela digestão anaeróbia em biodigestores, onde o processo é favorecido pela umidade e aquecimento. O aquecimento é provocado pela própria ação das bactérias, mas, em regiões ou épocas de frio, pode ser necessário calor adicional, visto que a temperatura deve ser de pelo menos 35°C. Em termos energéticos, o produto final é o biogás, composto essencialmente por metano (50% a 75%) e dióxido de carbono. Seu conteúdo energético gira em torno de 5.500 kcal por metro cúbico. O efluente gerado pelo processo pode ser usado como fertilizante. Fermentação → É um processo biológico anaeróbio em que os açúcares de plantas como a batata, o milho, a beterraba e, principalmente, a cana de açúcar são convertidos em álcool, por meio da ação de microrganismos (usualmente leveduras). Em termos energéticos, o produto final, o álcool, é composto por etanol e, em menor proporção, metanol, e pode ser usado como combustível (puro ou adicionado à

gasolina – cerca de 20%) em motores de combustão interna.

(Representação da Reação de Fermentação)

Transesterificação → Processo químico que consiste na reação de óleos vegetais com um produto intermediário ativo (metóxido ou etóxido), oriundo da reação entre álcoois (metanol ou etanol) e uma base (hidróxido de sódio ou de potássio). Os produtos dessa reação química são a glicerina e uma mistura de ésteres etílicos ou metílicos (biodiesel). O biodiesel tem características físicoquímicas muito semelhantes às do óleo diesel e, portanto, pode ser usado em motores de combustão interna, de uso veicular ou estacionário.

(Reação de Transesterificação)

Biogás Tipo de gás produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, por meio da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. A fermentação acontece em determinados patamares de temperatura, umidade e acidez. Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento, o biodigestor anaeróbico, ou usina de gás. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases apresentam odor desagradável. A matéria-prima usada na produção do biogás é de origem orgânica, são aproveitados materiais como esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e lixo. Essa fonte energética pode ser utilizada como combustível para fogões, motores e na geração de energia elétrica.

Biodiesel

Combustível que pode ser produzido partir de óleos vegetais, gorduras animais e até sobras de óleos de frituras. Óleos vegetais e gorduras são basicamente compostos de triglicerídeos, ésteres de glicerol e ácidos graxos. É produzido por transesterificação e é também um combustível biodegradável alternativo ao diesel de petróleo, criado a partir de fontes renováveis

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de energia, livre de enxofre em sua composição. No óleo de soja, o ácido predominante é o ácido oléico, no óleo de babaçu, o laurídico e no sebo bovino, o ácido esteárico. Atualmente, óleos orgânicos são misturados ao diesel em proporções variadas. Um óleo B2, por exemplo, indica que há 2% de biodiesel para 98% de diesel fóssil. Estudos realizados nos Estados Unidos revelam que um óleo B100, ou seja, totalmente composto por biodiesel, permite reduzir em 48% as emissões de monóxido de carbono dos motores de veículos, quando comparado com o diesel convencional.

Bioetanol Gênero que compreende todos os processos de obtenção de etanol cuja matéria-prima empregada seja a biomassa, como por exemplo a cana-de-açúcar, o milho e a celulose. O etanol é um composto orgânico oxigenado de fórmula química C2H5OH. Em nosso país ele é utilizado como combustível automotivo em duas versões: álcool hidratado (em carros a álcool ou flex fuel) e álcool anidro (adicionado à gasolina na proporção de 25%). O primeiro tipo possui 7% de água na mistura, enquanto o segundo no máximo 0,7%. O etanol é um álcool incolor, volátil, inflamável e totalmente solúvel em água. No Brasil ele é produzido em grande escala utilizando como matéria-prima a cana-de-açúcar. Há também a produção em outros países como os EUA e a França, que utilizam o milho e a beterraba, respectivamente. Entretanto o processo brasileiro é o mais avançado, pois, para cada unidade de energia utilizada no processo, são geradas cerca de 8 unidades de energia na forma de etanol enquanto no processo americano essa relação é de cerca de 1 para 1,3 atualmente.

Biometanol Obtido através de um processo de síntese a partir do gás natural ou ainda a partir da madeira através de um processo de gaseificação. É um composto químico encontrado na forma líquida, com ponto de fusão de -98°C, inflamável, com um odor fraco e possui uma chama invisível. Com fórmula química CH3OH. O processo de síntese decorre a pressões moderadas (10-20 atm) e temperaturas elevadas (850°C). O gás metano reago com o vapor de água na presença de um catalisador (Ni) produzindo monóxido de carbono, CO e gás hidrogênio, H2.

