ano 1 nº 14 de 6 a 12 de maio de 2013

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GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 14 - BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES GATA DA SEMANA GATA DA SEMANA Após três mandatos na Câmara Legislativa, Rôney Nemer pretende dar voos mais altos nas próximas eleições ENTREVISTA FOTO:REPRODUÇÃO Página 9 Página 14 Pressão do GDF faz distritais aprovarem polêmica Lei da Copa no Distrito Federal Depois de ser banida do esporte, Rebeca Gusmão pretende entrar na política BEBIDA LIBERADA VIDA NOVA FOTO:REPRODUÇÃO FOTO:REPRODUÇÃO Página 3 ANUNCIE AQUI www.guardiannoticias.com.br PORTAL E IMPRESSO Sua empresa na primeira página 61 3039-4458 / 3233-1539 CLARIANE CAXITO NÃO PODE RESPINGAR EM MIM ! Após a polêmica das capas de chuva de R$ 5 milhões e virar motivo de chacota por todo o Brasil, governador Agnelo exonera Suamy Santana do Comando Geral da PM Página 13 Com Joe Valle na relatoria, Raad precisa correr contra o tempo e provar inocência para não ter mandato cassado CÂMARA LEGISLATIVA Página 4

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Ano 1 Nº 14 de 6 a 12 de maio de 2013

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GUARDIÃO NOTÍCIASWWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 14 - BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

GATA DA SEMANAGATA DA SEMANA

Após três mandatos na Câmara Legislativa, Rôney Nemer

pretende dar voos mais altos nas próximas eleições

ENTREVISTA

FOTO

:REP

RODU

ÇÃO

Página 9

Página 14

Pressão do GDF faz distritais aprovarem polêmica Lei da Copano Distrito Federal

Depois de ser banida do esporte, Rebeca Gusmão pretende entrar na política

BEBIDA LIBERADA

VIDA NOVA

FOTO

:REP

RODU

ÇÃO

FOTO

:REP

RODU

ÇÃO

Página 3

ANUNCIE AQUI

www.guardiannoticias.com.br

PORTAL E IMPRESSO

Sua empresa na primeira página

61 3039-4458 / 3233-1539

CLARIANE CAXITO

NÃO PODE RESPINGAR EM MIM!

Após a polêmica das capas de chuva de R$ 5 milhões e virar motivo de chacota por todo o Brasil, governador Agnelo exonera Suamy Santana do Comando Geral da PM

FOTO

:REP

RODU

ÇÃO

CLARIANE CAXITO

Página 13

Após três mandatos na Câmara Com Joe Valle na relatoria, Raad precisa correr contra o

tempo e provar inocência para não ter mandato cassado

CÂMARA LEGISLATIVA

Página 4

FOTO

:REP

RODU

ÇÃO

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS2 DA REDAÇÃO

FGUARDIAN AGÊNCIADE NOTÍCIAS LTDACNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

Acesse o Portalwww.guardiannoticias.com.br

Contatos:(61) 3039-4458 / (61) 3233-1539

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CORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORBASTIDORES DA POLÍTICA - Odir Ribeiro

LEIA DIARIAMENTE: WWW.BLOGRADIOCORREDOR.COM.BR

RÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIO

O povo da roça manda avisar pro desgoveRno que num

vai dar pra tapar o rombo na economia naum @marvenbraga

Eu sou a única pessoa que eu conheço que não gosta de jabuti-caba. Também não gosto de réu já condenado querer desescalar juiz.

@ReginaBrasilia

“Imagine se Lula contar como é que Eike Batista

chegou ao fundo do poço e lá não havia petróleo?” CARLOS

BRICKMANN @geraldo1963

CARREIRA REESTRUTURADAAprovado na Câmara Legislativa na última semana o projeto de lei que reestrutura a carreira dos professores da rede pública de ensino do DF. O PL nº 1.469/2013, do GDF, prevê reajuste salarial, chegando a 30% em alguns casos

O governador Agnelo Queiroz mandou suspender a compra das capas de chuva feitas pela Polícia Militar do DF justamente na época da seca. Ainda bem que prevaleceu o bom senso. Sendo assim vou cancelar a compra da minha canoa também.

CLAYTON AGUIAR

Não é só de caxirolas e fulecos que vive o Bra-sil. De uma história es-

tarrecedora o dinheiro público está livre. Quem ainda não sabe, não vai acreditar. Brasí-lia é uma das cidades com o clima mais seco do país. Prin-cipalmente em junho e julho. A capital do Brasil é conheci-da por não ver chuva no meio do ano. Mas mesmo assim, a Polícia Militar de lá resolveu contrariar a lógica. E usar o futebol como desculpa.

Mais precisamente a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. A PM resolveu anunciar que gastaria R$ 5 milhões em capas de chuva. Dinheiro três vezes maior do que o gasto em coletes à pro-va de bala. Seriam 17 mil para proteger seus soldados nas competições.

Uma aberração em todos os sentidos. Cada capa sairia por R$ 395,00.

Só que o preço em média pelo Brasil fi ca em R$ 100,00.Ou seja, custariam quase qua-tro vezes mais. E seriam com-pradas para um lugar onde não irá chover. Um escândalo vergonhoso usando a Copa do Mundo no País. O governador Agnelo Queiroz passou a ser desmoralizado com a notícia. Logo tomou providências. E exonerou o coronel Suamy Santana que comandava a PM há um ano. Mas não fi cará nisso. Haverá investigações para levantar detalhes desse caso inacreditável. Em meio a tantos superfaturamentos e

desperdício de dinheiro, um alento. Pelo menos esses R$ 5 milhões continuarão nos cofres públicos. A compra foi suspensa, não acontecerá. Os soldados de Brasília fi carão sem capa na Copa. Assim como a capital do País con-tinuará sem chuvas. Esse foi um caso que não deu certo. Dá até medo pensar nos ou-tros, que não são revelados. Vale só lembrar que a Copa do Brasil é a mais cara de to-dos os tempos. A única com a construção de 12 novas arenas. Com assumidos qua-tro elefantes brancos. Natal, Cuiabá, Manaus e, sim, Bra-sília. Estádios que fi zeram a festa de empreiteiras e cons-trutoras. Enquanto isso, a Associação de Prostitutas de Minas Gerais trabalha. Orga-niza curso de inglês para pelo menos quatro mil garotas de programas. Para que saibam tratar bem e negociar com os turistas que virão para a Copa. Assim caminham os prepara-tivos para a Copa do Mundo no Brasil.Com policiais que-rendo gastar dinheiro público com capa onde não chove. Prostitutas se aprimorando no inglês para negociar com turistas. E da própria Bahia tentando proibir as caxirolas.Invenção do seu fi lho Carli-nhos Brown. Um negócio de R$ 3 bilhões. Esta Copa do Mundo será inesquecível...

*Cosme Rimoli é jornalis-ta e blogueiro do R7

Não é Brincadeira! Joe Valle: o que menos desejava ser relator

Equipamentos pedem “Socorro” na Estrutural

A próxima dor decabeça de Agnelo

Sobradinho II muda administrador

Essa Copa será inesquecível...

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor SuperintendenteJoão Zisman

Diretoria de RedaçãoOdir Ribeiro

Sub-EditorRicardo Faria

Diretores de ProduçãoEdilson Carlos TorresEdney Torres

Diretor ComercialCésar de Almeida Cruz

Gerente AdministrativaMeire Coimbra

Gerente de TecnologiaJean Paul Rodrigues

Projeto Gráfi co Crio EditoraMateus Lopes da [email protected]

ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesLucas AlencarNayara Ribeiro

DistribuiçãoFrancisco JamantaRicardo Pina Roberto Morango

ColaboradoresGraciliano Cândido Henrique Fonseca ChavesHomero MateusIldecer Amorim José Bonetti

José Maria SamarcoLuiz “Batata” Mendes Luiz SolanoRaimundo RibeiroRoberto Morgado Santos

Tiragem15.000 exemplares

ImpressãoImprima Editora & Gráfica(61) 3356-7654

As graves denúncias a respeito dos restaurantes comunitários, principal-mente sobre a falta de comida, não foi levada a sério. Aqueles que quiserem constatar isso é só ir à Ceilândia. Lá a coisa está feia!

Na Comissão de Ética da Câmara Legislati-va foi sorteado o relator do processo disciplinar que apura o deputado Raad Massouh. O esco-lhido foi o deputado distrital Joe Valle (PSB), o que menos queria relatar esse espinhoso caso. Aos jornalistas, o deputado disse que vai analisar tudo de forma imparcial e que seu relatório vai ser estudado baseando-se nos fatos.

Para os apostadores de plantão a escolha de Valle foi um tremendo balde de água fria nas pretensões de Raad. Agora serão 90 dias de pura expectativa.

Depois das capas de chuva de ouro que foi o assunto mais falado da semana. Outro problema pode vir à tona e o governador Agnelo Queiroz pode ter mais uma bela dor de cabeça. A compra de bolas e rede de futebol é para lá de suspei-ta. Podem ter certeza. A empresa vencedora tem um belo histórico de confusões e escândalos. O Ministério dos Esportes que o diga. Nesse caso basta somar um mais um.

O delegado da Polícia Civil, Hamilton Alves da Cunha não é mais o administrador de Sobradinho II. Hamilton passa o bastão para o chefe de gabi-nete Salomão Gomes de Vasconcelos, que vai as-sumir o posto de forma interina. A administração de Sobradinho II é supervisionada de perto pelo deputado distrital Dr. Michel (PEN).

