apostila biologia

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UNIVAG Centro Universitrio de Vrzea Grande Curso: Fisioterapia, Enfermagem e Odontologia Disciplina: Biologia Geral Docentes: Prof. Dra. Claudinia Arajo Prof. Ms. Edilaura Nunes Rondon Prof. Dra. Luciana Marques da Silva Prof. Ms. Vera Alice Pexe

Discente.................................................................................Turma....................

MANUAL DE AULA PRTICA BIOLOGIA GERAL

VRZEA-GRANDE 2011/2

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Apresentao Este manual tem como objetivo, orientar nos trabalhos de aula prtica e de servi-lhe como guia de estudos, j que cada assunto a ser abordado precedida de um breve resumo terico do assunto a ser tratado na aula prtica, contendo ainda algumas questes para serem respondidas, visando uma maior fixao do contedo e conseqentemente um melhor aproveitamento da disciplina. Seu trabalho neste manual consistir basicamente em reproduzir, atravs de desenhos, o que voc visualizar nas lminas permanentes observadas ao microscpio ptico no laboratrio de microscopia do bloco B da Univag. Sugiro que voc utilize lpis colorido para proporcionar maior clareza aos seus desenhos. Alm disso, voc pode consultar Atlas e/ou livros-textos para acrescentar alguns detalhes. Para cada desenho voc deve anotar o aumento da objetiva em que a lmina foi observada, o rgo e a estrutura desenhada, devendo ainda indicar e identificar todas as estruturas representadas. Para que seu manual esteja completo voc deve cumprir todas as atividades propostas de forma clara, objetiva e atenciosa, considerando que ele servir como um guia de estudo e um meio de avaliao de seu desempenho nesta disciplina. Espero que voc utilize de maneira proveitosa este manual e que ele contribua para o seu aprendizado em Biologia Geral (Biologia Celular e Histologia).

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BIOLOGIA CELULARAULA PRTICA: MICROSCOPIA PTICA I Microscpio ptico (MO) pode ser conceituado como um instrumento que produz imagens ampliadas de objetos que no podem ser vistos a olho nu. Ao se estudar os seres vivos, ao nvel celular, deve-se empregar vrias tcnicas visando superar trs principais limitaes destes estudos: as pequenas dimenses celulares, a grande espessura da maioria dos tecidos e a transparncia (falta de contraste). Em conseqncia, o estudo da organizao celular depende do uso de microscpios e o emprego de tcnicas bsicas de preparao do material a ser analisado. OBJETIVOS: Identificar as partes mecnicas e pticas do microscpio ptico Manusear corretamente o microscpio MATERIAL: Microscpio ptico de luz comum Lmina permanente Roteiro que se segue abaixo DESCRIO DO MICROSCPIO Parte mecnica P ou BASE: o suporte do microscpio, pea que sustenta todas as outras. BRAO ou COLUNA: pea que liga o p parte superior do microscpio. Sustenta o tubo do microscpio, onde se encontram as lentes. PLATINA: pea de apoio da lmina contendo o material para estudo (preparao). O centro possui um orifcio para a passagem da luz. PARAFUSO MACROMTRICO: localiza-se em ambos lados da coluna e serve para ajustar o foco. Permitem grandes avanos ou recuos da platina em relao objetiva. PARAFUSO MICROMTRICO: localiza-se em ambos os lados da coluna encaixados sobre o parafuso macromtrico. Ajusta o foco finamente, atravs de pequenos avanos ou recuos da platina. CANHO: parte superior do microscpio constituda por uma pea semi-esfrica ligada a um tubo oco. Internamente, abriga um prisma e sustenta as lentes objetivas e oculares. REVLVER: pea em que se encaixam as lentes objetivas. Nela existe um disco com ranhuras por onde se faz o giro do revlver para a mudana das objetivas. CHARRIOT: pea ligada platina para movimentar a lmina no plano horizontal. Possui uma presilha que prende a lmina sobre a platina. O charriot permite o deslizamento da lmina da esquerda para a direita e vice-versa e de trs para frente e vice-versa. Parte ptica SISTEMA DE ILUMINAO: todos os seus elementos esto abaixo da platina FONTE DE LUZ: acoplada ao p do microscpio (embutida). Opcionalmente pode receber filtros.

