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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Secretaria de Estado de Esportes comemora novo recorde nos Jogos Escolares de Minas Gerais São Lourenço, Quarta-feira, 21 de Março de 2018 ANO XXV - Nº 1114 - R$ 2,00 Chamadas Estado leva experiência de Gestão ao 8° Fórum Mundial _____________________ página 2 __________________ Cargos de Confiança para servidores na Prefeitura _____________________ página 3 ___________________ Coluna de Teresinha Vilella ________________ ___página 4 ____________________ Dicas do Papagaio __________ pag 4 ______________ Neste ano, 835 municípios inscreveram-se na competição, superando nú- meros do ano passado. Segundo a Seesp, o Jemg é a maior competição escolar do país FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Mulheres ocupam Nestlé contra a privatização das águas Em janeiro de 2018, Michel Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke, se reuniram para discutir a exploração do Aquífero Guarani Câmara Municipal realiza sexta sessão ordinária do ano A reunião desta segunda-feira (19.03) começou com a reti- rada, pelo Poder Exe- cutivo, de dois projetos de lei que haviam sido enviados à Casa Le- gislativa. Um deles se refere à realização de um concurso pú- blico. E o outro a um empréstimo de RS 10 milhões para o municí- pio de São Lourenço. A justificativa do prefeito Leonardo Barros é de que ele necessita de um tempo maior para analisar os documen- tos, já que tomou pos- se há apenas duas semanas. Outro ponto impor- tante foi a aprovação de três requerimen- tos. O primeiro deles, de autoria da Mesa Diretora, solicitou in- formações sobre as feiras livres realizadas na cidade. O motivo dos questionamentos foi um ofício envia- do à Casa Legislativa pela CDL na semana passada. Também foi pedido esclarecimentos sobre quantos e quais car- gos foram oferecidos no último concurso público realizado pela Prefeitura Municipal, há dois anos. O último requeri- mento aprovado foi o é interesse do Poder Executivo revogar a lei que extinguiu o reajus- te anual de 2% para os servidores municipais. O projeto foi aprovado na Câmara no início do ano passado. Du- rante o expediente, o vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro (PSC) ainda apresentou um ofício comunicando a sua renúncia como líder de governo. A sede da Nestlé em São Lourenço, Sul de Minas Gerais, foi ocu- pada por 600 mulheres sem terra às 6 horas da manhã desta terça-feira (20). As mulheres, que seguem na Jornada Nacional de Lutas, de- nunciam a entrega das águas às corporações internacionais, condu- zida a passos largos pelo governo golpista de Michel Temer. Elas alertam para as nego- ciatas que ocorrem nes- te momento no Fórum Mundial das Águas, em Brasília. “Imagina você ser obrigada a comprar em garrafinhas toda a água para matar a sede du- rante o dia. Ninguém aguentaria isso. É o que querem as em- presas reunidas nes- se momento naquele Está estabelecido o novo recorde de municí- pios inscritos nos Jogos Escolares de Minas Ge- rais (Jemg). Com o en- cerramento do período de inscrições, o número final é de 835 cidades que se garantiram na competição promovida pelo Governo de Minas Gerais, realizada pela Secretaria de Esta- do de Esportes (Seesp) e Secretaria de Estado de Educação (SEE). A nova marca ultrapassou o recorde anterior de 830 inscritos em 2017. Abrangendo 98% dos municípios mineiros, o Foto:Reprodução/ MST Sede da Nestlé foi invadida na manhã dessa terça-feira por representantes do MST Jemg se reafirma como a maior competição escolar do país, o que é motivo de comemoração, segundo o secretário interino da Seesp, Ricardo Sapi. Para ele, a mar- ca considerada é de 100% das cidades abrangidas pelos Jogos. “Acredito que não exista, em nenhum estado do Brasil, uma ação com tanta capi- laridade, com tanta adesão quanto o Jemg. Chegamos a 100% dos municípios mi- neiros porque aquelas que ficaram de fora não têm es- colas ou nunca estiveram nos Jogos em edições anteriores”, comenta. “É muito bom sa- ber que os jovens mineiros estão comprometidos com o esporte e com essa grande celebração que é o Jemg”, conclui. Ao longo de suas edições, os Jogos foram responsáveis por revelar atletas que já se destacam nos cenários esportivos nacional e inter- nacional e que colecionam passagens pelas seleções brasileiras de diversas cate- gorias e modalidades. São exemplos a saltadora Núbia Soares, que esteve nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a goleira Camila Menezes, que tem passagem pela seleção feminina de futebol, o armador Raulzinho, do basquete, que esteve nos Jogos Londres 2012, Rio 2016 e disputa a NBA, entre tantos outros. Em 2018, o Jemg deve- rá contar com a participa- ção de 35 mil alunos-atletas de 12 a 17 anos de cerca de 2 mil escolas públicas e privadas de todo o estado. Os campeões disputarão as etapas nacionais: os Jogos Escolares da Juventude (JEJ) e as Paralimpíadas Escolares, que reúnem es- tudantes de todo o Brasil. Etapas Em 2018, os Jogos se- guem contando com três etapas. Na fase Microrre- gional, que é realizada no âmbito das Superintendên- cias Regionais de Ensino (SREs) da SEE e cujas sedes serão divididas em seis semanas de execu- ção, entre 16 de abril a 27 de maio, acontecem as disputas das modalidades coletivas – basquete, fut- sal, handebol e vôlei. Para saber a divisão das SRE’s de acordo com as datas de execução, o representante municipal deve acompa- nhar o site do Jemg. Na etapa Regional, exe- cutada em seis sedes, além dos esportes coletivos, se- rão realizadas competições de peteca e vôlei de praia. Já a terceira etapa, a Estadual, conta com a exe- cução de todas as modali- dades, nos dois naipes e dois módulos. Mais informações: www. jogosescolares.esportes. mg.gov.br. Fórum”, aponta Maria Gomes de Oliveira, da Direção do MST. “É muita petulância fazer um fórum internacional para comer- cializar nossas reser- vas de água. Eles não estão lá para debater gestão de nada, estão fazendo um leilão para vender o país a preço de banana”, completa a dirigente. ________Pág.03 Foto:Divulgação/Seesp

