analise urbana do bairro castelo branco - joão pessoa/pb

52
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO EQUIPE: ANA CAROLINA ESPINOLA FALCÃO ANA RITA QUEIROGA DANTAS ARTHUR ABRANTES LEITÃO FERNANDA AMORIM DA CRUZ INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA CADERNO DE LEITURA URBANA: RUA AIRTON MARTINS, BAIRRO CASTELO BRANCO, JOÃO PESSOA/PB RUA EDUARDO MEDEIROS, JOÃO PESSOA/PB JOÃO PESSOA, OUTUBRO DE 2016.

Upload: ingrid-lorrana-ferreira-sobreira

Post on 20-Mar-2017

34 views

Category:

Art & Photos


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

EQUIPE: ANA CAROLINA ESPINOLA FALCÃO

ANA RITA QUEIROGA DANTAS

ARTHUR ABRANTES LEITÃO

FERNANDA AMORIM DA CRUZ

INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA

CADERNO DE LEITURA URBANA:

RUA AIRTON MARTINS, BAIRRO CASTELO BRANCO, JOÃO PESSOA/PB RUA EDUARDO MEDEIROS, JOÃO PESSOA/PB

JOÃO PESSOA, OUTUBRO DE 2016.

Page 2: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

EQUIPE: ANA CAROLINA ESPINOLA FALCÃO

ANA RITA QUEIROGA DANTAS

ARTHUR ABRANTES LEITÃO

FERNANDA AMORIM DA CRUZ

INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA

Leitura Urbana da R. Airton Martins e R. Eduardo Medeiros, no bairro de Castelo Branco, João Pessoa/PB, apresentado ao Centro Universitário de João Pessoa, como requisito parcial para a obtenção da nota II Unidade do 5º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Dr. Flávia.

JOÃO PESSOA, OUTUBRO DE 2016.

Page 3: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6

2. CARACTERIZAÇÃO DO LUGAR .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO ...................................................................................................................................................................................................................................................... 6

2.1 CONTEXTO ATUAL DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA EXISTÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO, COMUNIDADE, TOPOGRAFIA, DADOS DEMOGRÁFICOS,

ARBORIZAÇÃO, SISTEMA VIÁRIO, BAIRROS CIRCUNVIZINHOS E EQUIPAMENTOS NO BAIRRO ................................................................................................................................................................................................. 6

3. DIAGNÓSTICO DA AOE .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 7

3.1 ANÁLISE VISUAL ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 14

3.1.1 ÓTICA ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14

3.1.2 LUGAR ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14

3.1.3 CONTEÚDO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 14

3.2 MORFOLOGIA ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 15

3.2.1 CRESCIMENTO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 15

3.2.2 TRAÇADO E PARCELAMENTO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 16

3.2.4 ARTICULAÇÕES ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 16

3.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 23

3.4 COMPORTAMENTO AMBIENTAL ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 26

4. LINHAS DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

4.1 ACESSIBILIDADE ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

4.2 SEGURANÇA ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

4.3 SALUBRIDADE AMBIENTAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 32

4.4 ARBORIZAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

5. CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS URBANOS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

5.1 ELEMENTOS A SEREM MANTIDOS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 32

5.2 ELEMENTOS A SEREM INTRODUZIDOS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 32

5.3 ELEMENTOS A SEREM MELHORADOS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 33

5.4 ELEMENTOS A SEREM ERRADICADOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 33

CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 34

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 40

ANEXOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 41

APÊNDICE .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 46

APÊNDICE 01 - INSTRUMENTO DE PESQUISA IN LOCO ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 47

APÊNDICE 02 - ENTREVISTAS .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 52

Page 4: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 – MAPA SOBRE O ZONEAMENTO DE PARTE DO BAIRRO CASTELO BRANCO...............................................................................................................................................................07

FIGURA 02 – INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS DENTRO DAS RUAS ANALISADAS................................................................................................................................................................................07

FIGURA 03 – PRAÇA CASTELO BRANCO I...............................................................................................................................................................................................................................................07

FIGURA 04 – R. AIRTON MARTINS SILVA.................................................................................................................................................................................................................................................07

FIGURA 05 – R. EDUARDO MEDEIROS....................................................................................................................................................................................................................................................07

FIGURA 06 – PRAÇA ENG. NEWTON FERNANDES.................................................................................................................................................................................................................................07

FIGURA 07 – INDICAÇÃO DE LIMITES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO....................................................................................................................................................................................................08

FIGURA 08 – INDICAÇÃO DAS VIAS E PONTOS NODAIS DO LOCAL....................................................................................................................................................................................................08

FIGURA 09 – PONTO NODAL 01 (PRAÇA CASTESLO BRANCO I)..........................................................................................................................................................................................................08

FIGURA 10 – FACHADA EM PEDRA E CERÂMICA...................................................................................................................................................................................................................................09

FIGURA 11 – FACHADA EM PINTURA BRANCA.......................................................................................................................................................................................................................................09

FIGURA 12 – FACHADA EM PEDRA..........................................................................................................................................................................................................................................................09

FIGURA 13 – FACHADA EM PASTILHA NAS CORES BRANCA E AZUL.................................................................................................................................................................................................09

FIGURA 14 – FACHADA EM PEDRA..........................................................................................................................................................................................................................................................09

FIGURA 15 – BANCO FEITO DE CONCRETO...........................................................................................................................................................................................................................................13

FIGURA 16 – BANCOS E MESA FEITOS DO TRONCO DAS ÁRVORES.................................................................................................................................................................................................13

FIGURA 17 – IMPROVISAÇÃO DE PEDRAS E TRONCOS DE ÁRVORES PARA USAR COMO ASSENTO..........................................................................................................................................13

FIGURA 18 – LIXO A ESPERA DA COLETA DE LIXO...............................................................................................................................................................................................................................13

FIGURA 19 – ÁRVORES DE GRANDE PORTE PROPORCIONANDO SOMBRA NO CALÇAMENTO DE PARALELEPÍPEDOS...........................................................................................................19

FIGURA 20 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: ANFITEATRO...................................................................................................................................................................................................................20

FIGURA 21 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: PRAÇA AOAR LIVRE.......................................................................................................................................................................................................20

