ano xvi - nº 160 - dezembro - ocapuchinho.com.br · emanuel que quer dizer: "deus...

Ano XVI - nº 160 - Dezembro.2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Dezembro.2015

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Novembro 2015

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores,arrecadamos e distribuímos no mês de novembro/15,

os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/2015

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa

e Frei Davi Nogueira BarbozaFreis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes,

Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena JuniorJornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de FigueiredoDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1841 174 0469 2484 484

Almirante Tamandaré 1265 133 0359 1757 100

Vila Verde 1787 160 1026 2973 508

Setor Mercês 0024 003 0000 0027 146

TOTAL 4917 470 1854 7241 1238

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentosENDEREÇODA PARÓQUIA E CONVENTOAv. Manoel Ribas, 966

80810-000 - Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial .............................................................................. R$ 80.138,00

Ofertas ............................................................................................. R$ 11.621,30

Espórtulas /Batizados /Casamentos ................................................. R$ 2.258,00

TOTAL ......................................................................................... R$ 94.017,30Dizimistas cadastrados 1198

Dizimistas que contribuíram 746

Novos Dizimistas 13

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias /PIS /FGTS/ INSS/Parc.13º .. R$ 24.411,51Côngruas .................................................................................... R$ 9.668,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................................ R$ 4.694,00Desp. Cultos /Ornamentações /Homenagens .......................... R$ 2.295,60Luz / Água / Telefone ................................................................ R$ 2.985,40Conserv. dos Imóveis/ Pinturas ................................................ R$ 3.989,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................................ R$ 651,00Investimentos - Computador e Serviços .................................. R$ 1.288,00Despesas com Correios (Dizimo) .............................................. R$ 488,95Serviço de Contabilidade .......................................................... R$ 92,50Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 741,65Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros ........................... R$ 830,45Material de Limpeza .................................................................. R$ 951,55Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ................................. R$ 1.493,81Revistas/Internet/ WebTv / ”O Capuchinho” ........................... R$ 2.978,00Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.839,52Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ......................... R$ 3.798,40Casa Paroquial / Auxilio Alimentação - IPAS ............................ R$ 3.363,00Seguro de Bens .......................................................................... R$ 735,12Café do Dízimo .......................................................................... R$ 1.899,45TOTAL .................................................................................... R$ 69.194,91

Taxa para Arquidiocese Ref. Outubro/15 ................................. R$ 9.401,73

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$ 13.799,39

Mat.Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ...................... R$ 2.890,00

Campanha para as Missões ....................................................... R$ 2.901,90

TOTAL .................................................................................... R$ 28.993,02

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 3.000,00TOTAL ......................................................................................... R$ 3.000,00TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 101.187,93

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de dezembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Dezembro.2015

>> Mensagem do Pároco

O Natal vem chegando! Para nós, cris-tãos, é a celebração da proximidade e dahumanidade de nosso Deus, como se dizna epístola a Tito (3,4). Deus deixou-seapaixonar pelo ser humano que quis serum deles. Como diz belamente FernandoPessoa em seu poema sobre o Natal: "Eleé a eterna Criança, o Deus que faltava; eleé o divino que sorri e que brinca; a criançatão humana que é divina".

O Natal é uma festa de luz, de fra-ternidade universal, festa da famí-lia reunida ao redor de uma mesa.Mais que comer, comunga-se davida de uns e de outros e da gene-

rosidade dos frutos de nossa MãeTerra e da arte culinária. Mas lem-

bremos que a comensalidade supõe acooperação e a solidariedade de uns para

com os outros, para que não haja tantagente passando fome e sem a possibilida-de de celebrar um Natal feliz.

Celebremos o Natal! Cantemos e nosalegremos porque nunca mais estaremossós. O Menino do Natal se chama Jesus, oEmanuel que quer dizer: "Deus conosco".Vale esse pequeno verso que nos faz pen-sar sobre nossa compreensão de Deus, re-velada no Natal:

Todo menino quer ser homem.Todo homem quer ser rei.Todo rei quer ser 'deus'.Só Deus quis ser menino".Também o Ano Novo vem chegando!

"Ano Novo, vida nova", diz o ditado popu-lar. Assim, despedimo-nos do ano velho esaudamos esperançosos o Ano Novo.

No dia 1º do Ano Novo celebramos o"Dia Mundial da Paz". Nesse dia somos con-vidados a orar mais intensamente pelapaz, sobretudo pelas vítimas da violência e doterrorismo ideológico, pelas famílias e portodos os povos.

O Ano de 2016 foi instituído pelo PapaFrancisco, através da Bula "MisericordiaeVultus" (O rosto da Misericórdia), o "Anoda Misericórdia". O lema é: "Sede miseri-cordiosos, como o vosso Pai é misericor-dioso" (Lc 6, 36).

O Mês de Dezembro de 2015

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

O papa pede que redescubramos, nes-te ano, as obras de misericórdia: "É meuvivo desejo que o povo cristão reflita,durante o Jubileu, sobre as obras de mi-sericórdia corporal e espiritual". Comunsna catequese tradicional da Igreja, asobras de misericórdia corporal são: dar decomer aos famintos, dar de beber aossedentos, vestir os nus, acolher osperegrinos, dar assistência aos enfer-mos, visitar os presos e enterrar osmortos. As de misericórdia espiritual,por sua vez, são: aconselhar os inde-cisos, ensinar os ignorantes, admoestaros pecadores, consolar os aflitos, perdo-ar as ofensas, suportar com paciência aspessoas molestas e rezar a Deus pelos vi-vos e defuntos.

O Papa Francisco pede, também que,no Ano Santo, se dê atenção especial aoSacramento da Confissão: "Ponhamos no-vamente no centro o Sacramento da Re-conciliação, porque permite tocar sensi-velmente a grandeza da misericórdia".

Ao fim do documento, o Papa se diri-ge aos que se encontram afastados daIgreja: "A todos, crentes e afastados, pos-sa chegar o bálsamo da misericórdia comosinal do Reino de Deus já presente nomeio de nós".

Sejamos missionários da misericórdia:fazendo a pastoral da visitação, reali-zando grupos de reflexão, indo ao en-contro das pessoas para anunciar-lhes amisericórdia de Deus, com atenção es-pecial aos afastados da religião. Assimsomos "Igreja em saída", como pede nos-so Papa Francisco.


Neste 1º de janeiro de 2016 - a igreja celebra asolenidade da "Santa Mãe de Deus, Maria". - Diaeste que, por ser a primeira sexta-feira do ano, osfreis capuchinhos das Mercês realizam o "Dia dasBênçãos" de pessoas e carros durante todo o dia naIgreja das Mercês e na Av. Manoel Ribas, 966 e adja-cências.

O Capítulo VIII da Lumen Gentium - do ConcílioVaticano II - nos dá uma visão acerca de Maria mui-to significativo, tendo como título: "A Bem-Aven-turada Virgem Maria Mãe de Deus no mistério deCristo e da Igreja".

O título "Mãe de Deus" foi conferido a Maria peloConcílio de Éfeso no ano 431 d.C. Este mesmo concí-lio insistiu que Jesus foi igual a nós em tudo menoso pecado (Hb 4, 15) e viveu e sofreu na carne demaneira verdadeiramente humana.

Vinte anos depois, o concílio de Calcedônia cha-mou Jesus "verdadeiramente Deus e verdadeira-mente homem". É por ser mãe de Jesus humana-mente que Maria é chamada "Mãe de Deus".

Nós, cristãos, somos convidados a continuar nos-sas devo-ções diárias em louvor à "Mãe de Deus"com a recitação da Ave Maria, Salve Rainha, Consa-gração à Nossa Senhora e o Santo Terço.

Santa Mãe de Deus, Maria!

Frei Moacir Antonio Nasato - OFMCap

A festa da Epifania (= manifestação) de Jesus é afesta da universalidade da mensagem de Cristo, doamor misericordioso de Deus que vem ao nossoencontro na singela e indefesa figura de uma crian-ça. De uma criança pobre, de uma família sem re-cursos. Porque Deus não vem ao nosso encontrocheio de pompas, não se encontra no palácio deHerodes, como talvez chegaram a pensar os sábiosque viram a estrela. Ele não está no meio dos pode-rosos, mas encontra-se na fila dos últimos, daque-les que não tem casa, não tem terra, não tem bens,mas tem algo que muitos ricos não tinham: umafamília para cuidar, uma família que o acolheu e oamou. Pois foi assim que Deus se manifestou a to-dos: através de uma família humilde, mas de cora-ção grande e generoso, como costumam ser os po-bres.

O profeta Isaias já antevia um sinal de esperançapara um povo sem muita esperança: "Levante-se,acenda as luzes, porque chegou a tua luz, apareceusobre ti a Glória do Senhor" (Is 60,1). É o próprioDeus ali, amorosamente depositado numa manje-doura que por hora serve de berço para o Criador.

