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“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela Ano lectivo 2010/11 tutorado.ist.utl.pt

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“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”

Nelson Mandela

Ano lectivo 2010/11

tutorado.ist.utl.pt

1

“A função do docente é ensinar, mas também ensinar a estudar. O tutorado suplementa

algumas dificuldades dos docentes na formação pedagógica e melhora a maneira de estar

nas aulas com os alunos”

Tutor da LEGM

“Os alunos ficam mais descansados por saber que têm um tutor a quem podem

recorrer”

Tutora da LEEC

“É importante os alunos sentirem-se acompanhados”

Tutora da LEMAT

Um filósofo estava sentado numa colina a olhar para o Oceano. Lá em

baixo, na praia, viu um jovem que lhe pareceu envolvido numa dança

ritual.

Intrigado, o filósofo foi até à praia e aproximou-se do jovem para

perceber qual seria a natureza do seu ritual.

‘A praia está cheia de estrelas-do-mar trazidas pela maré. Se ficarem aqui,

acabam por morrer. Por isso estou a lançá-las para lá das ondas, para que

possam continuar a viver’, disse o jovem.

Rindo-se da futilidade daquela acção, o filósofo perguntou-lhe: ‘Ó meu

caro senhor, estão aqui milhares e milhares de estrelas-do-mar. Acha mesmo

que vai conseguir marcar a diferença?’

Imperturbável, o jovem baixou-se, apanhou outra estrela-do-mar e

devolveu-a ao Oceano, dizendo ‘para esta, já marquei a diferença’.

Adaptado de “The star thrower” de Loren Eiseley

2

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 4

OBJECTIVOS 5

VANTAGENS EM SER TUTOR 5

FUNDAMENTAÇÃO 5

CHECKLIST DE ACTIVIDADES 6

1º Semestre 6

2º Semestre 7

DOS e DONT’S 10

O que se espera do Tutor? 10

O que é que não se deve esperar do Tutor? 10

Acompanhamento dos 10

Alunos 10

Portal do Tutorado 11

ESTRATÉGIAS FACILITADORAS DA RELAÇÃO DOCENTE-ALUNO 11

O que deve fazer 11

A COMUNICAÇÃO COM O ALUNO 15

O que deve fazer 15

O que não deve fazer 15

PROBLEMAS TÍPICOS 17

O Estudante que não se consegue contactar 17

Porque se deve insistir nas reuniões de grupo (por oposição a individuais)? 17

O estudante que aparece à primeira reunião e depois começa a faltar 17

O estudante que manifesta vontade de abandonar o programa e/ou o IST 17

O estudante que, tendo estado fora do Programa é integrado num grupo pré-existente 18

O estudante que está com dificuldades pessoais 18

Comportamentos dos estudantes que poderão exigir uma intervenção profissional na área da psicologia 18

3

Acontecimentos de vida que podem originar preocupação e, eventualmente, exigir uma intervenção

profissional 19

O estudante que apresenta dificuldades académicas acentuadas 19

Comportamentos académicos que podem/devem gerar preocupação 19

O estudante “exemplar” que não sente necessidade do Tutorado 20

O estudante que aparece frequentemente com os pais 20

O estudante deslocado, desportista de alta competição ou portador de deficiência 20

O estudante com dúvidas em relação ao curso e que pensa mudar ou pedir transferência de curso 21

MATERIAL COMPLEMENTAR 22

Disponibilizado pelo Programa de Tutorado na Página 22

Sugestões de Leitura Complementar 24

ANEXOS 25

ANEXO 1- Gabinetes e Serviços de Apoio 26

ANEXO 1I - Texto sobre a transição 27

ANEXO III – Ficha do Tutor 28

ANEXO IV – MSLQ 29

ANEXO V – Questionário MSLQ 32

ANEXO VI – e-mail de Feedback do MSLQ 36

ANEXO VII – Workshop “Para Prescrever a Prescrição” 38

ANEXO VIII – Grelha de Desempenho 39

ANEXO IX – Proposta de E-mail a enviar aos Estudantes 40

ANEXO X – Regulamento do Tutorado 41

4

APRESENTAÇÃO

O Tutorado é um programa de gestão da carreira académica dos Estudantes. O trabalho de gestão académica ou de “consultoria” é efectuado por Tutores (Docentes do Curso) que são responsáveis pelo acompanhamento de um grupo de Estudantes durante o seu 1º e 2º anos do Curso. O Tutorado tem como missão preparar os estudantes para viverem como cidadãos activos numa sociedade democrática, promovendo o seu desenvolvimento pessoal. O Tutorado propõe-se cumprir a sua missão incentivando e apoiando a integração dos estudantes na vida académica, criando condições que facilitem um contacto precoce entre estudantes e docentes (Tutores) e promovendo, globalmente, a excelência do processo de ensino-aprendizagem, no respeito dos princípios da qualidade, da ética e da responsabilidade interpessoal. O Tutorado foi generalizado a todos os Cursos do IST no ano lectivo de 2006/07, abrangendo todos os Estudantes do 1º e 2º anos. O Coordenador de Curso é responsável por atribuir um grupo de Estudantes a cada Tutor ou, no caso dos grandes Cursos, nomear um Coordenador do Tutorado que exerça essa função. Cada Tutor recebe 1 crédito por semestre por cada grupo de 10-15 estudantes a seu cargo. O presente manual inclui-se num “pacote” de apoio aos Tutores, preparado pela Coordenação Técnica do Tutorado, que inclui ainda os seguintes documentos: 1. Folhetos informativos relativos ao

Tutorado que serão distribuídos aos estudantes do 1º ano;

2. Guia Académico 2010/11 – 1º e 2º Ciclo;

3. Listagem dos serviços de apoio ao Estudante disponíveis no IST, para onde o Tutor pode encaminhar os seus Tutorandos em caso de necessidade.

Na consulta do Manual do Tutor, chamamos a atenção sobretudo aos tópicos: Do’s & Dont’s, Estratégias facilitadoras da relação Docente-Aluno, Checklist de Actividades e os Problemas típicos. O Manual, considerado como uma ferramenta de base necessária para o exercício das funções de Tutor, não dispensa no entanto a frequência dos Seminários de Formação para Docentes. Aconselha-se ainda a consulta regular da página do Tutorado no endereço: tutorado.ist.utl.pt. O Tutor pode esperar e/ou recorrer a um apoio mais específico e pontual no âmbito do Coaching. O conjunto de actividades de coaching surgiu como resposta à necessidade de se criar uma resposta mais célere e em tempo útil às solicitações/dificuldades dos Tutores. O Coaching tem constituído um importante instrumento para monitorizar e acompanhar de perto as actividades do Tutorado e dos próprios Tutores. Estas actividades de acompanhamento traduzem-se em:

• Contactos individualizados com o Tutor, presenciais, telefónicos ou por e-mail;

• Formação em técnicas de coaching

(Seminário Coaching e Tutorado – Novas Ferramentas para os Futuros Desafios do Professor Universitário)

• Reuniões com o Coach, o Tutor e

Tutorandos individuais ou em grupo, com o objectivo de intervir em situações de maior complexidade – por exemplo, insucesso académico persistente;

• Produção e disponibilização de textos

de apoio para Tutorandos com dificuldades específicas;

• Motivação dos Tutores para o

Tutorado.

Este apoio personalizado aos Tutores está a cargo da Coordenadora Técnica do Tutorado, Dr.ª Isabel Gonçalves, que, para o efeito, possui uma credenciação reconhecida pelo ICF (International Coach Federation).

OBJECTIVOS

O objectivo principal do Tutorado é proporcionar aos Estudantes do 1º e 2º anos um acompanhamento personalizado e estruturado do seu percurso escolar, contribuindo para a definição de políticas e procedimentos susceptíveis de promover a qualidade do ensino e o sucesso académico. Sucintamente, o programa pretende alcançar os seguintes objectivos: - Acompanhar os alunos durante o seu percurso no IST;

- Apoiar a transição ensino secundário/ ensino superior;

- Promover as potencialidades académicas dos estudantes;

- Identificar precocemente situações de insucesso académico e sinalizar casos de especial sucesso;

- Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino no IST;

- Apoiar as actividades ligadas à Coordenação dos Cursos.

VANTAGENS EM SER TUTOR

- Ajuda a gerir a carreira académica de Estudantes do 1º ano, estando em contacto com o entusiasmo e energia dos novos estudantes;

- Contribui para a melhoria do ensino no IST ao beneficiar de um contacto mais próximo com as dificuldades sentidas pelos Estudantes;

- É um participante activo na implementação das mudanças pós-Bolonha;

- Recebe 1 crédito por semestre (equivalente a 1 hora lectiva), por cada grupo de Estudantes que acompanha (mín 10 e máx 15);

- Conta com apoio Técnico especializado na intervenção ao nível do sucesso académico e formação pedagógica de Tutores;

- Passa a fazer parte de um grupo de colegas docentes no IST que partilham de preocupações semelhantes, usufruindo da troca de experiências pedagógicas.

