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“It's so much easier to suggest solutions when you suggest solutions when you don't know too much about the problem.” 1 Malcolm Forbes

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“It's so much easier to suggest solutions when you suggest solutions when you don't know too much about

the problem.”

1Malcolm Forbes

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AUDITORIA FINANCEIRA

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1. CONTROLO INTERNO

ÍNDICE

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA310

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320e 400

Controlo Interno – DRA 410

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

• PLANEAMENTO - descrição passo a passo do seu trabalho paraque possa prosseguir de modo eficiente os objectivos fixados.Todo o trabalho deve ser documentado e referenciado (execuçãoTodo o trabalho deve ser documentado e referenciado (execuçãodo planeamento).

•O revisor/auditor deve planear o trabalho de campo eestabelecer a natureza, extensão, profundidade e oportunidadedos procedimentos a adoptar, com vista a atingir o nível desegurança que deve proporcionar e tendo em conta a suadeterminação do risco da revisão/auditoria e a sua definição dosdeterminação do risco da revisão/auditoria e a sua definição doslimites de materialidade.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

• Por "Planeamento" entende-se o desenvolvimento de umaestratégia geral e de uma metodologia detalhada quanto àsesperadas natureza tempestividade e extensão daesperadas natureza, tempestividade e extensão darevisão/auditoria, de modo que os respectivos trabalhos sejamexecutados de uma maneira eficiente e tempestiva.Objectivos:Objectivos:•que seja prestada atenção apropriada a áreas importantes darevisão/auditoria,•que potenciais problemas sejam identificados•que potenciais problemas sejam identificados,•que o trabalho seja completado de forma expedita,•a devida atribuição de tarefas aos membros da equipa derevisão/auditoria e a verificação do seu trabalho erevisão/auditoria e a verificação do seu trabalho, e•a coordenação do trabalho feito por outros revisores/auditores eperitos.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

• A extensão do planeamento variará de acordo com a dimensãoda entidade, a complexidade da revisão/auditoria, a experiênciaque o revisor/auditor tem da entidade e o seu conhecimento doque o revisor/auditor tem da entidade e o seu conhecimento donegócio desta.

•A obtenção do conhecimento do negócio é uma parte importantedo planeamento do trabalho. O conhecimento do negócio pelorevisor/auditor contribui para a identificação de acontecimentos,transacções e práticas que possam ter um efeito materialmenterelevante sobre as demonstrações financeirasrelevante sobre as demonstrações financeiras.

•O revisor/auditor deve desenvolver e documentar um planoglobal de revisão/auditoria que descreva o âmbito e a conduçãoesperados s ficientemente pormenori ado para orientar oesperados, suficientemente pormenorizado para orientar odesenvolvimento do respectivo programa de trabalho.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

•Ao desenvolver o plano global de revisão/auditoria, o revisor/auditordeve considerar os assuntos seguidamente indicados, alguns dosquais serão tratados em Directrizes de Revisão/Auditoria:quais serão tratados em Directrizes de Revisão/Auditoria:1-Conhecimento dos Sistemas Contabilístico e de ControloInterno•As políticas contabilísticas adoptadas pela entidade e as alterações a•As políticas contabilísticas adoptadas pela entidade e as alterações atais políticas.•O efeito das novas tomadas de posição (normas, directrizes,recomendações interpretações etc ) contabilísticas ou derecomendações, interpretações, etc.) contabilísticas ou derevisão/auditoria.•O conhecimento acumulado pelo revisor/auditor quanto aos sistemascontabilístico e de controlo interno e a importância relativa que sep qespera que seja colocada nos testes de controlo e nos procedimentossubstantivos.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

•Ao desenvolver o plano global de revisão/auditoria, o revisor/auditordeve considerar os assuntos seguidamente indicados, alguns dosquais serão tratados em Directrizes de Revisão/Auditoria:quais serão tratados em Directrizes de Revisão/Auditoria:2- Conhecimento do Negócio•Factores económicos gerais e condições do sector de actividade queafectam o negócio da entidadeafectam o negócio da entidade.•Características importantes da entidade, os seus negócios, as suasestratégias, o seu desempenho financeiro e os requisitos dos váriostipos de relato incluindo as alterações desde a data de conclusão datipos de relato, incluindo as alterações desde a data de conclusão darevisão/auditoria anterior.•O nível geral de competência do órgão de gestão.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

3 - Risco e Materialidade•As estimativas esperadas dos riscos inerente e de controlo e aid tifi ã d á d i ã / dit i i ifi tiidentificação de áreas de revisão/auditoria significativas.•O estabelecimento de níveis de materialidade para arevisão/auditoria.•Indícios, incluindo a experiência de períodos passados, de distorçõesmaterialmente relevantes ou de fraudes.•A identificação de áreas contabilísticas complexas, incluindo as queenvolvam estimativas contabilísticasenvolvam estimativas contabilísticas.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

5 - Natureza, Tempestividade e Extensão dos Procedimentos•Possível alteração da importância relativa de cada uma das áreas de

i ã / dit i ífirevisão/auditoria específicas.•As épocas em que os trabalhos de revisão/auditoria devem serefectuados (no final do exercício ou no decorrer deste).•O trabalho do serviço de auditoria interna e o seu efeito esperado nosprocedimentos de revisão/auditoria externa.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

6 - Coordenação, Direcção, Supervisão e Verificação•O envolvimento de outros revisores/auditores, incluindo os de outros

itó i d i / dit i ã / dit i d tescritórios do revisor/auditor, na revisão/auditoria de componentes,tais como, empresas filiais (subsidiárias), sucursais e divisões.•O envolvimento e a troca de informações com peritos, terceiros eauditores internosauditores internos.•O número de locais onde a entidade exerce a actividade (dispersãogeográfica).Requisitos técnicos dos membros das equipas de revisão/auditoria•Requisitos técnicos dos membros das equipas de revisão/auditoria.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

7 - Utilização de Tecnologias de Informação pelo Revisor/Auditore/ou pela EntidadeA t ã t d é d d li ã•A extensão em que o computador é usado em cada aplicação

contabilística significativa.•A complexidade das operações efectuadas pela entidade através decomputador incluindo a utilização de serviços externoscomputador, incluindo a utilização de serviços externos.•A estrutura organizacional das actividades de processamento porcomputador.A disponibilidade dos dados•A disponibilidade dos dados.

•A utilização de técnicas de revisão/auditoria assistidas porcomputador.

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1. CONTROLO INTERNO

O Planeamento e o Controlo Interno – DRA 300

•O revisor/auditor deve desenvolver e documentar um programa derevisão/auditoria que estabeleça:

A t t ti id d t ã d di t• A natureza, tempestividade e extensão dos procedimentosplaneados necessários para implementar o plano global derevisão/auditoria.• Tal programa serve como um conjunto de instruções aos• Tal programa serve como um conjunto de instruções aosmembros da equipa envolvidos na revisão/auditoria e comoforma de controlar e registar a adequada execução do trabalho.• O programa deve também conter os objectivos deO programa deve também conter os objectivos derevisão/auditoria para cada uma das áreas e um orçamento detempos com as horas estimadas para as várias áreas ouprocedimentos.

