osteologia forense
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DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
OSTEOLOGIA FORENSE
Sistema esquelético
CONSTITUIÇÃO do OSSOS:
• Órgão vivo
INTRODUÇÃO
• Órgão vivo• Peças ósseas rígidas variáveis• Tecido conjuntivo
Quantidade: ossos do esqueleto adulto.• 80 ossos esqueleto axial.• 126 ossos esqueleto apendicular.
206
CONCEITO de ESQUELETO
OSTEOLOGIA; é o estudo dos ossos. Defini-se como um conjunto de estrutura ósseas e cartilagens articular interposto entre os tecidos moles para proteção dos tecidos moles para proteção dos órgãos internos e realizar movimentos do corpo humano. Os ossos são uma forma rígida de tecido conjuntivo formando a maior parte do esqueleto, é o principal o tecido de sustentação do corpo.
FUNÇÕES DO ESQUELETO HUMANO
Proteção de órgãos vitais.
FUNÇÕES do ESQUELETO (Físicas e químicas)
fornece ponto de apoio para afixação os músculos.
Sustentação conformação do corpo.
Armazenamento e Reserva de sais íons de Ca, P, Mg.
Produção e formação de células sangüíneas (hemopoiese).
Movimentos e sistema de alavanca (músculo).
CONSTITUIÇÃO DA MATRIZ ÓSSEA
A PARTE ORGÂNICA, consiste principalmente (90%) em fibras colágenas unidas entre si por pequena quantidade de substância fundamental amorfa (5%).
FORMAÇÃO ÓSSEA DURA E MOLE
fundamental amorfa (5%).
A PARTE INORGÂNICA,representa cerca de 50% do peso da matriz óssea e é composta principalmente por gradientes de íons de cálcio e fosfato, encontrando-se também bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas quantidades.
Ausência de mineral
Ausência de colágeno
DESENVOLVIMENTO DO
OSSO
crescimento organização de novo tecido, que ocorre normalmente na fase intra-uterina até a idade
adulta.(crescimento desenvolvimento da maturação óssea)
PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
1ª INTRAMEMBRANÁCEA: (intra = dentro; membranous = membrana).Inícia através de membranas preexistente
OSSO INTRAMEMBRANOSO
membranas preexistente de tecido conjuntivo fibroso, à formação de osso diretamente sobre ou dentro das membranas ex.:Ossos do crânio,carpo (mão) e tarso (pé), clavícula e mandíbula
2ª ENDOCONDRAL:
(endo = dentro; condro =
cartilagem).
Inícia através de cartilagem
preexistente de à formação de
PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
preexistente de à formação de
osso dentro de um modelo de
cartilagem ex.:
Os discos epifisários de
cartilagem dos ossos longos
(temporária) e das cartilagem
entre as costelas e o osso
esterno (permanente).OSSO ENDOCONDRAL
DESENVOLVIMENTO FETAL2 MESES 3 MESES
cartilagem
9 MESES
Centro da ossificação primária
Alteração da matriz
3º no meio da cartilagem começa a formar uma
cavidade de tecido ósseo esponjoso. Os vasos
sangüíneos penetra no tecido ósseo para formação e expansão do tecido ósseo.
