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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 ANÁLISE DA AVALIÇÃO DE FRATURA DO PARAFUSO DE UNIÃO INTERMEDIÁRIO AO IMPLANTE DENTÁRIO EM CORPO DE PROVA: PROJETO EXPERIMENTAL Leite, L.S 1 ., Moraes, R.A.O 1 ., Costa, V 2 ., Prisco, V 1,2 . 1 UNIVAP – Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências da Saúde - Av. Shishima Hifumi, 2911 – Urbanova – SJC – 2 UNITAU – Universidade de Taubaté [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] . Resumo- Nas últimas décadas, os implantes dentários osseointegrados se tornaram uma importante modalidade terapêutica, oferecendo aos pacientes uma solução estética e funcional com índices de sucesso entre 90 e 95%. Apesar do grande índice de sucesso, algumas complicações têm sido observadas no decorrer dos anos. A maioria dos implantes fraturados não se deve somente à força oclusal, mas também à fadiga do metal, secção transversal do implante, peri-implante e à concentração de stress. O projeto experimental consiste em analisar três pilotos de implantes inseridos sobre um corpo de prova em que será aplicada força de cisalhamento sobre eles, esperando saber se o parafuso de união intermediário irá ou não fraturar. Não houve fratura do parafuso de união intermediário em nenhum dos três pilotos, sendo que, o piloto em que o parafuso preenchia quase que todo espaço livre entre o implante e o parafuso, suportou mais à força de cisalhamento. Estudos mais detalhados devem ser realizados para melhor entendimento do porque da variação de tamanho do parafuso de união intermediário ao implante. Palavras-chave: Implantes dentários, fratura do parafuso, Parafuso intermediário, pilar protético Área do Conhecimento: IV- Ciências da saúde Introdução A introdução dos implantes dentários osseointegrados no meio odontológico nas últimas décadas, tornaram-se uma importante modalidade terapêutica, oferecendo aos pacientes uma solução estética e funcional com índices de sucesso entre 90 e 95%, sendo considerado como uma alternativa viável para muitos pacientes (ADELL et al., 1990; LEKHOLM et al., 1994; BUSER et al., 1997; LEVINE et al., 1999). No entanto, uma série de complicações foram observadas ao longo dos anos. Fraturas de implantes raramente ocorrem, mas são de alta relevância clínica. A maioria dos autores relataram incidências muito baixas de fraturas. Estudos relataram oito implantes fraturados entre 4045 implantes. Estas complicações podem ser divididas em três grupos, de acordo com as suas origens: processos biológicos, mecânicos inadequações, adaptação e paciente (TONETTI et al., 1994). A classificação temporal também foi descrita: durante a cirurgia, complicações precoces, e as complicações tardias (LEVINE et al., 1999; LEKHOLM et al., 1994). A fratura do parafuso do implante e seu pilar protético pode ser um problema grave, como o remanescente do fragmento no interior do implante, ele pode impedir o implante de funcionar eficientemente. As falhas de implantes dentários também podem estar relacionadas à restaurações apoiadas no implante ou os peri-implantes. Falhas de restaurações como apoio de implantes, resulta em problemas técnicos e pode ser dividido em 2 grupos: os relacionados com os componentes do implante, bem como aquelas respeitantes as próteses ( BRUNSKI, J.B. et al., 2000; BEHR, M. et al., 1998). Os problemas técnicos relacionados aos componentes do implante incluem fraturas lateral do suporte e do parafuso de união intermediário que entre diversas marcas tem seu comprimento variado um dos outros (LUTERBACHER, S. et al., 2000). Alguns estudos colocam como principal razão para a fratura do parafuso a não detecção de seu afrouxamento, que pode ser devido ao bruxismo, uma desfavorável superestrutura, sobrecarga, fadiga ou função incorreta (GREEN, N.T. 2002; TAYLOR, T.D.2000; ECKERT, S.E. 2000; BAKAEEN, L.G. 2001). Levando em consideração, forças funcionais, biomecânica, e distribuição de tensão para os tecidos vizinhos, o parafuso de união intermediário ao implante é um dos principais compostos de um implante dentário. Vários casos de desaperto e fraturas tem sido citados na literatura (GARCIA, J.D.O. 2006). A parte experimental do trabalho consiste em analisar se ocorrerá ou não fratura do parafuso de união ao implante, sendo que existem tamanhos variados dos mesmos, em um projeto

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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

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ANÁLISE DA AVALIÇÃO DE FRATURA DO PARAFUSO DE UNIÃO INTERMEDIÁRIO

AO IMPLANTE DENTÁRIO EM CORPO DE PROVA: PROJETO EXP ERIMENTAL

Leite, L.S1., Moraes, R.A.O1., Costa, V2., Prisco, V1,2.