FUNDAMENTAÇÃO

No âmbito da Uniformização do Espaço Europeu de Ensino Superior, preconizaram-se mudanças substanciais no Ensino Superior Português. Por outro lado, assiste-se actualmente em Portugal a uma contínua diminuição do público-alvo em condições de ingressar no ensino superior. Esta conjuntura obriga a um repensar da Universidade como a conhecemos. Uma das principais consequências da implementação do processo de Bolonha foi a mudança do modelo de organização pedagógica que passou a ser baseado na obtenção de competências por parte dos Estudantes e não na mera demonstração de apreensão dos conhecimentos leccionados. Tal obriga a que o Estudante adquira uma postura mais pro-activa e autónoma no seu processo de aprendizagem. Esta mudança de paradigma vem acentuar a discrepância existente entre o que se espera do Estudante no Ensino Secundário e no Ensino Superior, aumentando o desafio que representa esta transição no que diz respeito não só aos métodos de estudo e dinâmica de trabalho, mas também à complexidade curricular dos Cursos oferecidos pelo IST, que justificam uma orientação académica personalizada dos seus Estudantes. Ingressar na Universidade exige a conquista de um espaço social, mas também a afirmação de uma mais valia intelectual e pessoal através de atitudes e comportamentos positivos de trabalho e de relacionamento. O que se verifica é que os Estudantes muitas vezes não possuem as competências e recursos necessários para lidar com o seu papel de Estudante no novo contexto, nem com os acontecimentos de vida que este gera. A institucionalização da figura do Docente-Tutor pode ser fundamental na ponte que se pretende estabelecer entre os dois diferentes níveis de Ensino, numa tentativa de criar um ambiente mais personalizado, que promova a participação activa do Estudante na sua própria aprendizagem. Não se pretende que o Tutor tenha uma postura paternalista, mas, pelo contrário, que estimule no estudante uma atitude de responsabilização pelo seu processo de aprendizagem e que promova o desenvolvimento de competências, atitudes e valores necessários para lidar com os desafios da sua vida universitária e, mais tarde, da sua vida profissional.

O esquema abaixo permite perceber as várias valências do programa, e permite ainda ao Tutor percepcionar os momentos principais e as actividades desenvolvidas pela Coordenação Técnica do Tutorado em cada ano lectivo.

CHECKLIST DE ACTIVIDADES

1º Semestre

1. Realizar uma primeira reunião com o

grupo de Tutorandos no início do semestre (ver anexo 1 para proposta de e-mail a enviar aos estudantes).

2. Na primeira reunião, o principal objectivo

é ouvir os estudantes, permitir que se apresentem e falem dos seus objectivos de vida e em que medida o IST pode contribuir para esses objectivos. Seguidamente, ouvir os estudantes a respeito das expectativas que têm para o Tutorado. É muito importante que cada aluno tenha alguns minutos para se apresentar e para se dar a conhecer ao Tutor e ao Grupo.

3. O Tutor deve, então, apresentar o

programa, salientando as responsabilidades do estudante – p.ex. o estudante ficará responsável por contactar o Tutor quando sentir necessidade de reunir individualmente e deverá contactar o Tutor quando não

puder comparecer às reuniões de grupo, bem como justificar a sua ausência.

4. O Tutor deve dar aos estudantes uma

breve explicação do seu papel, salientando a função de acompanhamento académico centrada nos objectivos acordados mutuamente, mas definidos pelo estudante, o que compreende a motivação, através do reforço pelo esforço e resultados positivos, bem como a definição de planos de recuperação no caso de resultados aquém dos objectivos. O Tutor auxilia ainda o estudante nas suas escolhas (p.ex. de disciplinas, áreas de estudo, saídas profissionais).

5. O Tutor deve disponibilizar um

horário de atendimento para os seus Tutorandos e garantir que os estudantes têm forma de contactar o Tutor em caso de necessidade.

6. O Tutor deve contactar todos os seus

Tutorandos, em grupo, pelos menos duas vezes – duas reuniões, tipicamente uma ou duas logo no início do semestre, e uma antes da época de exames.

DIVULGAÇÃO AVALIAÇÃO

Apresentação Institucional

Brochuras

Página Web

[Qualitativa]

[Quantitativa]

Externa

Interna

Inquéritos aos Tutorandos

MSLQ

Reuniões Tutores/Tutorandos

Tutores

Tutorandos

Para Prescrever a Prescrição

Modelos/Práticas de Tutoria I & II

Coaching

De Bom a Excelente

Coaching Clinic

Portal do Tutor

Gestão de Stress

Gestão de Tempo

Trabalho em Equipa

Reuniões Tutores/Tutorandos

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Apresentação Institucional

Brochuras

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Inquéritos aos Tutorandos

MSLQ

Reuniões Tutores/Tutorandos

Tutores

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Para Prescrever a Prescrição

Modelos/Práticas de Tutoria I & II

Coaching

De Bom a Excelente

Coaching Clinic

Portal do Tutor

Gestão de Stress

Gestão de Tempo

Trabalho em Equipa

Reuniões Tutores/Tutorandos

7

7. O Tutor deve mencionar e

explorar/pesquisar junto dos estudantes as diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior, explicitando a necessidade de desenvolver estratégias de estudo adequadas à nova realidade do estudante.

8. O Tutor deve promover explicitamente

nos estudantes uma atitude pró-activa de responsabilização face ao processo de aprendizagem.

9. O Tutor deve motivar explicitamente

os estudantes para participarem activamente no Programa de Tutorado.

10. O Tutor deve obter uma avaliação

global do seu grupo no que respeita a: dificuldades académicas sentidas durante o primeiro semestre ou outras dificuldades que possam ser impeditivas do rendimento académico, recorrendo à consulta das Grelhas de Desempenho (disponível no Portal do Tutorado, no Fénix).

11. A avaliação que o Tutor faz do seu grupo

vai auxiliá-lo no preenchimento da Ficha de Tutor relativa ao primeiro semestre (ver Anexo II)

2º Semestre

1. Contactar todos os seus Tutorandos, em

grupo, pelo menos em dois momentos distintos: início e meio do semestre.

2. Na primeira reunião, o objectivo principal

será avaliar como correu o primeiro semestre e quais as aprendizagens a extrair para o segundo semestre para que os desempenhos possam ser optimizados. A incluir: como foi feita a transição entre o ensino secundário e o ensino superior, regras intuídas sobre o que é necessário fazer para ser bem sucedido no IST.

3. Ainda na primeira reunião, o Tutor deve

promover uma auto-avaliação por parte dos Tutorandos face aos objectivos traçados no 1º semestre (foram alcançados, superados, ou ficaram aquém? Porquê?), bem como a traçar um novo

plano de objectivos para o segundo semestre. O Tutor deve incentivar os estudantes a comparecer às avaliações contínuas e horários de dúvidas.

4. Na segunda reunião (a meio do 2º

semestre, depois do período de testes, preferencialmente), acompanhar-se-á o desenrolar do semestre, incidindo particularmente na necessidade de acompanhar as várias matérias regularmente (estudo paralelo e continuado); far-se-á ainda o planeamento da época de exames.

5. Continuar a garantir o horário de

atendimento, assegurando-se de que os estudantes têm forma de contactar o Tutor em caso de necessidade.

6. Promover explicitamente nos estudantes

uma atitude pró-activa de responsabilização face ao processo de aprendizagem.

7. O Tutor deve obter uma avaliação

global do seu grupo no que respeita a: dificuldades académicas sentidas durante o primeiro semestre ou outras dificuldades que possam ser impeditivas do rendimento académico, recorrendo à consulta das Grelhas de Desempenho (disponível no Portal do Tutorado, no Fénix).

8. A avaliação que o Tutor faz do seu grupo vai auxiliá-lo no preenchimento da Ficha de Tutor relativa ao segundo semestre (ver Anexo II).

9. O Tutor deve deixar, na última reunião do 1º ano, pré-agendada a 1ª reunião do 2º ano, explicitando claramente que o importante é que o aluno persista em tentar recuperar o seu sucesso académico, sendo o Tutor o seu interlocutor privilegiado para isso.

E finalmente… 10. Consultar a página do Tutorado para

obter informações actualizadas sobre o Programa e para poder seleccionar, ler e recomendar os textos de apoio relevantes para as dificuldades identificadas pelos estudantes (na listagem apresentada em “Material Complementar” assinalámos com um asterisco os textos de apoio mais relevantes).

8

11. Contactar a Coordenação Técnica do

Tutorado – [email protected] – sempre que se verifiquem problemas relativos aos

seus Tutorandos (aluno deslocado, dificuldades no contacto, problemas de assiduidade às reuniões).

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DOS e DONT’S

O que se espera do Tutor?

1. Que monitorize o progresso académico dos estudantes que lhe foram atribuídos, dando-lhes o feedback apropriado para que possam melhorar o seu desempenho, numa lógica de responsabilização do aluno pelo seu percurso académico.

2. Que facilite a integração do aluno do 1º ano no IST (sem prejuízo do que se faz, no Mentorado, a este respeito), nomeadamente no que à sua integração no curso diz respeito (i.e. ajudá-los a "sentirem-se em casa", a "vestirem a camisola").

3. Que motive o estudante e contenha a sua ansiedade, por intermédio da validação das dificuldades inerentes à integração no IST (salientando, p. ex. as diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior) e do reforço positivo (elogio) face aos resultados positivos entretanto alcançados e face ao esforço e persistência do aluno.

4. Que permaneça disponível para o esclarecimento de dúvidas do aluno, sempre que este tenha dificuldades, nomeadamente no que se refere ao aconselhamento e definição dos planos de estudos (i.e. escolha de disciplinas, área de estudo).

