www.rodoviabrasil.com.br Ano 6 - nº 33

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A busca pelos caminhos que levam à saída da maior crise que o merca-do de caminhões já sofreu em sua história no Brasil passou pelo ano de 2017 e mostrou que o setor fez de tudo para se recuperar, acom-

panhando a economia nacional e buscando formas de se reinventar, de ter novas metas, resultados e novos perfis de consumo.

Na imprensa do transporte rodoviário de cargas não foi diferente. As cober-turas se diversificaram, o setor viu florescer um novo tipo de jornalismo es-pecializado, e a Revista Rodovia Brasil, acompanhando este fluxo, está se reinventando também. Mas isso é assunto pra nossa edição de março do ano que vem.

O nosso assunto hoje é o fechamento de um ano que serviu como um início de retomada extremamente importante para o setor, que tanto sofreu duran-te mais de três anos com quedas absurdas nas vendas e retração em todos os segmentos.

O ano de 2017 trouxe alívio, teve a Fenatran que ajudou a aquecer as vendas e, em novembro, tivemos o melhor mês da indústria em dois anos. Ainda é uma retomada tímida, mas nós estamos de olho, acompanhando todos os movimentos do mercado para trazer as informações pra você, nosso leitor.

Muito obrigado por estar conosco neste ano, obrigado por ser nosso leitor fiel e por acompanhar nosso noticiário! Que em 2018 tenhamos muito mais boas notícias para trazer nas páginas de nossa renovada revista.

Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz e sucesso a todos!

Boa leitura!

Leonardo Andrade - editor-chefe da Revista Rodovia Brasilleodoca@gmail.com

Um ano de recuperação

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Ano 6 - nº 33 - Nov/Dez 2017

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DiretorAngelo Lastri Netoangelo@rodoviabrasil.com.br

Editor e Jornalista ResponsávelLeonardo Andrade, MTb Nº 39.540 leodoca@gmail.com

ComercialAngelo Lastri Neto angelo@alnmidia.com.br

Circulação, Assinaturas e DistribuiçãoSandra M. Correa Rocha Lastri alnmidia@alnmidia.com.br

TecnologiaAgencia OrbitDaniel Souto-Maior daniel@agenciaorbit.com.brtel. 2762-6757

JurídicoCarla Lastri alnmidia@alnmidia.com.br

AdministraçãoCamila Lastri alnmidia@alnmidia.com.br

EndereçoRua Maranhão, 45Sl 134 - Sto. Antônio09541-000, São Caetano do Sul - SP Fone: 11 4221.3881

ImpressãoChrome Gráfica

Periodicidade - BimestralEdição nº 33, Nov/Dez - 2017Circulação - Dezembro

Auditoria - MT Auditores independentes. Rodovia Brasil é uma publicação da ALN Mídia e é proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem autorização seja qual for o canal de divulgação impresso ou digital. As matérias são de responsabilidade dos autores e não representam, necessariamente, a opinião da revista.

SEÇÕES

NotasAs principais notícias do setor também lidas em nosso site^̂6

MATÉRIAS

Scania em grande anoParticipação de gala da marcasueca na Fenatran foi um dos destaques^̂10

Bons resultadosUm rápido balanço das participações daMercedes, Ford e implementos^̂16

Natal de luzCaminhões Volvo iluminam caravanapromocional no Natal brasileiro^̂18

Novos horizontesIveco Bus mostra sua força em designe inovação e mostra a que veio^̂26

Choque de inovaçãoNovo caminhão elétrico da Teslaé a nova sensação do mercado mundial^̂30

VolksbusChassi ajuda marca a conquistarnovos mercados^̂9

Cinco décadas de históriaTivemos a honra de rodar com o Actros chassi vermelho, série mais que especial^̂20

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CNH brasileira troca papel por plástico até 2019

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O Contran (Conselho Nacio-nal de Trânsito) anunciou nesta semana que a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) dos motoristas brasileiros passará por uma profunda reformulação até 2019: o documento deixará de ser confeccionado em pa pa-pel e passará a ser de plástico, com chip e código QR integrados e funcionamento inspirado nos cartões de crédito. É mais uma alteração promovida -- ou pelo menos anunciada -- em 2017 para o documento que dá ao ci-dadão o direito de dirigir.