Enquanto muitos administradores suam a camisa para ter um Ponto de Encontro Comu-nitário (PEC), a famosa academia ao ar livre, e parquinhos em sua região, outros não têm o de-vido cuidado com os que já possui. A administra-dora da Estrutural, Socorro Torquato, vai ter que recomeçar a semana explicando o que seriam os equipamentos que estão jogados do lado de fora do prédio de sua administração, sem nenhuma proteção?

Uma foto tirada na noite passada mostra o que seriam equipamentos de um parquinho que inte-gram um PEC mais moderno.

Cabe ressaltar que um PEC chega a custar R$ 75 mil para ser implantado. Pelo jeito, a adminis-tradora - mulher do presidente do PT e deputado federal Roberto Policarpo - não vê preocupação em desperdício de recursos públicos, haja vista uma reportagem feita pelo Guardião Notícias em que esta mesma administração gastou R$ 100 mil em uma ciclovia inacabada e inutilizada.

ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

PRÓXIMO PASSOIndependente do rumo que o PMDB tomar, o deputado distrital Rôney Nemer garante que é o momento de alçar voos mais altos. Seu plano é disputar uma cadeira na Câmara Federal

A visão da população em relação ao governo (...)

tende a melhorar muito

Rôney Nemer

“Filippelli é quem decidirá o caminho do partido”, diz deputado sobre aliança com Agnelo em 2014 Elton Santos

[email protected]

Nas eleições de 2014 o distrital Rôney Nemer (PMDB) já de-fi niu seu futuro político: será candidato a deputado federal.

“Meu partido entende que chegou a hora de dar mais um passo”, explica o parlamentar, em entrevista ao jornal Guardião Notícias.

Apesar de a relação entre os de-putados e Governo do Distrito Federal (GDF) ter sido pautada por confl itos e retaliações nos dois primeiros anos de gestão, principalmente em relação ao PPCUB e Luos, ele afi rma que o tem-po é de cumplicidade “As crises estão superadas”, decreta o parlamentar, em relação aos projetos urbanísticos.

Sobre uma possível quebra de alian-ça entre o governador e vice, o deputado é categórico: “Filippelli é quem decidirá o caminho do partido”. Confi ra a entre-vista de Rôney ao Guardião.

GUARDIAN NOTÍCIAS - O se-nhor é candidato para qual cargo em 2014? Como o seu partido tem se ar-ticulado para o ano que vem?

RÔNEY - Estou no meu terceiro mandato de deputado distrital e meu partido entende que chegou a hora de dar mais um passo. Por en-tendimento do PMDB sou pré-candi-dato a deputado Federal. Estou cola-borando na construção da nominata do partido. Vamos trabalhar para que o PMDB amplie sua representatividade na Câmara Legislativa. O partido tem tempo de televisão, densidade eleito-ral e um baixo quoefi ciente eleitoral, o que o torna atrativo para inúmeros possíveis candidatos. Estamos anali-sando nomes, ouvindo a população e construindo um time que será pautado na união e no trabalho.

GN - Seu partido já se aliou ao governo de Roriz, do Arruda e agora de Agnelo. Em sua análise, qual o melhor aliado do PMDB, em nível local?

RÔNEY -- A população do DF. Nosso trabalho estará sempre fo-cado em construir um futuro melhor para as famílias do Distrito Federal. Todas as ações do PMDB têm este objetivo. Somos o maior partido do DF por termos a confi ança da população.

GN - Com a grande rejeição da

população ao governo atual, o PMDB pensa em quebrar a aliança para 2014?

RÔNEY - Quanto à visão da população em relação ao governo, acredito que tende a melhorar muito. As ações implantadas no início da gestão começam a trazer resultados. Este governo enfrentou muitos desa-fi os e difi culdades. A atuação fi rme no setor de transportes e a conclusão de obras importantes são exemplos. As questões relacionadas ao posicio-namento do PMDB para as próximas eleições são trabalhadas pelo nosso presidente. Filippelli é quem decidirá o caminho do partido. Confi o totalmente em sua liderança.

GN - Nos dois primeiros anos da atual gestão, houve ruídos de comuni-cação entre a CLDF e o GDF. O senhor acha que em 2013 esta relação pode melhorar?

RÔNEY - Tem que melhorar. Ser da base de apoio ao governo não é apenas votar ou indicar nomes. Os parlamentares devem participar das ações de governo. Representamos a sociedade, que tem expectativas em relação a nossa contribuição. Dias atrás estive no aniversário da Emater, onde eu e o deputado Joe Vale temos inúmeros projetos em desenvolvimen-to. Estávamos com o projeto de rees-truturação da secretaria de agricultu-ra em mãos e eu já havia feito doze reuniões para que os concursados do órgão fossem nomeados. Não tivemos nem a oportunidade de falar.

GN - A gestão do deputado Aga-ciel Maia na CEOF foi muita elogiada pelos distritais. Como é assumir a presidência desta comissão, depois de uma boa atuação nos primeiros dois anos do titular anterior?

RÔNEY - Agaciel é um grande parceiro. Fazemos parte do mesmo bloco. Acho excelente sucedê--lo, pois sei que estou recebendo os trabalhos de mãos competentes.

GN - Chegará à CEOF o orça-mento do ano da Copa. Como o se-nhor espera que seja a tramitação do orçamento para 2014.

RÔNEY - Acredito que será tranquilo, até porque o governo deve

nortear o projeto nos desejos de acor-do com as necessidades da popula-ção. As prioridades devem seguir as necessidades prementes do DF. Cer-tamente, por receber o maior evento do mundo em 2014, o orçamento será instrumento importantíssimo para que as metas tornem-se realidade. Acredi-to que nossa cidade não fará feio para o Brasil e para o mundo.

GN - O Executivo tem agora a prerrogativa de remanejar até 25 % de seu orçamento sem a interferên-cia imediata do Legislativo. Seria uma desvalorização da CEOF?

RÔNEY - Não acho. O trabalho da CEOF vai muito além de aprovar o remanejamento do orça-mento. A condução da Lei de Dire-trizes Orçamentárias (LDO) e da Lei do Orçamento Anual (LOA), além da fi scalização das contas do Estado são prerrogativas da CEOF. Todas as co-missões são importantes. O grande diferencial é a maneira com que os trabalhos são desenvolvidos.

GN - A análise do PPCUB e do Luos ainda passa por entrave entre o Legislativo e o Executivo. O que falta para resolver esse imbróglio?

RÔNEY - As crises estão superadas. O governo deve reencami-nhar a proposta em breve. Os projetos são fundamentais para a cidade. As discussões devem acontecer de forma clara e objetiva. A Câmara é a casa do povo e é nela que a população terá acesso às modifi cações e propostas.

GN - Como urbanista, o senhor acha que o tombamento de Brasília pode ser prejudicado com o novo PP-CUB?

RÔNEY - O projeto será amplamente discu-tido na Câmara. As entidades de classes, lideranças, moradores, técnicos e setor produtivo se-rão ouvidos. Acre-dito que o diálogo prevalecerá e as mudanças serão consenso.

O Executivo tem agora a prerrogativa de remanejar até 25 % de seu orçamento sem a interferên-cia imediata do Legislativo. Seria uma desvalorização da CEOF?

RÔNEY - Não acho. O trabalho da CEOF vai muito além de aprovar o remanejamento do orça-mento. A condução da Lei de Dire-trizes Orçamentárias (LDO) e da Lei do Orçamento Anual (LOA), além da fi scalização das contas do Estado são prerrogativas da CEOF. Todas as co-missões são importantes. O grande diferencial é a maneira com que os trabalhos são desenvolvidos.

A análise do PPCUB e do Luos ainda passa por entrave entre o Legislativo e o Executivo. O que falta para resolver esse imbróglio?

RÔNEY - As crises estão superadas. O governo deve reencami-nhar a proposta em breve. Os projetos são fundamentais para a cidade. As discussões devem acontecer de forma clara e objetiva. A Câmara é a casa do povo e é nela que a população terá acesso às modifi cações e propostas.

Como urbanista, o senhor acha que o tombamento de Brasília pode ser prejudicado com o novo PP-

RÔNEY - O projeto será amplamente discu-tido na Câmara. As entidades de classes, lideranças, moradores, técnicos e setor produtivo se-rão ouvidos. Acre-dito que o diálogo prevalecerá e as mudanças serão

4 POLÍTICABRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

MENSALÃOOs recursos apresentados ao STF pelos 25 condenados no julgamento do processo do mensalão devem começar a ser analisados nesta semana, após o relator da ação e presidente da corte, Joaquim Barbosa, retornar de uma viagem à Costa Rica

Odir [email protected]

A Comissão de De-fesa dos Direitos Humanos, Cida-dania, Ética e De-

coro Parlamentar da Câmara Legislativa escolheu na tar-de da última quinta-feira, 2, o deputado Joe Valle (PSB) para a relatoria do processo administrativo-disciplinar contra o deputado Raad Massouh (PPL), para apurar suposta quebra de decoro parlamentar. A escolha foi feita por meio de sorteio e os nomes dos cinco membros da comissão foram colocados em uma urna, e uma pessoa presente à reunião retirou o nome de Valle.

“Foi uma escolha isenta e transparente. Deus abençoe o relator em sua missão de fazer justiça”, comentou o presidente da Comissão de Ética, deputado Dr. Michel (PEN).

