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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br Advento: Tempo de Esperança, de Alegria e de preparar os caminhos para Jesus que vai chegar!

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

Advento:Tempo de Esperança, de Alegria e de preparar os caminhos para

Jesus que vai chegar!

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114 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

Demonstrativo financeiro

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pe-

cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Setembro de 2010RECEITAS

Dízimo paroquial ........................................................................................................................ R$ 46.368,00Ofertas ..................................................................................................................................... R$ 15.302,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................ R$ 940,00Venda de bens: veículo marca Seat modelo Córdoba, ano 2000 .................................................. R$ 9.200,00Resgate da reserva do Fundo da Ação Social daparóquia N. Sra. das Mercês para doação ao Santuário São Leopoldo ............................................................................................................. R$ 8.000,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 79.810,00Dizimistas cadastrados ......................................................................................................................................... 1.378Dizimistas que contribuíram ..................................................................................................................................... 698

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos /vales transporte/férias ................................................................................ R$ 14.181,56Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................. R$ 487,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia .......................................................................... R$ 3.060,00Despesas da casa paroquial ...................................................................................................... R$ 843,00Aluguel casa paroquial repassado à Província ............................................................................. R$ 1.000,00Luz/água/telefone..................................................................................................................... R$ 2.607,98Despesas com culto e ornamentação ........................................................................................ R$ 850,00Despesas com correio ............................................................................................................... R$ 348,80Manut/combustível/ de veículos/seguro/Licen .......................................................................... R$ 1.421,07 Conservação de imóveis/reformas ............................................................................................. R$ 1.310,56Conservação de bens móveis/equipamentos ............................................................................. R$ 120,00Material de limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 924,42 Revistas/internet/WEB/Jornal O Capuchinho ............................................................................. R$ 2.361,90 Serviços contábeis .................................................................................................................... R$ 90,00Monitoramento do alarme .......................................................................................................... R$ 80,00Alimentação e lanches para os funcionários ............................................................................... R$ 294,88Confecção e bordado das túnicas p/liturgia ................................................................................ R$ 500,00Compra de veículo marca Volkswagen, modelo Voyage 1.6 ano 2010/2011 ................................ R$ 44.000,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 74.481,17

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................. R$ 5.966,20Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................................................................... R$ 5.346,10 Material pastoral/catequético .................................................................................................... R$ 662,30Cursos ...................................................................................................................................... R$ 310,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 12.284,60

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................... R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo na festa da padroeira ............................................................... R$ 3.700,00Doação para ampliação e reforma do Santuário São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC ............ R$ 8.000,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 14.700,00TOTAL GERAL ..........................................................................................................................................................R$ 101.465,77Observação: O déficit foi suprimido com a reserva financeira do dízimo paroquial.

“Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro.

Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”! (Lucas 16,13) Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!

Conselho de Assunto Econômicos Paroquiais - CAEP

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. ALzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de novembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importan-tes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigá-rios paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Re-visor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Car-valho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pes-soa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 115

SAUDAÇÃO AO CAPUCHINHOQuero enviar cordial saudação a todos do jornal

“O CAPUCHINHO”. Felicito quem o fundou e dirige, quem escreve

e o lê, na comemoração de 11 anos de sua exis-tência, que foi em junho deste ano. Leio-o com in-teresse. Por isso, eu me confesso agradecido ao recebê-lo.

Os meios de Comunicação têm grande importân-cia na Igreja. Razão tinha o primeiro Bispo de Curiti-ba, Dom José de Camargo Barros, quando fundou o primeiro jornal católico no Paraná, “A ESTRELA”, a 3 de abril de 1898, ao afirmar: “Nos tempos atuais, a imprensa católica é utilíssima, grandemente ne-cessária e igualmente santa e, por isso, constante e energicamente recomendada pelos Sumos Pontí-fices e Bispos do Mundo. Onde o púlpito fala, mas

o povo não vem ouvi-lo, a imprensa religiosa leva ao seio das famílias o ensino das verdades católicas.

“Faz na praça, no café, na loja, na oficina, no restauran-te, no comboio, no vapor, o que o orador sagrado fala no tempo”.

Isso foi escrito há cento e doze anos!

Em nossos tempos, a 4 de dezembro de 1963, no Con-cìlio Vaticano II, 1.960 Bispos votaram o documento “Inter Mìrifi-ca” sobre os Meios de Comunicação Social, dizendo: “A Igreja Católica recebeu

de Cristo a missão , que é obrigação de anunciar o Evangelho a todos os se-

res humanos para salvá-los. Deve usar todos os Meios de Comuni-cação Social”.

“O CAPUCHINHO” cumpre este direito e dever.

Votos para que a paróquia Nossa Senhora das Mercês continue a divulgá-lo por toda a parte.

Sinceras felicitações e agra-decimentos.Curitiba, 7 de outubro de 2010.

Dom Pedro Antonio Marchetti FedaltoArcebispo Emérito de Curitiba

A VIDA DE ORAÇÃO DO DISCÍPULO(A) MISSIONÁRIO(A)

A expressão “discípulo missionário” é do do-cumento de Aparecida. Discípulo é aquele que aprende do mestre, que recebe disciplina ou instrução de outra pessoa. No sentido cristão, todos somos discípulos porque estamos apren-dendo do Mestre Jesus.

O discípulo de Jesus Cristo é chamado a segui-lo, a caminhar com Ele, a escutar sua voz e ser formado integralmente (coração e mente) pelo Senhor. O discípulo se assenta aos pés do Mestre para escutá-lo com atenção, aprender com Ele e receber a revelação divina. Jesus quer que seu discípulo se vincule a Ele como amigo e não como servo, “pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor” (Jo 15,15). O discípulo é irmão do Senhor, pois “Jesus faz dele membro de sua famí-lia e compartilha com ele a mesma vida que pro-cede do Pai...” (Documento de Aparecida, 133).

Missionário é quem testemunha o que vive, vê e ouve. É o representante do Mestre aonde vai. É o enviado do Senhor, o mensageiro da Boa-Nova, o anunciador do Caminho, da Verda-de e da Vida que é Jesus Cristo. “A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é com-partilhar a experiência do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja aos confins do mundo (cf. At. 1,8)” (Documento de Aparecida, 145).

O mundo ao qual devemos anunciar Jesus Cristo é a empresa onde trabalhamos, a esco-la ou universidade onde estudamos, a rua e o prédio onde residimos, nossos familiares e to-dos os irmãos que encontramos nas mais diver-sas situações de nossa vida. Porque Jesus se tornou o sentido de nossas vidas, precisamos anunciá-lo “oportuna e importunamente”, (cf. 2ª Tm. 4,2), aonde quer que vamos ou estejamos.

Não há como ser missionário sem ser au-têntico discípulo de Jesus Cristo. A missão é o

extravasamento da graça recebida aos pés do Mestre. Ser propagador da pessoa de Jesus é consequência lógica de vida de fecunda oração pessoal e comunitária, de leitura, meditação e vivência da Palavra de Deus, de formação contí-nua e de vida sacramental profunda.

Se a missão não for continuidade da intimida-de com Deus, levaremos aos outros nossa pró-pria luz incapaz de iluminar alguém, apesar dos esforços e planejamentos que fazemos. Somos enviados, não para falar de nossas impressões pessoais, de nossas emoções, de nossos êxitos e portentos, mas para apresentar uma Pessoa, que é o Filho de Deus, o Salvador do Mundo e Senhor de todas as coisas: Jesus Cristo. Para isso é preciso ajoelhar-se aos pés Dele, tirar tempo para estar com Ele, conhecer seus misté-rios e se alimentar de seu amor.

A oração nos põe em contado com Deus. Rezamos primeiramente para “estar” com o Se-nhor e experimentar sua força e seu amor. Na oração, não é preciso falar o tempo todo com Deus, mas desfrutar de sua presença. Só o “es-tar” em silêncio com Deus traz harmonia e res-tabelece o espírito, a mente e o corpo. É como o casal apaixonado que não precisa dirigir um ao outro muitas palavras, mas um simples olhar ou sorriso transmite intimidade e segurança.

Por quê rezamos?• ParaviveremcomunhãocomDeusecom

os irmãos e irmãs;• Para agradecer a Deus as graças recebi-

das;• Paraser fortediantedasdificuldades,su-

perá-las ou encontrar nelas um sentido; • Paraaumentarafé,esperançaeamor;• Parase converter,mudaro coraçãoeser

cada vez mais imagem e semelhança de Deus;

• ParapedirasbênçãosdeDeusparanós,nossas famílias e para todas as pessoas;

• Paraterdiscernimentoeserlivredaopres-são, da violência e das maldades;

• Para construir uma sociedade cada vezmais justa e fraterna;

• Paramudaroquepodesermudadoeacei-tar o que não pode ser mudado;

• ParaviverfeliznapresençadeDeus;• Paraselivrardosperigosedastentações;• Para descobrir o plano de Deus a nosso

respeito; • Paratrabalhareobteropãodecadadiae

todos os bens necessários à vida;• Para assemelhar-nos cada vezmais a Je-

sus Cristo, a ponto de dizer como São Pau-lo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

• Para ser discípulo missionário de JesusCristo e instrumento de Sua paz.

