aplicação do plano appcc para polpas de frutas mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou...

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99 ISSN 1517-1981 Outubro 2000 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional ISSN 1983-0483 Abril, 2016

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Page 1: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

99ISSN 1517-1981

Outubro 2000

Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

ISSN 1983-0483Abril, 2016

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Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 99

Rafaella de Andrade MattiettoNédio Jair WurlitzerAna Vânia Carvalho

Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Embrapa Amazônia OrientalBelém, PA2016

ISSN 1983-0483

Abril, 2016Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Amazônia OrientalMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Embrapa Amazônia OrientalTv. Dr. Enéas Pinheiro, s/n. CEP 66095-903 – Belém, PA.Caixa Postal 48. CEP 66017-970 – Belém, PA.Fone: (91) 3204-1000Fax: (91) 3276-9845www.embrapa.brwww.embrapa.br/fale-conosco/sac

Comitê Local de PublicaçãoPresidente: Silvio Brienza JúniorSecretário-Executivo: Moacyr B. Dias-FilhoMembros: Orlando dos Santos Watrin Eniel David Cruz Sheila de Souza Correa de Melo Regina Alves Rodrigues Luciane Chedid Melo Borges

Supervisão editorial: Narjara de Fátima Galiza da Silva PastanaRevisão de texto: Luciane Chedid Melo BorgesNormalização bibliográfica: Luiza de Marillac P. Braga GonçalvesTratamento de imagens: Vitor Trindade LôboEditoração eletrônica: Euclides Pereira dos Santos FilhoFoto da capa: Rafaella de Andrade Mattietto

1ª ediçãoPublicação digitalizada (2016)

Todos os direitos reservadosA reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Embrapa Amazônia Oriental

Mattietto, Rafaella de AndradeAplicação do Plano APPCC para polpas de frutas mistas

congeladas com perfil funcional / Rafaela de Andrade Mattietto, Nédio Jair Wurlitzer e Ana Vânia Carvalho.- Belém, PA : Embrapa Amazônia Oriental, 2016.

p. 21 cm ; (Boletim de pesquisa e desenvolvimento / Embrapa Amazônia Oriental, ISSN 1983-0483 ; 99).

Disponível em: <https://www.embrapa.br/amazonia-oriental/publicacoes>

1. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. 2. Segurança alimentar. 3. Polpa de fruta – Análise. 4. Polpa de fruta – Processamento. I. Wurlitzer, Nédio Jair. II. Carvalho, Ana Vânia. III. Título. IV. Série.

CDD 21. ed. 664.07

© Embrapa 2016

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Sumário

Resumo ...............................................................................................5

Abstract ..............................................................................................6

Introdução ..........................................................................................7

Material e Métodos ..........................................................................9

Resultados e Discussão ................................................................10

Conclusões ......................................................................................28

Referências ......................................................................................29

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Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Rafaella de Andrade Mattietto1

Nédio Jair Wurlitzer2

Ana Vânia Carvalho3

1Engenheira química, doutora em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA.2Engenheiro de alimentos, doutor em Tecnologia de Alimentos, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE.3Engenheira-agrônoma, doutora em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA.

Resumo

Conhecida como uma das principais ferramentas de qualidade em processamento de alimentos, a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é vastamente utilizada para garantia da inocuidade, qualidade e integridade de produtos. O objetivo deste trabalho foi elaborar o plano APPCC para polpas de frutas mistas, cuja composição química proporciona um apelo funcional aos produtos. Dessa forma, não apenas a segurança alimentar foi avaliada, mas também pontos de controle de qualidade relacionados à funcionalidade foram observados. Seguiu-se metodologia baseada no cumprimento dos programas de pré-requisitos, assim como a aplicação dos princípios do APPCC, obedecendo ao preenchimento de seus formulários, com avaliação de perigos em potencial e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção e lavagem/sanitização – foram identificadas como Pontos Críticos de Controle (PCC) e quatro etapas, como Pontos de Controle (PC), sendo elas recepção, formulação, congelamento e armazenamento congelado.

Termos para indexação: polpas funcionais, qualidade, alimento seguro, análise de perigos, pontos críticos de controle.

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Abstract

Known as one of the top quality tools in food processing, the hazard analysis and critical control points (HACCP) is widely used to ensure the safety, quality and product integrity of products. The present study aimed to develop a HACCP plan for mixed fruit pulps, which chemical composition is a functional appeal to food products. Therefore, we assessed the food security of mixed fruit pulps as well as quality control issues related to functional properties. The methodology comprised the accomplishment of the pre-requisite programs, application of the HACCP principles, assessment of potential hazards and proposing preventive and/or corrective measures. Two stages were identified as Critical Control Points (CCP), reception and washing/sanitizing, whereas receiving, processing, freezing and frozen storage were recognized as Control Points (CP).

Index terms: functional pulps, quality, food safety, hazard analysis and critical control points system.