1UNIVAP – Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências da Saúde - Av. Shishima Hifumi, 2911

– Urbanova – SJC – 2UNITAU – Universidade de Taubaté

[email protected], [email protected], [email protected], [email protected] .

Resumo- Nas últimas décadas, os implantes dentários osseointegrados se tornaram uma importante modalidade terapêutica, oferecendo aos pacientes uma solução estética e funcional com índices de sucesso entre 90 e 95%. Apesar do grande índice de sucesso, algumas complicações têm sido observadas no decorrer dos anos. A maioria dos implantes fraturados não se deve somente à força oclusal, mas também à fadiga do metal, secção transversal do implante, peri-implante e à concentração de stress. O projeto experimental consiste em analisar três pilotos de implantes inseridos sobre um corpo de prova em que será aplicada força de cisalhamento sobre eles, esperando saber se o parafuso de união intermediário irá ou não fraturar. Não houve fratura do parafuso de união intermediário em nenhum dos três pilotos, sendo que, o piloto em que o parafuso preenchia quase que todo espaço livre entre o implante e o parafuso, suportou mais à força de cisalhamento. Estudos mais detalhados devem ser realizados para melhor entendimento do porque da variação de tamanho do parafuso de união intermediário ao implante. Palavras-chave: Implantes dentários, fratura do parafuso, Parafuso intermediário, pilar protético Área do Conhecimento: IV- Ciências da saúde Introdução A introdução dos implantes dentários osseointegrados no meio odontológico nas últimas décadas, tornaram-se uma importante modalidade terapêutica, oferecendo aos pacientes uma solução estética e funcional com índices de sucesso entre 90 e 95%, sendo considerado como uma alternativa viável para muitos pacientes (ADELL et al., 1990; LEKHOLM et al., 1994; BUSER et al., 1997; LEVINE et al., 1999). No entanto, uma série de complicações foram observadas ao longo dos anos. Fraturas de implantes raramente ocorrem, mas são de alta relevância clínica. A maioria dos autores relataram incidências muito baixas de fraturas. Estudos relataram oito implantes fraturados entre 4045 implantes. Estas complicações podem ser divididas em três grupos, de acordo com as suas origens: processos biológicos, mecânicos inadequações, adaptação e paciente (TONETTI et al., 1994). A classificação temporal também foi descrita: durante a cirurgia, complicações precoces, e as complicações tardias (LEVINE et al., 1999; LEKHOLM et al., 1994). A fratura do parafuso do implante e seu pilar protético pode ser um problema grave, como o remanescente do fragmento no interior do implante, ele pode impedir o implante de funcionar eficientemente. As falhas de implantes dentários também podem estar relacionadas à restaurações

apoiadas no implante ou os peri-implantes. Falhas de restaurações como apoio de implantes, resulta em problemas técnicos e pode ser dividido em 2 grupos: os relacionados com os componentes do implante, bem como aquelas respeitantes as próteses ( BRUNSKI, J.B. et al., 2000; BEHR, M. et al., 1998). Os problemas técnicos relacionados aos componentes do implante incluem fraturas lateral do suporte e do parafuso de união intermediário que entre diversas marcas tem seu comprimento variado um dos outros (LUTERBACHER, S. et al., 2000). Alguns estudos colocam como principal razão para a fratura do parafuso a não detecção de seu afrouxamento, que pode ser devido ao bruxismo, uma desfavorável superestrutura, sobrecarga, fadiga ou função incorreta (GREEN, N.T. 2002; TAYLOR, T.D.2000; ECKERT, S.E. 2000; BAKAEEN, L.G. 2001). Levando em consideração, forças funcionais, biomecânica, e distribuição de tensão para os tecidos vizinhos, o parafuso de união intermediário ao implante é um dos principais compostos de um implante dentário. Vários casos de desaperto e fraturas tem sido citados na literatura (GARCIA, J.D.O. 2006). A parte experimental do trabalho consiste em analisar se ocorrerá ou não fratura do parafuso de união ao implante, sendo que existem tamanhos variados dos mesmos, em um projeto

