apostila balistica forense 01

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Centro de Material Bélico – PMSC DEFINIÇÃO ARMAS DE FOGO são exclusivamente aquelas que para expelirem seus projeteis, utiliza-se da força expansiva dos gases resultantes da combustão da pólvora. ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOS Vários critérios podem ser adotados em uma classificação. Ao ser adotado um critério, este deve estar fundamentado em elementos intrinsecamente relacionados com a arma, observando as características específicas e diferenciadas. QUANTO À ALMA DO CANO QUANTO AO SISTEMA DE INFLAMAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE CARREGAMENTO QUANTO AO SISTEMA DE FUNCIONAMENTO QUANTO À MOBILIDADE E USO L I S A R A I A Q U A N T O À A L M CANO DE ALMA LISA (espingarda) AUTORES: CAP PM RUI ARAÚJO JÚNIOR E 2°TEN PM FABIANO COMELLI GERENT 1

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Page 1: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

DEFINIÇÃOARMAS DE FOGO são exclusivamente aquelas que para expelirem seus projeteis, utiliza-se da força expansiva dos gases resultantes da combustão da pólvora.

ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOSVários critérios podem ser adotados em uma classificação. Ao ser adotado um critério, este deve estar fundamentado em elementos intrinsecamente relacionados com a arma, observando as características específicas e diferenciadas.

QUANTO ÀALMA DO CANO

QUANTO AOSISTEMA DE INFLAMAÇÃO

QUANTO AOSISTEMA DE CARREGAMENTO

QUANTO AOSISTEMA DE FUNCIONAMENTO

QUANTO ÀMOBILIDADE E USO

L I S A SR A I A D A S

Q U A N T O À A L M A D O C A N O

CANO DE ALMA LISA(espingarda)

AUTORES:CAP PM RUI ARAÚJO JÚNIOR E 2°TEN PM FABIANO COMELLI GERENT

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Page 2: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC Confeccionado a partir de um cilindro de aço perfurado longitudinalmente por brocas especiais.

Com a finalidade de produzir um melhor agrupamento dos projeteis múltiplos, visando maior alcance e precisão, pode-se obter um estrangulamento na boca do cano denominado choque “choke”.

CANO DE ALMA RAIADA

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Page 3: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC Sulcos paralelos e helicoidais imprimem no projétil um movimento giratório em torno do seu eixo, estabilizando a sua trajetória.RAIAMENTO

PASSO: Distância necessária para que o projétil realize uma volta completa em torno de seu eixo.

S I M P L E SM I S T O

P A S S O PASSO SIMPLES: À distância de todos os passos são iguais.

PASSO MISTO: Há variação na distância de um passo qualquer.

ORIENTAÇÃO: Sentido da rotação do projétil.

D E X T R O G I R OS I N I S T R O G I R O

O R I E N T A Ç Ã OORIENTAÇÃO DESTROGIRA:

Sentido de giro horário ou para a direita.

ORIENTAÇÃO SINISTROGIRA: Sentido de giro anti-horário ou para a esquerda.

QUANTIDADE: Número de sulcos helicoidais existentes.

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Page 4: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

P A R I M P A R

Q U A N T I D A D EO fabricante decide sobre a

melhor concepção do raiamento nos canos de suas armas, seguindo características e dimensões próprias, em especial quanto ao número, orientação, largura, profundidade e ângulo de inclinação; objetivando o melhor desempenho balístico.

A N T E C A R G AR E T R O C A R G A

Q U A N T O A O S I S T E M A D E C A R R E G A M E N T O

CARREGAMENTO ANTECARGA

1 2 3

4 5Feito pela extremidade anterior do cano (boca).

CARREGAMENTO RETROCARGA

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Page 5: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

Feito pela extremidade posterior do cano (câmara).

M E C H A A T R I T OP E R C U S S Ã OE L É T R I C A

Q U A N T O A O S I S T E M A D E I N F L A M A Ç Ã O

MECHA

R O D A M I Q U E L E T E

A T R I T O

RODA

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Page 6: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC MIQUELETE

A R M A S D EA N T E C A R G A

E X T R Í N S E C A

P I N O L A T E R A LC E N T R A LR A D I A L

I N T R Í N S E C A

P E R C U S S Ã O

EXTRÍNSECA

INTRINSECAPINO LATERAL RADIAL

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Page 7: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

CENTRAL

R A D I A LC E N T R A L

D I R E T AI N D I R E T A

I N T R Í N S E C A

Cão dotado de pino percutor. Cão atinge o percussor.

ELÉTRICA

Lança foguete.

