anatomia foliar de pedra-hume ver cristais

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  • 5/11/2018 Anatomia Foliar de Pedra-hume VER CRISTAIS

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    ANATOMIA FOLIAR DE PEDRA-HUME-cAA (Myrcia sphaerocarpa,Myrcia guianensis, Eugenia punicifolia - MYRTACEAE)

    Luzia 1. F. JORGE I ; Jaime P.L.AGUIAR 2 ; Maria de Lourdes P . SILVA 1RESUMO - As folhas de Myrc ia mu ltiflo ra (Lam .) DC., Myrc ia gu ianensis (Aubl.) U rb. eEugenia punic ifo lia (H .B .K .) DC . sao anatornica e rnorfologicamente descritas. As especiesrevelaram diversos elementos histologicos universais para a fam ilia, bem como peculiares dasrnesmas e importantes para orientar a diagnose desses vegetais e para 0 reconhecim ento de fraudes,que ocorrem atraves de substituicoes intencionais ou nao, Entre os elementos histologicoscaracteristicos, destacam -se: ornamentacoes de cuticula foliar, tipos de estornatos, tipos decontornos celulares das celulas epiderm icas em vista facial, tipo e abundancia relativa de inclusoesc elu la re s in org an ic as,Palavras-chave: Myrcia sphaerocarpo , Eugenia punic ifo lia , Myrcia guianensis, m orfologia fo-liar, anatom ia foliar.Foliar Anatomy of Pedra-hume-caa (Myrcia sphaerocarpa; Myrcia guianensis, Eugeniapunicifolia, Myrraceae)ABSTRACT - The anatomy and morphology of the leaves of Myrc ia mu ltiflo ra (Lam .) DC.,Myrcia guianens is (Aubl) U rb. and of Eugenia punic ifol ia (H .B .K .) DC . are described. A lthoughthese species show the universal characteristics of the Myrtaceae, they also present some pecu-liarities that allow their identification and the recognition of fraud, intentional or not. The maincharacteristic histological elements of these species are: ornamentation of the cuticle, stomatatypes, outline of epidermal cells in surface view and types and comparative abundance of inor-g an ic cellu lar in clu sio ns.Key-words: Myrcia sp ha ero ca rp a, E ug en ia puniclfolia, Myrcia guianensis, le af mo rpho logy ,le af a na tomy

    INTRODU

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    com pau-ferro proprociona terapeuticaeficaz no tratamento da diabetes(Conceicao, 1982). Emprega-se 0decocta das folhas. Essa planta echam ada de insulina vegetal. 0dec octo tanto das folhas como daraizes e util nos casas de diarreia,enterite, hemorragia e aftas (Almeida,1993). Enfim, 0 vegetal tern aplicacaoem todos as pacientes que sebeneficiam de sua ac;i'ioantisseptica.

    Estudos farmacol6gicos comMyrcia citrifolia e Myrciasphaerocarpa evidenciaram acoeshipoglicemiante, diuretica, hipotensorae antagonista da bradicinina (Mars &Grune, 1978). Sao repetidas asreferencias populares verbais acerca daacao hipoglicemiante de Eugeniapunicifolia, porern nao foramencontrados estudos farmaco16gicosque comprovassem cientificamenteesse efeito. 0 genero Myrcia pareceapresentar amplo espectro, deatividades farmacologicas, abrangendotambem acao anti-tumoral observadapara Myrcia fallax (Hecht, 1984) eanti-microbiana (mais anti-fungica doque anti-bacteriana) confirm ada paraMyrcia acris (Nadal, 1959).

    As Myrtaceae, de um modogeral, sao de dificil identificacao, emesmo mateiros experientes podem seenganar, tomando uma especie poroutra. Este trabalho tern por objetivocontribuir para 0esclarecimento dessasduvidas, discutindo conjunta ecomparativamente as caracteristicasorganograficas e histologicas dasespecies conhecidas como pedra-hume-caa,

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    MATERIAL E METOD OSSao descritas neste trabalho

    folhas adultas e frescas, que tiveramas seguintes procedencias:

    Eugenia punicifolia (H.B.K.)DC. - Bosque do INPA, Manaus, AM,Brasil. Coletor: Jaime P. L.Aguiar.

    Eugenia cf punicifolia (H.B.K.)DC ~ Estrada de Manaus-Itacotiara,Km 198, municipio de Itacotiara(campos do Pereu, confluencia do rioPereu), AM, Brasil. Capoeira detransicao, campina com afloramentoarenoso. Coletores: Jose F. Ramos eJaime Paiva Lopes Aguiar, herbariaINPA n 191774.

    Myrcia guianensis (A ub l.) U rb .> -material de herbario, ccletado nomunicipio de Alter do Chao, PA,Brasil. Coletor: Branch, L. C., n? deherbario INPA 106352.

    Myrcia sphaerocarpa (au multi-flora) DC. - Rua Sima~Bianchini,~.Paulo, SP, Brasil. Coletora: ManaLucia Kawasaki, n de herbariaInstituto de Botanica 306966.

    Procedeu-se ao estudo damorfologia externa a vista desarmadaou com auxilio de lupa estereoscopica(8 a 40 vezes de aumento) segundoFoster & Gifford (1974). 0 estudomorfologico interno (anatornico),realizado segundo Oliveira & Akisue(1989) deu-se atraves de cortes a maolivre (transversais e paraderrnicos) aonivel do terco medic inferior dasfolhas, bern como par trituracao emalmofariz de folbas inteiras, pelosdetalhes histolo gicos que esseprocedimento pode revelar (Oliveira

    Jorge et at.

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    & Akisue, 1989). A seguir, efetuou-seclareamento desses materiais comsolucao comercial de hipoclorito desodio (candida) e coloracoes comsolucao de lugol e de floroglucinacloridrica, altemadamente, preparadasconforme a Farrnacopeia Brasileira(1929). Os equipamentos empregadosforam: microscopic otico Leitz comaumentos de 100, 250 e 400 vezes,para interpretacao dos elementoshistologicos; camara clara e reguamicrornetrica para a elaboracao dosdesenhos e mensuracao desseselementos (Sass, 1940).RESULTADOS E DISCUSSAO

    As folhas das rnirtaceasestudadas neste trabalho sao simples ehipoestomaticas, com estomatos dotipo ranunculaceo, embora 0 tipoparacitico seja 0 mais frequente paraa familia (Metcalfe & Chalk, 1950).

    As folhas de Eugenia punicifoliatern contorno predominantementeoboval, enquanto que as de Eugenia cfpunicifolia sao sempre elipticas (Figs.1.1, 1.2). As duas especies de Myrciadescritas tam bern apresentaramcontomo foliar eliptico (Figs. 1.3, 1.4).o exame microscopico revelou-se insuficiente para a distincao entreas plantas do taxon Eugenia aquiestudadas (Figs. 2.1, 2.2): eel ulasepidermicas de contorno onduloso,recobertas por cuticula estriada, emseccao parader rn ica (Figs. 2.1a, 2.2a);nervuras medianas plano-convexascom feixes bicolaterais envoltos porbainha esclerenquimatica (Figs. 2.1d,2.2d); esporadica presenca de cristais

    dos tipos drusa e cristais prismaticos.A unica distincao histo lo gicaobservada refere-se ao numero decamadas do parenquirna palic ad ico:Eugenia punicifolia revelou duascamadas de parenquima palicadico eEugenia cf punicifolia apresentouapenas uma cam ada de parenquimapalicadico (Figs. 2.Ic, 2.2c) Somenteestudos conjuntos com quimicos etaxonomistas permitiriam definirconclusivamente se estao sendoobservadas variedades da mesmaespecie ou especies diferentes dogenero Eugenia.

    As Myrcias, contudo, saohistologicamente bern diferentes entresi, 0 que torna agi l e seguro 0reconhecimento de substituicoes en-tre as folhas de Myrcia guianensis eMyrcia sphaerocarpa atraves deexame micro scopico, caracte-risticamente rapido e econ6mico(Figs. 2.3, 2.4).

    As celulas epiderm icas deMyrcia guianensis tern contornoonduloso, com paredes anticlinaisfortemente espessadas em forma de"rosario" (Figs. 2.3a, 2.3b). Por outrolado, as celulas epiderrnicas deMyrciamultiflora apresentam paredes retas,perfazendo contomos poligonais (Figs.2.4a, 2.4b). 0 mesofilo e do tipo dor-siventral, com uma camada deparenquima palicadico em Myrciaguianensis (Figura 2.3c) e trescamadas em Myrcia sphaerocarpa(Fig. 2.4c).

    A presenca de cristais de oxalatode calcic e esporadica em Myrciaguianensis e abundante em Myrcia

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    Figura 1. Ramos vegetativos de: I - Eugenia punicifolia (H.B.K.) DC.; II - Eugenia (cf) punicifolia(H.B.K.) DC.; III -Myrcia guianensis (Aubl.) Urb.; IV -Myrcia multiflora (Lam.) DC. ou Myrciasphaerocarpa DC.

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    oo

    Dcr 1 8.~a

    "0 I~F igu ra 2. Elementos histologicos foliares diagnosticos de: I - Eugenia punicifolia (H.B.K.) DC.;II - Eugenia (cf) punicifolia (H.B.K.) DC.; III - Myrcia guianensis (AubI.) Urb.; IV - Myrciamultiflora (Lam.) DC. Sendo: A. Epiderme da face adaxial (superior); B. Epiderme da faceabaxial (inferior); C. Mesofilo em corte transversal: e.s.= epiderme da face superior; p.p.=parenquima palicadico; p.l.= parenquirna lacunoso; cr.= crista is; dr.= drusas; e. i.= epidermeda face inferior; D. Nervura central em seccao transversal (desenho esquernatico): + +=co len qu irn a; 1 11=x ilema ; 1= e scle ren qu irn a; 0 = g lan du la s o le iferas,

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    III

    Joo1=3

    . p.I.cr.

    o ...F igura 2. cont. III -Myrcia guianensis (Aubl.) Urb.; IV-Myrcia multiflora (Lam.) DC. Sendo:A. Epiderme da face adaxial (superior); B. Epiderme da face abaxial (inferior); C. Mesofiloem corte transversal: c.s= epiderme da face superior; p.p.= parenquima palicadico; p.l.=parenquima lacunoso; cr.= cristais; dr.= drusas; c. i.= epiderme da face inferior; D. Nervuracentral em seccao transversal (desenho esquematico): + += colenquirna; 111=xilema; 1=esclerenquima; 0= glandulas oleiferas.

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    multiflora, formando seriescristaliferas ao longo dos feixesvasculares nesta especie (Figs. 2.3a,2Ac). A nervura central e bi-convexaem Myrcia guianensis e plano-convexa em Myrcia multiflora (Figs.2.3d, 2Ad).

    As especies aqui estudadasapresentam as caracteristicashistologicas universais para a familiaMyrtaceae: presenca de glandulasoleiferas de Iocalizacao sub-epiderrnica, presenca de tri comastectores simples de formatoconico, dorsiventralidade foliar,hipoestomatismo, presenca de bainhaesclerenquimatica em tome dos feixesvasculares, ocorrencia de cristais deoxalato de calcic no mesofilo epresenca de feixes vasculares do tipobicolateral nas nervuras de maior porte(Metcalfe & Chalk, 1950, citados porJorge et al., 1994, 1996). A presencade estornatos do tipo anomociticoobservada nas mirtaceas, apesar denao ser universal para a familia, naochega a constituir casos de excecao,uma vez que esse tipo de estomato etarnbern relatado para os generosPaivaea e Plinia (Jorge et al., 1992).

    Vil laca & Ferri (1954)apresentam esquema tridimensional deestrutura "em telefone" que as celulasestornaticas foliares de diversasmirtaceas apresentam. Esse tipo deestomato nao apresenta peculiaridadesquando observado rigorosamente emvista facial. Somente cortesparaderrnicos profundos ou cortestransversais-Iongitudinais permitemobservar 0 arranjo "em telefone", a

    sernelhanca das gramineas e dasciperaceas. As especies estudadasnesse trabalho nao apresentam essearranjo. Incluimos a discussao desseitem por sua singularidade no reinovegetal e, ao mesmo tempo,representatividade para as mirtaceas.

    CONCLUSOESEm bora apresentem as

    caracteristicas gerais das Myrtaceae(Jorge et al., 1992; 1994; 1996) asespecies aqui estudadas tarnbemrevelam peculiaridades histo16gicasque permitem seu reconhecimentomesmo quando nao hidisponibilidadede ramos vegetativos e/ou floriferos,tais como: contornos celularesepidermicos, ornarnentacoes deparedes epiderrnicas e de cuticulas,contomo de nervura central, numerode camadas do parenquima palicadicoe frequencia relativa de inclusoescelulares.

    As celulas epiderrnicas deEugenia sao recobertas por cuticulaestriada, caracteristica suficiente paraseparar esse genero de Myrcia, cujasespecies apresentam folhas recobertaspor cuticula lisa. A separacao entreMy rei a guianensis e Myrciasphaerocarpa e farta e seguramenteobtida atraves dos seus respectivoselementos histologicos:

    1-Myrcia guianensis- Paredes celulares epidermicas

    ondulosas e ornamentadas " emrosario" em vista facial.

    - Parenquima palicadicoconstituido de apeoas uma camada decelulas.

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    - Escassa presenca de cristaisisolados de oxalato de calcic.

    - Nervura central de contornoc6neavo-eonvexo no corte transversal.2- Myrcia sphaerocarpa

    - Paredes celulares epidermicasretas e lisas.

    Parenquima pal icadicoconstituido de tres camadas de celulas.

    - Abundante ocorrencia deeristais de oxalato de calcic, isoladose em series eristaliferas.

    - Nervura central de contornoplano-convexo no corte transversal.

    AGRADECIMENTOSAgradeeemos as Doutoras Lucia

    Rossi e Maria Lucia Kawasaki,taxonomistas do Herbario do Institutode Botanica, Sao Paulo, SP, pelaidentificacao das especies estudadasneste trabalho, bern como pelassugestoes apresentadas.

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    Acelto para publlcacao em 23/02/2000

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