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Exame - Maiores & Melhores Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Anual Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 116 Cores: Cor Área: 18,60 x 24,30 cm² Corte: 1 de 4 ID: 72754897 01-12-2017 Seguros Análise Mais robustez apesar dos juros baixos Melhoria da economia trouxe boas e más notícias aos seguros em 2016, ano em que o sector enfrentou quebras agressivas nos ganhos, menores taxas de poupança e novos requisitos regulatórios / Texto Filipe Paiva Cardoso O reforço da concentração cio merca- do segurador foi a tónica que marcou o exercício de 2016, ano em que os resulta- dos recuaram de forma significativa, de 344 milhões para 82 milhões de atros, de acordo com os cálculos da Associação Portuguesa de Seguradores (APS). A compra da Açoreana pela Tran- quilidade, da Apollo, foi o negócio mais significativo, tendo durado quase todo o ano. se considerarmos que o mesmo aca- bou por levar à criação da Seguradoras Unidas, já em dezembro, ponto de che- gada do apetite voraz da Apollo: o fundo de investimento concentrou sobre este chapéu as suas seguradoras - Tranqui- lidade, T-Vida, Logo e Açoreana. Além de mais este avanço da Apollo, também a Finibanco Vida foi adquirida e absor- vida na Real Vida, naquilo que foi um dos períodos de maior concentração do mercado. "O ano foi marcado por relevantes transformações na estrutura empresarial do sector, prolongando a tendência de concentração do mercado já traçada nos anos anteriores, e em boa medida asso- ciada também ao novo contexto de exi- gências prudenciais da atividade segura- dora", justifica a APS. Em causa a entrada em vigor do Solvência II, al de janeiro, que impõs metas reforçadas às seguradoras. E a concentração será para continuar. SEGURADORAS DO RAMO VIDA (MILHARES DE EUROS) Total de Quota de "Passivos financeiros Taxa de Nome passivos tecnicos (2016) mercado 12016) (1)1%) técnicos (20161" Prémios brutos crescimento emitidos (2016) dos rentios (%) Custos de a. uisi Varlaçâo dos CAD COMPANHIAS COM TOTAL DOS PASSIVOS TÉCNICOS SUPERIOR A 500 MILHÕES DE EUROS 1 Fidelidade 10 161 803 26,35 8 293 190 335 641 12,89 -69175 62 r, 2 Zurich 650 318 1,69 73 956 162 009 34,03 -4527 -3 3 Crédito Agrícola Vida 1 687 524 4.38 232 492 166 823 -51,36 -15122 4 BPI Vida e Pensões 3 999 988 10,37 1 951 158 209 037 -65,69 -20358 5 GNB 4 595 547 11,92 3 261 980 93 629 8,85 -15 842 -1 6 Santander Totta Seguros 2 467 981 6,4 2 167 248 120 896 5,66 -52 686 -560 7 Eurovida 895 998 2,32 604 707 37 041 -2,46 -6 569 8 Ocidental 9 453 187 24,51 4 917 536 602 162 -37,24 -55 339 9 Seguradoras Unidas 885 687 2,3 151 610 n.a. f 10 Allianz Portugal 598 023 1,55 363 879 171 137 21,01 -39 209 -50 11 Lusitãnia Vida 512 175 1,33 381 144 34 034 -1,34 -9065 12 Ageas Portugal 894 287 2,32 926 117 182 -8,96 -11349 -1.908 COMPANHIAS COM TOTAL DOS PASSIVOS TÉCNICOS INFERIOR A SOO MILHÕES DEEUROS 13 Groupama Seguros de Vida 358 549 0,93 456 100 209 4,76 -2 894 -11 14 Liberty Seguros 276 941 0,72 11 183 37 066 22,46 -2 040 o 15 Mapfre Seguros de Vida 297 585 0,77 14 873 43 640 -29,7 -5160 3 16 Aegon Santander Portugal Vida 45 497 0,12 57 510 7,02 -33234 5.848 17 Real Vida Seguros 246 081 0,64 143 976 18 195 67,2 -6427 41 18 Generali Vida 323 904 0,84 61 851 -6,98 -3225 14 19 Victória 210 762 0,55 29 467 34 713 -13,75 -4478 -173 (1) inclui a carteira de títulos, terrenos, edifícios e disponibilidades, NO ilao nispor.wel

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Page 1: Seguros Mais robustez apesar dos juros baixosnews.mapfre.pt/uploads/480/480_2017-12-01_exame.pdf · r, 2 Zurich 650 318 1,69 73 956 162 009 34,03 -4527 -3 3 Crédito Agrícola Vida

