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Ano IV - Edição nº 47 Jan/Fev/Mar 2020 CHAVE PRODUTIVIDADE A DA Produtores de leite de Rosário do Ivaí (PR) elevam os índices de produção com o apoio do Emater e da Integrada. /ASSEMBLEIA /TECNOLOGIA COOPERADOS APROVAM DISTRIBUIÇÃO DE SOBRAS DURANTE A AGO. AGRICULTURA DE PRECISÃO AJUDA COOPERADA DE ASSAÍ (PR) A MANTER-SE NA ATIVIDADE.

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  • Ano IV - Edição nº 47Jan/Fev/Mar 2020

    CHAVEPRODUTIVIDADEA DA

    Produtores de leite de Rosário do Ivaí (PR) elevam os índices de produção com o apoio do Emater e da Integrada.

    /ASSEMBLEIA /TECNOLOGIACOOPERADOS APROVAM DISTRIBUIÇÃO DE SOBRAS DURANTE A AGO.

    AGRICULTURA DE PRECISÃO AJUDA COOPERADA DE ASSAÍ (PR) A MANTER-SE NA ATIVIDADE.

  • A FORÇADA UNIÃO

    C om os altos índices de produtividade que colhemos nesta safra de soja, começamos o ano de 2020 com os silos repletos de produ-ção. Aliado a um mercado favorável para as commodities agríco-las, avançamos para superar a frustração de safra que enfrenta-mos no ano passado. Fechamos o ano de 2019 com R$ 78 milhões, o maior resultado já contabilizado pela Integrada desde a sua fundação. Durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), assunto que abordaremos nesta edição, foi apresentado o balanço da cooperativa para os associados que, de forma unânime, aprovaram as contas da Integrada em relação ao ano passado e o orçamento para 2020.

    Neste ano, temos um grande desafio, que é atingir os R$ 4 bilhões em faturamento com 4% de resultado. Estamos trabalhando para isso, otimizando os nossos proces-sos e reduzindo os nossos custos.

    Na matéria de capa desta edição, a nossa reportagem foi visitar os produtores de leite na região de Ivaí para atestar a qualidade das nossas rações para bovinos. Ficamos surpresos com os resultados apresentados. Com o apoio do Emater no manejo adequado, somado a uma alimentação adequada, os produtores mais que dobraram a produção de leite.

    Nesta edição, mostraremos o respaldo que o cooperativismo proporciona aos agri-cultores, principalmente os de pequeno porte. Com objetivo de mostrar histórias de superação, a nossa reportagem foi visitar a cooperada Nobuco Suguieda, que bus-cou o apoio da cooperativa depois da perda de seu irmão. Por meio da agricultura de precisão, Nobuco conseguiu um alto nível de produtividade.

    Por falar em produzir mais em uma mesma área, tivemos no início do ano mais um Agrotec, evento de disseminação de tecnologia para os nossos cooperados. Cente-nas de pessoas estiveram presentes no maior dia de campo da Integrada. A nossa equipe tem por objetivo levar aos nossos associados a alta tecnologia. Uma equipe forte formada por profissionais que adotaram o protago-nismo como atitude para fazer acontecer. E esse foi o tema escolhido para nossa Convenção com a liderança realizada em janeiro.

    Não podemos deixar de mencionar neste editorial, a crise mundial acerca do Coronavírus (Covid-19). O agro-negócio tem trabalhado incansavelmente para garantir o funcionamento da cadeia produtiva, para que não faltem alimentos na mesa das famí-lias em todo o mundo. Quero cumprimentar cada cooperado e colaborador que têm de-dicado inúmeros esforços com compromis-so e responsabilidade para que isso acon-teça. Essa crise irá passar e seguiremos adiante ainda mais fortalecidos.

    JORGE HASHIMOTODiretor-presidente da Integrada

    Cooperativa Agroindustrial

    INFORMATIVO DA INTEGRADA

    COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

    MatrizRua São Jerônimo, 200 – CentroLondrina – Paraná – BrasilCEP: 86010.480Fone: 55 (43) 3294.7000

    www.integrada.coop.br

    Conselho deAdministraçãoGestão 2020-2022

    Diretor-presidenteJorge Hashimoto

    Diretor Vice-presidenteJoão Francisco Sanches Filho

    Diretor SecretárioKatsumi Sérgio Otaguiri

    ConselheirosCláudio Marcos OrsiniHumberto FavaroKatsumi GotoOsmar João Bertoli Junior

    Conselho FiscalGestão 2020

    EfetivosMatias José Knoor (Arapongas-PR) Luiz Arnaldo Ambiel (Guaíra-PR) José Aparecido Perles (Maringá-PR)

    SuplentesIgor Bonk (Astorga-PR) Márcio Ryuiti Arabori (Assaí-PR)Anderson Kunihiro Shono (Goioerê-PR)

    Conselho EditorialHaroldo PolizelMarcelo PelusoPatrícia FígaroFernanda YanoAna ZacchiThales Reis

    Jornalista ResponsávelRicardo Maia(MTB 0058089/SP)

    Texto e FotografiaRicardo Maia e colaboradores

    Projeto Gráfico e DesignM\LeiteGilberto Souza

    ComercialAgromídia(11) 5092.3305

    Guerreiro Agromarketing(44) 3026.4457

    [email protected]

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    MENSAGEM DO PRESIDENTE

  • ANO IVED Nº 47JAN/FEV/MAR2020

    S UM ÁR I O

    TRIGOVamos semear

    trigo em 2020

    SAFRAUnidades da Integra-

    da registram recor-

    des de recebimento

    AGROTECMaior evento de campo da Integrada foca na produção sustentável

    AGOCooperados aprovam distribuição das sobras durante a AGO

    CAPATrabalho em conjunto da Integrada com o Emater tem ajudado produtores de leite do município de Rosário do Ivaí

    Manejo adequado é solução para evitar plantas resistentes

    ERVAS DANINHA

    Convenção 2020 aborda

    a autorresponsabilidade

    e a direção de sua

    carreira

    CONVENÇÃO AGRICULTURA DE PRECISÃOAgricultura de Precisão

    potencializa produção de

    cooperada em Assaí

    UR PAIQUERÊNova unidade atende as necessidades dos cooperado de distritos de Londrina

  • Q uando ao anoitecer, a constelação do ORION aparece no zênite, torna-se urgente ao agri-cultor tomar decisões sobre quais culturas irá semear nos períodos do outono e inverno. Ele terá de examinar várias condições econômi-cas, climáticas, pessoais e regionais.

    VAMOSSEMEAR TRIGOEM 2020?

    Rüdiger Boye, proprietário da Tamona Agropecuária.

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    ARTIGO

  • MOMENTO ÓTIMO PARA O TRIGOO trigo encontra-se num momento muito favorável. Os países produtores do cereal apresentam estoques baixos, com especial ênfase na Argentina, nossa principal fornecedora. Os estoques da última produção já estão praticamente esgotados. Somado a um câmbio alto, estes são os motivos que mantêm os preços elevados com tendência crescente. Outro fator importante é que a janela para o plantio do milho na 2ª safra está se fechando, devido ao atraso da soja.

