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EDIÇÃO FCA – Editora de Informática, Lda. Av. Praia da Vitória, 14 A – 1000-247 Lisboa Tel: +351 213 511 448 [email protected] www.fca.pt DISTRIBUIÇÃO Lidel – Edições Técnicas, Lda. Rua D. Estefânia, 183, R/C Dto. – 1049-057 Lisboa Tel: +351 213 511 448 [email protected] www.lidel.pt LIVRARIA Av. Praia da Vitória, 14 A – 1000-247 Lisboa Tel: +351 213 511 448 * Fax: +351 213 522 684 [email protected] Copyright © 2016, FCA – Editora de Informática, Lda. ISBN edição impressa: 978-972-722-862-1 1.ª edição impressa: novembro 2016 Impressão e acabamento: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda. – Venda do Pinheiro Depósito Legal n.º 417590/16 Capa: José M. Ferrão – Look-Ahead

Todos os nossos livros passam por um rigoroso controlo de qualidade, no entanto aconselhamos a consulta periódica do nosso site (www.fca.pt) para fazer o download de eventuais correções. Não nos responsabilizamos por desatualizações das hiperligações presentes nesta obra, que foram verificadas à data de publicação da mesma. Os nomes comerciais referenciados neste livro têm patente registada.

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ÍÍNNDDIICCEE GGEERRAALL

O AUTOR ..........................................................................................................IX

AGRADECIMENTOS ...............................................................................................XI

PARTE I – BASES DE DADOS ................................................................................... 1

1. TÉCNICAS DE PERSISTÊNCIA DE DADOS .................................................................. 3 1.1. Introdução ............................................................................................................................................ 3 1.2. Instalação do ambiente de desenvolvimento .................................................................................. 4

2. FICHEIROS ...................................................................................................... 7 2.1. Armazenamento interno .................................................................................................................... 7 2.2. Armazenamento externo .................................................................................................................. 10

3. PREFERÊNCIAS PARTILHADAS ............................................................................ 13 3.1. Manipulação de dados .................................................................................................................... 13 3.2. Principais classes ............................................................................................................................... 14

4. BASES DE DADOS ........................................................................................... 19 4.1. Introdução .......................................................................................................................................... 19 4.2. SQLite ................................................................................................................................................. 20

4.2.1. Classes SQLiteOpenHelper e SQLiteDatabase .......................................................... 20 4.2.2. Exemplo prático ...................................................................................................................... 23

4.2.2.1. Criação das classes de representação de dados ...................................................... 24 4.2.2.2. Criação da classe manipuladora de dados .............................................................. 25 4.2.2.3. Criação da classe da atividade .................................................................................. 29

4.3. Sugar ORM ........................................................................................................................................ 30 4.3.1. Instalação e configuração ...................................................................................................... 31 4.3.2. Entidades ................................................................................................................................. 32 4.3.3. Relações ................................................................................................................................... 34 4.3.4. Operações CRUD .................................................................................................................... 34

4.4. Realm .................................................................................................................................................. 36 4.4.1. Instalação ................................................................................................................................. 37 4.4.2. Objetos Realm ........................................................................................................................ 38 4.4.3. Modelos de dados .................................................................................................................. 39

4.4.3.1. Anotações .................................................................................................................... 39 4.4.3.2. Relações ....................................................................................................................... 40

4.4.4. Transações ............................................................................................................................... 41 4.4.4.1. Criação de objetos ...................................................................................................... 41 4.4.4.2. Transações assíncronas .............................................................................................. 42

4.4.5. Queries ...................................................................................................................................... 43 4.4.5.1. Condições .................................................................................................................... 43

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VI

4.4.5.2. Operadores lógicos .................................................................................................... 44 4.4.5.3. Queries encadeadas ..................................................................................................... 45 4.4.5.4. Iteradores..................................................................................................................... 46 4.4.5.5. Remoção ...................................................................................................................... 47

4.4.6. Realm e Android .................................................................................................................... 47 4.4.6.1. Adaptadores ............................................................................................................... 47 4.4.6.2. Intents ........................................................................................................................... 49 4.4.6.3. Threads .......................................................................................................................... 49