Exame - Maiores & Melhores Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 116

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Área: 18,60 x 24,30 cm²

Corte: 1 de 4ID: 72754897 01-12-2017

Seguros Análise

Mais robustez apesar dos juros baixos Melhoria da economia trouxe boas e más notícias aos seguros em 2016, ano em que o sector enfrentou quebras

agressivas nos ganhos, menores taxas de poupança e novos requisitos regulatórios / Texto Filipe Paiva Cardoso

O reforço da concentração cio merca-do segurador foi a tónica que marcou o exercício de 2016, ano em que os resulta-dos recuaram de forma significativa, de 344 milhões para 82 milhões de atros, de acordo com os cálculos da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

A compra da Açoreana pela Tran-quilidade, da Apollo, foi o negócio mais significativo, tendo durado quase todo o ano. se considerarmos que o mesmo aca-

bou por levar à criação da Seguradoras Unidas, já em dezembro, ponto de che-gada do apetite voraz da Apollo: o fundo de investimento concentrou sobre este chapéu as suas seguradoras - Tranqui-lidade, T-Vida, Logo e Açoreana. Além de mais este avanço da Apollo, também a Finibanco Vida foi adquirida e absor-vida na Real Vida, naquilo que foi um dos períodos de maior concentração do mercado.

"O ano foi marcado por relevantes transformações na estrutura empresarial do sector, prolongando a tendência de concentração do mercado já traçada nos anos anteriores, e em boa medida asso-ciada também ao novo contexto de exi-gências prudenciais da atividade segura-dora", justifica a APS. Em causa a entrada em vigor do Solvência II, al de janeiro, que impõs metas reforçadas às seguradoras. E a concentração será para continuar.

SEGURADORAS DO RAMO VIDA (MILHARES DE EUROS)

Total de Quota de "Passivos financeiros Taxa de

Nome passivos

tecnicos (2016) mercado

12016) (1)1%) técnicos (20161"

Prémios brutos crescimento emitidos (2016) dos rentios (%)

Custos de a. uisi

Varlaçâo dos CAD

COMPANHIAS COM TOTAL DOS PASSIVOS TÉCNICOS SUPERIOR A 500 MILHÕES DE EUROS

1 Fidelidade 10 161 803 26,35 8 293 190 335 641 12,89 -69175 62

r, 2 Zurich 650 318 1,69 73 956 162 009 34,03 -4527 -3

3 Crédito Agrícola Vida 1 687 524 4.38 232 492 166 823 -51,36 -15122

4 BPI Vida e Pensões 3 999 988 10,37 1 951 158 209 037 -65,69 -20358

5 GNB 4 595 547 11,92 3 261 980 93 629 8,85 -15 842 -1

6 Santander Totta Seguros 2 467 981 6,4 2 167 248 120 896 5,66 -52 686 -560

7 Eurovida 895 998 2,32 604 707 37 041 -2,46 -6 569

8 Ocidental 9 453 187 24,51 4 917 536 602 162 -37,24 -55 339

9 Seguradoras Unidas 885 687 2,3 151 610 n.a.

f 10 Allianz Portugal 598 023 1,55 363 879 171 137 21,01 -39 209 -50

11 Lusitãnia Vida 512 175 1,33 381 144 34 034 -1,34 -9065

12 Ageas Portugal 894 287 2,32 926 117 182 -8,96 -11349 -1.908

COMPANHIAS COM TOTAL DOS PASSIVOS TÉCNICOS INFERIOR A SOO MILHÕES DEEUROS

13 Groupama Seguros de Vida 358 549 0,93 456 100 209 4,76 -2 894 -11

14 Liberty Seguros 276 941 0,72 11 183 37 066 22,46 -2 040 o

15 Mapfre Seguros de Vida 297 585 0,77 14 873 43 640 -29,7 -5160 3

16 Aegon Santander Portugal Vida 45 497 0,12 57 510 7,02 -33234 5.848

17 Real Vida Seguros 246 081 0,64 143 976 18 195 67,2 -6427 41

18 Generali Vida 323 904 0,84 61 851 -6,98 -3225 14

19 Victória 210 762 0,55 29 467 34 713 -13,75 -4478 -173

(1) inclui a carteira de títulos, terrenos, edifícios e disponibilidades, NO ilao nispor.wel

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Exame - Maiores & Melhores Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Cores: Cor

