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Animação Digital
Luis RetondaroCEFET/RJ
Campus Petrópolis
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Apresentação
● Conteúdo Programático● Agenda● Avaliação
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Conteúdo Programático
● Criação– História e Roteiro– Conceito e Arte
● Modelagem Geométrica● Otimização de malhas e Edge Loops● Modelagem Orgânica
– Personagens e cenários– Escultura digital
● Rigging, Transformação de eixo medial● Iluminação● Keyframes e Drivers● Animação
– Técnicas– Implementação prática
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Agenda
● 17 aulas– 4 meses
• 20 Fevereiro a 19 Junho
● Horário– Terça-feira
• De 14:00 às 17:20
● Local– Laboratório de Software
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Avaliação
● 5 provas (A - Peso 1)– Contendo cada uma:
• Questões objetivas• Estudo Dirigido com apresentação
● Trabalho Prático (B – Peso 5)– Uma animação completa!
● Média Final =(∑i=1
5
A i)+5B
10
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Considerações iniciais
● É um curso introdutório, mas…– Abrangente e interdisciplinar– Baseado no workflow profissional– Prático
● Na animação profissional:– As diversas tarefas são geralmente desempenhadas
por várias pessoas– Especialização dá mais qualidade ao produto final
● Aqui teremos acesso:– Aos conceitos e técnicas– Generalizar todo o desenvolvimento concentrando as
práticas em poucas pessoas
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Breve História da Animação
● Humanos se movem● O movimento é natural ao ser humano
– Ações que desempenham• Pular, virar, levantar, erguer, puxar, pisar, etc.
– Ações que acontecem• Tropeçar, cair, etc.
– Reações• Espirrar, bocejar, cerrar os olhos, fechar a
boca, abaixar-se, etc.
● Animar = “dar vida ou movimento”
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Primeiros registros de imagens
● Já havia indicação de movimento
Pintura rupestre no Seridó (região entre RN e PB) há cerca de 9 mil anos, retrata dois indivíduos abatendo uma anta.
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Persistência da visão
● Ou “persistência retiniana”– Conhecida desde o antigo Egito
● Impressões luminosas na retina– São envidas ao cérebro a cada fração de segundo
• Fotograma = “frame”
– Estímulos repetidos várias vezes nesta fração de tempo
– Mudança de imagem observada faz o cérebro tratar como informação única• Fusão das imagens• Ilusão de movimento
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Persistência da visão
● Efeito estroboscópico– Estuda e registra o movimento contínuo
ou periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objetivo de o fazer parecer estacionário
• A projeção das fotografias estroboscópicas (fotogramas), criando a ilusão de movimento, originaram o desenvolvimento do cinema
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Persistência da visão
● Isaac Newton (séc. XVII)• Decomposição da luz solar, obteve o
que chamamos de espectro através da refração da luz em um prisma
• Recomposição em luz branca através do disco de Newton
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Persistência da visão
● Peter Mark Roget (séc. XIX)– Físico, teólogo, lexicógrafo e médico
• Diversos artigos sobre fisiologia• Artigo sobre a persistência retiniana
(1824)– capacidade que a retina possui para
reter a imagem de um objeto por cerca de 1/20 a 1/5 segundos após o seu desaparecimento do campo de visão
– é a fração de segundo em que a imagem permanece na retina.
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Persistência da visão
● William Fitton (séc. XVIII)– Geólogo britânico
• Inventou o Taumatroscópio ou Taumatropo (1825)
– O aparelho era um disco de papelão onde em um lado havia o desenho de uma gaiola e no outro o de um passarinho.
– Ao fazê-lo rodar sobre um fio esticado, as duas imagens fundiam-se dando a impressão de que o pássaro estava dentro da gaiola.
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Persistência da visão
● Joseph Plateau (séc. XIX)– Físico e matemático belga
• Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, e a reconhecer que o olho e o cérebro necessitavam de um período de descanso entre as imagens
• Percebeu que existia um número ótimo de imagens por segundo para produzir uma imagem animada, determinando que eram necessárias 16 imagens.
• Seu fascício pela persistência retiniana levou-o a um experimento de consequência trágica:
– Olhou para o sol durante 25 segs e acabou ficando cego.
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Persistência da visão
● Joseph Plateau (séc. XIX)– Físico e matemático belga
• Inventou o Fenaquistiscópio (1832)– Consistia este de dois discos, um com
pequenas aberturas radiais equidistantes, através das quais podia-se olhar, e o outro disco contendo uma sequência de imagens.
– Quando os dois discos giravam na velocidade angular correta, a sincronização das aberturas com as imagens criavam um efeito animado.
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Persistência da visão
● Olho humano– Mesmo depois de o cérebro ter recebido os
impulsos da visão, a retina continua mandando informações, por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso.
– Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.
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Persistência da visão
● William George Horner (séc. XVIII)– Matemático britânico
• Inventou o Zootropo ou Daedaleum (1834)
– composto por um tambor circular com pequenas janelas recortadas, através das quais o espectador olha para desenhos dispostos em tiras. Ao girar, o tambor cria uma ilusão de movimento aparente.
– Jogo muito popular na época
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Persistência da visão
● Charles-èmile Reynaud (séc. XIX)– Engenheiro francês
• Inventou o Praxinoscópio (1877)– Aparelho que projeta em um tela imagens
desenhadas sobre fitas transparentes– Derivado do Zootropo– Com o primeiro aparelho, as apresentações eram
coloridas, com trilhas sonoras condizentes com o enredo (compostas por Gaston Paulin), os cenários da sala de apresentação eram bem elaborados, e os personagens rigorosamente adaptados geraram aproximadamente 1300 apresentações em Paris.
– O invento funcionou até 5 anos após a invenção do cinema.
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Persistência da visão
● Étienne-Jules Marey (séc. XIX)– Inventor e Cinematógrafo francês
• É considerado um dos pioneiros da fotografia e da história do cinema
• Fez trabalho significativo para a cardiologia– Estudou como o sangue flui dentro do corpo– Estudou os batimentos cardíacos, a respiração
e os músculos
• Inventou o esfigmógrafo– Aparelho para medir a pressão arterial
• Diversos experimentos curiosos e notáveis sobre os movimentos dos animais
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Persistência da visão
● Étienne-Jules Marey (séc. XIX)– Inventor e Cinematógrafo francês
• Inventou o fuzil cronofotográfico (1882)– Esse instrumento era capaz de produzir 12 frames
consecutivos por segundo» o fato mais interessante é que todos os frames
ficam registrados na mesma imagem
• Também fez filmes. – Eram em alta velocidade (60 imagens por segundo) e
com excelente qualidade de imagem– Na cinematografia da câmera lenta, ele aproximou-se da
perfeição. – Sua pesquisa sobre como capturar e exibir imagens em
movimento ajudou o campo emergente da cinematografia.
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Outros precursores
● Louis Le Prince (séc. XIX)– Major Francês, pintor, químico– Realizou o filme mais antigo de que
se tem conhecimento (1888):• Roundhay Garden Scene• Utilizou uma câmera de lente única
com uma película de papel
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Outros precursores
● William Kennedy Dickson (séc. XIX)– Inventor escocês, engenheiro chefe de
Thomas Edison Lab.• Inventou o cinetoscópio (1889)• Pantenteado por Thomas Edison (1891)
– É um sistema de engrenagem para uma tira de 15m de película de celulóide e permitia a obeservação através de um furo (as imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez).
– Foi o precursor de todos os aparelhos de filmagem e a largura de seu filme, de 35mm, passou a ser considerada internacionalmente.
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F.P.S.
● Síntese do movimento– Velocidade de captação e projeção– Relação custo-benefício:
• Cinema-mudo = 16 a 18 f.p.s
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F.P.S.
● Padrão de 24 f.p.s.– Advento do cinema sonoro– Aumento da velocidade para ter som
satisfatório– E assim, a melhor relação
custo/benefício entre a qualidade do som e o gasto com película foi calculado em 24 f.p.s.
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F.P.S.
● Câmera lenta ~ High Speed – Maior f.p.s. = Maior captação =
Projeção mais lenta● Câmera rápida ~ Low Speed
– Menor f.p.s. = Menor captação = Projeção mais rápida
Nomenclatura em português em função da projeçãoNomenclatura em inglês em função da captação