apostila biologia 3

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Page 1: APOSTILA BIOLOGIA 3

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Page 2: APOSTILA BIOLOGIA 3

SUMÁRIO

Apresentação.................................................................................................................................................03

Estrutura de um relatório para as atividades práticas..............................................................................04

Normas Básicas para o Trabalho em Laboratório.....................................................................................06

Roteiro das Aulas Experimentais para o 3º Ano do Ensino Médio

Prática 01: Genética em Sala de Aula.........................................................................................................07Prática 02: Estimativa das Populações........................................................................................................10Prática 03: Extração e Observação da Molécula de DNA.........................................................................12Prática 04: Características do Ar que Aspiramos e Expiramos................................................................14

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Page 3: APOSTILA BIOLOGIA 3

APRESENTAÇÃO

O presente manual foi elaborado a partir de uma coletânea de atividades práticas, instrumentais disponibilizados à disciplina de Biologia, com base em diversas bibliografias, nas propostas curriculares do Plano de Ação do docente e dentro da realidade do Laboratório Escolar de Ciências da Escola Estadual de Educação Profissional Adriano Nobre

Os experimentos propostos possuem um nível didático, com o objetivo de facilitar a compreensão da parte teórica na referida disciplina, aprimorando o conhecimento e, consequentemente, melhorando o aprendizado, tornando-o mais significativo.

Além do vínculo pedagógico, também acentuamos a importância da vivência no ambiente laboratorial para a aquisição de novos saberes, já que os avanços das ciências são colocados à nossa disposição.

Enfim, é através da interação com esse ambiente de aprendizagem e a partir da fundamentação básica, que se pode despertar para o mundo da pesquisa científica. Portanto, este manual dará suporte pedagógico, orientando o docente na complementação de sua prática e no cumprimento da carga horária exigida pelo Sistema Estadual de Educação.

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ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO PARA AS ATIVIDADES PRÁTICAS

1- CAPA

2- FOLHA DE ROSTO (opcional)

3- SUMÁRIO OU ÍNDICE (opcional)

4- INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO

5- OBJETIVOS

6- MATERIAIS UTILIZADOS

7- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

8- RESULTADOS E DISCUSSÃO

9- CONCLUSÃO

10- ANEXOS (opcional)

11- BIBLIOGRAFIA

ITENS NECESSÁRIOS

1- CAPAÉ a identificação do relatório e do(s) autores. Deve conter: Nome da escola; disciplina; série; turma; turno;

nome/equipe; título; local; data. Deve ser padronizado e formal.

Escola

Disciplina

Professor

Turma e Turno

TÍTULO DA PRÁTICA

Nome/Equipe

ITAPAJÉ

MÊS - ANO

2. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃOÉ a síntese do conteúdo pesquisado e da prática realizada, de forma ampla e objetiva. É o convite a leitura do

relatório.

3. OBJETIVO(S)É o motivo/intuito da realização da prática que pode ser fornecido ou não para os alunos. Pode servir de feed-

back ao professor que deseja saber se os alunos captaram os objetivos da prática.

4. MATERIAIS UTILIZADOSÉ a listagem de todos os equipamentos, vidrarias, reagentes, materiais etc. utilizados durante a realização da

prática. É muito importante para que o aluno saiba identificar e associar a função dos materiais utilizados.

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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTALDevem ser fornecidos pelo professor para a realização da prática, de forma objetiva e clara, com intuito de

facilitar o entendimento e ação dos alunos durante a realização da prática. No relatório, é cobrado o procedimento fornecido pelo professor acrescido de um embasamento teórico (pesquisa) para reforçar o experimento realizado, os métodos e técnicas usadas no trabalho experimental.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃOÉ uma das partes mais importantes do relatório, pois é onde o aluno expõe os resultados obtidos da prática

realizada, questiona o experimento e relata as facilidades e dificuldades enfrentadas. É onde o professor detecta as expectativas dos resultados versus resultados adquiridos.

7. CONCLUSÃOAs conclusões são feitas com base nos resultados obtidos; são deduções originadas da discussão destes. São

afirmativas que envolvem a ideia principal do trabalho.

8. ANEXOSÉ a parte onde estão anexados: questionário proposto, esquemas, gravuras, tabelas, gráficos, fotocópias,

recortes de jornais, revistas etc. É onde se colocam aditivos que enriquecem o relatório, mas que não são essenciais.

9. BIBLIOGRAFIAA bibliografia consultada deve ser citada. A citação dos livros ou trabalhos consultados deve conter nome do

autor, título da obra, número da edição, local da publicação, editora, ano da publicação e as páginas: Autor. Título e subtítulo; Edição (número); local: Editora. Data. Página.

Exemplo: GONDIM, Maria Eunice R.; GOMES, Rickardo Léo Ramos. Práticas de Biologia; Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2004.1-122p.

REGRAS BÁSICAS PARA FORMATAÇÃO

• Papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustrações);

• Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

• Espaçamento entrelinhas duplo;

• Alinhamento justificado;

• Margens superior e esquerda de 3 cm;

• Margens inferior e direita de 2 cm;

• Numeração das páginas a partir da introdução;

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Habitualmente os trabalhos realizados em laboratório são efetuados em equipe. Para que o trabalho seja satisfatório, é necessário que estejamos aptos a utilizar com técnica e correção todo equipamento e material de laboratório, que todos conheçam normas de funcionamento que visam a facilitar as atividades e prevenção de acidentes.

• No laboratório devemos estar sempre trajados de bata, pois a mesma nos protege de acidentes mais graves.

• Não retire frascos de reagentes do lugar onde se encontram. Leve seu recipiente ao lugar dos reativos e retire o que precisar.

• Manter o ambiente limpo, colocar resíduos sólidos e papéis na lixeira e líquidos na pia; no caso de líquidos corrosivos, como ácidos ou bases e de corantes, manter a torneira aberta por algum tempo para evitar danos na pia.

• Manter cada equipamento ou vidraria no lugar adequado e todo frasco de reagente etiquetado.

• Só usar um equipamento quando realmente souber manejá-lo corretamente.

• Verificar se o equipamento a ser usado está em perfeita ordem.

• Ter cuidado com as tomadas e interruptores; estes não devem ficar expostos à umidade.

• Estar atento para não colocar as mãos nos olhos ou na boca, enquanto estiver trabalhando, e lavá-las antes de sair.

• Porções de reativos não utilizados, não devem voltar ao frasco original.

• Aprender nomes e a utilização da vidraria.

• Ler sempre o rótulo de cada frasco antes de usar.

• Não usar vidraria suja, nem pipetas de um frasco de reagente para outro.

• Lavar o material usado com detergente e água da torneira, enxaguar com água destilada (se possível) e deixar sobre a bancada para secar (de preferência sobre o suporte plástico).

• Lavar lâminas e lamínulas com detergente e água, e guardá-las imersas em álcool em frascos separados.

• Não desmontar lâminas ou descartar culturas sem perguntar antes ao instrutor.

• Nunca usar substâncias inflamáveis, como álcool, éter, acetona, etc., para aquecer em chama, estas substâncias podem ser aquecidas com cuidado em chapas aquecedoras.

• Anotar sempre os dados principais do procedimento da prática, bem como os resultados precisos. Quando realizar observação microscópica (ou no monitor acoplado ao microscópio), desenhar as estruturas e anotar ao aumento da objetiva.

• Não expor estudantes a agentes patogênicos, como esporos de fungos, água contaminada com protozoários, etc.

• Manter fechados os frascos de culturas e terrários em ambiente com ar condicionado.

• Qualquer dúvida pergunte ao professor.

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NORMAS BÁSICAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

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INTRODUÇÃOUma das principais dificuldades dos alunos nas aulas de Biologia é a compreensão de conceitos genéticos.

Entre as principais dificuldades, podemos apontar o entendimento sobre a estrutura e dinâmica dos cromossomos. Qual a relação entre os conceitos de gene, alelos, cromatina, cromátide? Que processos ocorrem com os cromossomos durante o ciclo celular?

OBJETIVOS

• Proporcionar uma metodologia de ensino alternativa para o ensino de Genética em sala-de-aula;

• Construir um modelo simples e barato que permita trabalhar os conceitos relacionados à estrutura e dinâmica dos cromossomos durante o ciclo celular.

MATERIAL NECESSÁRIO

Instrumental

Canudos de plástico (diversas cores) simples, sanfonados e com tonalidades parecidasPalitos de madeira para churrasco

Papel ofícioCola

TesouraCanetas hidrocor

Fita dupla face ou velcroRégua

PROCEDIMENTO

• Cortar os canudinhos em pedacinhos de vários tamanhos e cores dependendo do número dos genes a serem representados.

• Usar pedaços de canudinhos brancos para identificar as regiões da molécula de DNA não-codificadora. Isto é, regiões onde não há genes.

• Inserir esses pedaços de canudos em palitos de churrasco. Esses devem ter a mesma espessura dos canudos para entrar pressionados.

• Quando esquematizar cromossomos homólogos, utilizar as mesmas cores com tonalidades diferentes, para os genes alelos diferentes e tonalidades iguais para genes alelos iguais.

• O centrômero será representado utilizando-se as dobras sanfonadas dos canudos. Retire um segmento sanfonado e faça um talho. Cole na região oposta ao talho um pedaço de fita dupla face ou velcro. Encaixe o segmento no palito que representa a cromátide. Escolha a posição do centrômero.

PARTE I – MONTAGEM DE UM PAR DE CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS EM FASE G1 DA INTERFASENessa fase cada cromossomo é constituído por uma única molécula de DNA pouco compactada. Cada gene é um segmento dessa molécula. Os cromossomos homólogos

apresentam a mesma sequência de genes, mas podem possuir alelos diferentes desses genes.

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PRÁTICA 01: GÉNETICA EM SALA DE AULA

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PARTE II – DUPLICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS DURANTE A FASE S DA INTERFASE

Nessa fase há a duplicação do DNA e cada cromossomo passa a ser constituído por duas cromátides (cromátides-irmãs), ligadas pela região do centrômero. Note que as cromátides-irmãs possuem alelos idênticos, pois são fruto da duplicação do DNA.

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PARTE III – DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSEOs cromossomos homólogos duplicados podem ser utilizados na simulação do comportamento de um cromossomo durante as divisões celulares.

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INTRODUÇÃOVocê, como conservacionista, pretende provar que uma população de peixes existente em um lago está

sofrendo declínio em função de alguma ação danosa provocada por uma indústria que despeja efluentes em sua água.Através da estimativa populacional, você tem condições fundamentadas para justificar sua defesa, podendo

determinar se a população está sofrendo declínio em função da poluição que está recebendo. Assim, podemos também determinar se o ambiente está sofrendo com desmatamento, inseticidas, queimadas dentre outros.

Estimar tamanhos populacionais é importante para se conhecer os recursos naturais de um ecossistema; planejar políticas de manejo para que os recursos não se esgotem; evitar a extinção das espécies; conhecer como as populações estão progredindo ao longo do tempo para implementar políticas de preservação e conhecer a saúde do ecossistema.

OBJETIVO

• Simular a estimativa de uma população num ambiente natural.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPopulação é um conjunto de organismos da mesma espécie que vive num determinado ecossistema. Para que a

população de uma determinada espécie fique devidamente caracterizada, é necessário determinar o número de indivíduos que dela participam e localizá-los espacialmente.

Toda população está sujeita a variações por interferência dos chamados fatores determinantes da densidade populacional, tais como: taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de migração: emigração e imigração.

Para se chegar a estimativa de uma única espécie (X), podemos utilizar um método simples:1. Capturar um certo número de indivíduos da população de interesse (Y);2. Marcar esses indivíduos e devolvê-los à natureza durante um tempo determinado; 3. Depois desse tempo, uma segunda amostra é capturada (X'). Alguns membros desta segunda amostra podem

ser identificados como pertencentes também à primeira amostra, uma vez que, ao serem capturados, já estarão marcados (Y');

4. Conhecendo-se o número de indivíduos que foram marcados(Y') e o número total de indivíduos da segunda amostra (X'), pode-se construir uma proporção Y/X = Y'/X', onde X (a população total) é a incógnita que se deseja conhecer.

MATERIAL NECESSÁRIO

Reagentes e Soluções Vidraria e Instrumental

Feijões pretos (somente o professor saberá a quantidade certa)

Feijões brancos (20 unidades)

Recipiente plástico (copo)

PROCEDIMENTO

• Misture o conteúdo dos dois saquinhos, remexendo bastante o conteúdo até que os dois tipos de feijões estejam misturados homogeneamente.

• Retire um copinho cheio da mistura de feijões.

• Conte os feijões brancos e pretos e anote o resultado na tabela.

• Faça um cálculo estimativo dos feijões pretos, supondo a proporção na amostra conforme explicado anteriormente. Anote o resultado na tabela.

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PRÁTICA 02: ESTIMATIVA DE POPULAÇÕES

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Equipe Total de feijões brancos na garrafa (Y)nº constante

Total de feijões brancos no copinho (Y')

nº variável

Total de feijões nos copinhos (X')

nº variável

População total estimada (X)nº variável

1 20

2 20

3 20

4 20

• Complete a tabela com os dados de todas as equipes.

• Calcule a média da estimativa da população de todas as equipes, dividindo-o pelo número total de esquipes.

• Peça ao professor o número real de feijões pretos e compare os resultados.

PÓS-LABORATÓRIO1. A técnica de amostragem é eficiente?2. Quais os fatores que provavelmente tiveram influência nos resultados das equipes?3. Como você empregaria esta técnica para avaliar a população de tilápias de um lago?4. O tempo estipulado entre a contagem e recontagem das amostras é importante numa situação real? Quais os fatores que podem interferir nos resultados durante esse intervalo?5. Numa situação real, onde somente você ou sua equipe estivessem realizando o trabalho, você faria apenas uma coleta? Explique.6. Qual seria a sua estratégia de trabalho para espécies vegetais, onde não temos problemas com deslocamento dos indivíduos?7. Em parques de reserva biológica é comum observarmos o trabalho de profissionais estabelecendo contagem e marcação de animais. Como você relaciona o trabalho destes profissionais com a manutenção do equilíbrio ecológico nessas regiões?

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INTRODUÇÃO

Você já comeu DNA alguma vez na vida? O DNA está presente em todos os seres vivos, podemos encontrá-lo em todos os organismos, incluindo bactérias, plantas e flores. Muitos dos alimentos que comemos hoje em dia sofrerammodificações para que apresentassem certas características e várias dessas modificações foram feitas em seu DNA.

Os avanços da ciência não dizem respeito apenas à comunidade científica, mas são importantes para todos os cidadãos. Tanto cientistas quanto pessoas que não são cientistas argumentam que os alimentos modificados podem causar alergias nos seres humanos e também prejuízos ao ambiente. Você nunca ouviu falar da soja transgênica? Esse grão foi alterado para se tornar resistente a um determinado herbicida. Mas será que esse herbicida não é capaz de provocar danos aos demais organismos e ao meio ambiente?

Outro debate importante diz respeito à clonagem humana. Nesse processo, cria-se um indivíduo com base no DNA de outro.

OBJETIVOS

• Visualizar o DNA de células vegetais;

• Orientar a importância do DNA para a reprodução e manutenção da vida.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAO ácido desoxirribonucléico (DNA) é a substância da vida de todos os

indivíduos, está presente em todas as células, contém as instruções para o funcionamento do corpo, e é também responsável por transmitir as características hereditárias. É uma molécula formada por duas cadeias na forma de uma dupla hélice. Essas cadeias são constituídas de um açúcar, chamado desoxirribose, um grupo fosfato e quatro bases nitrogenadas, chamadas timina (T), adenina (A), citosina (C) e guanina (G). O fato de o DNA ter a forma de duas hélices, enroladas uma na outra, é um fator essencial na sua replicação, isto é, a sua reprodução, gerando uma nova molécula de DNA enquanto ocorre a divisão celular. Durante a replicação, as duas hélices se desenrolam uma da outra e cada uma delas serve de molde para fazer duas novas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Reagentes e Soluções Vidraria e Instrumental

Extrator de DNAFrutas (mamão e banana)

Álcool etílico gelado

Funil de vidroTubo de ensaio

ProvetaSaco plásticoPapel de filtro

Bastão de vidroLâmina

LamínulaMicroscópio

PROCEDIMENTO PARTE I – PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO EXTRATORA DE DNA

900 mL de água20 mL de detergente líquido

Uma colher de chá de cloreto de sódioMisture tudo e guarde em uma garrafa plástica.

• Coloque um pedaço da fruta em saco plástico e esmague-a com o punho (cuidado para não rasgar o saco) até ficar um extrato homogêneo.

• Adicione 20 mL da solução extratora de DNA ao conteúdo do saco, apertando e homogeneizando a mistura.

• Filtre a mistura em um tubo de ensaio.

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PRÁTICA 03: EXTRAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA MOLÉCULA DE DNA

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• Encha 1/4 do tubo de ensaio com o filtrado.

• Acrescente o álcool ao tubo de ensaio (o volume do álcool deve ser aproximadamente o mesmo volume do filtrado).

• Com o auxílio do bastão retire a massa esbranquiçada (o filtrado com moléculas de DNA).

• Retire um pouco dos filamentos e coloque-os em uma lâmina, pingue uma gota da solução extratora, cubra com uma lamínula e em seguida observe ao microscópio.

• Desenhe a estrutura observada.

PÓS-LABORATÓRIO1. Porque foi necessário o uso do detergente e do álcool para a extração do DNA?2. O que constitui a molécula de DNA?3. Quais são as diferenças entre o DNA e o RNA?4. Por que o DNA é a molécula da hereditariedade?5. Explique as seguintes características do DNA: dupla hélice e autoduplicação

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INTRODUÇÃOMuita gente confunde oxigênio e ar, e isso não é por acaso, uma vez que, um dos constituintes do ar

atmosférico é o oxigênio. O ar atmosférico é uma mistura gasosa e homogênea, constituída de muitos tipos de gases: o nitrogênio, N2 (75%); oxigênio, O2 (20%); gás carbônico, CO2 (4%); outros gases (1%) e vapores diferentes. O gás oxigênio é um gás de importância fundamental para a vida no planeta, pois é através do oxigênio em companhia da glicose, obtida pela alimentação, que os seres vivos produzem água, gás carbônico e energia, além de ser o principal comburente. O gás carbônico necessário as plantas, ajuda a realizar o processo de fotossíntese e a gerar o oxigênio necessário para a respiração do homem e de muitos seres vivos.

OBJETIVOS

• Diferenciar a aspiração da expiração;

• Reconhecer na aspiração a entrada no organismo de grande quantidade de oxigênio;

• Reconhecer na expiração a saída de ar pobre em oxigênio e rico em gás carbônico;

• Verificar a comburência do oxigênio (O2);

• Verificar a presença do gás carbônico (CO2), através da água de cal;

• Reconhecer a importância do oxigênio à vida vegetal e animal;

• Reconhecer o oxigênio como o mais comum dos comburentes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAA manutenção das funções celulares e da vida dependem de um suprimento contínuo de quantidades adequadas

de oxigênio aos tecidos. Enquanto, quantidades de CO2 precisam ser removidas do organismo. Tal intercâmbio entre essas substâncias gasosas, de oxigênio e gás carbônico entre o organismo e o ambiente processa-se através dos pulmões, representando respectivamente, o início e o fim do fenômeno da respiração. Esse mesmo oxigênio atua na “queima” dos alimentos, produzindo a energia necessária para o funcionamento dos nossos órgãos e assim mantê-los em atividade. Já o dióxido de carbono é um importante gás para o reino vegetal, pois é essencial na realização do processo de fotossíntese (processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química). Este gás é liberado no processo de respiração e também na queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), sendo a sua grande quantidade na atmosfera prejudicial ao planeta, ocasionando o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.

MATERIAL NECESSÁRIO

Reagentes e Soluções Vidraria e Instrumental

Água de calPeróxido de hidrogênioBicarbonato de sódio

Bastão de vidroPalito de madeira (churrasco)

EspátulaTubo flexível (canudo)

ColherEstante para tubo de ensaio

Tubo de ensaioEspelho

Placa de PetriBéquer

PROCEDIMENTO

• Coloque a medida de três colheres de peróxido de hidrogênio no béquer, adicione uma medida da espátula com fermento (sem mexer) e cubra o recipiente com a placa de petri.

• Destampe o béquer, mexa bem o produto e torne a tampá-lo.

• Ponha fogo numa das extremidades da vareta de madeira e a deixe queimar um pouco. Apague a chama com um sopro, deixando a ponta da vareta em brasa.

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PRÁTICA 04: CARACTERÍSTICAS DO AR QUE ASPIRAMOS E EXPIRAMOS

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• Retire a placa do béquer e coloque a ponta da vareta em brasa no seu interior.

• Pegue um espelho e respire próximo a ele.

• Destampe o tubo de ensaio que contém a água de cal, coloque nele o canudo, de maneira a mergulhar no líquido.

• Sopre suavemente pelo canudo para dentro do tubo de ensaio.

PÓS-LABORATÓRIO1. O que você observa ao colocar o fermento (sem mexer) dentro do béquer com peróxido de hidrogênio? E depois de ter misturado os reagentes?2. O que aconteceu com a ponta em brasa da vareta quando você a colocou no interior do béquer?3. O oxigênio que atuou sobre a brasa é proveniente do fermento ou do peróxido de hidrogênio?4. O que você observa na superfície do espelho ao respirar sobre ele?5. Como ficou o aspecto da água de cal após você soprar através dele? O que isto significa?

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS E MARTHO. Atividade de Laboratório. Editora Moderna. CD-ROM APOIO DIDÁTICO.

ARRUDA, AVANY MARTINS DE.; GOMES, EDIENE FERREIRA CAVALCANTI.; CAVALCANTE, MARIA ETIENE.; OLIVEIRA, MINANCY GOMES DE.; CRISTINA, IZABEL.; RAMOS, EDUARDO.; VILAR, LOURDES.; FONS, LUCINÉIA FARIAS.; SOUZA, MARIA DE ARAÚJO MEDEIROS.; MACIEL, RINEUDO DIAS. Manual de Laboratório: Experimentos de Biologia. CENTROS DE ENSINO EXPERIMENTAL GINÁSIO PERNAMBUCANO, PANELAS E TIMBAÚBA.

DNA e RNA. Disponível em: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/dna-e-rna.html. Acessado em 02/02/2012.

LOPES, DANIEL RICARDO XIMENES; ROCHA, DANIEL VASCONCELOS; FILHO, FERNANDO BARROS DA SILVA; TEÓFILO, JOSÉ WELLINGTON LEITE; FELIPE, RICARDO ARAÚJO; FILHO, TARGINO MAGALHÃES DE CARVALHO. Manual de Práticas Laboratoriais: Biologia. Comissão de Formação e Pesquisa da SEFOR. Fortaleza – Ceará, 2010.

MOBILAB – Manual de Biologia - Laboratório Interdisciplinar – 2004.

O DNA vai ao supermercado. Disponível em: www.cib.org.br/pdf/ dna _supermercado.pdf . Acessado em 02/02/2012.

PAIXÃO, GERMANA COSTA; LUCENA, ELISEU MARTÔNIO PEREIRA DE; MEDEIROS, JEANNE BARROS LEAL DE PONTES; BONILLA, ORIEL HERRERA. Práticas de Biologia: da origem da vida à biotecnologia. Coleção Programa de Formação Continuada e em Serviço na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Fortaleza, CE, Secretária de Educação, 2009.

RAMOS, LUIZ ANTÔNIO MACEDO. Apostila Biologia Experimental.

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Coordenação da Coleção

Marcos Weyne Gomes Rocha

Maria de Lourdes Eufrásio Lima

Maria do Socorro Braga Silva

Samid Jurandy Coelho Rocha

Capa

Veruska Mesquita Sousa

Coordenação Laboratório Escolar de Ciências

José da Mota Silva Neto

ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ADRIANO NOBRE

Reconhecido pelo C.E.C. - Parecer 220/08Rua Francisco José de Oliveira, S/N – Santa Rita.

CEP: 62.600-000E-mail: [email protected]

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