apdesentécetss alunos rev

78
Escola Técnica Sandra Silva Curso Técnico em Eletrotécnica CURSO BÁSICO DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO Prof. Paulo Cunha. Rio de Janeiro 2014

Upload: suelen

Post on 16-Nov-2015

17 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

desenho

TRANSCRIPT

  • Escola Tcnica Sandra Silva

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

    CURSO BSICO DE LEITURA E

    INTERPRETAO DE DESENHO TCNICO

    Prof. Paulo Cunha.

    Rio de Janeiro 2014

  • 2 de 78

    1.0 - O Processo da Comunicao

    1.1 - O que Comunicao?

    Para que possamos compreender o Desenho Tcnico como uma forma universal de comunicao,

    precisamos saber primeiramente o que comunicao.

    Comunicao: o processo pelo qual as pessoas se relacionam trocando informaes, conhecimentos,

    ideias, etc.

    Para que possa haver a Comunicao alguns elementos so indispensveis. So eles:

    Emissor - aquele que deseja comunicar-se enviando a mensagem;

    Receptor - Aquele a quem se destina a mensagem;

    Canal - O meio material. O suporte fsico que transporta a mensagem.

    Mensagem - As informaes a serem transmitidas;

    Cdigo - Sistema de elementos lingusticos e de regras para combin-los, e que deve ser conhecido tanto

    pelo emissor quanto pelo receptor.

    Observe o texto a seguir:

    jEn arch'' h\n oJ lovgo, ka i oJ lvgo e\n pro;o;n qeo;n, kai; qeo e\n oJ lovgoHN 1 - 1)

    Torna-se impossvel reconhecer o que est escrito no texto acima se o receptor no conhecer o cdigo no

    qual o emissor enviou a mensagem. Por este motivo dizemos que o processo da comunicao no se

    completou.

    1.2 - O Desenho como forma de Comunicao

    Antes mesmo de existir a Histria propriamente dita, ou seja, ainda na Pr-Histria, o desenho j era

  • 3 de 78

    utilizado como forma de comunicao.

    Desenho das cavernas de Skavberg (Noruega)

    do Perodo Mesoltico (6000 - 4500 a. C.)

    Uma das primeiras expresses de escrita utilizada foi o desenho, em forma de hierglifos, pelos

    egpcios.

    Um dos primeiros desenhos tcnicos executados na antiguidade e que foram encontrados foi a planta

    baixa de uma fortaleza sumria gravada numa placa de pedra.

    1.3 - Desenho Tcnico X Desenho Artstico

    Existe uma grande diferena entre as grandes obras dos grandes pintores e os trabalhos de desenho

    tcnico. No estou me referindo apenas ao valor das obras, mas a outra diferena que vem fazer a

    distino destes dois tipos de desenho.

  • 4 de 78

    Analise esta obra e comente o que voc v na gravura:

    "O Grito" - Edvard Munch (1893).

    Analise esta outra figura e comente o que voc v.

    Mesmo sem conhecermos todas as regras e normas do desenho tcnico, se fizermos uma enquete na

    turma quanto s interpretaes dos dois desenhos, no surgiro divergncias quanto a este desenho, ao

    contrrio do primeiro. Diante disso podemos afirmar que a principal diferena entre o Desenho Artstico

    e o Desenho Tcnico que:

    O Desenho Artstico permite vrias interpretaes, de acordo com o observador; e o Desenho

    Tcnico permite uma nica interpretao.

    Um artista no tem o compromisso de retratar fielmente a realidade. Ele transmite suas ideias e seus

  • 5 de 78

    sentimentos de maneira pessoal. Sendo assim temos que: O Desenho Artstico a manifestao de um

    artista, expressando seus sentimentos, condio social, poltica, religiosa, etc.

    "Guernica" - Pablo Picasso (1937)

    Retratando o horror da Guerra Ccivil Espanhola

    A ltima Ceia - Leonardo da Vinci (1495-1497)

    Retratando a Religiosidade do artista e sua interpretao deste fato histrico.

    O Desenho Tcnico a representao grfica de um objeto, pea ou ideia. E formado por um

  • 6 de 78

    conjunto de traos, smbolos, nmeros e indicaes escritas, de acordo com normas tcnicas.

    No Brasil a entidade responsvel por normatizar o Desenho Tcnico a ABNT. Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas.

    Pesquise na Internet e conhea mais a fundo algumas normas sobre o Desenho Tcnico:

    NBR 10647 Desenho tcnico Norma Geral;

    NBR 10068 Folha de desenho Leiaute e dimenses;

    NBR 13142 Dobramento;

    NBR 8402 Execuo de caracteres para escrita em desenho tcnico;

    NBR 8196 Emprego de escalas em desenho tcnico;

    NBR 8403 Aplicao de linhas em desenhos Tipos de linhas Largura de linhas;

    NBR 10067 - Princpios gerais de representao em desenho tcnico;

    NBR 10126 Cotagem em desenho tcnico;

    NBR 10076 Cortes e sees;

    NBR 12298 Representao de rea de corte por meio de hachuras em desenho tcnico;

    NBR ISSO 10209-2 Documentao tcnica de produto Vocabulrio. Parte 2: Termos relativos aos

    mtodos de projeo

    2.0 - Material Utilizado em Desenho Tcnico

    Pranchetas de Desenho - Uma mesa, normalmente inclinvel, na qual seja possvel manter pranchas

    de desenho em formatos grandes (como o A0) e onde se possam instalar rguas "T" ou paralelas.

    Esquadros So instrumentos de desenho na forma de tringulos retngulos, encontrados sempre em

  • 7 de 78

    pares, sendo um esquadro isscele (com ngulos de 45) e o outro escaleno (com ngulos de 30 e

    60). Os mais apropriados so fabricados em acrlico e tm, pelo menos, 2 mm de espessura.

    Lapiseira - So usadas para desenhar e escrever. As lapiseiras mais comuns para escrever so a

    0,7mm e 0,5mm. O grafite classificado de acordo com o grau de dureza em duros, mdios e macios e

    so identificados pelas sries H e B. Quanto mais H, mais duros e quando mais B mais moles e os

    mdios em HB ou F.

    Borracha Material utilizado para apagar traos. Deve ser mole de gro n 1 para apagar os traos do

    grafite. Para os traos a lpis duros ou feitos a tinta, a borracha ever ser dura e spera. Em ambos os

    casos, o tipo prismtico o mais aconselhvel por ser de fcil aplicao em seus vrtices e nas pequenas

    reas do desenho.

    Rguas - Usa-se rguas para a execuo de traos retos e medir segmentos de reta. Devem possuir uma

    graduao ntida. Geralmente, a escala utilizada nas rguas o milmetro. Podemos citar trs tipos de

    rguas utilizadas em Desenho Tcnico:

    Rgua "T" Rgua Paralela Rgua Milimetrada Escolar

  • 8 de 78

    Compasso So Instrumentos de desenho empregados para traar circunferncias e arcos com preciso

    e transportar medidas. As pontas, seca e do grafite, devem trabalhar alinhadas e a ponta do grafite dever

    ser chanfrada externamente.

