angola – sÍntese do sistema...

Download ANGOLA – SÍNTESE DO SISTEMA TRIBUTÁRIOrepcoangola.es/files/8613/5386/6979/Ley-14-92-de-ministerio... · Angola: Síntese do Sistema ... metade das taxas para empresas que se instalem

If you can't read please download the document

Upload: dinhcong

Post on 06-Feb-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • REPBLICA DE ANGOLA

    MINISTRIO DAS FINANAS DIRECO NACIONAL DE IMPOSTOS

    ANGOLA SNTESE DO

    SISTEMA TRIBUTRIO

    ACTUALIZADO EM MAIO DE 2007

  • Angola: Sntese do Sistema Tributrio Maio de 2007

    (Todas as quantias em Kwanzas )

    Impostos Natureza dos Impostos Isenes e Dedues Taxas I. Governo Central 1. Imposto sobre renda liquida

    e lucros 1.1 De pessoas fsicas 1.1.1 Imposto sobre o Rendimento do

    Trabalho. Lei n. 10/99 de 29 de Outubro,

    Imposto sobre as remuneraes do trabalho, contratuais ou no pagveis em dinheiro ou em espcie, fixas ou variveis, peridicas ou ocasionais, qualquer que seja a provenincia ou local, a moeda e a forma de clculo e pagamento.

    No constituem matria colectvel: Subsdios de natalidade, falecimento, acidente ou doena de trabalho, desemprego e funeral, penses por velhice, invalidez e sobrevivncia; prmio de aposentao, falhas, subsdios dirios, de frias, dcimo terceiro ms, subsdio de representao, viagem, deslocaes , abono de famlia, aluguer de moradia, indemnizaes por despedimento, contribuies para a previdncia social, remuneraes aos assalariados eventuais agrcolas e serviais domsticos. Isenes: funcionrios e empregados de misses diplomticas, desde que haja reciprocidade de tratamento; pessoal a servio de organismos internacionais, conforme previsto em convnios ratificados pelo rgo pblico competente, pessoal ao servio das organizaes no governamentais conforme Acordos com anuncia prvia do Ministro das

    a) e b) Rendimento mensal Imposto (em Kz) At 8 500 Isento De 8 501 a 11 000 2% sobre o que exceder 8 500 De 11 001 a 16 000 Parcela fixa 50 + 4% sobre o que exceder 11 000 De 16 001 a 21 000 Parcela fixa 250 +6% Sobre o que exceder 16 000 De 21 001 a 26 000 Parcela fixa 550 + 8% Sobre o que exceder 21 000 De 26 001 a 36 000 Parcela fixa 950 + 10% Sobre o que exceder 26 000 De 36 001 a 56 000 Parcela fixa 1 950 + 12.5% Sobre o que exceder 36 000 De 56 001 a 76 000 Parcela fixa 4 450 + 14% Sobre o que exceder 56 000 Mais de 76 001 Parcela fixa 7 250+ 15% Sobre o que exceder 76 000 Actualizada pelo Dec.Exec.n 62/03 de 7 de Novembro b)-Quando auferidos por conta prpria Kz ............... 20% (Alnea b) do n.3 do Artigo 1. do Cdigo)

  • 1.1.1.1 Trabalhadores por conta de outrem 1.1.1.2Trabalhadores por conta prpria

    Imposto sobre todas as remuneraes percebidas por empregados por conta de ourem, inclusive subsdios e prmios. b. Rendimentos de scios de sociedades, membros de conselhos de administrao ou outros rgo de gesto de sociedades, conselhos fiscais, mesas de assembleias gerais de accionistas e outros rgos sociais. Imposto sobre rendimentos percebidos durante o ano-base do exerccio de conta prpria de profisso predominantemente cientifica, artstica ou tcnica, ou da prestao de servios no tributados por outro imposto

    Finanas, os deficientes fsicos e mutilados de guerra com 50% de invalidez, cidados com idade superior a 60 anos e cidados a cumprir servio militar. Remunerao mensal at Kz 8 500.

  • 1.1.2 Imposto sobre Aplicao de Capitais Diploma Legislativo n 36/72 de 1 de Maio modificado pela Lei n 14/92 de 3 de Julho

    Imposto anual sobre os rendimentos de aplicaes financeiras indicadas as seces A e B. A Seco A abrange juros de emprstimos, taxas de contratos de crdito e multas e indemnizaes por atraso de pagamento. A seco B abrange ( taxa normal) juros pagos por sociedades a seus scios, indemnizaes pagas a sociedade pela suspenso de actividade e outros rendimentos diversos da aplicao de capitais; e ( taxa reduzida) lucros distribudos por sociedades por quotas ou por aces, rendimentos de capital de cooperativas juros de suprimentos, lucros de sociedades em regime de conta em participao e de aces emitidas com direito de preferncia de subscrio; rendimentos de qualquer natureza provenientes da concesso de direitos de propriedade intelectual literria, artstica ou cientfica, incluindo filmes, patentes, equipamentos ou informaes obtidas da experincia no sector industrial, comercial ou cientifico; e quaisquer outros rendimentos provenientes do simples investimento de capitais e no includos na seco A

    Isenes: Seco A : - Rendimentos de instituies financeiras e cooperativas, juros sobre vendas a prazo (inclusive juros de mora), juros sobre emprstimos feitos por empresas de Seguro de vida segurado. Seco B: - Lucros distribudos por sociedades de controle, lucros j tributados em outras empresas onde foram gerados, juros sobre depsitos vista, juros sobre certas dividas do Estado sobre depsitos a prazo junto ao sistema bancrio. Incentivo fiscal:- Iseno, por prazo de 3 a 5 anos, dos lucros atribudos aos scios de empresas beneficirias por igual perodo da iseno prevista ao Artigo 14 do C.I.I..;

    Taxa normal de 15%. Taxa reduzida a 10% para certos rendimentos da Seco B.

  • 1.2 De pessoas jurdicas 1.2.1. Imposto Industrial Diploma Legislativo n 35/72 de 29 de Abril. Modificado pela Lei n 18/92 de 3 de Julho Lei n.7/96 de 19 de Abril Decreto Executivo n.84/99 de 11 de Junho Lei n.5/99 de 6 de Agosto

    Imposto sobre os lucros, acidentais ou peridicos, imputveis ao exerccio de qualquer actividade de natureza comercial ou industrial no sujeito ao imposto sobre rendimento do trabalho actividade agrcola, silvicultura e pecuria a mediao ou representao na execuo de contratos de qualquer espcie; e aos agentes empreendimentos industriais ou comerciais que exeram actividades em Angola ou no estrangeiro e tenham domicilio, sede ou poder de gesto efectivo em Angola e estabelecimento estvel situado em Angola. Grupo A Lucros apurados em contabilidade regular; empresas estatais; sociedades; sociedades por aces; sociedades comercias com capital superior a 35 UCFs; instituies de crdito instituies de seguros; pessoas singulares ou colectivas com domicilio, sede ou poder de gesto efectivo em Angola, ou no estrangeiro e com estabelecimento estvel situado em Angola contribuintes com facturamento mdio superior a 1 538 UCFs no trinio anterior, a contribuintes do grupo B que optarem por incluso no grupo A

    Isenes cooperativas de produo operrias; cooperativas de construo, quer realizem tal actividade directamente ou concedam crdito aos seus associados para tal fim; cooperativas de consumo, agrcolas ou pecurias cujas operaes se limitam aos seus associados; associaes de instruo, cultura, lazer, educao fsica ou desporto; sociedades cuja actividade se limita simples administrao de prdios prprios; empresas estrangeiras de transporte martimo ou areo, desde que as sociedades angolanas gozem da reciprocidade de tratamento nos respectivos pases; rendimentos de actividade comercial ou industrial sujeita ao regime de tributao especial; Banco Nacional de Angola. Incentivos fiscais: - concedido s novas actividades agrcolas, florestais ou pecurias por perodo de at 10 anos, bem como as exploraes na agricultura, silvicultura, pecuria ou pescas com facturamento anual inferior a 269 UCFs Tambm podem concorrer iseno os rendimentos da instalao de novas indstrias em Angola, assim como os

    Taxa normal de 35% 20% sobre rendimentos provenientes exclusivamente de actividade agrcola, silvcola ou pecuria O Ministrio das Finanas poder autorizar reduo a metade das taxas para empresas que se instalem em regies economicamente mais desfavorecidas e instalem indstrias de aproveitamento de recursos locais, at 10 anos.

