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ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS

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CURSO DE CINCIAS CONTBEIS

ANLISE DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

VITRIA DA CONQUISTA BAHIAABRIL DE 2015

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MARIANA ALMEIDAMARINA LIMOEIROSMIA VIANATHADEU BONFIMTHIAGO CCERO

ANLISE DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

Trabalho apresentado Disciplina Contabilidade gerencial, do Curso de Cincias Contbeis da Faculdade Independente do Nordeste, sob a orientao do professor Luciano Drea, requisito parcial obteno de nota avaliativa da II unidade da respectiva disciplina.

VITRIA DA CONQUISTA BAHIAABRIL DE 2015SUMRIO1.INTRODUO32.Contabilidade Gerencial e a Anlise das demonstraes Contbeis42.1. Objetivo da Anlise das Demonstraes Contbeis42.2 Usurios da Anlise das demonstraes contbeis53.Tipos de demonstraes para anlise53.1 Balano Patrimonial (BP)53.2 Demonstraes do Resultado do Exerccio (DRE)63.3 Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados (LPA) ou Demonstraes das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL)63.4 Demonstraes dos Fluxos de Caixa (DFC)63.5 Demonstrao do Valor Adicionado (DVA)74.Tcnicas de Anlise das Demonstraes74.1 Anlise Vertical e Horizontal.74.2 Anlise vertical84.3 Anlise Horizontal84.4 Anlise dos ndices de liquidez84.4.1 ndice de Liquidez Corrente94.4.2 ndice de Liquidez Seca94.4.3 ndice de Liquidez Imediata104.4.4 ndice de Liquidez Geral104.5 ndices de endividamento104.5.1 Participao de Capital de Terceiros104.5.2 Composio do Endividamento114.5.3 Imobilizao do Patrimnio Lquido114.6 ndices de Rentabilidade124.6.1 Giro do Ativo124.6.2 Rentabilidade do Patrimnio Lquido124.6.3 Margem Lquida134.6.4 Retorno Sobre o Investimento134.7 Alavancagem Financeira134.8 Alavancagem Operacional144.9 ndices de Atividade144.9.1 Necessidade capital de giro155.CONCLUSO166.REFERNCIAS17

1. INTRODUO

No h como negar o quanto importante os indicadores econmicos financeiros das empresas, como elemento de anlise do desempenho da mesma em determinado perodo de tempo. at possvel fazer projees e estimativas sobre a evoluo de empresas usando como base os elementos obtidos na anlise dos nmeros. O trabalho proposto foi feito tendo com o principal objetivo de estudar a importncia das informaes geradas pela anlise das Demonstraes Contbeis.A anlise das demonstraes contbeis agrega valor s informaes e com isso, possibilita confrontar elementos patrimoniais, indicando fatos ocorridos, determinando a situao atual e permitindo uma viso das tendncias futuras, por isso sua importncia nas organizaes. A anlise das demonstraes contbeis objetiva, observar e confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operaes, visando ao conhecimento minucioso de sua composio qualitativa e de sua expresso quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situao atual, e, tambm, a servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro da empresa. A informao contbil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, concisa, permitindo que o usurio possa avaliar a situao econmica e financeira da organizao, bem como fazer inferncias sobre a tendncia futura, de forma a atender sempre os prprios objetivos da entidade empresarial.Portanto utilizaremos dados e estudos a respeito das Anlises das Demonstraes Contbeis como ferramenta para evitar ou solucionar problemas das entidades. E a mesma servir como fonte terica para a realizao desse planejamento.

2. Contabilidade Gerencial e a Anlise das demonstraes Contbeis

A Contabilidade Gerencial a responsvel por coletar dados, interpret-los e transformar em informaes teis, contribuindo positivamente no sucesso das empresas.De acordo com Crepalde (2008), contabilidade Gerencial o ramo da contabilidade, que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que auxiliem em suas funes gerenciais.Sendo assim a contabilidade gerencial um instrumento de apoio na gesto dos negcios que poder contribuir significativamente para eficincia operacional da organizao, pois auxilia as empresas a coletar, processar e relatar informaes para uma variedade de decises operacionais e administrativas.Pandoveze (2000) Comenta a importncia de uma entidade ter o apoio da Contabilidade Gerencial na administrao de seus negcios, pois segundo ele, se houver dentro dessa entidade pessoas que consigam traduzir conceitos contbeis em aes praticas, a contabilidade estar sendo um instrumento para a administrao.Por esse motivo que se justifica a grande importncia em se tratar desse tema, pela falta de conhecimento sobre a contabilidade e seus instrumentos e os grandes benefcios desse processo gerencial, contribuindo assim, para o sucesso das empresas.2.1. Objetivo da Anlise das Demonstraes Contbeis

Analisar relatrios e demonstraes com a finalidade de fornecer informaes numricas preferencialmente de dois ou mais perodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situao da empresa para que possam tomar decises. Propiciando assim, os participantes a compreenso da situao econmico-financeira e do desempenho das empresas por meio da anlise tcnica das demonstraes contbeis.2.2 Usurios da Anlise das demonstraes contbeis Conforme Silva (2012), importncia dos resultados obtidos na Anlise das Demonstraes Contbeis se destinam a um grupo muito abrangente de usurios, os quais podem ser internos e externos, que a utilizaro principalmente como instrumento de decises de financiamento e investimento.Inicialmente, a Anlise das Demonstraes Contbeis foi um instrumento utilizado preponderantemente pelas instituies financeiras com objetivo de avaliar os riscos de crdito; mais tarde, porm, se firmou como instrumento de apoio gerencial e fornecedora de informaes para investidores.A Anlise das Demonstraes Contbeis de uma empresa atinge o interesse de vrios usurios, independente do tipo de relacionamento entre as partes. Os principais usurios das demonstraes contbeis so os fornecedores, clientes, intermedirios financeiros, acionistas, concorrentes, governo e seus prprios administradores.Algumas necessidades a serem satisfeitas pelos usurios das demonstraes: Scios e gestores: Aumentar ou reduzir investimentos, comprar ou vender a vista ou a prazo; Instituies financeiras: Conceder ou no emprstimos; Investidores: Adquirir ou no o controle acionrio, investir ou no em bolsas de valores; Fiscalizao tributria: buscar indcios de sonegao de impostos; Empregados e sindicatos: informaes sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores (solvncia, distribuio de lucros e etc), avaliao da capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao, seus benefcios de aposentadoria e oferta de oportunidades de emprego.3. Tipos de demonstraes para anlise As demonstraes contbeis e demais informaes cuja elaborao e publicao so obrigatrias para as Sociedades Annimas e sociedades de grande porte so as seguintes:3.1 Balano Patrimonial (BP) O balano patrimonial consiste na mais importante das demonstraes contbeis evidenciando a situao da empresa em um intervalo de tempo. Segundo BRIZOLLA, (2008) A contabilidade retrata, por meio do balano, a situao patrimonial da empresa em determinada data, propiciando aos analistas o conhecimento de seus bens e direitos, de suas obrigaes e de sua estrutura patrimonial.3.2 Demonstraes do Resultado do Exerccio (DRE)

O lucro, que seria para o direito como sendo o animus lucrando do empresrio, ou seja, aquilo que o leva a empreender e que possibilita a continuidade da empresa o que se busca por aqueles que aplicam os seus recursos em uma atividade empresarial. Segundo Silva (2012), para se apurar ento esse lucro, ou um possvel prejuzo, a contabilidade utiliza-se da DRE, que um sistema de clculo ordenado que se baseie pelo princpio da competncia, a onde as receitas e despesas sero apuradas de acordo com a ocorrncia do fato e no pelo seu recebimento ou desembolso.J Iudcibus, (2008) remete que a Demonstrao do Resultado do Exerccio um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado perodo. apresentado de forma dedutiva (Vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuzo).3.3 Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados (LPA) ou Demonstraes das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL)

Segundo Silva (2012), a Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados (DLPA) possibilita a evidenciao clara do resultado do perodo, sua distribuio e a movimentao ocorrida no saldo da conta de Lucros ou Prejuzos acumulados.Este demonstrativo evidencia ainda a segregao das parcelas do lucro do exerccio destinado para a formao de reservas de lucros a realizar e reservas para contingncias, reservas essas que estaro sujeitas a incidncia do dividendo obrigatrio no futuro, quando tais reservas reverterem para a conta de Lucros Acumulados ou reverterem diretamente para a conta de dividendos a pagar do passivo circulante, no caso da Reserva de lucros a Realizar.

3.4 Demonstraes dos Fluxos de Caixa (DFC)

A demonstrao do fluxo de caixa (DFC) surgiu nos Estados Unidos, em 1987, com a publicao do FAS n 95 (Financial Accounting Standart), seguido em 1992 pelo Reino Unido, com a publicao do FRS n 01( Financial Reporting Standart).No Brasil a DFC passou a ser obrigatria para as sociedades annimas e empresas de grande porte a partir do exerccio de 2008, apesar de algumas empresas j faziam sua divulgao. Passou a substituir a Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos. As companhias fechadas com patrimnio lquido, na data do balano, inferior a R$ 2.000.000,00(dois milhes de reais), no sero obrigatrios a elaborao e publicao da DFC. Enquanto na DRE as receitas e despesas so registradas pelo regime de competncia, ou seja, independente

3.5 Demonstrao do Valor Adicionado (DVA)

A demonstrao do valor adicionado identifica o valor da riqueza gerada pela empresa e como foi distribuda ou transferida.De acordo Marion (2010, p.57):

A DVA evidencia quanto de riqueza um empresa produziu, ou seja, quanto ela adicionou de valor a seus fatores de produo, e de forma essa riqueza foi distribuda (entre empregados, governo, acionistas financiadores de capital) e quanto ficou retido na empresa.

A Demonstrao do Valor Adicionado tambm teve a sua elaborao e divulgao obrigadas para todas as companhias abertas com a Lei n 11.638/07.4. Tcnicas de Anlise das DemonstraesAs anlises so feitas atravs da aplicao das tcnicas de anlise aplicadas por usurios, sendo definido por demonstraes da anlise e sua finalidade. Nesse trabalho as seguintes tcnicas de anlise: Anlise Vertical e Horizontal; Anlise dos ndices de Liquidez; Anlise dos ndices de Endividamento; Anlise da Rentabilidade; Anlise da Alavancagem Financeira; ndice de Atividades 4.1 Anlise Vertical e Horizontal.

As anlises vertical e horizontal so consideradas tcnicas adicionais, que demonstram o percentual de cada e sua real importncia no conjunto.4.2 Anlise vertical

A anlise vertical consiste no estudo da relao existente entre percentual dos itens que compe o Ativo e o Passivo, e seu total, ou seja, uma anlise vertical indica, por exemplo, a percentagem Ativo Total que foi aplicada em suas vrias categorias.Para Silva (2012) o analista, faz a anlise vertical mostra o aspecto mais relevante onde, dependendo do lugar que ele ocupe, poder ser sugerida ateno maior por parte do administrador.Esse tipo de anlise prpria tambm a comparao das porcentagens em relao s obtidas por outras empresas que atuam no mesmo ramo de atividade. Essa comparao serve de base para avaliar a melhor maneira de administrar a empresa. Todavia, a anlise vertical s ser completa quando elaborada simultaneamente em dois ou mais perodo.4.3 Anlise HorizontalA anlise horizontal consiste no estudo da evoluo percentual dos itens que compem uma srie histrica de perodo para determinado item das demonstraes em anlise. A finalidade da anlise horizontal esclarecer as variaes de cada conta ou grupo de conta dos balanos e demonstraes de Resultados, bem como de outros demonstrativos, atravs dos exerccios sociais, com o objetivo de identificar tendncias.Segundo Braga (1998, p. 132)Um dos problemas fundamentais apresentado neste mtodo, tomado dentro de seu conceito original, diz respeito fixao da base da escolha da demonstrao padro, de vez que difcil determinar um comportamento padro, tanto so os fatores internos e externos que afetam a gesto dos negcios.4.4 Anlise dos ndices de liquidez grande importncia os ndices de liquidez para a administrao da continuidade da entidade, pois avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigaes. As variaes destes ndices devem ser motivos de estudos para os gestores, so clculos retirados das Demonstraes Contbeis.4.4.1 ndice de Liquidez Corrente

Segundo IUDCIBUS (2010), o quociente de liquidez corrente um ndice muito divulgado e considerado como o melhor indicador da situao de liquidez da empresa. Esse indicativo faz uma relao com os elementos do ativo que podem ser transformados, em curto prazo, em dinheiro para que saldem as obrigaes tambm de curto prazo. No numerador encontram-se os elementos do ativo circulante como os disponveis, os estoques, valores a receber, os impostos a recuperar e as despesas antecipadas, ou seja, no h excluso de contas na sua formulao, nem do ativo circulante, como tambm nem to pouco do passivo circulante.Frmula de Aplicao:

4.4.2 ndice de Liquidez Seca

Este ndice faz uma relao das obrigaes compostas no passivo circulante com os ativos de maior liquidez no ativo circulante. Isso se deve pelo fato de que, dependendo da atividade da empresa, similar a liquidez corrente, no seja possvel contar com algum produto em estoque, por no apresentarem liquidez compatvel com o grupo patrimonial onde esto inseridos.Frmula de Aplicao:

4.4.3 ndice de Liquidez Imediata

ndice conservador considera apenas caixa, saldos bancrios e aplicaes financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigaes. Excluindo-se alm dos estoques as contas e valores a receber. Tambm ndica o quanto de valor est preso no seu ativo que poderia est sendo aplicado em investimentos financeiros. Um ndice de grande importncia para anlise da situao a curto-prazo da empresa.Frmula de aplicao:

4.4.4 ndice de Liquidez Geral

Segundo IUDCIBUS (2010) preciso estabelecer uma relao dos ndices com os prazos a que so submetidos cada cumprimento dos passivos e os recebimentos dos ativos. Neste trabalho ser apresentado um estudo dos ndices e outros elementos de anlise de forma conjunta, devido interligao entre os mesmo.Frmula de aplicao:

4.5 ndices de endividamento

4.5.1 Participao de Capital de Terceiros

Frmula de aplicao:

PCT= ___Passivo Circulante + Passivo No Circulante Patrimnio Lquido.Este ndice demonstra a origem dos recursos adquiridos pela empresa (capital de terceiros e capital prprio) e o grau de dependncia em que a mesma se encontra. Em uma anlise genrica o valor encontrado deve ser o menor possvel, pois a sua majorao pode atribuir um risco atividade empresarial. Por outro lado, a empresa pode preferir usar mais recursos de terceiros sabendo que o lucro estimado tende a ser mais elevado do que os custos com pagamentos a terceiros.

4.5.2 Composio do Endividamento

Neste ndice encontra-se como esto distribudas as obrigaes da empresa perante os terceiro.Frmula de aplicao:CE = Passivo Ciculante_____________ Passivo Circulante+ Passivo no Circulante

Para os gestores de essencial a importncia de saber os prazos e as quantidades de valores que devem ser pagos para que possam estabelecer os seus planejamentos financeiros. A interpretao do ndice de CE no sentido de que quanto maior, pior, mantidos os demais fatores. A razo que quanto mais dvidas para pagar a curto prazo, maior ser a presso para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos.

4.5.3 Imobilizao do Patrimnio Lquido

Este ndice encontrado pela formula mencionada por MATARAZZO (2010):Frmula de aplicao:IPL = __Ativo Permanete_____ Patrimnio Liquido

Segundo Matarazzo (2010), este ndice representa o quanto que a empresa est incrementando de seus recursos prprios nos ativos que compe o imobilizado da empresa. Os recursos oriundos do patrimnio lquido so destinados para o ativo circulante e para o ativo permanente da empresa sendo que preciso achar a equao ideal, pois, a empresa pode se torna mais dependente de capital de terceiros quando a mesma usa a maioria dos seus recursos prprios para aplicar no seu ativo permanente.

4.6 ndices de Rentabilidade

De acordo com Iudcibus (2010), devemos relacionar um lucro de um empreendimento com algum valor que expresse a dimenso relativa do mesmo, para analisar quo bem se saiu empresa em determinado perodo.O valor expresso do lucro auferido de uma empresa, por si s, no consegue expressar o quanto de retorno foi alcanado pela mesma sobre o valor que foi investido, ou dimensionar a proporo da sua lucratividade.4.6.1 Giro do Ativo

Este ndice evidencia a relao entre o volume de vendas com o total dos investimentos aplicados. Quanto maior for o valor demonstrado, melhor ser o seu resultado.Frmula de aplicao:G.A. = _______Venda Liquida____ Ativo Total

Segundo Matarazzo (2010), o valor da receita descrita na DRE necessita de um elemento que possa ser utilizada como comparao de resultado. Uma empresa que alcanou um valor de R$ 10.000.000 em vendas e tem seu ativo total em R$ 5.000.000, pode considerar, como sendo um resultado com vendas realmente elevado, uma vez que o seu resultado duas vezes maior do que o seu prprio ativo. Porm, se o valor do seu ativo fosse R$ 200.000.000, o seu volume de vendas seria considerado baixo.4.6.2 Rentabilidade do Patrimnio Lquido

Frmula de aplicao:RPL = _____Lucro Liquido___ PL.A interpretao desse ndice visa busca retratar o retorno que uma empresa aufere com relao aos seus recursos prprios investidos, ou seja, com relao queles valores constantes no patrimnio lquido da mesma. Matarazzo (2010, p.116);O papel do ndice de rentabilidade do patrimnio lquido mostrar qual a taxa de rendimento do capital prprio. Essa taxa pode ser comparada com a de outros rendimentos alternativos no mercado, como caderneta de poupana, CDBs, Letra de Cmbio, Aes, Fundos de Investimentos, etc. Com isso se pode avaliar se a empresa oferece rentabilidade superior ou inferior a essas opes. 4.6.3 Margem Lquida

Frmula de aplicao:M.L. = ___Lucro Lquido_____ Vendas LquidasEste ndice revela o quanto que a empresa consegue gerar de lucro com relao s suas vendas subtradas das dedues. Tambm utilizada como um comparativo com outros rendimentos externos, pois necessrio saber se a lucratividade da empresa est sendo satisfatria. 4.6.4 Retorno Sobre o Investimento

Frmula de aplicao:R.I= Margem Liquida x Giro do ativo.Este ndice demonstra qual o percentual de retorno de um investimento em um determinado perodo. Tal como o Payback retorno do capital investido.4.7 Alavancagem Financeira

Alavancagem financeira significa o que a empresa consegue alavancar, ou seja, aumento o lucro lquido atravs da sua estrutura de financiamentos. o efeito da estrutura de financiamentos no lucro dos acionistas.Tambm pode ser definida como a diferena entre a obteno de recursos de terceiros a um determinado custo e a aplicao desses recursos no ativo da empresa a uma determinada taxa; essa diferena (para mais ou para menos) provoca alterao na taxa de retorno sobre o Patrimnio Lquido. Para calcular o grau de alavancagem financeira de se compreender a demonstrao do resultado do exerccio em termos de anlise financeira, calcular o Lucro antes dos juros e imposto de renda (LAJIR) e o Lucro antes do imposto de renda (LAIR). Definidos estes valores.Frmula de aplicao:GAF = ___LAJIR___LAIR.4.8 Alavancagem Operacional

MATARAZZO (2010) define como o uso potencial de custos operacionais fixos para aumentar os efeitos das mudanas nas vendas sobre os lucros da empresa antes dos juros e impostos.Permite que conhea a viabilidade econmica, identificando-se claramente as causas que determinam eventuais variaes no resultado, dando a possibilidade de aumentar os lucros antes os juros e imposto Renda, com a possibilidade de um acrscimo percentual no lucro operacional.

GAO= ____RVt - CDVt_____ (RVt-CDVT) CDF RVt Receita de Vendas; CDVt Custos e Despesas Variveis; CDF Custos e despesas Fixas.

4.9 ndices de AtividadeOs ndices de atividade so utilizados como ferramenta para entendermos a sade financeira e econmica da empresa, e para tomadas de decises, que ir repercutir a curto, mdio e longo prazo. Nesse grupo, vamos estudar quantos dias a empresa demora, em mdia, para receber suas vendas, para pagar suas compras e para renovar seu estoque. Para fins de anlise, quanto maior for velocidade de recebimento de vendas e de renovao de estoque, melhor. Por outro lado, quanto mais lento for o pagamento das compras, desde que no corresponda a atrasos.Observe que a soma do Prazo Mdio de Recebimento de Vendas (PMRV) com o Prazo Mdio de Renovao de Estoques (PMRE) aproxima-se bastante do Ciclo Operacional da empresa, j que medimos, em mdia, quantos dias os estoques levam para serem vendidos, e somamos ao prazo de recebimento das vendas.O ideal seria que a empresa atingisse uma posio em que a soma do Prazo Mdio de Renovao de Estoques (PMRE) com o Prazo Mdio de Recebimento de Vendas (PMRV) fosse igual ou inferior ao Prazo Mdio de Pagamento de Compras (PMPC). PMRE + PMRV 1PMPC

Quando se tratar de uma empresa industrial, a dificuldade se acentuar, uma vez que surgem no clculo do Curso do Produto Vendido (publicado na DRE) os Gastos Gerais de Fabricao (Mo de obra Direta + Outros Custos Diretos de Fabricao + Custos Indiretos de Fabricao). CPV = EI + C + GGF EF

4.9.1 Necessidade capital de giro

Para um clculo mais adequado da Necessidade de Capital de Giro (NCG) no poderamos comparar o Giro de Estoque (PMRE) e Recebimento das Vendas a Prazo (PMRV) apenas com o Pagamento de Fornecedores (PMPC).

Para se produzir estoque e vende-los, outros componentes operacionais, alm das compras, fazem parte do ciclo ininterrupto das operaes da empresa. Esses outros componentes so conhecidos como contas cclicas, pois sempre esto sendo alimentadas na produo e venda dos estoques.

5. CONCLUSO

Na anlise das demonstraes contbeis, no so os clculos dos ndices ou os seus valores finais encontrados o que de fato importam, mas sim as informaes relevantes que podem ser extradas por usurios da contabilidade que entendem e interpretam os valores demonstrados para auxili-los nas suas projees de resultados, nos seus planejamentos e nas suas futuras tomadas de decises. So esses os objetivos do uso dos ndices de balanos nas organizaes que buscam ter um controle interno eficaz e que querem se manter competitivas comparando seus resultados com os ndices apresentados por outras empresas no mercado. Percebe-se ento, que os ndices das demonstraes contbeis so utilizados para atender aspectos relacionados rea de controle da empresa, como tambm aos processos que viso o planejamento estratgico, onde outras ferramentas podem ser agregadas aos mesmos, como os instrumentos da contabilidade de custos: O grau de alavancagem operacional; o uso do custeio varivel e da margem de contribuio; as tcnicas de rateio; o estudo do ponto de equilbrio, dentre outras ferramentas que somadas aos ndices de balana, contribuem significativamente aos processos decisrios nas organizaes.

6. REFERNCIAS

Site CPC Brasil acesso em 12 de Abril de 2015.CREPALDE, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: Teoria e Prtica. 4. Ed. So Paulo: Atlas, 2008IUDCIBUS, Sergio de. Anlise De Balano. 10 Edio. So Paulo: Atlas, 2010.MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise Financeira de Balano. 7 Edio. So Paulo: Atlas, 2010.MARION, Jos Carlos. Anlise das Demonstraes Contbeis. 4. Ed. So Paulo: atlas, 2009MARION, Jos Carlos. Anlise das Demonstraes Contbeis. 5. Ed. So Paulo: atlas, 2010PANDOVEZE, Clvis Lus, Contabilidade Gerencial: Um Enfoque em sistema de informao contbil. 3. Ed. So Paulo: Atlas, 2000RUBINI, Arlete Ins Ribeiro MACRIO, Como elaborar um artigo cientfico. Disponvelem:,Acesso dia 12 de Abril de 2015.