Já Joe Valle ressaltou que, apesar de a análise envolver a conduta de um colega de Legislativo, atuará com im-parcialidade e correção. “Sou um apreciador de ritos e não corro de responsabilidades como essa, que fazem parte

do nosso trabalho parlamen-tar”, afi rmou o distrital, que concluiu sua fala pedindo o apoio dos demais membros da comissão.

O ESCOLHIDO - Sem-pre discreto o deputado dis-trital Joe Valle será o centro das atenções nos próximos meses. Depois que notifi car Raad, o deputado terá 30 dias prorrogáveis por mais 30 para elaborar o seu relatório. Já o investigado terá 30 dias para apresentar a sua defesa. Depois de todos os tramites Valle decide se o processo de cassação vai ao plenário para a apreciação de seus colegas parlamentares. “Vamos ana-lisar todo esse processo base-ando-se em fatos e de forma imparcial”, disse o distrital depois da sessão do Conse-lho de Ética.

MEMÓRIA - O pedido para que se abrisse uma in-vestigação foi protocolado pela ONG Adote um Distri-tal no ano passado na Cor-regedoria. O titular da área, deputado Patrício decidiu abrir o processo após anali-sar, decidindo assim colocar defi nitivamente Raad contra a parede.

CLDF

Joe será o relator Distrital foi sorteado relator do processo que poderá culminar com a cassação do mandato de Raad. Próximos dias serão cruciais para Massouh

Joe vai notifi car o parlamentar, que terá que apresentar defesa. Após esse processo, Valle pedirá ou não a cassação do mandato

O CASO: Raad é apontado de ter participação em um suposto esque-ma de desvio de recursos de uma emenda no valor de R$ 100 mil para a realização de uma festa em Sobradinho em 2010. Ouvido pela Corregedoria da Casa, ele defen-deu que o evento tinha o objetivo de fomentar o turismo na região, e não promover shows. Sustentou, ainda, que o administrador de So-bradinho à época, Carlos Augusto de Barros, foi o coordenador da despesa e que a responsabilidade, portanto, seria dele.

BUSCA E APREENSÃO

Em novembro de 2012, a Opera-ção Mangona recolheu documentos em endereços do deputado e de pes-soas ligadas a ele. O caso está sob análise da desembargadora Sandra de Sanctis, relatora do caso no Con-selho Especial do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT). Ela ainda não deci-diu se vai acatar a denúncia.

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

BODE EXPIATÓRIO?

Essa história de que o coronel Suamy Santana seria apenas um bode expiató-rio, com relação a essa licitação da com-pra das capas de chuva, que serão usa-das durante a Copa das Confederações, corre solto em todas as rodas sociais e políticas do Distrito Federal. Conheço o ex-comandante da PM e sei da sua in-tegridade moral dentro da corporação e fora da mesma. Não acredito que esteja envolvido nessa corrupção. Muita gente estava incomodada com a sua atuação no Comando -Geral da Polícia Militar do DF. Isto fez com que colecionasse uma meia dúzia de adversários. Agora é pre-ciso que o Ministério Público entre em ação para saber da verdade sobre a de-missão de Suamy Santana.

JOGA PARA A PLATEIA

O governador do DF Agnelo “Lero Lero” Queiroz joga para a plateia ao apro-veitar a demissão do coronel Suamy do Comando Geral. O petista está com a po-pularidade em baixa em face da onda de violência que ocorre em Brasília, com a saúde em situação deplorável e com es-colas caindo aos pedaços. Agnelo “Lero Lero” Queiroz, orientado por alguns membros do seu partido o PT, aproveita a situação para mostrar serviço já que a sua popularidade está em torno de 8% e é o governador com a pior avaliação em todo o Brasil. O Coronel, chorando na frente da televisão, disse que não é la-drão e corrupto e que a sua atuação no Comando da PM estava incomodando muita gente dentro do GDF.

VENDE A ALMA

Em Brasília tem um deputado que acende uma vela para Deus e outra para o Diabo. Na igreja que frequenta diz que é contra o aborto e no partido diz que é a favor do aborto. É uma pessoa que persegue os outros e pousa de “gente de bem”, amoroso e solidário. As manhas dele já são conhecidas da população de Brasília.

CLEBER PIRES

O empresário Cleber Pires, presidente da Associação Comercial do Distrito Fe-deral, vem dinamizando a instituição que dirige com reuniões todas as semanas com a sua diretoria e com as autorida-des locais em busca de soluções para os problemas que afl igem os empresários e a população da Capital Federal. Preo-cupado com a onda violência no Distrito Federal, o presidente da ACDF mantem permanente contato com as autoridades responsáveis pela segurança em Brasília mostrando os caminhos que devem ser percorridos e cobrando das mesmas a resposta que a sociedade deseja.

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM E HUMOR

João Zisman

LEIA DIARIAMENTE: WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR

Charge da semana Capas Batfi no

Pergunta que não quer calar

Cadê o Jegue Rindo à toa

FICHA LIMPA PARA PARTIDOS

Alívio Liberou Geral

Grama de ouro

O bicho vai pegar

Só pode ter sido na mes-ma fábrica que produzia a capa do super-herói dos desenhos animados Batfi no, que a PM fez a cotação de suas capas de chuva. Pelo preço, as ca-pas devem ser como uma couraça de aço.

Se o Comandante da Po-lícia Militar foi demitido por ter cotado capas de chuva por um valor mui-to acima do de mercado, por que o Secretário de Educação não é demitido pela compra de merenda superfaturada?

Procura-se o jegue que não entende nada de saúde, de segurança, de transportes e de educação.

Ao término do sor-teio que escolheu Joe Valle como relator do caso Raad Mas-souh, o que mais chamou atenção fo-ram às expressões de alívio no sem-blante de Dr. Michel e Olair Francisco. Ninguém queria ser sorteado.

Quem anda rindo à toa é o deputado Patrício. A mudança do comandante geral da PM é o principal motivo da alegria do parlamentar.

A aprovação da Lei Geral da Copa pela Câ-mara Distrital vai servir como um verdadei-ro “liberou geral”. A partir de agora todas as contratações de obras, serviços e aquisições serão realizadas sem as formalidades e rigo-res da Lei de Licitações.

É para refl etir mesmo a indignação demonstra-da no twitt er do @coro-neldoblog: “Metro qua-drado de grama a R$ 590,00 só no Estádio de Agnelo Queiroz do PT. É grama de ouro gente! R$ 5,9 milhões por um campo de futebol!”

João [email protected]

A lei da ficha lim-pa, na ausência de uma ampla

reforma política, pode ser considerada como a maior revolução no âmbito eleitoral dos últimos tempos. Im-perfeições a parte, o medo de receber o “carimbo” de ficha suja, impõe limites à desfaçatez de políti-cos enrolados com a justiça que nutrem a esperança de se can-didatarem.

Apesar da mensa-gem contundente e do apelo direto ao bom senso do eleitor, a Lei da Ficha Limpa ainda não conseguiu atingir o seu pleno objetivo de banir definitivamente da vida pública todos os políticos desones-tos. Utopia a parte, a eleição dos melhores candidatos, passa ne-cessariamente pelo comprometimento do cidadão com o proces-so eleitoral; e aí cabe rediscutir a importân-cia ou não da obriga-toriedade do voto.

A Lei vive sua pri-meira infância, e como tal, ainda passa pelo processo de intenso desenvolvimento, por-tanto, as transforma-ções no cenário político observadas desde sua sanção, deveriam in-fl uenciar de forma pre-ponderante, tanto sob a perspectiva do eleitor, quanto do legislador.

O julgamento do “mensalão”, sem sombra de dúvidas, é um fato histórico na cena política do país, e, portanto, já pode ser considerado como o divisor de águas que determinará a forma responsável de se exercer o poder. Mais importante do que a condenação dos im-plicados nesse escân-dalo que afrontou a sociedade brasileira, será o legado, de que neste país, também há punição para crimino-sos poderosos, espe-

cialmente aqueles que usam do poder político para assaltar o povo.

A cada dia que passa, fica cabalmen-te evidenciado que o engendramento dos crimes cometidos pe-los réus do processo do “mensalão”, tive-ram como principal motivação, o nefasto projeto de perpetua-ção no poder do Parti-do dos Trabalhadores.

Nesse contexto, está aberto o caminho para uma melhor re-flexão da sociedade a respeito da atuação da instituição partidária, no caso o PT, como nú-cleo decisório e prin-cipal beneficiário do produto da execução das ilicitudes julgadas pelo Supremo Tribunal Federal.

Resta evidenciado que a imputação de penas para aqueles que entraram na lama para cumprir a mis-são partidária, lava a alma dos cidadãos de bem, no entanto, fica o sentimento de que o grande beneficiário da materialização dos crimes sai impune. Em síntese, não há como eximir de culpa o par-tido, cujo presidente, o tesoureiro e o seu líder mor já foram condena-dos pelo STF.

Nesse diapasão, é oportuno que a so-ciedade provoque a reabertura da discus-são sobre o alcance da Lei da Ficha Lim-pa, no sentido de que seja previsto, também, o impedimento para aquele partido que exorbite suas atribui-ções constitucionais ao ultrapassar a linha da ética. Afinal, acom-panhando o que deci-diu o Supremo Tribunal Federal, o limite da li-nha da ética na políti-ca é o código penal.

