osteologia forense

114
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA OSTEOLOGIA FORENSE Sistema esquelético

Upload: lamkhue

Post on 07-Jan-2017

238 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Osteologia Forense

DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA

OSTEOLOGIA FORENSE

Sistema esquelético

Page 2: Osteologia Forense

CONSTITUIÇÃO do OSSOS:

• Órgão vivo

INTRODUÇÃO

• Órgão vivo• Peças ósseas rígidas variáveis• Tecido conjuntivo

Quantidade: ossos do esqueleto adulto.• 80 ossos esqueleto axial.• 126 ossos esqueleto apendicular.

206

Page 3: Osteologia Forense

CONCEITO de ESQUELETO

OSTEOLOGIA; é o estudo dos ossos. Defini-se como um conjunto de estrutura ósseas e cartilagens articular interposto entre os tecidos moles para proteção dos tecidos moles para proteção dos órgãos internos e realizar movimentos do corpo humano. Os ossos são uma forma rígida de tecido conjuntivo formando a maior parte do esqueleto, é o principal o tecido de sustentação do corpo.

Page 4: Osteologia Forense

FUNÇÕES DO ESQUELETO HUMANO

Page 5: Osteologia Forense

Proteção de órgãos vitais.

FUNÇÕES do ESQUELETO (Físicas e químicas)

fornece ponto de apoio para afixação os músculos.

Sustentação conformação do corpo.

Armazenamento e Reserva de sais íons de Ca, P, Mg.

Produção e formação de células sangüíneas (hemopoiese).

Movimentos e sistema de alavanca (músculo).

Page 6: Osteologia Forense

CONSTITUIÇÃO DA MATRIZ ÓSSEA

Page 7: Osteologia Forense

A PARTE ORGÂNICA, consiste principalmente (90%) em fibras colágenas unidas entre si por pequena quantidade de substância fundamental amorfa (5%).

FORMAÇÃO ÓSSEA DURA E MOLE

fundamental amorfa (5%).

A PARTE INORGÂNICA,representa cerca de 50% do peso da matriz óssea e é composta principalmente por gradientes de íons de cálcio e fosfato, encontrando-se também bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas quantidades.

Ausência de mineral

Ausência de colágeno

Page 8: Osteologia Forense

DESENVOLVIMENTO DO

OSSO

Page 9: Osteologia Forense

crescimento organização de novo tecido, que ocorre normalmente na fase intra-uterina até a idade

adulta.(crescimento desenvolvimento da maturação óssea)

Page 10: Osteologia Forense

PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO

1ª INTRAMEMBRANÁCEA: (intra = dentro; membranous = membrana).Inícia através de membranas preexistente

OSSO INTRAMEMBRANOSO

membranas preexistente de tecido conjuntivo fibroso, à formação de osso diretamente sobre ou dentro das membranas ex.:Ossos do crânio,carpo (mão) e tarso (pé), clavícula e mandíbula

Page 11: Osteologia Forense

2ª ENDOCONDRAL:

(endo = dentro; condro =

cartilagem).

Inícia através de cartilagem

preexistente de à formação de

PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO

preexistente de à formação de

osso dentro de um modelo de

cartilagem ex.:

Os discos epifisários de

cartilagem dos ossos longos

(temporária) e das cartilagem

entre as costelas e o osso

esterno (permanente).OSSO ENDOCONDRAL

Page 12: Osteologia Forense

DESENVOLVIMENTO FETAL2 MESES 3 MESES

cartilagem

9 MESES

Centro da ossificação primária

Alteração da matriz

3º no meio da cartilagem começa a formar uma

cavidade de tecido ósseo esponjoso. Os vasos

sangüíneos penetra no tecido ósseo para formação e expansão do tecido ósseo.

cartilagem Alteração da matriz cartilagínea

1º futuramente ocorre a modelação da cartilagem para

tecido ósseo

2º osteoblasto forma modelando ao redor

e no centro da cartilagem para

tecido ósseo

Page 13: Osteologia Forense

DESENVOLVIMENTO FETALRECÉM

NASCIDOCRIANÇA

(INFÂNCIA)

