material de curso de josé carlos gallo
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Material de curso de José Carlos Gallo
AVALIAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
Treinamento
- princípio da individualidade biológica;- princípio da adaptação;- princípio da sobrecarga;- princípio da interdependência de volume / intensidade;- princípio da continuidade;- princípio da especificidade.
Efeito do Treinamento
-Para ser eficaz, uma sessão de treinamento deve provocar, uma perturbação no equilíbrio interno do corpo - (homeostase)- o exercício é um esforço e deteriora o desempenho. Durante a fase de recuperação o corpo começa a ser reconstruído, se adaptando as exigências do exercício para ser capaz de repetir a tarefa.- Na realidade o corpo é reconstruído de uma forma um pouco melhor, num fenômeno chamado de "supercompensação".
Recuperação
O tempo necessário para a recuperação depende da intensidade (FC) e da duração da sessão de treinamento. É essencial programar as sessões e os intervalos de recuperação adequadamente, para evitar o excesso ou o treinamento deficiente.
Coração
Por que? Seu coração reage a tudo que acontece no seu corpo, como um velocímetro. Aumentando e diminuindo o seu ritmo, de acordo com as ordens que recebe do SNC. Como funciona? A análise da frequência cardíaca pretende estimar o nível de condicionamento, a velocidade de consumo calórico, o nível de estresse psicológico, o surgimento de alguma anormalidade patológica e mutias outras coisas.O coração é o músculo mais importante do seu corpo. Assim como todo músculo, ele precisa ser exercitado
Zonas de frequência cardíaca
pesquisas científicas comprovaram, que o nível de intensidade (bpm) combinado com a duração do exercício e o tempo de recuperação, provocam efeitos no organismo, desde a perda de peso até a melhoria do condicionamento anaeróbico . Para a conveniência dos praticantes, a intensidade, foi dividida em zonas alvo. Cada uma delas determinada por um fenômeno fisiológico.
Quais são as zonas?
Atividade moderada: 50-60% da FCmáx = Condicionamento básico ou reabilitaçãoControlar o peso: 60-70% da FCmáx= manutenção da saúde e do condicionamento cardiovascularMelhorar a resistência: 70-80% FCmáx= melhoria do condicionamento aeróbico - atletas sériosCompetição (alto risco): 80-100% FCmáx= atletas de competição, aumento do desempenho máximo
Princípios gerais da prescrição de exercício
Os componenetes essenciais de uma prescrição sistemática incluem:Modalidade(s) apropriada (s), intensidade, duração , frequência e progressão da atividade física;Estes 5 componentes são aplicados para pessoas de todas as idades e capacidades funcionais independente da existência ou ausência de fatores de risco ou de doença. (ACMS,2000)
Efeitos do exercício aeróbio
-Os pulmões fornecem O² ao sangue. Eles podem receber mais ar e difundir mais O² ao sangue.-O coração bombeia sangue rico em O² aos músculos. ele aumentando de tamanho, pode bombear mais sangue por batimento e bate mais lentamente em repouso ou durante o exercício -Os músculos utilizam o O² para queimar combustível para produção de energia . Os músculos adquirindo maior fortalecimento, podem queimar mais combustível, especialmente gordura, durante o exercício.
Obs: O exercício aeróbico na forma e intensidade corretas fazem com que o músculo do coração se torne mais forte
Obs: a circulação, a ventilação e o metabolismo estão intimamente ligados e todos melhoram com o treinamento aeróbico (fonte: David
Nieman - Exercício e Saúde (1999)
Características do Sistema de Energia (ver tabela, clique)
Consumo máximo de O² (VO2 máx)
É a maior quantidade de O² que pode ser consumida pelo organismo durante o esforço físico e comumente utilizada para mensurar a aptidão cardiorespiratória
VO² máx = Potência aeróbicaÉ a maior taxa de consumo de O² que é possível de ser atingido durante o exercício máximo ou exaustivo (fonte: Jack Wilmore - 2001)
Alguns benefícios do treinamento aeróbio
- Reduz a gordura corporal/ mantém baixa os percentuais de gordura corporal;- Aumenta a capacidade do corpo de queimar gordura durante o exercício e nos períodos de descanso;- Melhora o bem-estar cardiovascular;- Reduz a pressão sanguínea, colesterol e os riscos de problemas cardíacos;
A influência do sexo na aptidão aeróbia
- As mulheres adultas jovens, representam somente 70- 75% do VO2 máx dos homens- Numa certa carga de exercício (ex: 60% do VO2 máx), a mulher adulta em média, possui o volume sistólico menor e uma frequência cardíaca maior do que o homem médio;- O coração feminino assim como o volume sanguíneo e o seu tamanho corporal são menores do que os do sexo masculino;- As mulheres possuem um conteúdo menor de hemoglobina, o que significa que, por unidade de sangue, menos O² é disponível para os músculos em atividade.(fonte: David Nieman - Exercício e Saúde (1999)
Avaliação Cardiorespiratória
VO2 máx Preditivo - Extimado : quanto a idade e % de gordura corporalVO2 máx=57,50 - 0,31(X1) - 0,37(X2)X1= idade em anosX2=% de gordura corporal(fonte: Universidade da California Davis- Human Performance Lab)
Método direto de VO2 máx: ergoespirometriaMétodo de VO2 máx pelo Teste de Rockport (caminhada)(clique)Método de VO2 máx pelo Teste de Cooper: 12 minutos em pista = VO2 máx = ml/kg/min = D-504,1/44,9Cálculo de MET através do VO²máx: 1 Met= 3,5ml /kg/min (O²=oxigênio; h = hora)Met máx=VO2 máx /3,5
Estimativa do Consumo máximo de O² e METs utilizados para a classificação da aptidão física para prescrição de
exercícios (Pollock, Wilmore, 1993)
Classificação quanto a aptidão física Consumo máx de O² METs
17,010,514,0
234
217,521,024,5
567
328,031,535,0
89
10
4 38,542,0
1112
5 45,549,0
1314
6 52,556,0
1516
759,563,066,5
171819
870,073,577,0
202122
Quantidades diárias de recomendadas para atividades físicas e exercícios
Classificação quanto a aptidão física
Consumo máx de O² TEMPO
Indivíduos com capacidades < 3 METs
Sessões diárias curtas e múltiplas
Aproximadamente 10 min
Indivíduos com capacidades ENTRE 3 E 5 METs
1 a 2 sessões diárias
Aproximadamente 20 min
Indivíduos com capacidades > 5 METs
3 a 5 sessões por semana De 20-60 min
Limites calóricos necessários para haver melhora significativa no VO² máx, perda de peso, ou redução do risco de
doença crônica prematura. (clique)
Prescrição de exercícios na prevenção, condicionamento e emagrecimento (clique)
Recomendações do ACMS para prescrição de Atividade física - Guidelines 2000
Para melhoras significativas no VO² máx, praticar exercícios que envolvam grandes grupos musculares por períodos prolongados, aeróbios e ritmados (nadar, caminhar, correr, etc...)