    Comparando o custo de produção do milho com o do trigo, atual-mente, o do milho está entre 30 a 40% acima do trigo. Os custos com semente, tratos culturais, mão de obra, colheita e frete do milho estão em torno de R$ 4.600 por alqueire, contra R$ 3.400 do trigo. Em contrapartida, os lucros esperados das duas culturas se equiparam. Portanto, o risco financeiro assumido pelo produtor do trigo é bem menor, ainda mais que o trigo está melhor adapta-do ao clima do período de inverno.

    O SISTEMA INTEGRADO DE ROTAÇÃO DE CULTURAS COM O TRIGO TRAZ INÚMERAS VANTAGENS:• Melhor distribuição e cobertura da palhada e

    adubação para o cultivo da soja

    • Domínio melhor das ervas daninhas de difícil controle

    • Quebra do ciclo das doenças e pragas

    • Melhor aproveitamento da mão de obra e ma-quinário

    Outro fator a ser considerado é a retirada de nutrientes pelos grãos da área de lavoura, que no milho é praticamente o dobro do trigo. Como os produtores costumam adubar o milho só le-vemente superior ao trigo, a sobra de nutrientes no solo é superior a do milho. Veja tabela de re-tirada a seguir:

    Retirada de nutrientes pelos grãos por cultura

    Cultura / Produtividade N P2O5 K2O S Mg

    em %

    Trigo 2,3 0,9 0,5 0,22 0,1

    Milho 1,7 0,9 0,6 0,19 0,2

    Soja 5,6 1,1 2,1 0,44 0,2

    em Kg/alq

    Trigo 160 sc 221 86 48 21 9,6

    Milho 360 sc 367 194 129 41 43,2

    Soja 160 sc sobra 106 201 8 9,6

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    TRIGO

  • O Norte e o Oeste do Paraná são regiões de produção de trigo que quase sempre apresentam qualidade panificadora superior às outras regiões. Isso atraiu grande número de moinhos. Estes preferem a produção local, também pela redução dos custos de frete e alguns oferecem um preço até 10% superior pela qualidade industrial diferenciada.

    A seleção das cultivares torna-se um fator de-cisivo na escolha dos produtores, porque pode elevar a produtividade, garantir a qualidade industrial permitindo, assim, um preço diferen-ciado.

    ARTIGO

  • PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA TAMONA Para oferecer novas tecnologias e materiais especialmente adaptados, testados durante os últimos 20 anos, sob condições subtropicais do Paraná, a Cooperativa Integrada formou uma parceria com da Tamona Agropecuária via os materiais RBO.

    O principal foco do trabalho de melhoramento da Tamona é a sustentabilidade, que tem por ob-jetivo reduzir os custos de produção de forma a maximizar a lucratividade do trigo, mesmo em condições adversas como estiagens prolonga-das ou preços reduzidos.

    Os fatores incorporados nas cultivares são de alto perfilhamento, resistências múltiplas às principais doenças, a chuvas na época da matu-ração dos grãos e maior enraizamento elevan-do a tolerância em períodos de estiagens. Por exemplo, no ano de 2019, houve geadas e estes materiais também apresentaram melhor de-sempenho. Todos estes fatores estão associados à alta produtividade.

    Além dos fatores fitossanitários e fisiológicos, o programa da Tamona foca na facilidade de comercializar o grão, desenvolvendo cultivares com caraterísticas industriais superiores como trigo branqueador e qualidade melhoradora.

    Essas combinações levam a uma necessidade menor de sementes por m², redução de aplicações de defensivos e uma venda diferen-ciada, reduzindo custos, riscos e, consequentemente, aumentan-do o lucro.

    Neste ano, a Integrada terá 2 cultivares no seu programa: RBO 303 e RBO 3B6. As variedades são de ciclo médio, adaptadas às regiões produtoras de trigo do Paraná e caraterizadas assim:

    RBO 303: sustentável, estabilidade de produção, alto qualidade panificadora e alto PH.

    RBO 3B6: alta produtividade, sustentável e com farinha branque-adora.

    O programa da Tamona continua desenvolvendo cultivares para cada vez mais atender às demandas de toda a cadeia produtiva, com novos lançamentos planejados para as próximas safras.

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    TRIGO

  • A beleza e a imensidão dos vales na região do Vale do Ivaí, no norte do Paraná, esconde gran-des histórias de pequenos produtores de leite. A economia na região tem como uma das bases principais o agronegócio, mais precisamente a pecuária de leite. Nesta atividade, o trabalho é pesado: acordar de madrugada, ordenhar, tratar o gado, limpar os estábulos, fazer parto uma vez ou outra, comercializar a produção, entre outras tarefas. É trabalhoso, mas é compensador. Nem sempre!

    O VALE DOOURO BRANCO

    Trabalho em conjunto da Integrada com o Emater tem ajudado produtores de leite do município de Rosário do Ivaí

    Semelhante a cultura da soja, cuja saca sofre com oscilações de preços, no leite ocorre a mesma situação. Por isso a importância, em ambas atividades, de obter um alto índice de produtividade. O custo de produção na cadeia leiteira é alto e as alterações nos preços nem sempre são favoráveis ao produtor. Em vista disso, indústrias e cooperativas do segmento investem na elevação do potencial produtivo dos produtores.

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    CAPA

  • No município de Rosário do Ivaí (PR), um dos importantes polos leiteiros da região, muitos produtores não conseguiam, até al-gum tempo atrás, retirar o melhor potencial do rebanho e nem mesmo gerir adequadamente a propriedade. A nutrição dos animais era um dos gargalos. Um trabalho do Instituto Para-naense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com o apoio da Integrada, tem ajudado produtores do município a elevarem o potencial produtivo dos pecuaristas.

    O apoio técnico do Emater na assistência técnica e o uso das ra-ções da Integrada tem apresentado resultados surpreendentes até mesmo para os técnicos. A evolução, em termos de produ-ção de leite dos pequenos produtores da região coloca Rosário do Ivaí em outro patamar de produção.

    VOZ DA EXPERIÊNCIA

    O casal Adilson Soares e Vanilde de Paula Pereira Soares fabri-cava a própria ração dos animais na propriedade. A matéria--prima utilizada para o volumoso era o bagaço de cana-de-açú-car. Contudo, os resultados na hora da ordenha mal favoreciam o pagamento das contas. Ao entrar no plano de assistência do Emater, em 2014, o casal de produtores começou a melhorar a genética e a resolver problemas de reprodução e nutrição.

    “60% do meu rebanho não produzia. Tinha preço, mas não tí-nhamos leite”, lamenta o produtor. Em 2017, o casal começou a fazer um trabalho nutricional no rebanho. “Recebemos muitas

    críticas porque achavam que ia ficar mais caro produzir”. Com as recomendações do Emater e o uso do sistema nutricional da Integrada, a produção do rebanho do casal saltou da média inicial de 150 litros de leite por dia (litros/dia) para 500 litros/dia, algo inimaginável para os jovens produtores.

    A evolução refletiu diretamente na vida do casal. Com o incremento financeiro, eles já conseguiram tirar umas merecidas férias e adquirir um trator para a propriedade. Hoje, o casal possui 35 vacas em produção, de um re-banho total de 44 animais. Adilson explica que as rações *peletizadas da Integrada deixam o alimento mais atrativo para os animais.

    O uso da ração na engorda dos bezerros é ou-tro processo do programa nutricional estabe-lecido pelo Emater. Com 14 meses, o ganho de peso chegou a 320 quilos com a ração da coo-perativa, comemora o produtor.