Application of HACCP System for Frozen Mixed Fruit Pulps with Functional Profile

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7Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Introdução

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Art. 19 do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009 (BRASIL, 2009), que regulamenta a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, sobre a padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de bebidas, polpa de frutas é “o produto não fermentado, não concentrado, não diluído, obtido de frutos polposos, por processo tecnológico adequado, atendido o teor mínimo de sólidos em suspensão”. Segundo a Instrução Normativa nº 1, de 7 de janeiro de 2000, polpa mista é aquela que segue a definição acima, porém é originada de duas ou mais frutas (BRASIL, 2000).

A mistura de frutas em polpas e bebidas é uma tendência mundial e visa à incorporação de diferentes sabores e, principalmente, à modificação da composição química e nutricional, fornecendo produtos diferenciados com forte apelo mercadológico, atingindo as preferências atuais dos consumidores, que são produtos mais saudáveis e com apelo funcional (ricos em compostos bioativos e vitaminas antioxidantes).

A partir das pesquisas realizadas no projeto “Integração de Rotas Tecnológicas para o Desenvolvimento de Formulações de Polpas e Bebidas Mistas de Frutas Tropicais com Perfil Funcional”, pertencente à carteira de projetos da Embrapa no âmbito do Macroprograma 2, foram desenvolvidas duas formulações de polpas mistas com interessantes aspectos sensoriais e funcionais. Um dos métodos de conservação utilizados para os produtos obtidos foi o processo clássico de congelamento.

Embora seja um dos mais antigos métodos de preservação, o congelamento é uma prática eficiente para a manutenção da qualidade dos alimentos, diminuindo os efeitos de deterioração que ocorrem em temperatura ambiente (FENNEMA; POWRIE; MARTH, 1973).

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8 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Dentro da indústria processadora de frutas, o segmento da produção de polpas congeladas é crescente, pois se trata de uma alternativa viável para a oferta de frutos que, normalmente, só estariam disponíveis na época de safra e/ou são restritos a determinadas regiões, o que é, na grande maioria dos casos, uma realidade para as frutas tropicais. O congelamento, embora seja um método caro pelo uso da cadeia do frio ao longo de todo o processo de produção/transporte/comercialização, tem inúmeras vantagens em termos de preservação das qualidades intrínsecas das frutas, além de evitar o uso de aditivos químicos, como os conservantes, no produto final.

O Ministério da Agricultura, com a Portaria nº 40/1998 (BRASIL, 1998) e o Ministério da Saúde, com a Portaria nº 1428/1993 (BRASIL, 1993), normatizaram a implantação do programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) em indústrias de alimentos, incluindo-se também a norma técnica ABNT/NBR ISO 22000, de adesão voluntária, que estabelece requisitos para avaliar a implantação de sistemas de gestão da segurança de alimentos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006). A elaboração de planos APPCC e sua implantação seguem, primeiramente, etapas preparatórias gerenciais, como comprometimento da direção da empresa, conscientização dos colaboradores, formação de equipe APPCC, implantação de Boas Práticas de Fabricação (BPF), segundo o previsto na Portaria nº 326/1997 (BRASIL, 1997), elaboração de procedimentos operacionais padronizados (POP), definição de objetivos, identificação do organograma da empresa, descrição do produto, bem como o fluxograma validado das etapas de processamento.

A parte técnica do plano APPCC segue sete princípios básicos, sendo eles: análise de perigos e medidas de controle, identificação dos pontos críticos de controle, estabelecimento de limites críticos, estabelecimento de procedimentos de monitorização, estabelecimento de ações corretivas, procedimentos de verificação e procedimentos de registro.

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9Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Em resumo, o sistema APPCC consiste em um conjunto de ações integradas que ocorrem em um processo industrial na cadeia de alimentos, indo desde a aquisição de matéria-prima até o produto acabado em seu local de armazenagem. O APPCC visa identificar, avaliar e controlar os perigos existentes em pontos críticos no processo produtivo dos alimentos e eliminar os riscos de perigos biológicos, químicos e físicos.

Assim, buscou-se no escopo da pesquisa do projeto acima mencionado, não somente desenvolver as polpas mistas congeladas, mas também colaborar com a elaboração do plano APPCC como ferramenta de qualidade para eventuais agroindústrias interessadas na comercialização dos produtos em questão.

Material e Métodos

Formulação das polpas mistasAs formulações das polpas mistas foram geradas de acordo com o planejamento experimental realizado pelos pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical, originando os seguintes produtos: P1: Polpa Tropical Mista de acerola, abacaxi, açaí, caju, cajá e camu-camu e P2: Polpa Tropical Mista de acerola, caju, cajá e abacaxi. Na Tabela 1, observa-se a composição das respectivas polpas.

Tabela 1. Formulação das polpas mistas.

Polpa de FrutasFormulação

P1 P2

Camu-camu 5% ---

Acerola 10% 10%

Açaí 5% ---

Caju 5% 10%

Cajá 5% 10%

Abacaxi 20% 20%

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10 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Devido à dificuldade de aquisição de algumas frutas in natura, a pesquisa trabalhou com polpas congeladas comerciais, para garantir que as características dos produtos apresentassem uniformidade. As polpas comerciais foram recebidas e mantidas em câmara fria a -18 ºC, sendo somente descongeladas no momento de sua utilização para formulação das polpas mistas. Entretanto, para esta publicação, no sentido de orientação, a análise de perigos vai levar em conta o recebimento de frutas in natura e seus respectivos processamentos.

Organização do Plano APPCCO plano APPCC é composto de diversos formulários a serem preenchidos e a pesquisa procurou segui-los sem alterações de acordo com metodologia definida pelo Senai/Sebrae (GUIA..., 1999), simulando uma agroindústria, a qual seria a responsável pela elaboração dos produtos. Alguns formulários são inerentes a informações administrativas das empresas e, por tal questão, não são considerados no presente trabalho. Também neste trabalho, considera-se que estão sendo atendidos os requisitos relacionados aos programas de pré-requisitos de acordo com a Norma ABNT-ISO 22000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006), incluindo: boas práticas de fabricação (aspectos higiênicos de construção, procedimentos de limpeza e higiene pessoal, manejo de pragas, qualidade da água e treinamento de pessoal), programa de qualificação de fornecedores e manutenção preventiva e corretiva. Apesar desses programas não constarem como parte integrante do sistema APPCC formal, se não são conduzidos adequadamente, resulta em um aumento da complexidade do plano APPCC.

Resultados e Discussão

A seguir, são apresentados os formulários do plano APPCC, simulando uma agroindústria de polpa de frutas mistas congeladas, com características funcionais. Este plano levará em consideração os aspectos de segurança alimentar (riscos à saúde do consumidor) e controle de qualidade, considerando a particularidade do produto em questão (perfil funcional).

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11Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORMULÁRIO A – Dados de identificação da empresaRazão Social:

Endereço:

CEP: Cidade: Estado:

Telefone: _______________________________ Fax.: _________________

C.G.C. ____________________________ I.E. : _______________________

Responsável Técnico:

No de Registro no SIF:

Categoria do estabelecimento:

Relação dos produtos elaborados:

P1 - Polpa Tropical Mista de acerola, abacaxi, açaí, caju, cajá e camu-camu.

P2 - Polpa Tropical Mista de acerola, caju, cajá e abacaxi.

Destino da produção:

Estabelecimentos comerciais em geral, como restaurantes, lanchonetes, padarias, outras indústrias, etc.

DATA: ____/_____/_____ APROVADO POR: _______________________________

FORMULÁRIO B – Organograma da empresaDeve indicar a posição do coordenador da equipe e a ligação com o responsável pela empresa, que deve estar comprometido com a implantação do plano APPCC, analisando e revisando o mesmo sistematicamente, em conjunto com o pessoal de nível gerencial.

O organograma da empresa deve destacar os setores que participam do desenvolvimento, implantação e manutenção do plano APPCC.

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12 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORMULÁRIO C – Equipe APPCCDeve indicar o nome e a função dos participantes da equipe APPCC.

FORMULÁRIO D – Descrição do produtoNome do Produto: P1 - Polpa tropical mista de açaí, camu-camu, caju, cajá, acerola e abacaxi.P2 - Polpa tropical mista de acerola, caju, cajá e abacaxi.

Características importantes do Produto Final: • pH de 3,34 a 3,50• Acidez titulável de 0,28% a 0,33% de ácido cítrico• Atividade de água (aw) > 0,98• Sólidos solúveis (ºBrix): 11,0 a 12,0

Forma de conservação do produto:Congelamento a -18 ºC.

Forma de uso do produto pelo consumidor: Produto para preparações culinárias (sucos, doces ou sobremesas) e/ou produto para uso em outras indústrias alimentícias como ingrediente para obtenção de novos produtos. Para a preparação de um suco misto, adicionam-se partes iguais da polpa mista e água potável, descongelar ou triturar em liquidificador, adicionar açúcar ou adoçante conforme seu gosto, estando pronto para beber.

Características da embalagem: Embalagem plástica, capacidade de 1 kg.

Prazo de validade: Validade de 12 meses. Manter congelado em todas as etapas de comercialização.

Local de venda do Produto: Supermercados, lanchonetes, restaurantes e outros pontos de venda.

Instruções contidas no rótulo:Validade de 12 meses. Manter sob congelamento. Após aberto, pode ser consumido em até um dia, se mantido sob refrigeração.

Controles especiais durante distribuição e comercialização: Manter a cadeia do frio ininterruptamente.

DATA: _____/_____/_____ APROVADO POR: ________________________

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13Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORMULÁRIO E – Composição do produto

PRODUTO:

P1 - Polpa tropical mista de açaí, camu-camu, caju, cajá, acerola e abacaxi.

