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Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" - S/C ANO V Conselheiro Lafaiéte, 1.* Quinzena de Março de 1977 NÚMERO 75 Açougue Vendia Carne Podre B.H (PAGINA TRÊS) (PAGINA TRÊS) DELEGADO PRENDE ARROMBADOR FUGITIVO DE - Q, „„„ Al..L,.- Banca Examinadora GOVERNO CANCELOU 0 CarnaVal nOS UUOeò de Motoristas DEPÓSITO COMPULSÓRIO Bastante movimentado o carnaval nos clubes, este ano. Na foto, um dos bailes carnavalescos do Bando da Lua. (Foto REIS) (Página 5) Conforme noticiamos da edição anterior, nos próximos dias 26 e 27 de Março, estará em nossa cidade a Banca Examinadora para candi- datos a habilitação de motorista. A PSICOMED LAFAIÉTE LTDA. está realizando os exames de praxe (médico e psicológico). Novo Impulso no esporte da cidade Conforme apurou nossa reporta- gem, estão sendo realizados enten- dimentos para a criação em nossa cidade de outra entidade social, onde, pretende instalar-se novas modalidades de esporte, cuja prá- tica vem sendo levada a afeito nos centros mais evoluídos de diversas partes do mundo. Vários desportistas de nossa ci- dade estão vivamente empenhados no projeto, cuja concretização se dará dentro em breve. Oportuna- mente daremos mais detalhes. Quarta feira última, dia 9. em Reunião de Conselho da Presi- dencia da República, foi decidi- da a suspensão do depósito compulsório não restituível pa- ra a compra de combustível. Representantes de vários pai- ses, principalmente dos produ- tores de petróleo, estiveram presentes ao ato. Depois de uma manhã movi- mentada, cheia de debates e discussões, chegou-se à con- clusão de que o depósito com- pulsório não é mais necessário. Na exposição de motivos, o Presidente da República alegou que o depósito tornou-se inviá- vel, porque a economia brasi- leira, começou a sofrer sensí- veis melhoras, graças ao apoio que a população do país tem concedido às outras medidas de economia do petróleo e de seus derivados. Fica assim, portanto, cance- lado por tempo indeterminado o depósito para a aquisição de combustível. AÇOMINAS: Um ano depois Esteve bastante movimentado o carnaval deste ano. nos clubes da cidade Novos blocos foram apre- sentados em meio à vibração dos feliões que lotaram os salões. Somente o Clube Recreativo p. Pedro II promoveu concurso ae fantasias e blocos, com entrega de troféus aos vencedores, cujo ceri- monial ficou a cargo de Moura Ju- nior. No setor INFANTIL tivemos os seguintes resultados: MELHOR BLOCO: "BOLAS E PONTAS" (com 21 participantes»; taça entregue pela Sra Dulce Al- meida Andrade MELHOR FANTASIA: garotinha BETÀNIA MENDES BRITO AN- TUNES, fantasiada de ODALISCA. que recebeu a taça das mãos da Srta. Tereza Cristina Marzano (Miss Primavera-76). MELHOR FOLIONA: garotinha SILVANIA PINTO. Sua taça lhe foi entregue pelo Sr Joaquim Martins Filho, diretor de promo- ções do Clube e coordenador geral da promoção. Quanto à categoria de ADUL- TOS, obtivemos os seguintes ven- cedores: MELHOR BLOCO: "FOLIA" (com 20 participantes), coordenado pela Srta. Evelyn Nepomuceno que recebeu a taça do Maestro Al- mir Samor MELHOR FANTASIA (LUXO): JA1R JUNQUEIRA, com a fantasia "Baú üa Saudade", recebendo seu troféu das mãos do Vice-Presiden- te do Clube. sr. Venâncio Carva- lho. MELHOR FOLIÃO: MOACIR DE OLIVEIRA. Sua taça foi entregue pelo FOLIAO-76 Azair Maximiano. Ao ensejo queremos dirigir um apelo aos diretores dos clubes da cidade r.o sentido de dotarem os salões de melhores condições de refrigeração pois. infelizmente, nossos clubes dispõem de poucos recursos nesse aspecto. Advogado de Lafaiéte Completou 60 Anos de Atividades Em Deíesa da Ecologia Com o intuito de preservar a na- tureza, defendendo a ecologia e in- centivar o "camping". e IEF Ins tituto Estadual de Florestas cs- orientando a criação de clubes ou associações que visem tal pro pósito. Para tanto, o Instituto está dis- tribuindo, gratuitamente, o Manual CLUJAN. que as normas e ori- tr.tação geral para a criação de Clubes de Jovens Amigos da Natu rezí. Para receber o manual, bas- ta dirigir correspondência para o INSTITUTO ESTADUAL DE FLO RESTAS R Rio de Janeiro, 471 . 14 o andar Caixa Postal. 320 3C/000 Belo Horizonte MG. Reüna um grupo de amigos e forme o seu CLUJAN. Defendendo a natureza, você nada ganhara. . exceto a garantia de uma sobrevi- vencia mais saudável e a certeza de dias melhores. Pense nisso, e mãos á obra. O Dr. Francisco Rodrigues Pe- reira Júnior, uma das mais bri- lhantes personalidades jurídicas de nossa cidade, completou ses- senta anos de atividades advocatí- cias, integralmente dedicados à de- fesa dos direitos humanos e da Jus tiça. A solenidade comemorativa, rea- lizada dia 4 último no salão nobre do Fórum Dr. ASSIS ANDRADE, compareceram várias autoridades e amigos do homenageado, que fo- ram levar-lhe um abraço de saúda- ção. Além de advogado, o Dr. Fran- cisquinho como se tornou co- nhecido militou alguns anos da década de 20 na imprensa local, a frente do JORNAL DE QUELUZ. Participou ativamente da politica, chegando a Deputado. Foi, toda- via no foro local e em várias ci- dades do Brasil que sua cultura e preparo se evidenciaram. Os 60 anos de formatura do Dr. Francisco R. Pereira, Jr., repre- sentam um marco na cultura de Lafaiéte. que se rejubila com tao grata efeméride. (continua na pág. 6) No dia 18 de fevereiro do ano passado, o Presidente Ernesto Geisel e o Governador Aureliano Chaves foram a Ouro Branco para a cravação da estaca inicial da usina da AÇOMINAS. Durante a solenidade, o Presidente da Repu- blica aprovou exposição de moti- vos dos Ministros do Conselho do Desenvolvimento Econômico, con- cedendo prioridade e aprovando o estudo de pré-viabilidade do pro- jeto AÇOMINAS, e o Ministro Se- vero Gomes assinou a resolução n.° 37 do CONSIDER. no mesmo sentido e, fixando, em 2 milhões de toneladas de aço por ano a ca- pacidade da usina em seu primei- ro estágio. No dia 18 de fevereiro p. p.. exatamente um ano depois, o Go- vernador Aureliano Chaves voltou a Ouro Branco para sua primeira visita às obras da Usina e para a entrega do conjunto de alojamen- tos para 2.000 mil operários e da primeira unidade de Assistência Médica na área da usina. Durante esses doze meses, a AÇOMINAS desenvolveu em Ouro Branco e em negociações no Bra- sil e no Exterior, uma série de atividades que garantem o com- promisso assumido pelo Presiden- te Moacélio Mendes e pela Dire- toria da AÇOMINAS, de operar e construir a usina de Ouro Branco num prazo recorde nacional, além de transformar a empresa num marco de nova fase da siderurgia brasileira pela utilização de nossa engenharia. Esse desenvolvimento do proje- to, rigorosamente dentro do cro- nograma, se tornou possivel, graças á ação decisiva do Presi- dente Ernesto Geisel e do Gover nador Aurellano Chaves e. tam- bém, graças ao apoio dos Ministé- rios da Indústria e do Comércio e da Fazenda, da Secretaria de Planejamento da Presidência C? República, da SIDERBRÁS, do CONSIDER e de outros órgãos dos Governos Federal e Estadual, den- tre os quais a Secretaria da In- dústria, Comércio e Turismo, cujo titular é o grande amigo de La- faiete, Dr. Fernando Fagundes Neto. LEIA NA PAGINA CINCO o cro- nograma de todas as atividades desenvolvidas em favor da Usina de Ouro Branco, nos últimos doze meses. Carnaval de Rua LEIA NA PAGINA 5 a reporta- gem completa do Carnaval de Rua, incluindo os resultados oficiais do concurso que deu a vitória para os UNIDOS DO SAO JOÃO e LOU- COS DA BATERIA. POSTO REGIONAL DO TRABALHO FORNECE ORIENTAÇÃO GRATUITA OS CALOUROS DE NOSSA FACULDADE PÁG. DOIS PREÇO DO EXEMPLAR Cri 3,00 Vem prestando relevantes servi- ços à comunidade, o POSTO RE GIONAL DO TRABALHO, que fun- clona no 2.° andar do prédio do Sindicato dos Trabalhadores Ru- rais de nossa cidade, localizado no alto da Rodoviária. A repartição, sob a administra- ção de funcionários de elevado ga- barito profissional, conta com dois inspetores do trabalho, srs. Dr Amador Júlio Arantes e Dr. Álvaro Helvécio de Oliveira que, além de procederem à fiscalização trabalhista de praxe nas empre- sas, encontram-se à disposição dos senhores empresários e emprega- dos, no horário de 8:00 às 10:00 horas, para orientação gratuita, referente à matéria trabalhista. Os demais funcionários admi- nistrativos. srs. Ivalde Cardoso Netto, Sebastião Clério de Morais e Jaime Rezende de Oliveira, aten- dem à emissão de Carteiras de Trabalho e recebimento de docu- mentacão trabalhista, diariamente, no horário de 8:00 às 17 horas.

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Page 1: Açougue Vendia Carne Podre - BNmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1977_00075.pdf · cisquinho — como se tornou co-nhecido militou alguns anos da década de 20 na imprensa local,

Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" - S/C

ANO V Conselheiro Lafaiéte, 1.* Quinzena de Março de 1977 NÚMERO 75

Açougue Vendia Carne PodreB.H

(PAGINA TRÊS)

(PAGINA TRÊS)DELEGADO PRENDE ARROMBADOR FUGITIVO DE- , „„„ Al..L,.- Banca Examinadora GOVERNO CANCELOU0 CarnaVal nOS UUOeò de Motoristas DEPÓSITO COMPULSÓRIO

Bastante movimentado o carnaval nos clubes, este ano. Na foto,

um dos bailes carnavalescos do Bando da Lua.

(Foto REIS) — (Página 5)

Conforme noticiamos da ediçãoanterior, nos próximos dias 26 e 27de Março, estará em nossa cidadea Banca Examinadora para candi-datos a habilitação de motorista.A PSICOMED LAFAIÉTE LTDA.já está realizando os exames depraxe (médico e psicológico).

Novo Impulso noesporte da cidade

Conforme apurou nossa reporta-gem, estão sendo realizados enten-dimentos para a criação em nossacidade de outra entidade social,onde, pretende instalar-se novasmodalidades de esporte, cuja prá-tica vem sendo levada a afeito noscentros mais evoluídos de diversaspartes do mundo.

Vários desportistas de nossa ci-dade estão vivamente empenhadosno projeto, cuja concretização sedará dentro em breve. Oportuna-mente daremos mais detalhes.

Quarta feira última, dia 9. emReunião de Conselho da Presi-dencia da República, foi decidi-da a suspensão do depósitocompulsório não restituível pa-ra a compra de combustível.

Representantes de vários pai-ses, principalmente dos produ-tores de petróleo, estiverampresentes ao ato.

Depois de uma manhã movi-mentada, cheia de debates ediscussões, chegou-se à con-clusão de que o depósito com-pulsório não é mais necessário.

Na exposição de motivos, oPresidente da República alegouque o depósito tornou-se inviá-vel, porque a economia brasi-leira, começou a sofrer sensí-veis melhoras, graças ao apoioque a população do país temconcedido às outras medidasde economia do petróleo e deseus derivados.

Fica assim, portanto, cance-lado por tempo indeterminado odepósito para a aquisição decombustível.

AÇOMINAS: Um ano depois

Esteve bastante movimentado ocarnaval deste ano. nos clubes dacidade Novos blocos foram apre-sentados em meio à vibração dosfeliões que lotaram os salões.

Somente o Clube Recreativo p.Pedro II promoveu concurso aefantasias e blocos, com entrega detroféus aos vencedores, cujo ceri-monial ficou a cargo de Moura Ju-nior.

No setor INFANTIL tivemos osseguintes resultados:

MELHOR BLOCO: "BOLAS EPONTAS" (com 21 participantes»;taça entregue pela Sra Dulce Al-meida Andrade

MELHOR FANTASIA: garotinhaBETÀNIA MENDES BRITO AN-TUNES, fantasiada de ODALISCA.que recebeu a taça das mãos daSrta. Tereza Cristina Marzano(Miss Primavera-76).

MELHOR FOLIONA: garotinhaSILVANIA PINTO. Sua taça lhefoi entregue pelo Sr JoaquimMartins Filho, diretor de promo-

ções do Clube e coordenador geralda promoção.

Quanto à categoria de ADUL-TOS, obtivemos os seguintes ven-cedores:

MELHOR BLOCO: "FOLIA"(com 20 participantes), coordenadopela Srta. Evelyn Nepomucenoque recebeu a taça do Maestro Al-mir Samor

MELHOR FANTASIA (LUXO):JA1R JUNQUEIRA, com a fantasia"Baú üa Saudade", recebendo seutroféu das mãos do Vice-Presiden-te do Clube. sr. Venâncio Carva-lho.

MELHOR FOLIÃO: MOACIR DEOLIVEIRA. Sua taça foi entreguepelo FOLIAO-76 Azair Maximiano.