    Vanderlei Aparecido Pinheiro produz leite no município de Rosário do Ivaí há 25 anos. Com 32 animais em produção, ele conheceu as ra-ções da Integrada há dois anos. Ele se diz satis-feito com a qualidade e os resultados na hora da ordenha. Por dia, Pinheiro chega tirar até 500 litros de leite.

    Entretanto, a qualidade no atendimento ofe-recido pela equipe de colaboradores é um dos pontos de destaque da Integrada, em sua opi-nião. “A parceria com a cooperativa foi o dife-rencial”. Pinheiro completa que vendedor de ração tem bastante no mercado, mas parcei-ros que olham o lado do produtor são poucos.

    Pinheiro completa que a Integrada veio com uma outra proposta. “De lá para cá, aprende-mos bastante com o conhecimento repassado pelo técnico da cooperativa”.

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    PRODUTORES DE LEITE

  • CHAMADA PÚBLICA DO LEITE

    O trabalho desenvolvido pela equipe do Emater fez toda a di-ferença na região. O extensionista responsável pelo trabalho, Paulo Hiroki, explica que, por meio do Ministério do Desenvol-vimento Agrário (MDA), o Emater começou a criar a chamada pública do leite que visa prestar um suporte para os pequenos produtores de leite.

    Hiroki lembra o que mais lhe chamou a atenção no início do pro-jeto foi a vontade dos produtores em receber a assistência. O extensionista explica que o trabalho é muito sutil. “Mostramos o caminho para o produtor seguir. Apontamos a melhor solu-ção”, descreve o especialista em gado leiteiro.

    Vanderlei Aparecido Pinheiro observa que o produtor fica muito tempo na propriedade e, por isso, não consegue enxergar “lá fora” e não sabe onde buscar este apoio. “O produtor precisa deixar de perder dinheiro, com o uso de alternativas de produção que aumentam a renda”. Ele completa que a relação entre fornecedores e clientes precisa ser de ganha e ganha.

    O extensionista do Emater chama muito a atenção dos produtores na questão da nu-trição. Na hora de alimentar o gado, afirma Hiroki, o pecuarista deve fazer uma conta simples de custo e produção, alimentando os animais de maneira adequada, com produtos de qualidade, tudo de acordo com as recomen-dações da assistência técnica.

    12

    CAPA

  • QUALIDADE E SUPORTE

    O médico veterinário da Integrada, Gustavo Rocha, explica que a cooperativa tem ajudado no crescimento em produtividade dos coope-rados e clientes. Os bons resultados, segundo ele, vão desde a criação dos bezerros até na hora da ordenha das vacas.

    Rocha completa que o grande diferencial das rações da Integrada está na qualidade das ma-térias-primas: “sempre prezamos por produ-tos de excelência e fórmulas de alto desempe-nho”. O veterinário completa que o trabalho é em conjunto, ou seja, além da venda, a equipe presta todo um suporte técnico, sendo um di-ferencial da cooperativa.

    A cadeia leiteira, como já foi dito nesta reportagem, é for-mada por pequenos produtores. Por isso, a quantidade de insumos utilizada e o volume de leite disponibilizado é menor, o que impossibilita melhores condições de preços tanto nos insumos, quanto na comercialização do leite. O cenário não é diferente em Rosário do Ivaí. Podemos di-zer que, esta situação é semelhante a presenciada pelos primeiros cooperados da Integrada em 1995.

    Por isso, um grupo de 18 produtores de leite do município se reuniram para formar uma associação. Marcos Rober-to da Costa, um dos associados, explica que o grupo foi criado em 2016 com o objetivo de conquistar melhores condições de preços na compra de insumos e na comer-cialização do leite.

    Ele observa que baixar os custos de produção é um dos focos do grupo, pois a margem do produtor de leite é pequena. Além das negociações com os fornecedores, a união dos pecuaristas trouxe sintonia entre os mem-bros não só na relação comercial, mas também nos tra-tos dos animais.

    Com o apoio do Emater, entidade em que Costa também faz parte da equipe de colaboradores, a união trouxe grandes benefícios para os pecuaristas. Em 2017, o grupo teve o primeiro contato com os produtos da Integrada.

    Com um consumo de 55 toneladas de ração por mês, o grupo notou uma significativa melhora no desempe-nho do rebanho com as rações da cooperativa. A come-çar pelo aumento da lactação dos animais e a sincro-nização dos cios. “Vale a pena investir em qualidade”, exclama o produtor.

    *Rações peletizadas: processo industrial que melhora

    a qualidade nutricional e microbiana do alimento.

    A FORÇADA UNIÃO

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    PRODUTORES DE LEITE

  • C om cerca de 1.500 participan-tes, o AgroTec 2020, que ocor-reu nos dias 22 e 23 de janeiro na Unidade de Difusão Tecnoló-gica (UDT) da Integrada, em As-saí (PR), alcançou o seu recorde de público em sua terceira edição. O evento, organizado pela Cooperativa Integrada, teve como tema “Pro-dutividade Sustentável: Transformando Desa-fios em Oportunidades”.

    AGROTEC 2020: UM NOVO OLHAR SOBRE A AGRICULTURA

    Maior evento de campo da Integrada foca na produção sustentável

    14

    AGROTEC

  • O diretor-presidente da cooperativa, Jorge Hashimoto, ressaltou durante a abertura do maior dia de campo da Integrada, a impor-tância do apoio técnico aos cooperados, cujo foco é melhorar a produtividade de cada associado com rentabilidade. Tudo isso, se-gundo o dirigente, com respeito aos aspectos econômicos e sociais de cada localidade onde a Integrada está presente.

    Neste ano, os visitantes conheceram mais de 36 variedades de soja e milho que já estão disponíveis para a semeadura na próxi-ma safra. Além de apresentar as novas tecnologias em termos de cultivares, o intuito do AgroTec, de acordo com o gerente da área técnica da cooperativa, Irineu Baptista, foi reforçar as técnicas importantes de manejo, principalmente em relação aos cuidados com o solo.

    Técnicas relacionadas à aplicação de cal, gesso e rotação de cul-turas foram alguns dos temas abordados nas 8 estações espalha-das em quatro hectares de experimento. “Queremos que o solo seja bem tratado e cuidado”, afirma. Irineu completa que as boas práticas de campo proporcionam uma alta rentabilidade para o produtor e também para o meio ambiente.

    E é com este propósito, que a Integrada vem trabalhando junto com os cooperados para produzir mais, com rentabilidade e res-peito ao meio ambiente. Irineu agradeceu a participação dos 22 parceiros comerciais, o engajamento do time de marketing e co-municação, área técnica e regionais, além de ressaltar a impor-tância da participação da Integrada Máquinas e Equipamentos, das indústrias de Rações, Milho e Suco, Integrada Combustíveis, Integrada Sementes, Agricultura de Precisão e Sustentabilidade.

    15

    PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

  • APOIO TÉCNICO

    O cooperado Aldo Antônio Salvetti, de Ubiratã (PR), observa que esse tipo de evento tem ajudado os agricultores a conhecerem o que há de mais novo no mercado, principalmente em termos de novas variedades. “A cooperativa presta todo o apoio ao agri-cultor”, observa. Salvetti completa que o uso de tecnologias traz bons resultados ao seu negócio.

    Aumento de produtividade foi o foco da visita do agricultor José Antônio de Souza Filho, de Guaíra (PR). O agricultor andou mais de 460 quilômetros em busca de novas tecnologias de cultivares e manejo. Souza foi em busca de saber mais sobre a agricultura de precisão, um dos temas das estações do AgroTec.

