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Ano VI Nº 117 Março/Abril de 2009

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VI

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2 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

aoleitorNovo modelo de negócios e trabalho

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Presidente da [email protected]

Há 50 anos, enquanto o Brasil acompan-hava a vitória de Jânio Quadros para presidente da República, São José do Rio

Preto comemorava também suas conquistas. Foi no início da década de 60 que, por iniciativa da Acirp, com apoio de comerciantes e fazendeiros que a cidade recebia os primeiros aparelhos de TV. A extinta Tupi foi a primeira a exibir suas ima-gens para sociedade riopretense. E, nesse mesmo cenário de vitórias e con-quistas, Rio Preto mostra que continua acredi-tando nas oportunidades que a TV proporciona, sendo a segunda do interior paulista e a 13ª do país, a receber a concessão da TV Digital pelo Ministério das Comunicações. O ministro Hélio Costa participou da cerimônia que alavancou o pro-cesso de implantação como um novo modelo de negócios para a cidade. Pela segunda vez na história, a Acirp é a entusiasta da chegada da TV, hoje com o sistema de alta definição, em São José do Rio Preto. Para acessar o novo sistema, o telespectador precisa de um apa-

relho conversor para transformar o si-nal analógico em digital. Outra opção é comprar uma TV de plasma ou LCD que já venha preparada para receber o sinal digital, além de uma antena UHF, que pode ser interna ou externa. Como há 50 anos atrás, São José do Rio Preto continuará acreditando nas oportunidades que a TV proporciona. A história, que começou em 1961 com a chegada do Canal 3 pela TV Tupi e em 1963 com a inauguração oficial da torre de retransmissão, não para por aqui. Assim como, nos últimos anos o setor de comunicação impresso, rádio, inter-

net e TV fez com que as notícias gerassem negócios e interesses para o comércio, indústria, prestadores de serviços, agronegócios e a toda a sociedade. Novamente, a nova tecnologia nos privilegia em um momento que buscamos negócios e trabalho. Uma boa leitura!

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099 - Centro

CEP 15010-060F.: (17) 3214-9433

www.acirpsjriopreto.com.br

E X P E D I E N T E

M I S S Ã ODefender o empresariado e o empreendedorismo, através

do associativismo, da prestação de serviços aos associados, da capacitação da equipe de gestão, contribuindo para o

desenvolvimento de São José do Rio Preto e região.

Mauricio Bellodi PRESIDENTE

Osvaldo Graciani PRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVO

Liszt Reis Abdala Martingo VICE-PRESIDENTE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Beny Maria Verdi Haddad VICE-PRESIDENTE INSTITUCIONAL

Alceu Germano Sestini VICE-PRESIDENTE DE SERVIÇOS AOS ASSOCIADOS

Leonice M. Zaguini DIRETORA DO CMEE

Carlos Alberto Villanova Vidal Junior DIRETOR NJE

Denilson César Marzocchi DIRETOR DA DISTRITAL NORTE

André Gustavo De Giorgio DIRETOR DA DISTRITAL SUL

Adriana Neves DIRETORA DO EMPREENDER

Roberto Toledo DIRETOR DE COMUNICAÇÃO

Alvaro Luiz Estrella DIRETOR DE AgRONEgóCIOS

José Luiz Franzotti DIRETOR DE INDúSTRIAS

Pedro Luiz Ribeiro Rodrigues DIRETOR DO SETOR DE CONSTRUÇAO CIVIL

Ronaldo José Reis DIRETOR DO COMéRCIO

Marcos Augusto Apóstolo DIRETOR DO SETOR DE SERVIÇOS

Gil Eduardo Ferreira Fontes DIRETOR DO SETOR DE TURISMO

Susélide Cristina Tenani DIRETORA DO SETOR DA TECNOLOgIA DE INfORMAÇÃO

Márcio Marcassa Júnior DIRETOR DE COMéRCIO ExTERIOR

Liliamaura Gonçalves De Lima DIRETORA DE RELAÇõES PúbLICAS

Cássia Guerra DIRETORA CULTURAL

Ana Maria Jacob Lorga DIRETORA DE AÇÃO SOCIAL

Jean Louis Graciani DIRETOR DE MARkETINg

Paula Regina Dos Santos DIRETORA DE bENEfICIOS

Telma Do Amaral Maia Polo DIRETORA DO SCPC

Luiz Henrique Mendes DIRETOR DE PROMOÇõES E EVENTOS

Ana Carolina Verdi Braga DIRETORA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