cartilagem Alteração da matriz cartilagínea
1º futuramente ocorre a modelação da cartilagem para
tecido ósseo
2º osteoblasto forma modelando ao redor
e no centro da cartilagem para
tecido ósseo
DESENVOLVIMENTO FETALRECÉM
NASCIDOCRIANÇA
(INFÂNCIA)
5º A CATILAGEM
4º O CENTRO SEGNDÁRIO DA
FORMAÇÃO ÓSSEA DESENVOLVE NA EXTREMIDADES
ÓSSEA
5º A CATILAGEM REVESTE A
SUPERFÍCIE ÓSSEA PARA NÃO ATRITAR
COM OUTROS OSSOS E NÃO ENCONTA-SE
COM A PLACA DE CRESCIMETO
Lembre-se que osso é órgão
Num osso há:a)Tecido ósseob)Tecido cartilaginoso
TECIDO ÓSSEO:
b)Tecido cartilaginosoc)Tecido nervosod)Tecido conjuntivo propria-
mente ditoe)Tecido hematopoiéticof)Tecido adiposo
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
Dois tipos de ticido ósseo:
Osso Compacto ou corticalOsso Compacto ou corticalOsso esponjoso ou trabecular
- Textura Lâmina espessa como Marfim
- Sempre Encontrado na parte Externa
- Não Apresenta Espaços Medulares
1º OSSO COMPACTO, CORTICAL ou DENSO (EXTERNO)
- Apresenta Canalículos
- Conjunto de Canais: Volkman e Havers
1º OSSO ESPONJOSO, POROSO ou TRABECULAR (INTERNO)
- Textura Lâminas Delgada de Osso (Trabecular)
- Sempre Encontrado na Parte Interna- Trabéculas Ósseas são Preenchidas - Trabéculas Ósseas são Preenchidas com Medula Óssea Vermelha- Apresenta Vasos Sangüíneo Espaços do Osso Trabecular
.OSSO LONGO:
São aqueles em que o comprimento predomina sobre a largura e espessura. Os ossos longos apresentam uma escavação central que é o canal que é o canal medular, onde se encontra a medula óssea. Os ossos longos são constituídos por um corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífises). Exemplo: Fêmur e úmero.
.EPÍFISE PROXIMAL
.LINHA EPÍFISARIA (METÁFISE)
CARACTERÍSTCA do OSSO LONGOA B
.OSSO LONGO, TUBULAR OCO (CAVIDADE MEDULAR) INTERIOR
.EXTREMIDADES LARGAS NA QUAL SE ARTICULA COM OUTRO OSSO
.EPÍFISE
DISTAL
DIÁFISE
.LINHA EPÍFISARIA (METÁFISE)
MEDULA ÓSSEA
AMARELA VERMELHA
TÍPICO OSSOS LONGOS (EXTREMIDADES)
A
C
B
C
RADIOGRAFIA NORMAL DE PUNHO: A) Menina (13anos) fusão completa da epífise proximal do
1°metacarpo e a epífise distal do 3°metacarpo; B) Menino (13anos)
OSSO ALONGADO
São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central (canal medular) e na sua medular) e na sua formação não apresenta metáfise.
Exemplo: osso Costelas e osso clavícula
Ossos Laminares (Planos)São ossos finos, em que o comprimento e a largura predominam sobre a espessura. predominam sobre a espessura.
Exemplo: osso Parietal, osso escápula e osso do quadril.
OSSO PLANO (CRÂNIO)
Características osso planoCamada externaCamada intermediária (díploe)intermediária (díploe)Camada interna
OSSO CURTO
Tarso. As 3 dimensões se equivalem, são ossos mais ou menos cúbicos.
Osso do tarso
menos cúbicos.
Exemplo: Ossos do tarso, ossos carpo e patela.
Ossos do carpo
OSSOS CURTOS (mão-carpo)
OSSO SESAMÓIDE
PATELA
• Tipo de osso curto,são encontrados principalmente nas mãos e nos pés, unidos por tendões (ex. patelar) ou ligamentos das articulações.
OSSO SESAMÓIDE
OSSO PNEUMÁTICO
São ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em pequeno peso em relação ao seu volume.
Exemplo: Esfenóide e maxilar.
OSSO IRREGULARNão se encaixam na
característica de classificação, quanto as formas de dimensões. Exemplo as vértebras.
FATORES DE VARIAÇÃO DOS OSSOS
DO DO ESQUELETO HUMANO
CONTAGEM DO NÚMERO DE OSSOS
• ADULTO 206 OSSOS (FATORES DE VARIAÇÃO)IDADE• IDADE
• INDIVIDUALIDADE• CRITÉRIO DE CONTAGEM
DIVISÃO DO ESQUELETOHUMANO
ESQUELETO AXIALOSSO
DO CRÂNIO
OSSO ESTERNOOSSOS
COSTELAS
COLUNA VERTEBRAL
ESTERNOCOSTELAS
Esqueleto Apendicularossos do mm.ss. e mm.ii.