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Secretaria de Estado de Esportes comemora novo recorde nos Jogos Escolares de Minas Gerais

São Lourenço, Quarta-feira, 21 de Março de 2018ANO XXV - Nº 1114 - R$ 2,00

ChamadasEstado leva experiência de Gestão ao 8° Fórum Mundial_____________________ página 2 __________________

Cargos de Confiança para servidores na Prefeitura _____________________ página 3 ___________________

Coluna de Teresinha Vilella ________________ ___página 4 ____________________

Dicas do Papagaio__________pag 4 ______________

Neste ano, 835 municípios inscreveram-se na competição, superando nú-meros do ano passado. Segundo a Seesp, o Jemg é a maior competição

escolar do país

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Mulheres ocupam Nestlé contra a privatização das águas

Em janeiro de 2018, Michel Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke, se reuniram para discutir a exploração do Aquífero Guarani

Câmara Munic ipa l realiza sexta sessão

ordinária do anoA reunião desta

segunda-feira (19.03) começou com a reti-rada, pelo Poder Exe-cutivo, de dois projetos de lei que haviam sido enviados à Casa Le-gislativa. Um deles se refere à realização de um concurso pú-blico. E o outro a um empréstimo de RS 10 milhões para o municí-pio de São Lourenço. A justificativa do prefeito Leonardo Barros é de que ele necessita de um tempo maior para analisar os documen-tos, já que tomou pos-se há apenas duas semanas.

Outro ponto impor-tante foi a aprovação de três requerimen-tos. O primeiro deles, de autoria da Mesa Diretora, solicitou in-formações sobre as feiras livres realizadas na cidade. O motivo

dos questionamentos foi um ofício envia-do à Casa Legislativa pela CDL na semana passada.

Também foi pedido esclarecimentos sobre quantos e quais car-gos foram oferecidos no últ imo concurso público realizado pela Prefeitura Municipal, há dois anos.

O último requeri-mento aprovado foi o é interesse do Poder Executivo revogar a lei que extinguiu o reajus-te anual de 2% para os servidores municipais. O projeto foi aprovado na Câmara no início do ano passado. Du-rante o expediente, o vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro (PSC) ainda apresentou um ofício comunicando a sua renúncia como líder de governo.

A sede da Nestlé em São Lourenço, Sul de Minas Gerais, foi ocu-pada por 600 mulheres sem terra às 6 horas da manhã desta terça-feira (20). As mulheres, que seguem na Jornada Nacional de Lutas, de-nunciam a entrega das águas às corporações internacionais, condu-zida a passos largos pelo governo golpista de Michel Temer. Elas alertam para as nego-ciatas que ocorrem nes-te momento no Fórum Mundial das Águas, em Brasília.

“Imagina você ser obrigada a comprar em garrafinhas toda a água para matar a sede du-

rante o dia. Ninguém aguentaria isso. É o que querem as em-presas reunidas nes-se momento naquele

Está estabelecido o novo recorde de municí-pios inscritos nos Jogos Escolares de Minas Ge-rais (Jemg). Com o en-cerramento do período de inscrições, o número final é de 835 cidades que se garantiram na competição promovida pelo Governo de

Minas Gerais, realizada pela Secretaria de Esta-do de Esportes (Seesp) e Secretaria de Estado de Educação (SEE). A nova marca ultrapassou o recorde anterior de 830 inscritos em 2017.

Abrangendo 98% dos municípios mineiros, o

Foto:Reprodução/ MST

Sede da Nestlé foi invadida na manhã dessa terça-feira por representantes do MST

Jemg se reafirma como a maior competição escolar do país, o que é motivo de comemoração, segundo o secretário interino da Seesp, Ricardo Sapi. Para ele, a mar-ca considerada é de 100% das cidades abrangidas pelos Jogos.

“Acredito que não exista, em nenhum estado do Brasil, uma ação com tanta capi-laridade, com tanta adesão quanto o Jemg. Chegamos a 100% dos municípios mi-neiros porque aquelas que ficaram de fora não têm es-colas ou nunca estiveram nos Jogos em edições anteriores”, comenta. “É muito bom sa-ber que os jovens mineiros estão comprometidos com o esporte e com essa grande celebração que é o Jemg”, conclui.

Ao longo de suas edições, os Jogos foram responsáveis por revelar atletas que já se destacam nos cenários esportivos nacional e inter-

nacional e que colecionam passagens pelas seleções brasileiras de diversas cate-gorias e modalidades. São exemplos a saltadora Núbia Soares, que esteve nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a goleira Camila Menezes, que tem passagem pela seleção feminina de futebol, o armador Raulzinho, do basquete, que esteve nos Jogos Londres 2012, Rio 2016 e disputa a NBA, entre tantos outros.

Em 2018, o Jemg deve-rá contar com a participa-ção de 35 mil alunos-atletas de 12 a 17 anos de cerca de 2 mil escolas públicas e privadas de todo o estado. Os campeões disputarão as etapas nacionais: os Jogos Escolares da Juventude (JEJ) e as Paralimpíadas Escolares, que reúnem es-tudantes de todo o Brasil.

EtapasEm 2018, os Jogos se-

guem contando com três

etapas. Na fase Microrre-gional, que é realizada no âmbito das Superintendên-cias Regionais de Ensino (SREs) da SEE e cujas sedes serão divididas em seis semanas de execu-ção, entre 16 de abril a 27 de maio, acontecem as disputas das modalidades coletivas – basquete, fut-sal, handebol e vôlei. Para saber a divisão das SRE’s de acordo com as datas de execução, o representante municipal deve acompa-nhar o site do Jemg.

Na etapa Regional, exe-cutada em seis sedes, além dos esportes coletivos, se-rão realizadas competições de peteca e vôlei de praia.

Já a terceira etapa, a Estadual, conta com a exe-cução de todas as modali-dades, nos dois naipes e dois módulos.

Mais informações: www.jogosescolares.esportes.mg.gov.br.

Fórum”, aponta Maria Gomes de Oliveira, da Direção do MST. “É muita petulância fazer um fórum internacional para comer-

cializar nossas reser-vas de água. Eles não estão lá para debater gestão de nada, estão fazendo um leilão para

vender o país a preço de banana”, completa a dirigente.

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Foto:Divulgação/Seesp

Quarta-Feira, 21 de março de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioGerais

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Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

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M i n a s G e r a i s l e v a experiências de gestão para 8º Fórum Mundial da Água

Porque sentimos que podemos prever o futuro

durante um dejavú?Por Ana Prado

A experiência do déjà vu é daquelas coisas estranhas que podem fazer até os mais céticos se tornarem místicos por alguns minutos. Você está vivendo a sua vida de boa e de repente sente que já viveu aquele momento e, algumas vezes, que até sabe o que vai acontecer depois. Tipo uma reminiscência de vida passada, ou uma falha na Matrix.

Anne Cleary, professora de psicologia da Universidade do Estado do Colorado, é uma das poucas pesquisadoras sobre o assunto no mundo.

Em um trabalho recente, ela conseguiu recriar a sensação em voluntários para investigar especificamente a ideia de “prever o futuro” – algo que, vale dizer, nem todas as pesso-as experimentam durante um déjà vu. A própria pesquisadora nunca passou por isso, mas ficou interessada em descobrir se essas previsões costumam se mostrar acertadas ou não.

A razão do déjà vuEm estudos anteriores, Cle-

ary e seu grupo criaram cená-rios de realidade virtual usando o jogo The Sims e fizeram os voluntários passear virtualmen-te por eles. Mas havia um tru-que: certos elementos desses cenários seriam incorporados em outras cenas diferentes e não relacionadas às primeiras. A ideia era, com isso, provocar a sensação de déjà vu.

Foi o que de fato aconte-ceu com várias pessoas: elas sentiam como se já tivessem passado por um lugar antes, mas não conseguiam lembrar o porquê.

Assim, Cleary e outros pesquisadores mostraram que o déjà vu é provavelmente um fenômeno de memória e pode ocorrer quando alguém en-contra um cenário semelhante a uma lembrança real, mas não consegue identificar essa lembrança.

“Não conseguimos lembrar conscientemente a cena an-terior, mas nossos cérebros reconhecem a semelhança“, disse ela. “Essa informação chega como o sentimento inquietante de que estivemos lá antes, mas não sabemos

quando e por quê”.Ela completa: “Minha hipó-

tese é que o déjà vu é uma ma-nifestação particular defamilia-ridade“, disse Cleary. “Você tem essa sensação de familiaridade com uma situação, mas sente que não deveria ter. Por isso é tão irritante e impressionante”.

É algo bem parecido com o que acontece quando a gente está com uma palavra na ponta da língua e não consegue de jeito nenhum lembrá-la. Tanto o fenômeno da “ponta da língua” quanto o déjà vu são exemplos do que os pesquisadores cha-mam de “metamemória“, ou a memória da memória.

Premonições Mas se o déjà vu é um

fenômeno de memória, o sen-timento de que podemos prever o futuro também é?

Para descobrir isso, Cleary recentemente deu um passo além: repetiu os experimentos, mas desta vez parou o rolê virtual antes do fim e pediu aos voluntários que adivinhassem o que apareceria no cenário em seguida.

Junto com isso, pergunta-ram para cada um se estavam tendo um déjà vu e, caso esti-vessem, se tinham a sensação de que sabiam o que aconte-ceria a seguir (algo como uma premonição).

Cerca de metade dos volun-tários relatou sentir uma forte premonição durante o déjà vu. Mas suas “previsões” não fo-ram mais acertadas do que as da galera que não relatou esse sentimento.

A conclusão, portanto, foi bem sem graça: o déjà vu não nos ajuda a prever o futuro – só dá a forte sensação de que podemos fazer isso.

“Eu acho que a razão pela qual as pessoas apresentam teorias psíquicas sobre o déjà vu é que são essas experiên-cias misteriosas e subjetivas”, disse Cleary. “Mesmo cientistas que não acreditam em vidas passadas me sussurraram: ‘Você tem uma explicação so-bre por que eu tenho isso?’ As pessoas procuram explicações em diferentes lugares. Se você é um cientista, procura a razão lógica por trás dessa experiên-cia realmente estranha”.

(Via Medical Xpress)

A experiência de ges-tão de seus recursos hí-dricos, especialmente diante de um período de escassez hídrica, será apresentada pelo Gover-no de Minas Gerais no 8º Fórum Mundial da Água, aberto oficialmente nesta segunda-feira (19/3), em Brasília.

Nascedouro de impor-tantes rios federais, como o São Francisco, Doce, Jequitinhonha e Grande, o estado vive, a exemplo de todo o país, um perí-odo de crise hídrica que expôs desafios. Por outro lado, levou o Governo a aperfeiçoar a gestão dá água como forma de assegurar a qualidade e a disponibilidade para os seus diferentes usos.

Uma delegação de 16 servidores do Siste-ma Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) vai participar do evento, que segue até sexta-feira (23/3). Representando o governador Fernando Pimentel, a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão da Água (Igam), Marília Melo, apresentará as medidas de enfrenta-mento da crise hídrica já adotadas no estado.

Entre as ações de curto prazo, e com exe-

cução imediata, estão a implantação de planos de contingência para abastecimento em muni-cípios críticos; avaliação dos grandes usuários de recursos hídricos; criação de um plano de fiscalização do período de estiagem e acompa-nhamento de usuários em restrição.

Um projeto de lei de reuso e aproveitamen-to água de chuva, ela-borado pelo Governo Estadual, também está prestes a ser enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para apreciação parla-mentar.

No médio prazo (iní-cio da execução em, no máximo um ano), será criado um plano estra-tégico de revitalização de bacias hidrográficas, com foco na infraestrutu-ra verde e conservação, e também serão feitos investimentos para ges-tão da informação. A criação de um manual de eficiência de uso da água faz parte desta etapa do trabalho.

Com início da execu-ção em tempo superior a um ano, o pacote de medidas de longo prazo inclui o uso sustentável da água subterrânea,

investimento em infra-estrutura, melhoria da qualidade da água e a discussão de critérios para cobrança pelo uso da água em situação de escassez.

Marí l ia Melo será palestrante durante o Fórum e um dos temas abordados por ela será justamente o cenário da crise. Com a palestra “Combatendo a escassez com eficiência: fazendo cada gota de água contar para as cidades”, ela vai participar de painel na 5ª Conferência Internacio-nal de Autoridades Locais e Regionais para a Água nessa terça-feira, 20 de março.

O Sisema terá ainda um espaço de exposição no evento. No estande, montado em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e com o Servas, será lançada a publicação “Comparti-lhando experiências das águas de Minas”.

O documento técnico reúne artigos enviados ao Sisema por meio de uma consulta pública. Os textos são de autores de diversas áreas da sociedade civil, univer-sidades, poder público, entre outros.

Uma delegação de 16 servidores do Siste-ma Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) vai participar do evento

Opinião

Por Marcel Camargo

Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nos-sas palavras ou nossas atitu-des, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos colo-ca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infel izmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez ra-ramente compreenderá dali em diante.

Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbi-go é inútil.

Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos co-nhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa.

Temos que ter a tranqui-lidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a men-tira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.

Eu costumava bater de frente, quando enten-diam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito ne-nhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.

Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.

Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justi-ficar através dos erros que transferem ao mundo – se-gundo elas mesmas, elas nunca erram. Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece. Vivamos!

Aprendi a não bater de frente com quem só entende o que lhe

convém

Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 21 de março de 2018São Lourenço e Geral

Estado reforça importância da vacinação contra HPV e meningite C

Com foco na prevenção e buscando aumentar as coberturas vacinais no país, o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha Publi-citária de Mobilização e Co-municação para a Vacinação do Adolescente contra HPV e Meningites.

Para reforçar o alerta do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) desdobra o assunto em suas redes sociais, destacando a im-portância da vacinação, além de contar com um hotsite com informações sobre as principais vacinas ofertadas pelo SUS no seguinte endereço: www.saude.mg.gov.br/vacinacao

Apesar dessas vacinas estarem disponíveis durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil, a cobertura vacinal referente a essas doenças ainda é considerada baixa. Em Minas Gerais, estima-se que cerca de um milhão e 300 mil adolescentes ainda não foram imunizados.

PrevençãoA coordenadora de Imuni-

zação da SES-MG, Eva Lídia Arcoverde, assegura que a vacina continua sendo a me-lhor forma de prevenção.

“Com relação à vacina-ção de HPV entre o público de 9 a 14 anos, a cobertura vacinal ainda está muita baixa, sendo de 49% entre as meninas e de apenas 2% entre os meninos. Já no que se refere à meningite C, a cobertura vacinal entre ado-lescentes de 11 a 14 anos é de 16,10%”, explica Eva.

Dessa forma, a coorde-nadora alerta que os respon-sáveis por jovens ainda não vacinados procurem a Uni-dade de Saúde mais próxima à sua residência para que a imunização possa ser feita.

“Tanto em Minas Gerais como no Brasil, os adolescen-tes são uma faixa etária mais difícil para alcance da vaci-nação devido ao fato de não adoecerem e não procurarem os serviços de saúde com frequência. Assim, a melhor estratégia para alcançar esse público é a vacinação nas es-colas. Por isso, neste ano de 2018, Minas continuará com a estratégia de atualização do cartão de vacinação dos adolescentes nas escolas”, explica a coordenadora.

HPVO HPV é causado pelo

Papiloma Vírus Humano. Seu contágio é, preferencialmente, por via sexual e a principal consequência são doenças oncológicas provenientes da infecção.

A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV, se não desenvolverem lesões clínicas (ex.: verrugas anogenitais) e se não reali-zarem testes laboratoriais, poderão nunca ter a infecção diagnosticada.

MeningiteA meningite é uma do-

ença que se caracteriza por um processo inflamatório nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas os tipos cau-sados por vírus e bactérias

são os mais importantes para a saúde pública por conta do número de casos, e por ter potencial para causar surtos.

Esquema vacinalMeninos entre 11 e 14 anos

e meninas entre 9 e 14 anos devem tomar duas doses da vacina contra HPV, com inter-valo de 6 meses entre uma e outra. Homens e mulheres que apresentem baixa imunidade recebem três doses na faixa etária de nove a 26 anos de idade, através do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Já com relação à menin-gite C, menores de um ano recebem duas doses, sendo a primeira aos três meses e a segunda aos cinco meses, com intervalo de 60 dias entre as doses.

Crianças com um ano completo (12 meses) de-vem receber um reforço, que poderá ser aplicado até os quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade. Adolescentes entre 11 e 14 anos (meninos e meninas) precisam tomar uma dose única ou reforço.

Vale destacar que, para

adolescentes, a meta de vacinação contra HPV e meningite C é de 80%. Ainda com relação à meningite C, para crianças menores de 2 anos a meta é de 95%. As vacinas contra HPV e me-ningite C estão disponíveis em todas as Unidades Bási-cas de Saúde do estado.

Cartão de VacinaçãoEva Lídia Arcoverde

reforça, ainda, a impor-tância de cuidar do cartão de vacinação e mantê-lo atualizado.

“O cartão de vacinas é um documento tão indispen-sável quanto o CPF, RG ou título de eleitor. No entanto, para quem estiver sem o cartão, por motivo de perda ou dano, a recomendação é procurar a unidade básica de saúde onde a pessoa costume se vacinar, pois lá terá o cartão espelho, do-cumento que fica arquivado com os registros de doses que foram aplicadas, bem como as doses que deverão ser administradas”, orienta a coordenadora de Imuniza-ção da SES.

Mulheres ocupam Nestlé contra a privatização das águas

Da Página do MST A sede da Nestlé em

São Lourenço, Sul de Mi-nas Gerais, foi ocupada por 600 mulheres sem terra às 6 horas da manhã desta terça-feira (20). As mulheres, que seguem na Jornada Nacional de Lu-tas, denunciam a entrega das águas às corporações internacionais, conduzida a passos largos pelo go-verno golpista de Michel Temer. Elas alertam para as negociatas que ocor-rem neste momento no Fórum Mundial das Águas, em Brasília.

“Imagina você ser obri-gada a comprar em garra-finhas toda a água para matar a sede durante o dia. Ninguém aguentaria isso. É o que querem as empresas reunidas nesse momento naquele Fórum”, aponta Maria Gomes de Oliveira, da Direção do MST. “É muita petulância fazer um fórum interna-cional para comercializar nossas reservas de água. Eles não estão lá para debater gestão de nada, estão fazendo um leilão para vender o país a preço de banana”, completa a dirigente.

Em janeiro de 2018, Mi-chel Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke, se reuniram para discutir a exploração do Aquífero Guarani. A reserva abran-ge quatro países. Após as vitórias dos conservadores na Argentina e golpes de Estado no Paraguai e no Brasil, somente o Uruguai poderia colocar empecilhos à privatização. “Quanto mais o golpe se aprofunda, fica mais clara a influência de grandes grupos econômicos sobre a política e seu interesse em explorar as nossas riquezas naturais”, explica Oliveira.

Extração criminosa

A empresa, que con-trola 10,5% do mercado mundial de água, está instalada na cidade mi-neira desde 1994, quando comprou as fontes e o Parque das Águas de São Lourenço. Desde 1997, a população local denuncia a exploração das águas minerais que, antes de serem privatizadas, eram amplamente ut i l izadas para tratamentos medici-nais. Além da redução da vazão, nota-se a mudança no sabor da água, ou seja, a exploração está fazendo com que ela perca seus sais minerais.

O processo de envase leva ao mercado duas marcas, a São Lourenço e a Pure Life. Esta última foi comercializada sem licen-ça estadual de 1999 até 2004, quando o governo Aécio Neves (PSDB), pre-senteou a empresa com a autorização. No entanto, uma ação civi l pública contra a Nestlé apurou que além de abrir ilegalmente o Poço Primavera e gerar a seca da fonte magnesiana, a água produzida também era ilegal. A Nestlé fazia a retirada de todo o minério do líquido através de um processo químico, para em seguida adicionar sais minerais de sua própria patente.

“A Nestlé se instaurou aqui há décadas e por décadas faz a exploração predatória e até irregular. A água é um bem comum da humanidade, defendê-la é uma questão de so-berania”, explica Maria. Apesar do presidente da Nestlé afirmar que não há superexploração, duas das fontes do parque já secaram. Segundo os da-dos oficiais da própria empresa, são sacados 19 milhões de litros de água por ano. Como não há uma legislação específica sobre o mercado, resta à União, ao município e ao Estado uma compensa-

ção financeira. Em 2016, isso significou para São Lourenço, trágicos 563 mil reais.

Escravocrata

O Sul de Minas Gerais é conhecido pela grande produção de café. A Nestlé controla 22% das marcas de café no mundo, grande parte retirada da região. O plantio convencional, dotado de altos níveis de agrotóxicos, emprega milhares de trabalhadores irregulares anualmente. Faltam fiscais do trabalho para controlar os abusos que ocorrem nas fazendas cafeicultoras. Em 2015 dois adolescentes, um de 14 e outro de 15 anos, foram resgatados de Fa-zendas da Nestlé.

Marielle vive!

As mulheres Sem Ter-ra reivindicam ainda a memória de Marielle, exi-gindo justiça e punição aos responsáveis. “Não temos dúvidas de que este Estado antidemocrático é inteiramente responsável pela execução da nossa companheira. Marielle vi-verá sempre em nossa luta!”, afirma Maria.

As mulheres Sem Terra prometem continuar as lutas durante o ano. Nes-se sentido, Maria Gomes de Oliveira é taxativa: “Enquanto a burguesia continuar impondo este rompimento democrático, condenando a popula-ção brasileira à perda de direi tos, vamos seguir ocupando terras, empre-sas e propriedades para denunciar todos os articu-ladores do golpe. O povo precisa saber quem são os responsáveis pela mi-séria, pela sua exploração e pela destruição do meio ambiente”.

*Editado por Rafael Soriano

Em janeiro de 2018, Michel Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke, se reuniram para

discutir a exploração do Aquífero Guarani

Servidores concursados poderão assumir cargos de confiança na Prefeitura

Com a política de aus-teridade fiscal colocada como prioridade pelo novo prefeito em São Lourenço e a reestruturação da ges-tão, Leonardo Sanches anunciou que muitos car-gos de gerência, diretoria e assessoria na prefeitura serão ocupados por servi-dores concursados.

O anúncio foi feito du-rante a entrevista coletiva que concedeu aos veí-culos de comunicação de São Lourenço na úl-tima quinta-feira, 15, na Câmara Municipal. Na oportunidade, o chefe do executivo anunciou o novo secretariado.

De acordo com Leo-nardo Sanches, os cargos de gerência, diretoria e assessoria já estão em fase de reestruturação,

que será feita em cada secretaria. “A nível de ge-rência, diretoria e asses-soria, muitos funcionários concursados irão ocupar esses cargos, até porque há a necessidade deste choque de gestão e a aus-teridade econômica é uma prioridade minha”, disse Leonardo Sanches.

O prefeito ainda anun-ciou o secretariado. Alguns gestores permaneceram nas pastas, outros foram substituídos e houve dire-tor exonerado na gestão passada que voltou, além do remanejamento.

Na educação continuou a secretária Leila Palma. Na infraestrutura assumiu Tiago Macedo e Heny Al-fradique na Ação Social. As pastas do planejamen-to e turismo continuam

com Leila Miranda e Joana Coelho, respectivamente. A Indústria e Comércio está com Marcelo Mendes e a Saúde com Allan Fabrício. Na advocacia Geral do Mu-nicípio continuou Amanda Mattos, agora sem vínculo com qualquer escritório de advocacia.

No SAAE assume Eu-gênio Ferraz como diretor-presidente e Daniel Donato volta para a prefeitura como Secretário de Governo. Para a diretoria de cultura voltou Erick Mathias, exo-nerado na gestão passada. A diretoria de esporte está sob o comando de Alexan-dre de Almeida, o Paturi.

“Esses nomes todos foram escolhidos por mim, sem pressão alguma, inde-pendente de grupo político. Todos terão oportunidade

de se adequar ao meu jeito, a minha forma de fazer gestão. Não hesita-rei em substituir qualquer um deles, se preciso for”, afirmou Leonardo San-ches.

Segundo o gestor, a filosofia de trabalho é a escuta de todos. “Eu escutei todo mundo. Es-cutei o povo, escutei os vereadores. A decisão foi minha. Quando a gente escuta o maior número de pessoas você diminui sua margem de erro. Às vezes tem sugestões inesperadas que você avalia. Isso faz parte do processo democrático. São Lourenço precisa de todo mundo independen-temente de vaidade de alguém ou de um grupo político”, finalizou.

Em Minas Gerais, a cobertura vacinal para as duas doenças ainda é considerada baixa

Foto: Arquivo?Divulgação

Foto: Arquivo?Divulgação

Foto: Arquivo/MST

Cerca de 600 mulheres invadiram a Fábrica de envase de água da Nestlé

Quarta-Feira, 21 de março de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

Alô, gostaria de falar com o Caio, por favor?– É o próprio.– Oi Próprio, tudo bem? Será que você pode chamar o Caio.

Vocês sabem qual

é o contrário de volátil?Vem-cá-tio Como se faz para ganhar um Choki-to ?– É só colocar o dedito na toma-dita.

PIADA

CRUZADAS

Mãos na Massa:

Pré-aquecer o forno a 200º. Lavar as batatas com casca, e furar a pele em vários sítios com um garfo.Levar ao forno cerca de 50 minutos (espe-tar com o garfo para ver se já estão bem assadas).Enquanto as batatas assam, juntar todos os restantes ingredientes numa taça e misturar bem. Retirar do forno e deixar arrefecer.Cortar as batatas longitudinalmente e preencher com o re-cheio.

Batatas Doces Re-cheadas com Azeito-nas, Feta e Tomates

Secos

Ingredientes (p/ 2 batatas) :

50 gr queijo feta (aos cubos),20 gr azeitonas pica-das ou fatiadas,20 gr de tomates se-cos em fatias finas,2 c. sopa salsa fres-ca,1 c. sopa de oregãos,1 c. sopa de azeite,sal grosso e pimenta moída a gosto.

Por Ramiris Moraes

O livro “O Eu In-tegrado” é resulta-do das pesquisas da terapeuta são-lourenciana Nair Ribas D’Ávila. Tra-ta da evolução do Eu na humanida-de, da percepção de si mesmo e da apropriação dessa consciência. Traz um apanhado sobre as ferramentas que orientam o trabalho da terapeuta.

Entre as ferra-mentas estão as Essências Florais, que ajudam a aflo-rar a consciência e a essência do ser. A Psicologia Transpessoal, que lida com o ser hu-mano no sentido também espiritual, além do aconselha-mento biográfico. O aconselhamento biográfico faz um estudo da biografia pessoal, para que se busque compre-

ender melhor como determinados acon-tecimentos podem afetar o ser humano e quais são objeti-vos e missões dele para a vida.

“No estudo sobre a biografia pessoal, pude perceber que, sabia muita coisa, mas não tinha cla-reza da fundamen-tação desse conhe-cimento. Quando completei a forma-ção em terapia an-troposófica, que é o aconselhamento biográfico, compre-

endi o que vinha fazendo no meu tra-balho terapêutico dentro de uma fun-damentação meto-dológica. Decidi en-tão, colocar isso no papel. De uma certa forma, o livro já es-tava pronto dentro de mim” explica a autora.

A publ icações ainda traz histó-rias de pacientes (preservando suas identidades) que exemplificam como as terapias podem nos auxiliar a iden-

tificar os erros que cometemos e como proceder para su-perar a tendência de repeti-los. Esses erros impedem as pessoas de realizar os objetivos e mis-sões de vida.

O livro editado pela Ad Verbum Edi-torial, 2017 está na segunda edição revisada e ampliada (A primeira edição , de 2014 , foi esgota-da) . É um resultado do próprio processo terapêutico aplicado no dia a dia do con-

sultório. N a i r R i b a s

D’Ávila, é natural de São Vicente - SP,é graduada em jorna-lismo, especialista em Terapia Floral, Terapeuta Trans-pessoal e Aconse-lhadora Biográfica. Ela atua há 29 anos na cidade de São Lourenço e região.

O l ivro se en-con t ra a venda nas l i v rar ias da cidade, e também no site da editora Antroposófica.

Paul P. Harris

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Paul Harris era na-tural de Racine, Wis-consin, onde nasceu a dezenove de abril de 1868.

Estudou Direito na Universidade de Iowa, diplomando-se em 1891. Decidiu, então, passar os próximos cinco anos viajando pelo mundo, coletando experiências, antes de montar o seu escritório de Advocacia em Chicago.

Tornou-se repórter de vários jornais, lecionou Ciências na Faculdade de Ciências e Letras de Los Angeles e foi ator em vários teatros.

Contratado, mais tar-de, por uma empresa de mármore e granito, como vendedor, pode realizar seu ideal: viajar.

Passados os cinco anos que determinara como base de sua vida,

estabeleceu-se como Advogado, em 1896.

Certa vez, depois de jantar com um amigo saíram para uma ca-minhada pelas ruas de Rogers Park Percebeu que ali todos, eram co-nhecidos e bons amigos. Ele porém, mantinha com seus clientes boas relações comerciais, mas não fizera com eles uma amizade sólida e duradoura

Dessa experiência surgiu a idéia de organi-zar um clube que reunis-se homens de negócios e profissionais liberais em um grupo voltado para o companheiris-mo. Porém, só em 1906 pôde delinear a filosofia do futuro clube e com três amigos: Silvester Schiele, comerciante de carvão, Gustavus Loehr, engenheiro e Hiram Sho-

rey, alfaiate, conseguiu fundar o Rotary Club.

Reuniram-se pela primeira vez a 23 de fevereiro de 1905.

O nome Rotary tem o significado de rodízio e seus sócios se reveza-vam em locais de seus trabalhos. O quadro so-cial cresceu rapidamente. Reunindo-se, tinham a oportunidade de fazer amizades duradouras. Em 1910, dezesseis clu-bes já existiam. Era ne-cessário que os clubes se estendessem pelas cidades, país e depois pelo mundo.

Organizou, então a Associação Nacional dos Rotary Clubs em agosto de 1910. E em 1912 o movimento ro-tariano tomou-se Inter-nacional, com o nome de Associação Interna-cional de Rotary Clubs e em 1922 o nome foi

simplificado para Rotary Internacional.

Paul Harris foi o pri-meiro Presidente do Conselho Nacional para Crianças e Adultos nos Estados Unidos. Nas funções de advogado, representou a classe no Congresso Internacional de Direito em Haia.

Foi condecorado pe-los Escoteiros da Amé-rica com a Medalha “Búfalo de Prata.” Re-cebeu condecorações dos governos do Brasil, Chile, Peru. República Dominicana, Equador e França.

Em janeiro de 1947, faleceu.

Em reverência à sua memória e ao Rotary Club de São Lourenço, o Pref Dr. Eurípedes da Costa Prazeres, pelo Decreto nº 54, de vinte e três de fevereiro de 1955

deu a uma rua o nome de Paul Harris.

É muito válido re-gistrar a grande impor-tância do Rotary Clube de São Lourenço, fun-dado três de março de 1945. A este valoroso grupo que trabalha in-cansavelmente em prol a obras assistenciais da cidade rende homena-gens, recordando com muito respeito o nome de seus três primeiros Presidentes: João Lage, Dr. Estevão de Resende Enout e Drº. Eurípedes da Costa Prazeres.

“Dar de si antes de pensar em si”, lema do Rotary Club não é só uma filosofia de vida, mas o modo de ser de cada rotaryano.

Através do decreto nº 54, do 23 de fevereiro de 1955 seu nome foi dado à uma rua.

Livro apresenta uma abordagem terapêutica e estudo aprofundado sobre a natureza humana

Foto: Arquivo Pessoal da autora

A autora Nair Ribas na noite de lançamento do livro