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FAMEMA
I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PIBIC/CNPq
Legislação Brasileira Para a Ética em Pesquisa Animal
Prof. Dr. Haydée de Oliveira Moreira Rodrigues
Claude Bernard (1813-1878)
Cruelty to Animals Act (1876)
[Animals (Scientific Procedures) Act 1986]
Legislação em outros países (1960)
Comitês de Ética na Experimentação Animal (1980)
Transgênicos, clonagem, etc. (1980 )
Alternativos (1980)
HISTÓRICO GERAL
CONCEA
CEUA
Pesquisadores
Lei 11.794 de 08 de outubro de 2008
Decreto 6.899 de 15 de julho de 2009
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
Comissão de Ética no Uso de Animais
1. A questão da relação custo-benefício
2. A questão de quem decide- Quem decide o grau de dano?- O que é dano?- O que é um risco?- O que é justificável?
3. A questão do público e seus direitos- Quanto tem o direito de participar e saber?- Quanto pode interferir?
4. A questão do desenho experimental
5. A questão da dor e sofrimento
PONTOS POLÊMICOS
DOR E SOFRIMENTO
Dor: “uma experiência sensória e emocional desagradável associada a dano tecidual atual ou potencial, ou descrita em termos de tal dano.”
Dor – algo físico
Sofrimento – algo psicológico
Sinais de dor aguda
1. Atividade – hiperatividade, inatividade, isolamento social
2. Vocalização – aumenta ou diminui
3. Alimentação – uma redução na frequência e quantidade
4. Comportamento pessoal – alteração no exercício,
limpeza, ativ. sexual, sono, alimentação, etc.
5. Comportamento social – agressão, defesa, automutilação,canibalismo
6. Temperatura do corpo – tende a aumentar com a dor
Dificuldades
1. Variação interespécie e interindividual
2. Variação entre observadores
3. Vocalização não necessariamente corresponde à
dor sentida
4. Dificuldade em observar o animal sem que o mesmo
reaja ao observador
DOR E SOFRIMENTO
Categoria A: Nenhum sofrimento
Experimentos com plantas,, bactéria, protozoários, invertebrados
Categoria B: Nenhum sofrimento (= s/ class. ou ameno)
Experimentos com vertebrados que produzem pouco ou nenhumdesconforto. Ex. Obtenção de sangue, contenção temp.. Expostos sob anestesia geral sem recuperação.
Categoria C: Provavelmente nenhum sofrimento
(= moderado)Experimentos que envolvem algum desconforto de curta duração
em vertebrados. Ex: Cateterização,, cirurgia leve, com recuperação, estímulos nocivos com escape
CLASSIFICAÇÃO DE EXPERIMENTOS
Categoria D: Sofrimento possivelmentedesnecessário (= severo)
Experimentos que envolvem estresse ou desconforto significativo mas inevitável em vertebrados
Ex: Cirurgia em grande porte com recuperaçãoEstímulos nocivos sem escapeDeprivação/contenção crônica
Categoria E: Sofrimento anti-ético (= inaceitável)
Experimentos que envolvem dor severa em animais conscientes e não-anestesiados
Ex: Cirurgia sem anestesia Estímulos nocivos com dor para alterar
comportamento Uso de bloqueadores NM sem anestesia
Por que pré-anestesia ?1. Para reduzir medo e apreensão, prover sedação e facilitar a indução de
anestesia sem estresse
2. Reduzir a quantidade de outros anestésicos para anestesia geral, reduzindo os efeitos colaterais
3. Indução e recuperação de anestesia mais suaves
4. Reduzir o volume de saliva e as secreções brônquicas
5. Minimizar o efeito vago reflexo
6. Reduzir a dor pré-operatória e imediatamente pós-operatória
ESPESPÉÉCIES DE ANIMAIS UTILIZADAS COMO MODELOS EXPERIMENTAISCIES DE ANIMAIS UTILIZADAS COMO MODELOS EXPERIMENTAIS
Dados CEUA-Unicamp, 2012.
USO DE ANIMAIS PARA FINS CIENTUSO DE ANIMAIS PARA FINS CIENTÍÍFICOSFICOS––MODELOS EXPERIMENTAISMODELOS EXPERIMENTAIS
Versão em miniatura orgãos (fígado, pulmão) – mimetizando sistemas biológicos e utilizados para testes de drogas e toxicidade .
Cultura celular
Área ensino: animais siliconizados
MODELOS ALTERNATIVOSMODELOS ALTERNATIVOS
CritCritéérios rios -- Uso de Animais na Pesquisa BiomUso de Animais na Pesquisa Bioméédicadica
Critérios a considerar: (minimizar variáveis não experimentais) →afetam parâmetros fisiológicos e comportamentais
•Planejamento dos experimentos
• Aquisição dos animais/modelos:
- tempo
- tipo de gaiola
- acessibilidade de água e ração
- temperatura
• Quarentena e Aclimatação
• Manejo adequado
• Atenção ás necessidades especiais de cada modelo (acasalamentos, controle
genético, dieta, condições de manutenção (ex:imunodeficientes), uso de
enriquecimento ambiental.....
Critérios normativos mínimos
• Definir objetivos legítimos para a a pesquisa em animais
• Impor limites a dor e ao sofrimento (3R’s)
• Garantir tratamento humanitário e prévio conhecimento
do modelo animal.
• Avaliar previamente os projetos por um comitê de Ética
• Fiscalizar instalações e procedimentos adotados
• Garantir a responsabilização pública
Comissão de Ética no Uso de Animais/CEUA-FAMEMALegislação/CEUA-FAMEMA:Lei 11.794 de 08/10/08Decreto 6.899 de 15/07/09Regimento CEUA - FAMEMAPortaria CEUA FAMEMA•CEUA Cronograma de Atividades:CEUA Cronograma das Atividades 2013
•Documentos Obrigatórios para Montagem do Projeto de Pesquisa (sendo obrigatório a entrega de 03 cópias de tudo mais 03 cópias do formulário de encaminhamento):CEUA Compromisso Entrega Relatório;CEUA Curriculum Lattes;CEUA Folha de Rosto - Anexo I;CEUA Formulário de Encaminhamento
CURRICULUM LATTES
Currículum Vitae do Pesquisador Principal e Demais Pesquisadores;
Sem necessidade de impressão do mesmo – Coloque o Endereço de Busca do Curriculum na Folha de Apresentação do Projeto.