Área: 18,60 x 24,30 cm²

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372 milhões de euros foi quanto

caíram os resultados financeiros do sector, uma quebra suficiente para impor uma deterioração de 76% no resultado líquido global, que passou de 344 milhões para 82 milhões de euros de 2016 para

2015

73°ó é o nível de concentração no ramo Vida, onde Fidelidade e Ocidental detêm em conjunto mais de 50%

de quota. Apesar de existirem dezenas de empresas, o mercado está cada vez mais concentrado

1491% foi a quebra na produção total de seguro direto em 2016, que se ficou por 10,9 mil milhões de euros. O segmento Vida foi o maior responsável pela

contração, com um decréscimo de 23%

Custos administrativos (conta técnica)

Custos de gestáo dos

investimentos conta técnica)

Despesas erais

Despesas gerais / total de passivos técnicos (%)

Rentabilidade dos Investimentos (%)

Resultado lt.uido

Capitais próprios medios (2016) ROE (%)

Rendimento integral / capitais

• ró.riosl%)

Cobertura das provisões e passivos

Margem de financeiros técnicos por solvência (%) tnvestimentos afetas (%)

-20 688 -2 694 -92 494 0,91 2,37 211 108 1 719 085 12,28 9,08 131,44 91,25 -4 749 -907 -10186 1,57 3,21 10 113 42 533 23,78 12,03 153 100,75 -4 410 -3919 -23 451 1,39 4.46 4 236 80 895 5,24 14,64 156 104,13 -2196 -2 943 -25 497 0,64 0,73 15 509 117 141 13,24 14,12 147,24 100,96 -6060 -12 384 -34 286 0,75 0,74 -85477 423 849 -20,17 -19,64 165,3 118,94 -3 396 -1870 -58 513 2,37 0,33 11 873 151 441 7,84 7,41 385,6 101,23 -5 636 -1042 -13 246 1,48 1.17 6 494 93 601 6,94 6,48 162,7 102,75

-16168 -16 831 -88 339 0,93 n.d. 49 111 408 201 12,03 9,83 241,41 n.d. n a. n.d. 29 851 227 650 13,11 18,73 163,9 n.d.

-6201 -1796 -47 257 7,9 1,31 10 106 181 209 5,58 -0,48 126,62 109,45 -2 074 -489 -11628 2,27 n.d. 2 850 60 400 4,72 2,87 168,05 n.d. -3727 -2 345 -19 328 2,16 n.d. 4 006 97 777 4,1 -5,49 151,19 n.d.

-1893 -719 -5 518 1,54 3.61 1 660 65 173 2,55 18,5 189 114,62 -3 976 -639 -6656 2,4 4,06 4 890 148 375 3,3 5,29 166 112,89 -980 -312 -6449 2,17 3,96 1 106 33 228 3,33 -7,74 195,2 110,96

-4 646 -19 -32 051 70,45 1,62 4 942 17 781 27,79 32,21 161 163,69 -2 239 -1169 -9 795 3,98 -1,01 917 28 191 3,25 44,13 112,07 93,99 -2 884 -242 -6 337 1,96 3,52 100 19 409 0,52 -1,9 135,5 101,96 -3 803 -819 -9 273 4,4 1,95 331 28 461 1,16 -0,37 170,3 112,48

"Iremos ver o sector a aprofundar o seu processo de transformação e moder-nização iniciado em anos anteriores, com vista a reforçar a sua credibilidade e sus-tentabilidade. Continuaremos a assistir a movimentos de consolidação, a novas estratégias, a mais inovação na oferta de produtos", diz José Galamba de'Oliveira, presidente da direção da APS, no comen-tário a 2016, ano em que o próprio foi elei-to para liderar a associação.

Apesar de, em termos globais, o sec-tor até parecer disperso, já que as fusões registadas implicaram a quebra do total de empresas de 79 para 73, realce-se não só que este é o número mais baixo desde há muitos anos, como o facto de a própria distribuição do mercado evidenciar fortes índices de concentração. Mais de 73% de quota do segmento Vida estão concentra-dos em quatro empresas - Fidelidade, BP1 Vida e Pensões, GNB e Ocidental -, segun-do a análise feita pela Informa DB e pela Deloirte, tendo por base os passivos técni-cos. No Não Vida, perto de 50% do mercado estão com três companhias - Fidelidade, Unidas e Allianz -, já de acordo com quotas medidas por prémios brutos emitidos.

Melhoria da economia no bom e no mau

Num ano em que a economia deu sinais de recuperação, também o sector segurador beneficiou parcialmente do momento. Mas houve fatores negativos, uns mais estrutu-rais que outros. A manutenção das taxas de juro muito baixas implicou uma redução expressiva dos resultados financeiros das seguradoras, facto que, somado ao aumen-to da taxa de sinistralidade em alguns ra-mos, levou à quebra dos resultados.

Em termos de produção, o ano foi ambíguo. No cômputo geral, registou-se uma quebra de 14,1% na produção total de seguro direto, para 10,9 mil milhões de euros. Mas esta quebra esconde o bom comportamento do ramo Não Vida, que cresceu 5%, o maior salto desde 2002, graças ao aumento dos níveis de emprego, do salário mínimo e da reversão de outras medidas que visaram diretamente os sa-lários dos residentes. Mas se estas medi-das foram positivas no Não Vida, no Vida deu-se o oposto: a melhoria do ambiente trouxe um aumento do consumo privado superior à evolução do rendimento dispo-nível, passando assim a fatura à taxa de poupança das famílias.

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Exame - Maiores & Melhores Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 118

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Área: 18,60 x 24,30 cm²

Corte: 3 de 4ID: 72754897 01-12-2017

Seguros Análise

> "O segmento Vida, com um decrésci- mo de 23%, foi, mais uma vez, o principal responsável pela contração da produção total do sector, muito por força de nova quebra das contribuições para seguros de poupança, os mais afetados por uma conjuntura que continua a aliar as baixas taxas de juro de longo prazo a uma redu-ção da taxa de poupança dos particulares e à entrada em vigor de um regime de sol-vência mais sensível aos riscos inerentes a garantias financeiras", explica a APS.

Para o sector, as reduzidas taxas de juro são mesmo "um sério desafio à ren-tabilidade global", sendo sintoma disso a quebra de 45% nos resultados financeiros em 2016, uma deterioração que escondeu a melhoria conseguida do lado técnico. cujos resultados. apesar de negativos, me-lhoraram 109 milhões de euros face a 2015.

27% do PIB português é quanto equivalia o volume total da

carteira de investimentos do sector no final de 2016, atingindo

51mil milhões de euros em títulos, mais de 4 O% dos quais aplicados em títulos de dívida

pública

10.575 é o total de postos de trabalho do sector segurador no final de 2016,

número que significa menos 370 empregos em comparação com 2015 e menos 667 face ao final de 2011, quando 11.242 pessoas

trabalhavam nos seguros

Pondo de outra forma: se as perdas 'operacionais' de 2015 atingiram 481 milhões, tendo sido compensadas por 825 milhões em ganhos financeiros, as perdas de 372 milhões em 2016 apenas foram compensadas por 454 milhões em ganhos financeiros. Resultado? O lucro recuou dos tais 344 milhões para 82 mi-lhões de euros.

Cumprir e investir A quebra registada na produção das empresas seguradoras não teve reflexo, porém. no peso destas para a economia, do ponto de vista do investimento. Em dezembro de 2016, o sector detinha 51 mil milhões de euros (perto de 27% do P113) em carteira, sendo, assim, a maior fonte de investidores institucionais do país. E os principais beneficiários desta

SEGURADORAS DO RAMO NÃO VIDA (MILHARES DE EUROS)

PremioS Taxa de brutos cresc. dos Quota de

emitidos prêmios mercado Nome (20161 C'41 (1) (%)

COMPANHIAS COM PREMIOS SUPERIORES A 100 MILHÕES DE EUROS

Provisões técnicas

liquidas de resseguro

Provisões técnicas liquidas/ premiou

adquiridos .eidos (%)

Montantes pagos Liquidou de resseguro Provisdes

(montantes para sinistros brutos e parte dos (varlaci1o),Itquidas resse. oradores) de resse .uro

Custos com sinistros

liquidos de resseguro

Custos com sinistros líquidos/

prémios adquiridos líquidos

%)

Fidelidade 8.69 .30,12 1 721 816 210,65 -606 453 34 641 -571812 69,96

2 Liberty Seguros 284 787 13,53 6,73 258354 116,8 -149247 -10056 -159303 72,02

3 Seguradoras Unidas 348729 6,45 8,24 948 436 324,38 -205 888 -10834 -216722 74,12

4 Allianz Portugal 374824 10,35 8,86 326 883 99,24 -240385 -31713 -272 098 82,61

S Multicare 229 100 13,57 5,42 69 361 30,69 -181 636 -1725 -183362 81,14

6 Ocidental 285492 9.95 6,75 114 874 115,44 -51000 -3942 -54942 55,21

7 Médís 194 215 13,13 4,59 50 503 27,04 -121 341 -10226 -131 567 70,45

8 Lusitânia 187132 -0,4 4,42 270308 169,74 -133523 7 709 -125814 79,01

9 Generali 130082, -2,13 3,07 132 700 124,91 -84587 4 730 -79857 75,17

10 Ageas Portugal 259076 3,89 6,12 533880 241,24 -183487 -25062 -208550 94,24

COMPANHIAS COM PREMIOS INFERIORES A 100 MILHÕES DE EUROS

11 Crédito Agrícola Seguros 9589.0' 10,12 2;27 122 864 165 -41762 1 087 -40675 54,62

12 GNB 71602 2,33 1,69 53 947 87,11 -45615 2 788 -42827 69,15

13 Cosec 35 102 -3,41 0,83 38 262 190,55 -9 552 -301 -9853 49,07

14 Popular Seguros 10 012 19,6 0,24 6155 100,99 -3906 -698 -4604 75,54

15 Eurovida 1003.2 19,6 0,24 6155 100,99 -3871 -698 -4569 74,97

16 Mútua dos Pescadores 8516 9,77 0,2 14 698 259,95 -4950 -188 -5137 90,86

17 Europ Assistance 60 870 -14,39 1,44 27 775 45,36 -48109 1155 -46953 76,67

18 Mapfre 96 549 -3,45 2,28 102 716 126,47 -66049 1204 -64845 79,84

19 Victória 77 577 4,34 1,83 59 612 167,76 -28676 1660 -27016 76,03

20 Fidelidade Assistência 45419 3,88 1,07 33 594 74,82 -38651 140 -38511 85,77

21 Comp. Port. Resseguros 2 206 13,13 0,05 2 250 744,64 -77 1495 1418 -469,23

22 Caravela 36939 30,94 0,87 37 019 153,14 -19155 1996 -17159 70,98

23 ACP-Mobilidade 1 226 8,37 0,03 572 50,01 -614 -48 -661 57,79

24 Aegon Santander Portugal 27 058 160,1 0,64 2986 11,21 -5301 -845 -6146 23,08

25 Real Vida Seguros 1.320 32,97 0,03 260 47,92 -294 -69 -363 66,8

26 Groupama Seguros 25 115 15,4 0,59 17198 78,64 -17737 -287 -18 024 82,41

27 Via Directa 45 535 3,29 1,08 43192 112,41 -31462 338 -31124 81,01 oon

GO Isd 1170 / V,G0 VUO -04/7 ▪ wuw

(1) Calculada dos premio; 1 tos r mitidrn, ar 201C (2) brios e disponibilidades

n-lek ▪ rznr,

Page 4: Seguros Mais robustez apesar dos juros baixosnews.mapfre.pt/uploads/480/480_2017-12-01_exame.pdf · r, 2 Zurich 650 318 1,69 73 956 162 009 34,03 -4527 -3 3 Crédito Agrícola Vida

Exame - Maiores & Melhores Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 119

Cores: Cor

Área: 18,60 x 24,30 cm²

Corte: 4 de 4ID: 72754897 01-12-2017

SECTOR SEGURADOR EM NÚMEROS

Valores em milhões de ouros

Número de empresas

Empregados

Mediadores

Ativo líquido'

Resultado líquido'

2011

11 242

2012

79

11 180

24 624

55 198

540

2013

77!'

11 135

24-à51

55 663

692

201

79

11 168

23 465

57 577

12

2015

laffleffillE

10945

56 496

2016

73

10 575

21 805

53 780

82

56050

Og~li

FONTE ASSOC DE SEGURADORES

posição são mesmo os títulos de dívida pública, onde se encontram aplicados mais de 21 mil milhões de euros cia car-teira do sector.

Mantendo o nível de investimentos na economia, e até sofrendo com a deterio-ração dos resultados financeiros e cia pro-dução. certo é que as seguradoras cumpri-

rani as principais metas que tinham para 2016 ao responderem de forma positiva às novas exigências regulatórias.

O total do capital próprio cresceu 4,2% no ano. em mais 219 milhões de euros, evolução decisiva para o aumento em 19 pontos do rácio de cobertura do re-quisito de capita] de solvência, para 147%,

com o rácio de cobertura do requisito mí - nimo de capital a atingir 400%. "o que significa que os capitais disponíveis para cobrir os requisitos mínimos de capital ao abrigo do novo regime prudencial eram, em dezembro de 2016, mais de quatro ve-zes superiores aos legalmente exigidos". conclui a APS. O

Provisões para Sinistros liquidas /

custos corri sinistros líquidos(%)

Custos de aquiSk,20

CCP)

-Variação dos CAD (CCPI"

Custos admira . (CGR)

Custos de gestão dos Invest

(CCP) Despesas orais (CCP)

Despesas gerais / prêmios

adquiridos li•uidos (%)

Rent. dos

Invest ("/,)

Result. ll.uido ROE(%)

Capitais proprios médios 2016

Rendimento integral / capitais

ri) )rios 1%)

Margem de solvência

(%)

Cooertura das .arov,s0es

técnicas por investimentos afetos )

250,06 -248114 1204 -76146 -10 334 -333 390 40;79: 1,85 211 108 12,28 1 719 085 9,08 131,44 104,79 -73 608 2 232 -16149 -716 -88 240 116,39 39,89 3,67 4 890 3,3 148 375 5,29 166 122,02

365,5 -73 221 592 -29888 -1690 -104 207 35;64 n.d. 29 851 13,11 227 650 18,73 163,9 n.d. 90,12 -74 510 479 -12 810 -768 -87 610 26,6 4,72 10 106 5,58 181 209 -0,48 126,62 124,05

27 -29 267 221 -4 832 -37 -33 914 15;01 -0,58 6 803 12,7 53 574 14,62 118,38 165,49 134,77 -36 240 511 -15 438 -643 -51809 52,06 n.d. 13 644 28,94 47 140 26,5 222,62 n.d.

26,06 -27010 230 -9024 -185 -35 989 19,27 n.d. 15 033 28,75 52 295 28,08 240,36 n.d. 175,96 -39 292 -346 -13 372 -1854 -54 864 34,45 -0,08 -8401 -10,32 81 376 -11,05 115,31 94,87 125,57 -22 997 -502 -15 003 -1366 -39 867 37,53 3,06 -4103 -7,43 55 246 -13,11 113,7 101,8 204,84 -57 240 259 -32 996 -4073 -94050 42,5 n.d. -65447 -73,55 88 977 -93,45 114,67 n.d.

252,93 -22 745 228 -8 549 -606 -31672 42;53 1,87 3903. 40 525 14,27 148,43 140,47 66,18 -8 607 96 -3159 -133 -11 802 19,06 1,54 9 461 38,58 24 526 39,89 166,53 175,9

137,55 -4 290 5 -5 311 -262 -9 857 49,09 1,55 5 560 13;68 40 632 14,74 176,5 186,99 58,82 -1499 9 -531 -60 -2 080 34,13 4,05 704 8,03 8 766 7,59 226,7 161,38 59,26 -1418 9 -424 -52 -1885 3Q92 4,05 6 494 6,94 93 601 6,48 162,7 161,38

269,34 -884 5 -941 -240 -2 061 36,44 3,27 341 4 8 545 5,72 177 155,38 19,4 -6096 -65 -4237 -135 -10 532 17,2 2,65 6 581 22,23, 29 603 37,07 180 136,29

125,05 -22092 -457 -4653 -824 -28 026 34,51 3,28 -537 -0,77 69 404 2,67 242,4 147,41 156,02 -15 591 124 -5 941 -216 -21624 60,85 0,69 519 39 880 2,94 280,03 127,65

36,75 -135 -65 -991 -25 -1217 2,71 -2,31 1 925 8,71 22 111 12,69 168,55 160,53 -151,03 -199 46 -120 -3 -276 91;32 -11,6 350 3,53 9 919 8,38 586,65 133,51 158,85 -9042 380 -2136 -180 -10 978 45,41 2,57 302 3,46 8 736 1,69 111,24 107,83

38,92 -339 -339 29,65 359 10;24 3 504 n.d. 185,9 125,78 33,76 -14 466 15 -3 431 -19 -17 901 67,22 n.d. 1 696 13,82 12 275 14,16 146 n.d. 31,04 -508 -30 -21 -3 -562 103,33 5 917 3,25 28 191 44,13 112,07 65,47 55,25 -4816 91 -1701 -263 -6 688 30,58 2,29 666 6,05 11 015 5,78 119 104,44 73,22. -8774 -1635 -836 -65 -11310 29,44 -0,73 -3 793 -1509 25 137 -14,46 137,72 123,17 91,67 -2 341 44 -431 -87 -2 815 26,58 -3,32 -2148 -25,37 8 467 -23,41 130,94 125,05