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Ano XV - nº 150 - Novembro.2014

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Ano XV - nº 150 - Novembro.2014

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 novembro.2014

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Outubro 2014

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos

e distribuímos no mês de outubro/14, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/2014

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário Palma

Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei Moacir Antonio Nasato

Freis do Convento: Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andrade

e Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1407 236 230 1873 766

Almirante Tamandaré 2751 342 708 3801 073

Vila Verde 0566 033 283 0882 150

Setor Mercês 0118 012 010 0140 060

TOTAL 4842 623 1231 6696 1049

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇO

DA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTO

Av. Manoel Ribas, 966

80810-000 Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 63.775,00

Ofertas ....................................................................................... R$ 11.731,40

Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$ 2.725,00

Total ........................................................................................... R$ 78.231,40

Dizimistas Cadastrados 1253

Dizimistas que contribuíram 746

Novos Dizimistas 15

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$ 18.851,81Côngruas .................................................................................... R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................. R$ 3.172,00Desp.Cultos /Ornamentação/Homenagens ............................. R$ 2.962,00Luz / Água / Telefone ................................................................ R$ 2.921,72Conserv. de Imóveis/ Pinturas .................................................. R$ 2.346,38Manutenção dos Sinos .............................................................. R$ 10.000,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 919,70Despesas com Correios (Dizimo) .............................................. R$ 576,60Serviços de Contabilidade ........................................................ R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 933,00Manut. de Veículos/Combustíveis/Multas ............................... R$ 879,00Material de Limpeza .................................................................. R$ 1.801,00Material de Expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$ 1.210,65Revistas/Internet/ WebTv/"O Capuchinho" ............................ R$ 2.802,12Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.843,37Vale Transportes, Vale Alimentação e Fretes .......................... R$ 3.911,20

Total ....................................................................................... R$ 61.018,55

Taxa para Arquidiocese Ref.Setembro/14 ................................ R$ 8.838,23

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$ 9.286,52

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$ 3.976,20

Campanha para as Vocações repasse de agosto....................... R$ 314,50

Total ....................................................................................... R$ 22.415,45

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 4.000,00

Total ....................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 87.434,00

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hSábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de novembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3novembro.2014

FreiPedro

CesárioPalma,

OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

No mês de novembro, de modo es-pecial no dia de finados, relembramosnossos familiares e amigos que parti-ram de nosso convívio. É o dia da cele-bração da vida eterna das pessoas que-ridas que já faleceram. É o dia do amor,porque amar é sentir que o outro nãomorrerá nunca.

A visita que fazemos ao cemitério,as preces que elevamos a Deus, asvelas que acendemos, as flores queoferecemos aos nossos entes queridosno dia de finados, são uma expressãodo nosso amor e carinho para com eles.Mas não apenas isso: é também ex-pressão de nossa confiança que, aque-les que não estão mais juntos de nósfisicamente, que não caminham conos-co em nosso dia a dia, definitivamen-te não morreram. Essa garantia é o pró-prio Jesus quem nos dá: “Aquele quecrê em mim, mesmo que morra viverá

eternamente” (Jo 11,25).Todavia, a vida eterna nãoé para ser buscada ape-

nas depois da mor-

te. Essa busca deve começar aqui eagora. Trata-se antes de tudo de acre-ditar no chamado que Deus faz a nósem Cristo. Por meio do seu Filho Jesus,Deus nos põe em comunhão com Ele.Mas essa é uma verdade de fé. Assimcomo somente pela fé em Cristo esob a ação do Espírito Santo pode-mos conhecer quem é Deus, do mes-mo modo é também pela fé que pode-mos ter acesso a essa verdade, ou seja,a vida eterna.

Tudo o que dissemos é preciso servisto em relação a outra celebração queantecede o dia de finados: a de todosos Santos. Louvemos e bendizemos aDeus por todos os santos. Mas quemsão os santos? São nossos irmãos nafé que viveram unidos a Cristo buscan-do fazer a vontade do Pai. É verdadeque os santos não são somente aque-les que a Igreja já os declarou. Vai mui-to além. Ser santo é um chamado diri-gido a todos os homens e mulheres queontem, hoje e amanhã peregrinam poresta terra (1 Cor 1,2).

A Celebração de Finadose de Todos os Santos

O tempo do Advento para os cristãos, éum tempo de preparação, de alegria e deexpectativa. Os fiéis esperam o Nascimentode Jesus Cristo, vivem o arrependimentodos seus pecados e promovem a fraterni-dade e a paz.

Seguindo o exemplo do Papa Francisco,que tem rezado e promovido a paz no mun-do, a Igreja do Brasil está convocando to-dos os católicos para dedicar um ano intei-ro à paz. A mensagem da paz esteve no cen-tro da vida e do Evangelho de Jesus; já noseu nascimento os anjos cantaram: “Glóriaa Deus no mais alto dos céus e na terra,paz aos homens” (Lc 2,14). Ele proclamou“bem aventurados os que promovem a paz”(Mt 5,9), e as suas primeiras palavras aos

Paz na terra aos homens...discípulos, após a ressurreição, foram: “Apaz esteja convosco” (Jô 20,19).

Amados irmãos e irmãs, tornemo-nosembaixadores, construtores e artífices dapaz. Peçamos esta graça a Deus, como fezSão Francisco: “Senhor, fazei de mim uminstrumento de vossa paz.”

E que nossos grupos da Novena de Na-tal sejam um testemunho vivo da paz deDeus. Assim estaremos nos preparando deum modo muito bonito para o nascimentodo Menino Jesus.

Um Santo Natal a todos, e que, a paz doSenhor brilhe em seus corações!

Dom Mauro Aparecido dos SantosArcebispo de Cascavel e

Presidente do Regional Sul 2-CNBB

Nesse sentido podemos dizerque todos os nossos irmãos, amigos,familiares que não estão mais conos-co já experimentam a alegria de sersanto, como nosso Deus é santo, emsua ressurreição. Essa mesma alegriasomos nós convidados a experimentá-la em nosso caminhar cotidiano rumoà pátria definitiva. Isso implica em vi-vermos em Cristo, abraçados às tare-fas do Reino de Deus; implica em vi-vermos a caridade com os irmãos, so-bretudo os pobres, os enfermos, os so-fredores, pois este rosto sofrido é orosto do próprio Cristo.

Um grande abraço e que Deus aben-çoe você.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 novembro.2014

A Igreja que AcolhePor ocasião da 52ª Assembleia

Geral da CNBB – Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil foi pro-duzido o “Documento de Apare-cida”, que fala das novas priori-dades e diretrizes da Igreja no Bra-sil. Você já deve ter ouvido falarbastante disto, mas o que lhe vemà cabeça, quando você ouve a fra-se “a igreja que acolhe”?

Uma das prioridades da CNBB,nesta conferência, foi abrir as por-tas da Igreja, ensejando tanto ummovimento de saída, para que aspastorais e os pastores saiam aoencontro dos fiéis, como um mo-vimento de entrada, para que aco-lham todos, como Igreja, Mãe queacolhe seus filhos. “Somos cha-mados a ser uma Igreja menosdisciplinadora e mais amorosa.“(...) Fixamos nosso olhar nos ros-tos dos novos excluídos”.

Sabemos que a Igreja somostodos nós, cristãos, filhos deDeus, chamados a caminhar soba orientação do Espírito Santo,seguindo os passos de Jesus Cris-to, à luz de Seus ensinamentos. Otemplo é apenas um dos lugaresonde nos reunimos para celebrara Palavra e a Comunhão, em co-munidade. A Igreja verdadeira éfeita de pessoas, não de pedra.Ora, se a Igreja somos nós, istovale dizer que onde quer que euou você estejamos, ali está aIgreja de Deus e certamente Je-sus Cristo está junto de cada ume no meio de nós (esta foi umadas promessas Dele).

Isto dá o que pensar (e é istoque a Igreja quer), pois se somosigreja, rosto, feição, presençaamorosa de Jesus Cristo, entãoprecisamos avaliar se estamos, defato, comunicando esta imagemaos nossos irmãos em Cristo, comnossos pensamentos, palavras eatos. Minhas atitudes, onde querque eu esteja, são, realmente, ex-pressões de Deus? De minhas pa-lavras pode-se dizer que são pa-lavras inspiradas pelo EspíritoSanto?