P2 - Polpa tropical mista de acerola, caju, cajá e abacaxi.

Matérias-primas: polpa de frutas (acerola, camu-camu, açaí, cajá, caju, abacaxi).

Ingredientes secos: não tem.

Ingredientes líquidos: não tem.

Outros ingredientes: não tem.

Aromatizantes: não tem.

Conservadores: não tem.

Material de embalagem: embalagem plástica, capacidade 1 kg.

DATA: _____/_____/_____ APROVADO POR: ______________________

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14 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORMULÁRIO F – Fluxograma de processo (diagrama operacional)

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15Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Descrição do processoProdução de polpaRecepção: ao receber a carga de matéria-prima (frutas), são verificadas as características que indicam a qualidade, grau de maturação ou presença de podridão e doenças (cor, aparência, sabor, aroma, acidez, conteúdo de sólidos solúveis e pH), além do seu tempo máximo de espera até o despolpamento.

Pesagem: pesagem da matéria-prima para calcular o rendimento final do produto.

Pré-lavagem: banho de imersão das frutas em água limpa, adicionada de cloro suficiente para teor aproximado de 50 ppm a 100 ppm de cloro livre, a fim de remover sujeiras grosseiras como areia e outras substâncias abrasivas, que podem danificar os equipamentos na etapa posterior. O processo de lavagem requer grande atenção em relação ao estado sanitário da água e dos equipamentos, à renovação da água utilizada e aos cuidados posteriores com o produto lavado.

Seleção: a seleção dos frutos é realizada para a retirada dos defeituosos, verdes ou inadequados ao processamento, de modo a não afetar a qualidade do produto final. As partes escuras ou podres devem ser removidas pelo corte nos frutos com facas de aço inoxidável ou maquinário apropriado.

Lavagem/Sanificação: é efetuada em sistema de imersão em água, em tanque, pulverização por meio de um sistema de chuveiros (“spray”), sendo a água clorada com teor de cloro livre, nunca inferior a 10 ppm, para redução quantitativa de bactérias.

Preparação/Corte/Descascamento/Trituração: os frutos que não necessitam da retirada da casca, como camu-camu, acerola, caju e cajá podem ser triturados ou esmagados diretamente em despolpadoras de cesto de aço inoxidável perfurado, sendo os frutos movimentados por pás que giram e forçam as frutas a liberar a polpa, passando o suco e a polpa pelas perfurações das peneiras, e as cascas, sementes e fibras são forçadas para fora, caindo em recipiente diferente daquele que coleta o suco e a polpa. Já para o abacaxi, é necessário retirar as coroas e descascar antes da trituração. Para o fruto açaí, não há necessidade desta etapa, sendo realizada somente a etapa de despolpamento.

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16 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Despolpamento/Refino: realizado por despolpadoras constituídas de peneiras cilíndricas, as quais possuem, no interior, um eixo de aço inoxidável equipado com escovas de nylon ou barras metálicas. A primeira despolpadora separa o suco das sementes e a segunda dá acabamento ao suco. Para aumentar o rendimento no processo de extração, costuma-se efetuar ajustes mecânicos rigorosos nos equipamentos, podendo resultar um suco contendo partículas escuras formadas pelas sementes quebradas durante o processo. O acabamento final é feito em função do produto desejado. Todas as operações devem ser feitas no menor tempo possível, evitando-se a incorporação de ar no produto, que, além de provocar oxidação no suco, acelera as reações enzimáticas e a proliferação microbiológica que alteram a qualidade do produto. Obs.: Há equipamentos que podem fazer a trituração e o despolpamento/refino simultaneamente em uma única batelada.

Embalagem e estocagem das polpas: as polpas produzidas na época de safra (específica para cada tipo de fruta) são embaladas em bombonas de 50 litros ou tambores metálicos de 200 litros, revestidos com saco plástico de polietileno. Parte da produção pode ser encaminhada diretamente à formulação do produto; as que não forem utilizadas devem ser estocadas a -18 °C e assim mantidas até o momento de sua utilização.

Produção das polpas tropicais mistas, com perfil funcional:

Formulação das polpas tropicais mistas: pesagem das quantidades de polpa de cada fruta, nas quantidades específicas para cada batelada.

Homogeneização: Após a pesagem das polpas em suas devidas proporções, a mistura deve ser homogeneizada em moinho coloidal ou outro tipo de homogeneizador para garantia de que se tenha uma polpa uniforme. O tempo pode variar de um equipamento para o outro.

Congelamento: Deve ser realizado o mais rápido possível, por meio de congeladores de placas, túneis de congelamento ou ainda câmaras frias a -40 °C, para a garantia da qualidade da polpa, sem formação de grandes cristais de gelo.

Armazenamento: Após o congelamento total, as polpas devem ser mantidas a -18 °C, sem flutuações significativas de temperatura, para manutenção da qualidade.

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ntiv

as

Con

gela

men

to

E. c

oli,

Sal

mon

ella

e

outr

os p

atóg

enos

A p

erm

anên

cia

do p

rodu

to e

m

tem

pera

tura

s el

evad

as p

or m

uito

tem

po

pode

fav

orec

er a

mul

tiplic

ação

de

mic

ro-

-org

anis

mos

pat

ogên

icos

.

Méd

iaM

édio

Res

fria

men

to e

con

gela

men

to

do p

rodu

to o

mai

s rá

pido

po

ssív

el.

Mic

ro-o

rgan

ism

os

dete

riora

dore

s

A p

erm

anên

cia

do p

rodu

to e

m

tem

pera

tura

s el

evad

as p

or m

uito

tem

po

pode

fav

orec

er a

mul

tiplic

ação

de

mic

ro-

-org

anis

mos

det

erio

rado

res

capa

zes

de

afet

ar a

qua

lidad

e do

pro

duto

em

ter

mos

se

nsor

iais

(co

r, s

abor

e a

rom

a).

Méd

iaBai

xoRes

fria

men

to e

con

gela

men

to

do p

rodu

to o

mai

s rá

pido

po

ssív

el.

Esto

cage

m

cong

elad

a

E. c

oli,

Sal

mon

ella

Mic

ro-o

rgan

ism

os p

atog

ênic

os p

odem

pe

rman

ecer

no

prod

uto

por

falh

a na

lava

gem

ou

lava

gem

insu

ficie

nte

deco

rren

te d

a ca

rga

mic

robi

ológ

ica

elev

ada

da m

atér

ia-p

rima

e ai

nda

da

cont

amin

ação

cru

zada

ou

falh

a de

hig

iene

de

man

ipul

ador

es e

am

bien

te.

Alta

Bai

xoBPF

e c

ontr

ole

de t

empe

ratu

ra

das

câm

aras

frig

orífi

cas.

Mic

ro-o

rgan

ism

os

dete

riora

dore

s

Mic

ro-o

rgan

ism

os d

eter

iora

dore

s po

dem

pe

rman

ecer

no

prod

uto

por

falh

a na

lava

gem

ou

lava

gem

insu

ficie

nte

deco

rren

te d

a ca

rga

mic

robi

ológ

ica

elev

ada

da m

atér

ia-p

rima

e ai

nda

da

cont

amin

ação

cru

zada

ou

falh

a de

hig

iene

de

man

ipul

ador

es e

am

bien

te.

Méd

iaBai

xoBPF

e c

ontr

ole

de t

empe

ratu

ra

das

câm

aras

frig

orífi

cas.

DA

TA

: __

___/

____

_/__

___

A

PRO

VA

DO

PO

R:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

FORM

ULÁ

RIO

G –

Con

tinua

ção.

Page 20: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

19Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORM

ULÁ

RIO

H –

Aná

lise

dos

perig

os f

ísic

osLi

sta

dos

perig

os f

ísic

os r

elac

iona

dos

com

as

mat

éria

s-pr

imas

, in

gred

ient

es e

eta

pas

de p

roce

sso.

Mat

éria

s-pr

imas

/In

gred

ient

es/

Etap

as d

ePr

oces

so

Perig

os F

ísic

osJu

stifi

cativ

aSev

erid

ade

Ris

coM

edid

as P

reve

ntiv

as

Sel

eção

Frag

men

tos

de

resí

duos

veg

etai

s,

inse

tos,

ped

ras,

te

rra

e re

stos

de

emba

lage

ns.

Falh

a na

sel

eção

po

de d

eixa

r fr

agm

ento

s.Bai

xaA

ltoSel

eção

crit

erio

sa,

com

tr

eina

men

to p

erió

dico

de

func

ioná

rios.

Des

polp

amen

toPe

daço

de

met

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ueda

aci

dent

al d

e pe

daço

de

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nas

frut

as.

Alta

Bai

xo

Con

trol

e da

s pe

neira

s de

de

spol

pam

ento

(ve

rifica

r da

nos

nas

mal

has)

, qu

e de

vem

ret

er

part

ícul

as m

aior

es q

ue 1

mm

.

DA

TA

: __

___/

____

_/__

___

APR

OV

AD

O P

OR:

____

____

____

____

____

___

Page 21: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

20 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORM

ULÁ

RIO

I – A

nális

e do

s pe

rigos

quí

mic

osLi

sta

dos

perig

os q

uím

icos

rel

acio

nado

s co

m a

s m

atér

ias-

prim

as,

ingr

edie

ntes

e e

tapa

s de

pro

cess

o.

Mat

éria

s-pr

imas

/In

gred

ient

es/

Etap

as d

ePr

oces

so

Perig

os

Quí

mic

osJu

stifi

cativ

aSev

erid

ade

Ris

coM

edid

as P

reve

ntiv

as

Rec

epçã

o

Aus

ênci

a ou

te

or m

uito

re

duzi

do d

os

com

pone

ntes

fu

ncio

nais

Forn

ecim

ento

de

polp

as d

e m

á qu

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ade

que

não

disp

onha

m d

o co

nteú

do d

e nu

trie

ntes

fun

cion

ais

prev

isto

s.

Bai

xaBai

xo

Em c

aso

de a

quis

ição

de

polp

a co

mer

cial

, só

rec

eber

pol

pas

de f

orne

cedo

res

cada

stra

dos

e já

apr

ovad

os p

ela

empr

esa,

ga

rant

indo

ass

im a

qua

lidad

e.

Rec

epçã

oPr

esen

ça d

e re

sídu

os d

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roqu

ímic

os

Prod

utor

es q

ue d

esco

nhec

em

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licam

agr

oquí

mic

os n

ão

auto

rizad

os,

ou q

ue n

ão r

espe

itam

o

perío

do d

e ca

rênc

ia e

ntre

a

aplic

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e a

col

heita

.

Bai

xaBai

xoSó

rece

ber

polp

as d

e fo

rnec

edor

es c

adas

trad

os

e ap

rova

dos

com

rel

ação

à

qual

idad

e.

Lava

gem

e

sani

tizaç

ão d

as

frut

as

Clo

ro li

vre

em

exce

sso

Sup

erdo

sage

ns d

e hi

pocl

orito

de

sód

io n

a so

luçã

o sa

nitiz

ante

po

dem

pro

pici

ar a

pre

senç

a de

re

sídu

os d

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oro

nos

frut

os,

ocas

iona

ndo

alte

raçã

o de

sab

or

e co

r.

Bai

xaBai

xo

Util

izaç

ão d

e co

ncen

traç

ão d

e cl

oro

ativ

o ad

equa

da e

tem

po

de e

xpos

ição

rec

omen

dado

pa

ra a

des

infe

cção

das

fru

tas.

Enxá

gue

das

frut

as e

m á

gua

potá

vel p

ara

rem

oção

do

clor

o re

sidu

al.

Form

ulaç

ão

Aus

ênci

a ou

te

or m

uito

re

duzi

do d

os

com

pone

ntes

fu

ncio

nais

Erro

s de

pes

agem

, ou

dilu

ição

ex

cess

iva

das

polp

as,

leva

ndo

à ob

tenç

ão d

e pr

odut

o co

m

teor

red

uzid

o de

com

pone

ntes

fu

ncio

nais

.

Bai

xaM

édio

Tre

inam

ento

do

oper

ador

da

form

ulaç

ão.

DA

TA

: __

____

/___

___/

____

__

APR

OV

AD

O P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

___

Page 22: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

21Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORMULÁRIO J – Quadro de perigos que não são controlados no estabelecimento (produto acabado)

PRODUTOS: P1 - Polpa tropical mista de açaí, camu-camu, caju, cajá, acerola e abacaxi.P2 - Polpa tropical mista de acerola, caju, cajá e abacaxi.

Listar os perigos biológicos, químicos e físicos que não são controlados no estabelecimento.

Perigos identificados relativos a fontes externas ao estabelecimento

Medidas Preventivas

Contaminação cruzada com micro-organismos patogênicos

Orientação na embalagem, para não adquirir ou consumir produtos que tenham a embalagem violada, rasgada ou descongelada.Manter o produto sob congelamento durante o transporte, estocagem e distribuição.

DATA: _____/_____/_____ APROVADO POR: _______________________

Page 23: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

22 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORM

ULÁ

RIO

L –

Det

erm

inaç

ão d

e m

atér

ia-p

rima/

ingr

edie

nte

críti

co

PRO

DU

TO

S:

P1 -

Pol

pa t

ropi

cal m

ista

de

açaí

, ca

mu-

cam

u, c

aju,

caj

á, a

cero

la e

aba

caxi

.

P2 -

Pol

pa t

ropi

cal m

ista

de

acer

ola,

caj

u, c

ajá

e ab

acax

i.

Mat

éria

-pr

ima/

Ingr

edie

nte

Perig

os id

entifi

cado

s e

cate

goria

(bi

ológ

icos

,qu

ímic

os e

/ou

físic

os)

Que

stão

1O

per

igo

ocor

re e

m

níve

isin

acei

táve

is?

Que

stão

2O

pro

cess

o ou

o

cons

umid

or e

limin

ará

ou

redu

zirá

o p

erig

o a

um

níve

l ace

itáve

l?

Crít

ico

Frut

asPe

rigo

quím

ico:

aus

ênci

a ou

teo

r m

uito

red

uzid

o do

s co

mpo

nent

es f

unci

onai

sSim

Não

Sim

Frut

asPe

rigo

quím

ico:

pre

senç

a de

re

sídu

os d

e ag

roqu

ímic

os

Sim

Não

Sim

DA

TA

: __

___/

____

_/__

___

A

PRO

VA

DO

PO

R: __

____

____

____

Page 24: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

23Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORM

ULÁ

RIO

M –

Det

erm

inaç

ão d

o PC

C (

proc

esso

)

PRO

DU

TOS:

P1

- P

olpa

tro

pica

l mis

ta d

e aç

aí,

cam

u-ca

mu,

caj

u, c

ajá,

ace

rola

e a

baca

xi.