    Folhas para o Desenho - Normalmente, as folhas mais usadas para o desenho tcnico so do tipo sulfite.

    As folhas devem seguir os padres do desenho tcnico.

    No Brasil, a ABNT adota o padro ISO: usa-se o mdulo de 1m2 cujas dimenses seguem uma

    proporo equivalente a raiz quadrada de 2 (1189 X 841). Esta a chamada folha A0, assim como

    metade desta denominamos A1, e assim sucessivamente.

    A0 = (1189 X 841)*

    A1 = (841 X 594)*

    A2 = (594 X 420)*

    A3 = (420 X 297)*

    A4 = (294 X 210)*

    *(Em mm)

    Quando houver a necessidade de arquivamento de uma folha de desenho, sendo este maior do que o

    formato A4, o resultado final do dobramento devercorresponder s dimenses do formato A4, havendo

    a obrigatoriedade da legenda aparecer na parte frontal da folha. (NBR 13142)

    Observe a figura a seguir:

  • 9 de 78

    Dobramento de cpia para folha A3.

    3.0 - A Geometria e o Desenho Tcnico

    Seria impossvel falarmos sobre Desenho Tcnico sem antes relembrarmos alguns conceitos

    fundamentais de geometria, base para toda figura.

    3.1 - Figuras Geomtricas Elementares

    Ponto - a figura geomtrica mais simples. No tem dimenso, isto , no tem altura, nem

    comprimento, nem largura.

    No Desenho, o ponto representado pelo cruzamento de duas linhas. Para identific-lo utilizamos letras

    maisculas do alfabeto latino.

    L-se: Ponto A, Ponto B e Ponto C.

    Linha: Podemos imaginar a linha como um segmento infinito de pontos dispostos sucessivamente. O

    Deslocamento de um ponto tambm gera uma linha. As linhas podem ser retas ou curvas.

    Linha Reta, ou Reta - A Reta ilimitada, isto , no tem incio nem fim e, apesar de no poder ser

    mensurada, possui apenas uma dimenso: o comprimento. As retas so identificadas por letras

    minsculas do alfabeto latino.

    Semi-reta - Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas semi-

    retas. A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas no tem fim.

    O ponto A deu origem a duas semi-retas.

    Segmento de reta - Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedao limitado de reta.

    A esse pedao de reta, limitado por dois pontos, chamamos segmento de reta. Os pontos que limitam o

    segmento de reta so chamados de extremidades. No exemplo a seguir temos o segmento da reta CD,

    que representado da seguinte maneira: /CD.

  • 10 de 78

    Plano - Podemos ter uma ideia do que o plano observando uma parede ou o tampo de uma mesa. Voc

    pode imaginar o plano como sendo formado por um conjunto de retas dispostas sucessivamente numa

    mesma direo. O plano ilimitado, no tem incio nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se

    represent-lo limitado por linhas fechadas:

    Para identificarmos um plano, utilizamos letras minsculas do alfabeto grego: Por exemplo, a (alfa), b

    (beta) e g (gama), que podemos ver representados nas figuras acima. O plano tem apenas duas

    dimenses, normalmente chamadas comprimento e largura.

    3.2 - Figuras Geomtricas Planas

    Dizemos que uma figura qualquer plana quando todos os seus pontos esto situados no mesmo

    plano. Temos por exemplo algumas figuras planas que sero de grande importncia para o

    desenvolvimento na nossa disciplina:

    As figuras planas com trs ou mais lados so chamadas polgonos.

    3.3 - Slidos Geomtricos

    Quando uma figura tem seus pontos situados em diferentes planos temos um slido geomtrico. Veja

    na figura abaixo a diferena entre uma figura plana e um slido geomtrico:

    Os slidos geomtricos tm trs dimenses: comprimento, largura e altura.

  • 11 de 78

    3.4 - Slidos de Revoluo

    Alguns slidos geomtricos, chamados slidos de revoluo, podem ser formados pela rotao de

    figuras planas em torno de um eixo. Rotao significa literalmente ao de rodar, dar uma volta

    completa. A figura plana que d origem ao slido de revoluo chama-se figura geradora. A linha que

    gira ao redor do eixo formando a superfcie de revoluo chamada linha geratriz.

    O cilindro, o Cone, e a esfera so os principais slidos de revoluo.

    Cilindro - O cilindro um slido geomtrico, limitado lateralmente por uma superfcie curva. Voc pode

    imaginar o cilindro como resultado da rotao de um retngulo ou de um quadrado em torno de um eixo

    que passa por um de seus lados. Veja a figura abaixo. No desenho, est representado apenas o contorno

    da superfcie cilndrica. A figura plana que forma as bases do cilindro o crculo. Note que o encontro

    de cada base com a superfcie cilndrica forma as arestas.

    Cone - O cone tambm um slido geomtrico limitado lateralmente por uma superfcie curva. A

    formao do cone pode ser imaginada pela rotao de um tringulo retngulo em torno de um eixo que

    passa por um dos seus catetos. A figura plana que forma a base do cone o crculo. O vrtice o ponto

    de encontro de todos os segmentos que partem do crculo. No desenho est representado apenas o

    contorno da superfcie cnica. O encontro da superfcie cnica com a base d origem a uma aresta.

  • 12 de 78

    Esfera - A esfera tambm um slido geomtrico limitado por uma superfcie curva chamada superfcie

    esfrica. Podemos imaginar a formao da esfera a partir da rotao de um semicrculo em torno de um

    eixo, que passa pelo seu dimetro. Veja os elementos da esfera na figura abaixo:

    O raio da esfera o segmento de reta que une o centro da esfera a qualquer um de seus pontos.

    Dimetro da esfera o segmento da reta que passa pelo centro da esfera unindo dois de seus pontos.

    3.5 - Construo Geomtrica

    Para prosseguirmos nos estudos de Desenho Tcnico, faz-se necessrio relembrarmos alguns conceitos

    bsicos sobre:

    a) Retas Perpendiculares;

    b) Retas paralelas;

    c) Mediatriz;

    d) Bissetriz;

    e) Polgonos Regulares;

    f) Linhas Tangentes; e

    g) Circunferncias.

    Retas Perpendiculares - So ditas Perpendiculares duas retas que so concorrentes e formam entre si

    quatro ngulos retos.

  • 13 de 78

    Retas Paralelas - Duas retas so paralelas quando esto situadas no mesmo plano e no se cruzam.

    Mediatriz - uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento em duas partes

    iguais.

    Bissetriz - um segmento de reta que tem origem no vrtice de um ngulo e divide este ngulo em

    duas partes iguais.

  • 14 de 78

    Polgonos - So todas as figuras planas fechadas,Os polgonos regulares tm todos os lados iguais e

    todos os ngulos iguais. O polgono regular inscrito quando desenhado com os vrtices numa

    circunferncia.

    Quadrado Quadrado inscrito

    Circunferncia - Podemos entender circunferncia como sendo uma linha que percorre uma distncia de

    360 e cujos pontos desta distncia percorrida esto eqidistantes de um mesmo ponto central

    denominado raio.