Em janeiro, a CNH mudou de visual e ganhou mais itens anti--falsificação. Em maio, foi anun-ciado o uso do QR Code (um có-digo de barras mais complexo), impresso na parte interna do

MAN entrega novos TGX para a Apolo Transportes via leasing^̂

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documento. Com isso, seria pos-sível digitalizar as informações com maior facilidade e precisão, para diferentes aplicações. Por fim, foi divulgada a CNH digital, estreando primeiro em Goiás, que se vale justamente da digi-talização de informações para funcionar com base em app de celulares, sem aposentar a CNH de papel... que agora será de plástico. Segundo comunicado encaminhado pelo Ministério das Cidades, esse novo modelo foi desenvolvido com apoio da UNB (Universidade de Brasília), que elaborou um estudo reco-mendando a alteração. Objetivo será possibilitar que a CNH bra-sileira seja integrada a diversos outros sistemas, públicos ou pri-vados, inclusive fora do país.

A MAN Latin America acaba de entregar 15 novos MAN TGX 28.440 6x2 para a Apolo Trans-portes, empresa especializada no transporte de produtos químicos perigosos e não perigosos, car-ga a granel líquida e sólida, com mais de 50 anos no mercado.

Os modelos foram adquiridos por meio do leasing operacional,

ferramenta que oferece vanta-gens como parcelas fixas, custos com documentação, emplaca-mento e IPVA.

O negócio foi fechado por meio da concessionária Gaplan em Mogi Guaçu (SP), onde fica a sede da empresa, e os novos ca-minhões contam ainda com con-trato de manutenção total.

Após 3 anos de queda, Natal deve ter expansão de vendas

Após três anos consecutivos com volume de vendas em que-da, o varejo arma estratégias comercial e de marketing para tentar voltar a registrar cresci-mento neste Natal. Tudo indica, pelo planejamento das varejis-tas, que haverá crescimento neste ano, na faixa de um dí-

gito. A base de comparação – o Natal de 2016 – é fraca, mas há executivos detectando aumento de demanda de fato.

Redes médias e pequenas, as mais afetadas pela crise, identificaram certa melhora na demanda e fizeram pedidos para a indústria.

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Cidade goiana recebe 41 caminhões Iveco Tector

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Chassi Volksbus 9.160 ODS conquista mercado

Aplicações como fretamento, turismo e até motor home: ver-satilidade em transporte de pas-sageiros é sinônimo do Volksbus 9.160 ODS. O chassis da Volkswa-gen tem despertado o interesse de diferentes nichos de merca-do e foi destaque na Expo Motor Home Show, em Novo Hamburgo (RS), de 24 a 26 de novembro.

Seu grande trunfo está na sus-pensão pneumática. A tecnologia está em seu eixo traseiro, que se traduz em mais conforto ao mo-torista e também numa viagem mais cômoda aos passageiros ao diminuir as trepidações e o ruído interno. Propicia ainda mais esta-bilidade ao veículo.

Equipado com motor diantei-

ro Cummins ISF de 3,8 litros com quatro cilindros e caixa de transmissão ZF S5 420 de cinco velocidades, tem sistema de troca de marchas por cabos e embreagem servo-assistida. Essa configuração proporciona precisão nos engates, diminui o esforço do motorista e, conse-quentemente, amplia a ergono-mia ao volante.

O modelo está dimensiona-do para transportar até 32 pas-sageiros, de acordo com a car-roceria. Com peso bruto total de 9,2 toneladas, tem entre-ei-xo de 4.500 mm. Para a maior eficiência da operação, este Volksbus vem ainda com chassi reforçado e freio mais forte.