FIGURA 22 – QUIOSQUE NA PRAÇA ENG. NEWTON.............................................................................................................................................................................................................................20

FIGURA 23 CANTEIROS COM ROSEIRAS NA R. AIRTON MARTINS.....................................................................................................................................................................................................20

FIGURA 24 – ENTRADA DA RESIDÊNCIA COM GRANDE INCIDÊNCIA DE VEGETAÇÃO...................................................................................................................................................................20

FIGURA 25 – HORTA NA PRAÇA ENGENHEIRO NEWTON.....................................................................................................................................................................................................................20

Page 5: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AOE – Área de Objeto de Estudo

BNH – Banco Nacional da Habitação

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

PCD – Portador de Necessidades Especias

PGT – Pólos Geradores de Tráfego

PMR – Portador de Mobilidade Reduzida

PRT – Pólos Reguladores de Tráfego

SFH – Sistema Financeiro da Habitação

SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

UFPB – Universidade Federal Da Paraíba

UFS – Unidade de Saúde da Família

Page 6: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

6

1. INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta a análise urbana das ruas Airton Martins e Eduardo

Medeiros, ambas situadas no bairro do Castelo Branco em João Pessoa/PB. A

observação do local foi realizada de acordo com a metodologia apresentada no capítulo V

do livro Introdução ao Desenho Urbano no Processo do arquiteto e urbanista Vicente Del

Rio e se dividem em quatro seções: Análise Visual; Percepção do Meio Ambiente;

Comportamento Ambiental e Morfologia Urbana.

2. CARACTERIZAÇÃO DO LUGAR

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO Como diz os escritores do livro A Questão Urbana na Paraíba: “... é na cidade que o

estado se instala”, ou seja, o estado surge junto com o município de João, às margens do Rio

Sanhauá, se estende para o alto sertão paraibano. O estado se desenvolve em meio a

conflitos agrários e conflitos de parcelamento de terra, como a maior parte do nosso Nordeste.

A capital paraibana até então chamada de Filipeia de Nossa Senhora das Neves em foi

fundada em 1585, nasceu da imposição de um mercado externo, segundo LAVIERI (1999).

Tendo em vista o que foi citado acima, a ocupação do território se deu com intensidade nas

margens do Rio Sanhauá e na zona sul, esse comportamento é justificado pela busca de um

local favorável pela defesa, já que o nosso estado, antes denominada como Capitania de

Itamaracá sofria com a invasão holandesa.

Depois de duzentos e trinta anos de fundação, quando então denominada Parayba do

Norte, a cidade começa a se expandir para faixa litorânea e a porção Sul e se desenvolve

numa colina à margem direita do Rio Sanhauá, sendo a parte baixa ocupada pelo comercio e

a parte alta ocupada por órgãos administrativos, culturais, religiosos e residências.

Na década 20, a capital paraibana recebeu sua denominação atual, por conta da morte

de João Pessoa e neste mesmo momento, por conta de manifestações políticas o Brasil passa

por um processo de urbanização, como consequência acontece a abertura da Av. Epitácio

Pessoa, que dá acesso à faixa litorânea.

Depois de 1963, com as intervenções dos órgãos federais, marcando um momento

importante de reestruturação da cidade com a inserção da rodoviária, implantação do Distrito

Industrial, SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e a Universidade

Federal da Paraíba (UFPB), esta última é ressaltada pelo o autor que o campus universitário

foi a primeira atividade urbana permanente na cidade situada a sudeste, localizada nas

proximidades do anel ferroviário, a estratégia era que em poucos anos, com essa transferência

gradativa dessas atividades houvesse crescimento nessa direção. E foi o que aconteceu...

Em 1964, sob o poder do regime militar, definiu-se em uma das primeiras medidas: A

criação do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que veio a gerir grandes intervenções

urbanas em áreas de habitação, infraestrutura e equipamentos urbanos, tendo à frente o

Banco Nacional da Habitação (BNH) e com os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço), houve um enorme fomento à construção de conjuntos habitacionais na

periferia. Inicialmente a ação do SFH se deu ao longo da Av. Epitácio Pessoa e circunvizinhos

(Pedro Gondim, Bairro dos Ipês e 13 de Maio). Apenas em 1969 é que efetivamente dá-se

início a ocupação da habitacional na direção sudeste, a partir deste momento surge o bairro de

Castelo Branco, que está situado nas imediações da Universidade Federal, considerado o

maior conjunto habitacional da cidade, com 630 unidades habitacionais. É importante ressaltar

que o planejamento do Conjunto Habitacional de Castelo Branco foi resultado de políticas de

remoção de favelas que localizavam onde veio a ser aberta a Av. Beira Rio.

2.1 CONTEXTO ATUAL DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA EXISTÊNCIA DA

IMPLANTAÇÃO INICIAL DO BAIRRO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO,

COMUNIDADE, TOPOGRAFIA, DADOS DEMOGRÁFICOS, ARBORIZAÇÃO,

SISTEMA VIÁRIO, BAIRROS CIRCUNVIZINHOS E EQUIPAMENTOS NO

BAIRRO O contexto atual é explicado pelo seu contexto histórico, muitas casas se estagnaram

na paisagem e possuem a mesma configuração de outrora, o que nos ajudar a visualizar o

bairro que existia há quarenta e sete anos. Muitas pessoas que foram transferidas para o local

no início do bairro ainda moram lá e afirmaram que pouco mudou, mas nas casas mais

próximas à Praça Eng. Newton percebemos uma alteração nas fachadas que podem se

caracterizar como contemporâneo. Podemos destacar também a necessidade dos moradores

em plantar, cuidar da vegetação que já existia, em ser prestativo aos vizinhos e manter as

boas regras de convivência, diferentemente de outros bairros em João Pessoa, onde as

edificações são mais verticalizadas e impossibilita o contato direto.

A localização do bairro favorece a população em relação à educação quando pois o a

redondeza conta com UFPB, a Colégio Dorotéias e a Escola Estadual Almirante Tamandaré,

também, quanto à saúde tem-se O hospital universitário e a UFS (Unidade de Saúde da

Família) – Castelo Branco I, porém em entrevista, os moradores reclamam pela falta de

equipamentos que ofereçam serviços relacionados à venda de medicamentos e mercados

com uma maior variedade de produtos, pois o Mercado Público Marechal Castelo Branco,

localizada na Av. Presidente Castelo Branco se encontra em péssimas condições de uso.