Ao ensejo queremos dirigir umapelo aos diretores dos clubes dacidade r.o sentido de dotarem ossalões de melhores condições derefrigeração pois. infelizmente,nossos clubes dispõem de poucosrecursos nesse aspecto.

Advogado de LafaiéteCompletou 60 Anos

de Atividades

Em Deíesa da EcologiaCom o intuito de preservar a na-

tureza, defendendo a ecologia e in-centivar o "camping". e IEF — Instituto Estadual de Florestas — cs-tá orientando a criação de clubesou associações que visem tal propósito.

Para tanto, o Instituto está dis-tribuindo, gratuitamente, o ManualCLUJAN. que dá as normas e ori-tr.tação geral para a criação deClubes de Jovens Amigos da Natu

rezí. Para receber o manual, bas-ta dirigir correspondência para oINSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS — R Rio de Janeiro, 471. 14 o andar — Caixa Postal. 320 —3C/000 — Belo Horizonte — MG.

Reüna um grupo de amigos eforme o seu CLUJAN. Defendendoa natureza, você nada ganhara. .exceto a garantia de uma sobrevi-vencia mais saudável e a certezade dias melhores. Pense nisso, emãos á obra.

O Dr. Francisco Rodrigues Pe-reira Júnior, uma das mais bri-lhantes personalidades jurídicasde nossa cidade, completou ses-senta anos de atividades advocatí-cias, integralmente dedicados à de-fesa dos direitos humanos e da Justiça.

A solenidade comemorativa, rea-lizada dia 4 último no salão nobredo Fórum Dr. ASSIS ANDRADE,compareceram várias autoridadese amigos do homenageado, que fo-ram levar-lhe um abraço de saúda-ção.

Além de advogado, o Dr. Fran-cisquinho — como se tornou co-nhecido militou alguns anos dadécada de 20 na imprensa local, afrente do JORNAL DE QUELUZ.Participou ativamente da politica,chegando a Deputado. Foi, toda-via no foro local e em várias ci-dades do Brasil que sua cultura epreparo se evidenciaram.

Os 60 anos de formatura do Dr.Francisco R. Pereira, Jr., repre-sentam um marco na cultura deLafaiéte. que se rejubila com taograta efeméride.

(continua na pág. 6)

No dia 18 de fevereiro do anopassado, o Presidente ErnestoGeisel e o Governador AurelianoChaves foram a Ouro Branco paraa cravação da estaca inicial dausina da AÇOMINAS. Durante asolenidade, o Presidente da Repu-blica aprovou exposição de moti-vos dos Ministros do Conselho doDesenvolvimento Econômico, con-cedendo prioridade e aprovando oestudo de pré-viabilidade do pro-jeto AÇOMINAS, e o Ministro Se-vero Gomes assinou a resoluçãon.° 37 do CONSIDER. no mesmosentido e, fixando, em 2 milhõesde toneladas de aço por ano a ca-pacidade da usina em seu primei-ro estágio.

No dia 18 de fevereiro p. p..exatamente um ano depois, o Go-vernador Aureliano Chaves voltoua Ouro Branco para sua primeiravisita às obras da Usina e para aentrega do conjunto de alojamen-tos para 2.000 mil operários e daprimeira unidade de AssistênciaMédica na área da usina.

Durante esses doze meses, aAÇOMINAS desenvolveu em OuroBranco e em negociações no Bra-sil e no Exterior, uma série deatividades que garantem o com-

promisso assumido pelo Presiden-te Moacélio Mendes e pela Dire-toria da AÇOMINAS, de operar econstruir a usina de Ouro Branconum prazo recorde nacional, alémde transformar a empresa nummarco de nova fase da siderurgiabrasileira pela utilização de nossaengenharia.

Esse desenvolvimento do proje-to, rigorosamente dentro do cro-nograma, só se tornou possivel,graças á ação decisiva do Presi-dente Ernesto Geisel e do Governador Aurellano Chaves e. tam-bém, graças ao apoio dos Ministé-rios da Indústria e do Comércioe da Fazenda, da Secretaria dePlanejamento da Presidência C?República, da SIDERBRÁS, doCONSIDER e de outros órgãos dosGovernos Federal e Estadual, den-tre os quais a Secretaria da In-dústria, Comércio e Turismo, cujotitular é o grande amigo de La-faiete, Dr. Fernando FagundesNeto.

LEIA NA PAGINA CINCO o cro-nograma de todas as atividadesdesenvolvidas em favor da Usinade Ouro Branco, nos últimos dozemeses.

Carnavalde Rua

LEIA NA PAGINA 5 a reporta-gem completa do Carnaval de Rua,incluindo os resultados oficiais doconcurso que deu a vitória paraos UNIDOS DO SAO JOÃO e LOU-COS DA BATERIA.

POSTO REGIONAL DO TRABALHOFORNECE ORIENTAÇÃO GRATUITA

OS CALOUROS DENOSSA FACULDADE

PÁG.

DOIS

PREÇO DOEXEMPLAR

Cri 3,00

Vem prestando relevantes servi-ços à comunidade, o POSTO REGIONAL DO TRABALHO, que fun-clona no 2.° andar do prédio doSindicato dos Trabalhadores Ru-rais de nossa cidade, localizado noalto da Rodoviária.

A repartição, sob a administra-ção de funcionários de elevado ga-barito profissional, conta comdois inspetores do trabalho, srs.Dr Amador Júlio Arantes e Dr.Álvaro Helvécio de Oliveira que,além de procederem à fiscalização

trabalhista de praxe nas empre-sas, encontram-se à disposição dossenhores empresários e emprega-dos, no horário de 8:00 às 10:00horas, para orientação gratuita,referente à matéria trabalhista.

Os demais funcionários admi-nistrativos. srs. Ivalde CardosoNetto, Sebastião Clério de Moraise Jaime Rezende de Oliveira, aten-dem à emissão de Carteiras deTrabalho e recebimento de docu-mentacão trabalhista, diariamente,no horário de 8:00 às 17 horas.

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Pagina 8 — ta. Quinzena de Fevereiro de 1977 O PROCESSO ANO V — NÚMERO 74

PALAVRAS CRUZADAS

il I l l ¦ i M- Fn~3i—B—

1 mm

HORIZONTAIS

— Preposição indicativa de ru-mo, direção; — Barulho, bri-ga, desordem.

— Antiga máquina militar, com-posta principalmente de ummadeiro pesado, com a pontarecoberta de ferro, utilizadapara romper portas e forta-lezas (pi.); — Símbolo qui-mico do érbto.

— Advérbio de negação; — des-falque, prejuízo (pop.);

— Medir através de doses, li-mitar; — Sacerdotisa do tem-pio de Hera (Mit).

— Porção de água, entre duasterras, que liga dois mares;

— Indivíduo que se insinua noconceito de seu chefe, sendoouvido com acatamento; —O sol para os egípcios.

— Ou, cm inglês; — Está(pop.); Terminação dos ver-bos da segunda conjugação.

— Desacompanhado; — Depois,de, a seguir: — Símbolo qui-mico do neõnio.

— O túlio, em química; — De-partamento de LegislaçãoSocial (sigla); — Nome demulher, que significa "a ale-gria".

A. Libãnio

VERTICAIS

— Forma sintetizada de pnn"da costa, espécie de xale detlgodão, usado outrora pelosescravos.

— Planta também chamada jar-ro; — Odor. cheiro agrada-vel.

— Curso hídrico (pi.).

— Ditongo da palavra mãe; —Respeitado.

— O som produzido pelo tam-bor.

— Pequeno núcleo étnico, deorigem sómalo — etiópica;— Acusativo feminino do pro-nome ela; Símbolo químicodo ósmio.

— Atividade; — Carta do bara-lho, com apenas uma marca(pi.).

— O cubo de dez; — Abreviatu-ra que indica época anteriora vinte séculos.

mal vestido, far-- Emolumento.

10 — Alcoólicos Anônimos;fixo feminino de ão;do de cálcio.

• SuÓxi

9 — Indivíduoroupilha; -

10 — Anel; — Local cheio de areia.

(Respostas na página 4)

Ciríaco & Filho Ltda.Especializada na fabricação de móveis em geral, inclu-

sive comerciais; esquadrias de todos os tipos

Máquinário moderno e mão-de-obra especializada

RUA BENJAMIN CONSTANT, 319

Fone 721-1817 (favor)

tFalecimentos

RUTH DE SOUZA

Dia 6 último, vitimada porum acidente vascular-cere-bral, faleceu em São Pauloa sra. RUTH DE SOUZA,pertencente a ilustre familiade nossa cidade. Ruth, quecom sua simpatia, elegânciae inteligência, conquistou atodos quantos a conheceram,deixa uma grande saudadeentre nós, seus amigos.

WILSON FERREIRA MAIA(GUARÁ)

Faleceu na última quinze-na, vitima de longa e graveenfermidade WILSON FER-REIRA MAIA, o popular"Guará". Ele participou ati-vãmente da vida esportiva esocial da cidade, integrandoalgumas de nossas equipesfutebolísticas, participandotambém, durante muito tem-po, da Diretoria da Socieda-de Musical Santa Cecília.

OLGA BUCHEMI

Dia 9 p.p. passado ocor-reu em Juiz de Fora, onderesidia com sua família, asra. OLGA BUCHEMI, espo-sa do nosso prezado amigoMajor Humberto Buchemi,que. durante muito temporesidiu em Lafaiéte, ondeocupou o cargo de Delegadodo Serviço Municipal.

Às familias enlutadas, ospêsames da equipe d'0 PRO-CESSO.

L

ATENÇÃOPARA O TELEFONE DA

ESCOLA DE DATILOGRAFIA"LÉ NASSIF"

721-1530

Agradecimentos e

gratidão ao povo deConselheiro Lafaiéte

Ao encerrar o nosso Governo etransmiti-lo ao Prefeito eleito, SR.PEDRO SILVA, queremos, de mo-do especial, externar ao povo deLafaiéte nossa gratidão, os nossosagradecimentos pela confiança queem nós depositou e pelo calor hu-mano e amor com que nos envol-veu durante o nosso Governo.

Certo estamos, de ter cumpridonosso dever mas, também, esta-mos certos de que jamais nos es-queceremos do povo bom e com-preensivo de Conselheiro Lafaiéte.

s n g n r n n n

Conselheiro Lafaiéte,neiro de 1977.

28 de ja-

CAMILO PRATES DOSSANTOS JÚNIORPrefeito Municipal.

Piof. Alberto Libãnio Rodrigues

A PRAÇA VERMELHA

Apesar da crença popular, firme-mente arraigada, o nome da Pra-ça Vermelha, de Moscou, carecede significação politica e é muitomais antigo que a revolução boi-chevista, de 1917. Em fins do sé-culo XV, vários arquitetos italia-nos, contratados pelo Czar IvanIII, empreenderam a reconstruçãodos templos e palácios do Krem-lin, que, em russo, quer dizer "for-taleza". O novo recinto foi cerca-do por uma muralha de tijolosvermelhos e, com o tempo, a pra-ça, em frente ao Kremlin, veio aser conhecida como a Praça Ver-melha.

MODOS DE PENSAR:

Quanto mais elevado é o es-pírito do homem, mais ele sofre(Campoamor);

O pessimista, antes de ser umchato, é um realista (A. L. R.);

Um pessimista é um otimistacom experiência da vida;

O otimista é aquele que afir-ma que tudo corre bem quando,na realidade, tudo corre como elequer.

PESQUISA

O secretário ao candidato: A úl-tima pesquisa de opinião públicaque fizemos, acusou que 89° b doseleitores acham que, entre os doismales, o senhor é o menor.

RIA... SE CONSEGUIR

Aviso num posto de gasolina dodeserto: "A gasolina é grátis, masa água custa CrJ 50,00 o litro".

Num posto de gasolina do Ala-bama (E. U. A.) estava colocadoo seguinte aviso, em letras garra-fais: ULTIMA PARAGEM ANTES

DA DIVISA ESTADUAL. ÚLTIMAOPORTUNIDADE PARA COMPRARGASOLINA A 28 CÈNTIMOS!

Lendo o letreiro, o motoristaapressou-se a encher o tanque.

Quando pagava, porém, o condu-tor perguntou quanto custava agasilina no outro Estado, ao queo homem da bomba, com ar maisnatural do mundo, respondeu:

— 24 cêntimos.

TIJOLOS DE PLÁSTICO

Na Grã Bretanha já se fabricamtijolos de plástico, há tempos.Eles têm uma duração superioraos que se fazem de argila ou ei-mento. São fabricados com umafibra de poliéster aglomerada porum material isolador. Por meio deum tratamento especial, a cor dostijolos durará enquanto durar aconstrução, que ficará sensível-mente, pelo mesmo custo. Devidoà substância aglutinante que émuito má condutora do calor, oaquecimento duma casa custarámuito mais barato. Tubagem paraa água, gás. eletricidade, etc. podeficar embebida no tijolo.

CONHEÇA O SIGNIFICADODE SEU NOME

ANTÔNIO (A) do lat. Antonlus,grego Antónios. Dentre as váriasdefinições do nome temos os signi-ficados de: "opor-se, fazer frentea" ou "chefe principal".

ARTUR — do céltico: "urso (art)grande (ur). Outros étimos: "ursonobre, generoso" ou. também, "oque tem os cabelos eriçados".

SOUSA — sobrenome portuguêsgeográfico. Originário do latim"Saxa". Sobrenome romano, quesignifica: "Seixos, rochas". Sousaé, ainda, uma espécie de pombobravo, também conhecido por Sei-xa. A familia Sousa descende deAfonso Diniz, filho de ei Rei D.Afonso III (Portugal). A grafiaSouza ao invés de Sousa é erro-nea.

AGRADECIMENTOSSensibilizados pelas atenções e conforto recebidos por oca-

sião do falecimento de MARIA EPHIGÊNIA FERREIRA, suafamília vem, de público, trazer os seus agradecimentos a todasestas pessoas e .entre elas. aos humanitários médicos Dr. GE-RALDO BAETA DA COSTA. Dr. VICTORINO DOMINGOS AL-VES BAETA. Dr. CARLOS REINALDO DE SOUZA, Dra. SHIR-NEIA DE CARVALHO e Dr. DIMAS PENA. bem como as com-petentes servidoras do HOSPITAL SAO CAMILO, desta cidade,e do HOSPITAL DE BASE DA PREVIDÊNCIA, em Belo Hori-zonte.

Louvamos em Deus, o amparo religioso do Exmo. e Revmo.DOM DANIEL TAVARES BAETA NEVES; Revmo. Cônego JO-SÉ SEBASTIÃO MOREIRA; PADRE CORNÉLIO; O Ministro daEucaristia, Sr. ABÍLIO DE ASSIS BARBOSA, além das freirase Irmãs, que nos ampararam com a sua caridade. Agradecemostambém as homenagens prestadas nas exéquias finais pela PIAUNIÃO DAS FILHAS DE MARIA, da Paróquia da IMACULADACONCEIÇÃO e pela diretoria do Grupo Escolar Domingos Bebia-no, pelas suas colegas amigas e parentes, e a todos que estive-ram solidários conosco neste transe.

Conselheiro Lafaiéte, janeiro de 1977.

a) A FAMÍLIA DE MARIA EPHIGÈNIA FERREIRA

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ANO V — NÚMERO 75 O PROCESSO Página 3 — 1a. Quinzena de Março de 1977

Delegado de LafaiéteArrombador Fugitivo de

Prende Acidentes TEATR0A EQUIPE D'0 PROCESSO VIU E COMENTA:

O CRIME E SUAS MIRONGASBH. do

Momentos após em que o Dr. Rui Eustáquio Alves Resende (à esquer*

da), interrogou Antônio dos Santos, vulgo "C.orila", arrombadorfugitivo da Capital.

Na tarde do dia 20, domingo de carnaval, o plantão da Delegacia dePolícia foi informado de que no bar de propriedade do sr. José AntônioLara situado no Bairro Gigante, havia um tipo suspeito, que ali ten-rva'vender pacotes de cigarros. Aliás, conforme foi posteriormenteapurada"ele já vendera o mesmo produto a diversos comerciantes dacidade, dias antes, alegando tê-lo ganho em jogo de cartas.

Inteirado do fato, o Delegado de Policia Bel Rui Eustáquio AlvesResende acompanhado do detetive Ney Pires.foram ao loca . detendoo tino Em seu poder foi encontrado um revólver Mark 3. calibre 38arma essa que, conforme ficou esclarecido no inquérito, fora^da uma

i m m antes em tentativa de arrombamento da Loja "A Imperial , de

ncTsacia?aequ?ndo o assaltante atirou no cão que ali montava guarda.

No inouérito policial, o assaltante desfilou sua longa carreira de cri-

i!a cadeia de Sabará. transferido da capital.

Há cerca de seis meses atrás, conseguiu fugir, reiniciando suas ati-vidades em variai cidades do interior mineiro, dentre as quais Juiz deíi?r , Rnrharèna Ibtrité Igarapé. São Joaquim das Bicas. Para de Mi-

JSTjSSn *fateSSSa íXK assaltou uma Colônia de Leprosos,

«io nnitn rtn 1902 o arrombador penetrou na Mercearia de Gagé, de

ortUMu &taev£*2 * cigarros, duas máquinas de> somar uma

raixa de, lâmpadas e um rádio portátil, montando cerca de Cr$ 15 mil.

n.i-ois de interrogado e preso o ladrão, o delegado Rui e detetive

sSr&3s£-«ía surra*calças masculinas

Açououe Vendia Carne PodreOs irmãos Antônio Carlos de

Oliveira, 20 anos. solteiro, e HélioFrancisco de Oliveira. 18 anos. re-sidentes á Rua Etelvina de Uma.Br.irro Carijós. filhos de ArmandoAlves de Oliveira, proprietário deacougue onde era vendida acarne de gado. abatido emmatadouro clandestino, localizadoras proximidades da ChurrascariaPiTominas. foram autuados emflagrante, dia 20 de fevereiro ulti-no Foram incursos no crime deabate ilegal de gado e atentado asaúde pública, devido à total faltade higiene de seus produtos.

Há muito tempo que a Delegacia de Policia vem recebendo querxas de populares, principalmentemoradores das circunvizinhançasc<o matadouro clandestino, recla-mando do mau cheiro que exala-va do local.

A prisão dos indiciados foi feitapelo Sgt. PM José Jorge, coníor-me determinação do Dr. Rui Eus-

táquio Alves Resende e, o levanta-mento da situação já vinha sendofeito pelo Dr kelly Severiano daSilva.

Enviou-se ao matadouro umacomissão de sindicância e vistoriacomposta de peritos veterinários,que efetuaram minucioso exame dcmaterial, constatando o elevadograu de putrefação em que se en-contrava parte da mercadoria, co-mo também, havia couro de ammais. guardado junto à carne

Além do funcionamento ilegal domatadouro, o trabalho era execu-tado sem observância dos mini-mos auesitos de higiene pois. alémde a carne ser transportada cmveículo alierto. era protegida ape-nas por sujas folhas de bananeira.

O delegado de polícia de nossacidade vai continuar as diligênciasem todo o município, no sentidode coibir esses atentados contra asaúde pública, fatos esses que po-dem até mesmo provocar uma se-ria epidemia.

TrânsitoTem crescido vertiginosamente

o número de veículos na cidadeque, por ser antiga, possui ruasnaturalmente mal traçadas e de-masiadamente estreitas, Incapazes,portanto, de comportar a deman-da. Isto, aliado ao fato de impe-rícia e abusos por parte de moto-ristas e pedestres, têm sido a cau-sa da grande quantidade de aci-dentes automobilísticos, ocorridosem nossa cidade. Somente umafiscalização mais rigorosa por par-te dos responsáveis pelo trânsito,poderá suavizar o Índice de taisocorrências que, a maioria das ve-zes produzirá vítimas fatais.

Eis abaixo as principais ocor-lêr.cias do trânsito, nas últimassemanas:

IMPRENSADO NO MUROJosé Henriques Sobrinho, resi-

dente à Rua Augusto Getúlio Viei-ra 360 — Bairro São Dimas, foi agaragem da Viação Sandra Ltda., afim de procurar seu guarda-chuva,que supusera haver esquecido emum dos ônibus da Empresa. Quan-do ele ia transpor o portão, o õni-bus GM 0139, conduzido por Getu-lio Homem de Faria, saía da gara-gem.

José, ao invés de esperar que oveículo acabasse de sair para en-tão entrar na garagem, tentou pas-sar entre o carro e o muro. quan-do foi imprensado â parede, semque o motorista pudesse evitar ofato.

A vítima foi imediatamente so-corrida no Hospital e Maternidade"São José".

CAPOTAMENTOPor volta de 18:00 horas do dia

9 último, na altura do Km. 357,da BR-040. o automóvel marca Al-fa-Romeu, AT 4848. dirigido porLúcio Pereira dos Reis (27 anos,casado, Av Uruguai, 907 —

Çapi-tal) desgovernou na pista, saindopara o acostamento. A seguir, co-mo conseqüência de um provávelgolpe ás volante aplicado pelo mo-torista, o veívulo precipitou-se vío-lentamente para o lado, voltandoà estrada, capotando em seguida.A esposa e duas filhas de Lúcionada sofreram. Ele. todavia, tevea clavicula partida, além de fratu-rar uma costela, sendo levado aoHospital e Maternidade "São Jo-sé".DERRAPAGEM

Dia 20 último, âs 19:15 horas, ocarro Chevette. placa AJ 1380. deGoiânia, conduzido por Lacy Fer-nandes de Andrade, derrapou naDista, quando entrava no trevo doBairro Santa Matilde.

O carro trafegava no sentidoRio-BH, quando derrapou, saindoda estrada e precipitando-se verti-ginosamente pelo barranco, namargem direita da estrada. Doscinco ocupantes do veículo, ape-nas o motorista sofreu algumasescoriações.

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O caminhão Chevrolet, GL 4168,dirigido por Manoel Severino Pin-to, 26 anos, Rua Tamoios, 353.Bairro Carijós, avançou de encon-tro à traseira do Mercedes-Benz.GM 0179, quando trafegava pelaRua Valério Eugênio, sofrendoconsideráveis danos materiais, sa-indo ferido um de seus ocupantes,Sr. Benedito Pereira, que foi aten-dido no Hospital Queluz.

A representação com que o "Grupo de Teatro Raízes brindou re-centeménte, o grande público da cidade, mereceu, em suas duas repre*sentações, uma atenção mais acurada por parte dos "tawnados do

gênero, não somente pelo interesse que despertou o e^^°c°^°cena ligeira, mas também pelas revelações que exibiu, o que prova SO*bejamente que na ala jovem pode-se encontrar valores que prometemnaquela difícil modalidade da Arte.A REPRESENTAÇÃO

Como teatro-caricatura, o texto de Aloísio N. B. Guimarães oferecealgurn^ dificuldades de base, algo superadas pelo esforço e empenhocom que os atores programados dispenderam de suas possibilidades.

As dificuldades mencionadas prendem-se à verve do autor, as vezesoponuna e inteligentemente empregada, outras vezes algo "-certa comoque tateando à procura do objetivo, o que P^fce denotar carecimentoue certa propriedade, que só o tempo confere através da prática e consl3ntO °mguI^r°empregado

pelo personagem central, eivado de gírias,modismos e um pronunciado sotaque estrangeiro, fez lembrar.0 famosoquaaro radiofônico "Vitorio e Marieta", no inicio da década.de 60 queo ator que viveu referido personagem, fez reviver, profundamente in-imtnciauo peio autor-diretor, só que agora entre os panos de fundoe gambiarra da ribalta. Evidentemente que as situações sugeridas pelotefto e vividas no palco do Cine Avenida dias 11 e 12 p. pasáado, 850diierentes e seguem uma trilha pre-estabelecida que confere ao todouma harmonia cênica que encerra o frustrado plano de M^f,??° *

f".dóxio para se apossarem da fortuna do tio de ambos o esquizofrênicohSrtoSo Esquiíròncio. A trama fantasiosa é bem urdida ern sua pos*sibilidade ae teatro-caricatura e em que pese as situações algo iorçadasde certos esclarecimentos que requer, feitos a fim de que * idéias preluisamente misteriosas se aclarem e a platéia entenda melhor certasuassaeens da peça, propostas no 1." e inicio do 2° ato.P

Tal recurso tenha sido talvez empregado pelo autor para restabe-lecer a consciência de que tudo se passa num palco é pura ficção e"^^"prejudicado

o equilíbrio no desenrolar da idéia central, con-centrando o autor na exposição dos detalhes que compõem a trama to-da (ou quase toda), no Ifi ato, o que resultou em falas longas, as vezes

pouco inteligíveis, tornando densa demais essa Poeira parte e por istomesmo pouco verossímel, quase comprometendo a unidad e do es petaculo Isto contrapô-se à beleza e espontaneidade maior do 2.° ato, dan-do cbiSStttoda a bons momentos de «ena gerando francas e legitima^gargainaaas na platéia. (Será que o assunto trabalhado em 3 atos re*sultaria num efeito mais homogêneo da trama, conseguindo-se a síntesenecessária na proporção buscada? Acreditamos que sim).A JOCOSIDADE DO ESPETÁCULO „

ííoterreno da sátira a um mundo burlesco e a uma «MA»duca ique o autor procurou exprimir apenas sugerindo, talvez sem opressentir), "O Criníe e suas Mirongas" ajusta-se com uma.válida. e*pertencia lúdico-teatral em alguns momentos expressiva, observadas asrestrições feitas ao espetáculo que se viuO ELENCO E O DESEMPENHO . . „

Considerando a experiência nula da maioria (ou de todos eles) osatores indicados reagiram bem ao estimulo da direção, que transpare-ceu firme no decorrer de todo o espetáculo. u..*,™*- j, „nn.

Carlos Frederico A. de Freitas, que viveu Manfredo, bastante a vontade no que lhe tocou, assim como lvan de Souza Ctirty quei deui vidaa Eudóxio. Este último, contudo, necessita se conscientizar um poucomais de sua expressão corporal, algo pesadona para o tipo que eníati-zou. que requeria um pouco mais de vivacidade, além de maior leveza

6 MaM D'Andrade,' vivendo Eufrozina, a vizinha inoportuna, um pou-

co exagerada na sua caricatura cênica, indo um pouco alem do que exi-eia o papel. Uma ligeira contenção e se encaixaria perfeitamente

O ladrão (Marcílio Trevisaní) bom e perfeitamente enquadrado nooue se pedia dele. Inexpressivo, entretanto, quando retorna (2.° ato),na pele do Repórteer, não só pelas falas pronunciadas sem vigor e qua-se ínaudíveis, como pela insegurança de movimentação. (O mesmo su-cedendo com o Polícia). A maleabilidade na interpretação de duplo pa-pel numa peça requer tempo e profunda conscientização de ambos ospersonagens a serem vividos a fim de não se lhes confundir as çaracte-risticas Proposição nada fácil de ser atingida É, às vezes exigir de-mais de um ator mesmo num espetáculo do naipe de O Crime e suasMlr<OgpolÍcia,

criado por Antônio Amàncio, resultou também em ex-pressão automatizada, pouco convincente.

Nenhuma das interpretações, não obstante, chegou a comprometer arepresentação, graças ao esforço e dedicação dos jovens artistas.

Petrôncio Esquifróncio, personagem controverso no clima esdrúxulosugerido pela peça, bem vivido por Manuel Afonso Barbosa, perfeita-mente a vontade na pele do velho italiano, demonstrando propnedadecênica apesar do baralhamento de certas falas, algo prejudicadas pelapreocupação constante do sotaque italiano, nem sempre conseguido

COrSesetaque em todo o espetáculo para Rosemary Teixeira, que apesar

do ligeiro nervosismo às vezes deixado transparecer (deter-se mais nastécnicas de descontração) convenceu plenamente na extravagante-ingenuae docemente sentimental Globulina Serafina Andrenalina.

Um dos velhos analistas do teatro grego afirmou que o ator co-move o público porque, em primeiro lugar, comove a si mesmo Su-pomos grandemente sentimental a artista que viveu, Globulinarazãopela qual logrou atingir quase que toda "plenitude física e espiritual,usando o corpo, conjugando a voz e comunicando ao publico a perso-nagem que interpreta". (Teatro Vivo).

Cenário restrito as limitações da peça e plenamente funcional. So-noplastia correta e efeitos secundários adicionais correspondendo aoque se fez necessário. j. «r.,»,

Valeu o esforço e dedicação de cada um dos integrantes^ do Grupode Teatro Raízes", fazendo renascer entre nós essa comunhão de vidasentre o real e o imaginário em que se constitui o Teatro.

A amostra promete. Voltem breve.

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Page 4: Açougue Vendia Carne Podre - BNmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1977_00075.pdf · cisquinho — como se tornou co-nhecido militou alguns anos da década de 20 na imprensa local,

Ouifi2«fla :h Ví- d* í';7 O PROCESSOi.SO V — NÚMERO 75

INPS Ampliou Número de Agências

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« en qras i expansão ¦vialitauvado aatadjnascM era todoa oa nf»espassa i s« TíTtíicar em ritmo tãoicetersdo como a quanntatJTa

b eja amigo do S. P. C.E ele será seu amigo

EDITORIA I-GOVERNAR E FIXAR PRIORIDADES ?

Uexandre \ Nepomuceno

Inicialmente on domo* agradecimento* ao-» amigo-» que no*abordaram ou tí-lWonarani vntindo faJt» doi F-ditoriais, na»duai última* ediçõ»-» A raatóri» foi redigida mas. por mottvode slagro» *tibiu.í * B H houve om devtw.onf_-o na. entregada mr^m* tm d*i Editoriais. todavia, deverá *er publicadono próximo número

Ix-iU í<>7 vunot cumprir uma promenv» feita na tempo*

PAREMOS 1*1 KtPIDO RETROSPECTO t*> ft0VER.NO CAJU-li* PKVn,i E O ÍJLE HaPí.RI O SR PEDRO SILVA 131 SELGOVERNO

Picará na mem/Sria do povo (assim esperamos) a ribneade .Asfalto — o asfalto que nos deu foros ar cidade erandeProvou aos indiferente* e aos que achavam absurdo o asfalta-mento *em ajuda ar verbas do Governo, que a nossa cidade temcapacidade de caminhar ijuase sozinha Isto. é lógico, não querdizer que não necessitamos de ajuda de fora como outras cidade* que. a toda hora, vêm aurindo favores, principalmente dof.overno Estadual Este aspecto, porém, será abordado oporUmamente

Meará também na memória do povo a Fábrica de Manilhas.o pagamento efetua/Io nos bancos, o salário reajustado e em diado funcionalismo Municipal, o terreno para o Distrito Induvtrial, a interferência do UtecutUo-Leeltlativo para a venda daárea nec<-ssária a expansão da Santa Matilde A* pontes AsEscola» A luz em São Vicente e outros Todavia, ficará na mrm/iria do povo o rancor e a tristeza de ter tido um Prefeitoque não cansava de afirmar que "DETESTAVA O CARGO fTINIU ÓDIO D\ POLÍTICA", como v ele. Camilo, tivesse si-do agarrado a força e jogado no cargo

l.ma figura de proa ni Politica local afirmou nos que oDr Camilo Prale* deve ter ficado magoado com a cidade qurr.ão elejeu o seu amigo Dr Agostinho Campos Neto a DeputadoEsta<lual Transformou-*»- o rxi>rpu'--:io na conseqüência irum erro que nunca desejou

Afirmamos ao Kx-PrefHto Camilo Prates da necessidade deum reajuste no Imposto Predial r Territorial fizemos até umEditorial a respeito Assim, a Pri-fritura fria condlçóes de tri-pllcar sua arrecadação Com Isto hiverla possibilidade de au-mentar seu potencial realizador Letra morta

Enfim, se como disse um e«-/«overnadnr: "MlVf.RNAIt F.EIXAR PKIOKIDADES" — o meu amigo Pedro Silva está comuma BATATA-OCENTE nas mãos Os bairros estão abandona-dos Quase uma centena de ruas necessita de calçamento ur-gente fiutra centena necessita de retificação no calçamento

Há uma vasão de professores nos colégios, principalmenteno Monsenhor Horta, cujos mestri-s não estão recebendo o ne-«¦viário para sr deslncumhirem a contento no difícil mister

Necessita-se um 3Umento no contingente oolicial A cidadeistá sendo Invadida por uma horda de assaltantes, assassinose pedintes, no rastro da Açominas O povo em desespero Ea polícia também

A passagem de nível da R f F SA está estrangulando oprogresso da cidade Ituas do centro, como a Barão de Suassuíestão sem esgoto

O Colégio Polivalente está quase que. dia sim. dia não. sus-pendendo as aulas, com prejuízos incalculáveis para os alunos,por causa da falta dágua

Aliás, quanto a água, a reclamação geral é de que não exls-te a quem reclamar Pois as reclamações se perdem na Intrin-rada burocracia municipal No tempo do S A A E sabiasequem era o chefe

Existe a necessidade de dezenas de desapropriações, princi-palmente na parte baixa da cidade, para uma urbanização quese Impõe e para o desafogo do trânsito O Rio Bananeiras éuma ameaça á saúde pública

A Prefeitura e a Câmara Municipal necessitam de novasInstalações A cidade necessita de um novo prédio pari a De-lega/Ia de Polícia. Trânsito. Xadrez Pedro Silva fixa a prio-ridade na água e esgoto Nós. no Imposto. E você leitor?

BORRACHARIA MARTAN

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Eu queria íaiar âobre i rjaiide Jaaa Carie a. ía'a:i»te. pc^

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cm=: sesn er:z^zd=T orna coisa: fiae-SS oxaçagíráa. por "Aos os Ia-doa A raio loca;, os afcos taaazes das r?rs;aa. a ?r.rar por toctocs ladoa — "J-ían Cario -*zz. a:

Tragam 3tias cr^r^;as e cão ce:-ttsa. de assistir c car.tor q.-^^íf

for-a-^a* io^ces e arr^aièü.

ceznçzda a carsde car-azespropaganda Paiou em entrada

E veio o p:ê-r_3to: O sa^o do nneBegtaa não comportou a :en^ parte ios :r.:crsssadcs

A í^a a:^cen^iTa caia Tê2 maisTodoa a arua.ipio de caras _ale-jtís zjí esperança de ver Jear.Cario

Q-^em cbegoa cerca de d-^as ou-.rés bons ar.tes do horár.o p:etsvj >a aprwer.^ação ísra marca-da para as Tmte horas >. conses-Jiuseo lugar. Depois da casa q-uaseciieta começou a escolia. dca pró-xtaos a entrar Cíagou alguémas grades da por^i e começou adar entrada aos de roa preíeren-cia

Achei por bem. avisar a mulü-dão que ainda esperava entrar so-bre o que se passava E começoua debandada. Mulheres, com cr.-ancas velhos todos descontar.-.espois mui-.os vieram de lugares umpouco distantes — todos íoramcon vi dades

Lá dentro também houve des-contentamento, como se soube de-pois A míaüvel -turmmha" de ba-gunoeiros transviades marcou presença

Uma apresentação desse tipo, tena de ser feita em praça pública,para que assim todos os conv.dados i o povo em geral» pudesserealmente comparecer

Atenciosamente:a) Elza Perreira de Alcântara

Conselheiro Laíaiete. 28 de íevereiro de 19T7

Oficio n."- 015. 77Da Comissão Organizadora do

Carnaval de Rua de 1977

Para Pro! Alberto Ubânlo Rodr.gues

Assunto: Agradecimento tfaz >

Prezado Senhor:

E com grande satisfação que aComissão Organizadora do Camavai de Rua de 1377 transmite osmdhores agradecimentos a V Sa.por sua brilhante participação junto a Comissão Julgadora das Esco-Ias de Samba e Blocos Cancatosde nossa cidade

Na oportunidade, apresenta a V.Sa. protestos de estima e conside-ração

Atenciosamentea» Nilce Alves Pereira

Presidente da Comissão OrBanizsdora do Carnaval deRua de 1977

Oração das 13 Almas

Oíi minhas 13 almas benditas, sa-bidas e entendidas, a vós peço pe-Io amor de Deus atendei o meu pe-dido Minhas 13 almas benditas,sabidas e entendidas, a vós peçopelo sangue que Jesus derramou,atendei ao meu pedido Meu Se-nhor Jesus Cristo, que a Vossa pro-teção me cubra com os Vossosbraços, me proteja com Vossosolhos. Oh Deus de bondade, vósfostes meu advogado na vida e namorte. Peço-vos que atendais e melivrais dos males, dai-me sorte navida, segue meus inimigos. Que osolhos do mal não me vejem. cor-tal as forças dos meus inimigos,minhas 13 almas benditas, sabidase entendidas se me fizerdes alcan-cer essa graça (pede-se a graça),ficarei devota de vós, mandareipublicar essa oração, mandandocelebrar uma missa

Rezar 13 Pai Nosso. 13 Ave Ma-ria durante 13 dias.

Por uma grande graça alcança-da — Diva de Freitas agradece.

r.s 8i

O PROCESSO^-'^^l^rjoáN^ALlSTICA -O PROCE-SSO* S C

?tss Dr Alexandre A Neponmceno=^r Edson de Souza Conde

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Representante em Belo Horizonte: Clisses Nascimento Repe PubV" Ltda — Boa Espírito Santo. 466 — 6.'- andarRedação. \dministração e" Publicidade: P.ua Mar. FJonano Pei-ic-o 3c — Sila US — Cana Postal 104 — 36 400 — Conse-lheiro Laíaiete — Minas Gerais

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Eis. a seguir os calouros. , i daFaculdade de Direito, relacionadostm ordem alfabética:

Alda Mana Baeta de Miranda.Aííonso Celso Lamounier. Ana Mana Fonseca Alves de Oliveira. AnaMana Machado. Angela Maria Viei-ra. Ângelo Duane Monteiro Anto-mo Sampaio Pereira. Antomo Tia-go de Resende, Carlos Eugênio deLemos Carlos Roberto de Mene-zes, Cássto Alberto Lobo. CelmaRodngues da Cunha. Clóvis Anto-mo Gonçalves. Clóvios Ferreira deLima. Conceição Mana dos Santos. Edésio dos Reis Nolasco. Edirson José Pinto. Eduardo Luiz Albuquerque de Assis. Eduardo MilhenIgnatíos. Fátima Iricia Tavares deMcdtiros. Fernando Campos Gui-rnarães, Francisco Carlos PercheMahlow, Geralda Cleusa Flores.Geraldo Sozinho. Gilse MoreiraCouto. Gilson Burgarelli, HelderFemandino Amaral. Heliana MariaRibeiro. Hélio Pereira de Freitas.Henny de Araújo. Ione GonçalvesNogueira. Ivana Bandeira. IvanyBandeira. Jeane D'Arc Bernardo.Joana Mana de Rezende Costa.João Carlos de Alcântara. JorgeFerreira da Silva. Jorge Milhen Ig-natíos. José Batista da Fonseca Fi-lho. José Carlos Ribeiro Filho. Jo-sé Eduardo de Lacerda. José LuizDiogenes, José Martinho PereiraNeto. José Roberto Moreira, JoséSoares de Medeiros. Lenir Silva.Lindorico Guerra Júnior. Lourivaldos Santos Paiva Filho, Luiz Au-

tram da Mata e Albuquerque, LuizAntônio Ramos Barra, Luiz CarlosCampolina, Luiz Carlos Grass, Malvina Maria. Márcia Biagioni de Me-nezes. Márcia Gomes dt> Freitas.Marco Túlio Biagioni Barbosa, Ma-ria Aparecida Barbosa. Maria Aparecida Marques Viana. Mana Auxiliadora Biagioni Barbosa. Manada Consolação, Maria da Consolação Toletíno, Maria das Graças Le-les Rosa, Maria de Fátima AssisTeixeira Pires. Maria de Fátima daCosta, Maria de Fátima Guimarã-sAmaral. Maria de Ixmrdes PortellaDias. Mana do Carmo de Jesus.Maria Halda de Paula Neto, MariaLourdes Rocha. Maria MarcelinaBiagioni do Nascimento. MariaNilse Vieira. Mary Leão RezendeFreitas. Mônica Tavares. MunichTavares. Natalina Maria ClaraMonteiro Zandona. Nely Damasceno Gonçalves. Neuma Lúcia Pereira Nepomuceno, Odilon do AmaralBhenng, Otília Brandão Silva, PauIo Afonso Campos Alvim. PedroAmérico Campos Alvim. ReginaCélia Maíuz, René Gomes de Oliveira. Rogério Franco Reis. Rogé-rio Lúcio Rodrigues Milagres. Sergio Amisterdam Morais, Shogi Ka-sai, Sueli de Jesus Barbosa. TâniaMara Camargos Ferreira, Túlio Antônio Moreira Ribeiro. VanderCardoso de Oliveira. Vânia ChavesGomes. Vânia Maria Ferreira. Ve-ra Campos. Vera Lúcia Góis Ar-riero. Vicente Machado. Vitor Fer-raz Brandão, Wagner Valadares.Waldyr Ilidio da Silva. Wanda Bar-bosa dos Santos.

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Page 5: Açougue Vendia Carne Podre - BNmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1977_00075.pdf · cisquinho — como se tornou co-nhecido militou alguns anos da década de 20 na imprensa local,

ANO V — NÚMERO 75 O PROCESSO Página 5 — 1a. Quinzena de Março de 1977

0 CARNAVAL DE RUAApesar de haver ainda a necessidade de maior impulso e inte-

resse para com o carnaval de rua de nossa cidade, nota-se. a cada.ano.aparticipação de novos elementos e a presentação de outras entidadescarnavalesc__, todos coesos, no firme propósito de soerguer nosso car-naval de rua, que possui um passado cheio de glórias.

A praça Tiradentes, Av. Dr. Mário R. Pereira e adjacências, abri-

gou grande número de pessoas, que se conglomerava a fim de assistira prestigiar nosso carnaval de rua.

Graças ao perfeito esquema de segurança e isolamento, mantidonelo destacamento local de policia, não se registrou nermurn caso grave.Por isS os bloco°s e escolasde samba de nossa cidade, puderamlevar_abom termo sua apresentação, dominando a avenida, entre aplausos da

multidão.

No domingo, dia 20, escolas e blocos fizeram sua apresentaçãooficial peranTo Júri. a fim de concorrerem ao titulo de vencedor do

Carnaval 77.

Foi esta, a ordem de entrada e apresentação dos ™rrentesdefronte ao palanque: Bandinha Santa Cecília, Banda Centro ^

Fôruco

SSsrss/s'aa st«?S__S*& tt 2Samba Os Infernais e, finalmente, o Bloco de Bonecos.

A Comissão Julgadora ficou assim constituída: Dra. Maria do

_SíB?ôífflas«a»íSBrs«ae Arquivo da Cidade).

Para apontar-se o vencedor, foram censurados dez^g*»*apresentação* assim distribuídos: Escolas de Samba a)

/°ntuahdade.

O RESULTADO

Entidades Carnavalescas

Quem São ElesLoucos da BateriaUnidos da CachoeiraRosa de OuroAcadêmicos IndependenteOs TrapalhõesUnidos do B. São JoãoParti do AltoOs Infernais

10 9101010 o o

1o1o2

Total de Pontos28 3.° lugar

10101008

9 —9 —7 2 7 3 2

328ü

9 10

31 1.° lugar29 2.° lugar42 5° lugar61 3.» lugar50 4.° lugar71 1.° lugarNão apresent.63 2." lugar

CRÉDITO EDUCATIVOESTA FACILITADO

"É lógico que um programa, co-mo o do Crédito Educativo, só ten-de a melhorar o seu funclonamen-to, de ano para ano, graças à ex-pcriêncla que vamos adquirindo.Para este ano. por exemplo, o for-mulário de inscrição está bem maisfácil de preencher. Abolimos mui-tos dados que causavam confusãotntre os estudantes". A declaraçãoé do Sr. Gil Macieira, diretor daCaixa Econômica Federal e respon-sável pelos programas sociais ad-ministrados por essa entidade.

A RESPONSABILIDADE DOINSCRITO

O Programa do Crédito Educati-vo foi lançado, pela primeira vez,o ano passado, quando, em suasduas etapas, atendeu 176 mil estu-dantes, que firmaram 246 mil con-tratos (muitos obtiveram os doistipos de crédito: anuidade e ma-nutenção). Este ano, com inseri-ções abertas de 1 de fevereiro a 15de março, acredita-se que esse nu-mero possa ir bem mais longe.

Gil Macieira observa:

— Gostaríamos de, mais umavez, chamar a atenção daquelesque pretendem obter esse benefí-cio para a responsabilidade quetêm no preenchimento dos dadosdo formulário de inscrição. As in-formações devem ser absolutamen-te verídicas, pois o estudante res-pondera por qualquer inverdade.

Embora basicamente a CEF nãová mais se preocupar com certosdados, como o fato do estudanteter ou não automóvel, a respostaaos quesitos formulados no quês-tionário apontará realmente ograu de carèn^a de cada um. Arenda familiar, or exemplo, é in-formação das maio valiosas. Em-bora, muitas vezes, um chefe defamília tenha uma renda razoável,seu valor pode se reduzir pelo nu-mero de dependentes que possua.Atenção: O crédito educativo es-tende-se a todas as raculdades dopaís e, Lafaiéte está evidentemen-te incluída. Os estudantes de nos-sa Faculdade, interessados em In-tegrar o plano, devem procurar ogerente da Caixa Econômica Fede-ral, situada à Rua Melo Viana.

Rua Dr. Campolin:Tem Novo Aspecto.

Visando incentivar o comércioda Rua Dr. Campolina, seus co-merciantes criaram uma associa-ção, cuja diretoria ficou assimcomposta: Presidente: Nelson daSilva Araújo; Diretor de Publicida-de: Maurício Alves Matos; Tesou-reiro: Flávio Alopísio da Silva; Su-pervisores da Limpeza: João Do-mingos de Souza e Francisco Fer-nandes Moraes.

Com isso, a rua ganha novo as-pecto, pois a limpeza é feita duasvezes nor dia e, além disso, váriasfaixas serão ali mantidas, com te-mas alusivos ao trabalho e sloganscomerciais, anunciando promoçõesdiversas.

São estes os comerciantes da R.Dr. Campolina, que já se integra-ram ao movimento: Walter José deSouza Lacir Araújo, Hisako Kasai,Shuta' Amano, José da Conceição,Geraldo Rezende, José Paulo Mo-relra, Antônio Alves Ribeiro, Wal-ter Antônio Ribeiro, José Batista

Peixoto, Larry Rosa, João Barbosa,José de Souza Coimbra, Hélio Car-los da Silva, Antônio de Ávila An-drade, Cristóvam Rodrigues, JoséBatista de Souza, Wilson Baeta deAssis, José Bento, Warton Maia deSiqueira, Laurentino de Paula Re-zende Inácio Gomes Soares, Fran-cisco Moreira da Silva, Paulo deAlencar, José Olavo, Antônio Tar-cizo Ferraz, Oscar Tavares, Eugê-nio Faria Barbosa, Agenor Antunese José Antônio.

Segundo entrevista que mantive-mos com a diretoria, a promoçãotem dado excelentes resultados co-merciats. Eis aí, então, um exem-pio que devia ser seguido por ou-tros centros comerciais da cidadeque, ao mesmo tempo em que tra-ria maior incentivo ao comércio,daria, também, melhor aspecto aoslogradouros comerciais de Lafaie-te. tornando-a uma cidade maislimpa.

ATENÇÃO

O BAR LAFAIÉTE ESTA MANTENDO COMPLETO E VA-

RIADO SERVIÇO DE RESTAURANTE E LANCHONETE.

SUGESTÕES:PRATO "CAMARADA" CrS 10,00CHURRASQUINHO ESPECIAL CrS 3,50BIFE À MILANESA, OVOS E PÃO .. .. CrS 5,50

— ATENDE ENCOMENDAS DE FRANGO,LEITO A E PERNIL.

PRAÇA GETÚLIO VARGAS, 92 - FONE: 72M869

jSíSSSSIff* FALECIMENTOSComo pode ser observado M> *J ?$£%££%£%

ew?__SÇSSSSê?e£á-,fe___B5 ». W°«i&S& ^ASSffiyKÍ lugar, mas esse não

é dlstributlvo.

Qual dos integrantesj.lembrou-seuma v*: sequer que «^sapato

»Wa&S«uTo^rvrA0^no°S quesitos, indis-ptnsáveis à apresentação.

Falhas mínimas ou J^sdef*»*» «.t^J^^S-S

&-ssfs&-J^ «Sr" carnavallafaietense em importante veículo de turismo.

E. para o próximo an* sugerimos ã Prefeitura Ugg£ «»

trução de arquibancadas. ^mrp^a^an?evertidaTem favor das despe-

_a^tó^^^ "» ^ Prê"

mios èm dinheiro aos concorrentes classificados.

Eis a seguir a letra do samba-enredo da Escola vencedora:

Vila de Queluz - (Samba)

ÁLVARO BRANDÃO DO

NASCIMENTO

Faleceu dia 1.» último o nossoprezado amigo e assinante d OPROCESSO, Sr. ÁLVARO DO NAS-CIMENTO.

Ferroviário aposentado, residiahá já algum tempo no Rio de Ja-neiro.

PROFa. HELOÍSA DE MELO

Faleceu na 2a. feira de Carnaval,dia 21 a jovem professora HEL-LOISA DE MELO, que lecionavanos Colégios N. Sra. de Nazaré.Estadual e Monsenhor Horta.

Diplomada em Letras pela Facul-dade de Filosofia de Divinópolis.era dotada de boa cultura e deixaum grande número de amigos.

BERNARDO HOELZIE

Faleceu na última semana o sr.BERNARDO IMMANUEL HOELZ-LE funcionário aposentado pelaViação Sandra Ltda., que gozavade largo circulo de amizades. .

As famílias enlutadas, os pesa-mes da equipe dO PROCESSO.

PLANTÃOMÉDICO

Dr. Mauro B. Armond

(UNIDOS DO BAIRRO S. JOÃO)

Letra e Música deMansueto Leão Corrêa.

Chegou para abafarOs unidos do São João.Cantando com o povoA história deste torrão.

Esta é a história da vila,Da Vila de Queluz,Com seus Barões e BaronesasA que a lenda nos conduz, (bis)

Refrão

Que rodeiam a Matriz.O Barão, com seu amor,Nos deu belo Chafariz.

Refrão

Os escravos que labutam.De sol a sol sem cessarArrancando da terraOuro prá vila brilhar.

Refrão

Que beleza de montanhas

Vamos cantar, minha gente,Neste alegre carnaval,O valente Carijós —Herói da terra sem rival.

AtençãoSE VOCÊ QUER COM-

PRAR OU VENDER CA-SAS, LOTES (OU ÁREAPARA LOTEAMENTO), FA-ZENDAS. SÍTIOS, CHÁCA-RAS, O CERTO É PROCU-RAR O ARISTIDES DOR-NELAS A RUA ANTÔNIOFRANCO RIBEIRO, 76 (DE-FRONTE AO BANCO DOBRASIL, AO LADO DORESTAURANTE SANTAEFIGÊNIA).

A RAIVA (I)

Trataremos hoje de um importante problema de saúde pública,ou seja aí raiTdoença transmitida, por cães infectados, também denp-

^^0»^de°lon_SaSdata, a raiva já ~~gfigtfgfc&

ziu a vacrna_*"« vírus se localiza no sistema nervosoe glânduli salivares do cão (e outros animais) e que, mordendo umat-íssnn transmite a esta o vírus rábico. ..P

Quando al_uém é mordido por um cão raivoso cerca de dez diasrrrfs começam a aparecer os primeiros sintomas da doença, a principiotatsDecífTcas Tsto ê. sem as características própias da raiva e posterior-nemfmamiestase a enfermidade com sua sintomatologia «Pica.

A™ inicialmente o indivíduo atingido apresenta dor de cabeça,febrícola mal estar generalizado, náuseas, etc. Posteriormente Instalam-isfoutros^fnlornas, a saber: nervosismo, irritabilidade, ansiedade, insó-nÍa "Após^esto

manifestações vem uma fase de maior agitação, tanto

pslquicT como"ra. O paciente torna-se extremamente agitado, ocor-rtndo mesmo em alguns casos, fúria e agressividade. „.,___.rendo mesmo. «« » t^ psIqui aparecem contratura^ musodaresa qualquer tentativa do doente de deglutir ou de beber, fi

^o intensa

esta contratura que o paciente fica apavorado só de> ouvir o ruído deUQuidos; provindo dai a denominação de hldrofobia (horror à água)

q Há também dificuldade respiratória por espasmos da musculatura

da reSNtstoâf°ase, qualquer ruído, estimulo luminoso ou tátil, pode desen-

cadear a contratura. ^ __ ^ d_ dfi agR ^

caso o óbito nâo ocorra nesta fase, o indivíduo evolui £»<«»£¦•rJaralitica devido ã degeneração das células nervosas, surgindo estrabls-m^ a eracões da voz perda da consciência e, a morte spbrevêm entre"30

_ o 5° dia da doença, ocasionada por paralisia respiratórianS prbitímo número, explicaremos, detalhadamente como se pro-

cede em Sasòde mordida (ou contacto) com cães raivosos ou cãesvadios.

PEQUENA HISTÓRIA DA MEDICINAV — Hlpócrates, o grego (continuação)

Diversos biógrafos do mestre de Cós destacam a importância dos

aforismas dfHipócrates ensinamentos dotados de grande conteúdo éti-

co? de ftaa observação è espirito cientifico, alguns dos quais transcre-""""-A

riSfé curta e a Arte longa; a ocasião é fugaz; a experiência

**%___^taH5i fim ao delírio é um bom sintoma".••AVTnfermiaades que os medicamentos não curam curam-se pela

lanceta AluetaTque a lancete não cura, curam-se pe o fogo. As que nao<&n curadas pelo fogo devem considerar-se incuráveis •sao curaoas P«u ™«» .

j f_ciimente; menos facilmente, osadultos? poucSÍ"madolescentes e mal as crianças, especialmente as quetêm maior vitalidade".

SUPER - COMAZ — o amigão da praça

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Página 4 — 1a. Quinzena de Março de 1977 O PROCESSOANO V — NUMERO 75

HOSPITAL PEDEO APOIO DA

POLÍCIA

Várias ocorrências que têm con-turbado a ordem no Hospital eMutu nidade "São José", mormen-te no horário de plantões noturnos. levou sua aaministração aapelar para o Sr. Delegado de Po-licia, no sentido de manter perma-nentemente um policial ali.

Atuxo vai transcrito o ofício,para o qual a direção do hospitaltstá aguardando a devida provi-dência.

Conselheiro Lafaiete, 19 de janei-r0 dC 1977' N,

015/77.Exmo. Sr.Dr. Rui Eustáquio Alves de

Rezende.DD. Delegado de Policia.NESTA.

Prezado Senhor.

Pela presente, vimos solicitar deV Excia.. estudar junto ao Sr.Comandante do Destacamento lo-cal de Polícia, a possibilidade deStr mantido no hall deste Hospital,a permanência dc um policial pa-ra manter o respeito e a ordemnecessária ao funcionamento deum nosocômio de proporções iden-ticas ao nosso.

Justificando o pedido acima, in-formamos que vem ocorrendo vanos fatos de agressões verbais aosnossos serventuários, no exerciciodas suas funções, quando procu-ram cumprir as ordens emanadaspor esta administração.

Normalmente, os familiares dosnossos pacientes julgando que po-dem c devem visitar os seus paren-tes ou permanecerem junto aosmesmos, a qualquer hora, nao sodesrespeitando os nossos regula-mentos. como também acarretando tumultos aos nossos serviços,impedindo que seja aplicada umamelhor atenção ao paciente

Acontece, ainda em alguns ca-sos que ao chegarem a este hos-Ditai, se julgam com o direito deserem atendidos com prioridade,desconhecendo a existência de ou-tros casos mais graves, acarretando desta forma sérios contratem-pos.

Há tempos este plantão policial,que ora estamos pleiteando jafuncionou com ótimos resultados,e sempre foi paralizado por insu-ficiència de policiais naquela epoca e que acreditamos, já estejacompletamente superado.

Na oportunidade, lembramostambém a V. Excia , que este no-socômio. sempre prestou e conti-nua prestando cooperação a essaDelegacia, nas soluções dos probie-mas que nos são apresentados naárea da saúde, razão pela qual. jui-gamos que deverá haver uma retri-buição de ajuda, para que PÇSsa-mos melhorar a nossa contribui-ção em prol da nossa comunidade,que merece o esforço de todos nos.

Na expectativa de que este nos-so pedido seja prontamente aten-dido por V. Excia.. apresentamosno ensejo as nossas estimas e con-siderações. subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

a) Jalr da Rocha VieiraADMINISTRADOR

ORAÇÃO AO ESPIRITO SANTO

Espirito Santo. Você que me es-clarece tudo, que ilumina todos oscaminhos para que eu atinja omeu ideal; Você que me dá o domdivino de perdoar e esquecer omal que me fazem e que todos osinstantes de minha vida comigo,cu quero neste curto diálogo agra-decer por tudo e confirmar maisuma vez que eu nunca quero meseparar de Você. Por maior quesela a ilusão material, não será ominimo de vontade aue sinto deum dia estar com Você e todos osmeus irmãos na glória perpétua.Mais uma vez. obrigada.

A pessoa deverá fazer esta ora-ção três dias seguidos, sem dizero pedido. Dentro de três dias se-rá alcançada a graça, por mais dl-ficil que seja. Publicar assim quereceber a graça.

EA.LJM.B. agradece graça alcan-

cada.

Hospital e, maternidade "São José a

ATIVOl 100 — DISPONÍVEL

1 110 — BENS NUMERÁRIOS1 120 — DEPÓSITOS BANCÁRIOS

1 2UÜ — REALIZÁVEL A CUKTO PRAZO1210 — ESTOQUES

1 211 — DROGAS E MEDICAMENTOS1 212 — GÊNEROS ALIMENTÍCIOS1 213 — MATERIAIS DIVERSOS

1 220 — CRÉDITOS »_-,„1.221 — CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Tm-^mobSSoes ligadas as atividades1 411 — TERRENOS E EDIFICAÇÕES1 412 — INSTALAÇÕES ^1 413 — CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO1 414 — INSTRUMENTAL E APARELHOS1 415 — MOVEIS E MAQUINAS1 41Ü — UTENSÍLIOS DIVERSOS1 417 — COLCHÕES. ROUPAS E SIMILARES1 418 VEÍCULOS1 419 - BIBLIOTECA. FILMOTECA E DISCOTECA

BALANÇO GERAl"eM3Í DE DEZEMBRO DE 1976

662.856,073.889,82

51.082,71

37.784,6922.019.15

717.828,60

975.256,84

59.803,84

ATIVO CIRCULANTE

1.693.085,54

1.752.889,38

CLÍNICOS E CIRÚRGICOS

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS1 430 — IMOBIL1ZAÇOES FINANCEIRAS

1.431 - PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS1 43"> — CONTRATO P/ PARTICIPAÇÃO EM EMrRESAS

1 500 — PENDENTES1 510 — DESPESAS DIFERIDAS „„T,„Trt,

1 511 - SALÁRIO FAMÍLIA LEGAL A RECEBER1 512 - BENS PATRIMONIAIS A CLASSIFICAR1 515 — DESPESAS COM FINANCIAMENTOS

1 G00 — COMPENSAÇÃO1 Gll - CONTAS DE COMPENSAÇÃO1 611 — EMPRÉSTIMOS CONTRATADOS1 613 — F. G. T S. N/OPT.

ATIVO REAL

SUB- TOTAL

TOTAL DO ATIVOPASSIVO

2 100 - EXIG1VEL A CURTO PRAZO2 110 — FORNECEDORES — LOCAIS2 130 — VENCIMENTOS A PAGAR2 140 — OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS2 IliO — TÍTULOS A PAGAR2 170 - CONTAS A PAGAR1 223 — DESCONTOS EM FOLHA

311 — DEPÓSITOS ANTECIPADOS2 200 — EXIG1VEL A LONGO PRAZO

210 — FORNECEDORES — OUTRAS PRAÇAS2 300 — NAO EXIGI VEL

2 310 — PATRIMÔNIO2 341 — CONTAS DE RESULTADO

2 500 — COMPENSAÇÃO2 510 — CONTAS DE COMPENSAÇÃO

2 511 — EMPRÉSTIMOS CONTRATADOS2.513 — F. G. T. S. N/OPT.

SUB- TOTAL

TOTAL DO PASSIVO

CONSELHEIRO LAFAIETE. 31 DE DEZEMBRO DE 1976

1.893.314,302.932.08

70.000.00390.111.12337.185,56

74.873,9249.599,9049.423.92

938.10 2.868.378,90

(_) 87.912.22 2.780.466.68

1 776 003:828[00 5.604,00 2.786.070,68

2.786.070.68

4.262,407.860,00

57.383.09 69.505,49

4.608.465,55

32.000,00336,11 32.336,11

4.640.801.66

258.481,66123.742,77270.367,3722.000.00

190.727,7912.931.7010.510,00 888.761,29

832.667,37

2.573.910,09313.126,80 2.887.036,89

4.608.465,55

32.000,00336.11 32.336.11

4.640.831,66¦ r»~ —

JOÃO LUIZ BAETA DE REZENDEPROVEDOR

CIC. 023718126

DR. JOSÉ ALVES DE PAULADIRETOR CLINICOCRM MG-3888CIC. 002768126/20

ARTUR ALVES DA PAIXÃOTEC. EM CONTABILIDADE

REG. CRC.MG. 13.409CIC. 134978806/63

JA1R DA ROCHA VIEIRAADMINISTRADORCRTA. 956/MG.

CIC. 012313836/15

DEMONSTRATIVO DOS RESULTA DOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1976

— RECEITAS OPERACIONAIS11 000 — COM PACIENTES

11 100 — PACIENTES DO INPS11 200 — PACIENTFS DO INPS DIFERENÇA11 300 — PACIENTES PARTICULARES11 400 — PACIENTES ASSOCIADOS11 500 — PACIFNTES NAO PAGANTES . _ .

PACIENTES NAO PAGANTES

4.808.524,09118.815,00550.625,52672.000,00

1.244.541.301.244.541,30 6.149.964.61

— DESPESAS DIRETAS OPERACIONAIS22 0ÜU — NO ATENDIMENTO A PACIENTES

22 100 - PESSOAL - SERVIÇOS PRÓPRIOS-v> ooo — PESSOAL — SERVIÇOS DE TERCEIROS22 300 - MEDICAMENTOS, MATERIAIS E COMPONENTES22^00 — IMPOSTOS. TAXAS E CONTRIBUIÇÕES22.500 — GERAIS

— PREJUÍZO BRUTO OPERACIONAL

4. — PRODUÇÃO PRÓPRIARECEITAS

- DESPESAS DIRETAS C/PRODUÇAO PRÓPRIADESPESAS ^„„,„

- LUCRO BRUTO C/PRODUÇAO PRÓPRIA

- PREJUÍZO BRUTO OPERACIONAL E PRODUÇÃO PRÓPRIA

0. — ECCEITAS NAO OPERACIONAIS

81 000 — IMÓVEIS DE RENDA ™..„82 000 - AUXÍLIOS E SUBVENÇÕES FEDERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA83 000 — AUXÍLIOS F SUBVENÇÕES ESTADUAIS

SUBVENÇÃO DA CEMIG85 000 — FINANCEIRASCj 000 — DOAÇÕES EM ESPÉCIES87 000 — RECUPERAÇÕESRo, 000 — RECEITAS EVENTUAIS

83 103 — DIFERENÇA VERIFICADA NOS ESTOQUESDESPESAS NAO OPERACIONAIS

000 - PESSOAL - SERVIÇOS P^PRIOS000 — PESSOAL — SERVIÇOS DE TERCEIROS000 — FINANCEIRAS100 — JUROS _-...-900 - TAXAS E COMISSÕES BANCARIAS300 - DESPESAS C/FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS400 — DESCONTOS CONCEDIDOS

.500 — DIVERSAS A CLASSIFICAR „_„„,,,__600 - DIFERENÇA VERIFICADA NOS ESTOQUES

1.658.518,601.534.728,262.705.924.64

1.728,31323.655,82 6.224.555,63

74.591.02

74.59102

•J —91.92Ot

95

95959595

10. LUCRO NAO OPERACIONAL

11. — LUCRO LIQUIDO

JOÃO LUIZ "«^A TTR REZENDEPROVEDOR

CIC. 023718126

12.750,00

30.000,00

34.699.286.177,572.290,00

167.699,86191.780,97316.230,6743.925,53 805.580,88

32.362,0624.683,66

192.500,0012.670,50

142.861.4512.785.39 417.863,06

387.717.82

313.126,80

DR. JOSÉ ALVES DE PAULADIRETOR CLÍNICO

CRM. MG — 3888CIC. 002768126/20

ARTUR ALVES DA PAIXÃOTEC. EM CONTABILIDADE

REG. CRC.MG. 13409CIC. 134978806/63

JAÍR DA ROCHA VIEIRAADMTNISTRADORCRTA. 956/MG.

CIC. 012313836/15

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ANO V — NÚMERO 75 O PROCESSO Páoina 7 — 1a. Quinzena de Março de 1977

AÇOMINAS: Um ano depois

UM PROJETO EM AÇÃO

A nova fase do projeto AÇOMI-NAS vem sendo marcada pelaação. Reivindicação de meio sécu-Io pois já em 1924. o PresidenteArtur Bernardes assinava Decretoautorizando a construção de usinano Vale do Paraopeba, a AÇOMI-NAS teve sua empresa piloto cons-tituida em 24 de outubro de 1966,mas sua reativação somente se deuem 18 de agosto de 1975, quando oEstado de Minas Gerais assumiu ocontrole acionário da Empresa.Menos de três anos depois, o es-tudo de pré-viabilidade era entre-gue à SIDERBRAS e ao CONSI-DER, que o aprovou também emtrês meses (18 de fevereiro de1976). Mais três meses e os recur-sos externos (USS 1 bilhão) eramassegurados com a assinatura do"Memorando de Entendimentos"em Londres, durante visita do Pre-sidente Ernesto Geisel. Dois me-ses mais e a AÇOMINAS assinavaAcordo de Assistência Técnica coma USIMINAS e enviava MissãoTécnica à Europa para detalharcom os fornecedores o melhorequipamento, que pudesse ser ins-talado no menor prazo. Enquantoisto eram iniciadas em Ouro Bran-co ás obras de infra-estrutura daUsina e o Governo do Estado deMinas Gerais assinava com a SI-DERBRAS Acordo de Acionistas,assegurando os recursos internosnecessários à implantação daAÇOMINAS (CrS 7.2 bilhões). Napassagem do ano, era assinado con-trato de 150 milhões de libras paracompra de equipamentos na Ingla-terra, pouco depois de ser apre-sentada a proposta do Alto-Forno."

Estes fatos, que são registradosdetalhadamente a seguir, eviden-ciam ser a AÇOMINAS um dosprojetos mais dinâmicos do mo-mento. em Minas e no Pais:30 01 76 — Decidida, no Palácio'dos

Despachos, em reunião presi-dida pelo Governador Aureliano

Chaves, a localização da Usina daAÇOMINAS em Ouro" Branco, deacordo com recomendação da equi-pe técnica da USIMINAS (empresacontratada pela AÇOMINAS parao estudo do problema).18.02.76 — O Presidente ErnestoGeisel aprova, em Ouro Branco,Exposição de Motivos dos Mlnis-tros do Conselho de Desenvolvi-mento Econômico, concedendoprioridade e aprovando o estudode pré-viabilidade do Projeto AÇO-MINAS. O Ministro Severo Fagun-des Gomes assina a Resolução n.°37 do CONSIDER, no mesmo sen-tido. O Presidente Ernesto Geisel,a convite do Governador Aürella-no Chaves, aciona sirene autorizan-do a cravação da estaca inicial daUsina de Ouro Branco.07.05.76 — Firmado em Londres,durante a visita do Presidente Er-nesto Geisel ii Inglaterra, "Memo-rando de Entendimentos" comGrupo Europeu (ingleses, alemães,franceses e italianos), assegurandoos recursos externos necessários àimplantação da Usina de OuroBranco.07.06.76 — Chega a Belo Horizontea Missão Inglesa para continuaçãodas negociações de Londres. Emseguida são recebidas as Missõesda Alemanha (11 de junho) e daFrança (12 de junho). As Missõestécnico-financeiras tiveram por ob-jetivo conhecer os estudos desen-volvidos pela AÇOMINAS e a pro-gramacão das negociações dos pa-cotes a serem fornecidos, além devisitas ao local da Usina, em OuroBranco. „ .14 06.76 — A Resolução n.° 41 doCONSIDER define a linha de pro-dução da AÇOMINAS: 600.000 t/ano de laminados não-planos me-dios pesados (80 a 250mm), 700.000t/ano de laminados não-planos pe-sados e trilhos (acima de 250mm)e 300 000 t/ano de semi-acabados.22 06 76 — Assinado, no Paláciodos Despachos, entre o Governo doEstado de Minas Gerais e a USI-MINAS, o acordo de Acionistas da

FUNCIONAMENTO:QUINTAS, SEXTAS É SA-BADOS. a partir de 22 hs.

SHOW AOS SÁBADOS

SOM...SHOW...BOiTE FLOWERS

_ EM SUA NOVA FASE DE ATIVIDADES -

AV. DR. MARIO R. PEREIRA, N.» 1 - LAFAIETE

AÇOMINAS, prevendo a subscriçãodo capital autorizado de CrS 7,2bilhões. ™t«»t03 07.76 — AÇOMINAS e USIMI-NAS assinam Acordo de Assisten-cia Técnica, prevendo assistênciaespecifica imediata, na área Finan-ceira. _, , ,16 07.76 — Missão de Técnicos daAÇOMINAS segue para a Europapara detalhar com os fornecedoresnão só o melhor equipamento pa-ra a Usina, mas também o que po-dera ser entregue, operando, nomenor prazo. .20 07.76 — A AÇOMINAS e a Usi-minas Mecânica (USIMEC), assi-nam no Palácio dos Despachos,Acordo para construção da aciariada Usina de Ouro Branco, com ca-pacidade para 2.000.000 t de açolíquido por ano. Será a primeiraaciaria de grande porte do País, in-teiramente nacional. Com o ato,presidido pelo Governador Aurelia-ro Chaves, a AÇOMINAS supera oestágio de estruturação e viabiliza-ção de seu projeto, partindo decisi-vãmente para a fase de implanta-ção da Usina de Ouro Branco.20 07 76 — A AÇOMINAS adquireda S/A Curtume Krambeck áreadestinada à Usina de Ouro Brancoassegurando a antecipação do im-cio de sua preparação para asobras civis previstas no lay-out05 08.76 — O Presidente MoacélioMendes comparece à reunião daComissão de Minas e Energia daCâmara dos Deputados para falarsobre a implantação do ProjetoAÇOMINAS.18 08.76 — Iniciadas as obras deinfra-estrutura da Usina de OuroBranco. , ...01 09.76 — Em solenidade presidi-da pelo Governador Aureliano Cha-ves no Palácio dos Despachos, aAÇOMINAS e a Ferrostaal firmamAcordo de Crédito de Exportação,no montante de DM 550 milhões,visando à aquisição de equipamen-tos na Alemanha e no Brasil, pa-ra a Usina de Ouro Branco.„•> 09 76 — O General Alfredo Amé-rico da Silva, Presidente da SI-DERBRAS, faz sua primeira visitaà AÇOMINAS. ttc-tmt10 09 76 - AÇOMINAS e USIMI-NAS assinam Acordo (compiemen-tar) de Consultoria e AssistênciaTécnica, para a área de Engenha-ria, prevendo a utilização de ....400.000 homens-hora, em 14 sud-projetos durante 60 meses.

16 09 76 — O Presidente MoacélioMendes fala na Sociedade Mineirade Engenheiros sobre a implanta-ção do Projeto AÇOMINAS.16.09 76 — Dirigentes do SIMESP,ABIMAQ, ABINEE e ABDIB, aconvite da AÇOMINAS, reunem-secom dirigentes e executivos daEmpresa para conhecer o projeto,e para preparação de suas indus-trias associadas para fornecimentodos equipamentos e serviços neces-sários a Implantação da Usina deOuro Branco.17 09 76 — Assinado Acordo entrea AÇOMINAS, e o Consórcio Te-r.enge-Bechtel para Gerenciamentoda construção da Usina de OuroBranco. , _20 09 76 — O Conselho de Desen-volvimento Industrial (CDI) dá pa-recer favorável à concessão de in-centivos fiscais para o projeto deimplantação da AÇOMINAS.24.09.76 — Acertados, em Londres,com os signatários do "Memoran-do de Entendimentos", a distribuí-ção dos pacotes, os tetos e condi-ções de financiamento e o acelera-mento das negociações de modo aque todos os contratos de forneci-mento estejam assinados até julhode 1977.25 09.76 — Assinado, em Londres,o Acordo de Crédito de Exportaçãoentre a AÇOMINAS e o MorganGrenf ell. _ .28 09 76 — Assinado, em Paris,Acordo de Crédito de ExportaçãoAÇOMINAS-Banque de Paris et desPays-Bas.

30 09.76 — Iniciados entendimen-tos em Washington, com o BancoMundial, visando à sua contrataçãopara consultor da AÇOMINAS.07 10 76 — Novo Acordo de Acio-nistas da AÇOMINAS é firmadoentre o Estado de Minas Gerais ea SIDERBRAS, substituindo o as-sinado entre o Estado de MinasGerais e a USIMINAS (22.06.76).Estabelece o documento que tendoem vista a previsão de investimen-to da ordem de Cr$ 18 bilhões, pa-ra implantação do projeto (estudodo pré-viabilidade), o montante docapital social deverá correspondera, no mínimo, 40% do investimen-to programado, ou seja, CrS 7,2 bi-lhões (capital autorizado). Destemontante, o Estado de Minas Ge-rais participa com 20% e a SIDER-BRÁS com 60%, devendo os 20%restantes ser colocados à disposi-ção de terceiros, inclusive fornece-dores, como previsto no esquemafinanceiro.99 10 76 — A V Assembléia GeralExtraordinária da AÇOMINASaprova os novos Estatutos da Em-presa e elege sua nova Diretoria,que vai construir e colocar em ope-ração a Usina de Ouro Branco, apartir de 1979. O Presidente Moa-célio Mendes e o Diretor Jouve Ca-misassa foram reconduzidos e oDr José Augusto Ferreira Filho foieleito Diretor — o primeiro indi-cado pela SIDERBRAS e os outrospelo Estado de Minas Gerais.

(continua no próximo número)

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EDITAIS DE CASAMENTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CONSELHEIRO LAFAIETELEI N.° 1.922/77

CONCEDE TITULO DE C^AMOBENEMÉRITO DE CONSELHEI-RO LAFAIETE AODR. JOÃO ROMEIRO.

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiete, decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-

ART' 1 o _ Fica concedido o Ti-tulo de "Cidadão Benemérito deConselheiro Lafaiete" ao Dr. JOÃOROMEIRO. nr ...nn

ART. 2." — Revogam-se as disposições em contrário, entrando es-ta lei em vigor na data de sua pu"Manto,

portanto, a todas.as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tóointeiramente como nela se con-^PALÁCIO

DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO L£FAIETE, AOS 16 DE FEVEREIRODPEDRÓ

SILVA - PREFEITOMUNICIPAL.

LEI N." 1.923/77

MODIFICA DENOMINAÇÃO DEVIA PUBLICA

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiete decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-teART

1° — A Rua Mirim doBairro' Francisco Noronha, ficadenominada

-DDTA HBBEBA •ART 2 ° — Esta Lei entrará em

vigor na'data de sua publicação,revogadas as disposições em con-trMando.

portanto, a todas as au-rnridades a quem o conhecimentoeeSlo desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir taofnteixamente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MTJ-NICIPAL DE CONSELHEIRO LA-FAIETE AOS 23 DE FEVEREIRODE 1977.

PEDRO SILVA — Prefeito Muni-cipal.

IRENE LÚCIA DE ALBUQUER-QUE, Escrivã de Paz e Oficial doRegistro Civil da Comarca de Con-selheiro Lafaiete, faz saber quepretende casar:

GERALDO ADÃO DA SILVA, natu-ral de Conselheiro Lafaiete. maioroperador de máquinas residentenesta cidade, filho de José XavierSobrinho e Carmelita Almeida Xa-v°er e TEREZINHA DE FÁTIMADOS PASSOS, natural de Cons.lafaiete maior, doméstica, resi-de* f nesta cidadefilha de Mes-sias Benedito dos Passos ? de Te-rezinha do Nascimento dos Pas-sos.

VALDIR LÚCIO DA SILVA naturaldeCons. Lafaiete, maior, inspetorde qualidade, residente.nesta cida-de, filho de Aristides Visita1 da1 Sü-vi e de Lúcia de Lourdes da Silvae ALICE DIONÍSIA DE SOUZA, na-tural de Itaverava, maior domésttca, residente nesta cidade. ítodeAntônio André de Souza e de Ge-ralda Magela Cirino.

RAIMUNDO JOSÉ DA SILVA, na-furai de Melópolis, maior, pintorde carros, residente nesta c dadefilho de Lindaura José da Silya eELISA MARIA LIMA. natural deCons. Lafaiete. maior, domésticaresidente nesta cidade, filha.de Be-nedito Lima e de Isaura Reis, am-bos falecidos.

LUIZ CARLOS VIEIRA, natural deCons. Lafaiete, menor, serventeresidente nesta cidade »*João Gualberto Vieira e de Efigenia de Almeida Vieira e LÚCIA DACONCEIÇÃO FERNANDES, natu-

ral de Cons. Lafaiete, menor, do-mestiça, residente nesta cidade, íi-lha de Geraldo Flores Fernandes ede Maria Fernandes.JOSÉ DA SILVA, natural de Cam-pos maior, pedreiro, residente nes-ta cidade, filho de Maria Júlia daSilva, falecida e TEREZINHA DEJESUS SANTOS natural de Cons.Lafaiete, menor, doméstica, resi-dente nesta cidade, filha de MariaEfigênia dos Santos.MARIO LÚCIO DE SOUZA, natu-ral de Cons. Lafaiete, maior, ma-çariqueiro, residente nesta cidade,filho de José Pedro Vicente e deLuiza Gonçalves Souza, falecidos eAMISA FRANCISCA DA SILVA,natural de Serra dos Camapuã, me-nor, doméstica, residente nesta ei-dade, filha de Luiza Rosa da Silva,falecida.

JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA, natu-ral de Buarque de Macedo, menor,operário, residente nesta cidade,filho de José Vieira de Almeida ede Maria da Conceição de Atoei-da aquele falecido e ROSÂNGELAFERNANDES, natural de Cons.Lafaiete, menor, doméstica, resi-dente nesta cidade, filha de Osval-do Fernandes e de Juscelina Fer-reira Fernandes.

ELOISIO PEREIRA DE FARIA,natural de Cons. Lafaiete, maior,motorista, residente nesta cidadefilho de Francisco Pereira de Fariae de Enedina Rosa de Jesus e MA-RIA JOSÉ DE OLIVEIRA, naturalde Missionário, menor, doméstica,residente nesta cidade, filha de An-tônio Maria de Oliveira e de Celi-na Lopes de Oliveira.

CARLOS ROBERTO SANTOS, na-tural de Nova Lima, maior, mon-tador, residente em Nova Lima, fi-lho de Pedro Francisco dos Santose de Divina de Souza Santos eIVONE FILOMENA VIDAL, natu-ral de Cons. Lafaiete, maior, bal-conista, residente nesta cidade, fi:lha de Antônio Santiago e de GemVieira Vidal.

EXPEDITO GOMES DA SILVA,natural de Ponte Nova, maior, fre-tista, residente em Belo Horizonte,filho de Isaltino Gomes da Silva ede Sofia Dolores Valentina, faleci-da e SUELI DA APARECIDA DESOUZA natural de Cons. Lafaiete,menor, doméstica, residente nestacidade, filha de Sebastiana deSouza Faria.

HILÁRIO DO NASCIMENTO CHA-VES, natural de Cons. Lafaiete.maior, soldador, residente nestacidade filho de Sandoval IsaiasChaves, falecido e de Leonor Henrique Chaves e MARLENE TOLE-DO BAETA, natural de Itaverava,menor, doméstica, residente nestacidade, filha de José Higmo Tole-do e Emília Toledo Baeta.

APRESENTARAM os documentosexigidos pelo Artigo n.° 180, itens1 24 e í do Código Civil. Se al-gúém souber de algum impedimen-to oponha-o na forma da Lei. La-vro os presentes para serem afi-xados no Cartório, no lugar de cos-tume e publicados pela imprensa

Cartório de Paz de C. Lafaiete,Fevereiro de 1977."

RENE LÚCIA DE ALBUQUER-QUE.

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Page 8: Açougue Vendia Carne Podre - BNmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1977_00075.pdf · cisquinho — como se tornou co-nhecido militou alguns anos da década de 20 na imprensa local,

Páginn 6 — 1a. Quinzena de Março de 1977 O PROCESSOANO V — NÚMERO 75

SOCIALMENTEFALANDO

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Apesar de nosso pessimismo arespeito de carnaval, temos deconcordar que algo foi feito paraque ele não morresse de todo.

As autoridades trabalharam nosentido de manter a ordem, ten-tando dar alegria ao povo (em par-te conseguiram) e achamos a idéiaválida e sadia.

Não entraremos em detalhesporque nossa maneira de escrever,as vezes acerta o alvo o... tratan-dose de alegria, não queremosmanchar de negro as idéias verdes.