    Márcio Arabori, produtor em Assaí (PR), considera que a agricul-tura está começando a entrar na era da tecnologia. O uso da rota-ção de cultura e aplicação de produtos em taxa variável são alguns exemplos para ajudar os agricultores a produzirem mais e melhor. Dentro do tema produtividade sustentável, Arabori já segue a cartilha da Integrada. Em sua propriedade, ele faz agricultura de precisão e rotação de cultura.

    Para a produtora Rosângela Rodrigues, de Bandeirantes (PR), o evento trouxe novidades que vão impactar positivamente na sua produção. “Participar do AgroTec foi muito importante para mim. Vou levar conhecimentos que farão uma grande diferença no meu negócio”, afirma.

    16

    AGROTEC

  • Para o gerente da área técnica, Irineu Baptista, manter o ritmo de produtividade para as gerações futuras é o foco do departamento técnico da Integrada. A cooperativa, por meio do seu time de cam-po, tem trabalhado nisso. Pedro Catrolio, cooperado em Bandei-rantes (PR), observa que a agricultura está empenhada para o uso das tecnologias. Segundo ele, o AgroTec mostrou metodologias de manejo, a exemplo da aplicação adequada e na hora certa.

    O cooperado Sidney Arabori, de Londrina (PR), destaca que a Inte-grada tem apresentado soluções para os agricultores em termos de metodologia de manejo e tecnologia. “Se você não investir, não há como se manter na atividade”, declara Arabori.

    Os benefícios de quem adota as boas práticas de manejo e tam-bém cultivares de alta tecnologia proporciona bons resultados mesmo em períodos de veranico, explica o agricultor Edgar Uesu, de Maringá (PR). O cooperado foi até o AgroTec para se atualizar das novidades que já estão disponíveis para o próximo ciclo.

    Na rotação de cultura, Uesu realiza o consórcio milho com bra-quiária e também implantou a agricultura de precisão em sua área. “Em ano bom, a produção se destaca da média da região”, observa Uesu.

    17

    PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

  • DE OLHO NA LAVOURA E NOS NEGÓCIOS

    Não basta só produzir, o agricultor precisa também ficar ligado nas tendências do mercado. Por isso, a Integrada le-vou ao AgroTec 2020 os palestrantes Étore Baroni e Lean-dro Souza, da INTL FCStone. Os especialistas em negócios deram um panorama sobre as perspectivas do mercado agrícola no Brasil e no mundo.

    Baroni iniciou a sua apresentação com as tendências do clima. Conforme já anunciado por especialistas da área de meteorologia, o clima para este ano deve se manter neutro, ou seja, sem nenhuma influência do fenômeno El Niño ou La Niña, que aquece ou esfria as águas do Oceano Pacífico, influenciando o regime de chuvas no Brasil.

    A safra da soja segue muito bem, dentro das expectati-vas esperados pelos agricultores. Além da alta produção, os preços das commodities seguem atrativos, tanto é que mais da metade da safra já foi comercializada. Baroni orien-ta os bons períodos de preços para que o produtor trave os seus custos por meio de permutas. 2020, na opinião do consultor, será o melhor ano em termos de rentabilidade para os agricultores.

    Na produção de milho, o mercado segue bem aquecido. De acordo com a consultoria, os estoques mundiais do grão se-guem equilibrados e os preços bons. Mais uma vez, Baroni recomenda a comercialização antecipada do milho segunda safra, cuja safra já foi iniciada na maior parte das regiões atendidas pela Integrada.

    Com o intuito em evitar surpresas com as oscilações de mercado, Baroni orienta que os agricultores tenham sem-pre atualizadas as informações de mercado, calculando a sua receita, revendo as suas despesas e sempre tomar o máximo de cuidado com notícias alarmantes.

    Étore Baroni, consultor

    Leandro Souza, consultor

    18

    AGROTECPRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

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  • O clima deu um susto nos pro-dutores no início desta sa-fra verão. A escassez de chu-vas no começo da semeadura trouxe dúvidas sobre os re-sultados da colheita, mas a água chegou na hora certa e o extrato disso tudo está no re-corde de recebimento de soja nas unidades da Integrada.

    COLHEITA FARTA

    Unidades da Integrada registram recordes de recebimento

    A produtividade dos cooperados da Integrada giram em torno de 3.725 quilos por hectare (kg/ha), contra 2971 kg/ha referente à safra anterior (2018/19). O gerente da área técnica da Integrada, Irineu Baptista, afirma que este resultado foi fruto do trabalho de muitas mãos que fizeram o certo na hora correta – cooperados, técnicos, preparadores da estrutura de recebimento, enfim, todos deram o seu melhor.

    20

    SAFRA

  • “Essa boa disposição em realizar aliada ao clima favorável é que fizeram o número, que poderia ser maior, se não fosse a estiagem que atingiu algumas áreas no final do enchimento de grãos”, destaca Baptista.

    A Integrada recebeu 21,5 milhões de sacas de soja nesta temporada. A regional de Maringá foi a que mais recebeu soja, mais de 2,4 milhões de sacas. Outro destaque foi a regional de Goioe-rê, com o recebimento que quase bateu a casa dos 2 milhões de sacas. Bandeirantes foi um dos destaques do Norte do Paraná, com mais de 1,8 milhão de sacas de soja.

    Produtividade média foi de 3.725 quilos por hectare

    PARANÁ

    De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (De-ral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná estima receber 20,3 milhões de toneladas de soja, volume 26% maior no comparativo com o mesmo período da safra anterior (2018/19), quando o Paraná colheu 16,19 milhões de tone-ladas da oleaginosa.

    BRASIL

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção de 124,2 milhões de toneladas de soja para essa safra, o que confirma mais um recorde na série histórica do nosso país. A área plantada teve um incremento de 2,6% comparado com 2019.

    21

    PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

  • A força do cooperativismo pode ser observada pelos resultados que o sistema proporciona. Prova disso foi a aprovação da distribuição de R$ 14 milhões em sobras para os cooperados que movimentaram soja, milho, trigo e café na cooperativa em 2019. O anúncio foi feito durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Integrada, que ocorreu no início de março, em Londrina.

    No fim do ano, a Integrada já havia antecipado 11,4 milhões referente às sobras da cooperati-va. O diretor-presidente da cooperativa, Jorge Hashimoto, agradeceu a confiança e a dedica-ção dos cooperados pela conquista dos bons resultados. A cooperativa pagou para o asso-ciado R$ 0,30 por saca de milho comercializa-do na Integrada, R$ 0,40 por saca de trigo, R$ 2,50 por saca de café, R$ 0,20 por saca de soja semente, R$ 0,15 por saca de trigo semente e R$ 1,70 por saca de soja.

    OS RESULTADOS DE UM TRABALHO EM CONJUNTO

    Cooperados aprovam distribuição das sobras durante a AGO

    22

    AGO

  • Na antecipação das sobras, que ocorreu em dezembro, a coo-perativa havia feito o pagamento de R$ 1,00 por saca de soja comercializada na Integrada. Ao todo, a Integrada distribuiu cerca de R$ 26 milhões em sobras. Em 2019, a Integrada atingiu um marco histórico, a qual apresentou para os cooperados na AGO um resultado recorde de R$ 78 milhões. Em faturamento, a Integrada fechou o ano com R$ 3,2 bilhões.

