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COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
ARLINDO RODRIGUES DE MESQUITA JUNIOR
ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
NO COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
GOIÂNIA 2018
ARLINDO RODRIGUES DE MESQUITA JUNIOR
ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA NO COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
Artigo científico apresentado ao Comando da Academia e Ensino Bombeiro Militar, como parte das exigências para a conclusão do Curso de Formação de Oficiais e obtenção do título de Aspirante a Oficial, sob a orientação do Sr. TC QOC Jonas Henrique Moreira Bueno e coorientação do Sr. 1º Ten QOC José Rodolfo Vicente Ribeiro.
GOIÂNIA 2018
ARLINDO RODRIGUES DE MESQUITA JUNIOR
ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA NO COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
Goiânia, 09 de janeiro de 2018.
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________ Fernando A. Caramaschi de Mello – TC QOC
Oficial Presidente
________________________________________ André Luiz Martins Felipe – Maj QOC
Oficial Membro
________________________________________ Aline Silva Barnabé – 1° Ten QOC
Oficial Membro
NOTA
ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA NO COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
Arlindo Rodrigues de Mesquita Junior1
RESUMO
O presente artigo propõe a implementação dos serviços de Fisioterapia no Comando
da Academia e Ensino Bombeiro Militar (CAEBM) a partir da análise das ocorrências
de lesões e afastamentos dos serviços laborais por parte dos militares em formação
e aperfeiçoamento nesta Organização Bombeiro Militar, bem como, das dificuldades
enfrentadas pelos militares em não realizar o tratamento fisioterapêutico proposto e
da estimativa de custos para a efetivação do serviço. Utilizou-se como abordagem
metodológica o estudo de campo onde buscou-se um aprofundamento das questões
propostas através de um questionário aplicado aos alunos. Os resultados obtidos
evidenciaram o surgimento de lesões principalmente em cursos de longa duração,
gerando ônus ao Estado devido aos afastamentos das atividades funcionais. As
articulações do joelho e tornozelo são as mais acometidas e devido a fatores como:
perda de aulas, financeiro e distanciamento até a clínica, o militar fica impossibilitado
de realizar um tratamento adequado. Desta forma, a implementação dos serviços de
Fisioterapia no CAEBM trará benefícios para esta organização.
Palavras chave: Serviço de Fisioterapia, Bombeiros, Lesões. ABSTRACT
This article proposes the implementation of the Physiotherapy services in the
Command of the Academy and Military Teaching Firemen (CAEBM) from the analysis
of the occurrences of injuries and removals of the labor services by the military in
formation and improvement in this Military Firefighter Organization, of the difficulties
faced by the military in not carrying out the proposed physiotherapeutic treatment and
of the cost estimate for the effectiveness of the service. A field study was used as a
methodological approach where a deepening of the questions proposed through a
questionnaire applied to the students was sought. The results 1obtained evidenced the
appearance of injuries mainly in long duration courses, generating burden to the State
due to the separation of functional activities. The knee and ankle joints are the most
affected and due to factors such as loss of classes, financial and distancing to the
clinic, the military is unable to carry out an adequate treatment. In this way, the
implementation of Physiotherapy services in CAEBM will bring benefits to this
organization.
Keywords: Physiotherapy Service, Firefighters, Injuries.
1 Cadete do 3° ano do Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Pós Graduando em Gestão de Segurança Pública e Privada pelo Instituto de Ensino Superior de Patrocínio - IESP
5
INTRODUÇÃO
Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –
COFFITO, a Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os
distúrbios cinéticos funcionais do corpo humano, gerados por alterações genéticas,
por traumas e por doenças adquiridas. O Fisioterapeuta, com formação acadêmica
Superior, é o profissional capaz de diagnosticar os distúrbios cinéticos funcionais, seja
na atenção básica, média e alta complexidade, fundamentando suas ações em
mecanismos terapêuticos próprios, prescrevendo condutas fisioterapêuticas e
acompanhando a evolução do quadro clínico funcional do paciente até a sua alta. A
sua atividade é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do
COFFITO, Decreto 9.640/84 e Lei 8.856/94.
Conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo 144 que a
Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através de órgãos como, por exemplo, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), está
previsto também no parágrafo quinto do referido artigo, que além das atribuições
definidas em lei, incumbe aos CBM as execuções das atividades de defesa civil.
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) oferece diariamente serviços
à população goiana em diferentes áreas de atuação, como combate a incêndio,
atendimento pré-hospitalar (APH), busca e salvamento, resgate veicular, produtos
perigosos, salvamento em altura, salvamento aquático, atividade técnica, entre outros.
