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Análise Semiótica do Anúncio Publicitário «J’adore» de 2011 Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Semiótica da Comunicação, orientada pelo Professor Doutor Jorge Marinho. Realizado por: Ana Rita Lima Cláudia Lobo Cláudia Sousa Francisca Campelo Inês Rodrigues dos Santos Luísa Santos Maria Marmelo Marta Rocha Sara Ferreira Porto, 2013

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Análise Semiótica do Anúncio Publicitário

«J’adore» de 2011

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Semiótica da Comunicação, orientada pelo Professor Doutor Jorge Marinho.

Realizado por: Ana Rita Lima Cláudia Lobo

Cláudia Sousa Francisca Campelo

Inês Rodrigues dos Santos Luísa Santos

Maria Marmelo Marta Rocha Sara Ferreira

Porto, 2013

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 Introdução ......................................................................................................................... 3  

Comunicar através da publicidade ................................................................................ 3  

A sociedade do espectáculo .......................................................................................... 4  

Palácio de Versalhes – o cenário ...................................................................................... 5  

Charlize Theron – a personagem principal ....................................................................... 6  

Kelly, Dietrich e Monroe – as personagens secundárias .................................................. 7  

“Heavy Cross” – a música .............................................................................................. 10  

A embalagem .................................................................................................................. 11  

A expressão corporal ...................................................................................................... 12  

As cores .......................................................................................................................... 13  

O slogan .......................................................................................................................... 15  

Conclusão ....................................................................................................................... 17  

Bibliografia ..................................................................................................................... 20  

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Introdução  

No âmbito da unidade curricular Semiótica da Comunicação, efetuámos uma

análise do filme publicitário “Dior J’adore 2011”. Enquanto analistas do universo

semiótico, concentrámo-nos no desmontar do anúncio – análise à posteriori – para tentar

perceber o porquê do realizador, Jean-Jacques Annaud, ter optado pela utilização de

determinados signos em certos contextos, produzindo significações cuja função final é a

de levar o público-alvo a adquirir o produto – análise à priori. Ou seja, procurámos

entender a importância da semiótica no processo publicitário e na concretização dos

seus objetivos. Com esse intuito, para além de um olhar atento e crítico sobre o anúncio,

procurámos alargar o nosso contexto extra-textual através de investigações

bibliográficas, webgráficas e entrevistas com especialistas.

Comunicar  através  da  publicidade  

Se a própria ação de comunicar, seja em que contexto for, é indissociável do ato

de persuadir, comunicar num contexto publicitário pressupõe a utilização de dotes

persuasivos no seu expoente máximo. Publicidade é persuasão. É-o porque, como

sabemos, visa comunicar um determinado produto ou serviço, com o intuito de levar a

que o consumidor escolha uma marca em detrimento da concorrência – note-se que,

atualmente, se valoriza o lado emocional da marca, sendo que as empresas optam por,

maioritariamente, utilizar argumentos irracionais, ao invés de racionais, na hora de

convencer o público-alvo.

Tímida, muitas vezes passando despercebida pelos nossos sentidos, a semiótica é

fundamental para garantir a eficácia da publicidade. Esta última, dotada de «poderosos

sinais verbais e visuais (…) no seu processo de significação», acaba por criar «fórmulas

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de significado social e psicológico inegável» (Pinto, 1997: 10). Ou seja, acabamos por

utilizar «os produtos como meios de auto-expressão, deixando que eles digam de nós

por meio do que a publicidade diz deles» (Pinto, 1997: 24).

A  sociedade  do  espectáculo  

As sociedades contemporâneas ocidentais vivem imensamente mergulhadas em

diversos mundos diferentes: desde a forma como nos vestimos – mundo da moda –, até

ao modo como agimos e queremos ser percebidos. Todos querem tentar imitar atitudes

vistas em estrelas de cinema que idolatramos – mundo do cinema – ou outras

celebridades que, por vezes, possam ter atitudes que as façam destacar-se do seu

background (como acontece frequentemente no mundo da música).

O nosso objecto de estudo, que por si só também se insere numa realidade

espetacularizada – mundo da publicidade –, foca as três realidades mencionadas acima –

moda, música e cinema – e uma das características transversais a estes três mundos é o

espetáculo que estes impregnam na sua forma de expressão.

Toda a realidade do anúncio publicitário ousa contrastar elementos intemporais e

clássicos, como o Palácio de Versalhes, como Paris - que se deixa adivinhar pela

grandiosidade do monumento, por ser a cidade da elegância e do espetáculo -, como a

própria Casa Dior que continua a sobrelevar-se apesar da sua intemporalidade, que é

demonstrada pela figura elegante de Charlize Theron – uma aparência contemporânea

com o porte das elegantes musas do criador da marca. Ainda assim, o realizador atreve-

se a escolher uma música tremendamente oposta à Era para que os elementos anteriores

nos transportam, conjugando todos os elementos com uma mestria que nos permite

imaginar o mundo do anúncio como um só, em que moda, cinema e música vivem

interligados e conjugados, não sendo possível dividi-los.

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Palácio  de  Versalhes  –  o  cenário  

Ao contextualizar historicamente o Palácio de Versalhes, surgem

inevitavelmente as palavras “majestoso”, “magnificência”, “grandeza”, “glória”, “luxo”

e “festa”. Porque o Palácio de que falamos, este Palácio que é palco do anúncio

publicitário em análise, é símbolo de tudo isto. Não é por acaso que o anúncio é obra de

uma marca de luxo: Dior. O perfume publicitado pretende também simbolizar essa

luxúria, essa magnificência, às quais os clientes da marca já se habituaram.

O cenário do anúncio foi construído por três dos melhores artistas franceses do

século XVII. Ora, a Dior, sendo uma marca com um grande estatuto, com certeza que

mantém este nível no fabrico dos seus produtos, ou seja, a produção tem que ser

obrigatoriamente de qualidade, levada a cabo pelos melhores profissionais. Assim sendo

– e fazendo uma análise mais profunda -, os trabalhadores que produzem o perfume

publicitado podem ser equiparados aos artistas que em meados de 1600 construíram o

Palácio. Qualidade é a palavra de ordem.

O Palácio de Versalhes foi e é um monumento que representa o poder de uma

monarquia absoluta e o absolutismo em si. Por sua vez, o perfume J’adore Dior surge

como um símbolo do poder feminino, da feminilidade absoluta. Afirmando, assim, a

figura imponente e simultaneamente delicada da mulher.

As linhas arquitetónicas do Palácio, que é o arquétipo de beleza e arte no seu

melhor, deslumbram e inspiram todo o mundo da moda. Tê-lo como cenário ajuda a

despoletar uma reação de fascínio no consumidor, principalmente pela sua imponência

visual. Estes sentimentos provocados são resultado de uma fusão de elementos visuais

baseados na própria “realeza” do local.

Sendo o perfume uma recriação da feminilidade, a classificação em consenso do

mundo da moda sobre o palácio de Versalhes (utilizado frequentemente como

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inspiração, local de desfiles, e de spots publicitários) como ode às artes e ao bom gosto

barroco, permite impulsionar a ideia de elegância e glamour pretendida pela marca

Dior.

Charlize  Theron  –  a  personagem  principal  

Ao longo da sua carreira, Charlize Theron foi nomeada para inúmeros prémios, e

acabou por ganhar muitos deles, com destaque para o Óscar de melhor atriz, com o

filme “Monster”, ganho em 2004. Foi precisamente nesse ano que a atriz se tornou cara

da Dior. Note-se que, no mesmo ano, atrizes conceituadas como Nicole Kidman,

Scarlett Johansson e Diane Kruger foram escolhidas para representar marcas como

Chanel e Louis Vuitton.

No site da Dior, Theron é descrita como “triumphant and sunny”, “goddess

amongst legends: contemporary, touched with harmony and character” e “the ultimate

woman celebrated by J'adore: superbly strong, stately and always in motion.” No

anúncio, o realizador procura fazer sobressair todas estas características da atriz, numa

tentativa de apelar ao inconsciente do público-alvo: se vocês querem ser como a

Charlize, usem este perfume.

Numa entrevista, Charlize diz que a “house of Dior” cria algo clássico e bonito,

que celebra as mulheres, as suas curvas, a sua sensualidade e feminilidade. E considera

fantástico fazer parte de algo assim. Revela ainda que usar um dos vestidos de Christian

Dior a faz sentir uma mulher incrível. Considera a sua personagem no anúncio “J’adore

Dior” confiante e sensual, mas ao mesmo tempo vulnerável.

A atriz comenta ainda a presença de Marlene Dietrich, Grace Kelly e Marilyn

Monroe no anúncio, considerando estes três ícones inspiradores, pessoas fortes, mas

também vulneráveis, como todas as mulheres.

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Kelly,  Dietrich  e  Monroe  –  as  personagens  secundárias  

Grace Kelly, Marlene Dietrich e Marilyn Monroe são aquilo a que podemos

chamar ícones culturais. Como o próprio nome indica, são signos não-verbais, com um

alto grau de referencialidade, já que as três primeiras foram colocadas no anúncio graças

a uma técnica chamada “Morphing”1. No entanto, as três atrizes são elementos culturais

significativos, quase representando personagens-tipo no anúncio.

Mike Parker esclarece-nos que os “ídolos” para se tornarem ícones culturais têm

de satisfazer quatro características: em primeiro lugar têm de ser sempre imagens; em

segundo lugar, essas imagens têm de ser “distinct, durable and reproducible” (2012:12);

em terceiro lugar, têm que residir na memória coletiva de uma grande comunidade,

neste caso, uma sociedade; por fim, têm de ter uma narrativa (ou mito) “tragic-

dramatic” (2012:13) que é formada e recebida por essa comunidade disposta a dar-lhe

um significado. Mas será que todas as nossas musas respondem a estas exigências?

Todas elas são, sem dúvida, imagens. E todas elas se distinguem, perduram no

tempo e reproduzem-se (em merchandising e músicas, por exemplo). Mas qual será a

sua narrativa? Isto não é só necessário para entender as suas figuras como ascendência

ao mito, mas também pela sua importância no anúncio publicitário, já que os

realizadores “buscam construir personagens reais, com sentimentos próximos daqueles

que o público vivencia.” (Abreu, 2010:11).

Grace Kelly aproxima-se do público com o abandono do seu sonho de ser atriz

para se tornar princesa do Mónaco: quem nunca desistiu de algo por amor? Mas, a

história dramática foi a sua morte prematura num acidente de viação. As duas narrativas

fazem-na tornar-se humana aos nossos olhos, mas com um quê de deusa.

1   Através   de   imagens   geradas   computacionalmente,   é   possível   criar-­‐se   efeitos   em   slow   motion   em  imagens  onde  originalmente  nada  existe.  Mesmo  que  o  conteúdo  não  tenha  nada  a  ver,  as  frames  são  colocadas  em  layers,  para  dar  a  sensação  que  tudo  acontece  em  conjunto.  

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Marlene Dietrich também se aproxima dos nossos corações ao enfrentar Hitler e

abandonar a sua pátria por ser contra o nazismo. Mas a narrativa mais dramática da sua

história é o facto de não suportar envelhecer: rumores dizem que Marlene se suicidou

aos 90 anos. Quem nunca disse que gostava de ser jovem para sempre?

Marilyn Monroe é, talvez, a única personagem que não só é um “cultural icon”,

mas também é um “cultural myth”. A sua morte prematura fá-la ascender ao patamar da

mitologia. Toda a sua história tem um quê de tragédia: viveu em lares de adopção,

sofreu abusos sexuais, tinha distúrbios de personalidade (mudou o seu nome ainda nova,

algo de que se arrependeu mais tarde), tinha medo do palco, era muito insegura e

morreu de overdose, sendo que algumas teorias apontam para homicídio pela família

Kennedy (ela mantinha casos extra-conjugais com ambos os irmãos). Esta é a típica

narrativa que faz Parker afirmar que “narrative impact real people” (2012:23).

A sua durabilidade e reprodução também são comprováveis, já que “an iconic

image should be able to transcend at least a generation in order for it to be considered

differently from ‘of the moment’ celebrity phenomena” (Parker, 2012:18). As três divas

já morreram há várias décadas, mas quase toda a gente as reconhece. E não só nos

Estados Unidos, mas em toda a sociedade ocidental (para não ir mais longe), o que nos

leva a afirmar que o seu simbolismo é aceite por uma larga comunidade.

Em várias obras, deparamo-nos com conceitos diferentes no que toca à noção de

“arquétipo”. Souza (2010:28) apresenta-nos a “Donzela, Virgem ou Musa” que

“representa a beleza etérea, pueril e fascinante” cuja “sensualidade é menos agressiva,

mas com poder de conquista e sedução bastante fortes” (2010:52). Por outro lado, “o

arquétipo de Afrodite rege o fascínio da mulher pelo amor, a beleza, a sensualidade e a

sexualidade” e a “sua vocação está voltada para a arte” (Pimentel e Silva, 2010:12).

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Finalmente, o arquétipo de Atena2 é o de uma mulher independente, com atitude e que

faz o que quer.

Os três arquétipos caem “que nem uma luva” às nossas três musas. Apesar de

todas terem características dos arquétipos propostos, é possível fazer-se uma separação.

Assim, Grace Kelly é a Donzela, Marlene Dietrich é a Atena e Marilyn Monroe é a

Afrodite. Os arquétipos permitem, então, uma identificação direta com o consumidor, já

que “a resultante entre a figura feminina e o seu papel na sociedade é a projecção da

imagem que se cria dela.” (Pimentel e Silva, 2010:6).

Percebendo melhor as motivações que fazem destas três actrizes ícones culturais

e figuras tão marcantes, é necessário entender por que é que a Dior as escolheu para

aparecerem no seu anúncio. Em primeiro lugar, a princesa do Mónaco casou num

vestido de cetim branco criado pela marca. Uma das musas do Hitchcock, Marlene

Dietrich, ficou conhecida por fazer a exigência de que teria de se vestir com Dior para

as rodagens dos seus filmes, tornando célebre a frase: “No Dior, no Dietrich”. Monroe,

na sua última sessão fotográfica posou vestida com Dior.

No anúncio, a aparição dos ícones não é sempre feita da mesma maneira, ou

seja, é feita por “camadas”. A roupa que Grace, Marlene e Marilyn vestem alternam-se

nos seus significados, ou seja, o branco utilizado em primeiro lugar por Grace Kelly é

considerada uma cor “pequena”, tal como o prateado utilizado em terceiro lugar por

Marilyn Monroe. No entanto, o preto utilizado por Marlene Dietrich, em segundo lugar,

é considerada uma cor “grande”, tal como o dourado. Assim, é possível verificar-se um

crescendo e decrescendo de sentidos, para marcar o ritmo.

2  A  definição  pode  ser  consultada  em:  http://www.youtube.com/watch?v=a2W6HRePVXs  

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“Heavy  Cross”  –  a  música  

A publicidade é indubitável e inevitavelmente influenciada pela música. Ela tem

assumido um papel preponderante nos anúncios publicitários, pelo facto de provocar no

espectador um sentimento de proximidade, de curiosidade e de reconhecimento do

produto publicitado. É por esta razão que ficamos a cantarolar ou a assobiar trechos de

músicas de campanhas publicitárias, muitas vezes de forma inconsciente, e que não

conseguimos dissociar uma música de um anúncio publicitário.

Para Marcos Nogueira, “Quem “lê” um texto musical produz significação.”

(1999:3). Quando comparada com as restantes artes, a música pode ser considerada a de

menor apelo representacional; contudo, não podemos dizer que está isenta de intenção

de representação, uma vez que representar pressupõe uma criação da irrealidade:

característica que todas as artes partilham. (idem ibidem)

A música escolhida para o anúncio em análise foi a “Heavy Cross”, dos Gossip.

O seu ritmo e a unidade de tempo adequam-se aos movimentos da modelo e

acompanham a forma como ela se desloca no cenário. No início do anúncio a música

transparece pressa (aliada ao bater do sapato no chão); torna-se mais densa e intensa

quando a modelo começa a despir o casaco.

Harmonicamente, o trecho musical, é apenas constituído por dois acordes

menores e é sempre acompanhado por intervalos de oitava perfeita (a mesma nota em

oitavas diferentes). Este facto poderá transmitir que a marca Dior vende produtos que

outras marcas também vendem, mas pauta pela diferença, inovação e qualidade.

A letra da música adequa-se ao conteúdo e à mensagem do anúncio, indo de

encontro à relação de confiança que a marca pretende criar com o público-alvo. Sem o

perfume Dior, uma mulher sente-se bem, mas não completa. A letra comunica ainda que

é função da marca provar a sua qualidade e fazer com que o público tenha motivos para

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confiar no produto. “Está por nossa conta provar isso” é um convite à aquisição do

perfume, uma vez que a marca não poderá provar a qualidade do produto sem que o

público o experimente, nem tão pouco conseguirá mostrar que merece a confiança dos

consumidores se estes nunca o experimentarem. Note-se ainda que, o facto de grande

parte dos versos conterem interpelações de um “eu”, que imediatamente associamos à

atriz principal do anúncio e, consequentemente, à Dior, a um “tu”, intensifica a

proximidade entre o emissor e o recetor da mensagem.

A  embalagem  

O formato das figuras afeta a perceção que temos sobre essas figuras e, por isso,

o significado que lhes atribuímos. Tendencialmente, o ser humano procura a ordem em

vez do caos. De forma quase instintiva preferimos figuras e peças com contornos

arredondados às peças de arestas que nos podem ferir e que nos dão uma perceção de

frieza. Como tal, a forma dos objetos influencia todo o processo de comunicação.

A forma oval tem a si associada a ideia de feminilidade. As formas arredondadas

das elipses, de forma geral, transmitem sensualidade, suavidade e delicadeza, lembrando

ergonomia e aerodinâmica. Daí são associadas à agilidade, ao dinamismo, à

interatividade, ao relacionamento e à globalização.

A embalagem ou, neste caso, o frasco do perfume é a sinergia perfeita entre o

legado da Maison Dior e os códigos extremamente modernos de alta-costura – inspira-

se nas primeiras fragâncias “engarrafadas” com o formato de ânforas gregas/romanas. O

espírito de Christian Dior encontra-se neste design original, sofisticado e sensual. A

opção de utilizar a forma oval reforça a preocupação da marca em atribuir feminilidade

ao perfume e em permitir ao consumidor uma fácil associação à mulher.

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J'adore tem um frasco ícone por excelência: mostra feminilidade e sensualidade

e tem um imenso poder evocativo. Segundo Carla Rodrigues, “O frasco é um

prolongamento de elegância e celebração da feminilidade, a tampa simboliza um colar

de fios de ouro, que faz lembrar os colares das “mulheres girafa” da Tailândia (colares

Massai), seguindo com o frasco, que dá relevo às curvas da mulher desde o busto, até à

cintura e aos quadris, num elegante e sedutor vestido dourado debruado com pequenas

missangas douradas” (2011:75).

A  expressão  corporal  

Se há algo que aprendemos com a época dos fascismos que assolou o mundo, foi

que a expressão corporal que mantemos enquanto discursamos tem um poder enorme e

influencia bastante a mensagem que passamos para uma audiência. É facto que a

postura rígida de Hitler manipulou milhares de cidadãos e marcou uma das piores

memórias da História Mundial… E é isto que Maria Augusta Babo nos diz: para

transmitirmos uma mensagem de forma exata, a expressão corporal tem,

necessariamente, que acompanhar a leitura (1996: 4).

Seria a frase proferida por Charlize Theron enquanto desfila, “J’adore Dior”,

entendida da mesma forma se esta desfilasse lentamente, com os ombros caídos?

Certamente que não. A sua postura, a sua expressão corporal determina a forma como

interpretamos o seu discurso. As costas direitas, o olhar focado e semicerrado, os passos

rápidos, mas marcados, as curvas da cintura marcadas são significantes para os

significados convicção, poder, segurança, sensualidade. A mulher que usa J’adore Dior

é uma mulher segura de si mesma, forte nas suas decisões, sensual pela sua confiança.

A forma como Charlize se movimenta – e que se mantém ao longo de todo o anúncio –

transmite-nos esta mensagem.

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De referir ainda que o facto de a atriz se apresentar a correr no início do anúncio

publicitário – como se estivesse atrasada – simboliza, a nosso ver, a mulher citadina do

século XXI: a mulher emancipada que faz mil e uma coisas ao mesmo tempo e que

mesmo assim cumpre sempre com os seus deveres, a mulher que se preocupa com a

imagem, a mulher que se maquilha no carro mesmo antes de ir trabalhar e que ainda tem

o cuidado de por perfume, a mulher que usa J’adore Dior.

As  cores  

Estando nós perante um anúncio televisivo, compreender-se-á que um dos

sentidos que se procura estimular intensamente no recetor, levando-o a criar laços com o

produto publicitado, é a visão. Como tal, a cor tem um papel de extrema relevância na

criação dos efeitos que se pretende exercer sobre o potencial consumidor – desejo,

preferência, identificação com o produto. Para Farina, “na força comunicativa da

imagem, o que predomina é o impacto exercido pela cor. Nem a captação instantânea da

forma do objeto pode produzir o impacto emocional que nos é proporcionado pela cor”

(1986: 25).

No filme publicitário, deparámo-nos com uma cor central, o dourado – está

presente no cenário, no vestuário, na maquilhagem e no cabelo de Charlize, assim como

no cabelo das três personagens de valor icónico-simbólico relevante, no frasco do

perfume, na iluminação, na designação da marca quando a atriz entra na passerelle. Esta

opção cromática traduz luxo e riqueza, valores que a Dior carrega no seu ADN. Sendo a

cor da fama e do deslumbramento, constrói as ideias de elegância e de sedução vividas

no anúncio. Caracteriza-se também por transmitir sensações calorosas e aconchegantes

ao recetor, na medida em que se insere na categoria das cores quentes, contribuindo para

que este se sinta atraído e acolhido por todo aquele ambiente de sofisticação.

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O preto funde-se com o dourado, na medida em que ajuda na construção da tal

atmosfera de glamour, contribuindo para a elevação do caráter luxuoso e sóbrio, que se

pretende atribuir ao perfume, a um patamar superior. Esta “cor” aparece desde logo no

início do filme publicitário, no plano exterior do portão do Palácio de Versalhes,

representando a noite. Existe não só no vestuário de muitos figurantes, nomeadamente

dos fotógrafos, mas também no primeiro look com que a atriz principal é apresentada ao

espectador, e no traje de Marlene Dietrich. Neste último caso, atendendo ao contexto,

encontramos outros valores simbólicos atribuídos à personagem através do uso do preto:

força e dureza, tendo em conta que recusou um convite de Hitler para fazer filmes pró-

nazismo, e abandonou o país; modernidade e individualidade, visto que foi a primeira

mulher a usar calças publicamente, chegando a ser considerada representante da moda.

Note-se ainda que, enquanto posa, Dietrich tem atrás de si um guarda-roupa com várias

peças em tons de roxo, invocando o mistério acerca da causa da sua morte. Para além

disso, esta cor acentua o esplendor do ambiente, da marca, e do produto, por ser uma cor

que se associa à nobreza.

O branco está presente no vestuário, nos flashes frequentes das máquinas

fotográficas, assim como na iluminação. Esta opção acromática contribui para atribuir

aos três ícones culturais um caráter divino, e para fazer ascender Charlize Theron ao

mesmo patamar.

Marilyn Monroe surge com um vestido prateado que, tal como o dourado,

transborda elegância e luxo, significados que se corroboram pelo facto da modelo e atriz

ser considerada uma das mulheres mais bonitas de sempre, um sex symbol. Esta cor

caracteriza-se igualmente por ser o símbolo do feminino, sendo que está ligada à lua e à

água. Sabendo que, apesar da sua profissão, Marilyn tinha muitos problemas de auto-

estima e medo do palco, podemos ainda associar o prateado à introversão.

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Posto isto, resta-nos fazer referência a alguns apontamentos de cor que vão

surgindo durante o anúncio. Encontramos, por exemplo, várias tonalidades de vermelho

nos lábios das modelos, nomeadamente de Grace Kelly e Dietrich, assim como em

peças de roupa penduradas no backstage e vestidas por figurantes. Esta cor viva excita

fisicamente quem a olha por um determinado tempo (Farina, 1986:106) e, neste caso, no

campo das emoções, associa-se à energia e intensidade femininas. No frenesim pré-

desfile, damos de caras com uma modelo num vestido amarelo próximo do dourado,

criando associações ao ouro e, consequentemente, sublinhando a sofisticação do

produto e da marca.

O  slogan    

O slogan é um signo verbal e tenta destacar atributos ou vantagens de um

produto, transcendendo a sua própria materialidade; está associado a uma imagem,

nunca a deixando sozinha, pois “esta seria particularmente polissémica, isto é, poderia

produzir numerosas significações diferentes que a mensagem linguística deverá

destrinçar.” (Joly, 2008:126). O slogan eficaz é aquele que fala ao nosso consciente e

que, portanto, “é mais do que um artifício de embelezamento de um texto” (Hauptmann,

2012:3). Como nos ensina Fidalgo (1999), os slogans estão dependentes da sua eficácia,

mas também da sua economia.

No caso do perfume da Dior, o nome do produto associa-se claramente ao

slogan, fundem-se num só3. Este fenómeno cria maior eficácia comunicacional. Mas,

num primeiro momento, abordando a questão da economia, percebemos que o slogan

em estudo, cumpre todas as regras: “J’adore” comete a “loucura” da economia ao não

3  Quando  falamos  da  assinatura,  o  caso  é  diferente.  Nos  cartazes  publicitários  poderá  ver-­‐se  a  expressão  “Le  feminine  absolut”,  traduzindo  para  o  inglês:  “Ultimate  Femininy”.  No  estudo,  cremos  que  é  mais  pertinente  analisar  o  slogan,  pois  é  aquele  que  é  verbalizado  no  final  do  anúncio  publicitário.  

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criar duas palavras, mas uma só, transformando um sujeito e um verbo (Je adore), numa

única palavra. Mais económico não conseguiria ser. É também de sublinhar a

importância da expressão «Je», já que “O discurso publicitário põe (...) cada vez mais

em cena o consumidor, usando para isso vários processos de dramatização, desde o

emprego frequente da primeira pessoa do singular (…) ” (Pinto, 1997:151).

Se uma das funções do slogan é ser repetido vezes sem conta, então esta é uma

expressão memorizável. Tal facto também se deve à importância de como a palavra é

dita. Ou seja, ao criar o nome do produto, claramente houve um cuidado de este ser

facilmente pronunciável, seja o receptor de que país for. Não tem letras acentuadas ou

cedilhadas, bem como sons como “lhe” ou “che” que os ingleses têm muita dificuldade

em pronunciar e, claramente, os países de língua inglesa são um forte mercado.

No caso do anúncio, o slogan é dito pela personagem principal quando chega ao

fim da passerelle, mas não num tom de voz normal. Assim, há que atentar aos signos

não-verbais. Charlize Theron verbaliza o slogan de um modo provocativo, quase num

sussurrar, levando-nos a crer que uma mudança de entoação muda o sentido de uma

expressão. Imaginemos, por um momento, que a atriz dizia “J’adore Dior” numa voz

animada. Ora, nesse caso, não se criaria a atmosfera de intimidade e mistério que é

necessária à coerência do anúncio publicitário. Nesta altura do filme publicitário, a atriz

volta a repetir a ideia expressa por Marilyn quando pega na embalagem do perfume,

ganhando maior destaque – é associada a um sex symbol de renome internacional. Para

a frase ter maior impacto nos receptores da mensagem, o realizador opta por captar um

olhar directo da sul-africana, num plano de pormenor.

O slogan “falado” acaba por funcionar, igualmente, como a legendagem da

imagem.

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Finalmente, é apenas necessário perceber qual a função do slogan neste caso em

particular. Fidalgo (1999:11) enumera três funções da mensagem, mas a desta é

claramente a de sintetizar uma determinada posição, ou seja, que TODOS adoramos o

perfume da Dior. Neste caso o slogan é um apelo ao óbvio “mesmo que esse óbvio seja

superficial” (Fidalgo, 1999:11) e tenta transforma-se numa verdade absoluta, num

dogma.

Conclusão  

Não há dúvida de que todos os micro-signos que compõem o anúncio se

relacionam intimamente entre si, originando um poderoso macro-signo. O realizador

conjugou ícones, símbolos e indícios de forma inteligente, criando uma mensagem de

sedução fortíssima: o J’adore Dior é um perfume requintado, para mulheres de sucesso,

femininas, confiantes.

A perícia de Jean-Jacques Annaud é inegável, na medida em que a escolha

cuidadosa dos signos permite que Charlize Theron seja subtilmente comparada às

atrizes da idade de ouro de Hollywood. O momento mais marcante desta influência é

quando a atriz sul-africana e a princesa do Mónaco se cumprimentam com dois beijos,

havendo uma transfusão de significação de uma para a outra. Tendo em conta que

Theron é o veículo principal de significados do perfume publicitado, esta sua quase

ascensão ao mesmo patamar das míticas Grace Kelly, Marlene Dietrich e Marilyn

Monroe, é extremamente feliz, pois assistimos a uma elevação implícita da qualidade do

produto e a uma afinação das características que, supostamente, ele transfere para quem

o usa. Existem outros momentos evidentes em que os elementos sígnicos se fundem e

influenciam, como é o caso da sobreposição da embalagem do perfume na silhueta

feminina, criando uma metáfora que já desmistificámos anteriormente: as qualidades de

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Charlize são as qualidades do perfume, que estão acessíveis às mulheres que as

desejem, basta uma borrifadela. A contaminação sígnica em ambos os casos referidos

acentua-se devido à semelhança temática (primeiro caso) e formal (segundo caso).

No fundo, o anúncio, como quase sempre a publicidade faz, “vende-nos muito

mais do que simples bens de consumo, vende-nos as nossas próprias identidades,

identidades de que, como seres ideológicos que somos, acabamos por ter necessidade”

(Pinto, 1997: 35). As mulheres, enquanto público-alvo, são seduzidas pelo ambiente de

glamour que se vive no desfile no Palácio de Versalhes e, tal como Theron e Monroe,

vão adorar o perfume. Mais ainda, vão querer adquiri-lo. No seu inconsciente, algo lhes

dirá que, ao fazê-lo, transporão para si características a que aspiram, e de que as actrizes

são símbolo. Tal como Santos refere, e como se verifica no filme publicitário em

análise, “é incontestável o poder superior exercido pela carga simbólica, que ofusca a

vertente prática” (2011: 2).

Em conversa connosco, Luís Carmelo, membro da Associação Internacional de

Semiótica e autor de diversos ensaios sobre o tema, considera que a estratégia presente

no anúncio “tem uma cadência clara, associando o plano de uma narrativa a um tipo de

fruição poética que contém ingredientes plásticos que remetem para a marca e se tornam

previsíveis quanto ao desfecho. Esses ingredientes são de teor topológico (distribuição

espacial das figuras na cena), eidéticos (relativos à inserção/contiguidade das formas e

planos) e, naturalmente, cromáticos (cor na sua quantidade, intensidade e saturação:

com destaque para os amarelos-ouro)”.

Uma das melhores formas de testar a importância dos vários elementos que

aparecem no decorrer do anúncio publicitário, é pôr em prática a chamada prova de

comutação, como nos ensina Roland Barthes. O exercício de tentar modificar a música,

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as cores, as personagens e até o local apenas nos mostra que a alteração dos signos

modifica a leitura da mensagem como um todo.

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Anexos

Anexo 1 – Relatório de Actividade

LIVROS 23 de Setembro de 2013

Marta Rocha “Introdução à Análise da Imagem” de Martine Joly

Maria Marmelo “Semiótica: Uma Introdução” de Luís Carmelo

Inês Rodrigues “Semiótica: a Lógica da Comunicação” de António Fidalgo

25 de Setembro de 2013 Marta Rocha "A Câmara Clara" de Roland Barthes 27 de Setembro de 2013 Francisca Campelo “Elementos de Semiologia” de Roland

Barthes 03 de Outubro de 2013 Francisca Campelo “Compreender o cinema e as imagens”,

organização de René Gardies 04 de Outubro de 2013 Marta Rocha "Elementos de Semiótica", de Jurgen

Trabant Maria Marmelo “O Sistema da Moda” de Roland Barthes 13 de Outubro de 2013 Maria Marmelo “Ver, Compreender, Analisar as Imagens”

de Laurent Gervereau 15 de Outubro de 2013 Marta Rocha “Publicidade: um discurso de sedução”, de

Alexandra Guedes Pinto 23 de Outubro de 2013 Cláudia Lobo "Visual Persuasion" de Paul Messaris 27 de Outubro de 2013 Inês Rodrigues Tese de Mestrado: “Rituais de Sedução na

Publicidade” de Susana Silva 31 de Outubro de 2013 Marta Rocha Tese de Mestrado: "O Perfume" de Carla

Rodrigues

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01 de Novembro de 2013

Maria Marmelo Tese de Doutoramento: “Cultural Icons: A Case Study Analysis of their Formation and Reception” de Mike Parker

05 de Novembro de 2013

Marta Rocha “Psicodinâmica das Cores” de Modesto Farina

08 de Novembro de 2013 Maria Marmelo “Psicologia das Cores” de Eva Heller

ARTIGOS CIENTÍFICOS 23 de Setembro de 2013

Inês Rodrigues “Lucrar com a Aplicação da Semiótica”, de Jorge Marinho

28 de Setembro de 2013

Marta Rocha

"Duração mínima, alusão máxima ou a ditadura da elipse. Apontamentos sobre a montagem do filme de publicidade" de Eduardo J. M. Camilo

29 de Setembro de 2013

Marta Rocha “A moda na publicidade: apresentações com estilo e o estilo nas apresentações” de Eduardo J. M. Camilo

30 de Setembro de 2013

Rita Lima

"Semiótica da Marca: Análise da Marca Contemporânea Como Fenômeno de Linguagem", de Marcela de Castro Bastos Cimatti "A metalinguagem das roupas", de Gilson Monteiro

Marta Rocha "A mulher "objecto" na publicidade", de Jorge Domingos Carapinha Veríssimo

Maria Marmelo

“Aspectos da Criação Publicitária” de Karen Cristina Kraemer Abreu “O corpo e o produto” de Andreia Fernandes Silva

Luísa Santos “Análise da imagem publicitária” de Sandra Souza e Christiane Santarelli

Sara Ferreira “A economia e a eficácia dos signos” de António Fidalgo

03 de Outubro de 2013

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Marta Rocha "A dimensão simbólica do discurso publicitário", de Cristina Santos

Inês Rodrigues “A música dos signos” de Luís Carmelo “A música e o inconsciente em Tetro” de Hélder Gonçalves

04 de Outubro de 2013 Marta Rocha “A semiótica e a moda”, de Daniela

Romanato 10 de Outubro de 2013

Maria Marmelo “A Constituição da Linguagem Audiovisual através da Semiótica” de Aline Santos e Eduardo Fofonca

27 de Outubro de 2013

Inês Rodrigues

“Forma musical, e discursividade” de Marcos Nogueira “A Música na Publicidade: dos pregões à indústria fonográfica” de Duana Castro Soares

29 de Outubro de 2013

Marta Rocha "Psicodinâmica das cores em comunicação", de Ana Freitas

09 de Novembro de 2013

Maria Marmelo “Sociedade Panfletária por trás dos Slogans” de Claudemir Hauptmann

10 de Novembro de 2013

Francisca Campelo

“Percurso para compreender a semiótica: a cooperação entre a epistemologia e o histórico da semiótica” de Jeferson Lima Barbosa e Maria Alice Descardeci

15 de Novembro de 2013 Inês Rodrigues “Música para cinema” de Hélder Gonçalves 16 de Novembro de 2013

Maria Marmelo

“Imagens e Alegorias de Alice na Cultura e na Publicidade” de Franciele Paes Pimentel e Acir Dias da Silva “A Construção da Identidade Feminina nas Campanhas Publicitárias da Arezzo” de Ildete Pereira de Souza

17 de Novembro de 2013

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Sara Ferreira "As implicações do corpo na leitura" de Maria Augusta Babo

18 de Novembro de 2013

Marta Rocha

"Artes visuais do cinema: A importância das cores na construção de cenários e figurinos" de Daniella Romanato "Analisando os discursos de género das e sobre as imagens publicitárias de mulheres" de Zara Pinto-Coelho e Silvana Mota-Ribeiro

PESQUISAS ONLINE

23 de Setembro de 2013

Rita Lima Levantamento de alguns elementos acerca do anúncio, como realizador, conceito superficial da marca, etc.

10 de Outubro de 2013

Marta Rocha Leitura da Entrevista de Roland Barthes, "Entretien de Roland Barthes avec Frédéric Gaussen, Le Monde le 19 avril 1967"

OUTROS 28 de Setembro de 2013

Maria Marmelo Questionário ao professor Luís Carmelo acerca da importância dos ícones culturais nas sociedades ocidentais

21 de Novembro de 2013

Maria Marmelo e Marta Rocha

Elaboração de mais um questionário ao professor Luís Carmelo, desta vez relacionado com o anúncio em si

01 de Dezembro de 2013

Inês Rodrigues e Francisca Campelo

Envio de um questionário ao professor Manel Palencia-Lefler Ors, sobre a música na publicidade

01 de Dezembro de 2013

Cláudia Sousa Elaboração de um questionário ao professor Francisco Vidinha

DIVISÃO DE TAREFAS

23 de Setembro de 2013 Foi elaborada a lista de tarefas inicial. As alunas Marta Rocha, Maria Marmelo, Francisca Campelo, Luísa Santos, Rita Lima e Inês Rodrigues

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foram as primeiras a escolher as suas orientações, das quais se destacam:

• O significado da imagem • A marca Dior (identity-mix e contexto) • A “desmontagem” da entrevista de Charlize Theron • A realização do anúncio • Simbologia: dos ícones culturais, da cor, da música, da forma

Ficou também decidido que cada uma iria reflectir na forma de apresentação do trabalho, de modo a poder argumentar a sua ideia. 24 de Setembro de 2013 A aluna Cláudia Lobo integrou-se na lista das tarefas, escolhendo um tema acerca da simbologia, no caso, do palácio de Versalhes. PS: foi referido que, apesar de as tarefas estarem divididas, todas iriam ajudar-se mutuamente. Esse esforço de trabalho de equipa irá ser enunciado sempre que seja necessário. 26 de Setembro de 2013 Desta vez, a aluna Sara Ferreira escolheu as suas tarefas da lista estabelecida, tendo discutido a sua presença activa numa tarefa da Cláudia Lobo, tendo as duas chegado a um consenso. Assim, cada uma ficou com uma tarefa individual e duas em conjunto, do qual destaco:

• Análise do anúncio complementar ao objecto de estudo • Simbologia do acontecimento • Simbologia da expressão corporal

Foi decidido, ainda, que as primeiras tarefas envolvendo o(s) contexto(s) seriam entregues/mostradas/partilhadas a 03 de Outubro. 27 de Setembro de 2013 A aluna Luísa Santos entregou a parte inicial da sua tarefa, relativa ao produto que objectivamente está a ser vendido no anúncio (o perfume) e à realização. Esta parte inicial tem a ver com a contextualização de ambos. 30 de Setembro de 2013 A aluna Marta Rocha entregou a sua tarefa da semana e propôs-se a desconstruir o anúncio. A aluna Maria Marmelo propôs-se a analisar o slogan. A aluna Inês Rodrigues entregou, também, o seu contexto relativamente à simbologia das formas. 01 de Outubro de 2013

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A aluna Maria Marmelo entregou parte de uma das suas tarefas, nomeadamente o contexto da simbologia dos ícones culturais. 02 de Outubro de 2013 As alunas Sara Ferreira e Francisca Campelo entregaram a parte que lhes competia para este prazo estipulado, nomeadamente acerca do Palácio de Versalhes e da entrevista de Charlize Theron. 03 de Outubro de 2013 No fim do prazo definido no dia 26 de Setembro, que é este dia em concreto, as alunas Cláudia Lobo e Rita Lima entregaram as suas partes das tarefas: Palácio de Versalhes (continuação da parte da Sara Ferreira) e Identity-mix da Marca, respectivamente. 04 de Outubro de 2013 Foi decidido que a tarefa da semana seria os elementos do grupo terminarem as suas leituras. Isto, porque há a necessidade de recolher mais informação antes de continuarmos a concepção do trabalho final. Foi também acordado que a outra tarefa “extra” seria a de pensar em maneiras de apresentar o trabalho final, uma espécie de brainstorming, já que não tem lógica continuarmos as tarefas sem antes termos um conceito orientador. 06 de Outubro de 2013 A aluna Francisca Campelo entregou uma parte das suas tarefas, respectivamente a que comenta a actriz Charlize Theron como cara da marca Dior. A aluna ainda reclamou para si uma tarefa pendente: o significado da carteira Dior que a actriz leva no braço ao entrar no desfile. 08 de Outubro de 2013 As alunas Francisca Campelo, Maria Marmelo e Marta Rocha elaboraram, em conjunto, um mapa explicativo do conceito para a elaboração do trabalho. Posteriormente, partilharam com o resto do grupo para as ideias poderem ser discutidas. 10 de Outubro de 2013 Terminado o prazo da tarefa da semana, o ponto da situação é o seguinte:

• Leituras – unicamente as alunas Francisca Campelo, Maria Marmelo e Marta Rocha referiram estar a ler um livro como contribuição para a pesquisa bibliográfica. Alguns artigos também foram lidos pelas mesmas alunas.

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• Brainstorming o Numa conversa por e-mail, as alunas Cláudia Lobo, Inês

Rodrigues, Francisca Campelo, Maria Marmelo e Marta Rocha deram ideias para a apresentação do trabalho.

o Posteriormente, com a criação de alguma confusão, foi criado um documento na Dropbox (ferramenta de uso para partilha de ficheiros) com todos os pontos discutidos até então pelas alunas referidas em cima.

o As alunas Maria Marmelo e Marta Rocha (com a ajuda da Francisca Campelo), acrescentaram ideias ao documento criado do conceito (08 de Outubro), propondo um formato híbrido, com várias ideias tanto para o formato digital como para o formato em papel, das quais podemos destacar o pop-up (papel) e o flash ou stop motion (vídeo).

o Numa conversa entre alguns membros do grupo, as alunas Rita Lima e Luísa Santos discordaram de algumas ideias apresentadas em cima: o pop-up e o stop motion (sendo este transformado numa espécie de slow motion).

o No entanto, todos os membros do grupo concordaram na ideia do formato híbrido.

Como tarefa da próxima semana, foi pedido que se tentasse desenvolver os conceitos do brainstorming, bem como se terminassem algumas leituras. 17 de Outubro de 2013 Nesta última semana, quase nenhum membro do grupo desenvolveu mais ideias interessantes que pudessem ser utilizadas no desenvolvimento do projecto (nomeadamente na execução do trabalho final), exceptuando as alunas Maria Marmelo e Marta Rocha que, ao lerem um livro de Edward Tufte, puseram a hipótese de exportar uma ideia usada nesse livro. Relativamente às leituras, as alunas Maria Marmelo e Marta Rocha leram um livro cada, enquanto que a aluna Francisca Campelo terminou a leitura daquele que tinha iniciado a semana passada. A aluna Rita Lima propôs que todos os membros do grupo colocassem na Dropbox os artigos que leram, bem como os tópicos mais importantes dos livros, para que cada elemento pudesse ver, para uma melhor execução do trabalho. Propôs-se, ainda, a começar a elaborar o “design” da parte escrita do trabalho. 19 de Outubro de 2013 As alunas Maria Marmelo e Marta Rocha colocaram na Dropbox o pedido pela Rita Lima, no ponto acima.

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26 de Outubro de 2013 As alunas Rita Lima e Luísa Santos partilharam com o resto do grupo um primeiro esboço da parte escrita do trabalho, criado por elas. O esboço apresenta um primeiro design, uma introdução e um mash-up de todo o trabalho executado, até ao momento, por todos os elementos do grupo. A aluna Marta Rocha entregou uma pequena descrição do anúncio, ou seja, um levantamento das situações e posições de câmara no decorrer do mesmo. 01 de Novembro de 2013 Na terça-feira, dia 29 de Outubro, o grupo reuniu-se para a discussão de alguns assuntos acerca do trabalho. Em cima da mesa, colocaram-se questões tanto acerca da questão formal do trabalho, como da questão de conteúdo. A aluna Francisca Campelo partilhou uma ideia com o grupo: na parte escrita do trabalho fazer-se uma espécie de “Flip Book”, no canto superior direito (parte mais valorizada de uma página), da transformação da Charlize no perfume. Discutiu-se a forma de separar a “matéria” em dois grandes blocos. Assim, chegou-se à conclusão que a análise propriamente dita seria feita na componente em papel e a contextualização seria feito em vídeo. Debateu-se, ainda, se queremos incluir entrevistas a especialistas no trabalho. Como a resposta consensual foi positiva, começou-se a falar em alguns nomes: no prof. Luís Carmelo (a aluna Maria Marmelo já o questionou, mas ele mostrou total disponibilidade para nos ajudar posteriormente no que necessitássemos), no Nuno Baltazar (mundo da moda) e no prof. Vidinha (relativamente à realização e aos planos). Falou-se, igualmente, de tentarmos falar com alguém estrangeiro. Marcou-se a data de 05 de Novembro para apresentarmos mais ideias relativamente a este ponto. Finalmente, falou-se em começarmos a compôr o trabalho escrito, nomeadamente, a parte relativa à matéria já leccionada nas aulas. Para esse motivo, a aluna Marta Rocha elaborou uma lista para a divisão de tarefas. Quando esta for toda preenchida, será aqui colocada de forma descritiva. NOTA: a aluna Sara Ferreira não pôde estar presente na reunião por motivos de força maior que foram explicados ao grupo. Os elementos compreenderam a situação e, mais tarde, puseram-na ao corrente do que tinha sido discutido para esta exercer a sua opinião. O consenso manteve-se em todas as ideias discutidas. 05 de Novembro de 2013 Hoje, houve mais uma reunião de grupo. Em jeito de síntese, falamos do

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que ainda é necessário fazer daqui para a frente. Percebemos as quais que nos faltam tratar e, portanto, definiu-se que até à próxima semana toda a gente deveria entregar as suas partes da divisão de tarefas. Ficou igualmente combinado começar-se a alinhar as perguntas/tópicos a serem feitos nas entrevistas, para que possamos entrar em contacto com os entrevistados o mais rapidamente possível. NOTA: a aluna Cláudia Lobo não pôde estar presente na reunião, mas foi-lhe feito um resumo dos assuntos mais importantes que lá foram tratados. 07 de Novembro de 2013 AVISO: há um novo elemento neste grupo de trabalho, a aluna Cláudia Sousa. Como as tarefas já estão praticamente todas concluídas, sugerimos à aluna que lesse alguma bibliografia que achasse pertinente e pensasse em alguém que gostasse de entrevistar. Ela foi posta a par de tudo o que o grupo já fez, para poder dar sugestões, se quiser. 15 de Novembro de 2013 Na terça-feira, dia 12, o grupo reuniu-se, mais uma vez, para a sua troca de ideias semanal. A conversa serviu para se tentar ajustar uns últimos pormenores sobre a forma e conteúdo do trabalho. Assim, discutiu-se a forma final de apresentação, já que há algumas dificuldades por causa do limite de espaço/tempo estipulado. Ficou, no entanto, acordado que o trabalho será, por um lado, elaborado em formato papel (como sempre se considerou desde o início) e na plataforma Prezi. Ficou igualmente decidido que a data final para os elementos do grupo entregarem todas as suas tarefas seria no domingo, dia 17, para posteriormente conseguirmos conciliar tudo, de forma a obter a maior coerência possível. (algumas tarefas estão a ser entregues esporadicamente, mas no final da semana, irá aqui ser colocada a lista das entregas mais detalhada) NOTA: as alunas Cláudia Sousa e Cláudia Lobo não compareceram à reunião ; a primeira teve um imprevisto pessoal e a segunda estava em aulas, situações que foram explicadas ao grupo. Foi feito um resumo da reunião, à posteriori, a ambas as alunas. 22 de Novembro de 2013 O grupo reuniu-se para mais uma reunião semanal no dia 21 de Novembro (quinta-feira), para discutir alguns detalhes do trabalho. O plano era encontrarmo-nos ao meio dia, pois seria a única hora conveniente para a aluna Cláudia Sousa e voltarmo-nos a encontrar às 14h, por ser a única hora que a aluna Cláudia Lobo podia comparecer.

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Na reunião do meio dia, a Cláudia Sousa não apareceu como planeado. Também as alunas Sara Ferreira e Cláudia Lobo (como avisado) não estiveram presentes. Assim, o restante grupo concordou que não valia a pena discutir sem esses elementos em falta. Na reunião das 14h a aluna Cláudia Lobo apareceu como prometido. Nesta reunião, as pessoas em falta foram a Cláudia Sousa, Francisca Campelo e Sara Ferreira. No entanto, discutiu-se as entrevistas que estão em curso e a apresentação do Prezi. Em relação às entrevistas, foi proposto que: as alunas Maria Marmelo e Marta Rocha falassem com o prof. Luís Carmelo acerca do valor semiótico do anúncio em questão; as alunas Sara Ferreira e Cláudia Lobo falassem com a Maria Gambina acerca do valor da moda e seu significado no contexto. A aluna Cláudia Sousa (em e-mail enviado ao grupo) propôs ficar com a entrevista ao prof. Vidinha acerca dos planos cinematográficos e o seu valor. As últimas três alunas ficaram de entregar os seus planos de entrevista até domingo, dia 24 de Novembro. As duas primeiras alunas obtiveram as suas respostas já no dia de hoje. Em relação à entrega das suas tarefas, o panorama é o seguinte:

• Rita Lima – a sociedade de espectáculo e identity-mix da marca • Cláudia Lobo – o palácio de Versalhes (em conjunto com a Sara

Ferreira) • Cláudia Sousa – nada até ao momento • Francisca Campelo – Charlize Dior como cara da marca e Lady

Dior Bag • Inês Rodrigues – a música e as formas • Luísa Santos – planos cinematográficos e realização do anúncio • Maria Marmelo – o contexto de recepção e da marca Dior, o

slogan e os ícones culturais • Marta Rocha – as cores, a descrição do anúncio e designação de

imagem • Sara Ferreira – a expressão corporal (individualmente) e o

palácio de Versalhes (em conjunto com a Cláudia Lobo) Ainda: a aluna Marta Rocha elaborou um documento com ideias para o Prezi e juntou todas as tarefas até agora realizadas; a aluna Maria Marmelo começou a reunir todas as obras consultadas para elaboração da bibliografia. 29 de Novembro de 2013 Ontem, dia 28 de Novembro, o grupo teve mais uma reunião, desta vez com a presença de todos os elementos. Com o aproximar da recta final, as discussões centraram-se quase maioritariamente em questões de nível formal, ficando combinado que a parte escrita do trabalho ficaria pronta durante o fim-de-semana. Discutiu-se, igualmente, a realização das entrevistas ainda pendentes, sobre a música, a moda e o cinema.

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02 de Dezembro de 2013 O trabalho escrito irá ser enviado para um gráfica para ser impresso. Ao longo da semana, até dia 12 de Dezembro (altura de entrega do trabalho), o grupo irá desenvolver o Prezi e realizar as restantes entrevistas. Qualquer coisa que necessite de ser acrescentada ao relatório de actividade, irá sê-lo feito no documento colocado em formato digital, num CD.