P2 -

Pol

pa t

ropi

cal m

ista

de

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ola,

caj

u, c

ajá

e ab

acax

i.

Etap

a do

Proc

esso

Perig

ossi

gnifi

cativ

os

(bio

lógi

cos,

quí

mic

os

e/ou

fís

icos

)

O p

erig

o é

cont

rola

do

pelo

pr

ogra

ma

de p

ré-

requ

isito

s?

Que

stão

1Ex

iste

m

med

idas

pr

even

tivas

pa

ra o

pe

rigo?

Que

stão

2Es

ta e

tapa

elim

ina

ou r

eduz

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

Que

stão

3O

per

igo

pode

au

men

tar

a ní

veis

in

acei

táve

is?

Que

stão

4U

ma

etap

a su

bseq

uent

e el

imin

ará

ou

redu

zirá

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

PCC

(1) /

PC(2

)

Rec

epçã

o

Perig

o bi

ológ

ico:

E.

coli

e Sal

mon

ella

Perig

o qu

ímic

o:

a) A

usên

cia

ou

teor

mui

to r

eduz

ido

dos

com

pone

ntes

fu

ncio

nais

b) P

erig

o qu

ímic

o:

Pres

ença

de

resí

duos

de

agr

oquí

mic

os

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

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Sim

Não

PC (Q

)(3)

(pon

to d

e co

ntro

le

para

a

qual

idad

e)

PCC

(Q

)

Sel

eção

Perig

o fís

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Fr

agm

ento

s de

re

sídu

os v

eget

ais,

in

seto

s, p

edra

s, t

erra

e

rest

os d

e em

bala

gens

.

Sim

Não

Con

tinua

...

Page 25: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

24 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Etap

a do

Proc

esso

Perig

ossi

gnifi

cativ

os

(bio

lógi

cos,

quí

mic

os

e/ou

fís

icos

)

O p

erig

o é

cont

rola

do

pelo

pr

ogra

ma

de p

ré-

requ

isito

s?

Que

stão

1Ex

iste

m

med

idas

pr

even

tivas

pa

ra o

pe

rigo?

Que

stão

2Es

ta e

tapa

elim

ina

ou r

eduz

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

Que

stão

3O

per

igo

pode

au

men

tar

a ní

veis

in

acei

táve

is?

Que

stão

4U

ma

etap

a su

bseq

uent

e el

imin

ará

ou

redu

zirá

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

PCC

(1) /

PC(2

)

Lava

gem

e

sani

tizaç

ão d

as

frut

as

Perig

o bi

ológ

ico:

E.

coli,

Sal

mon

ella

, E.

hi

stol

ytic

a e

G.

lam

bia

Perig

o qu

ímic

o: c

loro

liv

re e

m e

xces

so

Não

Sim

Sim

Sim

PCC

(B)(4

)

Não

Des

polp

amen

to/

Refi

no

Perig

o bi

ológ

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E.

coli,

Sal

mon

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, E.

hi

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ytic

a e

G.

lam

bia

Perig

o fís

ico:

Ped

aço

de m

etal

Sim

Sim

Não

Não

Form

ulaç

ão

Aus

ênci

a ou

teo

r m

uito

red

uzid

o do

s co

mpo

nent

es

func

iona

is

Não

Sim

Sim

PC (Q

)(p

onto

de

cont

role

pa

ra a

qu

alid

ade)

Hom

ogen

eiza

ção

Perig

o bi

ológ

ico:

E.

coli,

Sal

mon

ella

, E.

hi

stol

ytic

a e

G.

lam

bia

Sim

Não

Enva

sePe

rigo

biol

ógic

o: E

. co

li, S

alm

onel

la e

ou

tros

pat

ógen

osSim

Não

FORM

ULÁ

RIO

M –

Con

tinua

ção.

Con

tinua

...

Page 26: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

25Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Etap

a do

Proc

esso

Perig

ossi

gnifi

cativ

os

(bio

lógi

cos,

quí

mic

os

e/ou

fís

icos

)

O p

erig

o é

cont

rola

do

pelo

pr

ogra

ma

de p

ré-

requ

isito

s?

Que

stão

1Ex

iste

m

med

idas

pr

even

tivas

pa

ra o

pe

rigo?

Que

stão

2Es

ta e

tapa

elim

ina

ou r

eduz

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

Que

stão

3O

per

igo

pode

au

men

tar

a ní

veis

in

acei

táve

is?

Que

stão

4U

ma

etap

a su

bseq

uent

e el

imin

ará

ou

redu

zirá

o

perig

o a

níve

is

acei

táve

is?