BRAÇO úmero
COXA FÊMUR
ANTEBRAÇO RÁDIO/ULNA
MÃO
CARPO METACARPO FALANGES
PERNA TÍBIA
FÍBULA
DEDOS TARSO
METATARSO FALANGES
Antropologia é a ciência que estuda o ser humano a suaorigem e evolução não somente em seu aspecto físico mastambém no social e cultural.
também no social e cultural.
A Antropologia Forense é a parte da Antropologia Geralque interessa à Medicina Legal, e Odontologia legaespecificamente em duas modalidades: a identificação policial oujudiciária e a identificação médico odontolegal.
�Empírica
�Antropométrica
�Fotográfica
�Tatuagens, Sinais Individuais e mutilações
�Datiloscopia
Se resume a simplesmente descrever as características mais evidentes de uma pessoa.
Ex. homem, mulher, gordo, magro, alto, baixo, preto, branco etc.
Quando do seu surgimento no séc. XIX, achou-se promissor todavia logo se percebeu seu pouco valor.
Ex: flor de lis na fronte dos ladrões na França, estrela de David nos judeus pelos nazistas, marcas a ferro quente em escravos
fujões.
O de maior credibilidade dentre os métodos usuais, consiste no estudo das impressões digitais dos indivíduos.
Consiste na medição de ossos, tamanhos do indivíduo.
�Referenciais
� Fixação definitiva da ossatura humana a partir dos 20 anos (
não se aplica aos menores de 20 anos );
� Grande variabilidade dos esqueletos humanos entre si;
� Grande variabilidade dos esqueletos humanos entre si;
� Relativa precisão e facilidade de tomada das medidas do
esqueleto e de determinadas partes do corpo humano.
Método que requer tempo e técnicos experimentados.
IDENTIFICAÇÃO MÉDICO MÉDICO
E ODONTOLEGAL
É aquela que é determinada no vivo, no cadáver, nos fragmentos deste mesmo cadáver ou ainda em ossos, através de procedimentos médicos ou paramédicos,
através de procedimentos médicos ou paramédicos, aplicáveis somente por peritos médicos.
Avalia-se aqui a espécie, a raça, o sexo, a idade, aaltura, o peso, os sinais individuais tais como cicatrizes,tatuagens e mal-formações.
�Espécie
Quando encontramos um esqueleto completo, não
Quando encontramos um esqueleto completo, não
existem maiores dificuldades para a determinação da espécie, o
problema ocorre quando encontramos apenas fragmentos
ósseos ou sangue.
�Espécie
Quando somente partes ósseas são encontradas.
HISTOLOGIA CANAIS DE HAVER (ossos)
HISTOLOGIA CANAIS DE HAVER (ossos)
HOMENS ANIMAISQUANTIDADE 8 a 10 mic/ 15 a 40FORMA Elípticos CircularDIÂMETRO Superior 30 Inferior 25
�Espécie
1- Ossos: procuramos inicialmente a identificação através da morfologia (tamanho e características ), não sendo suficiente, utilizamo-nos da microscopia, no ser humano os canais de Havers são em menor quantidade e maior diâmetro por milímetro quadrado do que outra espécie animal.
2- Sangue: devemos primeiramente nos assegurar se tratar realmente de sangue e depois vemos se trata-se de sangue humano, tudo isto através de técnicas laboratoriais. As hemácias dos mamíferos são anucleadas enquanto que as demais possuem núcleos.
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
Sexo (do latim secare) = em sentido biológico designa a condição orgânica distintiva do macho e da fêmea, em cada espécie.
Assim, os sexos se definem em masculino (próprio ao homem, denominado macho) e feminino (representativo da mulher, ou
fêmea).
�Sexo
Normalmente nãoencontramos dificuldades nadeterminação do sexo de vivos e decadáveres recentes, as dificuldadesse apresentam nos cadáveres emse apresentam nos cadáveres emputrefação avançada e noscarbonizados.
Uma boa maneira épesquisarmos a presença depróstata ou útero, órgãos estes, quedevido a suas constituições,demoram a desaparecer pois sãomuito resistentes.
