ano xxviii - 2017 – 3ª semana de marÇo de 2017 boletim … · 2017-03-24 · 6. e-dbv 6.1....

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ANO XXVIII - 2017 – 3ª SEMANA DE MARÇO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 12/2017 ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS CONSIDERAÇÕES QUANTO À BAGAGEM EM VIAGENS INTERNACIONAIS ............................................................................ Pág. 240 ICMS ICMS ICMS ICMS – DF/GO/TO DF/GO/TO DF/GO/TO DF/GO/TO BASE DE CÁLCULO DO ICMS ...................................................................................................................................................... Pág. 243 ICMS ICMS ICMS ICMS – DF DF DF DF EXPORTAÇÃO - IMPLICAÇÕES INERENTES AO ICMS............................................................................................................... Pág. 246 LEGISL LEGISL LEGISL LEGISLAÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO - DF DF DF DF INSTRUÇÃO DFTRANS Nº 62, de 17.03.2017 (DODF de 20.03.2017) – Dftrans – Disposições .................................................... Pág. 250 ICMS ICMS ICMS ICMS – GO GO GO GO MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS MDF-e ................................................................................................ Pág. 253 LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO - GO GO GO GO INSTRUÇÃO NORMATIVA GAB/SECIMA Nº 2, de 16.03.2017 (DOE de 20.03.2017) - Instrução Normativa Nº 01/2007 – Revogação ................................................................................................................................................................ Pág. 258 PORTARIA GSF Nº 61, de 21.03.2017 (DOE de 22.03.2017) - Programa De Cidadania Fiscal - Nota Fiscal Goiana..................... Pág. 258 PORTARIA GSF Nº 62, de 21.03.2017 (DOE de 22.03.2017) – Tare – Suspensão ........................................................................ Pág. 259 ICMS ICMS ICMS ICMS – TO TO TO TO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS - OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL ........................................................................ Pág. 260

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ANO XXVIII - 2017 – 3ª SEMANA DE MARÇO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 12/2017

ASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOS CONSIDERAÇÕES QUANTO À BAGAGEM EM VIAGENS INTERNACIONAIS ............................................................................ Pág. 240

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TO BASE DE CÁLCULO DO ICMS ...................................................................................................................................................... Pág. 243

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DFDFDFDF EXPORTAÇÃO - IMPLICAÇÕES INERENTES AO ICMS ............................................................................................................... Pág. 246

LEGISLLEGISLLEGISLLEGISLAÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO ---- DFDFDFDF INSTRUÇÃO DFTRANS Nº 62, de 17.03.2017 (DODF de 20.03.2017) – Dftrans – Disposições .................................................... Pág. 250

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– GOGOGOGO MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS MDF-e ................................................................................................ Pág. 253

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- GOGOGOGO INSTRUÇÃO NORMATIVA GAB/SECIMA Nº 2, de 16.03.2017 (DOE de 20.03.2017) - Instrução Normativa

Nº 01/2007 – Revogação ................................................................................................................................................................ Pág. 258

PORTARIA GSF Nº 61, de 21.03.2017 (DOE de 22.03.2017) - Programa De Cidadania Fiscal - Nota Fiscal Goiana ..................... Pág. 258

PORTARIA GSF Nº 62, de 21.03.2017 (DOE de 22.03.2017) – Tare – Suspensão ........................................................................ Pág. 259

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– TOTOTOTO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS - OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL ........................................................................ Pág. 260

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ASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOS

CONSIDERAÇÕES QUANTO À BAGAGEM EM VIAGENS INTERNACIONAIS Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 3. Bagagem Não Permitida 4. Fiscalização Aduaneira 5. Incidência Tributária 6. E-DBV 6.1. Fiscalização dos Bens e Valores 6.2. Tributos a serem pagos 7. Sanções 1. INTRODUÇÃO Todas as vezes que viajamos para outros países com visto permanente ou temporário, temos o direito de levar nossos bens de uso pessoal, novos ou usados, como roupas, ferramentas, objetos, com a isenção de impostos, na qualidade de bagagem despachada ou acompanhada. As famosas compras no Paraguai ou em países vizinhos, seja via terrestre ou aéreo acaba gerando duvidas do que é permitido trazer e muitas vezes a falta de informação causa penalidades ou perda de bens e/ou produtos adquiridos. É importante planejar a viajem, ter o conhecimento dos limites de valores nas compras, incidência de impostos, restrições, declaração dos bens na Aduana na saída e no retorno ao Brasil. Em viagens aéreas, devem-se verificar as regras da companhia aérea, a lista de objetos que é permitido trazer na bagagem de mão, limite de peso, o numero de malas, e etc. A alfândega ou aduana é responsável pelo controle do tráfego de mercadorias, não devemos confundir com a polícia de fronteira, responsável pelo controle do tráfego de pessoas. Nesta matéria será detalhado os procedimentos e normatização de compras, obedecendo os principais aspectos do controle na Aduana, com o objetivo de evitar as infrações devido ao descumprimento da Lei. 2. CONCEITOS Conforme a Instrução Normativa nº 1.059/2010 entende-se por bens e bagagem: - bens de viajante: os bens portados por viajante ou que, em razão da sua viagem, sejam para ele encaminhados ao País ou por ele remetidos ao exterior, ainda que em trânsito pelo território aduaneiro, por qualquer meio de transporte; - bagagem: os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, pela sua quantidade, natureza ou variedade, sem fins comerciais ou industriais; - bagagem acompanhada: a que o viajante levar consigo e no mesmo meio de transporte em que viaje, exceto quando vier em condição de carga; - bagagem desacompanhada: a que chegar ao território aduaneiro ou dele sair, antes ou depois do viajante, ou que com ele chegue, mas em condição de carga; - bagagem extraviada: a que for despachada como bagagem acompanhada pelo viajante e que chegar ao País sem seu respectivo titular, em virtude da ocorrência de caso fortuito ou força maior, ou por confusão, erros ou omissões alheios à vontade do viajante; - bens de uso ou consumo pessoal: os artigos de vestuário, higiene e demais bens de caráter manifestamente pessoal, em natureza e quantidade compatíveis com as circunstâncias da viagem; - bens de caráter manifestamente pessoal: aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio, considerando as circunstâncias da viagem e a sua condição física, bem como os bens portáteis destinados a

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atividades profissionais a serem executadas durante a viagem, excluídos máquinas, aparelhos e outros objetos que requeiram alguma instalação para seu uso e máquinas filmadoras e computadores pessoais. Importante mencionar que os bens pessoais relatados acima abrangem, uma máquina fotográfica, um relógio de pulso e um telefone celular usados que o viajante porte consigo, tendo em vista, o tempo de permanência no exterior. Quando os bens não se enquadram no conceito de bagagem, o adquirente deverá estar habilitado ao RADAR junto a Receita Federal do Brasil para proceder com a operação de importação, dando continuidade ao despacho aduaneiro no SISCOMEX. 3. BAGAGEM NÃO PERMITIDA O viajante não pode ingressar no Brasil trazendo na bagagem: a) cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados à venda exclusivamente no exterior; b) cigarros de marca que não seja comercializada no país de origem; c) brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, exceto se for para integrar coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército Brasileiro; d) espécies animais da fauna silvestre sem um parecer técnico e licença expedida pelo Ministério do Meio Ambiente; e) quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); f) produtos assinalados com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas, ou que apresentem falsa indicação de procedência; g) mercadorias cuja produção tenha violado direito autoral; h) produtos contendo organismos geneticamente modificados; i) agrotóxicos, seus componentes e afins; j) mercadoria atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem pública; l) substâncias entorpecentes ou drogas. Considerando as compras no Paraguai, também não é permitida a entrada de: a) pneus – a aquisição de pneus no Paraguai está proibida pela Receita Federal, sendo passível de retenção a mercadoria tanto instalada no veículo quanto como bagagem, no porta-malas ou outro compartimento do veículo; b) bens cuja quantidade, natureza ou variedade revelem intuito comercial ou uso industrial; c) remédios; d) armas e munição; e) bebidas alcoólicas, fumo, cigarros e itens semelhantes, quando trazidos por viajante menor de dezoito anos; f) bens ocultos com o intuito de burlar a fiscalização. 4. FISCALIZAÇÃO ADUANEIRA Nas viagens terrestres e/ou aéreas, o passaporte e o RG são documentos de identificação do passageiro e/ou viajante, a CNH não é aceita em alguns casos. Quando o viajante retornar ao Brasil ele deve dirigir-se a fiscalização aduaneira brasileira, no setor de “bens a declarar”, de acordo com a Instrução Normativa nº 1.385/2013 quando trouxer:

