analfabetismo funcional defini Ç Ão fontes de pesquisas

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ANALFABETISMO FUNCIONAL DEFINIÇÃO FONTES DE PESQUISAS

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Page 1: ANALFABETISMO FUNCIONAL DEFINI Ç ÃO FONTES DE PESQUISAS

ANALFABETISMO FUNCIONAL

• DEFINIÇÃO• FONTES DE PESQUISAS

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Analfabetismo analfabetismo funcional

“O conceito de analfabetismo mudou nos últimos anos. Em 1958 a UNESCO definia como analfabeto um indivíduo que não consegue ler ou escrever algo simples.

Vinte anos depois, adotou Vinte anos depois, adotou o conceito de analfabeto o conceito de analfabeto funcional: uma pessoa funcional: uma pessoa que, mesmo sabendo ler que, mesmo sabendo ler escrever frases simples, escrever frases simples, não possui as habilidades não possui as habilidades necessárias para necessárias para satisfazer as demandas do satisfazer as demandas do seu dia-a-dia e se seu dia-a-dia e se desenvolver pessoal e desenvolver pessoal e profissionalmente.”profissionalmente.”

Fonte: Instituto Paulo Montenegro

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Analfabetismo,um longo aprendizado

75% das pessoas na faixa etária dos 15 aos 64 anos não conseguem ler e escrever plenamente.

68% são considerados analfabetos funcionais. Estes identificam letras e palavras, mas não conseguem utilizá-las no cotidiano e têm dificuldades para compreender e interpretar textos

No Brasil No Brasil

Apenas um em cada quatro brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.

Apenas um em cada quatro brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.

Os números estão na quinta edição do Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), pesquisa lançada pelo Instituto Paulo Montenegro

Os números estão na quinta edição do Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), pesquisa lançada pelo Instituto Paulo Montenegro

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Só 25% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são capazes de ler, entender totalmente o que está escrito e escrever corretamente, enquanto 8% são analfabetos. Outros dois grupos, nos níveis 1 e 2 de alfabetização, são analfabetos funcionais. Embora saibam ler e escrever, não têm como usar esse conhecimento para entender mais de uma frase. Representam, respectivamente, 30% e 37% da população.

Os dados constam de uma pesquisa realizada com 2 mil pessoas em todo o País pelo Instituto Paulo Montenegro/Ibope, em parceria com a organização não-governamental Ação Educativa

NOTÍCIA: 67% dos brasileiros são analfabetos funcionais, segundo Ibope

NOTÍCIA: 67% dos brasileiros são analfabetos funcionais, segundo Ibope.

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Alfabetismo nível pleno

28% dos brasileiros de 15 a 64 anos de acordo com INAF/Brasil 2007.

lêem textos mais  longos, relacionando suas partes, comparam e interpretam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses.

Quanto à matemática, resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada mapas e gráficos.

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Ao observar os resultados anuais do Inaf, observa-se um problema alarmante:

a situação do alfabetismo funcional no Brasil está estagnada.

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Alfabetismo Funcional na empresa

O nível de alfabetismo funcional pode ser visto tanto como causa quanto como conseqüência da competitividade de uma empresa.

Na indústria, perde-se matéria-prima porque algum funcionário, em determinada etapa do processo, não leu ou não soube interpretar corretamente as instruções de transporte ou estocagem. Perde-se tempo e capital preciosos decorrentes de quebra de equipamento, reposição de peças danificadas, dificuldades de adaptação a novos processos, além do baixo índice de aproveitamento nos cursos de capacitação.

Em outros ramos de atividade econômica também são inúmeras as perdas provocadas pelo letramento precário dos empregados. De um engano miúdo no troco à contagem incorreta do estoque, o comércio, a agricultura e o setor de serviços também registram perdas significativas

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Sessenta bilhões de dólares por ano.

Foi esta a cifra imponente que a agência empresarial americana National AAlliance of Business (coligação de organizações voltada para o aperfeiçoamento da mão-de-obra) e o National Institute of Literacy estimaram como prejuízo causado pela deficiência de habilidades básicas dos empregados nos Estados Unidos.

Os problemas são causados por trabalhadores que não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de segurança, instruções ao longo do processo, recomendações de embalagem, estocagem ou embarque de produtos etc.