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
IMPORTÂNCIA DO IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA ESQUELETO NA
DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL
O. LEGALO. LEGAL
DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL
ANÁLISES:ANÁLISES: QUALITATIVAS E QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS.QUANTITATIVAS.
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
Aplicação na Determinação Aplicação na Determinação do sexodo sexo
O. LEGALO. LEGAL
1. No vivo1. No vivo
2. No cadáver (recente, em decomposição, 2. No cadáver (recente, em decomposição, carbonizado)carbonizado)
3. No esqueleto3. No esqueleto
4. Em ossos isolados4. Em ossos isolados
5. Em fragmentos de tecidos, secreções ou 5. Em fragmentos de tecidos, secreções ou manchasmanchas
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
IMPORTÂNCIA DO IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA ESQUELETO NA
DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL
O. LEGALO. LEGAL
1. Pelve
2. Crânio e mandíbula
3. Demais ossos (1a. vértebra, fêmur, clavícula, calcâneo, etc.)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ESQUELÉTICAS SEXUAIS
Esqueleto: forte / robustoEsqueleto: forte / robustoPanículo adiposo: acima da Panículo adiposo: acima da Esqueleto: fraco / graciosoEsqueleto: fraco / gracioso
MASCULINOMASCULINO FEMININOFEMININO
Panículo adiposo: acima da Panículo adiposo: acima da cinturacinturaGlândulas mamárias: em Glândulas mamárias: em número pequenonúmero pequenoLaringe: desenvolvidaLaringe: desenvolvidaPelos na face: presentesPelos na face: presentesPelos pubianos: em Pelos pubianos: em losangolosango
Esqueleto: fraco / graciosoEsqueleto: fraco / graciosoPanículo adiposo: abaixo da Panículo adiposo: abaixo da
cinturacinturaGlândulas mamárias: grande Glândulas mamárias: grande
númeronúmeroLaringe: não desenvolvidaLaringe: não desenvolvida
Pelos na face: ausentesPelos na face: ausentesPelos pubianos: em triânguloPelos pubianos: em triângulo
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
Princípios geraisPrincípios gerais
O estudo em esqueletos de adultos idosos ou de O estudo em esqueletos de adultos idosos ou de crianças é mais difícil, devido a processos crianças é mais difícil, devido a processos
degenerativos e menor diferenciação sexual. degenerativos e menor diferenciação sexual.
O. LEGALO. LEGAL
degenerativos e menor diferenciação sexual. degenerativos e menor diferenciação sexual.
IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA DETERMINAÇÃO DO SEXODETERMINAÇÃO DO SEXO
Fragmentos de tecidos, secreções, manchas?Fragmentos de tecidos, secreções, manchas?
Pesquisa da cromatina sexual, estudo genético.
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
PelvePelve
Elemento mais Elemento mais dimorficodimorfico
Menor variabilidade populacionalMenor variabilidade populacional
O. LEGALO. LEGAL
Menor variabilidade populacionalMenor variabilidade populacional
Precisão superior à 95%Precisão superior à 95%
É formada por É formada por Ossos do quadril Ossos do quadril ––isqui, ilio e púbisisqui, ilio e púbis
SacroSacro
CóccixCóccix
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
O. LEGALO. LEGAL
PelvePelve
Fusão de suas peças ósseas.Fusão de suas peças ósseas.
Púbis e Ísquio; 10 Púbis e Ísquio; 10 –– 12 anos12 anos
Ísquio e Ílio; 12 Ísquio e Ílio; 12 -- 13 anos13 anos
Púbis e Ílio; 15 Púbis e Ílio; 15 --16 anos16 anos
Porque isso é importante?.