    3.6 - Linhas Empregadas em Desenho Tcnico

    A NBR 8403 normatiza os tipos de linhas e seu devido emprego em Desenho Tcnico. As linhas e

    seus respectivos empregos so assim denominadas:

    Linha de Contorno Visvel uma linha contnua e larga e serve para traar os contornos e as arestas

    visveis do objeto.

  • 15 de 78

    Linha de Contorno Invisvel - a linha que representa o contorno invisvel do objeto, ou seja, os

    contornos e arestas existentes e impossveis de serem enxergadas do ponto de vista do observador.

    construda com uma linha tracejada.

    Linha de Eixo, Centro e Simetria Construda com uma linha estreita de trao e ponto, utilizada para

    definir o Eixo, Centro ou a Simetria de uma pea ou objeto.

    Linha de Cota a linha que se utiliza para determinar-se as medidas das peas representadas. Deve

    ser traada paralelamente linha de contorno do objeto e distante aproximadamente 9mm deste.

    terminada por limitadores que podero ser uma seta, um ponto ou um trao oblquo.

    Linha Auxiliar ou de Extenso Serve para finalizar a superfcie que se deseja cotar. Deve ser

    perpendicular ao objeto dimensionado e no deve ultrapassar mais que 3mm, aproximadamente, da

    ltima linha de cota. uma linha contnua e estreita.

    Linha de Corte Serve para mostrar por onde se imagina um corte feito na seo da pea. uma linha

    estreita composta por trao e ponto sendo mais larga nas extremidades e nas mudanas de direo. As

  • 16 de 78

    setas indicam a direo do corte e as letras maisculas repetidas a localizao.

    Linha de Ruptura ou Encurtamento Serve para indicar que uma pea no est desenhada totalmente.

    uma linha contnua e estreita, podendo ser construda a mo livre ou ziguezague.

    Linha de Chamada ou Referncia uma linha reta que faz um ngulo de 60 com a horizontal. Deve

    ser terminada sem smbolos, se conduzir a uma linha de cota; com um ponto, se terminada dentro do

    objeto representado; com uma seta, se conduzir ou contornar a aresta do objeto representado.

    Linha de hachura Serve para indicar uma superfcie representada em corte ou o material que

    confeccionado a pea. uma linha estreita a 45 em relao a base ou a linha do eixo do objeto.

  • 17 de 78

    Linha de Contorno Auxiliar - Serve para indicar a posio limite de peas mveis e cantos antes da

    conformao. construda com linha estreita de um trao e dois pontos.

    Linhas Tangentes - So linhas que tm um s ponto em comum e no se cruzam. O ponto comum

    s duas linhas denominado Ponto de Tangncia. Os centros das duas circunferncias e o ponto de

    tangncia esto situados numa mesma reta.

    4 - Desenho Tcnico - Traado

    1) LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NO MEIO DE UMA RETA

    Fig. 1

  • 18 de 78

    AB, reta dada. Com ponta seca em A traar dois arcos acima e baixo da reta. Em seguida, com ponta

    seca em B traar outros dois arcos que cortem os primeiros nos pontos C e D. Por estes pontos, passa

    a perpendicular pedida.

    2) LEVANTAR UMA PERPENDICULAR POR UM PONTO QUALQUER DE UMA RETA

    Fig. 2

    AB, reta dada. Ponto X. Com ponta seca em X marcar os pontos C e D. Depois, com ponta seca em C

    e D, respectivamente, traar dois arcos que se cruzem no ponto E. A reta que une E com X a

    perpendicular pedida.

    3) POR UM PONTO Y DADO FORA DA RETA, FAZER PASSAR UMA PERPENDICULAR

    Fig. 3

    AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com ponta seca em Y, traar dois arcos que cortem a reta nos

    pontos C e D. Em seguida, com ponta seca em C e depois em D, traar dois arcos abaixo da reta AB,

    que se cruzem no ponto E.

    A reta que une o ponto E com o ponto Y a perpendicular procurada.

  • 19 de 78

    4) LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NA EXTREMIDADE DE UMA RETA

    Fig. 4

    AB, reta dada. Com ponta seca em A, e qualquer abertura do compasso traar o arco CD. Continuando

    com a mesma abertura do compasso e ponta seca em D, traar o arco E. Com ponta seca em E (e

    mesma abertura do compasso) traar o arco F. Ainda com mesma abertura do compasso e ponta seca

    em E e depois em F, traar dois arcos acima que se cruzem no ponto G. A linha que une o ponto C ao

    ponto A a perpendicular procurada.

    5) DADO UM NGULO ABC QUALQUER, TRAAR OUTRO IGUAL NA EXTREMIDADE DE

    UMA RETA

    Fig. 5

    ABC, ngulo dado. AB, reta dada. Com a ponta seca do compasso no vrtice do ngulo dado, traar um

    arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na extremidade A da reta

    (sem mudar a abertura do compasso) traar outro arco. Em seguida, com abertura EF e ponta seca em E,

    traar outro arco que corte o primeiro no ponto F. Ligando-se o A da extremidade da reta com F, obtm-

    se outro angulo igual ao primeiro.

  • 20 de 78

    6) TRAAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO QUALQUER

    Fig. 6

    ABC, ngulo dado. Com abertura qualquer do compasso e ponta seca no vrtice do angulo dado, traar

    um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em E e depois em F,

    traar outros dois arcos que se cruzem no ponto G.

    A linha que liga o vrtice B do ngulo com o ponto G a bissetriz.

    7) TRAAR DUAS PARALELAS A UMA DISTANCIA DADA

    Fig. 7

    AB, primeira paralela. Z, distancia dada. Em dois locais quaisquer, prximos das extremidades da semi-

    reta AB, levantar duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso igual a Z e ponta

    seca em C, marcar E. Com ponta seca D marcar F. A linha que liga E com F paralela a AB.

  • 21 de 78

    8) TRAAR UMA PARALELA A UMA RETA E QUE PASSE POR UM PONTO DADO FORA

    DA RETA

    Fig. 8

    AB, reta dada. Y, ponto dado fora da reta. Com ponta seca em Y e uma abertura qualquer do compasso,

    traar um arco que corte a reta AB no ponto C. Com mesma abertura centrar em C e traar o arco YD.

    Centrar em D e pegar a abertura DY, com essa abertura centrar em C e marcar o ponto X. A reta XY

    paralela a AB e passa pelo ponto Y dado fora da reta.

    9) TRAAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO CUJO VRTICE NO CONHECEMOS

    Fig. 9

    AB e CD so os lados do angulo de vrtice desconhecido. Num ponto qualquer do lado levantar uma

    reta que toque o lado AB formando a linha EF. Centrar em E e traar um arco que toque nos pontos G e

    H, marcando tambm o ponto 1. Centrar em F e traar outro arco que toque nos pontos I e J, marcando

    tambm o ponto 2. Centrar no ponto 1 e depois em H e traar dois arcos que se cruzem no ponto 3.

