antes do merecido - anchieta• ensino fundamental - de 1ª a 4ª série: 11 4527-3453 • ensino...

Maio/Junho 20092

CAJAMARCAJAMARCAJAMARCAJAMARCAJAMAR• Escolas e Faculdade: 11 4446-6342

VÁRZEA PVÁRZEA PVÁRZEA PVÁRZEA PVÁRZEA PAAAAAULISTULISTULISTULISTULISTAAAAA• Faculdade: 11 4596-6990

JUNDIAÍJUNDIAÍJUNDIAÍJUNDIAÍJUNDIAÍ• Educação Infantil: 11 4527-3453• Ensino Fundamental - de 1ª a 4ª Série: 114527-3453• Ensino Fundamental - de 5ª a 8ª Série(Matutino): 11 4527-3453• Ensino Fundamental - de 5ª a 8ª Série(Vespertino): 11 4527-3454• Ensino Médio: 11 4527-3454• Técnico de Química e Informática: 114527-3454• Secretaria dos cursos de Ciências - Habi-litação em Biologia, Polímeros, ComércioExterior, Gestão Ambiental, Letras eMatemática: 11 4527-3456• Secretaria dos cursos de Enfermagem,Farmácia, Psicologia, Nutrição e ProcessosQuímicos: 11 4527-3457• Secretaria dos cursos de CiênciasContábeis e de Administração: 11 4588-4452• Secretaria dos cursos de Análise e De-senvolvimento de Sistemas, Automação In-dustrial, Engenharia de Alimentos, Enge-nharia Civil, Engenharia Eletrônica, Enge-nharia Química, Engenharia de Produção,Redes de Computadores e Sistemas de In-formação: 11 4588-4446• Secretaria dos cursos de CiênciasEconômicas, Educação Física, Publicidadee Propaganda, Pedagogia, Fisioterapia, Te-rapia Ocupacional, Logística, Marketing: 114588-4445• Secretaria do curso de Direito: 11 4588-4451• Secretaria de Pós-Graduação e ExtensãoUniversitária: 11 4582-0424• Serviço Social: 11 4527-3446• Núcleo de Prática Jurídica - AssistênciaJudiciária Gratuita: 11 4527-3449• Mediação em Direito de Família: 11 4527-3447• Núcleo de Prática Jurídica - Juizado Espe-cial Cível: 11 4527-3448• NEMP - Núcleo de Empregabilidade: 114588-4448• Centro de Psicologia Aplicada e Clínica

de Saúde: 11 4527-3452

Grupo Anchieta em FocoGrupo Anchieta em FocoGrupo Anchieta em FocoGrupo Anchieta em FocoGrupo Anchieta em FocoArte: Depto. de Marketing UniAnchietaContato: [email protected]ção: Maio/Junho 2009

TELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEISTELEFONES ÚTEIS

ANTES DO MERECIDO

DESCANSO...Estamos encerrando mais um semestre letivo. Antes do merecido descanso, fazemos uma pausa para avaliar as realizações

do período e programar a próxima etapa. Neste número, você, caro leitor, poderá encontrar notícias sobre os eventos quemovimentaram o cotidiano das unidades que compõem o Grupo Anchieta, como a I Feira Técnico-científica das Escolas

Padre Anchieta, realizada em junho (p. 3), a 1ª Semana Cultural da Faculdade Padre Anchieta de Várzea Paulista, realizada em maio(p. 9), e a 1ª Gincana de Terapia Ocupacional (p. 12), além de cursos, oficinas, palestras, encontros, entre outros eventos (p. 5).

Na página 4, você encontra informações sobre extensão universitária e projetos desenvolvidos pelo Grupo Anchieta, queestabelecem um importante vínculo entre a instituição e a comunidade. O Acordo Ortográfico é o tema do artigo do professor PauloBevilacqua (p. 7), enquanto a professora Eliana Mattos dá seqüência a sua série de artigos sobre consciência ambiental e apsicóloga Elaine Gaspari comenta o benefício advindo das crises (p. 6). As notícias do NEMP estão na página 8. A professoraRomilda Taveira apresenta boas dicas de leitura em língua inglesa (p. 10) e o professor Luiz Carlos Corrêa sobre comunicação emarketing (p. 12). Na página 11, uma interessante e esclarecedora entrevista com a professora Nirse Ruscheinsky, coordenadorado curso de Engenharia de Alimentos do Centro Universitário Padre Anchieta.

O segundo semestre vem aí, e a programação continua; confira o calendário de eventos na página 5.A equipe do Grupo Anchieta em Foco encerra este semestre desejando uma boa leitura e boas férias de inverno a todos!

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CONHECER E INOVAR

Conhecer e Inovar, esse foi o tema da I Feira Técnico-Científica Padre Anchi-eta, promovida entre os dias 15 e 17 de junho de 2009 pelos cursos técni-cos de Química e Informática das Escolas Padre Anchieta.O objetivo do evento era estimular os futuros profissionais técnicos ao pro-

cesso de criação e inovação de sistemas de melhoria contínua ligados aos Proces-sos Químicos e Tecnologia da Informação, bem como estabelecer mecanismosque permitam a formação de profissionais polivalentes competentes, com sensode trabalho em equipe, criativos, versáteis, adaptáveis, ter iniciativa no processode tomada de decisão e acima de tudo entender o seu papel na sociedade e nomeio ambiente como forma de crescimento sustentável.

O resultado dessa proposta pôde ser conferido pela população da cidadeem mais de 50 projetos diversificados e inovadores desenvolvidos e apresenta-dos por alunos.

Para completar o ciclo de estudos, os alunos puderam conferir 14 palestrasexclusivas, planejadas e ministradas por profissionais das principais empresasdas áreas de química e de tecnologia da região.

Mais informações e fotos do evento podem ser obtidas no sitewww.anchieta.br, no link Escolas Padre Anchieta - Jundiaí.

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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

VOCÊ SABE O QUE É?

DIRETRIZES PDIRETRIZES PDIRETRIZES PDIRETRIZES PDIRETRIZES PARA A EX-ARA A EX-ARA A EX-ARA A EX-ARA A EX-TENSÃO UNIVERSITÁRIATENSÃO UNIVERSITÁRIATENSÃO UNIVERSITÁRIATENSÃO UNIVERSITÁRIATENSÃO UNIVERSITÁRIA

Impacto e transformação;Interação dialógica; Inter-disciplinaridade; Indissocia-bilidade ensino – pesquisa– extensão.

OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS

• Socializar com a comu-nidade local e regional ossaberes já sistematizados eos saberes produzidos epesquisados na instituição,com vistas à transformaçãoe mudança social;• Desenvolver ações entrea Instituição e os setores so-ciais marcadas pela ação demão-dupla e troca de sa-beres;• Socializar, com a comu-nidade, conhecimentos quelhe auxiliem na resoluçãode problemas e que lhe pos-sibilitem a criatividade, a i-novação e o desenvolvimen-to da autonomia comoprofissionais e cidadãos;• Promover ações que ga-rantam a capacitação e aqualificação para a inserçãode boa camada da popu-lação no mercado de traba-lho;• Promover ações que opor-tunizem a participação dacomunidade do Centro Uni-versitário Padre Anchieta eque contribuam para o de-senvolvimento econômico,social e político da região edo país.

“““““A ExtA ExtA ExtA ExtA Extensão Univensão Univensão Univensão Univensão Univererererersitária é o prsitária é o prsitária é o prsitária é o prsitária é o processo educativocesso educativocesso educativocesso educativocesso educativo, cultural e científo, cultural e científo, cultural e científo, cultural e científo, cultural e científico que arico que arico que arico que arico que articula o Ensino e a Pticula o Ensino e a Pticula o Ensino e a Pticula o Ensino e a Pticula o Ensino e a Pes-es-es-es-es-quisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”quisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”quisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”quisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”quisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”

• Centro de Psicologia AplicadaÉ um espaço constituído de consultó-rios para diversos tipos de atendimen-tos: sessões psicoterápicas, avaliaçãopsicológica e atendimentos psicope-dagógicos. O CPA tem por principaisobjetivos:- Prestar atendimento psicológico epsicopedagógico à população carentede Jundiaí e região;- Prestar serviço às entidadesassistenciais sem fins lucrativos e em-presas de comércio e serviço;- Manter convênio com outras institui-ções, visando colaborar no atendimen-to da população;- Oferecer condições para a aplicaçãode inventários e testes psicológicos;- Propiciar os estágios supervisiona-dos dos alunos do curso de Formaçãode Psicólogos nas áreas clínica, social,organizacional e escolar, assim comoo estágio em psicopedagogia (“latosensu”).As atividades desenvolvidas no CPAsão supervisionadas pelos professo-res responsáveis pelos referidos está-gios.

• Núcleo de Prática JurídicaO Núcleo de Prática Jurídica prestaatendimento ao público carente, comsupervisão de professores da Facul-dade de Direito e subscrição das peti-ções judiciais por advogados, atual-mente em número de quatro, contrata-dos para esse fim pela Prefeitura doMunicípio de Jundiaí, com a qual a ins-tituição mantém convênio. O atendimen-to é realizado tanto por alunos da 4ªsérie como da 5ª série, que têm essasatividades contabilizadas como estágio,

sendo sempre realizadas sob a super-visão de um advogado.

• Ciência na PraçaEste projeto compõe-se de apresenta-ções temáticas semanais realizadas empraça pública, com o propósito de di-vulgar o conhecimento científico para opúblico não-acadêmico. Com ele obje-tiva-se, também, capacitar oslicenciandos no planejamento, prepa-ração, execução e avaliação de tra-balhos educativos na área das Ciên-cias Naturais, tendo como alvo o con-texto não-escolar.

• Núcleo de Empregabilidade e Re-lações EmpresariaisAs iniciativas do NEMP possibilitamidentificar talentos para o mercado detrabalho por meio de ações voltadas àempregabilidade, atendendo às exi-gências empresariais e preparando osestudantes para um ambiente global ecompetitivo. A integração com as em-presas é realizada por meio de visitas,eventos e encontros de executivos ediretores empresariais. Por meio des-sa integração com o mercado de tra-balho, o Centro Universitário PadreAnchieta enriquece seus programaspedagógicos para que esses reflitam anecessidade do mercado. O NEMPpromove eventos que possam aproxi-mar a instituição da comunidade em-presarial, sendo que as atividadesatendem não somente aos cursos degraduação, mas também aos de pós-graduação e aos técnicos, conforme ademanda dos alunos e empresas. Sãocontempladas pelo NEMP as políticasde apoio à produção do conhecimen-

to, à divulgação e publicação dessaprodução e à inserção do corpo do-cente e discente em atividades relacio-nadas à administração e gestão depessoas.

• Clínica de Saúde O início do funcionamento da Facul-dade de Ciências da Saúde em 2006fez surgir a necessidade de um centrode atendimento, que viabilizasse a re-alização de estágios pelos estudantesda área, ao mesmo tempo em que pres-tasse um serviço de alcance social, ofe-recendo atendimento de saúde à co-munidade abrangida pelas sete unida-des do Grupo Anchieta, especialmenteao segmento carente dessa população.A Clínica de Saúde, com início de funci-onamento em abril de 2009, é a res-posta concreta do Grupo Anchieta aessa demanda detectada.

• Serviço de Atendimento Psicope-dagógico O Serviço de AtendimentoPsicopedagógico tem o objetivo geralde avaliar e atender o aluno em suasnecessidades para que possa desen-volver de forma plena suas atividadesacadêmicas com o objetivo da exce-lência na sua formação específica ecomo cidadão. Os discentes entram emcontato com o SAP por meio de enca-minhamento dos coordenadores decurso ou dos plantões psicológicos, noshorários semanais estabelecidos. OsPlantões representam a porta de en-trada do SAP e proporcionam um aco-lhimento amplo de diferentes pedidosde ajuda. Seus desdobramentos aosalunos incluem orientação quanto aos

serviços e programas do Centro Uni-versitário Padre Anchieta, atendimentopsicopedagógico, psicoterapia breve,encaminhamento a uma psicoterapiaextra-muro e retornos para novas en-trevistas.

Demais Projetos• Projetos de defesa do meio ambiente:“Jupiá”; “Reciclagem de Óleo” (emparceria com a ONG Five Erres); “Reciclagem de Papel”; “Viva o Verde”(em parceria com as Escolas PadreAnchieta); “Árvores do Campus”; “Pes-quisa vetores e impactos sócio-ambientais”; “Ecologia Aplicada”.• Projetos Melhoria de Ensino:“Interação empresa-escola-socieda-de”; “Aprender a aprender”; “Educa-ção Continuada”; “Instituições escola-res/práticas educativas”; “Encontro deIC”; “Brinquedoteca”; “Programasapoio Ensino Graduação”.• Projetos de produção artístico-cultu-ral: “Festivais”; “Adultos: corpo e mo-vimento”; “Criança: corpo e movimen-to”; “Circo Oficina”; “Projeto Teatro”;“Agência Modelo” (este em parceriacom Grendacc).• Projetos de patrimônio artístico-cultu-ral: “Contação de histórias”; “Produ-ção de Contos”; “Histórias de profes-sores”; “Histórias de autores deJundiaí”; “Memória e patrimônio cultu-ral Jundiaí”.• Atividades Diversas: “Formação Ju-rídica” (atividades culturais, de cidada-nia e de Direito).• Eventos Esportivos: “Torneiosinterclasses”; “Tênis”; “Futsal”; “Xa-drez”; “Natação”; “Gincanas”.

CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA OFERECIDOS PELO UNIANCHIETAEm 2009 o Centro Universitário Padre Anchieta oferece 59 cursos de extensão. Para conhecê-los e fazer sua inscrição, acesse o site www.anchieta.br.Para maiores esclarecimentos, duvidas ou sugestões, entre em contato com a Diretoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - Anelize Sanz - [email protected] 11 4527.3444 Ramal: 3572 e / ou Karim Morales - [email protected] - 11 4582.0424

AÇÕES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PROMOVIDAS PELO UNIANCHIETA

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E m nossa vida co-tidiana, utilizamoscarro, metrô, ônibus, e,

uns mais, outros menos, anda-mos a pé. De tempos em tem-pos, salta-me aos olhos a sujeiradas ruas. Mas cuidado: corre-seo risco de ficar paranóico! Não épor menos que até a atriz SoniaBraga, há algum tempo, lançouno Rio de Janeiro o movimento“Loucos varridos”, tal a indig-nação, mesclada com a vontadede “literalmente” pôr mão namassa e varrer continuamentenossas calçadas e ruas, castiga-das por toda a espécie de detri-tos. Já repararam? Experimen-tem: qual a sensação que têm?Não chega realmente a incomo-dar e nos fazer pensar em comopodemos viver assim, anestesia-dos em meio a tanta sujeira dasvias públicas, praças, canteiros,sujeira esta que não é metafísi-ca, não, é real? Aí, o pensamen-

to voa...vamos juntos?Ora, decerto não veio um

caminhão e esparramou deli-beradamente este lixo, fazendo-o uma ou várias vezes ao dia,no mesmo horário ou aleatório,em uma sistemática perversa.Ao contrário: os valorosos garise as valorosas margaridas nãodão conta de recolhê-lo em sualida diária e matutina – tal qualo mito de Sísifo, em sua eternapunição... amanhã, no mesmolocal, tudo outra vez. Mas o fatoé que o lixo chega, por gravidade(“do chão, não passa”, diz o dita-do, ou também “o rio leva”, umavariante que será abordada emoutro momento...), jogado dasmãos de muita gente, crianças,idosos e moços, homens e mu-lheres, em quantidades e tiposvariáveis, TODOS os dias. Assim,chega a ser até sofisticado falar-mos em coleta seletiva e quiçáem 3R’s (reduzir, reutilizar e re-

ciclar este lixo), pois falta-nos, en-quanto população civilizada,aprender a jogá-lo em lixeiras esó depois pensar em estratégiassobre o que fazer com ele.

Para que este asseio pes-soal e com o que é público acon-teça plenamente, entra em cenaa base: educação, respeito, pos-tura, integridade, seriedade, éti-ca. Porque a ética não nos traz ànossa zona de conforto, aliás, nostira dela: é o dilema com o qualnos deparamos diariamente.Devo, posso, quero? Quantomais sólidos nossos princípios,mais fácil a decisão: quando a-quilo que você quer é o que vocêdeve e o que você pode. Anô-nima e continuamente, você faza sua parte. Sorrindo, continua asonhar...

Ms. Eliana CorrêaMs. Eliana CorrêaMs. Eliana CorrêaMs. Eliana CorrêaMs. Eliana CorrêaAguirre de MattosAguirre de MattosAguirre de MattosAguirre de MattosAguirre de Mattos

coordenadora do curso de GestãoAmbiental do UniAnchieta

CONSCIÊNCIA AMBIENTALA CRISE

SEGUNDO ALBERT EINSTEIN

Não podemos querer que as coisas mudem, se semprefazemos o mesmo. A crise é a maior benção que podeacontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz

progressos. A criatividade nasce da angústia, assim como o dianasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, osdescobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crisesupera a si mesmo sem ter sido superado.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violentaseu próprio talento e respeita mais aos problemas do que àssoluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O incon-veniente das pessoas e dos sem-crises é não haver desafios,sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crisesnão há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porquesem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la ecalar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhe-mos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora,que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.

Colaboração:Psicóloga Elaine Gaspari VPsicóloga Elaine Gaspari VPsicóloga Elaine Gaspari VPsicóloga Elaine Gaspari VPsicóloga Elaine Gaspari V. da Silv. da Silv. da Silv. da Silv. da Silvaaaaa

CRP 06/42.955-5 Serviço de Psicologia dasEscolas Padre Anchieta

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A ortografia nunca foi umponto pacífico na nossaescrita. Desde os primeiros

documentos até o século XIV usa-vam uma ortografia fonética. Es-creviam como se falava. Muitasvezes um escritor escrevia, no mes-mo texto, a mesma palavra escri-ta de dois modos. Já no início doséculo XIV, quando começaram aconhecer melhor o Latim, muitosintroduziram a ortografia eti-mológica (escreviam como se fa-lava na língua da origem da pala-vra). Apesar da tentativa de váriosgramáticos, a grande reforma veioem 1943 com a Ortografia Sim-plificada que conservou a eti-mológica, mas determinou que asletras que não se pronunciavamnão se escreviam (ll, tt etc.) Apor-tuguesaram as palavras gregas eestabeleceram o sistema de acen-tuação de palavras homólogas,homógrafas não homófonas (gôs-to, gosto) que foi abolido em1971.

Esta última reforma (2009)que se chamou Acordo Ortográfi-co teve, por finalidade, uma unifi-unifi-unifi-unifi-unifi-caçãocaçãocaçãocaçãocação da ortografia da Língua Por-tuguesa de todos os países queusam oficialmente essa língua.

Os principais motivos que le-varam a esse acordo foram, naopinião da Academia Brasileira de

Letras (a que se devem essasmudanças) são: facilitar a difusãoda língua e de seus textos escri-tos pelo mundo, auxiliar a apren-dizagem do idioma, melhorar ocomércio dos livros editados emportuguês e, portanto, é um fatorde difusão da cultura dos paísesque têm como oficial nosso idio-ma.

As mudanças desse acordonão foram muitas e se deram noscampos do alfabeto, na acentu-ação gráfica, no uso do hífen, nagrafia de algumas palavras e naconjugação de alguns verbos.

I. I. I. I. I. A mudança no alfabeto foi

o acréscimo das letras k, w. y. k, w. y. k, w. y. k, w. y. k, w. y.Nosso alfabeto passa, portanto, ater vinte e seis letras (((((colocadasnos lugares que já ocupavamantes da reforma de 1943). ). ). ). ). Noentanto, o uso delas se restringea palavras estrangeiras e abrevi-ações ou símbolos: : : : : km (quilô-metro), Kafka (escritor tcheco), W.(Fis.) símbolo de watt, Wagner(músico alemão), Yb (Quim.) itér-bio.