O tamanho da conta

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A CONTA NO BRASIL

É difícil mensurar essas perdas, mas estima-se que por conta do alfabetismo precário, nas empresas brasileiras perde- se uma cifra entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões por ano.

Essa estimativa foi feita pelo professor Daniel Augusto Moreira, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) a partir de estudo feito em conjunto pela National Alliance of Business e pelo National Institute of Literacy dos Estados Unidos.

O cálculo considera a proporcionalidade do PIB entre os dois países.

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O Instituto Paulo Montenegro lançou, em parceria com o Instituto Ethos, o livro

"O compromisso das empresas na erradicação do analfabetismo".

A obra oferece orientações para que as empresas identifiquem o problema, que acarreta “um desperdício de bilhões de dólares por ano”, e possam enfrentá-lo.

O problema é complexo, pois além de raramente tornar-se visível (os analfabetos funcionais escondem sua condição, seja por vergonha, seja por medo de perder o emprego), gera imensos prejuízos.

Não compreender um novo processo instalado em uma empresa pode, muitas vezes, ser um problema de alfabetização, não de capacidade técnica.,

O Compromisso das Empresas com o Alfabetismo Funcional

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Ou seja, o alfabetismo funcional é um fenômeno multifacetado e sofre diversas influências.

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Formamos uma equipe multidisciplinar, que amparada em pesquisas vinculadas a este tema, concebeu um Projeto denominado:

“Potencialização da Aprendizagem Contextualizada Interativa” – PACI

desmembrando em diversos outros projetos, técnicas e metodologias, visando contribuir na redução do “ANALFABETISMO FUNCIONAL”.

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Sr. Sérgio Wagner de Oliveira-Ms.Universidade Federal de LavrasNúcleo de Apoio Didático-Pedagógico

data 8 de maio de 2009

assunto:Programa de aprendizagem contextualizada enviado por ufla.br

Avaliação prévia do PACIAvaliação prévia do PACI

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Diante do que nos foi exposto, sugeriram-se alguns procedimentos básicos para que se possa dar início aos trabalhos de forma definitiva e,  aqui passa-se a listá-los, com a finalidade de orientá-los sobre a forma que entendemos por correta, a proceder doravante:

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1.     Transformação do ante-projeto em um trabalho definitivo, delimitado, segundo princípios basilares da Metodologia Científica, observando-se os passos que são: introdução e justificativa, objetivos a ser alcançados, revisão da literatura existente e disponível, referenciais teóricos abstraídos e/ou inferidos da revisão bibliográfica, hipóteses para solução dos problemas e formulação de uma tese para otenção de resultados, discussão dos resultados e conclusão do trabalho, além de outros elementos que compõem um projeto;

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2.     Por entender-se que se trata de assunto relevante, buscar fontes de financiamento para desenvolvimento do projeto, com aplicação de testes e coleta de informações para posterior tratamento estatístico que lhes permita uma conclusão clara e inequívoca sobre o "modus operandi" a ser empregado para se resolver ou, antes, começar-se a trabalhar para resolução do problema;

3.     Entendeu-se, também, que pela relevância do assunto e sua interferência direta em recursos públicos, que são obtidos dos impostos pagos pelos cidadãos deste país, a necessidade de se conseguir a alocação de verbas públicas de algum órgão de fomento à pesquisa (FAPEMIG, CAPES, etc...);

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4.     Sugeriu-se que a idéia venha a ser apresentada a algum desses órgãos e, deles, solicitado apoio para elaboração do projeto que virá a sugerir estratégias de ação, para posterior apresentação aos órgãos públicos ligados ao poder executivo (MEC ou Secretaria Estadual de Educação);

5.     Sugeriu-se, sobretudo, conseguir-se o maior número possível de documentação científica - artigos e/ou obras resultantes de pesquisas - para enriquecer o referencial bibliográfico do projeto para justificar as ações que serão propostas.

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Enfim, entendeu-se que o tratamento do assunto apresentado extrapola os liames de uma universidade. Interpretou-se que pela relevância que o assunto apresenta, deva o mesmo ser tratado em nível de programa de Estado ou, na pior das hipóteses, de governo.À priori, este é o Parecer do Núcleo do Apoio Didático Pedagógico da Universidade Federal de Lavras. Cordiais SaudaçõesSérgio Wagner de OliveiraPedagogo

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