• Agora, veja se você pode ampliar a lista colo-cando outros motivos para a oração.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap Pároco

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116 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

DIA MUNDIAL DE AÇÃO DE GRAÇAS

HOMENAGEM AO FREI OVÍDIO

ZANINI

No dia 25 novembro, celebramos o Dia Mun-dial de Ação Graças. Este costume, bonito e nobre, começou no Canadá. Em 1863, o presidente ame-ricano, Abraham Lincoln, declarou a última quinta--feira de novembro como Thanksgiving Day ou Dia Nacional de Ação de Graças. Sendo que o mês de novembro poucas vezes tem cinco quintas-feiras, o Congresso Americano instituiu que tal dia seria co-memorado definitivamente na quinta-feira da quar-ta semana de novembro e como feriado nacional.

No Brasil, o presidente General Eurico Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças em 1948, sem ser feriado nacional. Em 1966, o Marechal. Humberto Castelo Branco modifi-cou este dia dizendo que a festa seria na quar-ta quinta-feira de novembro e não em possível quinta. Esta celebração manifesta a nobreza do ser humano que se revela principalmente na gra-tidão a Deus por tantos favores recebidos.

Agradecer favores recebidos faz a gente sen-tir-se feliz. Não adianta ser feliz e não saber. Na cura dos dez leprosos, só um voltou para agra-decer a Jesus. Ele reclamou: “E os outros nove, por que não vieram agradecer”?

Agradecer é um segredo de felicidade. Assim como Deus, a gente sente disposição em sem-pre ajudar e presentear pessoas agradecidas. Porém, a gratidão é virtude rara, apesar de sua importância. Não será por isso que tanta gente vive na tristeza e depressão?

No dia 22 de novembro, celebro meu 76º ani-versário. Vivo maravilhado com as graças recebi-das de Deus através de meus pais, professores, amigos e da Província dos Freis Capuchinhos do Paraná e Santa Catarina. Sinto-me cidadão do mundo. Estudei e visitei a Europa durante seis anos. Por três meses, conferi os lugares bíblicos no Líbano, Jordânia, Palestina, Israel, Chipre e Grécia. Percorri o Brasil de Uruguaiana até Taba-tinga, no extremo noroeste do Amazonas, onde lecionei para postulantes capuchinhos. Pelo pe-ríodo de seis meses lecionei Filosofia em Huam-bo, na Angola. Lecionei Bíblia, Teologia e História Eclesiástica durante 25 anos para futuros sa-cerdotes. Escrevi trinta e cinco livros. Palestrei milhares de vezes em escolas sobre Experiên-cia de Deus e Sexualidade. Preguei centenas de retiros, especialmente para religiosas. Ministrei

novecentos e doze encontros de Programação Mental, com demonstrações práticas através de hipnose e regressão de memória em aproxima-damente dez mil pessoas. Não digo isso para me orgulhar, mas, para agradecer a Deus e me alegrar. É óbvio que só com Deus reflito e me arrependo dos meus fracassos e pecados.

Desde pequeno fui bastante doentio. Minha mãe me contava que, após uma crise de asma que tive aos cinco anos, foi procurar um caixão porque achou que eu estava morto. Por incrível que pareça, hoje sou o último “moicano” vivo da família. Os paroquianos das Mercês se lembram de minhas diversas crises de saúde. Uma delas durou quase um ano. O último incidente que tive foi o infarto em agosto passado. A recuperação é lenta porque houve lesões cardiológicas, mas, sinto-me novamente disposto aos compromis-sos pastorais como coadjutor nesta paróquia.

Agradeço a Deus e a meus pais pelo dom da vida e agradeço a você pelas orações que fez por mim.

Frei Ovídio Zanini, OFMCapVigário paroquial

A paróquia N. Sra. das Mercês felicita nosso querido frei Ovídio Zanini, vigário paroquial, pelo seu aniversário, dia 22 de novembro. Sempre rezamos com muito fervor por ele em suas várias crises de doença e complicações de saúde.

Nesta data, elevamos nossa oração a Deus pela vida maravilhosa que lhe concedeu e pelo bem que praticou ao longo de suas andanças em diversas partes do mundo.

Frei Zanini é aquele “servo bom e fiel” que Jesus falou no Evangelho. O seu jeito de ser – tranquilo, sereno, ale-gre, bondoso, sempre em atitude de oração, compenetra-do, tratando bem a todos com palavras carinhosas e de ânimo – cativa e, sem dúvidas, podemos dizer: Frei Zani-ni, quem o conhece muito o ama e lhe quer muito bem!

Receba, neste dia feliz de seu aniversário, o abraço, o carinho e o amor de todo o povo das Mercês. Fazemos votos que seja sempre feliz, tenha saúde e continue sen-do o “anjo” para todos os que o conhecem e o procuram para orientação e direção espiritual.

Seja feliz!Os paroquianos da paróquia N. Sra. das Mercês.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 117

Como cristãos, sabemos que Deus é bom; Deus é fiel; Deus é todo-poderoso.

Essas são três verdades, que derivam da pró-pria essência de Deus, devem constituir-se no fundamento necessário para que jamais seja-mos pessimistas.

Deus é bomNão devemos ser pessimistas, primeiramen-

te porque Deus é bom. “Deus é amor” (1 Jo 4,8) e nos criou por amor e para amar. Ele colocou no fundo de nosso ser um anseio infinito de pleni-tude. Mais ainda: porque Deus é bom, Ele nos quer felizes, e não pode deixar de nos dar os meios para conseguirmos o objeto desse man-dato: um bom Pai, que dá o fim, dá os meios.

Compreendemos, de fato, o que signifi-ca saber que Deus está mais interessado e mais empenhado no nosso destino e na nossa felicidade do que nós mesmos? E não deve-ria isso ser suficiente para mandarmos nosso pessimismo para bem longe de nós?

Deus é fielNão devemos ser pessimistas, em segun-

do lugar, porque Deus é fiel. Ele cumpre o que promete. Se Ele nos afirma através das Sagra-das Escrituras: “A paz vos deixo, a minha paz vos dou” (Jo 14,27), não seria terrível ironia que nos condenasse à intranquilidade e ao pessimismo?

Jesus também nos diz: “Pedi e dar-se-vos--á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque quem pede, recebe; quem busca, acha; e a quem bate, se abre. Pois quem de vós, se o filho lhe pede um pão, lhe dá uma pedra? Ou se lhe pede um peixe, lhe dá uma serpente? Se, pois, vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos

que lhas pedires” (Mt 7,7-11). Poderia Deus usar palavras mais claras e

sensíveis para convencer-nos a confiar na Sua fidelidade, e para levar-nos a crer, firmemente, que Ele cumpre plenamente as Suas promes-sas?

Deus é todo-poderosoNão devemos ser pessimistas, em terceiro lugar,

porque Deus é todo-poderoso: como a Bíblia nos ensina,“Não há nada impossível a Deus” (Lc 1,37).

Um cristão, que confia em Deus, deve crer também na Sua onipotência, como diz o Salmo: “Os que confiam no Senhor são mais fortes do que o monte Sião (...); o Senhor é a minha luz e minha salvação. A quem temerei? Mesmo que se levantem contra mim os inimigos, não temerá o meu coração” (Sl 26,1-2).

Também nesse sentido, são impressionan-tes algumas passagens das Sagradas Escritu-ras, como a de Davi diante do gigante Golias: “Tu vens a mim com espada, lança e escudo; eu, porém, vou a ti em nome do Senhor dos exérci-tos” (1 Sam 17,45). E o rapazote franzino, com apenas 16 anos de idade, acabou derrotando o enorme filisteu, não pelas suas próprias forças, mas pelo poder de Deus. Isso não basta para crermos firmemente no que Ele está sempre

pronto a fazer por nós? Não é suficiente para acreditarmos que Ele está disposto a nos ajudar, com todo o seu poder?

Essa importante tomada de consciência do poder de Deus e da Sua disposição em nos ajudar, deve nos conduzir ao suave aban-dono em Suas mãos amorosas e protetoras.

É justamente isso que deve orientar cada cristão a nunca ser pessimista nos seus pensamentos e atitudes: “Meu destino está nas Suas mãos, Senhor” (Sl 30,16); sei que não nos abandonarás. E o Senhor responde: “pode, por acaso, uma mulher que é mãe, es-quecer o seu próprio filhinho, não se enterne-cer pelo fruto das suas entranhas? Pois bem, ainda que ela o esqueça, Eu não me esquecerei de ti” (Is 49,15). Portanto...

“Não temas; Eu estou contigo”!(At 18,9-10).

Marcos de Lacerda Pessoa

POR QUE O PESSIMISMO NÃO É UMA ATITUDE CRISTÃ

“A filosofia inerente ao pessimismo é a

filosofia do ateísmo” Rafael Llano Cifuentes

CONVITENovena de Nossa Senhora das Graças

da Medalha Milagrosa, de 18 a 26 de novembro de 2010, às 19h.

Dia 22 de novembro (segunda-feira): novena também às 17h30 e recepção da Medalha Milagrosa aos novos mem-bros da “Associação da Medalha Milagrosa”.

Dia 27 de novembro (sábado): Festa de Nossa Senhora das Graças com Missas às 8 e 19h: imposição da Medalha Milagrosa e bênção de pessoas e objetos.

Gesto de Solidariedade: Se desejar, poderá fazer um gesto concreto trazendo algo para as crianças e famílias me-nos favorecidas. Na porta da capela, você encontrará um cesto para depositar a sua oferta.

