anexos da proposta da administra??o da age de 02/07/2015

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PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO À ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, A SER REALIZADA DIA 2 DE JULHO DE 2015, ÀS 10:00hs, CONFORME EDITAL DE CONVOCAÇÃO ANEXOS

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  • PROPOSTA DA ADMINISTRAO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINRIA, A SER REALIZADA

    DIA 2 DE JULHO DE 2015, S 10:00hs, CONFORME EDITAL DE CONVOCAO

    ANEXOS

  • 7

    ANEXO I

    AUMENTO DE CAPITAL

    Em cumprimento ao Artigo 14 da ICVM 481, a Companhia apresenta, abaixo, esclarecimentos

    acerca da proposta do aumento de capital a ser deliberado na Assembleia:

    1. Informar valor do aumento e do novo capital social

    O Aumento de Capital Privado ser no valor mnimo de R$2.000.000.000,10 (dois bilhes de

    reais e dez centavos) e mximo de R$3.650.000.000,10 (trs bilhes, seiscentos e cinquenta

    milhes de reais e dez centavos), mediante a emisso para subscrio privada de, no mnimo,

    13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e

    trezentas e trinta e quatro) e, no mximo, 24.333.333.334 (vinte e quatro bilhes, trezentas e

    trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) aes

    ordinrias, escriturais, sem valor nominal, ao preo de emisso de R$0,15 (quinze centavos de

    real) por ao, fixado nos termos do Art. 170, 1, inciso III, da Lei das Sociedades por Aes.

    Assumindo que o valor mnimo do Aumento de Capital Privado descrito acima seja

    subscrito, aps a concluso do Aumento de Capital Privado, o capital social da Companhia

    passar a ser de R$6.711.337.094,06 (seis bilhes, setecentos e onze milhes, trezentos e

    trinta e sete mil e noventa e quatro Reais e seis centavos), dividido em at 14.173.439.441

    (quatorze bilhes, cento e setenta e trs milhes, quatrocentos e trinta e nove mil e

    quatrocentas e quarenta e uma) aes ordinrias, escriturais, sem valor nominal.

    Assumindo que o valor mximo do Aumento de Capital Privado descrito acima seja

    subscrito, aps a concluso do Aumento de Capital Privado, o capital social da Companhia

    passar a ser de R$8.361.337.094,06 (oito bilhes, trezentos e sessenta e um milhes,

    trezentos e trinta e sete mil e noventa e quatro Reais e seis centavos), dividido em at

    25.173.439.441 (vinte e cinco bilhes, cento e setenta e trs milhes, quatrocentos e trinta e

    nove mil, quatrocentas e quarenta e uma) aes ordinrias, escriturais, sem valor nominal.

    2. Informar se o aumento ser realizado mediante: (a) converso de debntures em aes;

    (b) exerccio de direito de subscrio ou de bnus de subscrio; (c) capitalizao de lucros

    ou reservas; ou (d) subscrio de novas aes

    O Aumento de Capital Privado ser realizado mediante a subscrio de novas aes, sendo

    admitida a integralizao em (a) dinheiro, (b) bens ou (c) crditos, de acordo com as etapas

    descritas no item 3 abaixo.

    3. Explicar, pormenorizadamente, as razes do aumento e suas consequncias jurdicas e

    econmicas

    Justificativa do Aumento de Capital Privado

  • 8

    3.1 Antecedentes Financeiros e Recuperao Judicial da Companhia

    Em decorrncia de problemas operacionais e regulatrios que afetaram os caixas das

    sociedades operacionais controladas pela Companhia, esta viu seu endividamento crescer

    significativamente nos anos de 2013 e 2014, tendo celebrado em 22 de setembro de 2014 com

    seus principais credores financeiros um acordo para suspender, at 21 de novembro de 2014,

    a amortizao e o pagamento de juros de operaes financeiras contratadas pela Companhia e

    suas subsidirias (Standstill Agreement).

    Contudo, em virtude (i) da no revalidao do Standstill Agreement; e (ii) de no ter sido

    alcanado um acordo entre a Companhia e as instituies financeiras na implementao do

    plano de estabilizao da Companhia visando ao fortalecimento da estrutura de capital e

    medidas para reperfilamento das dvidas financeiras da Companhia, no houve alternativa

    Companhia a no ser ajuizar o pedido de recuperao judicial em 9 de dezembro de 2014

    (Recuperao Judicial).

    Em 30 de abril de 2015, o Plano de Recuperao Judicial foi aprovado pelos credores

    detentores de 81,47% (oitenta e um vrgula quarenta e sete por cento) do total de crditos

    detidos contra a Companhia e a JV, vindo a ser homologado pelo Juzo da 4 Vara Empresarial

    da Comarca do Rio de Janeiro em 12 de maio de 2015.

    Em 31 de maro de 2015, a dvida bruta (no consolidada) da Companhia totalizava

    R$2.433.590.464,41 (dois bilhes, quatrocentos e trinta e trs milhes, quinhentos e noventa

    mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e quarenta e um centavos), totalmente

    concentrada em financiamentos de curto prazo.

    Nos ltimos 12 meses, as aes da Companhia caram 87,7% (oitenta e sete vrgula sete por

    cento), e tanto o Ibovespa quanto o IEE subiram 1,5% (um vrgula cinco por cento) e 10,7%

    (dez vrgula sete por cento), respectivamente.

    A realizao do Aumento de Capital Privado etapa essencial para a implementao do

    Plano de Recuperao Judicial, a preservao da Companhia e a retomada da sua estabilidade

    financeira. Apesar de a Companhia possuir diversos projetos com elevado potencial de gerao

    de valor para seus acionistas, para que este potencial se concretize e a Companhia se recupere

    da crise econmico-financeira que culminou no pedido de Recuperao Judicial, necessrio

    que a Companhia reestruture o seu capital por meio da implementao do presente Aumento

    de Capital Privado.

    3.2 Principais Pontos do Plano de Recuperao Judicial

    Alm de contemplar o Aumento de Capital Privado, o Plano de Recuperao Judicial

    estabelece os seguintes passos no que tange ao endividamento junto aos Credores

    Quirografrios, que representam mais de 99% (noventa e nove por cento) do passivo total

    submetido aos efeitos da Recuperao Judicial:

  • 9

    (i) pagamento integral de at R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por

    Credor Quirografrio, respeitado o valor do respectivo crdito;

    (ii) reduo obrigatria do valor de 20% (vinte por cento) dos crditos quirografrios,

    mediante a aplicao de desgio sobre o valor de cada crdito quirografrio no

    montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)

    pagos conforme o item (i) acima;

    (iii) reduo obrigatria, por meio de capitalizao de crditos, de 40% (quarenta por

    cento) dos crditos quirografrios no montante que superar o valor de

    R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) pagos conforme o item (i) acima; e

    (iv) reperfilamento do saldo remanescente dos crditos quirografrios, a serem pagos

    num prazo total de 13 anos, com carncia de pagamento de juros de 4 anos e

    carncia de amortizao de principal de 8 anos.

    3.3 Etapas do Aumento de Capital Privado

    O Aumento de Capital Privado ser realizado no contexto do Plano de Recuperao Judicial

    e da Carta de Confirmao vinculante celebrada pela Companhia com a E.ON, o BTGP, a Petra,

    o Ita Unibanco S.A. (Ita) e a Gemlik (em conjunto Subscritores), anexa como parte

    integrante do Plano de Recuperao Judicial e disponibilizada no Sistema da CVM em 30 de

    abril de 2015 e 25 de maio de 2015 (Carta de Confirmao), que estabelece as condies

    gerais em que cada um dos Subscritores ir participar do Aumento de Capital Privado, uma vez

    atendidas ou renunciadas, conforme aplicvel, todas as condies precedentes previstas ali e

    no Plano de Recuperao Judicial, respeitado o direito de preferncia dos demais acionistas da

    Companhia, nos termos da legislao aplicvel.

    A subscrio e a integralizao do Aumento de Capital Privado sero realizadas pelos

    Subscritores em bens, em dinheiro ou em crditos.

    3.3.1 Aprovao do CADE e Condies Precedentes ao Plano de Recuperao

    Judicial

    A efetivao do Aumento de Capital Privado est sujeita aprovao prvia do Conselho

    Administrativo de Defesa Econmica CADE (CADE), sendo que a obteno da aprovao

    sem restrio pelo CADE condio precedente para a subscrio do Aumento de Capital

    Privado, de acordo com o Plano de Recuperao Judicial.

    A efetivao do Aumento de Capital Privado est ainda sujeita ao cumprimento ou

    renncia, conforme aplicvel, de determinadas condies precedentes descritas no Plano de

    Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.

    Assim, em havendo a aprovao do Aumento de Capital Privado pela assembleia geral de

    acionistas, tal aprovao ficar com seus efeitos suspensos e o aviso de acionistas destinado a

    divulgar o incio do perodo de subscrio do Aumento de Capital Privado somente ser

  • 10

    publicado uma vez que todas as condies precedentes, incluindo a aprovao do CADE, forem

    implementadas ou renunciadas, conforme aplicvel, nos termos do Plano de Recuperao

    Judicial.

    O Plano de Recuperao Judicial e a Carta de Confirmao foram disponibilizados no

    Sistema da CVM pela Companhia em 10 de abril de 2015, 30 de abril de 2015 e 25 de maio de

    2015.

    3.3.2 Aumento de Capital com Integralizao em Bens

    (1) 9,09% das aes de emisso da PGN: A E.ON se comprometeu a subscrever e

    integralizar novas aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 9,09% (nove

    vrgula zero nove por cento) das aes de emisso da PGN, no valor de R$81.400.000,00

    (oitenta e um milhes e quatrocentos mil reais). A concluso da operao est sujeita a

    determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de

    Confirmao.

    (2) 50% das aes de emisso da JV: A E.ON se comprometeu a subscrever e

    integralizar novas aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 50% (cinquenta

    por cento) das aes de emisso da JV, no valor de R$158.600.000,00 (cento e cinquenta e oito

    milhes e seiscentos mil reais). A concluso da operao est sujeita a determinadas condies

    estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.