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experimental de três pilotos de implantes inseridos sobre um corpo de prova. Metodologia Para a realização do estudo foram analisados experimentalmente três pilotos de implantes da marca Proconex inseridos sobre uma placa de prova de resina. No primeiro piloto, o parafuso interno foi colocado mais profundamente diante do implante, deixando menor espaço livre no interior da peça. No segundo piloto, o parafuso interno foi colocado a uma distância intermediária (um pouco aquém do primeiro piloto), aumentando o espaço livre no interior da peça. No terceiro piloto, o parafuso interno foi colocado a uma distância maior diante do implante, deixando maior espaço livre no interior da peça. Os pilotos foram submetidos à força/ação da máquina Versat 2000, na qual a medida é dada em kg /força, onde sua máxima é 500 kg/força. Equipamento ilustrado na figura a seguir.

Figura 1- Máquina Versat 2000 e suporte instalado á máquina. A força é gerada para manter a velocidade. Se a força que se aplica é para baixo, o resultado é negativo e para cima, positivo. Diante disso, a célula de carga presente no equipamento faz a força diante da punção superior de aplicação de carga que agirá nos pilotos fixados e alinhados no suporte do corpo de prova. A força escolhida para o experimento foi a de cisalhamento, se aproximando semelhantemente da força da mastigação presente conosco diariamente. O ângulo no qual os pilotos foram submetidos no suporte do corpo de prova foi de 45º. E a velocidade foi a mínima da máquina 1milímetro por minuto (1mm/min). As figuras a seguir mostram como eram os implantes antes do experimentam e estão na ordem em que foram avaliadas.

Figura 2- Menor espaço livre no interior da peça.

Figura 3- Distância intermediária no interior da peça.

Figura 4- Distância maior diante do implante. Resultados No primeiro corpo de prova a força inicial foi maior que a aplicada nos dois primeiros pilotos, porém a constante teve sua duração menor em relação aos outros pilotos. Foi verificada força máxima de 31kg/força. Não houve fratura do implante e não houve fratura do parafuso intermediário, ocorrendo pouco alongamento do mesmo. Neste caso a deformação da resina foi mínima. A figura 5 mostra a radiografia e o piloto do parafuso intermediário de menor espaço livre no interior da peça.

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Figura 5- Menor espaço livre no interior da peça No segundo corpo de prova a força inicial aplicada foi de 6kg/força, sendo que sua constante foi de 39kg/força e sua máxima de 45kg/força. O implante fraturou, mas não houve fratura do parafuso intermediário que teve alongamento. Houve também deformidade da resina. A figura 5 mostra a radiografia e o piloto do parafuso intermediário de espaço mediano no interior da peça.

Figura 6- Distância intermediária no interior da peça. No Terceiro corpo de prova a força inicial aplicada no piloto foi de 5kg/força, sendo que sua constante foi de 20kg/força e, a força máxima resistida foi de 21,25kg/força. O implante fraturou e o parafuso intermediário dobrou, e só não houve fratura, pois a resina estava antes do conector do implante, havendo pouca deformidade da resina. A figura 4 mostra a radiografia e o piloto do parafuso intermediário de maior espaço livre no interior da peça.

Figura 7- Distância maior diante do implante.

Discussão

A variação do tamanho do parafuso de união intermediário ao implante influenciou na resistência ao cisalhamento em cada caso apresentado no estudo e não se sabe o porque dos fabricantes produzirem desse modo. Fisicamente, com a diminuição da área interna livre, há uma distribuição equilibrada das forças no conjunto implante.