Conforme o Censo 2010, o bairro de Castelo Branco possui uma população de 11642

habitantes, podemos visualizar na tabela abaixo:

DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO

Domicílios Particulares Permanentes

3.655

População Residente 11.642

População Homens 5.390

População Mulheres 6.252

Razão de Dependência Jovens 26%

Razão de Dependência Idosos 14.3%

Razão de Dependência Total 40.2%

Índice de Envelhecimento 54.9%

Razão de Masculino x Feminino 86.2%

Razão Crianças-Mulheres 20.5%

TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO

TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO

TABELA 01 DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DO CASTELO BRANCO

FONTE: CENSO, 2010

Page 7: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

7

Sobre a classificação viária, identificamos uma linha de ônibus de número 304 que

passa nas ruas de análise, a qual dá acesso ao HU; Shopping Sul; UFPB e Centro, porém no

bairro passa uma quantidade considerada de ônibus que dão acesso à região litorânea e

centro da cidade. Considerando o bairro Castelo Branco com o nível do mar, podemos afirmar

que o mesmo se localiza na parte alta da cidade. A topografia é irregular com vários tipos de

alturas no decorrer do local, conforme demonstra o Mapa de Altimetria de João Pessoa e o

Mapa de Curvas de Nível da AOE – Área de Objeto de Estudo (VER MAPA NA PÁG. 08 E 09).

2.2 LOCALIZAÇÃO

A área de estudo situa-se na cidade de João Pessoa/PB (VER MAPA NA PÁG. 10), no

bairro de Castelo Branco (VER MAPA NA PÁG. 11,12 E 13) no Setor 09, na ZR2 que

compreende os lotes: 87; 88; 89; 90; 95; 96; 97; 98; 100; 109 conforme a FIGURA 01. A

análise urbana inicia-se na Praça do Castelo Branco I e prossegue com o percurso das

árvores da R. Airton Martins que nos direciona para a R. Eduardo Medeiros, onde se tem o

desfecho, que é a Praça Engenheiro Newton Fernandes Lima.

FIGURA 04 – R. AIRTON MARTINS SILVA FIGURA 03 – PRAÇA CASTELO BRANCO I

FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

FIGURA 05 – R. EDUARDO MEDEIROS

FONTE: GOOGLE MAPS, 2016

FIGURA 06 – PRAÇA ENG. NEWTON FERNANDES

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016

FIGURA 01 – MAPA SOBRE O ZONEAMENTO DE PARTE DO BAIRRO CASTELO BRANCO

FIGURA 02 – INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS DENTRO DAS RUAS ANALISADAS (VER IMAGEM 03, 04 E 05)

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016

Page 8: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

8

Page 9: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

9

Page 10: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

10

Page 11: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

11

Page 12: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

12

Page 13: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

13

Page 14: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

14

3. DIAGNÓSTICO DA AOE

3.1 ANÁLISE VISUAL 3.1.1 ÓTICA

No trajeto da porção analisada podemos destacar elementos na paisagem que convergem o nosso olhar para um desfecho que está locado mais a frente, por exemplo a linearidade das árvores situadas na R. Airton Martins nos direciona para a R. Eduardo Martins a qual nos atrai para seguir o caminho e finalizar onde se encontra a Praça Engenheiro Newton Fernandes de Lima (VER IMAGEM 06). No desfecho final: Nesta praça encontra-se um quiosque que presta serviços para a comunidade local e visitantes, na outra praça que se encontra fragmentada, também existe um parque infantil e uma horta feita pelos moradores.

3.1.2 LUGAR

O espaço analisado foi definido pelos docentes da disciplina e a partir disso podemos destacar

como limites da área: A UFPB; A escola Dorotéias; Av. Comandante Matos Cardoso e a Praça

do Castelo Branco I (VER IMAGEM 07)As vias públicas contidas neste espaço são: R. Airton

Martins (Área analisada); R. Nestor Rocha Arnaud (Rua paralela à UFPB); R. Eduardo

Medeiros (Área analisada continuação da R. Airton Martins) e R. Deputado Otávio Mariz Maia

(Rua Paralela ao Colégio Doroteias) (VER IMAGEM 08)

Os grandes focos de concentração se dão na R. Airton Martins para a Av. Comandante

Marcos Cardoso que dá acesso à Miramar – Epitácio – Centro ou Litoral. (VER IMAGEM 08)

IMAGEM 09 – PONTO NODAL 01 (PRAÇA CASTESLO BRANCOI)

FONTE: GOOGLE EARTH, 2016

LEGENDA

R. Airton Martins (Via analisada)

R. Eduardo Medeiros (Via Analisada)

Ponto Nodal 01 (Ver Imagem 09)

IMAGEM 08 – INDICAÇÃO DAS VIAS E PONTOS NODAIS DO LOCAL

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016

FONTE: GOOGLE MAPS, 2016

FIGURA 07 – INDICAÇÃO DE LIMITES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Page 15: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

15

3.1.3 CONTEÚDO

Observamos uma heterogeneidade nas texturas, cores, estilos das residências do local

o que define a necessidade de identidade de cada morador. Cada pessoa tem a preocupação

em ornamentar as fachadas de acordo com seus conceitos de estética e funcionalidade.

Verificamos residências revestidas de pedra (rachinha -VER IMAGEM 12); revestimento

cerâmico (pastilhas azuis e brancas -VER IMAGEM 13); Pintura em tons claros (como branco -

VER IMAGEM 11); fachada cerâmica e pedra, entre outros materiais (VER IMAGEM 10).

3.2 MORFOLOGIA

3.2.1 CRESCIMENTO É notório por isso destacamos Pólos Geradores de Tráfegos (PGT) como por exemplo à

UFPB que configura uma considerada intensidade de fluxo de automóveis e pessoas nas ruas

que circundam o local - Avenida Comandante Matos Cardoso -, onde passa os ônibus que dão

acesso à Avenida Epitácio Pessoa para o Centro da Cidade e o Litoral. Também podemos

considerar a Comunidade Consolação, já que possui uma grande quantidade de fluxo de

pessoas e automóveis nos dias e horários de funcionamento. Já os PRT (Polos Reguladores

de Tráfego) são evidenciados pelos canteiros e rotatórias existentes na rua.