Capela Medalha Milagrosa Agradecidas,Av. Manoel Ribas, 2 - Curitiba-PR Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo

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118 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 45Segundo as descobertas da Parapsicologia

do Sistema Grisa, existe de ligação mental, te-lepática, Subconsciente, natural e indestrutível, entre o pai e a primeira filha, e entre a mãe e o primeiro filho do casal. Os demais filhos não desfrutam desse apoio mental. Baseada nestas descobertas, a Parapsicologia classifica os se-res humanos em Pragmáticos e Idealistas.

A primeira filha e o primeiro filho de um rela-cionamento são Pragmáticos. Todos os demais são Idealistas. Na família do casal Maria e João, por exemplo, nasceram os filhos José, Ricardo, Ângela, Roberto e Luíza. Aqui os pragmáticos são: José, que é o primeiro filho homem, e Ânge-la, que é a primeira filha mulher, ainda que den-tre os irmãos ela seja a terceira a ter nascido.

Na família do casal Júlio e Julieta ocorreu o seguinte: o primeiro filho era para ser menino, entretanto no sexto mês aconteceu um aborto espontâneo; o segundo filho nasceu e morreu com quinze dias. Logo após nasceram Cristina, Paulo, Ana e Pedro. Quais são os pragmáticos? É claro que são Cristina, como a primeira filha, e Paulo como o primeiro filho que sobreviveu, em-bora a mãe tenha gerado outros dois meninos antes dele, que por morte não estavam mais presentes.

É importante observar que os Pragmáticos são, sempre e somente, o primeiro filho e a pri-meira filha do casal. Se a mulher ficar viúva ou se separar, depois de ter filhos e vier a constituir novo casamento, tudo se repete. Convém ainda lembrar que se uma mulher teve diversos filhos, cada um com um parceiro diferente, todos serão pragmáticos.

Quando o casal tiver gêmeos do mesmo sexo e estes forem os primeiros filhos, o Pragmático será o primeiro a sair do ventre materno, não importando se por cesárea ou parto normal.

Se o casal não tiver filhos e adotar, por exem-plo, um menino, mesmo que ele seja o quarto, sétimo ou décimo filho homem da família em

que nasceu, ele passa a ser legítimo Pragmático na família em que foi adotado.

A objetividade e a funcionalidade são carac-terísticas fundamentais da Personalidade Prag-mática. Pode-se dizer que os Pragmáticos con-jugam, habitualmente, com muita determinação, os verbos: Ter-Aqui e Fazer-Já. Essa determina-ção é a energia que impulsiona os conquistado-res e os agentes de grandes realizações.

A emoção e a imaginação são características marcantes que Personalidade Idealista tem a seu dispor. Canalizá-las construtiva e benefica-mente constitui o segredo que faz surgir os he-róis e os inventores, os artistas e os cientistas.

Exercício de Programação mental: Deite-se ou sente-se com a coluna recostada e os pés apoiados no chão. Feche os olhos. Fique total-mente imóvel, tranqüilo. Respire profundamente, enchendo bem os pulmões, soltando o ar bem de-vagar. Repita por 10 vezes, procurando manter a mente concentrada na respiração enquanto seu corpo relaxa. Tome consciência que é maravilho-so ser Pragmático, como também é maravilhoso ser Idealista. Cada um tem suas características, seus pontos fortes, como também aspectos a se-rem melhorados. Neste estado de concentração procure identificar suas qualidades e aspectos a serem melhorados.

Flávio WozniackParapsicólogoCNPAC nº101 E-mail: [email protected]

Atendimentos: 1. Gratuito (para carentes) Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 3336-5896 9926-54643. Estrada da Ribeira - Colombo Clínica Strapasson - 3606-2635

FISIOTERAPIA PARA LABIRINTITE Problemas de equilíbrio e zumbido

Uma desordem de equilíbrio, cujo tipo mais conhecido é a labirintite, é qualquer distúrbio que faça com que a pessoa se sinta instável, tonta, atordoada, ou com sensação de movimento, flu-tuação ou de girar.

Um órgão no ouvido interno chamado labirin-to é parte importante do sistema vestibular (de equilíbrio). O labirinto interage com outros siste-mas do corpo, como o visual e músculo-esquelé-tico, para manter a posição do corpo. Esses sis-temas, com o cérebro e sistema nervoso, podem ser a fonte de problemas de equilíbrio.

Quando ocorre inflamação nos labirintos acon-

tece a labirintite, uma das desordens do equilí-brio. O sistema vestibular interage com o visual para manter objetos em foco quando a cabeça está movendo. Receptores nas articulações e músculos também são importantes para manter o equilíbrio. O cérebro recebe, interpreta e pro-cessa as informações desses sistemas que con-trolam o equilíbrio.

A Reabilitação Vestibular é recurso fisioterápi-co aplicado em pacientes com distúrbio do equi-líbrio corporal.

Serve para pessoas que sofrem constantes como tonturas ou vertigens, sintomas típicos de

alguma disfunção do sistema vestibular como a labirintite, por exemplo.

Alguns pacientes, com disfunção vestibular costumam cair, isso se dá basicamente pelo des-condicionamento físico. Assim sendo as altera-ções da condição física geral do paciente podem ser consideradas a consequência potencialmen-te mais incapacitante da disfunção vestibular.

Exercícios específicos da Reabilitação Ves-tibular, realizados de forma bem direcionados, amenizam os sintomas e tiram os pacientes das crises .

Dr Moisés Espinola

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 119

MATURIDADE ou MEIA-IDADE?

RETIRO DO “SAV”

Com as experiências adquiridas ao longo da vida, é possível se redescobrir depois dos 50 anos? O que nesse momento pode transformar a sua vida?

Muitas pessoas anseiam por mudança, mas, ao mesmo tempo, temem mudar. Então, ficam empa-cadas esperando que as coisas e os outros mu-dem.

A vida é processo contínuo e evolutivo. O pro-cesso é mais fácil quando se acredita que as mu-danças não excluem os desejos e a oportunidade de buscar a re-alização de novos sonhos. Uma atitude corajosa diante das mu-danças nessa fase é fundamen-tal.

Muitas pessoas hoje conse-guem encarar, de modo positivo, a passagem dos anos. Quando já cumpriu as tarefas do ciclo da vida e está mais livre para fazer escolhas, pode ter chegado o momento para concretizar um sonho de infância.

Cumpridos os compromis-sos da fase adulta, não apenas as mulheres, mas homens tam-bém estão partindo para nova etapa. Têm poder para mudar com esta diferença de quando jovem: sua força não é física, mas fruto da experiência de anos de vida. As pessoas já não se desgastam tanto com coisas pequenas porque sa-

bem ponderar sobre o que vale a pena. Com o passar dos anos, a possibilidade de um

casamento durar é perceber as mudanças do outro e de si próprio e recriar a relação a cada dia.

Na maturidade, alguns fatores levam a pessoa a mudar de vida. Filhos crescidos e independen-tes economicamente, netos nascendo, a família aumentando. Querer um companheiro(a) é salutar, mas não deve condicionar apenas a isso seu estar--bem.

Depois dos 50 anos, emocionalmente há uma redefinição de valores. A pessoa, na meia-idade, busca significado para sua vida. Na idade madura, a mulher e o homem não podem deixar tudo para depois; precisam viver o momento presente.

O corpo da mulher na meia-idade passou por mudanças: da menarca, menstruação, gestação à menopausa. É importante ela reconhecer algumas pequenas limitações que fisiologicamente vão sur-gindo e utilizar sabedoria para viver mais intensa-mente.

Graças aos avanços da medici-na, a mulher pode passar pela me-nopausa sem sofrer grandes trans-formações físicas ou psicológicas. Mulheres e homens hoje chegam à maturidade em boa forma física e emocional e muitos têm disposição para curtir a vida e descobrem ou-tros prazeres.

A preocupação com o envelhe-cimento tornou-se prevenção nos hábitos de vida, as pessoas estão consumindo mais alimentos saudá-veis, praticando exercícios físicos e fazendo visitas periódicas ao clínico.

A psicoterapia ou a análise au-xilia a pessoa que emocionalmente não está se encontrando a capacitar--se para tomar novas iniciativas.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.:(41) 9601 6045

Aos 17 de outubro de 2010, domingo, foi re-alizado o Retiro dos Agentes Vocacionais do SAV (Serviço de Animação Vocacional) da Província dos Capuchinhos, da Regional de Curitiba, na Casa de Retiro dos Feris Capuchinhos em Almi-rante Tamandaré.

Participaram deste Retiro as Paróquias: Nos-sa Senhora da Luz – Matriz – C.I.C., Nossa Se-nhora da Conceição – Matriz - Almirante Taman-daré e a Paróquia Nossa Senhora das Mercês.

O início do retiro sofreu pequeno atraso por ser o primeiro dia do horário de verão. Apesar disso, o retiro transcorreu na mais perfeita or-dem, com a participação ativa de seus membros.

Frei Rogério Goldoni Silveria, capuchinho, conduziu todas as atividades do retiro, com maestria e com muita propriedade: Cada um de nós, Agentes vocacionais, agradecemos sua disponibilidade e empenho, no esforço para que tudo decorresse em paz e compreensão entre todos os membros.

Este retiro foi de suma importância, pois além de rever e lembrar das diretrizes do último

Congresso do SAV de nossa província, foi apre-sentado um modelo de planejamento para que todos os SAVs utilizassem, ajudando-os a me-lhor direcionar suas atividades durante o ano.