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A IVECO amplia sua participa-ção em frotas públicas após ven-cer mais uma licitação para a ven-da de caminhões da linha Tector. Em 2017 a montadora entregou 104 unidades para o governo do Pará e, agora, entregará 41 Tectors 260E30 6X4 para a prefeitura de Rio Verde (GO). O primeiro lote foi entregue em cerimônia que contou com a participação de represen-tantes do município e da marca.

Para o trabalho em vias públi-cas, os veículos têm caçambas de 10 metros cúbicos que os habili-tam para serviços de infraestrutu-ra. O Tector possui um pacote de benefícios o tornam a melhor op-ção de semipesado do mercado. “Nosso produto une tecnologia e produtividade para o cliente que busca rentabilidade na operação”, afirma Renato Perrotta, gerente de Vendas ao Governo da IVECO.

A força do Tector 260E30 é im-pulsionada pelo motor NEF 6, da FPT Industrial, com 330 cavalos de potência, e o conforto ganha des-taque com a suspensão dianteira com molas parabólicas e amorte-cedores hidráulicos telescópicos.

Recentemente a IVECO, mar-ca CNH Industrial, lançou o Tector Auto-Shift, com câmbio automati-zado, e anunciou a expansão da gama Tector, com modelos de 8 e 11 toneladas, que serão lançados em 2018. Osmar Hirashiki, diretor Comercial da IVECO, destaca ainda que o a nova linha Tector reforça a marca nos vocacionais, que são vendas para os governos. “O objeti-vo é continuar o trabalho contínuo de aprimoramento do nosso por-tfólio. Prova disso é o investimento de US$ 120 milhões que a IVECO está fazendo no desenvolvimento de produtos.”

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Deixando o marasmo da crise para trás, a Scania investiu pesado este ano, trouxe novos motores e brilhou em uma participação memorável na Fenatran

A Scania marcou sua par-ticipação na Fenatran 2017 com dois estandes

de peso, reforçou suas tecnologias e serviços conectados, apresentou os Heavy Tipper, celebrou seus 60 anos de Brasil, valorizou sua his-tória e ainda teve tempo de fazer boas vendas de caminhões durante a feira. Foi uma senhora Fenatran.

“Na Fenatran 2017, a Scania participou de forma consistente com soluções inteligentes, conec-tadas e sustentáveis. A partir de agora, nossas novidades de produ-tos e serviços elevam o mercado a outro nível para surpreender e atender o cliente”, afirma Rober-to Barral, diretor-geral da Scania no Brasil. “Os lançamentos na-cionais e para a América Latina estão alinhados com o conceito global da Scania de proporcionar um transporte mais sustentável. Começamos uma jornada ainda mais profunda de parceria com o cliente para juntos encontrarmos

Uma SENHORA Fenatran!

caminhos mais eficientes e rentá-veis para sua operação.”

Tecnologia e olhar para o futuro

O estande principal da Scania trouxe todas as soluções inteligen-tes, conectadas e sustentáveis que a empresa oferece ao merca-do. Em serviços, marca destacou os conceitos lançados na feira (Programa de Manutenção Scania com Planos Flexíveis e Driver Ser-vices), e reforçou o papel do mo-torista como um dos responsáveis na busca da melhoria da rentabi-lidade da operação, comprovando como ela pode ser a parceira ideal dos transportadores neste aspec-to. “O grande diferencial do nosso estande é o coração pulsante dos Serviços Scania conectados com os produtos. O novo jeito de traba-lharmos no mercado, a partir de agora, está materializado de forma clara na Fenatran”, diz Barral.