II. II. II. II. II. Quanto à acentuação,acentuação,acentuação,acentuação,acentuação,

não houve mudança nas palavrasacentuadas pela posição da síla-ba tônica. Assim, todas as propar-oxítonas são acentuadas. As oxí-tonas terminadas em a, e, o a, e, o a, e, o a, e, o a, e, o etc.

As mudanças:As mudanças:As mudanças:As mudanças:As mudanças:1. Não se acentuam i , u i , u i , u i , u i , u quan-

do tônicos formando hiato prece- prece- prece- prece- prece-didos de didos de didos de didos de didos de ditongo: : : : : maoista, feiu-maoista, feiu-maoista, feiu-maoista, feiu-maoista, feiu-rarararara..... Nos outros casos o acento con-tinua: saída, saúde, faísca.

2. Quanto aos ditongos:::::a) eu: eu: eu: eu: eu: tônico aberto é acentu-

ado: céu, troféu.b) ei, oiei, oiei, oiei, oiei, oi: tônicos, abertos, nos

monossílabos e oxítonos são acen-tuados: réis, fiéis, sóis, herói.

NãoNãoNãoNãoNão são acentuados nos gru-pos: eia, oia - eia, oia - eia, oia - eia, oia - eia, oia - ideia,,,,, jiboia.

Também não não não não não são acentuadosnos paroxítonos: heroico.

Destróier assim como Méiersão acentuados por serem paroxí-tonos terminados em r.r.r.r.r.

3. oo oo oo oo oo final não é acentuado:voo.

4. Não Não Não Não Não se acentua o pluraleem eem eem eem eem dos verbos : : : : : ele crê - - - - - elescreem.

Continua o acento no pluralem:em:em:em:em: ele vem , eles vêm - - - - - ele de-tém, , , , , eles detêm.

5. Não se acentuam mais oshomógrafos tônicos: para (verbo),a pera, o pelo, o polo, ele pela.

Exceções: pôr (verbo), pôde(pretérito perfeito).

6. É facultativo o acento emfôrma (substantivo).

Também em dêmos (presentedo subjuntivo).

A NOVA ORTOGRAFIA

DA LÍNGUA PORTUGUESA

7. Pode-se usar o acendo cir-cunflexo ou o agudo em palavrascomo: António ou Antônio.

Também algumas outras ad-mitem dupla grafia, como: matinéou matinê.

8. O trema não se usa emnenhuma palavra: tranquilo,bilíngue.

III.III.III.III.III. As maiores mudanças se

deram no uso do hífenhífenhífenhífenhífen.....1. Conservaram o hífen as pa-

lavras compostas: substantivo -substantivo: couve-flor; substanti-vo - adjetivo (mesa-redonda) e asdemais .

Algumas podem ser escritasjuntas sem hífen se forem con-sagradas pelo uso: uso: uso: uso: uso: girassol,paraqueda. O critério dessa con-sagração é dado pela Academiade Letras, portanto, em caso dedúvida, consultar o VocabulárioVocabulárioVocabulárioVocabulárioVocabulárioOrtográficoOrtográficoOrtográficoOrtográficoOrtográfico.

2. Nas locuções (locuções (locuções (locuções (locuções (substanti-vas, adjetivas etc.) a regra é nãonãonãonãonãousar hífen (fim de semana, pé demoleque). . . . . Usar-----se-á se foremconsagradas pelo uso: pé-de-meia.

3. Não se usa hífen nas ex-pressões substantivas: (ele é) ummaria vai com as outras.

4. Também não se usa nas ex-pressões com não: países não ali-nhados.

IVIVIVIVIV. . . . . Quanto à grafgrafgrafgrafgrafiaiaiaiaia, admite-

se que ela pode ser dupla em algu-mas palavras, como aspeto ou as-pecto.

VVVVV..... Algumas mudanças dizem

respeito aos verbos verbos verbos verbos verbos que passam,a admitir dupla forma:

1. Verbos em – uar uar uar uar uar podem terformas rizotônicas ou arrizotôni-cas: eu águo ou eu áááááguo.

2. As formas rizotônicas dosverbos argüir e redargüir não sãoacentuadas graficamente: arguuuuuo,arguuuuuis, arguuuuui.

3. Verbos em – iar: iar: iar: iar: iar: Além doscinco verbos (ansiar, incendiar,mediar, remediar e odiar); em - - - - -iar iar iar iar iar que se conjugam como atear(eu odeio, anseio etc.) alguns ou-tros podem seguir esse paradig-ma como, premiar e negociar (eupremio ou premeio, negocio ounegoceio).

Nota: na apresentação da re-forma ortográfica, a Academia sófaz menção desses dois verbos(premiar e negociar). No corpo doDicionário Ortográfico, ela, aoapresentar esses verbos, só cita oparadigma do verbo adiar para aconjugação deles. Quais verbospodem ter essa variação? Talveztodos. Então podemos dizer aí va-reia?

Prof. Paulo BevilacquaProf. Paulo BevilacquaProf. Paulo BevilacquaProf. Paulo BevilacquaProf. Paulo Bevilacqua

Maio/Junho 20098

NEMP OFERECE 80 VAGAS DE EMPREGOS

O Núcleo de Empregabilidade e Relações Empresariais (NEMP) tem a missão de orientar e encaminhar estudantesestudantesestudantesestudantesestudantes, familiares familiares familiares familiares familiares e ex-estudantesex-estudantesex-estudantesex-estudantesex-estudantes do CentroUniversitário Padre Anchieta para empresas parceiras, auxiliando na busca de uma colocação / recolocação, tanto em oportunidades efetivas, temporárias ouestágios, possibilitando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências.

Para isso, mantém parcerias com agências de integração, agências de emprego, empresas dos setores públicos, privados e do terceiro setor, que disponibilizam,freqüentemente, diversas oportunidades de estágios/empregos. Cadastre-se no site www.anchieta.br/nemp e tenha acesso a mais informações.

Veja abaixo algumas vagas oferecidas.