4 CONDENSADOR: conjunto de lentes. Concentra a luz e fornece iluminao uniforme ao material. O condensador permite maior ou menor incidncia de raios luminosos no material a ser observado. Fornece tambm possibilidades de contraste da imagem principalmente no caso de observao de preparao a fresco. O parafuso localizado lateralmente permite a movimentao do condensador. DIAFRAGMA: dispositivo que regula a intensidade de luz que atinge a preparao, comandado atravs de uma alavanca de abertura e fechamento da pea, localizada no condensador. A sua regulagem adequada evita os raios luminosos marginais, obtendo-se imagem mais ntida. Alguns microscpios so dotados ainda de um outro tipo de diafragma, chamado diafragma de campo, constitudo de um anel giratrio sobre a fonte de luz, no p do microscpio. FILTROS: em geral so de vidro, os quais absorvem parte das radiaes luminosas permitindo usar faixas estreitas de luz, de comprimento de onda selecionados de acordo com a colorao destes filtros. SISTEMA PTICO DE OBSERVAO LENTE OCULAR: formado por um sistema de lentes cuja posio est sempre prxima ao olho do observador. Sua funo recolher a imagem aumentada, vertical e direta. Como a imagem que a objetiva oferece invertida, a imagem final do microscpio ser tambm invertida. As oculares so formadas por duas lentes convergentes que ampliam e corrigem defeitos da imagem dada pela objetiva. Traz gravado o aumento que proporciona. Pode ter 1 (mono-ocular) ou 2 (binoculares) LENTE OBJETIVA: cada objetiva um conjunto de 4 ou mais lentes superpostas. O microscpio possui geralmente 4 objetivas, proporcionando aumentos diferentes. O valor do aumento est gravado na prpria objetiva. O segundo nmero gravado corresponde abertura numrica da lente. Na objetiva de imerso utiliza-se um leo transparente entre a lmina e o material a ser examinado. O leo utilizado o leo de cedro (ou sinttico) com a finalidade de tornar mais claro o campo do microscpio, o que acontece quando o leo homogeneiza o meio ptico entre esses dois elementos. As objetivas trazem inscries que especificam suas caractersticas Exemplo: 10/0,22 160/0,17 10 = aumento de 10x 0,22 = valor da abertura numrica 160 = distncia da rosca da objetiva at a ocular em mm 0,17 = espessura da lamnula para a qual formar-se- imagem ntida O AUMENTO DA IMAGEM no diz respeito riqueza de detalhes da imagem obtida. O aumento refere-se ao tamanho aparente da imagem em relao ao objeto e conseguido pelo produto: Aumento final = aumento da objetiva x aumento da ocular A qualidade de um microscpio est ligada ao seu PODER DE RESOLUO, que pode ser inferido indiretamente atravs do LIMITE DE RESOLUO do sistema ptico.

5 PODER DE RESOLUO: capacidade de um sistema ptico de revelar detalhes de estrutura. LIMITE DE RESOLUO: refere-se menor distncia que pode existir entre dois pontos para que apaream individualizados na imagem formada pelo sistema ptico utilizado. calculado pela frmula: LR = k /AN K = constante com valor 0,61 = comprimento de onda da luz empregada (luz branca = 0,55 m) AN = abertura numrica da lente em uso (vem gravada na objetiva logo aps o valor do aumento) A AN proporcional ao ngulo mximo dos raios que atingem a lente e ao ndice de refrao do meio entre o objeto e a lente. Esta relao pode ser representada como: AN = .sen Sendo que = ndice de refrao do meio =ngulo que forma o raio externo captado pela lente O LR diretamente proporcional ao comprimento de onda da fonte de iluminao. Pode-se diminuir o LR e consequentemente aumentar o poder de resoluo do microscpio, utilizando-se microscpios com fontes de menor comprimento de onda , com a luz UV ou um feixe de eltrons (microscpio eletrnico). Quanto maior a AN da lente, menor o LR e consequentemente mais ntida a imagem formada. Pode-se provocar um aumento da AN utilizando-se objetivas com maior abertura angular ou, variando-se o meio (ndice de refrao) que separa a objetiva da lmina. vidro = 1,52 ar = 1 A diferena de ndice de refrao entre os dois meios levam a desvios do feixe luminoso. Como resultado, uma menor quantidade de luz participa na formao da imagem. O uso do leo de imerso ( = 1,52) contorna este problema. Objetivas de imerso Denomina-se de imerso a tcnica pela qual coloca-se um fluido entre a objetiva e o preparado, com a melhoria do poder de resoluo do microscpio e da qualidade de imagem. As objetivas de 100x so sempre de imerso. Geralmente, vem escrito imerso na prpria objetiva. Manuseio correto para observao ao MO 1. Gire o revlver, encaixando a objetiva de menor aumento (objetiva panormica) 2. Abra a presilha do charriot e coloque a lmina sobre a platina, sempre com o material voltado para cima. 3. Levante a platina movimentando o parafuso macromtrico, VAGAROSAMENTE, com as duas mos, at o final. 4. Coloque o condensador em sua posio mais elevada.