    (3) 30% das aes de emisso das Sociedades Parnaba: A Petra (e/ou seus

    sucessores nos ativos a serem aportados) se comprometeu a subscrever e integralizar novas

    aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 30% (trinta por cento) das aes

    de emisso das sociedades Parnaba I, Parnaba IV e Parnaba Comercializao (as Sociedades

    Parnaba), em montante correspondente ao valor de R$282.849.487,49 (duzentos e oitenta e

    dois milhes, oitocentos e quarenta e nove mil, quatrocentos e oitenta e sete reais e quarenta

    e nove centavos). A concluso da operao est sujeita a determinadas condies

    estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.

    (4) 30% das aes de emisso da Parnaba III: A Gemlik, na qualidade de

    sucessora da Petra em relao aos direitos e obrigaes detidos pela Petra em Parnaba III, ir

    subscrever e integralizar novas aes de emisso da Companhia mediante a contribuio de

    30% das aes de emisso da Parnaba III anteriormente detidas por Petra, as quais a Petra

    havia se comprometido , e a Gemlik posteriormente se comprometeu, a contribuir no

    Aumento Privado de Capital, no valor de R$94.609.732,51 (noventa e quatro milhes,

    seiscentos e nove mil, setecentos e trinta e dois reais e cinquenta e um centavos). A concluso

    da operao est sujeita a determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao

    Judicial e na Carta de Confirmao (observada a correspondente cesso pela Petra dos seus

    direitos e obrigaes para a Gemlik).

    (5) 100% das aes de emisso da BPMB: O BTGP se comprometeu a subscrever

    e integralizar novas aes de emisso da Companhia em montante correspondente ao valor de

    R$688.000.000,00 (seiscentos e oitenta e oito milhes de Reais), mediante contribuio de

  • 11

    100% das aes de emisso da BPMB. A BPMB detentora de 30% dos direitos de concesso

    de explorao dos Blocos Exploratrios PN-T-48, PN-T-49, PN-T-50, PN-T-67, PN-T-68, PN-T-84

    e PN-T-85 localizados na Bacia do Parnaba (Blocos de Explorao Parnaba), sendo que os

    70% remanescentes so detidos pela PGN. A concluso da operao est sujeita a

    determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de

    Confirmao.

    3.3.3 Aumento de Capital com Integralizao mediante Capitalizao de Crditos

    Capitalizao de Crditos decorrentes da Recuperao Judicial: De acordo com o

    Plano de Recuperao Judicial, o Aumento de Capital Privado ser subscrito pelos Credores

    Quirografrios da Companhia por meio de capitalizao de 40% (quarenta por cento) dos

    crditos quirografrios no montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e

    cinquenta mil reais) pagos conforme descrito no item 3.2 acima. O valor de tais crditos a

    serem capitalizados na Companhia por meio do Aumento de Capital Privado de

    R$985.557.104,10 (novecentos e oitenta e cinco milhes, quinhentos e cinquenta e sete mil,

    cento e quatro reais e dez centavos).

    3.4 Consequncias da Realizao das Etapas do Aumento de Capital Privado

    A Administrao entende que o Aumento de Capital Privado fundamental para o sucesso

    do Plano de Recuperao Judicial desenhado para recuperar a sade financeira da Companhia

    e aprovado pelos credores da ENEVA no mbito da Recuperao Judicial. Por meio da

    realizao do Aumento de Capital, ser possibilitado o soerguimento da Companhia, de modo

    a permitir o desenvolvimento e manuteno das suas atividades a partir de uma estrutura de

    capital adequada, com um nvel de alavancagem significativamente menor, alm de agregar

    Companhia ativos capazes de contribuir com a gerao de caixa e posicionamento estratgico

    da Companhia.

    A expectativa que, com a concretizao das etapas do Aumento de Capital Privado, seja

    reduzido o nvel de endividamento de curto e mdio prazo da Companhia em at

    R$2.433.590.464,41 (dois bilhes, quatrocentos e trinta e trs milhes, quinhentos e noventa

    mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e quarenta e um centavos).

    Frise-se tambm que o aumento mnimo proposto, no valor de R$2.000.000.000,10 (dois

    bilhes de reais e dez centavos), caso venha a ser subscrito e homologado, apesar de no

    atingir o mesmo efeito que um aumento de R$3.650.000.000,10 (trs bilhes, seiscentos e

    cinquenta milhes de reais e dez centavos), configura-se como um passo essencial capaz de

    implementar a reestruturao da dvida da Companhia prevista no Plano de Recuperao

    Judicial.

    A capitalizao dos crditos detidos pelos Credores Quirografrios da Companhia adequar

    seu endividamento, alm de reforar a sua capitalizao.

  • 12

    Alm disso, como resultado da parcela do Aumento de Capital Privado em bens, a

    Companhia consolidar ativos estratgicos relacionados s suas atividades operacionais,

    solidificando a sua posio no setor energtico brasileiro.

    O Aumento de Capital Privado em dinheiro ser uma forma de reforar a estrutura de

    capital da Companhia e, eventualmente, financiar a sua estratgia de crescimento.

    4. Fornecer cpia do parecer do conselho fiscal, se aplicvel

    Nesta data, a Companhia no tem Conselho Fiscal instalado.

    5. Em caso de aumento de capital mediante subscrio de aes

    a. Descrever a destinao dos recursos

    Os recursos obtidos com o Aumento de Capital Privado permitiro (i) reforar o capital de

    giro da Companhia; (ii) reduzir o endividamento da Companhia; e (iii) consolidar ativos

    estratgicos na Companhia.

    b. Informar o nmero de aes emitidas de cada espcie e classe

    Sero emitidas no mnimo 13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes,

    trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) e no mximo 24.333.333.334 (vinte e

    quatro bilhes, trezentas e trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e trezentas e

    trinta e quatro) aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, com destinao

    integral ao capital social da Companhia.

    c. Descrever os direitos, vantagens e restries atribudas s aes a serem emitidas

    As novas aes ordinrias tero os mesmos direitos e privilgios das aes ordinrias

    existentes da Companhia, nos termos do Estatuto Social da Companhia.

    d. Informar se a subscrio ser pblica ou particular

    A subscrio ser particular.

    e. Em se tratando de subscrio particular, informar se partes relacionadas, tal como

    definidas pelas regras contbeis que tratam desse assunto, subscrevero aes no

    aumento de capital, especificando os respectivos montantes, quando esses montantes j

    forem conhecidos.

    As novas aes ordinrias a serem emitidas no Aumento de Capital Privado podero ser

    subscritas pelos atuais acionistas da Companhia no exerccio do direito de preferncia.

  • 13

    De acordo com o informado nos itens 3.3 e 3.3.2 acima, a E.ON celebrou no mbito da

    Recuperao Judicial, a Carta de Confirmao, por meio da qual se comprometeu a subscrever

    aes ordinrias de emisso da Companhia, as quais sero integralizadas:

    (a) em bens, mediante contribuio de 9,09% das aes de emisso da PGN, no valor de

    R$81.400.000,00 (oitenta e um milhes e quatrocentos mil reais); e

    (b) em bens, mediante contribuio de 50% das aes de emisso da JV, no valor

    estimado de R$158600.000,00 (cento e cinquenta e oito milhes e seiscentos mil reais).

    Alm da contribuio de ativos descrita acima, a E.ON subscrever aes mediante

    capitalizao dos crditos detidos contra a Companhia, no valor de R$3.022.639,06 (trs

    milhes, vinte e dois mil, seiscentos e trinta e nove reais e seis centavos), em razo do Plano

    de Recuperao Judicial, conforme descrito no item 3.3.3 acima, e poder ainda realizar aporte

    em dinheiro no Aumento de Capital Privado.

    De acordo com a Carta de Confirmao e o com o Plano de Recuperao Judicial, a E.ON

    (acionista integrante do bloco de controle da Companhia) concordou em ceder parte dos seus

    direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do Aumento de Capital Privado no

    limite necessrio para viabilizar a subscrio de aes (i) pelos Subscritores e (ii) pelos demais

    Credores Quirografrios.

    Por fim, de acordo com a Carta de Confirmao e com o Plano de Recuperao Judicial, o

    Sr. Eike Fuhrken Batista (e Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset

    Mining Fund LLC), atual acionista integrante do bloco de Controle da Companhia, concordou

    em ceder a totalidade dos direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do

    Aumento de Capital Privado para viabilizar a subscrio de aes (i) pelos Subscritores e

    (ii) pelos demais Credores Quirografrios.

    Com exceo dos compromissos de subscrio e de cesso dos direitos de subscrio

    descritos acima, at o momento da presente proposta, no possvel antecipar quais

    acionistas da Companhia ou outras pessoas que sejam consideradas partes relacionadas nos

    termos das regras contbeis, exercero seus respectivos direitos de preferncia e/ou

    subscrevero novas aes e nem a quantidade de aes que sero subscritas por tais

    acionistas e/ou partes relacionadas.

    As informaes exigidas no Artigo 8 da ICVM 481 com relao E.ON, que ir contribuir

    com ativos no Aumento de Capital Privado, esto descritas no Anexo IV da Proposta.

    f. Informar o preo de emisso das novas aes ou as razes pelas quais sua fixao

    deve ser delegada ao conselho de administrao, nos casos de distribuio pblica

    O preo de emisso ser de R$0,15 (quinze centavos de real) por ao ordinria, tendo sido

    fixado no mbito do Processo de Recuperao Judicial, nos termos do Art. 170, 1, inciso III,

    da Lei das Sociedades por Aes.

