analise de layout da Área produtiva de um restaurante de pequeno porte utilizando técnicas...

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13 1. INTRODUÇÃO As mudanças nos hábitos alimentares juntamente com o crescimento e desenvolvimento de unidades de alimentação e nutrição causaram modificações significativas no estilo de vida das pessoas (AKUTSU et al, 2005). Atualmente, a população come cada vez mais fora do ambiente familiar, um dos fatores condicionantes é o crescimento das cidades que fazem com que as distâncias entre “casa/trabalho” e “trabalho/casa” sejam maiores, como também, o poder aquisitivo das pessoas é maior em relação aos anos anteriores. Sendo assim, comer fora de casa tornou-se um hábito devido ao maior tempo dedicado ao trabalho (PINCHELLI et al, 2007). Com aumento da necessidade de comer fora de casa os estabelecimentos comerciais começaram a investir mais em melhorias de processo e de produto, o que requer balanceamento e integração dos sistemas técnicos e sociais. Isso conduz à necessidade de atuação em diferentes áreas e à consideração de aspectos como habilidades e motivação (HARRISON, 2000). E devido a este propósito motivacional de melhoria continua na qualidade de seus produtos e no atendimento aos seus clientes, que a YAKISPETO BAR E RESTAURANTE iniciou suas atividades no ano de 2008, e há cinco anos vem criando produtos de alta qualidade visando à satisfação de seus clientes. Logo, para se obter um melhor aproveitamento de suas atividades, será proposta uma readequação e análise de um novo layout da cozinha deste restaurante, utilizando técnicas ergonômicas. De que modo o planejamento do arranjo físico influência no fluxo de materiais? Os equipamentos são adequados ao ponto de vista ergonômico?

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    1. INTRODUO

    As mudanas nos hbitos alimentares juntamente com o crescimento e

    desenvolvimento de unidades de alimentao e nutrio causaram modificaes significativas

    no estilo de vida das pessoas (AKUTSU et al, 2005).

    Atualmente, a populao come cada vez mais fora do ambiente familiar, um dos

    fatores condicionantes o crescimento das cidades que fazem com que as distncias entre

    casa/trabalho e trabalho/casa sejam maiores, como tambm, o poder aquisitivo das

    pessoas maior em relao aos anos anteriores. Sendo assim, comer fora de casa tornou-se

    um hbito devido ao maior tempo dedicado ao trabalho (PINCHELLI et al, 2007).

    Com aumento da necessidade de comer fora de casa os estabelecimentos comerciais

    comearam a investir mais em melhorias de processo e de produto, o que requer

    balanceamento e integrao dos sistemas tcnicos e sociais. Isso conduz necessidade de

    atuao em diferentes reas e considerao de aspectos como habilidades e motivao

    (HARRISON, 2000).

    E devido a este propsito motivacional de melhoria continua na qualidade de seus

    produtos e no atendimento aos seus clientes, que a YAKISPETO BAR E RESTAURANTE

    iniciou suas atividades no ano de 2008, e h cinco anos vem criando produtos de alta

    qualidade visando satisfao de seus clientes.

    Logo, para se obter um melhor aproveitamento de suas atividades, ser proposta uma

    readequao e anlise de um novo layout da cozinha deste restaurante, utilizando tcnicas

    ergonmicas.

    De que modo o planejamento do arranjo fsico influncia no fluxo de materiais?

    Os equipamentos so adequados ao ponto de vista ergonmico?

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    2. OBJETIVOS

    2.1. OBJETIVO GERAL

    Estudar o espao fsico da rea produtiva atual de um restaurante de pequeno porte,

    analisando uma proposta de novo layout, assim como, melhorias ergonmicas.

    2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

    Segue abaixo os principais objetivos especficos destacados neste projeto:

    Procurar na literatura ferramentas e mtodos tanto ergonmicos quanto de arranjo

    fsico;

    Levantar o fluxo de materiais;

    Definir a disposio do processo atual, identificando seus responsveis;

    Aplicar o questionrio ergonmico;

    Melhorar a disposio das bancadas, dos equipamentos e dos produtos armazenados,

    levando em considerao aspectos ergonmicos e se os mesmos encontram-se

    adequados as normas brasileiras;

    Propor um novo layout.

  • 15

    3. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

    Atualmente a empresa estudada apresenta uma sobrecarga de seus colaboradores

    principalmente nos dias de maior fluxo de clientes que so os finais de semana. de extrema

    importncia a dedicao em manter seu processo funcionando em ordem, para que sejam

    atendidas as demandas.

    E o uso eficiente do ambiente de trabalho pode ser fruto atravs do planejamento do

    arranjo fsico, que segundo Slack; Chambers; Johnston (2002), significa organizar a

    localizao de todas as mquinas, utilidades, estaes de trabalho, reas de atendimento, reas

    de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitrios e ainda padres de fluxo de

    materiais e pessoas. Onde o estudo de arranjo fsico no significa somente o estudo de layout,

    como tambm, das estaes de trabalho que esto diretamente relacionadas com o estudo

    ergonmico.

    Desta forma, a empresa no se preocupa somente em elevar o nvel de satisfao de si

    prpria, como tambm, de seus clientes, uma vez que, os produtos passaro a ter maior

    qualidade com uma resposta mais rpida essa demanda respeitando o meio externo e

    interno.

    Este estudo voltado para contribuir para o meio acadmico, uma vez que se pode

    abordar vrias temticas como, a anlise de um arranjo fsico, abordagens ergonmicas e

    processos.

  • 16

    4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

    4.1. TIPO E DELINEAMENTO DA PESQUISA

    A pesquisa ser do tipo estudo de caso, aplicado em um restaurante de carter

    exploratrio a fim de analisar a ampliao do arranjo fsico da cozinha do restaurante. Sero

    identificados os processos e seus responsveis para tomar conhecimento das deficincias na

    busca de um arranjo fsico mais produtivo.

    A coleta de dados ser feita atravs de tcnicas realizadas manualmente in loco, como

    tambm por meio de entrevistas com perguntas aos responsveis da empresa e aos seus

    funcionrios. Sendo realizada uma anlise e tratamento dos dados obtidos para que se possa

    propor as prticas de layout e ergonomia a fim de otimizar o processo produtivo da empresa.

    4.2. EXECUO DO PROJETO

    O trabalho ter durao de 10 (dez) meses, no perodo de Fevereiro a Novembro do

    ano de 2013. O trabalho ser executado em tarefas. As tarefas seguem os objetivos especficos

    do projeto sendo definidas como:

    - Realizar o diagnstico dos fluxos de recursos atuais:

    Nesta etapa sero analisados os fluxos dentro da planta do restaurante tanto de pessoas

    como de mercadorias e insumos.

    - Determinar indicadores de produtividade para avaliao do layout atual;

    - Criar propostas de layout baseadas nas restries e nos nveis de afinidades dos

    processos

    - Validar a proposta selecionada por meio de comparao entre indicadores dos

    layouts atual e potencial;

    - Avaliar os resultados obtidos com o trabalho.

    4.3. PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

    Foram realizadas visitas ao restaurante para coleta das informaes sobre fluxo de

    funcionrios, fluxo de mercadorias, fluxo de clientes, condies de uso dos equipamentos,

    atravs do uso de tcnicas como entrevista com os responsveis pela empresa etambm com

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    seus funcionrios operacionais, tomando conhecimento das funes de cada etapa do processo

    produtivo.

    Foram realizadas anlises ergonmicas para que se possa tomar conhecimento das

    deficincias e dificuldades que so enfrentadas na rotina de trabalho quanto movimentao,

    armazenagem de materiais, manuseio de equipamentos, entre outras informaes que forem

    pertinentes ao objetivo do projeto. Os sujeitos da pesquisa sero o proprietrio e o chef de

    cozinha da rea de produo.

    De acordo com a Figura 1 projetada pelo Auto CAD (Programa de Desenho Assistido

    por Computador), pode-se observar o arranjo fsico somente da rea produtiva (cozinha) do

    restaurante, sendo possvel identificar o dimensionamento do ambiente, seus compartimentos,

    buscando identificar as deficincias e as dificuldades dos processos e de seus responsveis na

    busca de um arranjo fsico mais produtivo e eficiente.

    A rea deve estar compatvel com o nmero de funcionrios para que no prejudique a

    circulao, e a capacidade de armazenamento tambm deve ser compatvel com inventario

    real de insumos e produtos estocados.

    Figura 1: Planta baixa da rea produtiva do restaurante Yakispeto, com seus respectivos equipamentos,

    bancadas e materiais de trabalho.

    Fonte: Dados da pesquisa

  • 18

    A rea deve estar compatvel com o nmero de funcionrios para que no prejudique a

    circulao, e a capacidade de armazenamento tambm deve ser compatvel com o inventrio

    real de insumos e produtos estocados.

    Nesta etapa pode-se tomar conhecimento dos materiais que fazem parte do espao

    fsico da rea de produo do restaurante, como por exemplo, as bancadas onde sero

    manipulados os alimentos, os equipamentos que sero utilizados na produo que so os

    foges industriais, freezers, os tachos que so utilizados no preparo de alguns alimentos, etc.

    Estes equipamentos, bancadas e os demais materiais de trabalho que se encontram no

    ambiente devem estar dentro dos parmetros impostos pelas normas de ergonomia para que

    no venham a ocorrer futuras doenas como LERs (Leso por esforo Repetitivo) ou

    DORTs (Doenas Osteomoleculares Relacionadas ao Trabalho).

  • 19

    5. REFERNCIAL TERICO

    5.1 ARRANJO FSICO

    Dentre as disciplinas associadas ao projeto de um sistema de produo, destaca-se o

    projeto de arranjo fsico (plant layout design), definido como o conjunto de atividades

    envolvidas na localizao de departamentos de fabricao, linhas de produo, centros de

    trabalho, mquinas e funes auxiliares (ferramenta, manuteno, etc.) e na definio de rotas

    e meios de movimentao apropriados (MENIPAZ, 1984).

    Para Rocha (2011 apud Muther (1986) e Slack, Chambers e Johnson (2002)), o arranjo

    fsico ou layout pode ser definido como o estudo do posicionamento relativo dos recursos

    produtivos, homens, mquinas e materiais, ou seja, a combinao dos diversos

    equipamentos/mquinas, reas ou atividades funcionais dispostas adequadamente. Decidisse

    onde colocar todas as instalaes, mquinas equipamentos e pessoal da produo,

    preocupando-se com o posicionamento fsico dos recursos de transformao, determinando a

    forma e a aparncia desta unidade produtiva, e tambm o fluxo dos recursos transformados

    atravs das operaes.

    Segundo Steverson (2001), o arranjo fsico considerado como uma configurao de

    departamentos, de centros de trabalho e de instalao de equipamentos como nfase na

    otimizao da movimentao, e elementos e componentes nos quais se aplica no trabalho.

    O arranjo fsico de uma operao produtiva a disposio fsica dos vrios recursos

    produtivos utilizados para a produo de um bem ou servio, tais como mquinas,

    equipamentos, instalaes e pessoal (PISKE, 2008).

    Um bom arranjo fsico de extrema importncia para a estratgia de operao, onde

    um projeto bem planejado e elaborado de um layout capaz de alcanar e alavancar

    desempenhos competitivos esperados.

    Segundo Moreira (1998), planejar o arranjo fsico significa tomar decises sobre a

    forma de como ser planejado os centros de trabalho.

    De acordo com Leite; Diniz, (2006), planejar previamente o arranjo fsico de forma

    adequada possibilita que todas as atividades se integrem de forma coerente, permitindo uma

    sequncia lgica, evitando a gerao de desperdcios, bem como prevendo e facilitando

    possveis mudanas futuras.

    Na literatura, podem ser encontrados diversos tipos de arranjos fsicos, cada qual com

    suas vantagens, aplicaes e formas. No entanto, a grande maioria derivada de quatro tipos

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    bsicos ou uma combinao dos mesmos: arranjo fsico posicional, arranjo fsico por

    processo, arranjo fsico celular e arranjo fsico por produto (SILVA, 2008).

    Segundo Piske (2008), necessrio que seja definido o arranjo mais adequado de

    homens, equipamentos e materiais sobre uma determinada rea fsica, dispondo esses

    elementos de forma a minimizar os transportes, eliminar os pontos crticos da produo e

    suprimir as demoras desnecessrias entre vrias atividades. A partir dai d-se inicio a fase de

    elaborao do layout ou arranjo fsico das instalaes da empresa, onde se estabelece a

    posio relativa entre diversas reas.

    Para Peinado; Graeml, (2007), os modelos de fluxo e as inter-relaes entre as

    diversas reas so visualizadas, tendo-se a noo clara do fluxo industrial, desde a entrada da

    matria-prima at a sada do produto. Depois pode-se definir claramente a localizao de cada

    mquina, cada posto de trabalho, ou seja, definir o arranjo fsico nada mais do que decidir o

    local em que iro ser alocados: instalaes, mquinas, equipamentos, insumos, matria-prima

    e pessoal da produo.

    De acordo com Slack, Chambers e Johnson (2002), o planejamento de um arranjo

    fsico recomendvel a qualquer empresa, seja grande ou pequena, pois, com ele pode-se

    obter resultados surpreendentes, tanto na reduo de custos de operao quanto no aumento

    da produtividade e eficincia, pois o mesmo visa o planejamento e integrao dos caminhos

    dos componentes de um produto ou servio, a fim de a se obter a eficcia do relacionamento

    do pessoal e da economia de equipamentos e materiais que se movimentam. Este

    planejamento de fundamental importncia no caso de implantao de uma nova empresa,

    enquanto que naquelas j montadas, se faz necessrio uma mudana no processo de produo

    ou no fluxo do servios, introduo de novos produtos ou servios, a necessidade de reduo

    de custos, a expanso de uma seo, em suma, necessitam de uma modificao no arranjo,

    podendo servir este estudo do layout para fbricas em geral, escritrios, lojas, supermercados,

    bancos, etc.

    5.1.1. Limitaes de arranjo fsico

    De certo modo Silva (2008) cita que, o problema do arranjo fsico essencialmente

    dinmico, uma vez que, busca integrar material, mo de obra e equipamento, portanto, a

    modificao inadequada de qualquer um destes setores, pode deixar srias falhas tornando-o

    inadequado. Dessa forma, de suma importncia que o setor responsvel pelo arranjo fsico

    possua um sistema de informao adequado que fornea com a devida antecedncia as

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    alteraes a serem verificadas. Devem ser questionados os seguintes itens para verificar se um

    layout necessita ou no de alteraes,

    Para Moreira (1998), importante verificar se novos produtos ou novos servios esto

    sendo projetados, pois, h o risco de obsolescncia, se estes novos produtos exigiro

    modificaes no mtodo de trabalho, no fluxo de materiais ou equipamentos empregados,

    verificar se existiro outras reas novas de estocagem, se haver corte de pessoal e/ou paradas

    de equipamentos e diminuio de movimentao de materiais.

    Segundo Steverson (2001), quando se trata de demanda, necessrio avaliar se a

    produo atual est conseguindo suprir as estimativas dessa variao de vendas, analisar se os

    equipamentos de transporte e manuseio so adequados e suficientes para atender essa variao

    de demanda.Este ambiente de trabalho precisa ser harmnico, ergonmico, no que se diz

    respeito aos fatores naturais, como por exemplo, as condies de iluminao, ventilao,

    temperatura, rudos, umidade do ar para que seja o mnimo satisfatrio e adequado para se

    atingir bons resultados.

    Segundo Leite; Diniz, (2006), muitas vezes existem excessos de material ao lado das

    mquinas tornando a rea inadequada para o trabalho dificultando a operao, h tambm

    reas que comportam apenas um equipamento, onde na verdade existem dois. Todos estes

    fatores consistem em condies inseguras dentro do arranjo fsico.

    5.2. TIPOS DE ARRANJO FSICO

    5.2.1 Arranjo fsico posicional

    Conhecida tambm como arranjo fixo, por posio fixa ou Project shop, e aquele onde

    o produto ou o material a ser transformado, permanece parado em uma determinada posio e

    os recursos de transformao se deslocam ao seu redor, executando as operaes necessrias

    (Figura 2).

    Este tipo de arranjo fsico caracterizado quando o produto final fica estacionrio,

    enquanto equipamento, maquinrio e pessoas movem-se ao redor dele. A razo pela qual o

    produto final permanecer fixado somente em um local pode ser justificada por ele ser muito

    grande para ser movido, ou at por ser ou estar em um estado muito delicado para ser movido.

    o caso da fabricao de navios, turbinas, pontes rolantes, grandes transformadores eltricos

    e outros produtos de grandes dimenses fsicas, cirurgias, tratamento dentrio, trabalhos

    artesanais (RIBEIRO, 2011).

  • 22

    Segundo Slack, Chambers e Johnson (2002), acrescentam ainda que o planejamento e

    o controle do projeto devem ser bem executados, a fim de se evitar a falta de espao para

    alocar equipamentos ou materiais que tiveram seus prazos de utilizao mal estimados,

    evitando se assim a movimentao desnecessria entre lugares temporrios e os lugares ideais

    destinados para sua utilizao.

    Figura 2: Diagrama de um Arranjo Fsico Posicional

    Fonte: Adaptado por Castro (2000)

    5.2.2. Arranjo fsico por processo

    Para Slack, Chambers e Johnson (2002), comenta que este arranjo agrupa em uma mesma

    rea, todos os processos e equipamentos do mesmo tipo e funo, por isso conhecido tambm como arranjo

    funcional. Ele pode agrupar em uma mesma rea, operaes e montagens semelhantes. Os materiais e

    produtos se deslocam procurando os diferentes processos de cada rea necessria. um arranjo facilmente

    encontrado em prestadores de servio e organizaes do tipo comercial, como por exemplo: Hospitais,

    Servios de confeces de moldes e ferramentas, Lojas comerciais, etc.

    Segundo Piske, (2008), natural que cada tipo de arranjo fsico apresente convenincias e

    inconvenincias que vo variar de acordo com o tipo de produto (bem + servio) que se pretende produzir. As

    principais vantagens do arranjo fsico por processo so: grande flexibilidade para atender a mudanas

    de mercado, de uma maneira geral, desconsiderando problemas de balanceamento e eventuais gargalos para

    alterar o processo de fabricao. No caso de se adotar o layout por processo, basta alterar o fluxo a ser seguido

    que o produto perfaz durante sua fabricao. Bom nvel de motivao: geralmente este arranjo exige

    de mo de obra especializada e qualificada.

    Slack, Chambers e Johnson (2002), reafirma que quando os produtos so nicos, no existe

    produo repetitiva contribuindo para a reduo da monotonia e, consequentemente, do tdio no trabalho.

    Atende a produtos diversificados em quantidades variveis ao mesmo tempo: este tipo de arranjo

    permite que mais de um tipo e modelo de produto possa ser fabricado simultaneamente. Enquanto um produto

    est passando por um processo em determinado local, possvel que outro produto diferente esteja recebendo

    um outro processamento, na mesma planta fabril. Maior margem do produto: na verdade, a maior

  • 23

    margem de contribuio no advm do tipo de arranjo fsico, e sim do tipo de produto, de maior

    valor agregado, que, geralmente, se produz neste tipo de arranjo. A Figura 3 ilustra um exemplo de Layout por

    processo.

    Figura 3: Exemplo de Layout por Processo

    Fonte: Adaptado de Groover (1987)

    5.2.3. Arranjo fsico celular

    Neste tipo de arranjo o material em processo direcionado para operao onde

    ocorrero vrias etapas de seu processamento. A clula concentra todos os recursos

    necessrios para isso e pode ter os seus equipamentos organizados por produto ou por

    processo. Com a clula procura-se confinar os fluxos (movimentao de materiais) a uma rea

    especfica, reduzindo assim os efeitos negativos de fluxos intensos atravs de longas

    distncias (LEITE; DINIZ, 2006). A Figura 4 mostra um exemplo de arranjo fsico celular.

    Nesse arranjo todos os processos so colocados juntos, onde neste arranjo possvel

    agrupar na mesma rea operaes e montagens similares. Logo, um tipo de arranjo flexvel,

    que capaz de atender as mudanas necessrias do mercado e apresenta um fluxo longo

    dentro da fbrica.

    Nesse formato os recursos transformados que entram na operao, so pr-

    selecionados (ou pr selecionam a si prprios) para movimentarem-se para uma parte

    especfica da operao (ou clula) onde encontram todos os recursos transformadores

    necessrios a atender suas necessidades imediatas de processamento (SLACK; CHAMBERS;

    JOHNSTON, 2002).

  • 24

    Figura 4: Exemplo de Arranjo Fsico Celular

    Fonte: Adaptado Osiran Lima

    5.2.4. Arranjo fsico por produto

    No arranjo fsico por produto, as mquinas, os equipamentos ou as estaes de

    trabalho so colocados de acordo com a sequncia de montagem, sem caminhos alternativos

    para o fluxo produtivo. O material percorre um caminho previamente determinado dentro do

    processo. Este arranjo permite obter um fluxo rpido na fabricao de produtos padronizados,

    que exige operaes de montagem ou produo sempre iguais. Neste tipo de arranjo, o custo

    fixo da organizao costuma ser alto, mas o custo varivel por produto produzido

    geralmente baixo. Isto faz do arranjo fsico por produto, um arranjo de elevado grau de

    alavancagem operacional (AGUIAR; PEINADO; GRAEML, 2007).

    A sequncia de atividades a serem realizadas para transformar os produtos,

    informaes ou clientes muito clara tornando-o relativamente fcil de controla, utilizado

    em produtos de produo em massa, nos quais mais barato deslocar o produto do que as

    mquinas e, ainda, o fluxo muito claro e previsvel. (PISKE, 2008).

    Neste tipo de arranjo h uma menor flexibilidade quanto a mudanas dos produtos, os

    funcionrios e maquinas possuem tarefa especifica e a pouca formao nos estoques em

    processo, este arranjo acomodado para poucos projetos de produtos, pois permitem um fluxo

    linear dos materiais.

    Dentre as vantagens deste tipo de arranjo fsico destacam-se a possibilidade de

    produo em massa com grande produtividade, carga de mquina e consumo de material

  • 25

    constante ao longo da linha de produo, controle de produtividade mais fcil e as

    desvantagens seria o alto investimento em mquinas, costuma gerar tdio nos operadores,

    falta de flexibilidade da prpria linha, fragilidade a paralisaes e subordinao aos gargalos

    (PEINADO; GRAEML, 2007). Tem-se um exemplo de um arranjo fsico por produto na

    Figura 5.

    Figura 5: Exemplo de um Arranjo Fsico por Produto

    Fonte: Adaptado Dr, Dario EPUSP.

    5.3. CURVA ABC

    Segundo Pereira o princpio da classificao ABC ou curva 80 20 atribudo a

    Vilfredo Paretto, um renascentista italiano do sculo XIX, que em 1897 executou um estudo

    sobre a distribuio de renda. Atravs deste estudo, percebeu-se que a distribuio de riqueza

    no se dava de maneira uniforme, havendo grande concentrao de riqueza (80%) nas mos

    de uma pequena parcela da populao (20%). A partir de ento, tal princpio de anlise tem

    sido estendido a outras reas e atividades tais como a industrial e a comercial, sendo mais

    amplamente aplicado a partir da segunda metade do sculo XX.

    A Curva ABC uma forma de classificao muito utilizada que usa o critrio valor de

    uso anual (quantidade utilizada por ano x valor unitrio). Entretanto, essa tcnica s

    considerada eficiente para classificao de itens quase homogneos, em que o valor de uso a

    principal diferena (Ramanathan, 2004). Atravs da Curva ABC pode se dedicar mais ateno

    ao item A, pois representam uma considervel participam nos valores dos estoques

    movimentados.

  • 26

    Para Ballou (2006) e Martins (2006), os critrios de diviso de anlise dos produtos

    que formam a Curva ABC so descritos como:

    - Classe A: representada por poucos itens (cerca de 10% a 20%), que representam

    seu consumo em percentuais acumulados elevados (cerca de 50% a 80%).

    - Classe B: constituda por um nmero mdio de itens (cerca de 20% a 30%), que

    apresentam seu consumo acumulado em torno do mesmo percentual de seu volume (cerca de

    20% a 30%).

    - Classe C: formado por um nmero elevado de itens (cerca de 50%), porem seu

    consumo gira em torno de percentuais baixos (de 5% a 10%).

    5.4. ABORDAGEM NACIONAL E REGIONAL DO SETOR DE RESTAURANTE

    De acordo com pesquisas e dados publicados pela Fundao Carlos Chagas, entre

    1976 e 2002, houve um acrscimo de 25 milhes de trabalhadoras no mercado de trabalho. As

    mulheres passaram a desempenhar um papel muito mais relevante do que os homens no

    crescimento da populao economicamente ativa. No ano de 1976, 28,8% das mulheres eram

    economicamente ativas, representando 30,3% entre os empregados e em 2002, a proporo

    alcanava 42,5%, representando 35,8% entre os empregados. Sendo isto, diretamente

    relacionado com o preparo dos produtos para o consumo em domicilio, j as mulheres ainda

    representam a maioria nesta funo, onde ocasionou em muitas das vezes o hbito de se

    alimentar em foodservice comum.

    De acordo com a POF (Pesquisa de Oramentos Familiares), os dados mostraram que

    da totalidade da despesa com alimentao, destes, 74,55% era destinada para alimentao no

    domiclio, sendo que 2,27% com alimentos comprados prontos para consumo, 45 % com

    alimentao fora do domiclio. Deste valor, 13,05% com almoo e jantar, 0,49% com caf,

    leite, caf com leite e chocolate, 3,83% com sanduches e salgados, 5,20% com refrigerantes,

    cervejas e outros e 2,88% com agregadas. Por classe de rendimento mensal, o grupo com

    rendimento de 20 a 30 salrios foi o que destinou a maior parcela 36,25% de suas despesas

    com alimentao fora do domicilio. Em situao oposta, menor parte 11,84% da despesa com

    alimentao fora de casa, foram identificados os integrantes das classes com recebimento

    mensal de 2 a 3 salrios mnimos.

    Segundo Veiga (1998), o setor de servios, onde se incluem parte dos segmentos de

    alimentao, empregou, em 1997, por volta de 62% da fora de trabalho no Brasil, contra

    cerca de 40% em 1980. Tambm devem ser citadas as empresas de servios cozinha

  • 27

    industrial. Estima-se que mais de 6 milhes de refeies so servidas por dia nesse segmento

    no Brasil, respondendo a mais de 15% do total de refeies do segmento fora do lar.

    5.5. ERGOMONIA

    A palavra ergonomia deriva do grego ergon (trabalho) e nomos (normas, regras e leis).

    Trata-se de uma abordagem sistmica de todos os aspectos da atividade humana. Para tal

    necessria uma viso holstica do campo de atuao da disciplina, tanto de seus aspectos

    fsicos e cognitivos, como sociais, organizacionais e ambientais. (ABERGO, 2002)

    Na modernidade, a Ergonomia se apresenta, oficialmente, no perodo entre 1939 a

    1945 (II GUERRA MUNDIAL), pela necessidade da adaptao das armas aos soldados,

    objetivando promover vantagem sobre o inimigo, alm da preservao da sobrevivncia dos

    combatentes (FIGUEIREDO & MONTALVO, 2008).

    A ergonomia visa estudar a interao entre homem e o seu ambiente de trabalho,

    atravs das interfaces do sistema homem-mquina-ambiente com intuito de melhorar a

    qualidade da relao deste sistema, facilitando a execuo do trabalho (IIDA,2005).

    Pode ser dizer que a ergonomia o estudo das interaes das pessoas com a

    tecnologia, a organizao e o ambiente, objetivando intervenes e projetos que visem

    melhorar, de forma integrada e no-dissociada, a segurana, o conforto, o bem-estar e a

    eficcia das atividades humanas (ABERGO, 2002).

    A ergonomia tem como objetivos principais a sade, segurana e satisfao do

    trabalhador. A eficincia vem como conseqncia destes objetivos, pois o estado laboral

    existe em plataformas e os estudos ergonmicos, podem sanar com varias situaes de

    sofrimento e sacrifcio (IIDA,2005).

    5.5.1 Mtodos de anlise ergonmica do trabalho

    Segue abaixo os tipos de mtodos que so utilizados numa analise ergonmica dentro

    do ambiente de trabalho.

    5.1.1.1. Analise ergonmica do trabalho (AET)

    A Ergonomia, para observar e analisar o trabalho humano utiliza metodologia e

    tcnicas cientficas. Como estratgia, para a anlise e avaliao da complexidade do trabalho,

  • 28

    decompe a atividade laborativa em aspectos observveis como: postura, explorao visual,

    deslocamento. (ERGONOMIA, 2007).

    A anlise ergonmica do trabalho, pelo fato de ser realizado no local de trabalho e em

    contraposio aqueles realizados em laboratrio, permite a compreenso dos fatores que

    caracterizam o trabalho real, envolvendo os fatores fsicos, psicolgicos e sociais, permitindo

    tambm modificar o trabalho ao modificar a tarefa (MONTMOLLIN, 1990).

    Logo, segundo Santos (1997), a anlise ergonmica do trabalho baseada em tcnicas

    comparativas que permitem amostragens bastante aproximadas da atividade real de trabalho,

    apesar das variabilidades intra e extra individuais.

    Com as transformaes que se apresentavam de uma maneira mais efetiva no ambiente

    laboral, a evoluo tecnolgica tambm acompanha as mudanas e, se torna mais presente nos

    sistemas produtivos. Esse novo comportamento tem exigido novas reestruturaes, novos

    processos e at novas abordagens, que fazem com que o ritmo de trabalho aumente, as

    jornadas de trabalho sejam ampliadas, bem como novas aplicabilidades administrativas e

    operacionais (FIGUEIREDO & MONTALVO, 2008).

    De acordo com Wisner (1987), a analise ergonmica do trabalho composta em trs

    fases distintas, a anlise da demanda, analise da tarefa e analise da atividade.

    Na anlise da demanda onde vai ocorrer a definio do problema, a anlise da tarefa,

    vai ser feita a anlise das condies de trabalho e na anlise das atividades o comportamento

    do homem no trabalho.

    Atualmente existem normas reguladoras de ergonomia entre ela est a NR 17, que visa

    estabelecer parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas

    psicolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o mximo conforto, segurana e

    organizao no trabalho.

    A utilizao de medidas ergonmicas corretas nos postos de trabalho pode acarretar

    em melhores condies de trabalho; menores riscos de incidente e acidente; menores custos

    humanos; formao com o objetivo de prevenir intercorrncias; maior produtividade; e

    otimizao do sistema homem-mquina (SANTOS, 1997).

    5.1.1.2. O mtodo RULA

    Anlise Rpida dos Membros Superiores (RULA) um mtodo de anlise

    desenvolvido para o uso em investigaes ergonmicas de locais de trabalho, onde foram

    reportadas doenas dos membros superiores ligadas ao trabalho. Este mtodo no requer

  • 29

    equipamento especial e oferece uma rpida anlise das posturas de pescoo, tronco e

    membros superiores junto com a funo muscular e a carga externa recebida pelo corpo

    (MCATAMNEY e CORLETT, 1993). um tipo de mtodo de permite avaliar e analisar a

    sobrecarga biomecnica dos membros superiores em uma tarefa ocupacional.

    um mtodo que utiliza diagramas posturais do corpo e tabelas que avaliam o risco

    que o colaborador pode adquirir realizando posturas inadequadas, que tem como variveis,

    fora, repetio e amplitude do movimento articular. Devido facilidade e resultados

    satisfatrios, um mtodo bastante utilizado na anlise ergonmica de posturas, atividades e

    postos de trabalho.

    Para Mcatemney e Corlett (1993), esta uma adaptao do mtodo OWAS, acrescido

    de outras variveis como fora, repetio e amplitude do movimento articular. Este tipo de

    modelo no necessita de equipamentos especiais, como tambm, proporciona de maneira

    rpida, identificar os riscos de doenas dos membros superiores associadas ao trabalho, como

    tambm, identificar os esforos musculares associados postura de trabalho.

    Logo, este mtodo prope-se a determinar, no que diz respeito s posturas assumidas

    durante o trabalho, as propriedades de interveno ou a necessidade de posteriores

    investigaes realizadas por peritos ou ergonomistas. (COLOMBINI, 2005).

    5.1.1.3. Descrio do mtodo RULA

    Este mtodo baseado atravs da observao de membros superiores e inferiores,

    portando o corpo dividido em dois grupos A e B. O grupo A trata se em avaliar os membros

    superiores que so constitudos pelos braos, antebraos e punhos. J o grupo B representa as

    partes do pescoo, tronco, pernas e o p.

    As posturas so classificadas com base nas angulaes entre os membros e o corpo e

    so atribudas pontuaes progressivas que variam do nmero 1 at o 7, ou seja, o nmero um

    representa o movimento ou a postura de menor risco a leso, de tal forma o nmero 7

    representa o maior risco de leso para o segmento a ser analisado. Posteriormente, feito os

    registros dos dois grupos a pontuao lanada para uma tabela C onde ser obtido a

    pontuao final. Logo abaixo segue as pontuaes de cada membro se d da seguinte forma:

    Grupo A- Analise dos membros superiores

    Braos: conforme a Figura 6, a qualificao da pontuao feita

    segundo o ngulo do cotovelo que variam de 1 a 4, onde se o brao

  • 30

    estiver abduzido ou o ombro estiver elevado deve se adicionar um

    ponto e quando o brao tiver apoiado atenuado a carga deve se subtrair

    um ponto.

    Figura 6 - Possveis Pontuaes do Brao de Acordo com Amplitude de Movimento

    Fonte: Adaptado de McAtmney, L. et al., Applied Ergonomics (1993).

    Antebraos: conforme a Figura 7, a pontuao varia de 1 a 2, como

    tambm se for o caso adicionar um ponto caso o antebrao cruzar o

    plano sagital do tronco ou realizar operaes exteriores ao tronco.

    Figura 7 - Possveis Pontuaes do Antebrao de Acordo com a Amplitude de Movimento

    Fonte: Adaptado de McAtmney, L. et al., Applied Ergonomics (1993).

    Punhos: conforme a Figura 8, a pontuao varia de 1 a 3, onde se o

    punho apresentar um desvio lateral de adicionar um ponto, como

    tambm, adicionar um ponto para rotaes medianas e dois pontos para

    rotaes com grandes amplitudes.

    Figura 8 - Possveis Pontuaes do Punho de Acordo com a Amplitude de Movimento

    Fonte: Adaptado de McAtmney, L. et al., Applied Ergonomics (1993).

  • 31

    Grupo B- Anlise do pescoo, troncos, pernas e ps:

    Pescoo: conforme a Figura 9, a pontuao varia de 1 a 4 conforme a

    amplitude de inclinao do pescoo, como tambm, deve se adicionar

    um ponto caso o pescoo estiver inclinado lateralmente.

    Figura 9 - Possveis Pontuaes do Pescoo de Acordo com a Amplitude de Movimento

    Fonte: Adaptado de McAtmney, L. et al., Applied Ergonomics (1993).

    Tronco: conforme a Figura 10, a pontuao e muito similar com a do

    pescoo que varia tambm de 1 a 4, e adicionar um ponto quando o

    tronco estiver inclinado lateralmente o tambm quando estiver sentado.

    Figura 10 - Possveis Pontuaes do Tronco de Acordo com a Amplitude de Movimento

    Fonte: Adaptado de McAtmney, L. et al., Applied Ergonomics (1993).

    Pernas e Ps: a pontuao dada como um ponto quando as pernas

    estiverem apoiadas e dois quando no estiverem.

    Logo, com a atribuio de valores dos dois grupos cruzam se esses valores com as

    tabelas de pontuao com as tabelas de contrao muscular (Tabela 1) e a tabela de aplicao

    de fora e carga (Tabela 2).

  • 32

    Tabela 1 Contrao Muscular

    Brao Antebrao

    Posio do Punho

    1 2 3 4

    Rotao Rotao Rotao Rotao

    1 2 1 2 1 2 1 2

    1

    1 1 2 2 2 2 3 3 3

    2 2 2 2 2 3 3 3 3

    3 2 2 3 3 3 3 4 4

    2

    1 2 3 3 3 3 4 4 4

    2 3 3 3 3 3 4 4 4

    3 3 3 4 4 4 4 5 5

    3

    1 3 4 4 4 4 4 5 5

    2 3 3 4 4 4 4 5 5

    3 4 4 4 4 4 5 5 5

    4

    1 4 4 4 4 4 5 5 5

    2 4 4 4 4 4 5 5 5

    3 4 4 4 4 5 5 6 6

    5

    1 5 4 5 5 6 6 6 7

    2 5 5 6 6 6 7 7 7

    3 6 6 6 6 7 7 7 8

    6

    1 7 6 7 7 7 8 8 9

    2 8 7 8 8 8 9 9 9

    3 9 9 9 9 9 9 9 9

    Pontuao Contrao Muscular

    +1 Postura esttica prolongada por perodo superior a 1 min

    +1 Postura repetitiva, mais que 4 vezes por minuto

    0 Postura fundamentalmente dinmica (postura esttica inferior a

    1min) e no repetitiva

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Tabela 2 Fora e Carga

  • 33

    Pontuao Valor da fora Tipo de aplicao

    0 Inferior a 2 kg Intermitente

    +1 2 a 10 kg Intermitente

    +2 2 a 10 kg Postura esttica superior a 1 min ou repetitiva mais que 4

    vezes/min

    +2 Superior a 10 kg Intermitente

    +3 Superior a 10 kg Postura esttica superior a 1 min ou repetitiva mais que 4

    vezes/min

    +3 Qualquer Aplicao brusca, repentina ou com choque

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Posteriormente, com os valores obtidos atravs da pontuao geral pode se promover

    aes corretivas atravs dos resultados encontrados. Logo pode se chegar s seguintes aes,

    de acordo com a Tabela 3:

    Tabela 3: Pontuao Geral

    Tabela A

    Tabela B

    1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

    Nveis Pontuao Pontuao

    Nvel 1 1 ou 2 pontos Postura aceitvel, se no for mantida ou repetida por

    longos perodos de tempo

    Nvel 2 3 ou 4 pontos Postura a investigar e podero ser necessrias alteraes

    Nvel 3 5 ou 6 pontos Postura a investigar e alterar rapidamente

    Nvel 4 7 pontos ou mais Postura a investigar e alterar urgentemente

    Fonte: Dados da Pesquisa

  • 34

    6. ESTUDO DE CASO

    A empresa onde a proposta de anlise foi elaborada, est localizada em Belm, capital

    do Estado do Par e est no mercado cerca de cinco anos. A empresa YAKISPETO LTDA.

    atua no ramo de servios alimentcio, oferecendo em seu portflio cerca de 33 (trinta e trs)

    produtos em seu cardpio atualmente.

    A empresa caracterizada de pequeno porte, as matrias primas advm de

    fornecedores locais, onde a compras so realizadas diariamente no havendo a necessidades

    de grandes estoques. Logo, a empresa deseja melhorar a qualidade tanto de seus produtos

    como tambm de seus colaboradores, logo foi proposto uma anlise do arranjo fsico e

    ergonmico da empresa.

    O objetivo do estudo de caso de arranjo fsico tem como objetivo analisar o fluxo de

    processos, de matrias afim de identificar as suas principais necessidades e propor um novo

    layout.

    O objetivo do estudo de caso ergonmico identificar em cada parte do processo se h

    uma sobre carga dos funcionrios como tambm identificar se a postura do funcionrio em

    relao ao saber aos utenslios e bancadas esto adequados em todas as etapas processos

    6.1. TRATAMENTO DOS DADOS

    6.1.1. Arranjo fsico

    O arranjo fsico foi definido como uma anlise do posicionamento relativo dos

    recursos produtivos disponveis identificando seus processos e analisando ferramentas de afim

    de identificar sua viabilidade.

    Para Vieira (1976, p. 51), o fluxograma uma das tcnicas mais usadas para anlise

    do fluxo do produto, e para planejar um novo layout deve-se seguir os seguintes princpios:

    linearizao do fluxo, minimizar o nmero de retornos, combinar o processamento com o

    fluxo (se possvel), minimizar a quantidade de estoques durante o processo, minimizar a

    distncia percorrida pelos operrios, reduzir o manuseio durante o fluxo. A Tabela 4 enfatiza

    a utilizao exata dos smbolos bsicos de fluxograma.

  • 35

    Tabela 4: Simbolos Bsicos de Fluxograma

    Fonte: Lcio (2008)

    A seguir, o fluxo do processo produtivo do restaurante atual, nos permite visualizar o

    decorrer das atividades sequencialmente, desde a fase inicial at o produto acabado.

    6.1.1.1. Fluxograma de processos

    O fluxograma dos processos da empresa pode ser detalhado na Figura 11.

    Figura 11: Fluxograma dos Processos Atual

    Fonte: Dados da Pesquisa

  • 36

    6.1.1.1.2. Descrio dos processos

    O processo de montagem constitudo em dez etapas sendo que so subdivididas em

    outras trs etapas primeiramente antes de chegar ao produto acabado. Logo a primeira etapa

    o corte da carne, onde o mesmo colaborador espeta a carne para levar at a churrasqueira onde

    assada a carne posteriormente levada para a rea de montagem.

    A segunda e a terceira etapas dizem respeito aos acompanhamentos dos espetos, onde

    na segunda etapa h o preparo do vinagrete que lavado e cortado as verduras e legumes e a

    terceira etapa que o cozimento do arroz e farofa, logo todos eles se juntam a montagem junto

    com o espetinho de carne.

    6.1.1.2. Fluxograma dos materiais

    O fluxo de material foi o fator decisivo para a tomada de deciso no critrio da escolha

    da ferramenta mais adequada ao processo, neste caso, nota-se que para se obter um melhor

    aproveitamento do espao produtivo invivel o cruzamento desnecessrio das atividades,

    bem como, o desperdcio dos recursos a serem alocados. A Figura13 mostra o fluxo dos

    materiais atuais.

    Figura 12: Fluxograma dos Materiais Atual

    Fonte: Dados da Pesquisa

  • 37

    Com base nestas informaes, pode-se afirmar que h falha no fluxo de matrias no

    que diz respeito ao fluxo sequencial demonstrada no fluxograma de processos. notria a

    existncia de movimentaes desnecessrias entre a armazenagem de matria prima, produo

    e montagem dos pratos.

    Logo, exige a necessidade da otimizao do fluxo para se obter os resultados

    esperados de modo a gerar resultados positivos tanto para o cliente quanto para a empresa e

    seus colaboradores.

    6.1.1.3. Curva ABC

    O estudo iniciou-se com a classificao ABC (Tabela 5), com o histrico de vendas

    dos ltimos oito meses de vendas, devido empresa no ter programas computacionais, como

    tambm, no guardar o histrico de vendas dos anos anteriores. Logo, foi partida do zero a

    quantidade de vendida dos produtos, por esse motivo comeou a apurar o histrico de vendas

    a partir do ms de janeiro at o ms de agosto do ano de 2013, para os seguintes produtos que

    o restaurante oferece aos seus clientes em seu cardpio. Logo, como se pode observar abaixo

    foi realizada uma mdia desses ltimos oito meses e realizada uma classificao do maior ao

    menor valor consumido.

  • 38

    Tabela 5: Classificao ABC

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Com base nos produtos identificados, fez-se ento a classificao ABC onde foram

    escolhidos os trs primeiros produtos que obtive ramo maior valor com a maior mdio de

    consumo, de acordo com a Tabela 6.

  • 39

    Tabela 6: Valor Mdio Consumido

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Os produtos que obtiveram o melhor valor mdio consumido foi o produto 2.1, que

    corresponde ao espetinho de carne; o produto 2.6, correspondente ao medalinho de carne e o

    produto 2.2 que o espetinho de frango, todos estes produtos acompanham o arroz e farofa. O

    Grfico 1 mostra a curva ABC.

  • 40

    Grfico 1: Curva ABC

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Com base no grfico 1, a distribuio dos produtos dada da seguinte forma: a classe

    A representada por 20% do nmero dos produtos que so os 7 primeiros itens. A classe B

    constituda por 30% dos produtos que representa num total de 35,46% do valor acumulado,

    que so os 10 itens seguintes. Por fim a classe C que por 50% do nmero total de itens que

    representa um valor acumulado de 9,56% representando dos 16 itens restantes.

    6.1.1.4. Diagrama de inter-relaes

    Como forma de auxiliar na indicao da importncia relativa das relaes entre os

    processos, mquinas e departamentos do restaurante, utilizou-se o diagrama de inter-relaes

    para a rea de produo e para os seus respectivos processos. A legenda utilizada nas Figuras

    13 representa o quo importante deve ser a proximidade dos itens, auxiliando na deciso da

    melhor disposio do arranjo fsico.

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    80,00%

    100,00%

    120,00%

    0 10 20 30 40

    Curva ABC

    percentualacumulado

    2.1 2.9 3.2 1.1 1.8 5.4

  • 41

    Figura 13: Diagrama de Inter Relao

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Com base tanto na visualizao do processo produtivo em escala ampla quanto nas

    transaes realizadas entre os departamentos, se estabeleceu o diagrama de relacionamento

    para apurar qualitativamente a necessidade de proximidade entre os mesmos, e os motivos de

    tal julgamento.

    De acordo com a matriz de inter-relao se pode verificar a relao entre uma

    atividade e outra, e mostrou o grau de relao e dependncia entre os processos, objetivando a

    reduo das distancias percorridas pelos colaboradores entre as sees dos movimentos.

    Como por exemplo, indesejvel que rea de lavagem fique perto da rea de assar a

    carne, como tambm, o corte ficar perto da rea de expedio. Outro ponto relevante a ser

    mencionado, a semelhana dos processos que esto diretamente relacionados, quando o

    produto montado vai direto para a rea de expedio, como tambm, do corte das verduras e

    legumes para a preparao do vinagrete para a rea de montagem.

    Portanto pode-se concluir que atravs do estudo do diagrama de afinidades h

    coerncia entre as etapas citadas, satisfazendo o uso desta ferramenta nesta tese.

  • 42

    6.1.2. Proposta de arranjo fsico

    Com base nos resultados obtidos atravs da anlise de arranjo fsico, verificou se que

    no diagrama de afinidades h a viabilidade da proximidade entre os setores do processo,

    porm ao analisar o fluxo dos materiais, constatou se que h cruzamentos desnecessrios entre

    as atividades.

    A empresa estudada possui um espao sobressalente que poder ser utilizado para a

    ampliao da cozinha do restaurante, portanto foi proposta uma melhoria e ampliao do

    layout atual,que de acordo com as possibilidades de arranjo fsico citado no referencial terico

    caracterizou se o layout por processos, como um modelo que possui maior aplicabilidade

    nesta anlise, onde se rearranjou os setores, evitando o cruzamento entre as

    atividades,otimizando desta forma o fluxo de materiais entre reas. A Figura 14 ilustra a

    proposta do novo fluxograma.

    Figura 14: Proposta do Novo Fluxograma

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Como mostrado, pode-se visualizar uma melhor linearizao em cada fluxo de

    movimentao das atividades em cada processo, onde, por exemplo, na movimentao dos

  • 43

    espetos h um sequenciamento da etapa, que inicia na armazenagem da carne at a expedio,

    como tambm, no fluxo de movimentao do arroz e farofa, onde parte da movimentao das

    verduras e legumes utilizada para a finalizao do processo. Fale ressaltar a diviso entre a

    cozinha e os departamentos, como a criao de uma rea reservada para o descarte de lixo e

    para o deposito de bebidas.

    6.1.3. Anlise ergonmica

    O mtodo utilizado para este estudo o mtodo RULA (Rapid Upper Limb

    Assessment), que um mtodo de anlise postural dos membros superiores, tem o objetivo de

    analisar os riscos ergonmicos onde, quando maior a pontuao que obtiver, maiores podero

    ser os riscos que requerem maiores atenes.

    Abaixo segue cada etapa do processo da manipulao dos pratos dentro da cozinha e

    as atribuies de pontuao ergonmica que estaro descritos este estudo como dgitos.

    A) Atividade 1(Figura 15)

    - Manipulao de Alimentos (Fogo)

    Figura 15: rea de Cozimento dos Alimentos

    Fonte: Dados da Pesquisa

    -Grupo A

    a) Brao prximo da linha do ombro (entre -20 e +20) - digito 1.

    b) Antebrao entre 60 e 100 e cruza a linha media do corpo dgito 2.

    c) Punho na linha do antebrao dgito 1.

    d) Desvio do punho lateralmente com rotaes medias de amplitude digito 1.

  • 44

    -Grupo B

    a) Pescoo entre 0 e 10- digito 1.

    b) Tronco entre 0 e 10- digito 1.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 15, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 2 + 1 devido a usa posio esttica por mais de 10 minutos logo, a

    pontuao total do grupo A de 3 pontos. Em seguida parte se para o grupo B onde coloca se

    esses valores na tabela B, portanto obtm se a pontuao 3 + 1 de sua posio esttica no total

    de 4 pontos do grupo B. Em seguida como demonstra a Tabela 7 o cruzamento entre os

    grupos e a determinao dos pontos gerais:

    Tabela 7: Escore da Atividade 1.

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 2.

    B) Atividade 2 (Figura 16)

    - Corte de Legumes

  • 45

    Figura 16: rea de Corte dos Legumes

    Fonte: Dados da Pesquisa

    -Grupo A

    a) Brao prximo da linha do ombro (entre -20 e +20) - digito 1.

    b) Antebrao entre 60 e 100 e fora da linha imaginria do ombro dgito 1.

    c) Punho com angulao entre 0 e 15 dgito 2.

    d) Desvio do punho lateralmente digito 0.

    -Grupo B

    a) Pescoo entre 0 e 10- digito 1.

    b) Tronco entre 0 e 10- digito 1.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 16, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 2 + 1 devido a usa atividade repetitiva por de 4 vezes por minuto logo,

    a pontuao total do grupo A de 3 pontos. Em seguida parte se para o grupo B onde coloca

    se esses valores na tabela, portanto obtm-se a pontuao 3 + 1 de sua posio esttica no

    total de 4 pontos do grupo B. Em seguida como demonstra a Tabela 8 o cruzamento entre os

    grupos e a determinao dos pontos gerais:

  • 46

    Tabela 8: Escore da Atividade 2

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 2.

    C) Atividade 3 (Figura 17)

    - rea de Corte e Preparao dos Espetos

    Figura 17: rea de Corte da Carne

    Fonte: Dados da Pesquisa

    -Grupo A

    a) Brao entre 20 e +45 e abduzido- digito 4.

    b) Antebrao entre 60 e 100 com afastamento lateral dgito 2.

    c) Punho com angulao entre 0 e 15 para baixo dgito 2.

    d) Desvio do punho lateralmente digito 0.

  • 47

    -Grupo B

    a) Pescoo entre 10 e 20- digito 2.

    b) Tronco entre 0 e 20- digito 2.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 17, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 4 + 1 + 2 devido a usa atividade repetitiva por de 4 vezes por minuto e

    a de fora e carga logo, a pontuao total do grupo A de 7 pontos. Em seguida parte se para

    o grupo B onde coloca se esses valores na tabela B, portanto, obtm se a pontuao 3 + 1 de

    sua posio esttica no total de 4 pontos do grupo B. Em seguida como demonstra a Tabela 9

    o cruzamento entre os grupos e a determinao dos pontos gerais:

    Tabela 9: Escore da Atividade 3.

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 3.

    D) Atividade 4 (Figura 18)

    - rea de Assar os Espetos

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

  • 48

    Figura 18: rea de Assar os Espetos

    Fonte: Dados da Pesquisa

    - Grupo A

    a) Brao entre 20 e +45 - digito 3.

    b) Antebrao entre 0 e 60 e fora da linha imaginria do ombro dgito 2.

    c) Punho com angulao entre 0 e 15 dgito 2.

    d) Desvio do punho lateralmente com rotaes mdia de amplitude digito 1.

    - Grupo B

    a) Pescoo entre 10 e 20- digito 2.

    b) Tronco entre 20 e 60- digito 3.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 18, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 4 + 1 devido a repetio de movimentos de mais de 4 vezes por minuto

    logo, a pontuao total do grupo A de 5 pontos. Em seguida parte se para o grupo B onde

    coloca se esses valores na tabela B, portanto obtm se a pontuao 5 + 1 de sua posio

    esttica no total de 6 pontos do grupo B. Em seguida como demonstra a Tabela 10 o

    cruzamento entre os grupos e a determinao dos pontos gerais:

  • 49

    Tabela 10: Escore da Atividade 4.

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 4.

    E) Atividade 5 (Figura 19)

    - rea de Montagem

    Figura 19: rea de Montagem

    Fonte: Dados da Pesquisa

    - Grupo A

    a) Brao prximo da linha do ombro (entre -20 e +20)- digito 1.

    b) Antebrao entre 60 e 100 e fora da linha imaginria do ombro dgito 1.

    c) Punho na linha do antebrao dgito 1.

    d) Desvio do punho lateralmente digito 0.

  • 50

    - Grupo B

    a) Pescoo entre 0 e 10- digito 1.

    b) Tronco entre 0 e 10- digito 1.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 19, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 1 + 1 devido a usa posio esttica por mais de 10 minutos logo, a

    pontuao total do grupo A de 2 pontos. Em seguida parte se para o grupo B onde coloca se

    esses valores na tabela B, portanto obtm se a pontuao 3 + 1 de sua posio esttica no total

    de 4 pontos do grupo B. Em seguida como demonstra a Tabela 11 o cruzamento entre os

    grupos e a determinao dos pontos gerais:

    Tabela 11: Escore da Atividade 5.

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 2.

    F) Atividade 6 (Figura 20)

    - rea de Lavagem

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

  • 51

    Figura 20: rea de Lavagem

    Fonte: Dados da Pesquisa

    - Grupo A

    a) Brao entre 20 e +45 - digito 2.

    b) Antebrao entre 60 e 100 e com afastamento lateral dgito 2.

    c) Punho com angulao entre 0 e 15 para baixo dgito 2.

    d) Desvio do punho lateralmente digito 0.

    - Grupo B

    a) Pescoo entre 10 e 20- digito 2.

    b) Tronco entre 0 e 10- digito 1.

    c) Pernas sem apoio digito 2.

    Na tarefa que ilustrada na Figura 20, colocando se os valores do grupo A na tabela A

    obtm se a pontuao 3 + 1 devido a usa posio esttica por mais de 10 minutos e repetitiva

    por mais de 4 vezes por minuto logo, a pontuao total do grupo A de 4 pontos. Em seguida

    parte se para o grupo B onde coloca se esses valores na tabela B, portanto obtm se a

    pontuao 3 + 1 de sua posio esttica no total de 4 pontos do grupo B. Em seguida como

    demonstra a Tabela 12 o cruzamento entre os grupos e a determinao dos pontos gerais:

  • 52

    Tabela 12: Escore da Atividade 6

    Fonte: Dados da Pesquisa

    Portanto de acordo com os valores obtidos chegasse pontuao do geral a ao de

    nvel 2.

    6.1.3.1.Questionrio ergonmico

    Esta ferramenta tem como finalidade de identificar algum tipo de desconforto dos

    funcionrios durante a atividade em questo, desta forma foi aplicado um questionrio com

    perguntas para quatro funcionrios que so responsveis pela a manipulao dos alimentos

    dentro da cozinha, sobre os principais tipos de dores ocasionados durante o ambiente trabalho.

    O uso desta ferramenta muito importante, pois podemos dimensionar os resultados obtidos

    pela aplicao do mtodo RULA com os desconfortos relatados pelos funcionrios. Logo,

    segue no grfico 2 o grfico do questionrio ergonmico sobre as principais dores relatadas

    pelos funcionrios.

    Tabela B

    Tabela A 1 2 3 4 5 6 7+

    1 1 2 3 3 4 5 5

    2 2 2 3 4 4 5 5

    3 3 3 3 4 4 5 6

    4 3 3 3 4 5 6 6

    5 4 4 4 5 6 7 7

    6 4 4 5 6 6 7 7

    7 5 5 6 6 7 7 7

    8+ 5 5 6 7 7 7 7

  • 53

    Grfico 2: Questionrio Ergonmico

    Fonte: Dados da Pesquisa

    De acordo com o grfico 2 se pode deduzir que as queixas mais frequentes dos

    funcionrios foram dores nas costas, pernas e braos

    6.1.4. Proposta ergonmica

    Atravs da anlise ergonmica e do uso da ferramenta RULA para o estudo postural

    de seus colaboradores em cada etapa de manipulao e preparo dos alimentos pode se

    verificar os nveis de riscos posturais e promover aes corretivas em algumas etapas onde o

    perigo de acontecer alguma leso dentre do ambiente de trabalho bastante elevada.

    Deve se destacar que nas atividades de 3 e 4 apresentaram os piores ndices

    ergonmicos deste estudo que so os nveis 3 e 4 correspondentemente, logo de acordo como

    j citado anteriormente no referencial terico, nessas atividades em que os funcionrios esto

    realizando suas atividades h um ameaa e deve se tomar atitudes cabveis para solucionar o

    problema.

    A atividade 3, representa a etapa de corte e preparao dos espetos onde se pode

    indagar que a altura do balco de trabalho daquela etapa no condiz com a altura respectiva

    do funcionrio, a bancada atual possui a altura de 85 cm.(oitenta e cinco centmetros), porem

    a altura do colaborados de 1,75cm., portanto de acordo com normas ergonmicas a altura

    16%

    30%

    7%

    33%

    7%

    2%

    5%

    Questionrio Ergonmico

    Braos Pernas Ps Costas Pescoo Cabea Estomago

  • 54

    ideal da bancada em relao altura do funcionrio que realiza esta atividade deve variar

    entre 90cm.(noventa centmetros) a 103 (centro e trs centmetros).

    Na atividade 4, representa o processo de assar os espetos na brasa, esta fase de acordo

    com o estudo realizado apresentou o ponto mais crtico, observou se que na Figura 18 o

    equipamento de assar a carne muita baixa para a estatura do funcionrio isso faz com que a

    inclinao que seu tronco exerce sobre o equipamento seja muita elevada, como tambm, se

    deve destacar que a um afastamento de lateral de seu brao e a inclinao do mesmo varia

    entre 20 a 45 . A proposta mais adequada sucesso do equipamento por outro mais

    moderno, a Figura 21 corresponde proposta citada, onde este novo equipamento mais alto

    e no necessita que o colaborador se incline seu tronco para retirar os espetos, e essa

    adequao, tanto para a atividade mencionada como a anterior, indubitavelmente pode

    diminuir os riscos de leses dentro do ambiente de trabalho.

    Figura 21: Proposta de Troca do Equipamento Atual

    Fonte: Adaptado Aratu (2012)

  • 55

    7. CONSIDERAES FINAIS

    Visando responder o objetivo geral do trabalho que busca estudar o espao fsico da rea

    produtiva atual de um restaurante de pequeno porte, analisando uma proposta de novo layout,

    assim como, melhorias ergonmicas as anlises foram separadas em arranjo fsico e

    ergonomia. Onde um bom planejamento de arranjo fsico extrema importncia juntos com

    os equipamentos ergonmicos, que planejando um novo layout influencia diretamente no

    fluxo de materiais evitando os cruzamentos entre as atividades, como tambm, na ergonomia

    que atravs deste planejamento haver uma melhor disposio dos utenslios e dos

    equipamentos adequando se as normas e evitando desta forma, uma sobre carga dos

    funcionrios.

    Na anlise dos dados podem-se observar todas as etapas do processo, suas atividades e

    seus respectivos responsveis por cada rea, que atravs das informaes coletas se conseguiu

    informaes necessrias para a realizao dos fluxogramas e das anlises ergonmica.

    Na anlise do arranjo fsico como forma de auxiliar na indicao da importncia das

    relaes entre os departamentos do restaurante, utilizou-se o diagrama de inter-relaes para a

    rea de produo e para os seus respectivos processos.

    Com base nessas informaes fez-se a anlise dos fluxos de matria prima, onde se

    constatou que havia falhas como a existncia de movimentaes desnecessrias entre a

    armazenagem de matria prima, produo e montagem dos pratos, havendo desta forma, uma

    necessidade de se aperfeioar este fluxo.

    A comparao entre os fluxos de materiais do layout atual, e das propostas por meio com

    aplicao de layout por processo, mostrou a viabilidade do estudo por conta da melhoria

    considervel em todos eles, apesar do aumento da dimenso da fbrica.

    Na anlise ergonmica, foi aplicado um questionrio ergonmico para identificar as

    principais queixas de dores relacionada nas atividades de trabalho para poder aplicar um

    melhor mtodo de anlise postural.

    O mtodo ergonmico utilizado foi o RULA, onde foi aplicado em todas as etapas do

    processo para identificar as atividades crticas e propor melhorias ergonmicas junto com a

    proposta de novo layout.

    Atravs da anlise postural pode se satisfatoriamente verificar os riscos posturais e propor,

    aes corretivas em duas etapas do processo onde risco postural eminente. Logo, mostra-se

    que o estudo atende ao seu objetivo geral por meio da proposta de um novo layout, como

  • 56

    tambm, propor melhorias ergonmicas, alm disso, o cumprimento dos objetivos especficos

    foi de fundamental importncia para o alcance do objetivo geral.

    Para proposta futuras adicionadas as pesquisas, podemos realizar a simulao no

    processo produtivo, como realizar o estudo de tempo e capacidade de preparo e montagem

    dos pratos. Criao de sistemas de informao, uma vez que a empresa no possui sistemas

    computacionais para processamento de pedidos e controle de entradas e sadas. Na gesto

    econmica, uma vez que para os empresrios e um de seus melhores atrativos, porem uma das

    maiores deficincia, pois em muitas empresas no conhecem o valor real do produto e dos

    custos envolvidos.

  • 57

    REFERNCIAS

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    - WERKEMA, Cristina. Ferramentas Estatstica Bsicas para o Gerenciamento de

    Processos. Belo Horizonte: Werkema, 2006.

  • 62

    ANEXOS

    Questionrio

    Empresa Solicito, que voc preencha com sua idade, turno e funo o quadro abaixo e resposta

    que melhor representa sua opinio com relao aos diversos itens apresentados.

    No coloque o seu nome no questionrio.

    Idade: Sexo:

    Escolaridade: Turno: Funo/Atividade:

    1 grau completo 1 Turno

    1 grau incompleto 2 Turno

    2 grau completo 3 Turno

    2 grau incompleto

    3 grau completo

    3 grau incompleto

    Tipo de Contrato:

    Efetivo

    Contratado

    1. No seu trabalho voc sente dor/desconforto nos braos?

    2. No seu trabalho voc sente dor/desconforto nas pernas?

    3. No seu trabalho voc sente dor/desconforto nos ps?

    4. No seu trabalho voc sente dor/desconforto nas costas?

    5. No seu trabalho voc sente dor/desconforto no pescoo?

    6. No seu trabalho voc sente dor/desconforto de cabea?

    7. No seu trabalho voc sente dor/desconforto de estmago?