animação conceitos,princípios e técnicas

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Animação Conceitos,Princípios e Técnicas

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  • Animao Conceitos,princpios e tcnicas 50 horasFormadora: Fernanda Sousarea de Formao: Trabalho Social e Orientao

    Maria Celeste dos Reis Raposo

  • OBJECTIVOS DO MDULO

    Reconhecer a importncia de comunicar e de compreender a pessoa idosa;Reconhecer a importncia da animao nas atividades com idosos;Identificar e organizar instrumentos e tcnicas especficas na rea da animao da pessoa idosa;Reconhecer a importncia da socioterapia como forma integradora da pessoa idosa.

    maio de 2013*

  • maio de 2013*

    Objetivo da Anlise Transacional :

    Conduzir uma pessoa para a sua liberdade de escolha, para se modificar quando entender, para mudar as suas reaes a estmulos repetidos ou novos. Thomas Harris

    Anlise transacional

  • maio de 2013*Anlise transacional Podemos definir o longnquo ano de 1957, como o ano de nascimento do termo Anlise Transacional e o de 1958 o da sua difuso, atravs do artigo publicado no American Journal of Psychotherapy, pelo seu criador Eric Berne, uma teoria da psicologia individual e social, baseada nos seguintes prossupostos:

  • maio de 2013*Anlise transacionalAnlise estrutural;Anlise das transaes;Caricias;Posies existenciais;Jogos psicolgicos;Estruturao do tempo;Argumento de Vida;Contrato.

  • maio de 2013*Anlise EstruturalA anlise estrutural assenta em duas partes:O estimulo respostasAs pessoas atravs da interao entre elas tem reaes diferenciadas de acordo com trs estados:

  • maio de 2013*Anlise estruturalOs trs estados so:

    EGO CRIANA;

    EGO PAI;

    EGO ADULTO.

  • maio de 2013*Anlise EstruturalDe acordo com a teoria do comportamento de Eric Berne, quando estamos no estado EGO CRIANA agimos como a criana que j fomos:

    Este estado visto como fonte de alegria, criatividade e libertao, ou seja libertamos a criana que temos dentro de ns, agimos dessa forma, quando por exemplo estamos a assistir a um evento, numa festa, etc.

  • maio de 2013*Anlise Estrutural

    De acordo com a teoria do comportamento de Eric Berne, quando estamos no estado EGO PAI agimos, pensamos e sentimos da mesma forma que os nossos pais, ou seja usamos expresses como: (no meu tempo, quando eu era jovem) baseados em valores que nos foram transmitidos pelos nossos pais.

    Neste estado a tomada de decises mais confiante.

  • maio de 2013*

    De acordo com a teoria do comportamento deEric Berne, quando estamos no estado EGO ADULTO

    Neste estado agimos de acordo com as informaesque fomos recolhendo e armazenando, ao longo daNossas vidas.

    Anlise Estrutural

  • maio de 2013*Anlise das TransaesAs comunicaes entre as pessoas so denominadas transaes. a forma como nos comunicamos uns com os outros. A transao tem duas partes: o estmulo e a resposta. Trata-se, portanto, do relacionamento interpessoal. Se no houver resposta ao estmulo, no h transao.

  • Anlise das TransaesQualquer estmulo origina-se de um dos estados de Ego do emissor (a pessoa que fala) e dirige-se a um determinado estado de Ego do receptor (a pessoa que recebe a mensagem). Da mesma forma, a resposta origina-se de um estado de Ego do receptor e dirige-se a um estado de Ego do emissor. maio de 2013*

  • Anlise das transaesA Anlise Transacional ensina a reconhecer qual o estado de ego que gera o estmulo e qual o que emite a resposta, permitindo compreender a dinmica do relacionamento do sistema PAC (Pai, Adulto, Criana). Isto particularmente importante para se desenvolver uma melhor a mais eficaz comunicao.

    maio de 2013*

  • Anlise das transaesAs transaes podem tomar duas formas:

    Transaes Simples:So transaes Simples, quando so observveis, aparentes, permitindo uma avaliao objetiva.

    maio de 2013*

  • Anlise das Transaes

    So transaes Ulteriores As que no so aparentes, no aparecem na superfcie, ocorrem subjacentes, por debaixo dos panos em coexistncia ao aparente (ao observado). Apresentam, assim, dois nveis de comunicao: um a nvel social (aparente) e outro a nvel psicolgico (subjacente).