Código da vaga: 1.227Cargo/Área: Administração

Código da vaga: 1.228Cargo/Área: Direito


Código da vaga: 1.334Cargo/Área: Aux de Láb deEducação Física

Código da vaga: 1.343Cargo/Área: Direito /Procuradoria






Código da vaga: 1.336Cargo/Área: Contabilidade


Código da vaga: 1.366Cargo/Área: Cobrança

Código da vaga: 1.272Cargo/Área: TI

Código da vaga: 1.368Cargo/Área: Auxiliar Fiscal

Código da vaga: 1.373Cargo/Área: Comunicação

Código da vaga: 1.370Cargo/Área: Assistente deComércio Exterior

Código da vaga: 1.329Cargo/Área: Faturista

Código da vaga: 1.364Cargo/Área: Analista deQualidade Junior

Código da vaga: 1.351Cargo/Área: AssistenteAdministrativo Pleno

Código da vaga: 1.319Cargo/Área: Nutrição

Código da vaga: 1.273Cargo/Área: COMPRAS

Código da vaga: 1.274Cargo/Área: Auxiliar deEngenharia Civil

Código da vaga: 1.315Cargo/Área: Analista de Folha



Código da vaga: 1.322Cargo/Área: Ajudante deMecânico

Código da vaga: 1.323Cargo/Área: Mecânico deManutenção

Código da vaga: 1.324Cargo/Área: Técnico emEdificações

Código da vaga: 1.325Cargo/Área: Engenheiro Civil

Código da vaga: 1.362Cargo/Área: AssistenteAdministrativo


Código da vaga: 1.242Cargo/Área: Engenharia Elétrica

Código da vaga: 1.259Cargo/Área: Recursos Humanos –Comunicação

Código da vaga: 1.314Cargo/Área: Programador deDelphi

Código da vaga: 1.318Cargo/Área: Instrutor deLaboratório

Código da vaga: 948Cargo/Área: Programador

Código da vaga: 1.333Cargo/Área: Help Desk

Código da vaga: 1.241Cargo/Área: Recrutamento &Seleção

Código da vaga: 1.254Cargo/Área: Compras

Código da vaga: 1.350Cargo/Área: Informática

Código da vaga: 1.327Cargo/Área: Assistente deVendas Técnicas


Código da vaga: 1.337Cargo/Área: Ciências Contábeis

Código da vaga: 1.369Cargo/Área: OrçamentistaElétrico Hidrá. Ind.

Código da vaga: 1.095Cargo/Área: Editor de vídeo

Código da vaga: 1.268Cargo/Área: Técnico emQuímica

Código da vaga: 1.328Cargo/Área: AuxiliarAdministrativo


Código da vaga: 1.302Cargo/Área: TI – Programação


Código da vaga: 1.367Cargo/Área: Educação Infantil

Código da vaga: 1.353Cargo/Área: Fisioterapia

Código da vaga: 1.270Cargo/Área: EngenhariaMecanica

Código da vaga: 1.267Cargo/Área: Contábil

Código da vaga: 1.137Cargo/Área: DesenvolvedorDelphi

Código da vaga: 1.138Cargo/Área: Desenvolvedor Web

Código da vaga: 1.245Cargo/Área: Analista FiscalSenior

Código da vaga: 1.141Cargo/Área: Engenharia Civil

Código da vaga: 1.172Cargo/Área: Técnico de Suporte

Código da vaga: 1.208Cargo/Área: Consultor deVendas

Código da vaga: 1.349Cargo/Área: Analista deDepartamento Pessoal

Código da vaga: 1.198Cargo/Área: Tutor de Português

Código da vaga: 1.199Cargo/Área: tutor deMatemática

Código da vaga: 1.200Cargo/Área: Pedagogia

Código da vaga: 1.218Cargo/Área: Oficial deManutenção

Código da vaga: 1.320Cargo/Área: DHO (RH)

Código da vaga: 1.265Cargo/Área: Vendas – Nutrição

Código da vaga: 1.304Cargo/Área: RepresentanteTécnico Comercial

Código da vaga: 1.307Cargo/Área: Administraçãoou Contábeis

Código da vaga: 1.312Cargo/Área: Op. deImpressão – Informática

Código da vaga: 1.313Cargo/Área: Envelopador –Informática

Código da vaga: 1.317Cargo/Área: CiênciasContábeis

Código da vaga: 1.321Cargo/Área: Contábeis

Código da vaga: 1.339Cargo/Área: AuxiliarAdministrativo

Código da vaga: 1.341Cargo/Área: AuxiliarFaturamento

Código da vaga: 1.348Cargo/Área: Vendedorainterna

Código da vaga: 1.354Cargo/Área: ApoioPedagógico

Código da vaga: 1.363Cargo/Área: Técnico emQuímica

Código da vaga: 1.340Cargo/Área: VendedorInterno Junior

CADASTRE-SE

www.anchieta.br/nemp

Maio/Junho 2009 9

A Faculdade Padre Anchieta de Várzea Paulista re-alizou, nos dias 11 e 12

de Maio de 2009, a sua 1ª Se-mana Cultural. O evento contoucom a participação dos alunosde todos os cursos de Adminis-tração, Ciências Contábeis, Pe-dagogia, Logística e Marketing.

O ponto alto do evento foia realização de atividades plane-jadas e organizadas pelos pró-prios representantes de sala decada curso que, em seguida, es-colheram como coordenadorgeral do evento o aluno Leandro

1ª SEMANA CULTURAL DA

FACULDADE PADRE ANCHIETA

DE VÁRZEA PAULISTA

Santiago Alves e uma equipe deassessoria direta. Tanto o traba-lho que antecedeu o eventocomo os dias de apresentaçãocontaram com a participação ati-va dos estudantes na organiza-ção do cronograma, sequência,montagem, indicação e escolhadas atividades simultâneas,montagem do ambiente no an-fiteatro, iluminação e som, con-vite aos participantes externos,divulgação para a imprensa e au-toridades, recepção.

Foram apresentadas ati-vidades de danças típicas dos

anos 60, dança dos alunos daAPAE de Várzea Paulista, peçasteatrais com temas educacio-nais e sociais, solos instrumen-tais e músicas do repertório po-pular brasileiro, tocadas e can-tadas pelo aluno Ricardo Matosda Silva e acompanhadas por to-dos os presentes.

Também fez parte do pro-grama cultural a apresentação in-terativa de LIBRAS (LinguagemBrasileira de Sinais), pelo Prof. Al-cebíades Nascimento Junior e pa-lestras com temas culturais e e-ducacionais, proferidas pelo Dr.

José Renato Polli (professor daFaculdade Padre Anchieta), peloSr. Eufraudísio Modesto Filho(Diretor de Cultura de VárzeaPaulista) e pelo Prof. Luciano Brásde Marques (Secretário Municipalde Educação, Cultura, Esportes eLazer de Várzea Paulista), que profe-riu a palestra magna de abertura.

O evento contou tambémcom exposições simultâneas deartesanatos, quadros, moedasantigas e fotografias temáticas,contando a história do desen-volvimento de Várzea Paulista.

Cada participante co-

laborou com a doação de umquilo de alimento e um agasa-lho para a Casa Transitória deVárzea Paulista, representadano evento pela Supervisora Sra.Eloisa Helena Garcia Gomes.