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- animais, vegetais, ou suas partes, produtos de origem animal ou vegetal, inclusive alimentos, sementes, produtos veterinários ou agrotóxicos; - produtos médicos, produtos para diagnóstico in vitro, produtos para limpeza, inclusive os equipamentos e suas partes, instrumentos e materiais, os destinados à estética ou ao uso odontológico, ou materiais biológicos; - medicamentos ou alimentos de qualquer tipo; inclusive vitaminas e suplementos alimentares, excluindo os de uso pessoal; - armas e munições; - bens destinados à pessoa jurídica, ou outros bens que não sejam passíveis de enquadramento como bagagem; - bens que devam ser submetidos a armazenamento para posterior despacho no regime comum de importação; - bens sujeitos ao regime aduaneiro especial de admissão temporária, quando sua discriminação na e-DBV for obrigatória; - bens cujo valor global ultrapasse o limite de isenção para a via de transporte, de acordo com o disposto no art. 33 da Instrução Normativa n° 1.059/2010, como livros, folhetos, periódicos, bens de uso ou consumo pessoal; - bens que excederem limite quantitativo para fruição da isenção, tais como: livros, folhetos, periódicos, bens de uso ou consumo pessoal; - valores em espécie em montante superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou seu equivalente em outra moeda. No caso de bagagem desacompanhada será desembaraçada após a comprovação da chegada do viajante no Brasil mediante apresentação do bilhete de passagem ou do passaporte. Se o viajante não trouxer um dos bens relatados acima ele deve seguir para o setor “nada a declarar” onde a conferência será a critério da Receita Federal do Brasil. 5. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Os bens relacionados no art. 33 da Instrução Normativa n° 1.059/2010, como livros, folhetos, periódicos, bens de uso ou consumo pessoal, tem isenção do Imposto de Importação, IPI, PIS e COFINS. O direito à isenção do viajante poderá ser exercido somente a cada intervalo de um mês. Nas compras acima do valor permitido acarreta ao viajante a incidência do Imposto de Importação (II) na alíquota de 50% sobre o valor que excedeu. Após o pagamento do II será entregue a mercadoria. De acordo com a Nota Fiscal ou fatura será efetuado o cálculo do imposto em reais, a cotação será baseada a tabela do Siscomex, e do Banco Central do Brasil. 6. E-DBV Com o intuito de agilizar a fiscalização na Aduana e evitar congestionamento no desembarque, o preenchimento da Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV) pode ser online ou em terminais de autoatendimento dos aeroportos, portos ou posto de fronteira, o viajante pode declarar os bens e valores ao Fisco, de acordo menciona a Instrução Normativa RFB nº 1.385/2013. Para declarar online, o viajante deverá acessar o endereço eletrônico https://www.edbv.receita.fazenda.gov.br, e preencher os campos com seus dados. A e-DBV está disponível nas versões inglês, espanhol, francês e português. 6.1. Fiscalização dos Bens e Valores Conforme o art. 4° da Instrução Normativa RFB n° 1.385/2013, a e-DBV preenchida com bens adquiridos pode ser selecionada para exame documental e/ou conferência física, podendo ser desembaraçada automaticamente ou seguindo outros critérios da fiscalização. Quanto ao valor superior a R$ 10.000,00, além do preenchimento da e-DBV, o viajante deve-se direcionar as autoridades aduaneiras para a devida conferência, apresentando ao fiscal:

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- comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco ou instituição autorizada a operar câmbio no País, em valor igual ou superior ao declarado, ou, no caso de apresentação da declaração em formulário impresso, quando da entrada no território nacional, em valor igual ou superior àquele em seu poder; e - comprovante do recebimento, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor, ou de saque mediante a utilização de cartão crédito internacional, na hipótese de estrangeiro ou brasileiro residente no exterior em trânsito no País. 6.2. Tributos a serem pagos Após o registro, para validar a declaração na aduana, na e-DBV constará o código de barras para que o viajante possa pagar os tributos, seja pelo site do seu Banco, ou através do cartão de debito quando retornar ao Brasil. Importante que a e-DBV esteja impressa para facilitar a fiscalização na Aduana. 7. SANÇÕES Durante a fiscalização, se o viajante declarar informações divergentes, poderá ser aplicada a multa de 50% do valor excedente conforme a modalidade de transporte utilizada, e nos casos dos bens que ultrapassem o valor do limite de isenção, deverá ser pago o imposto devido, de acordo relatado no art.6º da Instrução Normativa nº 1.059/2010.

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS Sumário 1. Introdução 2. Base de Cálculo 3. Base De Cálculo Do ICMS 3.1. Operações Não Onerosas 3.2. Prestações de Serviços Sem Preço Estabelecido 3.3. Transferências Interestaduais 3.4. Prestação de Serviços Por Estabelecimento do Mesmo Titular 3.4.1. Interdependência 4. Composição Da Base De Cálculo Do ICMS 5. Diferencial De Alíquotas 6. Reajuste De Preços Em Operações E Prestações Interestaduais 7. Importação Com Preço Expresso Em Moeda Estrangeira 8. Arbitramento De Valores 1. INTRODUÇÃO A presente matéria traz uma abordagem geral sobre a base de cálculo do ICMS, com base no texto da Lei Complementar 87/97 (Lei Kandir). 2. BASE DE CÁLCULO Em Direito tributário, a base de cálculo é a grandeza econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a quantia a pagar. 3. BASE DE CÁLCULO DO ICMS A base de cálculo do ICMS é: I – o valor da operação, na hipótese de: a) saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; b) transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

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c) transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; II – o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço, na hipótese de fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; IV - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) o valor da operação, na hipótese de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese de serviços compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável; V - na hipótese de importação, a soma das seguintes parcelas: a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; b) imposto de importação; c) imposto sobre produtos industrializados; d) imposto sobre operações de câmbio; e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; VI - na hipótese de transporte iniciado no exterior, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização; VII - no caso de aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; VIII - na hipótese de entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, o valor da operação de que decorrer a entrada; IX - na hipótese de utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente, o valor da prestação no Estado de origem. 3.1. Operações Não Onerosas Na falta do valor a que se referem os itens I e VIII do tópico 3, a base de cálculo do imposto é: I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial; III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. Para aplicação dos itens II e III deste subtópico, adotar-se-á sucessivamente: I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. Na hipótese do item III deste subtópico, se o estabelecimento remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no varejo.

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3.2. Prestações de Serviços Sem Preço Estabelecido Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação. 3.3. Transferências Interestaduais Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é: I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. 3.4. Prestação de Serviços Por Estabelecimento do Mesmo Titular Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. 3.4.1. Interdependência Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando: I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinquenta por cento do capital da outra; II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. 4. COMPOSIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo: I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; II - o valor correspondente a: a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos. 5. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS Na hipótese de utilização de serviço de transporte ou aquisição de bens ou mercadorias, por contribuinte, cuja origem seja em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto, observado o disposto no item I do tópico 4. 6. REAJUSTE DE PREÇOS EM OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS

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Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. 7. IMPORTAÇÃO COM PREÇO EXPRESSO EM MOEDA ESTRANGEIRA O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado. 8. ARBITRAMENTO DE VALORES Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DFDFDFDF

EXPORTAÇÃO Implicações Inerentes ao ICMS

Sumário 1. Introdução 2. Termo de Acordo de Regime Especial 2.1 – Solicitação do Termo de Acordo 2.2 – Homologação 2.3 - Determinações Dispostas no Termo de Acordo 3. Dos Procedimentos do Estabelecimento Remetente 3.1 – Substituição ao Meio Magnético 3.2 – Empresa Comercial Exportadora 4. Dos Procedimentos do Estabelecimento Destinatário-Exportador 4.1 – Nota Fiscal de Mercadoria Remetida Para o Exterior 4.2 – “Memorando-Exportação” 5. Saídas Para Feiras ou Exposições No Exterior 6. Da Não Efetivação da Exportação 6.1 – Devolução da Mercadoria 6.2 – Situações Diversas 7. CFOP a Ser Utilizado na Operação 1. INTRODUÇÃO Os contribuintes legalmente cadastrados no CF/DF, que tenham no seu objeto social a exportação, deverão observar os procedimentos descritos a seguir nesta matéria. 2. TERMO DE ACORDO DE REGIME ESPECIAL Nas remessas com o fim específico de exportação destinadas a empresa comercial exportadora, inclusive "trading", ou a outro estabelecimento da mesma empresa, como condição para que a operação seja favorecida com a não-incidência a que se refere o § 1º do artigo 5º do RICMS/DF, deverá o destinatário-exportador celebrar, previamente, Termo de Acordo de Regime Especial, junto à Subsecretaria da Receita. As remessas alcançam as operações de aquisição realizadas por empresa comercial exportadora, inclusive “trading”, ou outro estabelecimento da mesma empresa. 2.1 – Solicitação do Termo de Acordo O Termo de Acordo de Regime Especial será solicitado pelo destinatário exportador e instruído com os seguintes documentos:

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a) ato constitutivo e suas alterações; b) comprovante de inscrição no CNPJ/MF e no CF/DF, se for o caso; c) Certidão Negativa de Tributos Estaduais, expedida pela unidade federada de origem; d) relação dos sócios ou responsáveis, contendo nome, CPF, Carteira de Identidade, endereço residencial e comercial atualizados, com os respectivos números de telefone. Nota: Quando o estabelecimento destinatário-exportador for situado no Distrito Federal, não será exigido a Certidão Negativa de Tributos Estaduais. 2.2 – Homologação O Termo de Acordo de Regime Especial somente será homologado pela Subsecretaria da Receita após a assinatura dos interessados. 2.3 - Determinações Dispostas no Termo de Acordo O Termo de Acordo de Regime Especial determinará: a) que o estabelecimento exportador assuma a responsabilidade solidária pelo recolhimento dos débitos fiscais devidos pelo remetente, na hipótese de não efetivação da exportação; b) que o estabelecimento exportador assuma a obrigação de comprovar, em relação a cada estabelecimento fabricante ou remetente, que as mercadorias foram efetivamente exportadas nos prazos previstos na legislação; c) demais obrigações para a realização das operações. 3. DOS PROCEDIMENTOS DO ESTABELECIMENTO REMETENTE Nas saídas de mercadorias com o fim específico de exportação, promovidas por contribuintes localizados no território do Distrito Federal para empresa comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa, o remetente: a) emitirá Nota Fiscal contendo, além dos requisitos exigidos pela legislação, a indicação de CFOP específico para a operação de remessa com fim específico de exportação; b) encaminhará, ao final de cada período de apuração, à repartição fiscal da sua circunscrição, as informações contidas na Nota Fiscal, em meio magnético, conforme o Manual de Orientação aprovado pela cláusula trigésima segunda do Convênio ICMS nº 57/1995, exceto o produtor rural que está dispensado da obrigação. 3.1 – Substituição ao Meio Magnético Em substituição ao meio magnético referido na letra “b” do item 3, as informações poderão ser exigidas em listagem, a critério do Fisco, que conterá, entre outras, as seguintes informações: a) o nome, o endereço, a inscrição estadual, o CNPJ do estabelecimento destinatário-exportador; b) os números e as séries das Notas Fiscais correspondentes; c) a descrição, a quantidade e o valor das mercadorias remetidas; d) o número do Termo de Acordo de Regime Especial celebrado entre os interessados e a Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda – SUREC/SEF. 3.2 – Empresa Comercial Exportadora Entende-se como empresa comercial exportadora, as empresas comerciais que realizarem operações mercantis de exportação, inscritas no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 4. DOS PROCEDIMENTOS DO ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO-EXPORTADOR

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Relativamente às operações de que trata o item anterior, o estabelecimento destinatário, além dos procedimentos a que estiver sujeito, deverá: 4.1 – Nota Fiscal de Mercadoria Remetida Para o Exterior Ao emitir Nota Fiscal com a qual a mercadoria, total ou parcialmente, será remetida para o Exterior, fazer constar: a) nos campos relativos ao item da nota fiscal: a.1) o CFOP específico para a operação de exportação de mercadoria adquirida com o fim específico de exportação; a.2) a mesma classificação tarifária NCM/SH constante na nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente; a.3) a mesma unidade de medida constante na nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente; b) no grupo de controle de exportação, por item da nota fiscal: b.1) o número do Registro de Exportação; b.2) a chave de acesso da NF-e relativa às mercadorias recebidas para exportação; b.3) a quantidade do item efetivamente exportado; As unidades de medida das mercadorias constantes das notas fiscais do destinatário deverão ser as mesmas das constantes nas notas fiscais de remessa com fim específico de exportação dos remetentes. 4.2 – Memorando-Exportação Emitir "Memorando-Exportação", conforme modelo constante do Anexo V do RICMS/DF, contendo, no mínimo, as seguintes indicações: a) denominação: "Memorando-Exportação"; b) número de ordem; c) data da emissão; d) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; e) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ ou CPF, do estabelecimento remetente da mercadoria; f) chave de acesso, número e data da(s) Nota(s) Fiscal(is) de remessa com fim específico de exportação; g) chave de acesso, número e data da(s) nota(s) fiscal(is) de exportação; h) número da Declaração de Exportação; i) número do Registro de Exportação; j) número do Conhecimento de Embarque e a data do respectivo embarque; k) a classificação tarifária NCM/SH e a quantidade da mercadoria exportada; l) data e assinatura do emitente ou seu representante legal. Até o último dia do mês subseqüente ao do embarque da mercadoria para o Exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao estabelecimento remetente o "Memorando-Exportador", que será acompanhado da cópia do comprovante de exportação e da cópia do registro de exportação averbado. O Memorando-Exportação poderá ser emitido em meio digital, em formato a ser definido pela unidade federada do exportador.

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4.3 – Registro no SISCOMEX A comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa, por ocasião da operação de exportação, deverá registrar no SISCOMEX, para fins de comprovação de exportação da mercadoria adquirida com o fim específico de exportação, o Registro de Exportação (RE) com as seguintes informações: - no quadro “Dados da Mercadoria”: a) código da NCM/SH da mercadoria, idêntico ao da nota fiscal de remessa com o fim específico de exportação; b) unidade de medida de comercialização da mercadoria, idêntica à da nota fiscal de remessa com o fim específico de exportação; c) resposta “NÃO” à pergunta “O exportador é o único fabricante?”; d) no campo “Observação do Exportador”: O CNPJ ou o CPF do remetente e o número da(s) nota(s) fiscal(is) do remetente da mercadoria adquirida com o fim específico de exportação; - no quadro “Unidade da Federação Produtora”: a) a identificação do fabricante da mercadoria exportada e da sua unidade federada, mediante informação da UF e do CNPJ/CPF do produtor; b) a quantidade de mercadoria efetivamente exportada. 5. SAÍDAS PARA FEIRAS OU EXPOSIÇÕES NO EXTERIOR Nas saídas para feiras ou exposições no exterior, bem como nas exportações em consignação, o memorando previsto no subitem 4.2 desta matéria somente será emitido após a efetiva contração cambial. Até o último dia do mês subsequente ao da contratação cambial, o estabelecimento que promover a exportação emitirá o “Memorando-Exportação”, conservando os comprovantes da venda durante o prazo decadencial, contado a partir da emissão da referida contratação. 6. DA NÃO EFETIVAÇÃO DA EXPORTAÇÃO O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte quando for o caso, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, nos termos do RICMS/DF, nos casos em que não se efetivar a exportação: a) no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento; b) em razão de perda, furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou qualquer outra causa; c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno; d) em razão de descaracterização da mercadoria remetida, seja por beneficiamento, rebeneficiamento ou industrialização, nos termos do RICMS/DF. Em relação a produtos primários e semi-elaborados, o prazo de que trata a letra “a” será de 90 (noventa) dias, exceto quanto aos produtos classificados no código 2401 da NCM/SH em que o prazo poderá ser de 180 (cento e oitenta) dias, a critério da SUREC/SEF. Os prazos estabelecidos poderão ser prorrogados, uma única vez, por igual período, mediante autorização em requerimento formulado, antes de expirados os mesmos, pelo remetente à repartição fiscal do seu domicílio tributário. 6.1 – Devolução da Mercadoria O recolhimento do imposto não será exigido na devolução da mercadoria, nos prazos fixados ao estabelecimento remetente.

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A devolução da mercadoria deverá ser comprovada pelo extrato do contrato de câmbio cancelado, pela fatura comercial cancelada e pela comprovação do efetivo trânsito de retorno da mercadoria. Salvo disposição em contrário, não será admitida a devolução simbólica da mercadoria, remetida com fim específico de exportação. 6.2 – Situações Diversas As alterações dos registros de exportação, após a data da averbação do embarque, somente serão admitidas após anuência formal de um dos gestores do SISCOMEX, mediante formalização em processo administrativo específico, independentemente de alterações eletrônicas automáticas. O estabelecimento remetente ficará exonerado do cumprimento da obrigação se o pagamento do débito fiscal tiver sido efetuado pelo adquirente em favor do Distrito Federal. O depositário da mercadoria recebida com o fim específico de exportação exigirá o comprovante do imposto para a liberação da mercadoria. Na operação de remessa com o fim específico de exportação em que o adquirente da mercadoria determinar a entrega em local diverso do seu estabelecimento, serão observadas as legislações tributária das unidades federadas envolvidas, inclusive quanto ao local de entrega. Para fins fiscais, somente será considerada exportada a mercadoria cujo despacho de exportação esteja averbado. 7. CFOP A SER UTILIZADO NA OPERAÇÃO Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o destinatário esteja localizado em outro país. 7.101 - Venda de produção do estabelecimento classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no estabelecimento. Também serão classificadas neste código as vendas de mercadorias por estabelecimento industrial de cooperativa. 7.102 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para industrialização ou comercialização, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento. Também serão classificadas neste código as vendas de mercadorias por estabelecimento comercial de cooperativa (Anexo III do Decreto nº 18.955/1997, do RICMS/DF). Fundamentos Legais: Arts. 309 a 312 do Decreto nº 18.955/1997, do RICMS/DF.

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- DFDFDFDF

DFTRANS DISPOSIÇÕES

INSTRUÇÃO DFTRANS Nº 62, de 17.03.2017

(DODF de 20.03.2017)

Institui o procedimento de apuração e aplicação de penalidades referente a eventuais infrações praticadas por fornecedores do Transporte Urbano do Distrito Federal - DFTRANS, bem como regulamentar a competência para aplicação das sanções administrativas cabíveis, conforme previsto nas leis, normas, contratos e instrumentos convocatórios.

O DIRETOR-GERAL DA TRANSPORTES URBANOS DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 7º, Inciso VIII, do Regimento Interno, aprovado pelo Decreto nº 27.660 , de 24 de janeiro de 2007, RESOLVE: Art. 1º Instituir o procedimento de apuração e aplicação de penalidades referente a eventuais infrações praticadas por fornecedores do Transporte Urbano do Distrito Federal - DFTRANS, bem como regulamentar a competência para aplicação das sanções administrativas cabíveis, conforme previsto nas leis, normas, contratos e instrumentos convocatórios. Parágrafo único. As sanções de que trata esta Instrução Normativa são: Advertência, Multa, Suspensão temporária de participação em licitação e Impedimento de licitar e contratar, nos termos da Lei nº 8.666/1993 , Lei nº 10.520/2002 e Decreto Distrital nº 26.851/2006. Art. 2º Na aplicação das sanções administrativas de que trata esta instrução, a Autoridade Competente levará em conta a conduta praticada e

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a intensidade do dano provocado, observando os princípios aplicáveis elencados no art. 2º da Lei nº 9.784/1999 , recepcionada no Distrito Federal pela Lei Distrital nº 2.834/2001, quais sejam, legalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, eficiência, celeridade e formalismo moderado, os quais decorrem do princípio constitucional do devido processo legal. Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa consideram-se: I - Fornecedor: pessoa física ou jurídica, participante de licitações/aquisições ou contratada para fornecimento de bens ou prestação de serviços; II - Licitação/aquisição: compreende todas as modalidades de licitações e aquisições, em qualquer de suas fases, inclusive as representadas pela dispensa e inexigibilidade de licitação, registro de preço e/ou contratações diretas ou indiretas; III - Autoridade Competente: pessoa física investida de poder administrativo para expedir atos administrativos, quer em razão de função quer por delegação; IV - Autoridade Superior: aquela hierarquicamente acima da Autoridade Competente responsável pela aplicação da penalidade; V - Despacho fundamentado: instrumento que concretiza o dever de motivação das decisões, previsto no art. 37, caput, e art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal; VI - Saneamento: procedimento que visa eliminar vícios, irregularidades ou nulidades processuais, bem como a verificação da razoabilidade da sanção indicada; VII - Recurso hierárquico: é o pedido de reexame dirigido à autoridade superior àquela que produziu o ato impugnado.

Seção I

Das Sanções Administrativas Art. 4º As sanções de que trata esta Instrução são aquelas descritas nos artigos 86 a 88 , da Lei nº 8.666 , de 21 de junho de 1993, e art. 7º da Lei nº 10.520 , de 17 de julho de 2002, bem como na forma prevista nos instrumentos convocatórios e nos contratos administrativos: I - Advertência; II - Multa; III - Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a DFTRANS, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - Impedimento de licitar e contratar com o Distrito Federal, pelo prazo de até 5 (cinco) anos; Parágrafo único. A licitante e/ou contratada através da modalidade pregão presencial ou eletrônico que, convocada dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução do seu objeto, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal ? a penalidade será aplicada por prazo não superior a 5 (cinco) anos, e a licitante e/ou contratada será descredenciada do Sistema de Cadastro de Fornecedores, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais, aplicadas e dosadas segundo a natureza e a gravidade da falta cometida. § 1º As sanções de Advertência, Suspensão e Impedimento poderão ser aplicadas cumulativamente com a Multa. § 2º As sanções de Multa por descumprimento total ou parcial das obrigações contratuais, que possui um caráter indenizatório, devem estar previamente dispostas em formas de percentuais no Termo de Referência e Contrato, os quais incidirão como parâmetros mínimos e máximos, que serão aplicados de acordo com a gravidade da infração, a depender de cada caso em concreto. § 3º Na aplicação das sanções administrativas, serão consideradas a gravidade da conduta praticada, a culpabilidade do infrator, a intensidade do dano provocado e o caráter educativo da pena, segundo os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. § 4º A aplicação das sanções previstas neste artigo é de competência do Diretor-Geral da DFTRANS, nos termos do art. 7º , inciso XV do Decreto nº 27.660/2007 . Seção II - Do Rito Procedimental Art. 5º O procedimento de apuração de responsabilidade será realizado observando-se as seguintes fases: I - Fase Preliminar; II - Notificação e Defesa Prévia; III - Saneamento e Aplicação da Sanção; IV - Notificação da Decisão e Apresentação de Recurso; V - Análise do Recurso e Decisão Definitiva. Art. 6º A Fase Preliminar obedecerá aos seguintes estágios: § 1º Identificação da suposta infração: a detecção de suposta infração poderá ocorrer no procedimento licitatório pelo pregoeiro, durante a execução contratual pelos executores de contrato/comissão executora ou por recebimento de denúncia. A suposta infração deverá ser caracterizada e comprovada pelo pregoeiro ou executor de contrato e encaminhada à Gerência de Contratos e Licitações; I - A comunicação a ser encaminhada para a Gerência de Contratos e Licitações deverá definir a suposta infração, indicar o dispositivo

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contratual ou editalício violado, e sugerir as sanções a serem aplicadas, além de apresentar a documentação probatória necessária para demonstrar os fatos alegados; II - No caso de a comunicação ser feita pelo executor do contrato, deverão constar também informações quanto às medidas saneadoras já realizadas pela equipe de gestão/fiscalização do contrato e que não foram bem-sucedidas. § 2º Autuação de processo administrativo específico: após recebimento e análise do documento com suposta infração, o Núcleo de Contratos instruirá processo específico, incluindo cópias dos seguintes documentos: edital de licitação, empenho, contrato, aditivos, portaria de designação da equipe de fiscalização e/ou outros documentos considerados pertinentes para a instrução do processo. Art. 7º A etapa de Notificação e Defesa Prévia observará os seguintes passos: § 1º Comunicação ao fornecedor para apresentação de justificativa referente à suposta infração: identificada a falha, será encaminhada comunicação ao fornecedor informando a possível infração e possibilitando a apresentação de justificativa no prazo estabelecido: I - A comunicação ao fornecedor será realizada via ofício expedido pela Diretoria Administrativo-Financeira, com Aviso de Recebimento, informando a legislação e o rito do processo administrativo a que ele será submetido, com a concessão de prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação das justificativas; II - No caso de o licitante/contratado estar em local incerto e não sabido, recomenda-se que a notificação seja feita a partir de publicação pelo Diário Oficial do Distrito Federal, nos termos do § 4º do Art. 26 da Lei nº 9.784, de 1999, recepcionada no Distrito Federal pela Lei Distrital nº 2.834/2001. § 2º Análise prévia da justificativa apresentada: os argumentos apresentados para certificar a ocorrência ou não da infração serão examinados pelo Núcleo de Contratos. Para tanto, as razões e provas eventualmente apresentadas serão analisadas em conformidade com as cláusulas legais, editalícias e contratuais; § 3º Após análise prévia, o Núcleo de Contratos elaborará Nota Técnica apresentando os fatos, os argumentos trazidos pela empresa, se houver, e o possível enquadramento da falta. Art. 8º A fase de Saneamento e Aplicação da Sanção terá início com o envio dos autos à autoridade competente para aplicação da sanção cabível. § 1º O saneamento contemplará a realização de diligências para complementação de informações ou produção de provas adicionais necessárias à instrução processual, caso haja necessidade, bem como a apreciação da autoridade administrativa quanto à proporcionalidade e razoabilidade da sanção proposta, além das considerações sobre eventuais critérios que a Autoridade Competente entenda pertinentes; § 2º Após as providências e diligências da fase do Saneamento e antes da Decisão, os autos serão encaminhados à Assessoria Jurídica Legislativa que emitirá parecer informativo e opinativo, que servirá de subsídio para decisão pela Autoridade Competente. § 3º Caberá à Autoridade Competente exarar a decisão pela aplicação ou não da penalidade ou decidir pela desclassificação da sanção: I - Se a decisão for pela não aplicação da sanção, deverá ser exarado despacho fundamentado de forma a contemplar as razões que levaram a autoridade a entender pela inexistência da violação das regras da licitação ou contrato ou a acatar a defesa apresentada, com o consequente arquivamento dos autos; II - No caso de a Autoridade Competente entender procedente a penalidade, deverá ser exarada decisão pela aplicação da sanção, de forma a demonstrar as razões que levaram a autoridade a entender pela existência da violação das regras da licitação ou contrato e rejeitar a defesa apresentada. Art. 9º Notificação da Decisão: proferida a decisão da Autoridade Competente, o fornecedor será comunicado via ofício expedido pela Diretoria Administrativo-Financeira, com Aviso de Recebimento, acerca da aplicação da penalidade, sendo garantido prazo para recorrer de 5 (cinco) dias úteis.

Seção III

Dos Recursos Art. 10. Utilizando-se a Contratada do direito que lhe é facultado para interposição do recurso administrativo, serão as razões deste, analisadas pela Administração, que proferirá decisão definitiva, podendo aplicar-lhe as sanções previstas no art. 4º. Art. 11. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias úteis o encaminhará para deliberação pela Diretoria Colegiada, nos termos do art. 5º, inciso X do Decreto Distrital nº 27.660/2007. Art. 12. A decisão deverá ser fundamentada, coadunando com o princípio da motivação, que condiciona o aplicador a indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram sua decisão. Art. 13. Após o julgamento do(s) recurso(s), ou transcorrido o prazo sem a sua interposição, a Autoridade Competente para aplicação da sanção providenciará a sua imediata divulgação no sítio www.fazenda.df.gov.br, inclusive para o bloqueio da senha de acesso ao Sistema de Controle e Acompanhamento de Compra e Licitações e Registro de Preços do Distrito Federal - E-compras, e aos demais sistemas eletrônicos de contratação mantidos por órgãos ou entidades da Administração Pública do Distrito Federal. Art. 14. Ficam desobrigadas do dever de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal as sanções aplicadas com fundamento nos incisos I e II do art. 4º, as quais se formalizam por meio de simples apostilamento, na forma do art. 65 , § 8º, da Lei nº 8.666 , de 21 de junho de 1993. Parágrafo único. Com a decisão do recurso exaure-se a esfera administrativa, e apenas será conhecida nova interpelação se forem apresentados elementos novos capazes de reformar a decisão.

Seção IV

Das Disposições Finais

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Art. 15. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. Art. 16. As sanções, a serem aplicadas por Autoridade Competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou não fazer, assegurado sempre o direito de defesa. Art. 17. Após o exaurimento da fase recursal, a aplicação da sanção será formalizada por meio da publicação no Diário Oficial do Distrito Federal, e informação à Controladoria Geral do Distrito Federal para inserção das informações no site da Transparência do Governo do Distrito Federal. Art. 18. Após efetuado o registro, disposto no inciso anterior, o processo administrativo será apensado ao processo principal referente ao Edital de Licitação que se encontrar vinculado. Parágrafo único. No caso de aplicação da penalidade de Multa e/ou Suspensão Temporária, deverá ser explicitada a previsão legal e a quantificação fixada. Art. 19. A Autoridade Competente poderá declarar extinto o procedimento a qualquer tempo, caso julgue procedentes as justificativas apresentadas pela Contratada, ocasião em que registrará nos autos, de forma fundamentada, os motivos pelos quais as considera procedentes. Art. 20. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. Art. 21. No caso de não pagamento da multa administrativa, os autos devem ser encaminhados para inscrição em dívida ativa e posterior cobrança judicial. Art. 22. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Instrução Normativa, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento, conforme preceitua o art. 110 da Lei 8.666/1993 . Todos os prazos deverão ser contados a partir da data do recebimento da notificação. Art. 23. Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Léo Carlos Cruz

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– GOGOGOGO

MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS MDF-e Sumário 1. Introdução 2. MDF-e – contribuintes obrigados a emissão. 3. Manual de integração MDF-e 4. Análise da administração tributária 5. Destinação do arquivo 6. Cancelamento do MDF-e 7. Final de percurso - encerramento DO MDF-e 8. DAMDFE 9. Problemas técnicos - procedimento 10. Evento do MDF-e 1. INTRODUÇÃO O MDF-e substituirá o “Manifesto de Carga modelo 25”. A finalidade do MDF-e é registrar os documentos fiscais que estão em trânsito. As emissões do MDF-e e demais processos relacionados é semelhante à emissão da NF-e, ou seja, uma aplicação gera arquivos eletrônicos; assina-os com certificado digital; transmite-os pela internet e aguarda rejeição ou autorização. 2. MDF-e – CONTRIBUINTES OBRIGADOS A EMISSÃO. MDF-e é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e Autorização de Uso de MDF-e pela administração tributária da unidade federada do contribuinte. O MDF-e deverá ser emitido: - Pelo contribuinte emitente de CT-e no transporte de carga fracionada, assim entendida a que corresponda a mais de um conhecimento de transporte;

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- Pelo contribuinte emitente de NF-e no transporte de bem ou mercadoria acobertadas por mais de uma NF-e, realizado em veículo próprio ou arrendado, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas. O MDF-e, também, deve ser emitido quando houver transbordo, redespacho, subcontratação ou substituição do veículo, de contêiner ou inclusão de nova mercadoria ou documento fiscal. Caso a carga transportada seja destinada a mais de uma unidade federada, o transportador deve emitir tantos MDF-e distintos quantas forem as unidades federadas de descarregamento, agregando, por MDF-e, os documentos destinados a cada uma delas. A obrigatoriedade de emissão do MDF-e na hipótese de transporte de bem ou mercadoria acobertados por mais de uma NF-e é do destinatário quando ele for o responsável pelo transporte e estiver credenciado a emitir NF-e 3. MANUAL DE INTEGRAÇÃO MDF-e O MDF-e deve ser emitido com base em leiaute estabelecido no "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte", por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária, devendo, no mínimo: - Conter a identificação do documento fiscal relativo à carga transportada; - Ser identificado por chave de acesso composta por código numérico gerado pelo emitente, pelo CNPJ do emitente e pelo número e série do MDF-e; - Ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language); - Possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite; - Ser assinado digitalmente pelo emitente, com certificação digital realizada dentro da cadeia de certificação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. O contribuinte pode adotar série distinta para a emissão do MDF-e, designada por algarismo arábico, em ordem crescente, vedada a utilização de subsérie. Mas o Fisco pode restringir a quantidade ou o uso de série. Ato COTEPE deve publicar o "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte", disciplinando a definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração entre os Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os sistemas de informações das empresas emissoras de MDF-e. Nesta hipótese a nota técnica publicada no Portal Nacional do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e pode esclarecer questões referentes ao "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte" A transmissão do arquivo digital do MDF-e deve ser efetuada via internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária. Esta transmissão implica solicitação de concessão de Autorização de Uso de MDF-e. Na hipótese de carregamento do veículo no Estado de Goiás ou de outra situação que exija a emissão neste Estado do MDF-e e o emitente não esteja credenciado em Goiás para emissão da MDF-e, deve emiti-lo por meio da Administração Tributária da unidade federada na qual esteja credenciado para a sua emissão. O arquivo digital do MDF-e só pode ser utilizado como documento fiscal, após ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso do MDF-e. Ainda que formalmente regular, deve ser considerado documento fiscal inidôneo o MDF-e que tiver sido emitido ou utilizado com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o parágrafo anterior atingem também o respectivo Documento Auxiliar do MDF-e - DAMDFE, que também deve ser considerado documento fiscal inidôneo. 4. ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Previamente à concessão da Autorização de Uso do MDF-e a administração tributária competente analisará, no mínimo, os seguintes elementos:

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- A regularidade fiscal do emitente; - A autoria da assinatura do arquivo digital; - A integridade do arquivo digital; - A observância ao leiaute do arquivo estabelecido no manual de integração MDF-e - contribuinte; - A numeração e série do documento. Do resultado da análise a administração tributária cientificará o emitente: - Da rejeição do arquivo do MDF-e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) duplicidade de número do MDF-e; d) erro no número do CNPJ, do CPF ou da IE; e) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do MDF-e; f) irregularidade fiscal do emitente do MDF-e; - Da concessão da Autorização de Uso do MDF-e. Após a concessão da Autorização de Uso do MDF-e o arquivo do MDF-e não poderá ser alterado. A cientificação será efetuada mediante protocolo disponibilizado ao transmissor, via internet, contendo a chave de acesso, o número do MDF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. Não sendo concedida a Autorização de Uso de MDF-e, o protocolo conterá, de forma clara e precisa, as informações que justifiquem o motivo da rejeição. Rejeitado o arquivo digital, o mesmo não será arquivado na administração tributária. A concessão de Autorização de Uso de MDF-e não implica em validação da regularidade fiscal de pessoas, valores e informações constantes no documento autorizado. 5. DESTINAÇÃO DO ARQUIVO Concedida a Autorização de Uso do MDF-e, a administração tributária da unidade federada autorizadora deverá disponibilizar o arquivo correspondente para: - A unidade federada onde será feito o carregamento ou o descarregamento, conforme o caso, quando diversa da unidade federada autorizadora; - A unidade federada que esteja indicada como percurso; - A Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, se o descarregamento for localizado nas áreas incentivadas. A administração tributária que autorizou o MDF-e poderá, também, transmiti-lo ou fornecer informações parciais, mediante prévio convênio ou protocolo, para: - Administrações tributárias estaduais e municipais, - Outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, que necessitem de informações do MDF-e para desempenho de suas atividades, respeitado o sigilo fiscal.

Page 18: ANO XXVIII - 2017 – 3ª SEMANA DE MARÇO DE 2017 BOLETIM … · 2017-03-24 · 6. E-DBV 6.1. Fiscalização dos Bens e Valores 6.2. Tributos a serem pagos 7. Sanções 1. INTRODUÇÃO

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6. CANCELAMENTO DO MDF-e Após a concessão de Autorização de Uso do MDF-e, o emitente poderá solicitar o cancelamento do MDF-e, em prazo não superior a vinte e quatro horas, contado do momento em que foi concedida a Autorização de Uso do MDF-e, desde que não tenha iniciado o transporte. O cancelamento somente pode ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de MDF-e conforme leiaute estabelecido no "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte". Para cada MDF-e a ser cancelado deve ser solicitado um Pedido de Cancelamento de MDF-e distinto. O Pedido de Cancelamento de MDF-e deve ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir a autoria do documento digital. A transmissão do Pedido de Cancelamento de MDF-e deve ser efetivada via internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, podendo ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária. A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de MDF-e deve ser feita mediante protocolo disponibilizado ao transmissor, via internet, contendo, conforme o caso, a "chave de acesso", o número do MDF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela Administração Tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Administração Tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. Cancelado o MDF-e, a administração tributária deve disponibilizar o respectivo evento de Cancelamento de MDF-e às unidades federadas envolvidas. 7. FINAL DE PERCURSO - ENCERRAMENTO DO MDF-e O MDF-e deve ser encerrado após o final do percurso descrito no documento e sempre que haja transbordo, redespacho, subcontratação ou substituição do veículo, de contêiner, bem como na hipótese de retenção imprevista de parte da carga transportada, ou quando houver a inclusão de novas mercadorias para a mesma unidade federada de descarregamento, através do registro deste evento conforme disposto no Manual de Orientação do Contribuinte - MDF-e. Encerrado o MDF-e, a administração tributária deve disponibilizá-lo às unidades federadas envolvidas. 8. DAMDFE O Documento Auxiliar do MDF-e – DAMDFE -, conforme leiaute estabelecido no “Manual de Integração – MDF-e – Contribuinte”, é utilizado para acompanhar a carga durante o transporte e possibilitar às unidades federadas o controle dos documentos fiscais vinculados ao MDF-e. O DAMDFE será utilizado para acompanhar a carga durante o transporte somente após a concessão da Autorização de Uso do MDF-e. O DAMDFE: - Deve ter o formato mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo A3 (420 x 297 mm), impresso em papel, exceto papel jornal, de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis; - Deve conter código de barras, conforme padrão estabelecido no "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte'; - Pode conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico Na prestação de serviço de transporte de cargas, ficam permitidas a emissão do MDF-e e a impressão do DAMDF-e para as situações a seguir indicadas, relativamente: - Ao modal aéreo, após a decolagem da aeronave, desde que a emissão e a correspondente impressão ocorram antes da próxima aterrissagem; - À navegação de cabotagem, após a partida da embarcação, desde que a emissão e a correspondente impressão ocorram antes da próxima atracação;

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- Ao modal ferroviário, no transporte de cargas fungíveis destinadas à formação de lote para exportação no âmbito do Porto Organizado de Santos, após a partida da composição, desde que a emissão e a correspondente impressão ocorram antes da chegada ao destino final da carga. 9. PROBLEMAS TÉCNICOS – PROCEDIMENTO Quando em decorrência de problema técnico não for possível transmitir o arquivo do MDF-e ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso do MDF-e, o contribuinte pode operar em contingência, gerando novo arquivo indicando o tipo de emissão como contingência, conforme definições constantes no "Manual de Integração MDF-e - Contribuinte", e adotar as seguintes medidas: a) Imprimir o DAMDFE em papel comum constando no corpo a expressão: "Contingência"; b) Transmitir o MDF-e imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a sua transmissão ou recepção da Autorização de Uso do MDF-e, respeitado o prazo máximo de 168 (cento e sessenta e oito) horas, contadas a partir da emissão do MDF-e; c) Se o MDF-e transmitido, na forma da letra “b”, vier a ser rejeitado pela Administração Tributária, o contribuinte deve: - Sanar a irregularidade que motivou a rejeição e regerar o arquivo com a mesma numeração e série, mantendo o mesmo tipo de emissão do documento original; - Solicitar nova Autorização de Uso do MDF-e. Considera-se emitido o MDF-e em contingência no momento da impressão do respectivo DAMDFE em contingência, tendo como condição resolutória a sua autorização de uso. É vedada a reutilização, em contingência, de número do MDF-e transmitido com tipo de emissão normal. 10. EVENTO DO MDF-e A ocorrência de fatos relacionados com um MDF-e denomina-se ‘Evento do MDF-e’. Os eventos relacionados a um MDF-e são: - Cancelamento; - Encerramento; - Inclusão de Motorista; - Registro de Passagem. Os eventos devem ser registrados: - Pelas pessoas envolvidas ou relacionadas com a operação descrita no MDF-e, conforme leiaute e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do Contribuinte; - Por órgãos da Administração Pública direta ou indireta, conforme leiaute e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do Contribuinte. O emitente do MDF-e deve registrar a ocorrência dos seguintes eventos: - Cancelamento de MDF-e; - Encerramento do MDF-e; - Inclusão de Motorista. Sempre que houver troca, substituição ou inclusão de motorista deve ser registrado o evento conforme disposto no Manual de Orientação do Contribuinte - MDF-e. Fundamento legal: art. 248-A a 248-O do Decreto nº 4.852/97 e Ajuste SINIEF nº 21/10.

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LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- GOGOGOGO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2007 REVOGAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA GAB/SECIMA Nº 2, de 16.03.2017

(DOE de 20.03.2017)

Revoga a Instrução Normativa nº 001/2007, que trata do licenciamento ambiental para os novos empreendimentos do Setor Sucroalcooleiro.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos - SECIMA, no uso das atribuições legais; CONSIDERANDO a solicitação formulada pela Superintendente de Licenciamento e Qualidade Ambiental, através do Memorando nº 347/2017-SLQA; CONSIDERANDO que norma em comento foi atualizada através do Manual de Licenciamento do Setor Sucroenergético, disponível no sítio eletrônico desta Pasta. RESOLVE: Art. 1º Revogar na integra a Instrução Normativa nº 001/2007, publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás nº 20.152, datado de 21 de junho de 2007, que trata dos critérios do licenciamento ambiental para os novos empreendimentos do Setor Sucroalcooleiro. Art. 2º Está Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Gabinete do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, em Goiânia, aos

16 dias do mês de março de 2017.

Vilmar da Silva Rocha Secretário de Estado

PROGRAMA DE CIDADANIA FISCAL NOTA FISCAL GOIANA

PORTARIA GSF Nº 61, de 21.03.2017

(DOE de 22.03.2017)

Torna públicas as informações relativas ao Sorteio nº 25 do Programa de Cidadania Fiscal - Nota Fiscal Goiana. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e nos termos do disposto no artigo 10 do Decreto nº 8.310 , de 27 de janeiro de 2015, RESOLVE: Art. 1º Tornar públicas as seguintes informações relativas ao Sorteio nº 025 do Programa de Cidadania Fiscal - Nota Fiscal Goiana: 1. Data da realização: 30 de março de 2017; 2. Extração da Loteria Federal: 29 de março de 2017; 3. Número do sorteio Nota Fiscal Goiana: 025; 4. Prêmios: a) 1 (um) prêmio de R$ 200.000,00* (duzentos mil reais); b) 50 (cinquenta) prêmios de R$ 1.000,00* (hum mil reais); c) 100 (cem) prêmios de R$ 500,00* (quinhentos reais); * Valores brutos, sem incidência do Imposto de Renda e sem taxa de transferência bancária; 4. Número de bilhetes gerados: 1.386.973; 5. Código hash do arquivo público de bilhetes (SHA512): 342bcb9cb19dd9e302d12e9c1864f5da08e6fe00d21fe85709736c0037f98bff832d1ec c00fa91095bef4dc6f09d7ac2fdc6d26ad95e02696d86b0bb48805536; 6. Código hash do arquivo privado de bilhetes (SHA512): d8c67515a4c7a0ac140c625b6a0ac32579173a712c1242d17aff2d4f5dcb15fa997ae7f

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 12/2017 259

d898c7240eda441828694c70e8ade725b078599953621dd686f5f3e3d; 7. Código hash do aplicativo do sorteio (SHA512): 87f4383a5deeae56b10d476e7cb8dc46ff30147e4a6fe358656ca293070232d5a2a851 fce095fd3c30e6828b784b70086f9ea4195319211457840a89b803b1b1; 8. Versão do aplicativo do sorteio: 1.0. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PUBLIQUE-SE CUMPRA-SE.

Gabinete do Secretário de Estado da Fazenda, em Goiânia, aos 21 dias do

mês de março de 2017.

Jose Fernando Navarrete Pena Secretário de Estado da Fazenda

TARE SUSPENSÃO

PORTARIA GSF Nº 62, de 21.03.2017

(DOE de 22.03.2017)

Suspende os Termos de Acordo de Regime Especial - TARE que menciona. A SECRETÁRIA DE ESTADO DA FAZENDA DE GOIÁS, CONSIDERANDO o disposto no art. 1º do Anexo IX e no art. 468 , ambos do Decreto nº 4.852 , de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE; no art. 17 do Decreto nº 3.822 , de 10 de julho de 1992, Regulamento do Fundo de Participação e Fomento à Industrialização do Estado de Goiás - Fomentar e no art. 43 do Decreto nº 5.265 , de 31 de julho de 2000, Regulamento do Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás - Produzir, e tendo em vista o constante do processo nº 201700004014105. RESOLVE: Art. 1º Suspender todos os Termos de Acordo de Regime Especial - TARE - das empresas abaixo relacionadas, haja vista a não apresentação da Certidão de Débito Inscrito em Dívida Ativa Negativa (ou com efeito de negativa) relativa aos Tributos Estaduais- CND-Estadual, quando de sua notificação:

ORD RAZÃO SOCIAL CNPJ BASE

TARE

01 COM ACESSÓRIOS PEÇAS PRA BICICLOS LTDA

00.291.799 0111/2011- GSF

02 EGLOG COMMODITIES E LOGÍSTICA LTDA

15.404.252 0166/2015- GSF

03 EUCAFLORA TRATAMENTO E REFLORESTAMENTO LTDA - ME

19.345.626 0135/2015- GSF

04 FERRBEL IND COM DE ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA ME

05.835.613 0011/2014- GSF

05 HONDA AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA

01.192.333 0154/2004- GSF

06 MUNDIAL PEÇAS PARA TRATORES LTDA

08.932.442 0156/2012- GSF

07 PASTIFÍCIO ARAGUAIA LTDA 06.286.883 0145/2009- GSF

08 SAKURA-NAKAYA ALIMENTOS LTDA

61.070.694 0326/1999-GSF

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PUBLIQUE-SE CUMPRA-SE.

Gabinete da Secretário de Estado da Fazenda de Goiás, em Goiânia, aos

21 dias do mês de março de 2017.

José Fernando Navarrete Pena Secretário

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 12/2017 260

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– TOTOTOTO

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS Optantes do SIMPLES NACIONAL

Sumário 1. Introdução 2. SIMPLES NACIONAL - Substituto Tributário 2.1 - Quanto ao ICMS Próprio 2.2 - Quanto ao ICMS Devido Por Substituição Tributária 2.3 - Cálculo Com Preço Sugerido 2.4 - Cálculo Sem Preço Sugerido 2.5 - Exemplo Hipotético de Cálculos 2.6 - Preenchimento de Nota Fiscal 2.7 - Prazo e Forma de Recolhimento 3. SIMPLES NACIONAL - Contribuinte Substituído 1. INTRODUÇÃO A presente matéria esclarecerá como será o cálculo e lançamento por optantes do SIMPLES NACIONAL quando estes realizarem operações alcançadas por Substituição Tributária do ICMS, não devendo tratar de operações com produtos específicos. Para o cálculo do ICMS retido a título de substituição tributária deverá ser apurado na forma prevista nos §§ 2º e 3º do art. 28 da Resolução CGSN nº 94/2011, e recolhido na forma da Legislação Tributária do Tocantins. 2. SIMPLES NACIONAL - SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO Conforme a Resolução CGSN nº 94/2011, art. 28, quando a empresa optante do SIMPLES NACIONAL se encontrar na condição de Substituta Tributária do ICMS, deverá adotar os seguintes procedimentos descritos nos subitens abaixo. 2.1 - Quanto ao ICMS Próprio O ICMS próprio deverá ser recolhido sem segregação de receitas, devendo as mesmas serem lançadas em tabelas próprias decorrentes de Comercialização ou Industrialização, conforme Anexos I e II da Resolução em questão. Assim, o ICMS próprio deverá ser recolhido ao ente federado junto com a parcela do SIMPLES NACIONAL. 2.2 - Quanto ao ICMS Devido Por Substituição Tributária Neste caso, a ME ou EPP deverá recolher a parcela dos tributos devidos por responsabilidade tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária. Ainda, a Legislação supracitada traz no art. 28, §§ 2º e 3º, o cálculo deste ICMS ST quando por empresas optantes do SIMPLES. 2.3 - Cálculo Com Preço Sugerido Deste modo, o cálculo deverá ocorrer da seguinte maneira, quando houver preço sugerido pelo fabricante: a) o valor resultante da aplicação da alíquota interna do ente sobre o preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preço a consumidor usualmente praticado; e b) o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da operação ou prestação própria do substituto tributário. 2.4 - Cálculo Sem Preço Sugerido Na hipótese de inexistência dos preços mencionados no subitem 2.1.1, o valor do ICMS devido por substituição tributária será calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de cálculo x (1,00 + MVA) x alíquota interna] - dedução, onde: a) “base de cálculo” é o valor da operação própria realizada pela ME ou EPP substituta tributária;

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 12/2017 261

b) “MVA” é a margem de valor agregado divulgada pelo ente detentor da respectiva competência tributária a que se refere o § 1º do art. 28 da Resolução CGSN nº 94/2011; c) “alíquota interna” é a do ente a que é devido o imposto; d) “dedução” é o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da operação ou prestação própria do substituto tributário. 2.5 - Exemplo Hipotético de Cálculos Para efeitos de cálculo, consideremos os seguintes dados: A - Fornecedor (Substituto Tributário) B - Adquirente Revendedor “A” vende tintas para “B” no valor de R$ 1.000,00 A Legislação do ICMS do Estado de “B” define os seguintes parâmetros: Margem de Lucro ou Valor Agregado 35% Alíquota Interna de ICMS 18% Supondo que “A” seja optante do SIMPLES NACIONAL, a aplicação da alíquota de 18% (dezessete por cento) do ICMS próprio do substituto tributário, o cálculo será realizado da seguinte forma: 1º Passo) Base de Cálculo do ICMS Próprio Base de Cálculo do ICMS Próprio = 1.000,00 Obs.: O ICMS próprio deverá ser recolhido na forma do Simples Nacional, segregando a receita correspondente como “não sujeita à substituição tributária”, devendo as mesmas serem lançadas em tabelas próprias decorrentes de Comercialização ou Industrialização, conforme Anexos I e II da Resolução CGSN nº 94/2011. 2º Passo) Calcular o valor da Margem de Valor Agregado Valor da Margem de Valor Agregado = (Valor dos Produtos + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias) x Percentual da Margem de Valor Agregado Valor da Margem de Valor Agregado = 1.000,00 x 35% Valor da Margem de Valor Agregado = 350,00 3º Passo) Calcular o valor que servirá de Base de Cálculo da Substituição Tributária Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária = Valor dos Produtos + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias + Valor da Margem de Valor Agregado Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária = 1.000,00 + 350,00 Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária = 1.350,00 4º Passo) Calcular o valor total do ICMS - Substituição Tributária Valor do ICMS Substituição Tributária = (Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária x alíquota do ICMS na UF do destinatário) - Valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da operação própria Valor do ICMS Substituição Tributária = 1.350,00 x 18% = 243,00 Valor da Parcela de Dedução = 1.000,00 x 18% = 180,00 Valor do ICMS Substituição Tributária = 243,00 - 180,00 Valor do ICMS Substituição Tributária = 63,00. 2.6 - Preenchimento de Nota Fiscal Preenchimento do quadro “Cálculo do Imposto” da Nota Fiscal

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 12/2017 262

BASE DE CÁLCULO DO ICMS --

VALOR DO ICMS --

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBST. 1.350,00

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO 63,00

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00

VALOR DO FRETE

VALOR DO SEGURO

OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

VALOR TOTAL DO IPI

VALOR TOTAL DA NOTA - R$ 1.063,00

Importante: 1. Nos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, inutilizados quando for emitente de Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A. No entanto, na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55, não se aplicará a inutilização, devendo a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conforme estabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e; 2. No campo destinado às Informações Complementares indicar as seguintes expressões; “Documento emitido por ME ou EPP optante pelo SIMPLES NACIONAL” “Não gera direito a crédito fiscal de IPI”. “Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$ ...; correspondente à alíquota de ...%, nos termos do art. 23 da Lei Complementar nº 123/2006”, quando o destinatário tiver direito ao crédito. 3. Para fins no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional não será considerado receita de venda ou revenda de mercadorias o valor do tributos devido a título de substituição tributária. 2.7 - Prazo e Forma de Recolhimento O prazo e forma de recolhimento do ICMS devido por Substituição Tributária são tratados na Legislação do ente federado a que é devido o imposto, sendo que se devido a Estado diverso daquele em que o contribuinte tiver inscrição, será recolhido por GNRE, código de Recolhimento 10009-9, sendo a unidade favorecida a destinatária. 3. SIMPLES NACIONAL - CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO Na hipótese de a ME ou a EPP optante pelo SIMPLES NACIONAL se encontrar na condição de substituída tributária, assim entendido como o contribuinte que teve o imposto retido, deverá segregar a receita correspondente como “sujeita à substituição tributária”, quando então será desconsiderado, no cálculo do Simples Nacional, o percentual do ICMS, na forma do inciso I do § 8º do artigo 25-A da Resolução nº 94/2011; Assim, a empresa substituída deverá lançar a receita decorrente da revenda dos produtos sujeitos à substituição tributária, descontando a alíquota do ICMS informada no anexo do enquadramento. Fundamentos Legais: Arts. 25-A, 28, 29, 57 e 58 da Resolução CGSN nº 94/2011 e os citados no texto.