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Page 8: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

S I M P L E S

M Ú L T I P L O

T I R O U N I T Á R I O

N Ã O A U T O M Á T I C A

S E M I - A U T O M Á T I C A

A U T O M Á T I C A

R E P E T I Ç Ã O

Q U A N T O A O S I S T E M A D E F U N C I O N A M E N T O

TIRO UNITÁRIO(Carregamento Manual)

SIMPLES: Comporta carga para um único

tiro.

MULTIPLO: Comporta-se como se fossem duas ou mais armas de tiro unitário simples, montadas numa só coronha.

REPETIÇÃO

NÃO AUTOMÁTICAFuncionam pelo princípio da força

muscular do atirador, que através de suas ações desencadeará cada fase do funcionamento.

ALAVANCA

BOMBA

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Page 9: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC FERROLHO

SEMI-AUTOMÁTICA

Funcionam pelo princípio de aproveitamento dos gases resultantes da queima da carga de projeção, o qual realiza quase todas as fases do funcionamento, exceto a liberação da massa percutente.

AUTOMÁTICA

Funcionam pelo princípio de aproveitamento dos gases resultantes da queima da carga de projeção, que realiza quase todas as fases do funcionamento.

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Page 10: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

C O L E T I V A S

F I X A S

T R A Ç Ã OE X T R Í N S E C A

A U T O M O T R I Z E S

M Ó V E I S S E M I - P O R T Á T E I S

E X C L U S I V A M E N T EM I L I T A R E S

C O L E T I V A SI N D I V I D U A I S

L O N G A S C U R T A S

P O R T Á T E I S

U S OG E R A L

Q U A N T O À M O B I L I D A D E E A O U S O

EXCLUSIVAMENTE MILITARES

FIXASDeslocamentos somente nos planos

vertical e horizontal.

MÓVEIS

TRAÇÃO EXTRÍNSECAConduzidas por viaturas.

AUTOMOTRIZESUm só sistema arma / viatura.

SEMIPORTÁTEISConduzidas por dois ou mais homens.

USO GERALPORTATEIS

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Page 11: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

CURTASConduzidas em coldres.

LONGASConduzidas por um só homem, geralmente dotadas de bandoleira.

INDIVIDUALBenefício do usuário.

COLETIVABenefício do grupo.NOTA: Não importa o número de operadores.

m i l í m e t r o e c e n t é s i m o d e m i l í m e t r o

S I S T E M A M É T R I C O D E C I M A L

f r a ç õ e s d a p o l e g a d a

S I S T E M A I N G L Ê S D E P E S O S E M E D I D A S

E X P R E S S O S

Ex: 7,65 mm 38/100 da polegada = 0,38 pol ou 0,38" = .38

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Page 12: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

CALIBRE REALMedida exata tomada diretamente na boca do cano.

(Dentro dos limites de tolerância).NOS CANOS DE ALMA LISA: Exceto choques

Tabela

CalibreDiâmetro

(mm)10 19,3 - 19,712 18,2 - 18,616 16,8 - 17,220 15,6 - 16,024 14,7 - 15,128 14,0 - 14,432 12,75 -

13,1536

(410)10,414

Converteu-se uma libra (453,6g) de chumbo puro em 12 esferas de iguais pesos e diâmetro. Se uma dessas esferas encaixava-se perfeitamente num determinado cano, o calibre deste era "12" ou 1/12 Lb; e assim por diante.

NOS CANOS DE ALMA RAIADA

NÚMERO PAR DE RAIASMedida entre cheios diametralmente opostos.

NÚMERO IMPAR DE RAIASMedida entre um cheio e a delimitação entre o cheio e a raia oposta.

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Page 13: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC CALIBRE NOMINAL

Tipo particular de munição e também na arma, na qual esta munição deva ser usada corretamente.

(É a correlação perfeita entre arma e munição).Na prática, o que determina numa arma o calibre nominal é a configuração interna da câmara na qual vai alojar-se o cartucho.Assim para cada tipo de calibre real pode haver vários tipos de calibres nominais.Assim sendo:Calibre real = 8,9 mm => 9mmCalibre nominal .38 => entre outros: .38 SWC, .38 SWL, .38 SPL, .38 SPL+P, .38 SPL+P+, .357 Magnum.Logo armas com o mesmo calibre real usarão munição diferente por ter calibre nominal diferente, indicado pela arma.

NA PISTOLA NO REVÓLVER

GENERALIDADESCARTUCHO - Unidade de munição das armas de percussão e de retrocarga.