O evento contou com oapoio de todos os coordenadoresde curso, mostrando a importân-cia da integração entre osestudantes e a oportunidade derealizar maior aproximação com acomunidade de Várzea Paulista.

Para mais informações efotos acesse o sitewww.anchieta.br.

Maio/Junho 200910

DICAS DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

D urante minha car-reira como profes-sora de Língua Inglesa,

tenho observado que muitos alu-nos não gostam de ler textos eminglês. Eles acham que para leré preciso saber o significado detodas as palavras de um texto eparam em cada uma cujo signi-ficado não conhecem. Eles esque-cem que o contexto ajuda a en-tender o significado das palavrasdesconhecidas.

O objetivo deste artigo é explicarde forma simplificada o que é ler esugerir alguns procedimentos paraaqueles que pretendem se engajarnessa aventura. Ler não é traduzirum texto palavra por palavra, ouseja, decifrar ou decodificar o texto;ler é compreender um texto. A con-cepção de leitura que adotamos é ade Kleiman (2002), que define lei-tura como “um ato individual de cons-trução de significado num contextoque se configura mediante a intera-ção entre autor e leitor, dependen-do de seus conhecimentos, interes-ses e objetivos [...]”. Souza et al.(2005) afirmam que essa constru-ção de significados se dá mediantea interação de diversos tipos de co-nhecimentos: o linguístico, o prévio,o textual e o estratégico.

O conhecimento prévio englo-ba a nossa experiência de leitura,isto é, diz respeito à nossa históriacomo leitores em língua portugue-sa e inglesa, bem como ao conhe-cimento do assunto tratado no tex-to. Toda essa rede de conhecimen-tos acumulados durante a vidadeve ser ativada na hora da leitu-ra por meio de ligações com o as-sunto tratado no texto. Dessa for-ma, o leitor será capaz de fazerinferências e entender o que estálendo.

Outro tipo de conhecimentoacionado no momento da leituraé o linguístico, que diz respeito aoconhecimento que o leitor temsobre a língua, como, por exem-plo, sobre cognatos, grupos nomi-nais, afixos, pronomes, temposverbais. Vejamos alguns exem-plos práticos:

1 Cognatos1 Cognatos1 Cognatos1 Cognatos1 Cognatos são palavrasparecidas com as mesmas pala-vras na língua portuguesa, porquetêm a mesma origem, tais como:rapid, information, government,vocabulary, structure, entre ou-tras. Ao ler, procure identificar oscognatos.

2 Grupos nominais2 Grupos nominais2 Grupos nominais2 Grupos nominais2 Grupos nominais são gru-pos formados por dois substanti-vos ou um substantivo e um adje-

tivo. Durante a leitura é fundamen-tal identificar os grupos nominaise achar o núcleo. Por exemplo:horse race e race horse. No pri-meiro exemplo, o núcleo é race eo leitor deve ler corrida de cavalo,enquanto que no segundo exem-plo, o núcleo é horse e a leitura écavalo de corrida.

3 Afixos3 Afixos3 Afixos3 Afixos3 Afixos (prefixos e sufixos)colaboram na formação de pala-vras, tanto em português comoem inglês. Seguem alguns exem-plos de palavras formadas peloacréscimo de prefixos e sufixos:pay/repay, happy /unhappy, po-wer/powerful , fail/failure, in-form/information.

O terceiro tipo de conhecimen-to é o textual, que engloba o reco-nhecimento de diferentes tipos detextos (cartas, propagandas, tex-tos jornalísticos, etc.) e do layout(formato do texto), além das pala-vras-chaves (palavras que sãocentrais na atribuição de sentidoao texto) e dos marcadores discur-sivos, que unem as partes do tex-to, tais como but, and, because,however, though, etc.

Finalmente, há o conhecimen-to estratégico, que envolve a cons-cientização e utilização de estra-tégias de leitura, que são facilita-

doras na construção de sentido dotexto. Estratégias de leitura são,segundo Kleiman (2002), “ope-rações regulares para abordar otexto”. Algumas estratégias estãodiretamente relacionadas ao pro-pósito da leitura. Por exemplo:scanning, quando o leitor lê umtexto para obter informações es-pecíficas (ler para achar o horáriode um filme que está em cartaz) eskimming, quando o leitor faz umaleitura rápida para buscar as idéi-as principais de um texto. Portan-to, antes de ler, a dica é definir arazão pela qual vai ler determina-do texto.

O leitor autônomo e proficien-te é aquele que tem flexibilidadeno emprego das estratégias de lei-tura necessárias para entender otexto, mediante a sua dificuldadeno momento. Muitas vezes o alu-no impõe uma barreira a essanova maneira de ler e resiste aoemprego das estratégias de leitu-ra. É preciso acreditar que é fácile possível aprender a ler, sem terde recorrer ao dicionário a todo omomento, fazendo da leitura umatarefa árdua e cansativa.Outras dicas para se tornar um lei-tor proficiente são:n ler em língua inglesa os mes-

mos assuntos que você apreciaem língua portuguesa;n assistir a filmes com as legen-das em língua inglesa, pois o visu-al ajuda o entendimento;n prestar atenção ao título do tex-to, às figuras (se houver) e aolayout. Isso ajuda a ativar o conhe-cimento prévio que você tem so-bre o assunto que vai ler;n identificar os cognatos;n não parar a leitura quando en-contrar uma palavra cujo sentidodesconhece; continuar a leitura eprestar atenção ao que vem an-tes ou depois da palavra;n identificar os grupos nominais eos núcleos;n recorrer ao dicionário em últimocaso, depois de ter esgotado to-das as estratégias de leitura eapenas se a palavra é importantepara o entendimento; se não for,ignore-a e continue lendo.n Não resistir e acreditar que podeaprender a ler e tornar-se um lei-tor proficiente e autônomo, capazde fazer do ato de ler uma ativida-de prazerosa.

Mais dicas na próxima edição.

RRRRRomilda D. Aomilda D. Aomilda D. Aomilda D. Aomilda D. A. T. T. T. T. TaaaaavvvvveiraeiraeiraeiraeiraProfa. do Curso de Letras

UniAnchieta

Qualidade em fQualidade em fQualidade em fQualidade em fQualidade em famíliaamíliaamíliaamíliaamília

11 3395.400011 3395.400011 3395.400011 3395.400011 3395.4000

wwwwwwwwwwwwwww.joate.com.br.joate.com.br.joate.com.br.joate.com.br.joate.com.br

Maio/Junho 2009 11

O PAPEL DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Uma das engenharias que devecrescer muito na região de Jun-diaí e no Brasil é a Engenharia

de Alimentos, devido à falta de profis-sionais desta área.