4.4.7. Exemplo: aplicação Pokedex ................................................................................................. 50 4.4.7.1. Criação e configuração do projeto ........................................................................... 51 4.4.7.2. Definição de dimensões e estilos para os widgets ................................................... 52 4.4.7.3. Configuração da base de dados Realm ................................................................... 53 4.4.7.4. Definição do modelo de dados ................................................................................. 56 4.4.7.5. Definição do layout ..................................................................................................... 57 4.4.7.6. Configuração do adaptador ...................................................................................... 61 4.4.7.7. Atividade principal .................................................................................................... 64 4.4.7.8. Operações de escrita, atualização e remoção de dados ......................................... 67

5. GESTÃO REMOTA DE DADOS .............................................................................. 75 5.1. Boas práticas no acesso remoto a dados ........................................................................................ 75

5.1.1. Classe IntentService ........................................................................................................ 76 5.1.2. Classe AsyncTask ................................................................................................................. 77

5.2. Acesso remoto com PHP e MySQL ................................................................................................ 80 5.2.1. Instalação e execução do servidor ........................................................................................ 81 5.2.2. Criação e execução do projeto PHP ...................................................................................... 82 5.2.3. Criação da base de dados MySQL ........................................................................................ 83 5.2.4. Criação do script PHP ............................................................................................................. 83 5.2.5. Criação da aplicação Android ............................................................................................... 84

5.3. Storage Access Framework .............................................................................................................. 89 5.3.1. Arquitetura .............................................................................................................................. 90 5.3.2. Criação de um fornecedor de documentos ......................................................................... 91 5.3.3. Criação de uma aplicação cliente ......................................................................................... 92

5.4. API Backup ....................................................................................................................................... 95 5.4.1. Configurando o Auto Backup ................................................................................................. 95 5.4.2. Usando a API Backup ........................................................................................................... 97

PARTE II – GEOLOCALIZAÇÃO ............................................................................. 101

6. GOOGLE PLAY SERVICES ................................................................................ 103 6.1. Introdução ........................................................................................................................................ 103 6.2. Configuração do Google Play Services ........................................................................................ 105 6.3. Classe GoogleApiClient ........................................................................................................... 106

7. MAPAS ....................................................................................................... 109 7.1. Configurações na Google Play Developer Console .................................................................... 109 7.2. Criação de uma aplicação básica ................................................................................................... 112

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VII

7.3. Classe GoogleMap.......................................................................................................................... 114 7.3.1. Configuração do estado inicial de um mapa .................................................................... 114 7.3.2. Tipos de mapa ....................................................................................................................... 116 7.3.3. Controlos e gestos ................................................................................................................. 117 7.3.4. Marcadores ............................................................................................................................ 119 7.3.5. Formas ................................................................................................................................... 123 7.3.6. Sobreposições ........................................................................................................................ 124 7.3.7. Usar o modo Street View nos mapas ................................................................................. 125

8. LOCALIZAÇÃO .............................................................................................. 127 8.1. Introdução ........................................................................................................................................ 127 8.2. API Location ................................................................................................................................ 129

8.2.1. Exemplo prático .................................................................................................................... 129 8.2.2. Conexão à API Location ................................................................................................... 130 8.2.3. Pedidos de atualização de localização ............................................................................... 132 8.2.4. Execução e teste .................................................................................................................... 134

8.3. API Geofencing .......................................................................................................................... 135 8.3.1. Exemplo prático .................................................................................................................... 138 8.3.2. Criação e configuração do projeto ...................................................................................... 139 8.3.3. Definição do layout ............................................................................................................... 139 8.3.4. Instância GoogleMap........................................................................................................... 141 8.3.5. Conexão à API Location ................................................................................................... 142 8.3.6. Pedidos de atualização de localização ............................................................................... 144 8.3.7. Criação do geofence ............................................................................................................... 147 8.3.8. Criação do serviço de transição .......................................................................................... 148 8.3.9. Execução e teste .................................................................................................................... 152

8.4. API Activity Recognition ................................................................................................... 154 8.4.1. Exemplo prático .................................................................................................................... 155 8.4.2. Criação e configuração do projeto ...................................................................................... 155 8.4.3. Criação do serviço ................................................................................................................ 156 8.4.4. Pedido do reconhecimento de atividade ........................................................................... 157 8.4.5. Criação do BroadcastReceiver .................................................................................... 163 8.4.6. Execução e teste ................................................................................................................... 164