Casagrande (2009), salienta que a execução das atividades dos bombeiros
militares (BM) demandam qualidades específicas relacionadas às diversas funções
realizadas por esses profissionais, pois as variadas ocorrências da rotina laboral
desses indivíduos exigem um grau mínimo de aptidão física para que o militar
envolvido em um atendimento possa permanecer por longos períodos de pé, suportar
o peso das vítimas bem como dos equipamentos e até mesmo resistir à fadiga
muscular. Devido às exigências da profissão, faz-se necessário a preocupação do BM
com o seu condicionamento físico, pois este terá um melhor funcionamento músculo
esquelético (sistema locomotor), além de uma melhor qualidade de vida.
Para Silva (2012), um BM com baixo condicionamento físico que executa uma
atividade operacional, arrisca sua própria integridade física, bem como a de seus
6
colegas que porventura estejam atuando juntos. Desta forma, um profissional melhor
condicionado fisicamente se sentirá mais apto a realizar suas tarefas e disporá de
mais energia para interagir com seus familiares e executar seus afazeres laborais e
domésticos.
A partir desta ótica, compreende-se o quanto é essencial manter uma
capacidade física adequada para os profissionais que tem como lema “vidas alheias,
riquezas salvar”. No entanto, apesar dos inúmeros benefícios que a atividade física
proporciona a quem a pratica, há associado o perigo de lesão, e desde o processo da
formação militar, o aluno não “deve” permitir nem mesmo o risco de se machucar, pois
lesões durante o curso podem trazer prejuízos irreparáveis, desde o afastamento de
suas atividades até a perda do curso de formação (SCARABELOT, 2016).
Barbosa e Carvalho (2008) afirmam que lesões são acontecimentos
indesejáveis, decorrentes de um acidente, por métodos inadequados de treinamento
(principal causa), falta de condição física adequada, alterações estruturais que
sobrecarregam mais determinadas partes do corpo que outras e pela fraqueza
muscular, tendinosa e ligamentar, causando, ainda, a dor, o desconforto e, em alguns
casos, a incapacidade articular de movimentos.
É importante salientar ainda que, conforme o Planejamento Estratégico do
CBMGO 2012 – 2022, consta no objetivo dessa instituição tornar-se referência
nacional em razão da excelência na prestação de serviços de bombeiros até o ano de
2022. Desse modo, para o alcance dessa finalidade, de acordo com o quadro Fatores
Críticos de Sucesso do Plano Estratégico do CBMGO, faz-se necessária a
especialização nos diversos campos de atendimento, visando um perfeito
desempenho nas atividades da Corporação. (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012
– 2022, 2012).
Frente ao exposto, o objeto do presente trabalho é analisar a viabilidade da
implementação do serviço de Fisioterapia no Comando da Academia e Ensino
Bombeiro Militar (CAEBM) a partir do levantamento de dados no que concerne as
lesões adquiridas por parte dos militares durante algum curso de formação, expondo
as principais dificuldades encontradas para realizar o tratamento e levantar a
estimativa de custo para aquisição de materiais e equipamentos de Fisioterapia, visto
que o Planejamento Estratégico do CBMGO prevê a formação/especialização de
grande parte do efetivo do CBMGO, além de receber diversos militares de unidades
7
coirmãs, objetivando tornar-se uma Corporação de referência nacional até o ano de
2022.
2. ÁREAS DE APLICAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO CAEBM
A Fisioterapia possui uma gama de áreas de atuação, tais como Fisioterapia
Clínica, Saúde Coletiva, Educação entre outras, que derivam para diversas
especialidades, das quais poderão ser ofertadas no CAEBM os serviços de:
Fisioterapia Traumato Ortopédica, Fisioterapia do Trabalho e Fisioterapia Desportiva.
2.1 Fisioterapia Traumato Ortopédica
A ortopedia e a traumatologia tem se destacado nos últimos anos devido atuar
na prevenção, diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sistema músculo
esquelético. De forma variada, os traumas ortopédicos podem ser adquiridos sejam
decorrentes de acidentes de trânsito quanto acidentes domésticos resultando em
elevados gastos médicos e hospitalares, ocasionando prejuízos para os indivíduos
acometidos e ainda sequelas temporárias e/ou permanentes (DANAGA,
DOMINGUES; 2014).
2.2 Fisioterapia do Trabalho
Conforme descreve o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o profissional especialista em
Fisioterapia do Trabalho executa a avaliação de clientes e pacientes quanto à
ergonomia e a sua qualidade de vida no trabalho, além de estabelecer o nexo de
causa cinesiológica funcional ergonômica, adequar as condições de trabalho às
habilidades do trabalhador, reintegrar trabalhador ao trabalho, aplica a ginástica
laboral entre outros (BAÚ; KLEIN, 2009).