5º A CATILAGEM

4º O CENTRO SEGNDÁRIO DA

FORMAÇÃO ÓSSEA DESENVOLVE NA EXTREMIDADES

ÓSSEA

5º A CATILAGEM REVESTE A

SUPERFÍCIE ÓSSEA PARA NÃO ATRITAR

COM OUTROS OSSOS E NÃO ENCONTA-SE

COM A PLACA DE CRESCIMETO

Page 14: Osteologia Forense

Lembre-se que osso é órgão

Num osso há:a)Tecido ósseob)Tecido cartilaginoso

TECIDO ÓSSEO:

b)Tecido cartilaginosoc)Tecido nervosod)Tecido conjuntivo propria-

mente ditoe)Tecido hematopoiéticof)Tecido adiposo

Page 15: Osteologia Forense

TIPOS DE TECIDO ÓSSEO

Dois tipos de ticido ósseo:

Osso Compacto ou corticalOsso Compacto ou corticalOsso esponjoso ou trabecular

Page 16: Osteologia Forense

- Textura Lâmina espessa como Marfim

- Sempre Encontrado na parte Externa

- Não Apresenta Espaços Medulares

1º OSSO COMPACTO, CORTICAL ou DENSO (EXTERNO)

- Apresenta Canalículos

- Conjunto de Canais: Volkman e Havers

Page 17: Osteologia Forense

1º OSSO ESPONJOSO, POROSO ou TRABECULAR (INTERNO)

- Textura Lâminas Delgada de Osso (Trabecular)

- Sempre Encontrado na Parte Interna- Trabéculas Ósseas são Preenchidas - Trabéculas Ósseas são Preenchidas com Medula Óssea Vermelha- Apresenta Vasos Sangüíneo Espaços do Osso Trabecular

Page 18: Osteologia Forense

.OSSO LONGO:

São aqueles em que o comprimento predomina sobre a largura e espessura. Os ossos longos apresentam uma escavação central que é o canal que é o canal medular, onde se encontra a medula óssea. Os ossos longos são constituídos por um corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífises). Exemplo: Fêmur e úmero.

Page 19: Osteologia Forense

.EPÍFISE PROXIMAL

.LINHA EPÍFISARIA (METÁFISE)

CARACTERÍSTCA do OSSO LONGOA B

.OSSO LONGO, TUBULAR OCO (CAVIDADE MEDULAR) INTERIOR

.EXTREMIDADES LARGAS NA QUAL SE ARTICULA COM OUTRO OSSO

.EPÍFISE

DISTAL

DIÁFISE

.LINHA EPÍFISARIA (METÁFISE)

Page 20: Osteologia Forense

MEDULA ÓSSEA

AMARELA VERMELHA

Page 21: Osteologia Forense

TÍPICO OSSOS LONGOS (EXTREMIDADES)

A

C

B

C

Page 22: Osteologia Forense

RADIOGRAFIA NORMAL DE PUNHO: A) Menina (13anos) fusão completa da epífise proximal do

1°metacarpo e a epífise distal do 3°metacarpo; B) Menino (13anos)

Page 23: Osteologia Forense

OSSO ALONGADO

São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central (canal medular) e na sua medular) e na sua formação não apresenta metáfise.

Exemplo: osso Costelas e osso clavícula

Page 24: Osteologia Forense

Ossos Laminares (Planos)São ossos finos, em que o comprimento e a largura predominam sobre a espessura. predominam sobre a espessura.

Exemplo: osso Parietal, osso escápula e osso do quadril.

Page 25: Osteologia Forense

OSSO PLANO (CRÂNIO)

Características osso planoCamada externaCamada intermediária (díploe)intermediária (díploe)Camada interna

Page 26: Osteologia Forense

OSSO CURTO

Tarso. As 3 dimensões se equivalem, são ossos mais ou menos cúbicos.

Osso do tarso

menos cúbicos.

Exemplo: Ossos do tarso, ossos carpo e patela.

Ossos do carpo

Page 27: Osteologia Forense

OSSOS CURTOS (mão-carpo)

Page 28: Osteologia Forense

OSSO SESAMÓIDE

PATELA

• Tipo de osso curto,são encontrados principalmente nas mãos e nos pés, unidos por tendões (ex. patelar) ou ligamentos das articulações.

Page 29: Osteologia Forense

OSSO SESAMÓIDE

Page 30: Osteologia Forense

OSSO PNEUMÁTICO

São ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em pequeno peso em relação ao seu volume.

Exemplo: Esfenóide e maxilar.

Page 31: Osteologia Forense

OSSO IRREGULARNão se encaixam na

característica de classificação, quanto as formas de dimensões. Exemplo as vértebras.

Page 32: Osteologia Forense

FATORES DE VARIAÇÃO DOS OSSOS

DO DO ESQUELETO HUMANO

Page 33: Osteologia Forense

CONTAGEM DO NÚMERO DE OSSOS

• ADULTO 206 OSSOS (FATORES DE VARIAÇÃO)IDADE• IDADE

• INDIVIDUALIDADE• CRITÉRIO DE CONTAGEM

Page 34: Osteologia Forense

DIVISÃO DO ESQUELETOHUMANO

Page 35: Osteologia Forense

ESQUELETO AXIALOSSO

DO CRÂNIO

OSSO ESTERNOOSSOS

COSTELAS

COLUNA VERTEBRAL

ESTERNOCOSTELAS

Page 36: Osteologia Forense

Esqueleto Apendicularossos do mm.ss. e mm.ii.

BRAÇO úmero

COXA FÊMUR

ANTEBRAÇO RÁDIO/ULNA

MÃO

CARPO METACARPO FALANGES

PERNA TÍBIA

FÍBULA

DEDOS TARSO

METATARSO FALANGES

Page 37: Osteologia Forense
Page 38: Osteologia Forense
Page 39: Osteologia Forense

Antropologia é a ciência que estuda o ser humano a suaorigem e evolução não somente em seu aspecto físico mastambém no social e cultural.

também no social e cultural.

A Antropologia Forense é a parte da Antropologia Geralque interessa à Medicina Legal, e Odontologia legaespecificamente em duas modalidades: a identificação policial oujudiciária e a identificação médico odontolegal.

Page 40: Osteologia Forense
Page 41: Osteologia Forense

�Empírica

�Antropométrica

�Fotográfica

�Tatuagens, Sinais Individuais e mutilações

�Datiloscopia

Page 42: Osteologia Forense

Se resume a simplesmente descrever as características mais evidentes de uma pessoa.

Ex. homem, mulher, gordo, magro, alto, baixo, preto, branco etc.

Page 43: Osteologia Forense

Quando do seu surgimento no séc. XIX, achou-se promissor todavia logo se percebeu seu pouco valor.

Page 44: Osteologia Forense

Ex: flor de lis na fronte dos ladrões na França, estrela de David nos judeus pelos nazistas, marcas a ferro quente em escravos

fujões.

Page 45: Osteologia Forense

O de maior credibilidade dentre os métodos usuais, consiste no estudo das impressões digitais dos indivíduos.

Page 46: Osteologia Forense

Consiste na medição de ossos, tamanhos do indivíduo.

Page 47: Osteologia Forense
Page 48: Osteologia Forense

�Referenciais

� Fixação definitiva da ossatura humana a partir dos 20 anos (

não se aplica aos menores de 20 anos );

� Grande variabilidade dos esqueletos humanos entre si;

� Grande variabilidade dos esqueletos humanos entre si;

� Relativa precisão e facilidade de tomada das medidas do

esqueleto e de determinadas partes do corpo humano.

Método que requer tempo e técnicos experimentados.

Page 49: Osteologia Forense

IDENTIFICAÇÃO MÉDICO MÉDICO

E ODONTOLEGAL

Page 50: Osteologia Forense

É aquela que é determinada no vivo, no cadáver, nos fragmentos deste mesmo cadáver ou ainda em ossos, através de procedimentos médicos ou paramédicos,

através de procedimentos médicos ou paramédicos, aplicáveis somente por peritos médicos.

Avalia-se aqui a espécie, a raça, o sexo, a idade, aaltura, o peso, os sinais individuais tais como cicatrizes,tatuagens e mal-formações.

Page 51: Osteologia Forense

�Espécie

Quando encontramos um esqueleto completo, não

Quando encontramos um esqueleto completo, não

existem maiores dificuldades para a determinação da espécie, o

problema ocorre quando encontramos apenas fragmentos

ósseos ou sangue.

Page 52: Osteologia Forense

�Espécie

Quando somente partes ósseas são encontradas.

HISTOLOGIA CANAIS DE HAVER (ossos)

HISTOLOGIA CANAIS DE HAVER (ossos)

HOMENS ANIMAISQUANTIDADE 8 a 10 mic/ 15 a 40FORMA Elípticos CircularDIÂMETRO Superior 30 Inferior 25

Page 53: Osteologia Forense
Page 54: Osteologia Forense

�Espécie

1- Ossos: procuramos inicialmente a identificação através da morfologia (tamanho e características ), não sendo suficiente, utilizamo-nos da microscopia, no ser humano os canais de Havers são em menor quantidade e maior diâmetro por milímetro quadrado do que outra espécie animal.

2- Sangue: devemos primeiramente nos assegurar se tratar realmente de sangue e depois vemos se trata-se de sangue humano, tudo isto através de técnicas laboratoriais. As hemácias dos mamíferos são anucleadas enquanto que as demais possuem núcleos.

Page 55: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

Sexo (do latim secare) = em sentido biológico designa a condição orgânica distintiva do macho e da fêmea, em cada espécie.

Assim, os sexos se definem em masculino (próprio ao homem, denominado macho) e feminino (representativo da mulher, ou

fêmea).

Page 56: Osteologia Forense

�Sexo

Normalmente nãoencontramos dificuldades nadeterminação do sexo de vivos e decadáveres recentes, as dificuldadesse apresentam nos cadáveres emse apresentam nos cadáveres emputrefação avançada e noscarbonizados.

Uma boa maneira épesquisarmos a presença depróstata ou útero, órgãos estes, quedevido a suas constituições,demoram a desaparecer pois sãomuito resistentes.

Page 57: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

IMPORTÂNCIA DO IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA ESQUELETO NA

DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL

O. LEGALO. LEGAL

DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL

ANÁLISES:ANÁLISES: QUALITATIVAS E QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS.QUANTITATIVAS.

Page 58: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

Aplicação na Determinação Aplicação na Determinação do sexodo sexo

O. LEGALO. LEGAL

1. No vivo1. No vivo

2. No cadáver (recente, em decomposição, 2. No cadáver (recente, em decomposição, carbonizado)carbonizado)

3. No esqueleto3. No esqueleto

4. Em ossos isolados4. Em ossos isolados

5. Em fragmentos de tecidos, secreções ou 5. Em fragmentos de tecidos, secreções ou manchasmanchas

Page 59: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

IMPORTÂNCIA DO IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA ESQUELETO NA

DIFERENCIAÇÃO SEXUALDIFERENCIAÇÃO SEXUAL

O. LEGALO. LEGAL

1. Pelve

2. Crânio e mandíbula

3. Demais ossos (1a. vértebra, fêmur, clavícula, calcâneo, etc.)

Page 60: Osteologia Forense

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ESQUELÉTICAS SEXUAIS

Esqueleto: forte / robustoEsqueleto: forte / robustoPanículo adiposo: acima da Panículo adiposo: acima da Esqueleto: fraco / graciosoEsqueleto: fraco / gracioso

MASCULINOMASCULINO FEMININOFEMININO

Panículo adiposo: acima da Panículo adiposo: acima da cinturacinturaGlândulas mamárias: em Glândulas mamárias: em número pequenonúmero pequenoLaringe: desenvolvidaLaringe: desenvolvidaPelos na face: presentesPelos na face: presentesPelos pubianos: em Pelos pubianos: em losangolosango

Esqueleto: fraco / graciosoEsqueleto: fraco / graciosoPanículo adiposo: abaixo da Panículo adiposo: abaixo da

cinturacinturaGlândulas mamárias: grande Glândulas mamárias: grande

númeronúmeroLaringe: não desenvolvidaLaringe: não desenvolvida

Pelos na face: ausentesPelos na face: ausentesPelos pubianos: em triânguloPelos pubianos: em triângulo

Page 61: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

Princípios geraisPrincípios gerais

O estudo em esqueletos de adultos idosos ou de O estudo em esqueletos de adultos idosos ou de crianças é mais difícil, devido a processos crianças é mais difícil, devido a processos

degenerativos e menor diferenciação sexual. degenerativos e menor diferenciação sexual.

O. LEGALO. LEGAL

degenerativos e menor diferenciação sexual. degenerativos e menor diferenciação sexual.

IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA IMPORTÂNCIA DO ESQUELETO NA DETERMINAÇÃO DO SEXODETERMINAÇÃO DO SEXO

Fragmentos de tecidos, secreções, manchas?Fragmentos de tecidos, secreções, manchas?

Pesquisa da cromatina sexual, estudo genético.

Page 62: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

PelvePelve

Elemento mais Elemento mais dimorficodimorfico

Menor variabilidade populacionalMenor variabilidade populacional

O. LEGALO. LEGAL

Menor variabilidade populacionalMenor variabilidade populacional

Precisão superior à 95%Precisão superior à 95%

É formada por É formada por Ossos do quadril Ossos do quadril ––isqui, ilio e púbisisqui, ilio e púbis

SacroSacro

CóccixCóccix

Page 63: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

O. LEGALO. LEGAL

PelvePelve

Fusão de suas peças ósseas.Fusão de suas peças ósseas.

Púbis e Ísquio; 10 Púbis e Ísquio; 10 –– 12 anos12 anos

Ísquio e Ílio; 12 Ísquio e Ílio; 12 -- 13 anos13 anos

Púbis e Ílio; 15 Púbis e Ílio; 15 --16 anos16 anos

Porque isso é importante?.

Page 64: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO

ESQUELETO

Pelve Pelve -- diferenças entre os sexosdiferenças entre os sexos

(análise qualitativa) (análise qualitativa) Osso ilíaco M. = maior e mais pesadoOsso ilíaco M. = maior e mais pesado

O. LEGALO. LEGAL

Osso ilíaco M. = maior e mais pesadoOsso ilíaco M. = maior e mais pesado

Crista ilíaca M. = mais rugosaCrista ilíaca M. = mais rugosa

Incisura isquiática M. = mais profunda, em Incisura isquiática M. = mais profunda, em forma de “V”forma de “V”

Forame obturador M. = mais largo e ovaladoForame obturador M. = mais largo e ovalado

Page 65: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO O. LEGALO. LEGAL

PELVE

Page 66: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelve Pelve -- (análise morfológica)(análise morfológica)

Estreito superior da pelve M. = formato de coraçãoEstreito superior da pelve M. = formato de coração

Ângulo subÂngulo sub--púbico M. = mais agudopúbico M. = mais agudo

Sínfise pubiana M. = mais altaSínfise pubiana M. = mais alta

Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,

O. LEGALO. LEGAL

Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,

côncavo em toda extensãocôncavo em toda extensão

Page 67: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelve Pelve -- (análise morfológica)(análise morfológica)

Estreito superior da pelve M. = formato de coraçãoEstreito superior da pelve M. = formato de coração

Ângulo subÂngulo sub--púbico M. = mais agudopúbico M. = mais agudo

Sínfise pubiana M. = mais altaSínfise pubiana M. = mais alta

Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,

O. LEGALO. LEGAL

Sacro M. = + comprido, + estreito,Sacro M. = + comprido, + estreito,

côncavo em toda extensãocôncavo em toda extensão

Page 68: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelve Pelve -- Osso Osso Ilíaco Ilíaco (análise (análise

morfológica)morfológica)

O. LEGALO. LEGAL

Page 69: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelve Pelve -- Osso Ilíaco (análise morfológica)Osso Ilíaco (análise morfológica)

O. LEGALO. LEGAL

Page 70: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelve Pelve -- Osso Ilíaco (análise morfológica)Osso Ilíaco (análise morfológica)

O. LEGALO. LEGAL

Page 71: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

PelvePelve

Através da análise qualitativa identificamAtravés da análise qualitativa identificam--se basicamente 03 tipos de pelves:se basicamente 03 tipos de pelves:

O. LEGALO. LEGAL

se basicamente 03 tipos de pelves:se basicamente 03 tipos de pelves:

•• andróide (tipicamente masculina)andróide (tipicamente masculina)

•• ginecóide (tipicamente feminina)ginecóide (tipicamente feminina)

•• platipelóide (características mistas)platipelóide (características mistas)

Page 72: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

O. LEGALO. LEGAL

PelvePelveMasculinaMasculina

��Mais espessas, maciça, Mais espessas, maciça, sólidasólida

FemininaFeminina

��Delicadas, áreas de Delicadas, áreas de inserções mm. mais inserções mm. mais desenvolvidas.desenvolvidas.

Page 73: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

PELVE PELVE Pelvimetria Pelvimetria -- diferenças entre os sexosdiferenças entre os sexos

(análise quantitativa) (análise quantitativa)

O. LEGALO. LEGAL

homens > dimensões verticaishomens > dimensões verticais

mulheres > dimensões horizontaismulheres > dimensões horizontais

Ângulo subÂngulo sub--púbico púbico

M = 60 M = 60 °°

F = 90 F = 90 °°

Page 74: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

PELVEPELVE

Pelvimetria Pelvimetria --diferenças entre os diferenças entre os

O. LEGALO. LEGAL

diferenças entre os diferenças entre os sexos (análise sexos (análise quantitativa)quantitativa)

Ângulo sacroÂngulo sacro--vertebralvertebral

( coluna / promontório ( coluna / promontório / sacro) / sacro)

Masculino = 110 Masculino = 110 °°

Feminino = 107 Feminino = 107 °°

Page 75: Osteologia Forense

ASPECTOS SEXUAIS DO ESQUELETO

Pelvimetria Pelvimetria -- diferenças diferenças entre os sexos entre os sexos (análise quantitativa)(análise quantitativa)

O. LEGALO. LEGAL

Ângulo de inclinação Ângulo de inclinação pélvicapélvica

(promontório (promontório -- espinha espinha ilíaca antero superior / ilíaca antero superior / promontório promontório -- tubérculo tubérculo

púbico)púbico)

Masculino = 45 Masculino = 45 °°

Feminino = 58 Feminino = 58 °°

Page 76: Osteologia Forense

APECTOS SEXUAIS DO APECTOS SEXUAIS DO ESQUELETOESQUELETO

1a. vértebra cervical 1a. vértebra cervical (atlas)(atlas)

Características anatômicasCaracterísticas anatômicas

1. Mais desenvolvido em todas as dimensões 1. Mais desenvolvido em todas as dimensões no sexo masculinono sexo masculino

2. Processo articular superior2. Processo articular superior

M: mais comprido, mais estreito e com M: mais comprido, mais estreito e com estrangulamento central (sola de estrangulamento central (sola de sapato)sapato)

F: mais curto, mais largo e aspecto de F: mais curto, mais largo e aspecto de rim (reniforme)rim (reniforme)

Page 77: Osteologia Forense

HOMEM

� Forma de um cone invertido, predomínio da cintura escapularpredomínio da cintura escapular

MULHER

� Forma ovóide, predomínio da cintura pélvica

� Mais curto

Page 78: Osteologia Forense

Determinação do sexoDeterminação do sexo

TóraxTórax

Características geraisCaracterísticas gerais

Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.

O. LEGALO. LEGAL

Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.Mais curto no sexo feminino, aspecto ovóide.

Predominância da cintura escapular, aspecto de Predominância da cintura escapular, aspecto de cone invertido no sexo masculino.cone invertido no sexo masculino.

Apófises transversais das vértebras torácicas mais Apófises transversais das vértebras torácicas mais dirigidas para trás no sexo feminino.Clavícula dirigidas para trás no sexo feminino.Clavícula maior e mais pesada no sexo masculino ( M: maior e mais pesada no sexo masculino ( M: compr. > 150 mm, peso maior que 20 g)compr. > 150 mm, peso maior que 20 g)

Page 79: Osteologia Forense

�Raça

De acordo com Ottolenghi, temos cinco tipos étnicos fundamentais:

� Caucásico� Mongólico� Negróide� Indiano� Australóide

Page 80: Osteologia Forense

�Raça

Esta pode ser identificada por: Índices;

Tíbio –Femural Tíbia x 100Fêmur

Rádio –Umeral Rádio x 100ÚmeroÚmeroÍndices Negros x BrancosT.F. Superior a 83 Inferior a 83R.U Superior a 80 Inferior a 75

ÂNGULO FACIALBrancos Amarelos NegrosJaquart 76,5 72 70,3Cloquet 62 59,4 58Curvier 54 53 48

Page 81: Osteologia Forense

�Idade

Para avaliação da idade em cadáver, consideramos aPara avaliação da idade em cadáver, consideramos aaparência o que é relativamente fácil quando se trata de recémnato, jovens, pessoas maduras e idosas, porém nos níveisintermediários encontramos as dificuldades. Aqui utilizamosalguns elementos de avaliação:

Page 82: Osteologia Forense

�Idade

Tabela de Told: para calcular a idade fetal

Pêlos: 12/13 anos púbis feminina. 13/15 anos púbis masculinoArco ou halo senil: 20% nos quadragenários e 100% nos octogenáriosEclosão dos dentes 1ª e 2ª dentições

Page 83: Osteologia Forense

�Idade

IDADE RADIOGRAFICA DOS OSSOS.

Estuda-se pelo apagamento das suturas cranianasMédio-frontal 2 a 8 anosFronto –parietal 25 a 45 anosBiparietal 20 a 35 anosParieto –occipital 25 a 50 anosTemporo –parietal 35 a 80 anosTemporo –parietal 35 a 80 anosEclosão dos dentes 1ª e 2ª dentições

Pontos de ossificação e soldaduras (Ex. ponto de Beclard nosfetos)Diáfises epifisárias: sem e com soldadura (abaixo e acima de18 anos de idade)O trapezóide (osso do carpo) tem maior confiabilidade naestimativa etária.

Page 84: Osteologia Forense
Page 85: Osteologia Forense

Pele

Tem pouca importânciaporém auxilia em determinadassituações.

As primeiras rugas surgem As primeiras rugas surgem entre os 25 – 30 anos nas comissuras externas das pálpebras, após surgem as naso-labiais. Fronte e pescoço.

Os pêlos pubianos surgem nas mulheres dos 12 – 13 anos e nos homens dos 13 – 15 anos.

Page 86: Osteologia Forense

Globo Ocular

Aqui encontramos o arco senil, que é uma arco senil, que é uma faixa acinzentada ao redor da córnea que aparece em 20% das

pessoas aos 40 anos e em 100% delas aos 80

anos.Mais frequente na raça

negra e no sexo masculino.

Page 87: Osteologia Forense

Dentes

A fórmula 16/16 corresponde a mais de 18 anos; corresponde a mais de 18 anos; 14/14 entre 14 e 18 anos e 12/12 menos de 14 anos. Com o decorrer da idade ocorre desgaste da superfície dentária.

Page 88: Osteologia Forense
Page 89: Osteologia Forense
Page 90: Osteologia Forense

A = Desgaste da superfície de oclusãoP = PeriodontoseS = Desenvolvimento secundário da dentina no interior da cavidade pulparC = deposição de cemento na raizR = Reabsorção da raizT = Transparência do ápice radicular

Page 91: Osteologia Forense
Page 92: Osteologia Forense

Radiografias Ósseas

Permitem avaliar a idade até completarmos a fase idade até completarmos a fase de crescimento. As soldaduras das epífise do rádio ocorrem cerca de dois anos antes nas mulheres (18 – 19 ) do que nos homens ( 20 – 21 ).

Page 93: Osteologia Forense

Suturas Ósseas

Devem ser observadas as tábuas externa e as tábuas externa e

interna.

Page 94: Osteologia Forense

Calota Crâniana Visão Superior Calota Crâniana Visão Interna

Page 95: Osteologia Forense

�Faixas Etárias

� Vida intra-uterina: até 3 meses: embrião � 3 meses até o parto: feto� Recém-nascido � 1ª infância: até os 7 anos� 2ª infância: 8 aos 14 anos� Adolescência: 14 aos 18 anos� Jovem: 19 aos 30 anos� Adultos: 30 aos 70 anos� Velhice: após os 70 anos

Page 96: Osteologia Forense

�Altura, Comprimento (Cadaver)

Através de uma régua especial com duas hastes, no cadáver, obtemos a estatura medindo-o deitado, com uma haste na parte superior do crânio e outra nos calcanhares. Somente os ossos longos tem valor, e o fêmur é o principal, para avaliarmos a estatura, utilizamos a tabela osteométrica de Broca ou de Etienne-Rollet, as alturas obtidas são bastante aproximadas.

Page 97: Osteologia Forense

CONSIDERAÇÕES FINAISANATOMIA FORENSE:

Osteologia aplicada à Antropologia,Odontologia e medicina legal

Page 98: Osteologia Forense

RECENTE AVANÇO NOS ESTUDOS ANTROPOLOGICOSDESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS

PRIMEIRA DÚVIDA AO ENCONTRAR UM ESQUELETOSE OSSOS SÃO DE ORIGEM ANIMAL OU HUMANA?

DESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS

EXPERIÊNCIA E DO NÚMERO DE ELEMENTOS ÓSSEOS PRESENTES

Page 99: Osteologia Forense

Se determinada peça óssea pertence ao lado direito ou esquero de um esqueleto?

Por exemplo se encontrar-mos dois radios direito.

Se as peças pertencem ao mesmo esqueleto ou diversos?

Se são peças de jovens os adultos?Se são peças de jovens os adultos?Tamanho e estagio de desenvolvimento. Osteologia

de osso imaturos.

Presença de condições patológicas, prótese, anomalias, textura, coloração

robusticidade ?

Page 100: Osteologia Forense

DETERMINAÇÃO DO SEXOS

Dimorfismo sexual manifestado de duas formas no esqueleto.

Esqueletos masculinos maiores e robustos, pelve adaptada para locomoção

Bipede, enquanto a pelve feminino se adapta para dar passagem ao feto.

Dimorfismo sexual depende da população em quastão e qualidade do esqueleto.

Estruturas anatomicas mais dimórficas sexualmente: Pelve (98%) e crânio (90%)

Page 101: Osteologia Forense

DETERMINAÇÃO DO SEXO – ESQUELETOS ADULTOS

Page 102: Osteologia Forense
Page 103: Osteologia Forense
Page 104: Osteologia Forense
Page 105: Osteologia Forense
Page 106: Osteologia Forense

CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS

Pequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasPequenas variações morfológicas descontínuasdo esqueleto do esqueleto do esqueleto do esqueleto

Determinismo genético ?Determinismo genético ?Determinismo genético ?Determinismo genético ?

Page 107: Osteologia Forense

CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS

SUTURA METÓPICASUTURA METÓPICASUTURA METÓPICASUTURA METÓPICA

Page 108: Osteologia Forense

CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS

OSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRAOSSÍCULOS CRANIANOS SUPRA----NUMERÁRIOSNUMERÁRIOSNUMERÁRIOSNUMERÁRIOS

Page 109: Osteologia Forense

CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS

ABERTURA SEPTALABERTURA SEPTALABERTURA SEPTALABERTURA SEPTAL

Page 110: Osteologia Forense

CARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOSCARACTERES DISCRETOS

PERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNALPERFURAÇÃO ESTERNAL

Page 111: Osteologia Forense

LATERALIDADE

(lado dominante)

Page 112: Osteologia Forense

A SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESA SUBESTIMAÇÃO DOS CARACTERESDISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DISCRETOS PODE LEVAR A FALSOS DIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOSDIAGNÓSTICOS PATOLÓGICOS

Page 113: Osteologia Forense

TÁBUA OSTEOMÉTRICA DE BROCA

HOMEM MULHERESFêmur 3,66 3,71Tíbia 4,53 4,61Perônio 4,58 4,66Úmero 5,06 5,22Rádio 6,86 7,16Cúbito 6,41 6,66

Page 114: Osteologia Forense

FIM DA AULA FIM DA AULA FIM DA AULA FIM DA AULA

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!