6 5. Acenda a luz do microscpio 6. Certifique-se de que o diafragma est aberto, olhando se h passagem de luz atravs da lmina 7. Centralize o material no orifcio da platina, utilizando os parafusos do charriot 8. Olhando atravs das oculares, com os DOIS OLHOS ABERTOS, abaixe lentamente a platina, utilizando o parafuso macromtrico, at que o material possa ser visto. 9. Observando o material, corrija a distncia entre as duas oculares, de tal forma que passe a enxergar um s campo de imagem. Essa distncia varia entre as pessoas, pois depende da distncia inter-pupilar de cada um. 10. Neste momento, refine o ajuste de foco utilizando o parafuso micromtrico. 11. Explore o material da lmina utilizando os parafusos do charriot. 12. A preparao pode ser observada com as demais objetivas, RESPEITANDO SEMPRE A ORDEM CRESCENTE DE SEUS AUMENTOS, e ajustando o foco somente com o parafuso micromtrico. Antes de passar para a objetiva de aumento superior, coloque sempre a parte do material a ser observada no centro do campo de observao. OBS: A postura correta, alm dos dois olhos abertos, inclui o fato de a mo direita ficar nos parafusos do charriot e a mo esquerda no micromtrico. Uso da objetiva de 100x 1. Aps focalizar com a objetiva de 40x, coloque o revlver em posio inicial intermediria, entre as objetivas de 40x e 100x. 2. Coloque uma gota de leo de imerso sobre a estrutura a ser observada. 3. Abaixe a objetiva de 100x (esta lente deve mergulhar na gota de leo) e focalize o material mexendo SOMENTE O MICROMTRICO. 4. Para retirar a lmina do microscpio proceda como no item 15 acima. Em adio, limpe a objetiva de imerso com um leno de papel macio. Pode-se fazer o uso de uma soluo de ter/clorofrmio (1:1), para melhor limpeza. NUNCA USE PAPEL GROSSO, POIS PODE DANIFICAR AS OBJETIVAS Ao terminar o uso do microscpio 1. No esquea a lmina na platina. 2. Para retirar a lmina do microscpio, gire o revlver at a objetiva panormica (menor tamanho). Abaixe a platina, girando o parafuso macromtrico. 3. Desligue a luz, retire o fio da tomada enrolando-o no p do microscpio e cubrao com a capa. 4. Caso tenha molhado a platina, enxugue-a muito bem! No utilize substncias qumicas corrosivas para no danificar o aparelho. 5. Guarde a lmina na caixa de lminas ou entregue pessoa responsvel. Exerccios 1. Observe as objetivas do microscpio, anotando os nmeros referentes ao aumento e abertura numrica de cada uma delas.

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2.

Na tabela abaixo, anote o aumento da ocular e das objetivas. Calcule o aumento final da imagem ao microscpio com cada uma das objetivas. Ocular Objetiva Aumento final

3. Por que deve-se utilizar leo de imerso na objetiva de 100x?

4. Identifique e d as funes das partes do microscpio:

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AULA PRTICA: MICROSCOPIA PTICA II OBJETIVOS: Familiarizar-se com as partes pticas e mecnicas do microscpio ptico e a manipulao do mesmo. Reconhecer as diferenas de um material observado a olho nu e ao MO. MATERIAIS: Microscpio ptico de luz Papel de filtro/gua/pipeta Pasteur Lminas e lamnulas Texto de jornal Papel carto escuro PROCEDIMENTOS: MONTAGEM DA LMINA E OBSERVAO DO MATERIAL 1. Recorte uma palavra do jornal e coloque-a sobre uma lmina (na posio de leitura), adicione uma gota de gua . 2. Apoie a lamnula sobre a lmina em ngulo de 45, encoste a borda da lamnula na borda da gota de gua at que forme um fio e abaixe-a vagarosamente, procurando evitar a formao de bolhas de ar. Caso estas se formem, com a ponta de um lpis, aperte suavemente sobre a lamnula procurando remov-las. 3. Retire o excesso de gua encostando um pedao de papel de filtro na borda externa da lamnula, na linha de contato entre esta e a lmina. 4. Examine o material a olho nu, escolha uma letra (exceto a letra O, l e H) e esquematize-a, respeitando seu tamanho original. (ESQUEMA 1) 5. Coloque a lmina sobre a platina, com a lamnula voltada para cima. Conforme instrues da aula anterior, examine o material ao MO. 6. Na objetiva panormica, focalize a mesma letra observada no item 4. Centralize-a no campo de observao do MO e observe sua imagem formada. Esquematize a letra, respeitando o tamanho e posio observados. (ESQUEMA 2) 7. Mude para a objetiva de 40x, ajustando o foco no MICROMTRICO. Faa o esquema do que est sendo observado. (ESQUEMA 3) 8. Focalize novamente a letra na objetiva panornica, mas agora deixe-a situada na borda do campo de observao. Em seguida, mude para a objetiva de 40x ajustando o foco no MICROMTRICO, observe e responda a questo 3.

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9. Para finalizar, cole a letra de jornal na cartolina. Observe-a novamente ao MO na objetiva panormica e responda a questo 4. ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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1. 2. 3. 4. 5. 6.

EXERCCIOS: Que diferenas voc observou entre a posio das letras a olho nu e na imagem ao MO? O que voc notou quanto ao tamanho da imagem observada nas diferentes objetivas? Porque a letra do jornal escolhida no coube no campo de observao quando voc utilizou a objetiva de 40x? Porque recomendvel centralizar o material no campo a cada mudana de objetiva? Porque o papel carto dificultou a observao do material ao MO? Quais as caractersticas que a folha de jornal apresenta que facilita sua observao direta ao MO?

RESPOSTAS:

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AULA PRTICA: DIVERSIDADE CELULAR VISO GERAL DE CLULAS: ANIMAL E VEGETAL Embora as clulas procariontes se diferenciem das eucariontes por vrias caractersticas estruturais e funcionais, apenas a principal diferena entre elas pode ser detectada atravs da microscopia de luz. J entre as clulas eucariontes, encontram-se muitas caractersticas morfolgicas diferenciais detectveis, principalmente entre as clulas animais e vegetais. No entanto, para que sejam identificadas ao microscpio de luz, as estruturas de qualquer tipo celular devem ter cor prpria ou devem ser coradas com substncias corantes que lhes conferem diferentes graus de absoro de luz, acentuando os contrastes. OBJETIVOS: Identificar as parte fundamentais das clulas eucariontes: membrana, citoplasma e ncleo, comparando a diferena entre clula vegetal e animal. Comparar o tamanho das clulas procariontes e eucariontes. MATERIAIS: Lminas e lamnulas Esptula de madeira Cebola Fucsina 01 estilete 01 pina de ponta fina PROCEDIMENTOS: Clula animal: clulas descamadas da mucosa bucal 1. Com uma esptula de madeira, raspe a face interna da mucosa bucal. 2. Apoie a esptula contendo o material, sobre uma lmina limpa, formando um ngulo de 45. 3. Faa-a deslizar sobre a lmina, preparando assim um esfregao e deixe secar. 4. Pingue uma gota de azul de metileno (corante bsico) sobre o material. 5. Cubra com uma lamnula limpa e observe ao MO at a objetiva de 40x. 6. Esquematize na objetiva de 40x. Observe: limite celular, ncleo, citoplasma. Clula vegetal: Cebola 1. Separe as camadas que formam o bulbo da cebola e, com a pina de ponta fina retirar uma pequena amostra da epiderme interior. 2. Coloque sobre a lmina, uma gota do corante azul de metileno e sobre esta, a amostra de cebola. 3. Cubra com lamnula e observe ao MO at a objetiva de 40x. 4. Esquematize na objetiva de 40x. Observe: parede celular, ncleo, citoplasma.

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ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:EXERCCIOS 1 Diferencie a clula animal da clula vegetal. 2 Esquematize, com todas as organelas, uma clula eucarionte animal e uma clula vegetal.

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AULA PRTICA: DIFERENCIAO DA MEMBRANA As membranas plasmticas de clulas animais podem apresentar regies especializadas para desempenhar, com maior eficincia, determinadas funes. Algumas destas diferenciaes da membrana podem ser evidenciadas, embora no em detalhes, ao MO de luz comum. OBJETIVOS: Identificar algumas das especializaes da membrana. MATERIAIS: Lminas permanentes PROCEDIMENTOS: Intestino delgado de rato 1- Focalize a lmina na objetiva de 40x, localizando a regio da mucosa mais prxima luz intestinal. 2- Identifique as microvilosidades e esquematize-as. Traqueia 1- Focalize a lmina na objetiva de 40x. 2- Localize os clios e as clulas caliciformes. 3- Esquematize. Epiddimo de rato 1- Focalize a lmina na objetiva de 40x, localizando os estereoclios do epiddimo. 2- Esquematize-os. ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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Aumento final: Ponto:

EXERCCIOS: 1- O que so as microvilosidades e quais suas funes? 2- O que so os estereoclios e quais suas funes? 3- O que so clios e clulas caliciformes e quais suas funes? RESPOSTAS:

15 AULA PRTICA: OSMOSE EM CLULA VEGETAL OBJETIVOS: Identificar o comportamento da clula vegetal quando submetida a meios de diferentes concentraes (material a fresco) MATERIAIS: Microscpio Papel absorvente Lminas e lamnulas gua destilada NaCl 5% Giletes Pinas de ponta fina Cebola PROCEDIMENTOS: 1- Retirar uma amostra de epiderme inferior de bulbo de cebola e colocar sobre uma lmina contendo uma gota de gua destilada. 2- Cobrir com lamnula e observar na objetiva de 40x 3- Substituir gradativamente a gua por NaCl a 5% e perceber o fenmeno da perda de gua pela clula vegetal. ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

16 EXERCCIOS: 1- D o conceito de meio hipertnico e meio hipotnico. 2- Baseado no experimento realizado, explique porque a gua passou do meio interno da clula da cebola para o meio externo. 3- Como conhecido o fenmeno da perda de gua de uma clula vegetal? RESPOSTAS:

17 AULA PRTICA: OSMOSE EM CLULA ANIMAL OBJETIVO: Identificar o comportamento da clula animal quando submetida a meios de diferentes concentraes MATERIAIS: Microscpio Lminas e laminulas Seringa e agulha descartvel Garrote Algodo Anticoagulante EDTA Doador de sangue Frasco para armazenar o sangue colhido NaCl 0,4% NaCl 0,9% NaC1 1,5% PROCEDIMENTOS 1- Retirar amostra de sangue e colocar anticoagulante 2- Colocar uma gota do sangue na lmina junto com uma gota de NaCl 0,9% (meio isotnico) e observar a forma normal da clula. Esquematizar na objetiva de 40x. 3- Colocar uma gota do sangue na lmina junto com uma gota de NaCl 1,5% (meio hipertnico) e observar a forma da clula. Esquematizar na objetiva de 40x. 4- Colocar uma gota do sangue na lmina junto com uma gota de NaC1 0,4% (meio hipotnico) e observar a forma da clula. Esquematizar na objetiva de 40x. ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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Aumento final: Ponto:

EXERCCIOS: 1- Em qual das situaes acima, a clula perdeu gua para o meio? 2- Em qual das situaes acima, a clula ganhou gua do meio? 3- D a definio de lise celular. 4- A clula animal pode sofrer lise? Compare com a clula vegetal. 5- Qual o nome do processo em que a gua passa do meio menos concentrado para o meio mais concentrado?