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Page 14: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

P E R C U S S Ã OC E N T R A L

P E R C U S S Ã OR A D I A L

C A R T U C H O S D A SA R M A S D E A L M A R A I A D A

C A R T U C H O S D A SA R M A S D E A L M A L I S A

D I V I S Ã O

CARTUCHOS DAS ARMAS RAIADAS

COMPONENTES1 - Estojo.2 - Espoleta.3 - Carga de projeção.4 - Projétil ou projetil.

ESTOJOFINALIDADES

Reunir os demais elementos componentes da munição.Proteger a carga de projeção.Obturar a câmara.Determinar o calibre nominal.

FABRICAÇÃOAço, alumínio ou latão (banho de níquel) confeccionados pelo processo de estiramento sucessivo.

CLASSIFICAÇÃO:

P E R C U S S Ã O C E N T R A LP E R C U S S Ã O R A D I A L

T I P O

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Page 15: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

C I L Í N D R I C O T R O N C O - C Ô N I C OT R O N C O - C Ô N I C O C O MG A R G A L O C I L Í N D R I C O

P E R F I L

S E M S A L I Ê N C I AS E M I - S A L I E N T ES A L I E N T EC I N T A D O R E B A T I D O

B A S E D O C U L O T E

B O X E RB E R D A N

E S P O L E T A M E N T O

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Page 16: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC NOMENCLATURA

1 - Culote - Possui as inscrições de identificação, (Fábrica, lote, tipo de munição, calibre nominal ...).

2 - Alojamento da espoleta

3 - Bigorna - (Somente nos estojos tipo Berdan), com o percussor, faz o esmagamento do alto explosivo iniciador existente na cápsula.

4 - Evento(s) - Permite que a chama da cápsula atinja a carga de projeção

5 - Gola - Aloja a garra do extrator.

6 - Virola - Permite a extração.

7 - Corpo - Seu formato (cilíndrico ou tronco cônico) está totalmente ligado ao sistema de funcionamento da arma.

8 - Gargalo - Faz a redução câmara / cano.

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Page 17: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

9 - Boca - Recebe e fixa o projetil.

ESPOLETAFINALIDADE

Iniciar, depois da excitação externa, a queima da carga de projeção.FABRICAÇÃO

Cobre ou latão.CONSTITUIÇÃO

Mistura iniciadora: Alto explosivo iniciador: Fulminato de mercúrio ou azida de chumbo ou estifinato de chumbo ou tetraceno.Exemplos de chamas produzidas por espoletas:

Convencional ou de estifinato de chumbo

Magnum ou de tetraceno

CLASSIFICAÇÃO:

B O X E RB E R D A N

T I P O

NOMENCLATURA

1 - Corpo ou copo - Recebe os demais elementos.2 - Mistura iniciadora - Alto explosivo iniciador.3 - Disco de papel - Mantém a mistura no seu local.4 - Bigorna - (Somente nas cápsulas tipo Boxer), com o percussor, faz o esmagamento do alto explosivo iniciador.

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Page 18: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

CARGA DE PROJEÇÃODEFINIÇÃO

Baixos explosivos (pólvoras).FINALIDADE

Depois de excitada pela chama produzida pela cápsula, transforma-se, gerando as pressões que irão lançar o projétil.

CLASSIFICAÇÃO:

P Ó L V O R A N E G R A

B A S ES I M P L E S

N C

B A S ED U P L A

N C + N G

B A S ET R I P L A

N C + N G + N G u

P Ó L V O R A Q U Í M I C AO U C O L O I D A L

T I P O

F I O S

E s f é r i c o sC i l í n d r i c o s

G R Ã O SL Â M I N A S

F O R M A

n ã o p e r f u r a d o sm o n o p e r f u r a d o sh e p t a p e r f u r a d o s

C I L I N D R O S

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Page 19: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC Área externa diminui na transformação.Pressão decrescente.

Área externa diminui e interna aumenta na transformação.Pressão constante.

Área aumenta, em um dado momento, bruscamente na transformação.Pressão crescente.

PROJETILFINALIDADE

Causar danos é o próprio emprego da munição.CLASSIFICAÇÃO:

L I G A D E C H U M B OE N C A M I S A D OS E M I - E N C A M I S A D O

T I P O

LIGA DE CHUMBOEndurecidos com estanho e/ou antimônio.

NOMENCLATURA

A - OGIVA - Favorece as propriedades balísticas concernentes à resistência do ar.1 - Anel de Vedamento - Área onde o estojo

engasta o projétil.B - CORPO CILÍNDRICO - Favorece as propriedades balísticas concernentes a arma.2 - Sulco Serrilhado - Depósito de lubrificante

sólido.3 - Anel de Forçamento - Adere fortemente no

raiamento.C - BASE - Área de aplicação dos gases.4 - Côncavo da Base - Amplia a área de aplicação

dos gases.