Intensidade do Exercício:55% e 65% a 90% da FCM40% e 50% até 85% da FCmáxima de Reserva ou da Reserva de VO2máx (RVO2máx)
Indivíduos fisicamente Ativos:70% a 85% da FCM ou 60-80% da FCmáxima de Reserva ou (RVO2máx)
Indivíduos com nível de aptidão física inicial muito baixo:55% a 64% da FCM ou 40% a 49% da FCmáxima de Reserva ou (RVO2máx)
Demanda Energética dos Exercícios Físicos .::Cálculos importantes ::.
- Pessoa de 70 kg - precisa gastar em média 300 calorias por sessão (fazer regra de 3 para achar o mínimo de consumo para uma pessoa no treino) ou- Em 453g de massa gorda gastam diariamente de 30-50 kcal - (fazer regra de 3 para achar o mínimo de consumo para uma pessoa no treino)
Reserva de VO2 = VO2 máx - VO2 de Repouso = VO² máx - 3,5 ml/kg-¹/min-¹VO2 alvo= (% a ser utilizado no trabalho x RVO2 máx ) + VO2RepousoMET= VO2 alvo/ 3,5Quantos minutos uma pessoa precisa exercitar por sessão para conseguir queimar o seu objetivo?Calorias por minuto(kcal/min)=METx3,5 x peso (kg)/200Calorias por minuto(regra de 3)= se 1 min = x kcal x min = 300 kcal
Cálculo do FAI - (quanto a capacidade funcional do aluno está diminuída)
VO² max - VO² max medido/VO² predito x 100% = valor em %Resultado=0 (Possui a capacidade predita)Resultado=Negativo (capacidade acima do predita)
Tabela resultado:0-26% - Sem déficit significativo27-40% - déficit funcional leve41-54% - déficit funcional Moderado55-68% - déficit funcional Importante (nível de reabilitação) > ou = 69% - déficit funcional Extremo
Zonas Específicas de de Treinamento de Acordo com a Porcentagem de VO2 máx utilizado
Atividade Regenerativa - 40 a 50%Atividade Moderada - 50 a 60%Controle de Peso - 60 a 70% Aeróbio - 70-80%Limiar anaeróbio - 80 a 90%Esforço máximo - 90 a 100%
Prescrição de Exercícios para Emagrecimento
*Prioridade para as atividades que utilizam os ácidos graxos como principal fonte de energia;*Exercícios Neuromusculares (aumento de massa muscular e aumento da taxa metabólica de repouso);*Promover desequilíbrio na balança energética (3500 kcal= 1/2 kg de gordura).
Razão da troca respiratória - R=VCO² /VO² = 6CO²/6O² = 1
Equivalência calórica do R e % de Kcal dos carboidratos e gordurasEnergia Percentual de Kcal
R Kcal/l O² Carboidratos Gorduras0,71 4,69 00 1000,75 4,74 15,6 84,40,80 4,80 33,4 66,60,85 4,86 50,7 49,30,90 4,92 67,5 32,50,95 4,99 84,0 16,0100 5,05 100 00
Jack H. Wilmore ; David L. Costill - Fisiologia do Esporte e do Exercício - 2001
Cálculo do ritmo e duração da atividade aeróbia
Velocidade. (m/min)= (%RVO2)/(0,18) - 5,753000m para indivíduos com menos de 30ml/kg/min4000 = ganho de VO2máx de té 50 ml/kg/mim6000 = ganho de VO2máx de té 60 ml/kg/mim A cada 4 sessões existe um ganho de 1,8 ml/kg/min
Cálculo do número de sessões de treinamento
1.Calcular a demanda energética de uma sessão de treinamento;2.Encontra quantos quilos uma pessoa deve perder;3. Quanto representa em calorias esse valor:0,5 kg ---------3000kcalGordura exc------ x kcal4.Dividir o total de calorias que deve perder pela demanda energética da sessão de treinamento.Número de sessões= número total de kcal - kcal de treino5. Divide o número de sessões no total pelo número de sessões semanais e assim calcular quantos meses serão necessários para o treino.
Elaboração do Treino
Frequência cardíaca máxima= 220-idade = (abrangência + ou - 12 do total para maiores de 25 anos e + ou - para menores de 25)Frequência cardíaca de treinamento (protocolo de karvonen):Limite inferior= (FCM - FCRepouso) x Y% (valor percentual que se deseja trabalhar) + FCrepousoLimite Superior= (FCM - FCRepouso) x Z% (valor percentual que se deseja trabalhar) + FCrepouso
Segundo a fómula nova apresentada por Renato Lotufo e Turíbio Leite de Barros:208-(0,7 x idade)
Como monitorar a FC para obter benefícios físicos:70-85% da FCM 55 a 70% da FCM abaixo de 55%
É a zona adequada para melhorar o desempenho
cardiovascular
É a zona adequada para queimar gordura e perder peso
Quase não traz benefícios para os praticantes de atividades físicas
Percepção Subjetiva do Esforço clique aqui
Tempo de Recuperação de acordo com a Intensidade do Exercício clique aqui
Obesos com IMC > 30 e % de Gordura H> 20 e M> 25
Atividade física recomendável:Aeróbia com Intensidade de 50-60% do VO² máx ou da FC de ReservaNúmero de Sessões semanais: 5-7 vezesDuração: 20-60 min Atividade neuromuscular: endurance (10% a 30%) RML (35 a 60%) e força dinâmica (60% a 85%)
Balanço Calórico:
*Se a ingesta calórica é maior que o consumo calórico = BALANÇO CALÓRICO POSITIVO (indíviduo engorda)* Se a ingesta calórica é menor que o consumo calórico = BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO (indíviduo emagrece)
Objetivos do Programa de Perda de Gordura clique aqui
Recomendações do A.C.S.M. para Programas de Perdas de Peso clique aqui
Dietas de baixas calorias e Estresse clique aqui
Gasto Total de Energia clique aqui
Equivalente Calórico das Substâncias Alimentícias clique aqui
Dieta equilibrada clique aqui
Objetivos Dietéticos clique aqui
Redução de carboidratos na dieta provoca clique aqui
Nunca consumir menos calorias que sua TMB clique aqui
Cálculo da Taxa Metabólica Basal Individualizada clique aqui
Bicicleta Estacionária
Mecânica: Trabalho Físico (Kgm)= 50 rpm x tensão x 6 metrosElétrica: 1 watts = 6,12 kgmCusto de O²= 2 ml acima dos níveis exigidos na posição sentadoPosição sentado: 300 ml/minVO²ml/min= trabalho físico (kgm) x 2.0 ml + 300 m l/minGasto energético: VO²(ml/min)/1000 x tempo de atividade x 5 kcal
Quadro comparativo para prescrição de atividades aeróbias
Atividade diária moderada Manutenção de peso Treinamento
aeróbio
Melhoria do Condicionamento
físico
Aumento da performance
Intensidade leve leve/moderada moderada/intensa intensa intensa/
máxima% de FCmáx 50-60 60-70 70-80 80-90 90-100Duração 30 mina 1h (acima de 2 horas por semana Determinado pelo programa de
treinamentoFrequência 3-5 vezes por semana (diariamente)Durante o exercício
Suave transpiração e suave dificuldade respiratória
moderada transpiração e moderada dificuldade respiratória
Intensa transpiração e Intensa dificuldade respiratória
Metas dos exercícios
Melhoria do bem-estar e condicionamento cardiovascular Melhoria do Condicionamento físico Aumento da resistência aeróbica
e performance geral
Grupo recomendado
iniciantes, sedentários ,obesos e reabilitação
pessoas que se exercitam regularmente
Pessoas que já se exercitam intensamente e que não têm problemas de saúde
Nota: Todo e qualquer material de cursos ministrados por Gallo, editado e disponível para consulta na Cooperativa do Fitness, foi doado como cortesia pelo próprio autor .