2.3 Fisioterapia Desportiva
A Fisioterapia Desportiva é parte da Medicina Esportiva onde suas técnicas são
aplicadas nas lesões motivadas pelo esporte, com a finalidade de recuperar, sanar e
8
prevenir as lesões. Uma área de crescente aceitação entre os atletas que buscam
uma melhor performance no esporte e qualidade de vida através de profissionais
especializados. Os principais objetivos nesta área são: alivio da dor; recuperar a
habilidade e estabilidade da área lesada; recuperar a flexibilidade e a força muscular;
planejar o retorno da atividade física específica através de um treinamento
proprioceptivo (MARCON; RABELLO; SOUZA, 2015).
3. COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
3.1. Breve Histórico
No ano de 1990 o CBMGO se desvincula da Polícia Militar e a formação dos
militares ingressos na Corporação era realizada nos quartéis nas denominadas
Escolas de Formação e Aperfeiçoamento (EFA) enquanto os Cursos de Formação de
Oficiais (CFO) eram realizados em outras Unidades da Federação (GOIÁS, 2017).
Com a expansão das unidades do Corpo de Bombeiros e o advento de novos
alunos, surge a necessidade da criação de um local apropriado e específico para as
atividades de ensino. Em 1999 é criado o Centro Tecnológico de Ensino (CTE), que
embora apresentasse instalações simples, se tornara referência na formação e
aperfeiçoamento de Bombeiros Militares (GOIÁS, 2017).
Diante da crescente evolução do CBMGO, no ano de 2009 foi extinto o CTE e
criou-se a Academia Bombeiro Militar (ABM) apresentando uma melhor estrutura e
padronização das ações do conhecimento técnico profissional. Desde 2015, sob o
Comando do senhor Coronel Sérgio Ribeiro Lopes, passou-se a chamar Comando da
Academia e Ensino Bombeiro Militar (GOIÁS, 2017).
3.2. Cursos Ofertados
Atualmente o CAEBM oferta cursos de formação, especialização e
aperfeiçoamento, tais como: Curso de Formação de Praças (CFP), Estágio de
Adaptação de Cabos (EAC), Estágio de Adaptação de Sargentos (EAS), Curso de
Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), Curso de Habilitação de Oficiais
Administrativos (CHOA), Curso de Formação de Oficiais (CFO), Curso de
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Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), Curso Superior Bombeiro Militar (CSBM), Curso
de Salvamento em Altura (CSALT), Curso de Salvamento Terrestre (CSTER), entre
outros (GOIÁS, 2017).
Todas as ações desenvolvidas na área da gestão do ensino do CAEBM
seguem a Matriz Curricular Nacional, cuja característica é ser um referencial teórico-
metodológico para orientar as ações formativas - inicial e continuada - dos
profissionais da área de segurança pública - Policia Militar, Policia Civil, Corpo de
Bombeiros Militar, independentemente do nível ou da modalidade de ensino que se
espera atender (BRASIL, 2014).
Inserido neste contexto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) em seu inciso I do Art.12, versa que o Projeto Político-Pedagógico (PPP) é
uma incumbência dos estabelecimentos de ensino. Para Silva (2003 apud MARTINS,
2016, p. 6) o PPP ajusta as diretrizes da educação nacional com a realidade das
instituições de ensino brasileiras, norteando princípios filosóficos, deliberando
políticas, estabelecendo ações, otimizando recursos materiais e financeiros para
facilitar a continuidade administrativa.
Para Martins (2016), a publicação da LDBEN (Lei n° 9.394/1996) trouxe para
as instituições de ensino a regulamentação da gestão democrática e estabeleceu
orientações para a organização do trabalho pedagógico e do espaço físico.
3.3. Estrutura Física
Atualmente o principal bloco do CAEBM conta com uma estrutura de: 4 salas
de aula, 1 sala destinada à Seção de Apoio Administrativo (SAAD), 1 sala para a
Seção de Escolas, 1 sala para a Companhia Operacional e Almoxarifado (COP e
ALMOX) e 1 sala destinada à Academia de Musculação.
No entanto, visando otimizar suas ações quanto ao aprimoramento do processo
de ensino-aprendizagem e primando por um ambiente de estudo e trabalho mais
adequado, o CAEBM encontra-se em fase de expansão e modernização através da
construção de um novo prédio com previsão de inauguração em 2018. Esse novo
espaço trará maior conforto e qualidade às atividades doravante desenvolvidas no
CAEBM, conforme a figura 1:
10
Figura 1 – Concepção arquitetônica do novo prédio do CAEBM
Fonte: BORGES, 2015
Com a reestruturação do CAEBM, existirá um espaço reservado à oferta dos
serviços de saúde, no qual, há uma sala em que poderá ser destinada à implantação
da Clínica de Fisioterapia. O referido ambiente possui 22,91m2 e contempla o espaço
necessário para a instalação dos equipamentos fisioterapêuticos, além de poder
incorporar uma parte dos equipamentos e da área da academia de musculação para
otimizar os serviços de Fisioterapia visando, assim, a reabilitação dos BM, conforme
as áreas hachuradas abaixo:
Figura 2 – Planta baixa térrea do novo prédio do CAEBM
Fonte: BORGES, 2015
11
Dessa forma, visando uma melhor compreensão de cada área, o autor buscou a
elaboração de um projeto arquitetônico afim de um detalhamento que possibilite uma
ambientação do leitor no tocante aos espaços do CAEBM, conforme as figuras 3 e 4:
Figura 3 – Concepção arquitetônica ((visão anterior) da Clínica de Fisioterapia
Fonte: BORGES, 2017
Figura 3 – Concepção arquitetônica (visão posterior) da Clínica de Fisioterapia
Fonte: BORGES, 2017
12
4. ESTIMATIVA DE CUSTOS PARA MONTAGEM DA CLÍNICA
Segundo Ludícibus (1998 p.113), o termo custos, na linguagem comercial
denota “o quanto foi gasto para adquirir certo bem, objeto, propriedade ou serviço. O
conhecimento de custo, assim, está ligado à importância que se dá em permuta de
um bem recebido” (apud LETTNIN, 2011, p. 17).