•Ao preparar o programa, o revisor/auditor considerará as estimativasespecíficas dos riscos inerente e de controlo e o necessário nível desegurança a ser proporcionado pelos procedimentos substantivos. Orevisor/auditor considerará também a tempestividade dos testes derevisor/auditor considerará também a tempestividade dos testes decontrolo e dos procedimentos substantivos.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

•O revisor/auditor deve adquirir conhecimento suficiente da entidade edo seu negócio, através de uma prévia recolha e apreciação crítica defactos significativos dos sistemas contabilístico e de controlo internofactos significativos, dos sistemas contabilístico e de controlo interno,e dos factores internos e externos que condicionam a estruturaorganizativa e a actividade exercida pela entidade.• E como já vimos....:A obtenção do conhecimento do negócio é umaE como já vimos....:A obtenção do conhecimento do negócio é umaparte importante do planeamento do trabalho. O conhecimento donegócio pelo revisor/auditor contribui para a identificação deacontecimentos, transacções e práticas que possam ter um efeito

t i l t l t b d t õ fi imaterialmente relevante sobre as demonstrações financeiras.•A finalidade da DRA 310 é a de estabelecer procedimentos eproporcionar orientação sobre o que se deve entender porconhecimento do negócio: porque é que o mesmo é importante para oconhecimento do negócio: porque é que o mesmo é importante para orevisor/auditor e para os membros da respectiva equipa derevisão/auditoria, porque é que ele é relevante para todas as fases darevisão/auditoria e como é que o revisor/auditor obtém e usa talconhecimento.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

-Ao efectuar uma revisão/auditoria das demonstrações financeiras, orevisor/auditor deve ter ou obter um conhecimento do negóciosuficiente que o habilite a identificar e compreender ossuficiente que o habilite a identificar e compreender osacontecimentos, as transacções e as práticas que, em seujulgamento, possam ter um efeito materialmente relevante sobre asdemonstrações financeiras, o exame às mesmas ou acertificação/relatório.- O conhecimento do negócio é usado pelo revisor/auditor, porexemplo, ao fazer a estimativa dos riscos inerentes e de controlo, aod t i t t ã f did d t id d ddeterminar a natureza, extensão, profundidade e oportunidade dosprocedimentos de revisão/auditoria, bem como ao concluir sobre aconsistência e credibilidade das demonstrações financeirasconsideradas como um todo ao completar a revisão/auditoria.consideradas como um todo ao completar a revisão/auditoria.- O nível de conhecimento do revisor/auditor num trabalho derevisão/auditoria deverá incluir o conhecimento geral da economia edo sector dentro do qual a entidade opera e um conhecimentoparticular de como esta funciona e terá necessariamente de sermenor do que o possuído pelo órgão de gestão.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

- A extensão que um revisor/auditor necessita de documentar para oseu conhecimento do negócio depende da complexidade deste e donúmero de pessoas necessárias para formar a equipa de trabalhonúmero de pessoas necessárias para formar a equipa de trabalho,bem como a necessidade de cobrir possíveis saídas, doenças ouincapacidades dos principais membros da equipa. Esta documentaçãodeve ter um nível apropriado a facilitar o planeamento darevisão/auditoria.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

COMO OBTEMOS CONHECIMENTO DO NEGÓCIO?•Antes de aceitar um trabalho, o revisor/auditor deverá obter umconhecimento preliminar do sector, dos detentores do capital (sempreconhecimento preliminar do sector, dos detentores do capital (sempreque for legitimamente possível), dos gestores e das operações daentidade e considerar se pode ou não ser obtido um nível adequadode conhecimento do negócio para levar a efeito a revisão/auditoria. Abt ã d t h i t é i i l i l tobtenção deste conhecimento prévio inclui geralmente:

•conhecimento proveniente de experiência anterior;•conhecimento proveniente de indagações a anterioresrevisores/auditores;•regras e regulamentos do sector;•normas contabilísticas aplicáveis ao sector;•a percepção inicial sobre a viabilidade do negócio; e•a percepção da integridade dos directores membros da gestãoTambém se requer que o revisor/auditor tenha conhecimentossuficientes para estimar se há necessidades de pessoal especializado(por exemplo, especialistas em revisão/auditoria assistida porcomputador) ou outros peritos.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

-Após a aceitação do trabalho, deverão ser obtidas informaçõesadicionais e mais pormenorizadas, suficientes para permitir aorevisor/auditor planear o trabalho e desenvolver uma metodologia derevisor/auditor planear o trabalho e desenvolver uma metodologia derevisão/auditoria eficaz.-Até onde for praticável, o revisor/auditor terá de obter oconhecimento necessário no início do trabalho. À medida que aqrevisão/auditoria progrida, essa informação deverá ser revista eactualizada e obtidas mais informações.-A obtenção do conhecimento necessário do negócio é um processocontínuo e acumulativo de recolha e apreciação de informação e derelacionamento, em todas as fases da revisão/auditoria, doconhecimento daí resultante com a prova de revisão/auditoria e asinformações obtidas Embora seja recolhida informação na fase deinformações obtidas. Embora seja recolhida informação na fase deplaneamento, ela é usualmente melhorada e acrescida em fasesposteriores da revisão/auditoria, à medida que o revisor/auditor e opessoal da respectiva equipa se torna mais conhecedor do negócio.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

-Para os trabalhos recorrentes, o revisor/auditor deverá actualizar ereavaliar a informação recolhida anteriormente, incluindo a informaçãocontida nos papéis de trabalho do ano anterior O revisor/auditorcontida nos papéis de trabalho do ano anterior. O revisor/auditortambém deverá executar procedimentos concebidos para identificaralterações significativas que tenham tido lugar após a últimarevisão/auditoria.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

•O revisor/auditor pode obter o conhecimento do sector e daentidade a partir de uma variedade de fontes, como sejam:•Experiência anterior com a entidade e seu sector.p•Debate com pessoas da entidade (membros do órgão de gestão eoutro pessoal sénior operacional).•Debate com o pessoal de auditoria interna e leitura dos relatórios daeba e co o pessoa de aud o a e a e e u a dos e a ó os daauditoria interna.•Debate com outros revisores/auditores e com consultores jurídicos eoutros que tenham prestado serviços à entidade ou dentro do sector.•Debate com pessoas conhecedoras exteriores à entidade(nomeadamente, economistas do sector, autoridadesregulamentadoras do sector, clientes, fornecedores, concorrentes).•Publicações relacionadas com o sector (por exemplo, estatísticasoficiais, textos, jornais de negócios, relatórios preparados por bancose intermediários financeiros, jornais financeiros).•Legislação e regulamentos que afectem significativamente aentidade.•Visitas às instalações e fábricas da entidade, etc., etc.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

Uso do Conhecimento• O conhecimento do negócio é o quadro de referência dentro do qualo revisor/auditor exerce o seu juízo profissional. A compreensão doj p pnegócio e o uso de forma apropriada desta informação ajuda orevisor/auditor a:•Estimar riscos e identificar problemas.•Planear e levar a efeito a revisão/auditoria de forma eficaz e eficiente.•Avaliar a prova de revisão/auditoria.•Prestar melhor serviço ao cliente.Prestar melhor serviço ao cliente.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

•O revisor/auditor faz julgamentos acerca de muitas matérias nodecurso da revisão/auditoria, para os quais o conhecimento donegócio é importante. Por exemplo:•Estimar o risco inerente e o risco de controlo.•Considerar os riscos do negócio e a resposta do órgão degestão a tais riscos.•Desenvolver o plano global de revisão/auditoria e o respectivoprograma.•Determinar um nível de materialidade e estimar se o nível dematerialidade escolhido se mantém ou não apropriado.•Apreciar a prova de revisão/auditoria com o fim de estabelecer asua adequação e a validade das respectivas asserções contidas

d t õ fi inas demonstrações financeiras.•Avaliar as estimativas contabilísticas e os esclarecimentos doórgão de gestão.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

•O revisor/auditor faz julgamentos acerca de muitas matérias nodecurso da revisão/auditoria, para os quais o conhecimento donegócio é importante. Por exemplo:•Identificar as áreas em que podem ser necessáriasconsiderações e habilitações especiais de revisão/auditoria.•Identificar as partes em relação de dependência e as respectivastransacções.•Reconhecer informações conflituantes (por exemplo,esclarecimentos contraditórios).•Identificar indícios ou circunstâncias não usuais (por exemplo,fraudes e incumprimentos de leis e regulamentos,relacionamentos inesperados de dados operacionais estatísticoscom resultados financeiros relatados)com resultados financeiros relatados).•Fazer indagações pertinentes e ponderar a razoabilidade dasrespostas.•Considerar a adequação das políticas contabilísticas e das•Considerar a adequação das políticas contabilísticas e dasdivulgações das demonstrações financeiras.