ASPECTOS SEXUAIS DO
ESQUELETO
Pelve Pelve -- diferenças entre os sexosdiferenças entre os sexos
(análise qualitativa) (análise qualitativa) Osso ilíaco M. = maior e mais pesadoOsso ilíaco M. = maior e mais pesado
O. LEGALO. LEGAL
Osso ilíaco M. = maior e mais pesadoOsso ilíaco M. = maior e mais pesado
Crista ilíaca M. = mais rugosaCrista ilíaca M. = mais rugosa
Incisura isquiática M. = mais profunda, em Incisura isquiática M. = mais profunda, em forma de “V”forma de “V”
Forame obturador M. = mais largo e ovaladoForame obturador M. = mais largo e ovalado
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO O. LEGALO. LEGAL
PELVE
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelve Pelve -- (análise morfológica)(análise morfológica)
Estreito superior da pelve M. = formato de coraçãoEstreito superior da pelve M. = formato de coração
Ângulo subÂngulo sub--púbico M. = mais agudopúbico M. = mais agudo
Sínfise pubiana M. = mais altaSínfise pubiana M. = mais alta
Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,
O. LEGALO. LEGAL
Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,
côncavo em toda extensãocôncavo em toda extensão
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelve Pelve -- (análise morfológica)(análise morfológica)
Estreito superior da pelve M. = formato de coraçãoEstreito superior da pelve M. = formato de coração
Ângulo subÂngulo sub--púbico M. = mais agudopúbico M. = mais agudo
Sínfise pubiana M. = mais altaSínfise pubiana M. = mais alta
Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,
O. LEGALO. LEGAL
Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,
côncavo em toda extensãocôncavo em toda extensão
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelve Pelve -- Osso Osso Ilíaco Ilíaco (análise (análise
morfológica)morfológica)
O. LEGALO. LEGAL
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelve Pelve -- Osso Ilíaco (análise morfológica)Osso Ilíaco (análise morfológica)
O. LEGALO. LEGAL
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelve Pelve -- Osso Ilíaco (análise morfológica)Osso Ilíaco (análise morfológica)
O. LEGALO. LEGAL
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
PelvePelve
Através da análise qualitativa identificamAtravés da análise qualitativa identificam--se basicamente 03 tipos de pelves:se basicamente 03 tipos de pelves:
O. LEGALO. LEGAL
se basicamente 03 tipos de pelves:se basicamente 03 tipos de pelves:
•• andróide (tipicamente masculina)andróide (tipicamente masculina)
•• ginecóide (tipicamente feminina)ginecóide (tipicamente feminina)
•• platipelóide (características mistas)platipelóide (características mistas)
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
O. LEGALO. LEGAL
PelvePelveMasculinaMasculina
��Mais espessas, maciça, Mais espessas, maciça, sólidasólida
FemininaFeminina
��Delicadas, áreas de Delicadas, áreas de inserções mm. mais inserções mm. mais desenvolvidas.desenvolvidas.
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
PELVE PELVE Pelvimetria Pelvimetria -- diferenças entre os sexosdiferenças entre os sexos
(análise quantitativa) (análise quantitativa)
O. LEGALO. LEGAL
homens > dimensões verticaishomens > dimensões verticais
mulheres > dimensões horizontaismulheres > dimensões horizontais
Ângulo subÂngulo sub--púbico púbico
M = 60 M = 60 °°
F = 90 F = 90 °°
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
PELVEPELVE
Pelvimetria Pelvimetria --diferenças entre os diferenças entre os
O. LEGALO. LEGAL
diferenças entre os diferenças entre os sexos (análise sexos (análise quantitativa)quantitativa)
Ângulo sacroÂngulo sacro--vertebralvertebral
( coluna / promontório ( coluna / promontório / sacro) / sacro)
Masculino = 110 Masculino = 110 °°
Feminino = 107 Feminino = 107 °°
ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO
Pelvimetria Pelvimetria -- diferenças diferenças entre os sexos entre os sexos (análise quantitativa)(análise quantitativa)
O. LEGALO. LEGAL
Ângulo de inclinação Ângulo de inclinação pélvicapélvica
(promontório (promontório -- espinha espinha ilíaca antero superior / ilíaca antero superior / promontório promontório -- tubérculo tubérculo
púbico)púbico)
Masculino = 45 Masculino = 45 °°
Feminino = 58 Feminino = 58 °°
APECTOS SEXUAIS DO APECTOS SEXUAIS DO ESQUELETOESQUELETO
1a. vértebra cervical 1a. vértebra cervical (atlas)(atlas)
Características anatômicasCaracterísticas anatômicas
1. Mais desenvolvido em todas as dimensões 1. Mais desenvolvido em todas as dimensões no sexo masculinono sexo masculino
2. Processo articular superior2. Processo articular superior
M: mais comprido, mais estreito e com M: mais comprido, mais estreito e com estrangulamento central (sola de estrangulamento central (sola de sapato)sapato)
F: mais curto, mais largo e aspecto de F: mais curto, mais largo e aspecto de rim (reniforme)rim (reniforme)
HOMEM
� Forma de um cone invertido, predomínio da cintura escapularpredomínio da cintura escapular
MULHER
� Forma ovóide, predomínio da cintura pélvica
� Mais curto
Determinação do sexoDeterminação do sexo
TóraxTórax
Características geraisCaracterísticas gerais
Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.