5. Que diagnostique dificuldades e encaminhe o estudante, sempre que necessário, para estruturas de apoio específicas, como o SMAP ou o NAPE. (ver Anexo I).

6. Que mantenha um registo dos contactos com o aluno, realizados ao longo do ano lectivo, que lhe permita preencher as Fichas do Tutor no final de 1º e no final do 2º semestre (ver Anexo II).

O que é que não se deve esperar do Tutor?

O papel do docente é essencialmente preventivo. Não se espera que o docente assuma responsabilidade pessoal pela resolução dos problemas do estudante - i.e. não se espera que se substitua ao papel dos pais ou de um psicólogo/ conselheiro/ psicoterapeuta. É essencial que o docente se ponha ao serviço das necessidades do estudante, mas que o deixe a ele com a responsabilidade de solicitar a ajuda de que precisa (naturalmente depois de se certificar de que o estudante percebe a sua real disponibilidade e que tipo de ajuda pode obter).

Acompanhamento dos Alunos

Cada docente que ficar com um grupo de alunos, que varia em número de acordo com as características específicas de cada Curso, deverá analisar no final de cada semestre os dados representados na “Grelha de Desempenho”, actuando de acordo com as indicações menos positivas do desempenho escolar do aluno. Assim, e sempre que se verifique uma taxa de aprovação nas disciplinas do semestre anterior inferior a 50%, a coordenação do curso e a coordenação técnica do tutorado devem ser informadas (via e-mail) de maneira a planear a forma mais adequada para intervir, nomeadamente através da marcação de uma reunião individual entre o Tutor e o estudante. A abordagem inicial deverá, preferencialmente, ser feita através de contacto por e-mail, mas apenas para a marcação de uma reunião individual com o estudante. Outras formas de apoio aos estudantes incluem: o preenchimento do Questionário de Auto-avaliação de Estratégias Motivacionais para a Aprendizagem (MSLQ; vide Anexo III), um instrumento de monitorização e rastreio de dificuldades – que deverá ser aplicado no início do 2º semestre e que permite facultar feedback ao aluno acerca dos seus “pontos fortes” e “pontos fracos” enquanto estudante (ver Anexos III, IV, V) – a possibilidade de inscrição no Workshop “Para fazer prescrever a Prescrição” (destinado a alunos com rendimento inferior a 50%) que incluí 3 sessões de 1h30 minutos, subordinadas aos seguintes temas – Motivação para a Aprendizagem, Organização de Estudo, Gestão de Tempo, trabalhos por objectivos, aproveitar ao máximo

11

os momentos de aprendizagem e ainda o planeamento da época de exames (ver Anexo VI).

Portal do Tutorado

A partir do ano lectivo 2007/08 os Coordenadores de Curso, os Tutores e os Tutorandos podem aceder, a partir do sistema Fénix, ao Portal do Tutorado, que apresenta as seguintes funcionalidades para o Tutor: Ano e tipo de ingresso dos seus Tutorandos no ano curricular presente:

• Nota de ingresso dos seus Tutorandos • Contactos do estudante (permitindo o

envio de e-mails e a consulta da fotografia)

• Grelha de desempenho (ver Anexo VII)

relativa aos seus Tutorandos, permitindo ainda o acesso ao seu currículo

• Informação relativa ao preenchimento (pelos seus Tutorandos) dos inquéritos de avaliação do funcionamento das disciplinas e do inquérito de esforço semanal.

Apresenta ainda as seguintes funcionalidades para o estudante:

• Nome e contactos do respectivo Tutor • Link para aceder à página do Tutorado

• Ao aceder ao seu currículo vai ter uma

representação gráfica (equivalente à que se encontra disponível na grelha de desempenho que o seu Tutor recebe) do seu rendimento académico que permite ver a proporção em cada semestre nº de cadeiras a que se inscreveu/nº de cadeiras que concluiu com sucesso.

ESTRATÉGIAS FACILITADORAS DA RELAÇÃO DOCENTE-ALUNO

O sucesso do Programa de Tutorado assenta na possibilidade de se estabelecer uma boa aliança entre o docente e o(s) estudante(s) com quem vai trabalhar ao longo dos próximos anos lectivos. A qualidade dessa aliança depende essencialmente de três aspectos: • do grau de acordo alcançado entre ambos

relativamente aos objectivos do acompanhamento do(s) estudante(s) pelo docente;

• do grau de acordo alcançado relativamente às tarefas/responsabilidades de cada um;

• da qualidade do laço que se estabelecer entre os dois (componente afectivo).

O estabelecimento desta "aliança" é fulcral para o sucesso deste Programa, pelo que o contacto inicial com o estudante se reveste de particular importância. Assim, a responsabilidade pelo contacto inicial com o estudante é do docente, que deve contactá-lo para marcar um primeiro encontro presencial, em formato de grupo (ver Anexo VIII para proposta para o primeiro e-mail a enviar aos estudantes). Nos casos em que o docente verificar que os

estudantes não respondem ao contacto por e-mail, poderão articular-se com um docente do 1º ano de modo a agendarem a reunião directamente com os estudantes.

O que deve fazer

� O docente deverá mostrar-se disponível para servir as necessidades do estudante (sem esquecer nem ocultar que, na verdade, também serve as necessidades da instituição), para falar do que parece ser importante para ele (desde que no âmbito dos objectivos do Tutorado, naturalmente).

� O docente deve inteirar-se, junto do estudante, das suas anteriores experiências académicas, não se esquecendo de identificar: sucessos, insucessos, dificuldades académicas ou pessoais conhecidas que possam trazer qualquer

12

tipo de impedimento ao rendimento académico.

� O docente poderá e deverá promover no estudante uma atitude pró-activa em relação ao seu próprio processo de aprendizagem, ajudando-o a definir os seus objectivos pessoais, a identificar os seus recursos e dificuldades e a planear a aquisição de novas competências, se necessário.

� O docente deverá ter uma postura de respeito e aceitação em relação ao estudante, i.e. deve evitar os juízos de valor e os preconceitos, o que não significa que goste ou aprove tudo o que o estudante faz.

� O docente deverá referir-se, sempre que apropriado, e de modo tentativo (por oposição a taxativo) ao modo como o estudante lhe parece, do ponto de vista emocional (preocupado, triste, zangado, envergonhado, assustado, contente,...) – ex: "Parece um bocado assustado com a perspectiva de perder o ano" ou "Estou a ver que o entristece muito não ser já o bom aluno que era no secundário" - este procedimento, usualmente designado por "empatia", reforça a qualidade da interacção, permitindo um aumento da confiança do estudante no docente.

� O docente deve procurar ser genuíno, i.e. deve relacionar-se com o estudante como uma pessoa "real" e não procurar disfarçar o que pensa ou sente a respeito de uma dada situação; sempre que apropriado, o docente pode partilhar brevemente situações semelhantes às vivenciadas pelo(s) estudante(s) - vividas por si (enquanto estudante) ou por outros que lhes são próximos (ex: ex-colegas ou actuais alunos, sem referenciar nomes).

� Às vezes os estudantes não sabem ao certo o que os preocupa, o Tutor pode encorajá-los a falar sobre o que sentem (consigo ou com alguém, profissional ou não), sobretudo se lhe parecerem tristes ou deprimidos; contudo, se o estudante não conseguir explicar o que tem, ou o que o preocupa, o Tutor não deve pressioná-lo – poderia ser contraproducente.

� O Tutor deve pôr o aluno à vontade para falar sobre as situações de insucesso, ajudando-o a compreender que o único erro é persistir no erro e ainda que o insucesso pode (e deve) ser encarado acima de tudo como uma experiência de aprendizagem.

O que não deve fazer

� O docente deve procurar não evidenciar o seu papel/posição/estatuto.

� O docente deve procurar não comentar com outros colegas (docentes) ou com outros estudantes o que soube no âmbito do Tutorado, nem no que se refere aos desempenhos académicos dos estudantes, nem sobre as eventuais razões para o insucesso dos mesmos (e deve informar os Tutorandos sobre este procedimento) – confidencialidade.

� O docente deve procurar não faltar aos compromissos que assumir com os estudantes, quer em termos de pontualidade, quer em termos da periodicidade dos encontros.

� O docente deve evitar analisar/julgar o estudante partindo do seu próprio quadro de referências, preferindo tentar entender o quadro de referências do estudante.

Nota Importante: Os insucessos constituem, habitualmente, uma grande fonte de desmotivação e desesperança para os alunos e para os docentes. Se o Tutor conseguir manter a esperança e a motivação, é muito mais provável que possa auxiliar o estudante a persistir face ao insucesso e a manter a esperança de voltar a obter bons resultados. A diferença entre o aluno ‘orientado para o sucesso’ e o aluno ‘orientado para o fracasso’ é breve, e depende apenas da confiança que o aluno pode (ou não) ter nas suas capacidades. A crença inabalável do Tutor nessas capacidades pode fazer a diferença!