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1. CONTROLO INTERNO

O Conhecimento do Negócio e o Controlo Interno – DRA 310

•O revisor/auditor deve assegurar-se que os colaboradoresdestacados para um trabalho de revisão/auditoria obtêmconhecimento suficiente do negócio de forma a habilitá-los a

f O /desempenhar o trabalho que lhes foi delegado. O revisor/auditordeverá também assegurar-se que eles compreendem anecessidade de estar alerta para informações adicionais e paraas partilhar com o revisor/auditor e outros colaboradores.as partilhar com o revisor/auditor e outros colaboradores.•Para tornar eficaz o uso do conhecimento acerca do negócio, orevisor/auditor deve considerar até que ponto o mesmo afecta asdemonstrações financeiras como um todo e se as asserçõesç çcontidas nas demonstrações financeiras são ou não consistentescom o conhecimento do negócio pelo revisor/auditor.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

•Na determinação do risco de revisão/auditoria, o revisor/auditordeve usar o seu julgamento tendo em conta a materialidade e orelacionamento desta com aquele risco. Considera-se que uma

f éinformação é materialmente relevante se a sua omissão oudistorção puder influenciar as decisões dos utilizadores dasdemonstrações financeiras•O revisor/auditor deve planear o trabalho de campo e•O revisor/auditor deve planear o trabalho de campo eestabelecer a natureza, extensão, profundidade e oportunidadedos procedimentos a adoptar, com vista a atingir o nível desegurança que deve proporcionar e tendo em conta a suag ç q p pdeterminação do risco da revisão/auditoria e a sua definição doslimites de materialidade.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

A materialidade deve ser considerada pelo revisor/auditorquando:a) determina a natureza, extensão, profundidade e) , , poportunidade dos procedimentos de revisão/auditoria; eb) avalia o efeito das distorções."Materialidade" é um conceito de significado e importânciaate a dade é u co ce to de s g cado e po tâ c arelativos de um assunto, quer considerado individualmente, querde forma agregada, no contexto das demonstrações financeirastomadas como um todo. Um assunto é material se a sua omissão

di t ã d l t i fl i d i õou distorção puder razoavelmente influenciar as decisõeseconómicas de um utilizador baseadas nas demonstraçõesfinanceiras. A materialidade não é susceptível de uma definiçãogeral matemática, uma vez que envolve aspectos qualitativos eg , q p qquantitativos ajuizados nas circunstâncias particulares daomissão ou da distorção. Por conseguinte, a materialidadeproporciona um patamar ou ponto de corte, em vez de ser uma

t í ti lit ti i á i i f ã d tcaracterística qualitativa primária que a informação deva ter paraser útil.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

•O objectivo da revisão/auditoria das demonstrações financeirasé o de habilitar o revisor/auditor a expressar a sua opiniãoprofissional sobre se as demonstrações financeiras estão, ounão, preparadas em todos os aspectos materialmente relevantes,em conformidade com a estrutura de relato financeiro adoptada.A estimativa do que é materialmente relevante é uma questão dejuízo profissional.juízo profissional.• Ao conceber o plano de revisão/auditoria, o revisor/auditorestabelece um nível de materialidade aceitável de forma adetectar quantitativamente as distorções materialmenteq çrelevantes.• A quantia (quantidade) e a natureza (qualidade) das distorçõesnecessitam de ser consideradas no contexto das circunstânciasem que ocorrem. São exemplos de distorções qualitativas adescrição inadequada ou indevida de uma política contabilística,quando for provável que um utilizador das demonstraçõesfinanceiras seja confundido pela descrição e não divulgação dofinanceiras seja confundido pela descrição e não divulgação donão cumprimento de requisitos legais ou regulamentares, ouquando for provável que a consequente imposição de restriçõeslegais ou regulamentares possa reduzir significativamente a

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

•São exemplos de distorções qualitativas:• A descrição inadequada ou indevida de uma políticacontabilística;;• Quando for provável que um utilizador das demonstraçõesfinanceiras seja confundido pela descrição e não divulgação donão cumprimento de requisitos legais ou regulamentares;• Quando for provável que a consequente imposição derestrições legais ou regulamentares possa reduzirsignificativamente a capacidade operacional.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

•O revisor/auditor necessita de considerar a possibilidade dedistorções de quantias relativamente pequenas quecumulativamente possam ter um efeito materialmente relevante

fsobre as demonstrações financeiras.•Exemplo: um erro num procedimento de final do mês pode serum indício de uma distorção potencialmente material se esseerro se repetir todos os meseserro se repetir todos os meses.•O revisor/auditor toma em consideração a materialidade tanto anível global da demonstração financeira em causa como emrelação aos saldos de contas ou grupos de contas às classes derelação aos saldos de contas ou grupos de contas, às classes detransacções e às divulgações. A materialidade pode serinfluenciada por considerações, tais como requisitos legais ouregulamentares, e outras relativas a saldos e relacionamentos decontas individuais. Este processo pode resultar em diferentesníveis de materialidade, dependendo do aspecto dademonstração financeira que está a ser considerado.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Relacionamento entre Materialidade e Risco deRevisão/Auditoria:Ao planear a revisão/auditoria, considerar-se-á aquilo que tornaráp , q qas demonstrações financeiras distorcidas de formamaterialmente relevante. A estimativa da materialidaderelacionada com saldos de contas ou grupos de contas ouclasses de transacções específicas auxilia o revisor/auditor aclasses de transacções específicas auxilia o revisor/auditor adecidir questões como quais as rubricas a examinar e se deveusar, ou não, amostragem e procedimentos analíticos. Isto dápossibilidade ao revisor/auditor de seleccionar os procedimentosp pde revisão/auditoria que, em combinação, melhor se adaptam aorisco de revisão/auditoria.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Relacionamento entre Materialidade e Risco deRevisão/Auditoria:•Existe uma relação inversa entre a materialidade e o nível deçrisco de revisão/auditoria, isto é, quanto mais elevado o nível dematerialidade, mais baixo o risco de revisão/auditoria e vice-versa.• O revisor/auditor toma em conta a relação inversa entrematerialidade e risco de revisão/auditoria quando determina anatureza, extensão, profundidade e oportunidade dosprocedimentos de revisão/auditoria;procedimentos de revisão/auditoria;• Exemplo, se após planear procedimentos de revisão/auditoriaespecíficos, o revisor/auditor determinar que o nível dematerialidade aceitável é mais baixo, o risco de revisão/auditoria,aumentou.

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1. CONTROLO INTERNO

Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Relacionamento entre Materialidade e Risco deRevisão/Auditoria:

•O revisor/auditor compensa esta situação:a) reduzindo o nível estimado de risco de controlo, se talfor possível, e suportando o nível reduzido, levando a efeitoo poss e , e supo ta do o e edu do, e a do a e e totestes de controlo alargados ou adicionais; oub) reduzindo o risco de detecção através da modificaçãoda natureza, extensão, profundidade e oportunidade dosprocedimentos substantivos planeados.

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Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Materialidade e Risco de Revisão/Auditoria na Avaliação da Provade Revisão/Auditoria•A estimativa da materialidade e do risco de revisão/auditoria nomomento do planeamento pode ser diferente da estimativa nomomento da avaliação dos resultados dos procedimentos derevisão/auditoria.• Porquê? Alteração nas circunstâncias ou a uma alteração noconhecimento do revisor/auditor em resultado darevisão/auditoria.

E l i ã / dit i f l d t d fi l d• Exemplo, se a revisão/auditoria for planeada antes do final doperíodo, o revisor/auditor antecipará os resultados dasoperações e a posição financeira. Se os resultados reais dasoperações e a posição financeira forem substancialmentep ç p çdiferentes, a estimativa da materialidade e o risco derevisão/auditoria podem também mudar.