ENCAMISADONúcleo de chumbo revestido (total ou parcialmente) com uma camisa de percentuais de cobre, zinco e níquel; podendo inclusive descartar um destes elementos.Vantagens:Não provocam chumbeamento nas raias.Permitem maiores velocidades iniciais.

NOMENCLATURA

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Centro de Material Bélico – PMSC

1 - Projétil ou projetil ou bala - Elemento por completo.

2 - Base ou culote - Favorece as propriedades balísticas, no que concerne ao arrasto.

3 - Corpo - Área que se engraza ao raiamento.

4 - Ogiva ou ponta - Favorece as propriedades balísticas, no que concerne a resistência do ar.

5 - Camisa - Nos projeteis encamisados e semi-encamisados.

6 - Núcleo - É a finalidade do projétil.

7 - Cinta de engastamento ou canelura - Mantém a camisa firmemente presa ao núcleo, permite que o estojo engaste o projétil na montagem do cartucho, e ainda, ao receber graxa na sua manufatura, facilita a lubrificação e protege contra a umidade.

PROJETIS NACIONAIS

CHUMBOCHUMBO

CHOG

ChumboOgival

CSCV

ChumboSemi Canto

Vivo

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Page 21: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

CHCV

ChumboCanto Vivo

CHCT

ChumboCone Truncado

CHPP

ChumboPonta Plana

SEMI-ENCAMISADOSSEMI-ENCAMISADOS

EXPP

ExpansivoPonta Plana

EXPO

ExpansivoPonta Oca

EXPT

ExpansivoPontiagudo

ENCAMISADOSENCAMISADOS

ETOG

EncamisadoTotal Ogival

ETPP

EncamisadoTotal Ponta

Plana

ESCV

Encamisado total

Semi Canto Vivo

ETPT

EncamisadoTotal

Pontiagudo

PROJETIS MILITARES

COMUMContra pessoal e

Alvos não blindados.

PERFURANTEAeronaves, blindagens leves,

Abrigos,...

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Page 22: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

INCENDIÁRIA Causar incêndios.

TRAÇANTEObservação do tiro,

Incêndios e sinalização.

PERFURANTE - INCENDIÁRIA

PERFURANTE - INCENDIÁRIA - TRAÇANTE

EXPANSIVO Treinamento.

COMUM 5,56 mm - SS-109.

PERFURANTE Metal duro

TRAÇANTETerço intermediário da

trajetória.

TRAÇANTE Terço final da trajetória.

TRAÇANTE Longo espectro.

PERFURANTEINCENDIÁRIA

Metal duro.

ANTIDISTÚRBIO Contra pessoal, não letal.

ESTILHAÇÁVEL Exercício.

ALTO EXPLOSIVA

INCENDIÁRIAAeronaves, blindagens leves.

TRAÇANTEFUMÍGENO

Observação do local do alvo.

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Page 23: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC OUTROS PROJETIS

ACCELERATORProjétil sub-calibrado, dentro de

um corpo destacável, que desenvolve altíssima velocidade.

B.A.T.

Projétil de latão contendo um pino plástico no seu interior, este pino após ser ejetado, faz com que o projétil tenha o aspecto cilíndrico oco.

BLACK TALON

Projétil encamisado por uma camisa pré-sulcada de fibra de carbono, contendo chumbo não endurecido no seu interior, dotado de uma ponta oca.

DUAL-COREProjetil semi-encamisado com

dois ou mais núcleos de dureza diferentes.

EXPLODER

Projetil de ponta oca, contendo no orifício um baixo explosivo que é excitado por uma cápsula sensibilizada, colocada na boca da ponta oca.

FAIL SAFE TALON

Projetil encamisado por uma camisa pré-sulcada de material duro, contendo chumbo não endurecido no seu interior, dotado de uma ponta oca.

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Page 24: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

GLASER300 micro esferas de chumbo

encamisadas em única camisa de latão.

GOLD DOT

Projetil encamisado por uma camisa pré-sulcada de latão endurecido, contendo chumbo não endurecido no seu interior, dotado de uma ponta oca.

HYDRA SHOCK

Projetil de ponta oca com um pino no centro, que tem a finalidade de direcionar material para as paredes internas do projétil.

K.T.W.Projetil tronco-cônico de latão

maciço com banho de fibra de carbono.

MULTI-BALLCartucho montado com vários

(2,3 ou 5) projéteis.

NOSLERProjetil cujo núcleo é constituído

de duas seções de chumbo.

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Page 25: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

NYCLADNúcleo de chumbo numa camisa

de nylon.

RHINO AMMOProjetil de polímero aeroespacial,

contendo esferas de chumbo no seu interior.

SHOTSHELLProjetil no formato de um cilindro

plástico contendo no seu interior micro esferas de chumbo.

SILVERTIPNúcleo de chumbo numa camisa

de alumínio.

T.H.V.Projetil com o formato de um

telhado colonial, bastante leve e com uma velocidade muito elevada.

CARTUCHOS PARA ARMAS DE ALMA LISA

COMPONENTES1 - Estojo.2 - Espoleta.3 - Carga de projeção.4 - Bucha5 - Projetil ou projetis.

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Page 26: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

ESTOJOFINALIDADES

Reunir os demais elementos componentes da munição.Obturar a câmara.Determinar o calibre nominal.

FABRICAÇÃOLatão, papelão ou plástico com base de latão ou totalmente plástico.

NOMENCLATURA

Câmara - Aloja a carga de projeção, bucha(s) e projetil (ou projetis).

Boca - Recebe o fechamento.

FECHAMENTO

Estrela Orlado

ESPOLETA

NOMENCLATURA1 - Corpo - Recebe os demais elementos.2 - Copo - Recebe a mistura iniciadora.3 - Discos de papel:A - Mantém a mistura iniciadora no seu local.B - Mantém e amortece a bigorna

4 - Bigorna - Tipo bateria.

PROJETIL OU PROJETIS

S I M P L E SM Ú L T I P L O S

C A R R E G A M E N T O

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Page 27: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

BUCHA

S e r r a g e mc o m r e s i n a

C o r t i ç a P a p e l ã of o r m a d o

P l á s t i c o( d i s c o )

P l á s t i c o( t o r r e )

F e l t r oc i n z a

f e l t r ob r a n c o

P a p e l ã o

V A R I A N T E S

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

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Page 28: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC Art. 160. - Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.

O PROJETIL COMO ELEMENTO PRINCIPAL NAIDENTIFICAÇÃO INDIRETA DA ARMA DE FOGO

CARACTERÍSTICA E NATUREZA DO PROJETILConstituiçãoOgivaBaseSulcos SerrilhadosMensuração - (As Indústrias através de catálogos ou informativos técnicos fornecem a massa e o diâmetro dos projetis por elas fabricado nos diversos calibres).

DEFORMAÇÕES(modificação do formato original)

N O R M A I SP E R I Ó D I C A SA C I D E N T A I SP R O P O S I T A I S

T I P O S

NORMAIS

Raias: imprimem os ressaltos.

Cheios: imprimem os cavados.

Macroscopicamente são de grande valor:Número, a inclinação, as larguras, a profundidade e o direcionamento dos ressaltos e cavados. (correspondem o passo do raiamento, a profundidade e a nitidez, informando o estado de conservação do cano).

PERIÓDICAS

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Page 29: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC São decorrentes da má apresentação das câmaras ao cano. No revólver com o giro normal do tambor uma ou mais câmaras periodicamente podem apresentar um mau alinhamento câmara/cano não estando no alinhamento exato o projetil se choca com os bordos da câmara.Resultando marcas das irregularidades apresentando esmagamento ou dilaceração parciais mais ou menos intensos, com perda de substância. (defeito da arma ou anomalia do próprio projetil ou cartuchos).

ACIDENTAIS(Não provocada pela arma).

São aquelas que ocorrem quando o projetil impacta contra superfície rígidas , ocasião em que se deformam, se fragmentam ou se moldam no relevo da superfície na qual impactou.

São representadas por:Amolgamento,Torções,Sulcagem,Dilacerações,Fragmentações etc...Estas deformações podem impossibilitar a identificação do calibre do projetil ou o número original dos ressaltos e cavados.

Muitas vezes estas deformações são resultantes de:Falta de cuidado da coleta ou extração do projetil (quando alojado em uma parede ou osso de vítima);Mau acondicionamento;Transporte inadequado.As deformações acidentais independente de suas origens serão sempre prejudicais à possibilidade de identificação indireta ou individual de uma arma incriminada.

São denominadas deformações indumentárias:Quando produzidas pelos fios do tecido perfurado ou por eles atingidos, e aparecem com mais freqüência na ogiva do projetil.

PROPOSITAISSão produzidas no projétil com a finalidade de dificultar ou impedir a identificação da arma que expeliu o projetil.

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Page 30: Apostila Balistica Forense 01

Centro de Material Bélico – PMSC

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