anatomia funcional das celulas 2

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Anatomia 2

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  • 30/03/2011

    1

    Anatomia funcional das clulas 2

    Parede celular

    Estrutura complexa, semi-rgida, forma da bactria (murena)

    Circunda a membrana plasmtica

    Proteo da membrana e do interior da clula das alteraes adversas no meio externo

    Presente em quase todos os procariotos

    Preveno da ruptura das clulas bacterianas

    Manuteno da forma da bactria

    Ponto de ancoragem para os flagelos

    Parede celular

    o local de ao de muitos antibiticos

    Composio qumica utilizada para diferenciar bactrias

    Eucariotos (plantas, algas e fungos) parede com estrutura mais simples e menos rgidas

    Parede celular

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    2

    Composio e caractersticas

    Rede macromolecular: peptideoglicana

    Peptideoglicana: dissacardeo repetitivo unido por polipeptdeos

    Dissacardeo = monossacardeos N-acetilglicosamina (NAG) e cido N-acetilmurmico (NAM)

    Parede celular Molculas alternadas

    de NAM e NAG: 10 65 acares para formar um esqueleto de CHO (poro glicana)

    Filas adjacentes so ligadas por polipetdeos (poro peptdica)

    Parede celular

    Cadeias laterais de tetrapeptdeos: 4 aa unidos aos NAMs do esqueleto Ponte cruzada peptdica: ligam as cadeias laterais de tetrapeptdeos umas s outras

    Parede celular

    MuitaS camadaS de peptideoglicana = estrutura espessa e rgida

    cidos tecicos = lcool (glicerol ou ribitol) + fosfato

    cido lipotecico = atravessa a camada de peptideoglicana e est ligada a membrana plasmtica

    cido tecico da parede = est ligada a camada de peptideoglicana

    Parede celular Gram positivas

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    Parede celular Gram positivas Parede celular Gram positivas

    cidos tecicos (grupo fosfato=carga -):

    Unir e regular o movimento dos ctions (carga +) para dentro e para fora das clulas

    Impede a ruptura da parede celular e possvel lise quando h o crescimento

    Especificidade antignica da parede

    Parede celular

    Uma ou poucas camadas de peptideoglicanas + membrana externa

    Peptideoglicana ligada a lipoprotenas na membrana externa

    Peptideoglicana localizada no periplasma (espao cheio de fluido entre membrana externa e membrana plasmtica)

    Periplasma: alta concentrao de enzimas

    Parede celular Gram negativa

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    No possui cido tecico

    Contm pequena quantidade de peptideoglicana

    > susceptibilidade ao rompimento mecnico

    Parede celular Gram negativa Parede celular Gram negativa

    Membrana externa = lipopolissacardeo (LPS), lipoprotena e fosfolipdeos Barreira para alguns antibiticos, lisozima

    (enzimas digestivas), detergentes, metais pesados, sais biliares

    Porina (protenas externas): permeabilidade da membrana permite a passagem de nucleotdeos, dissacardeos, peptdeos, aa, vitamina, ferro

    Parede celular Gram negativaParede celular Gram negativa

    Lipopolissacardeo (LPS)

    Polissacardica: composta de polissacardeos O

    Antgeno (semelhante ao c. Tecico na G+)

    Diferenciar sorovares

    Lipdica: denominada lipdeo A

    Endotoxina: febre, fraqueza, dores generalizadas, choque e at morte

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    Parede celular Gram negativa Parede celular Gram negativa

    Paredes celulares e mecanismo da colorao de Gram

    Colorao de Gram = diferenas na estrutura da parede celular

    Violeta de genciana: corante principal

    Iodo

    lcool

    Safranina

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    Violeta de genciana: cora ambas as clulas (+/-) Prpura: corante entra no citoplasma

    Iodo: forma grandes cristais com o corante

    lcool: G+: desidrata a peptideoglicana das clulas para torn-la +

    impermevel aos cristais violeta iodo G-: dissolve membrana externa , deixando pequenos

    buracos na fina camada de peptideoglicana, onde os cristais violetas se espalham = incolores

    Safranina: contra-corante (rosa)

    Paredes celulares e mecanismo da colorao de Gram

    Algumas G+ podero se apresentar G-

    Clulas mortas ou clulas envelhecidas (Bacillus, Clostridium e Mycobacterium) Gram variveis

    Paredes celulares e mecanismo da colorao de Gram

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    Paredes celulares atpicas

    Algumas clulas no possuem paredes ou tem muito pouco material na parede Mycoplasma

    menores clulas capazes de se reproduzir fora de clulas vivas de hospedeiros

    Em funo do tamanho e por no terem parede, passam atravs de filtros

    Arquibactrias: sem paredes ou com paredes de polissacardeos e peptdeos

    N-acetiltalosaminurnico ao invs de NAM e no possui D-aminocidos

    Dano parede celular

    Parede celular bacteriana clula eucaritica

    Substncias qumicas que lesam a parede bacteriana no destroem as clulas do hospedeiro

    Alvo de antimicrobianos = parede celular

    Lisozima enzima digestiva presente em clulas eucariticas

    Bactrias G+

    Protoplasto: clula sem parede e sem lise da membrana, capaz de realizar metabolismo (esfrico)

    Dano parede celular

    Alvo de antimicrobianos = parede celular

    Lisozima enzima digestiva Bactrias G-: parede no destruda igual G+ e parte da

    membrana externa tambm permanece

    Esferoplasto: clula com contedo celular, membrana plasmtica e a camada restante da parede celular

    EDTA (cido etilenodiaminatetractico) + Lisozima = enfraquecimento das ligaes inicas da membrana externa, produzindo leses na membrana e fornecendo acesso para a lisozima camada de peptideoglicana

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    Dano parede celular

    Protoplasto e esferoplasto: lise osmtica

    Penicilina: interferem na formao de ligaes cruzadas peptdicas formao da parede celular funcional

    Mais eficiente para G+

    -lactmico: mais eficiente para G-

    Estruturas internas parede celular

    Membrana plasmtica: fina estrutura situada no interior da parede celular

    Reveste o citoplasma da clula

    Constituda de fosfolipdeos e protenas (procariticas)

    Fosfolipdeos, protenas, carboidratos e esteris (eucariticas) + rgidas

    Membrana plasmtica Estruturas internas parede celular

    Membrana plasmtica: fina estrutura situada no interior da parede celular

    Camada dupla de fosfolipdeos

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    Estruturas internas parede celular

    Membrana plasmtica: fina estrutura situada no interior da parede celular

    Protenas

    Protenas perifricas: facilmente removidas da membrana e ficam na superfcie interna ou externa da membrana

    Enzimas, como um andaime para suporte ou como mediadora das alteraes na forma da membrana durante o movimento

    Protenas integrais: s podem ser removidas aps rompimento da camada dupla (detergente)

    Membrana plasmtica

    Protena perifrica

    Estruturas internas parede celular

    Membrana plasmtica: fina estrutura situada no interior da parede celular

    Barreira seletiva: entrada e sada de material

    Permeabilidade seletiva: passam apenas certos ons e molculas

    Protenas: molculas grandes no passam

    H20, O2, CO2 e alguns acares passam

    ons penetram lentamente

    Substncias lipoflicas (O2, CO2) entram e saem mais facilmente

    Estruturas internas parede celular

    Membrana plasmtica: fina estrutura situada no interior da parede celular

    Barreira seletiva

    Digesto de nutrientes

    Produo de energia

    Presena de enzimas: degradam nutrientes ATP

    Cromatforos ou tilacides: pigmentos e enzimas da fotossntese

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    Estruturas internas parede celular

    Destruio da membrana plasmtica

    Compostos que lesam a parede celular

    Compostos que lesam a membrana plasmticas

    lcoois

    Compostos de amnio quaternrio

    Polimixinas (antibiticos)

    Estruturas internas parede celular

    Movimento atravs da membrana Ativo: clula usa energia para mover as

    substncias das reas de baixa concentrao para as reas de alta concentrao (contra o gradiente de concentrao)

    Passivo: movimento das substncias da rea de maior concentrao para a de menor concentrao (a favor do gradiente de concentrao)

    Sem gasto de energia (ATP)

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Passivo

    Difuso simples: movimento das molculas ou de ons de uma rea de alta concentrao para uma de baixa concentrao

    At distribuio homognea ponto de equilbrio

    O2 e CO2

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Passivo

    Difuso facilitada: necessidade de uma protena da membrana plasmtica (transportadora/ permease)

    glicose

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    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Passivo

    Difuso facilitada:

    Para o transporte de grandes molculas

    Molculas mais simples

    protenas em aminocidos

    polissacardeos em acares simples

    Enzimas extracelulares

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Passivo

    Osmose: movimento lquido de molculas de solvente atravs de uma membrana seletivamente permevel, de uma rea de alta concentrao de molculas de solvente para uma rea de baixa concentrao de molculas de solvente

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Ativos

    Utiliza energia (ATP) para mover substncias atravs da membrana plasmtica

    Movimento de fora para dentro (independente da concentrao no interior da clula)

    Depende de protenas transportadoras

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    Transporte ativo

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Ativos

    Translocao de grupo (forma especial de transporte ativo): substncia alterada quimicamente durante o transporte

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Ativos

    Clulas eucariticas

    Pinocitose: processo de endocitose que uma clula engloba uma substncia em estado lquido, sem ser por difuso

    Estruturas internas parede celular

    Movimentos atravs da membrana Ativos

    Fagocitose: processo de endocitose que uma clula engloba uma substncia em estado slido.

    a clula emite prolongamentos, denominados pesudpodes, que englobam a partcula, formando uma vescula fagoctica que se destaca da membrana para o interior do citoplasma

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    Estruturas internas parede celular

    Citoplasma: substncia da clula no interior da membrana plasmtica

    80% composto de H2O

    Protenas (enzimas)

    Carboidratos

    Lipdeos

    ons inorgnicos

    Estruturas internas parede celular

    Citoplasma: substncia da clula no interior da membrana plasmtica

    Espesso, aquoso, semitransparente, elstico

    Estruturas:

    rea nuclear ou nucleide (contm DNA)

    Ribossomos

    Incluses (depsitos de reserva)

    Estruturas internas parede celular

    rea nuclear:

    Cromossomo bacteriano: nica molcula longa, contnua, arranjada de forma circular de DNA de fita dupla

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    Estruturas internas parede celular

    rea nuclear:

    Cromossomo bacteriano

    No so circundados por membrana

    No incluem histonas

    Fase exponencial DNA = volume de 20% do citoplasma

    Fixado membrana plasmtica

    Estruturas internas parede celular

    rea nuclear: Plasmdeos: pequenas molculas de DNA de fita

    dupla, circulares Elementos genticos extracromossmicos: se replicam

    independente do DNA cromossmico

    Associados a protenas da membrana plasmtica

    5 100 genes que no so cruciais para a sobrevivncia da bactria em condies normais

    Podem transportar genes para atividades: resistncia aos antibiticos, tolerncia aos metais txicos, sntese de enzimas

    Estruturas internas parede celular

    Ribossomos: local de sntese protica

    Fase exponencial: altas taxas de sntese protica

    2 subunidades

    Protena

    RNA ribossmico (rRNA)

    Estruturas internas parede celular

    Ribossomos: local de sntese protica

    Procaritica: menos protenas, menos rRNA,menos densos, menores = 70S

    Eucaritica: 80S

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    Estruturas internas parede celular

    Ribossomos: local de sntese protica

    S= unidades Svedberg: velocidade relativa de sedimentao durante a centrifugao

    Velocidade de sedimentao: funo do tamanho, peso e forma

    Estruturas internas parede celular

    Incluses: depsito de reservas Grnulos metacromticos: reserva de fosfato inorgnico

    sntese de ATP Grnulos polissacardicos: glicognio e amido Incluses lipdicas: Grnulos de enxofre: Carboxissomos: enzimas (1,5-difosfato carboxilase) para

    fixao do CO2 na fotossntese Vacolos de gs: mantm a flutuao para permanecer na

    profundidade apropriada para receber O2, luz e nutrientes Magnetossomos: incluses de xido de ferro ms. Se

    movem para baixo at local de fixao e degradam o perxido de hidrognio

    Endosporos: clulas desidratadas altamente durveis, com paredes espessas e camadas adicionais (clulas especializadas em repouso)

    Formado dentro da membrana bacteriana

    Bactrias G+ (Bacillus, Clostridium)

    G- (Coxiella burnetii)

    Estruturas internas parede celular

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    Esporognese ou esporulao: processo de formao do endosporo

    Incio do processo: nutriente chave (C ou N) se torna escasso ou indisponvel

    Estruturas internas parede celular

    Localizao do endosporo:

    Subterminalmente

    Terminalmente

    Centralmente

    Germinao: processo que um endosporo retorna a seu estado vegetativo

    Leso fsica ou qumica no revestimento do esporo

    Estruturas internas parede celular

    Endosporos

    Importantes para a indstria de alimentos

    Aquecimento

    Congelamento

    Dessecao

    Substncias qumicas

    Radiao

    Estruturas internas parede celular