8.5. API Places ..................................................................................................................................... 166 8.5.1. Exemplo prático .................................................................................................................... 166 8.5.2. Criação e configuração do projeto ...................................................................................... 167 8.5.3. Conexão à API Places ....................................................................................................... 167 8.5.4. Seletor de local ...................................................................................................................... 168 8.5.5. Localização atual do utilizador ........................................................................................... 170 8.5.6. Preenchimento automático .................................................................................................. 172

8.5.6.1. Adicionar um widget com autocompletação ......................................................... 173 8.5.6.2. Restringir resultados da autocompletação ............................................................ 175

8.5.7. Procura de lugares por ID ................................................................................................... 176

ÍNDICE REMISSIVO ........................................................................................... 179

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OO AAUUTTOORR

Ricardo Queirós ([email protected]) – Doutorado em Ciências de Compu-tadores pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Exerce a sua atividade como docente na Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD), onde é responsável por disciplinas na área da Programação de Computadores, focada para os ambientes Web e Mobile. Paralelamente, desenvolve atividade científica na área de Interoperabilidade entre Sistemas de E-learning. Membro efetivo do Center for Research in Advanced Computing Systems (CRACS), uma unidade de investigação do laboratório Associado INESC TEC.

Autor dos livros Android – Desenvolvimento de Aplicações com Android Studio, Desenvolvimento de Aplicações Profissionais em Android e Android – Introdução ao Desenvolvi-mento de Aplicações e coautor do livro Introdução ao Desenvolvimento de Jogos em Android, todos publicados pela FCA.

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As plataformas móveis oferecem uma variedade de opções de armazenamento: ficheiros, preferências partilhadas, bases de dados relacionais, entre outras. A escolha da opção de armazenamento ideal não é simples. Mesmo que decida usar uma base de dados relacional, terá ainda que decidir qual API usar. Neste capítulo, apresentam-se algumas bibliotecas de bases de dados relacionais disponíveis para Android.

4.1 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO Até agora, foram apresentadas técnicas de persistência de dados simples. Quando

se pretende armazenar dados relacionados, é mais eficiente usar-se uma base de dados. O sistema Android suporta a popular base de dados SQLite. Contudo, apesar das inúmeras vantagens que o SQLite possui, como a não necessidade de dependências, o benefício do uso de um standard como o SQL ou o controlo absoluto sobre as queries, existem também desvantagens associadas ao uso desta base de dados, tais como:

�� Quantidade enorme de código repetitivo e, como tal, ineficiências (também a longo prazo com a manutenção da aplicação);

�� Limitação de 1 MB para campos Binary Large OBject (BLOB) no Android;

�� Necessidade de dominar a linguagem SQL (as queries podem ficar longas e complexas);

�� Sem verificações em tempo de compilação (por exemplo, em queries SQL).

Nesse sentido, poderá estudar várias alternativas ao SQLite. Por exemplo, pode usar um layer de abstração em cima do SQLite. Essa abstração é geralmente assegurada através de um Object-Relational Mapping (ORM). Alguns bons exemplos são: o GreenDAO, o DBFlow, o Sugar ORM e o ORMLite. No entanto, se desejar substituir completamente o SQLite, existem algumas bases de dados alternativas, como a Couchbase Lite, a Interbase, a LevelDB, a Oracle Berkeley DB, a Realm e a SnappyDB, entre outras.

As próximas três secções destacam a base de dados SQLite, o Sugar ORM e a base de dados Realm, respetivamente.

1 444 2BBAASSEESS DDEE DDAADDOOSS

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4.2 SSQQLLIITTEE O sistema Android suporta a base de dados SQLite. Trata-se de uma pequena

biblioteca open-source que implementa um amplo subconjunto do standard SQL 92. O SQLite está disponível e é suportado de forma nativa por todos os dispositivos Android. O uso de uma base de dados numa aplicação Android restringe o acesso à aplicação que a criou, ou seja, a base de dados poderá ser acedida apenas pelas classes da aplicação. Para manipular uma base de dados SQLite, usam-se as classes SQLiteOpenHelper e SQLiteDatabase.