Por enquanto, cabe a nós cidadãos, abrir bem os olhos na hora de votar no seu candidato e no partido a que ele pertence, a fim de evitar que um novo “Mensalão” volte a nos assombrar.

Continua em curso na justiça o processo que questiona a legitimidade da eleição dos atu-ais dirigentes da Federação Brasiliense de Futebol. O magistrado do caso convocou o testemunho de pessoas que assistiram à confusa e tumultuada votação. A coisa lá foi feia, e o bicho vai pegar.

6BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

DENGUE O Distrito Federal está em estado de alerta contra a epidemia de dengue que se espalha pela Região Metropolitana do DF. No Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), 90% dos atendimentos nas últimas semanas são de moradores de municípios vizinhos

BOM APETITE

‘Brasil Sabor’ reúne os melhores restaurantes em Brasília. Cliente que consumir seis refeições com o cartão fidelidade, ganhará a sétima

O maior festivalGASTRONÔMICO

O Brasil Sabor é um grande evento gastronômico que

abrange todas as regi-ões brasileiras e valoriza a culinária típica de cada canto do país. Os estabe-lecimentos que partici-pam do festival oferecem ao público preços dife-renciados durante todo o período. Os pratos do cir-cuito são preparados com base nas tradições de cada região, combinado à especialidade da casa.

Em 2013, o evento chega a sua 8ª edição com o tema “A Comida do Lugar em Todos os Luga-res”, mostrando a comida típica de cada região do Brasil.

Os pratos inscritos

concorrem a prêmios nas seguintes categorias: melhor receita, melhor apresentação do prato e melhor gastronomia responsável. O festival teve sua origem aqui em Brasília, no ano de 2003. Só depois disso é que o evento passou a ser nacional. O tempo de realização do festival foi reduzido de 30 para 18 dias. O investimento realizado este ano em todo o evento alcançou os R$ 450 mil. Segundo a Abrasel-DF, este tipo de evento aquece o mercado de restaurantes em quase metade de seus negócios. No ano passado, o cres-cimento de vendas foi da ordem de 40%.

SOBRE O EVENTO

Causa Maki, a iguaria peruana, que é um bolinho de massa de ba-tata, ganha recheia de abacate com salmão, molho de pimenta, em for-mato japonês de rolinho.

Prato principal, Camarones de Cartagena, servidos em molho cítri-co com maçãs e gengibre, que dão um sabor apimentado ao prato.

tata, ganha recheia de abacate com salmão, molho de pimenta, em for-mato japonês de rolinho.

Prato principal, Camarones de Cartagena, servidos em molho cítri-co com maçãs e gengibre, que dão um sabor apimentado ao prato.

De origem romena e judaica, o chef David Lechtig

foi criado na Guatema-la e por lá tomou gosto pela cozinha ao acom-panhar as receitas peru-anas de sua mãe em dias de festa. Desde pequeno foi acostumado a expe-rimentar todo tipo de comida e, aos 13 anos, já cozinhava, principal-mente pratos salgados.

Atualmente, é con-siderado um dos pio-neiros da gastronomia mexicana em Brasília e já completa 13 anos di-rigindo o restaurante

El Paso Texas. Mas essa história começou em 1992, quando montou o seu primeiro restauran-te self-service, chamada Sancho Pança (hoje são três). Três anos depois abriu o primeiro El Paso Texas, na 404 Sul e, em 2003, o segundo, no Ter-raço Shopping.

O Chef participará pela oitava vez do Fes-tival Sabor Brasil. Nesta edição, as casas oferece-rão menus com entradas e pratos principais que harmonizam a comida latina com a me-xicana.

CHEF DAVID LECHTIG

Nayara [email protected]

Durante duas sema-nas Brasília será a capital do bom gos-to e requinte gas-

tronômico. O Distrito Federal recebe a 8° edição do festival gastronômico ‘Brasil Sabor’. Chefs de 96 restaurantes pre-param receitas inéditas du-rante o evento, que começou na última quinta-feira, 2, e vai até o dia 19 de maio. A pro-posta é que os clientes partici-pem de um circuito gourmet pela cidade.

Sempre mantendo a cria-tividade para chamar a aten-ção da clientela, foi criado um cartão fi delidade, onde o freguês poderá consumir seis refeições e ganhar uma de graça. Os valores dos pratos variam de R$ 26 à R$ 46.

Um dos restaurantes par-ticipantes do evento é o El Paso Latino, do chef David Lechtig. Em seu cardápio du-rante o festival, será servida

de entrada a Causa Maki. A iguaria peruana, que é um bolinho de massa de batata, ganha recheio de abacate com salmão, molho de pimenta, em formato japonês de roli-nho. A viagem gastronômica continua com o prato princi-pal, Camarones de Cartage-na, servidos em molho cítrico com maçãs e gengibre, que dão um sabor apimentado ao prato. Para acompanhar, o arroz de coco e croquetes de mandioca, que não faltam nas mesas dos colombianos.

“Procurei dar a chance às pessoas de conhecer sabores das cozinhas colombiana, mexicana e peruana. A glo-balização aparece também na gastronomia, que intitulam de comida de fusão. O resul-tado é mesmo um show de sabores”, revela o chef.

Além disso, o festival também movimentou o mercado de trabalho no DF. Jaime Recena, presidente da Asso-ciação dos Bares e

Restaurantes – ABRASEL/DF, explicou que houve con-tratação de empregados tem-porários para ocupar vagas de recepcionistas e garçons. “Eles mostram o seu valor e podem acabar conseguindo um emprego regular e fi car por mais tempo trabalhando na casa”, disse.

Para aqueles que apreciam um bom prato e sintam inte-resse em participar do evento, podem consultar os restau-rantes participantes, acessan-do: brasilsabor.com.br

Qual e a importância do evento para a gastro-nomia de Brasília?Aquece o segmento gastronômico, projetando os restaurantes e gerando novos clientes. Brasília faz parte no quesito gastronômico do Brasil e do mundo?Sem dúvida, atualmente, a capital oferece diversi-dade e qualidade, que ultrapassam a região Centro--Oeste. Não deixamos a desejar para os tradicio-nais centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Qual é o impacto que esse festival gera no restaurante?Sem duvida alguma, gera uma maior visibilidade.

Saberia informar, se virá chefs de outros países ou estados para o festival?Apesar de a Rede El Paso promover diversos festi-vais ao ano com chefs internacionais, para o Brasil

Sabor não traremos. Porém, faço questão de viajar para o exterior e intercambiar conhecimentos e técnicas, an-tes de qualquer festival.

Qual é a porcentagem a mais de clientes nessa época do evento?

A clientela aumenta de 10 a 15%, durante todo o período do festival.

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 CIDADES 7GUARDIÃO NOTÍCIAS

VISÃO DOS MORADORES

FOTO

: REP

RODU

ÇÃO

ÁGUAS CLARAS

Nayara [email protected]

Águas Claras é um exemplo de mo-radia e qualida-de de vida, mas

atualmente se encontra em falha quando o assunto é equipamento público. A falta de escolas, segurança, postos de saúde e hospitais públicos na região, incomo-dam os moradores. Apesar de estarem delimitados do projeto inicial, esses servi-ços públicos até hoje não saíram do papel. E a região já não é tão nova assim para justifi car a falta de provi-dências pelo tempo de exis-tência.

O presidente da Asso-ciação dos Moradores de Amigos de Águas Claras - AMAAC, José Mauricio de Souza afi rma que todos os terrenos pensados para essas fi nalidades existem e o que se espera é apenas uma resposta defi nitiva para darem andamento às obras. “Quando os mora-dores querem ir a um hos-pital, tem que se deslocar para Taguatinga ou Guará, para buscar atendimento de emergência”, explica.

Para ele, os moradores também prezam pelo o en-sino público, que ainda esta longe de acontecer. “Só há escolas particulares, mas se fossem construídas esco-las públicas, os habitantes agradeceriam. Ensino me-lhor não há”, completou.

A associação nasceu da demanda dos moradores, ávidos por reivindicar seus direitos. Agora o foco está nas questões urbanísticas e uma das metas é questionar a Terracap, empresa respon-sável pelos empecilhos das movimentações das obras.

Cadê as escolas, as delegacias e os hospitais públicos? Apesar de delimitados no projeto inicial de Águas Claras, os espaços continuam vázios e os projetos de construção no papel

SEGURANÇA ZERO

No quesito de segurança da cidade, o bairro não é dos melhores. A segurança para os moradores é questio-nável e a cada dia que passa a região fi ca mais perigosa, sem delegacias e falta de policiamento nas ruas. Sem contar na escuridão que os habitantes enfrentam a noite, em avenidas sem postes de luz.

“Não há delegacia, possamos somente contar com um batalhão. Não dá para registrar ocorrência quando é preciso, daí temos que ir à outras regiões. E pra variar, para as obras acontecerem não há nenhuma previsão”, conclui o presidente da associação.

Para o advogado e morador do bairro, Vicente Lopes, 28, o governo não contribui para a melhoria da cidade. “Os moradores já estão can-sados de pedir unidades de saúde e escolas públicas, para a melhoria da região e para facilitar a vida das pes-soas que residem aqui”, diz.

Já para o músico e mo-rador da região, Cleber Gregorino, 31, a cidade não fi caria agradável com a construção de um hospital público, pois o local viraria um caos. “Ao invés da cons-trução de um hospital pú-blico, seria importante cons-truir Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para atender as demandas de saúde dos moradores”, ex-plica. Sobre a falta do ensi-no público, o artista, conta que este problema deveria ser resolvido o mais rápido possível. “Vejo o atraso do governo diante da educa-ção. As escolas particulares que existem no bairro são caras, e muitos moradores reclamam do valor. Seria indispensável uma escola pública no local”, conclui.

Várias reuniões com a Terracap, Secretaria de Saú-de e de Educação já foram feitas, mas nem mesmo as

audiências públicas, com a presença de moradores tem tido resoluções práti-cas. Procuradas pela re-portagem, as Secretarias de Saúde e Educação confi r-maram que estão em posse de processos que poderiam viabilizar o início das obras, mas alegam estar sempre dependentes de outros ór-gãos ligados ao projeto.

Conforme a administra-ção de Águas Claras, todos os procedimentos sobre as obras já foram cobrados pelos órgãos responsáveis. Melhoria no bairro, todos querem. Mas, cabe ao ad-ministrador Carlos Sidney Oliveira, continuar cobran-do respostas conclusivas a respeito do caso.

Enquanto as áreas para escola e saúde não tomam forma, o que se pode desta-car é que, em média, 23 ter-renos serão destinados para educação e oito para saúde. Aos moradores que optam por Águas Claras pelos inúmeros benefícios que o bairro oferece, resta esperar que logo fossem resolvidas todas as questões para que o local ganhe as escolas e as unidades de saúde públicas tão necessárias para qual-quer região.

A cidade não conta com hospitais, escolas públicas e delegacias. Popula-ção reclama que existem áreas destinadas para as obras

O que ainda falta de equipamento público em Águas Claras?

Kenya Galvão, 23, é estudan-te e moradora no bairro há cinco anos: “Gostaria que fossem colo-cados mais transportes, principal-mente nos fi nais de semana, pois só temos o metrô para sustentar a necessidade de todos os morado-

res do bairro. Além disso, gostaria que tivesse mais se-gurança e policiamento nas ruas durante o dia e a noite, em especial nos comércios e shopping”.

Karolina Lima, 33, é segurança e moradora do bairro há oito anos: “Gostaria que tivessem mais servi-ços de bombeiros e policiamento nas ruas. Mais paradas de ônibus e mais linhas circulando, pois os moradores daqui precisam disso. E

acima de tudo, quem sejam construídas mais calçadas, principalmente por conta dos defi cientes”.

Vânia Melo, 48, é professora e moradora do bairro há quatro anos: “Em pouco tempo que moro aqui, vejo que poderiam ser feitos mais centros poliesportivos para os mo-radores terem maiores opções de lazer. Ter a construção de escolas

públicas, que é um ótimo ensino, e vale muito a pena. Ser avaliada a parte de energia elétrica e cuidarem do sistema de inundação da região”.

Cleber Gregoriano, 31, é mú-sico e morador do bairro. Em 2009, ele criou um twitter - @dfaguascla-ras, para ir às ruas da cidade para divulgar os prós e contras da RA. Como por exemplo, falar sobre a falta de estacionamento, buracos, alagamentos, a falta dos benefícios

aos moradores em relação à saúde e educação, segu-rança, entre outros problemas e soluções encontradas por ele. A partir dessas ações, em março de 2012, foi criado o portal DF Águas Claras, um site de notícias que deu continuidade do serviço oferecido pelo twitter.

Vanessa Lopes, 29, é secre-tária e moradora do bairro há sete anos: “Todo mundo vê o bairro como se ele fosse perfeito e sem problemas. Mas mal sabem as pessoas que em Águas Claras os problemas são os mesmo de ou-

tros bairros. Falta segurança, escolas públicas, postos de saúde, bueiros o sufi ciente para escorrer a águas no período de chuvas. Não é novidade ver o governo se es-quivando dos problemas da comunidade”.

Orisvaldo Oliveira, 46, técnico em eletroeletrônico e morador do bairro há três anos: “O bairro precisa ter mais benefícios aos habitantes. Há falta de vários equipamentos pú-blicos no bairro. Não vejo o governo fazendo muita coisa e nem a admi-

nistração. Conscientização esta longe desses problemas que enfrentamos atualmente, com essa falta de hospitais e escolas públicas. O que se pode fazer é esperar”.

A compra que derrubou um comandante

A compra que derrubou um comandante

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 8 ESPECIAL GUARDIÃO NOTÍCIAS

Elton [email protected]

A compra de 17 mil capas de chuva da Polícia Mi-litar do Distrito Federal que levaram à queda do

Comandante-Geral da corporação, o coronel Suamy Santana, foi apenas o terceiro item mais caro. A aqui-sição de capacetes custou quase R$ 5,5 milhões, pelo menos R$ 100 mil a mais. Apesar das compras não terem iniciados na atual gestão da instituição – come-çou em 2010 -, foi ava-lizada por ela.

Os equipamentos se-riam utilizados nos grandes eventos esportivos dos próximos anos, como as Copas das Confederações e do Mundo. O que causou estranheza é que as competições acontecem justa-mente durante o período de seca.

Alegando ser um “equívoco” a imprensa ter associado à compra das capas com a Copa, o coronel se des-pediu na última quinta-feira, 02, do cargo, embalado pelo próprio choro. Entretanto, o ofi cial também comete um equívoco. Isso por que o docu-mento do próprio Governo do DF, que traz a tal lista de compras, é clas-sifi cado como “Projetos Copa 2014”.

Com a queda do coronel, acaba um ciclo que durou quase um ano. Ele tomou posse em 10 de abril de 2011, no lugar do coronel Sebastião David Gouveia, que foi indicado pelo deputado Patrício (PT).

Suamy foi colocado pelo gover-nador Agnelo Queiroz, que esperava melhores resultados do que seu an-tecessor. Antes da última função, ele foi assessor jurídico do comando-ge-ral da PMDF e coordenador do disk denúncia.

O comandante, desde que assu-miu viveu um grande embate com a corporação. O motivo principal era o reajuste policial. Ele inclusive foi pos-to na função numa época que a onda de violência crescia no DF e a PM es-tava em “Operação Tartaruga”.

Coronel Suamy foi exonerado do comando geral da PM após um ano de gestão. Aquisição capas de chuva foi o motivo

Nas redes sociais, o caso das capas de chuva virou piada:

A CASA CAIU

compra de 17 mil capas de chuva da Polícia Mi-litar do Distrito Federal que levaram à queda do

Comandante-Geral da corporação, o coronel Suamy Santana, foi apenas o terceiro item mais caro. A aqui-sição de capacetes custou quase R$ 5,5 milhões, pelo menos R$ 100 mil a mais. Apesar das compras não terem iniciados na atual gestão da instituição – come-çou em 2010 -, foi ava-

Os equipamentos se-riam utilizados nos grandes eventos esportivos dos próximos anos, como as Copas das Confederações e do Mundo. O que causou estranheza é que as competições acontecem justa-

Coronel Suamy foi exonerado do comando geral da PM após um ano de gestão. Aquisição capas de chuva foi o motivo

Nas redes sociais, o caso das

Vânia Santana - haha voltou atrás, né Agne-lo? 15.500 policiais no DF, e 17 mil capas de chuva num clima seco onde pouco chove. Tá certo.

Marcelo Soares - Operação Tempestade no Deserto: organização da Copa em BSB compra ca-pas de chuva (R$ 5 milhões) para período de seca.

Celina Leão - O GDF traz três versões ofi -ciais sobre a compra das capas de chuva. Uma lida no plenário na CLDF, outra dita pelo Go-vernador Agnelo no DFTV e essa do Coman-dante Geral da PM, Coronel Suamy Santana. Em qual acreditar?

Marcelo Müller - Resta saber que mano-bra farão para “gastar” o dinheiro já “compro-metido” com a compra das capas de chuva....provavelmente irão licitar o fornecimento de bastões de cacau....tenham a certeza de que o dinheiro será “gasto” de alguma forma

GOVERNO AMENIZOU - O GDF, logo após a polêmica, divulgou nota justifi cando a com-pra. Disse que a capa seria “apenas um item do conjunto de equi-pamento, obrigatório para todo policial”, e que “seguem as nor-mas ABNT”. “Obvia-

mente, esses itens não estão sendo comprados apenas para os grandes eventos”, sustenta a nota. “Esse é um equi-pamento de uso perma-nente do policial mili-tar”, completa. O GDF cancelou as compras após a polêmica ganhar o noticiário nacional.

SEM DIÁLOGO - Mas a gestão de Suamy foi marcada por mais polê-micas: a troca das fardas e as plotagens das via-turas não foram bem re-cebidas pelos policiais. Segundo o presidente da Associação dos Poli-ciais e bombeiros Mili-tares do DF (Aspra-DF), sargento Sansão, a “PM precisa é de um salário decente”, alfi netou. Ele justifi ca o aumento ci-tando o valor do auxílio moradia da categoria, de apenas R$ 9.O presidente da Aspra-

-DF classifi ca a gestão de Suamy como “ditato-rial”. “Nós (a entidade) tentamos diálogo com o comandante logo no dia seguinte que assu-miu. Foi a única vez. Ele não nos deixou falar”, descreveu. “Estávamos pedindo a sua saída há muito tempo”, ressal-tou.Sobre o novo coman-dante, o sargento Sansão disse que “ele conhece o dia-a-dia do policial na rua” e que a PM precisa de um responsável mais democrático.

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BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 ESPECIAL 9GUARDIÃO NOTÍCIAS

Elton [email protected]

O Governo do Distrito Fede-ral vai perder cerca de R$ 3 milhões em impostos até 2015 com as copas das Con-

federações e do Mundo. Isso se deve à renúncia fi scal que foi aprovada com o Projeto da Copa na Câmara Legisla-tiva. Este item do texto foi, inclusive, um dos pontos principais que adiou a votação por duas vezes, devido a falta de consentimento dos parlamentares.

Em números específi cos, neste ano, o GDF deixará de arrecadar R$ 924 mil. Em 2014, no ano da Copa do Mundo, a renúncia será de R$ 970 mil e em 2015, a falta será de R$ 1,01 mi-lhão. Para o governo local, a perda será recompensada pelo montante de R$ 4 bilhões de investimentos decor-rente das competições.

Até chegar a aprovação final, o governador teve dor de cabeça. O projeto deixou de ser votado em duas oportunidades por que pre-cisava de maioria qualificada para aprovar – 16 deputados. Duas sema-nas atrás, de próprio punho, Agnelo entrou em contato com os distritais por telefone “convocando-os” para aprovarem a lei.

Mesmo pressionando, não deu certo num primeiro momento. O objetivo do GDF só foi atingido na semana passada quando 16 distri-tais que estavam em plenário apro-varam, em unanimidade, a Lei Geral da Copa local. Cabe lembrar que na CLDF, a base de Agnelo é formada por 21 parlamentares.

Com a aprovação, o GDF conse-gue, enfi m, atender aos acordos fi r-mados com a Federação Internacional de Futebol (Fifa). O texto havia sido enviado pelo Executivo em regime de urgência no início do mês de março.

MANÉ NÃO É MANÉ – Tão combatida pela deputada Liliane Roriz (PSD), a mudança do nome do Estádio Mané Garrincha pode ocorrer pelo crivo da Fifa. A entidade pode fazer isso du-rante os eventos esportivos.

Em um dos seus 38 artigos, o PL também liberou a venda de bebidas alcoólicas no estádio. Apesar de uma pesquisa realizada pelo DataSenado apontar que 80% da população achar que a legislação que proíbe a venda deveria ser mantida. 19% dos entre-vistados apoiaram a liberação

Para quem trabalhar como volun-tário ou tiver com ingressos dos jogos terão transportes gratuito em linhas especiais.

COPA

CLDF aprova lei polêmica Depois de um ano da sanção da Lei Geral da Copa pela presidente Dilma, GDF consegue aprovar lei distrital

Governador Agnelo Queiroz sanciona “Lei Geral da Copa para o DF" Agência Brasília

O governador Agnelo Queiroz sancionou na última semana a

Lei 5.104/13, que estabelece as medidas para a realiza-ção da Copa das Confede-rações, em junho deste ano, e para a Copa do Mundo 2014, em Brasília.

Mais conhecida como a “Lei Geral da Copa para o DF”, ela defi ne assuntos va-riados, desde a segurança a ser realizada durante os eventos no Estádio Nacio-nal de Brasília Mané Gar-rincha até transporte para os visitantes, publicidade e venda de ingressos, alimen-

tos e bebidas.O Projeto de Lei sobre o

tema foi enviado no último dia 25 de março à Comissão de Economia, Orçamento e Fi-nanças (Ceof) da Câmara Le-gislativa do Distrito Federal, e aprovado na último dia 30 de abril pelos parlamentares. O texto foi entregue pelo go-vernador Agnelo Queiroz em regime de urgência, devido à proximidade dos eventos.

Ficou estabelecido que os órgãos e entidades públicas que administram o estádio, nos períodos de competição, podem alterar temporaria-mente o nome da arena, caso pretendam adotar a indica-ção feita pela FIFA – usar

apenas Estádio Nacional de Brasília. A adequação foi ne-cessária para atender os acor-dos fi rmados pelo governo brasileiro e as cidades-sede das competições com a enti-dade máxima do futebol.

Além disso, também foi assegurado à entidade inter-nacional e às pessoas por ela indicadas a autorização para: divulgar suas marcas, distri-buir, vender, dar publicidade ou realizar propaganda de produtos e serviços.

Essa medida inclui outras atividades promocionais ou de comércio de rua, nos lo-cais ofi ciais de competição, nas suas imediações e princi-pais vias de acesso.

•O Governo do Distrito Federal vai perder cerca de R$ 3 milhões em impostos até 2015

•Mudança do nome do Estádio Mané Garrincha pode ocorrer pelo crivo da Fifa

•A venda de bebidas alcóolicas dentro e nas imediações do Estádio Mané

•Feriado nas escolas nos dias de jogos do Brasil

Confira os pontos mais polêmicos de que adiaram por duas vezes a aprovação da Lei Geral da Copa local:

GOVERNO FEDERALALERTA

CARIDADE

10BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

BRASIL GUARDIÃO NOTÍCIAS

INDÚSTRIAA produção da indústria brasileira avançou 0,7% em março em relação a fevereiro, na série livre de infl uências sazonais, após registrar expansão de 2,7% em janeiro e queda de 2,4% em fevereiro, segundo dados divulgados pelo (IBGE)

Crislene [email protected]

Fórum de Gesto-res Federais nos Estados é uma

oportunidade de dis-ponibilizar aos estados e Municípios, informa-ções sobre os progra-mas e linhas de fi nan-ciamento do Governo Federal.

Além de favorecer o bom andamento, ce-lebração de contratos e convênios, os Fóruns realizados nos Estados têm como foco princi-pal, informar os pre-feitos e governadores sobre as ações e linhas de fi nanciamento do Governo Federal. Na última semana, o Piauí recebeu os gerentes do Governo, onde apre-sentaram as ações e o que pode ser feito para melhorar os progra-mas sociais, educação e saúde nos estados brasileiros nos muni-cípios.

“Cada estado é diferente, e todo mu-nicípio tem sua espe-cifi cidade. A partir da realização do Encontro Nacional com Prefei-tos, a presidenta Dilma nos deu a ordem de re-alizar em todos os es-

tados o encontro. Mas a nossa vinda aqui também tem o objetivo de promover a cria-ção de uma estrutura para que os prefeitos tenham um apoio e acompanhamento mais detalhado na ela-boração de projetos e celebração de convênio e contratos”, disse a ministra da Secretaria de Relações Institucio-nais Ideli Salvatt i.

A iniciativa foi vis-ta de maneira positiva pelos gestores fede-rais. Prova disso é que foi instituída uma co-ordenação provisória, com seis integrantes, que foi apresentada na última semana, duran-te abertura do Encon-tro Estadual com os Prefeitos do Piauí. Esse grupo terá a responsa-bilidade de iniciar o processo de institucio-nalização do Fórum dos Gestores Federais no estado.

No Piauí, 29 enti-dades federais estão representadas e po-dem participar do Fó-rum. Entre elas a Caixa Econômica Federal, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria (Embrapa) e o Mi-nistério da Saúde.

Crislene [email protected]

A Portaria nº 54 en-trou em vigor na última semana e, a partir do re-

conhecimento da situação pelo governo federal nos municípios, seus prefeitos podem solicitar ajuda fi nan-ceira à União.

As situações de emer-gência estabelecem uma si-tuação especial que permite o atendimento às necessida-des temporárias de interes-se público, ou seja, resposta aos desastres, reabilitação do cenário e reconstrução das áreas atingidas.

Os municípios que pre-cisam receber recursos de reconstrução para áreas

destruídas por desastres devem apresentar um plano de trabalho no prazo de 90 dias da ocorrência do desas-tre. Para aquisição de cestas básicas, medicamentos, for-necimento de aluguel social e implantação de obras pro-visórias, os municípios afe-tados, devem aderir ao Car-tão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC).

Prefeitos ganham estrutura para unifi car informações sobre programas federais

Sistema de Assessoramento Federativo

Municípios atingidos

O Fórum reproduz o modelo que existe no Sistema de Assessoramento Federativo (Sasf), estrutura que conta com um repre-sentante de cada ministério e que se reúne mensalmente em Brasília, sempre na pri-meira terça-feira do mês. No caso dos Fó-runs dos Gestores Federais, as reuniões se-rão realizadas em períodos defi nidos por seus integrantes e os debates estarão con-centrados em casos pontuais do estado.

Secretaria Nacional reconheceu situação de emergência em 30 municípios, de nove estados, afetados pela seca e pelas chuvas

Defesa Civil reconhece situação de emergência em cidades

Campanha do agasalho já recebe doações

A seca atingiu dois muni-cípios de Alagoas, dois do Rio Grande do Norte, cinco da Bahia, dois do Piauí e seis de Minas Ge-rais. Já as inundações e chuvas intensas atingiram um município do Amazonas; um de Goiás, qua-tro de Mato Grosso, três de Mato Grosso do Sul, um de Minas Ge-rais e três do Paraná.

Em alguns locais a seca devasta a vegetação. Em outros é a chuva

O Governo do Distrito Fede-ral deu início

na última semana, a Campanha do Aga-salho 2013, para ar-recadar cobertores, casacos, vestimentas, calçados, toalhas e roupas de banho, para serem entregues a moradores de rua ou pessoas em extrema pobreza. O tema des-te ano é Quanto mais gente, mais quente! e os donativos serão en-tregues para institui-ções carentes do DF, que poderão se ca-dastrar para receber o material pelo telefone 2104-1937. A expec-tativa da campanha é que sejam recolhidas mais de 20 mil peças.

Os pontos de doa-ções são estratégicos, sendo instalados em universidades, feiras e administrações re-gionais. “Eu faço do-ação todo ano, eu sei que muitos precisam muito mais que eu. Incentivo toda minha comunidade tanto da igreja, quanto da vizi-nha a fazer o mesmo”. Disse Zeza Carvalho, moradora de Samam-baia.

Uma equipe da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distri-to Federal está dispo-nível para a busca de doações em domicílio. Para isso, basta entrar em contato pelo mes-mo telefone.

PONTOS DE DOAÇÃO:

- Uniceub – Campus da Asa Norte- UnB – ICC Ala Norte- Feira dos Importados- Makro- Na Hora (todas as unidades)- Procon- Administrações Regionais

CULTURA 11BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

O RAPPA EM BRASÍLIAVem ai um super show. O Rappa se apresenta em Brasília no dia 25 de maio. Seu ritmo não é exatamente defi nido nem mesmo pela própria banda. Embora seja de início principalmente reggae e rock, o Rappa também incorpora elementos de samba,rap e MPB

Banda Cedros Jaqueline Mendes

[email protected]

Em Brasília, uma banda vem se des-tacando e

contagiando a todos com seu estilo mu-sical e sua pegada peculiar: a Banda Cedros. Neste ano, o grupo completa 16 anos de existência, e para comemorar está lançando um novo trabalho, previsto para sair no mês de maio. “O novo CD da banda está reple-to de alegria e estilos variados que vão da música baiana, ao re-ggae, passando pelo forró, com muita variedade, mas sem perder as fortes raí-zes da música baia-na.”, diz o vocalista, Wendel Tavares.

A banda foi criada em 1995, e em 1996 começou a fazer um trabalho nas escolas de Ceilândia, levan-

do uma palavra de paz e conscientiza-ção para os jovens daquela região. E não demorou mui-to para o grupo dar voos maiores, des-pertando o interesse de uma gravadora, após isso assinou seu primeiro contrato e seu primeiro disco “Levada do Senhor”.

Em 2008 a banda gravou o primeiro DVD em uma gran-de festa na cidade de Ceilândia. O lan-çamento do novo CD intitulado “Deus Forte” foi no dia 1º de maio de 2013, em um evento em home-nagem ao dia do tra-balhador, evento este que acontece anu-almente no P Norte – Ceilândia, onde a banda esteve à fren-te da “Marcha pela Paz” puxando o trio elétrico e levando uma mensagem de vida através das suas músicas. CONTATO: WENDEL TAVARES – 8524-2787 / FACEBOOK: /CONTATOSCEDROS / FAN PAGE: BANDA CEDROS – OFICIAL

O Ministério que é a mais nova explosão no meio gospel, le-vando a alegria a esse Brasil e todo planeta, através da lou-

vadeira. Um ritmo que traz infl uências da música baiana. No ano de 2005, surge no coração de jovens recém-

-convertidos, um anseio de pregar a palavra de Deus através de um ritmo irreverente e alegre, que foi criado pelo próprio Ministério Louva Deus. A louvadeira tem resgatado jovens das drogas, bebidas, prostituição através de uma mensagem alegre e cheia de

poder de Deus. Jovens compromissa-dos com a fé, seus pastores e igrejas. “Com nossa família e com esse Brasil sedento pela unção da alegria, pode-mos levar paz ao coração marcado e amargurado pela escravidão do mun-do”, diz um líder da banda.

O Ministério Louva Deus possui três cds e um DVD

gravados,e lançou seu quarto cd em 2012 “O

Som da Alegria”.

DISCOGRAFIA:BYE BYE PECADOR - 2005SOLDADO GUERREIRO - 2007AO VIVO A LOUVADEIRA DO BRASIL CD E DVD - 2010O SOM DA ALEGRIA - 2012

pertando o interesse de uma gravadora, após isso assinou seu primeiro contrato e seu primeiro disco “Levada do Senhor”.

Em 2008 a banda gravou o primeiro DVD em uma gran-de festa na cidade de Ceilândia. O lan-çamento do novo CD intitulado “Deus Forte” foi no dia 1º de maio de 2013, em um evento em home-nagem ao dia do tra-balhador, evento este que acontece anu-almente no P Norte – Ceilândia, onde a banda esteve à fren-te da “Marcha pela Paz” puxando o trio elétrico e levando uma mensagem de

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 201312 CULTURA GUARDIÃO NOTÍCIAS

LULUZINHA TEEN

ENTRETENIMENTOVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesJaqueline Mendes

“O silêncio é um amigo que nunca trai”. (Confúcio)“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”. (Leonardo da Vinci)

“Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Cap-ta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso”. (Clarice Lis-pector)

“Há pessoas silenciosas que são muito mais interessantes que os melhores oradores”. (Benjamin Disraeli)

“Em determinadas situações, o silêncio é a melhor resposta”. (Ramalho Camplelo)

TOQUE ÍNTIMO À DISTÂNCIA

DIA DO SILÊNCIO

KOC PITT LANÇA NOVA COLEÇÃO

Amarca brasiliense de sandálias Koc Pitt lança a nova coleção em alto estilo. O tradicional catálogo impresso que destaca os modelos da nova estação

já está nas lojas para os clientes conferirem. As sandá-lias que trazem muita sofi sticação e estilo têm como garota propaganda a jovem modelo Bruna Takaki. Ela mostra com muita simpatia e entusiasmo a le-veza e liberdade que as sandálias promovem. Uma infi nidade de modelos para agradar os consumidores mais exigentes, que buscam acima de tudo, conforto e elegância.

DICA DE MULHER

NOVAS IDEIAS

CURIOSIDADE

marca brasiliense de sandálias Koc Pitt lança a nova coleção em alto estilo. O tradicional catálogo impresso que destaca os modelos da nova estação

já está nas lojas para os clientes conferirem. As sandá-lias que trazem muita sofi sticação e estilo têm como garota propaganda a jovem modelo Bruna Takaki. Ela mostra com muita simpatia e entusiasmo a le-veza e liberdade que as sandálias promovem. Uma infi nidade de modelos para agradar os

Era só o que faltava. Você já imaginou tocar uma pessoa, intimamente, que está em outro continente? Pois saiba que isto já é pos-

sível. A fabricante de camisinhas Durex está desenvolvendo uma cueca para os homens e

um conjunto de sutiã e calcinha para as mulheres que per-mitem sentir o toque do parceiro que está longe.

Ainda em estágio inicial de desenvolvimento, as peças ín-timas, nomeada até então de Fundawear, possuem pequenos motores que fi cam por entre o tecido que vibram quando a pessoa do outro lado, usando um aplicativo específi co para o iPhone, toca na tela. O toque então é transmitido pela internet e chega ao parceiro que está usando a roupa íntima e que sen-tirá uma pequena vibração ou um leve toque. No aplicativo do iPhone, aparece uma imagem da peça íntima para que o casal

possa escolher qual o local deseja tocar virtualmente no parceiro. Tudo isto para ajudar os casais que se relacionam à distância a se sentirem mais próximos.

desenvolvendo uma cueca para os homens e um conjunto de sutiã e calcinha para as mulheres que per-

mitem sentir o toque do parceiro que está longe. Ainda em estágio inicial de desenvolvimento, as peças ín-

timas, nomeada até então de Fundawear, possuem pequenos motores que fi cam por entre o tecido que vibram quando a pessoa do outro lado, usando um aplicativo específi co para o iPhone, toca na tela. O toque então é transmitido pela internet e chega ao parceiro que está usando a roupa íntima e que sen-tirá uma pequena vibração ou um leve toque. No aplicativo do iPhone, aparece uma imagem da peça íntima para que o casal

ra só o que faltava. Você já imaginou tocar uma

um conjunto de sutiã e calcinha para as mulheres que per-

Ainda em estágio inicial de desenvolvimento, as peças ín-timas, nomeada até então de Fundawear, possuem pequenos motores que fi cam por entre o tecido que vibram quando a pessoa do outro lado, usando um aplicativo específi co para o iPhone, toca na tela. O toque então é transmitido pela internet e chega ao parceiro que está usando a roupa íntima e que sen-tirá uma pequena vibração ou um leve toque. No aplicativo do

Já parou um segundo para ouvir o som ao seu redor? Você consegue ouvir o

barulho do vento, pássaros cantando, as folhas se mexen-do, o toque de suas mãos nos cabelos? Provavelmente a sua resposta será não. E a causa deve estar nos ruídos do trân-sito, telefones, ar condicionado e outras tantas invenções que praticamente nem prestamos atenção, sem falar na necessi-dade que temos em falar, falar e falar, tudo isso nos afastam da voz mais verdadeira que existe: a do nosso eu interior.

Em uma das minhas pes-quisas diárias na internet, des-cobri que no dia 7 de maio é o dia do Silêncio. Saber que existe um dia específi co em comemoração ao silêncio, mostra que esta é uma prática importante para o bem estar, tanto físico, como mental.

Decidi então separar alguns pensamentos refe-rentes ao silêncio.

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIAS

Jaqueline [email protected]

A gata desta semana é a modelo e dançarina Clariane Caxito, de 25 anos. A modelo que nasceu na cidade de Brasilândia em

Minas Gerais, atualmente mora em Ta-guatinga e estuda fi sioterapia. “Sempre quis ser modelo, mas como morava no in-terior de Minas não tinha chances. E esta oportunidade chegou quando decidir mu-dar para Brasília, ai sim as portas foram se abrindo”, conta.

A gata já fez desfi les, fotos para edito-rais, comerciais de TV. Além de modelo a beldade também é dançarina do progra-ma “Ricardo Noronha Show” e ainda fez participações em clipes de várias duplas sertanejas de Brasília.

A modelo pretende fazer curso de tea-tro e seguir no mundo artístico. Nas horas vagas ela adora fi car com a família, mas também gosta de curtir um cinema, teatro e muita malhação. “Não gosto muito de ir à baladas. Amo malhar preciso estar sempre em forma”, explica a gata.

Com um ar sereno e alegre, a musa afi rma que admira pessoas humildes e sempre coloca Deus acima de tudo.

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14 ESPORTESBRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

SUPERAÇÃO

Lucas [email protected]

Um dos grandes des-taques do esporte brasileiro, mas que p r e m a t u r a m e n -

te teve que abandonar o que mais gostava de fazer, a ex-na-dadora Rebeca Gusmão hoje leva uma nova vida. Longe das piscinas profi ssionalmen-te desde quando foi banida do esporte, Rebeca hoje busca no-vos desafi os, como por exem-plo, a carreira política.

Rebeca começou sua histó-ria no esporte aos seis anos. Incentivada pelo pai, que era atleta, ela passou sua infân-cia praticando diversas mo-dalidades. O judô, saltos or-namentais, futebol, basquete, handball, ginástica olímpica e natação faziam parte da sua rotina.

Após anos de treinamento,

Rebeca começou a se destacar, e o seu maior momento como nadadora foi com a conquista da medalha de ouro nos 50m e 100m livres, nos Jogos Pan--Americanos do Rio de Janei-ro em 2007. “A sensação de subir no lugar mais alto do pódio sempre é inexplicável. Em 2007 foi diferente. Nadar no seu país com a torcida ao seu favor foi maravilhoso, foi tudo que sempre sonhei e ain-da poder conquistar quatro medalhas? Foi a melhor coisa do mundo”, disse Rebeca.

Mas o momento de glo-ria foi manchado alguns me-ses depois, quando recebeu a notícia que tinha sido pega no teste antidoping, que deu positivo para anabolizante es-teróide. A atleta pediu a con-traprova, e o resultado se re-pediu, fazendo Rebeca perder todas as medalhas conquista-das e culminando em seu ba-

nimento do esporte após uma longa batalha na justiça espor-tiva internacional.

Após o baque, Rebeca Gus-mão se aventurou em outros esportes, agora a ex-nadadora foi joga futebol, atuando pela Ascoop, na Liga Nacional de Futebol Feminino. “O futebol sempre foi uma terapia pra mim. Comecei com as amigas na faculdade e depois joguei por dois clubes. É uma reali-dade bem diferente da que eu estava acostumada. Já era di-fícil arrumar qualquer tipo de patrocínio na natação imagina no futebol”, comentou. Atual-mente Rebeca divide o tempo para o esporte praticando jiu--jitsu e muay-tai.

Sobre um ídolo, ela foi bem clara. “Meu único ído-lo é Jesus. No esporte tenho uma grande admiração por alguns atletas como o Michael Phelps, o Bolt”, fi naliza.

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Das piscinas olímpicas para a política, a ex-nadadora e campeã segue um novo caminho após banimento do esporte profissional

A ex-nadadora esteve recentemente buscando apoio político para melhorar o esporte no DF

CARREIRA POLÍTICA

Rebeca GusmãoNas eleições

de 2010, R e b e c a

se aventurou no mundo da política. Candidatou-se para deputada distrital, porém não se ele-geu, mas isso não tirou dela a vontade de conquistar um mandato. “Naquela época me candida-tei para conhecer a parte política do sistema. Hoje já con-tribuo com o cresci-mento de projetos esportivos, penso sim em ser candida-ta. Acredito que po-derei ajudar e muito o esporte em Brasí-lia”, explicou.

Hoje na Secreta-ria de Esportes do

Distrito Federal, Re-beca Gusmão afi rma que o Brasil e Brasí-lia deveriam ter in-vestido em outros setores, mas como vamos realizar a Copa do Mundo e das Confederações é preciso fazer o melhor. “Devemos pensar no pós-even-to e não no evento em si. Teremos me-lhoria de transpor-te, construções de novas instalações esportivas e mais programas esporti-vos. Devemos lutar para que esse cresci-mento continue de-pois destes eventos e não que durem até seu acontecimento”, afi rmou Rebeca.

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Após sofrer queda de 10 metros e fraturar uma das vértebras, o paulista Maikon Bonani, recebeu o convite do Tennessee Titans e pode ser tornar o primeiro brasileiro na principal Liga de Futebol Americano, a NFL

BRASÍLIA, 6 À 12 DE MAIO DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

Maior piloto brasileiro de todos, Senna ainda é considerado o melhor da F1

Bayern e Borussia disputam a fi nal da Champions no dia 25 de maio

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CHAMPIONS

FORMULA 1

Futebol alemão, a nova potência

Ayrton Senna: 19 anos sem o ídolo

Após massacrar espanhóis, germânicos fazem final inédita

Jones volta a lutarem dois meses

Revelação brasileira no Draft da NBA

MMA

BASQUETE

O meio-pesado Jon Jones es-tará liberado

para voltar a lutar em um período de seis a oito semanas. É o que garantem os médicos que fazem o tratamento no de-dão do pé esquerdo do lutador, que foi deslocado durante a luta principal do UFC 159, quando o atleta enfrentou e venceu Chael Son-nen na defesa do seu cinturão de cam-

peão do UFC. Jon Jones não deverá ter pressa em retornar ao octógono, uma vez que alguns de seus adversários di-retos se enfrentarão em breve. Por exem-plo, uma luta entre o brasileiro Lyoto Ma-chida e o sueco Ale-xander Gustafsson deve ser anunciada em breve, e o vence-dor certamente será o próximo desafi an-te ao cinturão do americano.

O sonho de Ale-xandre Paranhos tem apenas três le-tras, a sigla NBA. Desde menino, a re-velação do basquete do Flamengo se ima-gina entre os gran-des nomes da mo-dalidade no mundo. E a primeira chance chegou. Apadrinha-do por Leandrinho desde o início da carreira, o ala-pivô de 21 anos ganhou a oportunidade de participar do Draft

da NBA, processo de seleção de ca-louros com apenas uma participação no Novo Basquete Bra-sil (NBB).

O Draft será no dia 27 de junho, no Barclays Center, arena do Brooklyn Nets, em Nova York. Ao todo, 77 jogado-res estão inscritos no processo seletivo, 46 são de universi-dades dos Estados Unidos, enquanto 31 são estrangeiros.

Ricardo [email protected]

Há 19 anos o Brasil atravessava um mo-mento complicado.

Crise fi nanceira, transição de presidentes e a implanta-ção do Plano Real, que tinha por fi nalidade tirar o país da grave crise econômica. Com isso, a sofrida população brasileira se agarrava em um ídolo mundial, que era o orgulho da nação, Ayrton Senna. Estreando na Fórmu-la 1 em 1984, então com 20 anos, Senna colecionou vi-tórias, títulos e polêmicas. Três vezes campeão mun-dial, em 1988, 1990 e 1991, o brasileiro e é considerado por muitos o melhor piloto da história da categoria.

A morte: O brasileiro, pilotando uma Williams, liderava a corrida no Autó-dromo de Ímola na Itália, quando uma peça mecâni-ca de seu carro se rompeu e

Ricardo [email protected]

Há muitos anos o Brasil era con-siderado o país do futebol, lí-

der absoluto no ranking da FIFA e maior campeão de todos os tempos da Copa do Mundo, e uma referen-cia em craques. A partir de 2006, quando foi elimina-do nas quartas de fi nal da Copa pela França, o presti-gio foi diminuindo e a partir de 2008 o mundo conheceu um novo futebol arte, o da Espanha. Campeã da Euro-copa 2008 e 2012, além do título Mundial em 2010, a Espanha encantou o mun-do com o seu jeito de jogar. Com toques rápidos e dri-bles curtos que envolviam seus adversários com facili-dade. Mas desde a Copa de 2006, que foi realizada na sua casa, a Alemanha vem mostrando um futebol dife-rente do que historicamente apresentava. A renovação as

seleção germânica refl etiu positivamente no Campeo-nato Alemão e nos times do país. Atualmente a Bundes-liga é um sucesso. Impul-sionado pelo fortalecimento dos times e pela construção de novos estádios para o Mundial de 2006, a média de público alemã foi subiu mais do que em todos os ou-tros países. São 45 mil tor-cedores por jogo, a melhor

do futebol mundial. E na Se-gunda Divisão é de 17 mil, melhor que quase todos os últimos anos no Brasil. Hoje não é raro ver equipes como Bayern de Munique, Schalke e Borussia Dortmund dispu-tando títulos pela Europa, seja na Champions League ou na Europa League. Prova disso foi a inédita fi nal ale-mã na Champions dia 25 de maio.

fez com que o veículo, sem responder aos comandos do volante, passasse reto na curva Tamburello e atin-gisse o muro de concreto. O brasileiro tinha orgulho de acordar cedo no domin-go para ver uma corrida de

Formula 1, mas naquele dia 1º de maio, chegava ao fi m a história do maior piloto bra-sileiro de todos os tempos, e que até hoje, 19 campeo-natos de Formula 1 depois, ainda é lembrado como o maior de todos.

Bones poderá subir ao octógono em dois meses

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