    maio de 2013*

  • CarciasAs carcias so estmulos sociais dirigidos de um ser vivo a outro, o qual por sua vez reconhece o outro;Ao longo da nossa vida passamos grande parte do nosso tempo procurando ser abraados, acariciados, elogiados, estimulados e quando isto no possvel atuamos no sentido de sermos agredidos ou consolados. maio de 2013*

  • CarciasAs caricias so formas de alcanar reconhecimento da nossa existncia como parte de um todo, somos seres interdependentes de um meio social. Para sobreviver, portanto, precisamos de carcias.Existem Caricias: Positivas/NegativasAdequadas/inadequadasFsicas, verbais, gestuais ou escritasCondicionais e incondicionais

    maio de 2013*

  • Posies ExistenciaisPara Kertsz (1987), "posio existencial a forma como percebemos a ns mesmos em relao s outras pessoas". Todos ns assumimos uma posio existencial. Decidimos estar bem ou estar mal, independentemente do sol ou da chuva. Um dos privilgios do ser humano exatamente este. maio de 2013*

  • Posies ExistenciaisAtravs do quadro podemos verificar a implicao dessas posies existenciais nas relaes que estabelecemos com o mundomaio de 2013*Fonte: Kertsz, 1987

  • Jogos PsicolgicosOs Jogos so sries de transaes ulteriores, aparentemente racionais, que progridem em direo a um resultado previsvel e bem definido. So uma srie de transaes com armadilhas inconscientes para os jogadores. maio de 2013*

  • Jogos PsicolgicosReafirmam que a patologia psicolgica quase sempre interpessoal.

    Os envolvidos atuam em dois nveis: social (consciente, moralmente aceitvel) e psicolgico (inconsciente, passvel de desaprovao). So aprendidos na infncia ou na adolescncia se repetem-se com frequncia na idade adulta.maio de 2013*

  • Estruturao do TempoTempo O Ser humano est constantemente preocupado com o tempo, procurando formas de o estruturar e o programar.

    Segundo Berne (1964), existem diversas opes para estruturar o tempo:maio de 2013*

  • Estruturao do TempoRituais, passatempos, jogos, intimidade e atividade. O objetivo destas formas de estruturar o tempo produzir tantas satisfaes quanto possvel nas transaes com os outros. Quando mais socivel for a pessoa, mais satisfao poder obter.

    maio de 2013*

  • Estruturao do TempoO tempo pode ser estruturado, segundo Berne (1964), de trs formas:Material;SocialIndividual. Para a maioria das pessoas a forma mais comum, conveniente, confortvel e til a forma material, mais conhecida como "trabalho" ou "atividade". maio de 2013*

  • Argumento de vida"A busca de significado uma jornada que dura toda a vida".No devemos confundir destino com argumento de vida. Um argumento um plano ou um programa concebido na infncia, baseado nas influncias que recebemos dos nossos pais. Um Argumento necessrio, pois atravs dele, somos capazes de responder a perguntas do tipo: Quem sou eu? Que fao neste mundo? Quem so os que me rodeiam? maio de 2013*

  • Argumento de vidaAlm da personalidade de cada um, as mensagens que se recebem na infncia, so fatores essenciais para a construo do nosso argumento de vida.A influncia dominante na convivncia social o argumento e desde que este surge baseado nas primeiras experincias do indivduo com seus pais, as quais passam a ser determinantes nos relacionamentos e na escolha dos futuros companheiros.maio de 2013*

  • O ContratoNormalmente fazem-se acordos entre as pessoas de forma a se atingirem determinados objetivos.Os intervenientes sabem que o contrato pode ter influncia nas suas decises e do o seu consentimento de forma a que possam existir alteraes e compensaes. Este contrato pode possibilitar que a pessoa se torne mais feliz, mais produtiva e ativa.maio de 2013*

  • maio de 2013*Animao A sua Importncia na pessoa idosaPromover a Inovao e novas descobertas;

    Valorizar a formao ao longo da vida;

    Proporcionar uma vida mais saudvel e um envelhecimento com uma melhor qualidade de vida, atravs da participao e envolvimento do idoso nas dinmicas de animao;

    Promover o bem estar e uma adequada ocupao dos tempos livres.

  • maio de 2013*Animao A sua Importncia na pessoa idosaCanalizar a nossa criatividade;Libertar tenses e emoes;Orientar positivamente as angstias quotidianas;Refletir;Aumentar o nmero de amizades e relaes;Promover a diverso;Aumentar o grau cultural e o compromisso coletivo;Ter predisposio para realizar outras tarefas que fogem do quotidiano.

  • maio de 2013*A animao sociocultural .O aparecimento da animao sociocultural (ASC) esteve diretamente relacionado com a Revoluo Industrial e com todas as transformaes e mudanas que da resultaram: - Desertificao dos Meios Rurais; - Desenvolvimento Urbano; - Desenvolvimento Tecnolgico e Informtico; - Desenvolvimento Industrial; - Aumento do Tempo Livre.

  • maio de 2013*Perfil do Animador. Animar-se, antes de pretender animar qualquer ambiente ou situao, um grande desafio para o Animador Sociocultural. Entusiasmar-se com a Vida para tornar-se autoconfiante do seu papel na sociedade. A tarefa de despertar o Entusiasmo, de criar um ambiente harmonioso, pleno de Vida, comea por si mesmo. preciso confiar na Vida, na sua generosidade. (CAVALCANTI, 2007: 11)

  • maio de 2013*Perfil do animadorComo caractersticas pessoais prefervel um animador ser naturalmente um bom comunicador e possuir capacidade para agir e lidar com grupos, analisando-os e posteriormente dinamizando-os. Alm disso, deve ainda possuir uma boa dose de criatividade j que dela depende a capacidade de utilizar materiais e tcnicas com vista a alcanar um determinado objetivo.

  • Perfil do animador sociocultural Caractersticas pessoais maio de 2013*Simplicidade: livre de preconceitos;Autoconsciente;Confiante: Firmeza e entusiasmo;Alegre: Alegria de viver contagiante;Corajoso: Enfrentar os desafios;Sensato;Humilde: No detentor de todo o saber;Paz de Esprito: Harmonia;Simpatia: Sentido de humor.

  • Tcnicas de Animao de gruposmaio de 2013*

  • Tcnicas de Animao de gruposmaio de 2013*RECORTARCOLARESTAMPAR ( com batatas, rolhas de cortia, esponjas...)IMPRESSO (de diferentes objetos)MODELAGEM: barro, pasta de papel, madeira, moldar, plasticina, massas de cor...

  • Tcnicas de Animao de Gruposmaio de 2013*TCNICAS DE PINTURATCNICAS DE DESENHOTCNICAS DE COLAGEM (diferentes materiais)EXPRESSO DRAMTICA; TEATROEXPRESSO MUSICALEXPRESSO PSICOMOTORA

  • Motivao dos idosos para animaomaio de 2013*Hervy (2001) afirma que A importncia da animao social das pessoas mais velhas facilitar a sua insero na sociedade, a sua participao na vida social e, sobretudo, permitir-lhes desempenhar um papel, inclusive reativar papis sociais.(p.31)

  • Motivao dos idosos para animaomaio de 2013*Jacob (2007) define a animao de idosos como a maneira de atuar em todos os campos do desenvolvimento da qualidade de vida dos mais velhos, sendo um estmulo permanente da vida mental, fsica e afetiva da pessoa idosa.(p.31).

  • Motivao /avaliao das tcnicas a aplicar com os idososmaio de 2013*A maior fonte de motivao para o ser humano o conseguir atingir, com esforo, um objetivo que ele se fixou a si prprio. No entanto o animador dever ter em ateno as necessidades e capacidades dos idosos. Deve-se, tambm, dar oportunidade aos idosos para que eles prprios possam propor atividades que sejam do seu agrado.

  • Motivao /avaliao das tcnicas a aplicar com os idososmaio de 2013*Assim teremos de ter em conta algumas regras: Manter uma certa distncia Falar pausadamente Referir o que estamos a fazer Repetir quantas vezes forem necessrias Ajudar e apoiar Valorizar qualquer tipo de esforo motor Manter uma atitude de calma e passividade Ser paciente e compreensivoDevemos, tambm, dividir os idosos em grupos, de acordo com a sua capacidade de mobilidade.

  • Guio de Entrevistamaio de 2013*A entrevista um mtodo de recolha de informaes que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos.

    A finalidade ser obter informao junto dos idosos sobre as atividades que preferem desenvolver e as que se sentem com maior ou menor motivao para realizar. Sero colocadas algumas questes de forma a que o animador realize as atividades que vo de encontro no s aos seus desejos, como tambm s suas capacidades fsicas e psicolgicas.

  • maio de 2013*A importncia da SocioterapiaA Socioterapia uma vertente da sociologia que utiliza vrias tcnicas com fins teraputicos, de desenvolvimento pessoal e integrao social. A Socioterapia tem como objetivo principal motivar/incentivar grupos de indivduos (neste caso idosos) a realizar atividades em grupo e que normalmente no esto habituados a realizar.Exemplos: Visitar Exposies; Idas ao cinema; ir a restaurantes; Etc

  • maio de 2013*O trabalho Ldico e produtivo nos idososO trabalho ldico com os idosos uma forma de ao para promover a sua valorizao e a sua interao entre o meio e as atividades de lazer, tendo em vista proporcionar momentos de descontrao e de interao com o grupo.Faz com que os idosos se sintam como parte integrante da sociedade e assim aumentem a sua auto-estima, procurando ter um envelhecimento mais saudvel e ativo

  • Atividades de lazer Uma componente importante da animao, no seu sentido mais ldico e puro, o jogo. Jogar, brincar, quando se adulto, enquadra-se tambm naqueles mitos que defendem que jogar, brincar coisa de criana. Grande erro, o desejo de brincar acompanha-nos toda a vida, mas nos nossos diferentes papis sociaisEm adultos alheamo-nos da prtica regular de brincar, o que no eliminou, no entanto, o nosso desejo de faz-lo. O jogo, quer em crianas, em adultos ou em idosos das melhores formas de transmitirmos uma mensagem e de nos divertirmos.

    maio de 2013*

  • Atividades de lazer Com as atividades de lazer, conseguimos:Canalizar a nossa criatividade;Libertar tenses e emoes;Orientar positivamente as angstias quotidianas;Reflectir;Aumentar o nmero de amizades e relaes;Divertir-nos;Aumentar o grau cultural e o compromisso coletivo;Ter predisposio para realizar outros afazeres;Obter integrao intergeraes quando se possibilitam oportunidades.

    maio de 2013*

  • Exemplos de atividades de lazer para idosos1 jogo:Material: - Garrafas de plstico de 1\2 l, ou de 1,5l, cheias de areia, pintadas, com um cordel atado no gargalo, por sua vez, este cordel com um metro de fio est atado a um pequeno pau.Objetivo: - fortalecimento dos msculos dos braosModo de jogar: - puxar as garrafas, enrolando o cordel num pequeno pau.maio de 2013*

  • Exemplos de atividades de lazer para idosos2 jogo:Material: - cinco garrafas de plstico de 1\2 l, ou de 1,5l, cheias de areia e pintadas, uma bola pequena.Objectivo: - concentrao e coordenao culo-manualModo de jogar: - atirar a bola para derrubar os pinos (garrafas) que esto em p, a uma certa distncia.

    maio de 2013*

  • A 3 idade numa perspectiva preventivaPreveno, tal como a se entende deve ser planeada com antecedncia, antes que surjam as dificuldades e os problemas:Para prevenir, preciso comear por identificar uma situao e reconhecer os seus riscos e os perigos inerentes.A Organizao Mundial de Sade aponta 3 nveis de preveno, primria, secundria e terciria.

    maio de 2013*

  • A 3 idade numa perspectiva preventivaPreveno primria Neste nvel de preveno, a preocupao de impedir o aparecimento de um problema de sade. Incide na preveno da doena e na promoo e manuteno da sade. Se existir esta preveno primria o indivduo melhorar a sua capacidade de atingir o nvel timo de sade.

    maio de 2013*

  • A 3 idade numa perspectiva preventivaPreveno secundria tem como objetivo curar a doena, control-la ou abrandar o seu desenvolvimento. Tem tambm como objetivo descobrir atempadamente e suprimir o processo patolgico atravs de medidas de deteno e despiste precoce. Estas intervenes esto ligadas a doenas como a hipertenso arterial, diabetes, cancro, doenas mentais, etc. tem tambm como objetivo modificar fatores de risco como o isolamento social, os lutos recentes, pobreza, confuso mental, bem como a ausncia de redes sociais de suporte.

    maio de 2013*

  • A 3 idade numa perspectiva preventivaPreveno terciria permite diminuir as consequncias e impactos de uma doena, adiar ou suspender a sua progresso, mesmo que a doena seja crnica e persista.

    Nestes casos dever existir uma rede de cuidadores de forma a permitir pessoa idosa permanecer no seu ambiente (no domicilio ou em lar).

    maio de 2013*

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