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Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Materialidade e Risco de Revisão/Auditoria na Avaliação da Provade Revisão/Auditoria

• Adicionalmente, o revisor/auditor pode, ao planear o seutrabalho, fixar intencionalmente o nível de materialidade aceitávelt aba o, a te c o a e te o e de ate a dade ace tá enum nível inferior àquele que pretende usar para avaliar osresultados da revisão/auditoria;• Isto pode ser feito para reduzir a probabilidade de distorçõesnão identificadas e proporcionar ao revisor/auditor uma margemde segurança;

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Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

Avaliação do Efeito de Distorções• Ao avaliar a apresentação apropriada das demonstraçõesfinanceiras, o revisor/auditor deve estimar se o agregado das, g gdistorções não corrigidas que tenham sido identificadas durantea revisão/auditoria é, ou não, materialmente relevante.• O agregado de distorções não corrigidas compreende:a) distorções especificamente identificadas pelorevisor/auditor, incluindo o efeito líquido de distorções nãocorrigidas identificadas durante a revisão/auditoria de períodos

t ianteriores;b) a melhor estimativa pelo revisor/auditor de outrasdistorções que não possam ser especificamente identificadas(designadamente erros em amostras representativas(designadamente, erros em amostras representativasprojectados para o total da população estatística).

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Materialidade e Avaliação do Risco de Revisão – DRA´s 320 e 400

O revisor/auditor necessita de considerar se o agregado dedistorções não corrigidas é, ou não, materialmente relevante. Seconcluir que as distorções podem ser materialmente relevantes

/deve reduzir o risco de revisão/auditoria, ampliando osprocedimentos ou solicitar ao órgão de gestão para ajustar asdemonstrações financeiras. Em qualquer caso, o órgão de gestãopode querer ajustar as demonstrações financeiras relativamentepode querer ajustar as demonstrações financeiras relativamenteàs distorções identificadas.

Se o órgão de gestão recusar ajustar as demonstraçõesSe o órgão de gestão recusar ajustar as demonstraçõesfinanceiras e os resultados dos procedimentos derevisão/auditoria ampliados não possibilitem ao revisor/auditorconcluir que o agregado das distorções não corrigidas não ématerialmente relevante, o revisor/auditor deve considerar aapropriada modalidade da certificação/relatório, de acordo com aDRA 700 - Certificação Legal das Contas.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• O revisor/auditor deve planear o trabalho de campo eestabelecer a natureza, extensão, profundidade e oportunidadedos procedimentos a adoptar, com vista a atingir o nível desegurança que deve proporcionar e tendo em conta a suadeterminação do risco da revisão/auditoria e a sua definição doslimites de materialidade.• A finalidade da DRA é a de estabelecer normas e proporcionar• A finalidade da DRA é a de estabelecer normas e proporcionarorientação na avaliação do risco de revisão/auditoria e seuscomponentes: risco inerente, risco de controlo e risco dedetecção;ç ;•O revisor/auditor deve usar juízo profissional para avaliar o riscode revisão/auditoria e conceber os procedimentos derevisão/auditoria com vista a assegurar que ele seja reduzido aum nível aceitavelmente baixo.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Quando desenvolver a metodologia de revisão/auditoria, orevisor/auditor considera a avaliação preliminar do risco decontrolo (em conjugação com a avaliação do risco inerente) paraavaliar o risco de detecção apropriado a aceitar para asasserções contidas nas demonstrações financeiras e paradeterminar a natureza, extensão, profundidade e oportunidadedos procedimentos substantivos para tais asserções.dos procedimentos substantivos para tais asserções.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• "Risco de revisão/auditoria“:é a susceptibilidade do revisor/auditor daruma opinião de revisão/auditoria inapropriada quando as demonstraçõesfinanceiras estejam distorcidas ¨ de forma materialmente relevante. O riscode revisão/auditoria tem três componentes: risco inerente risco dede revisão/auditoria tem três componentes: risco inerente, risco decontrolo e risco de detecção.•"Risco inerente" é a susceptibilidade de um saldo de conta ou classe detransacções conter uma distorção que possa ser materialmente relevante,considerada indi id almente o q ando agregada com distorções emconsiderada individualmente ou quando agregada com distorções emoutros saldos ou classes, assumindo que não existem os respectivoscontrolos internos.•"Risco de controlo" é a susceptibilidade de uma distorção, que possaocorrer num saldo de conta ou numa classe de transacções e que possaser materialmente relevante, considerada individualmente ou quandoagregada com distorções em outros saldos ou classes, não vir a serprevenida ou detectada e corrigida atempadamente pelo sistema decontrolo interno.•"Risco de detecção" é a susceptibilidade dos procedimentos substantivosexecutados pelo revisor/auditor não virem a detectar uma distorção queexista num saldo de conta ou classe de transacções que possa serç q pmaterialmente relevante, considerada individualmente ou quando agregadacom distorções em outros saldos ou classes.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

•Risco InerenteAo desenvolver o plano global de revisão/auditoria, orevisor/auditor deve avaliar o risco inerente ao nível dasdemonstrações financeiras. Para esse efeito o revisor/auditordeve relacionar tal avaliação com os saldos de conta e classesde transacções materialmente relevantes ao nível da asserção,ou assumir que o risco inerente é alto relativamente a elaou assumir que o risco inerente é alto relativamente a ela,quando concluir que o esforço exigido para avaliar o riscoinerente a uma asserção excederá a potencial redução naextensão dos procedimentos de revisão/auditoria derivadospdessa avaliação.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

•Ao avaliar o risco inerente, o revisor usa o juízo profissionalpara avaliar numerosos factores, de que são exemplos:•Ao Nível das Demonstrações Financeirasç- A imagem/reputação da gestão.- A experiência e conhecimentos da gestão e alterações na gestão duranteo período, por exemplo, a inexperiência da gestão pode afectar a

ã d d t õ fi i d tid dpreparação das demonstrações financeiras da entidade.- Pressões fora do habitual sobre a gestão, por exemplo, circunstânciasque possam predispor a gestão a distorcer as demonstrações financeiras,tal como um sector que está a atravessar uma crise ou uma entidade a quefalte capital suficiente para continuar as operações.- A natureza do negócio da entidade, por exemplo, o potencial paraobsolescência tecnológica dos seus produtos e serviços, a complexidadeda sua estrutura de capital, a importância das partes em relação deda sua estrutura de capital, a importância das partes em relação dedependência, o número de localizações e a dispersão geográfica das suasinstalações de produção.- Factores que afectem o sector em que a entidade opera, por exemplo,condições económicas e de concorrência identificadas por tendências econdições económicas e de concorrência identificadas por tendências erácios financeiros e alterações na tecnologia, na procura do consumidor enas práticas contabilísticas comuns ao sector.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

•Ao avaliar o risco inerente, o revisor usa o juízo profissionalpara avaliar numerosos factores, de que são exemplos:•Ao Nível de Saldo de Conta ou Classe de Transacçõesç- Contas das demonstrações financeiras com probabilidade deserem susceptíveis de distorção, por exemplo, contas quenecessitaram de ajustamento no período precedente ou contasque envolvam um elevado grau de estimativas põem maioresriscos do que contas que consistam em informação factual derelativa rotina.

A l id d d t õ bj t d t- A complexidade das transacções subjacentes e de outrosacontecimentos que requeiram do trabalho de um perito.- O grau de juízo envolvido ao determinar os saldos de conta.

A l ã d t õ ã i l- A conclusão de transacções não usuais e complexas,particularmente no ou próximo do final do período - Transacçõesnão sujeitas a processamento normal.

Susceptibilidade dos activos para perdas ou apropriações- Susceptibilidade dos activos para perdas ou apropriaçõesindevidas, por exemplo, activos que sejam altamente desejáveise transportáveis como o dinheiro que é mais susceptível aoroubo do que outros activos.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Risco de Controlo /Avaliação Preliminar do Risco deControlo

• A avaliação preliminar do risco de controlo é o processo deavaliar a eficácia do sistema de controlo interno de umaavaliar a eficácia do sistema de controlo interno de umaentidade na prevenção ou detecção e correcção dedistorções materialmente relevantes. Existirá sempre algumrisco de controlo devido às limitações inerentes de qualquerç q qsistema de controlo interno.

• Após obter a compreensão do sistema de controlo interno, orevisor/auditor deve fazer uma avaliação preliminar do riscode controlo, a nível da asserção, relativamente a cada saldode conta ou classe de transacções materialmente relevante.

• O revisor/auditor avalia normalmente o risco de controlo aí l l d l t d õum nível elevado para algumas ou todas as asserções,

porque está convicto que os controlos:a) provavelmente não dizem respeito a uma asserção contida

nas demonstrações financeiras;nas demonstrações financeiras;b) não são eficazes; ouc) ao avaliar a sua eficácia, se revelam ineficientes.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Na identificação de controlos relevantes para asserçõesespecíficas contidas nas demonstrações financeiras, orevisor/auditor deve considerar que os controlos podem ter,

fquer um efeito penetrante em muitas asserções, quer umefeito específico numa asserção individual, dependendo danatureza do particular componente envolvido no controlointerno. Por exemplo, a conclusão que o ambiente deinterno. Por exemplo, a conclusão que o ambiente decontrolo duma entidade é altamente eficaz pode influenciar adecisão do revisor/auditor sobre o número de localizaçõesda entidade, nas quais os procedimentos de

i ã / dit i ã t d t ãrevisão/auditoria serão executados ou se executam, ou não,certos procedimentos de revisão/auditoria para algunssaldos de conta ou classes de transacções numa dataintercalar. Tanto uma como outra decisão afecta a forma dosintercalar. Tanto uma como outra decisão afecta a forma dosprocedimentos de revisão/auditoria serem aplicados emrelação a asserções específicas, apesar de o revisor/auditorpoder não ter considerado especificamente cada asserçãoi di id l j f t d t l d i ãindividual que seja afectada por tal decisão.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Inversamente, alguns procedimentos de controlofrequentemente têm um efeito específico numa asserçãoindividual incorporada num particular saldo de conta ouclasse de transações. Por exemplo, procedimentos decontrolo que uma entidade estabeleceu para assegurar queo seu pessoal está a contabilizar adequadamente oinventário físico anual relaciona-se directamente com ainventário físico anual relaciona se directamente com aasserção da existência do saldo da conta de "stocks".

• Os controlos relacionados com uma asserção podem serdirectos ou indirectos. Quanto mais indirecto orelacionamento, menos eficaz esse controlo pode ser emreduzir o risco de controlo para essa asserção. Exº: umarevisão pelo gerente de vendas do extracto das vendas paraarmazéns específicos por região normalmente estáarmazéns específicos por região, normalmente estáindirectamente relacionada com a asserção da plenitudepara proveitos em vendas. Em conformidade, pode sermenos eficaz na redução do risco de controlo para essaç passerção que controlos mais directos para essa asserção,tais como, balancear documentos de expedição comdocumentos de facturação.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• A avaliação preliminar do risco de controlo de uma asserçãocontida nas demonstrações financeiras deve ser alta, amenos que o revisor/auditor:

a) seja capaz de identificar os controlos internos relevantesque sejam susceptíveis de prevenir ou detectar e corrigiruma distorção materialmente relevante; e

b) planeie levar a efeito testes de controlo para suportar aavaliação da sua eficácia.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Testes de Controlo• Os testes de controlo são executados para obter prova de

revisão/auditoria acerca da eficácia:a) da concepção do sistema de controlo interno, isto é, se está

ou não convenientemente concebido de forma a prevenir oudetectar e corrigir distorções materialmente relevantes; e

b) do funcionamento dos controlos internos durante o período.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Os testes de controlo dirigidos directamente à eficácia daconcepção dos controlos têm em vista avaliar se oscontrolos estão ou não adequadamente concebidos paradetectar distorções materialmente relevantes nas asserçõescontidas nas demonstrações financeiras. Os testes paraobter tal evidência ordinariamente incluem procedimentos,tais como, indagações ao pessoal apropriado da entidade,tais como, indagações ao pessoal apropriado da entidade,verificação de documentos que apoiam transações e outrosacontecimentos, relatórios, e observação da aplicação doscontrolos específicos. Para entidades com um complexo

t l i t i / dit d idcontrolo interno, o revisor/auditor deve considerar que o usode fluxogramas, questionários, ou listas de verificação, podefacilitar a aplicação dos testes de concepção.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Documentação da Compreensão e da Avaliação do Risco deControlo

• O revisor/auditor deve documentar nos papéis de trabalhop pde revisão/auditoria:

a) a compreensão que obteve dos componentes do controlointerno da entidade; e

b) a avaliação do risco de controlo.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

As conclusões sobre a avaliação do risco de controlo pode diferirao relacionar com os vários saldos de conta e classes detransacções. Contudo, para as asserções contidas nas

fdemonstrações financeiras onde o risco de controlo sejaavaliado no nível máximo, o revisor/auditor deve documentara sua conclusão de que o risco de controlo é no nívelmáximo, mas não necessita de documentar as bases dessamáximo, mas não necessita de documentar as bases dessaconclusão. Para aquelas asserções onde a avaliação do riscode controlo é inferior a alto, o revisor/auditor devedocumentar as bases da sua conclusão de que a eficácia da

ã f i t d t l tconcepção e funcionamento dos controlos suportam essenível de avaliação. O Apêndice I representa, na forma defluxograma, a avaliação do risco de controlo, incluindo asvárias decisões que o revisor/auditor deve fazer e as suasvárias decisões que o revisor/auditor deve fazer e as suasconsequências na estratégia de revisão/auditoria.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• O revisor/auditor pode decidir executar alguns testes decontrolo durante uma visita intercalar antes do final doperíodo. Porém, o revisor/auditor não pode confiar nosresultados de tais testes sem considerar a necessidade deobter prova de revisão/auditoria adicional relativa aorestante período. Os factores a serem consideradoscompreendem:compreendem:

• Os resultados dos testes intercalares.• A duração do período remanescente.

S ã i lt õ i t d• Se ocorreram ou não quaisquer alterações no sistema decontrolo interno durante o período remanescente.

• A natureza e quantia das transacções e de outrosacontecimentos e os saldos envolvidosacontecimentos e os saldos envolvidos.

• O ambiente de controlo, especialmente controlos desupervisão.

• Os procedimentos substantivos que o revisor/auditor• Os procedimentos substantivos que o revisor/auditorplaneie levar a efeito.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Determinação Final do Risco de ControloAntes da conclusão da revisão/auditoria, o revisor/auditorbaseado nos resultados de procedimentos substantivos e depoutras provas de revisão/auditoria por ele obtidas, devetomar em consideração se se confirma ou não a avaliaçãodo risco de controlo.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Relacionamento Entre as Avaliações do Risco Inerente e doRisco de Controlo

• O revisor/auditor pode fazer avaliações do risco inerente edo risco de controlo em separado ou em combinação. Se eledo sco de co t o o e sepa ado ou e co b ação Se e econsiderar o risco inerente ou o risco de controlo,separadamente ou em combinação, a um nível menor do queo máximo, deve ter uma base apropriada para a sua

li ã E t b d btid l t éavaliação. Esta base pode ser obtida, por exemplo, atravésdo uso de questionários, checklists, instruções, ougeneralizado material similar e, no caso do risco decontrolo, o seu entendimento do controlo interno e o,desempenho dos adequados testes de controlo. Contudo, ojuízo profissional é exigido na interpretação, adaptação ouexpansão de tal material generalizado como apropriado àsi tâ icircunstâncias.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

A gestão reage muitas vezes a situações de risco inerente,concebendo um sistema de controlo interno para prevenirp pou detectar e corrigir distorções e, portanto, em muitoscasos, o risco inerente e o risco de controlo estão altamenteinter-relacionados. Em tais situações, se o revisor/auditortentar avaliar separadamente o risco inerente e o risco detentar avaliar separadamente o risco inerente e o risco decontrolo, existe a possibilidade de avaliação inapropriada derisco. Em consequência, o risco de revisão/auditoria podeser avaliado mais apropriadamente em tais situações,p p ç ,fazendo uma avaliação combinada.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Risco de Detecção• O nível do risco de detecção relaciona-se directamente com

os procedimentos substantivos executados pelop previsor/auditor.