A festa da Epifania do Senhor nos lembra queDeus fez uma opção: fê-la pelos pobres. Ele pode-ria muito bem ter nascido no suntuoso palácio deHerodes em Jerusalém, ou mesmo no palácio deCézar em Roma, mas não quis. Quis sim, vir até nóspara protestar, já desde o nascimento, ao lado daimensa maioria do seu tempo e de nosso tempo,que foi esquecida pelo sistema religioso, politico eeconômico. O fato do Senhor se apresentar na peri-feria, em Belém, e não em Jerusalém, como pen-sou o profeta Isaias, revela-se uma grande novida-de: Deus está, como sempre esteve ao lado dos quesofrem. Isso quer dizer algo para nós, se formos ca-pazes obviamente de ler nas entrelinhas. Aliás, opovo na sua teologia já tem um ditado que diz: "Deusescreve certo por linhas tortas". A mensagem queDeus quis revelar a seu povo, àqueles que se torna-rão seus discípulos, seus seguidores, é de que eles

Epifania do Senhor

deverão fazer uma opção: pelos empobrecidos. Aigreja fez isso na América Latina, uma opção de vidaque é pelos pobres. Não porque está na moda, maspor ser algo inerente ao seguimento de Jesus poisDeus fez esta opção primeiro.

A festa da Epifania do Senhor quer reforçar emcada um de nós, discípulos-missionários de Cristo,que temos um dever de honra a cumprir: estar aolado dos pobres não é um acessório da fé para al-cançar mais rápido o céu. Optar pelos marginaliza-dos é imitar o Cristo que quis nascer exatamenteno lugar onde ninguém jamais imaginava esperar.A luz veio ao mundo e revelou-nos pelo seu Espiri-to, como disse São Paulo aos Efésios. O mistério doamor de Deus por cada um de nós, através da hu-

mildade de uma criança pobre e sem recursos. Deusnão se calou frente a miséria do seu povo, não fezvistas grossas, não se intimidou ao se colocar aolado dos pobres, Ele o fez despido de qualquer jul-gamento moral. Mas ele demonstrou com isso quetoda pessoa, quando alguém acredita nela, temsempre jeito. Pode ser transformada e pode trans-formar.

Na festa da Epifania, em que recordamos a ma-nifestação de Jesus à humanidade no rosto de umMenino, sentimos ao nosso lado os Magos comosábios companheiros de estrada. O seu exemploajuda-nos a levantar os olhos para a "estrela", parao "sol nascente que nos veio visitar" e seguir osanseios do nosso coração. Ensinam-nos a não noscontentarmos com uma vida medíocre, sem "gran-des voos", mas a deixarmo-nos fascinar pelo que ébom, verdadeiro, belo... por Deus, que é tudo issoelevado ao máximo! E ensinam-nos a não nos dei-xarmos enganar pelas aparências, por aquilo que,aos olhos do mundo, é grande, sábio, poderoso. Épreciso não se deter aí. É necessário guardar a fé.Neste tempo, isto é muito importante: guardar afé. É preciso ir mais além, "ir rumo a Belém" (peri-feria geográfica e humana), onde, na simplicidadeduma casa de periferia, entre uma mãe e um paicheios de amor e de fé, brilha o Sol nascido do alto,o Senhor do universo. Seguindo o exemplo dos Ma-gos, com as nossas pequenas luzes, procuramos aLuz e guardamos a fé.

São Francisco de Assis deu exemplo de venera-ção à "Mãe de Deus" ao compor a Saudação A Vir-gem Maria:

"Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima, Mãede Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja, elei-ta pelo santíssimo Pai celestial, que vos consagroupor seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito SantoParáclito! Em vós residiu e reside toda a plenitudeda graça e todo o bem! Salve, ó palácio do Senhor!Salve, ó tabernáculo do Senhor! Salve, ó morada doSenhor! Salve, ó manto do Senhor! Salve, ó servado Senhor! Salve, ó Mãe do Senhor, e salve vós to-das, ó santas virtudes derramadas, pela graça e ilu-minação do Espírito Santo, nos corações dos fiéistransformando-os de infiéis em servos fiéis deDeus!"

Fr. Edson Guedes, OFMcap


Imaculada ConceiçãoA Igreja celebra no dia 8 de dezembro a soleni-

dade da Imaculada Conceição. O que significa isto?Imaculada significa sem mácula, ou seja, sem man-cha. Depois de uma longa história e também de umlongo processo teológico, com acalorados debates,a Igreja chegou à conclusão de que Maria foi conce-bida sem a mancha do pecado original e que tam-bém durante toda a sua vida não teve nenhumamancha de pecado.

No dia 28 de fevereiro de 1476, o Papa Sisto IVdefiniu a Imaculada Conceição como festa univer-sal e o Papa Pio IX com a bula "Ineffabilis Deus", em8 de dezembro de 1854 a definiu como dogma defé.

A Igreja chegou a esta conclusão e a propôs atodos nós como uma verdade de fé. É um título amais, atribuído àquela que exerceu um importantepapel, ao lado do seu filho Jesus, no plano da salva-ção. Não nos compete discutir essa verdade. A Igre-ja na sua multimilenar sabedoria chegou a essa con-clusão. Sabemos que para chegar a isto se exigiu oempenho de existências inteiras de inteligênciasprivilegiadas. Agora a nossa atitude diante destaverdade não deve ser apenas de humilde e submis-sa aceitação, mas de louvor a Deus por mais esseprivilégio concedido à sua e nossa Mãe.

A festa da Imaculada é uma oportunidade parareavivarmos nossa devoção à Maria. Não é nenhu-ma coincidência que a celebremos durante o Ad-vento. Acontece que no Advento a devoção a Nos-sa Senhora adquire a maior consistência teológica;mais do que em qualquer outra época do ano. Ma-ria é a grande personagem do Advento. Ela está pre-sente em todos os momentos de nossa preparaçãopara o Natal. É como se Ela, Mãe carinhosa, nos pe-gasse pela mão e nos conduzisse a Jesus.

O culto que prestamos a Nossa Senhora, é sem-pre bom lembrar, nada tem a ver com idolatria,como às vezes se tenta insinuar. O culto que pres-tamos à Mãe de Deus e nossa, é uma singela home-nagem de filhos para com a sua mãe. O próprio Je-sus no-la deu por Mãe, momentos antes de suamorte, no Calvário. E nós temos o direito e o deverde prestar-lhe este culto.

A verdadeira devoção à Maria, além de uma ati-tude interior de oração para com aquela que podeinterceder por nós junto ao seu Filho Jesus, deveconsistir acima de tudo em considerar, e tanto quan-

to nos permitem nossas limitações, imitar as suasvirtudes.

Não se pode negar o valor das manifestaçõesexternas de devoção a Nossa Senhora. A Igreja, co-nhecedora de nossas necessidades, sabendo queprecisamos de sinais sensíveis para aumentar a nossafé, não reprova, pelo contrário promove as mani-festações externas da nossa devoção a Maria. As-sim que, com o apoio e o incentivo da Igreja, vemosmilhões de fiéis que acorrem aos grandes Santuári-os Marianos, como: Lurdes, Fátima, Guadalupe eAparecida.

Não é segredo para ninguém que há tambémaqueles que vão aos Santuários Marianos com umafé mesclada de crendices e superstições. Mas istonão passa despercebido aos olhos dos Reitores edemais lideranças dos mesmos Santuários, que atra-vés da orientação e da catequese têm se empenha-do em purificar essa fé e torná-la cada vez mais vi-gorosa.

Façamos da devoção a Nossa Senhora, um cami-nho para chegarmos com mais segurança ao seu Fi-lho Jesus. Maria que trouxe Deus ao mundo, hojequer, através de sua poderosa intercessão, levar omundo a Deus.

Fr. Davi N. Barboza - OFMCap

Do evangelho a vida e da vida ao Evangelho"Vamos começar a servir a Deus, meus irmãos, porque até agora fizemos pouco ou nada". (1Cel 103,3; LM 14,1)

A caminhada franciscana, enquantoserviço deve ser pautado pelo Evangelhonas dimensões concretas da vida. Devehaver uma estreita relação entre as reali-dades da Palavra e do cotidiano.

Em todo o seu peregrinar, São Francis-co e Santa Clara de Assis harmonizarammuito bem essas dimensões. Para eles eraimpossível separar o Evangelho da vida evice-versa.

Portanto, quando falamos de serviçoevangélico e de fraternidade evangélicaprecisamos ter diante de nós, francisca-nos e franciscanas, a compreensão de queestamos servindo a Jesus Cristo (Evange-lho do Pai) e à Fraternidade, que abrangea comunidade de irmãos e irmãs (koino-nia), a igreja-povo de Deus (ecclesia), asociedade humana e a ecologia (a harmo-nia entre as pessoas e todas as criatu-ras).

Para os Franciscanos, o compromissoassumido significa não descansar nunca

nem se acomodar frente aos desafios eapelos concretos da existência humana.

Entretanto, encontramos no seio da Fra-ternidade franciscana, de ontem e de hoje,quem acha mais fácil servir ao Evangelhocomo algo maravilhoso e bonito, aquilo queagrada e é suave, sem amargor e dificulda-des.

Para São Francisco, o amargo se lhetransformara em doçura (Test. 1), poisaprendera a encarar as mazelas da vida commuita coragem. É neste sentido que o San-to se posicionava tenazmente contrário aoirmão que não assumia a própria vocaçãode frade menor. A quem agia desse modo,ele dava o apelido de "irmão mosca", por-que, como tal, não contribuía com nada esó queria se beneficiar das coisas da Fra-ternidade.

A serviço do Evangelho e da Fraternida-de: uma proposta franciscana.

Frei Luiz Pinheiro Sampaio, OFMCap


Parapsicóloga HipnólogaOdontopediatra

Fone: (41) 3225 3526Autora dos livros: "O Caminho

para se Conhecer e seHarmonizar" e

"Laços Invisíveis noRelacionamento..."

CD:"Exercícios de Relax paragestantes" Atendimento

voluntário, palestras eparticipante da Equipe da

Entre Ajuda na ParóquiaN.Sra das Mercês.

A Igreja Branca da Gruta do Leite é uma capelaFranciscana, construída sobre a caverna onde a Sa-grada Família buscou refúgio, durante a fuga para oEgito.Quando o Rei Herodes escutou dos três ReisMagos que o recém-nascido Rei dos Judeus nasceuem Belém, ele ordenou que todos os meninos me-nores de dois anos fossem mortos.Um anjo alertoua Sagrada Família desse evento, fazendo com quefugissem para o Egito.

De acordo com a tradição, enquanto Maria ama-mentava o bebê, um pouco de leite foi derramadono chão de pedra, embranquecendo toda a caver-na. Atualmente, pacotes de pó desta pedra brancasão vendidos ali e são especialmente popularesentre as mães que amamentam e acreditam que opó assegurará leite abundante para seus filhos.

Esse pó branco também é utilizado para os ca-sais que têm dificuldade em engravidar. Todas asnoites, o casal toma o pó branco, faz uma oraçãojuntos, a qual já vem impressa na embalagem eobtém resultados fantásticos.

Com o nascimento da criança, uma foto é envia-da para esta gruta. Há milhares de fotos lá expos-tas. E o interessante é que, quanto mais pó é tiradode lá, mais vai se formando.

Por ocasião de minha passagem na Terra Santa,visitando essa gruta, fiquei encantada e emociona-da com a paz e ternura que ela transmite. Tive a

Igreja da Gruta do Leite

oportunidade de conseguir cinco pacotes do pódessa gruta. Dos cinco casais que estavam com difi-culdade de engravidar, os quais tomaram esse pó,fizeram a oração, as esposas de três já conseguiramengravidar. Também, paralelamente foi realizadouma reprogramação mental com essas mães, emnível de subconsciente com auxílio da hipnose, emrelação à programação inconsciente “negativa defilho”.

É importante salientar que essa linda imagemde Nossa Senhora amamentando o “Menino Jesus”na gruta vem nos demonstrar esse lado humano deMaria. A qual é reverenciada por muitos títulos emuitos nomes, mas seu lugar na história está asse-gurado por um único fato: ela concordou em tor-nar-se a Mãe do Messias. Em essência, todo o reno-me deMaria repousa na sua maternidade.

Maria, porém, não é a apenas a Mãe de Jesus.Ela é também a Mãe espiritual de todos os que se-guem o caminho de seu filho. Nossa Senhora foiescolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus. Ela teve

uma das maiores alegrias que uma mulher pode ter:o desenvolvimento de uma vida em seu ventre, emespecial, do Salvador.

Contudo, ela também passou por um dos maio-res sofrimentos humanos que uma mãe pode ter: aperda de um filho... Por isso, ela pode nos confor-tar e nos compreender quando passamos por qual-quer dificuldade em família.

À medida que iniciamos um novo ano, devemosconsiderar Maria um exemplo para a humanidade ea importância de ser mãe. Muitas vezes esquece-mos de que ser mãe, no sentido mais pleno e ver-dadeiro da palavra, é essencial para a continuaçãoda raça humana.

Embora nem toda pessoa seja chamada para sermãe no sentido biológico, todos nós somos chama-dos para dar vida e dar amor. E é isso que o mundorealmente precisa, de uma Mãe -- uma pessoa dis-posta a criar vida e amor.

Como posso modelar a minha vida com Maria?Posso sim, celebrando e alegrando-me com a

vida, com meus talentos, criando, servindo, aco-lhendo e amando. Devemos sempre nos dirigir àMaria, nossa mãe, com fé e esperança, buscandoluz, sabedoria, bondade, paciência e muita genero-sidade na nossa linda, nobre e difícil missão de sermãe!

Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa mãe, nosilumine, nos guie e nos dê muita sabedoria paravivermos a plenitude da maternidade!

No primeiro domingo após o Na-tal, nós celebramos a Sagrada Famíliade Nazaré.

Uma família simples, pobre, humil-de, que na época não era diferentede outras famílias do lugar, mas foidenominada sagrada, porque nelanasceu o Salvador.

Deus enviou seu filho ao mundode maneira natural, quis que ele nas-cesse em uma família, tivesse mãe,pai, mesmo que adotivo, uma pátria,uma cidade. Ele contou com o sim in-condicional de Maria e a aceitação deJosé para realizar seu projeto de amor.Para nós cristãos, essa família especi-al representa um modelo de vida, oalicerce onde se constrói a dignidadehumana. Foi na “família” que nasce-ram os santos e santas de Deus. É na“família” que nascem os nossos sacer-dotes, diáconos, bispos e papas.Numa família cristã precisa existirmuito amor, respeito, perdão, conso-

“Jesus, Maria e José, minha família vossa é!”presente de Deus para darmos conti-nuidade ao seu plano amoroso. Comodiz o autor José Acácio Santana: “Setodas as Mães em Maria se acharem,se todos os pais em José se espelha-rem, se todos os filhos em Cristo seolharem, serão mais família, quantomais se amarem.”

São caminhos distintos num só ca-minhar e três vidas distintas num sócoração.

Que Deus abençoe todas as famíli-as com a graça da fé na ressurreição.Paz e bem!

Maria Lúcia Terzi Trancho

lo. Jesus obedecia e respeitava seuspais e foi muito amado por eles. Tam-bém nós precisamos seguir esseexemplo de amor, união e reciproci-dade que eles nos deram porque afamília é uma escola onde aqueles

que a formam aprendem a viver parafazer o outro feliz. Maria cumpriu tudoque lhe foi pedido mesmo sabendodas dificuldades que viriam e José es-queceu de si mesmo para cuidar deMaria e Jesus, seguindo os desejos deDeus sem reclamar. A semente deuma sociedade justa e fraterna estána família e Deus nos mostra que tam-bém a família de Jesus enfrentoucondições de pobreza, incompreen-são, perseguições, mas na fé, conti-nuou seu caminho sem duvidar do queo Pai havia proposto. O Papa João Pau-lo II, na carta às famílias, chamou a fa-mília de “Santuário de Vida”, onde avida humana surge, é cultivada e for-mada. O Concílio Vaticano II já a ha-via denominado, “a Igreja Doméstica”,onde Deus é amado e servido. Nós,leigos, a chamamos simplesmente“família”, mas sabemos que ela é a ins-tituição mais sagrada que Deus nosdeu, onde recebemos nossos filhos,


Mais uma vez nos preparamos paracomemorar o Natal. A cada ano a sensa-ção que se tem, através das propagandasvinculadas na mídia, é que está se perden-do mais e mais o verdadeiro sentido doNatal.

Papai Noel tornou-se o símbolo do Na-tal, e a festa do nascimento do Deus Meni-no, que nasceu numa simples manjedou-ra, pobre entre os pobres, na gruta de Be-lém, tornou-se um pretexto para um con-sumismo desenfreado.

Até mesmo entre nós católicos, muitossabem que celebram o nascimento de Je-sus, mas não se atém à grandiosidade queenvolve este fato.

Embora não se tenha certeza do diaexato do nascimento de Jesus, comemora-mos o Natal no dia 25 de dezembro, comoa grande festa do aniversário de Jesus. Afesta do Natal é de fundamental importân-cia para o cristianismo, pois se celebra aencarnação de Deus feito homem (Jo 1, 14).

Jesus, o Emanuel, Deus Conosco queentra na história sendo frágil criança, ÉDeus que esvaziando-se de si mesmo, vema nós, assumindo nossa condição huma-na em tudo, menos no pecado, vem paratrazer a luz, a paz, a salvação. Juntamentecom a Páscoa, o Natal é a maior festa dareligião católica.

Nesse tempo é comum passarmos nasruas e vermos os moradores pintando, ar-rumando, decorando suas casas para oNatal, isso é válido, mas não podemos nosesquecer que é em nosso coração que Je-sus quer nascer e renascer a cada ano.Por isso a Igreja, Mãe e Mestra, além deorientar através de um dos Mandamentosda Igreja (que procuremos o Sacramentoda Confissão, como preparação para oNatal), oferece um tempo propício para quenos preparemos para viver o Natal em todasua plenitude. Este tempo chama-se Adven-to - chegada.

Natal do Deus Conosco

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti | Instagram: @padremanzotti

Os dois primeiros domingos do Adven-to, refletem sobre a vinda futura de Jesuspara julgar os vivos e os mortos. Os ou-tros dois domingos são uma preparaçãoimediata para o memorial do que aconte-ceu na gruta de Belém. O tempo de adven-to, portanto, tem o sentido de preparar ahumanidade para um grande fato: Deus vi-sitou o seu povo.

Nesse tempo de advento já começam aaparecer os símbolos do Natal, como aGuirlanda de Natal, ou Coroa do Advento,feita de ramas verdes, cor da esperança eda vida que tem a forma circular, signifi-cando: não tem princípio, nem fim. É sinaldo amor de Deus que não tem princípio enem fim, e da sua aliança eterna com ahumanidade, somado com quatro velasque simbolizam as grandes etapas da sal-vação em Cristo.

- No primeiro domingo deste tempo li-túrgico, acende-se a primeira vela que sim-boliza o perdão a Adão e Eva.

- No segundo domingo, a segunda velaacesa representa a fé dos patriarcas.

- A terceira vela simboliza a alegria queexperimentou o rei Davi.

- A quarta e última vela, simboliza oensinamento dos profetas, que anuncia-ram um reino de paz e de justiça.

POR QUE CELEBRAR O NATAL?Cada ano somos chamados por Deus a

celebrar esse dia significativo na históriada salvação, porque Natal é renovação.

No tempo do Natal as pessoas se tor-nam mais solitárias, nesta época de Natalexiste um clima. Porque a cada ano somoschamados a enxergar uma realidade: Na-tal é Natal porque Jesus nos dá esse pre-sente. Parece óbvio, mas o mundo se tornamais solidário porque os homens recebemneste tempo uma graça de Deus.

No tempo de Natal, tudo é enfeitado, aspessoas ficam com o coração mais mole e

não porque é Natal, isso é um presente deDeus. Esse tempo que vivemos e nos tornamais humanos é uma graça especial deDeus. Ele a cada ano nos concede este mo-mento de humanização. Enquanto que aressurreição é o momento da eternizaçãodo humano, o Natal é a humanização doeterno. E ao celebramos o eterno no huma-no nos tornamos melhores.

No Natal temos a possibilidade de ce-lebrar o que há de mais bonito: o rostomais lindo da face humana, Deus em nós.

A noite santa e o dia de Natal têm essamagia de nos fazer olhar para aquilo quehá de mais digno em cada ser humano: odivino corporizado, transformado, mate-rializado. Somos chamados a olhar o ladobom e a melhor parte que cada um de nóstem. Por isso o Natal é especial, é maravi-lhoso.

A magia vem do Natal, porque o ladode Deus presente em nós fica mais latente,o lado espiritual, o pedaço de Deus derra-mado em cada ser humano pulsa mais for-te e no mesmo ritmo em nossos corações.Mesmo os cristalizados, endurecidos,mesmo aqueles que ficaram amargos,aqueles que ficaram profundamente mar-cados pela mundaniedade, explodem di-ante do eterno, diante da manifestaçãofrente a Deus, que do alto dos céus abre asnuvens, passa e se faz um de nós. A noitede Natal permite bombear em todas asnossas veias, a eternidade que existe den-tro de nós.

Por isso finalizo dizendo para deixaressa magia do Natal, essa energia do eter-no em nós, fazer aflorar o sorriso maislargo, o olhar mais profundo e as pala-vras mais doces. Deixe aflorar o belo quehá em você, o Deus materializado em você.

O céu e a terra na noite santa de Nataltrocam presentes, quem ganha somos nós.Deixe, permita, alimente que Deus em vocêpossa se manifestar.

Há coisas ruins, há mágoas? Supere-as. Um anjo apareceu aos pastores e anun-ciando o nascimento do Menino Jesus osencheu de luz, mas o que disse em primei-ro lugar não foi glória ou paz, foi: "Nãotenhais medo" (Lc 2, 10a), não temais, nãotenhais pavor, não desiludais.

O mal que pode estar em nós é infinita-mente menor do que o bem, porque Deus oeterno, materializou-se e nós somos umpedaço de Deus.

O Verbo se fez carne, o Verbo se fez umde nós. A palavra se fez carne e se fez luz.Vale a pena insistir, vale a pena esforçar-se, vale a pena deixar a luz nos guiar. Essaluz, esse Cristo que veio nos trazer um jei-to diferente de olhar o mundo, tem que serum referencial não só no Natal, mas sem-pre.

Viva em toda sua plenitude essa expe-riência do amor de Deus, porque Natal éamor.

Deus visitou seu povo, nos libertou etrouxe para nós o salvador.

Natal com Jesus é Natal!


No dia 1o de Janeiro comemoramoso dia mundial da paz. Viver em paz éum desejo antigo da humanidade, umdesejo sempre irrealizado de certamaneira, porque trazemos conosco o"gene" da violência. Parece estranhofalar assim, mas é bom lembrarmosque o fato de estar vivos como espé-cie hoje é fruto desta capacidade dereação imediata, e com violência, àssituações de perigo que nossos ances-trais percebiam. Naquele cenário, nãohavia muito tempo para diálogo e areação rápida era garantia de sobrevi-vência. Os tempos mudaram, somostecnologicamente muito avançados,mas o ser humano continua muito pa-recido com aquele seu parente anti-go. Basta ligarmos a Tv, acessarmos ainternet e percebemos, com tristeza,que as guerras são o grande negóciodo mundo. Alimentar o ódio entre ospovos é o jogo favorito de poderososinescrupulosos que inventam inimi-gos fictícios para iniciar uma guerra evender armas, munições, equipamen-tos bélicos, etc. Ou seja, a violência éuma fonte lucrativa.

Em meio a tudo isso estamos nóscristãos, discípulos missionários deCristo. Jesus foi um homem pacífico edizia com propriedade: "felizes os quepromovem a paz, porque serão cha-mados filhos de Deus"(Mt 5, 9). Toda

"Eu vos dou a minha Paz" (Jo. 14,27)

sua vida foi um colocar em práticaseus ensinamentos porque ele acre-ditava no que dizia, e experimentavao que falava. Promover a paz (Shalômem Hebraico) no entender de Jesus,era muito mais que não ter guerras. Otermo Shalôm que traduzimos porpaz, na verdade, é uma palavra tão ricade conteúdo que nenhum termo por-tuguês consegue abarcar. Na Bíbliacomumente traduzimos pela nossapalavra paz, porém percebemos nosvários livros sagrados da Bíblia que otermo significa muito mais. O estadode bem estar perfeito que designa oShalôm, é identificado com a divinda-

de: quando alguém possui paz, estáem perfeita e segura comunhão comJavé. No livro do Levítico (Lv 26,3-13)por exemplo, os elementos de pazsão: chuva abundante, colheita abun-dante, sem inimigos, ausência de fe-ras, presença de Deus no meio dopovo. Ter paz na Bíblia vai além de umestado emocional, portanto, atinge acomunidade, os outros, a criação.

Neste sentido, não estamos empaz atualmente: passamos do limiteno uso e abuso da natureza, vivemosem "pé de guerra" com os outros porconta de diferenças partidárias, gos-tos, times de futebol, etc, e ainda re-

zamos a Deus pedindo que ele nos dêpaz. Ele nos dá se de fato queremos,mas como disse Jesus: "deixo-vos apaz, a minha paz vos dou. Mas nãocomo o mundo dá"(Jo 14, 27). A pazde Cristo não se restringe a saudaçãolitúrgica da missa, é muito maior: éjustiça, fraternidade, solidariedade,perdão, misericórdia (lembrando oAno da Misericórdia), amor ao próxi-mo que se concretiza no respeito pelodiferente, capacidade de colaborarpelo bem comum, harmonia, equilí-brio, espiritualidade, serenidade, sor-riso. Poderíamos enumerar dezenasde qualidades que a paz de Cristopode ser concretizada.

Se queremos um ano de paz, quesejamos da paz, da paz de Cristo. Quea paz de Nosso Senhor Jesus Cristoesteja sempre convosco!

Feliz 2016 a todos.

Fr. Edson Guedes, OFMcap

Menino Santo, que vieste ao mundo para nos salvar,estamos reunidos para agradecer o dom e a graça de sermos família.

Em torno desta mesa queremos que nossa vida seja partilha.Neste ano que passou, procuramos viver a harmonia e a concordância, mas nem

sempre conseguimos, confessamos que somos limitados, que temos nossos pecados.Hoje, queremos celebrar o perdão, sabemos que a vida é muito curta,

não queremos perder tempo cultivando as intrigas e as inimizades.Por isso, perdoamos a todos os que nos ofenderame suplicamos o perdão de todos a quem ofendemos.

Menino Deus, pedimos também por todos os que não estão aqui hoje,nossos amigos e parentes, inclusive por aqueles que partiram

para nunca mais voltar, que sejam todos abençoados.Expulsa deste lar e de nossas vidas, tudo aquilo que não provém de ti.

Purifica nossas almas para que esta festividadenos transforme em criaturas melhores.

E que sempre, em toda circunstância, saibamos reconhecer tua divindade e poder.Que nossa família jamais se afaste de ti.

Louvamos e rendemos graças por cada um aqui presente, suas vitórias e conquistas.Senhor, nos propomos construir uma história verdadeira de amor entre nós.

Que no ano que se aproxima possamos todos viver em unidade, sem divisões.Nossa família, Senhor, quer que tua santa vontade se realize em cada um de nós.

Queremos nos consagrar a teu serviço.Bem vindo à nossa casa, Santo Menino,

nasce aqui e agora, faz de nós o seu presépio. Amém!

Oração em Família na Noite de NatalOração em Família na Noite de NatalOração em Família na Noite de NatalOração em Família na Noite de NatalOração em Família na Noite de Natal


O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa:entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.Natal é você quando se dispõe, todos os dias,a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.O pinheiro de Natal é você quando, com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.Você é a decoração de Natal quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.A luz do Natal é você quando, com uma vida de bondade, paciência,alegria e generosidade, consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.A estrela-guia do Natal é você quando consegue levar alguém ao encontro do Senhor.Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.A música de Natal é você quando consegue também sua harmonia interior.O presente de Natal é você quando consegue comportar-secomo verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.O cartão de Natal é você quando a bondade está escrita no gesto de amor de suas mãos.Você será os votos de Feliz Natal quando perdoar,restabelecendo de novo a paz, mesmo à custa do seu próprio sacrifício;A ceia de Natal é você quando sacia de pão e esperança qualquer carente ao seu lado.

Você é o Natal!

Mensagem do Papa Francisco aos cristãos,em dezembro de 2013


Nelly Kirsten - Terapeuta,Parapsicóloga ClínicaE-mail: [email protected]

Apenas um lembrete: quando fizeres a lista dospresentes para o Natal, não esqueça do aniversa-riante do dia. Pergunte o que ELE quer de vocêneste Natal e no Novo Ano que vem aí. Você ouvi-rá no silêncio do seu íntimo a resposta de Jesus.Não tenha medo, Jesus jamais vai lhe pedir algoque seja além da sua capacidade de doação. Colo-que-se a seu dispor com humildade e total confi-ança. Tenho certeza que acima de tudo, Jesus querser lembrado, Ele quer fazer parte da sua vida oano todo. Planeja um tempo só para estar com Ele.ELE QUER SER AMADO... ADORADO... CONTEM-PLADO... RECONHECIDO em cada irmão...

Então, DÊ AMOR neste Natal! AME MAIS ADEUS, que nos deu O MAIOR PRESENTE que ahumanidade poderia ganhar: ELE NOS DEU SEU FI-LHO JESUS. Sem Ele, não haveria presépio, nãohaveria presentes, não haveria Natal... Pense umpouco na grandiosidade desse PRESENTE.

Todas as riquezas do mundo são insignifican-tes, diante do tamanho desse TESOURO, que DEUSnos deu de presente.

Passaram-se mais de dois milênios... a Ciênciae a Tecnologia descortinaram horizontes ilimita-dos... Houve guerras, terremotos... mas o PRESEN-TE DE DEUS para a Humanidade, continua vivoentre nós, embora muitos não O conhecem. Ou-tros tantos esqueceram a Boa Nova de Jesus:“AMEM-SE UNS AOS OUTROS” JO. 13,34

Apesar de todo o conforto que o desenvolvi-mento da tecnologia nos trouxe, o ser humano con-tinua mergulhado na solidão. O homem esqueceuo mandamento do amor. Por isso em toda parte,milhares de pessoas vivem a solidão do desamore acabam buscando a morte lenta nas drogas, noálcool, no sexo desenfreado, sem contar com osque chegam ao estado de depressão profunda eacabam no suicídio.

O maior presente de NatalDÊ AMOR NESTE NATAL! DÊ CARINHO E ATENÇÃO! DESEJO QUE EM TODOS OS LARES,

O SACO DO PAPAI NOEL TRANSBORDE DE TERNURA, DE COMPAIXÃO, DE MISERICÓRDIA E PERDÃO!O QUE ESTÁ FALTANDO PARA A HUMANIDADE

ENCONTRAR A VERDADEIRA PAZ?Como cristãos, o que podemos fazer para que

haja mais amor, mais vida, mais solidariedade nomundo em que vivemos?

Acho que precisamos voltar nossa mente paraBelém e aprender com Maria e José, o mandamen-to do Amor.

Somente o verdadeiro Amor nos leva à solida-riedade, à compaixão... nos liberta da ganância,do egoísmo, da indiferença com o outro... Só oAmor é capaz de curar as feridas da alma e acabarcom a violência, com a corrupção e com as maisvariadas formas de desamor.

Não basta anunciar a Boa Nova de Jesus somen-te em palavras. É preciso vivenciá-la no dia a diada vida.

Então, AME MAIS! DISTRIBUA PRESENTES DEAMOR, DE CARINHO, DE TERNURA, NÃO SOMEN-TE NO NATAL, MAS NOS 365 DIAS DO NOVO ANO.

Mas antes de tudo: AME-SE! VOCÊ É FILHOAMADO DE DEUS! E ninguém dá o que não tem.

DÊ MAIS AMOR, MAIS ATENÇÃO... aos seus fa-miliares, amigos, colegas de trabalho...

Leve também, UM PRESENTE DE AMOR E DE PER-DÃO, aos que o magoaram durante o ano; esse éum gesto que constrói paz.

Pratique a MISERICÓRDIA, A COMPAIXÃO, comos pobres, os oprimidos e injustiçados...

Não esqueça de levar seu AMOR, seu CARI-NHO E ATENÇÃO aos doentes, aos deprimidos, àscrianças, aos idosos e aos desiludidos da vida.

Você não precisa gastar muito dinheiro. OAMOR É GRATUITO. Não se compra em lojas, nemse troca. O AMOR deve nascer na profundidade daalma e transbordar para o Universo.

Natal é muito mais que enfeites, mais que do-ações para “zerar” a consciência; é mais que dis-cursos, mais que presentes...

NATAL É FESTA DO AMOR! É tempo de refle-xão, de estender a mão... de repartir carinho, darafeto... Natal é ACOLHIDA!... é abrir as portas docoração e fazer jorrar fraternidade... misericórdia,compaixão... (outrora os animais cederam sua man-jedoura para ACOLHER O SALVADOR). Natal é tem-po de perdoar, de pedir perdão...

Que Maria, aquela que foi o 1º. Sacrário de Je-sus, prepare nossos corações, para que saibamostransformar a festa do Natal, numa vivência de ver-dadeira fraternidade. Que Ela nos ensine, a salpi-car Amor e Misericórdia na nossa mesa farta e de-pois, nos impulsione a abrir o coração e os braçospara acolher Jesus. Afinal, A FESTA É DELE e, é pre-ciso lembrar que o seu lugar e o seu presente nin-guém deve ocupar.

Então Festeje!... Festeje as alegrias do ano quefinda, e também a dor que lhe fez crescer. Festejea esperança do Novo Ano que está chegando... Fes-teje a graça de estar aqui! Festeje a vida!

Para todos os amigos, colegas, clientes, leito-res do Jornal O CAPUCHINHO, desejo um NatalLindo e um Ano Novo cheio de Amor, de Paz, Har-monia e Esperança.

O tema "Vida em comunidade" me levou a abor-dar a velha questão "O que é ser Igreja". Sim por-que a comunidade paroquial é muito mais do queum simples agrupamento de pessoas, e também édiferente de outras comunidades, como uma co-munidade religiosa (congregações), ou uma comu-nidade terapêutica (clínicas de recuperação), ou,ainda, uma comunidade de moradores (vila, bair-ro).

Um dos principais diferenciais é o objetivo. Acomunidade religiosa, expressa por meio da paró-quia em que estou inserido, tem o objetivo claro eespecífico de evangelizar. Mas evangelizar tam-bém é mais do que falar de Deus, catequizar. Acomunidade ajuda cada um dos seus membros aconhecer a verdade e vivê-la, para ser liberto esalvo por ela.

Ser "Igreja", portanto, é muito mais do que "ir àIgreja". O "ser" exige comprometimento com aPalavra de Deus que deve modificar para melhor omeu jeito de viver. Espera-se de alguém compro-

Um Dízimo consciente

metido com a Palavra o compromisso de tambémanunciar essa Palavra. Ao assumir esse compro-misso, aceito fazer um dos serviços que a comuni-dade disponibiliza: catequese, pastorais,

ministérios...Envolvo-me numa das equipes detrabalho e faço minha parte na evangelização. Equando integro uma dessas equipes, começo aperceber a necessidade da estrutura para traba-lhar: materiais, equipamentos, formação, equipe,ambiente apropriado...Aí, vejo claramente o quan-to o dízimo é santo!

Sem sacrifício de ninguém, mas contando coma disponibilidade de cada um que dá de acordocom as necessidades da comunidade e suas possi-bilidades, o dízimo sustenta a estrutura da paró-quia, realiza a missão, forma pregadores, atendeaos mais necessitados.

Assim posso falar de uma "experiência da pre-sença de Deus" em minha vida. O dízimo me ensi-na muito. Ajuda-me a reconhecer que tudo é deDeus, e eu sou um administrador. Posso ser bom efiel, ou não: depende de mim essa escolha.

Meu Dízimo abre minha mente, aquece meucoração, me dá paz duradoura e alegria profunda.

Fonte: Odilmar Oliveira Franco -MEAC


>> CATEQUESE EM AÇÃO

Jubileu da Misericórdia: entenda para viver na práticaO Papa Francisco

publicou a Bula do Jubi-leu da Misericórdia, umAno Santo Extraordinário

instituído por ele e quetem como centro a miseri-

córdia de Deus. O anúnciofoi feito pelo próprio SantoPadre no último dia 13 demarço.

O jubileu teve início no dia8 de dezembro desse ano e seconcluirá no dia 20 de novem-bro de 2016, com a solenida-de de Jesus Cristo Rei do Uni-verso. Com um gesto simbóli-

co de abrir a porta sagrada, oPapa enalteceu o sacramentoda reconciliação, especialmen-

te a nossa com Deus e também com o próximo.

HISTÓRIA DOS JUBILEUSAntigamente entre os hebreus, o jubileu era um

ano declarado santo e que acontecia a cada 50 anos,no qual se devia restituir a igualdade a todos osfilhos de Israel.

A Igreja católica iniciou a tradição do Ano Santocom o Papa Bonifácio VIII em 1300. Ele planejou umjubileu por século. A partir de 1475, para possibili-tar que cada geração vivesse pelo menos um Ano

Santo, o jubileu ordinário passou a acontecer a cada25 anos. Um jubileu extraordinário pode ser reali-zado em ocasião de um acontecimento de particu-lar importância, como a violência dos dias de hoje,que motivou o papa a instituir este Ano Santo Ex-traordinário. Até hoje, foram 26 Anos Santos ordi-nários. O último foi o Jubileu de 2000. Quanto aosjubileus extraordinários, o último foi o de 1983, ins-tituído por João Paulo II pelos 1950 anos da Reden-ção. A Igreja católica deu ao jubileu judaico um sig-nificado mais espiritual. Consiste em um perdãogeral, uma indulgência aberta a todos, e uma possi-bilidade de renovar a relação com Deus e com opróximo. Assim, o Ano Santo é sempre uma opor-tunidade para aprofundar a fé e viver com renova-do empenho o testemunho cristão.

O QUE SIGNIFICA MISERICÓRDIA?Misericórdia é um sentimento de compaixão,

despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. A

expressão misericórdiatem origem latina, é for-mada pela junção de mi-serere (ter compaixão), ecordis (coração). "Tercompaixão do coração" sig-nifica ter capacidade de sen-tir aquilo que a outra pes-soa sente, aproximarseus sentimentos dos

sentimentos de alguém, ser so-lidário com as pessoas. Concedermisericórdia a alguém é perdoá-lapelo simples ato de bondade,apesar do outro não merecer operdão.

Misericórdia Divina é Deus per-doar os pecados, apesar das faltas co-metidas pelos pecadores. É a liberta-ção do julgamento. Durante a benção oferecida peloPapa, chamada de Urbi et Orbi, é concedida a peni-tência e a indulgência para os fiéis que se confes-sam, recebem a comunhão e estão livres de pecadosmortais. Em oração, o Papa pede que Deus todo podero-so tenha misericórdia e perdoe os pecadores.

Carregar a bandeira da misericórdia é quando oindivíduo tem bondade no coração, é a pessoa queestá sempre pronta para ajudar o outro, se preocu-pa com o outro, sem segundos interesses, é o cha-mado bom samaritano.

Mais um ano chega ao seu final e nós comemo-ramos com muita satisfação a missão cumprida. Aconfraternização entre catequistas e ministros,aconteceu em um jantar muito animado, criandoainda mais unidade entre pastorais.

A celebração entre catequistas, seus pais e oscatequisandos, aconteceu em etapas: primeiro ascrianças visitaram o Presépio Mecanizado comShow, dos Arautos do Evangelho.

Para finalizar na catequese tivemos o Auto de

Natal, seguido da participação na missa do Jubi-leu, um momento lindo com a participação de to-dos. As luzes guiaram os pais à igreja, onde os ca-tequisandos como anjos os conduziram pela Igre-ja, para participação na missa.

Queremos desejar um Santo e Abençoado Natala todos e esperamos vocês na catequese em 2016!


>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 82

Celebrar o Natal é também se com-prometer com a paz. Todos nós que-remos o amor, a alegria, a paz in-terior, mas por que são tão raros osmomentos em que saboreamos estessentimentos? Quem nos afasta do amor,da alegria e da paz interior verdadei-ra é a nossa mente subconsciente.Ela cria inseguranças, medos, agita-ção, desconforto, que podem nos en-volver o tempo todo, impedindo quesintamos o que já está dentro de nós.O amor, a alegria, a paz já estão den-tro de nós, embora escondidos porbaixo desta camada de agitação que amente cria. Portanto, não precisamosprocurá-los fora de nós, em algumailha deserta, basta que aquietemos anossa mente barulhenta.

CONSCIÊNCIA DOS PENSAMENTOSComo aquietar a nossa mente?

Como escapar da agitação, dos medos,das preocupações que ela cria? Umprimeiro passo é aprender a observaros pensamentos que ocupam a nossacabeça. Esses pensamentos não sãopropriamente pensamentos, porquenão é você que escolhe pensar. Elessurgem sem você querer e insistemem voltar mesmo quando você tentase livrar deles. Às vezes eles parecemuma voz falando dentro da nossa ca-beça. A voz comenta, especula, julga,condena, culpa, desculpa, gosta, des-gosta, etc. A voz normalmente estárevivendo o passado recente ou ima-ginando possíveis situações futuras.Em se tratando do futuro, ela imaginasempre as coisas indo mal e com re-sultados desfavoráveis. É o que se

O Caminho para a Pazchama preocupação. Essa também é aorigem dos medos, fobias, pânico. Amente cria uma sensação de que algoterrível vai acontecer, onde, de fato,não há perigo nenhum. Uma pessoaem pânico é uma pessoa possuída porsua mente subconsciente. Ela está tãohipnotizada pelo fantasma assustadorda mente que não consegue enxergara realidade. É isso que acontece comquem não consegue andar de escadarolante, entrar num elevador, dormirde luz apagada, falar em público, etc.

Os pensamentos brotam da nossamente subconsciente, que é o resul-tado de toda a nossa história, bemcomo dos valores culturais coletivosque herdamos. O subconsciente gra-va “ao pé da letra” tudo o que aconte-ce desde a gestação e automaticamen-te executa, traz à tona o que está re-gistrado. Por exemplo, se alguém sen-tiu sua vida ameaçada no ventre ma-terno ou no momento de nascer, teráo medo da morte gravado em seu sub-consciente. A partir desse passadosurgem os pensamentos e sentimen-tos de medo ou pânico, mesmo onde,nesse momento, não há nenhum pe-rigo.

Diante dos pensamentos, princi-palmente aos pensamentos repetiti-vos, assuma o papel de observador.Lá está o pensamento e aqui estávocê, observando-o com consciência.Assim, observar um pensamento sig-nifica que você está consciente nãosó do pensamento, mas também devocê mesmo, como uma testemunhadaquele pensamento. Nesse momen-to uma nova dimensão da consciência

acabou de surgir. Quando você perce-be o pensamento, sente uma presen-ça consciente, que é o seu eu interiormais profundo, por trás ou por baixodos pensamentos. Você descobre queseu Eu verdadeiro não é aquilo quesua mente pensa. Você descobre quenão precisa levar os pensamentosmuito a sério. Você descobre que oamor, a alegria, a paz sempre estive-ram dentro de você, porque fazemparte da essência do seu Ser. É alémdo barulho da mente que podemosreencontrá-los.

CONSCIÊNCIA DAS EMOÇÕESOutro passo importante na direção

da alegria, da paz e do amor é tomarconsciência das emoções. Perceberuma emoção é basicamente o mesmoque perceber um pensamento. A úni-ca diferença é que o pensamento estána sua cabeça, enquanto a emoção,por conter um forte componente físi-co, se manifesta em primeiro lugar nocorpo. Você pode permitir que a emo-ção esteja ali, sem deixar que ela as-suma o controle. Você não é mais aemoção. Você é o observador da suaprópria emoção.

Se nos sentirmos dominados pelaansiedade, por exemplo, devemostentar ficar plenamente conscientesdessa ansiedade. À medida que esti-vermos conscientes perceberemosque a ansiedade se tornará menos in-tensa. Por que? Porque a parte denossa mente que está consciente daansiedade não é, ela mesma ansiosa.Ela é simplesmente a consciência.Momentos antes, a ansiedade nos

Flávio Wozniack - Parapsicólogo 3336-5896 / 9926-5464

dominava totalmente. Agora, ela sóocupa uma parte e divide esse espaçocom a consciência. À medida que aconsciência se amplia, a ansiedade vaidesaparecendo, até perder a capaci-dade de perturbar nossa mente, parafinalmente dar lugar à paz recupera-da.

CONCENTRAÇÃO E ACEITAÇÃO Uma outra forma de permitir que

o amor, a paz aflorem é direcionarnossa atenção para o que estivermosfazendo a cada momento, com totalentrega, sem resistência.Por exem-plo, todas as vezes que você subir oudescer escadas, preste muita atençãoa cada passo, a cada movimento, atémesmo à sua respiração. Viver comtoda intensidade cada instante davida, sem criar resistências, fazendotudo o que pode ser feito, aceitandotudo o que não pode ser mudado étambém uma forma de criar espaçopara a paz.

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O comportamento de dar com sen-timento de gratidão e sem apego éuma maneira de reconhecer e valori-zar o que temos e nos abrir para rece-ber mais. A generosidade atrai a pros-peridade.

Quando doamos para alguém algoque não mais utilizamos, criamos es-paço para algo melhor ocupar esteespaço. Ao agir assim, permitimos queo fluxo da prosperidade circule e semovimente, abrimos espaço para ga-nhar algo inesperado, para comprarcoisas mais modernas e até mesmoalgum dinheiro extra.

O princípio da abundância é doarnão apenas o "resto", o que sobrou. Énecessário haver alguma renúncia aoconsumismo. Pode-se deixar de usaralgo supérfluo e ajudar alguém neces-sitado ou alguma instituição.

Algumas pessoas que guardamroupas e objetos que não usam maissofrem de baixa estima, não se acham

A Relação entre Generosidade e Prosperidademerecedoras de coisas boas e novas.Guardar coisas inúteis e velhas de-monstra sentimentos de carência e demedo de vir a faltar, de achar que nofuturo não haverá meios de prover asnecessidades básicas. Desta maneira,enviamos para nossa mente uma fal-ta de fé no amanhã.

Um dos mais importantes princí-pios registrados no subconscientedo individuo, é a Lei da Vibração, quese expressa no dar e receber, no serútil e ser valorizado. Esta é também alei da prosperidade. Quando a pessoanão se sente útil, também não se sen-te satisfeita, mesmo que tenha mui-to. Portanto, não devemos acumularo que não se usa mais, e sim, movi-mentar e fazer circular tanto o dinhei-ro como os objetos.

Nem sempre o ato de servir e doar-se ao outro precisa ser com bens ma-teriais ou dinheiro. Podemos dedicarnosso tempo e nossa energia para aju-

dar aqueles que necessitam de umaforma mais direta, presente e huma-na. Isto não se aplica tão somenteàqueles que possuem bens, pois,como diz o ditado: "ninguém é tãopobre que não tenha nada para dar eninguém é tão rico que não tenhanada a receber".

Para atrair a abundância e a pros-peridade, é importante fazer plane-jamentos e orçamentos, poupar algumdinheiro, disciplinar o gasto e o con-sumismo.

Não devemos ser apegados demaisaos bens materiais. Precisamos, po-rém ter sabedoria e discernimento aogastar dinheiro. Discernir se é neces-sário comprar aquilo, se vai nos darfelicidade, ou se é supérfluo e se vaiapenas trazer preocupações com maisgastos.

Ao ter a atitude de abundância emnosso interior, mudamos tambémemocionalmente. Passamos a acredi-

Teresinha Martins FerrariPsicóloga e Parapsicóloga

Fones (41)/ 3402-9332E-mail: [email protected]

tar que sempre teremos o que preci-samos. Que DEUS nos provê e nos pro-tege.

Tenhamos confiança em nós mes-mos e na vida. Acreditemos na lei daprosperidade. DEUS provê nossas ne-cessidades e nunca se esquece de to-dos nós, mesmos quando nos esque-cemos Dele. Portanto, vamos nos per-mitir ser generosos. No mínimo, so-mos retribuídos com sentimentos dealegria e paz.


A importância da dificuldadeDificuldade é uma daquelas pa-

lavras que de imediato muitos cos-tumam entender como sendo umgrande mal. Um mal que quando nãotem jeito de resolver se carrega con-tra a própria vontade anos a fio. Al-guns diante dela possuem a tendên-cia de fugir. Foge-se, mas a sensa-ção que fica é que a dificuldade con-tinua acompanhando a pessoa comouma espécie de sombra para ondequer que vá. Nesse contexto, a fugaé apenas uma ilusão e um distanci-amento aparente. Já para determi-nados grupos ou pessoas, a dificul-dade quer dizer resistência ao seumodo de pensar, ser e agir. O resis-tente nessa linha de entendimentopode ser um fato, uma situação ouuma pessoa que, normalmente, cos-tumamos chamar de o "outro". Sediz, o "outro" me resiste, não medeixa ser "eu", não me deixa expres-sar, não me deixa fazer o que que-ro, penso e sinto. Esse "outro" podeter muitos nomes: Deus, o diabo, oinimigo, o amigo, o vizinho, o par-ceiro de trabalho, a esposa, o espo-so, os filhos, o estranho, o governo,e assim por diante. Para evitar as-sumir a própria responsabilidade di-ante do que soa como dificuldadeao meu modo de pensar, ser e agir,o caminho mais fácil acaba sendo atransferência. Transfere-se para o"outro", do céu ou da terra, a deman-da da própria responsabilidade. Nalinguagem religiosa se diria: acharum "bode expiatório" que me subs-titua no papel de arcar com as difi-

Ronan Dias SilvaParapsicólogo Clínico

Equipe Do Sos Família Mercês

culdades que se me apresentam oume vem de encontro (lembrando quebode expiratório vem da imagemoriental do povo do deserto de co-locar a mão sobre a cabeça do bode,passando para ele os próprios pe-cados, sacrificando-o em seguida).E, assim, a angústia diante da difi-culdade que me contraria se conver-te, por vezes, em lamentação e de-cepção, em gritos de revolta e ber-ros, em choro e tristeza, em depres-são e, até mesmo, em agressão aossupostos culpados. A dificuldade nocaso é um mal a ser eliminado outransferido a qualquer custo. Ela étudo o que parece tornar difícil nos-so caminho, nosso progresso e evo-lução. Até o fato de querer eliminá-la é difícil, conforme entendem al-guns. No entanto, queremos crescer,evoluir, sem passar pelas dificulda-des que tocam nossa existência. Eiso paradoxo! Como, então, crescer láonde não se tem nada que possaprovar em forma de resistência asnossas capacidades e habilidades?

A partir dessa questão é possí-vel buscar outra compreensão e no-ção de dificuldade, para além eaquém desta que a entende somen-te dentro da perspectiva da fuga, daeliminação, da lamentação, da cul-pa e da desculpa, ou até mesmo dainadequada concepção de que a di-ficuldade é difícil. Trata-se, portan-to, de entendê-la como enfrenta-mento. Dificuldade é atitude de en-frentar. Enfrentaré colocar-se defrente. Colocar-se de frente é olhar

a dificuldade como ela é, como numespelho, sem exageros, sem maqui-agem, sem culpa e sem desculpa.Enfrentar é postura de decisão, dedeterminação, de clareza, pois o quemais dificulta na dificuldade é a ati-tude da indefinição, da indecisão, dafalta de clareza e da imprecisão. Porcausa disso, um tanque de combus-tível de energia é gasto inutilmentee a pessoa fica vagando entre mui-tas possibilidades sem se determi-nar em nenhuma delas.

Dificuldade enquanto enfrenta-mento é convitepara encarar, ouseja, colocar a cara na porta e olharde frente para o que se apresenta.O que vou ver não sei se é difícil deenfrentar, mas, uma vez que veio,então impor a mim mesmo a deci-são de trabalhar, de organizar, deaperfeiçoar, de transformar e de darsentido a ela. E fazer isso bem reale concretamente, dia após dia. Teressa postura de determinação e in-sistir nela humildemente lá onde setem os pés, faz com que a dificulda-de vá tornando tudo mais fácil. Como tempo, esse tipo de trabalho au-menta e ganha volume de precisãoe direção. Ganha, sobretudo, iden-tidade. Identidade significa a essên-cia de meu ser. Eu me torno aquiloque pelo qual me decidi a trabalhar.E as dificuldades, sejam elas do ta-manho ou do jeito que forem mechamam ao confronto e ao encon-tro de minha identidade. Pois, elasmassageiam o meu "eu", às vezes,amarrado, preguiçoso, estreito,

cheio de "não me toque" e de ape-gos, para deixá-lo maduro, grande,nobre, justo, cordial, simples, joviale perfeito. Na linguagem religiosado evangelho de Mateus 5,43, issovem expresso em forma do seguin-te convite: "Sede perfeitos comovosso Pai celeste é perfeito". Aqui,Ser perfeito como o Pai celeste éperfeito não tem nada a ver com abusca estressante acabar com todosos defeitos ou de ser uma espéciede super-homem nas virtudes, mas,sim, com o exercício fiel, nu e cru,de ser filho. E ser filho do Pai celes-te é o mesmo que ter o coração, osangue, o jeito, o modo de ser e omodo de amar do Pai. Modo de serque Ele revelou e nos mostrou bemconcretamente no seu Filho Jesus.Toda e qualquer dificuldade que sur-ge ou que encontramos no caminhoda vida tem sua importância, por-que porta para dentro de nós algode essencial para a construção denossa identidade de filhos. Ela é agrande chance e oportunidade detreinar, de conquistar e de deixaraparecer em nós mesmos a nossafiliação divina.

Com atendimento individual, acompanhamento psicológico e atendimento to-talmente gratuito, o movimento SOS Família da Igreja das Mercês coloca à dispo-sição da comunidade todas as quintas-feiras das 8h30 às 11h30 e das 15h às20h, casais e parapsicólogos em um trabalho de voluntariado, acolhendo, enca-minhando e acompanhando as pessoas que procuram ajuda e orientação paraseus problemas. O atendimento do SOS Família Mercês, ocorre o ano todo, a equi-pe não pára no período de festividades e férias, o plantão todas as quintas-feirasé permanente.

CONTATOE-mail: sosmercê[email protected]

Paróquia Nossa Senhora das Mercês (Igreja dos Capuchinhos)Av. Manoel Ribas, 966 - Tel. (41) 3335-5752

Atendimento


Há mais de meio século os freis Capuchinhosda igreja Nossa Senhora das Mercês se colocamà disposição dos fiéis que deles se acercam paraabençoá-los. Isto fez da figura do frei Capuchi-nho o símbolo da bênção. Durante todo o ano osfreis abençoam, seja na igreja como na sala debênçãos, na rua, nas empresas, nos escritórios,nas fábricas, nos hospitais, no comércio, nascasas particulares, ou em qualquer ambiente.Porém, o “dia da bênção” por excelência, é aPrimeira Sexta Feira do Ano.

Primeira Sexta Feira do Ano, porque a Sextafeira é mesmo o dia da semana em que lembra-mos a maior expressão do amor de Deus por nós,a morte do seu Filho na Cruz. Esta foi a grandebênção que nos mereceu a salvação. Todas as Sex-tas Feiras nos recordam e fazem reviver esse imensoamor de Deus por nós. A primeira Sexta Feira doAno é a primeira dessa série de 52 sextas feiras.

Nesse ano de 2016, a Primeira Sexta Feira co-incide com o dia primeiro do ano. Duplo motivopara celebrar a bênção. A própria Igreja com asua Liturgia dedica o Primeiro do Ano como odia da Bênção. Vejamos o que diz a Primeira Lei-tura da Missa desse dia: “O Senhor falou a Moi-sés, dizendo: Fala a Aarão e a seus filhos: Aoabençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: O Senhorte abençoe e te guarde! O Senhor faça brilharsobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Se-nhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz! As-sim invocarão o meu nome sobre os filhos deIsrael, e eu os abençoarei” (Num 6,22-27).

Primeira Sexta Feira do AnoPrimeiro do Ano - Dia da Bênção

Nós, os Freis Capuchinhos das Mercês, convidamos o povo de Curitiba e região para a tradicionalbênção de veículos, no dia 1º de janeiro próximo, primeira sexta-feira do ano, das 6 às 21 horas,na Igreja das Mercês, Avenida Manoel Ribas, 966. Além da bênção dos veículos, haverá também

atendimento na igreja, com confissões, bênçãos das pessoas, de água, de objetos.

Iniciar um novo ano é por si só uma grandebênção. Quantos não tem a felicidade de iniciarum novo ano. Quantos conhecidos nossos, ami-gos e quem sabe até vizinhos e parentes, come-çaram conosco o ano 2015 e não chegaram aofim. Nós chegamos. Deus seja louvado! Que Deusnos conceda, em sua bondade, a graça de co-meçar e terminar bem esse novo ano.

Mas o que significa mesmo “Bênção”? A pa-lavra Bênção vem do verbo benzer ou bendizer.Bendizemos a Deus pelas graças, pelos benefí-cios, pelas coisas boas que Ele nos concede. En-tão vou até a presença do ministro, do sacerdo-te, do frei, para junto dele bendizer a Deus pelaminha vida, pelo meu Batismo, pelo fato de serCristão, pela minha família, pela saúde que te-

nho, pelos bens que consegui através da minhainteligência, do meu trabalho. E quando eu agra-deço, bendigo e louvo a Deus, Ele marca pre-sença ao meu lado dando-me mais força, ale-gria e disposição para continuar a minha jorna-da. Se Deus está comigo não preciso me preocu-par com as possíveis adversidades, pois com Elesempre vencerei.

Então, no dia Primeiro do Ano que em 2016 étambém a Primeira Sexta Feira do Ano, nós, osfreis Capuchinhos, estaremos à disposição de to-dos para as bênçãos, na igreja e também nasruas para abençoar os carros. Não perca essaoportunidade de ser abençoado.

Fr. Davi N. Barboza

Como é bonito e gratificante este momento do ano. É Natal do Senhor!Presépio. Tudo se enfeita e fica mais agradável aos olhos. Símbolos e significados se mistu-

ram para celebrar tão grandiosa festa cristã. Pinheiros de Natal, presépios, estrelas-guia, pas-tores e sinos se unem para deixar ver a beleza deste tempo. Todos estes símbolos têm seussignificados e importância. Entretanto, o símbolo máximo e mais bonito desta festa é o Meni-no Jesus. Deus feito homem! O Senhor dignificando toda a humanidade. Somos nós, eu evocê, as peças mais importantes para o Menino Deus. Neste tempo de festas, confraterniza-ção, gratidão, pensamentos positivos e, principalmente, de retrospectiva, queremos agrade-cer e bendizer a Deus pelo bem que temos realizado juntos, enquanto leitores e colaborado-res do Jornal O Capuchinho. O Capuchinho te espera na próxima edição em março de 2016.

Feliz Natal, Feliz Ano Novo! Salve 2016!


>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

>> VAI ACONTECER

Os Milagres de Jesus e os Princípios de So-brevivência da Parapsicologia é o terceiro li-vro do nosso pároco Frei Pedro Cesário Palma,que estará neste final de semana, após as mis-sas, no salão paroquial, recebendo seus leito-res e fazendo dedicatória nos livros.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap é religiosoe sacerdote da Ordem dos Frades Menores Ca-puchinhos, da Província do Paraná e Santa Ca-tarina. Nasceu aos 15 de agosto de 1961, emLavrinha, município de Pinhalão - PR. Viveu suainfância e adolescência em São Joaquim do Ma-tão, município de Tomasina - PR. Realizou seusestudos de pós-graduação em Filosofia pelaPontifícia Universidade Católica de Minas Ge-rais, e de mestrado em Teologia pela Universi-dade Gregoriana de Roma (Itália). É parapsicó-logo clínico e pós-graduado em ParapsicologiaSocial e Institucional pelo Instituto de Parapsi-cologia e Potencial Psíquico, de Curitiba - PR.

Lançamento do terceiro livro do Frei Pedro

Os Milagres de Jesus e os Princípiosde Sobrevivência da Parapsicologia

Missa em Ação de Graças das Capelinhas de N.Sra. das Mercês

Nosso assessor espiritual, Frei Davi NogueiraBarbosa, sugeriu, incentivou e o Movimento dasCapelinhas de nossa paróquia participou no últi-mo dia cinco de dezembro, na missa das dezes-sete horas, da bênção das capelinhas, mensa-geiras e das famílias que a recebem em suascasas. Em uma bela celebração, já do segundodomingo do advento, Frei Davi em sua homilia,falou da importância do movimento na evangeli-zação das famílias que muitas vezes estão afas-tadas da Igreja.

Ao receber Jesus através da capelinha de Ma-

ria, as famílias recebem também a oportunidadede se reencontrar com Deus. O sorriso e a com-preensão de uma mensageira, ao entregar a ca-pelinha, faz com que as pessoas se sintam aco-lhidas e mais felizes como cristãs. Todos sa-bemos que, quando pedimos à Mãe, o Filhoatende e nossas orações diante de NossaSenhora ecoam perante Deus. Com esse traba-lho, as mensageiras ajudam também na forma-ção de novos sacerdotes, com suas orações pe-las vocações e com a coleta mensal, que são des-tinadas a essa finalidade. Agradecemos todas as

famílias que recebem a Capelinha de Maria porsua colaboração e pedimos a Deus que sejamabençoadas neste natal e sempre. Meu agrade-cimento também ao Frei Davi pela sugestão ebênção e a todas as mensageiras que trouxeramsuas capelinhas para serem abençoadas e parti-ciparam de nossa santa celebração. Que Jesus eMaria as acompanhe sempre na caminhada e lhesdê perseverança na fé.

Movimento das Capelinhas da ParóquiaNossa Senhora das Mercês

Maria Lucia Terzi Trancho (Coordenadora)

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de novembro/15Eunice Regina Siqueira Ramos, Maria Margarete Becker Onofre, Arison Daniel da Luz, Adriana de Paula Lacerda Santos, Rosemarie W. Portela, Alzira

Amancio Silverio, Karla Ap. V. Braga Favero, Flavio Favero, Norma Bonassoli Otoni de Oliveira, Andressa Mehl, Maria Clara Garofani Nasimoto, CarolineBarbosa de Souza e Thyemi de Cássia Firmo Tortora.


Agradeço de coração feliz a todos queajudaram na evangelização em nossa pa-róquia ao longo do ano de 2015. Obriga-do a você que pertence a alguma pastoralou movimento, ou participa de nossas ce-lebrações. Obrigado pelos trabalhos rea-lizados em prol das pessoas que procura-ram nossa Igreja. Que Deus abençoe vocêe o recompense por tudo!

Obrigado aos nossos funcionários eaos freis da paróquia e do convento dasMercês. Obrigado ao bom Deus pelas tan-tas bênçãos derramadas sobre cada um(a)de nós, sobre nossas famílias e nossa pa-róquia.

Faço um agradecimento a você dizimis-ta da nossa comunidade. Com sua ofertamensal você permitiu que acontecesse aevangelização. Que bom sentir que vocênão é dizimista por acaso,mas por amor!Obrigado porque você tem um coraçãosensível à bondade de Deus! Um coraçãoque se abre a Ele em ação de graças! Obri-gado pela sua perseverança na contribui-

ção do dízimo!Você certamente percebeu quan-to investimento pudemos fazer

durante o ano de 2015 em nos-sa Igreja, tanto no sentidomaterial (reformas, pinturas,

Obrigado! Obrigado! Obrigado!melhorias), como pastoral (formação das li-deranças, cursos), religioso (despesas comas celebrações), social (partilha e promoçãohumana dos pobres) e missionário (susten-to do trabalho daqueles que se dedicam in-tegralmente à evangelização).

Tudo isso aconteceu graças a Deus e avocê, dizimista, que com seu gesto de par-tilha do dízimo, é evangelizador! Para con-tinuarmos nossa missão, contamos comsua participação na partilha do dízimo parao ano de 2016.

Agradecemos e contamos com a partici-pação e ajuda de todos da comunidade,para que nossa igreja seja cada vez maisvibrante, fervorosa, caridosa e comprome-tida com a paz, com a justiça e com o amor.

Desejo a você e a sua família um Feliz Na-tal! Natal de luz, de paz e de amor! Natal denoite feliz, de reconciliação e de esperança!Natal de acolhimento das infinitas graças di-vinas! Natal de encontro com Deus, consi-go mesmo e com os outros! Natal de fra-ternidade, de compreensão e de ajuda! Na-tal de bênçãos, de oração e de fé! Natal desuperação , de crescimento e de vitórias!Natal de Jesus que quer nascer e crescer emsua vida!

E que as bênçãos do Natal permaneçamcom você e sua família durante todo o AnoNovo que estamos para iniciar. Que possa-mos durante o ano de 2016 viver na graçade Deus, superar nossas dificuldades, pra-ticar o amor, a justiça e a fraternidade, cres-cer na fé, ter saúde e alegria e que, no finaldo ano, estejamos novamente todos jun-tos agradecendo ao Deus da vida.

Um grande abraço e conte sempre comminhas orações.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

ano xvi - nº 160 - dezembro - ocapuchinho.com.br · emanuel que quer dizer: "deus...

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