PCC

(1) /

PC(2

)

Con

gela

men

to

Perig

o bi

ológ

ico:

E.

coli,

Sal

mon

ella

e

outr

os p

atóg

enos

Perig

o bi

ológ

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m

icro

-org

anis

mos

de

terio

rado

res

Sim

Não

Sim

Sim

Não

PC (B)

(pon

to d

e co

ntro

le

para

a

qual

idad

e)

Esto

cage

m

cong

elad

a

Perig

o bi

ológ

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E.

coli,

Sal

mon

ella

e

outr

os p

atóg

enos

Perig

o bi

ológ

ico:

m

icro

-org

anis

mos

de

terio

rado

res

Sim

Não

Sim

Sim

Não

PC (B)

(pon

to d

e co

ntro

le

para

a

qual

idad

e)

(1) P

CC

: Po

nto

Crít

ico

de C

ontr

ole.

(2) P

C:

Pont

o de

Con

trol

e.(3

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Quí

mic

o.(4

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Bio

lógi

co.

DA

TA

: __

____

/___

___/

____

__

A

PRO

VA

DO

PO

R:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

FORM

ULÁ

RIO

M –

Con

tinua

ção.

Page 27: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

26 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

FORM

ULÁ

RIO

N –

Res

umo

do p

lano

APP

CC

PRO

DU

TO: _

____

____

____

PLA

NTA

: ___

____

____

____

____

____

____

____

___

Etap

aPC

/PC

C(1

)Pe

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Med

idas

Prev

entiv

asLi

mite

Crít

ico

Lim

ite d

eSeg

uran

çaM

onito

rizaç

ãoA

ção

Cor

retiv

aReg

istr

osV

erifi

caçã

o

Rec

epçã

o

PC PCC

Perig

o qu

ímic

o:

ausê

ncia

ou

teor

m

uito

red

uzid

o do

s co

mpo

nent

es

func

iona

is.

Perig

o qu

ímic

o:

pres

ença

de

resí

duos

de

agro

quím

icos

.

rece

ber

polp

as

de f

orne

cedo

res

cada

stra

dos

e ve

rifica

dos

com

re

laçã

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Page 28: Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas ... · e propondo medidas preventivas e/ou de correção. Duas etapas – recepção ... de ações corretivas, procedimentos

27Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

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28 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

Conclusões

Na avaliação do plano APPCC para polpas mistas congeladas identificaram-se duas etapas como Pontos Críticos de Controle (PCC): recepção, com o perigo químico relacionado à presença de resíduos de agroquímicos, cuja medida preventiva estipula apenas o trabalho com fornecedores cadastrados e verificados com relação à qualidade e lavagem/sanitização, com o perigo biológico relacionado à possível presença de micro-organismos patogênicos, uma vez que uma falha nessa etapa pode comprometer a segurança microbiológica do produto final, observando que no processo estudado não se utilizou a pasteurização como etapa adicional para conservação e eliminação de perigos biológicos.

Além dos pontos acima, foram identificadas quatro etapas de processo como Pontos de Controle (PC): recepção e formulação, sendo em ambas um perigo químico referente à qualidade das polpas obtidas em relação às quantidades de compostos bioativos que caracterizem os produtos como funcionais. Trabalhar com matérias-primas de qualidade, em bom nível de sanidade e de fornecedores anteriormente avaliados quanto à composição desses compostos é necessário para manter a padronização do produto. Igualmente é considerado um PC, porém caracterizado por um perigo biológico, a etapa de congelamento das polpas mistas. Garantir o rápido congelamento das mesmas é o controle necessário para manutenção da qualidade dos produtos, uma vez que a proliferação de micro-organismos deterioradores pode causar modificações sensoriais no produto, como mudanças na cor, sabor, aroma, etc. Nesse mesmo contexto, igualmente considerou-se a etapa de armazenamento congelado das polpas mistas como um PC biológico, uma vez que será a técnica de preservação que garantirá a qualidade do produto. Evitar flutuações de temperatura, assim como evitar falhas bruscas no armazenamento e comercialização das polpas congeladas é fundamental para a manutenção das propriedades sensoriais das mesmas.

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29Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

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4 set. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 326, 30 de julho de 1997. Regulamento

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portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/cf430b804745808a8c95dc3fbc4c6735/

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Acesso em: 4 set. 2014.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 40/1998.

Aprovar o Manual de Procedimentos no Controle da Produção de Bebidas e Vinagres,

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30 Aplicação do Plano APPCC para Polpas de Frutas Mistas Congeladas com Perfil Funcional

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 1, 7

de janeiro de 2000. Regulamento técnico geral para fixação dos padrões de identidade e

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2014.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto n. 6871, de 4

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GUIA para elaboração do Plano APPCC; geral. Brasília, DF: SENAI: SEBRAE, 1999. 317

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CG

PE 1

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