Os pontos de cristalização são os espaços, elementos ou edificações que estagnaram

na paisagem segundo DEL RIO, na área de intervenção pode-se observar as residências que

se localizam no início da R. Airton Martins ainda tem as mesmas características de conjuntos

habitacionais. É possível observar que algumas das residências do entorno possuem sua

forma original mantida ao longo do tempo, mas também por ser tratar de um bairro em

constante desenvolvimento, principalmente voltado para estudantes, é perceptível o

surgimento de residências multifamiliares, terréo+1 (VER MAPA DE TIPOLOGIA E GRÁFICO

01 -TIPOLOGIA)

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FIGURA 12 – FACHADA EM PEDRA

FIGURA 13 – FACHADA EM PASTILHA NA COR BRANCA E AZUL

FIGURA 10 – FACHADA EM PEDRA E CERÂMICA

FIGURA 11 – FACHADA EM PINTURA BRANCA

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

LEGENDA

Pólos Geradores de Tráfego

Pólos Reguladores de Tráfego

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA

PARAÍBA COMUNIDADE CONSOLAÇÃO

ROTATÓRIA DA PRAÇA

CASTELO BRANCO I

CANTEIROS DA R.

AIRTON MARTINS

FONTE: GOOGLE MAPS, 2016.

IMAGEM 15 – IDENTIFICAÇÃ0

Page 16: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

16

Além disso, faz parte do Crescimento da Morfologia Urbana, todas as vias que dão

acesso ao local, nesse caso a rua que vem pelo Hospital Universitário (HU), UFPB, Rua da

Praça das Muriçocas e por fim Epitácio Pessoa (VER IMAGEM 08).

3.2.2 TRAÇADO E PARCELAMENTO Sobre o traçado da área, o Bairro do Castelo Branco tem um traçado curvilíneo, com quadras mistas, sendo elas, curtas e longas, mas ao final da Rua Eduardo Medeiros termina com uma praça, sendo um elemento surpresa para as pessoas que chegam até esse local. Nessa área, não existe acessibilidade, todas as calçadas foram modificadas pelos moradores, deixando de lado esse quesito.

A situação atual da área de intervenção é definida atualmente pelas pessoas que habitam o espaço, e o tempo que elas vivem ali. Por exemplo, existem pessoas que residem ali desde o início da inauguração da rua, e mantem o padrão original de suas residências. Mas também por se tratar de um bairro universitário, existem pequenas modificações nos imóveis, como a verticalização de casas e pequenos edifícios, sendo os moradores e o tempos os próprios ordenadores do espaço.

O bairro localizado na zona Sul da cidade de João Pessoa possui fácil acesso a todos ao restante da cidade, o qual podemos considerá-lo como ponto nodal do munícipio, por onde passa a maior quantidade de ônibus de João Pessoa, por conta da proximidade com UFPB, de acordo com a tabela a seguir:

DISTÂNCIAS E PROXIMIDADES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

RELAÇÃO ENTRE OS LOCAIS DISTÂNCIA (M)

CASTELO BRANCO – CENTRO 5300

CASTELO BRANDO – PRAIA 7500

CASTELO BRANCO – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

450

CASTELO BRANCO - UNIPÊ 3900

CASTELO BRANCO - UFPB 450

CASTELO BRANCO – SHOPPING SUL 3200

CASTELO BRANCO - RODOVIÁRIA 7200

Podemos afimar que a relação da área de intervenção com o restante do bairro é bastante significativa, quando levamos em consideração que a AOE abriga um equipamento considerado como grande porte - pois conta com uma grande quatidade de alunado dos bairros circunvizinho - chamado de Colégio Dorotéias, que influencia na educação do pessoense. Se levarmos em consideração o fator histórico, o bairro reflete um tipo de política da época da ditadura militar o que está intimamente ligado com a relação do bairro com o nosso Brasil.

3.2.4 ARTICULAÇÕES Vicente Del Rio (1990) afirma que em termos morfológicos, a cidade pode ser

compreendida com três níveis organizacionais básicos: coletivo, comunitário e o individual. De

domínio público ou privado, a incidência no local sobre os equipamentos é predominantemente

privada por conta das residências. Mas existem alguns equipamentos públicos, que é o caso

do parque infantil na Praça Newton Fernandes Lima.

Na área de intervenção, os cheios sobre os vazios predominam na área, não existindo

lotes vazios, apenas os vazios verdes (praças e a rotatória) (VER MAPA DE CHEIOS E

VAZIOS)

Sobre hierarquia, as casas seguem um padrão predominante de residências térreo, e

poucas térreo+1, porém existe uma residência na rua que predomina devido a sua imponência

em relação as outras residências, e por ser a única de térreo+2 pavimentos. (VER GRÁFICO

01)

GRÁFICO 01 – TIPOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO CASTELO BRANCO/JP

TABELA 02 - DISTÂNCIAS E PROXIMIDADES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

FONTE: GOOGLE MAPS, 2016.

TIPOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO CASTELO BRANCO/JP

Residência Térrea Modificada Residência 1º Pavimento Modificadas

Residência Não Modificada Residência Totalmente Modificada

Residência Adaptada para Comércio

FONTE: ARQUIVO PESSOAL, 2016.

Page 17: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

17

Page 18: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

18

Page 19: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

19

Page 20: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

20

Page 21: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

21

Page 22: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

22

Page 23: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

23

Page 24: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

24

Page 25: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

25

3.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL

De acordo com Del Rio, a percepção é importante como instrumento mediador entre o

homem e o meio ambiente urbano e reformula o enfoque até então em prática, fazendo com

que as qualidades e as necessidades não sejam mais consideradas absolutamente

consensuais, mas variáveis entre grupos, culturas e épocas. Esse processo então, possui

fases distintas, como a percepção (campo sensorial), seleção (campo da memória) e

atribuição de significados (campo de raciocínio), as duas fases distintas, a da percepção e a

da seleção, que no fim leva a memorização.

