apócrifos - evangelho Árabe da infância de jesus

5/27/2018 Ap crifos - Evangelho rabe da Inf ncia de Jesus

Evangelhos Apcrifos

Evangelho rabe da Infncia de Jesus


Captulo 1

EM NOME do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo, Deu

nico.

Comeamos, com o aulio e a a!uda do Deus todo

poderoso, a escre#er o li#ro dos mila$res de nosso Sal#ador

Mestre e Senhor %esus Cristo, &ue se intitula o E#an$elho d

'n()ncia, na pa* do Sal#ador. +ue assim se!a.

Encontramos no li#ro do $rande sacerdote %ose(o &ue #i#eu

no tempo de %esus Cristo e &ue al$uns chamam de Cai(-s

&ue %esus (alou &uando esta#a no /ero e &ue disse a sua m0e

Maria 2Eu, &ue nasci de ti, sou %esus, o Filho de Deus, o3er/o, como te anunciou o an!o 4a/riel, e meu Pai me en#iou

para a sal#a0o do mundo2.

Captulo 5

No ano 678 da era de 9leandre, 9u$usto ordenara &ue

todos (ossem recenseados em sua cidade natal. %os: partiu

ent0o e condu*indo Maria, sua esposa, #eio a %erusal:m, de

onde ele se diri$iu a ;el:m para inscre#er"se, !unto com sua(amlia, no local onde ele ha#ia nascido< &uando esta#am

pr=imos a uma ca#erna, Maria disse a %os: &ue sua hora

ha#ia che$ado e &ue n0o poderia ir at: a cidade, 2mas, disse

ela, entremos nesta ca#erna2. O sol esta#a comeando a se


p>r. %os: apressou"se em procurar uma mulher &ue assistiss

Maria no parto, e ele encontrou uma anci0 &ue #inha d

%erusal:m, e, saudando"a, disse"lhe 2Entra na ca#erna onde

encontrar-s uma mulher em tra/alho de parto.2Captulo 6

E ap=s o p>r"do"sol, %os: che$ou com a anci0 ? ca#erna e

eles entraram. E eis &ue a ca#erna esta#a resplandecente com

uma claridade &ue supera#a a de uma in(inidade de la/aredas

e &ue /rilha#a mais do &ue o sol do meio"dia. 9 criana

enrolada em (raldas e deitada numa man!edoura, mama#a no

seio de sua m0e Maria. 9m/os (icaram surpresos com o

aspecto da&uela claridade, e a anci0 disse a Maria 2Es tu a

m0e desta criana@2 9o responder a(irmati#amente Maria

disse"lhe 2N0o :s semelhante ?s (ilhas de E#a2, e Maria

respondeu 29ssim como entre as crianas dos homens n0o h-

nenhuma &ue se!a semelhante ao meu (ilho, assim tam/:m sua

m0e n0o tem par entre todas as mulheres2. 9 anci0 disse ent0o2Senhora e ama, #im para rece/er uma recompensa &ue

perdurar- para todo o sempre2. E Maria lhe respondeu 2PAe

tuas m0os so/re a criana2. +uando a anci0 o (e*, ela (o

puri(icada, e &uando saiu, ela disse 29 partir deste momento

eu serei a ser#a desta criana, e eu &uero consa$rar"me a seu

ser#io, por todos os dias da minha #ida2.

Captulo BEm se$uida, &uando os pastores che$aram e acenderam o

(o$o, entre$ando"se ? ale$ria, as cortes celestes apareceram

lou#ando e cele/rando o Senhor a ca#erna parecia"se com um

templo au$usto, onde reis celestiais e terrestres cele/ra#am a


$l=ria e os lou#ores de Deus por causa da nati#idade do

Senhor %esus Cristo. E esta anci0 he/r:ia, #endo estes mila$re

resplandecentes, rendia $raas a Deus, di*endo 2Eu te rendo

$raas, = Deus, Deus de 'srael, por&ue os meus olhos #iram anati#idade do Sal#ador do mundo2.

Captulo

+uando che$ou o tempo da circuncis0o, isto :, o oita#o dia

:poca na &ual o rec:m"nascido de#e ser circuncidado se$undo

a lei, eles o circuncidaram na ca#erna, e a #elha anci0 recolheu

o prepcio e colocou"o em um #aso de ala/astro cheio de =leo

de nardo #elho. Como ti#esse um (ilho &ue comerciali*a#a

per(umes, Maria deu"lhe o #aso, di*endo 2Muito cuidado para

n0o #ender este #aso cheio de per(ume de nardo, mesmo &ue

te o(eream tre*entos dinares2. E este : o #aso &ue Maria, a

pecadora, comprou e &ue ela derramou so/re a ca/ea e so/re

os p:s de Nosso Senhor %esus Cristo, enu$ando"os com seu

ca/elos. +uando de* dias se ha#iam passado, eles le#aram acriana para %erusal:m, e, ao t:rmino da &uarentena, eles o

apresentaram no templo, ao Senhor, o(erecendo por ele a

o(erendas prescritas pela lei de, Mois:s, &ue di* oda

criana do seo masculino &ue sair de sua m0e ser- chamad

O santo de Deus.

Captulo G

O #elho Sime0o #iu o menino %esus resplandecente declaridade como um (acho de lu*, &uando a 3ir$em Maria

cheia de ale$rias, entrou com ele em seus /raos. E uma

multid0o de an!os rodea#a"o, lou#ando"o e acompanhando"o

assim como os sat:lites de honra se$uem seu rei. Sime0o, pois


aproimando"se rapidamente de Maria e estendendo sua

m0os para ela, disse ao Senhor %esus '' 9$ora, Senhor, teu

ser#o pode retirar"se em pa*, se$undo tua promessa, pois meu

olhos #iram tua miseric=rdia e o &ue preparaste para asal#a0o &ue todas as naAes< lu* de todos os po#os e a $l=ria

de teu po#o de 'srael2. 9 pro(etisa 9na tam/:m esta#

presente, e ela rendia $raas a Deus, e cele/ra#a a (elicidade

de Maria.

Captulo H

E eis o &ue aconteceu en&uanto o Senhor #inha ao mundo

em ;el:m, cidade da %ud:ia, no tempo do rei Ierodes ma$o

#ieram de pases do Oriente a %erusal:m, tal como ha#ia

predito Joroastro, e tra*iam com eles presentes, ouro, incenso

e mirra, e adoraram a criana, e renderam"lhe homena$em

com seus presentes. Ent0o Maria pe$ou uma das (aias na

&uais a criana esta#a en#ol#ida e deu"a aos ma$os &ue

rece/eram"na como uma d-di#a de #alor inestim-#el. E nestmesma hora, apareceu"lhes um an!o so/ a (orma de uma

estrela &ue !- lhes ha#ia ser#ido de $uia, e eles partiram

se$uindo sua lu*, at: &ue esti#essem de #olta a sua p-tria.

Captulo K

Os reis e os prncipes apressaram"se em se reunir em torno

dos ma$os, per$untando"lhes o &ue ha#iam #isto e o &ue

ha#iam (eito, como ha#iam ido e como ha#iam #oltado, e &uecompanheiros eles ha#iam tido ent0o durante a #ia$em. O

ma$os mostraram"lhes a (aia &ue Maria lhes ha#ia dado< em

se$uida, eles cele/raram uma (esta, acenderam o (o$o se$undo

seus costumes, e adoraram a (aia, e a !o$aram nas chamas, e


as chamas en#ol#eram"na. 9o apa$ar"se o (o$o, eles retiraram

o pano e #iram &ue as chamas n0o ha#iam deiado so/re ele

nenhum #est$io. Eles se puseram ent0o a /ei!-"lo e a coloc-

lo so/re suas ca/eas e so/re seus olhos, di*endo 2Eis certamente a #erdadeL +ual : pois o preo deste o/!eto &ue o (o$o

n0o pode nem consumir nem dani(icar@2 E pe$ando"o

depositaram"no com $rande #enera0o entre seus tesouros.

Captulo 8

Ierodes, #endo &ue os ma$os n0o retoma#am a #isit-"lo

reuniu os sacerdotes e os doutores e disse"lhes 2Mostrai"me

onde de#e nascer o Cristo.2E &uando responderam &ue era em

;el:m, cidade da %ud:ia, Ierodes p>s"se a tramar, em seu

esprito, o assassinato do Senhor %esus. Ent0o um an!o

apareceu a %os: durante o sono e disse"lhe 2e#anta"te, pe$a a

criana e sua m0e, e (o$e para o E$ito2. E &uando o $alo

cantou, %os: le#antou"se e partiu.

Captulo 17E en&uanto ele re(letia so/re o caminho &ue ele de#ia se$uir

a aurora o surpreendeu a correia da sela se ha#ia rompido ao

se aproimarem de uma $rande cidade, onde ha#ia um dolo

ao &ual os outros dolos e di#indades do E$ito rendiam

homena$em e o(ereciam presentes< sempre &ue Satan-

(ala#a pela /oca do dolo, os sacerdotes relata#am o &ue ele

di*ia aos ha/itantes do E$ito e de suas mar$ens. Ora, estesacerdote tinha um (ilho de trs anos &ue esta#a possudo po

um $rande nmero de dem>nios< ele pro(eti*a#a e anuncia#a

muitas coisas, e &uando os dem>nios se apossa#am dele

ras$a#am suas roupas e ele corria nu pela cidade, !o$ando


pedras nos homens. 9 hospedaria desta cidade (ica#a perto

deste dolo< &uando %os: e Maria l- che$aram e se

hospedaram, os ha/itantes (icaram pro(unda"mente

pertur/ados, e todos os prncipes e sacerdotes dos dolos sereuniram ao redor deste dolo, per$untando"lhe 2Donde #em

essa a$ita0o uni#ersal, e &ual : a causa deste pa#or &ue se

apoderou de nosso pas@2 E o dolo respondeu 2Esse

assom/ro (oi tra*ido por um Deus desconhecido &ue : o Deu

#erdadeiro, e nin$u:m a n0o ser ele : di$no das honra

di#inas, pois ele : o #erdadeiro Filho de Deus. 9 sua

aproima0o, esta re$i0o tremeu< ela se emocionou e s

assom/rou, e n=s sentimos um $rande temor por causa do seu

poder2. E neste momento este dolo caiu e &ue/rou"se, ta

como os outros dolos &ue esta#am no pas, e sua &ueda (e*

acorrerem todos os ha/itantes do E$ito.

Captulo 11

Mas o (ilho do sacerdote, acometido do mal &ue o a(li$iaentrou no al/er$ue insultando %os: e Maria, dos &uais o

outros ha#iam (u$ido, e como Maria ha#ia la#ado as (ralda

do Senhor %esus e as estendera so/re umas madeiras, o menino

possudo pe$ou uma das (raldas e colocou"a so/re sua ca/ea

'mediatamente os dem>nios (u$iram, saindo pela sua /oca, e

(oram #istos so/ a (orma de cor#os e serpentes. O menino (o

curado instantaneamente pelo poder de %esus Cristo, e ele sp>s a lou#ar o Senhor &ue o ha#ia li/ertado e rendeu"lhe mi

aAes de $raa. E &uando seu pai #iu &ue ele ha#ia reco/rado a

sade, eclamou, admirado 2Meu (ilho, mas o &ue te

aconteceu, e como (oste tu curado@2 E o (ilho respondeu 2No


momento em &ue me atormenta#am, eu entrei na hospedaria

l- encontrei uma mulher de $rande /ele*a &ue esta#a com uma

criana, e ela estendia so/re umas madeiras as (raldas &ue

aca/ara de la#ar< eu pe$uei uma delas e colo&uei"a so/reminha ca/ea e os dem>nios (u$iram imediatamente e me

a/andonaram2. O pai, cheio de ale$ria, eclamou 2Meu (ilho

: poss#el &ue essa criana se!a o Filho do Deus #i#o &ue

criou o c:u e a terra, e, assim &ue passou perto de n=s, o dolo

partiu"se e os simulacros de todos os nossos deuses caram, e

uma (ora superior ? deles destruiu"os2.

Captulo 15

9ssim se cumpriu a pro(ecia &ue di* 2Chamei o meu (ilho

do E$ito2 '. +uando %os: e Maria sou/eram &ue este dolo s

ha#ia &ue/rado, (oram tomados de medo e de espanto, e

di*iam 2+uando est-#amos na terra de 'srael, Ierodes &ueria

&ue %esus morresse e, com esta inten0o, ele ordenou o

massacre de todas as crianas de ;el:m e das #i*inhanas, e :de se temer &ue os e$pcios nos &ueimem #i#os, se ele

sou/erem &ue este dolo caiu2.

Captulo 16

Eles ent0o partiram e passaram nas proimidades do co#il de

ladrAes &ue despo!a#am de suas roupas e pertences o

#ia!antes &ue por ali passa#am e, ap=s t"los amarrado, o

arrasta#am pelo deserto. Estes ladrAes ou#iram um (orte rudosemelhante ao do rei &ue sai de sua capital ao som do

instrumentos musicais, escoltado por $rande e:rcito e po

uma numerosa ca#alaria< apa#orados, ent0o, deiaram al

2todo o seu sa&ue e apressaram"se em (u$ir. Os cati#os


le#antando"se, cortaram as cordas &ue os prendiam e, tendo

retomado sua /a$a$em, iam retirar"se &uando #iram %os: e

Maria &ue se aproima#am e per$untaram"lhes 2Onde est-

este rei cu!o corte!o, com seu /arulho, assustou os ladrAes aponto de eles terem (u$ido e nos li/ertado@2 E %os: respondeu

2Ele nos se$ue2.

Captulo 1B

Che$aram em se$uida em outra cidade onde ha#ia uma

mulher endemoninhada, e &uando ela ia /uscar -$ua no poo

durante a noite o esprito re/elde e impuro apossa#a"se dela

Ela n0o podia suportar nenhuma roupa, nem morar em uma

casa, e todas as #e*es &ue a amarra#am com cordas ou

correntes, ela as partia e (u$ia nua para locais desertos< e

(ica#a nas estradas e perto de sepulturas, e perse$uia

apedre!ando, a&ueles &ue encontra#a no caminho, de (orma

&ue ela era, para seus pais, moti#o de luto. Maria #iu"a e (o

tomada de compai0o, e imediata"mente Satan-s a deiou e(u$iu so/ a (orma de um !o#em rapa*, di*endo 2'n(eli* de

mim, por tua causa, Maria, e por causa de teu (ilhoL2 +uando

esta mulher (oi li/ertada da causa de seu tormento, olhou ao

seu redor e corando por sua nude* procurou seus pais

e#itando encontrar as pessoas< ap=s ha#er #estido suas roupas

ela contou ao seu pai e aos seus o &ue lhe ha#ia acontecido

Como eles (i*essem parte dos ha/itantes mais distintos dcidade, hospedaram em sua casa %os: e Maria, demonstrando

por eles um $rande respeito.

Captulo 1

No dia se$uinte, %os: e Maria prosse$uiram sua #ia$em, e ?


noite che$aram a uma cidade onde esta#a sendo cele/rado um

casamento< mas, em decorrncia das ciladas do esprito

mali$no e dos encanta"mentos de al$uns (eiticeiros, a esposa

(icara muda, de (orma &ue ela n0o podia mais (alar. +uandoMaria entrou na cidade tra*endo nos /raos o (ilho, o Senho

%esus, a&uela &ue ha#ia perdido o uso da pala#ra a#istou"o e

imediatamente pe$ou"o em seus /raos, a/raou"o e apertou"o

!unto ao seu seio e co/riu"o de carinho. 'mediatamente o lao

&ue tra#a#a sua ln$ua partiu"se e seus ou#idos se a/riram, e

ela comeou a $lori(icar e a a$radecer a Deus &ue a ha#ia

curado. E hou#e na&uela noite uma $rande ale$ria entre o

ha/itantes desta cidade, pois acredita#am todos &ue Deus e

seus an!os ha#iam descido no meio deles.

Captulo 1G

%os: e Maria passaram trs dias nesse lu$ar, onde (oram

rece/idos com $rande #enera0o e esplendidamente tratados

Munidos de pro#isAes para a #ia$em, partiram dali e che$aramem uma outra cidade. Como ela era pr=spera e seus ha/itante

tinham /oa reputa0o, eles pernoitaram l-. Ora, ha#ia nesta

cidade uma /oa mulher, e um dia em &ue ela ha#ia descido at:

o rio para la#ar"se, eis &ue o esprito mal"dito, assumindo a

(orma de uma serpente, se ha#ia !o$ado so/re ela e cin$ido o

seu #entre< e todas as noites estendia"se so/re ela. Ora, &uando

esta mulher #iu Maria e o Senhor %esus &ue ela tra*ia contra oseu seio, ro$ou ? Santa 3ir$em &ue lhe permitisse se$urar e

/ei!ar a criana. Maria consentiu, e assim &ue a mulher tocou a

criana, Satan-s a/andonou"a e (u$iu, e desde ent0o ela n0o

mais o #iu. odos os #i*inhos lou#aram o Senhor e a mulhe

1


recompensou"os com $rande $enerosidade.

Captulo 1H

No dia se$uinte, esta mesma mulher preparou -$ua

per(umada para la#ar o menino %esus e ap=s o ha#er la#ado$uardou esta -$ua. E ha#ia l- uma !o#em cu!o corpo esta#a

co/erto pela lepra /ranca< la#ou"se ela com esta -$ua e (o

imediatamente curada. O po#o di*ia ent0o 2N0o resta d#ida

de &ue %os: e Maria e esta criana se!am Deuses, pois eles n0o

podem ser simples mortais2. +uando eles se prepara#am para

partir, esta !o#em &ue ha#ia sido curada da lepra aproimou"se

deles e ro$ou"lhes &ue lhe permitissem acompanh-"los.

Captulo 1K

Eles consentiram e ela se (oi com eles< che$aram a uma

cidade onde ha#ia o castelo de um poderoso prncipe< (oram

at: l- e se hospedaram nele. 9 !o#em, aproimando"se da

esposa do prncipe, encontrou"a triste, a chorar< ent0o

per$untou"lhe &ual a causa da&uele pesar. E ela respondeu"lhe2N0o te espantes de me #er entre$ue ? a(li0o< estou em meio

a uma $rande calamidade, &ue eu n0o ouso contar a nin$u:m2

9 !o#em tornou 2Se me con(essares &ual : teu mal, tal#e*

encontres rem:dio !unto a mim2. 9 esposa do prncipe disse

lhe 2N0o re#elar-s este se$redo a nin$u:m. Casei"me com um

prncipe cu!o imp:rio, semelhante a um imp:rio de um

rei,estende"se por #astos estados, e, ap=s ha#er #i#ido pomuito tempo com ele, ele n0o te#e de mim nenhum

descendente. Finalmente, eu conce/i, mas troue ao mundo

uma criana leprosa< ap=s ha#"lo #isto, ele n0o &ui

reconhec"lo como seu (ilho, e me disse Mata esta criana ou

1


entre$a"a a uma ama &ue a crie num local t0o a(astado &ue

!amais #oltemos a ou#ir dela. E pe$a o &ue : teu, pois n0o te

#erei nunca maisQ. Eis por&ue me entre$o ? dor, deplorando a

calamidade &ue so/re mim se a/ateu, e choro por meu maridoe por meu (ilho2. 9 !o#em respondeu"lhe 2Pois n0o te disse

&ue eu tenho para ti o rem:dio &ue te ha#ia prometido@ Eu

tam/:m (ui atin$ida pela lepra, mas (ui curada por uma $raa

de Deus, &ue : %esus, o (ilho de Maria2. 9 mulher per$untou

lhe ent0o onde esta#a este Deus do &ual ela (ala#a. 9 !o#em

respondeu"lhe 2Ele est- /em a&ui, nesta casa.2 Per$untou a

princesa 2Como pode ser isso, onde est- ele@2. 9 !o#em

respondeu 29&ui est0o %os: e Maria, e a criana &ue est- com

eles : %esus, e (oi ele &uem me curou dos meus so(rimentos2

2E por &ue meio, disse a mulher, pode ele te curar@ N0o #ai

me contar@2 9 !o#em respondeu 2Rece/i de sua m0e a -$ua

na &ual ele ha#ia sido la#ado, e espalhei"a ent0o so/re meu

corpo, e minha lepra desapareceu2. 9 esposa do prnciper$ueu"se ent0o e rece/eu %os: e Maria, e preparou para %os:

um ma$n(ico (estim, para o &ual muitas pessoas (oram

con#idadas. No dia se$uinte, ela pe$ou -$ua per(umada a (im

de la#ar o Senhor %esus, e ela la#ou com esta mesma -$ua o

seu (ilho, &ue ela ha#ia tra*ido consi$o, e lo$o ele se curou d

lepra. Ent0o, ela p>s"se a cantar lou#ores a Deus e a render"lhe

$raas, di*endo"lhe 2Feli* da m0e &ue te $erou, = %esusL 9-$ua com a &ual o teu corpo (oi la#ado cura os homens &ue

tm tua nature*a.2 Ela o(ereceu presentes a Maria e dela

despediu"se, tratando"a com $rande de(erncia.

Captulo 18

1


Em se$uida, che$aram a outra cidade onde de#iam pernoitar

Foram ? casa de um homem rec:m"casado mas &ue, atin$ido

por um male(cio, n0o podia des(rutar sua esposa< mas ap=

ha#erem eles passado a noite perto do homem, oencantamento &ue/rou"se. +uando o dia amanheceu

prepara#am"se para prosse$uir a #ia$em, por:m, o esposo

impediu"os de partir e preparou"lhes um $rande /an&uete.

Captulo 57

No dia se$uinte partiram, e ao se aproimarem de uma outra

cidade, #iram trs mulheres &ue se a(asta#am de um tmulo, a

#erter muitas l-$rimas. Maria, tendo"as #isto, disse ? !o#em

&ue os acompanha#a 2Per$unta"lhes &uem s0o elas e &ual a

des$raa &ue se lhes a/ateu2.

Elas n0o responderam mas puseram"se a interro$-"la

di*endo 2+uem sois #=s, e para onde ides@ Pois o dia est-

terminando e a noite se aproima2. E a moa respondeu

2Somos #ia!antes e procuramos uma hospedaria para passar anoite2. 9s mulheres responderam 29companhai"nos e passai a

noite em nossa casa.2 Eles se$uiram portanto essas mulheres

e (oram le#ados a uma casa no#a, ornada e decorada po

di#ersos m=#eis. Ora, era in#erno, e a !o#em moa, tendo

entrado no &uarto destas mulheres, encontrou"as aind

chorando e se lamentando. 9o lado delas, co/erta por uma

manta de seda, encontra#a"se um mulo com (orra$em ? sua(rente. E elas da#am"lhe de comer e o /ei!a#am. 9 !o#em

disse ent0o 2O minha senhora, como : /elo este muloL2 ao

&ue elas responderam chorando 2Este mulo &ue est-s #endo

nosso irm0o &ue nasceu de nossa m0e. Nosso pai deiou"no

1


com sua morte $randes ri&ue*as, e n=s s= tnhamos este irm0o

para &uem tent-#amos encontrar um casamento con#eniente

Por:m, mulheres dominadas pelo esprito da in#e!a, lanaram

so/re ele, sem &ue sou/:ssemos, encantamentos. E uma certanoite, um pouco antes do amanhecer, estando (echadas a

portas da nossa casa, encontramos nosso irm0o trans(ormado

em mulo, tal &ual o #s ho!e. Entre$amo"nos ? triste*a, #isto

&ue n0o tnhamos mais nosso pai para consolar"nos

consultamos todos os s-/ios do mundo, todos os ma$os, o

(eiticeiros, tentamos de tudo, mas nenhum deles nada p>de

(a*er por n=s. Eis por&ue sempre &ue nosso cora0o est- a

ponto de eplodir de triste*a, n=s nos le#antamos e #amo

!unto com a nossa m0e &ue a&ui est-, ao tmulo de meu pai e

ap=s ha#er chorado, retornamos para c-.

Captulo 51

9o ou#ir tais coisas, a !o#em disse 2ende cora$em e para

de chorar, pois a cura de #ossos males est- pr=ima, est-con#osco muito pr=ima, em #ossa morada< eu era leprosa

mas ap=s ha#er #isto esta mulher e a criana &ue est- com ela

e &ue se chama %esus, e ap=s ha#er derramado so/re meu

corpo a -$ua com a &ual a sua m0e o ha#ia la#ado, eu me

curei. Eu sei &ue ele pode p>r um (im ? #ossa des$raa

le#antai"#os, aproimai"#os de Maria, condu*i"o aos #osso

aposentos, e ent0o re#elai"lhe o se$redo &ue aca/ais de mecontar, e suplicai"lhe piedade2. 9o ou#irem tais pala#ra

pro(eridas pela !o#em, elas se apressaram em ter com Maria, e

o le#aram at: o &uarto e lhe disseram, chorando 2Maria

Nossa Senhora, tem compai0o de tuas ser#as, pois nossa

1


(amlia est- despro#ida de seu che(e e n0o temos um pai ou

um irm0o &ue nos prote!a. Este mulo &ue a&ui #s : nosso

irm0o, e al$umas mulheres, com seus encanta"mentos

redu*iram"no a este estado. Ro$amos"te, pois, &ue tenhapiedade de n=s2. Ent0o Maria, como#ida e chorando como a

mulheres, er$ueu o menino %esus e colocou"o so/re o dorso do

mulo, di*endo 2Meu (ilho, cura este mulo atra#:s do teu

$rande poder e (a*e com &ue este homem reco/re a ra*0o, d

&ual (oi pri#ado2. Nem /em estas pala#ras ha#iam sado do

l-/ios de Maria e o mulo !- ha#ia retomado a (orma humana

E mostrou"se so/ os traos de um /elo rapa*, e n0o lhe resta#a

nenhuma de(ormidade. E ele e sua m0e e suas irm0s adoraram

Maria e, er$uendo o menino acima de suas ca/eas, o

/ei!a#am, di*endo 2Feli* de tua m0e, = %esus, Sal#ador do

mundoL Feli*es os olhos &ue $o*am da (elicidade da tua

presena2.

Captulo 559s duas irm0s disseram ? m0e 2Nosso irm0o retomou sua

(orma primiti#a, $raas ? inter#en0o do Senhor %esus e ao

/ons conselhos desta !o#em, &ue nos su$eriu recorrer a Maria

e ao seu (ilho. E a$ora, !- &ue nosso irm0o n0o est- casado

pensamos &ue seria con#eniente &ue ele desposasse esta

moa.2 9p=s ha#erem (eito este pedido a Maria e ha#er ela

consentido, (i*eram para as /odas preparati#os esplndidos, ea dor trans(ormou"se em ale$ria e o choro cedeu espao ao

riso. Elas s= (i*eram cantar e re$o*i!ar"se, en(eitadas com

ma$n(icas #estimentas e !=ias preciosas. 9o mesmo tempo

entoa#am c)nticos de lou#or a Deus, di*endo 2O %esus, Filho

1


de Deus, &ue trans(ormaste nossa a(li0o em contentamento

nossas lamrias em $ritos de ale$riaL2 %os: e Maria l-

permaneceram por de* dias< ac partirem, rece/eram

demonstraAes de #enera0o de parte de toda a (amlia &uedespediu"se deles chorando muito, principalmente a moa, &ue

se des(a*ia em l-$rimas.

Captulo 56

Che$aram, em se$uida, um deserto, e como lhes ha#iam dito

&ue era in(estado de ladrAes, prepararam"se pare atra#ess-"lo

durante a noite. E eis &ue de repente a#istaram dois ladrAe

&ue dormiam, E perto deles muitos outros ladrAes seu

companheiros, &ue tam/:m esta#am entre$ues ao sono. Este

dois ladrAes chama#am"se ito e Dmaco. Ora o primeiro

disse ao outro 2Eu te peo &ue deies estes #ia!antes irem em

pa*, para &ue nossos companheiros n0o os #e!am2. endo

Dmaco recusado ito disse"lhe 2Dou"te B7 dracmas e (ica

com o meu cinto como penhor2. E deu"lhe cinto e, ao mesmotempo, pediu &ue n0o desse o alarme. Maria, #endo este ladr0o

t0o disposto a ser#i"los, disse"lhe 2+ue Deus te prote!a com

sua m0o direita e &ue ele te conceda a remiss0o de teu

pecadosQ. E o Senhor %esus disse a Maria 2Da&ui a 67 anos, =

minha m0e, os !udeus me cruci(icar0o em %erusal:m, e este

dois ladrAes ser0o postos na cru* a meu lado, ito ? minha

direita e Dmaco ? minha es&uerda, e neste dia ito mepreceder- no Paraso2. E &uando ele assim (alou, sua m0e

respondeu"lhe 2+ue Deus a(aste de ti semelhante des$raa, =

meu (ilhoL2 E (oram dar em se$uida em uma cidade cheia de

dolos, e &uando eles se aproima#am, ela (oi trans (ormada

1


em um monte de areia.

Captulo 5B

3ieram ter, em se$uida, a um sic>moro, &ue chamam ho!e

de Matar:ia, e o Senhor %esus (e* sur$ir neste lu$ar uma (onteonde Maria la#ou sua tnica. E o /-lsamo &ue produ* este pa

#em do suor &ue escorreu pelos mem/ros de %esus.

Captulo 5

Foram ent0o a Mn(is, e tendo #isitado o (ara=

permaneceram trs anos no E$ito, e o Senhor %esus (e* muito

mila$res &ue n0o est0o consi$nados nem no E#an$elho da

'n()ncia, nem no E#an$elho Completo.

Captulo 5G

Depois de trs anos, eles deiaram o E$ito e #oltaram para a

%ud:ia< mas &uando !- esta#am pr=imos, %os: te#e medo de

entrar l- por&ue aca/ara de sa/er &ue Ierodes esta#a morto e

&ue seu (ilho 9r&uelau ha#ia"lhe sucedido< mas o an!o de

Deus apareceu"lhe e disse"lhe 2O %os:, #ai para a cidade deNa*ar: e esta/elece ali tua residncia2.

Captulo 5H

+uando che$aram a ;el:m, ha#ia uma proli(era0o de

doenas $ra#es e di(ceis de serem curadas, &ue ataca#am o

olhos das crianas e lhes causa#a a morte. E uma mulher &ue

tinha um (ilho atacado por esse mal, le#ou"o a Maria, e

encontrou"a /anhando o Senhor %esus. E a mulher disse 2OMaria, # meu (ilho &ue so(re cruelmente2. Maria, ou#indo"a

disse"lhe 2Pe$a um pouco desta -$ua com a &ual eu la#ei meu

(ilho e espalha"a so/re o teu2. 9 mulher (e* como lhe ha#ia

recomendado Maria, e seu (ilho, depois de uma (orte a$ita0o

1


adormeceu e &uando acordou, esta#a completamente curado

9 mulher, cheia de ale$ria, (oi at: Maria, &ue lhe disse

2Rende $raas a Deus por ele ha#er curado o teu (ilho2.

