apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UnU SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GO CURSO DE LETRAS CLEIDE QUEIROZ DE PAULA MOURA JANNAÍNA SOARES SILVA REIS FERREIRA APÓCOPE E VOCALIZAÇÃO: metaplasmos no falar urbano monte-belense ORIENTADORA: Profª Ms. Elizete Beatriz Azambuja SÃO LUIS DE MONTES BELOS 2008

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Este trabalho trata da investigação que realizamos sobre a manifestação dos metaplasmos “apócope” e “vocalização”, no falar urbano monte-belense. Fundamentamos nossa pesquisa na teoria Sociolingüística Variacionista de Willian Labov. Construímos o corpus de análise com entrevistas realizadas com 30 pessoas nascidas e residentes em São Luís de Montes Belos/GO. Para isso, consideramos duas variáveis extralingüísticas: nível de escolaridade e faixa etária, observando dois continua: o continuum de urbanização e o continuum de monitoração. Com a análise dos dados coletados, observamos que a “apócope” é um fenômeno fonético bastante comum no falar monte-belense, muito mais presente que a vocalização. Observamos que os informantes com nível de escolaridade superior produzem menos apócope. Em relação à “vocalização”, verificamos que o grau de escolaridade é ainda mais determinante, pois, na fala de pessoas com nível superior, esse metaplasmo não foi constatado. Podemos afirmar, de acordo com os textos teóricos, que a língua está em constante estado de transformação e que o grau de escolaridade é um fator determinante na fala do indivíduo, assim como a variável extralingüística faixa etária que também não pode ser desconsiderada, visto que os informantes com idade acima de 45 anos produziram maior número de vocalização comparando com os de menor faixa etária.

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Page 1: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UnU SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GO

CURSO DE LETRAS

CLEIDE QUEIROZ DE PAULA MOURA

JANNAÍNA SOARES SILVA REIS FERREIRA

APÓCOPE E VOCALIZAÇÃO:

metaplasmos no falar urbano monte-belense

ORIENTADORA: Profª Ms. Elizete Beatriz Azambuja

SÃO LUIS DE MONTES BELOS

2008

Page 2: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha teia

Para telhado teiado

E vão fazendo telhados.

 

(OSWALD DE ANDRADE)

Page 3: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

Esta monografia está dividida em três capítulos:

Capítulo 1: Fundamentação Teórica.

Capítulo 2: “Um olhar sobre os metaplasmos ‘apócope’ e ‘vocalização’: traços graduais e descontínuos e variação estilística”.

Capítulo 3: “Análise dos metaplasmos ‘apócope’ e ‘vocalização’: comparação entre enunciados sem e com monitoração”.

Page 4: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

APRESENTAÇÃO

Os metaplasmos são modificações fonéticas que sofrem as palavras na sua evolução (COUTINHO, 2000, p. 142). Essas modificações fonéticas dividem-se em: metaplasmos por permuta, por acréscimo, por subtração e por transposição.

Em nossa pesquisa, lidamos com metaplasmos por subtração, a apócope, e, por permuta, a vocalização.

Apócope ocorre quando há queda de fonema no fim do vocábulo. [...]

A vocalização é a conversão de uma consoante em um fonema vocálico (COUTINHO, 2000, p. 143-8).

“MUIÉ – nesta variante de mulher, temos a aplicação de duas regras: a vocalização da consoante lateral palatal /lh/ e a perda do /r/ final. (apócope).” (BORTONI-RICARDO, 2004, p. 58, grifos nossos).

Page 5: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

OBJETIVOS

Investigar a manifestação dos metaplasmos “apócope” e “vocalização”, no falar urbano monte-belense.

Determinar a relação entre condicionantes extralingüísticos, como faixa etária e nível de escolaridade, e a produção desses fenômenos fonéticos;

Verificar se tais fenômenos estão sendo implementados no sistema lingüístico da comunidade descrita, observando se há uma ocorrência maior desses fenômenos na produção lingüística dos informantes com as menores faixas etárias;

Analisar as produções dos metaplasmos considerando o continuum maior nível de monitoração e menor nível de monitoração.

Page 6: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

METODOLOGIA

“Podemos estudar a língua de uma comunidade inteira partindo da fala de alguns de seus membros, pois os pesos relativos que vão definir os usos de formas variantes pelos falantes são os mesmos pesos relativos que definem a comunidade inteira, ainda que possa haver diferenças nas quantidades de dados de cada falante, dentro do quadro geral de variação.” (BELINE, 2002, p.135)

Até 2ª série Ensino básico compl.