    Além de apresentar o rateio entre os cooperados, a AGO apro-vou as contas da cooperativa sobre o exercício de 2019 e elegeu novos membros dos conselhos fiscais e administração. Mes-mo em um ano difícil para o agronegócio brasileiro, motivado pela forte estiagem, que culminou na quebra da safra de soja (2018/19), a atenção à gestão, por meio da redução de despesas e o aumento da eficiência operacional da cooperativa, fez a di-ferença em 2019, afirma o diretor-presidente, Jorge Hashimoto.

    Além dos investimentos em pessoas, a Inte-grada tem buscado cada vez mais melhorar a suas estruturas para atender os cooperados com excelência. “Fechamos o ano com um to-tal de R$ 43,8 milhões em investimentos em ampliações, reformas, aquisições e a constru-ção de novas estruturas para agilizar o atendi-mento e prestar o melhor serviço aos coopera-dos”, afirma Hashimoto.

    O diretor-presidente salientou em seu discur-so, que a Integrada já começou a preparar o novo ciclo que iniciará após a conquista dos resultados almejados para 2020. Estabelecido na convenção com colaboradores em 2014, o planejamento estratégico da cooperativa es-tabeleceu uma meta de terminar 2020 com um faturamento de R$ 4 bilhões.

    Para a diretoria da Integrada, a gestão fez toda a diferença na cooperativa em 2019. Com o objetivo de alcançar bons resultados em de-sempenho, a Integrada tem investido no capi-tal humano, buscando a eficiência operacional e a redução de custos, a exemplo do Programa Lean Six Sigma e do Programa de Governança e Compliance, cujo intuito é tornar a Integrada uma organização cada vez mais transparente junto aos seus associados, clientes e forne-cedores. “Contratamos também uma consul-toria de cultura organizacional e realizamos a pesquisa de satisfação com os cooperados, que teve o objetivo de medir os pontos for-tes e os que precisam melhorar”, observa o diretor-presidente.

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    DISTRIBUIÇÃO DAS SOBRAS

  • PRESTAÇÃO DE CONTASCristiane Alexandra Faiolla ingressou na coo-perativa em 2018 e esta á a primeira vez que participa da AGO. Até então, havia participado apenas das pré-assembleias. Ela acredita que o cooperativismo só tem a somar e a melhorar a vida dos cooperados.

    “Com relação às sobras, acredito que é de muita valia para o cooperado, pois podem servir tanto para um incremento na atividade, quanto para compra de insumos, dependendo do momento vivido pelo produtor”, observa Cristiane.

    O cooperado Paulo Polvani afirma que as sobras vieram em uma boa hora. Ele irá utilizar o recurso na propriedade.

    GERAÇÃO DE TALENTOSUm dos destaques desta AGO foi a inclusão da 1ª mulher no Conselho de Administração. Ligia Mara Jung, cooperada de Flo-resta (PR), assume um dos postos de liderança mais expressi-vos da cooperativa, cuja missão é representar os mais de 10 mil associados da Integrada. Para ela, é um grande orgulho fazer parte do conselho de administração.

    Durante a AGO, os cooperados aprovaram a chapa do Conse-lho de Administração formada pelo Diretor-presidente Jorge Hashimoto, Diretor Vice-presidente João Francisco Sanches Filho, Diretor Secretário Katsumi Sérgio Otaguiri e pelos efe-tivos: Claudio Marcos Orsini (Cambará/PR), Humberto Fávaro (Cornélio Procópio/PR), Katsumi Goto (Assaí/PR), Osmar João Bertoli Junior (Ubiratã/ PR). Como suplentes, ficaram: Ligia Mara Jung (Maringá/PR) e Márcio Komura (Mauá da Serra/PR).

    No Conselho Fiscal, foram empossados os efetivos: Matias José Knoor (Arapongas/PR), Luiz Arnaldo Ambiel (Guaíra/PR) e José Aparecido Perles (Maringá/PR). Como suplentes, foram em-possados: Igor Bonk (Astorga/PR), Marcio Ryutti Arabori (As-saí/PR) e Anderson Kunhiro Shono (Goioerê/PR).

    Com relação às sobras, acredito que é de muita valia para o cooperado, pois podem servir tanto para um incremento na atividade, quanto para compra de insumos, dependendo do momento vivido pelo produtor.”

    Cristiane Alexandra Faiolla, cooperada

    Paulo Polvani, cooperado

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    AGO

  • CONQUISTAS

    Ao longo do ano passado, a cooperativa alcançou muitas conquistas, a come-çar por ela ter ultrapassado a casa dos 10 mil cooperados. A Integrada fechou 2019 com 10.295 associados e 1.779 co-laboradores. Entre os prêmios conquis-tados, a cooperativa alcançou a 52ª po-sição entre as 400 maiores empresas do agronegócio brasileiro pela revista Exa-me. Também atingiu a 11ª posição entre as 50 maiores cooperativas do Brasil pelo Valor 1000, e a 6ª posição entre as 10 maiores cooperativas do Paraná pelo ranking Empresas Mais do Estadão.

    A Integrada também foi classificada como uma das 10 Melhores Empresas para se Trabalhar no Paraná pelo Insti-tuto GPTW. De acordo com Hashimoto, o comprometimento dos cooperados e a dedicação dos colaboradores têm for-talecido cada vez mais a Cooperativa.

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    DISTRIBUIÇÃO DAS SOBRAS

  • DE VOLTA À ERA DA ENXADA?

    A produtividade é a alma do negócio do produ-tor de grãos. E, nada é mais prejudicial para o rendimento de uma propriedade do que as er-vas daninhas. Nos últimos anos, elas têm ga-nhado cada vez mais resistência. A falta de um manejo adequado tem sido um dos principais motivos por essa falta de controle, segundo explica Gustavo Vieira Martins, en-genheiro agrônomo da Integrada.

    Sobre o controle das ervas daninhas, Martins explica que, se o pro-dutor não realizar o manejo adequado sobre o uso dos herbicidas, a tendência é piorar. A maior parte dos casos, afirma o agrônomo,

    Manejo adequado é solução para evitar plantas resistentes

    são problemas com buva e capim-amargoso. Ele afirma que um manejo adequado começa com uma boa dessecação, ou seja, não deixar nenhu-ma planta na área de produção.

    Gustavo observa que, antes da chegada da tec-nologia de plantas resistentes ao glifosato (RR), no ano de 2005, os agricultores retiravam as invasoras na enxada. Com a tecnologia, muitos baixaram a guarda. Ao utilizar inadequadamen-te e de forma contínua o produto, plantas resis-tentes ao defensivo começaram a aparecer.

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    ERVAS DANINHAS

  • “O grande problema com ervas daninhas na época foi soluciona-do. Mas, estamos em 2020 e o glifosato já não consegue controlar plantas daninhas como a buva e o capim-amargoso”, observa o agrônomo.

    Martins destaca que o uso só de um produto com o mesmo me-canismo de ação ajudou a criar resistência. Além disso, doses não recomendadas pelos engenheiros agrônomos também contribuí-ram para criar espécies tolerantes ao glifosato.

    MANEJO ADEQUADOA solução, aponta Gustavo, se dá no uso de produtos pré-emer-gentes. A tecnologia, segundo ele, pode ajudar no controle de plantas e na manutenção da tecnologia. O agrônomo completa que, se nada for feito, espécies que são tolerantes vão passar a ser resistentes.