Captulo 5KEsta mulher tinha uma #i*inha cu!o (ilho (ora atin$ido pela

mesma doena e cu!os olhos esta#am &uase (echados< ele

$rita#a e chora#a, noite e dia. E a&uela cu!o (ilho ha#ia sido

curado disse"lhe 2Por &ue n0o le#as teu (ilho a Maria como eu

(i* &uando o meu esta#a prestes a morrer e ele (oi curado pela

-$ua do /anho de %esus@2 E a mulher (oi pe$ar tam/:m

da&uela -$ua, e assim &ue ela derramou so/re seu (ilho, ele (o

curado. e#ou ent0o seu (ilho em per(eita sade para Maria

&ue lhe recomendou &ue rendesse $raas a Deus e &ue n0o

contasse a nin$u:m o &ue ha#ia acontecido.

Captulo 58

Ia#ia na mesma cidade duas mulheres casadas com um

mesmo homem, e cada uma delas tinha um (ilho doente. mase chama#a Maria e seu (ilho, Cleo(-s. Esta mulher le#ou seu

(ilho a Maria, m0e de %esus, e o(ereceu"lhe uma /ela toalha

di*endo"lhe 2- Maria, rece/e de mim esta toalha e, em troca

d-"me uma das tuas (raldas2. Maria consentiu e a m0e de

Cleo(-s con(eccionou, com esta (ralda, uma tnica, com a &ua

#estiu seu (ilho. E ele (icou curado e o (ilho de sua ri#a

morreu no mesmo dia, o &ue causou pro(undos ressentimentoentre estas duas mulheres. Elas se encarre$a#am, em semana

alternadas, dos tra/alhos caseiros, e um dia em &ue era a #e*

de Maria, a m0e de Cleo(-s, ela esta#a ocupada a&uecendo o

(orno para assar o p0o, e precisando de (arinha, deiou seu

1


(ilho perto do (orno. Sua ri#al, #endo &ue a criana esta#a

so*inha, pe$ou"a e !o$ou"a no (orno em /rasa e (u$iu. Maria

retornou lo$o em se$uida, mas &ual n0o (oi o seu espanto

&uando ela #iu seu (ilho no meio do (orno, rindo, pois eleha#ia su/itamente es(riado, como se !amais hou#esse sido

a&uecido, e ela suspeitou &ue sua ri#al o ha#ia !o$ado ali

irou"o de l- e le#ou"o at: a 3ir$em Maria, e contou"lhe o &ue

ha#ia acontecido. E Maria disse"lhe 2Cala"te, pois eu receio

por ti se di#ul$ares tais coisas2.

Em se$uida, a ri#al (oi /uscar -$ua no poo, e #endo Cleo(-

/rincando, e #endo &ue n0o ha#ia nin$u:m por perto, pe$ou a

criana e !o$ou"a no poo. 9l$uns homens &ue ha#iam #indo

para tirar -$ua #iram a criana sentada na -$ua, sem nenhum

(erimento, e por meio de cordas, tiraram"na de l-. E (icaram

t0o admirados com esta criana &ue renderam"lhe as mesma

homena$ens de#idas a um Deus. E sua m0e, chorando

carre$ou"o at: Maria e disse"lhe 2O minha senhora, # o &ueminha ri#al (e* ao meu (ilho, e como ela o (e* cair no poo

9hL ela aca/ar-, por certo, causando"lhe a morte.2 Maria

respondeu"lhe 2Deus punir- o mal &ue te (oi (eito2. 9l$un

dias depois, a ri#al (oi /uscar -$ua no poo e seus p:

enroscaram"se na corda, de modo &ue ela caiu nele, e &uando

acorreram, acharam"na com a ca/ea partida. Ela morreu

portanto, de uma (orma (unesta< a pala#ra do s-/io se cumpreem si 2Ca#aram um poo e !o$aram a terra em cima, ma

caram no poo &ue eles mesmos ha#iam preparado2.

Captulo 67

ma outra mulher da mesma cidade tinha dois (ilhos, os doi

1


doentes< um morreu e o outro esta#a a$oni*ando< sua m0e

tomou"o nos /raos e le#ou"o at: Maria, e aos prantos, disse

lhe 2= minha senhora, #em em meu aulio e tem piedade d

mim< eu tinha dois (ilhos e aca/o de perder um, e #e!o o outroa ponto de morrer. 'mploro a miseric=rdia do Senhor2. E pos

se a $ritar 2Senhor, tu :s pleno em clemncia e compai0o< tu

me deste dois (ilhos, me le#aste um deles, pelo menos deia

me o outro.2 Maria, testemunha de sua etrema dor, sentiu

pena e disse"lhe 2Coloca teu (ilho na cama de meu (ilho e

co/re"o com suas roupas2. E &uando a criana (oi colocada na

cama ao lado de %esus, seus olhos !- cerrados pela morte

a/riram"se, e chamando sua m0e em #o* alta, pediu"lhe p0o, e

&uando lhe deram, comeu"o. Ent0o sua m0e disse 2= Maria

eu sei &ue a #irtude de Deus ha/ita em ti, a ponto de teu (ilho

curar as crianas &ue o tocam.2 E a criana &ue assim (o

curada : o mesmo ;artolomeu de &uem se (ala no E#an$elho.

Captulo 61Ia#ia ainda no mesmo lu$ar uma leprosa &ue (oi ter com

Maria, m0e de %esus, di*endo"lhe 2= minha senhora, tem

piedade de mim2. E Maria respondeu"lhe 2+ue a!uda pede

tu@ +ueres ouro, prata ou &ueres te curar da lepra@2 9 mulhe

respondeu 2+ue podes (a*er por mim@2 E Maria disse

2Espera um pouco at: &ue eu tenha /anhado e posto meu (ilho

na cama2. 9 mulher esperou e Maria, ap=s o ha#er deitadoestendeu ? mulher um #aso cheio da -$ua do /anho de seu

(ilho e disse"lhe 2Pe$a um pouco desta -$ua e espalha"a so/re

o teu corpo2. E assim &ue a doente o/edeceu, curou"se e ela

rendeu $raas a Deus.

5


Captulo 65

Ela partiu em se$uida, ap=s ha#er permanecido trs dia

!unto de Maria, e (oi para uma cidade onde mora#a um

prncipe &ue ha#ia desposado a (ilha de um outro prncipemas, &uando ele #iu sua esposa, perce/eu entre seus olhos a

marcas da lepra so/ a (orma de uma estrela, e o seu casamento

(oi declarado nulo e n0o #-lido.

E esta mulher #endo o desespero da princesa, per$untou"lhe

a causa destas l-$rimas, e a princesa respondeu"lhe 2N0o me

interro$ues, pois a minha des$raa : tanta &ue eu n0o posso

re#el-"la a nin$u:m.2 9 mulher ou#indo a #o* desta in(eli*

su/iu at: o telhado de seu castelo e #iu"a com as m0os unida

acima da ca/ea, a #erter copiosas l-$rimas, e todos a&uele

&ue a rodea#am esta#am desolados. E ela per$untou se a m0e

desta possuda #i#ia ainda. E &uando lhe responderam &ue o

seu pai e sua m0e esta#am am/os #i#os, ela disse 2ra$am

sua m0e at: mim.2 E &uando che$ou, ela per$untou"lhe 2E atua (ilha &ue est- assim possuda@2 E a m0e tendo respondido

&ue sim, chorando, a princesa disse 2N0o re#ela o &ue #ou te

contar< eu !- (ui uma leprosa, mas Maria, a m0e de %esu

Cristo, me curou. Se &ueres &ue tua (ilha tenha a mesma

(elicidade, le#a"a a ;el:m e implora com (: a a!uda de Maria

e eu creio &ue #oltar-s cheia de ale$ria, tra*endo tua (ilha

curada.2 'mediatamente a m0e le#antou"se e partiu< (oprocurar Maria e ep>s"lhe o estado de sua (ilha. Maria, ap=

t"la ou#ido, deu"lhe um pouco da -$ua na &ual ela ha#ia

la#ado seu (ilho %esus, e disse"lhe para derram-"la so/re o

corpo da possuda. Em se$uida deu"lhe uma (ralda do menino

5


%esus e disse"lhe 2Pe$a isto e mostra"o a teu inimi$o, todas a

#e*es &ue o #ir2, e despediu"as com suas /n0os.

Captulo 66

+uando, ap=s ha#er deiado Maria, elas retornaram ? suacidade, e &uando #eio o tempo no &ual Satan-s costuma#a

atorment-"la, ele apareceu"lhe so/ a (orma de um $rand

dra$0o< ao #er a sua aparncia, a !o#em (oi tomada pelo pa#or

mas sua m0e disse"lhe 2N0o temas, minha (ilha, deia &ue ele

se aproime mais de ti e mostra"lhe esta (ralda &ue nos deu

Maria, e #eremos o &ue ele poder- (a*er.2 E &uando o esprito

mali$no, &ue ha#ia tomado a (orma de um dra$0o, esta#a /em

perto, a doente, tremendo de medo, colocou so/re sua ca/ea a

(ralda e desdo/rou"a, e de repente, dela saram chamas &ue s

diri$iam ? ca/ea e aos olhos do dra$0o, e ou#iu"se uma #o*

&ue $rita#a 2+ue h- entre ti e mim, = %esus, (ilho de Maria@

Onde encontrarei um a/ri$o &ue me li#re de ti. E Satan-

(u$iu apa#orado, a/andonando esta !o#em, : nunca maiapareceu. E ela #iu"se assim curada e, $rata, rendeu $raas a

Deus, assim como todos os &ue ha#iam presenciado est

mila$re.

Captulo 6B

Ia#ia nesta mesma cidade uma outra mulher cu!o (ilho era

atormentado por Satan-s. Ele se chama#a %udas, e sempre &ue

o esprito mali$no apodera#a"se dele, ele tenta#a morder todoos &ue esta#am ? sua #olta e, se esti#esse so*inho, mordia sua

pr=prias m0os e mem/ros. 9 m0e deste in(eli*, ou#indo (ala

de Maria e de seu (ilho %esus, (oi com seu (ilho nos /raos at:

Maria. Nesse meio tempo, ia$o e %os: ha#iam tra*ido o

5


menino %esus para (ora da casa, para &ue ele pudesse /rinca

com as outras crianas, e eles esta#am sentados (ora da casa e

%esus com eles. %udas aproimou"se tam/:m e sentou"se ?

direita de %esus, e &uando Satan-s comeou a a$it-"lo comosempre o (a*ia, ele tentou morder %esus, e como ele n0o podia

alcan-"lo, da#a"lhe socos no lado direito, de (orma &ue %esu

comeou a chorar. Mas, neste momento, Satan-s saiu desta

criana so/ a (orma de um c0o enrai#ecido. E esta criana era

%udas 'scariotes &ue traiu %esus, e o lado em &ue ele ha#ia

/atido (oi a&uele &ue os !udeus trespassaram com a lana.

Captulo 6

+uando o Senhor %esus ha#ia completado o seu s:timo ano

ele /rinca#a um dia com outras crianas de sua idade< para

di#ertir"se, eles (a*iam com terra molhada di#ersas ima$ens de

animais, de lo/os, de asnos, de p-ssaros, e cada um elo$iando

seu pr=prio tra/alho, es(orando"se para &ue (osse melhor &u

o de seus companheiros. Ent0o o Senhor %esus disse para acrianas 2Ordenarei ?s (i$uras &ue eu (i* &ue andem e ela

andar0o.2 E as crianas lhe per$untaram se ele era o (ilho do

Criador, e o Senhor %esus ordenou ?s ima$ens &ue andassem e

elas imediatamente andaram. +uando ele manda#a #oltar, ela

#olta#am. Ele ha#ia (eito (i$uras de p-ssaros &ue #oa#am

&uando ele ordena#a &ue #oassem e &ue para#am &uando ele

di*ia para parar, e &uando ele lhes da#a /e/ida e comida, elecomiam e /e/iam. +uando as crianas (oram em/ora e

contaram aos seus pais o &ue ha#iam #isto, eles disseram

2Fu!i, da&ui em diante, de sua companhia, pois ele : um

(eiticeiro, deiai de /rincar com ele.2

5


Captulo 6G

m certo dia em &ue /rinca#a e corria com outras crianas

o Senhor %esus passou em (rente ? lo!a de um tintureiro &ue se

chama#a Sal:m. Ia#ia nesta lo!a tecidos &ue pertenciam a um$rande nmero de ha/itantes da cidade, e &ue Sal:m se

prepara#a para tin$ir de #-rias cores. endo %esus entrado na

lo!a, pe$ou todas as (a*endas e !o$ou"as na caldeira.

Sal:m #irou"se e #endo todas as (a*endas perdidas, p>s"se

$ritar e a repreender %esus, di*endo 2+ue (i*este tu, = (ilho de

Maria@ Pre!udicaste a mim e a meus concidad0os< cada um

pediu uma cor di(erente, e tu apareceste e puseste tudo a

perder.2 O Senhor %esus respondeu 2+ual&uer (a*enda &ue

&ueiras mudar a cor, eu mudo.2 E ele se p>s a retirar a

(a*endas da caldeira, e cada uma esta#a tin$ida da cor &ue

dese!a#a o tintureiro. E os !udeus, testemunhas deste mila$re

cele/raram o poder de Deus.

Captulo 6H%os: ia por toda a cidade le#ando com ele o Senhor %esus, e

chama#am"no para &ue (i*esse portas, arcas e catres, e o

Senhor %esus esta#a sempre com ele. E sempre &ue a o/ra de

%os: precisa#a ser mais comprida ou mais curta, mais lar$a ou

mais estreita, o Senhor %esus estendia a m0o, e ela (ica#a

eatamente do !eito &ue &ueria %os:, de (orma &ue ele n0o

precisa#a retocar nada com sua pr=pria m0o, pois ele n0o eramuito h-/il no o(cio de marceneiro.

Captulo 6K

m dia, o rei de %erusal:m mandou cham-"lo e disse 2Eu

&uero, %os:, &ue me (aas um trono se$undo as dimensAes do

5


lu$ar onde costumo sentar"me.2 %os: o/edeceu, e pondo m0o

? o/ra, passou dois anos no pal-cio para ela/orar este trono. E

&uando ele (oi colocado no lu$ar onde de#eria (icar

perce/eram &ue de cada lado (alta#am dois palmos ? medida(iada. Ent0o o rei (icou /ra#o com %os:, &ue temendo a rai#a

do monarca, n0o conse$uiu comer e deitou"se em !e!um

Ent0o, o Senhor %esus per$untou"lhe &ual era a causa do seu

receio, e ele respondeu 2E &ue a o/ra na &ual tra/alhe

durante dois anos est- perdida.2 E o Senhor %esus respondeu

lhe 2N0o tenhas medo e n0o percas a cora$em< pe$a este lado

do trono e eu o outro, para &ue possamos dar"lhe a medida

eata.2 E %os: tendo (eito o &ue lhe ha#ia pedido o Senho

%esus, e cada um puando para um lado, o trono o/edeceu e

(icou eatamente com a dimens0o dese!ada. Os assistentes

#endo este mila$re, (icaram estupe(atos e deram $raas a

Deus. Este trono (ora (eito com uma madeira do tempo de

Salom0o, (ilho de Da#i, e &ue era not-#el por seus n=s &uerepresenta#am #-rias (ormas e (i$uras.

Captulo 68

m outro dia, o Senhor %esus (oi at: a praa, e #endo a

crianas &ue se ha#iam reunido para /rincar, !untou"se a elas

mas estas, tendo"o #isto, esconderam"se, e o Senhor %esus (o

at: uma casa e per$untou ?s mulheres &ue esta#am ? porta

onde as crianas ha#iam ido. E como elas responderam &uen0o ha#ia nenhuma delas na casa, o Senhor %esus disse"lhes

2+ue #ocs est0o #endo so/ este arco@2 Elas responderam &ue

eram carneiros com trs anos de idade, e o Senhor %esu

$ritou 2Sa, carneiros, e #inde em dire0o ao #osso pastor.2 E

5


imediatamente as crianas saram, trans(ormadas em

carneiros, e eles salta#am ao seu redor, e estas mulheres tendo

#isto isto, (oram tomadas de pa#or. E elas adoraram o Senho

%esus, di*endo 2= %esus, (ilho de Maria, nosso Senhor, tu :#erdadeiramente o /om Pastor de 'srael< tem piedade de tua

ser#as &ue est0o em tua presena e &ue n0o du#idam, Senhor

&ue tu #ieste para curar, e n0o para perder.2 Em se$uida, o

Senhor tendo respondido &ue as crianas de 'srael esta#am

entre os po#os como os Etopes, as mulheres disseram

2Senhor, conheces as coisas, e nada escapa ? tua in(inita

sa/edoria< pedimos e esperamos a tua miseric=rdia, &ue

de#ol#as a estas crianas sua anti$a (orma.2 E o Senhor %esu

disse ent0o 23inde, crianas, para &ue possamos /rincar.2 E

imediatamente, na presena das mulheres, os carneiro

retomaram a aparncia de crianas.

Captulo B7

No ms de 9dar, %esus reuniu as crianas e colocou"se comoo seu rei elas ha#iam estendido suas roupas no ch0o para

(a*"lo sentar"se so/re elas, e elas ha#iam colocado so/re sua

ca/ea uma coroa de (lores, e, como os sat:lites &ue

acompanham um rei, elas se ha#iam en(ileirado ? sua direita e

? sua es&uerda. Se al$u:m passa#a por l-, as crianas (a*iam

parar ? (ora e di*iam"lhe 23em e adora o rei, para &ue

o/tenhas uma (eli* #ia$em.2Captulo B1

Nisto, che$aram al$uns homens &ue carre$a#am uma crian

em uma liteira. Este menino ha#ia ido at: a montanha com

seus cole$as para apanhar lenha, e, tendo encontrado um ninho

5


de perdi*, p>s a m0o para retirar os o#os, mas uma serpente

escondida no ninho mordeu"o, e ele chamou seu

companheiros para socorr"lo. Mas &uando che$aram, eles o

encontraram estendido no ch0o e &uase morto< ent0o al$un(amiliares #ieram e le#aram"no ? cidade. +uando che$aram ao

local onde o Senhor %esus esta#a sentado em seu trono como

um rei, com outras crianas ? sua #olta, como sua corte, esta

(oram ao encontro dos &ue carre$a#am o mori/undo e

disseram"lhes 23inde e saudai o rei.2 Como eles n0o &ueriam

aproimar"se por causa da triste*a &ue sentiam, as criana

tra*iam"nas ? (ora. E &uando esta#am na (rente do Senho

%esus, ele per$untou"lhes por &ue esta#am carre$ando a&uel

criana< responderam &ue uma serpente a ha#ia mordido, e o

Senhor %esus disse ?s crianas 23amos !untos e matemos a

serpente.2 Os pais da criana &ue esta#a prestes a morre

suplicaram para &ue os deiassem (icar, mas ela

responderam 2N0o ou#istes o &ue o rei disse Q3amos ematemos a serpenteQ, e n0o de#ereis se$uir suas ordens@2 E

apesar da sua oposi0o eles retornaram ? montanha

carre$ando a liteira. +uando che$aram perto do ninho, o

Senhor %esus disse ?s crianas 2N0o : a&ui &ue se esconde

serpente@2 E eles responderam &ue sim, e a serpente, chamad

pelo Senhor %esus, saiu e su/meteu"se a ele. E o Senhor lhe

disse 23ai e su$a todo o #eneno &ue espalhaste nas #eiadesta criana.2 9 serpente, arrastando"se, su$ou todo o #eneno

&ue ela ha#ia inoculado, e o Senhor em se$uida amaldioou"a

e, (ulminada, morreu lo$o em se$uida. E o Senhor %esus tocou

a criana com sua m0o, e ela (oi curada. E como ela se pusesse

5


a chorar, o Senhor %esus lhe disse 2N0o chores, ser-s meu

discpulo.2 E esta criana (oi Sim0o de Canan:ia, de &uem s

(a* men0o no E#an$elho.

Captulo B5m outro dia %os: ha#ia mandado seu (ilho ia$o para

apanhar lenha, e o Senhor %esus se ha#ia !untado a ele para

a!ud-"lo< e &uando che$aram ao lu$ar onde (ica#a a lenha

ia$o comeou a apanh-"la e eis &ue uma #/ora o mordeu, e

ele se p>s a $ritar e a chorar. O Senhor %esus, #endo"o na&uele

estado, aproimou"se e soprou o local da mordida, e ia$o (o

imediatamente curado.

Captulo B6

m dia, o Senhor %esus esta#a /rincando com outra

crianas em cima de um telhado, e uma delas caiu e morreu na

hora. 9s outras (u$iram e o Senhor %esus (icou so*inho em

cima do telhado. Ent0o os pais do morto che$aram e disseram

ao Senhor %esus 2Foste tu &ue empurraste nosso (ilho do altodo telhado.2 E como ele ne$asse, eles repetiram mais alto

2Nosso (ilho morreu e eis a&ui &uem o matou.2 E o Senho

%esus respondeu 2N0o me acuseis de um crime do &ual n0o

tendes nenhuma pro#a< mas per$untemos ? pr=pria criana o

&ue aconteceu.2 E o Senhor %esus desceu e colocou"se perto da

ca/ea do morto e lhe disse em #o* alta 2Jeinon, Jeinon

&uem (oi &ue te empurrou do alto do telhado@2 E o mortorespondeu 2Senhor, n0o (oste tu a causa da minha &ueda, ma

(oi o terror &ue me (e* cair.2 E o Senhor tendo recomendado

aos presentes &ue prestassem aten0o a estas pala#ras, todo

os &ue esta#am presentes lou#aram a Deus por este mila$re.

5


Captulo BB

Maria ha#ia mandado um dia o Senhor %esus tirar -$ua do

poo. E &uando ele ha#ia cumprido a tare(a e coloca#a so/re a

ca/ea o c)ntaro cheio, ele partiu"se. E o Senhor %esus tendoestendido o seu manto, le#ou para sua m0e a -$ua recolhida, e

ela admirou"se e $uardou em seu cora0o tudo o &ue ha#ia

#isto.

Captulo B

m outro dia, o Senhor %esus /rinca#a na /eira do rio com

outras crianas, e eles ha#iam ca#ado pe&uenas #alas para

(a*er escorrer a -$ua, (ormando assim pe&uenas poas. O

Senhor %esus ha#ia (eito do*e passarinhos de /arro, e os ha#ia

colocado ao redor da -$ua, trs de cada lado. Era um dia de

S-/ado, e O (ilho de Ianon, o %udeu, #eio e #endo"os assim

entretidos, disse"lhes 2Como podeis em um dia de S-/ado

(a*er (i$uras com a lama@2 E ele se p>s a destruir tudo. E

&uando o Senhor %esus estendeu as m0os so/re os p-ssaro&ue ha#ia moldado, eles saram #oando e cantando. Em

se$uida, o (ilho de Ianon, o %udeu, aproimou"se da poa

ca#ada por %esus para destru"la mas a -$ua desapareceu, e o

Senhor %esus disse"lhe 23 como esta -$ua secou< assim ser-

com a tua #ida.2 E a criana secou.

Captulo BG

m outro dia, o Senhor %esus #olta#a ? noite para casa com%os:, &uando uma criana passou correndo na sua (rente e deu

lhe um $olpe t0o #iolento &ue o Senhor %esus &uase caiu, e ele

disse a esta criana 29ssim como tu me empurraste, cai e n0o

te le#antes mais.2 E no mesmo instante, a criana caiu no ch0o

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e morreu.

Captulo BH

Ia#ia em %erusal:m um homem, chamado Ja&ueu, &ue

instrua os !o#ens. E ele di*ia a %os: 2%os:, por &ue n0o meen#ias %esus para &ue ele aprenda as letras@2 %os: concordou

tam/:m Maria. e#aram pois a criana para o pro(essor, e

assim &ue ele o #iu, escre#eu o al(a/eto e pediu"lhe &ue

pronunciasse 9leph. E &uando ele o (e*, pediu"lhe para di*e

;eth. O Senhor %esus disse"lhe 2Di*e"me primeiro o &ue

si$ni(ica o 9leph, e a ent0o eu pronunciarei ;eth.2 E o

pro(essor prepara#a"se para chicote-"lo, mas o Senhor %esu

p>s"se a eplicar o si$ni(icado das letras 9leph e ;eth, &uai

as letras de linhas retas, &uais as o/l&uas, e as &ue tinham

desenho duplo, as &ue tinham pontos, a&uelas &ue n0o tinham

e por&ue tal letra #inha antes da outra, en(im, ele disse muita

coisas &ue o pro(essor !amais ou#ira e &ue n0o ha#ia lido em

li#ro al$um. E o Senhor %esus disse ao pro(essor 2Prestaaten0o ao &ue #ou di*er.2 E ele p>s"se a recitar clara e

distintamente 9leph, ;eth, 4himel, Daleth, at: o (im do

al(a/eto. O mestre (icou admirado e disse 2Creio &ue esta

criana nasceu antes de No:2< e #irando"se para %os:

acrescentou 2u o condu*iste para &ue eu o instrusse, uma

criana &ue sa/e mais &ue todos os doutores.2 E ele disse a

Maria 2eu (ilho n0o precisa de nossos ensinamentos.2Captulo BK

Condu* iram"no em se$uida a um pro(essor mais s-/io, e

assim &ue o #iu 2Di*e 9leph2, pediu"lhe ele. E &uando ele

disse 9leph, o pro(essor pediu"lhe &ue pronunciasse ;eth. E o

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Senhor %esus respondeu"lhe 2Di*e"me o &ue si$ni(ica a letra

9leph, e ent0o eu pronunciarei ;eth.2 O mestre irritado

le#antou a m0o para /ater nele, mas sua m0o secou

instantaneamente, e ele morreu. Ent0o %os: disse a Maria2Da&ui por diante, n0o de#emos mais deiar o menino sair de

casa, pois &ual&uer um &ue se oponha a ele : (ulminado pela

morte.2

Captulo B8

+uando conta#a do*e anos de idade, le#aram %esus a

%erusal:m por ocasi0o da (esta, e &uando ela terminou, ele

#oltaram< mas o Senhor %esus permaneceu no templo, em

meio aos doutores e aos #elhos e aos s-/ios dos (ilhos de

'srael, &ue ele interro$a#a so/re di(erentes pontos da cincia

mas tam/:m respondia"lhes as per$untas. %esus per$untou

lhes 2De &uem : (ilho o Messias@2 E eles responderam 2Este

: (ilho de Da#i.2 %esus respondeu 2Por &ue ent0o Da#i

mo#ido pelo Esprito Santo, chama"o Senhor, &uando di* QOSenhor disse ao meu Senhor Senta"te ? minha direita para

&ue eu colo&ue teus inimi$os aos teus p:sQ@2 Ent0o um

importante ra/ino interro$ou"o, di*endo 2este os li#ro

sa$rados@2 O Senhor %esus respondeu 2Eu li os li#ros e o &ue

eles contm2, e ele eplica#a"lhes as Escrituras, a lei, o

preceitos, os estatutos, os mist:rios &ue est0o contidos no

li#ros das pro(ecias, e &ue a inteli$ncia de nenhuma criaturapode compreender. E o principal entre os doutores disse 2Eu

!amais #i ou ou#i tamanha instru0o< &uem credes &ue se!a

esta criana@2

Captulo 7

6


Ia#ia l- um (il=so(o, astr>nomo s-/io, &ue per$untou ao

Senhor %esus se ele ha#ia estudado a cincia dos astros. E

%esus respondendo"lhe, ep>s o nmero de es(eras e de corpo

celestes, sua nature*a e sua oposi0o, seu aspecto trin-rio&uatern-rio e stil, sua pro$ress0o e seu mo#imento de leste

para oeste, o c>mputo e o pro$n=stico e outras coisas &ue a

ra*0o de nenhum homem escrutou.

Captulo 1

Ia#ia tam/:m entre eles um (il=so(o muito s-/io em

medicina e cincias naturais, e &uando ele per$untou ao

Senhor %esus se ele ha#ia estudado a medicina, este ep>s"lhe

a (sica, a meta(sica, a hiper(isica e a hipo(isica, as #irtude

do corpo e os humores e os seus e(eitos, o nmero de

mem/ros e de ossos, de secreAes, de art:rias e de ner#os, a

temperaturas, calor e seco, (rio e mido, e &uais as sua

in(luncias< &uais as atuaAes da alma no corpo, sua

sensaAes e suas #irtudes, a (aculdade da pala#ra, da rai#a, dodese!o, sua composi0o e dissolu0o e outras coisas &ue a

inteli$ncia de nenhuma criatura !amais alcanou. Ent0o o

(il=so(o er$ueu"se e adorou o Senhor %esus, di*endo 2Senhor

da&ui em diante serei teu discpulo e teu ser#o.2

Captulo 5

E en&uanto assim (ala#am, Maria apareceu !unto com %os:, e

(a*ia trs dias &ue procura#am por %esus< #endo"o sentadoentre os doutores, interro$ando"os e respondendo"lhe

alternada"mente, ela lhe disse 2Meu (ilho, por &ue a$iste

assim conosco@ eu pai e eu te procuramos, e tua ausncia

causou"nos muita a(li0o.2 Ele respondeu 2Por &ue me

6


procur-#eis@ N0o sa/eis &ue con#inha &ue eu permanecesse

na casa de meu Pai@2 Mas eles n0o entendiam as pala#ras &ue

ele lhes diri$ia. Ent0o os doutores per$untaram a Maria se ele

era seu (ilho, e ela tendo respondido &ue sim, eleeclamaram 2O (eli* Maria, &ue deste ? lu* tal criana.2 Ele

#oltou com os pais para Na*ar:, e ele lhes era su/misso em

tudo. E sua m0e conser#a#a todas as suas pala#ras em seu

cora0o. E o Senhor %esus crescia em tamanho, em sa/edoria e

em $raa diante de Deus e diante dos homens.

Captulo 6

Ele comeou desde esse dia a esconder os seus se$redos e

seus mist:rios, at: &ue completou trinta anos, &uando seu Pai

re#elando pu/licamente sua miss0o ?s mar$ens do %ord0o, (e*

soar, do alto do c:u, estas pala#ras 2E meu (ilho 9mado no

&ual colo&uei toda minha complacncia2, e (oi &uando o

Esprito Santo apareceu so/ a (orma de uma pom/a /ranca.

Captulo BE a ele &ue humildemente adoramos, pois ele nos deu a

eistncia e a #ida, e ele nos (e* sair das entranhas de nossa

m0es< ele tomou, por n=s, o corpo de homem, e ele no

redimiu, co/rindo"nos com sua miseric=rdia eterna e

concedendo"nos a $raa do seu amor e de sua /ondade. 9 ele

portanto, $l=ria, poder, lou#ores e domnio por todos o

s:culos. +ue assim se!a. Fim

6

apócrifos - evangelho Árabe da infância de jesus

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