E tinha onze caminhões expos-

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tos: Ao centro uma grande atra-ção, o caminhão-show Streamli-ne R Highline 620 6x4, estilizado e preparado especialmente para a Fenatran 2017. Os outros 10 ve-ículos foram: Streamline R Highli-ne 510 6x4 e Streamline R Highli-ne 450 6x2 (lançamentos com novas motorizações), o Super Rodotrem Scania R 620 V8 6x4 (lançamento para composição de 11 eixos e 91 t), P 310 8x2 (se-mipesado campeão de vendas da marca), Streamline G 360 6x2, R Highline 440 6x2, Streamline R 440 8x2, Streamline R Highline

480 6x4, e os fora de estrada G 480 8x4 (da nova gama para mineração Heavy Tipper) e G 480 6x4.

Espaço 60 anos

Celebrando suas seis déca-das de história no Brasil, a Sca-nia preparou uma verdadeira ex-posição de caminhões antigos: nove veículos históricos: L 71 (importado em 1957), L 75 (re-presentante da primeira linha de caminhões da marca produzidos no Brasil), L 76, L 110 S, LK 140

V8, L 111 S, T 112 HW, T 113 H, da icônica Série 3, e o T 124, da Série 4, lançada em 1998.

“A Scania sempre valoriza sua história. Não poderíamos dei-xar de destacar as conquistas, produtos e evoluções desses 60 anos de Brasil. A Fenatran é o lo-cal ideal para celebrar com clien-

tes, visitantes e fãs, que podem se emocionar conosco e sentir-se parte desta trajetória. A impor-tância dos caminhões expostos, de várias décadas de sucesso, é reconhecida pelos clientes e motoristas, nossos grandes par-ceiros nessa jornada”, conclui Barral.

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Caminhões vocacionais puxaram as vendas da Ford durante a feira

Ford Caminhões vendeu cerca de 800 caminhões durante a Fenatran

A feira também foi boa para a Ford Caminhões: A empresa relatou que

vendeu cerca de 800 caminhões durante os cinco dias do evento, principalmente no segmento dos chamados modelos vocacionais para aplicações específicas.

“Esse balanço não inclui os contatos iniciados com outros clientes visando a futuras vendas, que trazem um potencial de mais de 1.000 veículos adicionais. Fi-camos felizes ao registrar que o estande da Ford Caminhões foi um dos mais movimentados e nossa exposição foi muito elogia-da até por marcas concorrentes. Mas, acima de tudo, o resultado simboliza o clima de reativação dos negócios que volta a ser ob-servado no País”, diz João Pimen-tel, diretor de Operações da Ford Caminhões.

Além da linha completa de ve-ículos e condições especiais de venda, a Ford teve como diferen-cial a disponibilidade de crédito com taxas competitivas, oferecida pela Ford Credit.

“Atendemos mais de mil in-teressados em nossos produtos de vários segmentos, incluindo praticamente todos os estados brasileiros, além de potenciais clientes da Argentina, Chile, Co-lômbia, Paraguai, Uruguai e Porto Rico”, diz Carlos Gazques, gerente nacional de Vendas da Ford Cami-nhões. “Percebemos que na Amé-rica do Sul é clara à disposição de retornar às compras e planejar o futuro. Creio que esta foi uma das principais tônicas entre os visitan-tes, o que nos possibilita avaliar para cima o programa de produ-ção considerando a consistên-cia dessa demanda.”

A Ford teve como destaque os caminhões vocacionais, com preparação especial para dife-rentes tipos de aplicação. Outro diferencial foi a transmissão automatizada Torqshift, uma das mais acessíveis no setor. Esse equipamento traz recursos avançados como trocas manu-ais, os modos Economia e Per-formance, função “Low”, piloto automático inteligente, assis-

tente de partida em rampa e indicador de marcha no painel, que trazem ganhos de eficiên-cia, economia, segurança e con-forto na operação.

O Cargo 1723 Torqshift Ko-lector, preparado como coletor e compactador de resíduos, foi o caminhão da Ford mais ven-dido na Fenatran, com mais de 100 unidades. Ao lado desse tradicional modelo, a marca exi-biu seus novos protótipos para

o transporte de bebidas e gás.O Cargo 1723 Torqshift para

transporte de gás já está sendo testado na frota de uma tradi-cional empresa e atraiu a aten-ção dos principais clientes do segmento. Ele tem como prin-cipal vantagem a facilidade de implementação do tanque pelo sistema “plug and play” e, por não exigir adaptações no chas-si, também aumenta o valor de revenda do veículo.

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Fenatran supera expecta-tivas da Mercedes-Benz

Em um evento marcado pe-las grandes produções e pelo foco total nas vendas, a Mer-cedes-Benz fez um balanço po-sitivo de sua participação na Fenatran 2017. Segundo a em-presa, mais de 1.000 clientes de várias regiões do Brasil e da América Latina, de países como Argentina, Bolívia, Peru e Chile passaram pelo estande da mar-ca nos cinco dias de feira.

“As inovações na nossa linha de caminhões 2018 chamou muito a atenção dos clientes. Acreditamos em bons negócios futuros com base no retorno que tivemos durante a Fena-

tran. Nós estamos muito satis-feitos com o resultado obtido. Mais uma vez ficou claro que o nosso slogan “As estradas fa-lam. A Mercedes-Benz ouve. ” traduz o desejo do cliente em realidade. É isso que queremos, que nossos clientes se sintam seguros com o produto e ser-viço que oferecemos, e o mais importante, que eles percebam que a Mercedes-Benz está sem-pre conectada ao transportador para garantir rentabilidade ao seu negócio, além de conforto e segurança nas viagens”, diz Ro-berto Leoncini, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz.

Implementos comemoram sopro de positividade

Depois de quedas subse-quentes e de amargar resul-tados ruins nos últimos anos, os fabricantes de implementos rodoviários enxergaram na Fe-natran uma chance para ala-vancar sua retomada de cres-cimento, e o resultado foi bom: as 23 empresas do segmento que participaram da feira ven-deram um total de 2 mil rebo-ques e semirreboques.

A associação que represen-ta o segmento, a Anfir, calcula que os negócios na Fenatran somaram R$ 17,5 milhões. “A Fenatran consolidou o movi-mento de recuperação que a indústria está experimentando nos últimos meses”, avalia Al-cides Braga, presidente da AN-FIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos

Rodoviários.Durante o evento as em-

presas associadas à ANFIR realizaram negócios nos dois segmentos. No setor Leve (Car-roceria sobre chassis) foram negociadas em torno de 150 unidades e no segmento Pesa-do (Reboque e Semirreboque) aproximadamente 2 mil produ-tos. Além disso são esperados para os próximos meses a ven-da de cerca de 1.200 produtos na sua maioria Pesados. “Des-de o primeiro dia todos per-ceberam que essa Fenatran seria diferente”, diz Braga. “O ambiente de negócios estava mais forte o que permitiu a re-alização de tantos negócios”, completa. A finalização das vendas deverá ocorrer nos pró-ximos meses.

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o Caravana de caminhões Volvo ilumina o Natal

A Caravana Iluminada de Natal da Coca-Cola conta com caminhões

Volvo para levar a magia e o encanto do Natal para diversas cidades brasileiras. Papai Noel e seus ajudantes são transpor-tados com segurança, conectivi-dade e alta tecnologia.

Pelo quarto ano consecuti-vo a Volvo preparou seus cami-nhões para a Caravana Ilumi-nada de Natal Coca-Cola. Além da cor predominante da época, o vermelho, os veículos rece-beram iluminação especial em LED, paineis com mensagens inspiradoras e estão respon-sáveis por transportar o Papai Noel e seus ajudantes para en-cantar a todos.

A Caravana de Natal vai pas-sar por 59 cidades, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pa-raná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A iniciativa vai até dia 22 de de-zembro.

A presença de nove cami-nhões da marca no projeto é fruto de uma parceria entre Coca-Cola FEMSA Brasil e a Vol-vo. Essa parceria entre as duas marcas mundialmente conheci-das reforça a preocupação de ambas em oferecer ações que possam levar emoção e inspirar

a gratidão nas pessoas.“Com nossos caminhões

neste projeto conseguimos compartilhar o espírito natalino, levando luz, magia e encanto a crianças e adultos de diver-

sas cidades. Temos orgulho de participar mais um ano dessa iniciativa, oferecendo a segu-rança e a tecnologia de nossos veículos”, afirma Solange Fus-co, diretora de Comunicação do Grupo Volvo América Latina.

Neste ano, a Caravana de Natal tem como tema o agrade-cimento. Por onde passa, o pro-

jeto convida todos a agradecer, compartilhar mais e valorizar as pequenas gentilezas vivencia-das no dia a dia.

Junto com a Volvo, a Revista Rodovia Brasil quer desejar um excelente final de ano a todos, com muita prosperidade, lem-brando que é necessário paz na estrada e segurança!

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Tivemos o privilégio de rodar com o novo Actros 2546 Série Especial, que

homenageia os clássicos caminhões do passado, como o L1111

Uma bela homenagem

A Mercedes-Benz teve uma Fe-natran de grandes resultados e grande produção. Dentre as

ações da marca na feira, uma se destacou pela delicadeza em homenagear o passa-do e pela força na escolha de um ícone para ser homenageado: o L1111, cami-nhão que fez história pelas rodovias do Brasil, vendendo, junto com outros cami-nhões de sua linha, mais de 250 mil uni-dades ao longo dos últimos 50 anos.

Para celebrar esta história de sucesso, a Mercedes lançou no na feira o Actros Série Especial, uma edição limitada de 21 unidades do top de linha da marca que ga-nha design retrô inspirado nos clássicos caminhões com cabinas semi-avançadas L-1111 e L-1113 das décadas de 1960 e 1970.

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Um dia memorável

A Mercedes-Benz convidou a equipe da Revista Rodovia Bra-sil para dar uma volta no Actros 2546 Série Especial Retrô. Só de chegar perto dele, a impres-são é de nostalgia, misturada com a modernidade que a ca-bine do novo modelo traz. A cor verde tradicional escolhida para ornamentar o caminhão lembra os caminhões antigos e o deta-lhe do chassi vermelho é o que

chama atenção em primeiro lugar: “Pintamos todo o chassi de vermelho em homenagem ao clássico da época, porque naquele tempo a tinta que aju-dava a proteger a estrutura da corrosão era dessa cor e esses caminhões estão na memória visual das pessoas”, conta Hé-lio Ribeiro, engenheiro da Mer-cedes-Benz.

Mas os destaques não pa-ram por aí. Ao entrar no cami-nhão, já sabíamos que seria

uma cabine top, megaspace, com todos os itens de conforto e segurança, incluindo os super bancos novos, com mais de 10 ajustes, mas a grande surpresa ficou para o acabamento. O pai-nel todo verde ganhou detalhes em marrom e em couro. O cui-dado das costuras a mão, que envolvem até as manetes de freio, enche os olhos.

O João Moita, instrutor e mo-torista da Mercedes, nos condu-ziu nesse passeio histórico, de-monstrando todos os atributos

do caminhão. Entre os equipa-mentos, o MB Actros dispõe do Assistente Ativo de Frenagem ABA (Active Brake Assist), que utiliza diversos sistemas do ve-ículo para diminuir os impactos de um eventual acidente. Ao detectar uma situação de risco, o sistema reduz a velocidade do caminhão através de recur-sos de frenagem. Para isso, o recurso avalia as condições do tráfego à frente, assim como as velocidades dos veículos. Se há risco de colisão, o ABA emite um alerta visual sonoro e, posteriormente, faz uma leve intervenção nos freios. Caso for necessário, realiza uma freada de emergência.

O ABA funciona em velo-cidades acima de 60 km/h, juntamente com o Controle de Proximidade e com o freio de serviço. Ele intervém em caso de colisão iminente com obstá-culos em movimento e parados na via, reduzindo então o risco de colisão. Se o motorista acio-na o freio, o sistema devolve o controle total ao motorista. Este componente do caminhão pode ajudar a reduzir ao mínimo o risco de colisão em situações críticas ou, pelo menos, aliviar bastante suas consequências.

Outro recurso é o Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem (Lane Guidance System), que consiste em uma câmera ins-talada no para-brisa, capaz de detectar a posição do caminhão com relação às faixas de estra-da, à direita e à esquerda. Se o

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veículo se move para fora dessa via, um alerta sonoro é emitido para avisar o condutor.

No caso do Sistema de Con-trole de Proximidade (Proximity Control System), trata-se de um sensor de radar, localizado no para-choque, que monitora o tráfego à frente. Com base na velocidade dos demais veículos e na distância do caminhão em relação ao veículo da frente, a unidade de controle adequa a velocidade do caminhão às varia-ções do tráfego, mantendo uma distância segura, diminuindo as-sim o risco de eventuais colisões. A lista inclui ainda freios com ABS

(antibloqueio das rodas) e ASR (que garante controle de tração do veículo mesmo em situações de pouca aderência); e Bloqueio de Deslocamento para Partida em Rampa (Roll Back Preven-tion), que mantém o veículo pa-rado por alguns segundos, sem necessitar o acionamento do freio de estacionamento, até que o motorista arranque, evitando que o caminhão desça em mar-cha a ré.

“Essa Série Especial faz com que os clientes revivam a forte referência do L-1111 no Actros, ambos caminhões que espelham

a realidade do transporte bra-sileiro. E a escolha de 21 cami-nhões é uma forma de ressaltar a importância da 21ª edição da Fe-natran, evento que contribui para o desenvolvimento do setor”, afirma Roberto Leoncini, vice--presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Esses modelos clássicos sempre foram atração na Fena-tran. Agora é a vez do Actros bra-sileiro fazer história nesse Salão e representar o DNA dos nossos caminhões, que sempre trouxe-ram inovações em tecnologia, de-sempenho, conforto e segurança, conquistando a admiração dos clientes e motoristas”.

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Iveco Bus investe em inovação e foca no ônibus do futuro

A Iveco tem investido muito em sua divisão de veículos de trans-

porte de passageiros, a Iveco Bus, e tem ganho espaço neste mercado, com uma abordagem de como será o transporte no futuro. A empresa debateu em um evento qual será o ônibus que vai circular em 2030.

Para ter essa visão de futuro, a empresa contou com a partici-pação dos alunos do curso de Design da UFMG que encabe-

çaram o workshop “Próxima Pa-rada 2030 – o Futuro já Come-çou”. O objetivo era desenvolver modelos para otimizar ou criar soluções para o acesso aos usu-ários de veículos de transporte público coletivo, incluindo pes-soas com mobilidade reduzida.

Para Gustavo Serizawa, ge-rente de Marketing da IVECO BUS, a iniciativa amplia a dis-cussão sobre o desenvolvimen-to dos veículos de transportes urbanos envolvendo toda a ca-

deia relacionada nesse setor. “Sob uma abordagem sustentá-vel, relacionada ao bem-estar dos usuários, observamos a necessi-dade do desenvolvimento de no-vas exigências que atendam uma população cada vez mais idosa e com indivíduos que possuem difi-culdades de locomoção.”

Destaque ainda para a cáp-

sula do tempo que foi deposi-tada no Complexo Industrial da IVECO com esboços e sugestões sobre como será a evolução dos ônibus. “Daqui a 13 anos a es-trutura será retirada e a próxima geração saberá se acertamos ou não nas projeções para um trans-porte mais inteligente”, finaliza Spinetti.

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Caminhões conectados graças às soluções Bosch

Mais conveniência, segurança e possi-bilidades: graças às

soluções conectadas da Bosch, os caminhões, casas e tecnolo-gias vestíveis estão se tornando cada vez mais inteligentes e efi-cientes. Neste ano, a Bosch re-cebeu dois Prêmios de Inovação na CES Unveiled Amsterdam, que ocorreu em outubro. Todos os anos, durante a maior feira de eletrônicos do mundo, a pre-miação reconhece as melhores soluções, além de ser um indi-cador das tendências do futuro.

Cronograma apertado, alta quilometragem e um aumento constante do volume de tráfe-

go: todos os dias, os motoris-tas e seus caminhões têm seu trabalho limitado diante destes fatores. Para ajudá-los a con-trolarem as tarefas de forma mais efetiva, os caminhoneiros e as empresas de transporte podem contar com o apoio da Bosch.”A Plataforma de Telemá-tica Comum é a base dos novos serviços digitais para veículos comerciais que permitem às em-presas de transporte rodoviário a trabalharem de forma mais assertiva, usando suas frotas de forma mais eficiente e garan-tindo a entrega da mercadoria de forma mais segura”, afirma o Dr. Dirk Hoheisel, membro do

conselho de administração do grupo Bosch mundial.

Em reconhecimento à essa solução telemática, a Bosch recebeu o prêmio de inovação CES 2018 na categoria “Tecno-logia para um Mundo Melhor”. A Plataforma de Telemática Co-mum foi desenvolvida em par-ceira com a Daimler Trucks and Fleetboard, e é usada mundial-mente nos veículos comerciais da fabricante como um banco de dados, atuando como base para os novos serviços digitais, como o Mercedes-Benz Upti-me, por exemplo. A plataforma também verifica as condições mecânicas dos caminhões em tempo real e envia a informação aos gestores das frotas, permi-tindo que detectem as panes antes mesmo de acontecerem, além de poderem otimizar as visitas programadas à oficina, aumentar a confiabilidade do transporte e reduzir o tempo de

inativiade do caminhão.No futuro, a Plataforma de

Telemática Comum possibilita-rá a atualização de softwares sem fio, o que permitirá manter os sistemas veiculares atuali-zados, diminuindo ainda mais o número de vísitas à oficina. Além disso, também será pos-sível instalar funções novas e avançadas diretamente nos ca-minhões.

O Prêmio de Inovação CES é um programa organizado pela Associação de Tecnologia do Consumidor (CTA). Todo ano, a premiação é apresentada em 28 categorias e a Bosch já foi con-templada em edições anteriores. Em 2017, por exemplo, a empre-sa recebeu honras pelo aque-cedor de água conectado e por duas soluções inovadoras para motocicletas. Em 2016, a Bos-ch também foi reconhecida pelo neoSense, uma tela touchscreen com feedback sensível ao tato.

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Caminhão elétrico Tesla veio pra revolucionar

A Tesla, fabricante de veículos elétricos de alta tecnologia, lançou

mais um modelo de caminhão, seu novo cavalo mecânico 100% elétrico chamado Tesla Semi, um “monstro”, segundo a imprensa especializada, que, segundo Elon Musk, fundador da empresa, sai de fábrica com garantia para rodar 1,6 milhão de quilômetros.

De um certo modo, a Tesla pegou a cabine de um caminhão bicudo tradicional, que estamos acostumados a ver, desmontou tudo e recriou um veículo to-talmente novo, cheio dos seus componentes tecnológicos e er-

gonômicos.O caminhão não tem escapa-

mento, nem embreagem, nem motor grande, muito menos sis-tema de pós-tratamento. Com uma aerodinâmica arrojada e com cara de futurista, o Semi promete cortar o vento e otimi-zar ao máximo a sua bateria, podendo rodar continuamente por até 800 quilômetros (e isso carregando até 36 mil quilos em sua carroceria).

A Tesla não revelou a capa-cidade da bateria equipada no Semi, mas ela ocupa um espaço que vai da base do veículo até o seu segundo nível, no espaço à frente do volante.

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