13

23

ESTUDANTE ORIENTADO PARAO SUCESSO

FRACASSO

Alta Capacidade

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desempenho

ATRIBUIÇÕES SENTIMENTO DESEMPENHO

SUCESSO

Alta Capacidade

Alto Esforço

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desempenho

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ESTUDANTE ORIENTADO PARAO FRACASSO

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Pessimismo

Baixo

desempenho

ATRIBUIÇÕES SENTIMENTO DESEMPENHO

SUCESSO

Baixa Capacidade

Sorte

Pouco Orgulho

Pessimismo

Baixo

desempenho

14

"Numa fase do meu percurso académico em que sinto que os professores estão

demasiado longe para se aperceberem dos meus problemas e dificuldades, e em que

sinto muitas dúvidas acerca do meu futuro estudantil/laboral, o tutorado tem sido, por

um lado uma forma de vencer essa distância, e por outro, uma hipótese de

aconselhamento experiente. Os contactos com o meu tutor têm sido uma mais valia

para mim, e penso que o serão ainda mais num futuro próximo."

Eduardo Bicacro (aluno)

"O programa revela-se numa boa maneira de melhorar a comunicação entre professores

e alunos, de modo a estabelecer um esforço conjunto para a melhoria do

aproveitamento. Além disso, é também um bom meio para nos esclarecermos sobre o

futuro pós-IST e as opções no mercado de trabalho."

Cátia Bandeiras (aluna)

"Acho o Programa de Tutorado francamente bom, útil e de grande importância, tanto no

primeiro ciclo, como nos posteriores."

Carlos Lucio (aluno)

15

A COMUNICAÇÃO COM O ALUNO

Existem outros aspectos relativos à facilitação da comunicação docente-estudante que nos pareceu útil recordar, ainda que a maior parte deles sejam bastante simples e até intuitivos.

O que deve fazer

� No início de qualquer contacto com os estudantes, cumprimente-os e no final despeça-se, de preferência com um aperto de mão ou qualquer tipo de contacto físico que julgue apropriado.

� Procure conhecer os estudantes pelo seu nome próprio tão depressa quanto possível.

� Prefira falar com o(s) estudante(s) numa sala onde dificilmente possam ser interrompidos por telefonemas (não se esqueça de verificar, por exemplo, se todos desligaram os telemóveis) ou pessoas, e onde a confidencialidade possa ser assegurada1.

� Use a comunicação não verbal para expressar a sua atenção e interesse – estabeleça contacto “olhos nos olhos”, sente-se confortavelmente, respire tranquilamente.

� Procure falar na primeira pessoa – “parece-me que”, “eu provavelmente faria…” – expressando as suas preferências ou opiniões de forma clara e directa.

� Procure ser breve e específico no seu discurso.

� Procure fazer um discurso “pela positiva”, elogiando o comportamento dos estudantes sempre que apropriado.

1 Nalguns casos pode ser útil que a Coordenação da Licenciatura disponibilize um espaço específico para a realização destas reuniões; noutros casos, os Tutores poderão preferir receber os estudantes no seu gabinete.

� Procure ouvir atentamente, dando sinais de feedback para o estudante, indicando que está a ouvi-lo.

� Se necessário, sumarie o essencial do que ouviu do estudante antes de lhe responder – por vezes ouvimos o que queremos ouvir e por vezes o interlocutor (sobretudo se está confuso relativamente a uma dada questão) não se expressa de forma adequada; estes breves sumários podem contribuir para clarificar equívocos antes de estes causarem “mossa”.

� Prefira questões abertas, exploratórias (“o que quer dizer com…”, “o que pensa de…”), a questões fechadas, que apelam a uma resposta do tipo “sim” ou “não”. As boas perguntas são o instrumento de comunicação mais poderoso de que o Tutor dispõe.

� Quando iniciar um encontro/reunião com o(s) estudante(s) que está a acompanhar, seja específico a respeito do período de tempo que tem disponível para esse encontro (meia-hora, uma hora) e cumpra esse limite de tempo – pode dar indicadores verbais e não verbais perto do final desse tempo para indicar que o seu fim se aproxima (ex.:levantando-se da cadeira, olhando para o relógio ou perguntando se há mais alguma coisa que o estudante gostasse de falar consigo nos 5 min. que restam para terminar o vosso encontro).

� Assuma claramente uma posição de direccionamento quando for caso disso, sem ser autoritário.

O que não deve fazer

� Não deixe “em aberto” a sua disponibilidade – i.e. informe os estudantes claramente de quando e como estará disponível para eles (dias da semana, horas preferenciais, forma de contacto).

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� Evite a comunicação não verbal vaga e negativa: aproximar-se ou afastar-se demasiado do seu interlocutor, pôr as mãos nos bolsos, cruzar os braços com firmeza.

� Se puder, evite falar com o estudante com uma secretária enorme entre vós, que vai fomentar um grande distanciamento e vai acentuar as diferenças de estatuto, prefira um arranjo espacial mais “paritário”.

� Evite uma relação excessivamente informal – o estudante apreciará um docente com quem se sente à vontade, mas que não “abriu mão” do seu papel.

� Evite interromper o estudante enquanto ele estiver a falar, sobretudo se lhe parecer que essa comunicação tem forte “carga emocional”.

� Não use termos vagos, generalistas ou imutáveis (i.e. rótulos) para descrever o comportamento do estudante.

� Não use estratégias indirectas ou inapropriadas para obter as soluções que deseja, ou julga mais adequadas, para resolver os problemas do estudante: não tente obter a solução fazendo-o sentir-se culpado ou inadequado, não use avisos (implícitos ou explícitos), ameaças ou ultimatos como forma de forçar o estudante a implementar uma dada solução.

� Evite um discurso pela negativa, com muitas afirmações extremadas do tipo “sempre” ou “nunca”.

� Não elogie o comportamento de um estudante se esse elogio não for sincero, o estudante vai perceber e isso vai afectar a confiança dele em si, na medida em que vai sentir-se paternalizado (contudo, lembre-se que se não tiver nada para elogiar num dado estudante, isso é estranho, e pergunte-se porque será que isso acontece).

� Procure não ser defensivo nem contra-atacar se um estudante o criticar a si, a

algum colega seu, à licenciatura ou ao próprio IST.

17

PROBLEMAS TÍPICOS

O Estudante que não se

consegue contactar No início de cada ano lectivo, o Tutor fica de imediato com os contactos do estudante (tipicamente e-mail, telemóvel, telefone fixo ou morada, conforme os casos). Contudo, alguns estudantes não conseguem estar contactáveis por nenhum destes meios. O Tutor deve tentar o contacto durante três semanas, aproximadamente. Se ao fim deste período não conseguir contactar o estudante (em cursos de dimensões mais reduzidos os Tutores contactam, por vezes, os estudantes directamente nas salas de aula), deve desistir de tentar e informar a Coordenação do Tutorado - [email protected] Porque se deve insistir nas

reuniões de grupo (por oposição a individuais)?

A insistência nas reuniões de grupo, que poderão eventualmente ser complementadas por reuniões individuais, sugeridas pelo Tutor ou pelo Tutorando, serve dois objectivos: fomentar precocemente o espírito de grupo e a entre-ajuda entre os estudantes (evitando estigmatizar os alunos mais fracos) e habituar os alunos ao formato de grupo – que será comum no IST – contrariando uma certa tendência para o individualismo e a competição, que parecem ser típicos dos alunos no Ensino Superior, mas inaceitáveis em termos da sua inserção futura no mercado de trabalho. O estudante que aparece à

primeira reunião e depois começa a faltar

Quanto mais variação houver na presença de elementos do grupo de Tutorandos de cada Tutor, menor a probabilidade de que se venha a constituir um grupo, o que tornará mais limitado o âmbito do Programa. É importante que todos estejam presentes. Nunca é demais lembrá-lo. O docente, como sempre, servirá de modelo. Quanto melhores forem as reuniões, mais facilmente os seus elementos comparecerão às seguintes, pelo que o absentismo pode ser encarado como um sinal de insatisfação dos Tutorandos.

Se algum estudante tiver de faltar mesmo (é raro acontecerem impedimentos realmente válidos), espera-se que contacte o Tutor para o avisar dessa falta com a devida antecedência. Se o estudante faltar, sem aviso, a mais de uma reunião, poderá ser contactado pelo docente, quer para averiguar das razões para essa falta, quer para avaliar do cumprimento dos objectivos de trabalho com que se comprometeu (se for caso disso). É comum faltar para evadir o incumprimento de uma tarefa. Se a razão para a falta (sobretudo se não avisada previamente) não parecer válida ao docente, este deve mencionar a sua opinião a esse respeito SEM PUNIR. Se houver incumprimento repetido, o Tutor poderá agendar uma reunião individual com o Tutorando, com o claro objectivo de averiguar da vontade de o estudante permanecer no Programa. A uma nova falta do mesmo elemento não deve seguir-se mais nenhum contacto por parte do docente, que deverá informar a Coordenação do Tutorado. Não é demais lembrar que este programa é um recurso que é oferecido ao aluno, e que é responsabilidade dele (e não do docente) o seu usufruto. O estudante que manifesta

vontade de abandonar o programa e/ou o IST

A perca de um elemento cria uma enorme pressão sobre o grupo, que poderá sentir um acentuado decréscimo ao nível da cooperação entre os elementos ou um acentuado aumento dos níveis de conflito (efeito de contaminação), pelo que é muito importante estabelecer a regra, desde o início, de que o elemento que parte deve despedir-se do Tutor e dos colegas, apresentando, se possível, as suas razões para ir embora. Devem evitar-se situações de culpabilização ou crítica não-construtiva. Se o estudante manifesta vontade de abandonar o IST e não apenas o Programa, a Coordenação do Tutorado deve ser avisada, e o estudante contactado no sentido de poder esperar um contacto por parte do Tutor ou da Coordenação. Estes estudantes não serão “convencidos” a ficar; contudo é importante

