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Mídia digital busca novos clientes: são 70 milhões de usuários Planejar é construir o futuro e não há espaço para amadorismo Micro e pequenas empresas respondem por 79% de todos os empregos no Brasil Há vagas na Incubadora, que faturou R$6 milhões em 2012 Edição 140 │ Janeiro/Fevereiro de 2013 Com a flexibilização do horário do comércio, existe o chamado ganha-ganha-ganha: o comerciário ganha, o consumidor e o comerciante

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Mídia digital busca novos clientes: são 70 milhões de usuários

Planejar é construir o futuro e não há espaço para amadorismo

Micro e pequenas empresas respondem por 79% de todos os empregos no Brasil

Há vagas na Incubadora, que faturou R$6 milhões em 2012

Edição 140 │ Janeiro/Fevereiro de 2013

Com a flexibilização do horário do comércio, existe o chamado

ganha-ganha-ganha: o comerciário ganha, o consumidor e o comerciante

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2 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 3Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099

Centro - CEP 15010-060F. (17) 3214-9433

w w w . a c i r p s j r i o p r e t o . c o m . b r

Editora E GErEntE ComErCialStella Coeli (17)3021-9595 / 9771-7664 [email protected]

Jornalista rEsponsávElCarol Soler (MTB 32.583/SP)[email protected]

proJEto GráfiCo E EditoraçãoPX (Ivan Iggor Barreto - 17 9655.1313)[email protected]

fotoGrafiaXavier Neto - (17) 8126-9877 [email protected]

rEvisãoMS. Cleuza Idalgo

imprEssãoFotogravura Rio Preto

prodUção

ano iX - nº 140 - JanEiro/fEvErEiro dE 2013

DIRETORIA ACIRP - BIÊNIO 2012-2014

prEsidEntEADRIANA NEVES

1º viCE-prEsidEntE LISZT REIS ABDALA MARTINGO

2º viCE-prEsidEntE institUCional BENY MARIA VERDI HADDAD

3º viCE-prEsidEntE administrativo /finanCEiro ALVARO LUIZ ESTRELLA

4º viCE-prEsidEntE dE sErviços à assoCiados STEFANOS ALEXAKIS

dirEtor tEsoUrEiro GEral VALDECIR BUOSI

dirEtor 1º tEsoUrEiro ANTONIO CARLOS SANCHES NUNES

dirEtor 2º tEsoUrEiro SYLVIO EDUARDO DI JACINTHO SANTOS

dirEtor sECrEtário GEral PAULO TADEU DE OLIVEIRA SADER

1ª sECrEtária FERNANDA CAPRIO D`ANGELO

2ª sECrEtária CLEUZA Mª IDALGO FERREIRA ABIB

dirEtora do CmEE VERA REGINA RODRIGUES FERREIRA JULIO

dirEtor da distrital nortE DENILSON CESAR MARZOCCHI

dirEtor da distrital sUl LUIZ HENRIQUE MENDES

dirEtora dE EvEntos LILIAMAURA GONÇALVES DE LIMA

dirEtor dE ComUniCação JOSÉ ROBERTO TOLEDO

dirEtor dE oUvidoria LUIZ FERNANDO GARCIA

dirEtor do EmprEEndErEMERSON ARO

dirEtor dE rElaçõEs públiCas MARCELO MANSANO DE MORAES

dirEtor CUltUral DANIEL RODRIGUES

dirEtora dE ação soCial CREUSA MANZALLI DE TOLEDO

dirEtor dE markEtinGSERGIO CIPULLO

dirEtora dE trEinamEnto E dEsEnvolvimEntoANA CAROLINA VERDI BRAGA RAGONHA

dirEtor dE assUntos JUrídiCos SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA VICENTE

dirEtor da inCUbadora CARLOS ALBERTO VILLANOVA VIDAL JUNIOR

dirEtora para rECUrsos HUmanos DANIELA BRANDI

dirEtor do sEtor dE sErviços MARCOS AUGUSTO APOSTOLO

dirEtora dE ConstrUção CivilDENISE FARINA

dirEtor sCpCKELVIN KAISER

dirEtor do ComérCio JORGE LUIS DE SOUZA

dirEtor dE tUrismo GIL FONTES

dirEtor dE sUstEntabilidadE EmprEsarial MARCELO TRUZZI OTERO

dirEtor dE aGronEGóCios VALDIR FERNANDES

dirEtor dE ComérCio EXtErior MARCIO MARCASSA JUNIOR

dirEtor da indUstria ARMILDO ULLIAN

dirEtor dE patrimônio PEDRO LUIZ RIBEIRO RODRIGUES

dirEtor dE bEnEfíCios ADIL BERBERT

dirEtor dE promoçõEs CRISTINA BASSITT

dirEtor do sEtor dE saúdE PAULO CESAR BASSAN GONÇALVES

dirEtor da distrital lEstE ROGERIO ROSALLES

dirEtor dE ti MAURICIO MOURÃO

dirEtor do núClEo dE JovEns EmprEEndEdorEs ARTUR GONÇALVES FILHO

Adriana Cássia Nevesp r E s i d E n t E d a a C i r p

AOassociadoe d i t o r i a l

Engrenando benefícios, propulsionando negócios 2013 chegou com força total nas molas propulsoras da Acirp! As engrena-gens não param de rodar. Desde o começo do ano nossa entidade está à todo vapor maquinando os melhores benefícios para você, empreendedor. São mais de 70 exclusivos fervilhando nosso rol de serviços. SCPC, Academia Acirp, Amigo do Crédito, Plano de Saúde e Odontológico, Certificado Digital, Certifi-cado de Origem, Câmara de Mediação e Arbitragem, Clube de Vantagens, ufa!, é benefício que não acaba mais. E, por trás disso, está uma equipe competente e atenciosa que não mede esforços para que tudo esteja de acordo com os anseios de nossos associados. São mais de 40 diretores trabalhando para você e por você, com gás total, pensando projetos e eventos que valorizem o seu negócio e lhe deem subsídios para o progresso. Isso sem contar nossa imensa equipe de colaboradores. São cerca de 50 profissionais que trabalham para que você tenha o que precisar de nossa entidade. Deu para perceber porque nossa máquina é tão potente? Nesta primeira revista do ano, o assunto principal é uma reivindicação que beira 15 anos de luta. A flexibilização do horário do comércio é uma bandeira que levantamos junto do CDL e Sincomércio em prol daquilo que mais acredi-tamos: nosso comércio pujante, nosso coração pulsante, nossa cidade chame-jante! E vamos batalhar por isso. Não estaríamos tão envolvidos num assunto dessa magnitude se não fosse bom para todos os lados. É assim que pensamos nossas lutas: sempre com benefícios para todos os envolvidos. Uma comissão está sendo formada pelo presidente da Câmara Paulo Pauléra, a pedido do prefeito Valdomiro Lopes, e, logo, uma audiência pública deverá acontecer. É a nossa cidade progredindo e colhendo os frutos de um comér-cio forte e desenvolvido. Por aqui você confere também uma reportagem es-pecial sobre as redes sociais, a importância de um bom planejamento e o progresso das micro e pequenas em-presas, que já representam 79% de todos os empregos no Brasil. Tem também tudo sobre as palestras da Academia Acirp e, claro, a tradicional e infalível Coluna do Roberto Toledo. Boa leitura!

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4 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 5Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

“Na era do conhecimento e com o apagão da mão de obra, onde a qualifi-cação dos empresários e colaboradores é o diferencial competitivo do mercado, a Acirp, visando estimular a qualificação nas empresas associadas, criou a Acade-mia Empresarial Acirp, com o objetivo de proporcionar aos associados condições reais de realizar treinamentos, por meio

ACADEMIA

A empresa deve sempre capacitar primeiro o empresário ou o líder de equipe dando o exemplo

BOMBANDO!de uma educação continuada, planejada e eficaz, com qualidade e preços diferen-ciados do mercado, contribuindo assim para o desenvolvimento profissional e o sucesso empresarial”. Afirma Ivana Dutra, coordenadora de benefícios. Para Ivana a Academia Acirp é muito importante, para conscientizar empre-sários e colaboradores de se manterem

para o ano todo. E com empresários e co-laboradores unidos o resultado positivo é garantido. O ano começou com o Centro de Convenção lotado, com a palestra da presidente Adriana Neves, com o tema: Li-derança: que para Adriana ser líder é saber desenvolver sua equipe aliando técnica, competência e talento. “A presidente dis-se que fez esta palestra com o objetivo de mostrar que todos podemos nos tornar grandes líderes, desde que desejamos e estejamos preparados para esta posição”. Afirma. “Com a entrada de 2013, muitos que-rem mudanças significativas em suas em-presas”. Colaboradores ou empresários, o espírito e a técnica de liderança têm de es-tar atrelados para que ocorram mudanças positivas. Liderar é uma arte. Para Ana Carolina Verdi, diretora de Treinamento e Desenvolvimento, o gran-de problema da maioria das empresas são as pessoas não qualificadas para ocu-parem postos de trabalhos. Por isso pre-cisamos capacitá-las para termos resulta-

atualizados. As mudanças e inovações no mercado são constantes, por isso temos que estar antenados a todo tempo, além de proporcionar um network entre as empresas associadas da Acirp que podem praticar as melhores trocas de conheci-mento. A Academia Acirp está cheia de no-vidades e com uma tabela de palestras

dos imediatos. Com a Academia Acirp o empresário não tem mais desculpa pra não capacitação de sua equipe. É preciso ficar atento ao nosso calendário e a nos-sa News Letter para não perder nenhum evento e inscrever sempre seus colabora-dores. A empresa que tem como cultura se capacitar, o empresário ou líder de equi-pe, precisa dar o exemplo, indo junto nos cursos/palestras, para mostrar que realmente se preocupa e, principalmen-te, acredita que a capacitação trará mu-danças nos colaboradores, melhorando o desempenho e seus resultados. Pois, se o empresário somente “mandar” os colabo-radores participarem, acharão que não é importante e que será perda de tempo. Na visão de Luis Fernando Garcia, diretor de Ouvidoria, a Academia Acirp aproxima o empresário e seus colabo-radores das principais questões sobre capacitação e desempenho profissional; representa uma oportunidade de sucesso empresarial em um contexto que privile-

gia a competência e a conexão com as principais necessidades da sociedade pro-dutiva.

É muito importante a proposta da Academia Acirp, todos ganham”.

Gilmar Massuco, da Massuco Kruschewsky Advogados

Sou um eterno aprendiz”.Carlos Roberto Brito,

da CRB Móveis

Associei-me à entidade e estou

muito satisfeito.”Luigi Sachettin Moda e Festa

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6 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 7Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

aRTiGo por adRiaNanEvEsPresidente da Acirp

TODOS PRA acadEmia! o próprio nome já começa com algo bom e que

faz bem à saúde: Academia. No caso de nossa entidade, os benefícios para a saúde são os

mesmos, mas nossa academia é um pouquinho dife-rente das outras. Aqui, na Academia Acirp, todos exer-citam o do cérebro, reciclam conhecimentos, apren-dem novos ensinamentos, fazem networking e saem sabendo muito mais do que quando chegaram. Isso é nossa Academia! Quem ainda não participou, está perdendo uma

grande chance de aprender, ou de reaprender. Neste cenário em que vivemos, o conhecimento tem de ser reciclado sempre! A capacitação é assunto de urgência em todos os lugares. Tanto para o empresário, que deve capacitar sua equipe para crescer, quanto o próprio ci-dadão, que tem de ter em mente a importância que uma boa qualificação proporciona no futuro. Estamos vivenciando um possível apagão de mão de obra. Vai ganhar a parada quem se jogar no mercado e atrever-se a se qualificar e capacitar cada vez mais. Somente em 2012, foram realizados pela Academia cerca de 20 cursos e palestras que abordaram assuntos como: comunicação, gestão de caixa, gestão de pesso-as, administração, técnicas de negociação, franchising, liderança e vendas. Tivemos a participação de mil pes-soas, entre empresários e colaboradores, estudantes, quem quer mudar de emprego ou arrumar um empre-go. E a procura foi grande! Nossos cursos são realizados por meio de inscrição e, pode acreditar, as vagas se es-gotam em poucos dias. Isso é ótimo e prova o quanto todos estão preocupados com capacitação. Para o próximo ano, temos um calendário pronto com cursos e palestras que começam, inclusive, já neste mês. Dia 29 de janeiro tem “Cine Empresarial” e no dia 31 tem uma palestra que vou ministrar com um assunto que gosto muito: “Liderança”. Fora esses, muitos outros acontecerão até o final do ano. Se você se interessar, basta ligar na Acirp e fazer sua inscrição. Ou, então, acesse o site www.acirpsjriopreto.com.br e vá até o link Promoções e Eventos. Por lá, confira tudo o que a Aca-demia preparou especialmente para você! Que venha 2013!

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8 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 9Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

Além do Coronel Azor Lopes da Silva Júnior participaram da posse dos novos guardas do município: o coronel Afonso Cesar Evaristo Santos do 17º BPMI, coronel Ivano Rodrigues do 52º BPMI e o delegado Domingos Marco, representando a Polícia Civil.

aLÔ, assoCiado! por RoBERTotolEdot o l e d o r o b e r t o @ i g . c o m . b r

BOLSA DE vALORESEM BAIXA: O estado em que os bueiros na baixada da rodoviária e o ponto de taxi na estação ferroviária se encontram. Tá ruim!!!! e tem muita reclamação que chega ao Show do Roberto.

MESA DE BuTECO Tá todo mundo esperando chegar abril pro início do Comida di Buteco. Este ano, o festival apresentará pe-tiscos onde a linguiça e a mandioca serão os convidados especiais dos pratos. Será o maior concurso de cozinha de raiz do Brasil, pela primeira vez, realizado simultaneamente em 16 cidades. Também se propõe nesta edição a unificação dos ingredientes especiais. O tema escolhido é “Bute-co, a verdadeira rede social”.

DIA DA MuLHERA Acirp promove, por meio do Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora, um talk show para celebrar o Dia Internacional das Mulheres. Anote a data: será no dia 27 de março, no Centro de Convenções da Bady. Você conhecerá histórias inspiradoras de mulheres empreen-dedoras que fazem a diferença! Não perca!

O PAPEL DO vEREADOR Uma equipe do Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas de Administra-ção Municipal) vai promover um curso sobre organização e funcio-namento de Câmara Municipal, no dia 27 de fevereiro, no Auditório do Legislativo. O intuito do curso é oferecer aos participantes a possibili-dade de conhecer a organização e o funcionamento da Câmara e discutir o papel do vereador como agente político. Depois do curso, portanto, os vereadores terão consciência do que é projeto constitucional. É só aplicar o conhecimento para alavancar a qualidade do Legislativo.

FALTA ACESSO O acesso à Zona Norte está ficando cada vez mais difícil nos horários de pico. Na última década foram implan-tados vários conjuntos habitacionais e nada foi feito pelos prefeitos a fim de aumentar o número de passagens para aquela região. Mané Antunes foi o último prefeito a fazer o viaduto da Delegado Pinto de Toledo para melhorar o acesso. Liberato Caboclo (quatro anos) e Edinho Araújo (oito anos) nada fizeram para melhorar o trânsito. Valdomiro Lopes também não fez nenhuma obra no seu primei-ro mandato, no entanto, tem projeto para construir um complexo de viaduto nas proximidades do Jardim Vetorazzo. Já é alguma coisa, porém, ainda é pouco. A situação é crítica... E aí Valdomiro? A população da Zona Norte está na espera do complexo de viaduto.

A PERFuMISTA As assessoras de vereadores novatos estão fazendo a diferença nos corre-dores da Câmara, inclusive, deixando com inveja as veteranas. Além de belas pernas, as novatas usam perfu-mes de boa qualidade, deixando um “rastro” cheiroso pelos corredores da Casa. Os marmanjos ficam estontean-tes com o aroma que exala das belas assessoras.

TEIA DE ARANHAA fiação da rede aérea na rua Coronel Spínola entre a Prudente de Morais e Pedro Amaral, no Centro, parece com uma teia de aranha por causa dos fios soltos sobre a calçada. Os fios estão amarrados até nos postes da sinalização aérea de trânsito. A imagem da fiação solta parece mais com Bangladesh, onde tudo o que e tipo de gambiarra é permitido. Mesmo sendo responsabilidade da iniciativa privada, compromete até mesmo o setor de fiscalização do poder público.

acontecenomeioPÓS EM DIREITO. A unorp já está recebendo matrículas para o curso de Pós-Graduação em Direito, nas áreas Civil e Penal, com a coordena-ção do próprio reitor Eudes Quintino de Oliveira Júnior. Aulas 100% presenciais e matriculas abertas. O curso de Direito da uNORP tem nota 4 do MEC, está no topo da lista.

PREÇOS ALTOS. Quem tem garagem nos Edifícios Hopase e Curti estão garantidos se for mesmo proibido o estacionamento de veículos nas áreas por onde os ônibus passam, por conta do corredor especial. Quem tem garagem não vende : até porque já triplicou o preço que estava aquém de seu valor de mercado.

TRAvADA. O sistema de internet na Câmara é um dois problemas que vai dar muita dor de cabeça ao presidente Paulo Pauléra. Funcio-nários, assessores e vereadores reclamam que o sistema está mais lento que uma tartaruga após uma farta refeição. O sistema trava a todo o momento. O melhor remédio para navegar na internet, sem se estressar, chama-se paciência.

ASSIM NÃO DÁ. Os usuários e trabalhadores que usam o terminal urbano ainda reclamam por uma água potável no local, e um guarda para proteger dos engraçadinhos e “mamados” que lavam pés e rostos deixando o local impróprio para se matar a sede nestes dias de verão. No retorno aos lares é impossível tomar água num local assim. Aí, cansados, o único caminho é gastar mais R$ 1,50 por um copinho de água vendida por lá e adquirida através das grades do local.

ÁGuA SuJA. Na última enchente por aqui o que se encontrou de bituca de cigarro na lama da ro-doviária foi uma grandeza! A coluna sugere uma espécie de taça, (vasilha alta) lavada diariamen-te , para que as pessoas possam apagar os seus cigarros sem jogá-los no chão. O mais interes-sante de tudo isso é que numa placa generosa, afixada em um das paredes da rodoviária está escrito:Proibido fumar! Quanto respeito!

CERTO Ou ERRADO? Está escrito lá na rodoviária “Proibido o comércio de ambulantes”, mas as pessoas continuam passando pelas catracas com bolsas térmicas cheias de trufas, algodão doce e paçoquinhas em caixas de papelão. Isto não pode! O que é certo é certo, ué!

FoRAdoEXpEdiEntEGolpE dE mEstrE

GuARDA NOSSA

OS AGENTES

OS PRESENTES

O COMANDANTE

O prefeito valdomiro Lopes já empossou os 28 novos agentes da Guarda Municipal. Durante a solenidade, realizada no auditório Abreu Sodré, no 9º andar da Prefeitura, ele anunciou que vai criar o pelotão ambiental.

Os agentes ambientais vão fiscalizar os pontos de apoio e fazer ronda para flagrar quem joga lixo em local proibido. Outro detalhe importante é que além da guarda municipal está sendo concluído o processo da implantação da Atividade Delegada, que é a contratação de policiais militares, que nas horas de folga poderão prestar serviço ao município juntamente com a guarda municipal.

Azor Lopes da Silva Jr, coronel responsável pelo comando da polícia em Rio Preto, também foi à mesa principal na posse dos novos agentes do município. E, antes de voltar pro batalhão, conversou demoradamente com o prefeito valdomiro sobre o assunto.

uNORP E PROuNIA UNORP oferece cerca de 700 vagas reservadas para o programa PROUNI – Programa Universidade do Governo Federal que concede bolsas parcial ou integral para os alunos que preenche-ram os requisitos. Ainda da Unorp – o Centro Universitário do Norte Paulista está abrindo o curso de Pós Gradua-ção do curso de Direito nas áreas Civil (Processo Civil) e Criminal (Processo Criminal).

ATENÇÃO ASSOCIADO! Em 2013, foram instauradas novas re-gras e procedimentos para utilização dos Espaços Acirp. Para conhecê-las você pode solicitar para a secretaria da Acirp, por meio do email [email protected] , ou visua-lizar no site www.acirpsjriopreto.com.br » Downloads Acirp » “Regulamento de reserva e uso das dependências da Associação Comercial e Empresarial de S. J. Rio Preto”. Você que deseja alugar um espaço para uma reunião ou mesmo um grande evento.

TRADIÇÃOO presidente do Centro de Tradição Nordestina, Cícero Ferreira, está fazendo tratativas junto ao governo Valdomiro Lopes para conseguir uma área com o intuito de construir a sede da entidade. O objetivo é atender nor-destinos ; não nordestinos com pratos da culinária típica daquela região: baião de dois, sarapatel, buchada de bode, miolo de bode com farinha e por aí vai. Após saborear as gulosei-mas, Ferreira diz que os visitantes ainda terão como direito dançar um forró ao som das músicas de Luiz Gonzaga. Êta ‘peste’ boa...

Não há amizade, que por mais profunda que seja que resista a uma série de canalhices.

Sorria e beba muita água!

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10 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 11Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

Faça um bom planejamento em todos os setores, com a profissionali-zação do mercado brasileiro, que ano após ano ganha relevância no cenário internacional; a concorrência se inten-sifica em todos os setores e, em 2013, não será diferente. Planejar uma micro ou pequena empresa, também envol-ve entre outras coisas como previsão dos custos, investimentos, retornos, vendas, lucros e fluxo de dinheiro. E também para aqueles que dei-xaram para a última hora, o presidente da Fran System, Batista Gigliotti, diz que ainda dá tempo para fazer um crono-grama detalhado e ter bons resultados

aRTiGo por VaLdEciRbUosiDiretor Tesoureiro Geral

PLaNEjamENTo FINANCEIRO

Em tempos de economia globalizada, onde não há espaço para amadorismo e o improviso, é indispensável a existên-cia de um planejamento financeiro. Para fazer este, primei-

ramente, o empresário precisará ter controle sobre suas finanças; portanto, as mesmas devem estar bem organizadas, assim: não misturar os recursos (dinheiro) da empresa com os dos sócios; ter controle da movimentação do caixa, dos bancos e das contas a receber (boletos, cheques pré-datados, cartão de débito e de crédito, das contas a pagar, da apuração do resultado e do flu-xo de caixa). Estas são ferramentas básicas para uma boa gestão financeira e é impossível fazer um planejamento sobre algo do qual não temos o controle.

As etapas para elaborar o planejamento financeiro são as seguintes:

1. Avaliar a situação atual2. Definir metas

3. Estabelecer itens de ação4. Executar e avaliar o plano

Apresentando o que deve ser feito em cada uma das etapas:

1. Avaliar a situação atual O primeiro passo de um planejamento financeiro de uma empresa é avaliar a situação atual de suas finanças, pois sem um entendimento completo dos recursos desta, o administrador ou empresário não conseguirá decidir o rumo que ela tomará. Para se ter um raio-X completo da situação financeira da empresa, o gestor deverá ter seu olhar voltado para os ativos, passivos, recei-tas, custos e despesas; e avaliar se os mesmos estão adequados para o tipo e porte do negócio.

2. Definir metas Depois de avaliar a situação financeira atual da empresa, o gestor precisará definir claramente todas as metas e objetivos para o período planejado. O ideal é para um ano, normalmente para o próximo ano. Isso significa que devemos fazer o planeja-mento antes do início de um novo ano, ou de um novo negócio. Porém, se o empresário ainda não o fez, nunca é tarde para fazê-lo. Melhor agora do que nunca. Nesta etapa o empreendedor deve decidir exatamente o que ele espera da empresa para o período, por exemplo: au-

mentar o lucro em 20%, aumentar as receitas em 15%, reduzir os custos e despesas em 25%, lançar novos produtos, mudar para um espa-ço maior, comprar uma nova máquina, etc. Metas para a empresa são estabeleci-das pelos gestores e devem ser monitora-das, para verificar os resultados alcançados e, até mesmo, se for o caso, fazer algumas al-terações no que foi planejado.

3. Estabelecer itens de ação Depois das metas definidas, a gestão precisa criar um pla-no de ação, sugerimos criar uma planilha com os 5 W (What – o que será feito, Why – por que será feito, Where – onde será feito, When quando será feito e Who – por quem será feito) e os 2 H (How – como será feito e How Much quanto custará fazer). O plano financeiro de uma empresa deve ser composto de itens de ações realistas, ou seja, metas que serão possíveis de ser alcançadas.

4. Executar e avaliar o plano É preciso, antes da execução, deixar claro para os respon-sáveis por cada meta, as ações que deverão desenvolver. Certi-fique-se de que o colaborador responsável entendeu o que se espera alcançar e o método que deverá ser utilizado. E, se for o caso, treine este colaborador, pois, do contrário, dificilmente a execução será boa e, consequentemente os resultados serão bem diferentes daqueles estabelecidos no planejamento. Uma vez em execução, ele precisa ser avaliado durante todo o processo, pra ter certeza de que está sendo executado como se planejou. Não é suficiente realizar uma avaliação só no final do processo. Assim sendo, métricas precisam ser re-gistradas e analisadas para apresentar uma imagem precisa do progresso financeiro da empresa. Então, se você já fez o planejamento financeiro de sua em-presa para o ano de 2013, monitore cada etapa do mesmo. Existem no mercado sistemas para fazer este monitoramen-to. Faça os ajustes se necessários, pois acompanhamento é fundamental para o sucesso. Caso você ainda não realizou o planejamento financeiro para o ano de 2013, ainda dá tempo. Lembre-se de que é melhor fazê-lo agora que não o fazer.

CARREIRA

Você é PLANEJADOR?“Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras,

mas com o futuro de decisões presentes.” (Peter Drucker)

O item número um é fundamental entender, porque todo planeja-mento é flexível. Por exemplo: se no meio do caminho acontecer uma mudança econômica o empreendedor certamente vai mudar o trajeto. O início do ano é momento ideal para que os empresários façam um planeja-mento para o seu negócio. Para o SEBRAE, nesta época do ano, os empreendedores devem aproveitar as experiências passadas para buscar novas maneiras de aumentar a efi-ciência da sua empresa.

leia com atenção e reflita quem é voCÊ em sua empresa e saiba se tem o perfil de um planejador:

Flexível Organizado

Visão Estratégica e Operacional Disciplinado sobre Tempo

Criativo Proativo

Comunicativo Decisivo

Conhecimento específico Relação com o

trabalho de atendimento Conversa de assuntos variados?

Dicas do SEBRAE que devem ser levadas em consideração na hora de elaborar o planejamento do negócio

futuros: primeiro olhe a situação atual e re-flita sobre ela. Em que patamar a empresa se encontra atualmente, como: o porte da empresa, perfil de clientes, estruturas, etc. Daqui a 12 meses, onde você quer es-tar. Ao imaginar ou prever eventuais crises e melhorias do mercado interno, aonde sua empresa quer chegar daqui um ano? Gigliotti ressalta alguns pontos impor-tantes que você deve considerar como a possibilidade de abrir filial, ter um e-com-merce e ampliar atuação no mercado. Defina metas. Se preciso, busque au-xílio externo para seguir o cronograma. “Lembre-se de que atrasar uma meta não significa que seu plano deve ser abortado”,

diz o presidente. “Imprevistos acontecem, sendo assim, esteja preparado para eles, e, se possível, atente-se a isto na hora de elaborar o planejamento”. Liste suas prioridades. Nem tudo pode ser prioridade em um planejamento. De-cida o que é mais estratégico para o seu negócio. Às vezes, ações que potenciali-zarão o faturamento não devem ser prio-ridades. “Não se esqueça de que aumentar o faturamento (e, consequentemente, o trabalho) não adianta nada se a qualidade de seu produto ou serviço for afetada ou tem pouca qualidade. Isso pode significar a perda de clientes e reputação no merca-do”, finaliza Gigliotti.

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12 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 13Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

COMÉRCIO CENTRAL

hoRáRio?

Flexibilização vai permitir que comerciante escolha horário ideal para abertura e fechamento de sua loja

são José do Rio Preto cresce muito e de acordo com o CAGED existem 126.402 empregados formais. Na região central

da cidade, são 23 mil empregos, o que re-presenta 18,5% dos postos de trabalho. Tudo mudou: a estabilidade da moeda, o crescimento econômico, a explosão do crédito e seus reflexos para o comércio, as políticas públicas de investimentos. Essas mudanças levaram a uma condição de qua-se emprego pleno, produzindo alterações significativas na vida da população. A flexibilização do horário do comércio é uma reivindicação de mais de 15 anos da Acirp, CDL e Sincomércio que ganha força agora com o projeto de mobilidade urbana da cidade, apresentado à população na se-mana passada em audiência pública. Com a flexibilização do horário do co-mércio, estima que haja um aumento de 30% de postos de trabalho. Com a flexibi-

lização existe o chamado ganha-ganha-ganha: o comerciário ganha, pois terá mais consumidores frequentando as lojas e sua comissão aumenta no final do mês, o con-sumidor ganha, pois terá à sua disposição um comércio central com horário estendi-do para atender às suas necessidades, e o comerciante ganha, pois terá maior com-petitividade frente aos centros comerciais. Essa é uma demanda da vida moderna do cidadão rio-pretense. Com o horário di-ferenciado, o trabalhador poderá estudar pela manhã e até ter mais tempo com a sua família. Cidades do interior, como Bauru, Bebedouro e Mirassol já praticam essa ação,

sempre respeitando os direitos dos traba-lhadores. Segundo a presidente Adriana Neves, a flexibilização tem sinergia com a mobilida-de urbana. E estamos falando com proprie-dade. “Nos baseamos num estudo sobre impactos do congestionamento em gran-des capitais, realizado pelo Instituto Dom Cabral, onde identificamos alguns pontos com a realidade de Rio Preto referente à mobilidade urbana e a flexibilização do ho-rário do comércio. Outro ponto interessan-te foi o projeto Que SP VC quer, realizado pelo do jornal O Estado de S. Paulo em par-ceria com o Ibope Conecta. Das mais de 2 mil ideias, 955 abordaram o problema mais antigo de São Paulo: o congestionamento. E venceu a que propôs ao governo ‘incen-tivar as empresas a flexibilizar seus horários de funcionamento (começando e termi-nando uma hora mais cedo ou mais tarde, por exemplo) para diminuir o trânsito’”. Diz ela.

A flexibilização só poderá acontecer se todas as partes entenderem, e a Acirp da o primeiro passo de forma aberta a debates. O projeto de flexibilização do horário do co-mércio vem para resgatar os passeios com a família no calçadão e somar no campo do desenvolvimento de São José do Rio Preto. A exemplo de outras cidades que já flexibili-zaram os horários de funcionamento de seu comércio central. Com união será resgata-do o calçadão que de dezembro de 2011 a dezembro de 2012, houve um déficit de 20% do número de consumidores nesta área.

QuAL O SEu É importante avaliar com as entidades sobre essa mudança. Flexibilizar o horário do comércio é fazer Rio Preto acompanhar uma tendência já implantada nas grandes metrópoles”.

valdomiro Lopes, Prefeito

O comércio e prestação de serviços de Rio Preto necessitam acompanhar o desenvolvimento do interior do Estado de São Paulo. Com a flexibilização estaremos dentro do contesto desta evolução”.

Flávio Bianchini, Diretor do CDL

Considero o debate necessário, já que diz respeito à rotina de 40 mil trabalhadores. Essas pessoas não podem ser prejudicadas, por isso, a demanda tem de ser muito criteriosa. O que foi solicitado à Câmara pelo Executivo vem sendo feito: estamos dialogando com os representantes dos setores ligados a essa questão. Uma grande audiência pública pode gerar um consenso, e isso seria o ideal”.

Paulo Pauléra, Presidente da Câmara Municipal

A flexibilidade do horário do comércio é uma oportunidade única no sentido de atender aos cidadãos que trabalham até às 18 horas. Isso lhes possibilitará realizar as suas compras no calçadão após o seu expediente de trabalho. Os colaboradores, por sua vez, poderão escolher o período de trabalho que julgarem conveniente, com total garantia da CLT. A flexibilização possibilitará, entre outras vantagens, atrair consumidores de cidades vizinhas, melhorar o fluxo de veículos particulares e desafogar o transporte público urbano nos horários de pico”.

Ricardo Eládio Di Lorenzo Arroyo, vice-Presidente do SINCOMERCIO de São José do Rio Preto

1. POR QuE ACIRP, SINCOMÉRCIO E CDL DEFENDEM A FLExIBILIzAÇÃO DO HORÁRIO DO COMÉRCIO?Além de fomentar a economia rio-pretense, com a possibilidade de cria-ção de nove mil vagas de trabalho nas áreas do comércio e serviços, ha-verá aumento de vendas e arrecadação de impostos, além de corrigir uma distorção que afeta diretamente o comércio da área central, pois esta área convive com a concorrência dos núcleos comerciais de bairros e os sho-ppings centers.

2. HAvERÁ DESRESPEITO à LEGISLAÇÃO TRABALHISTA?Em hipótese alguma, pois o empresário deverá respeitar a jornada de tra-balho de 44 horas semanais.

3. OS EMPRESÁRIOS SERÃO OBRIGADOS A ESTENDER O SEu HORÁRIO DE ATENDIMENTO?Não. A grande contribuição do horário flexível é a possibilidade do em-presário se adequar à demanda dos consumidores.

4. HAvERÁ A OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DE NOvOS COLABORADORES?Se o empresário adotar a extensão do seu horário de funcionamento, com a criação de um segundo turno de trabalho, deverá contratar novos colaboradores, gerando assim novos empregos. A legislacao trabalhista será respeitada. Sempre.

5. OS TRABALHADORES PERDERÃO A OPORTuNIDADE DE ESTuDAR E DE LAzER?Em hipótese alguma. Mesmo que o empresário adote o segundo turno de trabalho, o comerciário poderá estudar pela manhã ou à noite, sem prejuízo de suas atividades escolares ou mesmo de lazer, sobrando um período extenso do dia para essas atividades. Se o empresário não adotar o segundo turno de trabalho, nada mudará em sua rotina atual.

6. O ATuAL HORÁRIO DE FuNCIONAMENTO DO COMÉRCIO SERÁ ExTINTO? Não. o horário de abertura do comércio não será alterado, havendo a pos-sibilidade da manutenção do horário de funcionamento atual. Será opção do empresário, de acordo com a demanda dos consumidores, a extensão do horário atual. Como consequência da criação de um segundo turno de trabalho haverá a geração de novos empregos. Caso o empresário não queria estender seu horário, continuará com o horário normal de abertura e fechamento.

PRINCIPAIS DúvIDAS

Prefeito valdomiro Lopes explica o Plano de Mobilidade urbana durante audiência pública

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14 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 15Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

aRTiGo por joRGElUisdEsoUZaDiretor de Comércio da Acirp

OS ASPECTOS DA fLExiBiLização

Preto, possibilitando assim a atração de novas empresas e, consequentemente, novos postos de trabalho. No aspecto de infraestrutura (mobilidade urbana) o ganho é o desafogo no trânsito, nos terminais de ônibus. Atualmente, aproximadamente 1.800 comerci-ários terminam o seu horário de trabalho às 18 horas, somando aos demais trabalhadores que se situam na área central, há o completo “sufoco” no terminal rodo-viário, gerando reclamações de todos os que se utilizam do serviços, sejam os passageiros, ou aqueles que traba-lham diretamente, como motoristas dos ônibus, segu-ranças e pessoal da limpeza do terminal. Não consigo enxergar uma possibilidade de haver um prejuízo para qualquer categoria econômica se essa flexibilização for adotada.

analisando sobre os aspectos social, econômico, de infraestrutura (mobilidade urbana) é muito importante que a flexibilização do horário do

comércio seja adotada. No aspecto social, não há o que se falar sobre ex-cesso na jornada de trabalho, pelo contrário, a possibi-lidade de um segundo turno de trabalho fará com que os colaboradores tenham um tempo livre, seja pela manhã ou no período noturno, tanto para os estudos ou mesmo para o lazer. Essa adoção trará inúmeros benefícios para os con-sumidores, que poderão ter mais opções de compras e lazer, principalmente na área central, que atualmente é a única região de Rio Preto que não tem seu horário de funcionamento estendido, diferentemente dos Shop-pings e do comércio dos bairros, que crescem em uma velocidade muito grande. No aspecto econômico, poderão ser cria-dos aproximadamente 30% de novos empregos, em números absolutos são 9.000 novas vagas. Além do fortalecimento da nossa eco-nomia, o que gera mais ar-recadação de impostos e por sinergia, novos em-pregos serão criados nos demais setores da economia de Rio

aRTiGo por dENisEfarinaDiretora de Construção Civil da Acirp

O PuLSO AINDA PuLsacaminhando pelo centro de Rio Preto, quase

sempre corro o risco de tropeçar ou cair, de tanto olhar pra cima, boquiaberta com a beleza

das edificações antigas. É bom ver o centro ser tratado com respeito e carinho, com suas ruas mais limpas, mais seguras, as pessoas circulando e os lojistas mais otimistas. É um centro repaginado e com muitas lembranças. Alguns prédios modificaram, como a catedral e mesmo que parcialmente descaracterizado é um conjunto que nos conta ainda muita história, numa época em que se fala tanto em sustentabilidade, reaproveitamento, recicla-gem. Há muito tempo, cidades modernas já perceberam que requalificar imóveis, ou seja, reutilizá-los para ou-tra finalidade, não só é social e politicamente correto, como uma ação sustentável. Além disso, a manuten-ção do conjunto arquitetônico original de uma cidade incrementa o turismo, contribuindo para seu desen-volvimento econômico. Nosso centro é lindo! vários exemplares de edifica-ções em estilo decô, eclético, neocoloniais. Começam a merecer destaque também, algumas edificações mo-dernas, das décadas de 60 e 70 cujo apuro estético e rigor arquitetônico já merecem figurar nos capítulos da nossa história. A revitalização do calçadão, parcialmente concluí-da foi um passo dado no caminho da manutenção do centro e permitiu, sobretudo, marginalizá-lo menos, a partir da abertura noturna de suas ruas, numa torcida incessante de que volte a ser um espaço democrático

e de encontro de cidadãos livres e seguros, como ou-trora o foi. Resta agora, a conscientização dos proprietários de imóveis, comerciantes e população em geral, para que se lembrem que ali está o coração de Rio Preto e que foi no Centro que nossa história começou... que as fachadas apareçam, que seus belos prédios sejam respeitados, reaproveitados, mantidos; que tenhamos orgulho da nossa história, da nossa cidade, formada por um povo que permitiu construí-la, referencial mar-cante para gerações futuras! Que o centro de São José do Rio Preto, mais do que revitalizado, seja valorizado. O coração pode e deve bater até mais tarde, aliás, deve bater sempre. E nosso cuidado eterno deve ser para que ele nunca deixe de pulsar...

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16 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 17Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

o empreendedorismo no Brasil está de cara nova. Sabe aquela paixão que vira negócio, aquele negó-

cio que é herdado ou o negócio que é montado? Pois é justamente desse per-fil de empreendedores que hoje o Brasil cresce a passos largos e coloca comida na mesa da família. Pesquisas mostram que a maioria dos empreendedores bra-sileiros é, sim, formada por pequenos e médios empresários que não tem medo de enfrentar os desafios e perseguir seus sonhos. São números expressivos que capacitam as micro e pequenas empre-sas a ser um dos principais pilares de sustentação da economia brasileira, quer pela sua enorme capacidade geradora de empregos, quer pelo infindável número de estabelecimentos desconcentrados geograficamente. De acordo com o Caged, as micro e

EMPREENDEDORISMO

As micro e pequenas empresas brasileiras estão crescendo numa velocidade impressionante: hoje, elas já respondem por quase 80% dos empregos no país

pequenas empresas respondem por 79% de todos os empregos no Brasil. E em Rio Preto e na região não é diferente. “Os pe-quenos negócios são a mola propulsora de toda a economia brasileira, e têm sus-tentado o nível de empregos gerados no Brasil e em nossa região”, explica o diretor de Comércio da Acirp, Jorge Luis de Sou-za. O comércio e os serviços são os seg-mentos que mais empregam e tem ga-rantido os números de novos empregos. Segundo Luiz Henrique Mendes, diretor

da Distrital Sul da Acirp, realmente as mi-cro e pequenas empresas são as princi-pais fontes de emprego de nossa região. “Elas contribuem para uma distribuição de renda entre nossa população, fazendo com que todas as classes tenham poder de compra formando uma ‘cadeia’ finan-ceira”, afirma. Além disso, encontramos no comér-cio lojas com mais de 80 anos de existên-cia, como a Parsek Malhas, comprovando a força e a longevidade com que um co-mércio pode chegar, além também de empresas de serviço, como o IMC, que começou como uma pequena empresa há 45 anos e hoje emprega mais de 300 funcionários. “Podemos citar também bairros inteiros que nesses últimos 25 anos sofreram uma grande transformação

como, por exemplo, a Vila Redentora, que antigamente era um bairro totalmente re-sidencial e hoje quase não possui residên-cias, tendo o comercio e o serviço tomado quase por completo a região”, comenta Luiz Henrique. “Temos que pensar que com um bom planejamento e com metas para atingir, um pequeno comércio pode se tornar uma grande empresa, além disso, uma pequena empresa tem muita ‘mobi-lidade’ e pode avaliar e mudar seus pla-nos conforme seu cliente exige para se tornarem empresas organizadas e lucra-tivas. Por todos esses motivos temos que valorizar cada vez mais nossas micros e pequenas empresas”, explica o diretor da Distrital Sul. O diretor da Distrital Norte, Denilson Cesar Marzocchi, explica que a região nor-te de São José do Rio Preto é formada por 11 Mini Distritos Industriais além de um comércio varejista e de serviços muito diversificado. “Nos minidistritos encontra-se uma grande variedade de empresas fabricando produtos que abastecem o mercado nacional e internacional. Essas empresas estão registradas em sua gran-

de maioria de pequeno e médio porte, mas também encontramos algumas de grande porte e muita visibilidade promo-vendo o nome de nossa cidade”, afirma Marzocchi. A área de serviços também é muito diversificada. A Acirp está promovendo o programa do Empreendedor Individual por meio da Distrital Norte, prestando in-formações para auxiliar no surgimento de novos empreendedores.

Fortalecimento do varejo O Comércio varejista tem se fortale-cido nos últimos anos com o aumento da renda principalmente nas faixas C e D de consumo, que possuem um perfil diferen-ciado do consumidor, onde em muitos casos prevalece a fidelização do cliente. Um exemplo típico de fidelidade: exis-tem empresas que ainda vendem com cadernetas, sistema muito utilizado anti-gamente por toda nossa região e pouco encontrado nos dias de hoje. Esse fato é um dos diferenciais do consumidor da re-gião Norte. Grandes lojas de produtos são en-contradas no comércio da Região Norte,

com produtos e preços altamente com-petitivos. Essas empresas investem em in-fraestrutura, qualificação e estão sempre atentas às mudanças no perfil e neces-sidades dos consumidores. Nos últimos anos muitas empresas se instalaram na Região Norte, atraídas pelo crescimento e fortalecimento do comercio local. A Acirp presta aos seus associados com informações, treinamentos, consul-torias e benefícios, auxiliando no cresci-

mPEsO BRASIL DAS

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18 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 19Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

EMPREENDEDORISMO

mento e desenvolvimento das empresas de todos os portes. Para o empresário Emerson Aro, di-retor do Empreender da Aciro, as micro e pequenas empresas são fundamentais para promover o crescimento econômi-co, criar empregos e renda e melhorar as condições de vida da população. A con-tribuição das MPEs é reconhecida princi-palmente na capilaridade que estes negó-cios propiciam e na absorção de mão de obra, inclusive aquela com maior dificul-dade de inserção no mercado, como jo-vens em busca pelo primeiro emprego e as pessoas com mais de 40 anos. “Peque-nas empresas são o sustentáculo de uma economia em qualquer lugar do mundo. São elas que agregam valor a produtos e serviços. Nossa cidade tem um espírito empreendedor, o que faz de nós um dos municípios mais desenvolvidos do Brasil, com oportunidade para excelentes negó-cios”, explica Aro. A Acirp, no papel de apoiadora, tem adotado varias estratégias para alavancar e fortalecer as MPEs. Dentre elas, encon-tram-se a formação de redes entre em-presas, também chamados de Núcleos Setoriais, uma prática atual que pretende garantir a sobrevivência e competitivi-dade principalmente das pequenas e médias empresas. O objetivo é criar uma nova arquitetura organizacional, inovan-do na formação de relacionamento entre empresas, onde os empreendedores do mesmo segmento trabalham em con-junto promovendo o crescimento em co-mum. “O problema de um pode ser o pro-blema de vários. É este o papel da Acirp: mostrar que é preciso deixar para trás o pensamento de concorrentes diminuindo assim o tempo de procura por soluções e os custos”, completa Aro.

O Centro Incubador de Empresas ensina a andar com as próprias pernas e contribui para o desenvolvimento sustentável de Rio Preto e região

HÁ vAGAS!

O Centro Incubador de Empresas (CIE) acaba de disponibilizar cinco espa-ços para empresas residentes, (incuba-da) e 8 vagas em atendimento remoto, (fora da incubadora). A gestão é feita pela Acirp, que foi criada uma diretoria especifica para o CIE, que tem como diretor, Junior Villanova é mantido pela Prefeitura Municipal, por meio da Se-cretaria de Planejamento, e tem como parceiros o Sebrae-SP, Fatec, Unesp, Famerp e Unirp. Em 2009, foi eleito o melhor Centro Incubador do Estado de São Paulo. No período avaliado, de janeiro a junho, o CIE de Rio Preto teve 95,8% de eficiência. Foram avaliadas 64 incubadoras de todo o Estado. O CIE está localizado no Distrito Industrial Waldemar de Oliveira Verdi e abriga hoje 23 pequenas empresas de base tecnológicas e de setores tradicio-nais. São 13 segmentos distintos. Por lá, estão instaladas pequenas indústrias de criação e confecção e criação de ves-tuário ecológico, produtos e serviços elétricos e eletrônicos, fabricação de embalagens plásticas, produtos eletrô-nicos no segmento de saúde, biotec-nologia em agronegócio, fabricação de produtos para Pet, tecnologia da infor-mação, produtos de estética e beleza, design e produção de moda, pesquisa

e desenvolvimento de moléculas, RNA e DNA, mídia indoor e consul-toria em estratégia am-biental. Desde a sua insta-lação, em 28 de janeiro de 1998, já passaram pela incubadora apro-ximadamente 150 em-presas. Na incubadora os empreendedores re- cebem orientações de gestão e gerenciamen-to de negócios, comer-

cialização de produtos, exportação e capacitação de colaboradores. Eles também participam de eventos e se-minários, cursos e palestras oferecidos. Afirma Villanova. O faturamento total das empresas assistidas em 2012 foi de aproximada-mente R$ 6 milhões, gerando 191 pos-tos de trabalho. “O tempo de permanência no projeto é de dois anos. O ambiente do local é planejado para acolher micro e pequenas empresas nos primeiros anos de vida e auxiliá-las no desenvol-vimento de suas atividades. Para isso, os empreendedores pagam uma con-tribuição mensal ao CIE, chamada de Taxa de Ocupação, mais valores relati-vos às despesas de manutenção”. Diz a gerente da CIE, Salete Frias. Há vagas porque empresas insta-ladas no centro incubador completam dois anos de permanência no projeto e vão saindo. É hora de colocar em prática todas as orientações recebidas durante o período de “incubação”. Por isto, novas vagas serão abertas no CIE. “Hoje temos cinco espaços livres para empresas de tecnologia e empresas que têm processos ou produtos inova-dores”, comenta o diretor do CIE, Villa-nova. O CIE contribui significativamente para o desenvolvimento sustentável do município. É emprego e renda para a população. É capacitação para o em-preendedor. Com a incubadora, ensi-namos aos empresários que o melhor é andar com as próprias pernas, é en-tender a engrenagem de seu empreen-dimento e colocar para funcionar suas ideias e ideais. Afirma o diretor. Salete Frias, diz que os empresários que tiverem interesse é só ligar para (17) 3234 5852 e informar-se sobre os critérios de avaliação para tornar-se um “incubado”. Salete Frias, gerente da incubadora ladeada com a coordenadora de benefícios

da Acirp, Ivana Dutra e Leandro Martins da empresa incubada H. visual

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20 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 21Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

TECNOLOGIA

os empresários precisam enxergar que investir em redes sociais só é positivo em médio e a longo

prazo, proporcionando mais eficiência e gerando economia. Inove no conceito e na comunicação: a inovação é uma das chaves do negócio. É importante ficar atento para que os resultados sejam fi-nanceiramente atrativos e tecnicamente acessíveis. As redes sociais se tornaram uma vitrine para empresários no Brasil, mas é fundamental profissionalizar essa atuação, integrando conteúdo, relacio-namento e monitoramento. Com essa integração é muito comum que a marca visualize oportunidades e interaja efeti-vamente para ganhar admiradores e de-fensores nas redes sociais. Vejam exem-plos de sucessos de empresários que as usam com responsabilidade e ética: A Imobiliária Gurupi, de Marcelo Mansano de Moraes, fala com a revista sobre o tema:

mídia diGiTaL BuSCA NOvOS CLIENTES

Todos os empresários

devem acompanhar a evolução dos seus negócios. Foi assim

com a Internet e agora com as mídias sociais

rEvista - QUAL Dá MAIS RESULTADO O FACE OU TWITTER?GUrUpi - São mídias diferentes com pro-postas distintas. Pelo fato das postagens no Facebook serem muito mais simples e diretas, especialmente com a utilização de imagens, para a Imobiliária Gurupi o retorno com essa mídia é mais rápido. Mas também estamos no Twitter, que é uma mídia muito boa para notícias.

rEvista - COMO E QUANDO A EMPRE-SA ENTENDEU QUE PRECISAVA ENTRAR NAS REDES SOCIAIS?GUrUpi - Estamos sempre acompanhan-do a evolução dos negócios. Foi assim com a internet e agora, com as mídias sociais. Nossa entrada nos classificados de Rio Preto na internet, por exemplo, foi imediata à criação dos portais virtuais existentes. Nas mídias sociais também estamos acompanhando a tendência mundial. O grande ponto positivo da in-

ternet é a possibilidade de negócios fora dos limites geográficos locais. O público atualmente pesquisa o produto que quer comprar ou alugar, em primeiro lugar na web.

rEvista - O que e em quanto melhorou para a empresa as mídias sociais?GUrUpi - Percebemos que com o Face-book o retorno de interesse do cliente é mais rápido e direto. Além disso, com as mídias sociais conseguimos alavancar mais visitação, inclusive para o site da Gurupi, facilitando o acesso do público/cliente à informação. Tivemos um au-mento de acesso de 20% após entrarmos nas mídias sociais. rEvista - Recomenda para outros em-presários?GUrUpi - Sim. Acredito que as mídias sociais possibilitam a aproximação da empresa e seu público alvo, bem como, a gestão e manutenção da rede de rela-cionamento da empresa. Além da faci-lidade de acesso, as mídias sociais hoje, atingem um público muito grande, e são um canal de comunicação constante e com investimentos muito baixos.

A rede Bella Capri Pizza & Pasta en-controu nas mídias sociais uma forma ágil e de baixo custo para buscar um novo nicho de clientes. A utilização do site e facebook permite a divulgação dos diferentes sabores de pizzas, pastas e vi-nhos. Ações que promovem a participa-ção de clientes, que curtem as páginas, também são realizadas com bons resul-tados. “As mídias sociais nos permitem di-vulgar também conteúdos diferentes para os clientes de Rio Preto, Catanduva e Mirassol, onde temos unidades da Bella Capri, sempre com resultados que nos dão um retorno interessante não só na

venda de produtos como também no fortalecimento da marca e ainda atrain-do um novo público para nossas casas”; afirma Guto Covizzi, diretor da rede Bella Capri. Estar o tempo todo em contato com um público jovem, ávido por novidades e nascido em uma geração que respira tecnologia desde pequeno, foi o desa-fio do CNA Rio Preto, escola de inglês e espanhol, vencido com a utilização das mídias sociais. Utilizando canais como facebook, blog e twitter, os empresários Elcio e Lena Bernardo, diretores da esco-la, conseguiram se comunicar com efici-ência com os alunos. O CNA Rio Preto tem as unidades Downtown e Boulevard. Cada uma tem um facebook, mas todas se integram ao inserir o conteúdo com as ações da esco-la e dicas de aprendizagem, além de di-fundir a cultura espanhola e a americana. O Riopreto Shopping Center conta com uma comunicação web completa que engloba: site; blog; newsletter sema-nal; twitter; Facebook e Instagram. “Hoje, essa comunicação na web é parte fundamental da estratégia agres-siva de marketing que o Riopreto Sho-pping Center investe. Essa estratégia também abrange anúncios nos veículos impressos e eletrônicos”, revela a diretora comercial do Riopreto Shopping Center, Ana Cristina Jalles Guimarães. Essas mídias sociais são atuais e fun-damentais – já que permitem uma co-municação ágil de tudo que acontece no empreendimento, além de ser um canal direto de comunicação com os clientes. O tempo todo é possível comunicar novas ações das lojas, assuntos institu-cionais, eventos, entre outros assuntos que englobam o universo de shoppings. É possível, com essas mídias, distribuir informações de forma escrita, sonora e visual.

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22 Revista Acirp em Ação Janeiro e Fevereiro de 2013 23Janeiro e Fevereiro de 2013 Revista Acirp em Ação

aRTiGo por séRGioCipUlloDiretor de Marketing da ACIRP

vOCÊ ACREDITA EM REdEs sociais?Eu acredito em rede social. Essa é a frase que escolhi para

falar do tema. Aliás, acredito primeiro na internet, como fer-ramenta de novos negócios. São 634 milhões de sites e 2,4

bilhões de usuários no planeta, segundo estudo da empresa de monitoramento Real Pingdom, publicado pela revista Próxxima, especialista no setor. A rede social não foge aos números gigan-tescos: o Facebook ultrapassou a marca de 2,7 bilhões de “likes” e o Twitter atingiu o número de 175 milhões de “tweets” no ano passado. O YouTube também foi destaque, computou 4 bilhões de horas assistidas mensalmente pelos usuários. É interação pura, é criação de conteúdo sendo feita constantemente por todos. A democratização da informação é uma verdadeira revolução, uma nova era chegando nos computadores e nos 1,3 bilhão de smar-tphones em uso, em todo o mundo, até o final de 2012. Estamos transformando o comportamento humano, trafe-gando tecnologia, opiniões ou entretenimento numa quantida-de que nunca havíamos experimentado antes. E é justamente aí que mora o perigo. Hoje 3/4 das empresas norte-americanas aproveitam essas informações gratuitas das redes sociais, para recrutar candidatos às suas vagas, segundo a publicação Meio&Mensagem. A grande exposição de nossas vi-das nessas redes pode nos deixar vulneráveis em situações como estas. Já sob o ponto de vista corporativo, temos consumidores com o inédito poder de construir ou destruir a imagem de uma marca, usando simplesmente uma opinião sobre ela. Um consumidor frustrado pode atrair milhões de “views” para suas reclamações. O novo consumidor se informa mais an-tes de comprar e tem muito mais poder para reclamar quando

fica insatisfeito. No Brasil, as reclamações via redes sociais, ultra-passam àquelas feitas nos órgãos de defesa do consumidor. Infelizmente, muitas vezes, absorvemos apenas superficial-mente aquilo que lemos ou vemos na internet, podendo com isto contribuir para que sejam disseminadas informações falsas ou distorcidas. O consumidor pode acabar difamando, injustamente, marcas e estabelecimentos comerciais. Falta senso crítico no compartilhamento de conteúdo, mas os problemas não acabam por aí. É grande também o tempo que se perde dentro das empresas, no acesso indiscriminado das mesmas redes. Temos Facebook, Twitter, YouTube, Pinterest, Google+, Linkedin e Instagram, com muito conteúdo para distrair tanto colaboradores, quanto empresários. Engatinhamos no bom senso do uso deste novo recurso e nem sempre usamos esta va-liosa ferramenta de forma produtiva.A essa altura, você já deve estar se perguntando: mas o título não era “Eu acredito em rede social”? Sim, acredito. Se por um lado, precisamos evoluir nossa re-lação com a rede social, por outro, apenas entre janeiro e maio de 2012, o investimento em publicidade de internet, no Brasil, chegou em quase R$ 600 milhões. Boa parte desta verba aplicada nas redes sociais. São 37 milhões de usuários no Facebook e 33 milhões do Twitter, no país, segundo revista Exame. Consumido-res para a gente perder de vista. Problemas existem, o desafio é grande, mas a promessa de sucesso é muito maior. Ao colocar sua empresa numa rede social, é bom tomar al-guns cuidados, como escalar um profissional qualificado para dialogar com o público. Além de gerar conteúdo, proporcionar diversão, interação e não deixar ninguém sem resposta. Ser edu-cado no trato com as pessoas, não parecer sisudo, antiquado. Ao invés de atuar mais ou menos em várias redes, escolha uma e se torne um expert. Dentro da sua empresa, combine horários para que os colaboradores possam acessar as redes. Acredite: eles po-dem ter um talento surpreendente para dialogar com consumi-dores. Seja disciplinado em gerar conteúdo, como se fosse fabricar um produto. Seja generoso em apresentar este conteúdo, como se estivesse atendendo um cliente no balcão da sua loja. Do outro lado existe um desconhecido que pode adicionar você, comprar na sua empresa e admirar a sua marca. E, quando tudo isso acon-tece, os benefícios são incalculáveis.

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