• O risco de detecção é uma função entre a eficácia dosprocedimentos de revisão/auditoria e a sua aplicação pelorevisor/auditor. A avaliação do risco de controlo pelorevisor/auditor, juntamente com a avaliação do riscoinerente, influencia a natureza, extensão, profundidade eoportunidade dos procedimentos substantivos a seremoportunidade dos procedimentos substantivos a seremexecutados para reduzir o risco de detecção, e, portanto, orisco de revisão/auditoria a um nível aceitavelmente baixo.

• Algum risco de detecção estaria sempre presente mesmo seg ç p po revisor/auditor examinasse 100 por cento dos saldos deconta ou das classes de transacções, uma vez que a maiorparte da prova de revisão/auditoria é persuasiva

f t t l i t bé i tpreferentemente a conclusiva e também porque existemoutras incertezas.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

Risco de Detecção• Tais outras incertezas surgem porque um revisor/auditor

pode seleccionar inapropriados procedimentos dep p p previsão/auditoria;

• executar erradamente os adequados procedimentos;• interpretar erradamente as conclusões de revisão/auditoria.te p eta e ada e te as co c usões de e são/aud to a• Essas outras incertezas podem ser reduzidas a um nível

negligenciável através de um planeamento e supervisãoadequados e uma conduta do revisor/auditor de acordo comas normas de controlo de qualidade.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• O revisor/auditor deve tomar em consideração os níveisavaliados dos riscos inerentes e de controlo ao determinar anatureza, extensão, profundidade e oportunidade dos

áprocedimentos substantivos necessários para reduzir orisco da revisão/auditoria a um nível aceitável.

a) ex: a natureza dos procedimentos substantivos, usandotestes dirigidos a partes independentes externas à entidadetestes dirigidos a partes independentes externas à entidade,em vez de testes dirigidos a partes ou à documentaçãodentro da entidade, ou usando testes substantivos depormenor quanto a um objectivo particular dep q j previsão/auditoria em aditamento a procedimentos analíticos;

b) ex: a extensão dos procedimentos substantivos, usandouma amostragem de maior dimensão;

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

c) ex: a profundidade dos procedimentos substantivos,determinando que os testes substantivos sejam feitos aq jpartir de certos limites quantitativos ou da selecçãoqualitativa de determinadas transacções; e

d) ex: a oportunidade dos procedimentos substantivos,executando-os no final do período, em vez de numa dataanterior.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• O risco inerente e o risco de controlo diferem do risco dedetecção pelo facto de aqueles existiremindependentemente da revisão/auditoria das demonstraçõesf áfinanceiras, enquanto o risco de detecção está relacionadocom os procedimentos do revisor/auditor e pode seralterado ao seu arbítrio, conforme o seu juízo profissional .

• Existe um relacionamento inverso entre o risco de detecção• Existe um relacionamento inverso entre o risco de detecçãoe o nível combinado do risco inerente e do risco de controlo.

• Exemplo: quando o risco inerente e o risco de controloforem altos o risco de detecção aceitável tem de ser baixoforem altos, o risco de detecção aceitável tem de ser baixopara reduzir o risco de revisão/auditoria a um nívelaceitavelmente baixo.

• Quando o risco inerente e o risco de controlo forem baixos,Q ,um revisor/auditor pode aceitar um risco de detecção maisalto e ainda reduzir o risco de revisão/auditoria a um nívelaceitavelmente baixo.

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Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Embora os testes de controlo e os procedimentossubstantivos sejam distintos quanto aos seus propósitos, osresultados de cada um dos tipos de procedimentos podemcontribuir para os propósitos do outro. As distorções descobertasao conduzir procedimentos substantivos podem dar origem aque o revisor/auditor modifique a anterior estimativa do riscode controlode controlo.

• Não é apropriado, contudo, que um revisor/auditor confiecompletamente na sua avaliação do risco inerente e do risco decontrolo para a exclusão de executar procedimentos substantivosp pde saldos de contas e classes de transações onde podem existirdistorções que podem ser materiais quando agregadas comdistorções em outros saldos de conta ou classes de transações.

• Os níveis avaliados do risco inerente e do risco de controlopodem não ser suficientemente baixos para eliminar anecessidade de o revisor/auditor levar a efeito quaisquerprocedimentos substantivosprocedimentos substantivos.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• A avaliação pelo revisor/auditor dos componentes do risco derevisão/auditoria pode modificar-se no decurso de uma revisão,por exemplo, pode a informação chegar ao conhecimento do

/revisor/auditor ao executar procedimentos substantivos quedifiram significativamente da informação sobre o qual orevisor/auditor originalmente avaliou o risco inerente e o risco decontrolo Em tais casos o revisor/auditor deve alterar oscontrolo. Em tais casos, o revisor/auditor deve alterar osprocedimentos substantivos planeados com base numa revisãodos níveis avaliados do risco inerente e do risco de controlo.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Quanto maior for a avaliação do risco inerente e do risco decontrolo mais prova da revisão/auditoria deve oprevisor/auditor obter a partir da execução de procedimentossubstantivos.

• Quando o risco inerente e o risco de controlo forem ambosavaliados como altos, o revisor/auditor necessita de considerarse os procedimentos substantivos podem ou não proporcionarprova de revisão/auditoria para reduzir o risco de detecção e,por conseguinte o risco de revisão/auditoria a um nívelpor conseguinte, o risco de revisão/auditoria, a um nívelaceitavelmente baixo.

• Quando o revisor/auditor determina que o risco de detecçãorespeitante a uma asserção contida nas demonstraçõesp ç çfinanceiras em relação a um saldo de conta ou classe detransacções materialmente relevante não pode ser reduzido aum nível aceitavelmente baixo, o revisor/auditor deve

i iã dexpressar uma opinião com reservas ou uma escusa deopinião.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• A utilizar no planeamento dos procedimentos de revisão/auditoriapara atingir o nível apropriado do risco desejado derevisão/auditoria:

• RR = RI x RC x PA x AI• Um revisor/auditor pode usar este modelo para obter uma

compreensão do apropriado risco de aceitação incorrecta paratestes substantivos de pormenor, como segue:

AI = RR / (RI x RC x PA)RR=Risco de Revisão/AuditoriaRI=Risco InerenteRC=Risco de Controlo

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

PA= A avaliação pelo revisor/auditor do risco de que os procedimentosanalíticos e outros relevantes testes substantivos possam falharpna detecção de distorções que podem ocorrer, dado que essadistorção ocorra e não seja detectada pela estrutura de controlointerno.

AI= O risco tolerável de aceitação incorrecta para os testessubstantivos de pormenor, e não seja detectada pela estruturade controlo interno ou pelos procedimentos analíticos e outrostestes substantivos relevantestestes substantivos relevantes.

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1. CONTROLO INTERNO

Avaliação do Risco de Revisão – DRA 400

• Risco DetecçãoO quadro seguinte mostra como pode variar o nível aceitável de

risco de detecção com base em avaliações do risco inerente eç çdo risco de controlo (risco de detecção a azul):

Alto Médio BaixoAlto O mais baixo Mais baixo MédioAvaliação pelo

Avaliação pelo auditor /revisor do risco de

Existe uma relação inversa entre o risco de detecção e o nível

Alto O mais baixo Mais baixo MédioMédio Mais baixo Médio Mais altoBaixo Médio Mais alto O mais alto

Avaliação pelo revisor/auditor do

risco inerente

Existe uma relação inversa entre o risco de detecção e o nívelcombinado do risco inerente e do risco de controlo. Porexemplo, quando o risco inerente e o risco de controlo são altos,os níveis aceitáveis do risco de detecção necessitam de serçbaixos para reduzir o risco de revisão/auditoria a um nívelaceitavelmente baixo. Por outro lado, quando o risco inerente eo risco de controlo são baixos, um revisor/auditor pode aceitarum risco de detecção mais alto e reduzir ainda o risco deum risco de detecção mais alto e reduzir ainda o risco derevisão/auditoria a um nível aceitavelmente baixo.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno– DRA 410

• Conceitos:"Sistema contabilístico" significa a série de tarefas adoptadas pela

gestão de uma entidade através das quais as transacções sãog q çprocessadas como um meio de manter registos financeiros.

Tal sistema identifica, agrega, analisa, calcula, classifica, regista,resume e relata transacções e outros acontecimentos.

"Sistema de controlo interno" significa todas as políticas eprocedimentos (controlos internos) adoptados pela gestão deuma entidade que contribuam para a obtenção dos objectivos dagestão de assegurar, tanto quanto praticável, a conduçãoordenada e eficiente do seu negócio, incluindo a aderência àspolíticas da gestão a salvaguarda de activos a prevenção epolíticas da gestão, a salvaguarda de activos, a prevenção edetecção de fraude e erros, o rigor e a plenitude dos registoscontabilísticos, o cumprimento das leis e regulamentos e apreparação tempestiva de informação financeira credível.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

• Conceitos:O sistema de controlo interno compreende cinco componentes:"Ambiente de controlo" que significa a atitude geral, aq g g ,

consciencialização e as acções da gestão e do órgão de gestãoa respeito do sistema de controlo interno e a sua importânciadentro da entidade e que dá a tónica a uma organização,i fl i d iê i d t l d linfluenciando a consciência de controlo do seu pessoal.Proporciona disciplina e estrutura.

"Avaliação do risco" é a identificação e análise pela entidade dosriscos relevantes para a realização dos seus objectivosriscos relevantes para a realização dos seus objectivos,formando a base para a determinação de como os riscos devemser geridos.

"Procedimentos de controlo" são as políticas e procedimentos queProcedimentos de controlo são as políticas e procedimentos queajudam a assegurar que as directivas da gestão são executadas.

"Informação e comunicação" é a identificação, recolha e troca deinformação por forma a permitir aos empregados levarem a caboas suas responsabilidades.

"Monitorização" é o processo que avalia a qualidade do desempenhodo controlo interno ao longo do tempo.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

• Relacionamento Entre os Objectivos Duma Entidade e osComponentes do Controlo Interno

• Objectivo de Relato Financeiro: os controlos relevantes para umarevisão/auditoria, no que diz respeito ao objectivo duma entidadepreparar demonstrações financeiras para uso externo, têm emvista assegurar que sejam apresentadas em conformidade comos princípios contabilísticos geralmente aceitesos princípios contabilísticos geralmente aceites.

• Operação e Conformidade com os Objectivos: Os controlosrelacionados com a operação e a conformidade com osobjectivos duma entidade podem ser relevantes para umaj p previsão/auditoria se disserem respeito à informação que orevisor/auditor analisa ou usa na aplicação de procedimentos derevisão/auditoria.

• Exemplo: os controlos aplicados a informação não financeira queo revisor/auditor usa nos procedimentos analíticos, tais como,dados estatísticos de produção, ou que pretendam detectar anão conformidade com leis e regulamentos podem ser relevantesnão conformidade com leis e regulamentos podem ser relevantespara o revisor/auditor.

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Controlo Interno – DRA 410

• Relacionamento Entre os Objectivos Duma Entidade e osComponentes do Controlo Interno

• Geralmente uma entidade tem controlos relacionados com osobjectivos que não são relevantes para uma revisão/auditoria eobjectivos que não são relevantes para uma revisão/auditoria econsequentemente não necessitam de ser considerados.

• Exemplo: os controlos que digam respeito à conformidade comos regulamentos de saúde e segurança ou à eficiência e eficáciaos regulamentos de saúde e segurança ou à eficiência e eficáciada formação de certas decisões da gestão, embora sejaimportante para a entidade, normalmente, não têm relação com arevisão/auditoria das demonstrações financeiras.

• Salvaguarda de Activos: o controlo interno para a salvaguarda deactivos contra utilização, uso ou aquisições não autorizadas podeincluir controlos relacionados com o relato financeiro; Exemplo: o

d i t d f lh d di h iuso dum sistema de cofre para a recolha de dinheiro, oupasswords para limitar o acesso à base de dados das contas areceber, pode ser relevante para a revisão/auditoria dasdemonstrações financeiras. Pelo contrário, controlos paraç , pprevenir o uso excessivo de materiais na produção, em geral,não são relevantes para a revisão/auditoria das demonstraçõesfinanceiras.

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Controlo Interno – DRA 410

• Limitações Inerentes aos Controlos Internos• Limitações Inerentes aos Controlos Internos• O controlo interno, independentemente de estar bem concebido

e funcionar eficazmente, pode apenas proporcionar umasegurança aceitável à gestão e ao órgão de gestão em relação àsegurança aceitável à gestão e ao órgão de gestão em relação àconsecução dos objectivos do controlo interno da entidade;

• Exemplos: erros humanos devidos à falta de cuidado, distracção,erros de julgamento ou má compreensão das instruções, ilusãoj g p ç ,dos controlos internos através do conluio de um membro dagestão ou de um empregado com terceiros, fora ou dentro daentidade, ou a possibilidade de uma pessoa responsável peloe ercício de m controlo interno poder fa er ma so dessaexercício de um controlo interno poder fazer mau uso dessaresponsabilidade, por exemplo, um membro da gestão que passepor cima de um controlo interno;

• Limitações adicionais: a maioria dos controlos é para• Limitações adicionais: a maioria dos controlos é paratransacções de rotina, e não transacções fora de rotina, etambém o usual requisito da gestão de que o custo de umcontrolo interno não exceda os benefícios que se esperamextrair, o costume, cultura e o sistema de governo da sociedadepode inibir irregularidades a cometer pela gestão.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

C• Limitações Inerentes aos Controlos Internos• Um eficaz ambiente de controlo, pode também ajudar a minorar

a probabilidade de irregularidades.• Exemplo: a existência de incentivos à gestão cria um ambiente

que pode resultar em distorções materialmente relevantes nasdemonstrações financeiras, podendo a eficácia dosprocedimentos de controlo ser reduzida; **********procedimentos de controlo ser reduzida;

• A eficácia do controlo interno também ser afectada porfactores, tais como:• mudança nos titulares do capital;• mudança nos titulares do capital;• mudança na gestão ou outro pessoal• alterações no mercado ou na indústria da entidade, que

representam a possibilidade dos procedimentos se poderemrepresentam a possibilidade dos procedimentos se poderemalterar;

• Etc....

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

• Consideração do Controlo Interno no Planeamento• Consideração do Controlo Interno no Planeamento• Ao planear deve obter-se a compreensão dos controlos que

sejam relevantes para as asserções contidas nasdemonstrações financeiras;demonstrações financeiras;

• O conhecimento dos aspectos relevantes do sistema decontrolo interno, juntamente com as avaliações do riscoinerente e do risco de controlo visam:a) Identificar os tipos de potenciais distorções materialmenterelevantes que possam ocorrer nas demonstrações financeiras;a) Conceber procedimentos apropriados.a) Conceber procedimentos apropriados.

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Controlo Interno – DRA 410

• Consideração do Controlo Interno no Planeamento• Consideração do Controlo Interno no PlaneamentoA natureza, extensão, profundidade e oportunidade dos procedimentos

dependem de:A di ã l id d d tid d d i t• A dimensão e complexidade da entidade e do seu sistemacomputorizado.

• Considerações de materialidade.O ti d t l i t l id• O tipo de controlos internos envolvidos.

• A natureza da documentação da entidade sobre os controlosinternos específicos.