    “Para proteger sua lavoura, o produtor precisa fazer o uso da tec-nologia de aplicação certa, produto na dose certa e na hora certa”, completa.

    Dos 25 mecanismos de ação que o produtor dispõe hoje, 22 já apresentam resistência. Ou seja, o agricultor tem apenas três me-canismos para se trabalhar. E a tendência, se não mudarmos, é perder todos. “Não podemos perder o glifosato, pois ainda é uma ferramenta importante de controle de ervas daninhas”.

    Gustavo afirma que o produtor precisa fazer o planejamento de controle de ervas-daninhas para o ano inteiro, não apenas antes de fazer a semeadura. Fazer laudos sobre os problemas mais re-correntes no verão e inverno também é uma solução.

    Na opinião do agrônomo, hoje, é melhor fazer a dessecação não só com um mecanismo de ação e apenas um produto, é preciso aumentar esse espectro de ação nas plantas daninhas. Para os es-pecialistas, é necessário usar produtos diferentes.

    O uso de pré-emergente tem por objetivo de tirar uma aplicação de glifosato no pós-emergente, com o objetivo de usar menos a tecnologia e, assim, mantê-la por mais tempo.

    A principal função do pré-emergente é fazer com que a soja saia no limpo, para evitar a mato competição, o que mais tira a produti-

    vidade, afetando diretamente o bolso do produ-tor. “De nada adianta aplicar para o controle de buva e amargoso, quando a soja está enchendo o grão ou entrando em maturação, porque elas já tiraram a produção. A partir dali é projetar para a próxima aplicação”, salienta o especialista.

    A matocompetição prejudica a produção princi-palmente no período de início da germinação da soja até o fechamento de linha. Nesse momento, o produtor precisa fazer o melhor controle de erva-daninha. Por isso, a importância dos pré-e-mergentes.

    O objetivo dele, dependendo do produto, da quantidade de matéria orgânica e da estrutura do solo, o produto pode entregar de 20 a 40 dias de residual. Dependendo da soja que o agricul-tor irá plantar, em 30 dias, já fechou rua. “Então, você consegue tirar a soja no limpo”, completa.

    QUAL PRÉ-EMERGENTE UTILIZAR?

    São cinco passos para o sucesso do uso do pré-emergente:

    • Produtor e agrônomo no lote para identificar o que dá mais problema

    • Fazer um feedback sobre o histórico da área junto ao agrônomo (quais pro-dutos já foram utilizados e quais não foram eficazes)

    • Qual pré-emergente se encaixa na mi-nha realidade

    • Cobertura verde na área (boa desse-cação)

    • Umidade no solo (único item que não depende do produtor)

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    MANEJO ADEQUADO

  • T omar para si as responsabilidades foi o direcio-namento que norteou a edição 2020 da Conven-ção que, neste ano, reuniu 300 lideranças da coo-perativa de todas as regiões onde a Integrada atua para falar sobre Protagonismo.A proposta do evento foi alinhar o time de colaboradores ao propósito da cooperativa, que é criar valor para os cooperados. O evento teve como foco valorizar o papel de protagonista de cada profissional em suas diferentes áreas.

    Os protagonistas chamam a responsabilidade para si, agindo positivamente frente às adver-sidades, cooperam com o todo e buscam solu-ções para os problemas sem se acomodar. O superintendente geral da Integrada, Haroldo Polizel, afirma que o crescimento da coopera-tiva diante de um mercado cada vez mais com-petitivo se consolida com as contribuições, dedicação e confiança de cada colaborador e cooperado.

    O COLABORADOR PROTAGONISTA

    Convenção 2020 aborda a autorresponsabilidade e a direção de sua carreira

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    CONVENÇÃO

  • Para o diretor-presidente, Jorge Hashimoto, o empenho e a de-dicação dos colaboradores, no exercício de suas atividades e no atendimento dos cooperados e clientes, são fundamentais para que a cooperativa continue crescendo.

    Assumir a responsabilidade na boa execução de tarefas para alcançar os objetivos traçados pela cooperativa, foi o grande motivo deste evento, segundo Akio Cyoia, superintendente administrativo e financeiro da Integrada. Akio completa que o objetivo do evento foi alcançado.

    O colaborador Ricardo Simões, um dos participantes do even-to, acredita que a escolha do tema Protagonismo terá uma contribuição muito importante para alcançarmos com sucesso o 4x4, pois “um profissional Protagonista entende o seu papel dentro da empresa, é responsável pelas suas decisões e conduz a sua equipe e a sua área em direção aos objetivos traçados”, observa.

    MOTIVAÇÃOA Convenção 2020 contou com grandes pa-lestras com o objetivo de fazer com que o co-laborador se conheça mais. No primeiro dia de evento, o palestrante Guilherme Marback, sócio-diretor e head de Cultura Organizacio-nal da Crescimentum, falou sobre o papel do protagonista, destacando o valor de tirar os projetos do papel e realizá-los.

    O embaixador do Instituto GPTW - Great Place to Work no Brasil, Hilgo Gonçalves, falou sobre a valorização das pessoas, destacou a relevância de se ter uma ati-tude de protagonismo, em que cada um procure fazer o melhor em sua área de atuação. Hilgo também abordou a chave para conquistar os resultados sustentá-veis. Para ele, os negócios de hoje preci-sam ser pensados para atender os aspec-tos econômicos, sociais e ambientais.

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    PROTAGONISMO

  • Para um posicionamento estratégico, o pro-fissional precisa conhecer o mercado e o seu terreno competitivo. Nesse sentido, o evento também contou com a palestra do consultor de mercado da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, que deu um panorama sobre o se-tor no Brasil e no mundo.

    Para encerrar, Felipe Anghinoni, da Perestroi-ka, ministrou a palestra Vai lá e faz, posicio-nando o colaborador como gestor. Anghinoni abordou de uma forma motivadora e contun-dente, evidências de que estamos vivendo a Era dos Fazedores. Ou seja, cada um pode ser o protagonista naquilo que faz, usando ferra-mentas do dia a dia para inovar.

    No segundo dia, o consultor, autor e professor sobre os temas projetos, programas e portfó-lio, Finocchio realizou um treinamento dinâ-mico e prático em gerenciamento de projetos e planos de ação. Durante o evento, os cola-boradores construíram uma estrutura física denominada Domo Geodésico, como forma de experimentar a importância do planejamento e os seus benefícios no processo de execução e para o êxito do projeto.

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    CONVENÇÃO

  • A dedicação dos colaboradores é fundamental para que a cooperativa continue crescendo” Jorge Hashimoto, diretor-presidente

    Durante o evento, os superintendentes da Integrada, Haroldo Polizel, João Bosco Azevedo, Akio Cyoia e Seisuke Ito, participa-ram de um painel com a mediação da coordenadora de marke-ting e comunicação, Patricia Fígaro. Nesta interação, foi apre-sentado um balanço sobre as realizações de cada área em 2019 e as perspectivas acerca dos rumos da cooperativa para este e os próximos anos. Com planejamento e foco, a cooperativa conseguirá cumprir o seu planejamento estratégico.

    A programação também contemplou, em pri-meira mão para liderança, o lançamento da IRIS – Integrada: Relacionamento Inteligente de Serviços, a nova atendente virtual, cujo ob-jetivo é ampliar a rede de comunicação com os cooperados. Outra novidade foi a reestreia do programa Silo de ideias, focado em promover a inovação junto ao time de colaboradores.