    Centrar em 1 e depois em G, e traar outros dois arcos que se cruzem no ponto 4. Centrar em 2 e I e

    traar dois arcos que se cruzem no ponto 5. Centrar em 2 e J e traar dois arcos que se cruzem no

    ponto 6. Ligar E com 4 e F com 5 de modo que se cruzem no ponto 7. Ligar E com 3 e F com 6 de

    modo que se cruzem no ponto 8. A linha de centro que liga 7 a 8 a bissetriz do angulo.

  • 22 de 78

    10) DIVIDIR O ANGULO EM TRS PARTES IGUAIS

    Fig.10

    ABC, ngulo dado. X, vrtice do angulo. Centrar em X e com uma abertura qualquer do compasso traar

    o arco DE. Em seguida, com a mesma abertura, centrar em E e traar um arco marcando o ponto G.

    Centrar em D com mesma abertura e marcar o ponto H. Ligando X com G e X com 11 o ngulo reto fica

    dividido em trs partes iguais.

    11) TRAAR UM LOSANGO E INSCREVER NELE UMA CIRCUNFERNCIA EM PERSPECTIVA

    Fig. 11

    AB diagonal maior. CD diagonal menor. Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D,

    formando assim o losango. Dividir ao meio os lados do losango marcando os pontos E, F, G e H.

    Ligar D com E e C com G, marcando o ponto I. Ligar D com F e C com H, marcando o ponto J. Em

    seguida, centrar o compasso em D e traar um arco que ligue E com F. Centrar em C e traar outro

    arco que ligue G com H. Centrar em I e traar um arco que ligue G com E. Centrar em J e traar

    outro arco que ligue F com H, ficando assim pronta a circunferncia em perspectiva.

  • 23 de 78

    12) TRAAR UMA LINHA TANGENTE A UMA CIRCUNFERNCIA DADA

    Fig. 12

    Traar a circunferncia e marcar nela o ponto X. Ligar o ponto O (centro da circunferncia) ao ponto

    X. Centrar o compasso em X e traar um arco marcando o ponto 1. Centrar em 1 e com a mesma

    abertura do compasso marcar o ponto 2. Centrar em 2 e marcar o ponto 3. Centrar em 3 e depois em 2

    e traar dois arcos que se cruzem no ponto 4. A linha que liga 4 com X a tangente pedida.

    13) POR TRS PONTOS DADOS QUE NO ESTEJAM ALINHADOS, FAZER PASSAR UMA

    CIRCUNFERNCIA

    Fig. 13

    ABC, pontos dados. Unir os pontos A, B e C por meio de retas. Dividir estas retas ao meio e traar as

    retas EF e GH de modo que se cruzem no ponto 1. O ponto 1 o centro da circunferncia que passa

    pelos pontos dados anteriormente.

  • 24 de 78

    14) INSCREVER UMA CIRCUNFERNCIA EM UM TRINGULO DADO

    Fig. 14

    ABC, tringulo dado. Achar o meio do lado AB e tambm o meio do lado AC, marcando os pontos D

    e E. Ligar D com C, e ligar E com B, de modo que se cruzem no ponto 5. O ponto 5 o centro da

    circunferncia.

    15) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM TRS PARTES IGUAIS E INSCREVER O

    TRINGULO

    Fig. 15

    Traada a circunferncia, traar tambm a linha AB. Depois, centrar o compasso em B e com abertura

    igual a B1, traar o arco CD. Ligar A com C e A com D. Finalmente, ligar D com C, formando assim

    o tringulo.

  • 25 de 78

    16) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM QUATRO PARTES IGUAIS E INSCREVER O

    QUADRADO

    Fig. 16

    Traada a circunferncia, traar tambm as linhas AB e CD. Ligar A com C e A com D. Ligar B com

    C e B com D, formando o quadrado dentro da circunferncia .

    17) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM CINCO PARTES IGUAIS E INSCREVER O

    PENTGONO

    Fig. 17

    Traada a circunferncia, traar tambm o dimetro AB. Em seguida traar a perpendicular CD. Dividir

    DB ao meio, marcando o ponto E. Com uma ponta do compasso em E e outra em C, traar o arco CF.

    Em seguida, com abertura igual reta pontilhada FC e uma ponta em C, marcar os pontos G e H.

    Com uma ponta em G (e mesma abertura anterior) marcar o ponto I. Com uma ponta em H, marque o

    ponto J.

    Ligar C com H, H com J, J com I, I com G, G com C, ficando assim pronto o pentgono dentro da

    circunferncia.

  • 26 de 78

    18) TRAADO DO PENTGONO SENDO DADO O LADO

    Fig. 18

    AB, lado dado. Com uma ponta do compasso em B e abertura igual a AB, traar uma circunferncia. Em

    seguida, com centro em A, traar outra circunferncia de modo que corte a primeira nos pontos C e D.

    Traar a perpendicular CD, depois, com centro em D (e a mesma abertura anterior), traar uma terceira

    circunferncia, marcando os pontos 1, 2 e 3. Ligar o ponto 3 com o ponto 1 e prolongar at tocar o lado

    da primeira circunferncia, marcando o ponto 4. Ligar 2 com 1 e prolongar at tocar o lado da segunda

    circunferncia, marcando o ponto 5. Depois, com uma ponta do compasso no ponto 5 e abertura igual

    ao lado dado, traar um arco que corte a reta CD. Com uma ponta em 4, traar outro arco que corte o

    primeiro no ponto 6. Unir A com B, A com 4, 4 com 6, 6 com 5, 5 com B.

    19) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM 6 PARTES IGUAIS E INSCREVER O HEXGONO

    Fig. 19

    Traada a circunferncia, traar tambm o dimetro AB. Depois, com a mesma abertura do compasso e

    centro em A, traar um arco que toque nos dois lados da circunferncia marcando os pontos C e D.

    Mudando a ponta do compasso para B, traar outro arco que toque em outros dois lados da

    circunferncia, marcando os pontos E e F. Ligar os pontos atravs de retas para que fique inscrito o

    hexgono dentro da circunferncia.

  • 27 de 78

    20) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM 10 PARTES IGUAIS E INSCREVER O DECGONO

    Fig. 20

    Traar a circunferncia e os dimetros AB e CD e determinar o centro O. Depois, fazendo centro em

    A, traar dois arcos acima e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traar outros dois arcos que

    cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2.

    Traar uma perpendicular por estes pontos para determinar o meio de AO, marcando o ponto 3. Com

    centro em 3 e abertura igual a 3 A, traar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o ponto 4. Abrir o

    compasso com medida igual a C 4, traando, a seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao

    longo da circunferncia para dividi-la em 10 partes iguais. Ligar finalmente estas partes atravs de retas.

    21) DIVIDIR UMA CIRCUNFERNCIA EM 9 PARTES IGUAIS E INSCREVER O

    ENEGONO

    Fig. 21

    Traar a circunferncia e tambm os dimetros AB e 1D, marcando tambm o centro O. Em seguida

    (com a mesma abertura do compasso) traar o arco OE. Abrir o compasso com medida igual a DE,

    centrar em D e traar o arco EF. Continuando com a mesma abertura, centrar em F e traar o arco 1G. A

    distancia GA igual a um dos lados que dividir a circunferncia em 9 partes iguais. Bastar, portanto,

    abrir o compasso com esta medida, centrar em 1 e marcar 2; centrar em 2 e marcar 3, e assim

    sucessivamente. Depois, unir estes pontos atravs de retas, para inscrever o enegono dentro da

    circunferncia.

  • 28 de 78

    22) TRAAR O HEPTGONO PELO PROCESSO GERAL.

    (Obs.: Este processo permite dividir a circunferncia em qualquer nmero de partes iguais.)

    Fig. 22

    Traar a circunferncia e tambm os dimetros 1C e AB, prolongando um pouco para alm da

    circunferncia a linha de dimetro AB. Depois, ao lado do dimetro 1C, traar outra linha formando

    um ngulo qualquer. Abrir o compasso com uma medida qualquer e marcar na linha inclinada tantas

    vezes quantas se quer dividir a circunferncia (no caso 7 vezes). Continuando, com o auxilio da rgua e

    esquadro, ligar 7 a C, e mantendo a mesma inclinao, ligar os outros nmeros linha de centro e

    marcar nessa linha apenas o nmero 2. Abrir o compasso com medida igual a 1C, centrar em C e traar

    um arco que corte o prolongamento do dimetro AB. Centrar em 1 e traar outro arco que corte o

    primeiro, marcando o ponto D. Ligar D ao ponto 2 do dimetro vertical e prolongar at tocar a

    circunferncia, marcando o ponto 2'.

    A distancia 1 2' uma das partes que dividir em 7 partes iguais. Ateno: sejam quantas forem as

    partes em que se queira dividir a circunferncia, a linha que parte de D dever sempre passar pelo ponto

    2 do dimetro vertical.

  • 29 de 78

    23) TRAADO DA ELIPSE PONTO POR PONTO

    Fig. 23

    Traam-se primeiramente os eixos AB e CD. Depois abre-se o compasso com medida AO (cruzamento

    dos dois eixos), centra-se em C e traa-se um arco marcando os pontos F e F 1. Estes pontos so os

    focos da elipse. Na metade da reta AB marcam-se vrios pontos de igual medida a, b, c, d, e, f, g.

    Continuando, abre-se o compasso com medida Aa, centra-se em F, e traam-se arcos acima e abaixo

    do eixo horizontal; muda-se o compasso para F1 e traam-se outros dois arcos. Depois, abre-se o

    compasso com medida igual a aB, centra-se em F e traam-se outros dois arcos de modo que cortem os

    dois primeiros. Muda-se para F1 e faz-se o mesmo, e assim sucessivamente.

    Em seguida, unem-se os pontos com uma rgua flexvel.

    Obs. Os pontos A e B servem apenas para tomar medidas. Para traar, usam-se os focos F e F1.

  • 30 de 78

    24) DADO O EIXO MENOR AB, CONSTRUIR O VULO.

    Fig. 24

    Traa-se o eixo menor AB e divide-se ao meio, por onde passar o eixo maior CD. Centra-se em 5 e

    traa-se uma circunferncia, marcando o ponto 6. A seguir, liga-se A com 6 e prolonga-se para alm

    da circunferncia. Faz-se o mesmo partindo de B. Depois, abre-se o compasso com medida AB, centra-

    se em A e traa-se um arco que, partindo de B, pare na linha A6, marcando o ponto 7.

    Muda-se o compasso para B, traa-se outro arco que, partindo de A, pare na linha B6, marcando o

    ponto 8. Finalmente, centra-se no ponto 6 e traa-se um arco que ligue 7 a 8, completando assim o

    vulo.

  • 31 de 78

    25) DADO O EIXO MAIOR, TRAAR A OVAL DE DUAS CIRCUNFERNCIAS

    Fig. 25

    Traa-se o eixo maior AB e divide-se o em trs partes iguais, marcando os pontos 1 e 2. Centra-se o

    compasso em 1 e com abertura igual a A1, traa-se a primeira circunferncia. Muda-se o compasso

    para o ponto 2 e traa-se a segunda circunferncia, marcando os pontos 3 e 4. Liga-se 3 com 1 e

    prolonga-se marcando o ponto 5. Liga-se 3 com 2 e prolonga-se, marcando o ponto 6. Liga-se 4 com 1 e

    prolonga-se marcando o ponto 7. Liga-se 4 com 2 e prolonga-se marcando o ponto 8. Em seguida, abre-

    se o compasso com medida igual a 3,5, centra-se em 3 e traa-se um arco ligando 5 a 6. Muda-se o

    compasso para o ponto 4 e traa-se outro arco, ligando 7 a 8 e completando assim a oval.

  • 32 de 78

    26) TRAAR A OVAL DE TRS CIRCUNFERNCIAS

    Fig. 26

    Inicialmente traa-se o eixo AB e divide-se-o em quatro partes iguais, marcando os pontos 1, 2 e 3.

    Abre-se o compasso com medida igual a A1, centra-se em 1 e traa-se a primeira circunferncia. Muda-

    se o compasso para 2 e traa-se a segunda, marcando os pontos 4 e 5. Centra-se em 3 e traa-se a

    terceira circunferncia, marcando os pontos 6 e 7. Liga-se 1 com 4 e prolonga-se nos dois sentidos,

    marcando os pontos D e C. Liga-se 3 com 6 e prolonga-se at cruzar com a primeira, marcando os

    pontos D e E. Depois, liga-se 1 com 5, prolonga-se e marca-se os pontos F e G liga-se 3 com 7 e

    tambm prolonga- se nos dois sentidos, marcando os pontos G e H. Os pontos D e G so os vrtices

    da oval.

    Centra-se, portanto, em D e com abertura DC, traa-se um arco ligando C com E. Muda-se o

    compasso para G e com a mesma abertura, traa-se outro arco, ligando F com H.

  • 33 de 78

    27) TRAADO DA ESPIRAL DE DOIS CENTROS

    Fig. 27

    Primeiramente traa-se o eixo AB. Depois, no meio do eixo, marca-se os pontos 1 e 2. Centra-se o

    compasso no ponto 1 e com abertura igual a 1-2, traa-se o arco 2-C. Centra-se em 2 e traa-se o arco

    CD. Centra-se em D e faz-se outro arco DE.

    E assim por diante, centra-se alternativamente em 1 e 2 e vo se traando arcos.

  • 34 de 78

    28) TRAADO DA ESPIRAL DE TRS CENTROS

    Fig. 28

    Constri-se primeiro um pequeno tringulo equiltero e marcam- se os pontos 1, 2 e 3. Liga- se 1

    com 2 e prolonga-se. Liga-se 2 com 3 e prolonga-se. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se. Depois, centra-se

    em 3 e faz-se o arco 1,3; centra-se em 2 faz-se o arco 3,2; centra-se em 1 faz-se o arco 2,1 e assim um

    arco ser sempre a continuidade de outro.

    29) TRAADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS

    Fig. 29

    Traa-se primeiramente um pequeno quadrado e marcam-se os pontos 1, 2, 3 e 4. Depois, faz-se uma

    reta ligando 1 com 2, outra ligando 2 com 3; outra ligando 3 com 4 e outra ligando 4 com 1. Em

    seguida, centra-se o compasso em 4 e traa-se o arco 1,4; centro em 3, arco 4,3; centro em 2, arco 3,2;

    centro em 1, arco 2,1. Como nas figuras anteriores, um arco sempre a continuidade do outro.

  • 35 de 78

    30) TRAADO DA ESPIRAL POLICNTRICA

    Fig. 30

    Desenha-se um hexgono e numeram-se os pontos de um a seis. Depois, traam-se retas ligando (e

    prolongando) 1 com 6; 6 com 5; 5 com 4; 4 com 3; 3 com 2; 2 com 1 e 1 com 6. Estas retas no tm um

    tamanho determinado. Como nas outras espirais, centra-se o compasso em 1 e faz-se o arco 6,1.

    Centro em 2, arco 1,2; centro em 3, arco 2,3; centro em 4, arco 3,4; centro em 5, arco 4,5; centro em 6,

    arco 5,6.

    5.0 - Perspectiva Isomtrica

    Perspectiva a representao grfica dos objetos tridimensionais. Ela pode ser feita de vrias maneiras,

    com resultados diferentes, que se assemelham mais ou menos viso humana.

    Observe como um objeto pode ser representado de maneiras diferentes:

  • 36 de 78

    Perspectiva isomtrica o processo de representao tridimensional em que objeto se situa num

    sistema de trs eixos coordenados (axonometria). Estes eixos, quando perspectivados, fazem entre si

    ngulos de 120:

  • 37 de 78

    MALHA ISOMTRICA

    A malha isomtrica um artifcio de desenho cuja finalidade possibilitar a produo de rascunhos

    grficos muito prximos da perspectiva isomtrica precisa (feita com instrumentos). Consiste na malha

    de tringulos equilteros formada por retas paralelas aos eixos.

  • 38 de 78

  • 39 de 78

  • 40 de 78

  • 41 de 78

  • 42 de 78

  • 43 de 78

  • 44 de 78

  • 45 de 78

  • 46 de 78

  • 47 de 78

  • 48 de 78

  • 49 de 78

  • 50 de 78

  • 51 de 78

  • 52 de 78

  • 53 de 78

  • 54 de 78

  • 55 de 78

  • 56 de 78

  • 57 de 78

  • 58 de 78

  • 59 de 78

  • 60 de 78

    6.0 - PROJEO ORTOGONAL

    o mtodo de representar um objeto tridimensional por meio de projees sobre os planos

    bidimensionais. A representao de objetos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais foi

    idealizada por Gaspard Monge. Este sistema denominado Geometria Descritiva.

    Gaspard Monge

    (Beaune, 10 de maio de 1746 - Paris, 28 de julho de 1818)

    Devido ao desenvolvimento industrial, foi necessrio padronizar a nvel global a linguagem utilizada

    em desenho tcnico. Atualmente a maioria dos pases que utilizam a Geometria Descritiva adotam

    a Projeo Ortogonal no 1 Diedro. No entanto, os Estados Unidos, Canad, Inglaterra e Japo adotam

    a Projeo Ortogonal no 3 Diedro.

    Ao interpretar um desenho tcnico procure identificar, de imediato, em que diedro ele est representado.

    O smbolo ao lado indica que o

    desenho tcnico est representado no 1

    Diedro. Este smbolo aparece no canto

    Inferior direto da folha de papel dos

    desenhos tcnicos, dentro da legenda.

    Quando o desenho tcnico estiver

    Representado no 3 Diedro, voc

    ver este outro smbolo:

  • 61 de 78

    6.1 Projeo Ortogonal em 1 Diedro

    As projees ortogonais no 1 diedro seguem um princpio bsico que determina que o objeto a ser

    representado deva estar entre o observador e o plano de projeo.

    No desenho tcnico identificamos cada vista pela posio que ela ocupa no conjunto. No h

    necessidade, portanto, de indicar por escrito seus nomes. As linhas projetantes auxiliares tambm no

    so representadas. Observe novamente o modelo e suas vistas ortogrficas:

    O ponto de partida pra determinar as vistas necessrias escolher o lado da pea que ser

    considerado como frente. Normalmente, considerando a pea em sua posio de trabalho ou de

    equilbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a forma da pea. Quando os dois lados

    definem bem a forma da pea, escolhe-se o lado de maior comprimento.

    Para uma melhor compreenso, observe o desenho a seguir:

  • 62 de 78

    Onde:

    1. Vista Frontal ou Elevao: Mostra a projeo frontal do objeto;

    2. Vista Superior ou planta: Mostra a projeo vista de cima e fica posicionada abaixo da vista frontal;

    3. Vista Lateral Esquerda ou Perfil: Mostra a projeo vista pelo lado esquerdo e fica posicionada

    direita da vista frontal;

    4. Vista Lateral Direita: Mostra a projeo vista pelo lado direito e fica posicionada do lado esquerdo da

    vista frontal;

    5. Vista Inferior: Mostra a projeo sendo vista de baixo e fica posicionada acima da vista frontal; e

    6. Vista Posterior: Mostra a Projeo sendo vista de trs e fica posicionada totalmente direita da vista

    frontal.

    Em quase todas as situaes a utilizao das vistas Frontal, Superior e Lateral Esquerda so suficientes

    para representar completamente o objeto.

    Contudo, as demais vistas podero ser usadas desde que sua utilizao se faa

    necessria compreenso do desenho.

  • 63 de 78

    6.2 - Projeo ortogonal em 3 Diedro

    Assim como no 1 diedro, qualquer projeo no 3 diedro tambm segue um princpio bsico.

    Para fazer qualquer projeo no 3 diedro, o plano de projeo dever estar posicionado entre o

    observador e o objeto, conforme a figura abaixo:

    O plano de projeo precisa ser transparente (como uma placa de vidro), e o observador, por trs do

    plano de projeo, puxa as projetantes do objeto para o plano.

    A figura abaixo mostra os rebatimentos dos planos que compem a "caixa de vidro", onde cada plano

    se movimenta 90 em relao ao outro.

    Onde:

    1. Vista Frontal ou Elevao: Mostra a projeo frontal do objeto;

    2. Vista Superior, ou Planta: Mostra a projeo vista de cima e fica posicionada acima da vista frontal;

    3. Vista Lateral Direita: Mostra a projeo vista pelo lado direito e fica posicionada direita da vista

    frontal;

    4. Vista Lateral Esquerda ou Perfil: Mostra a projeo vista pelo lado esquerdo e fica posicionada

    esquerda da vista frontal;

    5. Vista Inferior: Mostra a projeo sendo vista de baixo e fica posicionada abaixo da vista frontal; e

    6. Vista Posterior: Mostra a projeo sendo vista de trs e fica posicionada totalmente esquerda da

    vista frontal.

  • 64 de 78

    POSIES RELATIVAS VISTA FRONTAL:

    Vistas Principais

    No 3 diedro as vistas mais utilizadas, que acabam se constituindo nas vistas preferenciais, so o

    conjunto formado pelas vistas Frontal, Superior e Lateral Direita. A figura acima mostra as vistas

    principais e a figura abaixo as vistas preferenciais.

    1 Diedro 3 Diedro

    A vista Superior fica embaixo A Vista Superior fica em cima

    A Vista Inferior fica em cima A Vista Inferior fica embaixo

    A Vista Lateral Esquerda fica direita A Vista Lateral Esquerda fica esquerda

    A Vista Lateral Direita fica esquerda A Vista Lateral Direita fica Direita

    A Vista Posterior fica extrema direita A Vista Posterior fica extrema esquerda

  • 65 de 78

    Antes de prosseguirmos com a nova unidade, vamos colocar em prtica os conhecimentos obtidos

    representando em Projeo Ortogonal as peas a seguir:

    7.0 - Cotagem

    Segundo a NBR 10126 da ABNT, cotagem uma representao grfica no desenho da caracterstica do

    elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida.

    As cotas devem fornecer uma perfeita ideia de todas as dimenses, no deixando dvidas que

    justifiquem futuros clculos.

    Os elementos fundamentais de uma cotagem so:

    1. Linha de cota;

    2. Linha auxiliar ou de extenso;

    3. Cota propriamente dita; e

    4. Os limites da linha de cota.

    Ex.:

    As linhas de cota so finas, traadas paralelamente s dimenses do objeto e distantes

    aproximadamente 7 mm da linha de contorno visvel, assim como entre linhas de cotas.

    As linhas de extenso no devem ultrapassar a linha de cota em mais de 3 mm aproximadamente. (Se

    houverem mais do que uma linha de cota paralela, esta situao se referir ltima linha)

  • 66 de 78

    7.1 - Cotagem de um rebaixo

    Observe a figura:

    Este modelo tem um elemento, o rebaixo. Para cotar o rebaixo, necessitamos de duas cotas: a do

    comprimento e a da profundidade ou altura. As fotos abaixo mostram como so tomadas estas medidas:

    Medida do comprimento do rebaixo: 36

    Medida da profundidade Do rebaixo: 9

    A vista onde estas duas cotas so melhor representadas a vista frontal. Podemos reparar que a largura

    do rebaixo coincide com a largura da pea. Por isso no h necessidade de repetir esta cota para

    completar a ideia do tamanho do rebaixo.

  • 67 de 78

    Vejamos como fica o modelo com as cotas bsicas e as cotas do elemento:

    Neste exemplo no h necessidade de marcar cotas de localizao do rebaixo porque a posio deste

    elemento est determinada pelos limites da prpria pea.

    7.2 Cotagem de um rasgo

    Este modelo tem um rasgo central passante transversal. Para executar a cotagem da pea, alm das

    medidas bsicas, precisamos das medidas do tamanho do rasgo. Duas cotas so necessrias para

    dimensionar o rasgo: a cota do comprimento e a cota da profundidade ou altura. Como o rasgo atravessa

    completamente a pea no sentido transversal, a largura do rasgo coincide com a largura da pea.

    Vejamos como ficariam as cotas desta pea:

  • 68 de 78

    Na figura acima, podemos observar a linha de simetria. Ela aparece na vista frontal e na vista superior

    indicando que o modelo e simtrico. Quando o modelo simtrico, as cotas de localizao tornam-se

    dispensveis.

    No entanto, a pea tambm poderia sofrer a cotagem sem a indicao da linha de simetria. Neste caso,

    necessrio indicar a localizao do elemento:

    A cota 20, ao lado da cota do comprimento do rasgo, indica a localizao do elemento, isto , a

    distncia do elemento em relao face direita da pea, tomada como referncia.

    7.3 Cotagem de furo

    Passemos anlise deste modelo:

    Note que o furo no centralizado. Neste caso, alm das cotas que indicam o tamanho do furo,

    necessitamos tambm das cotas de localizao. A vista onde o furo aparece com maior clareza a vista

    frontal. Esta ser, portanto, a vista escolhida para cotagem do elemento.

  • 69 de 78

    Para facilitar a execuo da pea, a localizao do furo deve ser determinada a partir do centro do

    elemento. Duas cotas de localizao so necessrias: A distncia vertical e horizontal da aresta da

    direita e superior.

    Vejamos como fica o desenho tcnico do modelo com furo passante, com as cotas bsicas e as cotas

    de tamanho e de localizao do elemento:

    7.4 Regras para cotagem de elementos diversos:

    As linhas de eixo, de centro, arestas e contornos no podem ser usadas como linhas de cota,

    permitindo-se entretanto, que sirvam como linhas de extenso. A linha de dentro quando usada como

    linha de extenso, deve continuar como linha de centro at a linha de contorno do objeto.

    Ex.:

  • 70 de 78

    As cotas maiores devero ser colocadas por fora das menores, evitando o cruzamento de linhas; porm,

    se isso ocorrer, as linhas no devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.

    Ex.:

    Os limites da linha de cota podem representados por traos oblquos, pontos ou setas, embora a

    ltima seja a mais utilizada.

    Ex.:

    A seta tem um comprimento aproximado de 3mm e sua largura aproximadamente 1/3 do seu

    comprimento.

    7.5 Cotagem de curvaturas

    Na cotagem de raios somente uma seta de limitao de cota utilizada. Podendo ser dentro ou fora do

    contorno.

    Existem dois mtodos de cotagem, mas somente um deve ser utilizado num mesmo desenho:

    1 mtodo:

    As cotas devem estar localizadas acima e paralelas as suas linhas de cotas e preferivelmente no

    centro, de modo que possam ser lidas da base e/ou do lado direito do desenho.

    Cotas em linhas inclinadas e angulares devem ser empregadas nas formas apresentadas abaixo:

  • 71 de 78

    2 mtodo:

    As cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas,

    preferivelmente no meio, para inscrio da cota:

    Para melhorar a leitura e a interpretao das cotas em circunferncias do desenho, so utilizados

    smbolos para mostrar a identificao das formas cotadas:

    = Dimetro R ESF = Raio Esfrico ESF = Dimetro Esfrico

  • 72 de 78

    7.6 Cotagens especiais:

    7.6.1 Cotagem em CADEIA ou cotagem em SRIE, na qual as cotas de uma mesma direo so

    referenciadas umas nas outras, podendo acarretar durante o processo de fabricao da pea a soma

    sucessiva dos erros cometidos na execuo de cada elemento cotado.

    7.6.2 Cotagem por ELEMENTO DE REFERNCIA usado onde o nmero de cotas da mesma

    direo se relacionar a um elemento de referncia. A cotagem por elemento de referncia pode ser

    indicada por Cotagem em Paralelo ou por Cotagem Aditiva.

    Cotagem em Paralelo a localizao de vrias cotas simples paralelas umas s outras e espaadas

    suficientemente para escrever a cota.

    Cotagem Aditiva Este tipo de cotagem pode ser usado quando houver limitao de espao e desde que

    no cause dificuldades na interpretao do desenho.

  • 73 de 78

    Vejamos uma mesma pea cotada utilizando a cotagem em paralelo e a cotagem aditiva:

    Cotagem em Paralelo Cotagem Aditiva

    7.6.3 Cotagem de pequenas reas

    Quando os elementos estiverem prximos, quebramos as linhas de referncia para permitir a inscrio

    da cota no lugar apropriado:

    7.6.4 Cotagem por coordenadas

    Pode ser prtico reduzir-se a tabela para os pontos de interseco das malhas nos desenhos de

    localizao onde so indicados.

    7.6.5 Cotagens de elementos especiais

    As cotagens de cordas, arcos e ngulos so consideradas Cotagens Especiais e devem ser feitas

    seguindo os exemplos a seguir:

    Corda Arco ngulo

  • 74 de 78

    Nas cotagens de chanfros e de faces escareadas, para se definir um elemento angular so necessrias

    pelo menos duas cotas, informando os comprimentos de seus dois lados ou o comprimento de um dos

    seus lados associados ao valor de um dos seus ngulos.

    Para evitar o contato com cantos vivos, nos objetos que sero manuseados, usual quebrar os cantos

    com pequenas inclinaes denominadas chanfros. A cotagem de chanfros segue os princpios utilizados

    na cotagem de elementos angulares.

    Da mesma forma, os cantos vivos dos furos tambm so quebrados com pequenas superfcies

    inclinadas. As arestas dos furos so chamadas "escareadas".

    A cotagem das superfcies escareadas segue os mesmos princpios da cotagem de elementos angulares

    comuns.

    7.6.6 Cotagem de elementos equidistantes ou repetidos

    A cotagem de elementos equidistantes pode ser simplificada, uma vez que no h a necessidade de se

    repetir todas as cotas. Os espaamentos lineares podem ser cotados indicando o comprimento total e o

    nmero de espaos. Para evitar problemas de interpretao, conveniente cotar um dos espaos e

    informar a dimenso e a quantidade de elementos.

  • 75 de 78

    Quando os elementos no forem equidistantes, ser feita a cotagem dos espaos, indicando a quantidade

    de elementos.

    Os espaamentos equidistantes angulares podem ser cotados indicando somente o valor do ngulo de

    um dos espaos e da quantidade de elementos, mas caso haja algum ngulo que no seja equidistante,

    cota-se individualmente.

    Para evitar-se a repetio da mesma cota ou chamadas longas, podem ser utilizadas letras de referncias,

    em conjunto com uma legenda ou nota.

    As vistas em meio corte s podem ser utilizadas para representar objetos simtricos, e que a metade que

    aparece cortada tambm exista no lado no cortado. Desta forma, as vistas em meio corte podem ser

    utilizadas para cotagem do objeto utilizando linhas de cota somente com uma seta, indicando o limite

    da cota na parte que aparece em corte (igualmente como utilizado para indicar raios) e a ponta da

    linha de cota que no tem seta deve se estender ligeiramente alm do eixo de simetria.

  • 76 de 78

    7.7 Cotagem de desenhos em Perspectiva.

    Diferentemente do que acontece nas projees ortogonais que dispem de vrias vistas, o que possibilita

    ao desenhista escolher qual a cotagem que melhor corresponde sua representao, nas perspectivas

    isomtricas as linhas de cota devero orientar-se segundo as direes dos eixos isomtricos. As linhas

    auxiliares ou de extenso devero orientar-se nas perpendiculares s arestas a cotar.

    Os critrios de cotagem para desenhos em perspectiva so, em termos gerais, os mesmos referidos para

    a perspectiva isomtrica.

    a) Desejvel;

    b) Aceitvel;

    c) Evitar;

    d) Incorreta.

    Na execuo de um Desenho Tcnico, a cotagem s dever ser feita aps a concluso do mesmo.

    8.0 Escalas

    Existem objetos e peas que no podem ser representados em seu tamanho real. Alguns so muito

    grandes para caber numa folha de papel, enquanto outros so to pequenos que, se os reproduzssemos

    em seu tamanho real, seria impossvel analisar seus detalhes. Por esta razo existe a necessidade de

    ampliar ou reduzir-se o tamanho do objeto, empregando assim a escala.

    Escala a relao entre as dimenses lineares em que um desenho foi efetuado e as dimenses reais da

    pea. Nos desenhos em escala as medidas lineares do objeto podem ser mantidas, reproduzidas ou

    aumentas, devendo esta operao ser realizada PROPORCIONALMENTE.

    A indicao da escala no desenho pode ser feita abreviando-se a palavra ESCALA utilizando-se a sigla

    ESC (tanto no corpo do desenho quanto na legenda), seguida de dois numerais separados por dois

    pontos ( : ).

    O numeral esquerda dos dois pontos representa as medidas do DESENHO e o numeral direita dos dois

    pontos representa as medidas reais do OBJETO. Desta forma, a escala pode ser apresentar-se de trs

    formas distintas:

    1. Escala Natural ;

    2. Escala de Ampliao ; e

    3. Escala de Reduo.

  • 77 de 78

    8.1 Escala Natural

    Escala Natural aquela em que o tamanho do desenho tcnico igual ao tamanho real da pea.

    representada da seguinte forma: 1 : 1 (um por um).

    8.2 Escala de Ampliao

    Escala de ampliao aquela em que o tamanho do desenho maior do que o tamanho real do objeto.

    Na indicao da escala de ampliao, o numeral esquerda sempre maior do que 1 e o numeral

    direita dos dois pontos sempre o nmero 1. Apresenta-se da seguinte forma: (X > 1) : 1

    Ex.:

    8.3 Escala de Reduo

    Denomina-se Escala de Reduo aquela em que o tamanho do desenho menor do que o tamanho real

    do objeto. Na indicao da escala de reduo, o numeral esquerda dos dois pontos sempre o

    nmero 1 e o numeral direita dos dois pontos ser sempre maior do que 1. Apresenta-se da seguinte

    forma: 1 : (X > 1).

    Ex.:

    Cabe salientarmos que os valores cotados no desenho sero sempre as dimenses reais do objeto, e

    nunca as dimenses do desenho.

    As dimenses angulares dos objetos tambm permanecero inalteradas.

    Ex.:

  • 78 de 78

    Existindo em uma folha desenhos com diferentes escalas, estes devero vir com a escala utilizada

    indicada abaixo de cada desenho, sendo a escala indicada na legenda aquela que possuir a

    predominncia.

    Chama-se DETALHE alguma parte de um desenho que, pela sua reduzida dimenso, no ficaria

    perfeitamente compreensvel ou quando for impraticvel colocar as suas cotas. Neste caso, este detalhe

    do desenho dever ser representado parte, em escala de ampliao.

    As escalas recomendadas pela norma NBR 8196 da ABNT so:

    Nota: Todas estas escalas podem ser ampliadas ou reduzidas razo de 10.

    CATEGORIA ESCALAS RECOMENDADAS

    ESCALAS DE

    AMPLIAO

    100:1 50 : 1 20 : 1

    10 : 1 5:1 2:1

    ESCALA

    NATURAL

    1:1

    ESCALAS DE

    REDUO

    1:2 1:5 1 : 10

    1 : 20 1 : 50 1 : 100