Luiz Fernando Garcia DIRETOR DE OUVIDORIA

Valdecir Buosi TESOUREIRO gERAL

Antonio Carlos Sanches Nunes DIRETOR - 1º TESOUREIRO

Delcir Odair Bortoluzzo DIRETOR - 2º TESOUREIRO

Marcelo Mansano De Moraes SECRETáRIO gERAL

Fernanda Cristina Caprio D’angelo DIRETORA - 1ª SECRETáRIA

Kelvin Kaiser DIRETOR - 2º SECRETáRIO

Sérgio Henrique Ferreira Vicente DIRETOR DE ASSUNTOS JURíDICOS

Denise Farina DIRETORA DE PATRIMÔNIO

DIRETORIA ACIRP - bIÊNIO 2008/2010

P R O D U Ç Ã O

Ano VI Nº 117 Março/Abril de 20092009 - Mauricio Bellodi e o ministro das Comunicações Hélio costa acompanham a 1ª transmissão em digital da Rede Vida

1964 - WaldeMar de oliveira verdi, presidente da Acirp, inspeciona os equipamentos para instalação da torre de transmissão

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JORNALISTA RESPONSáVEL Wiliam Gustavo Batista - MTB 44.373/SP [email protected]

COLAbORADORA Maira Pinheiro

gERENTE COMERCIAL Stella Coeli - (17) 3021-2447 / 9771-7664 [email protected]

PROJETO gRáfICO E DIAgRAMAÇÃO Ivan Iggor Barreto - (17) 9148-1951 - [email protected]

fOTOgRAfIA Xavier Neto - (17) 8126-9877 - [email protected]

IMPRESSÃO Fotogravura Rio Preto - (17) 3016-4000

DISTRIbUIÇÃO Empresas associadas à Acirp, clínicas médicas, lojas de conveniência, bancas de revistas, órgãos públicos e entidades de classe.

REVISÃO Prof. Cleuza Maria Idalgo F. Abib

4 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

as pessoas gostavaM do Meu traBalHo e o voluMe de serviço auMentou rapidaMente. resolvi então desenHar e faBricar estofados.

José antônio de alMeida Brito, proprietário da Móveis Columbia

paineldoempreendedor

Em algum momento da vida somos ques-tionados sobre o que vamos ser quando crescer. Médico, professor, engenheiro.

Muitas vezes os planos mudam completa-mente. Mas, para José Antônio de Almeida Brito, a resposta sempre esteve na ponta da língua: “terei o meu próprio negócio, vou ser empresário”. A caminhada rumo ao sucesso das Móveis Columbia começou em 1986 quando o jovem José iniciou suas atividades numa fábrica de estofados em São José do Rio Preto. Com o passar do tempo e o aumento de pedidos os fundos de sua casa se transformou em oficina e ele começou a reformar os estofados com a ajuda de um funcionário, uma máquina de costura e uma serra de fita. “As pessoas gos-tavam do meu trabalho e o volume de serviço aumentou rapidamente. Resolvi então dese-nhar e fabricar estofados” diz ele. No início, as poltronas e sofás fabricados eram revendidos para lojas de móveis dos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Com o sucesso das vendas, a empresa cres-ceu, o mercado mudou, e o empresário re-solveu vender também no varejo. “Abri a primeira loja, na região norte da cidade, para a comercialização de móveis em geral e da linha própria de estofados”, comen-ta. Hoje, além da fábrica, Móveis Columbia, tem duas lojas próprias na cidade, a segunda na área central. José Antônio desenvolve e acompanha de perto a produção de móveis para cozinhas, quartos, salas de estar e jan-tar, além de artigos para decoração. Muitos ítens foram desenvolvidos para valorizar mais o negócio. Até o final do ano, o empresário pretende inaugurar a sua 3ª loja, na Avenida Murchid Homsi. “Estou esperando o melhor momento para concretizar mais esse passo” diz ele. Para quem quer ter um negócio próprio, a determinação e o planejamento de José An-tônio são exemplos a serem seguidos.

Determinação, planejamento, entusiasmo e agregar produtos

SEgREDO DA MóVEIS COLUMbIA:

5Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

6 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

enquanto uns cHoraM, outros produzeM lenços. Busque a sua oportunidade na crise.

Milton dallari, econoMista

negócioénotíciainforMaçãoNoVidAdEsePEssoAsqueiNsPiRAM

bomdenegócio

A psicóloga Renata Ottoboni de Lucca Ricci, 31, encontrou mais do que o amor em Arraial d’Ajuda, quando foi passar sua lua de mel. Em um passeio pelo shopping local conheceu a marca Coopnatural, de roupas,

acessórios e peças exclusivas de decoração. Com sua sensibilidade para a moda, que veio da carreira de modelo, ela logo identificou na marca uma oportunidade de negócios, mesmo em meio a essa tão falada crise mundial. Todas as roupas são de algodão de diversas cores naturais: o algodão que já nasce colorido. A fabricação é de uma cooperativa de produtores de algodão da Paraíba, que planta e colhe algodão nas cores crua, marrom, rubi e verde. Sua aposta na Coopnatural é firme. Ela inaugura em São José do Rio Preto a primeira loja de varejo da Coopnatural do Brasil. Até então, os produtos eram vendidos em lojas multimarcas. Renata e seu marido, Beraldo José Ricci, investiram R$ 70 mil na abertura da loja, já com planos de expansão para toda a região. “Crise é igual a oportunidade. Desde que ouvi isso pela primeira vez, nunca mais me esqueci e agora estou fazendo acontecer. Sempre é possível descobrir caminhos promissores, mesmo que eles estejam escondidos em momentos desfavoráveis”, diz Renata.

COOPNATURAL:

Para o economista José Milton Dallari Soares, diretor administrativo-financeiro do SEBRAE-SP, que participou da 1ª Plenária Econômica da Acirp, quatro regras básicas são suficientes para enfrentar as turbulências econômicas. A primeira, e mais simples, é não gastar mais do que se recebe. A segunda é ficar atento aos custos fixos. A terceira, e mais importante, é não fazer dívidas. Por último, Dallari recomenda que as demissões sejam analisadas, já que funcionários experientes representam investimento da empresa na formação de mão-de-obra e são importantes em períodos de crise.

roupas naturalmente coloridas

renata ottoBoni de lucca ricci

plenária EconômicaO pequeno empresário tem condição de sair mais rápido da crise do que a grande empresa porque faz o ajuste mais rápido.

Mauricio Bellodi, Milton

dallari e liszt aBdala

7Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

por Roberto [email protected]

secos&molhadosTRANSAÇõES• Um grupo de empresários de Ribeirão Preto acaba de comprar o prédio e a

franquia Coc daqui. Nos próximos meses o local passará por uma grande reformar para receber em 2010 a Faculdade COC, além de mais cursos de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas. Na bolsa de especulações, o negócio chegou a alguns milhões de reais.

• A padaria Uno&Due, na Avenida Bady Bassitt, pode mudar de mãos. Segundo informações, um grupo de empresários está de olho no local.

INVESTIMENTOS• Depois de várias décadas, o tradicional SUCOS MOENDA, que fica ao lado da

Farmácia Central, acaba de mudar de mão. Está prevista uma remodelação do local.

• A fARMáCIA bOM JESUS, de Fernando Floriano Neto, vai mudar. Mas não de local. Fernando acaba de adquirir dois imóveis que ficam ao lado da farmácia e inicia em breve, a integração entre os prédios.

• Já estão sendo comercializadas as cotas de patrocínio da tradicional fESTA DAS NAÇõES, do Instituto São Judas. O plano de negócio do evento foi elaborado pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da Acirp.

INAUgURADO• A Redentora ganhou mais uma empresa ligada ao mercado financeiro. Em

março, foi inaugurada a fLEx INVESTIMENTOS, comanda pelos jovens Alvaro de Oliveira e Frederico Amaral. A nova empresa é associada a Link Investiment, consultora de ações de São Paulo.

• A PRODUTORA SETTV, do empresário Paulo Eugênio, que passa a exibir programação no horário noturno do Canal 15/Net, para a veiculação de pro-gramas especiais para sociedade rio-pretense.

• O salão de festas e eventos do bUfETT MANOEL CARLOS, em Engenheiro Schimit. O distrito passa agora a ser referência em festas.

ANUNCIADO• A instalação de uma loja de serviços da OI, na área central. A nova loja será

na rua Silva Jardim, entre as ruas Voluntários de São Paulo e Bernardino de Campos.

• A instalação de uma empresa especializada na fAbRICAÇÃO DE fILTROS DE AR-CONDICIONADO. Antes respirávamos o ar puro, agora apenas os filtros.

• O lançamento de mais uma gALERIA DE LOJAS na rua Bernardino de Campos, desta vez, ao lado do colégio Cardeal Leme. Todos os prédios antigos entre o Cine Eldorado e a rua Independência darão lugar a lojas comerciais. A frente do negócio está José Luiz Spot.

PARA PENSAR• O vice-presidente da Acirp, LISzT AbDALA MARTINgO, tem sido um crítico feroz

das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Para ele, é inadmissível que as reuniões do órgão, que veem promovendo cortes na taxa de juros, acontecem a cada 45 dias. Nesse ritmo, a Selic só vai chegar a um dígito no começo de 2010.

• Estranha o fato do POSTO DE INfORMAÇõES TURíSTICAS do aeroporto estar fechado. Apesar das obras no banheiro masculino, ao lado do posto, o atendimento ao turista poderia ter sido transferido para outro local.

inforMe-nos! Envie um e-mail para [email protected] com informações ou curiosidades sobre novos negócios, empreendimentos, produtos e serviços, além de tendências do mercado. Participe!

8 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

EMPREENDEDORISMO

Para homenagear as mulheres pelo seu dia interna-cional, comemorado em março, o Conselho da Mu-lher Empresária e Empreendedora da Acirp, escolheu

duas mulheres que são destaque em seus negócios.As empresárias Sandra Correa e Valéria Machado enfren-tam as adversidades da vida para defender os seus ideais e alcançar os seus objetivos, com carreiras de sucesso. Psicóloga de formação, e com experiência em RH em diversas empresas da cidade, Valéria Machado sur-preendeu a família ao abrir o próprio negócio há quatro anos. Depois de pesquisar a economia da cidade, optou por abrir uma loja de artigos para festas. “A mulher tem a habilidade para realizar várias atividades. Nosso forte é planejar e realizar” comenta. O nome do empreendimento de Valéria é sugestivo, Mundo da Festa, já que a loja reuniu de materiais de pa-pelaria a diversos tipos de doces. A loja oferece para seus

diferençaMulheres que fazem a

valéria MacHado, que oferece para seus clientes cursos de culinária para festas

o dia-a-dia de duas empreendedoras no comando de seus negócios

seMpre que quiser uMa ótiMa opinião, pergunte às MulHeres.

clientes cursos de culinária para festas, um diferencial entre os concorrentes, aposta Valéria. Mas os seus colaboradores “são o meu maior patrimônio” na avaliação da empresária. “É preciso estimular a harmo-nia entre os colaboradores. A formação de times e equipes de trabalho diminui a rotatividade da empresa, o que ajuda no crescimento do negócio” explica. As habilidades da mulher frente ao planejamento e execução do negócio são destacadas pelo norte americano Guy Ka-wasaki, autor de bestseller como “A arte do Começo” e “Reality Check”. Ele dedica boa parte do seu tempo para identificar empreendedores com idéias inovadoras. “Homens adoram matar idéias, produtos e concorrentes. Sempre que quiser uma ótima opinião, pergunte às mulheres”, diz o autor. Há dez anos, Sandra Correa decidiu investir em um negócio próprio. Com a

divulgação da marca e a busca de novos consumidores. “A sensibilidade e a flexibi-lidade, características naturais da mulher, ajudam nas tomadas de decisões frente aos negócios”, afirma. Hoje Sandra é a responsável pela seleção e treinamento das consultoras que comercializam produtos de maquia-gem, beleza, perfumaria e produtos espe-

ajuda do marido, abriu uma franquia da Di Larouffe Cosmético, que hoje tem 320 consultoras na região. Sandra percebeu que havia espaço no mercado para uma marca de cosmé-ticos regional. Mas sabia que além de vender, a empreitada exigiria treinamento,

cíficos. “É fundamental entender as dificul-dades de cada consultora e aproveitar suas habilidades. O mais gratificante é ver as pessoas satisfeitas e felizes com teu trabalho, colhendo os resultados dele” complementa.

sandra correa, responsável pela seleção e treinamento dos vendedores

10 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

ECONOMIA

Interior paulistatem um dos maiores PIb do mundo

das 100 melhores cidades do país, 87 são do interior paulista e são José do Rio Preto é uma delas

Uma das cidades mais influentes do in-terior paulista, São José do Rio Preto tem se firmado como a verdadeira “Lo-

comotiva Caipira”, que está impulsionando o crescimento das regiões Norte, Oeste e Noroeste Paulista. Diversos números e pes-quisas de renome nacional e internacional confirmam esse poderio. De acordo com o estudo “Regiões de Influência das Cidades”, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publi-cado em outubro último, São José do Rio Preto está entre as 12 cidades de maior in-fluência no Brasil. Dentro do Estado de São Paulo, ela ocupa o 3.º lugar, atrás apenas de

do Rio Preto tem grande peso participativo, possui o 27º maior PIB do mundo. Toda a economia da Argentina é menor que a do interior paulista (menos o município de São Paulo). Enquanto o PIB do interior é de US$ 257 bilhões, o da Argentina fica em US$ 214 bilhões. “O PIB do interior do Estado é também maior que o da África do Sul, Grécia, Irã, Irlanda, Finlândia, Tailândia e Hong Kong. Só o interior, menos os 39 municípios da região metropolitana da capital têm um PIB de US$146 bilhões”, diz o Prof. Marins, em palestra na Acirp, em novembro de 2008. O Índice Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) de Desenvolvi-mento Municipal (IFDM), publicado também em 2008, mostrou que o crescimento do Brasil está surgindo do interior. A prova é que das 100 melhores cidades, 87 são do interior paulista e São José do Rio Preto é uma delas.

per capita Na pesquisa da Firjan, ao invés de ava-liar o PIB per capita, a opção foi por uma

Campinas e Ribeirão Preto. São José do Rio Preto, juntamente com estas outras duas cidades paulistas, tem in-fluência semelhante a de 12 capitais. A área de influência de SJRio Preto - que tem 417 mil habitantes - abrange 146 municípios, o que representa um total de 2,2 milhões de pessoas. Tal estrutura econômica só é com-parada a de capitais. Isto demonstra que no território brasileiro, o interior paulista não tem rivais em poder econômico, com exceção da Região Metropolitana de São Paulo. piB de país O interior de São Paulo, onde São José

11Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

avaliação mais complexa e abrangente. Fo-ram pesquisados os índices de emprego e renda, medidos por geração de emprego for-mal e salários médios de até três mínimos. No lugar da longevidade do quesito saúde, foram avaliadas as consultas de pré-natal, óbitos por causas mal definidas e mortes infantis evitáveis. Nesta pesquisa, Rio Preto ficou com o 7.º melhor índice da Firjan no país. A cidade também tem o 13.º PIB do Es-tado de São Paulo, de acordo com a Funda-ção Seade. O PIB é de R$5,2 bilhões ou US$ 2,9 bilhões. Esta posição faz do mu-nicípio, o 138.º PIB do mundo. A cidade so- zinha tem PIB maior que países como Ilhas Fiji, do Tadjiquistão, Quirguistão, Mongólia e Mauritânia.

investiMentos “Por conta dos bons indicativos, Rio Preto é considerada a nova fronteira do desenvolvimento sustentável, provando ao resto do país que é viável crescer sem afetar os bons índices sociais que vem alcançando ano a ano”, segundo o presidente da Acirp, Mauricio Bellodi. De acordo com levantamento da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo em SJRio Preto), só em 2008 foram aber-tas 6.578 empresas na cidade. Destas, 340 são filiais, de marcas de renome nacional e internacional, que buscam o bom mercado da cidade, como empresas locais que estão expandindo seus negócios dentro do próprio município, afirma Manuel Liebana Torres, um dos diretores da Jucesp e presidente do Sin-dicont, Sindicato dos Contabilistas de SJRio Preto e região. Segundo a Jucesp, o número de empre-sas vem crescendo nos últimos anos. Em

2007 foram abertas 5.997 empresas, em 2008 passou de 6.500. O crescimento tam-bém está acontecendo em todas as esferas. Em 2007 foram abertas 9 cooperativas na cidade e em 2008, outras duas, afirma Tor-res. Outro destaque é o número de empre-sas de Rio Preto que chegaram ao patamar de abertura de ações na bolsa, como socie-dades anônimas. Em 2007 foram três e em 2008, outras quatro. dinaMisMo Outros dados confirmam que o cresci-mento da cidade não para por aí. Considera-do o 22.º município do País mais dinâmico do Brasil pela Gazeta Mercantil, o 26º em infra-estrutura pela Revista Exame e o 2º em longevidade, pelo Instituto Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Com tantos dados ao seu favor, Rio Preto também tem sido campeã em recebi-mento de investimentos privados. A cidade é ainda considerada uma das melhores do país para se fazer negócios (Revista Sumula Econômica). De 2001 a junho de 2006, segundo o Seade, a iniciativa privada investiu mais de US$ 778 milhões em obras e geração de emprego na cidade. Só nos distritos e mi- nidistritos foram 270 empresas instaladas nos últimos oito anos. Isso possibilitou a criação de 35 mil em-pregos nos últimos oito anos. Isso faz Rio Preto figurar entre as 50 cidades do país que mais criou empregos, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Traba-lho. Portanto, temos bons fundamentos em nossa economia para superar o atual quadro recessivo.

O município também tem o 52.º PIB per capita do mundo - US$ 7.144. Isso a coloca à frente do PIB per capita brasileiro (o Brasil é o 53.º do mundo), empatado ao Uruguai, e à frente de países como Argentina e Líbano. São José do Rio Preto está também entre as 50 cidades mais ricas do Brasil, segundo o Atlas da Riqueza no Brasil, da Cortez Editora. A cidade ocupa a 39.ª posição e tem 3.084 famílias consideradas ricas.

PIb de São José do Rio Preto

curiosidades sobRE o iNtERioR

CERCA DE 1/4 DE TODA PRODUÇÃO CIENTífICA BRASILEIRA SAI DO

INTERIOR PAULISTA.

11% DA POPULAÇÃO bRASILEIRA VIVE NO INTERIOR DE SãO PAULO.

US$ 135,9 bILHõES FOI O PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) DO INTERIOR DE SãO PAULO NO ANO DE 2006, CONFORME LEVANTAMENTO

DA MB ASSOCIADOS.

12% É QUANTO O PIB DO INTERIOR PAULISTA SUPEROU O DO CHILE NO ANO DE 2006.

17% FOI A PARTICIPAçãO DO INTERIOR PAULISTA NO PIB

BRASILEIRO NO ANO DE 2005.

4 ANOS FOI O TEMPO QUE O INTERIOR DE SãO PAULO PRECISOU

PARA ELEVAR EM 3,7 PONTOS PERCENTUAIS A SUA PARTICIPAçãO

NO PIB PAULISTA.

33,9% FOI A PARTICIPAçãO DO ESTADO DE SãO PAULO NO PIB

BRASILEIRO EM 2005, SEGUNDO O INSTITUTO BRASILEIRO DE

GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).

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12 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

MERCADO FINANCEIRO

O melhor remédio é

entender a linguagem

Mais atentos a real situação, passamos a conviver diariamente

com termos como: depósito compulsório, desoneração, desburocratização, “spread”, sistema bancário e outros tantos nomes e termos estão dominando os noticiários nos últimos meses. É o já conhecido, mas não muito compreendido, economês, que em tempos de aperto econômico, já faz parte do nosso dia a dia. A revista Acirp em Ação e empresários simplificam e facilitam o entendimento desta linguagem, ou pelo menos tentam explicar o significado das palavras mais pronunciadas no momento.

taxa, ou Juros, selic É a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque é mais seguro. Já quando a Selic cai, os bancos são “empurrados” para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a Selic, mais “caro” fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível. A Selic dá ainda a medida das outras taxas de juros, como cheque especial e financiamentos. Hoje ela está em 11,25%. “Precisamos chegar a uma taxa de um dígito, de pelo menos 8%, para que haja uma resposta significativa da indús-tria e comércio”, analisa o presidente da Acirp, Mauricio Bellodi.

copoM É a sigla de Comitê de Política Monetária que é formado pelo presidente e os diretores do Banco Central, que se reú-nem a cada 45 dias para fixar a taxa básica de juros, a Selic. A decisão do Copom é soberana e não precisa de aprovação do presidente.

“spread” Bancário É a diferença entre as taxas e juros que os bancos pagam quando captam os recursos e aquela aplicada por eles nos empréstimos a consumidores e empresas. Segundo o vice-presidente da Acirp, Liszt Abdala Martingo, o “spread” do país é o mais alto do mundo, e “extrema-mente injusto”. “Em uma época em que o Brasil está lutando para minimizar os efeitos da crise internacional, esse mecanismo deveria ser combatido pela sociedade e principalmente pelo governo, que possui ferramentas para isso”.

depósito coMpulsório É uma reserva de dinheiro exigida de todos os bancos e instituições financeiras para ser depositada no Banco Central do Brasil, a partir de cada depósito efetuado por consumidores e empresas. Essa reserva existe pela necessidade de controlar a quantidade real de moeda existente em circulação na economia e para que o sistema financeiro tenha mais segurança contra colapsos. “Em tempos de crise, o Banco Central pode e deve abrir mão de parte desse montante de dinheiro e liberar aos bancos para que facilitem o acesso ao crédito para o consumidor, com juros menores dado ao aumento de recursos disponíveis” explica Liszt Abdala Martingo. Segundo ele o que se espera do Banco Central e do governo é que com a liberação dos recursos do compulsório, exija-se dos bancos que diminuam seus spreads bancários como forma de reduzir os juros, aumentar e facilitar o acesso ao crédito para a economia voltar a crescer.

Juros reais: Taxa nominal descontada a inflação, refletindo o real custo do dinheiro. O Brasil ocupa a liderança do ranking dos países com maiores juros reais. De acordo com os cálculos da UPTrend Consultoria Econômica, a taxa real brasileira é de 6,5% ao ano, levando-se em conta uma inflação projetada de 4,5% para 2009.

banco comercial: Financia operações que atendam comércio, indústria, prestadoras de serviços, pessoas físicas e terceiros. Pode ser público ou privado.

banco de investimento: Tem foco em administração de recursos de terceiros, financiamento da atividade produtiva (capital de giro e de investimentos) e operações temporárias de participação societária.

Alavancagem: Conta resultante do quanto um banco tem em empréstimos e outras operações sobre seu patrimônio líquido, ou seja, tudo o que ele de fato possui. Se um banco tem um patrimônio de R$ 1 mil, toma um empréstimo de R$ 5 mil e, depois, concede linhas de crédito de R$ 6 mil, então sua alavancagem terá sido de cinco vezes seu patrimônio.

oUtRos tERMoS

14 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

ESTRATÉGIA

A chance para sediferenciar daconcorrência

o consumidor forma sua primeira im-pressão de uma loja pela sua fachada. Além da marca, a fachada deve passar

uma proposta de vendas e não somente uma imagem institucional da loja. Com o aumento da competição do varejo, a Acirp, o Senac e SEBRAE-SP estão desen-volvendo em São José do Rio Preto o projeto “Foco na comercialização”, que oferece gra-tuitamente aos empresários, consultoria para mudanças no visual externo e interno. Com isso, 260 empresas da região norte, que concentra um terço do comércio da ci-dade, por intermédio da Acirp, já aderiram ao projeto. “Começamos por lá porque é um centro econômico em crescimento. São 70 bairros e cerca de 180 mil pessoas” ex-plica o gerente regional do SEBRAE-SP, Arthur Eugênio Furtado Achoa. A importância de uma fachada é muito

maior para os pequenos e médios lojistas, porque estes, sem grandes verbas de publi-cidade, precisam explorar ao máximo o “mar-keting do ponto de venda”. Daí a importância de uma frente de loja bem produzida, limpa e atraente. O Senac foi o responsável pela elabora-ção dos projetos de melhoria desses estabelecimentos. Profissionais es- pecializados em arquitetura e design interno, com auxilio de alunos da instituição, visita-ram cada uma das lojas para propor as mudanças. Em al-guns casos, são sugeridas pe- quenas mudanças, como a tro- ca da cor ou textura. E tudo fi-ca a critério do empresário, que recebe um diagnóstico dos profissio-nais gratuitamente. “É importante que o cliente sinta, pela fachada, que a loja tem facilidades para ele. Que passe uma ideia de loja onde é fácil de comprar. Vivemos um tempo em que todos querem facilitar sua vida” analisa o diretor

da Acirp Distrital Norte, Denilson César Mar- zocchi. Para Benedito Carlos Pimentel, gerente comercial da loja Vai Xorá Tintas, as obras para mudança da fachada começam no próximo mês. A empresa conta com 11 co-laboradores e confiante no crescimento das

vendas, está contratando mais dois. “Esperamos um aumento de cerca

de 10% nas vendas com a me-lhora do visual”, afirma. Em comemoração aos 20 anos da CRB Móveis, o em-presário Carlos Roberto Bri- to já começou a por em práti-

ca as sugestões recebidas. “Já mudei a disposição interna,

comecei a mexer na vitrine e o próximo passo vai ser a fachada. Vou

aplicar o projeto nas três lojas que tenho”, diz ele. Nos próximos meses, os organizadores do projeto pretendem implantá-lo em outras regiões da cidade. Mas os interessados já po-dem fazer sua inscrição no SEBRAE-SP.

“Foco na comercialização” é o projeto abraçado pela Acirp, senac e sEbRAE-sP

o cliente nota a diferença e isso

faz auMentar as vendas

Benedito carlos piMentel

Benedito carlos piMentel, gerente comercial

15Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

16 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

SERVIçO

Conheça os 10 serviços da Acirp para

melhorar o seu negócio

o associativismo é

uma saída para o

fortalecimento da

sua empresa. Por meio da

Acirp, os pequenos e micro

empresários encontram

serviços simples, de baixo

custo e práticos que auxiliam

os seus dirigentes na tomada

de decisões e em algumas

estratégias de crescimento

e vendas.

salas para reuniões e eventosA Acirp mantém à disposição dos empresários, espaços para pequenos e grandes eventos e treinamentos, como Sala de Apoio (6 lugares), Salão Nobre (60 lugares), Auditório da Assossind (180 lugares) e Centro de Convenções (350 lugares).

linHas de créditoCom uma carta de apresentação, expedida pela Acirp, o empresário tem acesso a linhas de crédito em condições especiais de pagamento, junto aos bancos do Brasil e Nossa Caixa.

aMigo do créditoÉ um serviço de baixo custo da Acirp para o associado e para o consumidor. Ele faz a negociação de dívidas entre o inadimplente e a empresa credora. O empresário precisa estabelecer um contrato com a Acirp para utilizar o Amigo do Crédito na cobrança de suas dívidas. Já o consumidor precisar fazer uma consulta no balcão de atendimento do SCPC antes de ser encaminhado ao serviço.

scpc - serviço central de proteção ao créditoEste serviço da Acirp é formado por um banco de dados nacional para consultas de análise de crédito, de pessoas Física e Jurídica. É possível ainda incluir e excluir consumidores inadimplentes neste banco de dados.

17Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

netWorkingParticipe de grupos de fomento a negócios, como o Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), o Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora (CMEE), e os Núcleos de Carne, Cana de açucar e Citrus da Diretoria de Agronegócios. A Acirp oferece ainda o Programa Empreender de fomento a grupos de pequenas empresas.

Justiça alternativaA Câmara de Mediação e Arbitragem da Acirp é uma instituição que, com a concordância das partes, é uma alternativa ao Poder Judiciário. Os conflitos são julgados por árbitros capacitados pela Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial (CBMAE). Todas as questões relativas a direitos de valor econômico ou que envolvam responsabilidade civil podem ser solucionados por pessoas Física e Jurídica. O processo dura no máximo 180 dias.

rede de descontos A Acirp tem um Clube de Vantagens com condições especiais para os empresários, por meio de uma rede de descontos e benefícios em vários segmentos do mercado, como instituições de educação e saúde. Faça parte deste clube.

capacitaçãoA Academia Acirp mantém um calendário de palestras e cursos, muitos gratuitos, sobre orientação empresarial. Os colaboradores de empresas associadas também tem descontos.

caMpanHas proMocionais de vendasA Acirp mantém um Calendário de Promoções e Eventos, com ações de estímulos às vendas nas comemorativas do comércio, quando as vendas se aquecem: Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. A principal vantagem é proporcionar ao comerciante o planejamento de suas ações promocionais.

convÊniosOs empresários associados podem oferecer aos seus familiares e colaboradores, plano de saúde com assistência médica e hospitalar, além de plano odontológico sem carência. O benefício pode ser descontado na folha de pagamento do colaborador.

18 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009

COMPORTAMENTO

felicidade

O novo desafio para a humanidade

InternabrutaUma nova linguagem que faz toda uma diferença, não faz parte de nenhum dicionário, esta em

nosso cotidiano e pode ser chamado de cálculo da felicidade, que produz o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB), já está sendo usado para orientar políticas públicas, empresariais e até

pessoais. O bem estar-estar psicológico tem contribuído e muito para a felicidade e até suaviza a parte financeira. É uma questão de apenas mudar os hábitos. Um bom começo é procurar detectar o que nos traz felicidade – e o que nos causa sofrimento. Algo que, ignoramos, e dificilmente paramos para pensar. Você tem idéia do quanto é feliz, ou por que não é? Pouca gente sabe responder isso na ponta da língua. Mas as mesmas perguntas que podem ser usadas para avaliar a satisfação de uma pessoa também servem para medir a felicidade dos funcionários de uma empresa, dos habitantes de uma cidade ou da população de um país. Ciente da importância de ter súditos felizes, Jigme Singye Wangchuck, o rei butanês, criou há mais de 30 anos um índice de desenvolvimento social baseado em pesquisas que procuram mapear o que pode trazer felicidade para seu povo. O FIB, ou Felicidade Interna Bruta, tornou-se então o fator determinante na aplicação das políticas governamentais desse minúsculo reino de orientação budista entre a China e o Tibete.

Atitudes simples para fortalecer sua saúde, como praticar atividade física, ir ao médico regular-mente e ter uma alimentação balanceada não é a única forma de ser saudável. Para viver mais e melhor é preciso tomar algumas atitudes simples. “Coisas simples e agradáveis como ir ao um parque, entrar em contato com a natureza, tomar chuva, colocar os pés na grama e tirar um dia para você são fundamentais para os empresários” explica a psicóloga Morine Frassatto. Receber amigos em casa, ouvir a música preferida, ler, dançar e até curtir o ócio também levam as boas sensações de felicidade que podem diminuir o estresse. “Para ter mais saúde as pessoas devem realizar atitudes que promovam o bem-estar”, orienta. A rio-pretense Judith Pinto Pinheiro, cozinheira profissional, é capaz de tornar uma simples noite com amigos, em uma grande festa. Quinzenalmente, ela recebe um grupo de amigos, que já ba-tizaram os encontros de “terapia coletiva”. Os encontros, costumeiramente são regados a pratos simples e de bom paladar, como caldos, saladas e carnes, e acompanhadas de sucos naturais ou vinhos nacionais. O que importa para o grupo é o bate-papo, a conversa fiada e a descontração da

noite.Antes da refeição, afirma que não abre mão de um brinde e uma prece de agradecimento. “São gestos simples que fazem toda a diferença. Todos sempre saem sorrindo”, afirma. Ter um pouco de prazer e felicidade, não custa muito. As despesas não ultrapassam R$10,00 por pessoa.Caminhar também não custa nada e agora, em muitas praças da cidade tem até aca-demias. Basta querer agradar a si mesmo e correr atrás do bem-estar. Ouvir música e

caminhar por praças é para a relações públicas Valéria Martins, é um “encontro com ela”. O exercício sempre é praticado aos finais de semana, com a companhia do seu MP3. “Encerro minha semana de trabalho com esse hábito. Procuro zerar tudo e estar pronta para uma nova semana” comenta. São atitudes simples, que fortalecem

nossa saúde.

1) Padrão de vida

econômica

2) Educação de

qualidade

3) Saúde

4) Expectativa de

vida e atividade comunitária

5) Proteção

ambiental

6) Acesso à

cultura

7) Bons critérios

de governança

8) Gerenciamento equilibrado do

tempo

9) Bem-estar

psicológico

Um futuro melhor com atitudes simples

as nove diMensões da felicidade de uM país

estão contidas nos seguintes itens:

19Março/Abril de 2009 Revista Acirp em Ação

20 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2009