Vicente Del Rio (1990) admite que:

“A percepção é acima de tudo, um processo seletivo, pois nós só percebemos aquilo

que nossos objetivos mentais nos preparam para perceber. Além disso, é

reconhecidamente um processo visual primordialmente visual, pois dentre todos os

nossos sentidos é a visão o mais prevalente. Para o Desenho Urbano, os objetivos

principais destes estudos se tornam claros: a identificação de imagens públicas e da

memória coletiva.

Tendo em vista o que foi citado acima, fomos em campo e através das entrevistas e

mapas mentais feitas pelos moradores, detectamos a necessidade deles por um espaço que

proporcione o entretenimento e a recreação (VER MAPAS MENTAIS).

ENTREVISTA – HELENA MARIA DE LIMA

Reside na rua há: 46 anos.

Idade: 60 anos

Necessidades básicas da rua, de acordo com a entrevistada:

A entrevistada alega que todas essas necessidades são supridas com o que já tem existente no bairro.

Comércio e Serviço: A mesma defende que o mercadinho e a farmácia mesmo sendo de pequeno porte atende as necessidades locais.

Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):

Sim, satisfeita.

Iluminação Pública: Boa.

Saneamento: Bom

Transporte Público: Bom

Acessibilidade: Boa.

Vegetação: Para Helena Maria, a vegetação existente é de grande importância para o local, visto que na inauguração da rua, em 1973, foram doadas mudas para que a população cultivasse naquela região.

Segurança: Helena Maria cita que a segurança da região é tranquila, pois “pessoas erradas”, tomam conta da vizinhança.

Mobiliário Urbano: Bom.

ENTREVISTA - ODILON MEDEIROS

Reside na rua há: 46 anos.

Idade: 58 anos

Necessidades básicas da rua, de O mesmo entende que deveria sempre ter uma

acordo com o entrevistado: fiscalização para verificar a situação e as necessidades que se encontram a rua, como: o atual abandono das praças e dos canteiros, descuido com a pavimentação do local, excesso de velocidade dos veículos (principalmente dos ônibus), entre outros.

Comércio e Serviço: Odilon fala sobre a necessidade de comércios de maior porte, como: farmácias, mercado de maior porte, padarias, banco, entre outros.

Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):

Sim, satisfeito.

Iluminação Pública: Boa.

Saneamento: Sim.

Transporte Público: Sim.

Acessibilidade: Péssima, inclusive citou que um moradora da rua PCD, tem dificuldades em se locomover pelo bairro.

Vegetação: Para Odilon, a presença das árvores e da vegetação no entorno é de grande importância, porém, as mesmas não têm cuidados e podas regulares, trazendo risco a população.

Segurança: Ainda considera a rua tranquila em relação a outras ruas do bairro, porém, as vezes acontecem alguns casos de roubo.

Mobiliário Urbano: Razoável.

ENTREVISTA – MARIA NILDA SOARES

Residente na rua há: 7 anos.

Idade: 63 anos

Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:

Maria Nilda está satisfeita com a atual situação da rua, mas concorda com Seu Odilon em relação ao descaso com os canteiros e com a vegetação.

Comércio e Serviço: Satisfeita.

Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):

Sim, satisfeita.

Iluminação Pública: Boa.

Saneamento: Sim.

Transporte Público: Sim.

Acessibilidade: Boa.

Vegetação: Alerta sobre a falta de manutenção com a vegetação local, trazendo riscos a população.

Segurança: A mesma indica que a segurança local é feita pelos próprios moradores que habitam as calçadas.

Mobiliário Urbano: Bom.

Page 26: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

26

ENTREVISTA – EDNALVA

Residente na rua há: 26 anos.

Idade: 64 anos

Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:

Sente falta de comércio, pois quando tem não é de boa qualidade.

Comércio e Serviço: Sente falta de farmácias pelos arredores.

Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):

Sim, satisfeita.

Iluminação Pública: Boa.

Saneamento: Sim.

Transporte Público: Satisfeita, porque agora a mesma pode se locomover para vários lugares, saindo e chegando de transporte público na porta de casa.

Acessibilidade: Boa.

Vegetação: Alerta sobre a falta de manutenção com a vegetação local.

Segurança: Comentou que na rua ao lado, botaram um posto policial, que quando algo acontece, basta ligar e a ajuda vem rápido.

Mobiliário Urbano: Insatisfeita, pois sente falta de lugares para sentar.

ENTREVISTA – GUILHERME

Residente na rua há: 26 anos.

Idade: 59 anos

Necessidades básicas da rua, de acordo com o entrevistado:

O mesmo reclamou sobre a quantidade de folhas das árvores no chão, e o lixo que fica nas calçadas devido a isso.

Comércio e Serviço: Satisfeito.

Coleta de Lixo (no período da noite nas terças, quintas e sábados):

Sim, satisfeito.

Iluminação Pública: Boa.

Saneamento: Sim.

Transporte Público: Satisfeito com o transporte passando na rua.

Acessibilidade: Insatisfeito, sente falta da acessibilidade no local.

Vegetação: Insatisfeito que podaram as árvores.

Segurança: A mesma indica que a segurança local é feita pelos próprios moradores que habitam as calçadas.

Mobiliário Urbano: Insatisfeito, o mesmo questiona da falta de bancos nos canteiros para se reunir e jogar com os vizinhos.

3.4 COMPORTAMENTO AMBIENTAL

O comportamento ambiental, segundo DEL RIO, compreende a análise através das

observações feitas pelo grupo, a partir de entrevistas, fotos, levantamento de informações in

loco, mapeamentos, entre outros. Com base nos mapas mentais e entrevista verificamos a

necessidade de um local que proporcione lazer, diversão e entretenimento como foi dito no

item anterior, mas com a análise técnica, verificamos que o bairro possui necessidades de

mobiliários urbanos para o recolhimento de lixo, academia ao ar livre por conta da grande

quantidade de idosos residentes e a inserção de outros tipos de vegetação para agregar valor

à paisagem atual.In loco observamos a falta de mobiliário urbano como bancos, mesas

(IMAGEM 15; 16 e 17)

FIGURA 17 – IMPROVISAÇÃO DE PEDRAS E TRONCO DE ÁRVORES PARA USAR COMO ASSENTO

FIGURA 18 – LIXO À ESPERA DA COLETA NOS CANTEIROS

FIGURA 16 – BANCOS E MESAS FEITAS DO TRONCO DAS ÁRVORES FIGURA 15 – BANCO FEITO DE CONCRETO

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016 FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

Page 27: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

27

Tarcila Silva, 7 anos –

Através dessa imagem conseguimos

verificar a importância do convício social

nas ruas, o entrenimento público através

de mobiliário fixos próximo a residência.

Page 28: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

28

Rayranne Lohanne, 8 anos –

Neste desenho podemos vizualizar a

importância do lazer, assim como nos

outros mapas, mas a também podemos

frizar a integração da vegetação com o

entretenimento, que juntos proporcionam

ambientes de convívio social agradável.

Page 29: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

29

Iva Barreto, 6 anos –

É notório nesse mapa mental a

necessidade de uma vegetação densa

para o sombreamento, mas também uma

vegetação rasteira que embeleze o lugar,

os parques, a rua como um todo.

Page 30: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

30

Jéssica Mikaelly , 7 anos –

Além da vegetação, dos parques, também

podemos frizar a importância da inserção

do mobiliário urbano como bancos e etc,

organizando um espaço de convivência

para várias faixas etárias.

Page 31: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

31

Sabrina Moreira, 8 anos –

Através das palavras dectamos que precisamos

planejar um ambiente que proporcione o

significado de Aventura; Diversão e Love (amor).

Page 32: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

32

4. LINHAS DE ATUAÇÃO De acordo com percepção dos moradores sobre o local e nossa análise sobre a área

de intervenção sobre um todo decidimos optar por trabalhar quatro linhas de atuação que

consideramos essenciais naquela localidade, as quais são:

4.1 ACESSIBILIDADE Devido à falta de infra-estrutura adequada para usuários PMR (PORTADOR DE

MOBILIDADE REDUZIDA) e PCD (PESSOA COM DEFICIÊNCIA) tomamos a

Acessibilidade como a nossa primeira linha de atuação, pois com a pesquisa e análise in

loco, identificamos moradores com limitações que não usufruem da calçada, das ruas e de

uma forma geral, da área urbana.

Nossa intenção é colaborar para a integração de vários tipos de usuários,

principalmente cadeirantes, idosos, gestantes e entre outros, bem como crianças,

adolescentes e jovens, pois dessa forma poderemos favorecer a nossa segunda linha de

atuação que é a Segurança, pois com mais pessoas utilizando o espaço urbano conferindo

ao lugar os ‘’olhos das ruas’’ como diz ativista Jane Jacobs (1980)

4.2 SEGURANÇA Para configurar um lugar seguro, precisamos trabalhar o uso contínuo do espaço

através de atrações fixas que podem ser desde academias ao ar livre, bancos e mesas e

eventos temporárias que seria o uso do quiosque, do anfiteatro que iremos propor

Porém também é bastante relevante investir na iluminação pública, a qual é

ineficiente e configura um dos maiores fatores para o acontecimento de assaltos, furtos,

sequestros e entre outros. Acreditamos que um bom planejamento urbano pode influenciar

diretamente na segurança pública, mas vale salientar que não isenta totalmente as chances

de acontecimentos dessa natureza, porém ameniza.

4.3 SALUBRIDADE AMBIENTAL De acordo com o que foi visto no local, identificamos vários focos de lixo nos

canteiros e calçadas, interpretamos em nossa análise no local, que esse tipo de ação pode

influenciar diretamente na saúde pública. No bairro não foram visto muitos mobiliários para

depósito de lixo, fazendo com que a população que ali reside depositem o lixo nos

canteiros. Nas entrevistas, os moradores afirmam que que a coleta de lixo realizada pelo

setor público por si só já surte bastante efeito e tem sido eficiente e não veem a

necessidade da inserção de latões de lixo. Mesmo sabendo dessa informação, optamos por

desenvolver no nosso planejamento urbano algo que seja eficiente para a população e que

exclua a possibilidade de espalhamentos de enfermidades.

4.4 ARBORIZAÇÃO A nossa última linha de atuação está embasada na identidade das pessoas que

moram na área de intervenção no Castelo Branco. Podemos identificar através da horta da

Praça Eng. Newton, das pontas dos canteiros usados como jardins, o cuidado de podar as

árvores - mesmo que errôneo – a necessidade de ser ter áreas verdes por perto. Na maioria

das calçadas visualizamos roseiras, arbustos, nas casas também foi fácil identificar, pois a

informação plantar está bem nítida nas fachadas das residências

5. CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS URBANOS

5.1 ELEMENTOS A SEREM MANTIDOS As árvores de grande porte e a pavimentação em paralelepídos serão mantidos, pois

poderemos tirar proveito das copas dessas grandes árvores que sombreia toda a rua como

ilustra a FIGURA -19 e em a pavimentação em paralelepídos deve permanecer pela

justificativa da rua ser estreita, a qual não tem um grande fluxo de automóveis, dessa forma

não identificamos a necessidade de se pavimentar.

5.2 ELEMENTOS A SEREM INTRODUZIDOS Nossa proposta visa a introdução de mobiliário urbano como paradas de ônibus,

lombadas, placas de sinalização, lixeiras, bancos e etc., como também a inserção de outros

tipos de vegetação de pequeno e médio porte e entre outros elementos de acordo com os

mapas mentais feitos pelos moradores, entrevistas, suas necessidades e também com a

nossa observação em campo, atentando para os indícios dessa observação.

Precisamos destacar a introdução de um anfiteatro na Praça Eng. Newton para o uso

de apresentações dominicais da Biblioteca Manoel de Barros, que segundo os moradores, a

instituição realiza eventos chamados de Castelo na Praça para as crianças do bairro.

Nos grandes canteiros da R. Airton Martins identificamos a necessidade e a inserção

de uma academia ao ar livre, que já que a maioria dos moradores são idosos.

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FIGURA 19 – ÁRVORES DE GRANDE PORTE PROPORCIONANDO SOMBRA NO CALÇAMENTO DE PARALELEPÍPEDOS

Page 33: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

33

5.3 ELEMENTOS A SEREM MELHORADOS Propomos a revitalização: do quiosque transformando-o em um ambiente mais

sociável como um café-bar, que possa ser um equipamento destinado aos estudantes

universitários e aos moradoras da terceira idade; Das calçadas, tornando-as acessíveis

para o passeio público, possibilitando o uso por meio de PMR e PCD, como também

propormos a inserção de canteiros nas calçadas, já que identificamos roseiras e arbustos

em algumas calçadas como ilustra a FIGURA 23 e 24; A horta também será melhorado,

visando o uso e a responsabilidade coletiva sobre a mesma, já que hoje ela se encontra em

péssimas condições (VER IMAGEM 25)

A iluminação e área verde da Praça Newton Fernandes Lima e Praça Castelo Branco

I também serão alvos de melhoria.

5.4 ELEMENTOS A SEREM ERRADICADOS Com base na análise feita no local, percebemos o quão inconveniente é a passagem

do transporte público na R. Airton Martins, com isso propormos a retirada desse itinerário

naquela localidade, mesmo que os alguns moradores do local afirmem que estão satisfeitos

com a linha de ônibus número 401 na justificava de proporcionar segurança e melhor fluxo

para os pedestres

FIGURA 20 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: ANFITEATRO

FIGURA 21 – ELEMENTO DE INTRODUÇÃO: PRAÇA AO AR LIVRE

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FIGURA 22 – QUIOSQUE DA PRAÇA ENG. NEWTON

FIGURA 23 – CANTEIROS COM ROSEIRAS DA R. EDUARDO MEDEIROS

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FIGURA 24 – ENTRADA DA RESIDÊNCIA COM GRANDE INCIDÊNCIA DE VEGETAÇÃO

FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

FIGURA 25 – HORTA NA PRAÇA ENG. NEWTON

FONTE: VALDIR ALVARENGA. FONTE: ACERVO PESSOAL, 2016.

Page 34: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

34

PRODUTO FINAL

Page 35: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

35

Page 36: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

36

Page 37: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

37

Page 38: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

38

Page 39: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

39

CONCLUSÃO O entendimento da área de intervenção é tão importante quanto o próprio projeto de intervenção, pois é a partir dele que iremos traçar diretrizes de acordo com as necessidades e a

população, visando o bem comum de toda a cidade e procurando amenizar problemas sociais através do planejamento.

Esta análise feita através dos métodos de Del Rio foi e será de suma importância para a elaboração de um projeto de intervenção na área do Castelo Branco I, pois entender o lugar, as

pessoas que ali vivem, é fundamental para se trabalhar de forma humanizada e correta, visando o bem comum da população e trabalhando em prol da necessidade acode do coletivo. Apesar

de nossa proposta se configurar apenas como estudo preliminar no momento, podemos considera-la como reflexo da sociedade que mora naquela localidade que possui suas particularidades

e que todo esse contexto foi e será lembrado no planejamento

Por meio deste trabalho, entendemos um pouco como se faz, como se pensa, como se planeja um projeto dessa natureza, um projeto urbanístico e principalmente compreender a

cidade, os bairros e como se deu seu desenvolvimento em meio ao tempo.

Page 40: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

40

REFERÊNCIAS

DEL RIO, Vicente Reyner. Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento. Capítulo 5 – Uma prosposta metodológica. São Paulo: Editora Pini LTFA, 1990.

GONÇALVES, Regina Célia; LAVIEIRA, João; LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira;RABAY, Glória. A questão urbana na Paraíba. João Pessoa: Editora Universitária, 1999.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO 2010.Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>: Data de acesso: 26 Out. 2016

JOÃO PESSOA/PB. Código de Urbanismo de João Pessoa. LEI Nº 2102/1975, Dezembro de 1975.Disponível em: <http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-

content/uploads/2012/03/codi_urba.pdf?bbc5e7>. Acesso em: 11 out. 2016

Page 41: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

41

ANEXOS

Page 42: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

42

Page 43: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

43

Page 44: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

44

Page 45: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

45

Page 46: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

46

APÊNDICE

Page 47: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

47

APÊNDICE 01 - INSTRUMENTO DE PESQUISA IN LOCO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I

PESQUISADOR (A):

ANÁLISE VISUAL

“... Resumindo, a "Análise Visual" busca, através de uma compreensão das mensagens, dos relacionamentos percebidos entre elementos componentes de um conjunto e das emoções que nos transmitem, a lógica condicionadora das qualidades estéticas urbanas. É uma categoria de análise subjetiva, no sentido que depende basicamente da capacidade de observação e interpretação do pesquisador, consequentemente permeada por seus próprios sistemas de valores. “ DEL RIO (1990, pág. 91)

- ÓTICA (Considera as reações a partir de nossas experiências meramente visuais e estéticas dos

percursos, conjuntos, espaços, edificações, detalhes etc.) Deflexão (desvio angular da visada)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Incidente (atrai o olhar)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Estreitamentos (converge o olhar)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Antecipação (desperta curiosidade)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

- LUGAR (Possui um sentido topológico e tem a haver com a nossa posição em relação a um conjunto de

elementos que conformam nosso ambiente mais imediato)

Ponto focal (Para onde a paisagem nos leva)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ponto nodal (São pontos estratégicos onde o observador pode entrar e que são importantes focos para onde

se vai e de onde se vem, como esquinas, praças ou rotatórias. Podem ser também, concentrações que

obtiveram importância por serem a condensação de algum uso e do qual se tornam um símbolo, como um

circuito de bares próximos na mesma rua.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Limites (elementos constituídos pelas bordas de duas regiões distintas, configurando quebras na

continuidade. Os limites mais percebidos são aqueles não apenas proeminentes visualmente, mas também

contínuos na sua forma e sem permeabilidade à circulação. Podem ser considerados barreiras (rios, estradas,

viadutos, etc.) ou como elementos de ligação (praças lineares, ruas de pedestres, etc.).

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Vias (“São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente, ocasionalmente, ou potencialmente se

move. Podem ser ruas, calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas-de-ferro” (LYNCH, 1960, p. 47)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Marcos Visuais (Possuem diversos tamanhos e formas tais como edifícios, montanhas, monumentos, etc.

Sua principal característica é a diferenciação, algum aspecto que seja único.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Subcategoria de espaços (sub-bairros)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 48: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

48

- CONTEÚDO (Refere-se a conjuntos de significados percebidos durante nossas experiências dos espaços

através de elementos tais como cor, escala, textura, estilo, caráter e unidade)

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I

PESQUISADOR (A):

PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE

" ... a percepção como instrumento mediador importante entre o homem e o meio ambiente urbano e a reformular-se o enfoque até então em prática: as qualidades e as necessidades não são mais consideradas absolutamente consensuais, mas variáveis entre grupos, culturas e épocas" (KOHLSDORF 1985 51). Este processo possui fases distintas: percepção (campo sensorial), seleção (campo da memória, e atribuição de significados (campo do raciocínio).” DEL RIO (1990, pág. 92)

LEGIBILIDADE ("... facilidade com que as partes podem ser reconhecidas e organizadas em um padrão

coerente". Diz, ainda, que "uma boa imagem ambiental dá a seu possuidor um importante senso de segurança emocional" criando " ... uma relação harmoniosa entre ele e o mundo exterior") (LYNCH 1960: 4).

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

IDENTIDADE, ESTRUTURA E SIGNIFICADO (A identificação de uma área, sua diferenciação de

outra, sua personalidade e individualidade são chamadas por LYNCH de "identidade". Quanto à estrutura, é uma categoria que todas as imagens compostas devem ter, para coerência do todo e relações.) DEL RIO (1990, pág. 92) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PERCURSOS (Os canais ao longo dos quais o observador normalmente se movimenta; constituem-se, nos

elementos mais importantes e que compõem mais fortemente a estrutura da cidade na mente dos observadores; ao longo dos percursos estão arranjados os outros elementos.) DEL RIO (1990, pág. 92) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 49: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

49

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I

PESQUISADOR (A):

COMPORTAMENTO AMBIENTAL

“Na verdade, os métodos de análise do comportamento podem ser subdivididos em observação direta ou indireta: os que registram o comportamento na hora das próprias ocorrências e aqueles que o fazem depois, identificando pistas das ocorrências (WHYTE 1977). ” DEL RIO

(1990, pág. 100)

“Estas investigações podem ser instrumentalizadas através da observação sistematizada, fotografias (sequenciais ou não) ou filmes, entrevistas, questionários, mapeamentos e diagramas de uso, estudo de costumes, entre outros. “ DEL RIO (1990, pág. 102)

DIRETA

Comportamento padrão ou típico

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Regras e propósitos sociais;

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspectos físicos específicos

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aspectos temporais de ocorrência (hora, dia, estação, ritmo, periodicidade, duração etc.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

INDIRETA (identificando pistas das ocorrências)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 50: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

50

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL I

PESQUISADOR (A):

MORFOLOGIA URBANA

É interesse ressaltar a importância de buscar soluções na essência da coisa, pois lá vamos ter respostas mais aguçadas quando nos preocupamos em planejar para as pessoas e não somente por estética ou por modismo.

[...] a importância da categoria de análise de "Morfologia Urbana" está em compreender a lógica da formação, evolução e transformação dos elementos urbanos, e de suas inter-relações, a fim de possibilitar-nos a identificação de formas mais apropriadas, cultural e socialmente, para a intervenção na cidade existente e o desenho de novas áreas. (DEL RIO, 1990, pág. 85)

- CRESCIMENTO: PGT (Pólos Geradores de Tráfego)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PRT (Pólos Reguladores de Tráfego)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Pontos de Cristalização (Espaços ou edificações que estagnaram na paisagem)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Direções e Sentidos (Vias que dão acesso ao local)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Modificação de Estrutura (Há contexto histórico arquitetônico no local? Sofreu mudanças?)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Limites e superações de limites (Até onde o espaço se estende? Houve avanço nesse limite de

crescimento anterior? )

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Modo e Intensidade (Como se deu esse crescimento? Qual a sua intensidade? Foi gradativo ou

rápido?)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

- TRAÇADO E PARCELAMENTO: Estrutura Fundiária (Forma como o recurso de terra se divide em propriedades, de acordo com o processo

histórico da área analisada e também com as leis da propriedade ditadas pelo Estado.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Acessibilidade e Circulação (Verificar in loco se há rampas, calçadas acessíveis e etc.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ordenadores do Espaço (Há algum ícone que define a situação atual do local?)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Distância (Características de proximidade, de localização. Distância para o centro urbano, praias,

universidades, hospitais e equipamentos necessários)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Relação (Qual a relação que o espaço tem com o restante do bairro? Ou com a grande João Pessoa? Ou até

mesmo com o país.)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ - TIPOLOGIAS DOS ELEMENTOS URBANOS Incidência de edificações residências/comerciais

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 51: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

51

______________________________________________________________________________________________________________________ Uso do solo (Residências, PGT, Comercial)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ocupação dos lotes de Quarteirões e Esquina

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ - ARTICULAÇÕES Portanto, podemos ser pragmáticos dizendo que, em termos morfológicos, a cidade pode ser compreendida

com três níveis organizativos básicos: o coletivo, o comunitário e o individual.

Domínio público ou privado (Qual a incidência do domínio do local? Há equipamentos públicos e/ou

privados?) ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Relação de Cheios e Vazios (Densidade)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Hierarquia (Qual tipologia arquitetônica prevalece ou se sobressai na paisagem?)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 52: Analise urbana do Bairro Castelo Branco - João Pessoa/PB

52

APÊNDICE 02 - ENTREVISTA

NOME:

RESIDENTE NA RUA HÁ:

NECESSIDADES BÁSICAS DA RUA, DE ACORDO COM O ENTREVISTADO:

COMÉRCIO E SERVIÇO:

COLETA DE LIXO (NO PERÍODO DA NOITE NAS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS):

ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

SANEAMENTO:

TRANSPORTE PÚBLICO:

ACESSIBILIDADE:

VEGETAÇÃO:

SEGURANÇA:

MOBILIÁRIO URBANO: