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1 >>PÁGINA 06 Carlos Ruso, Osvalmir Nunes da Silva e André Franco Caffaro conseguiram habeas corpus esta semana, mas terão que cumprir medidas cautelares. >>PÁGINA 04 Corpo de rapaz desaparecido é resgatado no rio Paraguai Ex-prefeito e dois ex-vereadores do caso "mensalinho" são liberados pela Justiça Homem é morto pela irmã que tentava defender cunhada de agressões AFOGAMENTO LADÁRIO TRAGÉDIA FAMILIAR Sol com algumas nuvens. Não chove. Fonte: CLIMATEMPO máx.33º mín.20º EDIÇÃO IMPRESSA Nível do rio Paraguai (Ladário) ÚLTIMOS 3 DIAS SEXTA-FEIRA Edição: 2575| Ano: XII Preço: R$ 1,00 Corumbá, 28 de junho de 2019 27/06 26/06 25/06 3,79 m 3,82 m 3,80 m Anderson Gallo Anderson Gallo Crime aconteceu quando a mulher, em uma briga, golpeou o irmão com faca. >>PÁGINA 06 Cadastramento biométrico obrigatório começa na segunda-feira em Corumbá e Ladário O comparecimento é obrigatório, sob pena de cancelamento do título de eleitor. As duas cidades terão nas próximas eleições leitura biométrica para habilitação do voto. >>PÁGINA 03

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Page 1: Anderson Gallo Cadastramento biométrico …...O fato é que todo dia é dia de ver imagens, seja de ano passado, seja de ontem, ou de hoje, até mesmo desse exato segundo. Quantas

Diário Corumbaense - Corumbá - MS28 de junho a 04 de julho de 2019 - ANO: XII - Edição: 2575

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>>PÁGINA 06

Carlos Ruso, Osvalmir Nunes da Silva e André Franco Caffaro conseguiram habeas corpus esta semana, mas terão que cumprir medidas cautelares. >>PÁGINA 04

Corpo de rapaz desaparecido é resgatado no rio Paraguai

Ex-prefeito e dois ex-vereadores do caso "mensalinho" são liberados pela Justiça

Homem é morto pela irmã que tentava defender cunhadade agressões

AFOGAMENTO

LADÁRIO

TRAGÉDIA FAMILIAR

Sol com algumas nuvens. Não chove.

Fonte: CLIMATEMPOmáx.33ºmín.20º

EDIÇÃO IMPRESSA

Nível do rio Paraguai(Ladário)ÚLTIMOS 3 DIAS

SEXTA-FEIRA Edição: 2575| Ano: XIIPreço: R$ 1,00

Corumbá, 28 de junho de 201927/0626/0625/063,79 m3,82 m3,80 m

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Crime aconteceu quando a mulher, em uma briga, golpeou o irmão com faca.>>PÁGINA 06

Cadastramento biométrico obrigatório começa na segunda-feira em Corumbá e LadárioO comparecimento é obrigatório, sob pena de cancelamento do título de eleitor. As duas cidades terão nas próximas eleições leitura biométrica para habilitação do voto. >>PÁGINA 03

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Expediente

Jornal Diário CorumbaenseRua Cabral, nº 1.283 - CentroFones: 3232-4690 / 3232-4691 Corumbá-MS

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A redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida, portanto, os mesmos podem não representar, necessariamente, a opinião deste jornal.

Diagramação, Criação e Design

Repórter FotográficoAnderson Gallo - DRT-MS 1271

Ricardo Albertoni MirandaJoão Victor Nunes

RedaçãoDireção Geral:Rosana Nunes - MTB-064/[email protected]

Ricardo Albertoni - DRT 1765/[email protected]

/diarionline /diarionline Leonardo [email protected]

Família

A Violência se tornou banal

ARTIGOS

(*)Elano Holanda de Almeida é coordena-dor da União Regional Espírita de Corumbá e Ladário.

(*) Leonardo Torres é pesquisador, profes-sor, doutorando em comunicação e Cultura e Pós-graduando em Psicologia Junguiana.

Por Elano Holanda de Almeida (*)

Por Leonardo Torres (*)

Para aqueles que acreditam em um Ser Supremo, eu diria que a “Família” é um projeto de Deus. Para aqueles que não acreditam em Deus, eu diria que família

não é um projeto dos homens. Para as afirma-tivas acima eu daria as mesmas justificativas:

- Se temos a “liberdade” de escolha dos côn-juges, o mesmo não ocorre em relação aos filhos;

- O casal nunca sabe ao certo os filhos ou filhas que terá, ou mesmo se os terá;

- Como os filhos serão, quais pendores, virtu-des ou limitações os caracterizarão;

- Ao nascerem os filhos, nunca sabemos ao certo em que adultos se tornarão;

- Não dominamos com assertiva quando nas-ceremos ou quando daqui partiremos;

- O mesmo ocorre em relação a todos os com-ponentes de uma família terrena.

Gesto de “arminha”, policiais agredindo car-roceiros, homem violentando sua namorada, quatro indivíduos baleados no Canadá, etc.. Existe uma maior propensão do ser humano em divulgar tragédias do que notícias boas. A vio-lência contagia rapidamente e ela está na mídia. Mesmo que, na melhor das intenções, os veí-culos divulguem tais fatos como denúncia, eles acabam de certa forma prejudicando.

É necessário informar, alguns diriam. É ver-dade. Mas, acredito que não adianta divulgar acontecimentos sem desenvolver a consciência do povo, sem fazê-los duvidar, questionar, ter um pensamento crítico dos acontecimentos, dos fatos.

Falta consciência hoje em dia. E isso acon-tece pela normalização/banalização da comuni-cação. No caso em questão, da violência. Pen-se comigo: qual foi a última vez que você olhou

Ainda assim, mesmo sem dominar partes es-senciais, fundamentais, imprescindíveis e estru-turantes de um grupo familiar, seguimos com muitas perguntas íntimas não respondidas; mas ao perceber a possível chegada de um futuro “ser”, que ao nascer impõe a caracterização de uma formação “familiar”, simultaneamente aflo-ram humores dantes desconhecidos.

Uns, de olhos brilhantes e largo sorriso, co-municam a todos a felicidade de sentir um amor infinito pelo qual se entregariam à morte em de-fesa do seu rebento, outros se calam amordaça-dos pela angústia de não entender o desconforto inconfessável que lhes sufoca o peito, pelo mes-mo fato, que é o provável nascimento daquele mesmo “ser”: seu filho.

Se podemos ser ex-esposos ou ex-esposas, não nos é permitido ser ex-mães ou ex-pais.

uma fotografia, em casa, e sentiu aquela nostal-gia tamanha que lembranças vieram à mente? Deixamos a missão de guardar as fotos para as redes sociais digitais, e quando elas nos avisam que já se passou um ano, paramos e pensamos rapidamente sobre aquele dia, aquele momento, às vezes bom, às vezes desagradável. Contudo, a vida segue.

O fato é que todo dia é dia de ver imagens, seja de ano passado, seja de ontem, ou de hoje, até mesmo desse exato segundo. Quantas ima-gens você viu hoje desde a hora que acordou? Há uma probabilidade grande de, pela manhã, ver primeiro imagens virtuais, memes, aciden-tes, etc. e somente depois ver o cônjuge ou até nós mesmos no espelho do banheiro de casa. As imagens passam por nós de uma forma banal, assim como seu conteúdo.

Quanto mais imagens de violência passam

Daí, segue-se que poderemos ser pais, mães ou filhos, dedicados ou não, responsáveis ou não, mas estejamos certos de que o “Autor” do projeto estará possibilitando, a cada um, a me-lhor oportunidade possível para o seu cresci-mento individual.

Você, eu e todo mundo podemos rever concei-tos e valores, edificando nossa estrutura íntima com o objetivo de estabelecermos a paz em nós mesmos, só assim poderemos ofertar à nossa fa-mília uma boa contribuição para que cada um dos integrantes se sintam pertencentes e forta-lecidos.

diariamente, mais elas se tornam comuns, ba-nais, normais. É frequente recebermos conteú-dos violentos nas redes sociais. O massacre de Suzano foi um grande exemplo disso. Antes mes-mo de ser divulgado na grande mídia, as redes de mensagens já estavam disseminando fotos das vítimas. Será mesmo que temos consciência para lidar com tudo isso?

Se não tivermos, a humanidade vai apreen-der a violência por mimese, ou seja, replicando o comportamento e, quando normatizado, tor-nando isso cada vez mais comum e frequente. É hora de repensar como estamos lidando com a violência na mídia.

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ROSANA [email protected]

POLÍTICA

Fotos: Anderson Gallo

Uma força-tarefa foi preparada para atender os eleitores até 31 de outubro

As duas cidades terão leitura biométrica para habilitar o voto nas eleições de 2020

Justiça Eleitoral inicia cadastramento biométrico obrigatório em Corumbá e Ladário na 2ª feira

Começa na se-gunda-feira, 1º de julho, o mutirão para

revisão eleitoral e ca-dastramento biomé-trico obrigatório dos eleitores de Corumbá e Ladário. “Todos os eleitores que ainda não fizeram a biome-tria precisam com-parecer sob pena de cancelamento do seu respectivo título. A partir de 1° de julho estaremos com es-forços concentrados para receber esse eleitor”, disse o juiz eleitoral da 50ª Zona, Maurício Miglioranzi Santos

De acordo com o Tribunal Regional

Eleitoral de Mato Grosso do Sul, so-mente em Corumbá, cerca de 50 mil elei-tores ainda não fi-

zeram a revisão. Em Ladário 10,6 mil elei-tores precisam fazer a revisão eleitoral e o cadastramento bio-

métrico. “Quem já fez a biometria está dispensado do re-cadastramento, não precisa comparecer. Quem ainda não fez, precisa procurar o cartório. Corumbá terá nas próximas eleições leitura bio-métrica para habili-tação para o voto”, explicou o juiz res-ponsável pela 50ª Zona.

O comparecimen-to é obrigatório, sob pena de cancelamen-

to do título de eleitor. O eleitor que tiver o documento cancela-do fica impossibilita-do de exercer alguns direitos na vida pú-blica, como não po-der votar e nem ser votado em uma elei-ção, não tirar pas-saporte ou qualquer outro documento que necessite do título de eleitor, não tomar posse em concur-so ou cargo público, entre outros impedi-mentos.

Ao comparecer para a revisão, o elei-tor deve apresentar documento de identi-dade com foto; com-provante de residên-cia (máximo de seis meses atrás) e alis-tamento militar (para primeiro título de ho-mens maiores de 18 anos).

A Prefeitura de Corumbá vai ceder estagiários e servidor para apoiar a Justiça Eleitoral nos traba-lhos, que vão até 31 de outubro. Exército, Marinha, Prefeitura e Câmara de Ladário e Câmara de Corumbá, também dão apoio às

ações, cedendo equi-pamentos ou pessoal.

Os cartórios elei-torais funcionam na rua Duque de Ca-xias, 45, bairro Nos-sa Senhora de Fáti-ma, no período das 12h às 18 horas. Em Ladário, o posto de biometria vai funcio-nar na avenida 14 de Março, número 805, Centro, das 07h às 13h.

Biometria A biometria é uma

tecnologia que dará ainda mais seguran-ça à identificação do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico acopla-do à urna eletrôni-ca deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparan-do o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível.

A medida torna praticamente invi-ável a tentativa de fraude na identifica-ção do votante, uma vez que cada pessoa tem impressões digi-tais únicas.

Mais de 93 mil eleitores já passaram pela biometria

obrigatória no interior de MS

Em 2019, a re-visão eleitoral e o cadastramento bio-métrico obrigatório atenderam mais de 93 mil eleitores no in-terior de Mato Grosso do Sul. Os processos já foram concluídos em cinco cidades e, no momento, outras duas estão com os procedimentos em execução.

Alcinópolis, Anau-rilândia, Aparecida do Taboado, Ponta Porã e Selvíria foram os municípios que concluíram os aten-dimentos e estão em processo de homolo-gação.

Aral Moreira, com término do prazo no dia 24 de julho, e Três Lagoas, com término programado para o dia 08 de ou-tubro, são as cidades que passam pela re-

visão do eleitorado. Vale lembrar que o comparecimento dos eleitores é de caráter obrigatório, sob pena de cancelamento do título de eleitor.

Ainda de acordo com o cronograma da Justiça Eleitoral, até março de 2020, mais 18 cidades passarão pelo processo de re-visão. Com informa-ções do TRE/MS e assessoria de comu-nicação da PMC.

DA REDAÇÃ[email protected]

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ROSANA [email protected]

DA REDAÇÃO COM CAMPO GRANDE NEWS

POLÍTICA

Site Pérola News

Tribunal de Justiça concede liberdade a três políticos do caso “mensalinho”

Anderson Gallo Anderson Gallo

Carlos Ruso teve o mandato cassado em 1º de abril

Ex-vereador Osvalmir Nunes da Silva, o "Baguá"

Ex-vereador André Caffaro, o "Dedé"

Na última se-g u n d a - f e i r a (24), a 1ª Câ-mara Criminal

do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, concedeu por unanimi-dade (3 votos) habeas corpus ao ex-prefeito de Ladário, Carlos Ani-bal Ruso (PSDB), preso no dia 26 de novem-bro de 2018 durante investigações sobre um esquema de “men-salinho” para garantir apoio de vereadores à gestão dele.

Nos quase sete me-ses de prisão, Ruso fi-

cou no Centro de Tria-gem Anízio Lima, em Campo Grande. Ele teve o mandato cas-sado pela Câmara de Vereadores no dia 1º de abril. "Argumentei no pedido que com a cassação, ele não tem mais como, suposta-mente, influenciar nas investigações", expli-cou ao Diário Corum-baense o advogado de defesa do ex-prefeito, Ricardo Souza Pereira.

A decisão do TJMS definiu medidas caute-lares para garantir a li-berdade de Ruso: proi-bição de se ausentar da cidade por mais de 8 dias sem autorização

judicial; fica proibido de sair do País; de fa-lar com testemunhas ou outras partes do processo e o compare-cimento uma vez por mês no cartório judi-cial e assinar um ter-mo de frequência.

Ainda na segunda -feira (24), o Tribunal de Justiça também concedeu habeas cor-pus aos ex-vereadores Osvalmir Nunes da Sil-va (PSDB), o Baguá, e André Franco Caffaro (PPS), conhecido como Dedé.

Os processos dos três políticos já cassa-dos seguem em segre-do de Justiça.

Continuam presos Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB); Augusto de Campos (MDB), o "Gugu" e Pau-lo Rogério Feliciano Barbosa (PMN). A pas-tora Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), se-gue em prisão domici-liar. O ex-secretário de Educação e Adminis-tração, Helder Botelho, também permanece preso.

Mensalinho

O caso "Mensali-nho" foi desarticulado pelo Ministério Públi-co e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Or-ganizado), em 26 de novembro de 2018.

A investigação do Gaeco e do MPE apon-tou que para ter apoio político, Ruso paga-va valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil. O esquema acontecia há mais de um ano. Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cui-dava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Bo-

telho.Os parlamentares

ainda teriam barrado uma CPI (Comissão

Parlamentar de Inqué-rito) que averiguava denúncias de irregula-ridades na Saúde.

Deputados aprovam projeto que proíbe canudos plásticos no comércio de MS

Projeto que prevê proibição da entrega de canudos plásticos em restaurantes, ba-res, hotéis, padarias, conveniências e clu-bes de Mato Grosso do Sul, foi aprovado pelos deputados es-taduais em segunda votação, ontem, quin-ta-feira (27). O texto tramitava há um ano na Assembleia Legis-lativa e recebeu 14 votos a favor e 3 con-tra.

A proposta não restringe fabricação e comercialização, apenas a entrega aos consumidores. A in-tenção é substituir os canudos plásticos por materiais biodegradá-veis, que não prejudi-quem o meio ambien-te. Quem descumprir a medida pode pagar multa de R$ 5.266,00 a R$ 10.532,00.

Autor do projeto, o deputado Pedro Kemp (PT) justifica que a medida tem sido ado-tada no mundo todo. “Essa substituição já

está sendo feita em nível mundial, inclu-sive no Brasil. A dis-tribuição de canudos plásticos já é proibi-da em vários estados. A Assembleia de São Paulo aprovou essa semana. Em Mato Grosso do Sul, a Câ-mara de Corumbá já aprovou”.

Ainda conforme Kemp, o objetivo prin-cipal do projeto de lei é promover educação ambiental. “Trazer a consciência de que vai prejudicar o meio am-biente. E os canudos

de plástico são apenas o começo. Ainda têm as sacolas, copos e to-dos os materiais que geram problemas”.

O projeto do de-putado petista sofreu resistência do setor empresarial, mas, se-gundo ele, a mudança não traz prejuízo. “Os canudos de plástico podem ser trocados pelos biodegradáveis. É só o empresário dei-xar de comprar um para comprar outro”.

O projeto agora se-gue para sanção do governador Reinaldo

Azambuja (PSDB).

Lei promulgada em Corumbá

Seguindo os mes-mos passos que o Rio de Janeiro, primeira cidade a adotar a me-dida, em Corumbá, a lei nº 2.674/2019 foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 27 de maio. Além dos canudos, está proibida também a entrega de copos plásticos aos consu-midores.

Conforme a lei,

promulgada pela Câ-mara de Vereadores, “torna-se obrigatória a substituição de todos os canudos e copos plásticos disponíveis ao consumidor, por materiais biodegradá-veis, no prazo de até seis meses da publica-ção desta lei”.

O descumprimento sujeitará os infratores à pena de multa no valor de R$ 500,00. Na reincidência, a multa dobra, chegando a R$ 1.000,00. A lei entra em vigor a partir da data de publicação.

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ROSANA [email protected]

GERAL

LEONARDO [email protected]

Divulgação/Garras

Anderson Gallo

Fotos: Divulgação/Receita Federal

Operação reuniu equipes de três órgãos na última quarta-feira

Policiais do Garras em um dos açougues

Pelo menos duas toneladas de vestuário foram apreendidas no depósito

Um dos veículos apreendidos, com placas da Bolívia, carregado de mercadoria

Receita e PF apreendem em depósito clandestino mais de R$ 150 mil em vestuário

Ação conjunta da Receita Federal e Polícia Federal de Corumbá, localizou no final da tarde de quarta-feira (26),

no bairro Cristo Re-dentor, um depósito clandestino de mer-cadorias trazidas da Bolívia sem documen-tos de importação.

Os agentes e os servidores percebe-ram movimentação

suspeita na área pró-xima ao depósito e acabaram flagrando o contrabando e des-caminho. No local, foram encontradas duas toneladas de vestuário de marcas conhecidas, mas com

indícios de falsifica-ção. O valor estimado da carga é de quase R$ 155 mil.

Dois veículos uti-lizados no transporte da mercadoria, sepa-rada em fardos, tam-bém foram apreendi-dos. Um deles, com placas da Bolívia, levava carga de 150 quilos para o depósi-to.

A Receita Federal informou que seis pessoas foram leva-das para a Polícia Fe-deral, três delas pre-sas por contrabando. Este crime é definido como o ato de "im-portar ou exportar mercadoria proibida" e tem pena de 2 a 5 anos em caso de con-denação.

Ainda de acordo com a Receita, é pro-

vável que as merca-dorias tenham sido trazidas para Corum-

bá por trilhas clan-destinas existentes na fronteira.

Garras, Decon e Iagro apreendem 1,5 tonelada de carne imprópria para consumo

M ais de 1,5 tonelada de carne e a quantia de

100 mil reais apreen-didas. Este foi o re-sultado da operação Punch, deflagrada na quarta-feira (26)

pelo Garras (Delega-cia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), em Co-rumbá

A ação focou no combate ao abigea-to (roubo e furto de gado) e armazena-mento e comercializa-ção de carne irregu-

lar. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em esta-belecimentos comer-ciais e na área rural de Corumbá, com apoio da Delegacia Especializada de Re-pressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Ia-gro).

Toda a carne apre-endida foi considera-da como imprópria para o consumo. “No estabelecimento foi constatado que a car-ne estava armazena-da de forma irregular, em temperatura ina-dequada. Também em outro estabelecimen-to, do mesmo proprie-tário, foi realizada a apreensão de mais carne, bem como buscas e apreensões em escritórios, resi-dências e açougues

que estão ligados ao comércio de carne na região”, disse o dele-gado titular do Gar-ras, Fábio Peró, ao Diário Corumbaen-se.

Já o valor em di-nheiro e ainda folhas de cheques, foram apreendidos em es-critórios e casas na

cidade. Uma pessoa foi conduzida para a Delegacia de Polícia Civil, por meio da De-con, para esclareci-mentos. As investiga-ções prosseguem.

A operação

Punch significa porrada (ou soco) em

inglês. A operação foi batizada com esse nome em alusão ao codinome de um dos suspeitos pelo comér-cio ilegal de carne em Corumbá, que vem sendo investigado pelo Garras, confor-me informou a asses-soria de imprensa do órgão.

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GERAL

LEONARDO [email protected]

Mulher mata irmão para defender cunhada de agressões

Anderson Gallo

Vítima levou uma facada na região do tórax e não resistiu

Adriano do Nas-cimento, de 29 anos, foi morto a faca-

da, no final da tarde desta quinta-feira, 27 de junho, em sua re-sidência, localizada na rua Cyríaco de Tole-do, bairro Jardim dos Estados, parte alta de Corumbá. A acusa-da pelo homicídio é a irmã dele, por parte de pai, identificada como Alessandra do Nas-cimento, de 40 anos, que também mora no local com outros pa-rentes.

O crime aconteceu após uma briga, quan-do Alessandra, na ten-tativa de defender a cunhada de agressões de Adriano, pegou uma faca e o golpeou na região do tórax, do lado esquerdo.

Um irmão da acu-sada, Rosemberg Sou-za Leite, confirmou ao Diário Corumbaense, que Alessandra, de fato, esfaqueou Adria-no, mas na tentativa de defender a cunhada e ela própria.

“Ele estava agredin-do a esposa dele, mi-nha irmã entrou para defender a cunhada, foi quando intervi e

tirei o Adriano de den-tro da casa. Conver-sei com ele, para que parasse e vim tomar água. Mas não demo-

rou muito, e novamen-te, ele foi até a casa, deu um chute, quase derrubando a porta e começou também a

agredir a Alessandra e a esposa dele, quan-do então, ela pegou a faca e desferiu o golpe. Adriano ainda resistiu

uns 15 minutos, mas acabou falecendo”, contou Rosemberg.

Ainda de acordo com os familiares, Adriano ingeria bebida alcoólica desde quar-ta-feira (26) e tinha passagens pela polícia.

Após o crime, Ales-sandra deixou a casa. Equipes da Força Tá-tica e da Patrulha Co-munitária da Polícia Militar estiveram no local isolando o imóvel e aguardando a chega-da da Perícia da Polí-cia Civil. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), também che-gou a ser acionado.

Rapaz de 23 anos é a terceira vítima de afogamento este ano em Corumbá

Anderson Gallo

Corpo estava preso a um camalote quando foi trazido para as margens do rio; no detalhe, José Gustavo

Após 72h de bus-cas, o corpo de vítima de afogamento, próxi-mo a prainha do Porto Geral de Corumbá, foi resgatado na manhã desta quinta-feira, 27 de junho. Funcioná-rios de embarcações atracadas no rio Pa-raguai, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar após avistarem o corpo de um rapaz identificado, conforme a equipe do 3º Gru-pamento, como José

Gustavo de Figueire-do, de 23 anos.

Ao Diário Corum-baense, o sargento Rocha, explicou que o corpo estava boiando e preso a um camalote. “As pessoas que esta-vam aqui trabalhando avistaram o corpo e entraram em contato com a guarnição que veio e realizou os pro-cedimentos de resgate. Ele estava aproxima-damente 10 a 15 me-tros de distância das

margens do rio”, infor-mou.

Além disso, tatu-agens pelo corpo e uma no pescoço, com o nome de “Gustavo” confirmam que é o rapaz que estava de-saparecido. Ela usava uma camiseta na cor vinho e short jeans, de acordo com relatos da família ao Corpo de Bombeiros no dia em que informou sobre o desaparecimento dele. Ele também usava um

relógio de pulso e esta-va descalço.

O sargento Rocha voltou a alertar a po-pulação sobre banho no rio Paraguai. “O rio é impróprio para banho. Sempre deixa-mos claro isso, pois as pessoas insistem em tomar banho no local”, destacou.

O caso

Testemunhas que participavam dos fes-tejos juninos e um tra-balhador de um posto de gasolina haviam in-formado ao Corpo de Bombeiros que viram uma pessoa, do sexo masculino, se deba-tendo no rio, na ma-drugada de domingo (23) e, então, ele teria sido levado pela cor-renteza em direção ao tubo de captação.

Os mergulhado-res do 3º Grupamento iniciaram buscas no domingo mesmo, dan-do continuidade nas últimas 72h. O Corpo de Bombeiros ainda informou que familia-

res de José Gustavo de Figueiredo, depois de postarem nas redes sociais sobre o desapa-recimento dele, foram alertados que havia uma possível vítima de afogamento. Uma irmã de José Gustavo, re-velou que o irmão es-tava com as mesmas vestimentas que foram identificadas com o corpo achado e tam-

bém as tatuagens.Uma equipe da Pe-

rícia da Polícia Civil es-teve no local e o corpo foi levado para Institu-to de Medicina e Odon-tologia Legal (IMOL), para o reconhecimento de familiares.

Com este caso, sobe para três o número de mortes por afogamento este ano em Corumbá. (LC)

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Fotos: Anderson Gallo

GERAL

Defensoria Pública realizando atendimentos às pessoas que vivem em situação de rua

Jackson, que vive nas ruas de Corumbá há seis meses, veio em busca do corte de cabelo e de retirada de documentação

Ação conjunta leva atendimentos a moradores em situação de rua

LEONARDO [email protected]

“É bom ter p e s s o a s que olham pela gen-

te. Demonstram uma preocupação. Isso é satisfatório”, disse Ja-ckson Leite da Silva, de 25 anos, que vive há seis meses nas ruas de Corumbá. Ele e outras pessoas que vivem em situação de rua, participaram da ação “Dignidade na Rua” realizada na Pra-ça que fica ao lado do Estádio Arthur Ma-rinho nesta quinta -feira (27).

Realizada pela Pre-feitura, por meio da Secretaria de Saúde, que coordena o “Con-sultório na Rua”, a ação aconteceu em parceria com o Minis-tério Público Federal, Receita Federal, De-fensorias Públicas da União e do Estado e Polícia Civil.

De acordo com o se-cretário municipal de Saúde, Rogério Leite, o programa é voltado diretamente às pesso-as que estão em traje-to de rua, moradores de rua ou em processo de readequação de sua vida familiar.

“Quando assumi-mos a gestão em 2017, esse era um programa do governo federal que o Município fez a ade-são e que não estava funcionando. Hoje, a equipe trabalha para dar dignidade de aten-dimento a essas pesso-as, levando Saúde até elas, e dando bem-es-tar, que é necessário para que elas retomem suas vidas. Temos ain-da a participação de outras secretarias e órgãos, para que cada vez mais aumentemos a assistência do poder público, mostrando as ações que eles têm direito enquanto cida-dãos”, explicou.

Já a procuradora da República, Maria Olivia Pessoni Jun-queira, resumiu a ação

em aproximação das instituições em tor-no da “Dignidade na Rua”. “Muitas vezes as instituições parecem distantes da popula-ção que vive em tra-jetória ou situação de rua, embora tenhamos atendimento ao pú-blico sempre. Porém, sabemos que há bar-reiras que impedem o acesso deles a essas instituições e estarmos aqui para abrirmos as portas e viabilizar o di-reito deles, isso é fun-damental”, declarou a procuradora.

Entendendo o o ob-jetivo do trabalho, Ja-ckson da Silva, chegou todo animado e veio direto em busca do corte de cabelo. “Eu cheguei em Corumbá em dezembro do ano passado e estou aqui

até agora. Quando soube da ação, quis logo vir cortar o cabelo e também ver alguns documentos que perdi nesses anos que moro na rua. Essa é uma atenção muito boa, pois apesar de viver-mos nas ruas, somos humanos e merecemos algum tipo de atenção e saber que isso nos ajuda ainda mais no dia a dia e permite au-mentar a nossa auto-estima”, disse ao Diá-rio Corumbaense.

Em meio aos aten-dimentos, a Defenso-ria Pública de Mato Grosso do Sul, trouxe para os atendidos, por meio do Núcleo Insti-tucional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), do Núcleo de Ações Institucionais e Estra-

tégicas (NAE) e da 2ª Regional de Corumbá, esclarecimentos sobre assuntos na área civil e criminal.

“Temos como públi-co alvo, pessoas em es-tado de vulnerabilida-de e a participação da Defensoria é aquilo que a gente já faz diaria-mente a essas pessoas específicas, problemas como documentação, nas áreas civil e penal. Prestamos orientação jurídica necessária para que elas consi-gam encontrar um ca-minho para seguir”, salientou o coordena-dor do NAE, defensor Pedro Paulo Gaspari-ni, que ainda lembrou

que em Corumbá, os atendimentos aconte-cem através de agen-damentos. Ele esteve acompanhado também do coordenador do Nu-dedh, defensor público Mateus Augusto Suta-na e Silva.

De olho nos ser-viços ofertados pela Defensoria Pública, a ex-moradora de rua, Tereza de Jesus Bal-bueno de Oliveira, fa-lou que veio em busca de informações para sanar dúvidas em dois casos, um sobre vio-lência doméstica, so-frida pelo ex-compa-nheiro e também pela guarda da filha.

“Morei nas ruas por um ano e três meses, me envolvi com dro-gas, mas graças ao apoio de muitas pesso-as consegui me esta-belecer e hoje, ajudo, com meu testemunho, pessoas que se encon-tram nessa situação. Na ação vim em busca de informações sobre processo de violência doméstica e por um fa-tor importante, a guar-da da minha filha, que perdi quando morei nas ruas. Quero saber como está, já que as pessoas envolvidas já me visitaram e espero a guarda definitiva da

minha filha, agora que estou reconstruindo a minha vida”, reve-lou Tereza que enfati-zou que durante sua passagem pelas ruas e envolvimento com droga, em 15 dias per-deu o que uma pessoa consegue juntar em 35 anos. “A droga nos afunda”, completou a ex-moradora de rua que trava outra bata-lha: conseguir resgatar seu filho das drogas também.

Todos os partici-pantes tiveram acesso a atendimento médi-co, odontológico e de enfermagem, imuni-zação, testes labora-toriais, orientações de saúde em geral, orien-tações sobre o Benefí-cio do Cadastro Único, Assessoria Jurídica e Previdenciária, emis-são de documentos, cortes de cabelo, bem como apresentações culturais, que foram ofertados, além dos órgãos já citados, por meio também das Se-cretarias Especial de Cidadania e Direitos Humanos, Assistência Social, através do Cen-tro POP e da Coorde-nadoria LGBTI+, com a doação de kits de in-verno para os morado-res de rua.

Consultório na RuaA equipe do pro-

grama Consultório na Rua tem em Corumbá, 160 pessoas cadas-tradas em situação ou trajetória de rua e por se tratar de uma cidade de fronteira, há uma população flutu-ante e diante disso, são realizados em mé-dia de 100 a 120 aten-dimentos por mês.

O principal papel do Consultório na Rua é propiciar a essas pessoas assistência na área da Saúde. “A gente leva Saúde até a pessoa que se en-contra em trajetória

ou situação de rua porque muitas vezes eles não tem acesso, a maioria, por receio e até mesmo precon-ceito, mas diante dis-so estamos aqui pro-porcionando a eles esses atendimentos, seja pessoas em situ-ação de rua, usuários de droga e de álcool, para que possamos orientá-los e ajudá-los a serem reinseridos na sociedade”, explicou a enfermeira e coor-denadora do projeto, Letícia Benites Braga Leite..

“O Consultório na

Rua apareceu na mi-nha vida, na hora cer-ta. Graças a eles estou tendo a oportunidade de me recuperar e ter uma assistência hu-mana, tanto na saúde como mental. Isso me dá ainda mais forças para alcançar os meus objetivos e vencer os obstáculos a partir de agora”, relatou em tom de agradecimen-to, Alcimar Camargo de Oliveira, que viveu nas ruas de Corumbá por cerca de seis anos e, hoje, está em trata-mento contra a depen-dência química. (LC)

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GERAL

Gisele Ribeiro/PMC

Substituição será gradativa dos quadros negros pelas lousas

Câmara discute projeto de lei que proíbe utilização de veículos de tração animal em Corumbá

Reprodução/Internet

O excesso de carga para o animal puxar chamou a atenção nas redes sociais dias atrás

DA REDAÇÃ[email protected]

O vereador João Mário apre-sentou projeto de lei que aca-

ba com a exploração de animais que puxam carroças em Corumbá. Um fato ocorrido dias atrás na área urbana da cidade, divulgado amplamente nas redes sociais, levou o parla-mentar a apresentar a proposta como forma de proibir que fatos como o registrado, vol-te a acontecer.

“Um crime o que fi-zeram com o animal. Isto tem ocorrido com frequência na cidade e temos que comba-ter esse tipo de ação. Por isso apresentamos o Projeto de Lei para proibir a utilização de veículos movidos a tração animal, bem

como a exploração animal para esse fim”, comentou.

João Mário res-saltou que a sua pro-posta visa dar um fim aos maus tratos e ex-ploração de animais com carga. “É uma so-lução para a questão dos animais de tração, entre eles os cavalos e seus cruzamentos, que trabalham por ex-tensas horas e quase sempre sem alimenta-ção, água ou descan-so e, quando não têm condições de trabalho, acabam abandonados nas ruas da cidade”, observou.

“É grande a quan-tidade de animais ví-timas de maus tratos, de crueldade, por parte do ser ‘humano’. Real-mente é muito triste, saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento. Muitos

não têm a dimensão do impacto que trazem à vida dos animais quan-do são tratados como ‘bichos de carga’. A crueldade é praticada abertamente, contra centenas de animais, a maioria padecendo sob chuva, sol e maus-tra-

tos”, continuou.

A proposta

A proposta proíbe também que animais levem cargas em seu dorso, estando o con-dutor montado ou não. Ao mesmo tem-

po, permite atividades em estabelecimentos públicos ou privados, nos termos da legisla-ção vigente, tais como haras, equoterapia, cavalgadas, bem como o uso de animais pe-las forças públicas, militares ou civis, que

tenham grupamentos com montaria.

O Projeto de Lei proíbe ainda a per-manência de animais, soltos ou atados por cordas, ou por outros meios, em vias ou em logradouros públicos, pavimentados ou não. Dispõe também que a fiscalização ficará a cargo da Fundação de Meio Ambiente, por meio de uma Rede de Defesa e Proteção Ani-mal, com apoio das equipes da Secreta-ria de Saúde, Agetrat e Guarda Municipal, que poderão inclusive, requisitar força poli-cial, se necessário.

O projeto de lei vai para análise de comis-sões da Câmara e de-pois para votação em plenário. Com infor-mações da assessoria de comunicação do Legislativo Municipal.

Reme começa a substituir quadros negros por lousas de vidro

ASSESSORIA DECOMUNICAÇÃO DA PMCwww.corumba.ms.gov.br/

A Prefeitura de Co-rumbá começou na quarta-feira, 26 de ju-nho, a entrega e ins-talação de lousas de vidro nas escolas da Rede Municipal de En-sino (REME). Com a solenidade na Escola Pedro Paulo de Medei-

ros, a Secretaria Mu-nicipal de Educação (SEMED) deu início ao processo de subs-tituição gradativa dos quadros negros pelas lousas.

Um dos motivos para a troca é a preo-cupação com a saúde de professores e alu-nos. Estudos apontam que o uso do giz es-

colar está associado a doenças respiratórias; reações alérgicas e problemas dermatoló-gicos em razão do con-tato com o giz.

Outro benefício da lousa de vidro é o fato de ser própria para a escrita, facilitando o apagar. Também se configura como positi-vo o uso contínuo não

resultar em manchas e borrões e o tempo de vida útil ser maior, com baixo percentual de de-terioração do material.

“Pensamos na qua-lidade da educação como um todo. A ado-ção das lousas de vidro implica diretamente na qualidade do ensino e fundamentalmente na saúde dos professores e alunos. O pó de giz e o contato direto com esse giz, traz proble-mas para a saúde, com a lousa de vidro vamos reduzir esses danos”, explicou o secretário Municipal de Educa-ção, Genilson Cana-varro de Abreu.

De acordo com o se-cretário, as lousas de vidro são instrumentos “para complementar o ensino e aprendiza-gem” ao longo do co-tidiano escolar e um “investimento que vai atender todas as esco-las da Rede Municipal, que foi aprovado pelos profissionais de educa-ção”. O Município já re-cebeu 179 lousas, mas

“temos ata de registro para um ano e pode-mos solicitar mais”, completou o titular da SEMED.

Participando da ce-rimônia que marcou o início do processo, o primeiro vice-presi-dente da Câmara Mu-nicipal, vereador Ta-deu Vieira, ressaltou que a iniciativa é “im-portante para a saúde de alunos; professores e também para a saú-de da Educação públi-ca de Corumbá”.

“É uma conquista para a Rede Municipal de Ensino. Parabenizo nossa Secretaria Muni-cipal de Educação, que

apresentou a proposta e colocamos em práti-ca com intuito de con-tribuirmos para maior qualidade de saúde na vida dos nossos alunos e professores. Estamos atendendo a um anseio antigo dos professores. Sabemos da importân-cia para elevar ainda mais a qualidade do ensino na nossa rede pública. Trabalhamos em todas as áreas e na Educação estamos cumprindo com nossa obrigação ao retornar com uniformes escola-res e garantir merenda de qualidade”, afirmou o prefeito Marcelo Iu-nes.

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LEONARDO [email protected]

CARNAVAL

Sonho e novos desafios marcam mudanças em escolas de samba de Corumbá para 2020

Anderson Gallo

Anderson Gallo

Anderson Gallo

Mestre Marciglei encara estar à frente da bateria da Mocidade como grande responsabilidade

Mestre João Victor estava na A Pesada desde 2016 e agora enfrenta desa-fio de comandar a bateria da Império do Morro

Mestre Diego tem o sonho de passar por todas as escolas de samba de Corumbá

Faltando pou-co mais de oito meses para a maior e melhor

festa da região Centro--Oeste, o Carnaval de Corumbá já agita os bastidores. Tudo por-que houve mudanças em algumas escolas de samba em um quesito considerado o “cora-ção” das agremiações: a bateria.

As mudanças são normais a cada ano, mas o troca-troca dos mestres de bateria sur-preendeu. Diego Rojas, por exemplo, saiu da Mocidade Independen-

te da Nova Corumbá e foi para A Pesada, que era comandada pelo mestre de bateria, João Victor Ibarra, que, por sua vez, já foi apre-sentado como novo integrante da Império do Morro. No lugar de Diego, na zona sul, o mestre de bateria é Marcigley Santana.

Diego Rojas, deten-tor de seis títulos do Esplendor do Sam-ba, premiação realiza-da pelo jornal Diário Corumbaense, disse que sua saída é a con-tinuidade a um sonho antigo. “Desde quando comecei, tenho o so-nho de estar à frente da bateria de todas as

escolas de samba. Indo para A Pesada, me fal-tam apenas duas agre-miações, Vila Mamona e Marquês de Sapu-caí”, explicou Diego.

Ele ainda ressaltou que o nome da bate-ria agora é “Barcelona da Pesada”, pois ele registrou o nome em cartório. “A Barcelo-na foi criada em 2013 e registrei no cartório. Com a minha saída da Nova Corumbá, ela vem comigo, assim, como cerca de 14 rit-mistas, já que ela era formada por 70% de ritmistas da parte alta e 30% de ritmistas da parte baixa, que são os meninos que sem-pre me acompanha-ram. Agora na Pesada, eles irão se juntar com os ritmistas da casa e assim, daremos conti-nuidade aos trabalhos, com foco nos dois 10 que são julgados pelos jurados”, frisou o mes-tre, que permaneceu na Mocidade por sete anos.

Diego destacou que saiu com o dever cumprido na escola de samba da zona sul e inicia os trabalhos na nova casa em no-vembro. “O Carnaval é em fevereiro e por isso vamos iniciar os tra-balhos em novembro, mas antes vamos fazer

uma oficina de percus-são para quem quiser participar e integrar a bateria Barcelona que agora é da Pesada, agremiação que me re-cebeu muito bem e es-pero dar 100% do meu trabalho junto à esco-la, mantendo o nome da Barcelona com mais um legado, agora na nova casa, torcendo para tudo dar certo e fazer o show que o pú-blico espera na passa-rela do samba”, com-pletou Diego que ainda revelou que os ensaios da Pesada serão de ter-ça a sábado.

Coração agora é verde e rosa

Já o mestre de bate-

ria João Victor Ibarra, que agora defende a Império do Morro, fa-lou que está prepara-do para o novo desafio e que deixou um bom trabalho na A Pesada, atual campeã do Car-naval de Corumbá.

“Temos que encarar novos desafios e agora à frente da Império, pretendo dar o meu melhor e ajudar a es-cola de samba a con-quistar as duas notas máximas durante o desfile”, destacou João Victor. Ele ressaltou que a decisão de sair da Pesada foi uma de-cisão pessoal. “Estou saindo de cabeça er-guida, pela porta da frente”, pontuou. Na A Pesada, João Victor

conquistou uma pla-ca do Esplendor do Samba, sendo indica-do por três vezes con-secutivas, desde 2016, quando assumiu a ba-teria.

João, que também detém o nome da bate-ria “Pulso Forte”, leva para a nova casa, rit-mistas que o acompa-nharam desde o início de sua trajetória fren-te à bateria da Pesada, quando a agremiação desfilou no grupo de Acesso, no ano em que as escolas ainda eram divididas em dois gru-pos, o Especial e Aces-so.

“Fica um sentimen-to de um bom legado na Pesada, onde ini-ciei a trajetória, com 12 anos, começando nas alas, depois como ritmista e logo em se-guida assumindo a bateria, em 2016. Ago-ra é pensar em 2020, na Império do Morro, e garantir uma boa apresentação”, falou a este Diário.

O mais novo mes-tre de bateria da ver-de e rosa revelou que os ensaios também devem ter início em novembro deste ano, mas que a bateria Pul-so Forte, também co-nhecida como bateria Show, pode ser con-tratada para eventos.

Nova visibilidade e maior responsabilidade Com uma respon-

sabilidade maior, como o próprio mes-tre de bateria definiu, Marcigley Santana, encara a nova fase como desafiadora. Ele agora está no coman-do da bateria da Mo-cidade Independente da Nova Corumbá, que ganha novo nome: “Bateria Explosão da Zona Sul”.

Para ele, o mo-mento é de realização profissional e, acima de tudo, responsabili-dade, já que terá que ditar o ritmo dos inte-grantes da zona sul da

cidade. “Estou viven-do um momento mui-to especial na carreira e espero fazer um bom trabalho, como fiz na Estação Primeira do Pantanal, ainda mais que é dentro de uma comunidade mui-to forte, unida e que faz uma preparação muito especial para o Carnaval”, comentou Marcigley.

Ele ressalta a im-portância da Mocidade no carnaval corumba-ense. “Não que as ou-tras escolas não sejam importantes, todas são, mas a Nova Co-

rumbá está na estrada há 20 anos, são vários títulos e ‘pódios’. Vou com toda confiança e experiência adquirida para representar bem a ‘Bateria Explosão da Zona Sul’, com o foco nas duas notas máxi-mas”, destacou o novo comandante dos rit-mistas da zona sul.

Marcigley atuou por dois anos na Es-tação Primeira como mestre de bateria e também foi diretor da bateria da A Pesada. Os trabalhos na Nova Corumbá começam em novembro deste

ano e cerca de 100 ritmistas devem fazer parte dessa nova for-mação.

O Carnaval em 2020 será realizado no mês de fevereiro. Ao todo, Corumbá tem 10 escolas de samba que concorrem em um único grupo ao título de campeã. Na cida-de pantaneira, geral-mente são seis dias de folia e os dias mais aguardados pelos foli-ões são os desfiles das agremiações, acon-tecem no domingo e segunda-feira de car-naval. (LC)

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CIDADE

EDITAIS

Renê Marcio Carneiro/PMC

Apae inaugura Jardim Sensorial para atender alunos e pacientes

ASSESSORIA DECOMUNICAÇÃO DA PMCwww.corumba.ms.gov.br/

A Apae Corum-bá agora con-ta com um Jardim Senso-

rial. Construído com recursos destinados pelo Fundo Munici-pal dos Direitos da Criança e Adolescente (FMDCA), o espaço foi entregue na tarde da quarta-feira, 26 de ju-nho, durante cerimô-nia que contou com participação do pre-feito Marcelo Iunes.

O Jardim Sensorial promove a harmonia com o meio ambien-te e serve como uma espécie de terapia. Tem o objetivo de es-timular todos os cinco sentidos: visão, tato, olfato, audição e gus-tação. Dessa forma, é possível interagir e harmonizar com o ambiente.

Participando da entrega do espaço, a secretária Municipal de Assistência So-cial, Gláucia Fonse-ca dos Santos Iunes, disse que a iniciativa é “muito importante para os alunos e pa-cientes” da institui-ção. “Fará uma dife-rença imensa na vida das pessoas contem-pladas com seu uso”, completou. Os recur-

sos para o jardim fo-ram disponibilizados após apresentação de projeto e assinatura do Termo de Colabo-ração n° 002/2019 SMAS/FMDCA.

Diretor-adminis-trativo da Apae Co-rumbá, Milton Carlos de Melo, disse que o espaço é terapêuti-co e multidisciplinar, o que possibilitará o amplo estímulo sen-sorial aos alunos e pacientes. Ele agrade-ceu o apoio da Prefei-tura e ressaltou que o prefeito Marcelo Iunes está “sempre presen-te na Apae e, sempre que possível, ajuda e dá apoio às ações da instituição”.

“Para nós, é im-portante trabalhar e apoiar as ações da Apae. Nos empenha-mos em ajudar bas-tante esses jovens e crianças para garan-tir que tenham uma vida com dignidade e qualidade”, disse o prefeito Marcelo Iu-nes.

A instituição em Corumbá

A Apae de Co-rumbá completará 48 anos de existência no dia 09 de novembro. A entidade foi fundada em 1971, pelo casal

Antônio Pedro de Bar-ros e Odilza Miranda de Barros. Eles perce-beram a necessidade de atendimento quali-ficado devido ao nas-cimento de um filho.

São dois turnos de serviços voltados às pessoas com deficiên-cia intelectual, porém devido aos agraves que a deficiência inte-lectual gera, causan-do outras deficiências múltiplas, a institui-ção acaba por atender pessoas com deficiên-cia intelectual e múl-tipla.

A Apae oferece ain-da unidade educacio-nal, com educação in-fantil, além do ensino fundamental de 1º e 2º anos. Há também o atendimento clínico. São oferecidos trata-mentos com psicólo-gos, fisioterapeutas, dentistas, terapeutas ocupacionais, além de atendimento médico.

Atualmente, a Es-cola Especializada Reino do Amor atende 162 alunos do pré--escolar à qualifica-ção para o mercado de trabalho. O Centro de Especialidades em Reabilitação registra média de 2 mil proce-dimentos por mês.

O objetivo princi-pal da Apae é promo-ver e articular ações

Espaço foi construído com recursos destinados pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente

de defesa dos direitos das pessoas com defi-ciência e representar o movimento perante os organismos nacio-nais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos servi-ços prestados pelas Apaes, na perspecti-va da inclusão social de seus usuários. As instituições têm como principal missão prestar serviços de assistência social no que se diz respeito a melhoria da qualida-de de vida da pessoa com deficiência, cons-cientizando cada vez mais a sociedade.

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Tornamenos

acalorado

Aquele quetem medode lugares

abertos

O únicofelino que

possuijuba

Cumpri-mentodito aotelefone

Elis Regi-na, a Pi-mentinhada MPB

Plantatípica dacaatinga

nordestina

Tábuas queformam ocorpo do

barril

AntônioFagundes,

atorbrasileiro

(?) Plate,time

argentinode futebol

Frutoamarelo

muitodoce

"Game (?)",frase dederrota

nos jogosDodô e (?),criadores

do trioelétrico

Alvo daação da osteopo-

rose

Deuscultuadono EgitoAntigo

Cultivo deárvores fru-tíferas e or-namentais

Alimentolíquido

Número de homensque não se ajoelharamdiante de

Baal (Rel.)

Colocar umtorniquete

em

Irritado(fig.)

Casanoturna

de dança

Negócio,em inglês

Antiga embarca-

ção decasco

redondo Personagemde Verissi-mo (Lit.)Senhor

Tecla degravaçãoDe (?):doente

Fileira

(?)Cavalera,músico

3/rec. 4/deal — igor — over. 5/river. 7/aduelas. 8/escamado.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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D L OP

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T U P I T I RA Ã F E M E AD R O G A O N

B O A E A B C DC E R I M O N I A L

S A R A U L NT O S P I T O

S A B IN B A Z A R

D A R A M A RL U A

S O U Ç OA R E S C Ã E SL I T I G I O S O

Membroda As-

sembleia Legislativa

Embarca-ção dasviagens

de Cabral

Com elese fisga a

baleia

52, em algaris-

mosromanos

"Sem (?)nem

beira"(dito)

(?)máxima:o pênalti

(fut.)

Efeito detirar osmovi-

mentos

Posto devigia

policial

A docavalo éa égua

Línguados índios

brasi-leiros

Condiçãoda água

nodeserto

Ingredi-ente doquindim

(pl.)

Posiçãocontrária

a "off"

550, em algaris-

mosromanos

Sarcas-mo;

deboche

As quatroprimeirasletras doalfabeto

Posto desaúde(sigla)

OrlandoRangel,químico

"(?) Vin-gadores",

filme

Vacinacontra apolio-mielite

Traje usa-do pelasindianas

Sufixo de"gran-dioso"

Pôr telade metal

em

Animaiscomo olabrador

Sigla doEstado doEspíritoSanto

Letra norótulo doremédiogenérico

O divórcionão

amigável

Literatura(abrev.)

Poemacantado

Coloque dia, mês e ano

Produtodo tráficoNuma (?):

feliz

Regra de formali-dades doato solene

Loja de arti-gos variados(?) Cam-pos, atriz

Cachimbo(bras.)

Caixa dotesouro

Ditongode "peixe"Lançar ma-gia sobre

Satélitesnaturais

Aparência;aspecto

Antigafesta

literárianoturna

2/on. 5/arpão — sabin. 7/guarita. 9/litigioso. 10/cerimonial.

Solução Anterior

ENTRETENIMENTOCOLUNA

Rosangela Villa é professora Associada da UFMS, com Doutorado em sociolin-guística, e atua no Mestrado em Estudos de Linguagens/Campo Grande e no curso de Letras do CPAN.Contato para sugestões: [email protected].

DA FALA PARA A ESCRITACaros leitores, é comum as pessoas dizerem garage, onte, home, vage em

vez de garagem, ontem, homem, vagem com o m final. É possível encontrar-mos explicações para esse fato a partir do latim. Segundo Bagno (2003), vá-rias palavras que hoje escrevemos de um jeito eram grafadas de outro, como, por exemplo: exame já foi examen; nome foi nomen; certame, certamen; es-trume, strumen; legume, legumen; volume, volumen; regime, regimen, den-tre outras. É bom lembrar que tanto o m como o n servem para nasalizar a vogal que os antecede. Embora algumas palavras conservem duas maneiras de escrita, tais como, abdome/abdômen; cerume/cerúmen; germe/gérmen, as formas com n final praticamente não são usadas nem na linguagem oral nem na escrita. Constata-se, assim, uma tendência de eliminarmos o som nasal das vogais que estão depois da sílaba tônica (virge/virgem) justamente por ser um traço que desapareceu de muitas palavras. E os vocábulos que ainda conservam no português padrão a letra m é por serem talvez os mais usados: homem, viagem, bobagem etc. Mas como o português padrão não consegue se fazer representar na fala com a mesma forma da escrita, o por-tuguês não padrão, usado no vernáculo espontaneamente, e mais passível às tendências internas da língua, aplicou o modelo a todas elas. Por isso, não estranhe essas pronúncias: garage, home, bobage, e menos ainda estranhe se no caderno de seu aluno as palavras aparecerem dessa forma, pois trata--se do efeito avassalador que a fala exerce sobre a escrita do aprendiz, quer seja criança ou adulto iniciante. O jeito é estar atento ao uso desses fenô-menos na escrita e saber corrigir com explicações prováveis e com respeito ao aluno. Observa-se que a eliminação do traço nasal após vogal também atingiu os verbos terminados em -am, tais como em, eles cantaram por eles cantaro; eles fizeram por fizero; beberam por bebero. Foi registrado ainda em nomes próprios: Aírton, Nélson, Wílson, Mílton, que, no falar descontraído, são pronunciados Aírto, Nélso, Wílso, Mílto. E com a palavra álbum, que muita gente pronuncia albo. Essa variação da fala poderá levar à noção de erro na língua, se não compreendermos a real dimensão de cada forma: fala e escrita, e da competência linguística que envolve o falante em ambos os espaços de comunicação. Por fim, é importante reconhecermos que quem diz onte, home, garage, bobage, não está falando errado, já que está respeitando a regra de desnasalização da vogal postônica que é natural da língua. Diante disso, você poderá corrigir o seu aluno com a consciência que estará ensi-nando uma forma oficial, padrão, culta, conservadora, enquanto as formas não-padrão, populares, são inovadoras e poderão promover mudanças na língua com o passar do tempo. Até a próxima.

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