Participaram deste retiro entre 12 membros do SAV do C.I.C., 10 membros do SAV de Almi-rante Tamandaré e 7 membros do SAV das Mer-cês, além do frei Rogério Goldoni, frei João Ba-tista Ferreira, funcionárias da casa de retiro e algumas pessoas que se doaram, colocando-se a serviço para que tudo saísse bem. Compare-ceram também, mais tarde, frei Francisco Miguel da Silva (Chiquinho) , frei Pedro Cesário Palma (pároco das Mercês), que celebrou uma Missa no final, muito bonita, ao ar livre, debaixo das árvores.

Nas atividades do retiro, além da linda dinâ-mica apresentada pelos membros de Almirante Tamandaré, que fizeram parte da animação, hou-ve reflexões com muita participação e testemu-nhos.

Houve também avaliações sobre as ativida-des de cada grujpo do SAV, feitas durante o ano

e também o que deixou de fazer. Para melhor visualizar, destacamos uma ação

de cada SAV que foi bem sucedida:- Comunidade Almirante Tamandaré: Visita às

famílias dos vocacionados, estreitando os laços e incentivando os mesmos.

- Comunidade do C.I.C.: Visita às pessoas doentes, levando-lhes palavras de conforto e es-perança.

- Comunidade das Mercês: Divulgação do SAV, da sua importância, através de folder, nas Missas e em algumas Pastorais.

Os momentos vivenciados foram enriquece-dores, pois além das reflexões, da animação, das orações, brincadeiras, conversas foras, en-fim de tudo o que foi partilhado e vivido, lem-bra-nos as Virtudes dos primeiros cristãos, que “Perseveravam eles na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações” (At 2, 42).

Jorge A. F. de AndradeCoordenador SAV - Mercês

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120 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

FIM DO ANO LITÚRGICOO ano litúrgico tem calendário diferenciado

do ano civil, porque não tem data fixa para seu início e término. “Sempre se inicia no primeiro Domingo do Advento, encerrando-se no sábado da 34ª semana do Tempo Comum, antes das vésperas do domingo, após a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esta última solenidade do Ano Litúrgico marca e simboliza a realeza absoluta de Cristo no fim dos tempos. Daí, sua celebração no fim do Ano Litúrgico, lembrando, porém, que a principal celebração litúrgica da re-aleza de Cristo se dá, sobretudo no Domingo da Paixão e de Ramos.

“Mesmo sem uma data fixa de início, qualquer pessoa pode saber quando vai ter início o Ano Litúrgico, pois ele se inicia sempre no domingo mais próximo de 30 de novembro. Na prática, é o domingo que cai entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. A data de 30 de novembro é colocada também como referencial porque nela a Igreja celebra a festa de Santo André, apósto-lo, irmão de São Pedro, e Santo André foi, ao que tudo indica, um dos primeiros discípulos a seguir Cristo” (www.saovicentemartir.com.br).

É assim que vamos mudando de “ciclo litúr-gico”, acompanhando um caminho pedagógico organizado pela Igreja. O Ano Litúrgico vai mar-cando para nós as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

Ciclo de NatalO Ciclo do Natal está dividido em duas par-

tes: o Tempo do Advento e o Tempo do Natal.

Advento Com o Tempo do Advento, inicia-se o ano li-

túrgico. Compõe-se de quatro semanas. O Ad-vento começa quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é tempo de festas, mas de alegria moderada e de prepara-ção para receber Jesus.

Neste tempo somos convidados a vivenciar a espiritualidade com tom de esperança e pu-rificação da vida. É aqui que a Igreja faz mais fortemente o anúncio da vinda do Messias. Para simbolizar esta característica a Igreja propõe que na liturgia se use a cor roxa.

NatalO Natal é celebrado no dia 25 de dezembro.

É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.

Neste nosso trabalho queremos destacar os quatro domingos do Advento com toda sua simbologia. É sabido que todos nós, indiscutivel-mente, vivemos influenciados por símbolos que a própria mídia nos mostra, e pelos quais nos tornamos consumidores. O Natal de Jesus Cristo não é diferente. Mas, o bom de tudo isso é que

através dos símbolos, entendemos a singeleza do amor de Deus.

A etapa do AdventoO Ano Litúrgico começa com o Tempo do Ad-

vento, tempo de preparação para a Festa do Na-tal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus.

Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Je-sus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a es-pera dos profetas e de Maria, nós nos prepara-mos especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

São vários os símbolos do advento. Aqui, po-rém vamos apresentar apenas um: A COROA DO ADVENTO.

A Coroa do Advento ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal e começa a apare-cer no início do advento, um mês antes do Natal.

A coroa, como o próprio nome indica, é uma guirlanda verde, sinal de esperança e vida, enfei-tada com fita vermelha, que simboliza o amor de Deus. Ela tem a sua origem em tradição pagã eu-ropéia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam o “fogo do deus sol” com a esperança de que sua luz e seu calor voltassem.

Os primeiros missionários aproveitaram desta tradição para evangelizar as pessoas. Utilizavam de seus próprios costumes para anunciar-lhes a fé. Essa Coroa tem forma circular. O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar.

Além disso, o círculo dá idéia de “elo” e de união entre Deus e as pessoas, como uma gran-de “Aliança”. O fato de acendermos quatro velas é para simbolizar os quatro domingos que ante-cedem a Festa Natalina.

ConclusãoToda a liturgia do Advento é apelo para se

viver alguns comportamentos essenciais do cris-tão: a expectativa vigilante e alegre, a esperan-ça, a conversão, a pobreza. Somente na vivência profunda destes elementos, o nascimento de Cristo terá sentido profundo em nossa vida e não será simples lembrança histórica.

Portanto, querido(a) irmão(ã), leitor(a) desse nosso querido jornal, não deixe passar em bran-co essa oportunidade de renovação, de reaviva-mento da fé no “Deus da Esperança que nos cumula de toda graça”.

Sua participação nos atos litúrgicos, nas no-venas de Natal, na ajuda às instituições de ca-ridade, darão novo colorido ao seu Natal. Como nos afirma com propriedade o Documento de Aparecida, em Maria «encontramo-nos com Cris-to, com o Pai e com o Espírito Santo, e da mes-ma forma com os irmãos» (DA 267).

Paz e Bem!

Frei Benedito Félix da Rocha, OFMCapVigário Paroquial

[email protected]

NB. Este texto foi baseado no Documento de Aparecida, no Catecismo da Igreja Católica e nos portais: www.saovicentemartir.com.br; www.cancaonova.com.br.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 121

UNIDOS NO NATAL, COM JESUSVamos unir nossas energias espirituais e ma-

teriais para alegrar o Natal das crianças das paró-quias que nós assistimos: Nossa Sra. da Luz dos Pinhais, no CIC em Curitiba e Nossa Sra. da Concei-ção, em Almirante Tamandaré.

Dez anos preparando o Natal para os carentes

A paróquia Nossa Sra. das Mercês comemora, neste ano, dez anos de Natal para as crianças e famílias carentes. A idéia surgiu na pastoral do dízi-mo com o apoio do pároco, na época, frei Alvadi Pe-dro Marmentini que muito nos incentivou e divulgou este maravilhoso trabalho de verdadeira caridade cristã.

Nestes dez anos de campanha do Natal Solidá-rio, com a união e a colaboração de todos os que frequentam nossa paróquia, sempre foi atingido o número de cestas básicas de alimentos para as famílias e o kit com os presentes para as crianças, devidamente planejado.

Preparai os caminhos do Senhor! (João 1,23)

Este é o apelo do Evangelho para o Advento. Nossa tradição cristã valoriza muito este tempo tão maravilhoso com a novena de Natal feita com os grupos, vizinhos e famílias, oferecendo reflexões sobre o verdadeiro sentido do Natal cristão, com Jesus renascendo em nossos corações.

A grandiosa festa da cristandade só terá verda-deiro sentido se abrirmos o coração aos nossos irmãos, principalmente aos mais desprovidos de

bens materiais, aos injustiçados, os excluídos do sistema da má distribuição de renda, da desigual-dade de um país, como o Brasil com tanta riqueza e com esta lacuna enorme nas diferenças sociais.

Como no tempo de Jesus, nos nossos dias tam-bém se repete a cena da desigualdade social, es-pecialmente nas periferias da nossa cidade, onde estão nossos irmãos, desprovidos do essencial e de alimento para sobreviver.

Olhemos o Menino Jesus no presépio como exemplo do desprendimento total. Ele convida a cada um de nós a refletir: “Meu filho querido, vim ao mundo para salvar a todos! Neste Natal, abrace um irmão carente com o coração alegre, oferecendo-lhe algo concreto, um presente, alimento para saciar sua fome e, acima de tudo, muito amor e carinho”!

Unir nossas forças e doações

Apelamos a todos os grupos de novena, aos mo-vimentos religiosos, às pastorais para que todas as doações sejam destinadas a esta campanha do Natal Solidário, que nossa paróquia promove em prol das comunidades que assistimos durante o ano todo, já citadas.

Festa de NatalA festa de Natal com a entrega dos presentes

às crianças será comemorada nas datas conforme calendário a seguir:

• Dia11dedezembroàs15hnacomunidadede Almirante Tamandaré;

• Dia12dedezembroàs15hnaVilaN.Sra.da Luz, no CIC;

• Dia19dedezembroàs15h,nacomunidade

N. Sra. de Fátima na Vila Verde, CIC. Nessa ocasião será realizada celebração reli-

giosa com as crianças e seus pais e, em seguida, haverá lanche com refrigerante, ou suco, cachorro quente e bolo.

Presente para as criançasSerá doado para cada criança, de 2 a 12 anos,

uma sacolinha contendo: um brinquedo, um livro de histórias infantis, uma caixa de bombons e um con-junto de roupa (camiseta e short, ou saia). A meta é contemplarmos aproximadamente 700 crianças e 600 cestas de alimentos para as famílias.

Campanha para as doaçõesA campanha inicia-se em novembro e vai até o

fim do mês de dezembro. Os envelopes estão à disposição na secretaria da paróquia e também no final das missas e celebrações da entre ajuda, na porta da igreja.

Você poderá contribuir com R$ 30,00 para o kit, e R$ 30,00 para a cesta de alimentos ou qualquer outro valor que puder e quiser. Poderá também co-locar seu nome. Estes envelopes serão colocados na urna para as intenções nas missas no dia de Natal.

É com a generosidade de todas as pessoas de boa vontade, conforme as suas posses e seu co-ração que faremos o Natal feliz, humano e cristão para muita gente e, com certeza, eles nos agrade-cem.

A paróquia Nossa Sra das Mercês e as comuni-dades assistidas pedem as melhores bênçãos do Menino Jesus neste Natal, para você e sua família.

Muito obrigado!Erotides Floriani Carvalho

1

2

3 4 6

5

1 e 3 - Diretoria da Ação Social Vila Nossa Se-nhora da Luz.

2 e 5 - Cursos da Ação Social de Vila Nossa Senhora da Luz.

4 - Comunidade Nossa Senhora da Luz e Almi-rante Tamandaré na Novena de Nossa Senhora das Mercês.

6 - Festa de Natal com as crianças na Vila Nos-sa Senhora da Luz.

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122 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

ANALFABETISMO NO PAÍS: 14,1 milhões de brasileiros não sabem ler nem escreverNa mesma data em que no Brasil se comemora

a proclamação da República, 15 de novembro, é celebrado o Dia da Alfabetização.

A Proclamação da República no país ocorreu em 1889. Tratou-se da implantação de um governo republicano federativo em substituição ao antigo regime imperial.

Poucos antes do país se tornar a República Fe-derativa do Brasil, em 1876, o número de analfabe-tos era algo em torno de 70% da população.

Sobre esse dado, à época, Machado de Assis escreveu: “Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáfo-ras. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo ou-tro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases; o algarismo não tem frases, nem retórica. A isso me responderá o algarismo com a maior simplicidade:

(...) – A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorân-cia. (...) 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, – por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um gol-pe de Estado” (Machado de Assis, Obra com-pleta, volume 3, Editora Nova Aguilar, p. 344).

Lá se vão 134 anos que o renomado escritor brasileiro escreveu crônica sobre o tema. De 70% de analfabetos, em 1876, passamos para 9,7% (dados referentes a 2009 divulgados neste ano). Isso representa 14,1 milhões de pessoas, com 15 anos ou mais de idade, que não “sabem ler e escre-ver pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece”, (conceito utilizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para definir quem é alfabetizado).

Se comparado com a época da monarquia, é um salto considerável, mas o atual número está longe de ser ideal, ficando próximo a estatísticas de países com economia muito inferior à nossa.

Até 2015, segundo informações do Portal Uol, o Brasil deve atingir 6,7% de analfabetismo na po-pulação para cumprir a meta estabelecida com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 2000, durante a Cúpula Mundial de Educação, em Dacar.

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada em setembro pelo IBGE, a maioria dos analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo acima de 25 anos de idade. Há mais homens analfabetos que mulheres, 9,8% e 9,6%, respectivamente.

No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%,

enquanto que, no Sul, esse número é de 12,2%. Os nordestinos têm as maiores taxas dentre todas as faixas de idade.

Outro problema social enfrentado no Brasil, diz respeito ao termo ‘analfabeto funcional’. Um em cada cinco brasileiros (20,3%, da população) é classificado dessa forma, conforme analisou a Pnad. Conceito cada vez mais adotado por espe-cialistas no assunto, inclui todas as pessoas (com 15 anos ou mais) com menos de quatro séries de

estudos concluídas. Segundo pesquisadores, o analfabeto funcional

lê e escreve frases simples, mas não consegue in-terpretar textos, gráficos e imagens, mesmo com grau leve de entendimento.

De acordo com dados observados pela pesqui-sa, o problema é maior na região Nordeste, na qual a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%. Na região Sudeste, onde esse índice é menor, a taxa ainda supera os 15%.

No entanto, o número vem caindo des-de 2004, quando, segundo o IBGE, o país tinha 24,4% de analfabetos funcionais. Em 2008, o total era de 21%. Em compa-ração com 2009, a taxa caiu 0,7 pontos percentuais.

E precisa cair mais para atingir o que Cristovam Buarque, ex-ministro da Educa-ção, considera essencial para concluir a abolição da escravatura no Brasil, para ele, incompleta. Na análise de Buarque, a implantação de políticas de inclusão social visando o combate implacável ao analfabetismo, em todas as suas formas, é fato determinante para a finalização do processo iniciado em 1888, ano anterior à Proclamação da República.

(Fonte: Uol)Janaína de Castro

LONGE DA EXCELÊNCIA ACADÊMICA

Dados do Ministério da Educação indicam que o Brasil avançou em ritmo lento em sala de aula e a qualidade do ensino é ainda meta distante.

Os números, reunidos na versão preliminar de relatório do Ministério da Educação (MEC), revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo à excelência acadêmica. Elas compõem o Plano Nacional de Educação (PNE), documento formulado dez anos atrás que, pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a educação pública do país, até 2010.

Fica bem claro que o Brasil patinou no enfren-tamento de questões cruciais, tais como os ele-vadíssimos índices de repetência, indicador-mor da incompetência da própria escola. A meta para este ano era chegar a 10%, índice ainda alto – mas a repetência estacionou em 13%, como em alguns dos países africanos.

Outro dado que ajuda a traduzir a ineficácia do ensino é a evasão escolar. Nesse caso, o Bra-sil até piorou. De 2006 a 2008, o porcentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10% para 11%, quando o objetivo era baixar a taxa, nesse mesmo período, para 9%.

Ainda que a tendência geral seja de melhora

do ensino, a persistência da má qualidade nas escolas brasileiras faz refletir sobre a necessida-de de acelerar o passo.

Sabe-se que as deficiências no nível básico repercutem, de forma decisiva, nos indicadores de acesso à universidade – um dado que mere-ce atenção por sinalizar as chances de um país competir globalmente.

O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jo-vens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos) na universidade. É um número mínimo na comparação até com países da América Latina, como o Chile, onde a taxa já está em 21% – e também frustrante diante da meta do presente plano de educação, que previa, a esta altura, pelo menos 30% dos jovens brasileiros no ensi-no superior.

Ao escancarar esse e outros nós, o atual documento do MEC tem o mérito de traçar um diagnóstico preciso, iluminar as várias lacunas e reforçar a ideia de que, com o acesso garantido à sala de aula, é premente investir com mais vigor na tão almejada excelência acadêmica.

Texto retirado na íntegra em http://educarpa-racrescer.abril.com.br

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 123

O CAEPCONCEITO E FUNÇÃO

PAZ E BEM!O que vamos tratar nesta edição será sobre o

CAEP, seu conceito e sua função dentro das Paró-quias e também no que tange às suas funções pa-roquianas e pastorais.

CAEP significa Conselho de Assuntos Econômi-cos Paroquiais (CAEP) que tem como objetivo auxi-liar o Pároco na administração dos bens da Paró-quia e na promoção da pastoral paroquial.

Em nossa Paróquia, a Coordenação do referido Conselho está a cargo do Sr. José Roberto de Car-valho que é o Presidente Executivo.

Este Conselho é formado por paroquianos esco-lhidos dentre aqueles de confiança do Pároco, para exercerem atividades como Presidente Executivo e Vice-presidente, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Te-soureiros, bem como membros do Conselho Fiscal. Estes, sempre em conjunto com o Pároco e sob a Presidência deste, atuam em prol de toda nossa comunidade e também em prol daquelas ativida-des assumidas pela Paróquia das Mercês. O CAEP oferece parcela de colaboração seja no âmbito fi-nanceiro, seja no âmbito material e formativo.

Muitas vezes o trabalho do CAEP, ou melhor, de seus membros, não recebe a devida e justa valo-rização, mesmo não desejando nem dependentes desta valorização, seu trabalho, por muitas vezes, é desmerecido nas rodinhas de bate-papo dentro até de nossa Igreja, nos encontros pastorais e grupos de pastoral.

É claro que é mais fácil criticar quem está na referida função do que assumir tamanha responsa-bilidade e desempenhar o mesmo trabalho.

É extremamente importante ressaltar a quem desejar saber, que, todos os membros do CAEP exercem seu trabalho como membro deste Conse-

lho sem receber qualquer remuneração ou ajuda de custo, ou seja, de forma totalmente gratuita e volun-tária, dispondo seu tempo e seu amor pela Paróquia das Mercês e por quem a ela recorre.

Sabemos que não se pode agradar a todos mas, todos devem contribuir para que as ativida-des desempenhadas pela Paróquia e dentro dela possam ser desempenhadas com retidão e trans-parência em prol de todos e de quem vem até nossa Paróquia.

É um trabalho árduo e penoso representar uma comunidade como a nossa. O que se espera, es-pecialmente dos Paroquianos, é que falem menos e façam mais. Que se dediquem verdadeiramente à fé, à oração, à devoção filial a Deus e Nossa Se-nhora, que vistam, com orgulho, o fardão da cristan-dade e sejam verdadeiros testemunhos do amor de Jesus por nós.

Sabemos que, apesar do passar dos anos, a história continua a mesma, e aqueles que buscam falar e servir verdadeiramente a Deus con-tinuam sendo perseguidos como os Apóstolos e Discípulos de Jesus, mas confirmaram sua fé.

E dentre estes ainda, como exemplo de PEDRO – que negou Jesus por três vezes e reconheceu sua culpa – mas assumiu sua missão, tornando-se nosso primeiro PAPA.

Como cristão, entristeço-me quando vejo que muitos ficam fazendo comentários negativos da sua própria Igreja mas não se dignam auxiliá-la para mudar e melhorar a sua comunidade. Vejo inúme-ras vezes celebrações onde, apesar dos esforços das lideranças nas leituras e cantos, muitos que ali estão, especialmente nas missas, parecem que es-tão em velório e não abrem a boca para cantar, mal respondem o que está no folheto. E depois criticam

a Igreja Católica quando, por motivos pessoais e não de fé, “mudam de religião”, “se tornam conver-tidos” em outra denominação religiosa, pagam até o dízimo, mas não foram capazes de realmente as-sumir sua fé e a agradecer, com alegria, as graças que receberam de Deus e a intercessão de Nossa Senhora em sua vida.

Pedindo escusas pelo desabafo, quero apresen-tar os atuais membros do CAEP, que é formado pe-las seguintes pessoas:

Presidente: Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.; Presidente Executivo: José Roberto Carvalho; Vice Presidente Executivo: Erotides Floriani Carvalho; 1º Secretário: Maria Cláudia Bruzamolin Lourenço; 2º Secretário: João Guilherme Bruzamolin Lourenço; 1º Tesoureiro: Jucélia Pivovar Rolim; 2º Tesoureiro: José Carlos Rolim.Esta equipe foi Provisionada por Portaria assi-

nada e chancelada em 10 de março de 2010 por Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo de Curitiba, devi-damente amparado pelo Direito Canônico.

Por fim, fica o convite a quem quiser participar de nossa comunidade com o coração alegre e fe-liz, que venha com o Espírito de Servir, pois, Jesus mesmo disse: “Eu vim para servir e não para ser servido”.

Valter Kisielewicz ex-membro do CAEP

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124 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

CAMINHEI COM O Dr. COOPERAos 8 de agosto passado, foi feita em Curitiba

no Parque Barigui, a primeira caminhada com o Dr. Kenneth Cooper e palestra sobre a prática regular de exercícios físicos.

De 5 a 7 de agosto de 2010, Curitiba foi a sede do 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Espor-te. Reuniu as maiores autoridades na área das ci-ências do esporte, com a presença do Dr. Kenneth Cooper, que é um dos principais nomes quando se fala em exercícios físicos e saúde. No Brasil, seu nome virou sinônimo de exercício (fazer cooper).

Para marcar a vinda de tão importante perso-nalidade, a Sociedade Brasileira do Exercício e do Esporte e a Sociedade de Medicina Desportiva do Paraná organizaram a “Primeira Caminhada com o Dr. Cooper”.

Quem fez a inscrição recebeu uma camiseta. A caminhada teve início às 9h, no Parque Barigui e, logo após, houve palestra. O Dr. Cooper ressaltou a importância da prática de atividades físicas. A nossa saúde está relacionada diretamente à ativi-dade física que praticamos. Pessoas, com hábitos sedentários, possuem menor aptidão física, isto é, menor capacidade para executar exercícios físicos.

Por outro lado, nossas características de estru-tura muscular, nossas articulações da constituição de nosso corpo ou de nossa capacidade cardior-respiratória determinam também os limites de nossa aptidão física.

Dr. CooperDr. Cooper é médico, tem 82 anos, foi prepara-

dor físico de atletas importantes como Pelé, Airton Senna e outros. Foi também orientador da seleção brasileira, campeã na Copa do México, em 1970. Foi corredor e hoje, após ter-se submetido à cirur-gia de joelho não corre mais. Mas ainda caminha com muita velocidade e largas passadas.

Tive a oportunidade de acompanhá-lo nessa caminhada no Parque Barigui em 8 de agosto com mais 1.000 corredores, atletas e caminhantes que lá estavam alegres, animados e admirados com este homem. Admirei conhecê-lo, acompa-nhado também por sua esposa. É um exemplo de saúde física e mental, bom humor, feliz com a vida. Falou que para ter qualidade de vida é preciso se mexer. A atividade física deve ser um costume de prática diária, como por exemplo: alimentar-se, escovar os dentes e fazer higiene. Disse, também:

- Tenho muita pena desses idosos confinados, que não são estimulados por seus familiares e cuidadores e es-tão parados. Não fazem nenhum tipo de atividade física, permanecem sentados à frente do televisor. Comem, dormem e assim vão empurrando suas vidas até o fim. É preciso estimular as pessoas idosas, desenvolver atividades próprias e assim terão mais alegria de viver, mais ânimo, saúde física e mental.

Como iniciar um programa de atividade físicaRecomenda-se fazer avaliação mé-

dica e esta deve ser o primeiro passo para iniciar programa de caminhada, corrida ou qualquer outra atividade fí-sica.

Por que esta avaliação? O exame médico, além de ser necessário para prevenção, é benéfico e é bom lembrar que estamos mexen-do com nossa saúde e com ela todo o cuidado é

pouco. Em qualquer exercício físico provo-

camos estresse para o corpo humano em todas as suas estruturas: mús-culos e articulações. A longo prazo, o exercício propicia bom condiciona-mento físico, mas também pode levar a lesões e a outros problemas de saúde. Tudo dependerá dos cuidados que tomarmos durante sua prática.

É prudente não fazer nada por conta própria. Além do exame médi-co, é recomendável a orientação de outros profissionais, como, profes-sor de educação física, fisioterapeu-ta. Todos esses cuidados devem ser levados muito a sério. Em todas as academias há possibilidade de se obter a avaliação e a liberação para esses exercícios. Aliás, este é um procedimento habitual.

É importante também informar--se nas lojas de esportes sobre o calçado adequado para não com-prometer as articulações e a pos-tura.

O corredorEu, José Roberto de Carvalho,

sou habituado a fazer exercícios físicos. Frequento diariamente academia e participo de competições de corridas de rua há mais de 20 anos. Isto faz parte da minha rotina diária como trabalhar, cuidar da família, trabalho voluntário na igreja, na Organi-zação não Governamental (Ong) PROCORRER, que promove e organiza corridas de rua em Curitiba e outras cidades. Nesta Ong, tive a oportunidade de conhecer, hoje meu grande amigo, o professor Ta-deu Natálio, que sempre me orienta e incentiva. Ele é muito conhecido no meio esportivo futebo-lístico.

Guardo, com carinho, as medalhas e troféus das muitas corridas em que participei de 10, 20 quilômetros e maratonas de 42 km, e também corridas de revezamentos em Florianópolis-SC em volta da ilha, com 155 km de percurso.

Os benefícios dessa prática são enormes. Com 62 anos de idade não sou obeso, não tenho doen-ças cardiológicas, vasculares, a pressão arterial, o colesterol e a glicemia são normais.

Além dos benefícios com a liberação da endor-fina durante os exercícios físicos, estimulando o hormônio do bom humor, sinto muita disposição, alegria e ânimo de viver trabalhando com excelen-te qualidade de vida, estimulando também meus familiares.

Seja você também um amante do esporte, pra-ticando qualquer atividade dentro de seus limites e gosto. Experimente!

José Roberto de Carvalho

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 125

SEMANA DO LIVRO E DA BIBLIOTECA23 a 29 de outubro

A Idade Media, considerada por alguns historia-dores Idade das trevas (uma visão parcial da Histó-ria), transformou-se em rico período para a História do livro.

No final do século XIII, foram introduzidas na Europa duas novidades de origem chinesa que re-volucionaram a indústria do livro: o papel e a xilo-gravura (arte de fazer gravura em madeira), fatos estes que alicerçaram o procedimento tipográfico. É quando se aceita, como ponto pacífico, que foi Joham Guttemberg (1400-1468) que, com a inven-ção dos tipos móveis, superou a arte de gravar.

Assim a reprodução de um texto não se proces-sava com a pena do copis-ta (monges principalmente) mas com a reprodução centena de vezes. Esta foi a revolução gráfica de Gut-temberg.

A partir daí foi um sal-to para que, no século XVI, fossem fundadas diversas impressoras nos grandes centros europeus e popula-rizassem o livro que passou a fazer parte deste renasci-mento nas artes e nas ciên-cias, fazendo do homem um ser mais aventureiro imagi-nando a era dos descobri-mentos. Eis a importância do livro na história.

Agora, vamos para a atu-alidade.

Começo com Bill Gates que, em entrevista, disse que seus filhos teriam com-putador, mas antes aprende-riam com o livro. E para ensi-

nar sobre computar, escreveu um livro.Ainda tenho guardado a entrevista do prêmio

Nobel de Economia, James Heckman, explicando que o fato de não fornecer estímulos às crianças nos primeiros anos de vida, custa caro para elas e mais tarde para o País. A estatística atual apresen-ta que a cada dez jovens, dois não querem estudar ou trabalhar.

Em frente à minha Livraria, encontra-se a Uni-versidade Federal do Paraná cercada de bares para a degustação diária de bebida alcoólica e cigarro. Os fins de semana são um inferno, com festas que atravessam a madrugada recheada com tudo. E

isto se constata em todos os centros de ensino universitário, já está se manifestando também no 2º grau.

O jovem atualmente não tem referencial;. Vive um grande vazio moral. Não é feliz, embora tenha materialmente quase tudo.

O educador Neidson Rodrigues vai mais além, em seu livro “Lições do Príncipe e Outras Lições”, dizendo que formar boas tartarugas é o objetivo dos processos educacionais e políticos ensinando o espírito da covardia e do medo; e eu complemen-taria com a alienação.

Não basta dar o livro a seu filho. É preciso ler com ele e você sempre aprenderá algo. O Brasil apresenta o péssimo con-sumo anual de dois livros por pessoa ao ano. E o que é um homem desprovi-do de leitura? Um homem desprovido de leitura não faz o que quer, mas fazem o que querem com ele.

As eleições de 2010 são prova disto, fica a seu critério: “comprar livros que vão para cima ou bebidas que irão para baixo”.

AtenciosamenteARAMIS CHAIN

Aramis Chain foi pro-fessor de História, é livrei-ro, distribuidor e editor. O jornal “Folha de São Paulo” avaliou, com ques-tionário de 17/01/1993, a Livraria do Chain como sendo a melhor Livraria do País.

QUAL A MELHOR EDUCAÇÃO PARA NOSSOS FILHOS?Nesse período do ano, é visível a preocupa-

ção da maioria dos pais em relação aos estudos e formação dos filhos: Será o modelo com o qual meu filho está se formando de maneira ideal? Será que, nos dias de hoje, existe um modelo de educação que fuja do clichê e dos problemas que a educação brasileira apresenta?

Vemos diariamente que a educação pública e privada vem se deteriorando em nosso país. Em contrapartida, quando analisamos os mode-los de sucesso no resto do mundo, pensamos quanto seria bom ter este modelo à nossa dis-posição.

Em grande parte da Europa um modelo de su-cesso em milhares de escolas é o da educação diferenciada e personalizada: projeto educativo centrado na pessoa que busca desenvolver as fa-

culdades das crianças e jovens tanto no âmbito in-telectual quanto moral. Este modelo se faz valer de uma rotina de atividades e práticas tendo sempre em vista os períodos sensitivos adequados.

Os princípios fundamentais da educação per-sonalizada é tratar cada aluno com singularida-de, autonomia e abertura, sem deixar de atender as dimensões somáticas (corpo), intelectuais (mente), volitivas (liberdade e alegria) e as trans-cendentes de cada pessoa.

Analisando este enfoque, percebemos que escolas que utilizam este modelo de educação conhecem melhor seus alunos, implantam e mensuram um projeto de melhora pessoal único, respeitam o ritmo de aprendizado de cada pes-soa, e realizam um assessoramento acadêmico e familiar para cada um.

O modelo de educação personalizada enten-de então que cada aluno é um indivíduo com ne-cessidades e ritmos únicos, e que diferenciar a educação entre meninos e meninas é fundamen-tal para melhor formação. Para os pais interes-sados neste modelo, existe em Curitiba a Escola do Bosque Mananciais.

A Escola do Bosque é uma iniciativa da AEP – Associação de Educação Personalizada –, uma entidade sem fins lucrativos fundada por algu-mas famílias curitibanas que pretendem pro-porcionar aos seus filhos educação integral de qualidade.

Para mais informações: www.escoladobos-que.com.br ou (41) 3352-4678. Os pais que qui-serem conhecer a escola podem agendar uma visita.

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126 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

MISSÃO DA FAMÍLIASempre fui católica mas não era praticante. Te-

nho lembranças de minha família que nos ensinava a ir a missa e participar da catequese. No entanto, com o passar dos anos, a religião tornou-se algo que falamos, mas não a praticamos.

Deus, na sua infinita sabedoria, coloca anjos em nossa caminhada. Eles falam conosco e nos convidam a participar um pouco mais da igreja. Foi assim que tudo começou. Recebi o convite de fazer o ECC (Encontro com Cristo) e, depois desse dia, tudo começou a mudar.

O ECC me ensinou o que significava uma mis-sa e o que é serviço de doação. Comecei, então, a trabalhar como voluntária na igreja. Ajudava na pastoral do dizimo e no Natal das crianças. Nesses e outros trabalhos, percebi que não somos nada e que temos muita gente que precisa de um abraço e carinho.

A cada ano que passava, eu me transformei em nova pessoa. Passamos por alguns problemas de doença na minha família, mas Deus se mostrou cada vez mais presente em minha vida.

Fui convidada a ajudar na formação de um gru-po de jovens na Paróquia e nasceu o EJC (encon-tro de Jovens Cristãos). Nós, como pais, sempre queríamos que nossos filhos fossem à igreja. Por isso, nunca deixei de convidar meu filho a partici-par. Como fazia parte do Grupo, inscrevi meu filho e só lhe comuniquei que teria o EJC e que ele estava inscrito.

Ele, inicialmente, aceitou meio contrariado mais veio para o encontro. Participou e acabou fazendo mais amizades. Isso foi muito bom. Mas, os jovens

são meio rebeldes e acham que sabem tudo.Mesmo depois do Encontro, jamais deixei de

convidá-lo a ir a missa conosco. Às vezes ele ia, às vezes, não. Em alguns dias ia ao EJC, depois se afastou de novo. Passado certo tempo, voltou ao grupo e foi convidado a ser coordenador Geral do Encontro do 4º EJC. Para minha surpresa, ele aceitou.

E eu e meu marido continuamos firmes nas ta-refas da igreja, conciliando casa, trabalho, família e igreja. Tudo isto exige muito esforço e principal-mente AMOR

Durante esta minha caminhada, o AMOR sem-pre esteve em primeiro lugar porque, à força, nada se faz.

Em todos esses anos que estive mais presente na igreja trabalhando como voluntária, só posso dizer que este trabalho é o que nos edifica como pessoas.

Em setembro deste ano, durante a novena da padroeira meu filho foi convidado a falar um pouco sobre família E, para minha surpresa, ele aceitou. Fiquei muito feliz.

Falou sobre nossa família e contou o acidente que ele sofreu quando tentava fugir de assalto e, a 120 km/h, bateu o carro, saindo ileso. Teve somente um arranhão no braço. Disse que Deus estava presente com ele naquele momento e foi a hora que mais precisou de seus pais. Esse tes-temunho foi uma benção em nossa família. Por isso, você nunca deve desistir de orientar seus filhos. Convide-os que sempre façam sua parte.

A vocês Pais, posso dizer: Não se preocupem em deixar bens materiais para seus filhos, não se preocupem em acumular riquezas. A única ri-queza que temos na nossa vida é a nossa fé.

Sempre repito que Deus fez muito para mi-nha família e “ai de mim se não evangelizar” ou ajudar.

Semeiem a fé no coração de suas famílias e depois vocês vão colher a graça de Deus e suas riquezas. Compartilhem a fé de vocês fazendo algo em prol da Igreja. Sejam dizimistas, cate-quistas, voluntários; ajudem na Escolinha Domi-nical, nos Faróis de Esperança ou em outras pas-torais que esperam por vocês.

A verdadeira missão da família é viver com Amor porque DEUS É AMOR. Em sua família, co-loque Deus em primeiro lugar.

Gerda Hanke SilvaCatequista

VOCÊ QUER SER “UM”...Uma grande fogueira começa com uma pe-quena faísca.Um jardim florescido inicia com minúsculas sementes. Um grande edifício é construído a partir de pequenos tijolos.Sua vida iniciou com a união de um pequeni-no óvulo e um espermatozóide.Todas as obras grandiosas começaram com uma simples idéia...Você percebe, que tudo começa com o 1º passo.Se você quiser, hoje mesmo, você pode dar o 1º passo, para ser UM...UM semeador de pazUM terapeuta do amorUM foco contagiante de alegriaUM missionário pelo exemplo, UM vendedor de sorrisos, de sonhos...UM evangelizadorUM mestre em misericórdiaUM atleta da sensibilidadeUM foco de luz no caminhoUM mensageiro de carinho e ternuraUM testemunho vivo de solidariedade...

Enfim, se você quiser fazer a diferença, você pode serUM FAROL DE ESPERANÇA

Não espere ter tempo! Os mais ocupados sempre encontram tempo para semear amor... Comece hoje! Amanhã poderá ser muito tarde.Você já pensou, no quanto o mundo poderá ser melhor, se em cada rua, em cada bairro, em cada municí-pio... surgir UM foco contagioso de verdadeira solidariedade?Venha fazer parte desse Projeto Missionário! Contagie-se!Você também pode ser UM FAROL DE ESPERANÇA!

Consulte nosso blog: www.faroisdeesperanca.blogspot.com ou ligue para (41) 3045-2035

Nelly [email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 127

FATOS DA VIDA PAROQUIALCurso de formação Às 20h de 4 de outubro, no salão paroquial,

nos foi proporcionando mais um momento de formação religiosa, com o tema “Discípulo Mis-sionário de Jesus”. Agradecemos ao nosso pá-roco frei Pedro Cesário Palma e a palestrante Maria Tercília Rocha de Almeida Assis, por mais esta oportunidade de crescimento espiritual.

Dia de São Francisco de AssisPara comemorar o dia de São Francisco de

Assis, 4 de outubro, a paróquia N. Sra. das Mer-cês celebrou, às 19h, a missa solene francisca-na que contou com a participação dos freis capu-chinhos, irmãos e irmãs da Ordem Franciscana Secular, religiosos e paroquianos. São Francisco de Assis é um dos santos mais populares, queri-do e o fundador do carisma franciscano na Igreja Católica e na comunidade leiga.

Dia de Nossa Senhora Aparecida Em 12 de outubro, dia de Nossa Senhora

Aparecida, a nossa paróquia realizou missa so-lene em honra a Nossa Senhora Aparecida, nos horários das 6h30, 11h e 19h, durante as quais nossos paroquianos e visitantes prestaram suas homenagens a padroeira do Brasil.

Retiro da entreajudaSábado, dia 23 de outubro, foi realizado o

Retiro Espiritual para os voluntários da Entrea-juda, no qual participaram 33 pessoas. O mo-mento serviu, sobretudo, para o fortalecimento e enriquecimento espiritual dos voluntários para que eles continuem a conduzir esse trabalho tão importante para a paróquia Nossa Senhora das Mercês. O encontro foi conduzido pelo frei Bene-dito Félix da Rocha.

Ministros Extraordinários da Sagrada ComunhãoAos 28 de setembro, terça-feira, no salão pa-

roquial foi realizada palestra para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, com o Professor Mário Antonio Betiato, tendo como tema “A Igreja Paulina e Pedrina”. Os participan-tes sentiram-se enriquecidos com as reflexões e pensamentos apresentador por Mário Antônio.

FinadosEm comemoração ao dia de finados, 2 de no-

vembro, nossos paroquianos tiveram a oportuni-dade de rezar e pedir por seus entes queridos por meio de pedidos colocados em envelopes que foram distribuídos à comunidade. Todas as intenções foram depositadas em urna localizada no altar. As missas foram celebradas no sábado, 30 de outubro, às 6h30, 17h e 19h; no domingo, 31 de outubro, às 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h; na segunda-feira, 1º de novembro, às 6h30 e na terça-feira, 2 de novembro, às 6h30, 11h e 19h.

Aniversário de Frei Ovídio ZaniniO vigário paroquial, frei Ovídio Zanini, estará

completando mais uma primavera no dia 22 de novembro. Toda a comunidade paroquial lhe de-seja muita saúde e paz. Parabéns! Felicidades!

Projeto Missionário Faróis da EsperançaEstá se desenvolvendo em nossa paróquia o

projeto missionário “Faróis da Esperança”, que tem como objetivo visitar as famílias em suas casas, apartamentos, em asilos, hospitais, cre-ches e outros locais para levar às pessoas pa-lavras de fé, de esperança e de amor. Seja tam-bém você um farol de esperança, um terapeuta do amor e um semeador de paz. Procure-nos e torne-se um voluntário. Para obter maiores infor-mações, ligue para o telefone 3045-2035.

Novena de NatalA paróquia Nossa Senhora das Mercês infor-

ma a toda a comunidade que estão disponíveis os livrinhos da novena de Natal. Adquira o seu na secretaria da paróquia pelo valor de R$ 1,00. Não deixe para a última hora!

Ensaios para a Missa de Natal O Coral N. Sra. das Mercês está preparan-

do a Missa do Natal. Por isso, convida seus membros e outras pessoas a participarem dos ensaios nos seguintes horários: aos sábados das 13 às 14h, ou nas segundas-feiras das 20 às 21h. Informações pelo telefone: 3335-5653.

Convite – Aulas de Ioga Convidamos, a quem queira participar, das

aulas de Ioga, que são ministradas em todas às

terças-feiras, às 16h30, no salão paroquial, com a professora voluntária, Cida. As aulas são gra-tuitas. Pede-se para trazer um quilo de alimento não perecível. Venha participar de aula experi-mental e verá o benefício que traz para a men-te e o corpo, tais como, alegrar-se, relaxar-se e alongar-se, num ambiente tranquilo e amigável. Informações na secretaria da paróquia, telefone: 3336-5752.

Secretarias da paróquia

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e de benfeitores da cidade de Curitiba, arrecada-mos, no mês de outubro de 2010, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: Outubro de 2010

Destinatário Peças Calçados Diversos Total AlimentosN. Sra. da Luz (Vila) 1.276 108 132 1.516 -Alm. Tamandaré 2.154 178 212 2.544 -Vila Verde 303 33 121 457 390Cerne - - - - 120Setor Mercês 52 11 198 261 174TOTAL 3.785 330 663 4.778 684

A paróquia N. Sra. das Mercês continua doando, como parte do dízimo, a importância mensal de R$ 3.000,00 em benefício das obras sociais da paróquia N. Sra. da Luz

Deus Pai e Nossa Senhora abençoe você, sua família e seu trabalho. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

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128 - Ano XI - n.° 111 - Outubro de 2010

O Capuchinhocatequiza

COMO SER SANTO?

ROSÁRIO OU O TERÇO?

DIA DE TODOS OS SANTOS

Todos nós somos chamados a ser san-tos, e conseguimos isto através de coisas muito simples, veja a história de Selma:

“Selma nunca perdia missa. Jamais fal-tava às novenas, procissões, reuniões. Sen-tia-se a mais piedosa das criaturas. Com certeza, teria um lugar reservado no céu!

Um dia, Selma morreu. Foi alegre em direção à porta do céu. Porém, São Pedro hesitava em deixá-la entrar.

- Sinto muito, Selma, mas você não cum-priu seu compromisso de batismo.

- Como não? Nunca perdi missa em toda minha vida! Sempre ia às rezas, às reuniões...

- Pois é, Selma, retrucou São Pedro. É verdade que você sempre foi à igreja. Mas,

será que alguma vez em sua vida você foi Igreja?

Selma não esperava por essa. Levou um susto tão grande que acordou assustada. Era apenas um sonho! Um sonho provoca-dor, que fez Selma refletir em sua vida e mudar de atitude.

Ser Igreja é viver no caminho da fra-ternidade, da justiça e da verdade. Jesus Cristo veio para nos mostrar que o amor a Deus se realiza concretamente no amor aos irmãos.

Ser Santo é simplesmente fazer a von-tade de Deus, ou seja, fazer o que Deus faria em meu lugar. Para ser Santo não necessitamos de grandes realizações para

serem vistas e aplaudidas, mas sim de viver a fraternidade e o amor, mesmo no silêncio.

A Igreja nos apresenta alguns Santos que foram canonizados, para tomarmos como exemplo de vida. No entanto, existem muitos santos e santas e, às vezes, bem próximos de nós – quem sabe um (a) vizinho (a), pa-rente – que se tornou verdadeiro exemplo de vida cristã, que viveu praticando a verdadeira religião através de seus gestos de caridade e amor ao próximo.

Qual a diferença entre o Ter-ço e o Rosário?

Um Rosário completo era o conjunto de 150 Ave-Marias, ou seja, 15 mistérios contem-plados desde a anunciação do anjo Gabriel até a coroação de Maria como Rainha do Céu e da terra.

Há um tempo atrás, o Papa João Paulo II, no dia 16/10/02, acrescentou os Mistérios Lumino-sos, com Carta Apostólica O Ro-sário da Virgem Maria. Logo, hoje, um Rosário completo é formado por quatro misté-rios ou terços.

O Terço, como o próprio nome diz, se tra-ta da terça parte do antigo Rosário, ou seja, 50 Ave-Marias ou 5 mistérios. Hoje, temos o Rosário dividido em quatro partes: a pri-meira, os Mistérios Gozosos; a segunda, os Mistérios Luminosos; a terceira, os Mistérios Dolorosos; e, quarta, os Mistérios Gloriosos.

Os católicos costumam homenagear os seus santos no dia do aniversário de suas mortes. Porém, o número de santos canonizados é muito superior ao número de dias

do ano. Por isso, poucos deles são oficialmente homenageados no dia de sua morte.

Para resolver esse problema, o Papa Bonifácio IV criou o Dia de Todos os Santos, com o intuito de homenagear todos os santos em único dia. Isso aconteceu no século VII e na-quela época o Dia de Todos os Santos era comemorado no dia 13 de maio.

No século seguinte (em 835), porém, o Papa Gregório III, mudou a data que passou a ser celebrada no dia 1º de novembro. Dizem os historiadores que o principal objetivo da mudança da data foi para que ela pas-sasse a coincidir com o Samhain – Ano Novo para os Bruxos (comemoração que deu origem ao Halloween), buscando dessa forma, atrair os “pagãos” (possíveis novos fiéis) para a celebração católica.

No Brasil, a festa de todos os santos é celebrada no domingo mais próximo a 1º de novembro.

CRUZADINHA “PROTEÇÃO DOS SANTOS”

1. Santa Protetora dos pobres e endividados. 2. Santa Protetora das pessoas com proble-

mas nos olhos. 3. Santo Protetor dos animais, da ecologia. 4. Santa dos casos impossíveis. 5. Santo das causas urgentes. 6. Santo Protetor das pessoas em situações

de desespero.

1 S

2 A

3 N * *

4 T * *

5 O

6 S *

Alessandra Scorsin, José Carlos Fonseca, Sandra Scodiero