nossa senhora das mercês, a libertadora! · novena perpÉtua de n. sra. das mercÊs...

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Nossa Senhora das Mercês, a Libertadora! Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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Page 1: Nossa Senhora das Mercês, a Libertadora! · NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS Sexta-feira8h30 ... Rezar e apoiar as missões. Rezar e apoiar as missões, também com ajudas

Nossa Senhora das Mercês,a Libertadora!

Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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82 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

Demonstrativo financeiro

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pe-

cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Julho de 2010

RECEITASDízimo paroquial ........................................................................................................................ R$ 47.535,00Ofertas ..................................................................................................................................... R$ 16.456,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................ R$ 790,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 64.781,00Dizimistas cadastrados ..........................................................................................................................................1.373Dizimistas que contribuíram ......................................................................................................................................682

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos /vales transporte/FÉRIAS ............................................................................. R$ 13.860,45Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................. R$ 974,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia .......................................................................... R$ 3.060,00Despesas da casa paroquial ...................................................................................................... R$ 1.046,00Aluguel casa paroquial repassado à Província ............................................................................. R$ 1.000,00Luz/água/telefone..................................................................................................................... R$ 2.413,60Despesas com correio ............................................................................................................... R$ 371,56Manut/combustível/ de veículos/seguro .................................................................................... R$ 627,37 Conservação de imóveis/reformas ............................................................................................. R$ 3.621,52Conservação de bens móveis/equipamentos ............................................................................. R$ 720,00Material de limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 1.396,32 Revistas/internet// WEB/Jornal O Capuchinho........................................................................... R$ 2.684,64 Serviços contábeis .................................................................................................................... R$ 90,00Alimentação e lanches para os funcionários ............................................................................... R$ 386,25Fretes e carretos ....................................................................................................................... R$ 61,09Total ..........................................................................................................................................................................R$ 32.312,80

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................. R$ 6.078,07Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................................................................... R$ 4.602,00 Material pastoral/catequético .................................................................................................... R$ 1.429,00Cursos ...................................................................................................................................... R$ 620,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 12.729,07

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................... R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo ................................................................................................ R$ 2.500,00Encontros/reuniões ................................................................................................................... R$ 1.100,00Homenagens e festividades ....................................................................................................... R$ 137,45Doação para ampliação e reforma do Santuário São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC ............ R$ 6.000,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 12.737,45TOTAL GERAL ..........................................................................................................................................................R$ 57.779,32

“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações. Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum, louvando a Deus cativando a simpatia de todo o povo” (Atos dos Apóstolos 2,42-

44-47)Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!

Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. ALzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de setembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importan-tes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigá-rios paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Re-visor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Car-valho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pes-soa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 83

IGREJA MISSIONÁRIAA Igreja é, por natureza, missionária. Por quê?

Porque tem sua origem na missão de Jesus Cristo e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai. A missão tem, portanto, sua origem na Santíssima Trindade.

Quando falamos em “Igreja Missionária” esta-mos falando de nós, cristãos, que recebemos de Jesus Cristo a missão de “ir pelo mundo inteiro e pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Portanto, ser missionário não é algo opcional, mas necessidade cristã. Dizia o grande missionário São Paulo: “Anunciar o Evangelho é para mim uma ne-cessidade. Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

A Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, realizada em Aparecida-SP, de 13 a 31 de maio de 2007, quis reacender em nós o ardor missionário. De fato, o tema “missão” é a chave do Documento de Aparecida.

Assim diz o documento:• “A Igreja necessita de forte comoção que a

impeça de se instalar na comodidade” (DA, 362);

• “A missão continental procurará colocar a Igreja em estado permanente de missão” (DA, 551);

• “Missão não é tarefa opcional, mas parte inte-grante da missão continental” (DA, 144);

• “Todas as nossas paróquias se tornem missio-nárias” (DA, 173);

• “Os melhores esforços das paróquias devem estar na convocação e formação de leigos missionários” (DA, 174).

Estas são apenas algumas frases do Documen-to de Aparecida, em que o tema “missão” o perpas-sa do começo ao fim.

A Arquidiocese de Curitiba, no seu XVI Plano da Ação Evangelizadora, lembra:

• “A evangelização é tarefa de todos os fiéis chamados, em virtude de seu batismo, a se-rem discípulos missionários de Jesus Cristo” (XVI PAE, 2);

• “A missão exige uma profunda vivência de fé, fruto de uma experiência pessoal de encontro com Jesus Cristo, que leva à conversão pesso-al e possibilita a tomada de uma firme deci-são missionária” (XVI PAE, 3);

• “Somos chamados a uma verdadeira conver-são pastoral, para irmos além de uma pasto-ral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (XVI PAE, 3).

Mas, como podemos ser missionários(as)? A meu ver, três pontos são importantes:1) Rezar e apoiar as missões. Rezar e apoiar as missões, também com ajudas

materiais, é ser missionário e missionária. Santa Teresinha do Menino Jesus (+1897) é padroeira das Missões sem ter saído do mosteiro. Ela rezava pelas missões e pelos missionários.

O Documento de Aparecida fala de “discípulos missionários de Jesus Cristo”. De fato, não dá para ser missionário se não for discípulo, isto é, se não tiver vida de fé, de oração e se não se dispuser a conhecer, amar e seguir o Mestre Jesus. Ninguém dá o que não tem. Se não cultivamos a fé, se não temos espiritualidade, se não experimentamos o Senhor e seu amor por nós, como vamos transmiti--lo aos outros?

2) Exercer atividades com amor e féTemos oportunidade todo dia, toda hora, todo

momento de ser missionários. Uma visita feita ao necessitado, uma palavra de esperança a quem precisa, um gesto de reconhecimento por um bem recebido, trabalho voluntário em favor da comunida-de, tempo dedicado a escutar alguém, ato de per-dão, de misericórdia, de compaixão, de solidarie-dade, de promoção da justiça e da paz, enfim, são inúmeras formas de testemunharmos o Evangelho de Jesus Cristo e, portanto, de sermos missioná-rios.

Em relação à Igreja, são missionárias as pesso-as envolvidas nas pastorais e movimentos quando realizam suas atividades com fé e amor, trabalham unidas, não se fecham em seus grupos, procuram in-tegrar outras pessoas na participação da Igreja, não gastam energia com ciúmes, rivalidades e fazem tudo pelo Reino de Deus e por amor a Jesus Cristo.

3) Ir ao encontro das pessoas.A partir da Conferência de Aparecida somos de-

safiados a ir de encontro das pessoas, onde quer que elas estejam, sobretudo das que se afastaram da comunidade eclesial e das que ainda não co-nhecem Jesus Cristo. Essa missão não é só uma arrancada, para depois entrar em repouso, mas,

trata-se de um “estado permanente de missão” (DA 551).

Os protagonistas desta tarefa não são apenas os padres, mas os leigos e leigas, que se sentem enviados por Jesus, “dois a dois” (Lc 10,1), aos novos “areópagos” de hoje.

Em nossa paróquia Nossa Senhora das Mercês nasceu o projeto missionário: “Faróis de Esperan-ça”. Ele se propõe ir ao encontro das pessoas, em suas casas e instituições, levando-lhes o bálsamo de uma palavra amiga, da leitura da Palavra de Deus, de um toque de ternura e carinho, de uma oração, de um gesto de bondade, de acolhimento, de compaixão.

Estamos iniciando, também, a “Infância Missio-nária”, que é proposta missionária para as crian-ças. É “criança evangelizando crianças e adultos”.

Os dez mandamentos do missionário1.º Humildade para servir e acolher a todos,

sem distinção (Lc 10, 30-34) 2.º Disponibilidade para servir o Reino de

Deus (Lc 9, 57-62). 3.º Confiança na Providência Divina (Lc 9,1-

6). 4.º Vida de oração (Lc 6,12; 9, 28-29; Mt

10,28). 5.º Coragem, ousadia e confiança em Deus

diante das dificuldades (Mt 10,28). 6.º Buscar sempre a inspiração de Deus para

levar o amor, a paz, o perdão e a reconci-liação (Jo 14, 12-13).

7.º Sabedoria para anunciar o que Deus quer e não o que ele quer (Jo 14,26) .

8.º Solidariedade, companheirismo e espírito de equipe, pois ninguém evangeliza sozi-nho (Rm 12,3-8, 1Cor 12, 12-26).

9.º Comunhão com Deus, para que seu teste-munho seja coerente e verdadeiro (Jo 15, 4-5).

10.º Reconhecer que é apenas instrumento de evangelização e alegrar-se pelos dons que recebeu do Pai (Lc 10, 17-21).

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

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84 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

BÍBLIAUm livro de fé, não de ciências.

A Bíblia não está preocu-

pada em explicar cientifi-

camente como se formou

o mundo, o povo que a es-

creveu não pensava nisso.

O que se queria era afirmar

que Deus existe, nos ama e

nos conduz. A Bíblia traz o

significado da nossa exis-

tência.

São Cosme e São Damião

Os gêmeos são considerados os primeiros santos médicos do cristianismo

Sabe-se que os irmãos gêmeos nasceram na Arábia, no século 3, numa cultura politeísta.

Os gêmeos entretanto achavam que Deus era um só, característica do cristianismo, cuja prática era proibida. Dessa forma, eles nem se-quer tinham ouvido falar de Jesus Cristo. Mesmo assim, passaram a invocar o nome desse “pai de todos” para curar animais. Como deu certo, começaram a fazer o mesmo com crianças doen-tes. Bastava um toque ou algumas palavras para que curassem os amigos.

A mãe deles, Teodora, viúva, com bondade os incentivou e suas curas continuaram na juven-tude. Ao mudarem-se para a Cilícia, tiveram o primeiro contato com o cristianismo e foram ba-tizados. Aprenderam a praticar a medicina com um curador local e tornaram-se excelentes cirur-giões. Os doentes faziam filas para serem salvos pelo toque das mãos dos gêmeos e suas pala-vras de fé. Nunca cobravam nada, exerciam o ofício por caridade. Assim, além de curar, conver-teram também muitas pessoas. Mas sua fama não agradou ao cônsul Lísias: foram proibidos de exercer a medicina, sua família foi presa, eles sofreram torturas e foram martirizados numa masmorra. Após serem decapitados, no ano de 270, foram canonizados por aclamação popular.

Por influência dos escravos, no Brasil São Cosme e São Damião têm seus nomes ligados à distribuição de doces e às crianças. Seu dia é comemorado em 26 de Setembro.

O CAPUCHINHO CATEQUIZA

A riqueza da Bíblia nos evangelhos dominicais

É correto dizer que a Bíblia pode ser nosso “MANUAL de instrução” para a vida, pois é nEla que encontraremos várias pro-messas de Deus que estão vivas e se fa-zem presentes em nossos dias. Através da Bíblia Deus nos dá pistas de como quer que sejamos.

E com muita sabedoria a Igreja reuniu para este mês de setembro alguns evan-gelhos dominicais que nos ensinam a ser bons filhos de Deus. Experimente ler Lc 14, 25-33; Lc 15 1-32; Lc 16, 1-13; Lc 16, 19-31 antes de ir à missa e descobrir como você pode entender a Palavra, antes de ou-vir o padre falar. Vamos aqui dar uma forci-nha pra você falando um pouco do que nos será proposto:

Jesus nos fala da seriedade de sermos cristãos, isso mesmo!!! Seriedade em segui-Lo, ou seja, ser-mos decididos em nossos propósitos, tal como CARREGAR a nossa CRUZ – vale a pena lembrar de um ditado popular: “Deus não nos dá uma cruz que não conseguimos carregar”. Para tanto devemos saber RENUNCIAR a algumas coisas para segui-Lo. Neste caminhar com Deus Ele mostra a todo mo-mento a sua misericórdia, que é tão grande que podemos afirmar que “Sua MISERICÓRDIA é INFI-NITA”; isso quer dizer que Ele está sempre pronto para nos PERDOAR, basta recorrermos a Ele.

Mas nós também precisamos fazer nossa par-te: Jesus nos lembra da campanha da fraternida-de deste ano. Nela Deus nos alertava para que não servíssemos ao DINHEIRO como a um deus, quer dizer, não vivêssemos em função do dinheiro colocando-o acima de tudo. Diante de tudo o que

Deus nos oferece, há pessoas que só pensam em dinheiro e cada vez mais, esquecem-se do Senhor, tornando-se pobres em espírito.

Jesus nos ensina também que devemos lem-brar de AGRADECER a Deus, por tudo aquilo que temos. Você sabe... o ar que respiramos, o sol que nos aquece são gratuitos... a própria vida é gra-tuita! Recebemos muitos presentes de Deus! Fo-mos feitos com amor, pra vivermos pra sempre em Seu Reino. Mas cuidado! Essa conquista também depende de nós: vivendo o amor e a CARIDADE a cada dia de nossas vidas, como um pequeno ges-to de PARTILHA, o interesse pelo bem-estar do nos-so irmão, a renúncia a um momento de prazer pra ajudar um irmão em dificuldade, por exemplo. Pois a caridade é atributo essencial a quem quer ser um verdadeiro AMIGO de CRISTO.

Vamos colocar em prática a Palavra de Deus (Bí-blia), em nosso dia a dia? É muito salutar deixar que a Bíblia faça parte da nossa vida.

Encontre no diagrama as palavras em destaque no

texto: vale na horizontal,

vertical e na diagonal:

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 85

“EIS AÍ TUA MÃE”Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi es-

colhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi grande bi-blista e traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim que, naquela época, era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.

Neste mês, a Igreja celebra algumas festas im-portantes. Dia 8, a Arquidiocese celebra a festa de sua padroeira Nossa Senhora da Luz; dia 14, a Igreja toda celebra a Exaltação da Santa Cruz e, dia 24, nossa paróquia celebra sua padroeira Nossa Senhora das Mercês.

Por isso, inicio esta reflexão com um texto bí-blico: “Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a ela: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’. E, dessa hora em diante, o discípulo a levou para a sua casa.” (João 19, 15-27).

São João, neste texto que citei acima, destaca a presença fiel de Maria ao pé da cruz, bem como a do discípulo amado. É a Igreja recebendo Maria como Mãe, no testemunho de fidelidade, junto a cruz de seu filho. É o discípulo amado, como figu-ra da Igreja e do povo de Deus, que acolhe Maria como mãe e que testemunha a entrega do Salvador numa morte cruenta, com amor incondicional.

João Paulo II diz que “depois de ter confiado João a Maria com as palavras: ´Mulher, eis aí o teu filho!´, Jesus, do alto da cruz, dirige-se ao discípulo predileto, dizendo-lhe: ´Eis aí a tua Mãe!´ (Jo. 19, 26-27). Com esta expressão, Ele revela a Maria o vértice da sua maternidade: enquanto Mãe do Sal-vador, Ela é a mãe também dos remidos, de todos os membros do Corpo Místico do Filho. A Virgem acolhe no silêncio a elevação a este máximo grau da sua maternidade de graça, tendo dado a respos-

ta de fé com o seu ´sim´ na Anunciação. Jesus não só recomenda a João que cuide de Maria com par-ticular amor, mas confia-lhe para que a reconheça como a própria mãe.

Com estas palavras do evangelho Jesus suscita nos discípulos uma atitude de amor e confiança para com Maria, conduzindo-os a reconhecer n’Ela a própria mãe, a mãe de todos os crentes. Esta atitude de amor e confiança deve ser também nos-sa, que vivemos neste tempo e que queremos re-almente seguir este testemunho lindo de entrega e doação.

Assim estamos aprendendo que devemos co-nhecer profundamente o Senhor e a realizar re-lação íntima e perseverante de amor com Ele. E podemos, com certeza, descobrir a alegria de nos confiarmos ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos e filhas afetuosos e dóceis. A devoção a Ma-ria é verdadeira escola para nós.

Aprendemos também que Maria é a estrada que leva a Cristo, e que a devoção filial para com ela nada tira à intimidade com Jesus, pelo contrário, a aumenta e a conduz a altíssimos níveis de per-feição.

Vemos espalhados pelo mundo inúmeros san-tuários que testemunham as maravilhas operadas pela Graça, por intermédio de Maria, mãe do Se-nhor e nossa mãe. É assim que os homens e mu-lheres do nosso tempo encontram Jesus, Salvador e Senhor da vida deles.

Quando os pobres, sobretudo, não encontram apoio, dedicação, atenção por parte daqueles e da-quelas que se dizem responsáveis pelo seu cresci-mento, vão recorrer a Maria, mesmo sabendo que também ela esteve aos pés da cruz com Jesus e sofreu pelo seu martírio.

Creio que devemos seguir o exemplo de João que levou Maria para casa. Não só, “mas sobre-tudo, de viver a vida espiritual em comunhão com

Ela”. Assim, a graça, a Palavra, o Espírito, a Euca-ristia, são bens que precisamos acolher e também partilhar.

Cada um de nós, a exemplo do discípulo amado, possamos receber Maria em nossa casa (coração) e dar-lhe espaço no nosso dia a dia, “reconhecendo o seu papel providencial no caminho da salvação”.

Peçamos a Nossa Senhora das Mercês que nos livre da escravidão dos opressores do nosso tempo que tanto fazem o povo de Deus sofrer. Ela, que junto à cruz sofreu a paixão com seu filho, nos ani-me a carregar nossa cruz com o coração e a mente voltados para a vida e a ressurreição. É assim que estaremos exaltando a Santa Cruz do Senhor.

Nossa Senhora da Mercês nos ajude a chegar á Luz de Jesus que ilumina a todos.

Paz e Bem!Frei Benedito Félix da Rocha

Vigário [email protected]

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, em julho de 2010, arrecadamos e distribuímos os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: AGOSTO de 2010

Destinatário Peças Calçados Diversos Total Alimentos

N. Sra. da Luz (Vila) 1.510 136 118 1.764 553

Almirante Tamandaré 1.237 117 150 1.504 380

Vila Verde 745 113 181 1.039 460

Cerne - - - - 120

Setor Mercês 30 6 3 39 140

TOTAL 3.522 372 452 4.346 1.653

À paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00Deus Pai e Nossa Senhora das Mercês abençoem você, sua família e seu trabalho.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCapPároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Dia dos PaisNos dias 7 e 8 de agosto, a paróquia home-

nageou todos os pais presenteando-os com me-dalha do Espírito Santo, acompanhado de cartão de felicitações. No total foram entregues 1.600 lembranças. A pastoral do Dízimo proporcionou também delicioso bolo festivo no salão paroquial.

Oficina de Oração e VidaAos 11 de agosto, a Oficina de Oração iniciou

suas atividades. Os encontros são às quartas--feiras em dois horários: às 14h30 e às 20h, na sala da torre. Venha participar destes momentos para fortalecer sua fé cristã.

Encontro de Casais com Cristo Foi realizado, de 27 a 29 de agosto, o 12º En-

contro de Casais Com Cristo (ECC). Participaram do encontro 42 casais. Parabéns à equipe orga-nizadora e a todos os participantes! Esperamos que a semente germine e produza bons frutos, como tem sido até agora.

Padroeira No dia 15 de setembro, terá início a novena da

padroeira Nossa Senhora das Mercês. Convida-mos a todos para participarem desses dias, com momentos de muita oração, bênçãos, graças e louvores à Nossa Senhora. A programação comple-ta da novena está na ultima página deste jornal.

Celebrações da Entreajuda Comunicamos a todos os novos horários das

celebrações de entreajuda das quintas-feiras, que são: 9h, 15h e 20h.

Secretaria da Paróquia

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86 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

CRER OU NÃO CRER. TER FÉ OU NÃO:Eis a questão!

Sabemos que o ser humano é um animal religio-so. Crer, ter fé remonta aos povos mais primitivos da humanidade. É característica nata que reme-te à existência de um ser supremo, superior, que transcende a tudo e a todos.

No mundo há centenas de credos religiosos, cada um procurando dar e revestir de sentido a vida, buscando entendê-la para além da realidade que nos cerca.

Houve um fato que não foi divulgado na imprensa nem em âmbito mundial nem em nosso país, porque tais coisas não interessam, não dão ibope. O caso se deu no auge do conflito envolvendo o Iraque e os Estados Unidos, quase no crepúsculo do século passado. O SAV (Serviço de Animação Vocacional) achou oportuno, trazer este fato ao conhecimento da Comunidade das Mercês, para que esta medite com relação à Fé que é dom de Deus e que através dela chegaremos à esperança que nos vivifica.

Naquela ocasião, a mãe e o filhinho de quatro anos tiveram que se separar do esposo e pai, res-pectivamente, pois o mesmo era soldado e foi con-vocado a servir e defender seu país em meio aos combates no Iraque. Os nomes deles eram: Dana, Lucke (o filho) e Henry. Tanto Dana quanto Henry não eram pessoas que professassem fé, e nunca quiseram que o filho recebesse qualquer formação religiosa, de nenhum credo, uma vez que não julga-vam importante, que religião alienava as pessoas.

Em certa noite, enquanto assistiam ao notici-ário na televisão, um soldado ao ser entrevistado

sobre os perigos a que estavam expostos, princi-palmente porque estavam diretamente nas frentes de batalhas, falava das recentes perdas, inclusive de amigos...

Enquanto a reportagem ia sendo apresentada, Dana viu pelo canto do olho, o filho Lucke senta-do no outro lado da sala, com as mãos unidas, e com a fronte voltada para o chão, numa atitude de oração. A mãe, de sobressalto, perguntou o que o filho estava fazendo. No início ele ficou meio sem jeito, pois havia sido pego de surpresa. Ela insistiu. Ele ergueu os olhos, fitando-a, falou bem baixinho: “estou orando pelo papai”. De seus olhos duas lá-grimas correram...

Ela ficou desconcertada porque nunca, nem ela nem seu esposo, lhe haviam ensinado uma oração

sequer. Criaram o filho, até aquele momento, sem fazer nenhuma menção sobre meios de entrar em contato com DEUS.

Depois de pequeno espaço de tempo, ela per-guntou ao filho como e quando ele havia começado a crer em DEUS. Ele respondeu: “Não sei, mamãe, mas sempre soube que ele existia!”.

Comovida, a mãe abraçou seu filho cheio de ternura. Ela se deu conta de que a fé havia encon-trado um caminho até o coração de seu filho e, através dele, fazê-la chegar até o seu coração tam-bém. Para o filho, era uma fé infantil, porém incon-dicional, sem explicações. O pequeno Lucke orava e acreditava que DEUS traria de volta seu pai, são e salvo. E de fato, isso aconteceu meses depois...

DEUS tem o jeito de ser e de nos revelar. Aquela criança foi o meio e o instrumento DELE pelo qual a fé chegou até aquele lar. Daí em diante, tudo foi diferente naquele lar.

Para quem crê em DEUS, crê no DEUS dos im-possíveis, tem a firme convicção de que ELE se manifesta como e quando quer até mesmo numa criança de tenra idade.

“Quem não encontra a Deus, também não encon-trará a si mesmo, nem a fonte da vida eterna que aguarda por ele em seu interior”.

“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque ele confia em ti” (Isa-ías 26,3).

Jorge Antonio Ferreira de AndradeCoordenador do SAV

CUIDADO!Você tem a capacidade de provocar Tsunamis!

Joana saiu atrasada de casa, rumo ao traba-lho, sem a sua diarista ter chegado.

No caminho, foi pensando no caos que viria a ser o seu final de tarde. A família chegaria em casa e estaria tudo sujo e muito bagunçado. Ela voltaria para casa cansada, após um dia de tra-balho, e teria que fazer tudo o que estava progra-mado como tarefa para a diarista: fazer a comi-da, arrumar as camas e a mesa, lavar as roupas e louças, limpeza geral.

Com esse pensamento, Joana chega à em-presa e entra na sala de reuniões, onde havia cinco funcionários sentados, a sua espera, para que a reunião começasse. As pessoas lhe disse-ram “bom dia!”, mas Joana, carregando consigo as preocupações relacionadas à falta da diaris-ta, mal lhes respondeu à saudação.

E a reunião, que era para tratar de assunto re-lativamente simples, se transforma rapidamente em verdadeira batalha. Joana, de forma inexplica-da para os presentes, passa a fazer cobranças severas a respeito de algumas pequenas tarefas que não teriam sido cumpridas. E ela faz de for-ma reconhecidamente agressiva, tornando o cli-

ma bastante pesado, sendo que, em poucos mi-nutos, toda a alegria que poderia haver naquelas pessoas, simplesmente desaparece.

Terminada a reunião, cada um daqueles cinco funcionários está com a fisionomia carrancuda. E eles se dirigem para seus departamentos es-pecíficos, onde, por sua vez, transmitem a suas equipes, de forma inconsciente, uma agressivi-dade semelhante à que receberam de Joana.

Mas, pior do que isso: ao meio-dia, os cin-co vão almoçar em suas residências, e acabam por transmitir o mesmo mau humor e irritação a seus familiares.

Essa, na verdade, é história que está, cada vez mais, tornando-se bastante comum nos nos-sos dias. As pessoas estão carregando consigo, para o trabalho, os seus problemas familiares. E levando, para seus lares, as suas dificuldades no trabalho. Como resultado, o estresse repercute, rapidamente, para imensa quantidade de pesso-as, e numa intensidade que é comparável à de um tsunami. E com devastações semelhantes!

É fundamental que tomemos consciência do enorme impacto de uma “cara feia” que fazemos

para alguém, de uma atitude mais ríspida que to-mamos, das descortesias que praticamos, com pessoas de nosso relacionamento que não têm a mínima culpa das nossas próprias irritações.

Por outro lado, eis uma ótima informação: se uma atitude negativa de nossa parte se propa-ga em proporção maior do que possamos imagi-nar, uma atitude positiva (como, sorriso, elogio, atenção especial às outras pessoas com quem convivemos) propaga-se com intensidade e velo-cidade MUITO MAIORES!

Você não acredita? Então faça um teste: ex-perimente adotar hoje mesmo atitudes mais po-sitivas em sua casa e no trabalho: sorria mais, interesse-se mais pelos outros, preste maior atenção nas pessoas de seu relacionamento, elogie mais seus amigos, familiares e colegas de trabalho, com sinceridade. E observe, com pequenas atitudes desse tipo, como a sua vida (e a de muitos outros!) mudará rapidamente, PARA MUITO MELHOR! Você pode testar: afinal, o que você tem a perder agindo de forma mais positiva?

Marcos de Lacerda Pessoa

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 87

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOSpara as próximas eleições

PNDH3 – VOCÊ CONHECE?

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos hu-manos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denunciam distorções inacei-táveis presentes em vários programas, que como veremos fere os princípios que norteiam a doutri-na social cristã. O que está em jogo é a visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comu-nidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, par-tidários ou de determinado candidato/a – busca ofe-recer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coe-rentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão. Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” quem, por decisão do TSE, se apli-cará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corrup-tos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.

1. O primeiro critério para votar em um can-didato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas ma-

nifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos ve-ementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto, de exploração e mercado de menores, de eutanásia e qual-quer forma de manipulação genética.

2. O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o de-senvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pesso-as do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prosti-tuição, das drogas e ao tráfico de mulheres.

3. O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles jul-guem mais adequada. Isso comporta a luta pela qualidade da escola pública e pela de-fesa da escola particular, defendendo o ensi-no religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre Brasil e Santa Sé.

4. O quarto critério é o princípio da solidarieda-de, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir a cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, mo-radia, saúde, educação e segurança.

5. O quinto critério é o princípio de subsidiarie-

dade, ou seja, haja autonomia e ação dire-ta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.

6. Enfim, diante da situação de violência gene-ralizada, os candidatos devem, de forma con-creta e decidida, comprometer-se na cons-trução da Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.

Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, car-tazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apóiem os candidatos.

O trabalho político, ao qual todos são chama-dos, cada um segundo a sua maneira de ser, é for-ma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência ha-verá esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É a grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.

Dom Moacyr José VittiArcebispo Metropolitano

A palavra de Deus usa muitas vezes a ex-pressão “iniquidade”, que é quando o pecado faz parte da nossa vida, quando estamos acos-tumados a ele e não temos mais vergonha de cometê-lo, tornando-se um ato natural.

A palavra de Deus diz que quando a iniqui-dade chega e o coração do homem está tão en-durecido que não reconhece mais o pecado, ele não se envergonha mais, e então é tempo que Deus julgará sua terra, povo, e a nação. “Porque eis que o SENHOR sairá do seu lugar, para casti-gar os moradores da terra, por causa da sua ini-quidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos” (Isaias 26,21).

Por isso, precisamos prestar muita atenção nestas eleições que serão realizadas em nosso país. Existe uma série de leis que estão trami-tando, que vão depender do voto dos deputados federais e senadores, e serão incorporadas pela máquina estatal através da Presidência da Repú-blica. No próximo mês, nós estaremos votando nestas pessoas e precisamos de valores cris-tãos neste contexto.

Esta Lei - Plano Nacional de Direitos Huma-nos (PNDH3) – pretende impedir à nação e aos brasileiros, que nela vivem, a liberdade de ex-pressar a sua fé cristã. É a lei da “mordaça”.

Este Plano é a favor do aborto, apóia a des-construção da heteronormatividade, ou seja, as distinções entre o feminino e o masculino não serão mais levadas em conta, pois destruindo a imagem de normalidade da heterossexualidade é que a homossexualidade poderá ser chamada de “normal”.

Como consequência, o casamento entre ho-mossexuais será aceito. Enfim, os princípios fun-damentais da lei natural que procedem do pró-prio Deus e, por isso, atingem todos os homens, serão usurpadas, modificadas.

Nós, cristãos, sempre teremos como regra de fé e prática a BÍBLIA. São os valores e princípios de Deus contidos nela que nós defendemos. São os PRINCÍPIOS DE DEUS QUE ESTÃO SENDO DESRESPEITADOS. Não podemos nos calar! Se você realmente é um cristão, IMITADOR DE JE-SUS CRISTO, posicione-se! Não confunda amor

com omissão diante do pecado! Ao mesmo tempo, onde está a liberdade de

culto prometida em Constituição, quando leis nos obrigarão a aceitar comportamentos que são contra o plano moral de Deus para a vida do homem?

Por causa disto, existe um movimento em nosso país de líderes de várias denominações, tanto católicas como evangélicas, que estão tra-balhando no sentido de impedir que a iniquidade seja institucionalizada na forma de Lei.

Precisamos nos posicionar contra os políticos que querem votar a favor destes temas. Em todos partidos políticos há pessoas contra e a favor. Pre-cisamos clamar pelo nosso país, precisamos tirar as vendas dos nossos olhos, que o Senhor nos vivifique, enquanto o amor não morreu.

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra ( 2Cr.7.14).

Soraya Moreschi

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88 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

COMO LER A BÍBLIA?O mês de setembro é dedicado à Bíblia, à

Palavra de Deus. A Igreja escolheu este mês por-que, no dia 30, festejamos São Jerônimo, aque-le que traduziu a Bíblia do Hebraico e do Grego para o Latim (a Vulgata).

Quando nos aproximamos da Bíblia e nos aprofundamos na leitura e meditação, percebe-mos que a Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb 4,12), ou seja, ressoa em nossa vida e — assim como o povo que fez a experiência com Deus — experimentamos a Sua presença: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28,20).

Contudo, também nos deparamos com esta questão que, por vezes, retarda nossa experi-ência com Deus: “Como eu devo ler a Bíblia?”. Quem é que não fez esta pergunta!

Vamos, então, apresentar algumas pistas que podem ajudar a ler a Bíblia com maior proveito e facilitarão a oração a partir da Palavra de Deus.

Acredito que, quando nos aproximamos da Bíblia, devemos entender que ela não é um li-vro de história. A Bíblia é o relato da experiência do povo com Deus. Muitos fatos e pessoas que despertam nossa curiosidade em saber quem são, e que nem a ciência e a arqueologia con-seguem explicar, não impossibilitam o entendi-mento e a oração a partir da Bíblia. Afinal, se o autor sagrado não explicou, não nos fará muita falta sabê-lo!

A leitura da Bíblia precisa ser feita a partir da fé, assim como fizeram os primeiros cristãos (At 1,16-20; 2,29-35; 4,24-31). Sem os óculos da fé, a Bíblia se torna um livro de história, e a leitura nada produz na nossa vida, a não ser conhecimento – apenas intelectual, que é muito pouco para o cristão!

O método do ver a “sorte do dia” também não é recomendado. Sabe-se que São Francisco de Assis pediu para um Padre abrir o missal (pos-sivelmente o evangeliário) três vezes e nas três encontrou passagens semelhantes (Mt 19,21; Mt 16,24; Lc 9,3), que motivaram sua experiên-cia e seguimento a Cristo. Entretanto, não acre-dito que o melhor método para a leitura da Bíblia seja o “vamos ver a sorte do dia”.

O risco é ter a mesma sorte da pessoa que quis ver “o que Deus tinha de especial para ela” e se propôs a abrir a Bíblia três vezes. Na pri-meira vez abriu a Bíblia em Mt 27,5: “E Judas, atirando as moedas no Templo, retirou-se e foi enforcar-se”. Ela já ficou preocupada! Na segun-da vez a sorte caiu em Lc 10,37: “Vai, e também tu, faze o mesmo”. Que sorte! Como estivesse muito preocupada pela sucessão dos textos “que Deus estava indicando” resolveu abrir a Bí-blia uma última vez. Deparou-se com a citação de Jo 13,27: “O que tens para fazer, faze-o de-pressa!”. Logo ela ficou enlouquecida: “Será que Deus quer que eu faça isto mesmo?”.

Por isso precisamos ter os “pés no chão” quando nos aproximamos da Sagrada Escritura,

pois ela é obra de muitas pessoas (sob inspi-ração divina) e de tempos diferentes, mas que iluminam nosso hoje: “Tudo o que se escreveu no passado é para nosso ensinamento que foi escrito, a fim de que, pela perseverança e pela consolação que nos proporcionam as Escrituras, tenhamos a esperança” (Rm 15,4). Se eu fosse dar um conselho diria: “Em uma mão tenha sem-pre a Bíblia; na outra, o jornal!”.

Tente evitar o fundamentalismo: ele é perigo-so quando se trata da leitura bíblica, pois o fun-damentalista não entende o caráter histórico da Revelação Divina, ou seja, que Deus se revelou à humanidade a partir de um povo, caminhou com ele e manifestou sua vontade (desde nossos pais e mães na fé até a encarnação no Verbo de Deus, Cristo Jesus).

O partidário do fundamentalismo bíblico tam-bém ignora todos os estudos acerca da Escritura e, em nome da fé, faz o que um teólogo chama de suicídio da inteligência, pois o que vale na lei-tura fundamentalista são os relatos da Escritura, “ao pé da letra”.

Se um fundamentalista fosse discípulo de Je-sus não iria aceitá-Lo, pois certamente lembraria o versículo: “Maldito todo aquele que é suspenso no madeiro” (Dt 21,23).

O Concílio Vaticano II, na constituição Dei Ver-bum, afirma que “a Sagrada Escritura deve ser também lida e interpretada naquele mesmo Espí-rito em que foi escrita”.

É um bonito desafio que se nos exige. Para isso primeiramente precisamos ler a Bíblia. Feito isto devemos buscar silenciar a partir do texto lido. Só então é que podemos procurar enten-der melhor o contexto onde foi escrito o texto, e com a oração e meditação, tentarmos fazer a experiência que o redator do texto (pessoa ou a comunidade) fez com Deus.

O método da Leitura Orante (lectio divina) é importante instrumento na Leitura da Bíblia. Por volta de 1150, Guido, um monge cartuxo, escre-veu o livrinho chamado A escada dos monges, onde sistematizou a lectio divina em quatro de-graus: 1) Leitura, 2) meditação, 3) oração, 4) contemplação.

1. Leitura - Este momento é o ponto de partida, e requer muita repetição do texto para que haja familiarização. Portanto leia, leia, leia. O objetivo da leitura é fazer com que o texto seja um espelho para nós e para nossa rea-lidade.

2. Meditação - Este passo é o esforço que faze-mos para atualizar o texto (trazê-lo para nos-sa vida). No primeiro momento a pergunta era: “O que o texto diz?” Na meditação, a pergunta deve ser: “O que o texto diz para mim/nós?” e “o que há de semelhante e de diferente entre a situação do texto e a nossa de hoje?” Aqui também é importante ruminar o texto, tirar uma frase que ajude a lembrar o texto durante o dia. É de São Je-

rônimo a frase: “Pela leitura se atinge a casca da letra e se ten-ta atravessá-la para, na medita-ção, atingir o fruto do espírito!”;

3. Oração - Agora, a pergunta é “o que o texto me faz dizer a Deus?” É o momento onde a pessoa entra em diálogo com Deus e dá uma resposta à Pa-lavra que mexeu sua consciên-cia. A dinâmica é semelhante ao que aconteceu com Maria: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

4. Contemplação - Este é o últi-mo degrau e o recomeço do ciclo da leitura orante. Con-templar a Palavra, depois de tê-la mastigado, nos insere no mundo com novo olhar. Passamos a enxergar a vida com os óculos de Deus.

Veja que contemplação não significa afastamento do mun-do. É o momento da prática (Dt 30,14). Os discípulos de Emaús – que estavam arrasados pela cru-cifixão do Mestre – nos ensinam o que é a contemplação: a partir do encontro com Cristo, Palavra eterna do Pai, enxer-garam a Paixão de Jesus de modo diferente: “Na mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém” (Lc 24,33).

Diante da nossa pergunta “como eu deve ler a Bíblia?” e dos apontamentos feitos até aqui, nos resta dizer ainda que a leitura, o estudo e o aprofun-damento nas Sagradas Escri-turas devem possi-bilitar a experiência de Deus em nossa vida, pois como diz o profeta Isaías, a Palavra de Deus é como a chuva que só volta para o céu depois de pro-duzir um efeito na nossa vida (Is 55,10). Que a Palavra de Deus seja vida na nossa vida!

Paz e bem!Frei Rogério Goldoni Silveira,

[email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 89

Frei JUAREZ DE BONA, OFMCap,celebra 40 anos de Música Litúrgica(1970 – 15 de agosto – 2010)O jornal “O Capuchinho” ale-

grou-se em poder dialogar com frei Juarez De Bona, capuchinho,

que vive no convento das Mercês e também atende diariamente as pessoas que chegam à portaria dos freis para uma bênção ou conselho. O Capuchinho: Frei Juarez, quais seus principais dados pessoais?Frei Juarez: Nasci em 1954, em Tubarão-SC. Profes-sei na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em 1975. Sou membro da fraternidade do Convento Nos-sa Senhora das Mercês, Curitiba, desde o início de 2007. O Capuchinho: O que o atraiu para a Música Litúrgica? Frei Juarez: Desde criança tinha muita sensibilidade para com a música. Lembro que, aos 4 anos, já me chamavam a atenção os cantos, quando os ouvia, ao participar com minha família, das celebrações religio-sas, na comunidade onde frequentava. Ainda peque-no, notava com grande admiração as pessoas com voz bonita para cantar. A sonoridade musical sempre me prendeu a atenção produzindo dentro de mim grande vibração interior. O Belo sempre me fascinou e, de modo especial ao se refletir nos sons. Evidente-mente, as primeiras e marcantes experiências sono-ras que tive foram dentro da Igreja. O Capuchinho: Quais fases da Música Litúrgica consta-tou nestes 40 anos? Frei Juarez: Na década de 1960, aconteceu o Concílio Vaticano II que trouxe grandes inovações. Antes se dava primazia ao coral e cantava-se muito em latim. O Concílio insistiu na participação da assembleia ao canto litúrgico. Nos inícios de 1970 houve um perío-do de músicas adaptadas, especialmente nas mis-sas dos jovens. Tomavam-se as músicas de sucesso, que eram ajustadas para as missas. Depois inicia-ram as missas das crianças, dos jovens e dos ca-sais, com cantos próprios. Surgiram os compositores sacros. No Brasil, citarei vários, logo adiante. Come-çaram a aparecer os cursos liturgia e canto pastoral, com os novos cantos. Os folhetos litúrgicos O Domin-go e Deus Conosco passaram a divulgar também os cantos, conforme o tempo litúrgico, com partituras e discos. Surgiram os livros de cantos das dioceses, das paróquias. Enfim, hoje temos muitos cantos para todas as celebrações litúrgicas. O Capuchinho: Distinga Música sacra, pastoral, cate-quética e litúrgica. Frei Juarez: Música sacra, inspirada em textos ou as-suntos religiosos, é feita para ser executada especial-mente durante ritos e ofícios religiosos nas igrejas; música pastoral tem por finalidade animar os diver-sos trabalhos pastorais; música catequética é para animar a catequese, com seus temas próprios e a música litúrgica visa cantar a liturgia, ressaltar aquilo que se está celebrando na liturgia. O Capuchinho: Que qualidades o senhor sugere para quem deseja atuar na Música Litúrgica? Frei Juarez: É indispensável que tenha boa musica-lidade, ame a Igreja e tenha espírito de doação e

equipe. Proponho também que procure adquirir boa formação em liturgia e música litúrgica. Sugiro que leia o que os documentos da Igreja falam sobre a música litúrgica, especialmente A música litúrgica no Brasil - os estudos da CNBB números 12 e 79. E que seja bem-vindo! O Capuchinho: Quais pessoas que o senhor destaca no enriquecimento da Música Litúrgica? Frei Juarez: Na História da Igreja temos muitas pesso-as especiais, que dentro do seu tempo muito contri-buíram com o canto litúrgico, no entanto, me atenho mais à nossa época, na Igreja do Brasil: Fr. Antônio Fabretti, Waldeci Farias, Ir. Míria Terezinha Kolling, José Acácio Santana, Fr. Luiz Carlos Susin, Fr. Luiz Turra, Pe. Ney Brasil, Pe. Zezinho, Pe. José Weber, Ca-semiro Nogueira e outros. Gostaria de fazer menção especial à Ir. Custódia Cardoso, que muitos de nós a conhecemos. Ela tem o grande mérito de ter reco-lhido, organizado e gravado, com grupo de cantores, através das Paulinas e Paulus os salmos e cantos litúrgicos para a Igreja do Brasil. Graças ao seu inteli-gente e dinâmico trabalho, temos à disposição gran-de riqueza de música litúrgica. O Capuchinho: Qual é sua formação musical? Frei Juarez: Curso básico de piano, harmônio, violão e órgão; curso de teoria musical e harmonia; cursos de canto, educação vocal e regência; cursos de canto pastoral e litúrgico; curso básico de música lírica. O Capuchinho: Destaque suas principais atividades com a Música Litúrgica nestes 40 anos. Frei Juarez: Neste longo período sempre assumi os cantos de uma ou mais missas dominicais, ou seja,

ensaiando os cantos e os acompanhando com har-mônio ou ao órgão; ajudei a formar grupos de músi-cos e cantores litúrgicos; atuei na coordenação do canto pastoral e litúrgico em várias paróquias e nas casas de formação de minha Província Capuchinha; dirigi coro polifônico pastoral por vários anos. Em to-das as fraternidades onde morei, sempre colaborei e continuo colaborando com a música litúrgica. Atu-almente, com Luiz Fernando Lopes e equipe, anima-mos os cantos da missa das 19h do sábado, nas Mercês, e acompanho com o órgão de tubos da Cate-dral solenizando as missas das 8 e 10 horas do 2º e 3º domingo de cada mês. O Capuchinho: Qual sua mensagem final?Frei Juarez: Celebrar 40 anos de Música Litúrgica para mim é uma graça imensa. Tenho sentimentos de muita gratidão: antes de tudo a Deus, pelo dom da música e através dela penetrar mais profundamente nos mistérios d’Ele; gratidão aos pais (especialmen-te minha mãe, da qual herdei a boa voz) aos profes-sores, aos formadores e às pessoas que me incen-tivaram nesta longa caminhada; satisfação enorme em ter podido e continuar ajudando tantas pessoas nesta área e com elas louvar o bom Deus em tan-tas celebrações litúrgicas e enfim, posso dizer que a música litúrgica, entre tantas coisas, ajudou muito a aprofundar-me na própria vocação para a vida religio-sa. Enquanto eu existir, quero cantar com o salmista o salmo da gratidão, o 147: Eu te exaltarei, meu Deus e Rei por todas as gerações, sim te louvarei enquanto eu existir. Cantemos ação de Graças ao nosso Deus que merece harmonioso louvor.

Parabéns, secretárias!Em 30 de setembro comemoramos o dia da secretária. Homenageamos as secretárias da paróquia:

Ivete de Oliveira Silvério, Sildenise Cristini de Lima, Izilda Izabel de Oliveira de Figueiredo. Agradecemos a dedicação com que executam suas tarefas e o atendimento carinhoso que prestam às pessoas na Se-cretaria Paroquial. Parabéns! Nossas preces ao Espírito Santo para que continue iluminando-as em seu trabalho no dia-a-dia.

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90 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

12º ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO“Um Encontro com o Amor de Deus”

Nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2010, foi realizado mais um Encontro de Casais com Cris-to (ECC) na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, com a participação de 40 novos casais. O encontro deste ano, cujo tema foi “Discípulos Missionários de Jesus Cristo a Serviço do Reino de Deus” foi coordenado pelo casal Marcelinho e Luciana Silva, sob a direção espiritual do frei Pedro Cesário Palma (pároco). Foi uma bênção para os casais participan-tes, segundo seus próprios testemunhos.

O ECC da Igreja das Mercês é feito anualmen-te no mês de agosto. Se você ainda não teve a oportunidade de vivenciar este encontro com seu esposo(a), não perca a chance de fazer o ECC que será refeito em agosto de 2011 nesta paróquia. Este é o maior presente que um casal pode se dar.

Paz e Bem a todos!Equipe Dirigente do ECC Mercês

DEPOIMENTO DE ALGUNS CASAISQUE VIVENCIARAM O ECC MERCÊS EM 2010

1. Mudei de opiniãoMeu nome é Relberth Silva, tenho 32 anos e

sou casado há 2 anos. Eu e minha esposa Karoline Matos fomos convidados a participar do ECC por um casal de amigos que já haviam participado.

No início, até me neguei a participar, mas como Karoline gostaria de participar. Como fo-mos convidados por esses grandes amigos nos-sos, que falaram que o encontro foi maravilhoso, acabei aceitando.

No primeiro dia não achei interessante. Até pensei de não ir ao segundo dia, porque o final de semana prometia bastante calor e eu estava louco para ir à praia. No entanto, para agradar minha esposa, aceitei de continuar o encontro. O segundo dia foi totalmente diferente. Apesar de acordar cedo, chegamos para o café e fomos mui-to bem recepcionados por todos Principalmente com a musica “ VOCÊ QUE ESTA CHEGANDO, SEJA BEM-VINDO, BEM-VINDO....”. Vi todas aquelas pes-soas sorrindo, alegres, nos recepcionando muito bem e vi também no olhar de todos que era um prazer para eles terem nossa presença.

Iniciaram-se as palestras. Muitas foram como lições de vida. Nas rodas de discussão e estudo, comuniquei que era católico não praticante e que não concordava com muitas coisas da Igreja Ca-tólica, ou seja,tinha meu conceito definido. Todos respeitaram minha opinião e seguimos em frente.

Com o decorrer das palestras, dos grupos de discussão,dos cantos e dos, momentos de refle-xão, tudo ajudou em mudar minha opinião.

No terceiro dia do encontro, tinha formado outra opinião. Sentia-me outra pessoa. Tudo o que eu sentia no primeiro dia havia desaparecido. Foi maravilhoso e até falei com meu grupo que meu conceito tinha mudado.

Valeu a pena não ter ido à praia naquele final de semana, pois minha vida mudou, meu casa-mento mudou desse encontro em diante.

De hoje em diante eu e minha esposa levare-mos uma vida cristã e seremos muito mais felizes.

É por isso que dizem que há uma vida antes do encontro e outra após.

Relberth Silva e Karoline Matos

2. Escolhem o terreno fértil do amor de DeusEu, Clérison Guilherme, e Vanessa Guilherme,

minha esposa, somos um casal, vindo de Maceió--AL. Casados há três anos, estamos na cidade de Curitiba-PR por causa de meu trabalho como mili-tar do Exército Brasileiro.

É desde a época de namoro que participamos efetivamente da Igreja através de grupos de jo-vens, ministérios de músicas e outros.

Após o casamento, nossa participação resu-miu-se apenas às missas e, de vez em quando, na equipe do dízimo da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes no bairro do Jardim Botânico.

Há alguns meses desejávamos participar no-vamente de forma mais ativa nos trabalhos da Igreja, mas por falta de tempo e em muitas vezes por preguiça mesmo, fomos deixando esses pla-nos serem ultrapassados por outras prioridades.

Certa noite, após chegarmos de nossos tra-balhos, Vanessa me falou que vira um cartaz na Paróquia das Mercês sobre o 12º ECC que seria feito dentro de um mês aproximadamente. Vis-lumbramos naquele momento a chance que pro-curávamos há algum tempo. A chance que Deus nos daria para fortalecermos e renovarmos nosso casamento a partir de um encontro mais íntimo com a Santíssima Trindade.

Depois de feita a inscrição e sermos visitados

pelo simpático casal Luiz e Marilda Anjos em nos-sa casa para entrevista, lá estávamos nós no dia 27 de agosto para o início do encontro.

Cheios de expectativas e ansiosos por saber o que se passaria, sentamo-nos de mãos dadas com a certeza de que não seríamos os mesmos ao final dos três dias. A Trindade Santa se fazia presente desde o sorriso acolhedor da equipe responsável pelo encontro, as experiências passadas, os teste-munhos de casais renovados em outros ECC e os momentos íntimos de adoração a Jesus eucarístico.

Muito aprendemos. Vários amigos conquis-tamos. E, acima de tudo, tivemos a chance de nos fortalecermos como casal, descobrindo que o amor não é somente constituído pela amiza-de, o companheirismo, a comunhão e a paixão, mas também por um ingrediente muito especial chamado Deus que, em sua infinita bondade, nos abençoou como presentes um para o outro, derra-mando bênçãos de paz e saúde para o crescimen-to da nossa família.

Temos muito a conquistar nesta vida a dois, mas com fé no Espírito Santo e de mãos dadas com Jesus e Maria Santíssima poderemos trilhar não o caminho mais fácil, mas sim, o caminho mais abençoado, pois a cada obstáculo que se opuser perante nossos passos, teremos a certeza de que Deus nos dará a capacidade de ultrapas-sá-lo, por que Ele jamais nos abandona.

As sementes foram lançadas e agora nos res-ta escolher em qual tipo de solo desejamos cul-tivá-las: se à beira da estrada das incertezas, ou sobre as pedras difíceis da vida, ou sob os espi-nhos da incompreensão ou sobre a terra fértil do amor de Deus. Vanessa e eu escolhemos o solo fértil do 12º ECC.

Clérison e Vanessa Guilherme

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 91

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA - n.º 43Estamos analisando as programações Subcons-

cientes que resultam das várias formas de parto. As sensações, os sentimentos da parturiente e do bebê por ocasião do nascimento, ficam gravadas no Subconsciente deste e se constituem em impor-tantes programações mentais, que o acompanha-rão por toda a vida.

As características mais frequentes e mais mar-cantes de personalidade provindas do nascimento por cesárea programada são as seguintes:

Primeiro, a pessoa tende a achar tudo fácil, pois fácil foi o próprio nascimento. Não precisou fazer esforço, uma vez que em poucos minutos já estava fora da barriga da mãe. Quem nasceu assim pode conseguir com muita facilidade tudo o que deseja. É como se as coisas fossem transportadas para as suas mãos. Quem nasceu de cesárea inesperada, pode, nos momentos mais difíceis, sempre ter um protetor, um ajudante, um anjo da guarda que o so-corre, da mesma forma que no seu momento mais difícil surgiu o médico como anjo auxiliador e bom.

Outra característica de quem nasceu por cesá-rea programada é a sensação de que o esforço é desnecessário e inútil, visto que não teve que fa-zer esforço nem mesmo para nascer. Maior será a sensação de que o esforço é inútil, se o parto era

para ser normal e surgiram complicações no decor-rer do processo, tendo que ser feita uma cesárea de emergência.

Quem nasceu por cesárea programada pode ter muita dificuldade em criar hábitos de organiza-ção, de disciplina, de dedicação e de persistência, características fundamentais para o sucesso real e duradouro. Começar um projeto e logo depois abandoná-lo, poderá ser atitude muito presente, como consequência da falta de disciplina e do des-preparo para tudo o que exige esforço. Também poderá ter dificuldades em compreender aqueles que lutam ou que temem a luta, os que valorizam o esforço e os que o temem.

O parto prematuro pode ser resultado dos im-pulsos de ansiedade, pressa, inquietação, viven-ciados pela gestante. Se ao nascer, ou nos dias seguintes, o prematuro estiver em risco de morte o seu Subconsciente ficará programado por inse-guranças, medos, ansiedade. Poderá no futuro manifestar a síndrome de pânico, caso a possibili-dade de morte tenha sido intensa, seja na realida-de, seja na imaginação dos familiares. Quando o prematuro permanece internado e sem poder des-frutar da presença tranquilizadora da mãe, esta ausência também terá seu preço.

Existe também o parto pós-maturo, aquele em que a gestação vai além de 9 meses. Desta situ-ação poderá surgir um ser humano marcado pela calma, pela passividade e acomodação.

Técnica: Sente-se ou deite-se numa posição con-fortável. Não se mexa. Feche os olhos. Preste aten-ção na sua respiração, no fluxo natural do ar que entra e sai por suas narinas. Fique assim por 10 minutos pelo menos. Quando se sentir bem concen-trado compreenda que se você nasceu de cesárea, e foi poupado do esforço, não foi você que assim de-terminou. Compreenda que se houvesse condições ou se tivessem deixado, você teria nascido de parto normal. A capacidade de fazer a sua parte você tinha e tem. Programe-se, portanto, para ter nova atitude diante de tudo o que exija esforço e perseverança.

Parapsicólogo Flávio Wozniack CNPAC nº 101

E-mail: [email protected]: 1. Gratuito (para carentes) - Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 - 3336-5896 9926-54643. Estrada da Ribeira - Colombo - Clínica Strapasson - 3606-2635

SOLIDÃO E ESTAR SÓ:O que significa?

Na medida em que a pessoa toma a frente de sua vida, tornando-se mais responsável em conduzi-la, maiores são as chances de melhorá--la em termos de qualidade, assim como a vida das pessoas à sua volta.

Para avaliar-se interiormente, é preciso uma introspecção disciplinada, que exercita sua men-te para fortalecer a capacidade de se descobrir melhor com as perguntas: Quem sou eu? O que eu quero? Quais são as minhas limitações? E os meus potenciais?

E se organizar melhor para desfrutar de vida mais plena e menos complicada de sofrimento e mais alegre, descobrindo dessa maneira seus hábitos sadios e hábitos causados pela negli-gência.

Após relação amorosa desfeita, o rompimen-to de casamento fracassado ou viuvez, ser mu-lher sozinha ou homem sozinho não é o fim da história. Pode ser o começo de um estado poten-cial inexplorado com novas possibilidades.

Fazer amizade com a solidão é processo que requer tempo e paciência. O que vem depois? Cada pessoa terá que encontrar suas próprias respostas, assim como as recompensas que certamente virão.

Solidão significa estar na presença de si mesmo. Dentro de cada pessoa há inúmeras estações climáticas; o clima de solidão é dinâ-mico, é a arte de estar por conta própria. Cada pessoa é responsável por conduzir sua própria vida, buscando maiores chances de melhorá-la

em qualidade. A pessoa necessita aprender sobre si mes-

ma, sobre suas necessidades, de modo a estar suficientemente embasada em seu ser para in-gressar em qualquer relacionamento que possa vir a seguir.

Em conexão consigo mesma, a solidão é algo básico da condição humana. Ela tem potencial para preencher a carência de entendimento pró-prio e expressão pessoal.

No dicionário Aurélio, a definição de solidão é “separado dos outros”. Existem muitas ma-neiras de se estar sozinho. Pode-se estar fisi-camente longe de pessoas amadas e sentir-se emocionalmente ligado a elas. Uma pessoa

pode sentir-se sozinha se seu relacionamento amoroso ou familiar não lhe conforta.

A solidão é estado interior como condição ex-terna. É preciso desmistificar o fato de estar só. A experiência de estar só pode vir do sentimento da perda e do vazio até outra extremidade – com a plenitude da solitude.

Na infância, quando criança, a pessoa é con-dicionada a associar a solidão com a punição. Diz a mãe para o filho: “Se você fizer isso outra vez, vai para o seu quarto”. A professora adver-te ao aluno, dizendo-lhe: “Se você não se com-portar, vai ficar sozinho na sala de aula na hora do recreio”. A mensagem é clara: ficar sozinho como punição.

Quem não consegue exercitar o contato con-sigo mesmo e sente-se perdido, desorganizado emocionalmente e triste, busca auxílio profis-sional competente, um psicólogo, por exemplo; para outras pessoas, porém, esse assunto per-manece negligenciado.

A escolha e a decisão de buscar auxílio são opções de cada um. E nunca é tarde para apren-der a bastar-se, para aprender a amar-se, enfim, para aprender que felicidade e qualidade de vida são bens preciosos demais para serem adminis-trados pelos outros, e não por si próprio.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 6045

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92 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

SETE DE SETEMBRO

PADRE REGINALDO MANZOTTI: Conversa com os ouvintes sobre a “Experiência de Deus”

A COMPRA DA REPÚBLICA

Convidado a escrever algumas linhas referentes à data magna de 7 de setembro e, agora, recentemente, com a venda do sistema de telefonia a Portugal com o único satélite que o Brasil dispunha,

lembrei-me do texto ainda bastante atual de Giovanni Papini que segue:

Programa católico de maior audiência do Brasil

Nova York, 22 de março

Neste mês comprei uma República. Capricho caro e que não terá seguimento. Era um desejo que tinha há muito tempo e do qual quis livrar-me. Imagi-nei que ser dono de um país fosse mais agradável.

A ocasião era propícia e o negócio foi fechado em poucos dias. O Presidente estava com a água pelo pescoço: o ministério, formado por clientes seus, estava em perigo. Os cofres da República estavam vazios: impor novos impostos teria sido a senha para a derrubada de todo o clã no poder – talvez de uma revolução. Já havia um general armando bandos irregulares e prometendo cargos e empregos ao primeiro que aparecesse.

Um agente americano do lugar me avisou. O ministro de La Hacienda correu para Nova York: em quatro dias fechamos o acordo. Adiantei al-guns milhões de dólares para a República e ainda designei para o Presidente, para todos os minis-tros e seus secretários ordenados equivalentes ao dobro do que recebiam do Estado. Deram-me garantia - sem que o povo soubesse - as alfânde-gas e os monopólios. Além disso, o Presidente e os ministros assinaram um convenant secreto, que praticamente me garante o controle sobre toda a vida da República. Apesar de parecer, quan-do vou lá, um simples hóspede de passagem, sou na realidade, o dono quase absoluto do país. Nes-ses dias tive que dar nova subvenção, bastante

forte, para a renovação do material do exército e, em troca, me garanti novos privilégios.

O espetáculo é para mim bastante divertido. As Câmaras continuam legislando, em aparên-cia livres, os cidadãos acreditam que a Repúbli-ca seja livre e independente e que o andamento das coisas dependa apenas de sua boa vontade. Não sabem que tudo o que se iludem de possuir - vida, bens, direitos civis - depende, em última instância, de um estrangeiro que não conhecem, ou seja, de mim.

Amanhã posso exigir o fechamento do Parla-mento, uma reforma na Constituição, um aumento das tarifas alfandegárias, a expulsão dos imigran-tes. Poderia, se quisesse, revelar os acordos se-cretos da camarilha dominante e assim derrubar o Governo, desde o Presidente até o último se-cretário. E não me seria impossível levar o país que tenho nas mãos a declarar guerra a uma das Repúblicas limítrofes.

Este poder oculto mas ilimitado fez com que eu passasse algumas horas agradáveis. Sofrer todos os aborrecimentos e a servidão da comédia política é um trabalho brutal; mas ser o titeriteiro – títere, tirano, ditador?..... que, atrás da cortina, pode se divertir puxando os cordões dos bonecos obedientes a cada gesto seu, é profissão cheia de volúpia. Nela, o meu desprezo pelos homens

encontra alimento saboroso e mil confirmações.Sou o Rei incógnito de pequena República em

desordem, mas a facilidade com a qual cheguei a apossar-me dela e o evidente interesse de todos os iniciados em manter o segredo, me faz pensar que outras nações, muito maiores e mais impor-tantes do que a minha República, estejam viven-do, sem perceber, em igual obediência a miste-riosos monarcas estrangeiros. Sendo necessário muito mais dinheiro para a compra, será questão, em vez de único dono, como é o meu caso, de um truste, um sindicato de negócios, um grupo restri-to de capitalistas ou de bancos.

Mas tenho suspeitas fundamentadas de que outros países sejam efetivamente governados por pequenos comitês de reis invisíveis, conhecidos somente por seus homens de confiança que con-tinuam a representar com naturalidade o papel de chefes legítimos.

Senhores leitores é uma ficção ou uma reali-dade? Há país realmente independente? Talvez o Brasil? Ou o Japão? Ou ainda os Estados Unidos? Eu não tenho dúvidas de que poderosas organiza-ções ditem as regras a eles.

Aramis Chain - Livraria do ChainRua General Carneiro, 441 Curitiba - Paraná

Tel: (41) 3264-34844

Seja em casa, no trânsito ou no trabalho, o ho-rário das 10 às 11h, da manhã de segunda-feira a sábado, é sagrado para muitas pessoas. A vinheta anuncia que o programa Experiência de Deus está no ar Via Satélite para todo o território nacional.

O programa é apresentado desde o ano 2003 pelo Padre Reginaldo Manzotti e tem a maior audi-ência entre os programas religiosos do país. Com uma hora de duração, o Experiência de Deus é programa de oração e de formação onde o padre abre o microfone para os ouvintes interagirem com partilhas de vida, pedidos de orações , orienta-ções pessoais ou até mesmo para agradecerem as bênçãos recebidas.

Para o padre Reginaldo Manzotti, este momento é importante por “ser um resgate e volta à prática religiosa”.

Hoje, mais de 600 rádios retransmitem ao vivo o programa, formando o maior sistema de trans-missão do Brasil. São em média de 100 mil ouvin-tes nas grandes cidades. O programa é transmitido

gratuitamente para as emissoras, carinhosamente chamadas de “rádios irmãs”.

Trata-se de conversa com os ouvintes e de cate-quese diária. Uma verdadeira experiência de Deus.

Além da grande aceitação pública, confirmada pelos índices de audiência das rádios irmãs, o pro-grama vem conquistando premiações nacionais como o Troféu “Microfone de Prata” concedido pela União de Radiodifusão Católica (UNDA BRA-SIL), apoiado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na categoria melhor Programa Re-ligioso de 2010.

Faça você também esta Experiência!Ouça o programa de segunda-feira a sábado,

das 10 às 11h da manhã.Em Curitiba e região metropolitana, sintonize

AM 1060 Khz.Você também pode ouvir pela Internet www.padrereginaldomanzotti.org.br

Rádio Evangelizar

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 93

PARABÉNS, ENTREAJUDA!Um sonho que se realizou

No mês de setembro comemoramos o aniversá-rio do MOVIMENTO DE ENTREAJUDA. Há nove anos que a feliz idéia, do então pároco frei Alvadi Pe-dro Marmentini, se transformou em realidade. Seu grande amor ao ser humano, aliado à necessidade de criar novos métodos de evangelização, unindo fé e ciência, para melhor ajudar o povo de Deus sofrido, o motivou e encorajou a solicitar a aprova-ção do Arcebispo. Afinal, era algo muito novo que estava surgindo na Igreja Católica.

Após ser aprovada e abençoada pelo Arcebispo Metropolitano, a Celebração da Entreajuda foi ini-ciada aos 23 de setembro de 2001.

Desde então, milhares de pessoas chegam à igreja das Mercês em todas as quinta-feiras. Gen-te que vem em busca de graças e bênçãos; gente com sede e fome de Deus... Pessoas que, muitas vezes, se encontram encarceradas pela depressão, pela desarmonia familiar, pela dívida, pelas doen-ças. Todos, certamente, movidos pela fé, vem em busca de algum consolo, de luz, de esperança dian-te de tantos problemas do mundo moderno.

Diante da multidão que, desde o início, afluía à igreja em vários horários, a Celebração de Entre-ajuda, qual árvore que dá bons frutos, logo criou ramos. Auxiliado por grupo de profissionais leigos, frei Alvadi criou o Centro Franciscano de Volunta-riado, onde até hoje, em cada dia da semana, há terapeutas voluntários, atendendo pessoas que

necessitam de ajuda terapêutica a carentes de re-cursos financeiros.

Fazem parte também do Movimento de Entreaju-da, os Encontros de Cura e Libertação, ministrados aos domingos pelo frei Ovídio Zanini, além das te-rapias de grupo, como o Grupo do Luto, o Grupo de Apoio e Prevenção de Doenças, o Grupo do Amor Exigente, o Grupo dos Sensitivos, os Cursinhos de Parapsicologia (com ênfase especial para mães gestantes).

Não podemos deixar de mencionar a dimensão social do Movimento de Entre Ajuda.

Desde seu iniciou, tornou-se visível o gesto da solidariedade. Todas as pessoas que vêm partici-par da Celebração nas quintas-feiras, são convida-das a trazerem um quilo de alimento. As doações são encaminhadas para o Centro Social N. Sra. da Luz, e Almirante Tamandaré, onde mais de 150 fa-mílias cadastradas recebem todo mês, uma cesta básica.

Faróis de EsperançaO mais novo ramo do Movimento de Entreajuda,

é o PROJETO MISSIONÁRIO – FARÓIS DE ESPERAN-ÇA, que nasceu no início deste ano e se encontra em plena fase de execução. São pessoas voluntá-rias, que vão ao encontro dos necessitados, levan-do na bagagem muito amor, carinho e compaixão. São movidos por verdadeiro espírito missionário,

proclamando o Evangelho de Cristo por atitudes de acolhimento e solidariedade.

No Jornal “O CAPUCHINHO” do mês de agos-to, você poderá encontrar um resumo do que trata esse novo Projeto.

Muito obrigado!Queremos aproveitar o mês de aniversário da

Entreajuda, para manifestar nossa gratidão profun-da e sincera ao frei Alvadi Pedro Marmentini, funda-dor desse movimento que, com seu carisma, com sua coragem e criatividade, trouxe tantos benefí-cios ao povo de Curitiba e de toda região Metropo-litana. Obrigado a todos os Freis dessa Comunida-de, que ajudaram milhares de pessoas a viverem mais harmoniosamente.

Nossa gratidão à equipe de voluntários, que to-das às quintas-feiras está de prontidão para aco-lher e ajudar na imposição de mãos, e a todos os profissionais voluntários, que doam seu tempo no atendimento aos mais carentes.

Não esqueçamos nunca, que o amor doado aos que nos rodeiam está sendo multiplicado. E esta é a grande recompensa.

Nelly KirstenCoordenadora

E-mail: [email protected]

CURITIBA:Atrações religiosas e populares

Centro histórico de Curitiba terá novamente grande festa ao ar livreEvento ocorre em setembro com

grandes atrações religiosas e populares

Está confirmada para os dias 10, 11 e 12 de setembro, no Largo da Ordem, a 2ª Festa da Luz de Curitiba, uma grande festa que procura revita-lizar o Centro Histórico da Cidade e que contará com atrações religiosas e populares ao ar livre para a população. Entre os artistas que se apre-sentarão no palco, a ser montado no local, estão o cantor Almir Sater e a dupla Álvaro e Daniel. No campo religioso, além de missa e atos litúr-gicos, a programação conta com apresentações de bandas religiosas e ministérios.

A data para a abertura oficial da festa é dia 8 de setembro, dia de Nossa Senhora da Luz, padroeira da Cidade, a quem a festa é dedica-da. Às 18h, será celebrada missa na Catedral de Curitiba, em homenagem à padroeira. Na se-quência, às 19h, haverá a abertura oficial da 2ª Festa da Luz, com grande queima de fogos.

Durante os três dias, o Largo da Ordem vai contar com feira de artesanato e gastronomia e comércios populares. O objetivo da organização

é criar um fim de semana com muito lazer para as famílias, que seja divertido para crianças, jo-vens e adultos.

As atrações artísticas terão início às 19h da sexta-feira. No sábado e no domingo, as apre-sentações terão início pela manhã, a partir das 11h. Com base na primeira edição do evento, realizado em 2009, nos três dias de festa o fluxo de pessoas no Largo da Ordem é intenso. A or-ganização estima que devem circular ao menos cinco mil pessoas por dia.

Com o tema “Paz e Luz para Curitiba”, a pro-posta do evento é resgatar a tradição de festa cristã no centro de Curitiba, revitalizar o centro histórico e promover mensagens que estimulem a cultura da paz em Curitiba. A 2ª Festa da Luz de Curitiba é organizada pela Ação Social do Pa-raná, Instituto Gaudium, Catedral Nossa Senho-ra da Luz e Igreja da Ordem, com apoio do San-tuário Nossa Senhora do Carmo, da Prefeitura Municipal de Curitiba e dos vereadores João do

Suco e Julieta Reis. Outras informações sobre a 2ª Festa da Luz

estão disponíveis no site www.festadaluz.org.br.Serviço: Artesãos, entidades e comerciantes podem

contatar a organização da 2ª Festa da Luz para locar barracas para exposição e venda de seus produtos, pelo e-mail [email protected]

Detalhes da programação serão divulgados em entrevista coletiva com os organizadores do evento, que acontece no próximo dia 1º de se-tembro, quarta-feira, às 10h, no Edifício da Luz.

Contato: Instituto Gaudium - Padre Carlos Alberto Chi-

quimAção Social do Paraná - Padre José Aparecido Para entrevistas, favor entrar em contato com

assessoria de imprensa:Sintática Comunicação – (41) 3022 1282 /

8443-9576 - Ana Tigrinho

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94 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

O MÉTODO PILATESO Método Pilates foi idealizado por Joseph Pi-

lates. É programa completo de condicionamento físico e mental que tem, como objetivo, melhorar o equilíbrio entre a condicionamento físico e a força muscular. Trabalha o corpo como um todo: corrige a postura e realinha a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para a vida mais saudável e longeva (Steers, 2006).

Joseph Pilates juntou os melhores aspectos das disciplinas dos exercícios orientais e ociden-tais, e é o equilíbrio desses dois mundos.

Do Oriente, Pilates trouxe as filosofias de contemplação, relaxamen-to e a ligação entre corpo e mente.

Do Ocidente, trouxe a ên-fase no enrijecimento muscu-lar e a força, a resistência e a intensidade de movimento.

Seu método utiliza o cor-po inteiro, e não apenas uma parte dele. Usando o corpo inteiro, equilibram-se o uso de grandes músculos superficiais com profundos e pequenos músculos de resistência, res-ponsáveis por manter a força interior (Craig, 2003).

Seus princípios são: relaxa-mento, concentração, alinha-mento, respiração, coordena-ção e resistência.

Os benefícios deste método são: aumento de força, maior controle muscular, integração corpo e mente, melhora da ca-pacidade respiratória, aumento da flexibilidade, fortalecimento, correção da postura, reestrutu-ração do corpo, prevenção de lesões, aumento da consciên-cia corporal, aumento da auto--estima e alívio de dores muscu-lares (Camarão, 2004).

Um dos princípios fundamen-tais do método Pilates é manter o corpo alinhado considerando que um corpo, com o centro de gravidade centrado, é um corpo equilibrado e assim melhora todas as funções do organismo. Este centro se compõe do abdômen, cintura pélvica e região lombar, ao qual Pilates chamou de a “casa de força”. Este é o cen-tro de todo movimento: quanto mais forte a casa de força, mais poderoso e eficiente é o movimento. Portanto, antes de cada exercício de Pilates, um centro é recrutado, empurrando delicadamente o umbigo e contraindo os músculos profundos do ab-dômen. O objetivo é manter o centro corporal está-vel (a região abdominal, lombar e pélvica) enquanto os movimentos de braços e pernas são executa-dos com precisão.

Fortalecer estes músculos nas pessoas idosas, por exemplo, é importante, pois neste período a

incontinência urinária e fecal é muito frequente (Craig, 2004).

Influência na PosturaA postura incorreta faz mais do que diminuir a

autoconfiança e a dignidade: obstrui a respiração, tensiona os músculos e ligamentos e pode afetar adversamente as articulações da coluna, propen-sas a artrite, artrose e dor generalizada.

As alterações de postura do idoso são: cifose constituída pela cifose dorsal e cervical: a cabeça

é projetada para frente e os ombros ficam croni-camente curvados, repuxando apenas os múscu-los do pescoço; diminuição da curvatura lombar; aumento do ângulo de flexão do joelho e o deslo-camento da articulação coxofemoral para trás e a inclinação do tronco para frente.

A rigidez articular e muscular, que se instala nos idosos, será trabalhada através dos exercícios do método Pilates, assim como a tensão em trapézios e para vertebrais que, em conjunto com a “casa de força”, levará a uma postura mais alongada.

Vários músculos do sistema respiratório estão inseridos nas vértebras lombares e cervicais e nas costelas influenciando a postura. O diafragma é músculo respiratório que separa o tórax do abdô-men. Quando a “casa de força” nos exercícios do

método Pilates é acionada, através da respiração, o diafragma é trabalhado levando inclusive ao rela-xamento e gerando postura correta.

Muitas pessoas, após algumas sessões de Pi-lates, relatam ter a sensação de ter crescido. Isso é por causa do reequilíbrio da postura que conse-guem.

Influência na flexibilidadeNos exercícios de Pilates, os alongamentos são

estimulados sempre, levando a maior flexibilida-de do corpo. Com o passar dos anos, o tecido muscular se en-fraquece e a elastina aumenta proporcionalmente, tornando os tecidos mais rígidos as articula-ções menos flexíveis e o corpo mais fraco.

Uma vida ativa é primordial para manter o equilíbrio do co-lágeno no organismo.

Sabe-se que exercícios de alongamento estimulam a reno-vação de colágeno para supor-tar maior estresse.

Os exercícios de Pilates aju-dam ao idoso com diabetes tra-balhando com alongamentos e exercícios de força para melho-rar a flexibilidade e a força em ombros e tendões.

O idoso consegue eliminar a rigidez da osteoartrose e grande parte da dor mediante a pratica contínua de exercí-cios de Pilates, ativando as-sim a circulação e diminuindo tensões musculares.

Influência na

OsteoporoseNa osteoporose, há mui-

ta fragilidade do esqueleto e maior suscetibilidade à fratu-ra após pequenos traumas,

além de dores nas costas devido a contraturas musculares ou por micro fraturas e deformidade da coluna com diminuição da altura da pessoa. Geralmente o fêmur e a coluna são as mais acometidas.

Nos exercícios de Pilates, trabalha-se com exer-cícios de fortalecimento dos músculos envolvidos com estas estruturas e de extensão da coluna, vi-sando melhora da força muscular, condicionamen-to físico e coordenação (Frontera, 2001).

“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem” (Joseph Pilates).

Rita de Cássia MunhozFisioterapeuta-Crefito 13.495-F

Rua Capitão Souza Franco 881.Cj 76-Champagnat- Tel 30294763

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 95

FORMAÇÃO – FAMÍLIAVencer e prevenir a dependência química

No dia 3 de agosto, passado, às 19h30, no salão paroquial, realizou-se mais um curso de formação di-rigido a todos os paroquianos das Mercês.

O tema foi: a família estruturada pode vencer e so-bretudo prevenir a dependência química com AMOR- EXIGENTE.

Os palestrantes foram o casal, Cecília Haffner e Mauro Oliveira que são os dirigentes da Associação Amor Exigente de Curitiba e Região Metropolitana. A pedagoga Inês G. Andrzejewski, que fez pesquisa com mais de 90 jovens que frequentavam o Amor Exigente e foi há 4 anos voluntária, deu vários depoimentos e orientações.

Estavam presentes também diversas pessoas que frequentam às quintas-feiras, em nossa paróquia, o grupo do Amor Exigente e deram o seu testemunho.

Esta palestra alertou o quanto é importante ob-ter informações, pois, em nossa sociedade não há pessoas ou famílias que possam dizer “este assunto não é comigo”, “não tenho esse problema”, “não in-teressa”.

Se no momento atual não nos afeta, é bom pre-venir, e é importante termos conhecimentos para aju-dar e ser útil para quem necessite. As drogas afetam muitas famílias, que podem ser nossos vizinhos, pa-rentes e amigos. O dependente químico ou muda ou morre.

O Amor Exigente nasceu nos Estados Unidos e, em 1980, chegou ao Brasil e hoje conta com mais de 800 grupos. O trabalho do grupo é dar conhecimento de como encarar a situação, mostrar o caminho atra-vés de muito estudo. Os pais analisam onde falharam e, muitas vezes, não se acha culpa alguma. A pedago-ga Inês, em sua experiência com os jovens, chegou a conclusão de que a maioria das pessoas, que caem na dependência química, é por pura curiosidade.

O Amor-Exigente tem 12 princípios básicos que

norteiam as pessoas que buscam qualidade de vida nos grupos:

1º Identificador: Os problemas da família têm raí-zes na estrutura atual da sociedade. É preciso lembrar que princípios de integridade moral e ética são imu-táveis. O respeito, a compreensão e o amor devem nortear nosso relacionamento com o mundo.

2º Humanizador: Os pais também são gente. Não gozam de super poderes. Devem assumir suas limita-ções, fraquezas e conscientes de que em sua função, vivência e amor por seus filhos são insubstituíveis.

3º Protetor: Os recursos são limitados. Ensinar os próprios limites físicos, emocionais e econômicos. Aprender a dizer não. O amor, a maturidade e a dispo-sição dos pais vencem a rebeldia dos filhos.

4º Valorizador: pais e filhos não são iguais. Pai é guia, orientador, legislador. Conduz o filho criando re-gras, disciplina e limites, sem autoritarismo.

5º Libertador: A culpa torna as pessoas indefesas e sem ação. Libertar-se de qualquer emoção negati-va. Sem sentimento de culpa, autopiedade ou raiva, estar livre para agir, deixando o filho sofrer as conse-quências de seu próprio comportamento.

6º Influenciador: O comportamento dos filhos afe-ta os pais e o comportamento dos pais afeta os filhos. É fundamental manter-se equilibrado e coerente: ser sóbrio para exigir sobriedade, respeitar para exigir respeito, cumprir promessas para poder cobrar.

7º Preparador: Tomar atitude precipita crise. Na educação dos filhos, sabe-se o quanto é prejudicial tomar atitudes sem firmeza e perseverança. Corrigir, assumindo posições claras e bem definidas. Cami-nhe junto, acredite, fortaleça e anime seu filho.

8º Esperançador: Da crise bem administrada, surge a possibilidade de mudança positiva. É preci-so viver feliz. Deixar o filho viver, experimentando as consequências do que faz. Não se pode impedir o

crescimento de um filho. 9º Acatador: Na comunidade, as famílias precisam

dar e receber apoio. Sozinhos, sem compartilhar ex-periências, os pais se sentem perdidos e amedron-tados. Unidos e reunidos em grupos, encontrarão novos caminhos. Os participantes elevam-se, além de seus próprios problemas, para ajudar o outro e, consequentemente, todos saem do grupo com novas esperanças.

10º Cooperador: A essência da família repousa na cooperação, não só na convivência. Os filhos só terão direitos a reivindicar, quando, com postura madura e séria, se tornarem membros cooperadores de sua fa-mília, e consequentemente, da sociedade.

11º Organizador: A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar e organizar nossa vida e de nossa família. Aquilo que não se aprende em casa, a vida ensina a duras penas.

12º Consolador: O amor com respeito, sem ego-ísmo, sem comodismo deve ser também um amor que orienta, educa e exige. No Amor Exigente, amar é grande desafio. É decisão! O verdadeiro amor tem compromisso com valores maiores do que a satisfa-ção de desejos.

Esta palestra foi muito proveitosa para tomarmos conhecimento deste trabalho maravilhoso, para bus-carmos orientação e também para sabermos ajudar a quem necessita.

Agradecemos ao nosso pároco, frei Pedro Cesário Palma e ao grupo do Amor Exigente da nossa paró-quia por esta oportunidade que muito nos orientou e também pelo testemunho de vida de doação e amor aos que tanto necessitam de apoio.

O Grupo do Amor Exigente das Mercês se reúne todas as quintas-feiras às 20h no Centro de Volunta-riado da paróquia.

Erotides Floriani Carvalho

Page 16: Nossa Senhora das Mercês, a Libertadora! · NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS Sexta-feira8h30 ... Rezar e apoiar as missões. Rezar e apoiar as missões, também com ajudas

96 - Ano XI - n.° 109 - Agosto de 2010

NOVENA E CELEBRAÇÕES LITÚRGICASem honra à Padroeira, N. Sra. das Mercês,

de 15 a 24 de setembro de 2010DIAS HORÁRIO EQUIPES RESPONSÁVEIS TEMAS

PRESIDENTE da celebração

15/09/2010 Quarta-feira

19h Irmãs, alunos, pais, professores da Escola Vicentina N. Sra. das Mercês

A Missão das crianças e dos jovens

Padre Paulo Mzec

16/09/2010 Quinta-feira

19h Entreajuda, Voluntariado, Faróis da Esperança, Grupo Solidário na Dor e no Luto

A Missão dos doentes e sofredores

Frei Ovídio Zanini

17/09/2010 Sexta-feira

19h Legião de Maria, Pastoral do Idoso, Grupo Sta. Rita, Movimento das Capelinhas

A Missão das Pastorais e Movimentos Eclesiais

Frei Pedro Paulena Jr

18/09/2010 Sábado

17h, 19h Pastoral do Dízimo, Equipes de Liturgia do dia, Comunidades de Alm. Tamandaré e Vila N. Sra. da Luz

A Missão e a Partilha Freis da Vila N. Sra. da Luz

19/09/2010 Domingo

6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

Equipes de Liturgia do dia, Pastoral do Dízimo, CAEP, Pastoral da Comunicação, Ação Social

A Missão e a Partilha Freis da Paróquia N. Sra das Mercês

20/09/2010 Segunda-feira

19h Grupo de Jovens, ECC, Pastoral Familiar, CPP, SAV, SOS Família

A Missão da Família Frei Benedito Félix da Rocha

21/09/2010 Terça-feira

19h Ordem Franciscana Secular, Equipe TV plasma, Escolinha Dominical, Grupo Teatral, Pastoral do Batismo

A Missão junto aos afastados da Igreja

Frei Davi Nogueira Barbosa, provincial dos capuchinhos

22/09/2010Quarta-feira

19h Catequese, Apostolado da Oração, Coral das Mercês e Pia União de S. Antônio

A Missão dos Consagrados(as) Religiosos(as) e dos Sacerdotes

Frei Moacir Antônio Nasato

23/09/2010 Quinta-feira

19h Equipes de Liturgia do dia, Pastoral do Matrimônio e MESCs,

A Missão e a Política Frei Darci R. Catafesta

24/09/2010 Sexta-feira FESTA da Padroeira Nossa Senhora das Mercês

19h Escola de Enfermagem Catarina Laboré, Hospital N. Sra. das Graças, Escola Vicentina N. Sra. das Mercês Coroação de Nossa Senhora

Maria Mãe dos missionários e missionárias

Frei Pedro Cesário Palma

CONVITECom muita alegria

convido você, sua famí-lia, nossa comunidade e todas as pessoas que tenham possibilidade para participar da No-vena e Missa solene em honra à padroeira Nossa Senhora das Mercês, de 15 a 24 de setembro de 2010, em nossa Igreja das Mercês.

Haverá missa em to-dos os dias da novena, às 19 horas, conforme programação neste jor-nal. O tema da Novena e da Missa solene é “Mis-são”, visto que estamos na Arquidiocese de Curi-tiba, no Brasil e na Amé-rica Latina sentindo o apelo do Documento de Aparecida por uma Igreja missionária.

Para cada dia tere-mos um sacerdote que presidirá a Santa Missa e tratará um tema liga-do à Missão. Para cada dia, também, teremos as equipes de liturgia, envolvendo todas as lide-ranças de nossa comuni-dade.

Venha participar e que Nossa Senhora das Mercês proteja você, sua família e interceda junto a Deus as graças que ne-cessita.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap

PárocoNo dia 16 (quinta-feira), após as celebrações de Entreajuda das 9h, 15h e 20h, e nos dias 18 e 19 (sábado e domingo) após

a missa haverá, no salão paroquial, confraternização com o tradicional café em comemoração à festa da padroeira.Seja bem vindo à festa litúrgica de N. Sra. das Mercês! Participe com alegria e fervor, recebendo suas bençãos!