19 AULA PRTICA: SECREO CELULAR O processo de secreo celular envolve vrias organelas, entre elas o Complexo de Golgi, que constitudo por um conjunto de membranas que delimitam cavidades. Como as membranas no so visveis ao microscpio de luz, essa organela no pode ser vista. No entanto, pode ser evidenciada utilizando-se da impregnao por nitrato de prata. Alm disso, existem mtodos citoqumicos que possibilitam detectar o contedo dos grnulos, originados do Complexo de Golgi, a serem secretados. Entre esses mtodos, o PAS (Periodic Acid Schiff) permite a deteco de grnulos que contenham material glicosilado, como glicoprotenas e glicolipdios em seu interior. OBJETIVOS: Reconhecer rgos que apresentam clulas com funo de secreo Observar alguns tipos de clulas especializadas MATERIAIS: Lminas permanentes: intestino delgado e pncreas de rato Pncreas de rato corado com HE - Observe a lmina na objetiva de 10X e tente identificar as ilhotas de Langerhans (regies mais claras) e as clulas acinosas do pncreas. - Observe a lmina na objetiva de 40X e esquematize as clulas acinosas e as ilhotas de Langerhans. ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

20 EXERCCIOS: 1- O que as clulas da ilhota de Langerhans secretam? 2- O que as clulas acinosas secretam?

21 AULA PRTICA: NCLEO INTERFSICO OBJETIVOS: Observar ncleos interfsicos de clulas de vrios tipos de tecidos e identificar as variaes existentes nos seus formatos. MATERIAL: Lminas permanentes de vrios tipos de tecidos PROCEDIMENTOS: Lngua msculo estriado esqueltico 1- Observe os ncleos achatados localizados na periferia. As clulas (fibras musculares) so multinucleadas. 2- Esquematize na objetiva de 40x. Pele 1- Observe a epiderme (camada mais superficial) e note o epitlio estratificado, onde podem ser observados ncleos de vrios formatos (alongados, arredondados e achatados). 3- Esquematize, na objetiva de 40x, uma regio da epiderme contendo os 3 formatos de ncleos. ESQUEMAS

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

22 AULA PRTICA: MITOSE OBJETIVOS: Observar todas as fases da mitose de clulas de vrios tipos de tecidos. Prfase, metfase, anfase e telfase. MATERIAL: Lminas permanentes de vrios tipos de tecidos PROCEDIMENTOS: - Observe a lmina permanente ao MO nas objetivas de 10X e 40X. - Na objetiva de 40x, esquematize as quatro fases da mitose e identifique, no seu desenho, membrana nuclear e fuso mittico, quando houver. ESQUEMAS

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

EXERCCIOS: 1) Explique a diferena entre os dois tipos de diviso celular: mitose e meiose

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HISTOLOGIATECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

Funo: Revestimento das superfcies e cavidades do organismo CaractersticasClulas justapostas com pouca ou nenhuma substncia intercelular - Coeso entre as clulas Classificao Simples : *Pavimentoso *Cbico *Cilndrico Pseudoestratificado Estratificado: *Pavimentoso (queratinizado e no-queratinizado) *Cbico *Transio

ESQUEMAS

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

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EXERCCIOS 1- D as caractersticas de cada tipo de tecido citado acima e onde so encontrados.

27 TECIDO CONJUNTIVO

A principal caracterstica do tecido conjuntivo a abundncia de material intercelular, este tecido tem a funo de preenchimento, sustentao e nutrio de outros tecidos. Frouxo Denso Modelado e no modelado ESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

EXERCCIOS

2 - Caracterize os tecidos conjuntivo frouxo e denso

28 TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS

Tecido Elstico Tecido AdiposoESQUEMAS:

Aumento final: Ponto:

Aumento final: Ponto:

EXERCCIOS 3 - Caracterize cada um dos tecidos citados acima

29 SANGUE

Lquido: Plasma Slido (Clulas):

o Hemceas o Leuccitos granular: neutrfilos, eosinfilos e basfilos; agranular: linfcitos, moncitos o Plaquetas

Tcnica de preparao de uma lmina permanente (esfregao sanguneo) Procedimento: -Coloque uma gota de sangue em uma das extremidades da lmina e com o auxlio de outra lmina espalhe o sangue sobre toda a extesno da 1. -Deixe secar no ar -Coloque algumas gotas de lcool metlico (puro) sofre o esfregao durante 3 a 5 minutos; - Escorra o excesso sem lavar; - Cobrir a lmina com soluo diluda do corante de Giemsa, deixar corar durante 20 minutos. Lavar em gua corrente. Secar e examinar com objetiva de imersoESQUEMA

Aumento final: Ponto:

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EXERCCIO4 - Caracterize os tipos celulares encontrados no sangue dos animais histologicamente e funcionalmente