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NOVA MATERIA DO SITE
Prescrição de exercícios físicos por meio da
equação de freqüência cardíaca de reserva
Exercise prescription using the heart rate reserve equation
*Professor da Universidade Católica de Brasília - UCB
Mestrado em Educação Física - UCB** Professor da Universidade Católica de Brasília - UCB
*** Professor da Universidade Católica de Brasília - UCB
PhD em Fisiologia do Exercício - University of New México, EUA
Prof. MSc. Fernando Policarpo
Barbosa*[email protected]
Prof. Dr. José Roberto Biazotto** Prof. Dr. Martim Bottaro***
[email protected](Brasil)
Resumo
O presente estudo teve como objetivo verificar a precisão e a relação entre os percentuais (50%, 60%, 70% e 80%) da equação de freqüência cardíaca de reserva (FCR) e os percentuais do
consumo máximo de oxigênio (VO2máx) na prescrição da intensidade de exercícios aeróbios. O estudo contou com uma amostra de 53 universitários aparentemente saudáveis, ativos, do sexo masculino, com média de idade de 21,25 + 2,83 anos. Os indivíduos apresentavam as seguintes características morfológicas: massa corporal de 71,76 + 9,46 kg; massa corporal magra de 63,47 + 6,40 kg; percentual de gordura corporal de 11,25 + 5,31 % e estatura de 175,61 + 6,72 cm. Os valores médios para o VO2máx e da freqüência cardíaca máxima (FCmáx) medida foram de 55,73 +
8,10 ml/kg.min-1 e 192,00 + 7,94 bpm, respectivamente. Os resultados encontrados demonstram que a FCR tende a subestimar, para a amostra estudada, a freqüência cardíaca significativamente (p < 0,05) em todas os percentuais. As correlações (r) variaram de 0,37 a 0,55. O erro padrão de estimativa (EPE) das respectivas intensidades foram de 8,89 bpm para 50%; 9,83 bpm para 60%; 8,95 bpm para 70% e 6,92 bpm para 80%. Portanto, foi concluído que a equação FCR apresenta uma baixa precisão para a prescrição de exercícios aeróbios em indivíduos com características físicas similares a amostra estudada, tendendo a subestimar a capacidade física de indivíduos
jovens ativos. Unitermos: Exercício aeróbio. Freqüência cardíaca. Consumo máximo de oxigênio.
Abstract
The purpose of the present study was to evaluate the accuracy and the relationship between the heart rate reserve (HRR) equation and the maximum oxygen consumption (VO2max) in the
prescription of different intensities (50%, 60%, 70% and 80%) of aerobic exercises. The sample was composed by fifty-three apparently healthy active male subjects (mean age = 21,25 + 2,83 years; height = 175 + 6,72 cm; body mass = 71,76 + 9,46 Kg; lean body mass = 63,47 + 6,40 Kg; relative body fat = 11,25 + 5,31 %). The mean values of measured VO2max and measured
maximum heart rate were 55,73 + 8,10 ml/Kg.min-1 and 192,00 + 7,94 bpm, respectively. The results showed that the HRR tends to significantly (p < 0,05) underestimate the heart rate in this sample for all intensities estudied (50, 60, 70, and 80%). The correlation (r) varied from 0,37 to
0,55. The standard error of estimation (SEE) of the respective intensities were 8,89 bpm for 50%; 9,83 bpm for 60%; 8,95 bpm for 70% and 6,92 bpm for 80%. Therefore, it was concluded that the
FCR equation shows little accuracy for the prescription of aerobic exercises in individuals with physical characteristics similar to this sample, and it tends to underestimate the physical capacity
of young active individuals. Keywords: Aerobic exercise. Heart rate. Maximum oxigen consumption.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N° 54 - Noviembre de 2002
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Introdução
A prática de exercícios físicos tem sido recomendada nos últimos anos como uma maneira preventiva para doenças degenerativas. Estudos vêem demonstrando que o engajamento em programas regulares de exercícios físicos promove a diminuição
significativa nos riscos de mortalidade na população sedentária (LEE et al. 1995; ARAÚJO, 1998; SILVEIRA et al., 1999). Atualmente são muitos os praticantes que
realizam exercícios físicos sem a devida orientação de um profissional habilitado. O que passa a ser um fator de risco para esta prática (TÚLIO et al., 2000).
Embora não se saiba o número de óbitos ocorridos durante a prática de exercícios físicos, não podemos negligenciar essa possibilidade, o fato é que para a obtenção dos benefícios gerados pela prática regular de exercícios físicos a mesma deve ser baseada em princípios básicos como: duração, freqüência e intensidade (ARAÚJO, 1998; RONDON et al., 1998; SWAN, 1999; ACSM, 2000). As intensidades
dos exercícios aeróbios e anaeróbios podem ser prescritas baseando-se em diferentes tipos de informações tais como:
Freqüência Cardíaca Máxima (FCmáx) estimada ou medida, Unidades Metabólicas (MET), Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx), e Índice de Percepção de Esforço - IPE (YAZBEK et al., 1994; ZAVALA & MAZZEI, 1996; RONDON et al., 1998; ACSM,
2000). SERRA (1997) e ARAÚJO (1998) recentemente ilustraram que testes indiretos de ergometria têm mostrado baixa precisão e eficácia na obtenção de parâmetros fisiológicos. RONDON et al. (1998) reportou que a utilização de testes submáximos
para prescrição das intensidades do programa de exercícios físicos tende a superestimar a capacidade física do indivíduo.
A utilização de equações de regressão para estimativa da FCmáx, em academias, é um procedimento habitual para a determinação das intensidades dos exercícios
aeróbios. ARAÚJO et al. (1980) observou boa correlação entre a equação de estimativa da freqüência cardíaca máxima de JONES et al. (1975) e a freqüência
cardíaca máxima medida através do teste de esforço máximo realizado em diferentes ergÔmetros. MESQUITA et al. (1995), em estudo correlacional,
demonstrou que a equação de 220 - idade apresentava uma melhor precisão com a FCmáx observada também em teste de esforço. Porém, outros estudos
demonstraram que o uso dessas equações para a prescrição das intensidades de treinamento aeróbio tende a superestimar a FCmáx em indivíduos jovens (POLICARPO
& BOTTARO, 2000; TANAKA et al., 2001).
Estudos também propuseram a utilização da equação de Freqüência Cardíaca de Reserva (FCR) preconizada por KARVONEN et al. (1957), em jovens com idade entre
20 e 23 anos, já que a mesma, apresentava uma correlação significativa entre os percentuais do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e os percentuais da
freqüência cardíaca máxima (POLLOCK & WILMORE, 1993; PASSARO & GODOY, 1996; ROBERGS & ROBERT, 1997; ACSM, 1998). A equação utiliza a freqüência
cardíaca de repouso (FCr), a qual é subtraída da freqüência cardíaca máxima (FCmáx) estimada por uma equação ou da FCmáx real obtida em teste de esforço máximo,
sendo este valor multiplicado pelo percentual da intensidade desejada para o exercício (%int). Obtendo-se esse valor, soma-se novamente a freqüência cardíaca
de repouso. Desta forma é encontrada a intensidade da freqüência cardíaca de treinamento (FCt) desejada, assim: FCt = [(FCmáx - FCr) x %int] + FCr.
SWAIN & LEUTHOLTZ (1997); SWAIN et al., (1998); SWAIN (1999), em trabalhos experimentais e de revisão, questionaram dois aspectos na utilização da equação FCR; em primeiro lugar, que o estudo realizado por KARVONEN et al. (1957) não
realizou análise do consumo de oxigênio, tendo esse estudo, apenas uma conotação de prescrição de treinamento para seis alunos do curso de medicina, em segundo lugar, que não existe uma correlação significativa entre os percentuais do
VO2máx e da FCR conforme preconizado por outros autores (LODEREE & AMES, 1976; HOWLEY & FRANKS, 1992; POLLOCK & WILMORE, 1993; ROBERGS & ROBERTS,
1997). No entanto, SWAIN (1999) defende que os percentuais do VO2 de reserva (VO2res.) apresentam uma correlação com os percentuais da FCR. Portanto, vê-se a necessidade de melhor avaliar a precisão da equação de FCR na determinação das
intensidades de exercícios aeróbios.
Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar a precisão e a aplicabilidade da equação de FCR na prescrição das intensidades do treinamento aeróbio.
Metodologia
Amostra
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, DF. A amostra foi composta de 53 alunos universitários, aparentemente saudáveis, voluntários, do sexo masculino, com idades variando
entre 18 e 27 anos.
Local
Todos os testes foram realizados no Laboratório de Avaliação Física e Treinamento (LAFIT) da Universidade Católica de Brasília (UCB). O LAFIT apresenta
controle de temperatura ambiente, bem como todos os equipamentos de segurança recomendados pelo Consenso Nacional de Ergometria (1995).
Procedimento
Antes dos testes, os participantes foram convidados, por meio de questionário entregue em sala de aula. Os participantes foram informados dos objetivos,
procedimentos, possíveis desconfortos, riscos e benefícios envolvendo a participação na pesquisa.
Os indivíduos previamente selecionados foram instruídos a não se alimentarem três horas antes do teste, a não ingerirem bebidas alcoólicas quarenta e oito horas
antes do teste e não se exercitarem doze horas antes de se apresentarem ao Laboratório. Chegando ao laboratório, deram seu consentimento de forma escrita e
preencheram os questionários de estado de saúde. Em seguida os testes foram aplicados na seguinte ordem: 1) antropometria: massa corporal (MC), estatura
(EST), dobras cutâneas (DC); 2) eletrocardiograma de repouso (ECG); 3) pressão arterial de repouso (PA); 4) espirometria de repouso e 5) teste de esforço máximo
com análise metabólica de gases. Seriam excluídos os indivíduos que apresentassem hipertensão arterial diastólica limítrofe (120 a 140 mmHg),
obesidade (percentual de gordura> de 25%), diabetes, doenças cardiovasculares e doenças do sistema respiratório. Massa Corporal (MC), Estatura (EST) e Dobras
Cutâneas (DC)
A massa corporal (MC) foi avaliada por meio de balança Filizola EletrÔnica/digital com resolução de 100 g (modelo: “Personal Line”); a estatura foi medida por meio de um estadiÔmetro (COUNTRY TECNOLOGY INC, Gays Mills, Wl. modelo 67031)
com resolução em centímetros. Logo após, foi realizada a estimativa do percentual de gordura (% G) e da massa corporal magra (MCM) por meio de um compasso de dobras cutâneas marca Lange); (CAMBRIDGE SCIENTIFIC INDUTRIES, Cambridge,
MD). Os dados foram calculados através do programa de composição corporal
ARCHIMENDES versão 2.0 (MICROMED , Brasília, DF). Para tanto, a equação utilizada foi a de JACKSON & POLLOCK (1978) de três dobras cutâneas para homens.
Eletrocardiograma (ECG) e Pressão Arterial (PA) de Repouso
Após a coleta dos parâmetros antropométricos, os candidatos foram colocados em uma maca, onde permaneceram em decúbito dorsal por dez minutos em
repouso, logo após, tiveram a pressão arterial de repouso aferida por meio de um EsfigmomanÔmetro (BECTON DICKINSON ); em seguida, realizaram o ECG de
repouso (MARQUETTE HELLIGE , Medical Sistems, modelo: CardioSmart, versão 3.0 CS-MI).
Teste de Esforço Máximo com Análise Metabólica de Gases
O teste de esforço máximo foi realizado em esteira rolante modelo Super ATL (INBRAMED, Porto Alegre, RS). A análise metabólica de gases foi realizada pelo
analisador VO2000 acoplado ao sistema computadorizado ERGOPC Elite versão 2.0 (MICROMED, Brasília, DF). Este analisador permite avaliar os seguintes
parâmetros: volume de ar expirado por minuto (VE), volume de oxigênio consumido por minuto (VO2), volume de dióxido de carbono produzido por minuto (VCO2), e
razão de trocas respiratórias (R). Antes do início de cada teste, o analisador metabólico de gases foi calibrado conforme as especificações do fabricante, com
um gás conhecido e atestado pelo Centro de Controle Qualidade de Gases Especiais, composto de 17% de O2 e 5% de CO2 e com balanço de nitrogênio. A
Freqüência Cardíaca (FC) foi monitorada por meio da derivação (CM 5), para tanto foi utilizado o eletrocardiograma do sistema ERGOPC Elite versão 2.0 (MICROMED,
Brasília, DF).
O protocolo utilizado nos testes de esforço máximo foi de intensidade progressiva, com aumento da carga a cada um minuto, até o participante atingir a exaustão. A velocidade inicial foi de 4 km/h com um incremento de 1 km/h a cada
minuto.
Tratamento estatístico
Este estudo teve uma abordagem correlacional, tendo em vista avaliar a aplicabilidade de diferentes intensidades de treinamento aeróbio, utilizando como referência o teste de esforço máximo (VO2máx). Esta aplicabilidade deu-se entre os
percentuais da equação de FCR, comparada com os percentuais fisiológicos do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e freqüência cardíaca máxima (FCmáx) medida
em teste de esforço.
A equação de FCR foi validada por meio de uma análise de regressão. A análise de regressão pressupõe que tanto a variável dependente quanto a variável
independente são normalmente distribuídas. Os casos extremos (“outliers”) foram definidos por escores individuais de exclusão + 3,0 desvios padrão da média da
variável em questão (STEVENS, 1996). Os critérios de validação utilizados na determinação da precisão das intensidades da FCR foram os seguintes: a) teste
dependente “t de student”; b) avaliação do coeficiente de correlação (r); c) análise do erro padrão de estimativa (EPE) e d) análise dos escores individuais pelo método
de BLAND & ALTMAN (1986). A análise foi realizada por meio do programa de estatística “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS 10.0). O nível de
significância adotado foi de p <0,05.
Resultados
Os dados foram coletados de uma amostra de 53 indivíduos voluntários, aparentemente saudáveis, do sexo masculino praticantes de exercícios físicos
regularmente.
A coleta de dados foi realizada no Laboratório de Avaliação Física e Treinamento (LAFIT) o qual apresentou uma temperatura média de 21, 65 C° e umidade relativa do ar média de 63, 95%. A idade média da amostra estudada foi de 21,25 ± 2,83
anos, com variação das idades entre 18 e 27 anos; os valores médios das variáveis morfofuncionais de repouso e de esforço da amostra encontram-se na tabela 01.
Tabela 01 - Características morfofuncionais da amostra estudada (N = 53)
Onde: DP = desvio padrão
Precisão da Equação de Freqüência Cardíaca de Reserva
Para o tratamento estatístico da variável estudada, os valores foram calculados com relação aos percentuais de 50, 60, 70 e 80% do VO2max. As médias dos dados da freqüência cardíaca e do consumo de oxigênio foram coletadas no intervalo de
vinte segundos, para cada minuto referente aos percentuais estudados. No presente estudo, foi utilizada a freqüência cardíaca máxima (FCmáx) obtida em teste de esforço máximo, como forma de verificar a precisão da equação de freqüência
cardíaca de reserva (FCR) de Karvonen et al (1957). Os valores médios dos percentuais da freqüência cardíaca (bpm) obtida em testes de esforço e estimados
pela equação de FCR, relativos às intensidades de 50%, 60%, 70% e 80% e ao consumo máximo de oxigênio (VO2máx) estão apresentados na tabela 02 e poderão
ser observados nas figuras 01 e 02.
Figura 01 - Relação entre os valores medidos da FC para a intensidade de 50 % e 60% do VO2máx
Figura 02 - Relação entre os valores medidos da FC para a intensidade de 70 % e 80% do VO2máx
Tabela 02: Valores médios da freqüência cardíaca em relação ao percentual do consumo máximo de oxigênio (N = 53).
FC/VO2= freqüência cardíaca referente ao percentual do consumo máximo de oxigênio; %FCR = percentual da freqüência cardíaca de reserva; DP = desvio Padrão; bpm = batimento por minuto; r = coeficiente de
correlação; * = p <0,05; ** = p <0, 01.
Os resultados da análise da precisão da equação e da precisão da FCR, para as diferentes intensidades do VO2máx, utilizando-se a freqüência cardíaca máxima real
(FCmáx), assim como o erro constante (EC), erro padrão de estimativa (EPE) e o valor “t” para cada intensidade, encontram-se na tabela 03.
Tabela 03: Resultados da análise da precisão da equação de prediçãoda FCR, para as intensidades de 59%, 60%, 70% e 80% do VO2máx.
EC = erro constante; EPE = erro padrão de estimativa; bpm = batimentos por minuto.
Lecturas: Educación Física y Deportes · http://www.efdeportes.com · Año 8 · Nº 54 sigue Ü
HFGSDJKKJSDFH JFHSUDFHA FDSISDA HVHASHSD DS
MATERIA NOVA DO SITE
Teste ergométrico – Parâmetros hemodinâmicos e metabólicos
Categoria(s): Cardiogeriatria, Fisioterapia
12/07/2007 - 12:00 AM Por: Dr. Armando Miguel Jr
Durante as últimas décadas o exercício físico vem sendo sistematicamente recomendado por proporcionar melhora da capacitação física e prevenir progressões da aterosclerose coronariana (1). A ergometria tornou-se então um dos métodos diagnósticos não invasivos de melhor relação custo-benefício e o mais solicitado para a realização de diagnóstico e acompanhamento de pacientes com insuficiência coronariana, assim como nos portadores de hipertensão arterial, arritmias cardíacas e em candidatos a programas de condicionamento físico (2). Muitas vezes, os médicos atentam para um único parâmetro no teste ergométrico, o eletrocardiográfico. Tem isquemia diagnósticas pela alteração segmento ST, o arritmia, por mudanças no complexo QRS. Poucos observam as variáveis hemodinâmicas e metabólicas que mostram importantes dados da performance cardiovascular do paciente, sobretudo nos idosos.
Variáveis hemodinâmicas
a. Resposta cronotrópicaA resposta cronotrópica foi utizada para definir o comportamento da freqüência cardíaca para o esforço desenvolvido. De acordo com a curva de subida da freqüência cardíaca para as diversas
jul
12
cargas, a resposta cronotrópica foi classificada em normal, exacerbada ou deprimida. Esta última é caracterizada como déficit cronotrópico e definida como: (FC máxima prevista – maior FC atingida). X 100/FC.A resposta cronotrópica ao teste foi considerada deprimida quando o déficit cronotrópico era maior que 10%.
b. Resposta tensionalA resposta tensional serviu como indicador da reserva inotrópica do coração. A resposta tensional é resultante da interação de duas forças opostas: representada pelo débito cardíaco, que deve aumentar progressivamente, e a resistência periférica, que deve diminuir para permitir o necessário aumento do fluxo para a musculatura em exercício. Em condições normais, o fenômeno produz suave e progressiva da pressão sistólica, que tende a se estabilizar � medida que o paciente vai-se aproximando do nível de esforço máximo, enquanto a pressão diastólica não se modifica ou exibe pequenas variações para mais ou para menos. As peculiaridades da resposta tensional a transforma em uma das variáveis mais importantes do teste de esforço.
c. Duplo produto (FC x PAS)É o resultado da multiplicação da freqüência cardíaca pela pressão arterial sistólica, servindo como índice aproximado do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio miocárdico (MVO2). Valores maiores que 40.000 refletem boa reserva cardíaca.
Variáveis metabólicas
a. Consumo periférico de oxigênio (VO2)É a quantidade de oxigênio utilizada pelo corpo em metabolismo aeróbico, medida em litros/minuto ou ml/min/kg. Depende da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, definido pelo débito cardíaco, e da capacidade de utilização periférica, definida pela diferença arteriovenosa de oxigênio de tal forma que: “VO2 = débito sistólico x freqüência cardíaca x diferença arteriovenosa periférica.
Como o débito sistólico e a diferença A-V variam em margem relativamente estreita, esgotando rapidamente suas reservas, o VO2 depende em grande parte da freqüência cardíaca, com a qual guarda relação linear, o que permite que ele seja estimado por extrapolação a partir da curva de FC.
O VO2 máximo define o limite da capacidade funcional do sistema aeróbico e caracteriza-se pela não elevação do consumo,a despeito de novos incrementos da carga de trabalho.O consumo mínimo de oxigênio de um indivíduo sentado, em repouso, é estimado em 3,5 ml/min/kg e eqüivale a 1 MET, unidade utilizada para definir o gasto calórico das atividades físicas.
b. Capacidade funcional aeróbica (CFA)A capacidade funcional aeróbica poderá ser classificada de acordo com o VO2 máximo em “muito fraca, fraca, razoável, boa e excelente.
c. Déficit funcional aeróbico (DFA)O DFA é expresso em valores percentuais a partir da equação:“DFA= (VO2 máximo previsto – VO2 máximo estimado) x 100/VO2 máximo previsto.
d. Consumo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2)Definido pelo produto “débito coronário x diferença A-V coronária de O2”. Constitui outra forma de expressão do trabalho cardíaco. Na prática, costuma ser estimado por equações teóricas, sendo a Hellerstein a mais utilizada.MVO2 = duplo produto x 0,0014-6,3 ml O2/100g.VE.min
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Teste ergométrico – Parâmetros hemodinâmicos e metabólicos
Categoria(s): Cardiogeriatria, Fisioterapia
12/07/2007 - 12:00 AM Por: Dr. Armando Miguel Jr
Durante as últimas décadas o exercício físico vem sendo sistematicamente recomendado por proporcionar melhora da capacitação física e prevenir progressões da aterosclerose coronariana (1). A ergometria tornou-se então um dos métodos diagnósticos não invasivos de melhor relação custo-benefício e o mais solicitado para a realização de diagnóstico e acompanhamento de pacientes com insuficiência coronariana, assim como nos portadores de hipertensão arterial, arritmias cardíacas e em candidatos a programas de condicionamento físico (2). Muitas vezes, os médicos atentam para um único parâmetro no teste ergométrico, o eletrocardiográfico. Tem isquemia diagnósticas pela alteração segmento ST, o arritmia, por mudanças no complexo QRS. Poucos observam as variáveis hemodinâmicas e metabólicas que mostram importantes dados da performance cardiovascular do paciente, sobretudo nos idosos.
Variáveis hemodinâmicas
a. Resposta cronotrópicaA resposta cronotrópica foi utizada para definir o comportamento da freqüência cardíaca para o esforço desenvolvido. De acordo com a curva de subida da freqüência cardíaca para as diversas cargas, a resposta cronotrópica foi classificada em normal, exacerbada ou deprimida. Esta última é caracterizada como déficit cronotrópico e definida como: (FC máxima prevista – maior FC atingida). X 100/FC.
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A resposta cronotrópica ao teste foi considerada deprimida quando o déficit cronotrópico era maior que 10%.
b. Resposta tensionalA resposta tensional serviu como indicador da reserva inotrópica do coração. A resposta tensional é resultante da interação de duas forças opostas: representada pelo débito cardíaco, que deve aumentar progressivamente, e a resistência periférica, que deve diminuir para permitir o necessário aumento do fluxo para a musculatura em exercício. Em condições normais, o fenômeno produz suave e progressiva da pressão sistólica, que tende a se estabilizar � medida que o paciente vai-se aproximando do nível de esforço máximo, enquanto a pressão diastólica não se modifica ou exibe pequenas variações para mais ou para menos. As peculiaridades da resposta tensional a transforma em uma das variáveis mais importantes do teste de esforço.
c. Duplo produto (FC x PAS)É o resultado da multiplicação da freqüência cardíaca pela pressão arterial sistólica, servindo como índice aproximado do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio miocárdico (MVO2). Valores maiores que 40.000 refletem boa reserva cardíaca.
Variáveis metabólicas
a. Consumo periférico de oxigênio (VO2)É a quantidade de oxigênio utilizada pelo corpo em metabolismo aeróbico, medida em litros/minuto ou ml/min/kg. Depende da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, definido pelo débito cardíaco, e da capacidade de utilização periférica, definida pela diferença arteriovenosa de oxigênio de tal forma que: “VO2 = débito sistólico x freqüência cardíaca x diferença arteriovenosa periférica.
Como o débito sistólico e a diferença A-V variam em margem relativamente estreita, esgotando rapidamente suas reservas, o VO2 depende em grande parte da freqüência cardíaca, com a qual guarda relação linear, o que permite que ele seja estimado por extrapolação a partir da curva de FC.
O VO2 máximo define o limite da capacidade funcional do sistema aeróbico e caracteriza-se pela não elevação do consumo,a despeito de novos incrementos da carga de trabalho.O consumo mínimo de oxigênio de um indivíduo sentado, em repouso, é estimado em 3,5 ml/min/kg e eqüivale a 1 MET, unidade utilizada para definir o gasto calórico das atividades físicas.
b. Capacidade funcional aeróbica (CFA)A capacidade funcional aeróbica poderá ser classificada de acordo com o VO2 máximo em “muito fraca, fraca, razoável, boa e excelente.
c. Déficit funcional aeróbico (DFA)O DFA é expresso em valores percentuais a partir da equação:“DFA= (VO2 máximo previsto – VO2 máximo estimado) x 100/VO2 máximo previsto.
d. Consumo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2)Definido pelo produto “débito coronário x diferença A-V coronária de O2”. Constitui outra forma de expressão do trabalho cardíaco. Na prática, costuma ser estimado por equações teóricas, sendo a Hellerstein a mais utilizada.MVO2 = duplo produto x 0,0014-6,3 ml O2/100g.VE.min
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12/07/2007 - 12:00 AM Por: Dr. Armando Miguel Jr
Durante as últimas décadas o exercício físico vem sendo sistematicamente recomendado por proporcionar melhora da capacitação física e prevenir progressões da aterosclerose coronariana (1). A ergometria tornou-se então um dos métodos diagnósticos não invasivos de melhor relação custo-benefício e o mais solicitado para a realização de diagnóstico e acompanhamento de pacientes com insuficiência coronariana, assim como nos portadores de hipertensão arterial, arritmias cardíacas e em candidatos a programas de condicionamento físico (2). Muitas vezes, os médicos atentam para um único parâmetro no teste ergométrico, o eletrocardiográfico. Tem isquemia diagnósticas pela alteração segmento ST, o arritmia, por mudanças no complexo QRS. Poucos observam as variáveis hemodinâmicas e metabólicas que mostram importantes dados da performance cardiovascular do paciente, sobretudo nos idosos.
Variáveis hemodinâmicas
a. Resposta cronotrópicaA resposta cronotrópica foi utizada para definir o comportamento da freqüência cardíaca para o esforço desenvolvido. De acordo com a curva de subida da freqüência cardíaca para as diversas cargas, a resposta cronotrópica foi classificada em normal, exacerbada ou deprimida. Esta última é caracterizada como déficit cronotrópico e definida como: (FC máxima prevista – maior FC atingida). X 100/FC.
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A resposta cronotrópica ao teste foi considerada deprimida quando o déficit cronotrópico era maior que 10%.
b. Resposta tensionalA resposta tensional serviu como indicador da reserva inotrópica do coração. A resposta tensional é resultante da interação de duas forças opostas: representada pelo débito cardíaco, que deve aumentar progressivamente, e a resistência periférica, que deve diminuir para permitir o necessário aumento do fluxo para a musculatura em exercício. Em condições normais, o fenômeno produz suave e progressiva da pressão sistólica, que tende a se estabilizar � medida que o paciente vai-se aproximando do nível de esforço máximo, enquanto a pressão diastólica não se modifica ou exibe pequenas variações para mais ou para menos. As peculiaridades da resposta tensional a transforma em uma das variáveis mais importantes do teste de esforço.
c. Duplo produto (FC x PAS)É o resultado da multiplicação da freqüência cardíaca pela pressão arterial sistólica, servindo como índice aproximado do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio miocárdico (MVO2). Valores maiores que 40.000 refletem boa reserva cardíaca.
Variáveis metabólicas
a. Consumo periférico de oxigênio (VO2)É a quantidade de oxigênio utilizada pelo corpo em metabolismo aeróbico, medida em litros/minuto ou ml/min/kg. Depende da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, definido pelo débito cardíaco, e da capacidade de utilização periférica, definida pela diferença arteriovenosa de oxigênio de tal forma que: “VO2 = débito sistólico x freqüência cardíaca x diferença arteriovenosa periférica.
Como o débito sistólico e a diferença A-V variam em margem relativamente estreita, esgotando rapidamente suas reservas, o VO2 depende em grande parte da freqüência cardíaca, com a qual guarda relação linear, o que permite que ele seja estimado por extrapolação a partir da curva de FC.
O VO2 máximo define o limite da capacidade funcional do sistema aeróbico e caracteriza-se pela não elevação do consumo,a despeito de novos incrementos da carga de trabalho.O consumo mínimo de oxigênio de um indivíduo sentado, em repouso, é estimado em 3,5 ml/min/kg e eqüivale a 1 MET, unidade utilizada para definir o gasto calórico das atividades físicas.
b. Capacidade funcional aeróbica (CFA)A capacidade funcional aeróbica poderá ser classificada de acordo com o VO2 máximo em “muito fraca, fraca, razoável, boa e excelente.
c. Déficit funcional aeróbico (DFA)O DFA é expresso em valores percentuais a partir da equação:“DFA= (VO2 máximo previsto – VO2 máximo estimado) x 100/VO2 máximo previsto.
d. Consumo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2)Definido pelo produto “débito coronário x diferença A-V coronária de O2”. Constitui outra forma de expressão do trabalho cardíaco. Na prática, costuma ser estimado por equações teóricas, sendo a Hellerstein a mais utilizada.MVO2 = duplo produto x 0,0014-6,3 ml O2/100g.VE.min
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12/07/2007 - 12:00 AM Por: Dr. Armando Miguel Jr
Durante as últimas décadas o exercício físico vem sendo sistematicamente recomendado por proporcionar melhora da capacitação física e prevenir progressões da aterosclerose coronariana (1). A ergometria tornou-se então um dos métodos diagnósticos não invasivos de melhor relação custo-benefício e o mais solicitado para a realização de diagnóstico e acompanhamento de pacientes com insuficiência coronariana, assim como nos portadores de hipertensão arterial, arritmias cardíacas e em candidatos a programas de condicionamento físico (2). Muitas vezes, os médicos atentam para um único parâmetro no teste ergométrico, o eletrocardiográfico. Tem isquemia diagnósticas pela alteração segmento ST, o arritmia, por mudanças no complexo QRS. Poucos observam as variáveis hemodinâmicas e metabólicas que mostram importantes dados da performance cardiovascular do paciente, sobretudo nos idosos.
Variáveis hemodinâmicas
a. Resposta cronotrópicaA resposta cronotrópica foi utizada para definir o comportamento da freqüência cardíaca para o esforço desenvolvido. De acordo com a curva de subida da freqüência cardíaca para as diversas cargas, a resposta cronotrópica foi classificada em normal, exacerbada ou deprimida. Esta última é caracterizada como déficit cronotrópico e definida como: (FC máxima prevista – maior FC atingida). X 100/FC.
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A resposta cronotrópica ao teste foi considerada deprimida quando o déficit cronotrópico era maior que 10%.
b. Resposta tensionalA resposta tensional serviu como indicador da reserva inotrópica do coração. A resposta tensional é resultante da interação de duas forças opostas: representada pelo débito cardíaco, que deve aumentar progressivamente, e a resistência periférica, que deve diminuir para permitir o necessário aumento do fluxo para a musculatura em exercício. Em condições normais, o fenômeno produz suave e progressiva da pressão sistólica, que tende a se estabilizar � medida que o paciente vai-se aproximando do nível de esforço máximo, enquanto a pressão diastólica não se modifica ou exibe pequenas variações para mais ou para menos. As peculiaridades da resposta tensional a transforma em uma das variáveis mais importantes do teste de esforço.
c. Duplo produto (FC x PAS)É o resultado da multiplicação da freqüência cardíaca pela pressão arterial sistólica, servindo como índice aproximado do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio miocárdico (MVO2). Valores maiores que 40.000 refletem boa reserva cardíaca.
Variáveis metabólicas
a. Consumo periférico de oxigênio (VO2)É a quantidade de oxigênio utilizada pelo corpo em metabolismo aeróbico, medida em litros/minuto ou ml/min/kg. Depende da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, definido pelo débito cardíaco, e da capacidade de utilização periférica, definida pela diferença arteriovenosa de oxigênio de tal forma que: “VO2 = débito sistólico x freqüência cardíaca x diferença arteriovenosa periférica.
Como o débito sistólico e a diferença A-V variam em margem relativamente estreita, esgotando rapidamente suas reservas, o VO2 depende em grande parte da freqüência cardíaca, com a qual guarda relação linear, o que permite que ele seja estimado por extrapolação a partir da curva de FC.
O VO2 máximo define o limite da capacidade funcional do sistema aeróbico e caracteriza-se pela não elevação do consumo,a despeito de novos incrementos da carga de trabalho.O consumo mínimo de oxigênio de um indivíduo sentado, em repouso, é estimado em 3,5 ml/min/kg e eqüivale a 1 MET, unidade utilizada para definir o gasto calórico das atividades físicas.
b. Capacidade funcional aeróbica (CFA)A capacidade funcional aeróbica poderá ser classificada de acordo com o VO2 máximo em “muito fraca, fraca, razoável, boa e excelente.
c. Déficit funcional aeróbico (DFA)O DFA é expresso em valores percentuais a partir da equação:“DFA= (VO2 máximo previsto – VO2 máximo estimado) x 100/VO2 máximo previsto.
d. Consumo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2)Definido pelo produto “débito coronário x diferença A-V coronária de O2”. Constitui outra forma de expressão do trabalho cardíaco. Na prática, costuma ser estimado por equações teóricas, sendo a Hellerstein a mais utilizada.MVO2 = duplo produto x 0,0014-6,3 ml O2/100g.VE.min
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MATERIA NOVA
Eletrocardiograma Ergométrico
Fase 1 - repouso
Caminhada levePressão arterial: normal (12/8)Pulsação 81 bpm
Fase 2 - exaustãoCorrida inclinação a 13,5 grausPressão arterial: máxima (20/8)Pulsação: máxima (191 bpm)DP máximo; MET máximo;Débito sistólico/cardíaco máximo;VO2 máximoTempo total para FC max: 11min33sDistância percorrida: 1,13 km
Fase 3 - recuperação
Pressão sanguínea: normalizando (14/8)Pulsação: normalizando (125 bpm)Tempo atingir 125 bpm: 2min30sTempo atingir 12/8: 3min12s
Realizado em 24 março 2009Protocolo de avaliação: BrucePróxima avaliação: março 2012
LAUDO
Critério de análiseCansaço gradativo com aumento das cargas, até exaustão. Comportamento normal de pressão arterial e frequência cardíaca.
Comentários do ECG de Repouso e no pré-esforçoPré-esforço - ausência de alteração do segmento ST
Comentários do ECG durante o esforçoSem alteração significativa do segmento ST em relação ao pré-esforço
Comentários do ECG durante a recuperaçãoSem alteração do segmento ST em relação ao pré-esforço
ConclusãoTeste ergométrico eficaz, com comportamento cardiovascular normal frente ao esforço físico realizado. Capacidade física excelente.
OBS: quando realizei o eletro de repouso no consultório do médico, porém, o exame apontou um atraso de condução pelo ramo direito (arritmias). O ritmo foi descrito como sinusal (sístole normal). Quando realizei no Instituto do Coração, não apontou esse atraso.
PARÂMETROS MEDIDOS E AVALIADOS
VO2 máximo(ml/Kg/min)........... 53,83 (excelente)
Grupo funcional................. I (excelente)Déficit cronotrópico............ 0% (Excelente)Déficit Funcional do VE......... -10,9%(Excelente,acima do esperado)Déficit Funcional Aeróbio(FAI).. -3,7%(Excelente,acima do esperado)Déficit Funcional Cardíaco(MAI). -35,9%(Muito acima do esperado)Reserva cronotrópica............ 110 bpmAptidão Cardiorespiratória...... Excelente(AHA-dentro faixa etária)MVO2 máximo(ml/100gVE/min)...... 47,18
Débito Cardíaco(l/min).......... 24,87(21,57 previsto)Débito Sistólico(ml/sist)....... 130,22(101,47 previsto)DP máximo(bpm mmHg)............. 38200 (34433 previsto)MET máximo...................... 15,38 (14,83 previsto)
Importância:Procedimento comumente utilizado para avaliar a doença coronariana. Os testes de esforço são úteis pois o exercício pode revelar anormalidades que não podem ser detectadas em um ECG do coração em repouso. O ECG, a pressão arterial e os sintomas da pessoa são monitorados primeiro em repouso, enquanto anda em uma esteira ou pedala em uma bicicleta, e então após o exercício. O nível de esforço é aumentado gradualmente até que seja atingida uma taxa de batimentos cardíacos objetiva (85% da taxa máxima de batimentos cardíacos). Caso ocorram mudanças bruscas no ECG, dor no peito, falta de fôlego severa, alterações na pressão arterial ou arritmias cardíacas, então o teste pode precisar ser interrompido. Quando ocorrem certas alterações no ECG, o teste é considerado positivo. Se uma pessoa não pode se exercitar, são fornecidos medicamentos que causam esforço ao coração sem exercícios. Poderão ser obtidas ainda mais informações se forem injetados no paciente certos isótopos radioativos (tálio-201 ou tecnécio 99m sestamibi) durante o teste de esforço. Estes produtos químicos podem ser detectados por uma câmara especial logo após o exercício e quatro horas após. Eles podem ajudar a detectar áreas em que a vazão de sangue diminuiu e também áreas onde ocorreram infartos. A eficiência da contração cardíaca pode ser determinada medindo-se a fração de ejeção que é a porcentagem de sangue bombeado para fora do coração em cada contração.
Sistema de classificação de aptidão física pelo Protocolo de Bruce (tabela válida para homens).
GLOSSÁRIO (variáveis hemodinâmicas e metabólicas)
Segmento ST = S e T são dois tipos de ondas apresentadas em um eletrocardiograma (há ainda as P,Q e R). Algumas estão associadas aos aurículos e outras aos ventrículos. O segmento QRS traduz a despolarização ventricular e a onda T, a repolarização. Alteracoes entre o segmento ST e
a onda T podem indicar isquemia miocardica. A ausencia de arritmias nos diz que o ritmo cardiaco e constante e ritmico, ou seja, nao ha transtornos de conducao do impulso eletrico. Clique aqui para mais detalhes gráficos.
Débito sistólico: Quantidade de sangue expulso em cada sístole por cada ventrículo. Os seus valores oscilam normalmente entre 80 e 90 ml. Débito Cardíaco: volume de sangue ejetado por cada ventrículo a cada minuto.DP é o resultado da multiplicação da freqüência cardíaca pela pressão arterial sistólica, servindo como índice aproximado do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio miocárdico (MVO2). Valores maiores que 40.000 refletem boa reserva cardíaca.MET (equivalente metabólico): a quantidade de oxigênio necessária por minuto em condições de repouso normal, na qual é igual a 3,5ml de oxigênio consumido por quilograma de peso corporal por minuto(ml/kg-min). A determinação do MET máximo é obtida pela divisão do valor obtido de VO2 máximo (ml/kg/min) por 3,5 ml/kg/min. 1 MET equivale a 1 km/h. Logo o valor percentual do MET máximo é o equivalente à velocidade em Km/h que o sujeito realizará na esteira.
Grupo Funcional: Classificação da New York Heart Association (NYHA) proporciona um meio simples de classificar a extensão da insuficiência cardíaca.I Sem nenhuma limitação em atividades rotineiras nem sintomas; mais de 6 METs na
Ergonometria
II Leves sintomas e limitações em atividades rotineiras. Confortavéis no repouso. 4-6 METs na ergonometria
III Com limitação importante; atividades menores que as rotineiras produzem sintomas.Comfortaveis somente no repouso. 2-4 METs na ergonometria
IV Severas limitações. Sintomas presentes mesmo em repouso. Não tolera a ergonometria
MVO2: grau de captação de oxigênio pelo miocárdio. Determinada pela interação de vários fatores, dentre eles a tensão intramiocárdica, a contractilidade do músculo cardíaco e a freqüência cardíaca. Com o aumento de cada um desses fatores durante o exercício, o fluxo sangüíneo miocárdico é ajustado de forma a equilibrar o suprimento com a demanda de oxigênio valores mais elevados durante o exercício indicam freqüência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco e, em alguns casos, resistência sistêmica mais elevadas; portanto, maior estresse cardiovascular.Resposta cronotrópica (Deficit cronotrópico): utizada para definir o comportamento da freqüência cardíaca para o esforço desenvolvido. Classificada em normal, exacerbada ou deprimida. Esta última é caracterizada como déficit cronotrópico e definida como: (FC máxima prevista – maior FC atingida). X 100/FC. A resposta cronotrópica ao teste foi considerada deprimida quando o déficit cronotrópico era maior que 10%.Reserva cronotrópica: À capacidade do coração ele var seu débito para compensar a maior demanda metabó lica da musculatura em exercício, dá-se o nome de reser va cardíaca, dependente da elevação da FC maxima em relação a FC de repouso.Consumo periférico de oxigênio (VO2): é a quantidade de oxigênio utilizada pelo corpo em metabolismo aeróbico, medida em litros/minuto ou ml/min/kg. Depende da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, definido pelo débito cardíaco, e da capacidade de utilização periférica, definida pela diferença arteriovenosa de oxigênio de tal forma que: “VO2 = débito sistólico x freqüência cardíaca x diferença arteriovenosa periférica.Déficit funcional aeróbico (FAI): é expresso em valores percentuais a partir da equação:“DFA= (VO2 máximo previsto – VO2 máximo estimado) x 100/VO2 máximo previsto. poderá ser classificada de acordo com o VO2 máximo em “muito fraca, fraca, razoável, boa e excelente.
Déficit funcional cardíaco (MAI): idem, mas a análise é feito no miocárdio.Déficit funcional do VE: ventrículo esquerdo.
CURSO DE SISTEMA PULMONAR E SEUS PARÂMETROS
PROTOCOLO DE BRUCE E TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO
SEALS FORCE TEAM