    Os esforços de toda a equipe são evidenciados pelas realizações da Integrada. No ano passa-do, a Integrada atingiu o seu maior resultado desde a sua fundação, R$ 78 milhões. Mesmo em um ano difícil para o agronegócio brasilei-ro, motivado pela forte estiagem, a atenção à gestão, por meio da redução de despesas e o aumento da eficiência operacional da coopera-tiva, resultou nessa grande conquista.

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    PROTAGONISMO

  • A SALVAÇÃO DA LAVOURA

    O paisagismo sempre foi uma paixão de Nobuco Su-guieda, agricultora no município de Assaí (PR). Ela fornece folhagens para empresas de decoração de todo o Brasil. A agricultora sempre trabalhou em família. Enquanto Nobuco dedicava o seu tempo às plantas ornamentais, o seu irmão, o cooperado Nelson Suguie-da, votava-se para o cultivo de cereais.

    Em 2016, Nelson adoeceu. Ao perceber que não conseguiria mais tocar a propriedade, o cooperado pediu para a irmã administrar a produção de cereais, com a condição de seguir à risca todas as recomendações da assistência técnica da Integrada. Na época, a família estava sendo assessorada pelo agrônomo Fábio Henrique Trevizan, que hoje está alocado na UR Prata, em Cambé (PR).

    Agricultura de Precisão potencializa produção de cooperada em Assaí

    No mesmo ano (2016), Nelson veio a falecer. Nobuco, que pouco conhecia sobre a produção de cereais, buscou na cooperativa o apoio que precisava para continuar tocando as terras do irmão.

    Com um olhar empreendedor, Nobuco pergun-tou a Fábio como ela poderia melhorar ainda mais os rendimentos de sua produtividade. Em 2016, Fábio me apresentou o serviço de agri-cultura de precisão da cooperativa, comenta a agricultora.

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    AGRICULTURA DE PRECISÃO

  • Naquele mesmo ano, foi realizada a coleta da primeira amostra com os quadriciclos da Integrada. A partir da análise de solo, foi analisado como seria efetuada as correções por meio da agri-cultura de precisão. “Conforme as análises, fizemos aplicação de calcário em taxa variável, aplicação de adubação verde durante a segunda safra e a semeadura da aveia com uma adubação dife-renciada”, explica o agrônomo.

    A partir da colheita de 2017, já houve um resultado na soja muito acima da média na região, graças à agricultura de precisão. Ven-do os bons resultados obtidos já na primeira safra, Nobuco pediu para continuar com o trabalho.

    Trevizan explica que começou a trabalhar na lavoura um ano an-tes, quando planejou com a agricultora como aumentar a produ-tividade com sustentabilidade. “Fizemos um planejamento para inserir a agricultura de precisão na propriedade de Nobuco Su-guieda”, observa.

    Depois da colheita da safra da soja em 2016, foi coletado amostra e, a partir da análise entregue, foi feita a tomada de decisão das ações que poderiam ser adotadas dentro da propriedade.

    Junto com Nobuco Suguieda, foi feita uma planilha que, por meio dela, foi detalhado como seria realizado o trabalho da agricultura de precisão. Na propriedade da agricultora, foi feita a aplicação de calcário em taxa variável, a adubação verde na segunda safra, como a implantação da aveia, seguindo da cultura da soja. Confor-me se mediu pelas análises coletadas, foi realizada uma adubação diferenciada. Segundo o agrônomo, já na primeira safra com o uso do manejo, o índice de produtividade ficou muito acima no compa-rativo com a média da região.

    A cooperada, vendo os primeiros resultados de sua lavoura, por meio do manejo que havia sido implantado em sua propriedade, liberou a área para fazer a continuação do trabalho de agricultura de precisão. “A partir do dia em que Nobuco Suguieda acreditou no trabalho e na eficiência dos agrônomos da Integrada, os índices de produtividades ficaram acima da média da região”, afirma Tre-vizan. A média de produtividade de Suguieda foi de 145 sacas por alqueire na safra passada, contra 110 sacas por alqueire referente à média da região. Vale lembrar que, na safra 2018/19, toda a re-gião foi afetada pelo forte veranico.

    BENEFÍCIOS DA AGRICULTURA DE PRECISÃO

    A Integrada tem incentivado a adoção do sistema de Agricultura de Precisão. A ferramenta tem por objetivo elevar o índice de produtividade das lavouras e rentabilidade do cooperado, por meio do mapeamento da fertilidade do solo. Com todo o território mapeado, o pro-dutor aplica os insumos somente onde é preciso. Isso reduz os custos e melhora os resultados. Para entrar no programa de Agricultura de Precisão, entre em contato com o seu agrônomo ou, se pre-ferir, acione a sua regional.

    Manejo adequado proporcionou aumento de produtividade na propriedade de Nobuco Suguieda

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    PRODUÇÃO

  • A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO COOPERADO

    C om o objetivo de agilizar e adicionar praticidade à comunicação com os cooperados, a Integrada criou a IRIS – Integrada: Relacionamento Inteli-gente e Serviços, uma atendente virtual prepa-rada para fornecer ao cooperado o acesso às in-formações em detalhes sobre as suas movimentações dentro da cooperativa.

    Com um menu explicativo, a IRIS ajudará o associado a obter os extratos em PDF sobre as últimas entregas de produção, movi-mentação financeira e também sobre o seu plano de saúde.

    O serviço é exclusivo para cooperados. E, para utilizá-lo, basta o produtor adicionar em seu celular o número de WhatsApp (43) 3294-7008. Nas boas-vindas, a Iris pedirá o número de cadastro do cooperado e, a partir daí, terá acesso às informações essenciais para otimizar o contato.

    A IRIS engloba inovação e transformação digital, com empatia e foco no cliente. Tudo isso para criar valor para o cooperado por meio de informações seguras para uma tomada de decisão mais rápida e eficaz.

    IRIS é a nova ferramenta de relacionamento com os associados

    (43) 3294-7008

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    IRISINTEGRADA

  • Durante a inauguração, que ocorreu no final de fevereiro, o diretor-presidente da Integrada, Jor-ge Hashimoto, agradeceu a presença dos produ-tores e afirmou que a nova estrutura atende aos anseios dos cooperados e converge com o pro-jeto estratégico de expansão da Cooperativa, no qual o propósito é criar valor e atender com excelência os cooperados e produtores rurais da região de Paiquerê, Irerê, Guairacá e Maravilha.

    INTEGRADA INAUGURA UR PAIQUERÊ

    A tender de forma rápida e com qualidade os seus associados é um dos focos da Integrada. Nos últimos anos, a Cooperativa tem traba-lhado para melhorar e ampliar o atendimento no fornecimento de insumos e recebimento da produção em diversas regiões onde atua.

    Neste ano, a Integrada inaugurou uma nova unidade de recebi-mento localizada em Paiquerê, distrito de Londrina (PR), que já re-cebe a produção de soja da safra 2019/20. A unidade visa atender uma demanda dos agricultores e o seu projeto já estava no radar de investimentos da Cooperativa.

    Nova unidade atende as necessidades dos cooperados de distritos de Londrina

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    UR PAIQUERÊ

  • Com o investimento nesta estrutura, a Integrada amplia a sua área de atuação, melhorando a capilaridade das unidades e pro-porcionando o aumento do recebimento de cereais. A inauguração contou com a presença do coordenador do núcleo de cooperados de Londrina, João Nazima, que falou sobre o desenvolvimento do cooperativismo e da Integrada.