Trabalhos mostram que a fratura de implante dentário não é um acontecimento rotineiro (AGUIAR et al., 2007), e que a prevalência dessa é de 5 a 10% dos casos (LEVINE et al., 1999), com consequências clínicas diversas (GREEN et al., 2002). Forças oclusais adversas podem resultar em complicações mecânicas diversas como no parafuso interno do implante (SCHWARZ M.S., 2000). A força de cisalhamento inserida sobre os implante foi tomada por base em estudos que, sabido das condições mecânicas que ocorrem no ambiente bucal, pode-se afirmar que as seguintes propriedades mecânicas devem ser avaliadas quando do processo de seleção do material para fabricação do mesmo: Resistência à compressão, flexão e cisalhamento (GARCIA. 2006).

Aguiar et al. 2007, relatou que a fratura de implante pode estar associada à fragilidade do material associada à fatores oclusais.

O angulo de 45° em que foram colocados os implantes e a força de cisalhamento aplicados sobre eles foi pelo fato de, em uma análise teórica, estudos afirmam que dois tipos de forças oclusais devem ser consideradas na avaliação das fraturas, em implantes dentários, forças axiais e forças oblíquas, pois apesar de, durante a mastigação, ocorrerem, principalmente, forças verticais na dentição natural, as forças transversais também são criadas pela movimentação horizontal da mandíbula e pela inclinação das vertentes das cúspides dos dentes(RANGERT et al., 1989). Fraturas de implantes são complicações tardias ocorridas devido à sobrecarga biomecânica. Essa sobrecarga pode ser influenciada pelo assentamento incorreto da supra-estrutura, disposição em linha reta de implantes unidos, concentração de stress, forças oclusais pesadas (bruxismo, apertamento oclusal), tamanho do implante e sua localização, além da fadiga do metal (GREEN et al., 2002). Conclusão Conclui-se que com os resultados apresentados em um estudo piloto, o implante com parafuso intermediário de menor espaço livre na peça é mais resistente à força de cisalhamento, ambos sofrem menos, visto que eles diminuem a área

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interna livre, havendo uma distribuição de força que não deixa que aconteça a fratura. Estudos mais detalhados devem ser realizados para melhor entendimento do porque da variação de tamanho do parafuso de união intermediário ao implante. Referências -AGUIAR, R.C; BATTIST, T.C; GASSEN, H.T; JUNIOR, A.N.S. Dental implant fracture: Case report Stomatos , v.13, n.24, jan./jun, 2007. -ALLUM, S.R; TOMLINSON, R.A; JOSHI, R. The impact of loads on standard diameter, small diameter and mini implants: a comparative laboratory study. Clin. Oral Impl. Res . 553–559. 19, 2008. -ATT,W; KURUN,S; GERDS,T; STRUB ;J. R. Fracture resistance of single-tooth implant-supported all ceramic restorations after exposure to the artificial mouth. Journal of Oral Rehabilitation 33; 380–386. 2006 . -BRAGGER, U; KAROUSSIS, I; PERSSON, R; PJETURSSON, B; SALVI, G; LANG, N.P. Technical and biological complications/ failures with single crowns and fixed partial dentures on implants: a 10-year prospective cohort study. Clin. Oral Impl. Res . p.326–334. 16, 2005. -BUTZ, F; HEYDECKE, G; OKUTAN, M; STRUB, J. R. Survival rate, fracture strength and failure mode of ceramic implant abutments after chewing simulation. Journal of Oral Rehabilitation . 32; 838–843. 2005. -EKFELDT. Clinical evaluation of single-tooth restorations supported by osseointegrated implants: a retrospective study. Int J Oral Maxillofac Implants. 9(2):p.179-83, 1994. APUD: Falcon-Antenucci. Evaluation of stress distribution on the implant/crown interface Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac ., Camaragibe v.8, n.3, p. 49 - 56, jul./set. 2008. -ENISLIDIS, G. Analysis of complications following alveolar distraction osteogenesis and implant placement in the partially edentulous mandible. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod .100:25-30. 2005. -FALCON-ANTENUCCI. Evaluation of stress distribution on the implant/crown interface Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac ., Camaragibe v.8, n.3, p. 49 - 56, jul./set. 2008.

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