• A avaliação pelo revisor/auditor quanto ao risco inerente.A compreensão SCI relevante para a revisão/auditoria é obtida

através da experiência anterior com a entidade ecomplementada por:complementada por:

• Indagações à gestão, ao pessoal de supervisão e a outro pessoalapropriado, análise de documentação (manuais, organigramas);V ifi ã d d t d id l SCI• Verificação de documentos produzidos pelo SCI;

• Observação das actividades...etc.

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Controlo Interno – DRA 410

Ambiente de ControloAmbiente de Controlo• O ambiente de controlo tem efeito na eficácia dos

procedimentos de controlo específicos.• Um forte ambiente de controlo por exemplo com fortes• Um forte ambiente de controlo, por exemplo, com fortes

controlos orçamentais e um departamento de auditoria internaeficaz, pode de forma significativa complementar procedimentosde controlo específicos. Porém, um forte ambiente de controlonão assegura, por si só, a eficácia do sistema de controlointerno.

• Factores determinantes do ambiente de controlo: integridadel éti i tê i t te valores éticos; compromisso para a competência, estrutura

organizacional, atribuição de autoridade e responsabilidade,políticas e práticas de recursos humanos, etc.

• Exemplo: os controlos feitos pela gestão podem minorar a falta• Exemplo: os controlos feitos pela gestão podem minorar a faltade segregação de funções nas pequenas e médias entidades,ou um órgão de gestão interveniente pode influenciar a filosofiae o estilo operacional dos gestores de topo nas grandesentidades.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

Avaliação dos Riscos• A avaliação dos riscos consiste na identificação, análise e

gestão dos riscos relevantes na preparação das demonstraçõesgestão dos riscos relevantes na preparação das demonstraçõesfinanceiras para que sejam apresentadas de forma verdadeira eapropriada em conformidade com os princípios contabilísticosgeralmente aceites.

• Exemplo: na avaliação dos riscos pode verificar como a entidadeconsidera a possibilidade de transacções não registadas oupode identificar e analisar as estimativas significativas registadas

d t õ fi inas demonstrações financeiras.

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Controlo Interno – DRA 410

Avaliação dos Riscos

• Os riscos relevantes para o relato financeiro incluem eventos ecircunstâncias internas e externas, que podem ocorrer eafectar adversamente a capacidade da entidade registarafectar adversamente a capacidade da entidade registar,processar, resumir e relatar a informação financeiraconsistentemente com as asserções contidas nasdemonstrações financeiras.

• Os riscos podem surgir ou mudar devido às circunstâncias,tais como: mudanças no ambiente operacional, novo pessoal,rápido crescimento, novas tecnologias, novas linhas de produtosou actividades operações no estrangeiro normas contabilísticasou actividades, operações no estrangeiro, normas contabilísticas.

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Controlo Interno – DRA 410

Procedimentos de Controlo• Os procedimentos de controlo são as políticas e procedimentos• Os procedimentos de controlo são as políticas e procedimentos

que ajudam a assegurar que as directivas da gestão sãoexecutadas.

• Os procedimentos de controlo relevantes para umaOs procedimentos de controlo relevantes para umarevisão/auditoria podem ser identificados como políticas eprocedimentos que respeitem ao seguinte: análises dedesempenho, processamento da informação, controlosfí i ã d f õfísicos, segregação de funções;

• Exemplo: no exame dos documentos, registos e dos passos doprocessamento da informação do sistema de relato financeiroque diga respeito a dinheiro o revisor/auditor fica normalmenteque diga respeito a dinheiro, o revisor/auditor fica normalmenteciente do facto dos saldos das contas bancárias serem ou nãoconciliados.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

Informação e Comunicação• A comunicação implica proporcionar uma compreensão das• A comunicação implica proporcionar uma compreensão das

funções e responsabilidades individuais, no que diz respeitoao controlo interno sobre o relato financeiro.

• O revisor/auditor deve obter um conhecimento suficiente doO revisor/auditor deve obter um conhecimento suficiente dosistema de informação relevante para o relato financeiro porforma a compreender:• As classes de transacções das operações da entidade queç p ç q

sejam relevantes para as demonstrações financeiras.• Como e onde é que essas transacções são iniciada

• Os registos contabilísticos, documentos de suporte econtas específicas das demonstrações financeirasenvolvidas no processamento e relato das transacções.

• O processo de contabilização usado para transmitir,processar, manter e ter acesso à informação, etc.

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Controlo Interno – DRA 410

Monitorização• Responsabilidade da gestão: estabelecer e manter SCI;• Responsabilidade da gestão: estabelecer e manter SCI;• A gestão deve vigiar os controlos para verificar se estão, ou não,

a operar como o previsto e se foram modificadosapropriadamente por alterações nas condiçõesapropriadamente por alterações nas condições.

• Monitorização é o processo que avalia a qualidade dodesempenho do controlo interno ao longo do tempo. Envolvea avaliação da concepção e do funcionamento dos controlosç pçnuma base periódica, com vista a se tomarem as necessáriasacções correctivas.

• Os auditores internos contribuem para a monitorização dosprocedimentos de uma entidade.

• O revisor/auditor deve obter conhecimento suficiente sobre osmais importantes tipos de procedimentos que a entidade usa

it i t l i t b l t fi ipara monitorizar o controlo interno sobre o relato financeiro,incluindo como esses procedimentos são usados para iniciaracções correctivas.

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Controlo Interno – DRA 410

Procedimentos para Obter a Compreensão do Controlo Interno• Para obter uma compreensão dos controlos que sejam• Para obter uma compreensão dos controlos que sejam

relevantes no planeamento da revisão/auditoria, o revisor/auditordeve executar procedimentos que lhe forneçam um conhecimentosuficiente da concepção dos controlos relevantes que digamrespeito a cada um dos cinco componentes do controlo interno everificar se foram, ou não, postos em funcionamento.

• Como? Através de experiência anterior com a entidade edi t t i i é it i d tprocedimentos, tais como, inquéritos apropriados aos gestores,

supervisores e outro pessoal da entidade; inspecção dosdocumentos e registos da entidade; e observação das actividadese operações da entidade.e operações da entidade.

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Controlo Interno – DRA 410

• Exemplo: inquéritos ao pessoal apropriado da entidade einspecção dos documentos e registos, tais como, comprovativos,inspecção dos documentos e registos, tais como, comprovativos,diário e razão, podem proporcionar uma compreensão dosregistos contabilísticos concebidos para processar essastransacções e se foram, ou não, postos em funcionamento.I l t bt ã d ã d ãIgualmente, na obtenção de uma compreensão da concepçãodos procedimentos de controlo computadorizados e se foram, ounão, postos em funcionamento, o revisor/auditor pode fazerinquéritos ao pessoal apropriado, inspeccionar os "relatórios deq p p p , pexcepção" em resultado de tais procedimentos de controlo paradeterminar se eles foram postos em funcionamento.

• A avaliação pelo revisor/auditor do risco inerente e o seu juízoprofissional sobre a materialidade em relação aos vários saldosde conta e classes de transacções também afecta a natureza,extensão e profundidade dos procedimentos.

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1. CONTROLO INTERNO

Controlo Interno – DRA 410

Comunicação de Pontos Fracos• Em consequência da obtenção da compreensão do sistema de• Em consequência da obtenção da compreensão do sistema de

controlo interno, o revisor/auditor pode ficar conhecedor depontos fracos. O revisor/auditor deve levar ao conhecimento dagestão, tão rápido quanto possível e a um nível apropriadode responsabilidade, os pontos fracos materialmenterelevantes na concepção e/ou no funcionamento do controlointerno, que tenham chamado a sua atenção. A comunicaçãoà gestão dos pontos fracos materialmente relevantes deveráà gestão dos pontos fracos materialmente relevantes deveránormalmente ser feita por escrito.

• É importante referir na comunicação que só foram relatados ospontos fracos que chamaram a atenção do revisor/auditor empontos fracos que chamaram a atenção do revisor/auditor emconsequência da revisão/auditoria e que o exame não foiconcebido para determinar a adequação do controlo interno parafins de gestão.