    O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, e o secretário municipal da agricultura e abastecimento, Ronaldo Siena, também partici-param da inauguração. Durante o seu discurso, o prefeito afirmou que a unidade trará desenvolvimento para os distritos da região, por meio da movimentação da economia.

    A nova unidade contém um transbordo e está preparada para re-cebimento, beneficiamento, armazenagem e expedição de grãos, contemplando um silo expedição, dois silos-pulmão, duas moegas, sendo uma delas tombador de bitrem, balança rodoviária de 30 metros, fluxo de recepção e expedição de 200 toneladas por hora.

    Nova unidade visa atender demanda dos cooperados da região

    O cooperado Paulo Muraoka, produtor na região de Paiquerê, aprovou a nova unidade. Antes da estrutura, o agricultor andava cerca de 20 qui-lômetros para entregar sua produção em outra unidade. Agora, ele roda apenas 3 quilômetros. Em apenas um dia, Muraoka descarregou nove vezes na nova UR.

    Até o fim do mês de março, a unidade já havia re-cebido 120 mil sacas de soja. O volume é expres-sivo mesmo antes do término oficial da safra, de acordo com César Fávaro, gerente da regional Londrina. A estimativa é de que a unidade ultra-passe 250 mil sacas de recebimento.

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    NOVA UNIDADE

  • CARRETA TEXACO

    COOPERATIVISMO PARANAENSE

    A Integrada, em parceria com a Texaco lubrificantes, realizou nes-te primeiro trimestre do ano mais uma edição da carreta Texaco. O projeto visa levar, por meio de uma unidade móvel e itinerante, um posto médico e odontológico para o atendimento de coopera-dos e colaboradores. Na carreta, foi possível fazer a verificação da pressão arterial, taxa de glicemia, exame PSA, avaliação odonto-lógica, massoterapia e orientação sobre a prevenção ao câncer de mama e próstata. A Integrada proporcionou condições especiais na linha de óleos e lubrificantes durante todo o percurso da carre-ta em parceria com a Texaco.

    O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, esteve recentemente em Lon-drina para participar da Assembleia Geral Ordinária da Inte-

    grada. Recepcionado pelo diretor-presidente da cooperativa, Jorge Hashimoto, o dirigente da Ocepar acompanhou a pres-

    tação de contas da Integrada aos seus associados. Em 2019, a cooperativa atingiu o seu maior resultado, R$ 78 milhões. Os

    cooperados aprovaram durante a assembleia a distribuição de R$ 26 milhões em sobras e o orçamento para 2020.

    MÍDIA 1

    O diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, concedeu recentemente uma

    entrevista à emissora Tarobá, afiliada da Band no Paraná, para falar sobre o trabalho desen-volvido pela Integrada. Hashimoto enfatizou a

    importância do sistema cooperativista como forma de levar desenvolvimento e renda para

    os agricultores associados. O dirigente tam-bém apresentou o crescimento da cooperativa nos últimos anos e os investimentos realizados

    pela Integrada, como a melhoria nas estrutu-ras de recebimento.

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    COOPERATIVISMO

  • PRÉ-ASSEMBLEIA DA OCEPAR

    O diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, participou no início de março, junto com outros líderes cooperativistas de todo o Estado, da pré-assembleia promovida pela Ocepar em Maringá (PR). Ao todo, marcaram presença 75 lideranças de 18 cooperativas dos ramos agropecuário, crédito, transporte, saúde e trabalho, produção de bens e serviços. O objetivo do encontro, promovido pelo siste-ma Ocepar, foi prestar contas da organização sobre as atividades desenvolvidas no ano de 2019. Na foto, Jorge Hashimoto, que também faz parte da diretoria da Ocepar, acompanha a apresentação junto com o presidente da Coa-mo, José Aroldo Gallassini. Também marcaram presença o diretor vice-presidente da Integra-da, João Francisco Sanches Filho, e o assessor de cooperativismo, Ademar Ajimura.

    MÍDIA 2

    Durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Integrada, o diretor-presidente, Jorge Hashimo-

    to, em entrevista à jornalista Simoni Saris, da Folha de Londrina, falou sobre o balanço positivo

    da cooperativa sobre o ano de 2019. Hashimoto destacou que a conquista se deve ao aprimo-ramento do trabalho de gestão e governança,

    melhoria dos processos operacionais e redução das despesas. Essas boas práticas aliadas à

    confiança dos cooperados e à dedicação do time de colaboradores.

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    INTEGRADA

  • COOPERAR EM TODO TEMPO

    A cooperação nos ensina muitas coisas. Uma delas é que, juntos, podemos fazer mais e melhor, sempre.

    Com o firme propósito de colaborar com os hospitais filantrópicos e da rede pública das regiões onde atua, a Integrada criou a campanha Cooperar em todo tempo. O foco é arrecadar recursos para contribuir com o combate ao Coronavírus (Covid-19). As doações serão revertidas em EPIs e materiais de higiene e limpeza, para que o trabalho dedicado dos profissionais da área da saúde seja realizado com segurança.

    Para isso, foram doadas cerca de 10 mil máscaras descartáveis para os Hospitais Universitários de Londrina, Maringá e Cascavel, Santa Casa da cidade de Ubiratã e Posto de Saúde Campos Novos Paulista, nos estados do Paraná e São Paulo.

    A Santa Casa de Cornélio Procópio recebeu a doação de 210 metros de tecido para confecção de aventais e máscaras. Com a iniciativa do cooperado Paulo Geraix e, em parceria com a Spraytec, a Cooperativa beneficiou o Instituto do Rim e a Santa Casa da cidade com 500 litros de álcool 70%. Outras ações serão empreendidas ao longo do mês.

    A campanha continua até o fim de abril. A participação é voluntária e a contribuição espontânea. Para colaborar, basta efetuar um depósito ou transferência bancária.

    Banco Sicoob: 756 | Agência: 4355 | Conta Corrente: 68.430-9 Integrada Cooperativa Agroindustrial CNPJ: 00.993.264/0001-93

    Com cooperação, trabalho e medidas de prevenção e combate à pandemia, vamos vencer essa batalha.

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    COOPERATIVISMO

  • RECEITA DEIDALINA SALVADOR BRITOFLORAÍ (PR)

    Porquinho

    Receita e lista de Ingredientes:2 ovos;

    2 xícaras chá de açúcar;

    3 colheres sopa de manteiga;

    1 xícara de leite;2 colheres de sopa rasa de fermento em pó.Farinha de trigoRecheio e cobertura:Goiabada;2 pacotes de coco ralado em flocos.

    Modo de Fazer:

    Bata 2 claras em neve, acrescente as gemas, o

    açúcar e a manteiga, batendo até formar um

    creme.

    Acrescente o leite e por último o fermento, e

    misture.

    Adicione a massa em uma bacia e vá colocando aos poucos a farinha, até o ponto da massa não grudar mais na mão. Corte a goiabada em tirinhas.

    Em uma vasilha, bata os 2 ovos, e em outra adicione o coco.

    Recheie a massa com a goiabada, passe nos ovos e em seguida no coco ralado.

    Em uma assadeira untada e forno preaquecido, asse até a massa ficar dourada.

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    RECEITA