18

para eles e para a instituição que as razões do abandono possam ser avaliadas e o processo de abandono acompanhado, na medida do possível. O estudante que, tendo

estado fora do Programa é integrado num grupo pré-existente

Quando um elemento do grupo parte, quando um estudante ficou sem Tutor ou nunca teve um, a questão da entrada tardia de um novo elemento para um grupo pré-existente acaba por se colocar e mais uma vez se pode prever alguma perturbação no funcionamento do grupo. O novo estudante deve ser apresentado ao restante grupo de Tutorandos numa reunião de grupo na qual deverá ficar a par do que já foi anteriormente realizado. Se quem é substituído é o docente, é necessário contar com o docente mais “antigo” no grupo para “passar a pasta”, sendo que o “substituto” fará melhor em não fazer (quase) nada no início: a ouvir atentamente, a questionar e a deixar claro que respeita o seu antecessor e o valor da equipa que “lhe caiu em sorte”. O estudante que está com

dificuldades pessoais O docente pode ter de lidar, ocasionalmente, com situações de crise pessoal ou académica dos estudantes. Um primeiro aspecto que gostaríamos de salvaguardar: se um estudante verdadeiramente confiar no docente, é provável que o procure numa situação de crise aguda e esse seria um critério excelente de que o docente estaria a cumprir com mestria as suas funções. Numa situação de crise, o estudante poderá apresentar tipicamente um de três comportamentos que geralmente são bastante perturbadores para o seu interlocutor:

• Chorar; • Gritar/zangar-se;

• Entrar em pânico.

Qualquer destes comportamentos é, por assim dizer, normal numa situação de crise e deve ser encarado com uma certa tranquilidade (a que for possível) por parte do docente que, acima

de tudo, deve evitar emitir juízos de valor que só iriam agravar a crise (do tipo “controle-se ou “já viu a figura que está a fazer?”). qualquer acção da sua parte só deve ser tomada (a menos que exista perigo para a sua integridade física, para a do estudante ou para terceiros) depois desta “explosão emocional” estar debelada. Assim, 1. Deve munir-se previamente da

informação relativa aos recursos que estão disponíveis para lidar com uma situação deste tipo (NAMP), reconhecendo os limites da sua capacidade de actuação.

2. Procure conter a sua própria

ansiedade, agindo calmamente, de modo a comunicar segurança ao estudante.

3. Oiça e observe com atenção o que está a

passar-se, procurando entender o ponto de vista do estudante (mesmo que lhe pareçam mais óbvios os pontos de vista de terceiros “envolvidos na narrativa” – pais ou colegas seus, por exemplo).

4. Auxilie o estudante a recuperar o

controlo, verificando os seus suportes sociais (amigos, colegas, pais) e assegurando-se que o estudante sai da situação em segurança; marque com o estudante uma nova hora para fazer um “follow-up” da situação e preparar-se para enfrentar uma situação de alguma vergonha por parte do estudante (liberte o estudante desse “peso”, assegurando-lhe que em situações de crise por vezes as pessoas perdem as “estribeiras”).

5. Procure perceber se o estudante poderá

precisar de ajuda profissional, e nesse caso reencaminhe-o para o serviço adequado (em caso de dúvida, contacte esses serviços).

Comportamentos dos

estudantes que poderão exigir uma intervenção profissional na área da psicologia

• Comportamentos alimentares extremos

e/ou alterações de peso demasiado bruscas.

• Uso prolongado de álcool e/ou drogas

19

• Solidão e isolamento social

• Problemas económicos e/ou dívidas de jogo

• Comportamentos súbitos e incaracterísticos para o estudante: violência ou resultados académicos muito baixos

• Insónia persistente ou padrões de sono muito irregulares

• Alterações de humor bruscas e acentuadas

• Ansiedades relativas à identidade sexual ou à sexualidade em geral

• Alucinações ou ideias paranóides (sobretudo se o estudante não tem noção de que o são)

• Ideação suicida (leve a sério todos os comportamentos que poderão indiciar a presença de ideação suicida, inclusive as piadas)

• Comportamentos de auto-mutilação ou tentativas de suicídio anteriores

• Abuso da Internet Acontecimentos de vida

que podem originar preocupação e, eventualmente, exigir uma intervenção profissional

• Perda recente de uma pessoa significativa

(luto), sobretudo se a morte foi súbita, se se trata de pais, irmãos, avós ou namorados/as, e se foi suicídio;

• Insucesso académico marcado;

• Término de uma relação significativa;

• História de doença mental na família;

• História de violência na família;

• História de abuso sexual. O estudante que apresenta

dificuldades académicas acentuadas

O Tutor poderá ser confrontado com um estudante (por assim dizer, “alvo privilegiado” deste Programa de Tutorado”) com dificuldades académicas persistentes,

desmotivação ou mesmo negligência em relação às suas responsabilidades como estudante. A situação poderá ser particularmente difícil se o estudante não reconhecer que o seu comportamento é problemático, se não aceitar ajuda, se não acreditar que pode ser ajudado ou ainda se o próprio Tutor não souber o que fazer e assim se sentir desmotivado ante a perspectiva de acompanhar um “mau” aluno ao longo do seu percurso no IST. Adicionalmente, nem sempre é fácil perceber se um dado estudante é “recuperável”, isto é, se apesar dos fracos resultados académicos, não pensa nem vai desistir e poderá, por isso, com alguma coisa, mas sem proteccionismo excessivo, “entrar nos eixos”. Comportamentos

académicos que podem/devem gerar preocupação

• Baixo rendimento (em teste, exames e

trabalhos práticos)

• Fraca pontualidade e/ou assiduidade às aulas

• Dificuldade extrema em entregar trabalho e /ou cumprir prazos

• Preocupação intensa com o rendimento académico, a um ponto em que parece que nada mais existe para o estudante

• Atitude de grande negligência e despreocupação em relação ao IST em geral ou ao rendimento académico em particular

• Atitude de critica excessiva (sobretudo se infundada) em relação ao IST, aos métodos de ensino, aos docentes ou ao curso

• Medo intenso de falhar ou vergonha acentuada por ter falhado

• Ansiedade às avaliações, intensa e impeditiva de um rendimento académico compatível com os conhecimentos adquiridos

• Sentimento de inferioridade em relação aos outros estudantes

• Desmotivação académica acentuada e/ou prolongada

20

• Problemas acentuados e/ou prolongados de concentração, memória ou de competências de organização do estudo

• Dificuldades marcadas com a escrita e/ou com a leitura

• Atitude “oca” de motivação associada a adiamentos sistemáticos (procrastinação)

Quando o Tutor identificar um estudante com estas características, deve informar a Coordenação do Tutorado do mesmo, para que se possam pensar estratégias de intervenção rápidas e apropriadas a cada caso, de entre as quais podemos explicitar: inscrição do estudante num curso de métodos de estudo, realização de reuniões com o Tutor e com técnicos do Programa de Tutorado. Nos estudantes que se enquadrem nesta situação, o acompanhamento pode ser feito pelo Tutor, recorrendo a alguns materiais de apoio disponíveis na página do Tutorado e, finalmente, acompanhamento individualizado do estudante no NAMP. Em todo o caso, é importante que se perceba, de novo, que o objectivo é sempre responsabilizar o estudante, tão precocemente quanto possível, pelo seu processo de aprendizagem e não paternalizá-lo. O estudante “exemplar”

que não sente necessidade do Tutorado

Os estudantes que têm um elevado rendimento académico e/ou que têm bastantes contactos com outros colegas e/ou docentes do IST não sentem, muitas vezes, necessidade de participarem activamente no Tutorado, muitas vezes até por uma questão de orgulho. Naturalmente, ninguém pode ser obrigado a participar e há até docentes que não vêem utilidade na participação destes estudantes no Programa. Contudo, há vários argumentos para que estes estudantes sejam integrados no Tutorado: • A sua integração no IST e no seu curso sai

reforçada, com prováveis benefícios em termos de rendimento académico (se o Tutorado passa a fazer parte da cultura do seu curso, “ficar de fora” não é bom)

• Numa perspectiva de longo prazo, muito provavelmente o estudante poderá optimizar o seu rendimento académico pelo facto de ter um docente que está “por dentro” do curso e da realidade do

seu ano e o acompanhará ao longo de todo o seu percurso, pensando exclusivamente no que poderá ser melhor para aquele estudante particular (função de “guia” do Tutor)

• Para os Tutores, o contacto com estes estudantes aumenta significativamente a motivação para o Tutorado, auxiliando-os a ter uma visão mais realista do curso, nomeadamente das “queixas” dos alunos com baixo rendimento académico

• Os estudantes mais aplicados têm, frequentemente, óptimos feedbacks a dar sobre o modo como determinadas disciplinas funcionam, podendo deste modo contribuir para um melhor funcionamento das mesmas, do qual serão grandes beneficiários

• O grupo de Tutorandos sairá enriquecido pela diversidade dos seus participantes, conseguindo muitas vezes os estudantes mais aplicados “puxar” os outros, conseguindo-se ainda um funcionamento mais interessante para todo o curso (que deste modo fica “menos clivado” entre “bons” e “maus” alunos)

O estudante que aparece

frequentemente com os pais

Alguns estudantes do Ensino Superior “aparecem” na universidade com uma presença excessiva por parte dos pais, que muitas vezes são demasiado proteccionistas em relação ao estudante. Esta realidade é verdadeira para “bons” e “maus” estudantes e inclui, muitas vezes, progenitores que estão, de alguma forma, ligados ao IST. Nesta fase da vida do estudante, em que se pretende que se autonomize em relação á família, este tipo de protecção é perfeitamente indesejada, pelo que se propõem aos Tutores que limitem ao máximo os contactos com os pais dos seus Tutorandos e que insistam num contacto directo com o estudante, para a resolução de toda e qualquer questão. O estudante deslocado,

desportista de alta competição ou portador de deficiência

Todos estes estudantes merecem uma atenção especial por parte do Tutor, contudo nem todos parecem disponíveis para usufruir desse

21

recurso (em particular, e paradoxalmente, os estudantes deslocados, sempre desejosos de passar “em casa” tanto tempo quanto possível). A Coordenação do Curso, a Coordenação do Tutorado e o NAPE (em particular no caso dos estudantes portadores de deficiência e no caso dos estudantes deslocados) devem ser contactados sempre que o Tutor sinta que o estudante está com dificuldades e não está a conseguir usufruir devidamente do Tutorado.

O estudante com dúvidas em relação ao curso e que pensa mudar ou pedir transferência de curso

Tipicamente, este estudante vê pouca utilidade no Tutorado porque não se sente muito implicado no curso em que foi colocado; contudo, pode ser importante que tenha algum acompanhamento no processo de mudança (e recordamos que muitos destes alunos acabam por continuar no curso para onde entraram).

22

MATERIAL COMPLEMENTAR

Disponibilizado pelo Programa de Tutorado na Página

• Sugestões de Leitura

Transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior

• Folheto de Boas Vindas

• Transição do Secundário para o Superior *

Aprender a Pensar

• Provavelmente o conceito Matemático mais inútil do Mundo! • Aprender a Pensar • Como Achatar uma Esfera? • Como Falsificar Euros? • Dez Algarismos que Abalaram o Mundo! • O Exorcismo do Padre Bayes • Juizo Final Está Próximo! • KEPLER e as Laranjas do Merceeiro • Lenda do Problema Insolúvel • A Litania e Iconoclasta • A Magia do Primeiro Algarismo • A Matemática dos Paineis de S. Vicente • Primos começam por P • Somos Todos Nobres e Servos • TAC, Agulhas e Teoremas • Teorema: o Futebol é Complexo! • Terra Plana? • Truelos e a lei do mais fraco • L'affaire Lafforge • Os Irmãos Bogdanoff • Matemática de Sudoku • O Caso do Chuveiro Assombrado • A Diabólica Dor de Barriga de Arquimedes • Euler viveu aqui • Fluidos Fora da Lei? • Google: a matriz com o vector próprio de ouro! • Grilos, Termómetros e o Químico Sueco • O Rasputin da Matemática

Aprender a Aprender

• Estratégias de Aprendizagem • Preparação para a Época de Exames * • Técnicas de Leitura de um Livro de Matemática. • Dominar ansiedade na Matemática.

23

• Estratégias de Estudo em Física • Estratégias de Estudo em Química. • Estudantes Bem e Mal Sucedidos. • Como Estudar? Técnicas de Resolução de Problemas • Como Estudar? Técnicas de Leitura • Como Estudar? Técnicas de Memorização • Onde Estudar?

Gestão de Tempo

• 7 Habitos das Pessoas Eficazes. * • A Forma Certa de Encher um Jarro! • Procrastinação. * • Procrastinação: Como Vencê-la! * • Estratégias de Gestão do Tempo *

Gestão do Stress

• Optimismo Como Suporte. • Resiliência • Suporte Social • Promoção de Actividades de Prazer

Problemas mais Frequentes

• Porque te sentes mal? Não somos afectados pelas coisas, mas sim pela visão que temos delas... • Estratégias para uma Boa Noite de Sono! • Cábula do Estudante Ansioso ou deprimido! • Problemas Vocacionais • Não, não está a ficar maluco! • Depressão • Perfeccionismo • Relaxamento • Saudades de Casa • Intimidade • Psicologicamente Falando • Luto • Como ajudar uma pessoa em crise

Relacionamento Interpessoal

• Timidez e Ansiedade Social: Manual de Sobrevivência em Situações Sociais • Assertividade: o que é, porque é útil e como se aprende? • Confrontar um amigo! • Voo dos Gansos! • Dinâmica de Grupos ou Trabalho em Equipa. • Formação e Dinâmica do Trabalho em Equipa

24

Mercado de Trabalho

• A entrevista de Selecção Profissional • No Trilho do 1º Emprego • Gung Ho!

Nota: Para mais documentação consultar tutorado.ist.utl.pt Sugestões de Leitura Complementar

• Manual de Tutória Universitária – Recursos para a Acção, de Sebastián Rodriguez Espinar (Coord.), Col. Educación Universitária, Ed. Octaedro/ICE UB

• Learning Together – Peer Tutoring in Higher Education, de Nancy Falchikov,

Routledge Falmer: NY & London

• Como Orientar Hacia la Construcción del Pryecto Profissional, de M. L. Rodrígez Moreno. Ed. Desclée de Brouwer: Billao

• Effective Teaching in Higher Education, de G. Brown Medeleine Atkins, Routledge

Falmer: NY & London

• Helping College Students Suceed, de G. Hirsh, Routledge Falmer: NY & London

• Personal Tutoring in Higher Education, L. Thomas, P. Hixenbaugh (Eds.), Trentham Books: Stoke on Trent (UK) & Sterling (USA)

• Aprendizagem Auto-Regulada pelo Estudante – Perspectivas Psicológicas e

Educacionais, de A. Lopes da Silva, A. M. Veiga Simão, Porto Editora: Porto

25

ANEXOS

26

ANEXO 1- Gabinetes e Serviços de Apoio

27

ANEXO 1I - Texto sobre a transição

28

ANEXO III – Ficha do Tutor

29

ANEXO IV – MSLQ

O MSLQ é um questionário de auto-avaliação das estratégias que o Estudante utiliza para a aprendizagem numa determinada disciplina.

Depois de preenchido, o Estudante recebe um perfil da percepção das características enquanto estudante.

Para o Estudante, ter um maior conhecimento dos seus hábitos de estudo e motivação, bem como dos aspectos que poderá melhorar, é o primeiro passo para alcançar um desempenho académico à altura das suas capacidades.

No site do Tutorado, em https://fenix.ist.utl.pt/tutorado/lateral/tutorando/questionarios pode consultar o questionário, a interpretação dos resultados e sugestões para cada resultado alcançado.

Exemplo das sugestões facultadas

30

31

32

ANEXO V – Questionário MSLQ

Questionário de Estratégias de Motivação para a Aprendizagem (MSLQ)

As questões que se seguem dizem respeito à motivação e estratégias de estudo que utiliza

para uma disciplina à sua escolha. Para responder às questões, pedimos-lhe que se centre

numa das disciplinas em que sente mais dificuldade , usando uma escala que varia entre 1 e

7, sendo 1 “totalmente falsa” e 7 “totalmente verdadeira”. Não há respostas certas nem

erradas . Apenas tente responder da forma mais precisa possível .

As respostas ao questionário são confidenciais . Após termos os resultados, cada estudante

receberá, via e-mail, o feedback dos mesmos, bastando para tal escrever o e-mail no final do

questionário.

Desde já agradecemos a sua participação.

Nº de aluno: _________

Centre-se numa das disciplinas em que apresenta mais dificuldade e responda a cada

questão com base na sua experiência e percepções dessa disciplina.

33

Diga, especificamente, qual a disciplina que escolhe? __________

Faça uma cruz na opção de resposta que pretende.

Parte A. Motivação

1 2 3 4 5 6 7 Totalmente

falsa Totalmente

verdadeira

1. Estou seguro(a) de que consigo compreender as matérias

mais difíceis dos textos para esta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

2. Neste momento, o que maior satisfação me dá é ter uma

boa nota nesta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

3. Se não aprendo a matéria desta disciplina é por culpa

minha.

1

2

3

4

5

6

7

4. A coisa mais importante para mim neste momento é

melhorar a minha média, portanto a minha maior

preocupação nesta disciplina é ter uma boa nota.

1

2

3

4

5

6

7

5. Estou seguro(a) de que consigo compreender as matérias

mais complexas dadas pelo Professor desta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

6. Estou muito interessado(a) nos conteúdos desta disciplina. 1

2

3

4

5

6

7

7. Sinto-me desconfortável e preocupado(a) quando faço um

exame.

1

2

3

4

5

6

7

8. Estou seguro(a) de que consigo fazer um excelente

trabalho nos trabalhos e testes desta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

9. Penso que a matéria dada nesta disciplina é útil para mim. 1

2

3

4

5

6

7

10. Se não compreendo as matérias da disciplina, é porque

não me esforcei o suficiente.

1

2

3

4

5

6

7

11. Sinto o meu coração a bater aceleradamente quando faço

um exame.

1

2

3

4

5

6

7

12. Estou certo(a) de que consigo dominar os conteúdos

ensinados nesta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

34

Parte B. Estratégias de Aprendizagem

1 2 3 4 5 6 7 Totalmente

falsa Totalmente

verdadeira

13. Quando estudo para esta disciplina, sublinho os textos para

me ajudar a organizar as minhas ideias.

1

2

3

4

5

6

7

14. Normalmente, estudo num sítio onde me posso concentrar

no trabalho.

1

2

3

4

5

6

7

15. Frequentemente, dou por mim a questionar coisas que ouvi

ou li nesta disciplina para decidir se as considero

convincentes.

1

2

3

4

5

6

7

16. Quando fico confuso(a) acerca de algo que estou a ler para

esta disciplina, volto atrás e tento compreendê-lo.

1

2

3

4

5

6

7

17. Aproveito bem o meu tempo de estudo para esta disciplina. 1

2

3

4

5

6

7

18. Quando uma teoria, interpretação ou conclusão são

apresentadas na aula ou nos textos, tento decidir se há

provas consistentes que as apoiam.

1

2

3

4

5

6

7

19. Faço quadros, diagramas ou tabelas simples que me

ajudam a organizar as matérias da disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

20. Trato a matéria da disciplina como um ponto de partida e

tento desenvolver as minhas próprias ideias acerca dela.

1

2

3

4

5

6

7

21. É-me difícil cumprir um horário de estudo. 1

2

3

4

5

6

7

22. Quando estudo para esta disciplina, reúno informação de

diferentes fontes, tais como as aulas teóricas, textos e

discussões.

1

2

3

4

5

6

7

23. Faço perguntas a mim próprio(a) para me certificar que

compreendo o material que tenho estado a estudar nesta

disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

24. Tento mudar a forma como estudo de modo a adaptar-me

às exigências da disciplina e ao estilo de ensino do

Professor.

1

2

3

4

5

6

7

25. Tento relacionar ideias desta disciplina com ideias de

outras disciplinas sempre que possível.

1

2

3

4

5

6

7

26. Quando estudo para esta disciplina, revejo os

apontamentos das aulas e faço um sublinhado dos

conceitos importantes.

1

2

3

4

5

6

7

35

1 2 3 4 5 6 7

Totalmente falsa

Totalmente verdadeira

27. Quando estou a ler para esta disciplina, tento relacionar o

assunto com o que já sei.

1

2

3

4

5

6

7

28. Tento aplicar as minhas próprias ideias relacionadas com o

que estou a aprender nesta disciplina.

1

2

3

4

5

6

7

29. Tento compreender a matéria desta disciplina, relacionando

o que li nos textos com os conceitos das aulas teóricas.

1

2

3

4

5

6

7

30. Quando estudo para esta disciplina, estabeleço objectivos para mim mesmo(a) para orientar as minhas actividades em cada período de estudo.

1

2

3

4

5

6

7

31. Raramente tenho tempo para rever os meus apontamentos

ou textos antes de um exame.

1

2

3

4

5

6

7

1. Já repetiu algum ano? S N

2.1. Em caso afirmativo, qual o número de vezes? ________

3. Tem conhecimento do Programa do Tutorado? S N

3.1. Teve acesso a um Tutor? S N

3.1.1. Em caso afirmativo, quantas vezes contactou com o seu Tutor? _________

3.1.2. Os contactos com o Tutor ajudaram ao seu desempenho no IST? S N

3.2. Caso não tenha tido um Tutor , acha que seria importante ter acesso a um? S N

3.2.1. Em caso afirmativo, quais os anos do Curso em que considera ser mais importante ter o

acompanhamento e apoio de um Tutor?

1º 2º 3º 4º 5º

Para que lhe possamos dar o feedback deste questionário e aumentar o seu conhecimento acerca dos

seus pontos fortes e pontos fracos relativos às estratégias de motivação e de aprendizagem que utiliza,

p.f. escreva o e-mail que costuma utilizar.

E-mail: ________________________________________________

Obrigado pela sua participação!

36

ANEXO VI – e-mail de Feedback do MSLQ

Caro(a) Estudante,

Neste semestre, realizou um questionário denominado Questionário de Estratégias de

Motivação para a Aprendizagem (MSLQ) com o objectivo de recolher alguma informação

acerca dos seus hábitos de estudo, competências de aprendizagem e motivação. Tal como nos

comprometemos, elaborámos para si este feedback que tem como objectivo ajudá-lo(a) a

determinar os seus pontos fortes e pontos fracos enquanto estudante. Esperamos que

considere este feedback útil para melhorar os seus métodos de estudo e/ou motivação. Todas

as competências motivacionais e de estudo mencionadas podem ser aprendidas, podendo

decidir se quer mudar alguns destes aspectos do seu estilo de aprendizagem.

Fornecemos-lhe ainda algumas dicas para os resultados obtidos em cada uma das escalas

(clique no link para obter a explicação de cada uma delas). Esperamos que estas sugestões o

possam ajudar. É, no entanto, importante que tenha sempre presente que esta não é a única

maneira de melhorar cada uma das áreas. Poderemos ajudá-lo no âmbito do Tutorado ou

reencaminhando-o para Outros serviços de apoio ao Aluno.

Quadro 1 . Quadro de apresentação de resultados

MSLQ MOTIVAÇÃO ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

Estratégias Gestão de Recursos

Objectivos Interesse Expectativas

de sucesso

Ansiedade

aos testes Avançadas de

organização

Planeamento

e regulação

Tempo e

Ambiente de

Estudo

Gestão do

Esforço

O SEU

RESULTADO 3,00 3,00 3,00 5,20 4,50 4,50 5,33 3,88 4,25

Média dos

colegas do

curso*

5,04 4,98 4,38 4,53 4,91 4,70 4,53 4,71 3,81

37

Resultados do MSLQ - LEEC

4,79 4,70

3,954,42 4,28

4,674,33

3,814,31

5,20

4,504,50

3,003,00

3,88

5,33

4,25

3,00

1

2

3

4

5

6

7

Objectivos Interesse Expectativas Ansiedadeaos Testes

Avançadas OrganizaçãoPlaneamento Tempo eAmbiente e

Estudo

Regulaçãode Esforço

Estratégias Gestão de Recursos

Motivação Estratégias de Aprendizagem

Média dos seus colegas de Curso (Facilidade)O Seu Resultado

Como interpretar os seus resultados

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários e desde já agradecemos

quaisquer comentários que queira fazer ao questionário, resultados e/ou feedback recebidos.

Com os melhores cumprimentos,

Tutorado & GEP

Para mais informações, contactar:

Rita Melo

[email protected]

38

ANEXO VII – Workshop “Para Prescrever a Prescrição”

39

Aluno com Percurso Regular (Bom)

Aluno com um Mau percurso

Aluno com um percurso mediano

ANEXO VIII – Grelha de Desempenho

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ANEXO IX – Proposta de E-mail a enviar aos Estudantes

Assunto : Convocatória para 1ª reunião com Tutorandos

Caro Estudante,

Como já deve saber, o Tutorado é um programa criado pelo IST que tem como objectivo

proporcionar ao Estudante do 1º e 2º ano um acompanhamento personalizado, permanente e

formal do seu percurso escolar que, por sua vez, tem o intuito de promover a qualidade do

ensino e o sucesso educativo.

Chamo-me (nome) e sou o seu Tutor. Pode contactar-me por e-mail para este endereço (e-

mail) e o meu gabinete situa-se (localização), tendo eu reservado o seguinte horário de

atendimento para os estudantes do 1º ano de quem sou Tutor (horário).

A minha função é acompanhá-lo e apoiá-lo na sua integração académica no IST, inteirando-me

das suas dificuldades na transição entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior, ajudando-o

a compreender melhor o funcionamento desta Licenciatura, a interpretar os resultados

académicos que obteve, a planear os seus semestres e épocas de exame e a encontrar formas

de optimizar o seu rendimento académico.

Venho, então, convidá-lo a participar numa reunião com os colegas de quem sou também

Tutor, no próximo dia (data) pelas (horas), em (local), durante a qual conversaremos um pouco

sobre as suas expectativas a respeito do Tutorado e planearemos, em conjunto, o 1º semestre,

procurando que seja um semestre de sucesso.

Com os melhores cumprimentos, aguardo a sua confirmação por e-mail até (data). Caso não

possa comparecer, agradecia que me informasse de antemão.

(Nome do Tutor)

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ANEXO X – Regulamento do Tutorado

1. Objectivos2

O objectivo do Programa de Monitorização e Tutorado é proporcionar, ao Estudante do 1º e 2º ano dos

Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST, um acompanhamento personalizado, permanente e

formal do seu percurso escolar, num esforço de definição de políticas e procedimentos que viabilizem um

processo de ensino/aprendizagem de excelência.

2. Estrutura

Para cumprir com os objectivos estabelecidos, o Programa conta com a seguinte estrutura:

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

a) Coordenação

b) Supervisão

c) Tutoria

d) Apoio Técnico

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

a) Coordenação

b) Supervisão

c) Tutoria

d) Apoio Técnico

a) Coordenação

A cargo do Conselho Pedagógico, a Coordenação do Programa deverá definir as linhas estratégicas do

Programa, traduzidas na revisão anual do presente Regulamento, e zelar pelo regular funcionamento do

mesmo.

b) Supervisão

A cargo dos Coordenadores de Licenciatura ou Mestrado Integrado, em articulação com os

Departamentos responsáveis pelo respectivo Curso, a Supervisão tem como função a validação,

dinamização e adaptação do Programa às especificidades do Curso que coordena, por forma a

rentabilizar recursos e optimizar objectivos. Essa função inclui a organização do processo de

2 Este regulamento será alterado ainda durante o ano lectivo de 2010/11, optámos por incluí-lo porque é o único regulamento que existe, ainda que já se encontre desactualizado

42

recrutamento/atribuição dos Tutores, bem como a coordenação das acções desenvolvidas por eles. Nos

casos em que o Curso tenha um numerus clausus superior a 30 Alunos, recomenda-se a delegação de

competências desta função num outro Docente que não o Coordenador de Curso, de preferência com

experiência em Tutorias.

c) Tutoria

A cargo dos Docentes dos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado, o Tutor tem como função

acompanhar um grupo de cerca de 15 Estudantes durante a sua permanência no 1º e 2º ano do

respectivo Curso, desempenhando simultaneamente um papel de Conselheiro e Orientador

Científico/Pedagógico. A esta função será atribuído 1 crédito por semestre (equivalente a 1 hora lectiva),

por cada grupo de Estudantes que acompanhe (mínimo de 10 e máximo de 15).

d) Apoio Técnico

A cargo do Gabinete de Estudos e Planeamento do IST (GEP), o apoio técnico ao Tutorado é assegurado

pelos colaboradores do GEP, e está essencialmente dividido em duas tarefas: monitorização e avaliação

do Programa e apoio aos Coordenadores e Tutores.

3. Tutor

A relação Tutor/Tutorando fundamentar-se-á no desenvolvimento de um clima de proximidade, confiança

e respeito mútuo, com vista à identificação e prossecução dos objectivos académicos do Estudante,

definindo-se claramente a responsabilidade deste último numa perspectiva de autonomia e de

estabelecimento de uma identidade própria. O papel do Tutor é essencialmente preventivo, e não se pode

esperar que o Tutor assuma responsabilidade pessoal pela resolução dos problemas do Estudante. Deste

modo, não se deve esperar do Tutor aconselhamento psicológico, nem o esclarecimento de dúvidas

sobre matéria leccionada, nem que se pronuncie sobre avaliações e avaliadores.

O Tutor poderá contar com apoio institucional para o desempenho das suas funções, podendo resumir-se

as principais nas seguintes:

a) Auxiliar na integração do Estudante do 1º ano

Promovendo as relações interpessoais e de grupo, numa base de tolerância e respeito pelas ideias e

pelas pessoas, envolvendo-o e encaminhando-o desde logo em actividades (visitas de estudo,

conferências,...) ao nível do Curso e do IST;

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b) Encorajar e motivar

Através do reconhecimento das dificuldades inerentes à integração no IST, do apoio em épocas mais

frustrantes do ponto de vista académico, e do reforço positivo face aos resultados satisfatórios entretanto

alcançados;

c) Orientar

Aconselhando na definição dos planos de estudo (escolha de disciplinas, área de estudo), e orientando o

Estudante nas suas tarefas académicas;

d) Diagnosticar potencialidades e dificuldades

Identificando os "pontos fortes" e os "pontos fracos" do Estudante, e encaminhando-o, sempre que

necessário, para estruturas de apoio específicas, como o NAMP, o NAPE, o GIRE, entre outras;

e) Monitorizar o progresso académico

Fornecendo um feedback apropriado ao Estudante para que possa melhorar o seu desempenho, sempre

numa lógica de responsabilização pelo seu percurso académico;

f) Informar

A Coordenação do Curso sobre problemas no funcionamento do mesmo, detectados no exercício da sua

actividade de Tutor.

4. Tutorando

As responsabilidades do Tutorando, no que diz respeito à participação activa no Programa, resumem-se a:

a) Fornecer ao Tutor uma forma eficaz de contacto (e-mail, telefone) e responder sempre que

for contactado;

b) Ser assíduo e pontual aos encontros com o Tutor, avisando com antecedência sempre que

haja um contratempo que o impeça de comparecer;

c) Recorrer ao Tutor para solicitar apoio especializado na resolução de questões que envolvam

o seu percurso no IST;

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d) Participar nas actividades de avaliação do programa.

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5. Actividades

As principais actividades previstas para a prossecução dos objectivos do Programa, podem resumir-se no

quadro seguinte.

Calendarização das actividades

Actividades S O N D J F M A M J J S

Apresentação do Programa: apresentação do Programa e apresentação dos Tutores (exclusivamente 1º ano)

Coordenação Curso /GEP/ Tutores/Tutorandos

1ª Reunião Tutores/Tutorandos : preparação do semestre e análise dos resultados no ano lectivo anterior

Tutores/Tutorandos

2ª Reunião Tutores/Tutorandos: acompanhamento do semestre Tutores/Tutorandos

Avaliação global do grupo de Tutorandos : análise da grelha de desempenho dos Tutorandos e feed-back à Coordenação (Ficha de Tutor 1º S)

Coordenação Curso /GEP/Tutores

3ª Reunião Tutores/Tutorandos : análise dos resultados obtidos nos exames e preparação do novo semestre

Tutores/Tutorandos

4ª Reunião com Tutorandos : acompanhamento do semestre Tutores/Tutorandos

Avaliação global do grupo de Tutorandos : análise da grelha de desempenho dos Tutorandos e feed-back à Coordenação (Ficha de Tutor 2º S)

Coordenação Curso /GEP/Tutores

1º Semestre 2º SemestreParticipantes

a) Recrutamento/Atribuição dos Tutores

Dependendo do número de Alunos inscritos em cada Curso (1º Ano/1ª vez), é tarefa da Coordenação

dividi-los em pequenos grupos de 15 Estudantes e atribuir a cada grupo um Tutor que os acompanhará

durante os 2 primeiros anos curriculares do Curso. A mudança de Tutor carece de autorização da

Coordenação do Curso.

Recomenda-se que a repartição dos Estudantes tenha em conta a sua turma para maior facilidade de

contacto/ajustamento de horários.

b) Divulgação/Apresentação do Programa

A apresentação do Programa de Monitorização e Tutorado aos Estudantes é da responsabilidade da

Coordenação do Curso, que pode contar com o apoio técnico do GEP.

Recomenda-se que a apresentação institucional do Programa seja feita pela Coordenação do Curso no

âmbito das actividades de recepção aos novos Alunos, e que a apresentação personalizada dos vários

Tutores seja feita informalmente no início ou no fim de uma aula do 1º ano logo na primeira semana

lectiva. A marcação da 1ª reunião deverá ser feita logo nesse primeiro contacto, e confirmada

posteriormente por e-mail.

c) Contactos/Reuniões com os Tutorandos (de grupo e/ou individuais)

A marcação das reuniões é da responsabilidade do Tutor, que deverá providenciar a realização de pelo

menos 4 reuniões (2 por semestre, individuais ou em grupo), no início e no meio do semestre.

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Recomenda-se que as reuniões com os Tutorandos do 1º Ano sejam em grupo, de modo a criar um

espírito de entreajuda entre os Tutorandos, que os ajudará certamente na sua integração social e

académica. Para as reuniões com os alunos do 2º Ano, fica ao critério do Tutor o tipo de reunião

(individual ou em grupo), de forma a melhor responder às solicitações/expectativas do seu grupo de

Tutorandos.

O Tutor deverá ainda estar disponível para atendimento presencial aos Tutorandos, sempre que se

verifique essa necessidade.

d) Monitorização do Desempenho Académico

Para a monitorização do desempenho Académico dos Alunos, no final de cada semestre (após a

conclusão do processo de lançamento das notas), o GEP disponibilizará à Coordenação de Curso uma

“grelha” representativa do percurso académico de todos os Tutorandos, que por sua vez a distribuirá aos

Tutores na reunião de avaliação global do grupo de Tutorandos no final de cada semestre, com eventuais

comentários/recomendações de actuação.

e) Actividades de Apoio aos Tutores/Tutorandos

No âmbito do apoio técnico, o GEP tem a responsabilidade de promover um acompanhamento pró-activo

junto dos Tutores (“Coaching”), que se estenderá ao longo de todo o ano lectivo. Deverá ainda fornecer

ferramentas aos Tutores, que lhes permitam promover a reflexão dos Tutorandos acerca da forma como

estudam, das dificuldades que sentem e das estratégias que utilizam, e ajudá-los a lidar com o estudo de

uma forma activa e responsável, atendendo aos seus interesses, à sua personalidade e ao contexto

educativo.

Paralelamente, deverá calendarizar a realização de sessões de esclarecimento/formação no âmbito das

actividades de Tutoria, com a participação de especialistas nesta área, com os seguintes objectivos:

◊ Formação Básica

Treino de competências necessárias ao exercício da função de Tutor, motivação para a função,

e apoio no planeamento/implementação das actividades do Programa;

◊ Formação Avançada

Descrição das características de desenvolvimento dos Estudantes do Ensino Superior e do

modo como o Tutor pode contribuir para optimizar não só a sua integração no IST mas também

o seu rendimento académico, através da transmissão de algumas competências transversais:

aprender a gerir o tempo e/ou o stress, aprender a delimitar objectivos de estudo e a planear os

esforços suplementares em época de exames, aprender a lidar com o insucesso, etc.

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Finalmente, e ainda no âmbito das suas competências, o GEP deverá promover a monitorização e

avaliação do Programa de Tutorado através da recolha de informação sobre o funcionamento das

actividades programadas, junto de Tutores e Tutorandos, e através da análise da relação entre a

participação no Programa e o rendimento académico dos Tutorandos.