Pelo menos as ruas estavam re-pletas e parece que alguns estavamfelizes, admirando as Escolas eBlocos. Nos clubes sentimos umamarcante ausência das pessoasque fazem tradição. Poderíamoscitar vários daqueles que estamosacostumados a ver todos os anos0 sempre nos mesmos lugares, queagora estão rcíugiundo-sc em cida-des distantes, eivando seu sorrisoe deixando apenas saudade.

A bonita e elegante Paula MárciaBellavinha. estreando como funcio-nária da VASP. Na família nãoexiste a frase "perder tempo Es-tamos aplaudindo e desejando su-cesso.

Na cidade o jovem casal ÂngeloCélio Melilo, da Guanabara.

Fala-se em elegante promoçãodo Rotary Club de Lafaicte. Aguar-damos a palavra final.

THE SIX BROTHERS, conjuntomusical composto de sete jovens,fez a alegria do associado do Atlan-ta, tocando "feito gente-grande".

Passou o carnaval na praia capi-xaba. de onde voltou alegre e quei-madinho. o nosso diretortesourci-ro Dr. Vagncr da Silva Lana.

Com grande alegria registramosa volta de Dr. Carlos HenriquesHorta para Lafaicte. O persona-gtm cm pauta é chefe do ServiçoPessoal da CSN, em Volta Redon-da. Nosso abraço o boas vindas

Dia 23 p.p. o casal Dr. CamiloPrates (Guiomar) Santos Júnior,completou 14 anos de felicidadeconjugai.

A linda Zeni soprou 15 velinhasdia 26 último. Mamãe Zeny Vieirarecebeu os amiguinhos em elegantefesta, realizada no Atlanta EsporteClube. Nosso abraço de parabéns

vai. Ela estava linda em traje ei-gano

Dr. Aloisio Álvaro Vieira Pinto eDra Maria das Graças Ribeiro Re-zende estão de bodas marcadas pa-ra o dia 9 de julho.

Ambos advogam em Barbacenae formaram-se em Lafaiéte Nossosvotos de felicidade.

D. Cegonha, trabalhando direiti-rho, já marcou entrevista com oscasais Hugo (Nilda) Delbem: Prof.Diogenes Eduardo (Sandra) No-guelra Miranda; Sérgio (Lourdes)Augusto Santos: Maurício (Idelzuí-ta) Alves Matos. Desejamos quetudo saia bem.

E por falar cm D. Cegonha, elapresenteou dia 25 último o casalMí.urlclo (Regina) Nogueira da Sil-va com uma linda garotinha.

Casal Eucine (Maria) de Souzatransferiu residência para B. H.Motivo: estudo dos filhos Andréa eRicardo.

Também o casal Antônio Carlos(Juracy) Souza bateu asas para acapital, pelo mesmo motivo.

Fabiane soprou a 3a. velinha dia19 p.p. Papai José o mamãe Irace-ma receberam os amigos para can-tar os parabéns prá você".

Casal José Armando (Joscelyn)da Costa estarão brevemente em vi-sita a Lafaiéte e Belo Horizonte. Ocasal reside em Nova Iorque. Nos-sas "boas-vindas".

Segundo soubemos a Boite Ban-zai vai reabrir dentro em breve.Será uma boa coisa, pois aquelesque se acostumaram já sentem suafalta.

Dr Luiz Edmundo (SP.) eLindsléa Terezinha Marselha inicia-ram um romance durante o cama-

Casais Dr. Oswaldo (MarleneBraga) Braga e Dr. Clóvis (Çar-mem) Prates F. Paulino, convidan-do para o enlace de seus filhosBeatriz e Geraldo, dia 12 de Mar-ço, na Capela de N. Sra. das Do-íes (Floresta) em BH Nossoabraço.

ANIVERSÁRIOS - 1.-/02 - Patri"cia Viana Brandão; 2/02 — ElzaViana Brandão; 4/02 — Sra. IrahCarvalho Andrade, esposa do nos-so prezado Dr. Cleiber Andrade;g/02 — Elzimar Antunes e ElcyBrandão; 15/02 — A jovem Énka,completou 15 anos. Seus pais. o casal Humberto (Cidinha) Nepomu-ceno levou-a para jantar em BH.:•H/02 — Sra. Idalina CampolinaLeite; 23/02 — Cleusa Sana; 29/02— Francisco José do Nascimento.MARÇO — 2/03 — Léo da SilvaGarcia; 6/03 — D. Adelaid PereiraGuimarães; 7/03 - Sra. Maria Al-ves Neiva dos Santos. Parabéns enosso abraço.

Ncsso diretor e particular amigoDr Alexandre A. Nepomucenocolocou mais um elo em sua corrente de vitórias, com o 1." lugarem concurso para dentista_ daCS N Nosso entusiástico e since-ro abraço.

Dia 27 de Março fará 3 aninhosa garotinha Monique, filha do ca-sal João e Sandra Nassif. A festa*erá comemorada na casa da tiaHeloísa a Rua Aristides de Alen-car O mesmo dia assinala o ani-versário de Virgílio Sampaio Neto.contador da Globo Veículos

Cooperativa Regional de Eletrificação Ruraldas Nascentes do Paraopeba Limitada

Autorização de Funcionamento 807/74

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

«¦araramS^s aufbu^efqu^he confere o artigo »j*W^O SoriaL çon-

pre^n^metade^ um dKos associados ou, ainda cmt 3a Uerceira)convocação hs 13:00 horas, com a presença de, no mínimo 10 (de) associados, para deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA

r PRT^TAfAO DE CONTAS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO,1 ~ ACOMPANHAIS DE PARECER DO CONSELHO FISCAL, com-

preendendo:r.) Relatório da Gestão;

c) DemênsUativo das sobras apuradas e parecer do ConselhoFiscal.

II — Destinação das sobras apuradas no exercício;ttt ¦Pipicão dos componentes do Conselho Fiscal.NOTA- Paia os efeitos legais e estatutários, declaro que o numero deSádos da Cooperativa nesta data, é de 262 (duzentos e sessenta e

dois).

Conselheiro Lafaiéte (MG), 26 de fevereiro de 1977^aj Di? Roberto Mendonça Nogueira - Diretor Presidente

Nossos parabéns ao casal DrJosé Dutra (Elcy) Motta pela aprç-vação brilhante de seu filho Edil-son Papini Mota para o curso deEngenharia Civil, em BH.

Em festinha superanimada o ca-sal Divaldo Antoniazzi (Maria Lú-cia) Nepomuceno abriu as portasde sua residência para os 9 anosda bonita e inteligente Aléssia. De-zenas de amiguinhos cantaram umoriginal "parabéns prá você"...

Dia 5 último o casal Dr. Luiz(Celita) Marzano recebeu em altoestilo para os 15 anos da simpáti-ca c graciosa Luisíana Maria. Pa-rabéns.

AVISO , ^Perdeu-se a INSCRIÇÃO DEPRODUTOR RURAL. n.° 609/0052,Fazenda do ACIPRESTE, do sr.FELISMINO JOSÉ DA COSTA, re-sidtnte no distrito/sede de SãoBraz de Suassuí.

Solicita-se a quem a encontrar afineza de remetê-la para o Sindica-to Rural de Entre Rios.

Entre Rios. 28 de fevereiro de1977.

AVISOPerdeu-se duas Inscrições de Pro-

dutor Rural, de n.« 239/0027, (Imó-vel AREAO) e 239/0029 (ImóvelBOM JARDIM), ambos de propne-dade do sr. JOSÉ FERREIRA DACOSTA, residente no distrito deSerra do Camapuã. Município deEntre Rios.

Solicita-se a gentileza de quemas encontrar, a fineza de remete-ias para o Sindicato Rural de En-tre Rios.

Entre Rios, 28 de fevereiro de1977.

Advogado Lafaietense... (cont.)Sexta-feira passada, noite clara

e de muito calor. E no salão nobre do Fórum local muito calorhumano também. E não era paramenos. O Dr. Francisco RodriguesPereira Júnior, um dos pilares denossa cultura, recebia grandiosamanifestação de carinho das maio-res autoridades do município e dedezenas de convidados ilustres.Na ocasião, dentre outras homena-gens, recebeu o ilustre advogadodas mãos do presidente da Ordemdos Advogados de Minas Gerais,prof. Raimundo Cândido, a Co-menda de Honra ao Mérito da Or-dem, rara distinção acrescida auma carreira que honra uma cida-de e eleva um povo. Não poderia-mos sob pena de cairmos emomissão grave, enunciar as perso-nalidades presentes. Ficará ao Dr.Fnncisco Rodrigues Pereira Jú-nior, à sua esposa Da. Dinorah. fi-lhos, genros e netos, a certeza docarinho e da admiração de todauma região a um nome que por sirepresenta a cultura em seu maiselevado nivel. Eis o discurso dohomenageado:Prezadissimo "bâttonier" da nossaSeçfiO Ce Minas GeraisMMs. Juizes do Civel e Traba-Ihista.Todos os Representantes do Minis-tério Público, demais autoridadesadministrativas aqui presentes,meus senhores e minhas senhoras.I — De inicio, cabe-me registrarc,ue esta homenagem, a um obscu-ro advogado do interior, pelosseus sessenta anos ininterruptosde profissão, nasceu da iniciativado Ilustre Dr. Sebastião Renatode Paiva, que na presidência oca-ror.al da Junta de Conciliação eJulgamento local, em 21 de maiode 1976. encaminhou a sua gênero-sa sugestão á Seção Mineira daOAB. terdo esta. em deliberaçãodo Egrégio Conselho Seccional, cm24 do mesmo mês e ano, perfiladoa sua idéia, que neste momento éconsumada, com a colaboraçãodos respeitáveis órgãos judiciárioslocais e da vizinhança, irmanadoscom a nossa sempre estimada 2.'Sub-Seção.II. — Não preciso alongar-me nasexpressões de agradecimento aquantos idealizaram e patrocina-ram tão significativa manifestaçãode honraria, bastando, agora e pa-ra o futuro, confessar-me proíun-da e sinceramente sensibilizado atodos que cooperaram para a con-ferição desta Comenda. — que, nomeu entendimento, excede de mui-to o merecimento que possa de fa-to traduzir.III. — Não quero, entretanto, si-lcnciar o meu pessoal ponto devista sobre o exato sentido do atopresente: — acima, muito acima daacidentalidade do longo tempo deexercício da nobre profissão deadvogado, está patente o propósi-to dos nossos órgãos disciplinarescm valorizar o exercício da advo-cacia, correlacionando-o com aprática da verdadeira democracia,sufcmeter.do-o ao respeito do an-cianissimo princípio do SUB LEGELIBERTAS. De fato. a advocaciasempre foi considerada um munuspúblico indispensável ao bom fun-cionamer.to da Justiça, e sem umjudiciário independente e plena-mente integrado em suas funções,não pode coexistir um autêntico

regime democrático. Assim, quan-do o ii 4.° do art. 153 da Lei Maiordispõe que a lei não poderá excluirda apreciação do poder judiciáriooualquer lesão do direito, indivi-dual está ipso facto dilatando porigual, as fronteiras da atividadeadvocaticia.IV — Entretanto, como já houve,neste Brasil, na era getulianaouem qualificasse os advogadoscomo "leguleios em férias", pensoque cabe ao Judiciário e a Ordem,sem prejuízo do combate ã sub-versão e à corrupção, se manifes-tarem sobre a importância vital daprofissão do advogado, nao so de-fendendo a sua área de atuação,como propugnando pela elevaçãodo preparo cultural dos advogadose evitando que o estudo do direitoseja coaretado pelas limitaçõesdos currículos insuficientes, ousimplificado, nas escolas, o estudoda lei de molde a não aparelhartecricámente os futuros bacharéispara cs problemas sociais cada diamaiores e mais complicados, facea uma imensa avalanche legislati-va instável na sua vigência, e difi-cilima de ser interpretada, atravésde leis, decretos-lei, atos normati-vos, portarias, avisos, instruções ecoordenações.V — Neste passo, vale relembrara oportuna observação de Nilo deVasconcelos, em belo trecho, admi-rável síntese que entalha o perfilCo causídico das cidades do hin-ter!r.nd brasileiro: — "Aaueles quevivem na capital, — onde as ten-õêr.cias. os sentimentos e as pai-xões estão naturalmente controla-dos pela presença imediata dos su-premos poderes do Estado, pelaferça dos preconceitos culturais epela conseqüente e comum sensa-ção de segurança e defesa, — nãopodem sequer imaginar o que epreciso de energia, de tenacidade,dt desassombro. de vigilância, deprecaução e de habilidade para en-frentar. atenuar ou vencer a açãodesencadeadora. insidiosa e reinei-dente dos interesses que se cru-zam. se entrechocam e se estraça-lham cá no interior. No interior,o advogado é, quase sempre, o fui-cro. o estimulante e o cautério des-ta inquietação". — Da rudeza delutas do advogado neste interiordesconhecido do nosso vasto país.há depoimentos impressionantes,salientando-se os de Heitor Lima,Pedro Vergara, Júlio Casado e dopróprio e inesquecível EdmundoLins.VI. — Dai porque, embora aves-so por índole e princípios, aos ga-lárdões hoje tão indiscriminada evulgarizadamente conferidos emoutras áreas sociais, mas cônscioda parcimônia e cuidado com quea OAB distingue os profissionais aela inscritos, eu recebo a presentehonraria menos como dela merecedor. mas como uma demonstra-ção pública do estímulo para osnovos e futuros bacharéis que sededicam à advocacia, a fim de que,no desempenho de sua profissão,contribuam para a realização dobem comum, através de Incessantevigilância e fidelidade às institui-cões, dentro do sagrado culto dodireito.(Conforme gravação do discursoproferido pelo Dr. Francisco Ro-drigues Pereira Júnior, no dia0403-77, em sessão solene da Or-dem dos Advoeados do Brasil, Se-ção de Minas Gerais, no Fórum daComarca de Conselheiro Lafaiéte).

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