  • 1.2.1.1 Art 32 - Nova Redaco Lei n 7/96, de 19/Abril

    Grupo B Lucros presumidos contribuintes no abrangidos nos grupos A e C e que pratiquem acto isolado de natureza comercial e industrial. Grupo C Lucros em potencial estimados; pessoas naturais contribuintes que preencham simultaneamente as Seguintes condies: a) exeram de conta prpria actividade comercial e industrial includa na tabela; b) trabalhem a ss ou com ajuda de at 3 pessoas (sejam familiares ou no); C) no disponham de escrita confivel; d) possuam no mais de 2 veculos automveis; e E) tenham facturamento anual no superior a 269 UCFs. O n 2 passou a ser: Tratando-se de bens patrimoniais totalmente amortizados no perodo anterior ao da aplicao do citado decreto, as quotas mximas s sero consideradas se se comprovar que foram observados os procedimentos previstos no n 2 do Art 4 conjugados com as disposies previstas na alnea b) do n 3 do artigo 5 do diploma legal citado

    rendimentos de actividade comercial exercida em zonas consideradas de interesse ao desenvolvimento econmico, por prazo de 3 a 5 anos. Todo ou parte de lucro de actividades exercidas com vista execuo de projectos de assistncia ou bem-estar social ou de outro interesse social .

  • 1.2.1..2 Antecipao de pagamento do Imposto Industrial

    Lei n.5/99 de 6 de Agosto

    1.2.1.3 Tributao das empreitadas Lei n 7/97 de 10 de Outubro

    A liquidao provisria a que se refere o artigo 78 do C.I.I, relativamente aos contribuintes do grupo A e B, passa a fazer-se mensalmente, sobre o montante correspondente a 10% do volume total de vendas, servios prestados e outros Rendimentos percebidos no ms anterior. Na tributao das empreitadas ou sub empreitadas e prestao de servios, prev-se um regime excepcional aplicvel s pessoas singulares ou colectivas, quer tenham ou no sede, direco efectiva ou estabelecimento estvel no Pas, que de forma acidental ou permanente exeram a actividade, desde que no abrangidas pelo Imposto sobre o Rendimento do Trabalho. Constitui matria colectvel: a)Tratando-se de construo, beneficiao, reparao ou conservao de bens do activo fixo imobilizado de 10% do valor do contrato, Qualquer que seja a forma que se apresente; b) Nos restantes casos: 15% daquele valor.

    35% 35%

  • 1.2.1.4 Reavaliao dos activos Dec. n 6/96, de 26/Jan

    Despacho n.6/99 de 22 de Janeiro, revoga os despachos n.53/96 de 3 de Junho e n.1/99, de 8 de Janeiro.

    Despacho n.7/99 de 22 de Janeiro

    Despacho n.37/00 de 3 de Fevereiro.

    Despacho n.38/01, de 9 de Fevereiro. Despacho n. 127/06, de 24 de Janeiro.

    Permite a reavaliao dos bens do activo imobilizado corpreo que estejam e devam permanecer ao servio devidamente contabilizados nas seguintes contas: edifcios, construes para fins especficos, instalaes equipamentos fabril e outros meios de transporte, mveis e utenslios e outros meios fixos. A reavaliao efectuar-se- pela aplicao de coeficientes de correco monetria estabelecidos por despacho do Ministro das Finanas. Esto previstos os valores base e mximo, o processo, a reserva, o regime fiscal, a inutilizao ou destruio e alienao dos bens e ou mapas das reavaliaes e amortizaes e inventrios.

    Taxa de Cmbio Ano KZR/USD ndice Coeficiente 1995 5 920.0000 11.1778 46.0931 1996 209.099.0000 35.3208 1.3050 1997 272.871.0000 1.3050 1.0000 Taxa de Cmbio Ano KZR/USD ndice Coeficiente 1997 272 871,0000 1,3050 2,3491 1998 641 000,0000 2,3491 1,0000 Taxa de Cmbio Ano KZ/USD ndice Coeficiente 1998 0,64100 2,34910 8,78838 1999 5,63335 8,78838 1,00000 Taxa de Cmbio Ano KZ/USD ndice Coeficiente 1999 5,63335 8,78838 3,01506 2000 16,98487 3,01506 1,00000 Taxa de Cmbio Ano KZ/USD ndice Coeficiente 2003 79.19599 1.34376 1.08409 2004 85.85584 1.08409 0.94095 2005 80.78593 0.94095 1.0000

  • 1.2.2 Regime Fiscal para a Indstria mineira.

    Lei n 1/92 de 17 de Janeiro, Decreto Lei n 4-B/96, de 31 de Maio D.R.N 22/96-Suplemento

    1.2.3 Regime Tributrio especial da indstria petrolfera

    1.2.3.1. Imposto sobre a produo do

    petrleo Lei n 13/04, de 24 de Dezembro Ttulo III, Captulo I 1.2.3.2 Imposto sobre o rendimento do

    petrleo

    Lei n 13/04, de 24 de Dezembro Ttulo III, Captulo II

    A industria mineira est sujeita a: a)Imposto sobre o rendimento b) Imposto sobre o valor dos recursos mineiros Royalties c) Taxas de superfcie O imposto de rendimento o imposto industrial. Imposto sobre o valor do petrleo, pago pelas empresas petrolferas que actuam no regime de operao conjunta com a Sonangol. Imposto sobre os lucros das empresas petrolferas.

    As empresas enquadradas no regime de contratos de risco (PSAs - Contratos de Partilha de Produo) podem deduzir da base de clculo, como custo do investimento, at 50% do petrleo produzido. No regime dos contratos de Associao em Participao tambm deduzido da base de clculo o pagamento do imposto de produo (1.2.3.1) e do imposto de transaces (1.2.3.3) Incentivos fiscais: so deduzidos da base de clculo um incentivo

    a) 40% b) Pedras e metais preciosos.........................5%

    - Pedras semi-preciosas...........................4% - Minerais metlicos 3% - Outros recursos minerais......................2% c)- 1s 2 anos........................................1 usd/km2 3ano.. ............3usd/km2 4. e 5. Anos................................ 4 usd/km2 a. - Associao de Cabinda: 20% b. - Associao FS e FST: 16,67% c. - Em determinadas condies de profundidade de gua e zonas terrestres de dificil acesso a taxa pode ser reduzida at 10% Associao em participao: 65,75% PSAs: 50%

  • 1.2.3.3 Imposto de transaes sobre o

    petrleo Lei n 13/04, de 24 de Dezembro Ttulo III, Captulo III 1.2.3.4 Taxa de superfcie Lei 13/04, de 24 de Dezembro Ttulo III, Captulo IV 1.2.3.5 Regime da Concessionria Nacional Lei 13/04, de 24 de Dezembro Ttulo IV, Captulo I 2. Contribuies Providncia Social Lei n 18/90 de 27 de Outubro; Decreto n 27/91 de 5 de Julho Decreto n.7/99 de 28 de Maio

    Imposto sobre o lucro, decorrente da produo na provncia de Cabinda em regime explorao conjunta com a Sonangol Taxa que incide sobre a rea de concesso ou da rea de desenvolvimento caso prevista no contrato. Receitas provenientes dos recebimentos da Concessionria Nacional, incluindo o bonus e o preo limite contratual. Contribuies previdncia social, destinada a garantir a subsistncia fsica dos cidados total ou parcialmente incapacitados para trabalhar, bem como a sua morte, a dos seus familiares sobreviventes.

    produo (na prtica, ajustados aos custos de produo) e um incentivo ao investimento (fraco dos custos de investimento histricos)

    70% USD 300,00 por Km2 90% 8% do salrio, a cargo do empregador 3% do salrio, a cargo do trabalhador

  • 3 Imposto sobre bens e servios 3.1 Imposto de vendas 3.2 Imposto de consumo Decreto n 41/99, de 10 de Dezembro Decreto n 29/02, de 21 de Maio 3.2.1 Imposto de consumo- Lei 9/99, de 1 de Outubro (alargamento da base tributria tornando o imposto de consumo extensivo aos servios de telecomunicaes, hotelaria e similares, consumo de gua e electricidade)

    No h Incide sobre: a) A produo e importao de

    mercadorias, seja qual for a sua origem.

    b) A arrematao ou venda realizadas pelos servios aduaneiros ou outros quaisquer servios pblicos;

    c) A utilizao dos bens ou matrias primas fora do processo produtivo e que beneficiaram da desonerao do imposto;

    d) consumo de gua e energia; e) Os Servios de

    Telecomunicaes; f) Os Servios de Hotelaria e Outras

    Actividades a si conexas ou similares.

    Definio: Para efeito deste imposto, consideram-se bens produzidos no pas, os produtos a produzidos ou manufacturados, aqueles cujo processo de produo teve o seu termo em territrio nacional

    Isenes a) os bens exportados, quando a

    exportao seja feita pelo prprio produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos termos previstos na lei;

    b) Os bens importados pelas representaes diplomticas e consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;

    c) Os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;

    d) As matrias primas e os materiais subsidirios incorporados no processo de fabrico, os bens de equipamento e peas sobressalentes, desde que, devidamente certificados pelos Ministrios de Tutela, com declarao de exclusividade.

    No sujeio a) Produtos agrcolas e pecurios

    no transformados b) Produtos primrios de silvicultura c) Produtos de pesca no

    transformados d) Produtos minerais no

    transformados

    Variam de 5% a 30% Taxa geral 10% Anexo I Taxas bonificadas 2% Anexo II Taxas agravadas 20% a 30% Anexo III servios de hotelaria, turismo e similares 10%

    - Servios de telecomunicaes 5% - Consumo de gua 5% - Consumo de energia 5%

  • 4. Imposto sobre as transaces internacionais 4.1 Direitos de importao Pauta de importao e exportao aprovada pelo Decreto Lei n 2/05, de 28 de Fevereiro,

    .4.2 Direitos de exportao Decreto Lei n 2/05, de 28 de Fevereiro,

    Incide sobre: Importao de Mercadorias, ou seja sobre o valor CIF (custo, seguro e frete) O valor aduaneiro das mercadorias importadas o seu valor transcional Incide sobre: Exportao de determinadas mercadorias, tais como: produtos de origem animal, v.g. peles com plos e suas obras, chifres etc. O valor a ser considerado na exportao de mercadorias, o valor FOB. As mercadorias ficam isentas do pagamento de direitos, com excepo, as constantes no artigo 34. do decreto lei n. 2/05, de 28 de Fevereiro.

    Isenes Todos os organismos do aparelho do Estado, Instituies dependentes, Instiutos Pblicos ou Privados, Empresas Pblicas, Privadas, Mistas ou outras previstas na lei, bem como, as cooperativas, esto abrangidas ao pagamento dos direitos aduaneiros fixados na pauta, salvo disposio legal em contrrio (que inclui as isenes previstas em diplomas que estabelecem regimes aduaneiros especiais aplicveis v.g. ao sector petrolfero, mineiro, investimeno privado e outros). O captulo 98 da pauta contm o quadro de mercadorias que podero beneficiar de iseno ou reduo de direitos na importao. Isenes: A sada de mercadorias nacionais ou nacionalizadas do territrio aduaneiro, isenta de direitos, excepto produtos de origem animal, v.g. peles com plos e suas obras, chifres etc.

    Taxas Direitos aduaneiros ad valorem. As taxas variam de 2% a 30%, consoante a sua posio e cdigo pautal, correspondente a mercadoria. Taxas: A taxa aplicvel na exportao de origem animal, varia entre 10% e 20%. O valor sobre o qual se aplica a taxa, no momento em que se torna exigvel o direito de exportao, o valor da compra da mercadoria.

  • 5.Outros impostos 5.1 Imposto predial urbano Diploma Legislativo n 4044 de 13 de Outubro de 1970

    5.1.1 Art 17 e 28 Alterados pela Lei n 6/96, de 19 de Abril

    Imposto sobre prdios urbanos. A base de clculo o locativo, efectivo ou potencial, e o sujeito passivo a pessoa que tem direito ao aluguer. rt 17 1. Quando um prdio, ou parte dele, for arrendado por quantia inferior ltima renda anual convencionada ou do seu valor locativo se no se encontrava anteriormente em regime de arrendamento, Ter-se- como no arrendado para efeitos da matria colectvel. 2. Se a renda anterior se encontrava desactualizada, a nova renda deve comparar-se com a do prdio, ou parte do prdio dado de contratual, e que melhor sirva de padro. Art 28 3.A renda... nunca poder ser inferior ao valor estabelecido para os prdios do Estado, constante da legislao em vigor.

    Isenes: edifcios a) ocupados por contribuinte sujeito ao imposto industrial (V.2.2) e que no paga aluguel no ultrapasse certo limite, c) colocados gratuitamente disposio dos servios pblicos, instituies de caridade, escolas, museus, etc. d) utilizados exclusivamente como lugar de culto e) pertencentes a embaixada ou consulado, em base de reciprocidade f) pertencentes a organizao profissional ou econmica sem fins lucrativos. Incentivo fiscal: os prdios habitacionais novos podem beneficiar de iseno por prazo de 5 15 anos em funo das prioridades da poltica habitacional .

    30% do valor locativo, anual, efectivo ou potencial

  • 5.2 Imposto sobre as sucesses e doaes Diploma Legislativo n 230 de 18 de Julho de 1931. Lei n 15/92 de 3 de Julho

    5.3 Sisa sobre a transmisso de imobilirios por ttulo oneroso Diploma Legislativo n 230 de 18 de Julho de 1931 Lei n 15/92 de 3 de Julho 5.4 Imposto do selo D.L.n 1647/45 de 29 de Maio Decreto n 7/89 de 15 de Abril Decreto n 18/92 de 15 de Maio Dec.exec.n 34/95 de 21 de Julho Dec.exec.n.85/99 de 11 de Junho Dec.exec.n.71/04 de 09 de Julho Dec.Exec n 24/05 de 16 de Fevereiro

    Imposto progressivo sobre as transmisses a ttulo no oneroso e as sucesses em dinheiro, ttulo do Estado, aces ttulos de crdito de sociedades e bancos e qualquer bem mvel ou imvel bem como de direitos de habitao ou de gua direito de servido perptua e dispensa unilateral de anuidades. Imposto sobre a transmisso de propriedades imveis por venda troca extino de direito, etc.(as doaes esto sujeitas ao imposto sobre as sucesses e doaes---5.2), e sobre o patrimnio direito de sucesso, arrendamento a longo prazo (20 anos ou mais), direito de gua, direito de explorao, ou direito de servido perptua. Imposto sobre os documentos, actos e operaes indicados na Tabela geral do Imposto do Selo

    Isenes: Aquisies do Estado, servios municipais, instituie de caridade, museus, bibliotecas e escolas. Esto tambm isentas as aquisies de propriedade literria e artstica e as penses, bem como doaes de valor inferior a Kzr 20 mil descendentes, ascendentes ou conjuges . Isenes: aquisio do Estado, servios municipais e instituies de caridade, certos tipos de transmisso por ordem judicial, expropriao por motivo de utilidade pblica moradias vendidas pelo Cofre de Previdncia dos Funcionrios Pblicos. Isentos: os contratos verbais

    Tabela de taxas (em percentagens) Nas transmisses At 11 UCFs Acima de 11 UCFs entre cnjuges: ou a favor de descendentes e ascendentes 10% 15% Entre quaisquer Outros 20% 30% Cmputo: As taxas so aplicadas como taxas mdias at ao limite do escalo inferior e como taxas marginais ao excedente. 10% do valor da transmisso Exemplo das taxas: Capital social-aumento 0,5% Locao residencial 0,7% do aluguer Locao comercial 0,7% do aluguer Contrato de venda 0,5% Reconheci.de divida 3% 100/pag. Liquidao sociedades 0,5%

  • 5.4.1 Artigo 114 - A Da Tabela do imposto do selo Alterado pela Lei n 4/96, de 12 de Abril Alterado pelo Decreto n.31/99 de 15 de Outubro Rectificado D.R.n.49/99 de 3 de Dezembro-Nova Redaco Dec. Exec. N 24/05, de 16 de Fevereiro

    Operaes bancrias: I. Saques sobre o estrangeiro, guias ouro emitidas e fundos pblicos ou ttulos negociveis vendidos. 1 Notas e moedas estrangeiras, cheques de viagem e cheques em moeda estrangeira passados a favor de pessoas fsicas; 2 Juros cobrados por instituies bancrias, designadamente por desconto de letras e por emprstimos por contas de crditos em liquidao e todos juros de mora, prmios e juros de letras tomadas, letras a receber por conta alheia, saques nacionais emitidos ou quaisquer transferncias.

    Isenes: No so passveis do selo deste artigo as operaes bancrias realizadas entre estabelecimentos bancrios, entre estabelecimentos bancrios, entre casa de cmbio ou entre estas e os estabelecimentos bancrios, mas tratando-se da utilizao de cambiais em pagamentos no estrangeiro, s quando eles correspondam exclusivamente s transaces realizadas pela actividade bancria beneficiaro de iseno. Ficam no entanto sujeitos ao selo deste artigo as vendas de notas e moedas estrangeiras realizadas pelos cambistas aos bancos e casas bancrias e bem assim a venda de barras ouro efectuada por intermdio dos mesmos bancos e casas bancrias, por se tratar de operao anloga s

    Vale bancrio 0,5% Doao 0,4% Aval 0,3% Dividendos 1.0% Vale postal - at Kzr 80,00 0,5% - Superior a Kzr 88,00 0,4% As aplicveis em documentos, actos e operaes relacionadas com as Alfandegas (ver artigo 4. da TGSelo). Na importao de mercadorias, a taxa de 0,5% sobre cada bilhete de despacho. I.1,5/mil sobre o respectivo valor II.0% sobre o respectivo valor III.1% sobre a respectiva importncia

  • 5.4.2 Artigo 133 da Tabela Lei n 4/96, de 12 de Abril

    5.4.3 Taxa de Circulao D.L.3837, de 30 de Julho de 1968. Decreto n 72/05, de 28 de Setembro Dec. Executivo n.73/07, de 29 de Junho

    Recibos ou quitaes Incide sobre todos os veculos automveis que se encontrem ou venham a entrar em circulao no Pas.

    indicadas nos ns I e II. Isentos: Os que pertenam a servios do Estado, corpos administrativos e organismos de coordenao econmica. Os que pertenam a fundaes e associaes de utilidade pblica, bem como a outros organismos que em virtude de legislao especial, estejam isentos do pagamento de quaisquer taxas. Os que cancelaram as matrculas.

    1% Motociclos: At 125 c.c.de cilindrada............... KZ: 1.140,00 De mais de 125 c.c. de cilindrada KZ: 1.260,00 Automveis ligeiros: At 1 500 c.c.de cilindrada KZ: 2.640,00 De mais de 1 500 a 1 800 c.c. de cilindrada KZ: 3.970,.00 De mais de 1800c.c.de cilindrada KZ :5.30,00 Automveis pesados:

    At 10 000 Kg de tara KZ: 6.600,00 De mais de 10 000 Kg de tara........ KZ: 9.040,00

  • II Governos Provinciais III Municpios Decreto n. 6/95, de 7 de Abril Decreto Executivo n.66/95, de 15 de Dez. Decreto Executivo.n.8/98 de 6 de Fevereiro DecretoExecutivo.n.80/99 de 22 de Maio

    No h impostos provinciais No h impostos municipais Estabelece os quantitativos e modo de afectao aos oramentos da Administrao local do Estado das receitas provenientes da arrecadao e cobrana de impostos directos e indirectos. Alarga o conjunto de Impostos e taxas que esto afectados aos oramentos da Administrao local do Estado.