  • 14

    g. Informar o valor nominal das aes emitidas ou, em se tratando de aes sem valor

    nominal, a parcela do preo de emisso que ser destinada reserva de capital

    O preo de emisso ser integralmente destinado ao capital social da Companhia. No

    haver destinao de parcela do preo de emisso reserva de capital.

    h. Fornecer opinio dos administradores sobre os efeitos do aumento de capital,

    sobretudo no que se refere diluio provocada pelo aumento

    O principal efeito do Aumento de Capital Privado possibilitar a recuperao e viabilizao

    da Companhia de sua crise econmico-financeira, representando a implementao do Plano

    de Recuperao Judicial aprovado pelos credores da ENEVA no mbito da Recuperao

    Judicial.

    Como o Aumento de Capital Privado est sendo realizado em momento determinante

    enfrentado pela Companhia, foi construdo dentro do plano estratgico de recuperao

    aprovado na Recuperao Judicial pelos credores da ENEVA. Na opinio da Administrao, sua

    aprovao crucial, na medida em que pode significar o futuro e a continuidade da

    Companhia.

    Caso a homologao do Aumento de Capital no ocorra at o dia 30 de novembro de 2015,

    as Recuperandas devero requerer, em at cinco dias corridos, a convocao de nova

    Assembleia de Credores, a fim de que um aditivo ao Plano de Recuperao Judicial (ou,

    eventualmente, um novo Plano) seja apresentado para deliberao pelos credores. Nesta

    hiptese, sero reabertas as negociaes das Recuperandas com seus credores, sendo incerto

    se estas novas negociaes traro os mesmos resultados benficos para a Companhia

    advindos da concretizao das etapas previstas no Plano de Recuperao Judicial, j aprovado

    e homologado judicialmente. Nesse caso, relevante destacar ainda que a eventual rejeio

    pelos credores do aditivo ao Plano de Recuperao Judicial (ou de um novo Plano que venha a

    ser apresentado, se for o caso) poder implicar a falncia das Recuperandas, conforme

    previsto no art. 73 da Lei n 11.101/2005.

    Alm disso, a Administrao entende que a oportunidade de capitalizao adicional da

    Companhia no mbito do Aumento de Capital Privado um passo decisivo no plano de

    estabilizao da Companhia. Os efeitos globais do Aumento de Capital Privado se constituem

    na melhor alternativa para a Companhia, tendo efeitos positivos para a totalidade dos

    acionistas da Companhia, incluindo aqueles que no optarem por exercer seu direito de

    subscrio no Aumento de Capital Privado. Isso porque apenas com a reduo significativa de

    seu endividamento (em aproximadamente 60% (sessenta por cento)) e com o saldo de 40%

    (quarenta por cento) da dvida alterado para longo prazo, ser permitido Companhia

    desenvolver seu objeto social com uma estrutura de capital fortalecida.

    Como o Aumento de Capital Privado se dar por meio de subscrio particular,

    respeitando-se o direito de preferncia dos atuais acionistas da Companhia de participarem do

    Aumento de Capital Privado, a diluio dos acionistas minoritrios somente ocorrer se estes

    deixarem de exercer seus respectivos direitos de preferncia.

  • 15

    No possvel prever a composio acionria final da Companhia aps o Aumento de

    Capital Privado em funo das variveis relacionadas ao exerccio dos direitos de preferncia.

    Caso todas as etapas do Aumento de Capital Privado se concretizem, os atuais acionistas

    controladores da Companhia sero diludos, cabendo destacar que o Acordo de Acionistas

    vigente entre os acionistas controladores (conforme disponvel no Sistema da CVM) deixar de

    vigorar considerando a potencial diluio dos atuais acionistas controladores abaixo de 15%

    (quinze por cento) (hiptese de trmino prevista no Acordo de Acionistas).

    O preo de emisso do Aumento de Capital Privado foi fixado sem diluio injustificada

    para os atuais acionistas da Companhia, considerando os fundamentos econmicos

    explicitados na Recuperao Judicial, sendo considerada a viabilidade da Companhia apenas

    no cenrio de aprovao do Aumento de Capital Privado, conforme Plano de Recuperao

    Judicial homologado.

    i. Informar o critrio de clculo do preo de emisso e justificar,

    pormenorizadamente, os aspectos econmicos que determinaram a sua escolha

    O preo de emisso foi previsto em R$0,15 (quinze centavos de real) por ao ordinria,

    conforme amplamente divulgado por ocasio do processo de aprovao do Plano de

    Recuperao Judicial da Companhia, aprovado em assembleia geral de credores em 30 de abril

    de 2015 e homologado em 15 de maio de 2015, correspondendo a desgio de 62,4% (sessenta

    e dois vrgula quatro por cento) em relao a mdia ponderada do preo pelo volume de aes

    negociadas nos 60 dias anteriores a 12 de fevereiro de 2015, data de divulgao da primeira

    verso do Plano de Recuperao Judicial.

    O desgio aplicado foi determinado levando-se em considerao as condies de mercado

    anteriores aprovao dos termos e condies do Plano de Recuperao Judicial para

    assegurar a viabilidade da Companhia mediante a reduo de seu endividamento,

    capitalizao de crditos e aporte de ativos no mbito do Aumento de Capital Privado, tendo

    por referncia a cotao mdia ponderada das aes ordinrias de emisso da Companhia na

    BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), ajustada

    por desgio, nos termos do inciso III do 1 do artigo 170 da Lei das Sociedades por Aes.

    A Companhia encontra-se, desde 9 de dezembro de 2014, em recuperao judicial, que

    consiste em um processo de reestruturao de suas dvidas objetivando sua preservao e a

    de seus ativos e a criao de condies para a superao da crise econmico-financeira

    existente que, se no for sanada, pode levar Companhia falncia. Neste sentido, possvel

    caracteriz-la como ativo depreciado ou distressed asset em que o preo das aes tende a

    zero em vista das dificuldades enfrentadas e o risco envolvido.

    Desta forma, em casos como o da Companhia, o elevado endividamento e risco iminente de

    insolvncia afetam necessariamente o preo de emisso de novas aes, fazendo com que um

    aumento de capital com desgio seja um critrio adequado para viabilizar a implementao do

    Plano de Recuperao Judicial, levando-se em considerao a situao da Companhia.

  • 16

    Na viso da administrao da Companhia, o valor de emisso e a potencial diluio dos

    acionistas que no exercerem o respectivo direito de preferncia justificada, pois permite a

    manuteno da entidade, conforme princpios e objetivos da Lei n 11.101/2005, assim como

    sua viabilidade financeira e a implementao dos termos e condies do Plano de Recuperao

    Judicial, que tem por objeto a reduo substancial no endividamento da Companhia

    (aproximadamente 60% (sessenta por cento)) e a repactuao de suas dvidas, alm da

    consolidao de ativos estratgicos relacionados s suas atividades operacionais e reforo da

    estrutura de capital da Companhia.

    j. Caso o preo de emisso tenha sido fixado com gio ou desgio em relao ao valor

    de mercado, identificar a razo do gio ou desgio e explicar como ele foi determinado

    O Aumento de Capital Privado foi a medida prevista para assegurar a sustentabilidade

    econmico-financeira da Companhia, nos termos da Lei n 11.101/2005, sendo a aplicao de

    um desgio no preo de emisso necessria para viabilizar a aprovao pelos credores das

    Recuperandas, tendo sido determinado em funo da negociao havida entre partes

    independentes no mbito do Plano de Recuperao Judicial.

    A razo do desgio decorre da situao extraordinria enfrentada pela Companhia, em

    Recuperao Judicial por conta do seu alto grau de endividamento, o que afeta a precificao

    da emisso de novas aes no aumento de capital, dependente do interesse de credores e/ou

    investidores em reduzir dvidas, capitalizar crditos e aportar recursos.

    k. Fornecer cpia de todos os laudos e estudos que subsidiaram a fixao do preo de

    emisso

    Conforme mencionado, o desgio aplicado foi determinado levando-se em considerao as

    condies de mercado anteriores aprovao e negociao dos termos e condies do Plano

    de Recuperao Judicial para assegurar a viabilidade da Companhia mediante a capitalizao

    de crditos e aporte de ativos no mbito do Aumento de Capital Privado.

    Os termos e condies do Plano de Recuperao Judicial, inclusive o preo por ao no

    mbito do Aumento de Capital Privado, foram negociados entre partes independentes, no

    tendo sido contratado laudo de avaliao ou outros estudos para subsidiar a fixao do preo

    de emisso das aes no mbito do Aumento de Capital Privado, especialmente por inexistir

    cenrio de viabilidade financeira fora do mbito do Plano de Recuperao Judicial, aprovado

    nos termos da Lei n 11.101/2005, conforme mencionado anteriormente.

    l. Informar a cotao de cada uma das espcies e classes de aes da companhia nos

    mercados em que so negociadas, identificando:

  • 17

    i. Cotao mnima, mdia e mxima de cada ano, nos ltimos 3 (trs) anos

    Mnimo R$0,19

    Mximo R$12,40

    Mdia R$4,99

    ii. Cotao mnima, mdia e mxima de cada trimestre, nos ltimos 2 (dois) anos

    Mnimo R$0,19

    Mximo R$9,25

    Mdia R$2,35

    iii. Cotao mnima, mdia e mxima de cada ms, nos ltimos 6 (seis) meses

    Mnimo R$0,19

    Mximo R$0,83

    Mdia R$0,34

    iv. Cotao mdia nos ltimos 90 dias

    Mnimo R$0,19

    Mximo R$0,34

    Mdia R$0,25

    m. Informar os preos de emisso de aes em aumentos de capital realizados nos

    ltimos 3 (trs) anos

    Data do Aumento de Capital Total de aes ordinrias

    emitidas

    Preo de Emisso

    29/02/2012 9.633 R$43,00

    21/03/2012 984 R$43,00

    21/03/2012 7.040 R$3,68

    09/05/2012 4.112 R$43,00

    09/05/2012 125.620 R$10,00

    24/05/2012 33.254.705 R$43,00

    15/06/2012 514 R$43,00

    25/07/2012 22.623.796 R$44,20

    10/01/2013 147.480 R$1,68

    06/02/2013 27.000 R$3,52

    05/04/2013 34.500 R$3,30

    08/05/2013 29.250 R$3,40

    16/09/2013 124.031.007 R$6,45

    21/10/2013 13.500 R$2,97

    09/05/2014 137.581.638 R$1,27

  • 18

    n. Apresentar percentual de diluio potencial resultante da emisso

    Caso o Aumento de Capital Privado seja aprovado pela Assembleia Geral Extraordinria da