Saindo, pois, da beleza dos dis-cursos, dos textos inspiradores,escritos para nossa orientação, serde fato Igreja e especialmente “AIgreja que Acolhe”, significa a prá-tica e vivência concreta da pala-vra vivificadora de Deus, no meioem que nos encontramos, no diaa dia, a toda hora. Assim, acolhomeu próximo quando no trabalhoolho e trato todos os colegas, su-bordinados e patrões com igualrespeito. Acolho meu próximo,quando na rua, trato todas as pes-soas com igual solicitude. Acolhomeu irmão quando não julgo, an-tes, busco o que é o certo (e nãoquem está certo) e assim me po-siciono na “estação” do bem. So-mos “A Igreja que Acolhe” quan-do em casa, tratamos nossos fi-lhos, esposa, marido, pai, mãe, ir-mãos, com verdadeiro amor divi-no, incondicional, que perdoa, queapoia, que sustenta. Acolhemos,quando em nossos prédios, noselevadores, na rua, conseguimos

olhar nos olhos das pessoas ecumprimentá-las. Neste quesito,cumprimentamos o porteiro? Omotorista do ônibus? Do taxi?Dizemos bom dia, boa tarde, boanoite ao jardineiro, ao segurança,ao policial? Ao atendente da loja,à enfermeira, ao médico, a aten-dente do telemarketing ou à pes-soa que pede esmolas?

Conversamos com as pessoasque atuam em outras atividadesque não as nossas e nos interes-samos de verdade por elas? Res-peitamos o que a outra pessoafaz? Ligamos para o vereador,prefeito, deputado, senador, go-vernador e lhes dizemos dos so-nhos e necessidades das pessoasdo nosso bairro, da nossa cidade?Preocupamo-nos em dar um pou-quinho de nosso tempo comovoluntário em alguma igreja ouinstituição, cedendo nossos ouvi-dos para ouvir, nos olhos para vere nossa boca para semear paz, es-perança, fé, alegria? Procuramosde verdade conhecer as pessoasque vivem ao nosso derredor e,conhecendo, prestar a ajuda, o au-xílio, o apoio, a solidariedade quetanto precisam? E aqueles quesão marginalizados, por qualquerque seja a razão, nos apresenta-mos e confraternizamos comeles? Se nosso ser, estar e agir forrealmente “o certo”, certamentetodos sentir-se-ão ACOLHIDOS ea paz e o bem serão realidade.

Isto e tudo o mais que diz res-peito às nossas vidas (quer este-

jamos acordados ou dormindo,trabalhando ou descansando ouem férias), é ser “expressão deDeus” para o nosso irmão, é serIgreja, é ser “A IGREJA QUE ACO-LHE”, é ser presença de Jesus Cris-to.

“...Ouvindo o clamor de Apa-recida, “necessitamos sair ao en-contro das pessoas, das famílias,das comunidades e dos povospara lhes comunicar e comparti-lhar o dom do encontro com Cris-to” (DA 548). Essa convocação noschama a atenção para mudarmosa concepção de acolhimento.Nossa busca deve ser por umaIgreja acolhedora, em todos osâmbitos – e não somente com aimplantação de uma pastoral daacolhida. Acolher é uma atitudeque abre as portas para as desafi-adoras realidades que nos cer-cam, e nos impele a abraçar a to-dos – os que estão integrados àvida da Igreja e os afastados doseio da comunidade.”...

José Carlos Silvério

A Pastoral do Dízimo – A Família engajada na IgrejaA Pastoral do Dízimo tem por finalidade

engajar a Família na Igreja. Quando faze-mos uma campanha do dízimo não é paraarrecadar mais dinheiro, mas é para que aspessoas sejam mais Igreja. O ideal é que a Fa-mília contribua com seu dízimo, mas tambémparticipe da vida da Igreja: ir à missa aos domingospara se encontrar com os irmãos e irmãs e juntos lou-var a Deus, ajudar na evangelização das crianças e adoles-centes na Catequese, participar da equipe de Liturgia, de Can-tos, da Pastoral Familiar, da Pessoa Idosa, dos Jovens, dos Gru-

pos de Reflexão, da Pastoral do Batismo, do Servi-ço de Animação Vocacional, enfim, em tantosoutros campos de trabalho. Esta grande famí-lia que é a Igreja precisa da participaçãode todos. Jesus conta com sua voz, com

seus braços, com suas mãos, com seus pés,para continuar evangelizando nos dias de hoje.

Através do dízimo, mesmo que não participemos denenhuma pastoral, estamos engajados na Igreja, por-

que é o Dízimo que sustenta a Obra de Evangelização. “Dízimoé fonte de bênçãos e elo de comunhão na comunidade.”

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5novembro.2014

Dia primeiro de novembro a Igreja celebra todosos Santos. Com “a celebração da Festa de Todos osSantos nos recorda os heróis da Igreja de Cristo, atra-vés dos tempos, a começar da Santíssima VirgemMaria, dos Apóstolos e dos mártires dos primeirosséculos. Essa ininterrupta sucessão chega até osnossos dias, constituindo a maior glória da Igreja.As biografias dos santos são verdadeiras apologiasda veracidade e da historicidade do fato cristão e,ao mesmo tempo, do ensinamento evangélico, quenorteou suas vidas, até atingirem o cume da santi-dade” (Dom Eusébio Scheid).

Será que é difícil ser santo? Será que somentealguns escolhidos podem ser santos? Afinal de con-tas: o que é ser santo? Se olharmos as biografiasdos nossos santos, veremos que foram homens emulheres como nós, que nunca concordaram comas próprias faltas e que sempre buscaram uma vidasegundo o Evangelho. Basta lembrarmos São Fran-cisco de Assis que, quando lhe foi pedido para es-crever uma regra para o novo movimento que nas-cia, disse simplesmente que “a regra e vida dos fra-des menores era viver o Evangelho de Nosso Se-nhor Jesus Cristo”. Sabemos que viver o Evangelhonão é somente para alguns escolhidos mas para to-dos os batizados.

A vivência do Batismo acontece no dia a dia, naspequenas coisas, no serviço, na doação, na acolhi-da, na caridade. Se quisermos aprofundar mais, vol-temos às palavras de nosso Papa: “Essencial é nãodeixar jamais um domingo sem um encontro comCristo Ressuscitado na Eucaristia; isso não é um far-do, mas a luz para toda a semana. Não começar nem

O que significa ser santo?

terminar jamais um dia sem pelo menos um brevecontato com Deus. E, no caminho da nossa vida, se-guir os “sinais do caminho” que Deus nos comuni-cou no Decálogo lido com Cristo, que é simples-mente a definição da caridade em determinadassituações”.

Penso que esta é a verdadeira simplicidade egrandeza da vida de santidade: o encontro com oRessuscitado no domingo; o contato com Deus nocomeço e no final do dia; seguir, nas decisões, os“sinais do caminho” que Deus nos comunicou, quesão apenas formas da caridade. Daí que a caridadepara com Deus e para com o próximo sejam o sinaldistintivo de um verdadeiro discípulo de Cristo (‘Lu-men gentium’ 42). “Esta é a verdadeira simplicida-de, grandeza e profundidade da vida cristã, do sersantos” (Bento XV).

Quem vive assim está a caminho da santidadeverdadeira. Sabemos que esse caminho é Jesus Cris-to. E é Ele mesmo que nos disse: “sede santos por-que eu sou santo”. Não esqueçamos de que, se es-tamos no caminho do discipulado, todos podemoschegar a esse sublime ideal de vida. É Santo Agosti-nho que nos lembra isso: “Se eles e elas chegaram aser santos, porque não posso eu também?”.

Quem acompanha o ano litúrgico lembra quetoda semana estamos celebrando a vida de algumsanto ou santa na nossa Igreja. Todos nos deixammensagens de esperança com seu testemunho devida. Cada santo, do seu jeito, é seta indicando ocaminho a seguir. Por isso, aconselho a todos queleiam a vida dos santos, conheçam suas histórias esuas dificuldades. Mesmo entre nós, que ainda vi-vemos, encontramos pessoas simples, mas pesso-as boas, que talvez nunca serão canonizadas masque são santas. Peçamos ao Deus Santíssimo quepossamos, a cada dia, vivenciarmos o Evangelho deNosso Senhor Jesus Cristo, que é Santo porque oseu Pai é Santo.

Paz e Bem!

Frei Benedito Félix da Rocha - Vigário [email protected]

Advento é um substantivo mascu-lino com etimologia latina, notermo adventum, que significa vinda ouchegada. A palavra advento tambémpode significar fundação ou criação dealguma coisa (por exemplo: adventoda internet ou advento da República).

Recebem este nome as quatro se-manas antes do Natal. Este período li-túrgico evoca a dupla vinda de JesusCristo: a verificada em Belém, quan-do Ele veio ao mundo, e a que ocorre-rá no Seu regresso no Dia do Juízo. Porisso a característica deste tempo, como qual começa o ano eclesiástico, é apurificação como preparação para re-ceber Aquele que está para vir. O ca-ráter penitencial do advento é acen-tuado pela cor litúrgica, que é o roxo.

Advento é um período menciona-do no calendário religioso, é um tem-po de alegria para os cristãos, caracte-rizado pela preparação para o nasci-mento de Jesus. É por essa razão quehoje em dia o período do advento édefinido pelas quatro semanas queantecedem o Natal, tendo início noDomingo mais próximo do dia 30 deNovembro, indo até o dia 24 de De-zembro, sendo o primeiro tempo doano litúrgico. Neste ano o primeiro

Advento: primeiro tempo do Ano Litúrgico

domingo do Advento será celebradojustamente no dia 30 de novembro de2014.

Segundo a Bíblia, o Anjo Gabrielapareceu a Maria numa visão, dizen-do que em breve ela daria à luz a ummenino, o filho de Deus que viria paratrazer luz ao mundo. Esse tempo deespera é caracterizado hoje como ad-vento. Frei Hélio de Andrade - OFMCap

COROA DO ADVENTOA coroa do advento é uma coroa

de ramos de abeto, com quatro velas(círios), que se acendem uma após aoutra nos quatro domingos do adven-to. Este costume é relativamente re-cente, que remonta talvez ao séculoXIX, e que se difundiu a partir da I Guer-ra Mundial.

Este ramo está pleno de simbolis-

mo. A sua forma circular representa aeternidade e a sua cor remete para aesperança e vida. Em muitas coroas,existe uma fita vermelha, que simbo-liza o amor de Deus pela humanidadee o amor das pessoas que esperam onascimento de Jesus.

As quatro velas da coroa represen-tam cada uma das quatro semanas esão acesas em cada Domingo do Ad-vento.

A luz vai aumentando à medida emque se aproxima o Natal, festa da luzque é Cristo, quando a luz da salvaçãobrilha para toda humanidade.

Que possamos converter nossocoração neste Advento e esperemoscom alegria o Cristo que um dia volta-rá glorioso e vitorioso!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 novembro.2014

“Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa”Exercendo a sua solicitude mater-

nal quis aparecer a Catarina Labouré,na Capela da Casa Mãe e confiar-lhe amissão de cunhar e divulgar uma Me-dalha que expressa toda a teologiamarial e, é portadora de muitas gra-ças à quem a usa com confiança.

O ano de 1830 ficou marcado pelamanifestação da Imaculada VirgemMaria que do céu veio trazer-nos o seuretrato na Medalha, à qual por seusprodígios e milagres o povo cristãodeu-lhe o nome de “MEDALHA MILA-GROSA”.

As aparições de Maria a Catarina,em 1830, são verdadeiramente umgrande presente que a Santíssima Vir-gem nos fez servindo-se de uma No-viça, Filha da Caridade e portanto, denossa família espiritual, para transmi-tir sua mensagem e divulgar a sua Me-dalha.

Catarina Labouré, aos 20 anos deidade, entrou para a Companhia dasFilhas da Caridade, noviça, muito hu-milde, piedosa e unida a Deus, amavamuito a Santíssima Virgem a quemescolhera por Mãe que desde peque-na ficara órfã, desejava vê-la. Pediamuito ao seu Anjo da Guarda que lhealcançasse este favor. Nossa Senhoraatendeu a este seu desejo.

Na noite de 18 para 19 de julho de1830, o Anjo, chamou Catarina e le-vou-a para a Capela onde a VirgemMaria dignou-se conversar com a Irmã,por algumas horas, anunciando-lhe oque em breve aconteceria e convidan-do-a vir procurar forças e consolação,junto ao Sacrário, Dizendo: “ VINDE AOPÉ DESTE ALTAR, AQUI AS GRAÇAS SE-RÃO ABUNDANTES, SOBRETUDO

PARA AS PESSOAS QUE AS PEDEM”. Talafirmação da Virgem Maria é um con-vite à oração de súplica e confiança.

Mas a mais importante das apari-ções foi a do dia 27 de novembro de1830, sábado, antes do 1º domingo doAdvento. Estando Catarina, na Capelacom a Comunidade, na hora da oraçãoda tarde, a Rainha do Céu se lhe mos-trou. Narrando este fato Catarina Diz:-”A Virgem Santíssima, estava de pésobre um globo, vestida de branco,véu também branco a cobrir-lhe a ca-beça, um manto azul que lhe desciaaté aos pés, o cabelo, seguro por umafita, o rosto bem descoberto, de umaformosura indescritível. As mãos ele-vadas até a altura do peito, sustenta-vam um globo figura do mundo, re-matado por uma cruzinha de ouro; aSenhora toda rodeada de esplendorque era impossível fixá-la; o rosto ilu-minou-se de radiante claridade nomomento em que com os olhos levan-tados para o céu, oferecia o globo aoSenhor.”

“De repente os dedos cobriram-sede anéis e pedrarias preciosas de ex-traordinária beleza de onde se des-prendiam raios luminosos. Ouvi inte-riormente uma voz que me disse: “Esteglobo, representa o mundo inteiro eem especial a França e cada pessoa emparticular.” E acrescentou: “Este é osímbolo das graças que derramo so-bre as pessoas que as pedem”.

Desapareceu então o globo que ti-nha nas mãos; e como se estas nãopudessem com o peso das graças, osbraços se abaixaram e se abriram naatitude graciosa reproduzida na Me-dalha”

“Formou-se então, em torno daVirgem um quadro oval onde em le-tras de ouro se liam estas palavras: “ÓMaria concebida sem pecado, rogaipor nós que recorremos a vós”. Ouviuma voz que me dizia: “Manda cunhar

uma Medalha por este modelo, aspessoas que a trouxerem, receberãomuitas graças, mormente se a trouxe-rem ao pescoço. As graças serão abun-dantes para as pessoas que a trouxe-rem com confiança.”

No mesmo instante, o quadro pa-receu voltar-se e vi no reverso a letra“M” encimada por uma cruz, tendo umtraço na base e por baixo do mono-grama de Maria os dois corações: deJesus, cercado com uma coroa de es-pinhos e o de Maria, atravessado poruma espada. No contorno da Meda-lha doze estrelas a cercar o “M” e osdois corações.

A primeira face é uma imagem dealegria, mas ao virar a Medalha, surgeo sinal da Cruz e os dois corações quesofrem unidos. Encontra-se ali a es-sência do Mistério Redentor de Cristoque se reflete no Coração de Maria.

A Medalha é apresentada comoum meio privilegiado para recordar aomundo de hoje, o convite de Paulo VIe repetido por João Paulo II “Para cons-truir a civilização do amor” não na bus-ca da grandeza e do poder, mas nasimplicidade e humildade, vividas àluz do Evangelho de Cristo.

A Vidente Catarina Labouré, foi

Beatificada em 28 de maio de 1933,pelo Papa Pio XI e Canonizada em 27de julho de 1947, pelo Papa Pio XII,conferindo o direito de invocar publi-camente “Santa Catarina Labouré”

NOTA: Aqui em Curitiba, na Capelada Medalha Milagrosa, na Casa Provin-cial das Filhas da Caridade, Av. Mano-el Ribas, 02, temos a graça de cele-brar toda a 2ª feira, às 17h30, a Nove-na Perpétua de Nossa Senhora daMedalha Milagrosa. Está aberta a to-dos os devotos de Nossa Senhora dasGraças.

No mês de novembro celebra-se dodia 18 a 26, às 19 horas, dias que ante-cedem a Festa de Nossa Senhora daMedalha Milagrosa, a Novena em pre-paração de sua Festa. Todos serão bemvindos para estas celebrações.

Irmã Methilde Schenato

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7novembro.2014

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

O mês de novembro é rico em festas litúrgicasque nos fazem pensar sobre o sentido de nossa ca-minhada de fé. Começamos com a solenidade deTodos os Santos, lembrando-nos que somos cha-mados a ser santo, como nosso Pai é santo. Logo aseguir celebramos a Festa da Esperança. Nela refle-timos a finitude da vida humana e a recompensaeterna para aqueles que creem em Jesus e na suaressurreição gloriosa. Finalmente, encerrando o anolitúrgico, celebramos a solenidade de Cristo Rei. Estafesta é uma das mais importantes do calendário li-túrgico, e tem o sentido escatológico, pois celebra-mos Jesus Cristo como Rei e Senhor de todo o uni-verso.

Hoje, vivemos a democracia. Os reis que aindarestam não têm força, são figurativos. Mas lembre-mos de que já houve época em que um rei era osoberano e tinha nas mãos o direito sobre a vida deseus súditos, como, por exemplo, o império da Ba-bilônia com Nabucodonosor, que dominou todauma região. Também, no império romano, os césa-res dominaram o mundo, tão grande era o poder deum imperador.

Esta festa é para colocar Jesus acima de todos osimperadores, que já existiram. Numa linguagematualizada é dizer que Nosso Senhor Jesus Cristo émaior que qualquer autoridade no mundo civil,portanto, para nós têm que ser maior que todos osvalores que podem nos fazer perder o horizonte daeternidade. Perdemos esse referencial se não co-

Jesus Cristo, Rei do universo

locamos Jesus no topo de nossa vida como o sobe-rano, como o Senhor a quem servimos.

Se não for assim, justifica-se a corrupção e a in-justiça. Se Jesus não fosse Aquele que está acimade todo bem temporal, de toda força política e todaforça do mal, justificar-se-ia a riqueza e a pobrezadesnivelada, a mentira, a morte, o fingimento etudo o que há de errado. Então, para que lutar? Se-ríamos estúpidos em levar uma vida de sofrimentoe resignação se Ele não fosse o Senhor. De fato Je-sus é o Rei do Universo e, mesmo antes de tudo sercriado Ele já existia, e quando tudo terminar, Eleainda existirá. Ele é o Alfa e o Ômega, o Primeiro eo Último, o Começo e o Fim (cf. Ap 22,13).

Rei é uma palavra que significa poder, influên-cia, domínio e esse título é dado a Jesus.

“O Reino dos céus é também semelhante a umtesouro escondido num campo. Um homem o en-contra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria,vai, vende tudo o que tem para comprar aquele cam-po” (Mt 13,44).

Jesus Rei do Universo tem o mundo em suasmãos, mas o ser humano nas suas opções, por nãoacreditar no Reino, não está cuidando bem essemundo. Ele nos deu para que o administrássemos enão estamos fazendo isso bem. Muitos me pergun-tam por que Deus não interfere logo, não julga osbons e os maus, faz logo uma limpeza? Porque Deusfez de Seu Filho Rei e Bom-Pastor.

Proclamemos o senhorio de Jesus consentindoque Ele reine em nossas vidas, praticando o amor, odireito e a justiça.

No final do ano precisamos agradecer as graçasalcançadas ao longo dos meses. Além disso, todosnós podemos ser solidários e ajudar famílias caren-tes a ter um Natal mais feliz. Por isso, no dia 13 dedezembro, Padre Reginaldo Manzotti e a Associa-ção Evangelizar é Preciso promovem a Missa porum Natal Solidário a partir das 15h.

A celebração, que faz parte do calendário oficial

Missa por um Natal Solidário acontece nodia 13 de dezembro com Padre Reginaldo Manzotti

Reúna sua família, traga um quilo de alimento perecível e ajude famílias carentes

do Governo do Estado do Paraná, acontece na PraçaNossa Senhora da Salete – em frente ao Palácio Igua-çu, em Curitiba (PR). Venha participar, convide seusamigos e familiares e não esqueça de trazer umquilo de alimento não perecível, que será trocadopor uma vela abençoada durante a Santa Missa. Nanoite de Natal, acenda a vela e reze junto com suafamília.

Os alimentos doados serão entregues às fa-mílias atendidas pela Ação Social da Associa-ção Evangelizar é Preciso e Santuário NossaSenhora de Guadalupe. Acompanhe em nossosite www.padrereginaldomanzotti.org.br a progra-mação da celebração e confira as novidades nos pró-ximos dias. A Missa por um Natal Solidário tem oapoio da Arquidiocese de Curitiba.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 novembro.2014

Dia de finados é o dia do amor, porqueamar é também sentir que o outro nãomorrerá jamais. É o dia da celebração davida eterna das pessoas queridas que jáfaleceram. É celebrar esta vida eternaque não vai terminar nunca, pois a vidacristã é viver em comunhão com Deus parasempre. Morremos com Cristo para viver-mos com Ele.

Desde o século 1º, os cristãos rezampelos falecidos. Costumavam visitar ostúmulos dos mártires nas catacumbaspara rezar pelos que morreram sem mar-tírio. No século 4º, já encontramos a Me-mória dos Mortos na celebração da mis-sa. Desde o século 5º, a Igreja dedica umdia por ano para rezar por todos os mor-tos, pelos quais ninguém rezava e dos quaisninguém se lembrava.

Desde o século XIII, esse diaanual por todos os mortos é comemoradono dia 2 de novembro, porque no dia 1ºde novembro é a festa de “Todos os San-tos”.

O Dia de Todos os Santos celebra to-dos os que morreram em estado de graçae não foram canonizados. O Dia de Todosos Mortos celebra todos os que morre-ram e não são lembrados na oração.

Celebrando os fiéis defuntos lembra-mos que não teremos morada permanen-te neste mundo. Recordamos que somositinerantes, peregrinos e forasteiros nes-ta terra. Mas também tomamos consci-ência que Deus tem uma terra onde manaleite e mel, e lá tem um lugar preparadopara todos nós. Ele está nos aguardandoansiosamente para fazer um banquete,uma grande festa quando lá chegarmos.

Finados

Os humanos no tempo atual tentamesconder de si mesmos a morte. Procura-se viver o instante, o imediato sem proje-tos a longo prazo, sem pensar na trans-cendência. Tenta-se esconder a dor damorte, sua dureza. As capelas mortuári-as tem aparência de shopping center,tudo transmite alegria, paz, conforto. Issopara que a sociedade consuma, compre,goze, sem pensar que um dia tudo issopassa. Para não refletirmos sobre o quede fato vale a pena nesta vida. Vivemosnum mundo de alienações. A grande mí-dia não quer que o povo pense, que aspessoas se pensem, se construam. A cul-tura dominante impõe gostos, desejos, ne-cessidades absurdas que aos poucos vaidesumanizando os humanos.

São Francisco de Assis no momento de

sua morte pediu para os irmão cantareme celebrarem, pois a morte não é má, di-zia ele, não é uma inimiga. Ela é a únicaque pode me dar o que eu mais busqueidurante minha vida: ver Deus face a face,disse São Francisco.

As crianças tem uma pureza e facili-dade de lidar com a morte que muitasvezes nós adultos distorcemos tentandoescondê-la delas. As crianças tem desejode entender a existência e também a mor-te. No livro “Cada pessoa tem um anjo”,Anselm Grun diz algo muito interessante:“Só quando a morte não é uma catástro-fe, mas sim um caminho para a ressurrei-ção, é que as crianças se dão por satisfei-tas. Elas possuem em si um sentido para omistério da morte e da ressurreição. Porisso, muitas vezes se ocupam muito des-

preocupadamente com a morte. Seu anjodiz-lhes que a morte não é a última pala-vra, mas que os mortos vão para Deus e láno céu eles vivem de uma maneira nova,que vivem lá como a crianças sempre ima-ginaram e desejam viver”.

Celebrar os fiéis defuntos é rezar pelavida, é pensar na vida e principalmentena própria vida. Como estou vivendo estedom maravilhoso que Deus me deu que éminha herança? O filho pródigo recebeuuma herança e a destruiu, mas voltouatrás e pediu perdão. Também recebe-mos uma herança de Deus, a nossa vida.O que estamos fazendo com nossa vida,com a vida de nossos irmãos: o Pedro, aMaria, a Fernanda, o Augusto, a irmã ár-vore, a irmã flor, a irmã água?

Nós cristão não podemos ter nenhu-ma dúvida que a morte é apenas umapassagem, o verdadeiro nascimento paraa Vida.

O lugar mais especial para encontraros mortos e rezar por eles e com eles, nãoé o cemitério, eles não estão lá. É a Mis-sa. Na missa a Igreja terrestre se une aIgreja celeste para entoar hinos de louvora Deus. “Enquanto esperamos a glóriaeterna, com todos os vossos anjos e san-tos, nós vos aclamamos, cantando...” (Pre-fácio dos Mártires)

Frei MaurícioAparecido Solfa

Todo ano se celebra no mundo in-teiro o Dia Nacional de Ação de Gra-ças. Certamente, temos muito a agra-decer a Deus, pois em nossas vidasmuitas graças acontecem. Este diateve origem em 1621, na festa cele-brada em gratidão a Deus pela boasafra, que garantiu a sobrevivência deuma colônia de ingleses, recém-che-gados na América do Norte. Mais tar-de esse dia foi oficializado e difundi-do. No Brasil, o presidente GasparDutra instituiu o Dia Nacional de Açãode Graças através da lei 781, de 17 deagosto de 1949, na quarta quinta-fei-ra do mês de novembro, como cele-bramos até hoje.

A gratidão é uma virtude que pre-cisa ser cultivada e desenvolvida con-tinuamente. Precisa se tornar um há-bito diário. O Dia nacional de Ação deGraças anuncia a chegada de um novotempo, iniciando o Advento que nosconduz ao Natal e simboliza a grati-dão que sentimos à medida que nosaproximamos de Deus. É próprio dasalmas nobres agradecerem sempre e

Dia Nacional de Ação de Graças – “Dai graças por tudo.É isso que Deus quer de vós como cristãos” (1 Ts 5,18)

por todas as coisas. O salmista excla-ma: É bom agradecer a Deus e tocarpara o teu nome, ó Altíssimo; anunci-ar pela manhã o teu amor e tua fideli-dade pela noite toda” (Sl 92, 2-3).

Este dia é uma grande correntepositiva que evoca o agradecimento aDeus por tudo que Ele proporciona àvida de cada um de nós, pois ela é umDom de Deus, por ela, se deve agra-

decer. Agradecer a Deus, de modoespecial pela vida e por tudo que con-cede ao ser humano, é reconhecer queEle é o Senhor de tudo e de todos (ver profeta Daniel cap.3,57-90). O sen-timento de gratidão nos liberta dapreocupação e nos acalma. Ao agra-decer nosso coração descansa, nossamente se aquieta, relaxamos mais,dormimos melhor e ficamos livres de

tantas tensões da vida moderna. A gra-tidão cura as doenças psicossomáticas,cura as dores da alma como, a triste-za, a solidão, melancolia, a baixa-es-tima e ansiedade. Agradeçamos aDeus com alegria, ele é o nosso refú-gio e fortaleza. Louvemos a Deus, nes-te e em todos os dias de nossa vida,porque “É bom o Senhor e nossoDeus, sua bondade perdura para sem-pre, seu amor é fiel eternamente” (Sl99,5). Que este Dia Nacional de Açãode Graças seja para todos nós um diapara reconhecermos as bênçãos deDeus e para agradecermos a Ele portodas as coisas boas que Ele nos dá.

Frei Luiz Roberto Portella OFMCap

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9novembro.2014

XVI Capítulo Provincial“Vai e reconstrói a minha Igreja”

Com o lema “Vai e reconstrói aminha Igreja”, a província São Louren-ço de Brindes, dos O.F.M. Cap. (Or-dem dos Frades Menores Capuchi-nhos) realizou, em Butiatuba, Almi-rante Tamandaré-PR, o XVI CapítuloProvincial, entre os dias 27 e 31 deoutubro deste ano.

O Capítulo é realizado de três emtrês anos. É um momento de encon-tro de todos os frades da província,para avaliar a caminhada realizada,programar a caminhada para ospróximos três anos, celebrar jun-tos a fé, rezar juntos e tambémmomento de intensa convivência.É um momento forte de formaçãopara todos os freis. Segundo nossasConstituições, “A primeira autorida-

de da província compete ao CapítuloProvincial.”

O Capítulo teve abertura às 20h dodia 27, dada por Frei Sérgio Dal Moro,representante do Ministro Geral. FreiSérgio pertence à província do RioGrande do Sul e atualmente é conse-lheiro geral para o Brasil. Trabalha naCúria Geral dos Capuchinhos em Romae acompanha as províncias do Brasil.

Tivemos uma manhã para a ora-ção. Frei Sérgio dirigiu algumas pala-vras como motivação. Fizemos ummomento de silêncio e meditação nacapela, onde estavam presentes to-dos os frades do Capítulo. Os mo-mentos de oração, meditação, cele-bração da Eucaristia foram serenos,profundos e marcantes. Rezamos

uma missa na capela do cemitériodos freis. Oportunidade para lem-brar, rezar pelos e, com os freis quejá se foram para a casa do Pai. Cele-bramos a vida dos frades que nesteano completaram, vinte e cinco, cin-quenta e setenta anos de consagra-ção religiosa.

Tivemos momentos para discutire votar os indicativos para a caminha-da provincial. No Capítulo tambémforam eleitos os freis para serem Pro-vincial, vice Provincial, primeiro, se-gundo e terceiro conselheiros. FreiClaudio Sérgio de Abreu foi reeleitoMinistro Provincial e frei Pedro Ce-sário Palma eleito vice-Provincial.Frei Márcio Tessaro primeiro conse-lheiro, Frei Evandro Aparecido deSouza segundo conselheiro e FreiCarlos Gonzaga terceiro conselheiro.Estes assumem a tarefa de auxiliar oProvincial na condução da Provínciapelos próximos três anos.

Frei Claudio, Ministro Provincialreeleito, na homilia da missa do dia31, disse-nos que o Capítulo tem umsimbolismo muito especial, pois nosrenova para a missão dada a cada umde nós por Deus. Missão que é vividano convívio com o Senhor e na rela-ção com os irmãos freis e com o povode Deus. Disse que a celebração doCapítulo é momento de refazer nos-

sas forças para lançarmo-nos commuita alegria, entusiasmo e profun-didade na missão de reconstruir a Igre-ja, de nos reconstruir cotidianamente.Avançar para águas mais profundas.

Frei Sérgio Dal Moro em suafala final deixou uma mensagemmediante uma sábia estorinha.Havia um cidadão que participa-va de todos os funerais em umdos cemitérios de sua cidade.Após o sepultamento ele procu-rava o lugar mais alto e gritavapara todos ouvirem, as qualida-des da pessoa falecida. Todos ad-miravam sua maestria em encon-trar tantos adjetivos para os/asfalecidos/as. Num belo dia fale-ceu um homem que era conheci-do como assassino, ladrão, a piorpessoa da cidade. Um númeroenorme de pessoas comparece-ram ao sepultamento para ver seele conseguiria encontrar quali-dades naquele sujeito. Termina-do o sepultamento ele subiu notúmulo e disse: “Ele assoviava tãobem!”. Valorizar os irmãos na suaqualidade, eis a primeira missãopara nós freis e todos nós cris-tãos.

Paz e bem!!!

Frei Maurício Aparecido Solfa

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 novembro.2014

Santa Cecília,padroeira dos músicos, rogai por nós!

“Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava,no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo.” (Atas de Santa Cecília)

No dia 22 de novembro celebramos a me-mória de Santa Cecília e também o Dia doMúsico. Santa Cecília é exemplo de fé e cora-gem. Ainda muito jovem foi, por seus pais,prometida em casamento. No dia das núpci-as, em meio aos hinos de pureza que cantavano íntimo do coração, Cecilia partilhou com omarido o fato de ter consagrado sua virgin-dade a Cristo e que um anjo aguardava sua deci-são. Valeriano, seu esposo, que até então era pa-gão, a respeitou, mas disse que somente acredita-ria se contemplasse o anjo. O anjo apareceu-lhe e,por isso, Valeriano se converteu.

Certamente o coração de Cecília encontra-va inspiração na Palavra de Deus para de-monstrar todo o seu amor a Jesus através damúsica: “Recitai entre vós salmos, hinos ecânticos espirituais. Cantai e celebrai de todoo coração os louvores do Senhor.” (Efésios5,19)

Hoje, nós ministros da música litúrgica,também somos guiados pela Palavra de Deuse pelos ensinamentos da Igreja para cantar “a”liturgia. Quando participamos da Santa Mis-sa e percebemos que a assembleia reunida ex-prime sua fé e piedade cantando fervoro-samente somos tomados de um sentimen-to profundo de alegria e festa. A músicasacra é parte integrante da Liturgia e pro-porciona aos fiéis uma participação pes-soal e comunitária no mistério celebrado(Missa, Sacramentos, Exéquias,...). O can-to é parte necessária e integrante da liturgiae quando cantamos o fazemos para a glória

de Deus e para a santificação dos fiéis, pois“cantar é próprio de quem ama” (Santo Agos-tinho).

É de suma importância que os responsá-veis cooperem eficazmente para sustentar epromover a plena participação de todos osfiéis na música. Os instrumentos são impor-tantes para sustentar as vozes e tornar maisfácil a participação da assembleia, porémdeve-se ter o cuidado para que as vozes queentoam hinos ao Senhor jamais sejam abafa-das pelo som dos instrumentos que acompa-nham o canto. Devemos zelar pela participa-ção de todos no canto durante a liturgia poisessa participação proporciona a comunidade

Irmã Juliana Tartas é organista, cantora e atualmente conduz,com alegria e muita disposição, o Coral Nossa Senhora das Mercês.

Na pessoa da Irmã Juliana queremos parabenizar todos os músicos, todosos cantores que com carinho animam nossas celebrações. Deus lhes pague!

um crescimento na fé e no louvor a Deus.Diante da importância da música sacra você

deve estar se perguntando: mas afinal quan-do uma música é litúrgica ou não? A respostanos é dada pelo Concílio Vaticano II: “A músi-ca sacra será tanto mais santa quanto maisintimamente estiver ligada à ação litúrgica,quer exprimindo mais suavemente a oração,quer favorecendo a unanimidade quer, enfim,dando maior solenidade aos ritos sagrados”.

Quando somos chamados para participarservindo através da música devemos ter emmente e no coração que somos parte integran-te da assembleia e com ela vamos rezar. Comalegria vamos cantar “a” Missa e não cantar“na” Missa. Cantar A Missa é cantar afinadocom Deus e com os irmãos e em sintoniacom o mistério celebrado. As músicas es-colhidas devem estar intimamente ligadasà ação litúrgica e ser uma oração em for-ma de canto, sons e acordes. Os que con-duzem o canto estão ali com espírito deoração, afinal, já dizia Santo Agostinho:“Quem canta reza duas vezes.”

Roguemos a Santa Cecília que interceda portodos os músicos e especialmente pelos mi-nistros da música litúrgica (animadores,cantores, instrumentistas, composito-res...) para que, através do serviço pres-tado generosamente e com amor na co-munidade, auxiliem os fiéis a elevarem,com alegria e numa só voz, preces e louvoresao Deus Onipotente.

Adriana Costa Blum

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11novembro.2014

>> CATEQUESE EM AÇÃO Gincana BíblicaRealizamos mais uma gincana bíblica com os

catequisandos e seus pais, apesar da chuva queatrapalhou a vinda de muitos, mas a gincanaaconteceu conforme havíamos programado, foium momento de socialização e aprendizagemde maneira criativa, com apresentações de mí-mica de textos biblicos . Agradecemos a todosque participaram.

AvisosEstão abertas as inscrições da catequese para o ano de 2015, até o dia 20 de dezembro de 2014. O encerramento da catequese acontecerá em 29 de novembro de 2014

RETORNO DA CATEQUESE EM 2015Missa de abertura e envio da Catequese dia 22 de fevereiro de 2015 às 10h30, todos os pais, catequisandos e familiares estão convidados.Início das atividades da catequese dia 24 de fevereiro de 2015.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 novembro.2014

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526

Atendimento voluntário e palestras naParóquia N.Sra.das Mercês: (41)3335-5752

Hipnopedia - Hipnose do Amor (1)

Parapsicólogo Flávio WozniackAtendimento terapêutico, Palestras,Cursos - Contatos: (41) 3336-5896

(41) 9926-5464 (tim)E-mail: [email protected]

Possessão ou doenças?Por mais que a neurologia, a psi-

quiatria, a psicologia e a parapsicolo-gia nos ajudem a compreender a ori-gem dos comportamentos alteradosdo ser humano; por mais que estasciências nos ajudem a compreenderque, não é de fora, mas de dentro denós (Mt 15,11) que surge o mal, aindateremos que interpretar corretamen-te os textos bíblicos onde Jesus ex-pulsou demônios. Sabemos que a Bí-blia não pode ser lida ao pé da letra. Épreciso estudar o contexto históricoda época em que os textos foram es-critos, para uma interpretação maisacertada. É isto que procura fazer aexegese bíblica.

Estudando a Bíblia constata-se quea palavra demônio não aparece nosoriginais do Antigo Testamento, é sófruto de traduções posteriores. Alémdisso, em nenhuma parte do AntigoTestamento há relatos de possessão.No Novo Testamento, entretanto, hávários textos que falam de "posses-são". Para compreendermos essamudança de mentalidade, precisa-mos dar uma olhada na cultura dospovos daquela época.

O animismo era a crença da maio-

ria dos povos primitivos, segundo aqual o mundo material estava habita-do e controlado por espíritos, daimo-nes. Segundo a mentalidade animistatodos os elementos da natureza eramgovernados por eles. Todas as mani-festações da natureza que o homemprimitivo considerava superiores a eleeram concebidas como dotadas deespírito. Esses espíritos, bons oumaus, eram os responsáveis pelosacontecimentos favoráveis ou desfa-voráveis. Com o tempo, o animismodos povos primitivos foi sendo subs-tituído por potestades, anjos e demô-nios, ou divindades inferiores, quecomo intermediários governavam ahumanidade e o mundo. Essa menta-lidade se conserva intacta até hoje emvários povos da África e da Austrália.No Brasil ainda é muito forte o ani-mismo: orixás e exus habitam e con-duzem os ventos, habitam e fazemfluir os rios e as cascatas, e as doençassão "encostos" desses espíritos.

Há inscrições em tabuletas encon-tradas entre os povos assírios, babilô-nicos e caldeus que revelam a crençade que as doenças eram causadas pordaimones - demônios. Cada doença

tinha o seu demônio específico. NaBabilônia foi encontrada uma tabule-ta contendo um exorcismo que pre-tendia expulsar toda classe de demô-nios provocadores de toda classe dedoenças.

Hipócrates (460-367 a.C.), pai damedicina, e seus seguidores lutarampara que as pessoas compreendessema verdadeira causa das doenças. Acrença nos daimones, entretanto,persistiu entre os gregos, depois en-tre os romanos e influenciou a Pales-tina, que era parte do império roma-no.

Todos estes conceitos demonoló-gicos a respeito das doenças penetra-ram na cultura do povo israelita. Prin-cipalmente nos 200 anos antes do nas-cimento de Jesus e no século seguin-te ao seu nascimento, as doenças pas-saram a ser interpretadas como resul-tado da interferência do "demônio".Aí está a razão pela qual o demônionão aparece nos originais do antigotestamento e aparece diversas vezesno novo testamento.

Todos os casos concretos de pos-sessão narrados nos evangelhos sãocasos de doenças cuja causa não era

>> PARAPSICOLOGIA Nº 73

Mamãe e Papai,Vocês sabiam que podem ajudar

seu filho (a), em qualquer dificulda-de, independente da idade, enquan-to ele (a) está dormindo ?

Podem sim! Há um segmento na hipnose cien-

tífica chamado Hipnopedia, ou seja,uma técnica em que são feitas suges-tões durante o sono (nesse estadomental, o subconsciente age livre-mente, sem interferência da menteconsciente) pela mãe ou pelo pai coma finalidade de melhorar a auto-esti-ma , auxiliar na resolução de proble-mas como criança hiperativa, com di-ficuldade de aprendizagem e concen-tração, "buling", baixa auto-estima,enurese, bruxismo, hábito da chupe-ta, e muitos outros.

Na hipnopedia, a mãe ou o pai aorepetir o texto, passa a demonstrarcomportamento de amor e parceria.Essa repetição faz com que a mãe/ paiinteriorize cada frase dita e, na convi-vência com a criança, no dia a dia,transmita telepaticamente a situaçãode conflito de uma forma positiva.

Lembre-se: se você apenas ler otexto, terá 10% do objetivo alcança-do; se ler e visualizar, terá 60% ; se

ler, visualizar e colocar emoção, terá100% do objetivo alcançado.

Instruções importantes na Hipno-pedia

Falar três vezes seguidamente pornoite, com voz serena e tranquila, pró-ximo à criança ou à distancia, após umahora de sono desta.

1) Ler o texto uma vez atrás daoutra.

2) Repetir por 21 dias, mesmo quenão sejam consecutivos, para com-pletar o ciclo mental.

3) Falar baixinho para manter apessoa dormindo. Se ela acordar,diga: "Continue dormindo enquantoeu vou dizer umas coisas boas paravocê".

4) Falar depois da primeira hora desono, quando a criança estará no sonoprofundo. O movimento ocular REM,por baixo das pálpebras, será percep-tível.

Lembre-se: repita três vezes, du-rante 21 dias e verá os resultados.

Em geral é necessário um tempomínimo de aproximadamente 21 dias,para se efetuar qualquer mudançaperceptível numa imagem mental,isto é, para a velha imagem dissolver-se e a nova cristalizar-se, ou seja , paraacontecer a reprogramação.

O ser humano, segundo os neuro-logistas, utiliza somente 3 a 4% da suacapacidade mental. Esse tipo de exer-cício é um recurso científico para utili-

zar um pouquinho mais o cérebro.Obs.: na próxima edição do jornal

será apresentado um texto práticocomo fazer a hipnopedia

Ana Maria Fagundes Arana Parapsicóloga Hipnóloga Odonto-

pediatra Fone Cons. (41) 3225-3526Atendimento voluntário e pales-

tras na Paróquia N. Sra das Mercês (41)3335-5752.

Autora dos livros: "O Caminho parase Conhecer e se Harmonizar"

"Laços Invisíveis no Relaciona-mento..."

perceptível, doenças internas, miste-riosas para os conhecimentos médi-cos da época. Exemplo disso é o casodo menino epiléptico. Por outro lado,quando a causa era perceptível, visí-vel, talvez até palpável, o doente nãoera considerado possuído. Esse é ocaso dos leprosos, cegos, paralíticos,de quem tinha febre, mão seca, etc.

Portanto, os "endemoninhados"dos Evangelhos devem ser estudadosa partir da mentalidade daquela épo-ca. Trata-se de uma questão cultural.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13novembro.2014

A vida não é um parque de diver-sões.

Tudo começa como um conto defadas... "e aí viveram felizes parasempre".

Mas a vida de casado é uma outrarealidade: vem a rotina, os filhos, osparentes, o trabalho e a crise.

O hábito de conversar em um cli-ma de parceria é uma boa solução,pois assim o amor se realimenta. Masnem sempre esse hábito existe, por-que o sonho insiste em cobrir a reali-dade.

Cada um dos cônjuges tem seusconceitos e expectativas e assim asbrigas e desentendimentos come-çam a acontecer. Discussões, exces-so de intolerância - até que um diaum se cala e aguenta (o famoso "en-golir sapo"). Aí vêm o descontenta-mento, e então o afastamento e odesamor. Fica difícil compreendero(a) parceiro(a) - e aquele que ama-mos e que queremos amar para todaa vida, nos parece um estranho.

Uma conversa isenta pode ser asolução: uma ajuda externa, especi-

Paixão - Namoro - Amor - CasamentoO amor é um sentimento que faz duas pessoas crescerem juntas (Roberto Shinyashiki)

Jorge Brittes - PsicólogoEquipe SOS Família Mercês

alizada, pode reatar a relação e (me-lhorar a) realidade, com argumentoslógicos e muitas vezes até simples,que para o casal fica difícil de ver noauge das discussões.

A fé, a compreensão o diálogo so-bre as causas do conflito podem eli-minar as reclamações e as frustra-ções.

Não podemos esquecer que noscasais os parceiros às vezes têm con-ceitos diferentes de vida e que só a

convivência direta poderá ajustaresse (esses conceitos e o) "amor".

Uma boa conversa com seu tutorespiritual pode ser a solução. Ou en-tão uma terapia de casal (ou de famí-lia) pode ajudar a facilitar essa comu-nicação. Tanto de forma preventivacomo corretiva.

Sempre lembrando que os pro-blemas serão solucionados no âmbi-to do casal.

Problemas que são geradores deatritos na vida a dois:a) falta de diálogob) problemas financeirosc) divergência na educação dos filhosd) traição (falta de confiança)e) descontentamento sexual

Busque ajuda! Não deixe um so-nho real se tornar uma história feia.Uma competente terapia pode ajus-tar essas diferenças. Basta o Príncipee a Princesa quererem...

Não espere o conflito explodir, ajana prevenção e na solução. É possí-vel ser feliz - não como num conto de

fadas - mas na vida real de cada um,com rotinas, louças para lavar, con-tas para pagar e filhos para educar...e com amor para amar.

Se a lenda diz que "nascemos umpara o outro", torne isso realidade!Sejam felizes!

"Amor é fogo que arde sem se verÉ ferida que dói sem se sentirÉ um contentamento descontenteÉ uma dor sem doer "

( Luiz de Camões)

O relato do encontro de Jesus coma Samaritana (Jo 4,1-42) apresentauma riquíssima teologia, com temasque sempre aparecem em todo oevangelho de João. Convidaria você,caríssimo irmão, a ler com muita aten-ção este texto. Perceba o diálogo deJesus com a mulher. O que ela quer?Como termina esta história?

Um detalhe importante que podepassar despercebido é o silêncio daSamaritana. Veja como ela escuta oSenhor! Atualmente, vive-se uma cri-se de escuta, seja dos outros, de nósmesmo e até de Deus. E a mulher queestá com o balde, próxima ao poço deJacó, escuta Jesus. E, a cada fala doSenhor, ela diz algo novo, como quemna escuta percebe situações novas emaiores acerca do outro.

Primeiramente, Jesus é para elaum “judeu” Jo 4,9: “como tu, sendojudeu, pedes de beber...”. Depois dis-so, Cristo lhe fala (Jo 4,10-19), e, ago-ra, a Samaritana o chama de profeta(Jo 4,19): “vejo que és profeta”. Maisum discurso de Jesus e, por fim, elaafirma aquilo que Jesus é, o Cristo (Jo4,29): “vinde ver um homem que medisse tudo o que eu fiz. Não seria eleo Cristo?”.

Preste atenção ao detalhe do bal-de. A samaritana queria apenas umacoisa: água. Temos a impressão de elaestar segurando o balde enquantoescuta e fala com Jesus. Mas no finalela deixa aquilo que lhe ajudaria a

“Bem mais numerosos foram os que creram por causa da Palavra Dele” (Jo 4,41)

Frei Rogério Goldoni SilveiraOFMCap

[email protected]

sobreviver (Jo 4,28) - o balde – e correaté a cidade.

E o relato continua apresentandonovidades fantásticas. Afirma quemuitos samaritanos creram em Jesus,por causa das palavras da mulher (Jo5,39), pois ela testemunhou o que ex-perimentou. Mas, depois disso, pe-dem para Jesus permanecer com eles.Lembramos que “permanecer” ante-cede o discipulado, como se tambémpedissem para escutá-lo, como a sa-maritana o escutou, e se tornasse dis-cípulos, como ocorreu com a mulher.

Contudo, um número maior de

pessoas acreditou por causa das pala-vras do Senhor (Jo 4,41). E quando falaem “crer” João não usa o termo abs-trato “fé”, do grego pístis, mas o ver-bo “crer” (pistéuein), porque crer éuma atitude concreta, não uma sim-ples abstração mental. Crer significaabandonar-se, confiar a própria exis-tência a alguém que merece confian-ça. Por isso, “crer” significa estabele-cer uma relação pessoal com Jesus,aderir, seguir. Poderíamos dizer queequivale a se tornar um discípulo.

Creram, pois a Palavra de Jesus éviva e eficaz (Hb 4,12), ela faz o paralí-

tico se levantar (Jo 5,8-9), o filho dofuncionário ser curado (Jo 4, 50), aágua ser transformada em vinho (2,3).Jesus mesmo é a Palavra do Pai, Eletem a capacidade de dar a vida. Quan-tas palavras que nos são dirigidas, masnão se cumprem, ou são falsas. Masas palavras de Jesus tocam a nossavida, a ponto dos samaritanos crereme nós crermos.

“Senhor, dá-nos a graça de escu-tar-te, como fez a Samaritana. Quenossos ouvidos estejam atentos à tuavoz, que tenhamos a coragem de dei-xar coisas importantes (nosso “bal-de”) por causa de ti! Que nos abando-nemos em tuas mãos, e que nosso“crer” não seja só a partir daquilo quelemos, ouvimos ou raciocinamos, masesteja ancorado no encontro contigo,Senhor Jesus ‘fonte de água jorrandopara a vida eterna’ (Jo 4,14)”.

Paz e Bem!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 novembro.2014

A vocação dos franciscanos seculares nasceda universal vocação à santidade. Lemos no Ca-tecismo da Igreja Católica, nº 941: “Os leigosparticipam do sacerdócio de Cristo: cada vez maisunidos a Ele, desenvolvem a graça do Batismo eda Confirmação em todas as dimensões da vidapessoal, familiar, social e eclesial e realizam,assim, o chamado à santidade, dirigidos a todosos batizados”.

Os franciscanos seculares, enquanto peniten-tes, buscam a conversão do coração, sabendoque, assim, Deus os encherá de Si mesmo (Ele, oSanto).

São Francisco na sua Carta aos Fiéis apresen-ta o “fazer penitência” como caminho de vidacristã, que é o fazer a vontade e realizar as obrasdo Pai.

A Regra Não Bulada e o Testamento são ostextos, reconhecidamente, mais significati-vos do franciscanismo. Sabe-se que SãoFrancisco ditou o Testamento em seus últimosdias. Ele queria que fosse lido sempre depoisda Regra.

E neste “Testamento”, descreve um pro-cesso de conversão bem preciso: “Foi assimque o Senhor concedeu a mim, frei Francis-co, começar a fazer penitência: como eu es-tivesse em pecados, parecia-me sobremanei-

Vocação dos franciscanos seculares

Colaboração: AntonioAquiles Sartori(OFS Mercês)

ra amargo ver leprosos. E o Senhor me conduziuentre eles e fiz misericórdia com eles. E afastan-do-me deles aquilo que me parecia amargo se

me converteu em doçura da alma e do corpo”.(Testamento de S. Francisco 1-3)

Esse processo de conversão a ser realizadotodos os dias é essencial para uma vida de peni-tência:- Deus toma a iniciativa do processo: “O Senhor

concedeu a mim, frei Francisco, começar as-sim a fazer penitência”. Este é o chamamen-to, “a vocação” do penitente.

- Deus conduz o penitente para lugares que elenão gostaria de ir; esses tempos e lugares sãomomentos de crescimento de nossa confian-ça em Deus.

- O penitente responde aceitando e colocando-se a serviço dos outros e, em última análise,aceitando-se a si mesmo: “... tive misericór-dia para com eles”.

- O resultado se concretiza no alcançar a felici-dade: “o que me parecia amargo ... “

Fonte: (Manual para a assistência a OFS e JUFRA)

Oportunidade de estreitar os laços com o Cria-dor e manifestar na vida , em casa, na comunidadee na sociedade este convite e missão de fazer no-vos missionários.

Anunciar, eis a proposta do início de 2014, comosubsídio Ele vai a frente (Lc9,28), que oportunizou oencontro e reencontro com a missão de seguir ani-mados por Ele rumo ao novo modo de ser Cristãonestes novos tempos onde a tecnologia e a infor-mática se faz presente.

Jesus convida ao seguimento e instrui: “Vós soiso sal da terra.” “Vós sois a luz do mundo”(Mt.5,13;14). Podemos ser Luz nas trevas do irmãoque por comodismo, falta de fé, tempo, deixou departicipar na comunidade.

O Documento de Aparecida (362) exorta que cadacomunidade se transforme num poderoso centrode irradiação da vida em Cristo para experimentar,compartilhar com os outros a alegria dos que en-contraram com “Ele”(364).

No início do cristianismo os primeiros cristão vi-

Grupos de Reflexão

viam intensamente como uma só alma e um só co-ração. (At2 e 4). Envolver, ativar, transformar-se emdiscípulo missionário, deixar o isolamento, a soli-dão que marca a sociedade de lado e reunir-senas casas para Evangelizar pela Palavra e co-nhecer intimamente o amor acompanhando acultura os hábitos, as necessidades, os dons ecarismas é a comunidade orante que compre-endeu o convite do Vem e Segue-me, animan-do a vocação dos cristãos ao seguimento e co-laboração na construção do Reino sentindo-seamparado e acompanhado por Jesus. “Não maisnesse monte o adorareis(...), mas em espírito e ver-dade” (Jo, 4, 21;24) para que “Onde dois ou três es-tiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meiodeles” (Mt. 18,20).

Transformar a Igreja, espaço de Deus em nossomeio numa comunidade orante que nos introduzno mistério que é Deus, centro de nossas vidas, afim de sermos um com Ele reunidos como gruposde escuta e partilha da Palavra de Deus tornando-

nos Templos vivos da Palavra Viva d’Aquele que éSenhor de tudo e de todos, fazendo este novo mo-delo de Igreja que é formada pelo povo de Deus,que é doméstica porque se reúne nas casas com afamília, os vizinhos, os amigos partilhando a oraçãoque abraça a todos a começar por mim que levo ati para sermos nós em nossa casa, cidade, paíse mundo mudando a realidade cristã pela para-da de reflexão que acolhe, divide, partilha osdons recebidos integra e compartilha a palavrae a oração para então em família confraterni-zar a alegria de viver e estar junto divulgandoo verdadeiro Projeto de Jesus que é chegar emtodos os lugares e celebrar a vida, pois que oEspírito sopra onde quer e, nenhuma comunidadepossui o monopólio da ação deste mesmo Espíritoque dá “a quem tem sede gratuitamente da fontede água viva”. (Ap. 21,6) concretizando a Igreja emcada um, dando o verdadeiro sentido de pertencerao mesmo credo e vida cristã.

Elisete Tortato

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15novembro.2014

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de outubro-14José Roberto Martins, Aline Bichels, Aline Manfrin Benatti, Zenaide Maria Manfrin, João Lourival Rodrigues, Ana Leite da Silva, Marina Luiza

Wypych, Maria Dinorá Nascimento, Vanessa Campana Adriano, André Jean Darif Dove, Jussara M. Martins, Isabel Cristina Costa, Marisa Sapala,Marciele Maria da Silva e Paulo Antonio Koteski.

No dia 28 de outubropróximo passado, às20h15, minha mãe Mariade Lourdes Souza de Oli-veira, ressuscitou. Acre-dito que neste momen-to, enquanto estáva-mos chorando, com cer-teza os anjos no céu es-tavam em festa. Ela erauma pessoa simples, depouca prosa, mas demuita fé e dedicou suavida para família. Passa-va os dias (e os 93 anose 10 meses de vida), emoração, muito preocupa-da com a vida de seus fi-lhos. Sempre quando nosabençoava, dizia: “Deusabençoe minha filha (meu filho), que você tenhaboa saúde, bom trabalho e boas amizades”. Sem-pre com tanto cuidado com seus filhos, querendoproteger a todos, que até para morrer ela nos pre-parou. Nos últimos 30 dias sua vida foi se apagan-do como uma vela e nos cinco dias finais, no hos-

XVI Capítulo Provincial Mãe: Saudade.....Estimado irmão em Cristo,Em 31 de outubro de 2014, terminou o XVI Capí-

tulo Provincial da Província Capuchinha São Lou-renço de Brindes do Paraná e Santa Catarina, reali-zado em Butiatuba-PR, município de Almirante Ta-mandaré (nos arredores de Curitiba-PR), sob a pre-sidência de Frei Sérgio Dal Moro, Conselheiro Ge-ral.

Além dos vários trabalhos inerentes aos Capítu-los Provinciais foram eleitos estes novos superio-res.

Ministro Provincial: Frei Cláudio Sérgio deAbreu (reeleito),

Vigário Provincial: Frei Pedro Cesário Palma,Conselheiros: Frei Márcio José Tessaro (II), Frei

Evandro Aparecido de Souza (III) e Frei Carlos Gon-zaga Vieira (IV).

Ficaremos gratos pelas suas preces em favor denossa Província para que possa prosseguir no co-mum esforço de viver os valores de nossa vida fran-ciscano-capuchinha. Obrigado pelo apoio espiritualao nosso Capítulo Provincial e pela mensagem quenos enviou.

Unidos na prece e na vivência de nossa vida con-sagrada,

Frei Dionysio Destéfani, ofmcap,Secretário Provincial

Ivete e sua mãe Maria de Lourdes

>> VAI ACONTECER

pital, mostrou-nos que havia chegado a sua hora.Que era momento de partir. Deus a acolha emseus braços, melhor, nossa fé nos diz que Ele já aacolheu.

Ivete de Oliveira Silvério é Secretáriada Paróquia N.Sra. das Mercês há dez anos.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 novembro.2014

Natal solidário com Jesus!Com profundo sentimento de solidariedade e fraternidade, iniciamos mais

uma vez, a Campanha do Natal Solidário com Jesus para as Paróquias daVila Nossa Sra. da Luz, na CIC (em Curitiba), e Nossa Sra. da Conceição (emAlmirante Tamandaré), nossas Paróquias Irmãs, assistidas durante todo oano.

Contamos com a sua valiosa colaboração para essa campanha tão impor-tante, manifestando nossa união e amor aos nossos irmãos.

Almejamos arrecadar 850 cestas de alimentos e 850 kits para crianças,contendo brinquedo, conjunto de roupas e bombons.

Os envelopes para doação estão sendo distribuídos na Secretaria Paroquiale também ao final das missas e celebrações de Entreajuda. Você poderácolocar seu nome e de sua família nos envelopes que serão colocados noaltar para as intenções nas Missas Natalinas, na véspera e no dia de Natal,em agradecimento por esse nobre gesto de altruísmo e amor ao próximo.

Em nossas Paróquias Irmãs, vamos festejar o Natal com a entrega dospresentes. Com muita alegria, as comunidades assistidas serão acolhidascom uma carinhosa e singela confraternização, regada a refrigerantes, eguloseimas, tudo proporcionado pela arrecadação da campanha do NatalSolidário, da Paróquia Nossa Sra. das Mercês.

Com nosso coração agradecido, rogamos a Deus por saúde, paz, prospe-ridade, a todos os benfeitores do Natal Solidário com Jesus! Deus osabençoe! Com Jesus, Graça, Paz e Luz!