O. LEGALO. LEGAL
Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.
Predominância da cintura escapular, aspecto de Predominância da cintura escapular, aspecto de cone invertido no sexo masculino.cone invertido no sexo masculino.
Apófises transversais das vértebras torácicas mais Apófises transversais das vértebras torácicas mais dirigidas para trás no sexo feminino.Clavícula dirigidas para trás no sexo feminino.Clavícula maior e mais pesada no sexo masculino ( M: maior e mais pesada no sexo masculino ( M: compr. > 150 mm, peso maior que 20 g)compr. > 150 mm, peso maior que 20 g)
�Raça
De acordo com Ottolenghi, temos cinco tipos étnicos fundamentais:
� Caucásico� Mongólico� Negróide� Indiano� Australóide
�Raça
Esta pode ser identificada por: Índices;
Tíbio –Femural Tíbia x 100Fêmur
Rádio –Umeral Rádio x 100ÚmeroÚmeroÍndices Negros x BrancosT.F. Superior a 83 Inferior a 83R.U Superior a 80 Inferior a 75
ÂNGULO FACIALBrancos Amarelos NegrosJaquart 76,5 72 70,3Cloquet 62 59,4 58Curvier 54 53 48
�Idade
Para avaliação da idade em cadáver, consideramos aPara avaliação da idade em cadáver, consideramos aaparência o que é relativamente fácil quando se trata de recémnato, jovens, pessoas maduras e idosas, porém nos níveisintermediários encontramos as dificuldades. Aqui utilizamosalguns elementos de avaliação:
�Idade
Tabela de Told: para calcular a idade fetal
Pêlos: 12/13 anos púbis feminina. 13/15 anos púbis masculinoArco ou halo senil: 20% nos quadragenários e 100% nos octogenáriosEclosão dos dentes 1ª e 2ª dentições
�Idade
IDADE RADIOGRAFICA DOS OSSOS.
Estuda-se pelo apagamento das suturas cranianasMédio-frontal 2 a 8 anosFronto –parietal 25 a 45 anosBiparietal 20 a 35 anosParieto –occipital 25 a 50 anosTemporo –parietal 35 a 80 anosTemporo –parietal 35 a 80 anosEclosão dos dentes 1ª e 2ª dentições
Pontos de ossificação e soldaduras (Ex. ponto de Beclard nosfetos)Diáfises epifisárias: sem e com soldadura (abaixo e acima de18 anos de idade)O trapezóide (osso do carpo) tem maior confiabilidade naestimativa etária.
Pele
Tem pouca importânciaporém auxilia em determinadassituações.
As primeiras rugas surgem As primeiras rugas surgem entre os 25 – 30 anos nas comissuras externas das pálpebras, após surgem as naso-labiais. Fronte e pescoço.
Os pêlos pubianos surgem nas mulheres dos 12 – 13 anos e nos homens dos 13 – 15 anos.
Globo Ocular
Aqui encontramos o arco senil, que é uma arco senil, que é uma faixa acinzentada ao redor da córnea que aparece em 20% das
pessoas aos 40 anos e em 100% delas aos 80
anos.Mais frequente na raça
negra e no sexo masculino.
Dentes
A fórmula 16/16 corresponde a mais de 18 anos; corresponde a mais de 18 anos; 14/14 entre 14 e 18 anos e 12/12 menos de 14 anos. Com o decorrer da idade ocorre desgaste da superfície dentária.