Ensino Médio compl.

Ensino superior compl.

10 a 20 anos ---- 03 03 ----

21 a 45 anos ---- 03 03 06

Mais de 45 anos 03 03 03 03

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Sociolingüística

“Ao contrário da norma-padrão, que é tradicionalmente como um produto homogêneo, (...), a língua, na concepção dos sociolingüistas, é intrinsecamente heterogênea, múltipla, variável, instável e está sempre em desconstrução e em reconstrução. Ao contrário de um produto pronto e acabado, de um monumento histórico feito de pedra e cimento, a língua é um processo, um fazer-se permanente e nunca concluído. A língua é uma atividade social, um trabalho coletivo, empreendido por todos os seus falantes, cada vez que eles se põem a interagir por meio da fala ou da escrita” (BAGNO, 2007, p 36, grifos do autor).

Page 8: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

METAPLASMOS “APÓCOPE” E “VOCALIZAÇÃO”: UM OLHAR SOBRE TRAÇOS GRADUAIS E DESCONTÍNUOS E A VARIAÇÃO ESTILÍSTICA

TRAÇOS GRADUAIS E DESCONTÍNUOS

“[...] aqueles que aparecem na fala de todos os brasileiros, independente de sua origem social, regional etc.; e aqueles que aparecem principalmente na fala dos brasileiros de origem social humilde, de pouca ou nenhuma escolaridade, de antecedentes rurais etc.” (BAGNO, 2007, p. 142)

O primeiro, denominado traço gradual, “faz parte do vernáculo brasileiro mais geral”. (BAGNO, 2007, p. 142).

O segundo, denominado traço descontínuo, será encontrado no vernáculo de um determinado falante, aquele falante “das variedades mais estigmatizadas, sem prestígio social.” (BAGNO, 2007, p. 142).

Page 9: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

A VARIAÇÃO ESTILÍSTICA

“... não se trata de uma mera escolha individual, tendo em vista que depende de uma série de fatores contextuais, como por exemplo, classe social, gênero dos interlocutores, idade, meio, ambiente físico e tópico discursivo”. (LABOV, 1972, s/p).

Page 10: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

Análise do metaplasmo “apócope”

Níveis de escolaridade

Variante com presença de

apócope

Variante sem apócope

Até 2ª série 64,74 % 35,26 %

Ensino Fundamental 68,61 % 31,39%

Ensino Médio 54,87 % 45,13%

Nível Superior 51,04 % 48,96%

Faixas etárias Variante com presença de

apócope

Variante sem apócope

10 – 20 anos 56,15 % 43,85 %

21 – 45 anos 57,97 % 42,03 %

+ 45 anos 56,43 % 43,57 %

Page 11: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

Análise do metaplasmo “vocalização”

Níveis de escolaridade

Variante com presença de vocalização

Variante sem vocalização

Até 2ª série 100% 0,00 %

Ensino Fundamental 63,63 % 36,37%

Ensino Médio 8,00 % 92,0 %

Nível Superior 4, 34 % 95, 66 %

Faixas etárias Variante com presença de vocalização

Variante sem vocalização

10 – 20 anos 21,05 % 78,95 %

21 – 45 anos 33,33 % 66,67 %

+ 45 anos 48,00 % 52,00 %

Page 12: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

COMPARAÇÃO ENTRE ENUNCIADOS COM E SEM MONITORAÇÃO

De acordo com Bortoni-Ricardo os fatores que nos levam a monitorar o estilo são:

O ambiente; O interlocutor; O tópico da conversa.

Page 13: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

MESMO FALANTE EM SITUAÇÕES DIFERENTES:

Inf.: ô ... cadê aqueli ispelhinho que cê mi imprestô aquele dia?Pesq.: Aquele di aumento?Inf.: Não aqueli ispelhinho assim... qui cê mi imprestô.Pesq.: Aqui ó... esse aqui tem aumento...Inf.: Toma... nossa mais eu tô cercado de flores. Uma flor... que é a ... outra flor... que é a ... mais duas flores .... Intão é um buquê... As mulheres da minha vida... qui tanto di mulher...eh muiezada... Dá um bejo aqui no vô dá...(- monitorada) Pesq.: Com quantos anos você começou trabalhar?Inf.: Ah! Eu não tenho, não tenho idéia não, ... eu me conheci trabalhando, e eu lembro que as primeiras pratinhas que eu ganhei ... foi uma mudança que um fazendeiro feiz parece que era... trinta carros de boi (...) (+ monitorada) (G.S.R. Sup. Completo, 63)

Page 14: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

MESMO FALANTE EM UMA MESMA SITUAÇÃO:

(...)Então o que vamos fazer agora é ler o poema, comentar e em seguida vamos dar um tempo pra que vocês possam REFAZER, não é fazer, é refazer o trabalho que vocês já começaram a fazer em casa, mesmo que tenha sido só mentalmente, eu acho que o fato de ter se esforçado, ter lido e se esforçado já é fazer né... (+ monitorado) (M.S.F. Ens. Superior Completo, 48)

 

 (...) Quem qué acabá com essa oposição? (os árcades) os árcades. Então os escritores chamados Árcades é... buscaram um tipo de linguagem... que tipo de linguagem? (Uma linguagem mais simples) Mais simples... é... tirá tudo que é inútil da linguagem e acabar com essas oposições... tá... (- monitorado) (M.S.F. Ens. Superior Completo, 48)

Page 15: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em relação à apócope:  Os informantes com nível de escolaridade média e superior são os que menos produzem apócope, independentemente da faixa etária;

Ocorre em todos os níveis de escolaridade e em todas as idades em mais de 50%, permitindo-nos afirmar que esta variante está se implementando no falar monte-belense.

Há uma oscilação quando o falante se envolve com o tema da conversa, às vezes produzindo, outras vezes não;

Na maioria das vezes o falante produz a apócope, independente do grau de monitoração.

É um fenômeno fonético bastante comum no falar monte-belense, ou seja, há uma tendência geral à produção desse fenômeno, principalmente em relação ao apagamento do /r/ nos infinitivos verbais;  

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Em relação à vocalização:  O grau de escolaridade é determinante, pois houve pouca ocorrência desse metaplasmo nas produções de pessoas com níveis de escolaridade médio e superior;

A variável extralingüística “faixa etária” é relevante, visto que o maior número de ocorrências encontram-se nas produções dos informantes com idade acima de 45 anos;

Por ser um fenômeno considerado como traço descontínuo há uma tendência à diminuição;

Em relação aos falantes com escolaridade até 2ª série, observamos total espontaneidade e nenhum constrangimento ao estarem sendo gravadas, produzindo a vocalização, em situações com maior ou menor monitoração;

Os falantes com Ensino Superior em geral, não produziram a vocalização, com exceção do caso supracitado, em que o falante recorre à gíria “muiezada”.

Page 17: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

“No que diz respeito ao funcionamento das línguas, bem como no que concerne às relações entre uso de variantes e fatores sociais, ainda existem muitas perguntas a serem respondidas. E também perguntas cujas respostas precisam ser revistas, de modo que a teoria lingüística seja cada vez mais refinada e o conhecimento da linguagem humana cada vez mais preciso.” (BELINE, 2002, p. 138) (grifos nossos)

“O papel do lingüista é descrever a língua em suas múltiplas manifestações e oferecer hipóteses e teorias consistentes para explicar os fenômenos lingüísticos, de modo que os educadores possam se servir dessas descrições e explicações para empreender uma prática pedagógica que leve em conta a pluralidade de realizações empíricas da língua”. (BAGNO; GAGNE; STUBBS, 2002, p. 32).

Page 18: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

A mudança lingüística é um dos fenômenos mais fascinantes e misteriosos que há. Fascinante, porque ao lado da possibilidade ou da ilusão de uma mesma língua, convivemos, de alguma maneira, com o fato de que essa mesma língua está em mutação; misterioso, já que ainda não se sabe com clareza por que um fenômeno de mudança começa, sabe-se hoje como acaba, especialmente depois que acaba.

(PAGOTTO, 2006)

Page 19: Apócope e vocalização: metaplasmos no falar urbano monte belense

REFERÊNCIAS

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www.filologia.org.br/cluerj-sg/anais/ii/completos/palestras/ruymagalhaesdearaujo.pdf. Acesso dia:

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BAGNO, M.; GAGNE, G.; STUBBS, M. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo:

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