Lettnin (2011) cita que os custos representam a soma de todos os recursos
necessários para a execução de uma atividade, tais como: instalações físicas,
equipamentos, mão de obra, entre outros, devendo mensurar o valor monetário destes
insumos para compor o custo total.
Para tanto, este autor foi em busca de empresas fornecedoras de materiais e
equipamentos de Fisioterapia objetivando estimar e registrar os preços de acordo com
o II do art. 15 da lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública a fim de adequar as demandas conforme tabela 1:
Tabela 1 – Relação básica de materiais e equipamentos de Fisioterapia
Fonte: MASTER; MUNDO FISIO, 2017.
Qtde Produto Master Mundo Fisio
2 Sonopulse III de 1 3e 3 mhz, ibramed R$ 2.500,00 R$ 2.378,00
2Neurodyn II de 4 canais 8 eletrodos
(Tens+Fes+Russa) ibramedR$ 2.300,00 R$ 2.198,00
2
Infra Vermelho com pedestal e rodízios, articulável,
dimer de controle de intensidade, lâmpada 220V,
optek
R$ 1.100,00 Não informado
1 Laserpilse com caneta 660nm, Ibramd R$ 2.654,00 R$ 2.373,00
1 Bola Bosu com alça, liveupNão
informadoR$ 540,00
2Cama elástica profissional com 32 molas e capa de
proteção 1 metro de diamentro, polyR$ 780,00 R$ 600,00
4Maca de ferroc com cabeceira regulável med.
1,80x0,60x73, preto , RTR$ 1.920,00 R$ 3.160,00
10 Gel neutro de contato, RMC R$ 350,00 R$ 300,00
2 Cunha de Osteopatia 48x48x29 grande R$ 360,00 R$ 360,00
2 Rolo de posicionamento especial 60x20, Zilmo R$ 296,00 R$ 280,00
10Tatami de E.V.A med. 1,00X1,00X0,30 , dupla face
vermelho/azul SladeR$ 990,00 R$ 400,00
2 Disco inflavel de equilibrio, proaction. R$ 170,00 R$ 162,00
1 Tabua de Propriocepção lateral, zilmo R$ 155,00 R$ 185,00
3Mesa auxiliar de ferro com 2 prateleiras pintura epoxi
branco, ArktusR$ 960,00 R$ 645,00
1 Biombo de 3 partes com rodizios , RT R$ 402,00 R$ 495,00
2 Extensosr elastico com pegador de 5 vias , liveup R$ 140,00 R$ 148,00
12 Faixa elástica, 1m, thera band. R$ 511,00 R$ 320,00
R$ 15.588,00 R$ 14.544,00
Registro de Preços Fornecedor
Total
13
Procurou-se também estimar as despesas variáveis, tais como consumo de
energia elétrica, bem como, de gel condutor, dentre outros materiais, a fim de subsidiar
os gastos mensais após a implementação da clínica, conforme tabela 2:
Tabela 2 – Estimativa de consumo mensal de insumos
Fonte: COPEL; MUNDO FISIO, 2017.
Para a execução das atividades de Fisioterapia, buscou-se na sexta seção do
Estado Maior – BM/6 (Informática e Telefonia) a quantidade de militares com formação
acadêmica na área de Fisioterapia. De acordo com os dados fornecidos pela BM/6 o
CBMGO possui 61 (sessenta e um) militares com esta formação, destes, 21 (vinte e
um) estão lotados nos quartéis da capital.
Desta forma, a clínica de Fisioterapia do CAEBM poderia funcionar das 7 às 19
horas, com a previsão de dois profissionais, um em cada turno (7h às 13h e 13h às
19h) assim, oferecendo horários alternativos para a reabilitação dos alunos em
formação/aperfeiçoamento.
5. FORMAS DE FINANCIAMENTO
Visando a implementação de uma Clínica de Fisioterapia, o CAEBM possui
uma ampla diversidade quanto à obtenção de recursos, como, por exemplo, por meio
do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás (FUNEBOM) que possui autonomia administrativa e é
destinado ao suprimento de despesas de custeio, de estruturação, aparelhamento e
equipamento da instituição e de aprimoramento técnico-profissional do bombeiro
militar, entre outras.
Outra forma de angariar recursos se dá por meio da Secretaria de Segurança
Pública e Administração Penitenciária, através do Programa Dinheiro Direto nos
Quartéis e nas Delegacias (PDDQD) que destina recursos financeiros às Unidades
Insumo Quantidade Valor Mensal
Energia elétrica 442,50 kWh R$ 302,71
Luvas 10 caixas R$ 149,90
Gel condutor 50 Kg R$ 300,00
Lençol de papel 22 rolos R$ 192,50
Papel toalha 10 pacotes R$ 299,00
R$ 1.244,11Total
14
Beneficiárias com o propósito de contribuir para o provimento das necessidades
prioritárias, que concorram para a garantia de seu funcionamento e para a promoção
de melhorias em sua infraestrutura física e operacional, além de outros.
Por fim, os recursos poderão ser adquiridos também através de convênios de
repasses, como define Meirelles (1998, p. 343), convênios administrativos são
acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e
organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos
partícipes.
Cabe salientar que esta é uma modalidade amplamente usada pelo CBMGO,
onde o mesmo já realizou convênios com os órgãos: Tribunal Regional do Trabalho
(TRT), Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-GO), Secretaria de Saúde, entre
outros.
6. DOS ELEMENTOS METODOLÓGICOS
Utilizou-se como abordagem metodológica o estudo de campo onde buscou-se
um aprofundamento das questões propostas através do estudo de um grupo ou
comunidade ressaltando a interação entre seus componentes, que para Gil:
Tipicamente, o estudo de campo focaliza uma comunidade, que não é necessariamente geográfica, já que pode ser uma comunidade de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para qualquer outra atividade humana. Basicamente, a pesquisa é desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo. Esses procedimentos são geralmente conjugados com muitos outros, tais como a análise de documentos, filmagem e fotografias (2002, p. 53).
Quanto aos seus objetivos, esta pesquisa teve caráter descritivo, pois visou
descobrir associações entre variáveis por meio da utilização de técnicas
padronizadas, tal como o questionário, afim de determinar a natureza da relação (GIL,
2002).
Para conhecer a complexidade dessas associações, fez-se necessário uma
análise qualitativa quantitativa que, para Neves (1996) há uma redução na interação
desses métodos na fase de coleta de dados, no entanto eles se complementam na
fase de conclusão, visto que combinar técnicas quantitativas e qualitativas torna uma
pesquisa mais forte e reduz os problemas de adoção exclusiva de um desses grupos.
15
O questionário foi aplicado a todo o corpo discente que frequentava algum
curso de formação, habilitação e adaptação em atividade no CAEBM e era composto
por 11 (onze) questões objetivas que versavam sobre a importância do serviço de
Fisioterapia no CAEBM. Esse instrumento de pesquisa foi utilizado com intuito de
levantar dados sobre as lesões adquiridas pelos militares durante algum curso de
formação e diagnosticar as principais dificuldades encontradas para realizar o
tratamento fisioterapêutico.
Os dados oriundos dos questionários foram analisados e tabulados com o
auxílio do Microsoft Excel, versão 2016.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na presente pesquisa foram entrevistados 137 (cento e trinta e sete) militares
pertencentes aos quadros de praças e praças especiais do CBMGO, que
frequentavam algum curso no CAEBM, e observou-se os seguintes resultados:
Quanto ao questionamento se os militares já sofreram alguma lesão no
CAEBM, apresentou-se o seguinte aspecto:
Gráfico 1 – Militares lesionados no CAEBM Fonte: Do Autor
O gráfico nos mostra que boa parte dos militares questionados já sofreram
alguma lesão durante os cursos de formação ou aperfeiçoamento no CAEBM e
conforme Scarabelot (2016), a análise dessa estatística pode estar diretamente
0
5
10
15
20
25
CFO III CFO II CFO I CHOA EAS
SIM NÃO
16
relacionada com a atividade exercida pelos BM, devendo-se avaliar o grau de
sobrecarga de treinamentos avaliando os tipos de lesões e estabelecendo rotinas que
as minimizem na busca por uma maior produtividade do aluno militar.
Colombo et al. (2011) corroboram com esse estudo ao afirmar que os oficiais e
praças militares do exército são acometidos por lesões musculoesqueléticas,
especialmente, as lesões inflamatórias, devido ao uso excessivo, transtornos
articulares, fraturas por estresse, micro traumas, lesões musculares e tendíneas.
Ao serem estudados os cursos em que esses alunos foram mais acometidos
com qualquer agravo à saúde, o gráfico 2 nos apresenta que as turmas do CFO sofrem
mais com lesões, seguido das turmas de CFP. Tal relação deve-se a um maior tempo
de duração dos referidos cursos e pelo fato das turmas de CFO representarem o grupo
preponderante dos entrevistados.
Gráfico 2 – Incidência de lesão por curso Fonte: Do Autor
Quando questionados se houveram afastamentos das atividades físicas e
prejuízo para o serviço operacional após as lesões, o gráfico 3 expõe a interpretação
entre essas duas variáveis, onde 71% do CFO III, 40% do CFO II, 57% do CHOA e
91% do EAS ao sofrerem danos físicos e, por conseguinte, tiveram suspensas as suas
atividades operacionais gerando transtorno e impacto financeiro ao Estado.
10%8% 4%
1%
4%
73%
CFP
EAC
EAS
CAS
CHOA
CFO
17
Gráfico 3 – Afastamentos de militares de suas atividades/serviços Fonte: Do Autor
Para Scarabelot (2016) é imputado ônus ao Estado não somente quando um
militar é afastado de suas atividades laborais, mas também quando há confirmação
de que a causa da lesão está diretamente relacionada a atividade desenvolvida pelo
aluno em formação comprovado por meio do Atestado de Origem, cabendo ao órgão
público arcar com os custos adicionais.
Oliveira, Souza e Velloso (2012), concluem que existem riscos referentes à
saúde física e mental nas atividades dos BM uma vez que estes profissionais estão
expostos a fatores físicos, químicos, mecânicos e biológicos em decorrência das
condições do ambiente de trabalho.
Ao serem analisados os tipos mais frequentes de lesões, pode-se perceber
que a articulação do joelho (33 militares) é quem mais sofre desgaste durante o
processo de formação/aperfeiçoamento no CAEBM, acompanhado de agravos na
articulação do tornozelo (14 militares) e de outras lesões (18 militares).
21
20
8
7
11
15
8
0
4
10
0
5
10
15
20
25
C F O I I I C F O I I C F O I C H O A E A S
Atividade Física Serviço Operacional
18
Gráfico 4 – Lesões mais frequentes no CAEBM
Fonte: Do Autor
Silva (2007), ao estudar os fatores que intervém no planejamento de
recursos humanos do 4° Batalhão de Bombeiro Militar de Minas Gerais, verificou que
as doenças que mais incidem em licenças são as relacionadas ao sistema
osteomuscular e tecido conjuntivo, representando 21,7% dos afastamentos.
Canavan (2001, apud SCARABELOT, 2016, p. 29), por sua vez,
complementa que em virtude da exposição e da anatomia, o joelho é uma das
articulações mais comumente lesionadas em atletas. Isso ocorre pelas necessidades
funcionais a ele impostas.
Gonçalves e Silva (2008) em seu estudo observaram que a origem de muitas
lesões no tornozelo é decorrente do terreno irregular onde o movimento da parte
superior do corpo não é seguido pelo pé, devido ao aumento da frequência de
programas de condicionamento físico e principalmente de lesões desportivas.
Foi questionado se houve indicação médica de tratamento fisioterapêutico
após a confirmação da lesão, onde verificou-se que, predominantemente, foi prescrito
para 53 alunos o referido tratamento e apenas para 25 alunos não houve necessidade.
9%8%
42%
18%
23%
COLUNA
OMBRO
JOELHO
TORNOZELO
OUTROS
19
Gráfico 5 – Prescrição do tratamento fisioterapêutico para os militares lesionados Fonte: Do Autor
Para Marcon, Rabello e Souza (2015) a recuperação de uma lesão dependerá
de seu diagnóstico preciso e posterior elaboração dos tratamentos primário e
secundário visando o retorno progressivo às atividades físicas. A Fisioterapia tem
papel fundamental na redução da dor e inflamação no local lesionado por meio de
exercícios de alongamento e de amplitudes de movimento, progredindo para exercício
com resistência à medida que a inflamação reduz e aumenta a tolerância do paciente.
Gráfico 6 – Porcentagem de militares que conseguiram ou não realizar o tratamento fisioterapêutico Fonte: Do Autor
67%
32%
SIM NÃO
27%
73%
SIM NÃO
20
Ao serem indagados sobre a realização ou não do tratamento fisioterapêutico
prescrito pelo médico, o gráfico 6 apresenta os resultados dos 53 militares que
necessitavam dos serviços de Fisioterapia, no qual 73% não conseguiram concretizar
o que foi proposto para a evolução do quadro de saúde dos respectivos militares.
Gráfico 7 – Dificuldades encontradas pelos alunos em formação que impossibilitou o tratamento fisioterapêutico
Fonte: Do Autor
O gráfico 7 nos apresenta as principais dificuldades encontradas pelos alunos
em formação no CAEBM, e denota-se que o maior motivo inexequível para o
tratamento fisioterapêutico se refere a perda de aulas (48%), uma vez que esta implica
em desligamento do curso quando extrapolado os limites de faltas da disciplina.
Outro fator que incorre na dificuldade do tratamento é o aspecto financeiro
(20%), pois muitos militares são oriundos de Unidades Coirmãs ou de quartéis do
interior do Estado, e estes já apresentam limitações de recursos (aluguel, alimentação,
transporte, etc.) quando convocados ao CAEBM para a realização de cursos.
Também apresentou relevância a distância até a clínica de Fisioterapia (18%),
ao impossibilitar o deslocamento do aluno lesionado até o local de tratamento. Os
fatores supracitados confirmam a importância de se ter um serviço de Fisioterapia no
CAEBM, visto que o emprego desta área trará benefícios na recuperação de lesões e
um retorno para as atividades laborais com mais qualidade.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
DEPENDE DE TERCEIROS
FINANCEIRO
LIBERAÇÃO ESFAO/ESFAP
DISTÂNCIA
PERDA DE AULAS
21
Gráfico 8 – Militares que possuem dor em decorrência do trabalho e a aceitação dos mesmos a um programa de ginástica laboral
Fonte: Do Autor
Com intuito de investigar as dores relativas ao trabalho, foi questionado aos
militares se estes queixavam-se destas durante o período de caserna e observou-se
uma igualdade nesta variável, conforme apresentado no gráfico 8. Muito se deve pelo
fato dos alunos em formação estarem em um primeiro contato com a profissão militar,
portanto apresentavam poucos anos em exercício na profissão.
Para Battisti (2011) existem fatores de riscos ocupacionais associados a
distúrbios musculoesqueléticos sendo eles: risco biomecânico (posturas
inadequadas), risco organizacional (ausência de pausas, rodízio) e risco ambiental
(ruído, iluminação) que acarretarão em doenças decorrentes do trabalho conhecidas
como fadiga muscular, estresse, Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio
Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT).
Por fim, questionou-se sobre a inclusão e aceitação destes profissionais a um
programa de ginástica laboral, compreendido em exercícios de alongamento,
relaxamento e de resistência muscular localizada, cujo resultado expressivo (85%) foi
favorável a prática desta atividade.
Mascelani (2001) conceitua a ginástica laboral como uma atividade física que
contribui para a melhoria da qualidade de vida no trabalho, realizada no horário do
expediente considerando as demandas físicas existentes nos mais diversos setores
da organização (apud BATTISTI, 2011, p. 29).
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
DOR EM DECORRÊNCIA DO TRABALHO ACEITAÇÃO À GINÁSTICA LABORAL
SIM NÃO
22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos dados obtidos com esta pesquisa, verificou-se a necessidade e
sobretudo, a importância do serviço de Fisioterapia para recuperação e plena atuação
dos BM no CBMGO.
Através da estimativa de custos levantada, o investimento para equipar e
manter uma sala de atendimento fisioterapêutico torna-se de baixo valor quando
comparado aos benefícios que serão promovidos aos militares lesionados.
Aliado a variável anteriormente mencionada, o novo prédio do CAEBM possui
um espaço físico destinado aos serviços de saúde, além de constar na corporação
militares com formação acadêmica na área, reduzindo significativamente os gastos
com profissionais.
Cabe ainda ressaltar que no processo licitatório deverá ser realizado um maior
detalhamento dos materiais e equipamentos de Fisioterapia.
Conforme o estudo realizado, a atividade do Bombeiro Militar requer bastante
condicionamento físico, no entanto a sobrecarga nos treinamentos acarreta em
lesões. Nesta perspectiva, quanto mais grave for o dano à saúde do profissional, maior
a necessidade de um tratamento adequado.
Além disso, fatores como a perda de aula, financeiro e a distância até a clínica
de Fisioterapia impedem que os alunos em formação/aperfeiçoamento realizem o
tratamento pertinente. Desse modo, para amenizar essa situação, o serviço de
fisioterapia poderá funcionar em horário alternativo das aulas evitando, assim, a perda
de disciplinas e consequentemente, desligamento do curso, pois o estudante não
perderá tempo com deslocamento e não terá custos adicionais para realizar o
tratamento.
É importante salientar ainda que a disponibilidade dos serviços de Fisioterapia
no CAEBM irá promover uma melhoria na qualidade de vida do militar através da
promoção em saúde do trabalho e restabelecerá as condições de normalidade
daqueles que sofreram com alguma ação patológica.
Diante do exposto torna-se evidente a viabilidade de implementação dos
serviços de Fisioterapia no CAEBM, visto que esta unidade representa em números o
maior efetivo de militares do CBMGO, uma vez que a prática profissional Bombeiro
Militar requer constante formação e aperfeiçoamento. Além disso, a implementação
da Clínica de Fisioterapia no CBMGO contribuirá significativamente para a
23
consolidação dessa instituição militar como unidade de referência nacional nas
atividades de bombeiros militares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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25
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Centro de Ensino Bombeiro Militar, Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina,
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26
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http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000112012000100021&sc
ript=sci_arttext. Acesso em: 10 de nov. 2017.
APÊNDICE – QUESTIONÁRIO
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E ADM.
PENITENCIÁRIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
Com o intuito de levantar dados para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
do Cadete CFO III Arlindo Rodrigues de Mesquita Junior, este questionário não visa
identificar os participantes da pesquisa, mas sim subsidiar “A importância do serviço
de Fisioterapia no Comando da Academia e Ensino Bombeiro Militar – CAEBM”,
a fim de possibilitar ações que objetivem a melhoria do CAEBM.
Curso: _________
1. Você já se lesionou durante algum Curso de
Formação/Aperfeiçoamento/Adaptação no CAEBM?
( ) Sim
( ) Não
2. Você teve que se afastar das atividades físicas após se lesionar?
( ) Sim
( ) Não
3. Qual tipo de lesão você sofreu?
( ) Coluna ( ) Joelho ( ) Outro
( ) Ombro ( ) Tornozelo
4. Durante a lesão, houve perda/prejuízo para a continuidade das atividades?
( ) Sim
( ) Não
5. Durante a lesão, houve perda/prejuízo para o Serviço Operacional?
( ) Sim
( ) Não
6. Foi indicado tratamento Fisioterapêutico?
( ) Sim
( ) Não
7. Você conseguiu realizar o tratamento proposto?
( ) Sim
( ) Não
8. Caso a resposta da questão anterior tenha sido não, qual(is) a(s) maior(es)
dificuldade(s) encontrada(s)?
( ) Dependia de terceiros
( ) Questões financeiras
( ) Liberação por parte da EsFAO/EsFAP
( ) Distância até a clínica
( ) Perda de aulas
9. Você sente alguma dor em decorrência do seu trabalho?
( ) Sim
( ) Não
10. Você se sentiria melhor caso houvesse um programa de ginástica laboral
(alongamento/relaxamento/exercício de resistência muscular localizada) na
sua unidade?
( ) Sim
( ) Não
11. Você se sentiria melhor caso houvesse um programa de ginástica laboral
(alongamento/relaxamento/exercício de resistência muscular localizada) na
sua unidade?
( ) Sim
( ) Não
ANEXO A – ORÇAMENTO DA EMPRESA MASTER FISIO
MASTER Comércio e Representações CNPJ . 27.271.653/000161 - INSC. EST. 106869469
ORÇAMENTO
QUANT DESCRIÇÃO UNIT TOTAL
02 Ap Sonopulse III de 1 3e 3 mhz, ibramed 1.250,00 2.500,00
02 Ap Neurodyn II de 4 canais 8 eletrodos (Tens+Fes+Russa) ibramed 1.150,00 2.300,00
02 Ap. Infra Vermelho com pedestal e rodízios , articulável, dimer de controle de intensidade , lâmpada 220V, optek
550,00 1.100,00
01 Ap Laserpilse com caneta 660nm, Ibramd 2.654,00 2.654,00
01 Ud Bola Bosu com alça, liveup
02 Ud Cama elástica profissional com 32 molas e capa de proteção 1 metro de diamentro , poly
390,00 780,00
04 Ud Maca de ferroc com cabeceira regulável med. 1,80x0,60x73, preto , RT
480,00 1.920,00
100 Gl Gel neutro de contato, RMC 35,00 350,00
02 Ud Cunha de Osteopatia 48x48x29 grande 180,00 360,00
02 Ud Rolo de posicionamento especial 60x20, Zilmo 148,00 296,00
10 Ud Tatami de E.V.A med. 1,00X1,00X0,30 , dupla face vermelho/azul
Slade
99,00 990,00
02 Ud Disco inflavel de equilibrio, proaction. 85,00 170,00
01 Ud Tabua de Propriocepção lateral, zilmo 155,00 155,00
03 Ud Mesa auciliar de ferro com 2 prateleiras pintura epoxi branco , Arktus
320,00 960,00
01 Ud Bimbo de 3 partes com rodizios , RT 402,00 402,00
02 Ud Extensosr elastico com pegador de 5 vias , liveup 70,00 140,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. Suave, amarello 33,00 66,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. vermelho, medio 38,00 76,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. Verde forte 39,50 79,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. Preto forte esp. 43,50 87,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. Azul extra forte 45,00 90,00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band .cinza super forte 56,50 113.00
02 Ud Faixa elastica 1 mts, thera band. Ouro maximo 71,50 143,00
Total. 15.731,00
ANEXO B - ANEXO A – ORÇAMENTO DA EMPRESA MUNDO FISIO
ANEXO C – SIMULADOR DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA