ens - carta mensal 480 - maio/2014

52
CARTA Equipes de Nossa Senhora Mensal Ano LIV• mai 2014 • nº 480 CAMPANHA DA FRATERNIDADE Tráfico humano p.28 IGREJA CATÓLICA Ascensão do Senhor p.6 FORMAÇÃO Não deixemos que nos roubem as forças missionárias p.26

Upload: ens-equipes-de-nossa-senhora

Post on 18-Feb-2016

240 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

cartaEquipes de Nossa Senhora Mensal

An

o L

IV•

mai

20

14 •

480

caMPaNHa Da FratErNIDaDETráfico humano

p.28

IGrEJa catÓLIcaAscensão do Senhor

p.6

FOrMaÇÃONão deixemos

que nos roubem as forças missionárias

p.26

CARTA MENSALnº 480 • mai 2014

Editorial da Carta Mensal ..................................01

SupEr-rEgiãope. José Jacinto Ferreira de Farias ........02Em oração com Maria .........................03“Homem e mulher Ele os criou” ........... 04

igrEJa CatÓliCaa ascensão do Senhor .........................06 Quaresma: tempo de graça e reconciliação .....................................07os feridos à beira do caminho .............09amor sem cruz nunca será amor ..........11Santificação do domingo .....................12

CorrEio do Eriligação para a zona eurásia ....................13

Mariaas sete palavras de Maria ....................15

paStoral FaMiliarEncontro do papa com as famílias ...........17

tEMa dE EStudoacolher e cuidar dos homens ....................19Cuidar do outro ........................................20

3o EnContro naCionala comunicação, um dos elos do encontro nacional .............................21Esclarecimentos e solicitação ..................22

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de nossa Senhora, com registro “lei de imprensa” nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-região Brasil - Cida e raimundo n. araújo - Equipe Editorial: responsáveis: Zezinha e Jailson Barbosa - Cons. Espiritual: Frei geraldo de araújo lima o. Carm - Membros: Fátima e Joel - glasfira e resende - paula e genildo - Zélia e Justino - Jornalista Responsável: Vanderlei testa (mtb 17622)

Edição e Produção: nova Bandeira produções Editoriais - r. turiaçu, 390 Cj. 115 perdizes - 05005-000 - São paulo Sp - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1285 - email: [email protected] - responsável: ivahy Barcellos imagem de capa: andrea Mantegna - apóstolos na ascensão, 1506. Fitz William Museum - diagramação: Samuel lincon Silvério - tiragem desta Edição: 23.500 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/ imagens, devem ser enviadas para EnS - Carta Mensal, av. paulista, 352 3o Conj. 36 - 01310-905 São paulo - Sp, ou através de email: [email protected] a/C de Zezinha e Jailson Barbosa. importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site EnS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

raíZES do MoViMEntoEm defesa da oração ............................24

ForMaçãonão deixemos que nos roubem as força missionária ............................................26reunião de equipe ...............................27

CaMpanHa da FratErnidadEtráfico humano .....................................28Cartaz da campanha da fraternidade 2014 ............................29

Vida no MoViMEntoprovíncia Sul i ......................................30Sessão de formação ..............................31província Sul ii .....................................32noite de oração ......................................35província leste ......................................36província Centro oeste .........................38Sessão de formaçao ............................39província nordeste ...............................40

CnSEolá gente amiga ...................................43

tEStEMunHonasce o setor Catende ..........................45

notíCiaS ............................................47

CM 480 1

Edit

ori

alQueridos IrmãosEste mês, nossa CM é aberta

pelo Pe. Jacinto Farias, SCE da ERI, que inicia relacionando o carisma e a missão das ENS de testemunhar na Igreja e no mundo a alegria de viver o ideal da santidade cristã no casamento, com o assunto escolhido pelo papa Francisco, para o próximo Sínodo dos Bispos: família ou os de-safios pastorais da família no contex-to da nova evangelização. Lembra que Bento XVI nos chamava a viver a verdade. Agora, o Papa Francisco nos exorta a viver a alegria do Evan-gelho; alegria que vem de dentro, do coração pacificado pelo amor de Deus.

No mês das mães, Cida e Rai-mundo fazem uma homenagem à Mãe Santíssima, com singeleza. Centram no Magnificat o mistério do fortalecimento da ajuda mútua pela oração sem cessar nos cinco conti-nentes e exclamam pela sorte de as ENS terem Nossa Senhora como protetora.

Inspirado, o casal Fátima e Ca-nêjo constrói um caminho literário nos colocando nele e para conhecer as suas nuances. O caminho come-ça na graça da família equipista em contar com um tema perfeitamente sintonizado com a mística do Movi-mento; continua com a constituição do casal; cria um atalho para uma vida conjugal compreendida no chamado para assumir, na Igreja, a vocação matrimonial; sacramenta o percurso nas bodas de Caná, no milagre do vinho e do casamento;

prepara o final na força extraordi-nária vinda do alto, provocada pela vivência do Evangelho e marca a chegada em Jesus, que transforma a água insípida do egoísmo em vinho forte de caridade fraterna.

Mons. Marcelino dá o tom cle-rical, falando-nos da Ascensão do Senhor. Ele cita duas ascensões e a relação entre elas e afirma que a Ascensão é a curva do cumprimento da missão de Jesus nas etapas fun-damentais da História da salvação: Encarnação, Paixão, Morte, Ressur-reição e Ascensão.

O casal Helena e Paul se apre-sentam como Ligação para a Zona Eurásia e nos dá uma ideia do es-paço geográfico e dos países que a compõe.

Terezinha e Nero e Maria Teresa e Odir contam com grande emoção o encontro com o papa Francisco, na Peregrinação das Famílias, e em que circunstâncias aconteceu.

Vera e Zé Renato e Sônia e An-tônio Carlos nos alertam para alguns atropelos na logística do 3º Encontro Nacional, dão orientações, pedindo todo o apoio e compreensão.

Esses artigos que referimos é ape-nas um pouco do muito que nossa carta nos traz nas outras bandeiras: testemunhos de vida, experiências vividas nos eventos e, de modo es-pecial, os relatos e testemunhos dos EACREs.

Esperamos que leiam com todo o carinho.

Zezinha e JailsonCR Equipe da Carta Mensal

Tema: “Ousar o Evangelho - Acolher e cuidar dos homens ”

2 CM 480

Sup

er-R

egiã

o

Caríssimos EquipistasEste ano de 2014 é mar-

cado, a nível da Igreja, pela preparação para o próximo Sínodo dos Bispos, que terá como tema a família ou os de-safios pastorais da família no con-texto da nova evangelização. Para nós, como Movimento, é um tema que nos interessa muito particular-mente, pois temos como carisma e missão testemunhar na Igreja e no mundo a alegria de viver o ideal da santidade cristã no casamento.

Depois da Lumen Fidei, a pri-meira encíclica do Papa Francisco, recebemos a sua exortação apos-tólica na qual nos convida a viver a alegria do Evangelho. Este é um tema no qual o Papa Francisco tem insistido desde o princípio do seu pontificado. Se em Bento XVI nós tínhamos a preocupação pela ver-dade, tema tão importante no qual nos devemos sempre empenhar, pois, como diz Jesus, só a Verda-de nos libertará (Jo 8,32), agora o Papa Francisco convida-nos a viver e a testemunhar a alegria de sermos o que somos, de sermos cristãos, nos diversos estados e condições de cada um.

Sabemos que o mundo de hoje não nos dá grandes motivos de alegria. Conhecemos também os problemas gravíssimos que amea-çam e que ferem a família, proble-mas que são transversais a todos os continentes e culturas. Mas a alegria que o Papa Francisco nos convida a testemunhar é aquela

que vem de dentro, do coração pacificado pelo amor que Deus coloca nos nossos corações, se deixarmos que Ele nos

envolva com a sua graça e a sua misericórdia.

O questionário que foi enviado a toda a Igreja apresenta um diagnós-tico sobre a situação da família hoje no mundo, e considera que uma das causas da atual crise por que passa a família, ao nível intra-eclesial, se en-contra no enfraquecimento ou aban-dono da fé na sacramentalidade do matrimónio e no poder terapêutico da penitência sacramental. Não po-dia ser mais rigoroso o diagnóstico. Ora, aqui temos um programa mui-to importante para nós como Movi-mento, para cada casal e para cada equipe: aprofundarmos e renovar-mos a nossa fé nos sacramentos que suportam toda a nossa vida, na san-tidade do matrimônio que se vive acolhendo a graça do sacramento da penitência e alimentando-a na Eucaristia.

Aqui está, caríssimos Casais, uma forte interpelação para apro-fundarmos o nosso carisma e a nossa missão na Igreja, a partir da vivência e celebração destes sacra-mentos, sem os quais não há pro-gresso na vida espiritual.

Espero que estejais todos bem. Saúdo-vos com muita amizade e im-ploro para todos vós a abundância das graças e bênçãos de Deus. Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj

SCE da ERI

CM 480 3

EM oração CoM Maria

Queridos irmãos equipistas:Que melhor mês haveria para

conversarmos um pouco sobre a oração que é tão cara ao Mo-vimento e aos seus membros - o Magnificat? Quão abençoadas são as ENS, por se colocarem sob a proteção de Maria, a Mãe d´Aquele que é o centro da vida espiritual dos equipistas!

Inspirado por Deus foi o Pe. Ca-ffarel quando entendeu que, para chegar a Cristo, não há melhor guia que a própria Mãe do Salvador. Diz o Cardeal Eduardo Pirônio que “fazer o caminho com Maria é ter a certeza de que Ela nos dá continu-amente a Jesus, de que nos ajuda a descobrir cotidianamente o seu rosto e nos prepara para o encontro com o fruto bendito de seu ventre”.

E aqui estamos nós, um grande contingente de pessoas do Brasil e do mundo, que, numa “submissão de homem livre”, deseja se com-prometer a seguir este caminho de esperança, cantando e louvando com MARIA as maravilhas que o Senhor fez e faz em nós.

O Magnificat, a oração comum das Equipes de Nossa Senhora, que é rezada por cada membro do Movimento, reúne invisivelmente todos os casais numa prece uni-versal, em intenção dos equipistas e como oração de intercessão por todos os casais presentes nos cinco continentes.

Tenhamos a certeza de que, de forma misteriosa, de momento a momento, haverá em algum lugar

do mundo, um ou mais casais re-zando a Oração das Equipes pelos demais. Isso é nada mais, nada menos do que a prática do auxílio mútuo na oração – característica própria de um Movimento de espi-ritualidade. Nossa rotina equipis-ta, deve ser, pois, rezarmos juntos, rezarmos uns com os outros e tam-bém uns pelos outros, com alegria e confiança.

Especialmente neste mês dedi-cado à Mãe de Jesus, peçamos-lhe, como nossa padroeira e intercesso-ra, que nos ajude a servir a Deus sempre mais perfeitamente, aco-lhendo e cuidando de seus peque-ninos, os anawin.

Confiemos à Virgem Maria a fe-cundidade de nossos “sins” à vida pessoal, conjugal e familiar; à nos-sa missão nas Equipes e na Igreja, unindo-nos, cotidianamente, a Ela no Magnificat.

Carinhosamente unidos em ora-ção,

Cida e Raimundo CR Super-Região

4 CM 480

“HoMEM E MulHEr ElE oS Criou”(Gn 1,27)

“Ousar o Evangelho – Aco-lher e cuidar dos homens!” Ilu-minados por essa divina inspi-ração, a família equipista é mais uma vez agraciada por Deus com um rico tema de estudo, pro-fundamente sintonizado com a mística do Movimento, preciosa ajuda ao casal equipista, no seu compromisso conjugal, familiar e social.

O homem e a mulher foram feitos para uma vida de comu-nhão, de relacionamento, de convivência fraterna. A Igreja entende o Matrimônio como vocação, chamado especial de Deus para que o casal viva to-dos os desafios e, particularmen-te, as alegrias e esperanças da vida a dois. Segundo o escritor sagrado, a mulher surge para que, juntamente com o homem, assumam o projeto de vida que

Deus tem para eles. “Não é bom que o homem esteja só. Vou fa-zer uma auxiliar que lhe corres-ponda” (Gn 2,18), grande mis-tério, nos lembra São Paulo na Carta aos Efésios, comparando o amor dos esposos com o amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.

A terceira reunião do nosso tema de estudo 2014 traz como título: Aceitar o convite de vi-ver o Evangelho a dois. Com a compreensão que temos de con-jugalidade, querer viver o Evange-lho a dois, está implícito no sim que demos um ao outro.

Como casal equipista, temos consciência de que a oração con-jugal é um dos mais difíceis Pontos Concretos de Esforço. Porém, sa-bemos que, ao sermos chamados por Deus para assumirmos na Igre-ja a vocação matrimonial, também a Bíblia passa a ser a “Bíblia do casal” e assim compreendemos o sentido da oração feita em casal. Isso nos faz recordar a belíssi-ma oração conjugal que tantas vezes rezamos em nossos en-contros: “Nossos mapas serão iguais, e traçamos juntos os mes-mos roteiros, que conduzem às fontes escondidas, aos tesouros escondidos. Na mesma página do Evangelho encontraremos o Cristo; partilharemos na ceia o mesmo Pão”.

O texto bíblico que dá su-porte à terceira reunião, narra

CM 480 5

as Bodas de Caná (Jo 2,1-12). Uma Festa de Casamento onde Maria chegou primeiro, com a certeza para servir. Jesus e seus discípulos também foram convi-dados e marcaram presença. O primeiro milagre acontece e nos faz recordar a realidade inefável das relações de amor, de intimi-dade e de comunhão que Jesus, o Filho de Deus, veio estabe-lecer com toda a humanidade. Em Caná, Jesus diz a Maria, sua Mãe, a Mulher nova, que a sua hora ainda não havia chegado.

A intercessão de Maria antecipa o milagre, pre-núncio do milagre por excelência, o grande ca-samento, que aconteceria no calvário, com a pre-sença da mulher, Maria, iluminado pela sabedoria

da cruz, de onde brotou a salvação do mundo. Para que a festa dos noivos não acabasse, permane-cesse a alegria e todos os valores que devem estar presentes na vida de um casal cristão, Jesus trans-forma a água em vinho. Vinho bom, de ótima qualidade, indicando a grande transformação que o casal é convidado a realizar na família e na sociedade, como conse-quência da força extra-ordinária vinda do alto, provocada pela vivência do Evangelho a dois.

Jesus transforma a água in-sípida do nosso egoísmo em vi-nho forte da caridade fraterna. Somos convidados a participar das núpcias de Jesus com a sua Igreja, e assim saborear a ale-gria de sermos amados, de par-ticiparmos de sua vida e um dia podermos celebrar as alegrias da Páscoa eterna. Felizes aque-les que foram convidados para o banquete das Núpcias do Cor-deiro (Ap 19,9).

Fátima e CanêjoCR Província Norte

Belém-PA

6 CM 480

a aSCEnSão do SEnHor(Lc 24,50-53; At 1,6-11)

Igre

ja C

ató

lica

Ascensão significa subida, ele-vação. A Ascensão de Jesus alude principalmente a dois momentos de sua vida. Um se trata da cru-cifixão, sua morte redentora: Je-sus foi elevado da terra suspenso numa cruz. E o outro se refere ao fato posterior a sua morte, depois da ressurreição, quando Jesus sobe glorioso aos céus. Os dois eventos estão conectados entre si, pois a glória de Jesus se dá primeiro na superação da morte, e logo vem o cumprimento da missão, o seu retorno glorioso ao Pai nos céus. Portanto, elevação da terra; ele-vação da terra aos céus (Jo 12,32; 3,13-15; Nm 21,4-9; Mc 16,19).

Qual é o sentido primordial de elevação? Ora, tal sentido nos é comunicado pela Bíblia, que indi-ca a elevação como um direciona-mento, um movimento, um mover-se para Deus, que está no alto; Ele é o Altíssimo.

Já no primeiro versículo bíblico vêm destacados dois ambientes: o celeste e o terrestre. Diz o livro da vida: “No princípio Deus criou o céu e a terra” (Gn 1,1). Logo se fala do “novo céu e nova terra”; do “homem velho” e do “homem novo”. Só Deus não passa pela caducidade. Por outro lado, os sal-mos acenam a quem se destinam os dois ambientes, um a Deus e o outro ao homem: “O céu é o céu de Iahweh, mas a terra, ele a deu para os filhos de Adão” (Sl 115,16). Jesus é Deus humanado, é o pon-tífice por excelência, é a ponte de união do céu e da terra: “Em ver-

dade, em verdade vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (Jo 1,51). E o mes-tre nos instrui a pedir diariamente que se faça a vontade divina, na ligação do céu e da terra (Mt 6,10); de sermos como Cristo, de sermos cristãos.

A Ascensão nos fala de Deus e da dimensão divina, pois a Bíblia sempre nos aponta Deus como aquele que está no alto: “O grito contra Sodoma e Gomorra é muito grande! Seu pecado é muito gra-ve! Vou descer e ver se eles fizeram ou não tudo o que indica o grito que, contra eles, subiu até mim; então ficarei sabendo” (Gn 18,20-21); “Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor... Por isso desci a fim de libertá-lo da mão dos egípcios...” (Ex 3,7-10).

CM 480 7

Celebrar a Ascensão é ter pre-sente o que disse Jesus: “Saí do Pai e vim ao mundo; de novo dei-xo o mundo e vou para o Pai” (Jo 16,28). O evangelista São João faz esta reflexão: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que des-ceu do céu, o Filho do Homem” (Jo 3,13). E o próprio Jesus diz: “Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou” (Jo 6,38). E acrescenta: “Eu sou o pão vivo descido do céu” (Jo 6,51).

Podemos dizer que a Ascen-são é a curva do cumprimento da missão de Jesus nas etapas funda-mentais da História da salvação: Encarnação, Paixão, Morte, Res-surreição e Ascensão. Logo vem o Pentecostes (Espírito Santo), para que através da moção, da energia

do Espirito Santo, os apóstolos, a Igreja que é apostólica, continue hoje o itinerário salvífico do Cristo para a humanidade.

Um dia Jesus, dialogando com seus discípulos e consolando-os, convence sobre a necessidade de sua partida dizendo: “Eu vos digo a verdade: é de vosso interesse que eu parta, pois, se eu não for o Pa-ráclito não virá a vós. Mas se eu for enviá-lo-ei a vós” (Jo 16,7).

A Ascensão é festa que nos ad-verte a não ficarmos apenas na contemplação, só “olhando para o céu”, e sim partir para a ação e testemunho do Cristo que está co-nosco “até o fim do mundo”.

Monsenhor Marcelino FerreiraSCE Província Norte

Belém-PA

QuarESMa: tEMpo dE graça E rEConCiliação“Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa

da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos.”

É tempo de graça e reconci-liação, de penitência, de oração, de caridade e de encontro com Jesus. Peregrinos na fé, caminha-mos com aquele que um “certo dia, à beira mar, apareceu” e foi crescendo em sabedoria, graça e estatura diante de Deus e dos homens (Lc 2,52). Seus passos levam-nos a Jerusalém onde, en-volvido pela graça, faz-se sacrifí-cio, “para renovar na santidade, o

coração dos vossos filhos e filhas [...], libertando-nos do egoísmo e das outras paixões desordenadas” (Prefácio da Quaresma II).

Na perspectiva de nossas cele-brações, a cor litúrgica roxa toma conta dos espaços celebrativos, os cantos penitenciais, antigos e no-vos, ecoam em nossos corações, penitência, jejum e oração são as principais provocações espirituais e, iluminados pela Campanha da

8 CM 480

Fraternidade, podemos refletir sobre a problemática do Tráfico Humano, com tema: Tráfico Humano e Frater-nidade e o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Somos também enriquecidos com a Mensagem Quaresmal do Papa Francisco. “Fez-se po-bre, para nos enriquecer com sua pobreza” (2Cor 8,9). Nela, o Papa, exorta-nos a fazer do iti-nerário quaresmal, um exercício de compreensão do que vem a ser a riqueza e a pobreza de Jesus. Ele assim afirma: “A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos peca-dos, comunicando-nos a miseri-córdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sem-pre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ter-nura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu “jugo suave” (Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua “rica pobreza” e “pobre riqueza”, a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primo-gênito” (Rm 8, 29).

Na perspectiva bíblica, cami-nharemos com os Evangelistas Mateus e João. Partindo das Ten-tações de Jesus (Mt 4,1-11 - 1º

Domingo), contemplaremos a sua Transfiguração (Mt 17,1-9 – 2º Domingo), para depois sermos le-vados ao encontro da Samaritana (Jo 4,5-52 – 3º Domingo) e com Ela, somos convidados a beber da água que jorra para vida eterna, sem deixar de conduzir-nos a um olhar de esperança e Salvação, quando cura o Cego de Nascença (Jo 9,1-41 – 4º Domingo) e con-firma que sua riqueza e pobreza estão em dar-nos vida nova atra-vés da Ressurreição de Lázaro (Jo 11,1-45 – 5º Domingo).

Ainda neste tempo, experimen-tamos as Práticas Penitenciais. Elas devem ajudar-nos a deixar de lado as coisas velhas e revestir-nos das coi-sas novas (2Cor 5,17), auxiliando na análise de nossas misérias materiais, morais e espirituais (Papa Francisco, mensagem para a Quaresma 2014). Pensadas, assumidas e praticadas, desejamos que elas corrijam nossos vícios, elevem nossos sentimentos, fortifiquem nosso espírito e nos ga-rantam uma eterna recompensa (Pre-fácio da Quaresma IV).

Por fim, cuidemos para que os cânticos litúrgicos quaresmais aju-dem-nos a ressoar neste itinerário quaresmal o amadurecimento que tanto desejamos e buscamos neste “tempo de graça e conversão”.

Movidos pelo Espírito Santo, concluamos nosso caminho, junto com os discípulos contemplando o mistério da Ressurreição, em que “transbordando de alegria pascal”, seremos novas criaturas.

Pe. Kleber Rodrigues da SilvaSCE Eq.04 - N. S. do Carmo

Caçapava-SP

CM 480 9

Nas nossas comunidades cris-tãs há um caminho igual a esse que descia de Jerusalém a Jeri-có, bastante movimentado e por onde passam pessoas importan-tes como o Sacerdote e o Levita, são nossos Ministros Ordenados, os Ministros leigos, os coordena-dores, leitores, salmistas, líderes de pastorais, catequese e movi-mentos.Todos sempre muito ocu-pados com seus afazeres. Quase não se tem tempo de olhar para os lados; muitos há que olham para o seu “Ego”, inchados de orgulho, sempre vaidosos com aquilo que fazem na comunida-de, e que chama atenção sobre si.

Nem sempre prestamos aten-ção à beira do caminho onde estão os que, por alguma razão, não podem caminhar: os feri-dos e machucados por neuroses, dores morais ou físicas, gente simples, ferida por certos acon-tecimentos que fogem ao nosso

controle. Pessoas que são da co-munidade, mas estão à margem. Casais recasados, mães solteiras, pessoas com má fama no campo da moral cristã. Irmãos e irmãs com quem ninguém quer perder tempo estão ali, mas não signifi-cam nada para os que se julgam importantes.

Além do que, temos a maldi-ta concorrência para ver quem faz melhor, quem se destaca nos eventos da comunidade, nas grandes celebrações. O vene-no da concorrência desleal, que infecta o comércio e o mercado de trabalho, invade nossas co-munidades cristãs trazendo as disputas de grupos, a eterna bri-ga entre Pastorais e Movimentos que parece nunca chegar ao fim. O Doutor da Lei olhava para a Vida Eterna na ótica do Direi-to. Deveria haver algo que ele pudesse fazer para ter o Direito de Possuir a Vida Eterna. “Esse

oS FEridoS À BEira do CaMinHo(Lc 10, 25-37)

10 CM 480

cargo é meu, me pertence, é coisa muito minha, tenho direito e nin-guém pode me tirar” Confunde-se o Céu da Plenitude com os va-lores terrenos: cargos, funções, títulos e honrarias que o mundo pode nos dar. Jesus direciona a questão para a Palavra de Deus manifestada na Lei, onde o ato de amar a Deus e aos irmãos ex-clui a palavra Direito, colocando em seu lugar a doação total de si mesmo: “amarás de todo teu co-ração, de toda tua alma e de todo teu entendimento” isto é, de tudo o que somos e temos, deve ser dado a Deus e ao próximo em sua totalidade sem deter nada para si mesmo; o Amor não é posse, mas doação, feita em uma total liberdade, independente de quem seja o outro, se ele mereça ou não o nosso amor. E, diante disso, o Doutor da Lei perguntou a Jesus “E quem é o meu próximo?” Na parábola do Bom Samaritano, o homem caído à beira do cami-nho não tinha nada a oferecer, ao contrário, era um grande pro-blema que iria exigir tempo, aten-ção e algumas providências. O Sacerdote e o Levita não tinham tempo... estavam muito ocupados com coisas importantes a fazer no templo. Também os “Profissio-nais” das nossas pastorais e mo-vimentos estão sempre ocupados e não têm tempo para parar e ver de perto os ferimentos dos irmãos e irmãs caídos à beira do cami-nho da comunidade.

O Samaritano estava de pas-sagem, talvez aquela pessoa que participa das celebrações, mas não está engajada em nenhuma

pastoral ou trabalho da comuni-dade, alguém que até é mal visto porque nada faz. Mas tem um co-ração generoso, repleto do Amor de Deus, capaz de encher-se de compaixão por aqueles que estão à margem do caminho.

Ele não pensa em encami-nhar o Ferido a alguma pasto-ral de assistência, e nem pensa em fazer apenas a sua parte, perguntando ao homem o que lhe aconteceu, e verificando se os ferimentos são muito sérios, para buscar alguma assistên-cia. Isso não é Cristianismo!

Cristianismo é com-promisso total com os Feridos da Comunidade; é estar com eles o tem-po todo; é cuidar de suas feridas; é providenciar para que sejam acolhidos e muito bem hospedados na comunidade ou na pastoral. Enfim, é ir além do procedimento habitu-al, é dar de si, tudo o que tem.

Podemos aqui, pensar nos marginalizados e excluídos da so-ciedade, mas penso que primei-ramente devemos cuidar, sempre movidos pela compaixão, dos fe-ridos e marginalizados da nossa Igreja, começando pela nossa co-munidade.

Diácono José da CruzEq.01 - N. S. Consolata

Votorantim-SP

CM 480 11

Em conversa com um ami-go ele dizia: Até hoje na minha vida o amor só foi sofrimento. É um jovem adulto que vive a experiência de não ser amado e compreendido em seus desejos e sentimentos, embora sinta forte-mente o desejo de amar, porém não encontra a segurança de um verdadeiro amor.- Essa situação acaba sendo um

drama, que repercute em dores físicas e psicológicas. Eu tenho a certeza que só abraçando a dor, amando a própria cruz é que se passa da dor ao amor.

- A dor, a cruz são meios; pas-sagem para poder amar de verdade. Quando se assume a perda, a ausência, a in-compreensão, a sol idão, a traição, o desentendimento, enfim as contrariedades da vida, passa-se imediatamente ao amor. Essa experiência de abandono, do amor sofrido, recorda a própria experiência de Jesus que, suando sangue, grita: “Meu Deus porque me abandonastes? Porém, não se faça a minha vontade e sim a tua vontade.” (Mt. 27,46). Assume a dor até a morte. Vence porque foi até o fim. “Só quem passa pelo fogo da dor chega ao incêndio do amor. Amor sem cruz nun-ca será amor”. Em qualquer momento seremos surpreen-didos pela alegria ou triste-za, em qualquer situação; o importante é amar. O Papa

aMor SEM CruZ nunCa SErÁ aMorFrancisco reza seguidamente o testamento de sua avó:” Que os meus netos, a quem dei o melhor de mim mesma, te-nham uma vida longa e feliz. Mas se um dia a dor, a doença ou a perda de um querido os encher de aflição, não esque-çam jamais que um suspiro diante do Tabernáculo, onde se guarda o maior e mais ve-nerável dos már tires, e um olhar a Maria ao pé da cruz, podem fazer cair uma gota de bálsamo sobre as feridas mais profundas e dolorosas. (Frag-mento do testamento da avó do Papa Francisco).Nem Deus resiste a um ho-

mem de joelhos. Deus não preci-sa de nossos joelhos e muito me-nos de nossas lágrimas, porém, a nossa condição fragilizada quer buscar em Deus a luz, e se entre-gar de corpo e alma para passar da dor ao amor. Recomeçar sem-pre nos faz dignos de amar e ser amados. O caminho é o amor, mesmo sabendo que ele é fruto da perseverança no caminho da Cruz. “Senhor, me ajude a passar da dor ao amor, abraçando a mi-nha cruz de cada dia. Eu sei que o amor dói, mas sem ele a vida não tem sentido. Abençoada seja a nossa vida!”

Dom Anuar BattistiColaboração:

Diácono João Batista da CostaEq.09 - N. S. da Assunção

Pindamonhangaba-SP

12 CM 480

Como é premente a necessidade de despertarmos para o sentido verdadeiro do domingo no que concerne a parti-cipação efetiva na vida do nosso Movimento! É urgente a importância de que, nós equipistas, sobretudo redescubra-mos o valor santo e sagrado da santificação do domingo.

O dia do Senhor, no Antigo Testamento, assume uma conotação totalmente diferente daquilo que, no momen-to, gostaríamos de aludir. Como afirma Sicre, estamos aqui diante de uma tradição que afunda as suas raízes com grande força em Israel, provocando muitos mal-en-tendidos. Embora seja difícil rastrear as origens do tema, não cabem dúvidas de que aos Israelitas do século VIII aC, contemporâneos de Amós, esperavam que o Senhor se manifestasse de forma grandiosa para exaltar o seu povo e colocá-lo à testa das nações. Isto aconteceria no dia do Senhor. A expressão condensa toda uma série de privilé-gios discutíveis e falsas esperanças.

Para nós, o Dia do Senhor é o domingo, caracterizado pela Celebração Dominical da Ressurreição de Cristo, o Senhor. Assim, equipistas conscientes não deixam de par-ticipar da celebração dominical, não apenas como suges-tão imperativa de um preceito, mas apenas como sinal de gratidão e reconhecimento a Deus por tão sublime obra divina: RESSURREIÇÃO DE CRISTO.

Na afirmação do papa emérito Bento XVI, “o domin-go é o dia em que Cristo reencontra a forma eucarística própria da sua existência, segundo a qual é chamado a viver constantemente. Perder o sentido do domingo como dia do Senhor que deve ser santificado é sintoma de uma perda do sentido autêntico da liberdade cristã, a liberdade dos filhos de Deus”.

Cristo Jesus, o Nazareno, foi por Deus provado diante de nós com milagres, prodígios e sinais, que Deus operou por meio dele entre nós. Assim seja.

Gorethe e Guedes - CRS E Goretti e Adelmo - CRR RN I

Padre Aerton Sales – SCE RN I

SantiFiCação do doMingo

CM 480 13

Escrevemos esta carta na nossa qualidade de recém-nomeado Ca-sal Ligação para a Zona Eurásia. Ao fazê-lo, interrogamo-nos: Por que é que aceitamos tão pronta-mente esta responsabilidade que nos vai ocupar até Julho de 2019? A resposta acaba por ser muito simples. Como o Papa Francisco diz na sua encíclica Lumen Fidei, “Transmito-vos aquilo que recebi” (1Cor 15,3). Como poderíamos não aceitar quando temos recebi-do tanto das ENS?

A nossa caminhada na espiri-tualidade conjugal começou em 1996, quando nos mudamos para outra paróquia onde compramos uma casa que nos possibilitasse ter o pai da Helena conosco. Embora, nessa altura, não conhecêssemos o Dever de Sentar-se, tivemos uma reunião de família para decidir o que fazer, e todos concordaram

Co

rrei

o d

a ER

I

que devíamos ir em frente. Era uma decisão difícil, pois ele tinha quase 90 anos e nós tínhamos duas filhas adolescentes e não sa-bíamos como é que as coisas iriam funcionar. Infelizmente, o pai da Helena morreu antes de poder vir viver conosco, e parecia que nos tí-nhamos mudado para nada. Con-tudo, o plano de Deus para nós foi-nos revelado rapidamente. Nunca tínhamos ouvido falar das Equipes de Nossa Senhora, mas havia na nossa nova paróquia uma equipe que estava à procura de mais ca-sais. Com alguma relutância, de-cidimos experimentar apenas uma reunião. Desde então, através da nossa pertença às ENS, temos crescido no nosso amor a Deus e um ao outro, temos feito grandes amizades e experimentado a hos-pitalidade dos membros das equi-pes que nos abriram as suas casas e os seus corações.

A nossa responsabilidade an-terior consistiu em estabelecer a Supra-Região Transatlântica em 2006. Esta Supra-Região inclui um conjunto muito variado de países na Europa, na África e nas Cara-íbas. A Grã-Bretanha é um País protestante, onde cerca de dez por cento dos equipistas são cristãos de outras denominações que não a Católica. Por vezes, são casados com católicos, mas também há casais protestantes. Nós próprios só estamos nas ENS graças ao

ligação para a Zona EurÁSia

14 CM 480

empenhamento na expansão de um casal anglicano. A África do Sul também é protestante, mas aí os equipistas são quase exclusiva-mente católicos. O país ainda está procurando ultrapassar os anos de apartheid, e a Igreja Católica está na linha de frente das iniciativas para se criar uma nação pluralis-ta. A Irlanda é um país católico, mas o número dos fiéis diminuiu drasticamente devido sobretudo aos escândalos dos abusos sexuais no seio da Igreja. Trinidad, em-bora majoritariamente cristã, tem uma população hindu significa-tiva (30%), e no Malawi algumas pessoas ainda aderem a religiões tribais. Há casais no Malawi que, através da sua vivência nas ENS, viram os seus casamentos tribais abençoados na Igreja.

A acrescentar a estes países, a nossa responsabilidade inclui ago-ra os continentes da Oceania e da Ásia, com equipes na Austrália, na Nova Zelândia, na Índia, nas Fili-

pinas e na Coreia do Sul. A nossa prioridade é conhecer os equipistas destes países, bem como os seus sucessos e as suas dificuldades. Em 2014, visitaremos a Austrália e a Nova Zelândia para participar no seu Encontro Regional. Estes En-contros só têm lugar de três em três anos, dadas as enormes distâncias e os custos das viagens. No seu conjunto, a nossa Zona cobre uma vasta área geográfica com propor-cionalmente poucas equipas mas com uma grande riqueza na diver-sidade de culto cristão e de cultu-ras. No final dos nossos seis anos, poderemos considerar ter feito um bom trabalho se tivermos aumen-tado o número de equipes na nos-sa Zona e a sua compreensão da Espiritualidade Conjugal de forma que, o seu empenho nas ENS ani-me outros casais a dizer: Transmi-to-vos aquilo que recebi.

Helena e Paul McCloskeyCL da Zona Oceania

Acesse nosso siteconheça, veja como está

rico em informações, dinâmico e agora também

a Carta Mensal Digital, disponível sempre

no início de cada mês!

www.ens.org.br

CM 480 15

São bem conhecidas as “sete palavras” de Jesus na cruz. Po-rém, não me lembro de ter ou-vido, alguma vez, qualquer alu-são às “sete palavras” de Ma-ria. Como não se trata apenas de palavras, mas de sentenças programáticas, de suma util i-dade para todos nós, vale a pena debruçarmos sobre elas: Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum (Lc 1,34)? É a pergunta que ela faz ao anjo Gabriel, ao saber que iria conceber um filho. Maria não du-vida de nada, diante da proposta extraordinária de Deus. Deseja apenas saber que atitude tomar.

Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38)! Após ouvir a explicação do anjo, Maria dá o seu “sim” incondicional. Faz um ato de fé completo e definitivo, uma entrega sem retorno. Efeti-vamente, crer vem do latim: cre-dere, que é uma composição de cor dare = dar o coração.

O Magnificat – o cântico de Maria (Lc 1,46-55) O Mag-nificat é o espelho da alma de Maria. Neste poema, conquista o seu cume a espiritualidade dos pobres de Javé e o profetismo da Antiga Aliança. É o cântico que anuncia o novo Evangelho de Cristo. É o prelúdio do Sermão da Montanha. O Magnificat sem-pre soou como um cântico do futuro. Está profundamente in-

serido na caminhada de vinte séculos da Igreja, que o recita diariamente milhares de vezes. “É o hino da opção preferencial pelos pobres” (João Paulo II). Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, afl itos, te procurávamos” (Lc 2,48)! Podemos imaginar os so-frimentos de Maria e José procu-rando, ansiosos, pelas ruelas de Jerusalém o garoto perdido. Per-der um filho é dor demais. Quan-to mais perder o Filho de Deus, o Salvador de toda a humanidade, que fora confiado justamente aos cuidados daquele casal! Aqueles “três dias” de busca do Filho perdido devem ter doído tanto como aqueles três dias de choro pelo Filho morto.

Mar

ia aS SEtE palaVraS dE Maria

16 CM 480

Eles não têm mais vinho (Jo 2,3). Maria pede o vinho mate-rial, não um vinho espiritual. Mas ela está bem cônscia de que, com isto, está pedindo a seu Fi-lho que revele a Sua verdadeira identidade de Messias e Filho de Deus. Ela deveria ter sonhado muito tempo com semelhante manifestação. Agora, finalmente, pressentiu que deveria provocar a “hora de Deus”. E o fez com muita delicadeza e eficiência! Fazei tudo o que Ele vos dis-ser (Jo 2,5). Esta recomendação que Maria dá aos servos (e a to-dos nós também). Naquela oca-sião, sua fé desempenhou uma função capital, em conformida-de plena com a função que a mesma fé já havia desempenha-do com o “sim” dado ao anjo, para a realização da Encarnação (Lc 1,38). A atitude de Maria em Caná é essencialmente teologal: ela crê e espera firmemente que, como Filho de Deus, Jesus ha-verá de exercer a bondade pró-pria de Deus, que atende todas as súplicas apresentadas com fé. E Jesus ratifica solene e pronta-mente tal atitude com a realiza-ção do Seu primeiro milagre. E a sétima palavra de Maria? Esta palavra não foi proferida, foi vivida naquele imenso silêncio no Calvário, ao assistir à morte horrível do Filho e ao tê-lo mor-to em seus braços. Aquele dolo-roso silêncio, mais eloquente do que qualquer discurso. Silêncio forjado na longa solidão de Na-zaré. Silêncio que emana da me-ditação constante das Sagradas Escrituras: Eu me calo, não abro

a boca, pois quem age és Tu, Se-nhor (Sl 39,10). Aquele infinito silêncio que promana do cosmos: “Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite mediava o seu rápido percurso, Tua Palavra onipotente lançou-se do trono real dos céus para o meio de uma terra de extermínio” (Sb 18,14-15)!

Ao longo de toda a história da Igreja, nenhum papa viajou tanto, escreveu e falou tanto quanto João Paulo II. Também nenhum outro papa foi tão gravado, fotografado e filmado. Contudo, nenhuma das suas mensagens comoveu tanto o mundo inteiro como a sua última palavra, não proferida, mas vivida naquela dolorosa contração fa-cial, causada pelo imenso esforço de dizer o seu derradeiro adeus para os seus milhões de ouvintes e telespectadores. O gesto de dor estampado no seu rosto ecoou no mundo inteiro como o tudo está consumado de Jesus na cruz. Assim foi a última palavra de Ma-ria: o seu sim consumado no si-lêncio do Calvário e eternizado na álgida brancura do mármore da “Pietá”, de Miguel Ângelo. A serenidade daquele rosto mater-no, daquele olhar mergulhado na eternidade, parece evocar a ele-gia bíblica: Vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede: Há dor como a minha dor (Lm 1,12)?

Frei Geraldo de Araujo Lima - O. CarmSCE da Equipe da Carta Mensal

Recife-PETexto do Livro: A Partilha de abr. 2008

Adaptação e colaboração de Zezinha e Jailson

CM 480 17

Assim que o Setor nos informou sobre o convite do papa Francisco para as ENS estarem presentes na Peregrinação das Famílias, o de-sejo de ir lá bateu forte no nosso coração. A possibilidade de estar na cidade eterna compartilhando a presença do Santo Padre, nos deu um novo alento, um alegria imensa.

Em setembro de 2013, estáva-mos nos EUA visitando nosso neti-nho. No meio das brincadeiras, um telefonema de nossa filha: Mãe! A Terezinha do Nero ligou e disse que o Papa Francisco, está convi-dando as ENS para estar com ele em Roma! O Papa nos chama? A resposta imediata saíu do coração: Nós vamos!!

As dificuldades normais de uma viagem inesperada foram vencidas e se tornaram trampolins para que pudéssemos nos lançar na grande aventura de atender ao chamado do Papa. Ele nos deu a oportunidade de nos juntarmos aos irmãos do mundo inteiro e viver a alegria da fé!

“Famílias, vivam a alegria da fé”, esse foi o tema escolhido para a Pere-grinação com as famílias, nos dias 26 e 27 de outubro, na Piazza S.Pietro, em Roma. Éramos duzentos mil fiéis de nacionalidades diferentes acoto-velados naquele espaço santo, an-siosos para ver, ouvir e sentir o Santo Padre! Era um só coração, uma só FÉ em Jesus Cristo!

É impossível descrever a emoção daquele momento: Testemunhos de famílias sobre a vivência cristã com filhos, netos, avós refugiados de guerra,em seguida artistas italianos se apresentavam cantando e encantan-do todos os presentes.

Cinco horas da tarde, céu pro-fundamente azul, coração baten-do mais forte eis que chega nosso querido Papa Francisco! Com sua figura carismática, fala mansa e serena de um pai amoroso, cal-mo, vai colocando suas palavras de forma carinhosa, mexendo com os corações, provocando re-flexões, mudando nossas cabeças tão impregnadas da cultura do

EnContro do papa CoM aS FaMíliaS: “vivam a alegria da fé”

Past

ora

l Fam

iliar

18 CM 480

imediatismo, do relativismo e da cultura do descartável.

“Somos um só povo, com uma só alma, convocados pelo Senhor que nos ama e nos sustenta. Então, eu lhes pergunto: como é possível viver a alegria da fé nos dias de hoje? As circunstâncias da vida atu-al, a corrida para realizar as tarefas diárias, a necessidade de ter um trabalho, isso tudo faz com que to-dos se sintam cansados. Mas Jesus já conclamou todos os cansados e oprimidos - ‘vinde e eu vos alivia-rei’. O Senhor nos conhece e quer que a nossa alegria seja comple-ta... Podemos contar com a graça de Deus para viver a alegria da fé em nossa família, olhando os avós como aqueles que possuem a sabe-doria. Toda família, santificada pela presença de Jesus, está inserida na história de um povo e não pode existir sem a geração anterior... Vi-venciem em família, essas três pa-lavras: perdão, obrigado, por favor! Se não conseguirem rezar juntos, em família, rezem uns pelos outros! Assim a alegria da fé será vivencia-da por todos, em todos os momen-tos da vida em família”

Após seus ensinamentos o Papa Francisco passa entre a multidão acenando e distribuindo sorrisos. Ficará para sempre nas nossas me-mórias aqueles momentos de fé e esperança!

Ainda no sábado, tivemos uma outra grande alegria! Encontramos equipistas da Colômbia, Guatemala, Espanha, irmãos brasileiros do norte, nordeste, sul, sudeste...E, no meio das duzentas mil pessoas ali presen-tes, os casais da ERI: Carla e Carlo Volpini e Tó e Zé Moura, que nos re-

conheceram com nossas camisetas e bonés do Encontro Internacional de Brasília e vieram conversar conosco e nos deram a alegria de comparti-lhar experiências de vida equipista. Soubemos que Carla e Carlo tinham estado em uma reunião com o Papa no dia anterior.

No domingo, na mesma Praça: reza do terço, Santa Missa e o An-gelus. Novamente o Papa Francisco responde com carinho, amor e respei-to de líder espiritual à multidão emo-cionada: Caras famílias, vocês são o povo de Deus. Caminhem juntos com alegria, permaneçam unidos a Jesus e levem a todos o seu testemunho”!

Nos despedimos entregando ao Papa Francisco exemplares de O Caminho, Jornal das ENS/Bauru, e o saudamos com uma faixa com os seguintes dizeres: PAPA FRANCISCO, NOSSA ALEGRIA E ESPERANÇA! NOS ABENÇOE!

Agradecemos a Deus a alegria da Fé e a participação nesse mo-mento importante da vida da Igre-ja! Nós nos sentimos portadores da paz, da alegria, do sentimento de paraíso que experimentamos na Piazza San Pietro, tendo nosso querido Francisco no meio de nós. Em todos os dias da nossa peregri-nação, pedimos a Deus, pelas ENS /EJNS/Bauru, pelas nossas famílias e já estamos vendo nossos pedi-dos atendidos!

Deus seja louvado!!Maria nos conduza!!!

Terezinha e Nero Eq.11 - N. S. do Desterro

Maria Teresa e Odir Eq.03 - N. S. Auxiliadora

Bauru-SP

CM 480 19

Desde o XI Encontro Interna-cional das Equipes de Nossa Se-nhora, em Brasília, o Movimento nos orienta a “ousar o Evangelho tendo o coração pleno do amor de Cristo, para acolher e tomar conta dos homens e partir para o mundo a serviço da Igreja” (Carta de Brasília). Baseada nesta ins-piração, a Equipe Responsável Internacional (ERI) apresentou o tema de estudo acolher e cuidar dos homens, para as equipes do mundo inteiro. A ERI, depois de confirmar as ENS como “sendo e devendo permanecer como um Movimento de espiritualidade” (CB), nos manda aprofundar essa espiritualidade e irradiá-la para fora, “para aquelas situações pro-blemáticas que muitos homens e mulheres vivem e que não conse-guem resolver”. A formação que recebemos nas ENS não é para uso exclusivo e muito menos, individual. É para ser partilhada. Posta a serviço de todos.

Os casais que aderiram à Car-ta Fundacional, em 1947, e os de hoje, tinham e continuam com os mesmos sentimentos: “ambicionam levar até o fim o compromisso de seu Batismo. Fazem de seu Evan-gelho o fundamento da própria fa-mília. Querem ser, por toda parte, os missionários de Cristo. Querem fazer de todas as suas atividades, uma colaboração à obra de Deus e um serviço prestado aos homens” (Estatuto das ENS). A missão dada por Cristo: “Ide, pois,...”

(Mt 28,19s), não é de um grupo específico. É de todos os cristãos. A missão das ENS na Igreja e no mundo não é algo novo. Vem des-de a sua fundação.

Nós sabemos “que o Movi-mento, como tal, não se engaja numa ação de conjunto determi-nada, pois cada casal deve desco-brir o chamado ao qual o Senhor deseja que ele responda” (A Se-gunda Inspiração, 4.2). Isso não é uma desculpa para ficarmos de braços cruzados, alheios ao com-promisso de anunciar o Reino de Deus. Como cristãos e, prin-cipalmente, por pertencermos a um Movimento que prima pela formação, temos a obrigação de ser operantes. Quando a ERI nos pede “para acolher e tomar con-ta dos homens” está reforçando o apelo dos bispos da V CELAM (Aparecida/2007), ao nos man-darem ir para a “outra margem” (Da - 276).

Acolher e cuidar dos homens não são tarefas fáceis. Exigem aprendizado. Que tal, começar a vivenciar esta orientação em casa, na família, na Equipe e no Setor? Pois, dificilmente, encon-traremos lugares mais apropriados para exercitar a prática do amor. Vamos ousar ter a atitude do bom samaritano, primeiro, com aque-les dos quais estamos mais próxi-mos, ao lado.

Glória e Bartolomeu Eq.07A - N. S. Desatadora dos Nós

Jaboatão dos Guararapes-PE

Tem

a d

e Es

tud

o

aColHEr E Cuidar doS HoMEnS, ações que exigem aprendizado

20 CM 480

Nós nos perguntamos muitas vezes: Que hei de fazer para pos-suir a vida eterna? Encontramos a resposta na escuta da Palavra: Amar a Deus sobre todas as coi-sas e ao próximo como a nós mesmos. O mestre da lei sabia a resposta, o levita e o sacerdote sabiam a resposta. E nós? Nós também conhecemos a lei, fa-zemos seu estudo todos os dias. Então Jesus nos diz: Faz isso e viverás. O mestre da lei se fez de desentendido, ele não sabia quem era seu próximo...

A Palavra, muito mais do que aprendida, deve ser vivida. Tem que migrar para o coração e dali comandar nossas atitudes. Amor não é só uma palavra; é uma força poderosa que arrasta. Só quem soube plantar o amor em sua alma é capaz de ver o ou-

tro e, vendo-o, reconhecer suas necessidades e cuidar dele. Cui-dar é a concretização do amar. Jesus é o bom samaritano por excelência. Ele nos ama incondi-cionalmente e cuida de cada um de nós.

Como casal e como família, podemos sim dar testemunho do quanto um gesto de amor tem o poder de transformar vidas. Fo-mos uma vez capazes de ver a si-tuação de sofrimento de alguém e, estendendo-lhe a mão, nos comprometer a cuidar dele para sempre. A vida é uma cadeia de acontecimentos que nos faz pre-cisar uns dos outros assiduamen-te. Assim como aquele samarita-no precisou dos serviços do es-talajadeiro, nós também precisa-mos da ajuda de outras pessoas, e nos deparamos com vários sa-maritanos. Surpreendentemente, os que mais se doaram não se encontravam na Igreja nem no Movimento. Foram pessoas que nem têm tanta intimidade assim com o Evangelho!

Do mesmo modo que o mes-tre da lei, fazemos a pergunta: Quem é o nosso próximo? E con-cluímos o mesmo que ele: Quem usa de misericórdia. E Jesus nos repete mais uma vez: Vai e faz tu também o mesmo.

Maria Alice e QuininhaEq.01C - N. S. de Nazaré

João Pessoa-PB

Cuidar do outro

CM 480 21

O 3º Encontro Nacional das ENS começará em Aparecida-SP, no dia 30 de junho de 2015. Para os integrantes das Comissões de Serviços já foi iniciado em se-tembro do ano passado, com as atribuições inerentes a cada Co-ordenação, sendo de nossa res-ponsabilidade a Comunicação Social, um dos elos do Encontro Nacional.

Deixar nossa mensagem aos nossos irmãos equipistas, atra-vés da Carta Mensal, neste que é o principal elo de ligação entre todos nós é uma oportunidade única para estar em sintonia com todos os nossos irmãos deste Mo-vimento que tanto amamos. Os nossos 40 anos de casados e 35 anos de equipe (Sorocaba-SP) nos permite assegurar que nas Equipes a responsabilidade é um convite a um amor maior e todas as responsabilidades são ape-los ao “estar a serviço”. Por isso nossa mensagem parte de uma frase do livro Tema de Estudo de 2014, “Ousar o Evangelho, aco-lher e cuidar dos homens”, que afirma em sua apresentação, es-crita por Tó e Zé Moura Soares

CR ERI que, “acolher e cuidar do outro aparece-nos como a segunda orientação da Carta de Brasília”. Vejam bem! Acolher e Cuidar. Desde o momento que todos começaram a se inscrever para o Encontro de Aparecida e, felizmente, em tempo recor-de as vagas foram preenchidas, a principal preocupação da SR Brasil e Coordenação Geral do Encontro Nacional está sendo de total acolhimento e cuida-dos aos mínimos detalhes do evento. O espírito do Encontro quer ser o de verdadeira Pere-grinação a Casa de Nossa Mãe Aparecida, impulsionados pelo Espírito Santo e abençoados por Deus nessa missão absolutamen-te gratificante. Todos unidos em oração, estudo, formação, convi-vência fraterna e sob o mesmo tema “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5), certamente nos levará a testemunhar ao mundo a “Alegria de festejar o Matrimô-nio”. Somos peregrinos desde o nosso batismo. A caminhada prossegue, agora rumo ao 3º En-contro Nacional.

Convidamos os SCE, casais, viúvos e viúvas integrantes das ENS que se inscreveram e os que não se inscreverão a se unirem conosco em oração e na divulgação desta santa Pere-grinação. Nosso site www.encon-tronacionalaparecida2015.com vem sendo atualizado dia a dia

a CoMuniCação, uM doS EloS do EnContro naCional

3º E

nco

ntr

o N

acio

nal

22 CM 480

para manter as informações dis-poníveis a todos. Mês a mês as edições da CM terão artigos do Encontro. No site oficial das ENS www.ens.org.br, sempre haverá notícias para orientar os inscritos. As coordenações de serviços com suas equipes de trabalho somam mais de 200 pessoas voluntárias, para acolher e cuidar de cada um de vocês queridos irmãos. Há mais de 500 dias ainda pela fren-te, acreditem com Jesus tudo está sendo feito com muito amor.

Como diz o Documento de Aparecida 258 a 260: ”Nos san-tuários, muitos peregrinos to-

ESClarECiMEntoS E SoliCitação

mam decisões que mudam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de con-versão, de perdão e de dons re-cebidos que milhões poderiam contar”.

Que cada participante cha-mado pelo Senhor, com o caris-ma das ENS possa estar aberto ao verdadeiro espírito do 3º En-contro Nacional e ser abençoado no Santuário Nacional de Apare-cida e Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.

Claudete e Vanderlei Casal Coordenador Comissão de

Comunicação

Recebemos ligações de alguns hotéis de Aparecida, co-municando que há equipistas solicitando reserva para o 3º Encontro Nacional – 2015:

a) Para os inscritos COM HOSPEDAGEM – esclare-cemos que NÃO há necessidade de manter contato com os hotéis.

A Organização do Encontro, como ocorreu nos En-contros anteriores, irá fazer a distribuição dos Ho-téis, de forma aleatória.

No momento oportuno, próximo do Encontro, todos receberão informações a respeito da hospedagem. Fiquem tranquilos!!!

b) Inscritos SEM HOSPEDAGEM ou que ainda irão se inscrever – solicitamos NÃO CONTATAR os ho-téis abaixo relacionados, pois estes estão reserva-dos (bloqueados) através de Contrato com as Equi-pes de Nossa Senhora para o período do Encontro.

Qualquer tratativa ou negociação pode prejudicar o desenvolvimento dos trabalhos que estamos reali-zando junto a esses hotéis.

CM 480 23

HOTEIS JÁ CONTRATADOS:

Aparecida Hotel Bom JesusCathedralCentral Colina Park Dom Apart Hotel - LorenaEstação de MinasFeníciaGloria Hollywood PalaceImperador Lotus - Guaratinguetá Marge Moraliza Monte Carlo Olympia - Lorena Panoramico Paradise PalacePassarela 2Porto dos Milagres Porto Real

Pousada Capital da Fé Pousada do Papa Pousada São BeneditoPousada São Carlos - IrmãsPrincesa do ValeRainha do BrasilRedentor Palace Ouro Minas RequinteRio Santo Rohedama - GuaratinguetáSanta ClaraSanto Graal SantuárioSão CanísioSão Jorge Seminário Santo AfonsoSete Lagos - GuaratinguetáTravel Inn - GuaratinguetáTrês Irmãs Web Hotel

HOTEIS EM NEGOCIAÇAO:

Dois Irmãos, Fortaleza, Mapp – Aparecida e Guará (construção)

Contamos com a colaboração de todos.

Vera e Renato Coordenador Geral

Sonia e Antonio Carlos Coordenador de Hospedagem

24 CM 480

Raí

zes

do

Mo

vim

ento EM dEFESa da oração 1

1 Editorial Pe. Caffarel na Carta Mensal nº 9, ano VI, dezembro de 1958

Caro Amigo O termo prece designa realida-

des diferentes: prece pública e prece particular, prece oral, que se expri-me por palavras, e prece mental, que consiste num colóquio inte-rior com Deus. Esta última se cha-ma meditação quando predomina nela o esforço de reflexão, oração mental, quando consiste em expri-mir a Deus os pensamentos, os de-sejos, os sentimentos para com Ele, contemplação quando é atenção de amor a Deus.

É sobre a prece particular e men-tal que eu venho conversar com você, pois desejo vivamente que ela tenha lugar em sua vida. Cristo a recomenda: “E tu, quando reza-res, entra no teu quarto e, à por-ta fechada, reza a teu Pai que está oculto, e teu Pai, que vê o oculto te recompensará.” (Mateus, VI, 6)

O termo clássico para designar esta forma de prece é oração men-tal. Oração, de oratio, em latim. Orare “consistia, para os romanos, em dirigir uma prece aos deuses, pleitear uma causa e num senti-do derivado, fazer um discurso”. A oração mental é uma conversa da alma com Deus. É assim que sem-pre o compreenderam os autores espirituais. “A oração mental, ou-sarei eu dizer, é uma conversação com Deus”, escrevia Clemente de Alexandria. Para São Bento, é “va-gar em Deus”. “A oração mental é,

em minha opinião, um comércio de amizade onde a gente se entretém, só a só, com este Deus do qual nós sabemos amados” (Santa Teresa de Ávila). “Um colóquio do filho de Deus com seu Pai do Céu, sob a ação do Espírito Santo” (D. Mar-mion).

Estes termos, porém, de conver-sação e de colóquio, podem favo-recer um equívoco, fazer acreditar que a oração mental consiste es-sencialmente e unicamente em falar interiormente com Deus. Ora, ela é um ato vital, nenhuma palavra é apta para defini-la. O melhor meio para fazer entrever em que consiste ela é, sem dúvida, o de compará-la ao que pode haver de mais pro-fundo e de mais perfeito nas rela-ções humanas. É por isso que me permito evocar um acontecimento que deve ter ficado gravado na sua memória. Eu tinha ido visitar vocês. Ao me abrir a porta, você me con-tou que sua filha Monique estava, provavelmente, com meningite. Em seguida conduziume ao quar-to, imerso numa semiobscuridade. Sua mulher estava sentada junto à caminha, silenciosa, profunda-mente atenta àquele pobre rosto macilento. Às vezes ela afastava, docemente, uma mecha de cabelos da fronte de Monique. Quando a criança abria os olhos, ela lhe res-pondia com um sorriso que não pode ser descrito com palavras hu-manas. Quer quando punha ordem no quarto, quer quando descia à sala para tomar rapidamente algum alimento, nada conseguia distrai-la

CM 480 25

de sua filha. Não existia uma única fibra de seu corpo, nem um só se-gundo de sua vida que não estivesse orientado para Monique. Assim com a oração mental: consiste em estar-se totalmente voltado para Deus. É uma orientação profunda da alma, um colóquio acima das palavras, que certamente pode recorrer às palavras, mas que é feita de outra coisa bem diferente. É uma atenção de todo o ser, do corpo e da alma, de todas as faculdades despertas. E dizer atenção a Deus é dizer desa-tenção a todo o resto.

Um termo, mas com a condição de que se lhe de toda a densidade de sentido, exprime esta atitude interior do homem que reza: pre-sença. Consiste em estar presente a Deus - como sua mulher estava presente à filha doente, mas de uma presença ardente, exprimindose das mil maneiras de que dispõe o amor.

Será necessário ainda que eu

pleiteie junto a você a causa da oração mental? A isto me dedica-rei se você não estiver convencido de sua necessidade. Mas não lhe escondo que sinto uma espécie de vergonha ter de faze-lo. Não será um tanto quanto escandaloso ter de multiplicar argumentos para chamar o filho para junto de seu pai, abrir-se às suas confidências, viver na sua intimidade, exprimir--lhe amor e gratidão? Não é estra-nho que seja necessário insistir para que seres dotados de inteligência procurem conhecer o que há de mais interessante? Para que seres feitos para amar amem o que há de mais amável? Para que seres livres se ponham livremente a serviço do Senhor e não sejam simplesmente vassalos? Para que seres feitos para a Felicidade se contentem com pra-zeres mesquinhos?

Pe. Henri Caffarel

Maiores informações visite:http://www.cnpf.org.br/noticias/474-6o-peregrinacao-e-4o-simposio-nacional-da-familia

26 CM 480

O papa Francisco, ao abordar a crise do compromisso comunitário na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”, faz um discernimen-to evangélico sobre a ação evange-lizadora da Igreja, ou seja, de todos nós, mostrando alguns desafios a partir da realidade atual.

Ressalta que estamos vivendo uma mudança de época, onde pode-mos constatar muitos progressos que contribuem para o bem estar das pes-soas, mas que também não “pode-mos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências”, viven-do com pouca dignidade, em função de uma economia que idolatra o di-nheiro e o consumo, e nega a prima-zia do ser humano.

O papa Francisco enfatiza diver-sos desafios que precisam ser supera-dos para a inculturação do Evangelho e dos autênticos valores cristãos, sendo a Igreja Católica chamada a ser servi-dora em favor de uma sociedade mais justa e ao mesmo tempo mais crente.

Encoraja todos os católicos nesta imensa tarefa, como agentes pas-torais, que devem ter a alegria pela missão confiada por Jesus Cristo. E passa a destacar:• Não deixemos que nos roubem

o entusiasmo missionário pela busca de um estilo de vida cheio de seguranças econômicas e es-paços de poder, em vez de dar a vida pelos outros na missão.

• Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização pelo medo de assumir compromissos

que possam roubar o tempo livre.• Não deixemos que nos roubem

a comunidade, onde os discípu-los do Senhor são chamados a viver como sal da terra e luz do mundo, e não isolados, consumin-do uma espiritualidade à medida do próprio individualismo doentio.

• Não deixemos que nos roubem o Evangelho, que procura os in-teresses de Jesus Cristo e a glória do Senhor, e não o mundanismo espiritual que se esconde por de-trás de aparências de religiosidade e mesmo de amor à Igreja.

• Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno, que permite aos cristãos serem identifi-cados como discípulos do Senhor.

• Não deixemos que nos roubem a esperança e a confiança no triunfo cristão, que é de construir uma sociedade que conserva a fé em Deus e que procura irradiá-la.

• Não deixemos que nos roubem a força missionária, principalmente a força missionaria dos leigos/as, cujas tarefas não podem limitar-se ao seio da Igreja, mas devem pene-trar com os valores cristãos o mun-do social, político e econômico.O papa Francisco concluiu o ca-

pítulo II de “A Alegria do Evangelho” dizendo: “os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária”.

Mariola e Elizeu Eq.19E - N. S. das Famílias

Brasília-DF

Fo

rmaç

ão não dEiXEMoS QuE noS rouBEM a Força MiSSionÁria

CM 480 27

Meditando em casal, na Carta aos Coríntios 12, 12, Paulo usa a simbologia do corpo que, sendo um, tem muitos membros e todos os membros formam o corpo. Ele faz essa comparação entre Cristo e os batizados. À luz desta Palavra, fizemos uma relação da Reunião de Equipe com os PCE.

A Reunião de Equipe é o corpo, os PCE, os membros. Sendo assim, cada membro representa um PCE.

A cabeça é o Dever de Sentar-se, porque uma cabeça sã conduz o corpo com equilíbrio; e o Dever de Sentar-se é o Ponto Concreto que produz na vida do casal o equilíbrio emocional, a harmonia conjugal. O Dever de Sentar-se proporciona ao cônjuge dar-se a conhecer, pouco a pouco, um ao outro. Assim, o casal que realiza o Dever de Sentar-se vi-vencia o Encontro e a Comunhão en-tre o casal, e do casal com Cristo.

A Oração Conjugal está no pescoço, porque é o órgão que liga a cabeça com os demais membros do corpo. Ao vivenciar a Oração Conjugal, o casal sustenta-se na luz de Cristo, e esta luz irradia para o casal e, consequentemente, para os filhos e demais pessoas que con-vivem com este casal. Através da oração comum do casal unido pelo sacramento do Matrimônio, o casal entra em comunhão com Cristo. A Oração Conjugal é fonte de graça, é força para o casal em todos os mo-mentos: quando assume serviços no Movimento, em pastorais e na vida profissional.

A Escuta da Palavra e a Me-ditação Diária ficam nos braços, porque, para Escutar a Palavra,

o casal e/ou pessoa precisa fazer o esforço de abrir a Bíblia, folhear e, ao tomar esta atitude, está se com-prometendo com Deus, dizendo sim à Palavra que Escuta e pondo-a em prática. Os braços são indispensá-veis para a construção, para a ação, assim como a Escuta da Palavra e Meditação são importantes para a tranformação da vida do cristão que a escuta, medita e coloca-a em prá-tica. Consequentemente esta atitude é que promove a busca assídua da vontade de Deus.

Nas pernas estão o Retiro e a Re-gra de Vida. Estes membros nos dão a oportunidade de ir e vir com liber-dade, mas também dão sustentação ao corpo. O Retiro é um momento em que o casal equipista caminha até o deserto para encontrar com Jesus, e, neste encontro, faz uma revisão de vida. Nesta revisão, a Regra de Vida é usada como PCE, que produz na vida pessoal e do casal, transformação. Ao ir ao encontro com Deus, o casal/pes-soa busca a verdade sobre si mesmo.

O corpo é a Reunião de Equi-pe. Se cada casal da Equipe tenta no dia a dia vivenciar os Pontos Con-cretos de Esforço, em casal e como pessoa, conforme a orientação do Movimento, os casais desta Equipe irradiam o amor de Cristo na Equi-pe, no Movimento e no Mundo.

No corpo, ou seja, na Reunião de Equipe, está o Coração. Este coração é Cristo, presença viva na Reunião, representado pelo Sacerdote Conselheiro Espiritual e os casais equipistas.

Elizabete e JuvanildoEq.01A - N. S. do Rosário.

João Pessoa-PB

rEunião dE EQuipE

28 CM 480

“É para a liberdade que Cristo nos libertou”

O tema da CF deste ano nos leva a refletir mais a fundo sobre o com-portamento humano: até quando os homens usarão o poder para oprimir e escravizar? Vemos todos os dias nos meios de comunicação casos de tráfico humano, e a maioria são mu-lheres, meninas menores de idade e crianças. Mulheres que com a espe-rança de um futuro melhor aceitam embarcar para o exterior (principal-mente para a Europa) na ilusão de trabalharem de garçonetes, faxinei-ras e até mesmo em casas noturnas, mas quando chegam ao destino são obrigadas a se prostituir em troca de comida. Crianças que são roubadas e sequestradas de suas famílias para retirada e venda de órgãos. Jovens que são aliciados a trabalhar no ex-terior com a promessa de um futuro melhor são forçados a trabalhar por horas a fio sem comida e sem des-canso, normalmente em confecções clandestinas. Muitos casos ainda acontecem com o consentimento da própria vítima, o que mesmo assim não descaracteriza o crime. E não va-mos pensar que somente os brasilei-ros caem nessas armadilhas. Muitos bolivianos, peruanos e africanos são trazidos ao Brasil com as mesmas promessas de dinheiro garantido. O tráfico de pessoas tira da vítima a própria condição humana ao tratá-la como objeto, uma simples mercado-ria que pode ser vendida, trocada, transportada e explorada. A vítima é ameaçada, coagida, raptada, forçada

a praticar atos contra a sua vontade e fica à mercê de seus “donos”: pes-soas com influência e que ganham muito dinheiro com essa exploração.

O que nós podemos e devemos fazer contra isso? Podemos nos inte-ressar mais pelo assunto, aprenden-do a identificar os casos de tráfico humano e estudar o texto-base da CF; acompanhar as celebrações e outras atividades da CF; descobrir e participar de pastorais e outros gru-pos que defendem e promovem a dignidade humana; denunciar, com coragem, os casos de tráfico huma-no. Além disso, podemos instruir nos-sos familiares, amigos, funcionários a prevenir essa situação da seguinte forma: duvidar sempre de propostas de emprego fácil e lucrativo; antes de aceitar qualquer proposta de empre-go, buscar informações detalhadas da empresa contratante, dando aten-ção especial se o emprego menciona deslocamentos e viagens nacionais ou internacionais; evitar tirar cópias de documentos pessoais e entregar nas mãos de parentes, amigos ou es-tranhos; deixar sempre com alguém de confiança o telefone/localização da cidade para onde está viajando, além de se comunicar regularmente com pai, mãe, irmãos, etc.; informar-se sobre endereços e telefones de consulados, ONGs e autoridades da região para os quais está viajando. E denunciar ou pedir ajuda através do Disque 100 (número gratuito) para ligações feitas dentro do território na-cional, das 8 às 22 horas ou através do e-mail [email protected] de qualquer parte do mundo.

Cam

pan

ha

da

Frat

ern

idad

e trÁFiCo HuMano

CM 480 29

E porque a Campanha da Frater-nidade priorizou este tema em 2014? Para que possamos abrir os olhos para esta humanidade que cada vez mais preza o dinheiro, o prazer e o poder, ao invés do amor, da justiça e da paz, e também para que nossos filhos e netos possam conhecer um pouco mais sobre esses crimes que ocorrem muitas vezes perto de nós e

tenham mais cuidado com as pesso-as com quem fazem amizades. Que o Senhor tenha piedade de nós e nos livre desse mal!

Fonte de pesquisa: Portal Cnj (www.cnj.jus.br) e texto-base CF 2014 (CNBB)

Maria Cláudia e AgnaldoEq.11A - N. S. da Natividade

Votuporanga-SP

O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano.

1. As mãos acorrentadas e estendidas simbo-lizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes.

CartaZ da CaMpanHa da FratErnidadE 2014

2. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente. Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus.

3. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

4. As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (GI 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promes-sas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a pró-pria vontade e por meios violentos.

30 CM 480

PROVÍNCIA SUL I

Vid

a n

o M

ovi

men

to

1o EaCrE

REGIÃO SÃO PAULO LESTE III Foi com muita expectativa e ale-

gria que no final de semana de 31 de janeiro a 02 de fevereiro de 2014, a recém-criada Região da Província Sul I, realizou seu primeiro EACRE, contando também com os Casais Ligação e Casais Piloto dos setores Mogi A, Arujá e Mogi B.

A expectativa era grande não só por ser o primeiro da região, mas também por ser a primeira vez que teríamos um EACRE sem nossos amigos da Região São Paulo Sul I, região que deu origem à Leste III, tão queridos de todos nós.

Fomos agraciados com um final de semana maravilhoso e para isso contamos com muitos anjos que colaboraram para o nosso EACRE. Desde o nosso querido Bispo Dio-cesano, Dom Pedro Luiz Stringhini, que presidiu a missa do sábado, aos palestrantes que não mediram distân-cias para estar conosco, ao pessoal

da cozinha, formado por voluntários equipistas e casais do Encontro de Casais com Cristo e demais anjos, que sob a denominação de Casais Apoio, se doaram pelo Encontro.

Tivemos também no EACRE a reunião dos Sacerdotes Conselheiros Espirituais, que contou com vários padres e seminaristas, além da pre-sença do SCEP Padre Paulo Renato, e dos SCE dos Setores que compõe nossa Região, Padres Thiago Cosmo, Diogo Shishito e João Motta.

A Legião de Maria também foi um dos anjos no nosso EACRE, ao nos disponibilizar um espaço tão fantástico quanto a “Casa de Forma-ção Frank Duff”, proporcionando aos nossos casais um ótimo espaço físico, e ao final dos trabalhos diá-rios, um quarto aconchegante para descansar.

Agradecemos a Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Nossa Região, pelas bênçãos recebidas no

CM 480 31

final de semana e roguemos a ela, para que interceda junto a seu filho Jesus por todos os que trabalharam e se doaram pelo EACRE da Leste III, principalmente pelos casais que saíram do Encontro com a missão de serem anjos, cuidadores e protetores de suas equipes, do Movimento, mas

acima de tudo e principalmente, de suas famílias e do seu cônjuge, agin-do assim, pela sociedade que tanto espera e precisa de nós, equipistas ...

Márcia e AgnaldoCR da Região SP Leste III

Arujá-SP

SESSão dE ForMação

SER IGREJA A Região SP SUL I, junta-

mente com os Setores Santos A e B, promoveu nos dias 15 e 16 de março a Sessão de Forma-ção Nível II, no Colégio Leão XIII com a participação de 20 casais. O SCE da Região, Padre Isac Carneiro, abriu o Encontro e trouxe um histórico dos docu-mentos da Igreja Católica, como as encíclicas e as cartas apostóli-cas, dedicadas ao matrimônio e à família, e ressaltou a riqueza da participação dos leigos na Igreja e no trabalho pastoral voltado às famílias, já que são o santuário doméstico e exigem uma atenção especial.

Para fechar esse momento, os

casais se reuniram em grupos, debateram as possíveis ações e atividades nesse sentido, para serem desenvolvidas nas equipes e comunidades que frequentam. Após o almoço, o SCE da Equipe Rosa Mística, Setor Santos B, Pe. Alexander Marques da Silva, ex-planou sobre a importância dos equipistas conhecerem os docu-mentos da Diocese de Santos - Documentos da Igreja Particular.

Na manhã do dia seguin-te, o diácono Antônio Eduardo Martins, da Paróquia São Tiago Apóstolo, em Santos, destacou a responsabilidade do Matrimônio e de doação para com o cônju-ge - “Vocação e Missão do Ca-sal e da Família”. Boa parte da

32 CM 480

apresentação foi voltada à ne-cessidade dos casais se dedica-rem à família, que é a base de tudo, pois molda o caráter dos filhos e é onde se aprende o es-sencial para a vida. Após, nova dinâmica entre os casais sobre o conteúdo absorvido ao longo do final de semana, o mestre em Teologia e integrante da assesso-ria de comunicação da Diocese de Santos, Francisco Suriam, fechou o Encontro. Durante a apresentação, ele ressaltou que os documentos da Igreja Católi-ca “devem servir de lentes” para que possamos refletir sobre al-guns assuntos e situações. Su-riam propôs ainda que os leigos

façam a leitura desse material em grupo e ajude a divulgá-lo por meio de ações nas paróquias.

As Equipes de Nossa Senhora são um Movimento de espiritua-lidade conjugal católico, leigo e constituído por casais que bus-cam no e pelo sacramento do Matrimônio um ideal de vivência cristã. Sob a proteção de Nossa Senhora e por meio de pontos concretos de esforços, os equi-pistas procuram progredir, como casal e família, no amor a Deus e ao próximo.

Louise e SandroEq.02A - N. S. de Schoenstatt

Santos-SP

EaCrE

PROVÍNCIA SUL II

REGIÃO SP NORTE II A força do amor caridade Sábado, 01 de Fevereiro de

2014, às 14h, no Colégio Santo André em São José do Rio Preto, com muita alegria, demos início ao

nosso tão esperado EACRE 2014, deixando para trás todas as horas sem dormir e as inúmeras preocu-pações acumuladas nas semanas que antecederam.

Inspirados no trecho da Carta

CM 480 33

de São Paulo aos Coríntios “ain-da que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, sem cari-dade (amor) eu nada seria...”, recebemos por um túnel de palmas brancas os CRE que estavam pela primeira vez na missão, com suas fotos no telão, ao som da música Monte Castelo, na voz do Pe. Regi-naldo Manzotti.

Sentados, os CRE se viram, de repente, rodeados de anjos, vestidos de branco, abençoando-os na nova missão. Difícil conter a emoção!

E neste clima, ouvimos nosso CRR, Marlene e Luis Antonio, so-bre os objetivos do EACRE, quan-do fomos agraciados com a entra-da, em plenário, do nosso ilustre Bispo Diocesano Dom Tomé.

O SCE Regional, Pe. Geomar, iniciou as palestras tratando do Tema de Estudo deste ano: “Aco-lher e cuidar dos homens”. Em se-guida tivemos as palestras sobre a ligação no Movimento e o Encon-tro Nacional das ENS em Apareci-da. Após o delicioso jantar, viven-ciamos uma via sacra dramatizada, no bosque do colégio, onde tive-mos a oportunidade de encontrar uma “imagem” de Nossa Senhora Aparecida, que o Pe. Marcos - SCE do Setor E abençoou a todos.

Cheios do amor-caridade e abençoados pela Mãe e saciados com o maravilhoso café da ma-nhã, tivemos o prazer de ouvir a sempre encantadora e doce fala do CRP, Inês e Natal, que nos passou as Orientações do Movimento para 2014. Na sequência tivemos a Es-cuta da Palavra e os três novos do-cumentos do Movimento das ENS: “O Espírito e as grandes linhas do movimento”, “Retiro nas equipes de Nossa Senhora” e “Colhendo os Frutos do Amor”.

Após o almoço assistimos o testemunho do casal, Maria Inês e Eufly, sobre a importância do Mo-vimento em suas vidas.

Quando nos demos conta, nos-so tão esperado EACRE tinha che-gado ao fim. Que pena! Renova-dos pelo amor caridade, retorna-mos aos nossos lares. Porém, não o fizemos com a sensação do dever cumprido, mas sim com a absoluta certeza de que SOMOS CHAMA-DOS A AMAR MAIS, pois o amor é paciente, é prestativo, não se irrita, não guarda rancor. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo supor-ta.

Luciana e FernandoCR do Setor D

São José do Rio Preto-SP

REGIÃO SP OESTE ICercado de um clima de muita

fé, espiritualidade e cordialidade entre seus integrantes, o EACRE 2014 da Região SP Oeste I rea-lizou-se nos dias 1 e 2 de fevereiro na cidade de Assis.

Na missa de abertura, o bispo diocesano de Assis, D. José Benedito

Simão, lembrou a todos os partici-pantes que devemos sempre abrir o coração para acolher as mensagens do Movimento. O CP leu a mensa-gem do casal CRSRB, destacando que o EACRE deve transcorrer num clima de alegria e oração e, em se-guida, transmitiram as Orientações para 2014, enfatizando a missão

34 CM 480

de cada um de nós.Pe. Evandro R. Batista, SCE

da Região, falou sobre o Tema de Estudo desse ano enfatizando as propostas contidas nas oito reu-niões, mais a reunião de balanço, lembrando que, para vivenciar bem o tema, é preciso meditar sobre a parábola do bom Samaritano.

Com muita propriedade e entu-siasmo o CR Andréa e Sílvio falou sobre a Unidade e a Ligação do Movimento, destacando a gran-de importância que esse serviço tem para manter os objetivos das equipes. Informaram e conduziram também a pesquisa sobre o tema da Sexualidade.

Sentimos que a preparação do EACRE foi feita com muito cari-nho, responsabilidade e sintonia. Os CRS apresentaram vários as-suntos: o documento “O Espírito e as grandes linhas do Movimento”, enfatizando que a Carta de Brasília convida a regressar aos temas-base, revisando os textos inspirados no carisma, mística e pedagogia do Movimento; os PCE que serão ên-fase neste ano, a Escuta da Palavra e Retiro, lembrando-nos que não seremos bons equipistas sem o sus-tento da Palavra e o destaque moti-

vador sobre o III Encontro Nacional em Aparecida.

O casal Marília e Silvio, de Ma-rilia ofereceram um comovente de-poimento da sua vida no Movimen-to e início das ENS em Marília, há 54 anos.

Destacamos com alegria a pre-sença do casal Terezinha e Nero, de Bauru, um dos autores do Tema de Estudo “Colhendo os Frutos do Amor”. Além disso, também fala-ram sobre a Comunidade N.S. da Esperança, reportando que o pri-meiro grupo na Região formou-se em 2005 e hoje existem grupos em Bauru, Garça e Paraguaçu Paulista.

Um representante das equipes Jovens, de Paraguaçu Paulista, deu um vibrante depoimento sobre as atividades desse grupo em nossa re-gião, cuja missão é levar a espirituali-dade à sociedade e às famílias.

Dentro de um clima de muita fé e entusiasmo para enfrentar o novo ano equipista encerrou-se o nosso EACRE com a Missa de Envio, en-fatizando que Cristo nos capacita a servir com alegria e com alegria vi-ver as exigências cristãs.

Maria Inês e Antônio Augusto Eq.02 - N. S. Aparecida

Garça-SP

CM 480 35

Quaresma e PáscoaNo dia 14 de março os Setores A, B e C, de Ribeirão Preto,

realizaram uma Noite de Oração na capela dos Estigmatinos, com o tema Quaresma e Páscoa. Presidida pelo SCE do Setor B, Pe. Luciano, cerca de sessenta casais estiveram presentes e foram contagiados pelos fortes momentos de oração dirigidos pelo sacerdote e, certamente, iluminados pelo Espírito Santo.

A noite começou com a exposição do Santíssimo Sacra-mento que, como sempre, despertou em todos nós o sentido mais puro de respeito e amor à presença viva de Jesus Cristo em nosso meio. Pe. Luciano, solenemente, chamou a nossa atenção para os dois aspectos da liturgia quaresmal: deve-mos por em maior realce, tanto na liturgia como na cate-quese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que pretende, sobretudo, através da recordação ou preparação do batismo e penitência, preparar os fiéis, que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal. No tempo quaresmal nós temos várias sugestões que nos faz viver o mistério pascal: ler, meditar e refletir a Palavra de Deus através da lectio divina, consultar o Catecismo da Igreja Católica, realizar a via sacra, rezar o terço em família, exercitar as obras penitenciais, tais como a de piedade e de caridade, para se abnegar a si mesmo e tantos outros momentos propostos em nossas realidades da vida comunitária e paroquial. O itinerário quaresmal, nos leva ao crescimento diário, a mudança de vida, a uma nova direção, não podendo nos esquecer da oração , do jejum, da penitência, da abstinência, da esmola, da caridade e de se confessar.

No final Pe. Luciano disse: somos felizes e bem-aven-turados, porque Cristo ressuscitou e sabemos que ele nos ama, desde toda a eternidade. Estamos dentro de um pla-no de misericórdia e redenção. Que o Cristo ressurgido nos faça alegres na esperança, fortes na fé e generosos na caridade”. Assim, o mistério pascal não cairá no vazio e poderemos passar, pela vida, entoando salmos de gratidão. Há um Pai que nos ama e protege e Cristo, nossa páscoa, ressuscitou verdadeiramente.

Lúcia e RubsonEq.2B - N. S. das Graças

Ribeirão Preto-SP

noitE dE oração

36 CM 480

PROVÍNCIA LESTE

EaCrE Região Rio I

A Região Rio I realizou nos dias 22 e 23 de fevereiro, em clima de muita alegria e amor às ENS, o seu EACRE 2014, em São Conrado-RJ.

O entusiasmo de todos os casais e conselheiros espirituais presentes foi, com certeza, o ponto forte des-se evento tão importante para que o ano que começa seja rico em cresci-mento espiritual e união.

As palestras, grupos de reflexão e celebrações litúrgicas, enfocaram sempre a importância de nos man-termos em sintonia com todo o nos-so Movimento, reafirmando a nossa unidade. Para isso, contamos com a presença de Bete e Carlos Alber-to – CP, que nos falou da “A Missão nas ENS”, com a participação do SCE da Reg Rio I - Padre Levi, es-clarecendo o Tema de 2014 “Ousar o Evangelho: Acolher e Cuidar dos Homens”, de forma motivadora, assim como foi a palestra do CR da Reg.Rio I que nos passou as orienta-

ções de Movimento para 2014.Dois momentos enriquecedo-

res foram as palestras sobre o livro: “Colhendo os Frutos do Amor”, com um dos capítulos escrito por Maria Célia e Ivan, fundadores da primei-ra equipe do Rio de Janeiro e a do documento “O Espírito e as Grandes Linhas do Movimento”.

Outras palestras, animações e apresentações de alguns documen-tos também foram pontos chaves em nosso EACRE. Rogamos a Deus, que a motivação demonstrada por todos, chegue às equipes de base, levando a cada casal aquilo que pro-põem as Equipes de Nossa Senhora: crescimento espiritual e a busca da santidade na vida conjugal.

Que Nossa Senhora das Graças, intercessora da Região Rio I, continue abençoando todos os nossos queri-dos casais e conselheiros espirituais.

Graça e AlexandreCR do Setor A

Rio de Janeiro-RJ

CM 480 37

REGIÃO RIO IV Formação, oração

Quando dois ou mais estive-rem reunidos em Meu nome, Eu estarei no meio deles (Mt 18,20).

Temos certeza de que Cristo esteve presente nos dias 22 e 23 de fevereiro, no auditório lotado do Colégio Salesianos em Nite-rói. Com a presença dos Casais Responsáveis de 2014, Casais Ligação, Casais Piloto, SCE, Ca-sais Setores e com a participa-ção especial do CRP Leste, Bete e Carlos Alberto, realizou-se o EACRE da Região Rio IV.

Agradecemos a Deus a presen-ça de tantos casais que ali esta-vam porque assumiram uma res-ponsabilidade com a Igreja e com o Movimento. Fomos, todos, para aprender mais, para trocar expe-riências, para estar em unidade com os equipistas da Região Rio IV, da Província Leste e, porque não dizer, de todo o Brasil.

Após as orientações, orações e informações recebidas, temos certeza de que os participantes estarão mais motivados a “Ou-sar o Evangelho – Acolhendo e cuidando dos Homens” através dos seus irmãos de equipe, dos seus familiares e amigos, tendo a certeza do que Jesus nos diz “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a mim que o fazeis” (Mt 25,40).

Que o testemunho da Sagra-da Família seja nosso exemplo neste ano de 2014, e que Nossa Senhora, padroeira de todas as equipes, continue a nos motivar, nos disponibilizando ao chama-do em busca da santificação. E que possamos dizer todos juntos: “O Senhor fez e faz maravilhas todos os dias em nossas vidas”. Amém!

Tereza e ReizinhoCR da Região Rio IV

Rio de Janeiro-RJ

38 CM 480

PROVÍNCIA CENTRO OESTE

REGIÃO GOIÁS - SULO EACRE da Região Goiás-

Sul aconteceu nos dias 8 e 9 de fevereiro passado, em Itumbiara, no Centro Pastoral Diocesano D. Veloso. Momento de fundamen-tal importância para o crescimen-to de todas as Equipes de Base, onde os Casais Responsáveis de Equipes receberam informação e formação para repassarem aos equipistas, num ato de unidade e certeza do enriquecimento do Movimento na nossa Região.

Foi um trabalho lindo e edifi-cante coordenado pela nossa Re-gião, em que sentimos a união de vários casais em prol de um mes-mo objetivo: A Santidade Con-jugal. Foram momentos de aco-lhimentos, celebrações, orações e muita animação: uma verdadeira festa de fraternidade, amizade e troca de experiências entre todos os participantes.

Com grande expectativa e aten-ção recebemos as Orientações para 2014 e tivemos o entendimento contextual do Tema de Estudo: Acolher e Cuidar dos Homens en-riquecido com observações com-plementares sobre o Lema: Tudo o que fizeres ao menor destes meus irmãos, é a mim que o fazeis.

A reunião com os nossos que-ridos Conselheiros Espirituais, teve uma boa participação das cidades de Itumbiara, Canápolis, Monte Alegre, Itarumã, Quirinópolis, Goiatuba e Ituiutaba. Os trabalhos foram dirigidos pelo Sacerdote

Conselheiro Espiritual da Região, Pe. José Luiz de Castro, acom-panhado dos Casais Regional e Provincial. Vários assuntos foram discutidos, as dúvidas dirimidas; as colocações permitiram ricas trocas de experiências, propostas e suges-tões para o crescimento de todos os conselheiros e, consequente-mente, suas equipes de base.

As refeições e lanches foram verdadeiros momentos de confra-ternização, animados pela presen-ça, interação e alegria de todos os participantes.

O final do dia de sábado não poderia ser melhor, tivemos a convivência, foi uma convivência mesmo! Com momentos de brin-cadeiras, conversas amenas, risos, aplausos, culminando com as ho-menagens para todas as Províncias da Super-Região Brasil, proporcio-nadas pelos Setores que embeleza-ram com guloseimas, danças e as histórias da Província sorteadas.

No envio, fomos presenteados com a entrega de um Crucifixo para usarmos nas reuniões formais. Foi um momento forte de oração percebido em cada rosto de nossos casais, demonstrando o desejo e a seriedade do serviço e a alegria de serem enviados com entusiasmo e cheios do Espírito Santo.

“É preciso ter fé no que se faz e fazê-lo com entusiasmo”

Meiry e MarcosCR Setor B

Ituiutaba-MG

CM 480 39

REGIÃO MATO GROSSO DO SUL

Um sopro...do Espírito Santo, poderíamos falar assim da nossa experiência na SF Ní-vel III, realizada em Campo Grande-MS. As exposições realizadas por Cida e Raimundo - CRSRB, juntamente com o Casal Provincial, retiraram a poeira que embaçava os nossos co-nhecimentos sobre as ENS. Apresen-taram-nos o que é ser um Equipista, utilizando sabiamente analogias como a do lobo que vê e persegue uma le-bre, mas não consegue alcançá-la. Ao uivar atrai outros lobos, que também passam a perseguir, porém, como não tinham visto a lebre, e corriam apenas em imitação ao lobo que a viu, vão desistindo facilmente pelo caminho, e apenas aquele que a viu e a guar-dou em sua mente, que acredita na sua existência continua na persegui-ção. Assim também ocorre na vida do Movimento: casais que ingressam

SESSão dE ForMação

na equipe, porque querem imitar outros que se assemelham ao lobo que viu a lebre (têm foco, dedicam-se e se aprofundam no Movimento) desistem pelo caminho, pois não viram a beleza e a riqueza do Movi-mento e não perseveram nos PCE e na missão evangelizadora.

A proposta nos foi apresentada de forma clara: vamos nos entre-gar à ação do Espírito Santo, assim como o barro nas mãos do oleiro, para que nos seja dada a melhor forma. Foi impossível não perceber a responsabilidade que nos espera: o “se pôr a serviço”. Somos chama-dos por Jesus Cristo, através dos nossos irmãos para assumirmos al-gum serviço (CRE, CRS...), que só serão importantes para o Movimen-to se exercidos sob oração e à luz dos ensinamentos do Pe. Caffarel: “tua exigência sem amor me dimi-nui, teu amor exigente me engran-dece”.

40 CM 480

Tivemos momentos fortes de oração refletindo sobre o anúncio do anjo a Maria (Lc 1, 26-30) e o chamado de Jesus no lago de Gene-saré (Lc 5, 1-11), onde Ele convida pescadores a pescarem diferente, tornando-se pescadores de homens. Nesse contexto, compreendemos que só depende de nós, ser Cristão, ser Igreja e ser Movimento2, cami-nho que podemos facilitar, utilizan-do nossos instrumentos de esforço concreto e caminhando em colegia-

PROVÍNCIA NORDESTE

do, ajudando-nos mutuamente. Crendo nas sábias palavras de

Frei Leão Magno: “Aquele que vos deu a dignidade vos dará a força!”, confiamos que, no Senhor, o nosso trabalho será sempre fecundo.

E, que todos nós, seguindo a Jesus, sempre no colo de Maria, façamos juntos nosso caminho de Equipista.

Vânia e JoelsonEq.04A - N. S. de Fátima

Dourados - MS

2 Os três níveis de formação: Nível I - Fé e Vida Cristã (Ser Cristão); Nível II - Vocação e Missão (Ser Igreja); Nível III – Formação de Quadros (Ser Movimento Missionário)

REGIÃO MA/PISe tu vens às quatro da tarde,

desde as três eu começarei a ser feliz.

Saint-Exupéry

E foi assim, conduzido pelo es-pírito de felicidade, que começou o nosso Encontro. Antes dos dias 01 e 02 de fevereiro, já sentíamos o coração acelerado, tamanha a ansiedade aguardando o EACRE 2014, do nosso Setor Barra do Corda-MA.

O Encontro ganhou contornos peculiares, já que pelas distâncias, desde a sexta-feira (31/01) o sen-tido de peregrinação e missão tor-nou-se presente nos mais de 480 kms que dois setores têm que per-correr. Podemos imaginar a ani-mação daquela romaria, rezando, cantando, louvando e sorrindo das mais diversas histórias; todos,

indo ao encontro dos irmãos, “an-jos”, das várias cidades da nossa região.

Tivemos o privilégio de con-tar com as presenças: do CP-Conceição e Macedo. Quanto conhecimento em suas palavras! Nos fizeram renovar o amor pela Igreja, pelo Movimento e por nos-so cônjuge, do SCE da Província, Pe. Neto, “anjos” que vieram abri-lhantar o Encontro e trazer-nos a luz de Cristo, à luz do Movimen-to para nortear nossa caminha-da durante 2014. Entre tantos momentos fortes, destacamos a sua palestra que, com rara sabe-doria, falou-nos sobre o Tema de Estudo: Ousar o Evangelho, Aco-lher e cuidar dos homens de uma maneira lúdica e séria ao mesmo tempo, despertando em todos nós risos e comentários elogiosos pela profundidade da fala e um humor

CM 480 41

contagiante e, finalmente, do sem-pre ungido Frei Dourival - SCE da Região, que nos direcionou, com suas sábias palavras, ao sentido do Tema da CF: Fraternidade e Tráfico Humano e do Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou. (Gl 5,1), alertando-nos para a responsabilidade de cada um ao serviço do reino, dos diver-sos modelos de família, da comu-nicação e dos PCE.

A nossa noite cultural com os sotaques cordinos e maranhen-ses: canções, danças, mensagens e depoimentos proporcionaram momentos alegres e emocio-nantes, como no testemunho de uma filha de equipista. Os casais de São Luis deram um tom di-ferente à convivência, juntamen-te com seu SCE - Pe. Reginaldo comandaram a tradicional dança do boi.

As orientações do Movimen-to foram repassas por Lourdes e Antonio de Fátima – Casal Re-gional. Simples como é a nossa Igreja passaram mensagens an-gelicais, claras, saídas de Deus para a nossa vida. O testemunho de vida de Diquinha e Aldy mar-cou o dia, falaram da trajetória de vida na Igreja, no Movimento e no mundo.

Fortes momentos de Oração foram vividos nas Celebrações Eucarísticas e no momento ma-riano, este, preparando-nos para a peregrinação do 3º Encontro Nacional em Aparecida.

Ana (do Máritom)Dim (da Ozin)

Cidália (do Mundico) eLourdes e Antonio de Fátima

CR da Região MA/PIBarra do Corda-MA

REGIÃO PARAÍBA

Cordel

No convento IpuaranaAconteceu outra vezO EACRE Paraíba

Dias quinze e dezesseisAno dois mil e catorzeE fevereiro é o mês.

Ousar o evangelho É o tema deste ano

Acolher e cuidar dos homensSeja um jovem ou um decano

Pois quem faz o que Deus pedeVai sempre ser mais humano.

Toda a região ParaíbaEstava representada

Cada casal responsávelPor sua equipe amada

Vai sair abastecidoPara a longa jornada.

O casal Gracinha e JadsonÉ o nosso regional

E junto com sua equipeTrabalharam sem igual

Para que o nosso EACREFicasse muito legal.

Jussara e DanielPassaram as orientações

Vieram nos informarVárias linhas de ações

Para os casais responsáveisLevarem nos corações.

42 CM 480

Na nossa equipe de baseTeremos que semear

Depois vem o casal ligaçãoPara que a equipe cresça

E venha frutificar.

O retiro este anoÉ uma prioridade

A escuta da palavraVai nos levar à verdade

O casal vivenciandoVai crescer na unidade.

À noite para a convivênciaOs casais se enfeitaramUma prévia do carnavalNo auditório ensaiaramFrutas, salgados e doces

Serviram, todos lancharam.

Dentre os participantesAlguns padres conselheiros

Padre Manoel e Joácio

E Dorgival por derradeiroNos falando que para Deus

A família vem primeiro.

Cida e Raimundo falaramDa sexualidade

Neide e Marcos estão colhendoOs frutos da boa idadePadre Dorgival falou

Aos casais grande verdade.

O EACRE terminadoVai começar a missão

De levar para nossa equipeEssa grande informação

Que é preciso muito esforçoPara alcançar a salvação.

Antônio (da Socorro)Eq. 04A - N. S. de Lourdes

João Pessoa-PB

CM 480 43

Foi com esta saudação que inú-meras vezes batemos à porta das casas equipistas para conversarmos sobre assuntos das Equipes de Nos-sa Senhora.

É impressionante como o tempo voa, como as ENS cresceram nos últimos dez anos, e como há tanta gente nova ingressando no Movi-mento. Assim, pedimos licença para anunciar aos mais novos e relem-brar aos mais velhos alguns fatos da nossa caminhada.

Nos idos de 2003, nossa querida Dona Nancy Cajado Moncau, então fragilizada em sua saúde, no alto dos 93 anos de idade, ouve o ape-lo do Senhor e se dispõe a pensar na criação de um Movimento des-tinado a viúvos e viúvas. Se houve um primeiro impulso para se pensar exclusivamente nos viúvos e viúvas equipistas, logo o objetivo se am-pliou para equipistas ou não. Para ajudá-la nessa empreitada, Dona Nancy cercou-se de alguns casais e viúvas equipistas ou que já haviam sido equipistas. No curso desses tra-balhos preparatórios, por sugestão do Pe. Flávio Cavalca de Castro e do Pe. Dalton Sebastião Brandão, foram incluídas nos objetivos desse novo Movimento as pessoas sol-teiras, que já tinham atingido uma idade mais madura, e as separadas/divorciadas que continuavam sós.

Foi desse modo que, emergindo do seio do Movimento das ENS, sur-giram as Comunidades Nossa Se-nhora da Esperança. Pode-se dizer que, assim como as Equipes Jovens de Nossa Senhora são o nosso futu-

ro, as Comunidades Nossa Senhora da Esperança são a nossa continui-dade, até porque, estatisticamente, em cada casal há 50% de chance de um ficar viúvo(a) um dia.

Inegavelmente as CNSE não fo-ram apenas uma boa ideia, nem um projeto social e sim uma inspiração, um dom do Espírito de Deus, uma resposta que se podia dar a essas pessoas que viviam uma situação de perdas: perda da própria iden-tidade abalada pela morte do côn-juge, perda do sentimento de au-toestima decorrente do abandono do cônjuge, uma dor contida de menos valia pelas circunstâncias de permanecer só, situação talvez nem sempre escolhida por opção.

As sementes lançadas por Dona Nancy e seu pequeno grupo de trabalho vem frutificando pouco a pouco. Hoje já temos 225 grupos de viúvas/os e pessoas sós, congre-gando em torno de 2.000 membros, que se encontram instalados em 74 cidades de 16 Estados no Brasil. Constituída como associação civil católica desde 2006, após um lapso de pouco mais de dois anos em pe-ríodo de preparação e experimen-to, as Comunidades Nossa Senhora da Esperança querem ser apoio e dar orientação espiritual, religiosa e vivencial a essas pessoas para que possam se sentir acolhidas e se re-conheçam como filhas(os) especial-mente amadas por Deus.

Mesmo sendo um Movimento independente está umbilicalmente vinculado às ENS, de cujos respon-sáveis têm recebido fundamental

olÁ, gEntE aMiga!

CN

SE

44 CM 480

apoio. Aliás, em seu projeto, Dona Nancy acalentava o sonho de que não faltariam nas hostes equipistas os trabalhadores para levar adiante os serviços deste novo Movimento.

Neste ano, na esteira das propos-tas lançadas no XI Encontro Interna-cional de Brasília, a grande orientação de OUSAR O EVANGELHO volta-se de forma especial para a acolhida e o cuidado para com o homem.

O campo da atenção e do cui-dado com o próximo tem inúme-ras dimensões, e sabemos que os casais das ENS têm se engajado em várias frentes. Mas, tendo nós assumido a Coordenação Nacio-nal das CNSE, gostaríamos de apontar para as pessoas viúvas e sós, a fim de que possam ser merecedoras de uma especial so-licitude da parte dos equipistas. Sem dúvida alguma, os equipis-tas, mais especialmente os mais experimentados e as viúvas(os) equipistas estão especialmente talhados a transmitir a sua vivên-cia em favor dessas pessoas sós, dando-lhes não só estímulo, com também revelando-lhes os sinais de esperança que elas tanto alme-jam encontrar.

Para direcionar nosso cuidado para com os membros das Comuni-dades Nossa Senhora da Esperança nem de longe se cogita em afastar o equipista de sua equipe de base! Trata-se apenas de abrir-se um nova possibilidade pastoral, partilhar com esses irmãs(aos) sós sua experiência de vida comunitária, suas descober-tas, a prática da oração, enfim, co-locar-se a serviço para compreender suas necessidades e estimulá-los em sua fé e esperança.

Como Dona Nancy, também contamos com o auxílio dos equi-pistas de todo o Brasil. Isso pode se dar basicamente:a) Pela divulgação da existência e

dos objetivos das CNSE em suas comunidades, em seu grupo so-cial, em suas paróquias.

b) Pelo incentivo às viúvas (os) e pessoas sós para que formem um grupo;

c) Pela participação como coorde-nador de grupo (o que equivale ao trabalho de um casal coor-denador de experiência comu-nitária, mas que não precisa ser exercido pelo casal, mas apenas por um cônjuge);

d) Pela participação como Coor-denador Local ou Coordenador Regional nos trabalhos de ex-pansão de grupos novos e con-solidação dos grupos já existen-tes.Convidamos a todos para que

visitem o site, www.cnse.org.br que está em “link” com o das ENS e conheçam melhor as propostas e o material disponível.

Rogamos a Virgem da Espe-rança que desperte em vocês, que-ridos irmãos, o desejo de atender o apelo para acolher e cuidar dos homens e, se for da vontade do Se-nhor, que inspire alguns para trazer esperança para as pessoas que ca-minham sós pelas estradas da vida.

Deixamos a vocês, a seus filhos e familiares o nosso fraterno e calo-roso abraço.

Silvia e Chico Coordenação Nacional

das Comunidades N. S. da Esperança

CM 480 45

Há sete anos nasceu no coração de nosso antigo Pároco, o desejo de trazer para as famílias paroquianas, como também para aquelas afas-tadas, um novo método de viver o Sacramento do Matrimônio e des-pertar a espiritualidade conjugal. Seu convite despertou a nossa curiosida-de, mas como sempre, por nunca ter ouvido falar nas ENS, muitos foram convidados e poucos continuaram no chamado. Apenas uma equipe se formou: Equipe N. S. das Graças. Por que a escolha dessa invocação? Porque se encontravam ali dois ca-sais que haviam passado por gran-des enfermidades. Éramos um dos casais, por isso desejamos ser ela a nossa intercessora: pelas graças que recebemos e que ainda esperávamos alcançar. Veio a Experiência Comu-nitária; cada encontro nos contagia-va. Logo começamos a transmitir as maravilhas que era estar em um Movimento que nos transformava, pois muitos pensavam que estar nas ENS era apenas reunir para rezar o terço. Começamos a convidar outros casais, íamos de casa em casa convi-

dando-os. No ano seguinte já haviam quatro Experiências Comunitárias. A cada degrau subido conhecíamos e amávamos mais o Movimento. Continuando a nossa jornada, veio a primeira missão: o chamado para sermos o 1º Casal Responsável de Equipe - CRE. O tempo passou, e com a missão o desejo de aprofundar o conhecimento foi crescendo. Em cada livro lido, os ensinamentos de Pe. Caffarel nos fizeram enxergar que tínhamos que passar adiante. Outras famílias precisavam ser contagiadas, ser transformadas como nós fomos. Cada formação de que participá-vamos queríamos passar adiante a “boa nova”, e perdemos o medo de convidar mais e mais casais. Forma-mos mais cinco Experiências Comu-nitárias. Para nós, Jesus Cristo man-dou mais uma missão: Casal Ligação da Região com as Equipes distantes, que éramos. Fizemos tudo com ta-manho do amor que Deus nos deu. Preparamos formações, encontráva-mos com os Casais Pilotos e os CRE; atualizávamos os casais sobre novas orientações do Movimento.

Test

emu

nh

onaSCE o SEtor CatEndERegião PE II

46 CM 480

Formamos, finalmente, 10 equi-pes. Por ocasião da apresentação oficial veio a insegurança: e agora, meu Deus? Será que vamos dar conta? Mas a vontade de servir e o amor conquistado pelo Movimento falaram mais alto do que o medo que sentíamos. O Casal Regional autori-zou o pré-Setor. Com ele um desejo maior de ver mais casais beberem da fonte da espiritualidade conjugal. Pelo amor à missão de Cristo conse-guimos formar mais dez grupos de Experiência Comunitária. Somos, hoje, 10 equipes e 10 Experiências Comunitárias; lembramos com rara felicidade os semblantes do CRR, quando viu tantos casais no momen-to que veio fazer a informação. A rara felicidade se transformou num medo muito maior que os anteriores: como iríamos dar conta de tantos casais?

Começamos a formação de qua-dros. Dois casais se dispuseram a também servir ao Movimento em Catende; com eles pomos em prática o desejo de expandir para paróquias vizinhas.

No dia 09.06.2013 foi criado o Setor Catende. Foi uma alegria imensa a notícia da formação do nosso Setor. Apesar das preocupa-ções com a iniciação e formação dos casais, contávamos com uma equi-pe de irmãos orantes e, também, apaixonada pelas ENS. Outra vez o nosso Pai nos pregou um susto mui-to grande. Em casa no nosso silêncio perguntamos o que Ele pretendia da gente. Meu esposo é militar, tanto faz estar em casa como ser escalado. Eu sou portadora de artrite reumatoide, espondilite aquilosante, dói muito, mesmo assim, com tantas limitações Ele nos convidou para assumir os

serviços do Setor Catende, ou seja, ser o CRS Catende. Na confiança de que temos casais que não nos deixa-rão sozinhos nesta missão, que irão juntos conosco carregar a cruz que nos foi confiada, e certos de que Ma-ria caminhará à nossa frente, demos o nosso “sim”, como Ela fez.

Somos o primeiro CRS de Caten-de e queremos na alegria do Senhor, com todos os equipistas da Paróquia de Sant’Ana e nossos padres, que sempre estiveram conosco, manifes-tar o prazer de fazer parte das ENS em mais esta missão e poder teste-munhar que, quando desejamos o melhor para o outro, somos capazes de transformar-nos em anjos.

Mesmo com medo, inseguros, mas, acima de tudo, confiantes de que Aquele que conduziu as pri-meiras comunidades cristãs, que se multiplicaram e chegaram até hoje firmes e fortes, apesar dos obstácu-los que surgiram no caminho, conti-nuará nos conduzindo, nos guiando mesmo com tantas distorções contra a família cristã. Ele será nosso centro, nosso inspirador nos momentos de decisões; o Espirito Santo nos con-duzirá e levará adiante um projeto de vida em santidade. Mas nós que vivemos combatendo através dos PCE, não podemos nos abater; so-mos um Movimento que desperta e fortalece casais que buscam seguir o nosso exemplo, unindo o sacramen-to do Matrimonio ao sacramento da Ordem que se transformam em grande mudança de vida: de viver-mos como casais cristãos no mundo de hoje.

Leila e DanielCR do Setor Catende

Catende-PE

CM 480 47

BodaS dE ouroAlice e Francisco -

Casal integrante da Eq.02B – N. S. da Glória, em Porto Alegre-RS, co-memorou 50 anos de Matrimônio e renovou seus votos em Missa ce-lebrada pelo SCE Pe.Luciano Mas-sullo, no Santuário N.S. Aparecida. Festejaram o dia, também, com uma alegre recepção aos seus familiares, amigos e equipistas.

Irene e João

No No dia 25 de janeiro comemo-raram 50 anos de casados e estão no Movimento há 49 anos, prati-camente desde o início das ENS em Araçatuba que também cele-bram 50 anos em 2014. Integram a Eq.01-N. S. das Famílias, tem três filhos e oito netos. A sua história de vida conjugal coincide com as formações e esforço constante pela busca da realização integral dos PCE, como esteio para o alimento

e fortalecimento da espiritualidade conjugal.

Mirtys e João

Com as bênçãos de Deus o casal in-tegrante da Eq.22B - N. S. da Guia em Juiz de Fora-MG, celebrou suas bodas de ouro junto com familiares e amigos. A celebração Eucarística aconteceu no dia 15.12.2013, na Igreja de São José, onde participa de diversas pastorais. Agradece-mos muito a Deus por este casal tão disponível para o Movimento. Que Nossa Senhora da Guia os conduzasempre.

aniVErSÁrio 40 ANOS

No dia 16 de Marco de 1974 fomos protagonistas da certeza do amor que existia naqueles casais, e resolvemos, com as bênçãos de Deus, formarmos nossa equipe.

Entramos numa faculdade vita-lícia que não dá diploma, mas nos leva à graduação no equilíbrio da fé, da espiritualidade conjugal e da

No

tíci

as

vida material, amando-nos e res-peitando-nos em nossa caminhada para a santidade, que é o objetivo das Equipes de Nossa Senhora. So-mos, hoje, seis casais e um viúvo.

Louvado seja Deus pela espiri-tualidade e harmonia dessa equipe que, com grande alegria, vive este momento. Eq.06A - N. S. do Des-terro Bauru-SP

Volta ao pai

Maria Elisa (do Domingos)No dia 22.05.2013Integrava a Eq. 03AN. S. da Rosa MísticaRio Claro-SP

Luis Carlos (da Dulcemira) No dia 18.07.2013 Integrava a Eq. 02N. S. da Consolação Ouro Verde do Oeste-PR

Pe. Gian Maria Zanzi (Pe.João) No dia 17.12.2013Integrava:Eq.01 - N. S de FátimaEq.02 - N. S. AparecidaEq.04 - N. S. de LuedesEq.05 - N. S. do Bom PartoEq.06 - N. S. Rosa MísticaEq.09 - N. S. do DesterroGuapiaçu-SP

ERRATA: CM 479 FEV.MAR.2014 – publicamos JUBILEU DE PRATA de Padre José Ernane Angeline, o correto é JUBILEU DE OURO.

Theresinha (do Jodalby)No dia 19.12.2013Integrava a Eq.06 N. S. da GlóriaJuiz de Fora-MGIr. Hermana ConcelierNo dia 01.02.2014AET das Equipes do Setor Santa Rosa de ViterboSanta Rosa de Viterbo-RS

José Roberto (da Maria José)No dia 10.02.2014Integrava a Eq.03BN. S. Consoladora dos AflitosCampinas-SP

José Osvaldo (da Romilda)No dia 14.03.2014Integrava a Eq.06A N. S. da PazBelo Horizonte-MG

Cherife (da Maria) No dia 15.03.2014 Integrava a Eq.05A N. S. Desatadora dos Nós Itaúna-M.G

MEdITaNdo EM EquIPE

o papa pio Xii foi sagrado bispo no dia 13 de maio de 1917, durante a primeira guerra Mundial. naquele mesmo dia, nossa Senhora aparecia, pela primeira vez, aos três pastorinhos, em Fátima. o papa nem pôde festejar à vontade o seu jubileu de prata episcopal, em 1942, porque estava em plena ii guerra Mundial. anos depois, passado todo aquele sufoco, ele escreveu, ressaltando a coincidência das datas: “a branca rainha do Santíssimo rosário apareceu para significar que, nos tempos tempestuosos do nosso pontificado, no meio de uma das maiores crises da história mundial, nós teríamos sempre como a grande vencedora de todas as batalhas de deus”.

passaram aquelas tempestades; outras vieram e outras haverão de vir. porém, a Virgem de Fátima continuará sempre como uma “visão de paz e uma imagem de esperança” para toda a humanidade. João paulo ii deu testemunho disto!

Escuta da Palavra em Jd 16, 1-2.13-17

Sugestões para a meditação:

1. Coloque este hino de Judite no seu contexto histórico.

2. Em Jd 13,18 Judite é saudada como a “bendita entre todas as mulhe-res”. Que semelhança você vê entre ela e Maria?

3. Compare este cântico de Judite com o “Magnificat” de Maria (lc 1,46-55).

4. Comente o v. Jd 16,16.

Frei Geraldo de araújo Lima, o. Carm.

oração Litúrgica

“deus, ó meu deus, ouve-me, que sou uma pobre viúva.tu é que fizeste o passado, o que acontece agora e o que acontecerá depois.o presente e o futuro foram concebidos por ti e o que tinhas em mente

aconteceu.teus desígnios se apresentaram e disseram: ‘aqui estamos!’ porque todos os

teus caminhos estão preparados, e teus juízos previstos de antemão.tua força não está no número, nem tua autoridade nos violentos, mas tu és o

deus dos humildes, o socorro dos oprimidos, o protetor dos fracos, o abrigo dos abandonados, o Salvador dos desesperados.

Sim, sim, deus dos meus pais, Senhor do céu e da terra, Criador das águas, rei de tudo o que criaste, atende tu a minha prece.

Faze conhecer a todos os povos que tu és o Senhor, deus de todo poder e de toda força, e que o povo de israel não tem outro protetor senão a ti!” (Jd 11).

Movimento de Espiritualidade Conjugal

Av. Paulista, 352 A3 Cj. 36 • Bela Vista • 01310-000 • São Paulo - SPFone: (0xx11) 3256.1212 • Fax: (0xx11) 3257.3599

[email protected][email protected] • www.ens.org.br

Equipes de Nossa Senhora

Movimento de Espiritualidade Conjugal

Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj 36 • 01310-905 • São Paulo - SPFone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599

[email protected][email protected] • www.ens.org.br

Equipes de Nossa Senhora

Símbolo do 3o Encontro Nacional das ENS aparecida 2015, escolhido entre vários apresentados no

último Encontro do Colegiado em Itaici-SP

Casal dançando: Simboliza a alegria de festejar

o Matrimônio. “as Bodas de Caná” o Verde-amarelo representa

o Casal Brasileiro.aparecida no Coração:

Simboliza Nossa Senhora aparecida no coração dos brasileiros.

o azul-marinho invertido significa o Coração do Brasil

o Caminho: usando como referência

à passarela em aparecida, foi desenhado o número 3,

representando Terceiro Encontro Nacional e ao mesmo tempo simbolizando

o espírito de peregrinação. o Marron terra representa uma

caminhada de humildade (descalço) sobre o chão de terra em busca

da santificação conjugal.