A Revista Engenho (publicaçãoonline dos Cursos de Engenharia e de Tec-nologia do UniAnchieta, disponível no sitewww.anchieta.br) entrevistou a coordena-dora do curso de Engenharia de Alimen-tos do Centro Universitário Padre Anchie-ta, Nirse Ruscheinsky, para ver como é ocurso e qual o papel deste profissional,com a intenção de informar a populaçãosobre esta carreira.

Por que o UniAnchieta abriuPor que o UniAnchieta abriuPor que o UniAnchieta abriuPor que o UniAnchieta abriuPor que o UniAnchieta abriuum curso de Engenharia de Alimen-um curso de Engenharia de Alimen-um curso de Engenharia de Alimen-um curso de Engenharia de Alimen-um curso de Engenharia de Alimen-tos?tos?tos?tos?tos?

Porque a região de Jundiaí, bemcomo as regiões metropolitanas de SãoPaulo e de Campinas, carecem de profis-sionais especializados na área de alimen-tos. Foi para suprir essa demanda que oUniAnchieta criou o curso de Engenhariade Alimentos, objetivando suprir o merca-do regional com profissionais qualificadose formados com visão técnico-científica.

Em primeiro lugar, o curso é desti-nado a quem gosta de alimentos. O cursotambém é direcionado a profissionais daárea técnica relacionada e que estejaminteressados em um curso superior naárea, ou egressos do ensino médio quetenham interesse na área da industriali-zação de alimentos, controle de qua-lidade e desenvolvimento de novos produ-tos alimentícios.

O curso tem duração de 5 anos,divididos em 10 semestres. E, como todocurso de engenharia, tem muita matemáti-ca, física e, principalmente, química e bio-logia. Com o avançar do curso, as discipli-nas se tornam mais específicas e dire-cionadas para a área de alimentos e seusprocessos produtivos, mas o aluno tam-bém vai ter aulas de administração e eco-nomia, assim como de segurança do tra-balho, direito e ética.

A região oferece campo deA região oferece campo deA região oferece campo deA região oferece campo deA região oferece campo detrabalho para estes profissionais?trabalho para estes profissionais?trabalho para estes profissionais?trabalho para estes profissionais?trabalho para estes profissionais?Que tipos de indústria de alimentosQue tipos de indústria de alimentosQue tipos de indústria de alimentosQue tipos de indústria de alimentosQue tipos de indústria de alimentosexistem na região?existem na região?existem na região?existem na região?existem na região?

A região de Jundiaí engloba tam-bém os municípios de Várzea Paulista,Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveirae Cabreúva, os quais possuem diversasindústrias de alimentos, direcionadas para

os diversos ramos do processamento dealimentos.

Jundiaí é conhecida comoJundiaí é conhecida comoJundiaí é conhecida comoJundiaí é conhecida comoJundiaí é conhecida como“terra da uva”, contudo, a maior“terra da uva”, contudo, a maior“terra da uva”, contudo, a maior“terra da uva”, contudo, a maior“terra da uva”, contudo, a maiorparte do vinho da região ainda éparte do vinho da região ainda éparte do vinho da região ainda éparte do vinho da região ainda éparte do vinho da região ainda éfeita de maneira artesanal. É pos-feita de maneira artesanal. É pos-feita de maneira artesanal. É pos-feita de maneira artesanal. É pos-feita de maneira artesanal. É pos-sível criarem-se mais indústrias desível criarem-se mais indústrias desível criarem-se mais indústrias desível criarem-se mais indústrias desível criarem-se mais indústrias devinho na região? Como o engenheirovinho na região? Como o engenheirovinho na região? Como o engenheirovinho na região? Como o engenheirovinho na região? Como o engenheirode alimentos participaria destade alimentos participaria destade alimentos participaria destade alimentos participaria destade alimentos participaria destamudança, se ela fosse possível?mudança, se ela fosse possível?mudança, se ela fosse possível?mudança, se ela fosse possível?mudança, se ela fosse possível?

Hoje a produção brasileira de uvatem dois endereços principais: a regiãodo cerrado, junto ao Rio São Francisco, eo Estado do Rio Grande do Sul. Na últimaestatística do IBGE, Jundiaí pegou o déci-mo segundo lugar em produção de uva.

Economicamente, Jundiaí tambémtem indústria, comércio e serviços, masainda usamos a agradável denominação“terra da uva” e, de certa forma, fazemosjus ao título, uma vez que a uva é desta-cadamente a principal lavoura da cidade,quase ¾ da produção agrícola. Jundiaí (etambém a região) é especializada naprodução de uva Niágara branca ou rosa-da, que hoje chega a 95% da produção

local. O município possui cerca de 25 mi-lhões de pés da variedade Niágara rosa-da, o que transforma a região na maiorprodutora de uvas de mesa do Brasil. His-toricamente, a uva é o grande produtoagrícola do município, com quase 2 milhectares cultivados, apresentando umaprodução anual média de 25 mil tonela-das, dependendo das condições climáti-cas.

Como 95% da produção local sãode uvas de mesa, a produção de vinhosfinos fica restrita aos outros 5%, cujaprodução ainda é predominantementeartesanal.

Para incrementar ainda mais a in-dústria de vinhos em Jundiaí e região, épreciso primeiro investir no cultivo de va-riedades da espécie Vitis vinifera, taiscomo Syrah, Merlot, Carbenet Sauvignon,dentre outras, aumentando a produçãodas variedades de uva específicas para aprodução de vinhos finos.

Neste sentido, há um esforço cole-tivo em curso na região para resgatar atradição de produção de uva e de vinhono Estado de São Paulo. Esse é o objetivo

do Projeto Revitalização da Cadeia Viti-vinícola Paulista: Sustentabilidade, Go-vernança e Competitividade, que tem ofinanciamento do Fundo de Amparo àPesquisa do Estado de São Paulo(Fapesp). Nesse projeto de incentivo ecrescimento da cadeia vitivinícola daregião, certamente os engenheiros de ali-mentos terão seu espaço garantido, des-de a obtenção e transporte da matéria-prima, o processamento e produção, atéa qualidade, distribuição e administraçãode toda a cadeia produtiva.

Para finalizar, qual a partici-Para finalizar, qual a partici-Para finalizar, qual a partici-Para finalizar, qual a partici-Para finalizar, qual a partici-pação do engenheiro de alimentospação do engenheiro de alimentospação do engenheiro de alimentospação do engenheiro de alimentospação do engenheiro de alimentosem redes de supermercados, redesem redes de supermercados, redesem redes de supermercados, redesem redes de supermercados, redesem redes de supermercados, redesde de de de de fast foodfast foodfast foodfast foodfast food e outras redes de e outras redes de e outras redes de e outras redes de e outras redes decomércio? Há espaço para um en-comércio? Há espaço para um en-comércio? Há espaço para um en-comércio? Há espaço para um en-comércio? Há espaço para um en-genheiro de alimentos no setor co-genheiro de alimentos no setor co-genheiro de alimentos no setor co-genheiro de alimentos no setor co-genheiro de alimentos no setor co-mercial?mercial?mercial?mercial?mercial?

A formação dos engenheiros dealimentos é uma formação que visapreparar o profissional para atuar em to-dos os segmentos alimentícios, desde aobtenção da matéria-prima (agroindústri-as), passando pelo processamento, qua-lidade, desenvolvimento de novos produ-tos e tecnologias, transporte, distribuiçãoe comercialização.

Essa formação ampla e dinâmicaabre espaço para que o engenheiro dealimentos atue também nos setores su-permercadistas, redes de fast-food ou defood-service, dentre outros, atuando prin-cipalmente nos departamentos de qua-lidade destes setores, tratando-se de ummercado em expansão.

Outro mercado promissor, comboas expectativas, é a área comercialvoltada à venda de insumos alimentícios(ingredientes, embalagens e outros itensque entram na formulação e produção dealimentos) e/ou equipamentos para in-dústrias processadoras de alimentos.Neste caso, a vantagem do profissionalformado em Engenharia de Alimentos é ade ter os conhecimentos técnicos paraaplicação e formulação dos insumos quefornece dentro das propostas e solici-tações do cliente. O mesmo é aplicávelquando se fala em venda de equipamen-tos ou projetos para indústrias.

Além disso, muitos cargos dedireção em empresas do ramo alimentí-cio são ocupados por engenheiros de ali-mentos graças à formação e direciona-mento que estes profissionais recebemdurante os 5 anos de curso.

Maio/Junho 200912

COMUNICAÇÃO E MARKETING

ContrastarContrastarContrastarContrastarContrastarOpor-se, ser con-

trário a, divergir essencial-mente, estar em oposição.

ContrastanteContrastanteContrastanteContrastanteContrastanteDessemelhança

acentuada entre duas coi-sas, qualidades ou pes-soas, com vantagens parauma delas.

Se já sabemos osignificado dessas pala-vras podemos agora em-pregá-las em uma situ-ação que aflora no meio a-cadêmico. Quem – hierar-quicamente – assume aliderança: marketingmarketingmarketingmarketingmarketing oucomunicaçãocomunicaçãocomunicaçãocomunicaçãocomunicação? Talvezpareça fácil responder, ecom certeza os comunica-dores por excelência ofaçam: “é óbvio que aé óbvio que aé óbvio que aé óbvio que aé óbvio que acomunicaçãocomunicaçãocomunicaçãocomunicaçãocomunicação”.

Mas, sobre o que es-tamos falando? Qual o focodessa discussão? O querepresenta essa hierar-quia? O que são a comuni-cação e o marketing nesseaspecto?

Para podermos es-clarecer, é fundamental re-latarmos um episódio re-cente, no qual alguns co-ordenadores acadêmicos -de universidades distintas- reuniram-se para alavan-car um processo comum.Diante da possibilidade deum reencontro em umCongresso de Comuni-

cação, debateram sobre osnúcleos em que estavaminseridos e sobre os temasde suas palestras. Nessemomento, surge um discur-so sobre a possibilidade deeliminação de um núcleode marketing desse Con-gresso, devido a um movi-mento que apóia que oconceito amplo de comu-nicação não pode ser mes-clado a aspectos adminis-trativos. Dá-se início a umprocesso de oposição, decontraste.

Na verdade, comomestre na área de comuni-cação e profissional naárea de marketing, me sin-to à vontade para falar quemuitos - realmente muitos- profissionais em nossomercado ainda utilizamnomenclaturas de formaerrada. O marketing é umprocesso que avalia detal-hadamente o mercadopara que as empresas pos-sam atingí-lo com maiorprecisão, eficiência e eficá-cia.

Sendo assim, estãoinseridos no leque de ati-vidades do marketing aavaliação do mercado, aestruturação da empresa,o conhecimento do proces-so produtivo, a composiçãodo produto, sua determi-nação frente às ne-cessidades recolhidas nomercado, o fluxo de infor-mações na empresa, pre-

cificação, motivação daequipe envolvida com aempresa, propaganda,publicidade, relações públi-cas, eventos etc.

Por esse motivo,esse conceito assumiu umlugar de destaque em to-das as empresas, e a visu-alização do processo sedeu através das ferramen-tas de comunicação, quehoje estão sob comandodesses profissionais.

Mas o contrasteestá na conceituação decomunicação, que, quandoobservada como ação,efeito ou meio de se comu-nicar, assume uma dimen-são muito ampla, ganhan-do então seu posiciona-mento hierárquico. Porém,se avaliarmos como umarelação, informação outransmissão, e, principal-mente, quando relaciona-da ao mercado, não temosporque tirá-la do leque deatividades do marketing.

É polêmico, e comcerteza ainda acentuare-mos as divergências, bus-cando vantagens paracada um dos lados. Sere-mos contrastantes.

Luiz Carlos CorrêaLuiz Carlos CorrêaLuiz Carlos CorrêaLuiz Carlos CorrêaLuiz Carlos Corrêa

Coordenador do curso dePublicidade e Propaganda.

Diretor da Estação C –Marketing Community.www.estacaoc.com.br

Mais de 560 brinquedos

arrecadados na 1ª Gincana

de Terapia Ocupacional

Um professor fez uma proposta de uma gincana solidária como parte daavaliação dos alunos do turma do 5º período de TO do UniAnchieta. Osalunos abraçaram a ideia e participaram por duas semanas das provas

que foram propostas ao vivo pela internet usando as modernas tecnologias detransmissão ao vivo de vídeo pela internet.

Nas palavras do professor José Otávio Pompeu, “a gincana é uma fór-mula dinâmica e motivadora para atingir os objetivos curriculares e desenvol-ver a capacidade de iniciativa e criatividade dos alunos”.

A mobilização foi grande e os 31 alunos arrecadaram mais de 560brinquedos.

Esses brinquedos já estão disponíveis na brinquedoteca, que tambémé dividida com o curso de pedagogia. No próximo semestre, os alunos deTerapia Ocupacional planejam preparar uma brinquedoteca móvel que vai serutilizada em ações de extensão do curso na área social.

Esta iniciativamostra o protagonismoe o potencial de mobili-zação social dos alunosdo UniAnchieta.

Ao lado, brinquedoteca.

Abaixo, gincana.

antes do merecido - anchieta• ensino fundamental - de 1ª a 4ª série: 11 4527-3453 • ensino...

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