Impactos ambientais O aumento na demanda e produção de biocombustíveis tem sido acompanhado pela redução na área plantada de culturas agrícolas tradicionais e pressão para expansão da fronteira agrícola pelo desmatamento e conversão de áreas nativas. O aumento nos preços dos alimentos nos últimos 12 meses é uma das consequências atribuídas à redução da produção agrícola de alimentos em prol de matéria-prima para biocombustível. Ainda, aumentos nas taxas de desmatamentos em países como a Indonésia vêm sem atribuídos às expectativas de venda de biodiesel de palma para União Europeia (UE). Diversos estudos recentes procuram mensurar impactos econômicos associados à expansão dos biocombustíveis. Tais estudos, contudo, consideraram apenas os biocombustíveis de origem celulósica, oriundos de tecnologia ainda não competitiva, não sendo capazes, portanto, de analisar os combustíveis da chamada “primeira geração”, como os produzidos a partir do milho, da cana-de-açúcar, da soja, do trigo e da palma. Apesar de vantagens, a utilização de biodiesel em larga escala requer cuidados para que seu uso descontrolado e sem planejamento não traga impactos ambientais preocupantes, como:

a destruição de fauna e flora com extinção de espécies;

contaminação do solo e mananciais de água por uso de adubos e defensivos com manejo inadequado;

formação de desertos pelo corte não planejado ou descontrolado de árvores;

destruição do solo pela erosão;

poluição da própria queima, como a emissão de gases tóxicos e desprendimento de consideráveis quantidades de calor, entre outros. Por isso, deve-se sempre levar em conta que o respeito à diversidade e a preocupação ambiental devem reger todo e qualquer projeto de utilização de biodiesel.

Questões 01. Para evitar o desmatamento da Mata Atlântica nos arredores da cidade de Amargosa, no Recôncavo da Bahia, o Ibama tem atuado no sentido de fiscalizar, entre outras, as pequenas propriedades rurais que dependem da lenha proveniente das matas para a produção da farinha de mandioca, produto típico da região. Com isso, pequenos produtores procuram alternativas como o gás de cozinha, o que encarece a farinha. Uma alternativa viável, em curto prazo, para os produtores de farinha em Amargosa, que não cause danos à Mata Atlântica nem encareça o produto é a

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A) construção, nas pequenas propriedades, de grandes fornos elétricos para torrar a mandioca. B) plantação, em suas propriedades, de árvores para serem utilizadas na produção de lenha. C) permissão, por parte do Ibama, da exploração da Mata Atlântica apenas pelos pequenos produtores. D) construção de biodigestores, para a produção de gás combustível a partir de resíduos orgânicos da região. E) coleta de carvão de regiões mais distantes, onde existe menor intensidade de fiscalização do Ibama. 02. Os biocombustíveis de primeira geração são derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocorre através da fermentação. Biocombustíveis derivados de material celulósico ou bicombustíveis de segunda geração — coloquialmente chamados de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento rápido e se apresentam como uma alternativa para os problemas enfrentados pelos de primeira geração, já que as matérias-primas são baratas e abundantes.

DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais. Scientific American Brasil. Ago.

2009, no 87 (adaptado).

O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso dos biocombustíveis na atualidade, os quais A) são matrizes energéticas com menor carga de poluição para o ambiente e podem propiciar a geração de novos empregos, entretanto, para serem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da degradação da celulose nos biocombustíveis de segunda geração deve ser extremamente eficiente. B) oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção é de alto custo, sua implantação não gera empregos, e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois eles oferecem os mesmos riscos que o uso de combustíveis fósseis. C) sendo de segunda geração, são produzidos por uma tecnologia que acarreta problemas sociais, sobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser abundante e facilmente encontrada, o que impede a geração de novos empregos. D) sendo de primeira e segunda geração, são produzidos por tecnologias que devem passar por uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma enfrenta o problema da falta de espaço para plantio da matéria-prima e a outra impede a geração de novas fontes de emprego. E) podem acarretar sérios problemas econômicos e sociais, pois a substituição do uso de petróleo afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na medida em que exclui diversas fontes de emprego nas refinarias, postos de gasolina e no transporte de petróleo e gasolina.

03.

De acordo com o relatório “A grande sombra da pecuária” (Livestock‘s Long Shadow), feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18% do aquecimento global, uma contribuição maior que a do setor de transportes.

Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22

jun. 2010.

A criação de gado em larga escala contribui para o aquecimento global por meio da emissão de A) metano durante o processo de digestão. B) óxido nitroso durante o processo de ruminação. C) clorofluorcarbono durante o transporte de carne. D) óxido nitroso durante o processo respiratório. E) dióxido de enxofre durante o consumo de pastagens. 04. Metade do volume de óleo de cozinha consumido anualmente no Brasil, cerca de dois bilhões de litros, é jogada incorretamente em ralos, pias e bueiros. Estima-se que cada litro de óleo descartado polua milhares de litros de água. O óleo no esgoto tende a criar uma barreira que impede a passagem da água, causa entupimentos e, consequentemente, enchentes. Além disso, ao De acordo com o texto, o destino inadequado do óleo de cozinha traz diversos problemas. Com o objetivo de contribuir para resolver esses problemas, deve-se (A) utilizar o óleo para a produção de biocombustíveis, como etanol. (B) coletar o óleo devidamente e transportá-Io às empresas de produção de biodiesel. (C) limpar periodicamente os esgotos das cidades para evitar entupimentos e enchentes. (D) utilizar o óleo como alimento para os peixes, uma vez que preserva seu valor nutritivo após o descarte. (E) descartar o óleo diretamente em ralos, pias e bueiros, sem tratamento prévio com agentes dispersantes.