4.2.1 CCLLAASSSSEESS SSQQLLiitteeOOppeennHHeellppeerr EE SSQQLLiitteeDDaattaabbaassee

Para criar e atualizar uma base de dados SQLite, recomenda-se a extensão da classe SQLiteOpenHelper. No construtor da subclasse invoca-se o método super de SQLiteOpenHelper, especificando o nome da base de dados e a sua versão atual. Nesta classe, é necessário implementar dois métodos:

�� onCreate – é invocado se a base de dados não existir. Aqui, pode-se executar, por exemplo, um comando SQL para criar tabelas na base de dados;

�� onUpgrade – é chamado se a versão da base de dados for aumentada no código da aplicação. Este método permite atualizar o esquema da base de dados.

Ambos os métodos recebem um objeto SQLiteDatabase como parâmetro, repre-sentando a base de dados.

Pode-se obter uma instância da implementação SQLiteOpenHelper usando o construtor definido. Para escrever e ler a partir da base de dados, usam-se os métodos getWritableDatabase e getReadableDatabase. Ambos os métodos devolvem um objeto SQLiteDatabase que, respetivamente, representa a base de dados e fornece métodos de escrita e de leitura.

Para fazer debugging de aplicações com base de dados, o Android SDK inclui a ferramenta sqlite3 que, além de outras funções, permite navegar pelas tabelas e executar comandos SQL.

SQLiteDatabase é a classe base para trabalhar com uma base de dados SQLite. Esta classe fornece métodos para abrir, consultar, atualizar, remover e fechar uma base de dados. Os principais métodos são apresentados na Tabela 4.1.

MÉTODO DESCRIÇÃO RETORNO

Insert( String table, ContentValues values)

Insere um registo (linha) numa tabela da base de dados.

Identificador da linha inse-rida ou -1 em caso de erro.

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MÉTODO DESCRIÇÃO RETORNO

Update(String table, ContentValues values, String whereClause, String[] whereArgs)

Atualiza registos na base de dados.

Número de registos afetados.

Delete(String table, String whereClause, String[] whereArgs)

Remove registos da base de dados.

Número de registos afetados.

execSQL(String sql)

Executa uma única instrução SQL que não seja um SELECT ou qualquer outra instrução SQL que retorne dados. Bons candidatos são a criação e a remoção de tabelas.

Nada retorna. No caso de a instrução SQL ser inválida, lança uma SQLException.

getPath() Obtém o caminho para o ficheiro da base de dados.

Caminho para o ficheiro da base de dados.

isOpen() Verifica se a base de dados está aberta.

Verdadeiro, caso a base de dados esteja aberta, ou falso, em caso contrário.

rawQuery(String sql, String[] selectionArgs)

Executa uma query de acordo com uma instrução SQL passada como parâmetro.

Um objeto Cursor posicio-nado antes do primeiro registo.

TTAABBEELLAA 44..11 –– Métodos da classe SQLiteDatabase

O objeto ContentValues permite definir pares chave-valor. A chave representa o identificador de coluna da tabela e o valor representa o conteúdo para o registo da tabela nessa coluna. O objeto pode ser usado para inserções e atualizações de registos na base de dados. As consultas podem ser criadas através dos métodos rawQuery e query ou da classe SQLiteQueryBuilder. O método rawQuery aceita diretamente uma instrução SQL SELECT como parâmetro.

O código seguinte fornece um exemplo de uso deste método: Cursor cursor =

getReadableDatabase().rawQuery("SELECT * FROM student where _id = ?",

new String[] { id });

Este exemplo demonstra o uso do método na invocação de uma instrução SQL para obter um registo da tabela student de acordo com o seu identificador. O caráter ? incluso na instrução SQL é substituído pelos valores do segundo parâmetro.

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O método query permite também especificar uma consulta SQL. Este método aceita parâmetros de consulta diversos, tais como a identificação do nome da tabela a consultar, as colunas a selecionar, o nível de agrupamento, etc. O método query tem os seguintes parâmetros (Tabela 4.2):

PARÂMETRO DESCRIÇÃO

String table Nome da tabela.

String[] columns Lista de colunas a devolver. Se for nulo, devolve todas.

String selection Filtro definindo os registos a devolver. Equivalente à cláusula WHERE (mas sem o WHERE). Se for nulo, devolve todos os registos da tabela.

String[] selectionArgs Lista de valores a substituir os carateres ? encontrados no parâmetro selection.

String[] groupBy Filtro indicando como agrupar registos (equivalente à cláusula GROUP BY do SQL).

String having Filtro identificando que agrupamentos devolver (equiva-lente à cláusula HAVING do SQL).

String orderBy Tipo de ordenação dos registos (equivalente à cláusula ORDER BY do SQL).

TTAABBEELLAA 44..22 –– Parâmetros do método query

O código seguinte fornece um exemplo de uso deste método: return database.query(“student”,

new String[] { “_id”, “name” }, null, null, null, null, null);

Neste exemplo, são obtidas as colunas _id e name de todos os registos da tabela student.

Ambos os métodos rawQuery e query retornam um objeto Cursor. Os cursores são “apontadores de dados” da base de dados, ou seja, uma interface que permite o acesso aos dados devolvidos por uma query. Um objeto Cursor aponta basicamente para uma linha do resultado da consulta. Desta forma, podem-se obter os resultados da consulta eficientemente, já que não tem que se carregar todos os dados na memória. Para obter o número de registos devolvidos use o método getCount.Para se mover entre registos use os métodos moveToFirst e MoveToNext. O método isAfterLast permite verificar se o fim dos resultados da consulta foi atingido.

O objeto Cursor fornece também métodos com o prefixo get[Type], por exemplo, getLong(columnIndex) ou getString(columnIndex) para aceder aos dados de uma coluna específica (dada pelo columnIndex) na posição atual. Outro método importante é

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BBAASSEESS DDEE DDAADDOOSS

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getColumnIndexOrThrow(String), que permite obter o índice de coluna para um dado nome da coluna da tabela. Após o seu uso, um objeto Cursor precisa de ser fechado através do seu método close.

Para consultas complexas, como as que requerem aliases de coluna, deve-se usar a classe SQLiteQueryBuilder, que fornece vários métodos para a construção de consultas SQL.

4.2.2 EEXXEEMMPPLLOO PPRRÁÁTTIICCOO

O próximo exemplo explica a criação de uma aplicação de gestão de bookmarks. A aplicação vai permitir a criação, a consulta e a remoção de bookmarks organizados por categorias. Comece por criar um projeto Android chamado MyBookmarks.

A aplicação será baseada numa base de dados SQLite chamada bookmarks. A base de dados inclui duas tabelas: a tabela Bookmark, responsável por armazenar bookmarks caracterizados por um título e um URL, e a tabela Categoria, que armazena as categorias a que os bookmarks podem pertencer. A Figura 4.1 ilustra a relação das duas tabelas da base de dados.

FFIIGGUURRAA 44..11 –– Diagrama da base de dados

A relação entre as tabelas é de 1 para N – isto é, um bookmark só pode pertencer a uma categoria e uma categoria pode ter vários bookmarks.

O exemplo não cobre o desenho gráfico da aplicação, mas explica o desenho da base de dados, bem como a criação das classes de representação e manipulação de dados. Os testes serão feitos recorrendo à ferramenta LogCat.

A aplicação será composta por uma classe da atividade e por uma classe manipuladora da base de dados (subclasse de SQLiteOpenHelper). A primeira vai comunicar com a classe manipuladora para interagir com a base de dados (adicionar, remover e consultar entradas na base de dados). A segunda fornecerá uma camada abstrata entre a base de dados SQLite subjacente e a classe da atividade.

A fim de implementar essa interação de uma forma estruturada, será necessário definir novas classes responsáveis por manter os dados da base de dados em memória. Estas novas classes denominam-se modelos de dados.

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8.2.3 PPEEDDIIDDOOSS DDEE AATTUUAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

Em seguida, é criado um objeto LocationRequest. Este objeto vai definir o intervalo entre as atualizações e a precisão de localização que se deseja. Os principais métodos são os seguintes:

�� setInterval – define a taxa, em milissegundos (ms), em que a aplicação prefere receber atualizações de localização;

�� setFastestInterval – define o intervalo mais rápido, em ms, para atualizações de localização. Isto controla a taxa mais rápida em que a aplicação receberá atualizações de localização, que pode ser mais rápida do que setInterval em algumas situações (por exemplo, se outras aplicações estão a receber atualizações de localização);

�� setPriority – define o parâmetro de precisão. Numa aplicação em primeiro plano, são necessárias atualizações de localização constantes com elevada precisão, pelo que se aconselha o uso do valor PRIORITY_HIGH_ACCURACY.

Depois, o objeto é enviado como parte do pedido para iniciar as atualizações através do método requestLocationUpdates: @Override

public void onConnected(Bundle bundle) {

mLastLocation = LocationServices.FusedLocationApi.getLastLocation(

mGoogleApiClient);

if(mLastLocation!=null) {

latLng = new LatLng(

mLastLocation.getLatitude(),

mLastLocation.getLongitude());

updateUI();

}

mLocationRequest = new LocationRequest();

mLocationRequest.setInterval(5000);

mLocationRequest.setFastestInterval(3000);

mLocationRequest.setPriority(

LocationRequest.PRIORITY_BALANCED_POWER_ACCURACY);

LocationServices.FusedLocationApi.requestLocationUpdates(

mGoogleApiClient, mLocationRequest, this);

}

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LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

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O serviço de localização envia atualizações de localização para a aplicação através de uma intent ou, mais usualmente, como um argumento passado para um método chamado onLocationChanged(Location)da interface LocationListener. O argumento de entrada é um objeto Location com a latitude e a longitude do local. Esta informação raramente é útil aos utilizadores da aplicação, que costumam estar mais familiarizados com nomes de ruas, cidades e lugares. Para encontrar um nome útil para uma determinada latitude e longitude o Android fornece a classe Geocoder.

O próximo código mostra a implementação do método onLocationChanged. Quando há uma atualização da localização do dispositivo, o mapa é atualizado através do movimento animado da câmara, e o nome da rua atual é exibido depois da conversão do objeto Location passada por parâmetro no método getStreetFromLocation: @Override

public void onLocationChanged(Location location) {

street = getStreetFromLocation(this, location);

latLng = new LatLng(location.getLatitude(), location.getLongitude());

CameraPosition cameraPosition = new CameraPosition.Builder()

.target(latLng).zoom(17).build();

myMap.animateCamera(

CameraUpdateFactory.newCameraPosition(cameraPosition));

updateUI();

}

O método getStreetFromLocation instancia um objeto Geocoder e obtém uma lista de endereços baseada na localização recebida como parâmetro. Depois, usam-se os métodos getAddressLine e getThoroughFare para obter o nome da rua ou da avenida: public static String getStreetFromLocation(Context ctx, Location loc) {

try {

Geocoder geocoder = new Geocoder(ctx);

List<Address> addresses = geocoder.getFromLocation(

loc.getLatitude(), loc.getLongitude(), 1);

if(addresses != null && addresses.size() > 0) {

String streetName = addresses.get(0).getAddressLine(0);

if(streetName == null) {

streetName = addresses.get(0).getThoroughfare();

}

return streetName;

} else { return null; }

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} catch (IOException e) { return null; }

}

A atualização da interface do utilizador limita-se a definir o novo conteúdo nos objetos TextView: void updateUI() {

txtOutputLat.setText(String.valueOf(latLng.latitude));

txtOutputLon.setText(String.valueOf(latLng.longitude));

txtStreet.setText(street);

}

8.2.4 EEXXEECCUUÇÇÃÃOO EE TTEESSTTEE

Para simular a atualização da localização e testar a aplicação, inicie o emulador do Android Studio ou outro – como, por exemplo, o Genymotion – e ative o GPS (Figura 8.2).

FFIIGGUURRAA 88..22 –– Ativação do GPS no emulador Genymotion

Em seguida, vá alterando a localização na caixa de diálogo do GPS e verificando as atualizações do mapa e os respetivos dados da localização atual, nomeadamente as coordenadas de latitude e longitude e o nome da rua obtido através de geocodificação (Figura 8.3).

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FFIIGGUURRAA 88..33 –– Teste de atualização da localização no emulador Genymotion

8.3 AAPPII GGeeooffeenncciinngg Um geofence representa uma região geográfica circular definida através de dois

parâmetros: a localização (latitude e longitude) e um raio (Figura 8.4).

FFIIGGUURRAA 88..44 –– Geofence

No sistema Android, para trabalhar com geofences usa-se a API Geofencing. Esta faz parte do conjunto de API Location e inclui as seguintes classes e interfaces: Geofence, GeofenceStatusCodes, GeofencingEvent e GeofencingRequest.

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A interface Geofence representa uma área geográfica a ser monitorizada. Esta é criada através do método build da classe Geofence.Builder.

A Tabela 8.2 enumera os principais métodos desta classe.

MÉTODOS DESCRIÇÃO

build() Cria um objeto Geofence.

setCircularRegion(double lat, double lgn, float r)

Define a região do geofence em metros (m). A área é definida pela latitude e longitude do local de interesse e por um raio, medido em metros, que permite ajustar quão perto o utilizador precisa de se aproximar do local antes de o geofence ser detetado. Quanto maior for o raio, maior será também a probabilidade de o utilizador acionar um alerta de transição geofence por se aproximar da área demarcada.

setExpirationDuration(long durMs) Define o tempo de vida do geofence, em ms. Assim que o tempo de expiração é atingido, o serviço exclui a área demarcada.

setLoiteringDelay(int ldMs)

Define o atraso entre os estados de entrada e de permanência no geofence, em milissegundos (ms). Aqui, o atraso significa que a transição GEOFENCE_TRANSITION_DWELL será notificada ldMs ms depois de o dispositivo entrar no geofence.

setNotificationResponsiveness(int nrMs)

Define a capacidade de resposta de notificação de melhor esforço da área demarcada.

setRequestId(String requestId)

Define um identificador único para o geofence. Este identificador pode ser usado posteriormente para, por exemplo, remover um geofence do serviço de localização.

setTransitionTypes(int types)

Define os tipos de transição que se deseja monitorizar. Com o geofencing, a aplicação pode ser notificada quando o dispositivo entra, permanece ou sai de uma área predefinida. Os valores possíveis são os seguintes:

- Geofence.GEOFENCE_TRANSITION_ENTER;

- Geofence.GEOFENCE_TRANSITION_DWEEL;

- Geofence.GEOFENCE_TRANSITION_EXIT.

TTAABBEELLAA 88..22 –– Métodos da classe Geofence.Builder

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O próximo exemplo mostra como criar um objeto Geofence definindo um identi-ficador, uma área geográfica, uma data de expiração e os tipos de transições a serem monitorizados: Geofence geofence = new Geofence.Builder()

.setRequestId(GEOFENCE_REQ_ID)

.setCircularRegion(LATITUDE, LONGITUDE, RADIUS)

.setExpirationDuration(DURANTION)

.setTransitionTypes(Geofence.GEOFENCE_TRANSITION_ENTER |

Geofence.GEOFENCE_TRANSITION_EXIT)

.build();

Para minimizar o consumo de energia é recomendado o uso de uma área demarcada, com um raio de, pelo menos, 100 metros para a maioria das situações. Se os geofences estiverem localizados numa zona rural, deverá aumentar o raio até 500 metros ou mais para garantir que as áreas demarcadas são eficazes.

São três os tipos de transição (Figura 8.5) que se podem monitorizar num geofence:

�� GEOFENCE_TRANSITION_ENTER – o utilizador entrou na região demarcada;

�� GEOFENCE_TRANSITION_DWEEL – o utilizador permaneceu por um período definido na região demarcada. Essa abordagem pode ajudar a reduzir o spam alert resultante do grande número de notificações quando um dispositivo entra e sai, sistematicamente, do geofence. Pode-se definir o tempo de permanência através do método setLoiteringDelay;

�� GEOFENCE_TRANSITION_EXIT – o utilizador saiu da região demarcada.

FFIIGGUURRAA 88..55 –– Tipos de transições num geofence

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Por sua vez, a classe GeofencingRequest recebe os geofences que devem ser monitorizados. É possível criar uma instância através de um Builder, passando um objeto ou uma lista de objetos Geofence, e o tipo de notificação a ser despoletado quando o geofence é criado: GeofencingRequest request = new GeofencingRequest.Builder()

.setInitialTrigger(GeofencingRequest.INITIAL_TRIGGER_ENTER)

.addGeofence(geofence)

.build();

A classe GeofencingApi é o ponto de entrada para todas as interações com a API Geofencing dependendo da GoogleApiClient para funcionar. Esta classe será usada para adicionar e remover geofences.

Para adicionar um geofence usa-se o método addGeofence. A partir deste momento, a área respetiva do geofence é monitorizada usando as definições passadas ao GeofencingRequest e um PendingIntent invocado quando uma transição (por exemplo, de entrada ou de saída) ocorre: PendingResult<Status> addGeofences (GoogleApiClient client,

GeofencingRequest geofencingRequest,

PendingIntent pendingIntent)

Para remover um geofence usa-se o método removeGeofences. É possível remover um geofence através do identificador de pedido ou usando o seu PendingIntent: PendingResult<Status> removeGeofences(GoogleApiClient client,

List<String> geofenceRequestIds)

PendingResult<Status> removeGeofences (GoogleApiClient client,

PendingIntent pendingIntent)

8.3.1 EEXXEEMMPPLLOO PPRRÁÁTTIICCOO

Nesta secção, detalha-se a criação de um projeto Android denominado MyGeofenceApp. A aplicação (Figura 8.6) vai permitir a criação de geofences através das suas coordenadas (latitude e longitude) ou de um simples clique num mapa. A represen-tação gráfica do geofence será exibida num mapa. Serão também enviadas notificações assim que o dispositivo entre ou saia da região demarcada.

Esta aplicação é uma adaptação de uma aplicação básica, apresentada por Tin Megali, que pode ser consultada no seguinte link: https://github.com/tutsplus/Android-GeofencingBasics.

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FFIIGGUURRAA 88..66 –– Aplicação MyGeofencingApp

8.3.2 CCRRIIAAÇÇÃÃOO EE CCOONNFFIIGGUURRAAÇÇÃÃOO DDOO PPRROOJJEETTOO

Crie um projeto Android chamado MyGeofencingApp. Na seleção da atividade a adicionar ao projeto, escolha a opção Google Maps Activity, pois esta simplifica a configuração do projeto. Em seguida, abra o ficheiro google_maps_api.xml e siga as instruções para obter a chave para a API Maps. Após obter a chave, insira-a no recurso string do mesmo ficheiro: <string name="google_maps_key” ...>CHAVE</string>

8.3.3 DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO DDOO LLAAYYOOUUTT

O layout da aplicação é composto por um LinearLayout que contém duas TextView, duas EditText, dois Button agregados num outro LinearLayout e, por fim, um MapFragment onde será exibido o mapa. Este último está incluído por omissão após a criação do projeto, pelo que não precisa de inseri-lo. Sendo assim, edite o ficheiro de layout activity_maps.xml e inclua o seguinte código: <LinearLayout ...

android:layout_width="match_parent"

android:layout_height="match_parent"

android:orientation="vertical">

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<TextView

android:layout_width="wrap_content"

android:layout_height="wrap_content"

android:text="Latitude"

android:id="@+id/textview1" />

<EditText

android:layout_width="match_parent"

android:layout_height="wrap_content"

android:id="@+id/lat" />

<TextView

android:layout_width="wrap_content"

android:layout_height="wrap_content"

android:text="Longitude"

android:id="@+id/textview2" />

<EditText

android:layout_width="match_parent"

android:layout_height="wrap_content"

android:id="@+id/lng"

android:layout_gravity="center_horizontal" />

<LinearLayout

android:layout_width="match_parent"

android:layout_height="wrap_content"

android:orientation="horizontal">

<Button

android:layout_width="wrap_content"

android:layout_height="wrap_content"

android:text="CRIAR GEOFENCE"

android:id="@+id/button"

android:onClick="createGeofence"

/>

<Button

android:layout_width="wrap_content"

android:layout_height="wrap_content"

android:text="REMOVER GEOFENCE"