    Companhia, aps a implementao de todas as suas etapas, conforme previsto no Plano de

    Recuperao Judicial, a composio do capital social poder variar de acordo com os seguintes

    intervalos:

    Acionista

    Participao

    antes do

    Aumento de

    Capital

    Privado

    Participao acionria aps o Aumento de Capital

    Privado

    Composio Acionria

    aps a implementao

    das etapas do

    Aumento de Capital

    Privado previsto no

    Plano de Recuperao

    Judicial sem

    exerccio do direito de

    preferncia pelos

    acionistas minoritrios

    Composio Acionria

    aps a implementao

    das etapas do

    Aumento de Capital

    Privado previsto no

    Plano de Recuperao

    Judicial com

    exerccio do direito de

    preferncia por todos

    os acionistas

    minoritrios

    E.ON 42,94% 12,29% 7,89%

    Eike Fuhrken

    Batista e

    sociedades

    controladas por

    Eike Fuhrken

    Batista

    19,97% 1,04% 0,67%

    FIA Dinmica

    Energia

    12,10% 0,63% 12,10%

    BNDES 8,65% 0,45% 8,65%

    Citibank - 6,91% 4,43%

    Ita - 11,69% 7,50%

    BTGP - 49,76% 31,92%

    Petra - 11,70% 7,51%

    Gemlik - 3,91% 2,51%

    Outros 16,35% 1,62% 16,82%

    Total 100% 100% 100%

    o. Informar os prazos, condies e forma de subscrio e integralizao das aes

    emitidas

    Conforme informado no item 5(e) acima, a E.ON e o Sr. Eike Fuhrken Batista (e Centennial

    Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset Mining Fund LLC), atuais acionistas

    controladores da Companhia, concordaram em ceder (parcialmente, no caso da E.ON, e

    totalmente, no caso do Eike e Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset

  • 19

    Mining Fund LLC) os respectivos direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do

    Aumento de Capital Privado para viabilizar a subscrio de aes pelos Subscritores e pelos

    demais Credores Quirografrios, inclusive no que se refere s eventuais sobras, conforme

    previsto no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.

    A integralizao em dinheiro, em bens ou em crditos, conforme o caso, por cada um dos

    Subscritores dever ser concluda durante o perodo de subscrio uma vez que sejam

    cumpridas ou renunciadas, conforme o caso, todas as condies precedentes previstas no

    Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao (incluindo a aprovao do CADE)

    conforme descrito no item 3.3.1 acima. Assim, o aviso de acionistas anunciando o incio do

    perodo de subscrio do Aumento de Capital Privado somente ser publicado uma vez que

    todas as condies precedentes forem implementadas ou renunciadas, conforme aplicvel.

    Os titulares de aes de emisso da Companhia tero direito de preferncia na subscrio

    de novas aes, podendo subscrever, ou ceder o seu direito de preferncia para que terceiros

    subscrevam, uma quantidade de aes proporcional participao detida por tais acionistas

    na Companhia. Estima-se que o direito de preferncia seja exercido no prazo de, ao menos, 30

    (trinta) dias corridos (Perodo Inicial de Direito de Preferncia). O Perodo Inicial de Direito

    de Preferncia poder ser prorrogado por deciso do Conselho de Administrao, desde que

    seja publicado aviso aos acionistas informando tal prorrogao.

    O aviso de acionistas fixar a data a partir da qual as aes de emisso da Companhia sero

    negociadas ex-subscrio.

    O direito subscrio poder ser exercido a partir do dia seguinte divulgao do aviso aos

    acionistas sobre o incio do perodo de subscrio pelos acionistas, ou por cessionrios do

    direito de preferncia para subscrio, sendo que os que estiverem na custdia da

    BM&FBOVESPA devero exerc-lo atravs de seu agente de custdia e os que estiverem no

    banco escriturador mediante a celebrao dos documentos aplicveis em qualquer agncia

    especializada do Ita, mediante o pagamento do preo de subscrio e o preenchimento do

    respectivo boletim de subscrio.

    Informaes adicionais sobre o Perodo Inicial de Direito de Preferncia sero divulgadas

    pela Companhia quando da divulgao do aviso aos acionistas a ser oportunamente publicado.

    p. Informar se os acionistas tero direito de preferncia para subscrever as novas

    aes emitidas e detalhar os termos e condies a que est sujeito esse direito

    Os acionistas tero direito de preferncia para subscrever as novas aes. Vide item o

    acima.

    q. Informar a proposta da administrao para o tratamento de eventuais sobras

    Primeiro Perodo Adicional de Subscrio de Sobras de Aes No Subscritas:

  • 20

    (a) Aps o trmino do Perodo Inicial de Direito de Preferncia e aps o banco custodiante

    informar Companhia a quantidade de aes subscritas durante o Perodo Inicial de Direito

    de Preferncia, caso existam sobras de aes no subscritas, os acionistas ou cessionrios

    de direitos de preferncia que tiverem manifestado interesse na reserva de sobras no

    respectivo boletim de subscrio tero o prazo de 3 (trs) dias teis, contados da data de

    publicao de aviso aos acionistas informando a quantidade de aes que permanecerem

    no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de Preferncia, para subscreverem tais

    sobras de aes, mediante a assinatura de um novo boletim de subscrio (Primeiro

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia).

    (b) A quantidade de sobras de aes que cada acionista ou cada cessionrio de direito de

    preferncia para subscrio interessado ter direito de subscrever durante o Primeiro

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia ser calculada multiplicando-se a quantidade de

    novas aes que permanecerem no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de

    Preferncia pela quantidade de aes subscritas pelo respectivo acionista ou pelo

    cessionrio de direito de preferncia para subscrio interessado durante o Perodo Inicial

    de Direito de Preferncia, dividindo-se o produto pela quantidade total de aes subscritas

    por todos os acionistas ou cessionrios de direito de preferncia para subscrio

    interessados durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia.

    (c) Informaes adicionais acerca do Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia

    sero divulgadas pela Companhia aps o trmino do Perodo Inicial de Direito de

    Preferncia.

    Segundo Perodo Adicional de Subscrio de Sobras de Aes No Subscritas:

    (a) Aps o trmino do Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia e aps o banco

    custodiante informar Companhia a quantidade de aes subscritas durante o Primeiro

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia, caso ainda existam sobras de aes no

    subscritas, os acionistas ou cessionrios de direitos de preferncia, que tiverem

    manifestado interesse na reserva de sobras no respectivo boletim de subscrio referente

    ao Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia tero o prazo de 3 (trs) dias teis,

    contados da data de publicao de aviso aos acionistas informando a quantidade de aes

    que permanecerem no subscritas aps o Primeiro Perodo Adicional de Direito de

    Preferncia, para subscreverem tais sobras de aes, mediante a assinatura de um novo

    boletim de subscrio (Segundo Perodo Adicional de Direito de Preferncia).

    (b) A quantidade de sobras de aes que cada acionista ou cada cessionrio de direito de

    preferncia para subscrio interessado ter direito de subscrever durante o Segundo

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia ser calculada multiplicando-se a quantidade de

    novas aes que permanecerem no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de

    Preferncia e o Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia pela quantidade de

    aes subscritas pelo respectivo acionista ou pelo cessionrio de direito de preferncia para

    subscrio interessado durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia e o Primeiro

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia, dividindo-se o produto pela quantidade total

    de aes subscritas por todos os acionistas ou cessionrios de direito de preferncia para

  • 21

    subscrio interessados durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia e o Primeiro

    Perodo Adicional de Direito de Preferncia.

    (c) Informaes adicionais acerca do Segundo Perodo Adicional de Direito de Preferncia

    sero divulgadas pela Companhia aps o trmino do Primeiro Perodo Adicional de Direito

    de Preferncia.

    r. Descrever pormenorizadamente os procedimentos que sero adotados, caso haja

    previso de homologao parcial do aumento de capital

    Caso no se concretize a subscrio integral do Aumento de Capital Privado no prazo do

    exerccio do direito de preferncia, o Conselho de Administrao poder homologar

    parcialmente o Aumento de Capital Privado to logo possvel, desde que o montante subscrito

    atinja o valor mnimo de R$2.000.000.000,10 (dois bilhes de reais e dez centavos), com a

    emisso de ao menos 13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes,

    trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) novas aes ordinrias, a fim de

    permitir a implementao do Plano de Recuperao Judicial.

    As sobras de aes no subscritas aps o encerramento do Segundo Perodo Adicional de

    Direito de Preferncia sero canceladas e o Conselho de Administrao homologar

    definitivamente o Aumento de Capital Privado, observadas as condies e o procedimento

    previsto abaixo.

    Na hiptese de homologao parcial do Aumento de Capital Privado, ser assegurado ao

    subscritor o direito de subscrio condicionada do Aumento de Capital Privado. Para tanto, o

    subscritor dever, no momento da subscrio, indicar se, implementando-se a condio

    prevista, pretende receber a totalidade das aes subscritas ou quantidade equivalente

    proporo entre o nmero de aes efetivamente emitidas e o nmero mximo de aes a ser

    emitido no Aumento de Capital Privado, presumindo-se, na falta de manifestao, o interesse

    do subscritor em receber a totalidade das aes subscritas.

    Os acionistas que reconsiderarem sua deciso recebero os valores por eles integralizados,

    sem correo monetria, total ou parcialmente, dependendo da quantidade de aes objeto

    da reconsiderao.

    s. Caso o preo de emisso das aes seja, total ou parcialmente, realizado em bens

    i. Apresentar descrio completa dos bens

    30% das aes de emisso das Sociedades Parnaba e Parnaba III

    As Sociedades Parnaba e Parnaba III so proprietrias de usinas termeltricas

    localizadas no Complexo Parnaba, que geram energia a partir de gs natural fornecido pela

    PGN e BPMB em consrcio, todas em operao desde 2013, conforme abaixo detalhado:

  • 22

    Parnaba I, com capacidade instalada de 676 MW tendo vendido 450 MW no leilo da

    ANEEL A-5 de 2008.

    Parnaba III, com capacidade instalada de 178 MW tendo vendido 98MW no leilo da

    ANEEL A-5 de 2008.

    Parnaba IV, com capacidade instalada de 56 MW tendo vendido 46 MW no mercado

    livre por meio da estrutura de autoproduo.

    Parnaba Comercializao, parte integrante da estrutura de autoproduo do projeto

    Parnaba IV.

    A Companhia detm os 70% (setenta por cento) de participao remanescente na

    Parnaba I.

    A Companhia detm indiretamente, em parceria com a E.ON, por meio da JV, os 70%

    (setenta por cento) de participao remanescente na Parnaba III, Parnaba IV e Parnaba

    Comercializao.

    Participao nos Blocos de Explorao Parnaba

    100% de aes de emisso da BPMB

    A BPMB detm 30% (trinta por cento) dos direitos de explorao dos Blocos de

    Explorao Parnaba. Os Blocos de Explorao Parnaba, responsveis pelo abastecimento

    de gs natural para as usinas do Complexo Parnaba, so detidos em conjunto com a PGN,

    sociedade operadora e detentora de 70% (setenta por cento) dos Blocos de Explorao

    Parnaba.

    9,09% das aes de emisso da PGN

    Como forma de aumentar a participao da Companhia nos Blocos de Explorao

    Parnaba, prope-se a contribuio de 9,09% (nove vrgula zero nove por cento) das aes

    de emisso da PGN detidas pela E.ON. Atualmente, a Companhia j detm 18,18% (dezoito

    vrgula dezoito por cento) de participao na PGN.

    Com tais operaes, a Companhia consolidar sua participao nos Blocos de

    Explorao Parnaba, bem como o acesso ao fornecimento de gs para as usinas de gerao

    de energia do Complexo Parnaba.

    50% das aes de emisso da JV

    A JV um um empreendimento conjunto da Companhia (50% (cinquenta por cento))

    e da E.ON (50% (cinquenta por cento)). A JV detm participao (de forma isolada e/ou em

    conjunto com a Companhia e/ou outros acionistas) em usinas operacionais da Companhia,

    como a Parnaba III, Parnaba IV, Parnaba Comercializao e o empreendimento de energia

  • 23

    solar Tau, e em diversos projetos (greenfield) da Companhia, como o complexo elico

    Ventos, a Usina Termeltrica Au, a Usina Termeltrica Seival e a Usina Termeltrica Sul,

    dentre outros.

    Por meio da contribuio deste ativo, a Companhia passar a ser titular de 100% (cem

    por cento) das aes de emisso da JV.

    ii. Esclarecer qual a relao entre os bens incorporados ao patrimnio da companhia

    e o seu objeto social

    Ativos nos quais a Companhia j detm participao

    No Aumento de Capital Privado, a Companhia receber ativos j parcialmente detidos

    por ela, consolidando assim sua participao nestes ativos e fortalecendo a sua estrutura

    de capital:

    (a) 9,09% (nove vrgula zero nove por cento) das aes de emisso da PGN;

    (b) 50% (cinquenta por cento) das aes de emisso da JV;

    (c) 100% (cem por cento) das aes de emisso da BPMB;

    (d) 30% (trinta por cento) das aes de emisso Sociedades Parnaba; e

    (e) 30% (trinta por cento) das aes de emisso da Parnaba III.

    Para informaes adicionais sobre tais ativos, favor remeter ao item s.i acima.

    iii. Fornecer cpia do laudo de avaliao dos bens, caso esteja disponvel

    Os laudos de avaliao referentes s contribuies em bens acima descritos seguem

    como Anexo III a esta Proposta.

    6. Em caso de aumento de capital mediante capitalizao de lucros ou reservas

    No aplicvel.

    7. Em caso de aumento de capital por converso de debntures em aes ou por exerccio

    de bnus de subscrio

    No aplicvel.

  • 24

    ANEXO II - A

    INFORMAES SOBRE A KPMG

    (informaes exigidas pelo Artigo 21 da ICVM n 481)

    1. Listar os avaliadores recomendados pela administrao

    Resposta: A KPMG Corporate Finance Ltda. (KPMG), CNPJ: 48.883.938/0004-76, situada

    Avenida Almirante Barroso, 52, 4 andar, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de

    Janeiro, foi contratada para avaliar os Ativos BTGP e os Ativos E.ON a serem contribudos no

    Aumento de Capital Privado, para os fins do Artigo 8 da Lei das S.A., conforme previsto no

    Plano de Recuperao Judicial.

    2. Descrever a capacitao dos avaliadores recomendados

    Resposta: A KPMG faz parte de uma rede global de firmas independentes (Rede KPMG) que

    prestam servios profissionais de Audit, Tax e Advisory. A Rede KPMG est presente em 155

    pases, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro mundo afora. A KPMG

    possui vasta experincia no mercado, tendo atuado como assessora financeira em diversas

    transaes envolvendo a preparao de Laudos de Avaliao no setor de energia e recursos

    naturais. A avaliao econmico-financeira dos ativos a serem contribudos foi realizada por

    um time de consultores qualificados, monitorados e revisados pelo scio do projeto.

    Adicionalmente, o time tambm foi composto por um scio revisor, um gerente snior e um

    gerente.

    Claudio Roberto de Leoni Ramos

    Scio, Advisory Corporate Finance.

    Formado em Engenharia Mecnica pela Faculdade de Tecnologia da Universidade de

    Braslia, Brasil. MBA em Finanas, Economia e Negcios Internacionais pela Faculdade de

    Negcios Leonard N. Stern da Universidade, de Nova York, e pela Universit Commerciale Luigi

    Bocconi, de Milo. Claudio foi professor de Finanas Corporativas no curso de MBA Executivo

    da FAAP de So Paulo. Passou no exame de CFA Nvel 1 em 2009. Claudio membro do

    Conselho da Enactus Brazil (http://enactus.org/country/brazil/).

    Diretor de Transaes e Reestruturao (T&R) da KPMG Brasil e Amrica do Sul e lder

    de Mercados de Alto Crescimento da Equipe de Liderana Global em T&R da KPMG. Cludio

    trabalha na rea de finanas corporativas/Investment banking desde 1993. Sua experincia

    abrange pesquisa de investimentos, colocaes privadas internacionais, avaliaes de

    empresas e assessoria em fuses e aquisies. Ele presta assessoria a clientes sobre fuses e

    aquisies e avaliaes econmico-financeiras desde 1994. Sua experincia no setor abrange

    empresas industriais, instituies financeiras, alimentos e bebidas, minerao e indstrias

    automotivas. Ele representante do Comit de Avaliaes Globais para a Amrica Latina e um

    dos sete membros da Equipe de Liderana de Avaliaes Globais da KPMG. scio lder do

    Grupo de Avaliaes da KPMG Brasil.

    Possui experincia de atuao nos seguintes setores: instituies financeiras,

    seguradoras, redes de varejo, minerao, servios, alimentos, bebidas e indstrias, em geral.

  • 25

    Paulo Guilherme de Menezes Coimbra

    Scio, Corporate Finance (M&A), Rio de Janeiro Brasil.

    Formado em Engenharia da Produo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

    UFRJ (1996). Especializao em Finanas Corporativas pelo Instituto Brasileiro de Mercado de

    Capitais (IBMEC -1997). Programa Executivo em Gesto de Negcios Fundao Dom Cabral,

    Rio de Janeiro 2012.

    Ao longo de seus 15 anos de experincia, participou de ampla gama de atividades,

    incluindo: assessoria financeira a clientes em fuses e aquisies, privatizaes e ofertas.

    Antes de ingressar na KPMG Brasil, trabalhou na Acar Guarani (uma das maiores empresas

    de acar e etanol do Brasil) e foi CFO da Cimentos Liz (um dos maiores grupos de cimento do

    Brasil).

    Possui experincia de atuao nos seguintes setores: energia eltrica, petrleo e gs,

    acar e lcool, agricultura, servios financeiros e bens de consumo.

    Augusto Sales

    Scio, Advisory Global Strategy Group.

    Mestrado em Estudos Futuros. MBA, Escola de Negcios IBMEC, Rio de Janeiro.

    Graduado em contabilidade pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro.

    Augusto responsvel por liderar o grupo de Inteligncia Estratgica e Comercial

    Strategic & Commercial Intelligence (GSG) da KPMG no Brasil. Tem mais de 15 anos de

    experincia em prestao de assessoria financeira a clientes em fuses e aquisies,

    privatizaes e ofertas. Forneceu due diligence financeira e comercial para diversas transaes

    transnacionais, para compradores locais/internacionais e financeiros/estratgicos em negcios

    grandes e complexos. Augusto tem experincia em uma variedade de indstrias, incluindo

    infraestrutura (logstica e transporte), seguros, energia e recursos naturais, agricultura,

    servios financeiros e de bens de consumo. Na KPMG, seus projetos, em grande parte,

    concentram-se em due diligence financeira e comercial, incluindo assistncia entrada no

    mercado, plano de negcios ajuda a devida diligncia e compromissos de inteligncia

    competitiva.

    Possui experincia de atuao nos seguintes setores: gerao, transmisso e

    distribuio de energia, minerao e metais, petrleo e gs.

    Rben Palminha

    Gerente Snior, KPMG Corporate Finance, Rio de Janeiro Brasil.

    Ps-graduado em Finanas, com especializao em Finanas Corporativas INDEG-IUL,

    (Lisboa, Portugal). Especializao em Finanas INDEG-IUL (Lisboa, Portugal). Formado

    Finanas ISCTE-IUL (Lisboa, Portugal).

    Entrou ingressou na prtica de Corporate Finance da KPMG em 2006. Desde ento,

    Rben participa de projetos de energia e infraestrutura em diversos pases, auxiliando

    entidades pblicas e privadas, acumulando habilidades em Project Finance, projetos de PPP,

    M&A e Avaliaes. Desde dezembro de 2014, Rben est alocado no escritrio do Rio de

    Janeiro.

    Possui experincia de atuao nos seguintes setores: energia e infraestrutura.

  • 26

    3. Fornecer cpia das propostas de trabalho e remunerao dos avaliadores recomendados

    Resposta: Uma cpia da proposta de trabalho e remunerao do avaliador foi disponibilizada

    aos acionistas da Companhia, por meio do Sistema da CVM, podendo ser consultada por meio

    do website da CVM (www.cvm.gov.br).

    4. Descrever qualquer relao relevante existente nos ltimos 3 (trs) anos entre os

    avaliadores recomendados e partes relacionadas companhia, tal como definidas pelas

    regras contbeis que tratam desse assunto

    Resposta: No perodo em referncia, no houve qualquer relao relevante entre os

    avaliadores e partes relacionadas, nos termos das regras contbeis.

  • 27

    ANEXO II - AA

    PROPOSTA DE SERVIO KPMG

  • DRAFT FOR DISCUSSIONPRIVATE & CONFIDENTIAL

    Proposal for professional services

    April 2015CORPORATE FINANCE

    Eneva S.A.

  • Dear Mr. Ricardo Levy,

    Thank you for this opportunity to submit our proposal (Proposal) for the provision of professional services to Eneva S.A. (Eneva orClient) related to the valuation of Parnaba Gs Natural S.A. (PGN), BPMB Parnaba S.A. (BPMB), and Eneva ParticipaesS.A.(Eneva Participaes), altogether referred to as (Target Assets), in the context of a potential capital increase process.

    We are looking forward to working with you. Please do not hesitate to contact us should you have any questions in relation to thisdocument.

    Yours faithfully,ForKPMG Corporate Finance Ltda.

    Paulo Guilherme CoimbraPartner

    Private & Confidential April 9th, 2015Eneva S.A.- Praia do Flamengo, n 66, 6th floor, Flamengo, Rio de Janeiro/RJ, Brazil

    Provision of valuation analysis services

    ABCD

    KPMG Corporate Finance Ltda. uma sociedade brasileira, simples, de responsabilidade limitada, membro da KPMG International, uma cooperativa sua.

    KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company, member firm of KPMG International, a Swiss cooperative.

    KPMG Corporate Finance Ltda.Av. Almirante Barroso, 52 4th20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - BrazilP.O. Box 288820001-970 - Rio de Janeiro, RJ Brazil

    Phone 55 (21) 3515-9400Fax 55 (21) 3515-9000Internet www.kpmg.com.br

  • 2 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    This document has been prepared by KPMG Corporate Finance Ltda. (KPMG) upon the request of Eneva. The distribution of this document to any third party is prohibited.

    Confidentiality

  • 3 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    The contacts at KPMGresponsible for thepreparation of this Proposalare:

    Paulo Guilherme CoimbraPartnerCorporate FinanceTel: +55 21 3515-9219Fax: +55 21 [email protected]

    Rben PalminhaSenior ManagerCorporate FinanceTel: +55 21 3515-9072Fax: +55 21 [email protected]

    Fabiano DelgadoManagerCorporate FinanceTel: +55 41 3544-4835Fax: +55 41 [email protected]

    The curricula of these professionals are included in Appendix III.

    Introduction and objective

    Scope of work

    Valuation Methodology

    Reporting and timetable

    Engagement team

    Fees

    Alterations of Terms and Conditions

    Acceptance

    Appendix

    Appendix I Terms and Conditions

    Appendix II Thomson rankings and KPMG credentials

    Appendix III Curricula Vitae

    Appendix IV Example of Hold Harmless Letter & Authorization Letter

    Appendix V Example of a Representation Letter

    Appendix VI Disclaimers

    Contents

  • 4 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Introduction and objective

    IntroductionGeneral Background

    Currently, Eneva and Eneva Participaes are under Judicial Recovery.Eneva Participaes is a joint venture (50:50) owned by Eneva and E.ONSE (E.ON), through its subsidiary DD Brazil Holdings S.A.R.L.. Eneva isa publicly-listed company with the following shareholding structure:

    Enevas and Eneva Participaes Judicial Recovery Plan

    Eneva and Eneva Participaes, on February 12th, 2015, filed a Plan forJudicial Recovery (JRP), in accordance with Article 53 of the BrazilianJudicial Recovery Law. Within this context, Eneva seeks to initiate acapital increase. Such potential capital increase envisages a change inEnevas shareholding structure, and, in case the JRP obtains full approvalfor execution, such mutations in shareholding structure are planned to bemade through the following contributions: (i) cash; (ii) credit capitalization;(iii) and asset subscription .The contributions values are estimated asfollows:

    Introduction (cont.)E.ON Participation in the Capital Increase

    Within such context, E.ON is interested in subscribing assets in thepotential capital increase of Eneva (item iii of the capital increase in theJRP). In effect, E.ON is willing to contribute with its 50% stake in EnevaParticipaes (downstream) and a 9.09% stake PGN (upstream). Pleaserefer to corporate structure on page 11.

    Notwithstanding the fact that upstream (gas fields) and downstreamoperations (thermalgas power plants) are, at the moment, separate, theasset subscription would, as a consequence to their integration in Eneva,combine both operations.

    Banco BTG Pactual S.A. (BTG)s Participation in the Capital Increase

    Within such context, and in addition to possible credit capitalizations (item iiof the capital increase in the JRP), KPMG has been informed by BTG that,in case the JRP is approved for execution, BTG intends to participate in thecapital increase of Eneva through a possible subscription of the shares BTGholds in BPMB (item iii of the JRP).

    BPMB is a gas producer (upstream energy segment), and holds a 30%stake of gasfields in Northeast Brazil (the other 70% is owned by ParnabaGs Natural S.A.). These gasfields are responsible for the supply of fuel tothe Parnaba Complex (a thermalgas electricity park with a 1425MWinstalled capacity).

    Objective

    Given the above mentioned context and background, Eneva has requestedKPMG to provide two valuation reports: one regarding BPMB; and oneregarding PGN and Eneva Participaes (please refer to page 11 forcorporate structure), in order to underpin the possible asset subscription byE.ON and BTG in Enevas capital increase. The reports, in accordance to theJRP, will be presented to Enevas creditors. Should the JRP be approved byEnevas creditors, the reports will be presented to Enevas shareholders.

    Type of contribution in capital increase

    Estimated values (in R$ millions)

    (i) Cash 600(ii) Credit capitalization 1.100(ii i) Asset subscription 1.300Total 3000

    Source: Enevas Judicial Recovery Plan, E.ONs management and BTGs management

    Relevant shareholders % total shares

    DD Brazil Holdings S.A.R.L. (1) (2) 43%

    Eike Batista (2) 20%

    Free float 37%

    Total 100%

    (1) - Controlled directly/indirectly by E.ON

    (2) - Part of controlling block

  • 5 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Objective (cont.)

    Objective (cont.)

    In case the JRP is approved by Enevas creditors, and therefore presentedto Enevas shareholders, the valuation will be subject to the Brazilian Act ofPublic Limited Companies (Law 6.404/1976, Article 8, 1).

    According to Enevas management the main operational companiesbelonging to Eneva Participaes are identified bellow, which will beevaluated according to the Discount Cash Flow approach.

    The other Eneva Participaes subsidiaries, namely Seival ParticipaesS.A., Seival Gerao de Energia Ltda., Au II Gerao de Energia S.A., UTEPorto do Au Energia S.A., MPX Chile Holding Ltda., Sul Gerao deEnergia Ltda., Eneva Comercializadora de Combustveis Ltda., EnevaComercializadora de Energia Ltda., Au III Gerao de Energia Ltda., EnevaSolar Empreendimentos Ltds., Tau Gerao de Energia Ltda., SPEsVentos (jointly, the Eneva Participaes Subsidiaries), will be evaluatedaccording to the Cost approach (book value), as identified in page 11.

    Considering that the reports will be used in the analysis of a potentialcapital increase transaction (Transaction) involving Evena, which is aBrazilian company listed with the So Paulo Stock Exchange (Bovespa),as well as subject to the reporting requirements of the Brazilian StockExchange Commission (CVM), Eneva may be required to give access tothe Proposal and the reports to CVM. In this sense, Eneva may give suchaccess only to the extent required by law.

    Eneva Participaes S.A.s main operational assets

    Parnaba III Gerao de Energia S.A.

    Parnaba IV Gerao de Energia S.A.

    Parnaba Gerao e Comercializao de Energia S.A.

    g

  • 6 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Scope of work

    Scope

    The scope of our work comprises the following activities:

    i. Valuation analysis of the Target Assets

    o Analysis of the Target Assets financial statements availableand its key performance indicators;

    o Interviews with the management of each one of Eneva, E.ONand BTG to expand and check our understanding of the TargetAssets business operation and future perspectives;

    o Analysis of the files containing projections of the Target Assetsfinancial results, prepared by BTG, E.ON and Eneva;

    o Discussion with the management of each one of Eneva, E.ONand BTG on the assumptions to be used in the projection ofdiscounted cash flow (income approach) or othermethodologies;

    o Analysis of market data provided by the Target Assets andEneva, and comparison of data disclosed with information onthe internet, when available;

    o Gathering of external information aiming at the improvement ofthe understanding on the business operational environment inwhich the Target Assets are inserted and the identification ofthe Target Assets performance main factors;

    o Discussions with the management od each one of Eneva, E.ONand BTG on the consistency of criteria used in the valuation;

    o Estimation of the discount rate to be adopted.

    Important notes

    We emphasize that the determination of the fair value ofinventories, tangible assets and contingencies, as well as otherrelevant assets and liabilities, are not part of the scope of thisProposal. Thus, with respect to such items we will base our workon information and analysis to be made available by the Client,E.ON, BTG, Target Assets and / or their respective auditors,lawyers and / or other advisors.

    In the course of the work, we will perform the analysis proceduresdeemed appropriate in accordance with the scope set forth in thisProposal. However, KPMG is not responsible for the informationprovided to it and will not be liable or pay, in any event, damagesor losses arising or resulting from the omission of data andinformation by the Client, E.ON, BTG or Target Assets. Weemphasize also that the work does not constitute an auditaccording to generally accepted auditing standards or otherwiseand, therefore, should not be interpreted as such.

    We understand that we will have adequate access to theinformation necessary for the development of our work, and thatwe will be able to count on the cooperation of the Client. If ouraccess to information is restricted, we will not be able to performthe work according to the scope and the timetable planned. Anydifficulties in obtaining the information will be communicated anddiscussed with you, and that may result in impacts and changes inthe terms of this Proposal.

    KPMG does not state an opinion in relation to the probability of thefuture results of the Target Assets reaching the projected values. Itmust be emphasized that the actual future realization ofprojections depends on the continuing validity of the assumptionsthey are based on. Any advice, opinion or recommendationprovided by KPMG as part of the engagement shall not amount toany form of guarantee that KPMG has determined or predictedfuture events or circumstances.

  • 7 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Scope of work (cont.)

    Valuations in general present significant degrees of subjectivity.Furthermore, the projections and assumptions used invaluations are based on future expectations, which could beconfirmed or not, in view of the fact that projected events maynot occur, due to a number of exogenous economic andoperating factors. Thus, there are no guarantees that anyassumptions, estimates, projections, results or conclusionspresented in the reports will be effectively observed and/orverified, entirely or partially. The figures observed in the futuremay be different and the differences may be significant. Thesepossibilities are not a bias or a defect of the valuation processand are recognized as part of its nature. Hence, KPMG is notresponsible and cannot be held responsible for any differencesbetween the valuation results and the results observed aposteriori.

    The work will consider the assets and liabilities as presented inthe financial statements. Therefore it will not include theanalysis of potential contingencies not accounted for in therespective financial statements.

  • 8 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Free Cash Flow to Firm

    The Free Cash Flow to the Firm aims to evaluate the company as a whole,that includes, beyond the stockholding, the participation of others holdersof rights in the company (holders of bonds, shareholders, etc). The FreeCash Flow to the Firm can be represented by the following formula:

    Free Cash Flow to the Firm

    Net Profit

    Working Capital

    Investments (Capex)

    =

    +

    -

    Depreciation and Amortization+/-

    Discounted Cash Flow

    This methodology estimates the economic value (or the market value) of acompany by calculating the present value of projected cash flows, i.e. theincome and expenses (including investments needed for maintaining andexpanding the companys activities) that are predictable from theperspective of perpetuity of the entity. These projections should take intoconsideration the business plan established by the companysmanagement, the prospects of the sector in which the company operatesand macroeconomic aspects.

    The Discounted Cash Flow Methodology can be used to value any type ofcompany provided it has a business plan that is consistent and feasible.This methodology is recommended for companies that have reasonableprospects for significant expansion of their activities and whose businessplan may be considered appropriate for achieving this growth, since themethodology is cash flows based on future.

    This methodology also reflects the value of the intangible assets, such asbrand name, client portfolio, product portfolio, among others, as all theseassets have an effect on the companys capacity to generate results.

    This is the methodology that is most commonly used in estimating themarket value of companies that are considered going concerns, exceptwhen the resulting value is less than the liquidating value of the company(adjusted net worth).

    Methodology Valuation Approaches

  • 9 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    DCF (Primary)

    Historicalbalance sheet

    DCF

    Assumptions (*)

    Projected balance sheet

    HistoricalIncome statement

    Projections by planning line

    Projected income statement

    Projected Capex R&D, working capital

    DCF - summary

    Projected free cash flow

    Discount Rate

    Methodology Valuation Approaches (cont.)

    Cost Approach (book value)

    The cost approach estimates the value of an asset based on the currentcost or replacement of these assets. The cost approach reflects the ideathat the fair value of an asset should not exceed the cost to obtain areplacement of this asset, with comparable features and functionality.However, it should be noted that there may be a very little equivalencebetween the cost incurred and the fair value of an asset.

  • 10

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Methodology Valuation Approaches (cont.)

    * Central Elica Algaroba Ltda.Central Elica Asa Branca Ltda.Central Elica Boa Vista I Ltda.Central Elica Boa Vista II Ltda.Central Elica Boa Vista III Ltda.Central Elica Bonsucesso Ltda.Central Elica Bonsucesso II Ltda.Central Elica MilagresLtda.Central Elica Morada Nova Ltda.Central Elica Ouro Negro Ltda.Central Elica Pau Branco Ltda.Central Elica Pau DArcoCentral Elica Pedra Branca Ltda.Central Elica Pedra Rosada Ltda.Central Elica Pedra Vermelha I Ltda.Central Elica Pedra Vermelha II Ltda.Central Elica Santa Benvinda I Ltda.Central Elica Santa Benvinda II Ltda.Central Elica Santa Luzia Ltda.Central Elica Santo Expedito Ltda.Central Elica So Francisco Ltda.Central Elica Ubaeira I Ltda.Central Elica Ubaeira II Ltda.

    100%100%

    Seival Participaes

    S.A.

    SeivalGerao de

    Energia Ltda.

    Au II Gerao de Energia S.A.

    UTE Porto do Au

    Energia S.A .

    MPX ChileHolding Ltda.

    ENEVA SolarEmpreendimen -

    tos Ltda.

    Tau Gerao De Energia

    Ltda.

    ENEVA Comerc. de

    Energia Ltda..

    ENEVAComerc. de

    CombustveisLtda.

    Sul Gerao deEnergia Ltda. .

    Au III Gerao de Energia

    Ltda.

    50% 50%50% 50% 50% 50%

    100% 100% 100% 100%

    Parnaba Participaes

    S.A.

    Energias Renovables

    Ltda.

    SPEs Ventos*

    100%

    ParnabaGerao e Comerc. deEnergia S.A.

    Parnaba IV Gerao de

    Energia S.A.

    70%

    70%

    Parnaba III Gerao de

    Energia S.A.

    70%

    ENEVA PARTICIPAES

    S.A.

    E.ON

    50%

    Parnaba Gs Natural S.A.

    9,09%

    BTG

    BPMB

    100%

    DCFNot Material (Cost Approach)Sum of the parts

  • 11

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Reporting and timetable

    Reporting

    Our findings will be delivered to the Client in two reports: one regardingBPMB; and other regarding PGN and Eneva Participaes. The reports willbe issued in English and Portuguese. Our reports will describe theprocedures applied, the methodology and assumptions used in the work.

    Our reports will include a statement that the information presented isbased on discussions with and information prepared and provided by themanagement of each one of Eneva, E.ON, BTG and Target Assets. Wewill not verify the data and/or information gathered and, accordingly, wewill express no opinion or any form of assurance on the reasonableness,completeness, accuracy, integrity and timeliness of the data and/orinformation at the date of the presentation.

    Because of its special nature, our reports may not be suitable for anypurpose other than the defined in the objective of our Proposal. As suchour reports are restricted to your internal use only and distribution to anythird parties, except any disclosure required for purposes of thecontribution (e.g., creditors assembly, shareholders meeting,), isprohibited. Additionally, our reports will indicate that we have no obligationto update our reports or to revise the information contained thereinbecause of events and transactions occurring subsequent to the date ofthe reports.

    The Results of the Services or the Work Products (as defined in Appendix I Terms and Conditions) are confidential and for the sole use of Eneva. IfEneva has the intention of revealing/disclosing any part of the results ofthe Services or Work Products to third parties in a non-public context,Eneva shall consult KPMG, in accordance with the Terms andConditions, prior to any revelation/disclosure. If KPMG consents with therevelation/disclosure, it will require Eneva to sign an Authorization Letterand require the third party to sign a Hold Harmless Letter. A draft of suchletters are included herein as Appendix IV.

    On the completion of our work KPMG will provide the draft reports containingthe results of its findings, so that the management of the Client may providetheir comments within a maximum period of 10 (ten) days as to whether (i) theinformation and data contained in the reports provided by the Client is true andcorrect; and (ii) there are differences, to any extent, between the contents ofthe reports and the information and data that are known to the management ofClient.

    Our engagement is subject to the Terms and Conditions (Appendix I) set outin this Proposal.

    If there is any disagreement with respect to the contents of the reports and theClient does not provide any comments the lack of manifestation by the Clientwill be considered a tacit agreement by the Client with the contents of thereports and the services performed by KPMG.

    Notwithstanding the aforesaid, KPMG will request from the Client, prior to theissuance of the reports, a Representation Letter to be drafted by KPMG basedupon the sample attached to this Proposal as Appendix V.

    Client agrees that the value analysis may include disclaimers such as thoselisted in Appendix VI.

    Timetable

    The estimated timetable for the performance of the work is April 10th, 2015, forDRAFT Reports, and April 16th, 2015, for Final Reports.

    The time estimates are based on normal working conditions and the availabilityof information on a timely basis. We will not be responsible for delays occurringdue to circumstances out of our control. During our work, we will promptlymake You aware of any significant issues that may arise as well as provide Youwith regular informal feedback on the progress of our work.

  • 12

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Fabiano Delgado (Manager)Corporate Finance

    Fabiano is a Manager with focus on valuations. He has experiences in

    mergers and acquisitions, preparation of business plans and

    business models.

    Andr Schwartzman (Partner) and Mrcia Yagui (Director)

    Corporate Restructuring

    Andr and Mrcia have an extensive experience intransactions dealing with judicial and extra-judicialrecovery. They will be supporting the engagement team.

    Engagement Manager Engagement Manager Consultation team

    Engagement Partner

    Paulo Guilherme Coimbra (Partner)Corporate Finance,

    Responsible for this engagement. Paulohas extensive experience in this kind ofprojects and works with economic andfinancial valuations and dealmanagement.

    Engagement Team

    Rben Palminha (Senior Manager)

    Corporate FinanceRben has over 8 years ofexperience in CorporateFinance related activities, withspecific focus on Energy andInfrastructure projects. He willcoordinate the work.

  • 13

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Fees

    Our estimated fees for this engagement are based on theresponsibility, skill and experience level of our professionals involved,and the time incurred in the engagement.

    In respect of the services to be rendered under this Proposal, basedon our experience, our fees will be R$ 320,000.00 (Three HundredTwenty Thousand Reais) charged as follows:

    These professional fees do not include applicable taxes and out ofpocket expenses which will be billed by KPMG on an actual incurredcosts basis. Our fees will be submitted during the course of ourwork as follows:

    50% payable upon counter signature of this Proposal

    50% payable upon submission of the draft reports

    Circumstances encountered during the performance of theseservices that warrant additional time or expense could cause us tobe unable to deliver them within the above estimate. We willendeavour to notify you of any such circumstances as they areassessed. If such matters exceed the scope of this Proposal, we willissue a new proposal to confirm the scope and related terms of anyadditional work.

    The scope of our services includes attending the Creditors Meetingand on the Shareholders Meeting, but does not include providingfurther explanations. Given that these requests may or may not ariseafter we submit our reports, if made, we may need to incuradditional hours not included in our estimate described above. Wewill calculate our additional fees based on an hourly rate of R$700,00 (Seven Hundred Brazilian Reais), and will seek youracceptance of such expenses before the hours are incurred.

    The fees of KPMG will be grossed up by the applicable taxes (5% ISS,3% COFINS and 0,65% PIS). The fees were determined considering thelegislation in force and applicable to the City of Rio de Janeiro. Thus,changes in tax law involving , increases in the tax burden directlyapplicable to the services offered, in the form of increases in existingtaxes or the creation or replacement of taxes, will be passed onautomatically to the price of the services in order to adjust the economicand financial balance of this contract. Likewise, the burden related toany municipal taxes arising from the location in which the contractingparty is established or from where the services are totally or partiallyrendered, under any denomination or form, will be borne directly by thecontracting party or added to the amount of the fees due, as the casemay be.

  • 14

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Alterations to the Terms and Conditions (Appendix I)

    Alterations of Terms and Conditions for Our Services

    Clause 5.2., item b to the Terms and Conditions is altered and shall read as follows:

    5.2.b: Except in cases where disclosure is required by law, such as due to Creditors meeting of the CLIENT and/or to potential capital increase transaction in thecontext of the Eneva S.A. and Eneva Participaes S.A. Judicial Recovery, the CLIENT shall not disclose to any third party or allow any third party to access anypart of the Result(s) of the Services or the Work Product(s) without the prior written consent of KPMG. Notwithstanding the foregoing, it is hereby agreed thatthe CLIENT may give access to the Work Product(s) to its shareholders in an non-public context, to the extent that such shareholders have the need to know it,provided that they declare in writing their agreement that the work was not performed for them and agree to preserve confidentiality. In this case, the CLIENTshall remain fully responsible for any damage or injury resulting or arising from the access of the Work Product(s) by its shareholders, which may be suffered byEneva, KPMG, including representatives of KPMG, or any third party, as provided to in the applicable law. In relation to an access to the Work Product(s) on apublic context, as referred above, the CLIENT may give such access only to the extent required by law.

    Clause 2.2., item b to the Terms and Conditions is altered and shall read as follows:

    b. In performing the activities under its responsibility, CLIENT must observe that: (i) the Data to be made available should express, exhaustively, thetransactions, procedures or operations to which they refer and they should be presented on a timely basis; (ii) the responsibility for the preparation of Data to beprovided to KPMG is the exclusive responsibility of CLIENTs management, E.ON SE and Banco BTG Pactual S.A.; and (iii) as part of the Services, KPMG willhave the right to ask CLIENT for confirmation in writing of the declarations and verbal information that is given to KPMG by CLIENTs management. Within thiscontext, CLIENT (or third party(ies) that should provide Data to KPMG) will be solely responsible for the performance of its employees and agents and for theaccuracy and integrity of all Data provided to KPMG for the purposes of rendering the Services. KPMG will not be held responsible, under any circumstances, orendure damages or losses resulting or arising from the untimely presentation of Data on the part of CLIENT or third party(ies) that should present such Dataaccording to the nature of the Services, which may adversely affect the normal course of the Services or the Results of the Services, nor for the quality orsufficiency of the Data, which is provided to KPMG.

  • 15

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    The offer contained in this Proposal is valid for 30 days from the date of itsissuance.

    The document referred to as Terms and Conditions is hereby incorporated byreference and attached hereto as Appendix I. In the event of any discrepanciesbetween the contents of this Proposal and the Appendix I, the terms andconditions of the Appendix I shall prevail over this Proposal, except if this Proposalexpressly makes reference to a specific provision of this Proposal which willprevail over a provision of Appendix I.

    If you are in agreement with the terms of this Proposal, and wish to engage theservices of KPMG, please have this document signed by the duly authorizedrepresentatives of the Client in the space provided aside, having suchrepresentatives initial all pages.

    If the Client does not express its acceptance in the aforementioned manner, butauthorizes the rendering of the services that are the subject of this Proposal,verbally or in writing and without expressly registering any restriction to the Termsand Conditions of this Proposal, this act shall represent the tacit acceptance by theClient of all the Terms and Conditions herein established and, in this manner, thecontractual relationship that will be established between the parties will begoverned, in any case, by this document.

    Eneva S.A., with address at Praia do Flamengo, n 66, 6th floor, Flamengo, Rio deJaneiro/RJ, Brazil, herein represented in the terms of its By-laws, agree with theterms of this Proposal and its attachments and engages KPMG Corporate FinanceLtda. to perform the services described herein, in accordance with the conditionshereby presented.

    Rio de Janeiro, April 9th, 2015

    ______________________________KPMG Corporate Finance Ltda.Paulo Guilherme Coimbra

    Acceptance

    Eneva S.A.

    ___________________________________________________Signature

    ___________________________________________________Name / Position

    Witnesses:

    1. ___________________________________________________Name:CPF/MF:

    2. ___________________________________________________Name:CPF/MF:

  • 16

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Appendix I Terms and Conditions

    Appendix II Thomson rankings and KPMG credentials

    Appendix III Curricula Vitae

    Appendix IV Example of Hold Harmless Letter & Authorization Letter

    Appendix V Example of a Representation Letter

    Appendix VI Disclaimers

  • 17

    2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.

    Appendix ITerms and Conditions

  • 1

    Verso dos ST&Cs 01 de Outubro de 2012

    APPENDIX I Terms and Conditions

    This document is incorporated by reference to the Proposal to which it is attached. In the event of any discrepancy between the content of this document and the content of the Proposal, the terms and conditions of this document shall prevail over the Proposal, except if the Proposal expressly makes reference to a specific provision of the Proposal which will prevail over a provision of this document.

    1 Definitions

    The meanings of the following words and phrases shall apply wherever used in these Terms and Conditions:

    CLIENT: the addressee (or addressees) of the Proposal, which might also be identified by the shortened form of the respective addressees (or addressees) name.

    Data: data, documents, materials or other kind of tangible or intangible information related to the Services.

    KPMG: the KPMG member firm contracting party as identified by the letterhead in the Proposal. A Brazilian member firm of the KPMG global network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss cooperative that provides no services to clients.

    Proposal: the engagement letter for the rendering of professional services by KPMG to which these Terms and Conditions must be attached.

    Representatives: KPMGs partners, employees, consultants, subcontractors and agents.

    Result(s) of the Service(s) and/or Work Product(s): any material developed by KPMG to CLIENT in connection with or as a result of the performance of the Services.

    Services: the services to be executed by KPMG as described in the Proposal.

    2- Services and Responsibilities of the Parties

    2.1 Services

    The events and circumstances listed below are inherent to the Services and may not, under any circumstances, be considered as an insufficiency or deficiency of any nature in the performance of the Services:

    a. The Services do not constitute an audit of financial statements. Therefore, the Services and the Result(s) of the Services shall not be interpreted as or used for the same purpose as that of an audit.

  • 2

    Verso dos ST&Cs 01 de Outubro de 2012

    b. The scope of the Services does not include specific obligation of KPMG of detecting fraud in the operations, processes, records and documents to which KPMG has access in connection with or as a result of the execution of the Services.

    c. The Services may be based on legal and regulatory norms. In this regard, KPMG notes that the Brazilian legislation is complex and very often the same provision can be interpreted in more than one way. KPMG seeks always to be up-to-date in relation to the various interpretative tendencies, in order to permit an ample evaluation of the alternatives. Nevertheless, there may be some interpretations that differ from KPMGs. Under these circumstances, KPMG cannot assure CLIENT that CLIENT will not be questioned by third parties, including authorities.

    d. Subsequent to the completion of the Services, KPMG will not update the Work Product(s) in light of subsequent events including, without limitation, changes or modifications to the norms, or to the judicial or administrative interpretations thereof.

    e. The scope of the Services does not include the obligation of performing any independent investigation or verification of the Data provided to KPMG by CLIENT or by any third party(ies) indicated by CLIENT, as well as of Data which is obtained by KPMG from public sources. In this regard, KPMG will rely upon the accuracy, integrity and completeness of such Data, and such reliance will not by any means, be considered as a deficiency in the performance of the Services.

    2.2 CLIENTs Responsibilities

    a. The participation of CLIENT, through its professionals, will be essential for adequate and timely Result(s) of the Services. Thus, CLIENT will be responsible for contributing to the performance of the Services, permitting access to Data and personnel, either its own or that