A = Desgaste da superfície de oclusãoP = PeriodontoseS = Desenvolvimento secundário da dentina no interior da cavidade pulparC = deposição de cemento na raizR = Reabsorção da raizT = Transparência do ápice radicular
Radiografias Ósseas
Permitem avaliar a idade até completarmos a fase idade até completarmos a fase de crescimento. As soldaduras das epífise do rádio ocorrem cerca de dois anos antes nas mulheres (18 – 19 ) do que nos homens ( 20 – 21 ).
Suturas Ósseas
Devem ser observadas as tábuas externa e as tábuas externa e
interna.
Calota Crâniana Visão Superior Calota Crâniana Visão Interna
�Faixas Etárias
� Vida intra-uterina: até 3 meses: embrião � 3 meses até o parto: feto� Recém-nascido � 1ª infância: até os 7 anos� 2ª infância: 8 aos 14 anos� Adolescência: 14 aos 18 anos� Jovem: 19 aos 30 anos� Adultos: 30 aos 70 anos� Velhice: após os 70 anos
�Altura, Comprimento (Cadaver)
Através de uma régua especial com duas hastes, no cadáver, obtemos a estatura medindo-o deitado, com uma haste na parte superior do crânio e outra nos calcanhares. Somente os ossos longos tem valor, e o fêmur é o principal, para avaliarmos a estatura, utilizamos a tabela osteométrica de Broca ou de Etienne-Rollet, as alturas obtidas são bastante aproximadas.
CONSIDERAÇÕES FINAISANATOMIA FORENSE:
Osteologia aplicada à Antropologia,Odontologia e medicina legal
RECENTE AVANÇO NOS ESTUDOS ANTROPOLOGICOSDESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS
PRIMEIRA DÚVIDA AO ENCONTRAR UM ESQUELETOSE OSSOS SÃO DE ORIGEM ANIMAL OU HUMANA?
DESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS
EXPERIÊNCIA E DO NÚMERO DE ELEMENTOS ÓSSEOS PRESENTES
Se determinada peça óssea pertence ao lado direito ou esquero de um esqueleto?
Por exemplo se encontrar-mos dois radios direito.
Se as peças pertencem ao mesmo esqueleto ou diversos?
Se são peças de jovens os adultos?Se são peças de jovens os adultos?Tamanho e estagio de desenvolvimento. Osteologia
de osso imaturos.
Presença de condições patológicas, prótese, anomalias, textura, coloração
robusticidade ?
DETERMINAÇÃO DO SEXOS
Dimorfismo sexual manifestado de duas formas no esqueleto.
Esqueletos masculinos maiores e robustos, pelve adaptada para locomoção
Bipede, enquanto a pelve feminino se adapta para dar passagem ao feto.
Dimorfismo sexual depende da população em quastão e qualidade do esqueleto.
Estruturas anatomicas mais dimórficas sexualmente: Pelve (98%) e crânio (90%)
DETERMINAÇÃO DO SEXO – ESQUELETOS ADULTOS
CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS
Pequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasdo esqueleto do esqueleto do esqueleto do esqueleto
Determinismo genético ?Determinismo genético ?Determinismo genético ?Determinismo genético ?
CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS
SUTURA METÓPICASUTURA METÓPICASUTURA METÓPICASUTURA METÓPICA
CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS
OSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRA----NUMERÁRIOSNUMERÁRIOSNUMERÁRIOSNUMERÁRIOS
CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS
ABERTURA SEPTALABERTURA SEPTALABERTURA SEPTALABERTURA SEPTAL
CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS
PERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNAL
LATERALIDADE
(lado dominante)
A SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESDISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOS
TÁBUA OSTEOMÉTRICA DE BROCA
HOMEM MULHERESFêmur 3,66 3,71Tíbia 4,53 4,61Perônio 4,58 4,66Úmero 5,06 5,22Rádio 6,86 7,16Cúbito 6,41 6,66
FIM DA AULA FIM DA AULA FIM DA AULA FIM DA AULA
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!