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Análise e Informações do MAPA-SFA-RS
sobre o Processo de Adesão ao SIF
Estabelecimentos Produtores de Ovos
Claudia Simões Fontana
AFFA- SIPOA RS- Setor de Aves e Ovos
Decreto nº 9.013/2017, de 29/03/2017
Alterado pelo Decreto nº 9.069, de 31/05/2017
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA
Art. 2º A inspeção e a fiscalização de estabelecimentos de
produtos de origem animal que realizem o comércio
interestadual ou internacional, de que trata este Decreto, são de
competência do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal DIPOA e do Serviço de Inspeção Federal SIF,
vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Decreto nº 9013/2017
DO ÂMBITO DE ATUAÇÃO
Art. 20. Os estabelecimentos de ovos são classificados em:
I - granja avícola
II - unidade de beneficiamento de ovos e derivados.
§ 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por granja avícola o
estabelecimento destinado à produção, à ovoscopia, à
classificação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem
e à expedição de ovos oriundos, exclusivamente, de produção
própria destinada à comercialização direta.§ 2º É permitida à granja avícola a comercialização de ovos para
a unidade de beneficiamento de ovos e derivados.
Decreto nº 9013/2017
DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS
Os estabelecimentos industrializadores são dispostos como:
A- Granja Avícola - Entende-se por Granja Avícola o local
destinado ao recebimento, classificação, ovoscopia,
acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em
natureza, oriundos da própria Granja produtora,
Portaria nº 1/1990
A- Granjas avícolas devem dispor de:
• estar sob controle veterinário oficial.
• dispor de dependências apropriadas para classificação ovoscopia
• depósito de ovos, com dimensão compatível com a produção, com
ventilação e iluminação adequadas
• pé-direito mínimo 3 m e piso impermeável. As paredes devem possuir
revestimento ou pintura impermeável até altura mínima de 1, 80 m
• Vestiário/sanitário
• Sede da Inspeção Federal
Portaria nº 1/1990
§ 3º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de
beneficiamento de ovos e derivados o estabelecimento
destinado à produção, à recepção, à ovoscopia, à classificação, à
industrialização, ao acondicionamento, à rotulagem, à
armazenagem e à expedição de ovos ou de seus derivados.§ 4º É facultada a classificação de ovos quando a unidade de
beneficiamento de ovos e derivados receber ovos já classificados.§ 5º Se a unidade de beneficiamento de ovos e derivados
destinar-se, exclusivamente, à expedição de ovos, poderá ser
dispensada a exigência de instalações para a industrialização de
ovos.
Decreto nº 9013/2017
Os estabelecimentos industrializadores são dispostos como:
B- Entreposto de ovos: destinado ao processamento de ovos em
natureza, dispondo ou não de instalações para sua
industrialização. Para produção de conservas de ovos, os
estabelecimentos enquadrados nesta categoria além de
atenderem todas as disposições para a produção de conservas de
ovos devem possuir demais seções pertinentes.
Portaria nº 1/1990
B- Entreposto de ovos devem dispor de:
• local para recepção de ovos
• local para classificação, ovoscopia e embalagem.
• local de armazenagem e expedição.
• local para depósito de embalagens
• local apropriado e convenientemente aparelhado, a juízo da Inspeção
Federal, para lavagem de recipientes, bandejas ou similares, e, quando
for o caso, esterilização.
• quando necessário, de câmaras frigoríficas.
• quando for o caso, de dependências para industrialização.
• vestiários e sanitários.
• Sede da Inspeção Federal.
Portaria nº 1/1990
Os estabelecimentos industrializadores são dispostos como:
C - Fábrica de Conservas de ovos estabelecimento destinado ao
recebimento e industrialização de ovos. Enquadra-se nesta categoria os
estabelecimentos construídos especificamente para a finalidade, dispondo
somente de unidades de industrialização, não se dedicando a ovos "in
natura".
D - Outros estabelecimentos: Permite-se a utilização de determinadas
instalações de outros estabelecimentos industriais de produtos de origem
animal para produção de ovos desidratados e liofilizados, desde que
sejam registrados, sob regime de Inspeção Federal, e suas instalações e
equipamentos específicos se enquadrarem às presentes normas.
Portaria nº 1/1990
Art. 28. Para a solicitação de registro ou o relacionamento de
estabelecimento, será obrigatória a apresentação dos seguintes
documentos:
I - termo de compromisso, no qual o estabelecimento concorde em
acatar as exigências deste Decreto, sem prejuízo de outras que
venham a ser determinadas;
II - plantas das respectivas construções;
III - memorial técnico sanitário do estabelecimento; e
IV - documento exarado pela autoridade registrária competente,
vinculado ao endereço da unidade que se pretende registrar ou
inscrição de Produtor Rural ou CPF, quando aplicável.
Decreto nº 9013/2017
DO REGISTRO
Parágrafo único. Para o estabelecimento já edificado, além dos
documentos listados nos incisos do caput, deve ser realizada
inspeção para avaliação das dependências industriais e sociais,
dos equipamentos, do fluxograma, da água de abastecimento e de
escoamento de águas residuais, com parecer conclusivo em laudo
elaborado por AFFA com formação em Medicina Veterinária.
Decreto nº 9013/2017
Art. 35. Qualquer estabelecimento que interrompa seu
funcionamento por período superior a seis meses somente poderá
reiniciar os trabalhos após inspeção prévia de suas dependências,
suas instalações e seus equipamentos, observada a sazonalidade
das atividades industriais.
§ 1º Será cancelado o registro ou o relacionamento do
estabelecimento que não realizar comércio interestadual ou
internacional pelo período de um ano.§ 2º Será cancelado o registro do estabelecimento que
interromper seu funcionamento pelo período de um ano.
Decreto nº 9013/2017
Art. 38. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
editará normas complementares sobre os procedimentos de
aprovação prévia de projeto, reforma e ampliação, e para
procedimentos de registro e relacionamento de estabelecimentos.
Até que sejam revisados os procedimentos de registro seguiremos as orientações dispostas no Oficio n°01/2009/CGI/DIPOA.
Decreto nº 9013/2017
Extinção de todos os ERs ainda existentes ocorrerá a partir de
28/11/2017 (Processo SEI/MAPA nº 21000.028803/2017-55)
De acordo com o Memorando do MAPA nº42/2017/DIPOA, de
29/06/2017 (documento SEI/MAPA nº 2683148):
1. Os ERs tiveram até o dia 10/12/2017 para solicitarem registro no
SIF, apresentando a documentação conforme art. 28 do RIISPOA;
2. A partir de então, iniciar-se-ão os processos para cancelamento
de todos os ERs ainda existentes e que não solicitaram registro no
SIF dentro do prazo legal;
3. Após, os únicos ERs admitidos pelo MAPA serão as casas
atacadistas (Art. 26 RIISPOA).
Memorando 42/2017
(...) informamos que a IN SDA nº 8/2017, que altera a IN SDA nº 10/2003, em seu Art.
37B,estabeleceu que aqueles estabelecimentos avícolas comerciais que ainda não
apresentaram o requerimento para o registro no serviço veterinário estadual - SVE
deveriam fazê-lo em 365 dias. Após este período (3/3/2018), ficou proibido o
alojamento de novas aves em estabelecimentos avícolas que não tenham, pelo
menos, apresentado o requerimento para o referido registro no SVE.
Além disso, considerando o longo ciclo de vida de aves de postura, atualmente, é
possível que um estabelecimento permaneça por um longo período em produção de
ovos para consumo sem estar registrado, ou sem que tenha apresentado o
requerimento para registro no SVE, pois a proibição definida por meio da IN SDA
nº 8/2017 é para o alojamento de novas aves e não para o funcionamento desse
tipo de granja. (grifo nosso)
Considerando o Despacho 960/CGI-DIPOA 4159785, no qual apresenta o
entendimento de que Memorando 7 (4343683) SEI 21000.011672/2018-58 / pg. 2
não há conflito entre normas do DSA e do DIPOA, relatando sobre a obrigatoriedade
do cadastramento das propriedades estabelecida pelo Decreto nº 5741/2006, não
vemos óbice ao entendimento em relação ao Art. 222 do Decreto nº 9.013, de 29 de
março de 2017, de que o cadastramento de estabelecimentos avícolas junto ao
serviço oficial de saúde animal seja aceito como suficiente nesses casos. (...)
Memorando nº 7/2018/CFISC/CGI/DIPOA/MAPA/SDA/MAPA
Com base no acima exposto esclarecemos que o DIPOA/SDA, por meio de
sua área
técnica, vêm avaliando todos os processos, e concedendo registro aos
estabelecimentos classificados
como granja avícola, que já estavam em funcionamento como ER, mesmo
que não estejam com a sua
situação regularizada junto ao Órgão de Saúde Animal. Permanecem
apenas como ressalvas no
processo de registro a serem verificadas pelos SIPOA/DFISC na
fiscalização.
Com relação aos processos de registro para novos estabelecimentos, o
procedimento é
o mesmo, porém somente após a regularização junto ao Órgão de Saúde
Animal será autorizada a
instalação do SIF com o consequente funcionamento.
Memorando nº 7/2018/CFISC/CGI/DIPOA/MAPA/SDA/MAPA
Migração ER => SIF
Total de ERs
Migrou SIF
Outros**Novos
SIFs
Situação atual do processo
Regional* SIPOA* DIPOA
Caxias do Sul
34 29 5 3 24 1 7
Lajeado 17 15 2 - 3 - 12
Passo Fundo
3 1 2 1 1 - 1
Pelotas 1 - 1 - - - -
Porto Alegre
8 7 1 1 5 - 3
TOTAL 63 52 11 5 57
Total de SIFs que migraram + novos = 57 + 12 existentes = 69 SIFs no RS
** Outros = migrou CISPOA, solicitou cancelamento ou sem retorno formal
* Aguardando documentação complementar.
82,5% dos atuais 63 ERs solicitaram formalmente migração para SIF
Decreto nº 9013/2017Art. 10. XIX- rastreabilidade é a capacidade de identificar a origem e seguir a movimentação
de um produto de origem animal durante as etapas de produção, distribuição e
comercialização e das matérias primas, dos ingredientes e dos insumos utilizados em sua
fabricação;
Art. 12. XV- controles de rastreabilidade dos animais, das matériasprimas, dos insumos, dos
ingredientes e dos produtos ao longo da cadeia produtiva;
Art. 75. Os estabelecimentos devem dispor de mecanismos de controle para assegurar a
rastreabilidade das matériasprimas e dos produtos, com disponibilidade de informações de
toda a cadeia produtiva, em consonância com este Decreto e com as normas
complementares.
Art. 81. Os estabelecimentos só podem expor à venda e distribuir produtos que:
III- tenham assegurada a rastreabilidade nas fases de obtenção, recepção, fabricação e de
expedição.
Art. 439. Os estabelecimentos só podem expedir ou comercializar matériasprimas e
produtos de origem animal registrados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal e identificados por meio de rótulos, dispostos em local visível, quando
destinados diretamente ao consumo ou quando enviados a outros estabelecimentos que os
processarão.§ 3º Os rótulos devem possuir identificação que permita a rastreabilidade dos produtos.
Rastreabilidade
Obrigada!