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Manual de Definições técnicas da Compensação de Cheques por Imagem Versão 9 Janeiro 2011

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Manual de Definições técnicas

da Compensação de Cheques por Imagem

Versão 9

Janeiro 2011

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Definições Técnicas da Compensação de Cheques por Imagem

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1. Introdução

Este material foi desenvolvido durante o processo de definição de requisitos técnicos para permitir a Compensação de Cheques no Brasil através do uso de imagens digitais dos mesmos. Para tanto foi criado o GT Digitalização – Grupo de Trabalho (GT) subordinado ao CNAB cujo mandato era estabelecer os padrões técnicos da Compensação por Imagem. O desenvolvimento deste trabalho se deu com a participação de alguns das mais importantes Instituições Financeiras do país, bem como com os insumos de outros Grupos Técnicos como o de Revisão dos Procedimentos da Compe, o de Redes e a Subcomissão de Certificação Digital além da participação de alguns dos mais expressivos fornecedores de serviços e soluções deste mercado. Para proceder uma análise das definições técnicas, devemos nos recordar sempre que o objetivo primário do GT era definir os padrões para a compensação de cheques por imagem de modo a permitir que imagens fidedignas dos cheques sejam disponibilizadas com segurança na janela de tempo apropriada a instituição participante sacada. Dessa maneira, em alguns momentos, outros benefícios / funcionalidades que poderiam ser obtidos através das imagens foram deixadas em segundo plano para não prejudicar esse objetivo primário.

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2. Arquivo-imagem Um dos pontos críticos para o sucesso do projeto é o uso de um padrão para os arquivos-imagem garantindo que todos tenham acesso à melhor imagem possível. Para tanto foram feitas as seguintes definições:

2.1 Resolução e Tipo de Imagem O cálculo do tamanho de um arquivo oriundo do processo de digitalização de um documento é feito da seguinte forma:

Largura do documento x resolução x altura x resolução x número de bits para a representação do ponto.

Ou seja, como o tamanho do cheque é padronizado, havia duas variáveis a serem discutidas: resolução e tipo da imagem (número de bits). A resolução é um fator multiplicador ao quadrado, já que ela se aplica na linha e na coluna. Conseqüentemente, o aumento desnecessário da resolução impacta tremendamente nos requisitos de rede e de armazenamento. Baseados no estudo conduzido pela Universidade de Pernambuco (vide Anexo I – A Comparative Study on OCR Tools) verificamos que a resolução de 200 dpi (dots per inch – pontos por polegada) atende de maneira bastante satisfatória os requisitos de OCR – reconhecimento óptico de caracteres já que em 50% das ferramentas testadas com esta resolução obteve-se uma taxa de reconhecimento superior a 99%. E, os ganhos com resoluções superiores são mínimos, não se justificando o acréscimo de área de armazenamento. Para a definição do tipo de imagem podemos assumir: a) Preto e branco – onde a representação de cada ponto se dá com um

bit (0 – branco; 1 – preto); b) Tons de cinza – para a representação de 16 tons de cinza utilizam-se

4 bits (combinação binária) e para a representação de 256 tons de cinza utilizam-se 8 bits;

c) Colorido – para a representação de um ponto colorido são

necessários 24 bits, sendo 8 para a cor vermelha, 8 para a cor verde e 8 para a cor azul. Da combinação destas cores (RGB) se obtêm a cor do ponto.

Como o tamanho do arquivo é obtido através da multiplicação, podemos afirmar que, antes da compressão, uma imagem colorida será 24 vezes maior que uma imagem de cheque preto e branco.

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Dado que o objetivo primário é a visualização do cheque para efeito de conferência e que a extração de dados é feita a partir de imagens preto e branco, optou-se então pelo uso de preto e branco no processo de digitalização. O Grupo decidiu ainda ter uma segunda alternativa para uso futuro: a imagem do cheque em tons de cinza.

2.2 Formato de arquivo Como premissa básica para a seleção do formato de arquivo a ser utilizado foi definido que este deveria ser um formato aberto de mercado, preferencialmente padronizado. Foram listados inicialmente os seguintes formatos normatizados pela ISO – International Standards Organization:

• TIFF – ISO 12639; • JPEG – ISO 10918; • PDF/A – ISO 19005; • ODF – ISO 26300.

A escolha recaiu sobre o formato TIFF - Tag Image File Format versão 6, do qual transcrevemos abaixo as principais características da própria norma ISO 12639 – Formato de arquivos TIFF para imagens: a) Informações gerais O formato de arquivo TIFF – Tag Image File Format possui três níveis de conformidade, sendo que o seu nível básico é o mais utilizado por programas geradores de imagens e por visualizadores de mercado. Este formato básico também é conhecido por TIFF versão 6.0. O objetivo desta norma é a de definir de uma forma simples arquivos utilizáveis. Para que estes arquivos possam ser visualizados, o software utilizado também deve ser aderente a esta norma. b) Estrutura do arquivo Os arquivos no formato TIFF basicamente possuem duas partes: • Cabeçalho do arquivo;

• Arquivos com imagens. Estes arquivos estão divididos em:

• Descritor da imagem com informações como a resolução, tamanho, tipo e compressão utilizada;

• Imagem propriamente dita.

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c) Tipos de imagens As imagens contidas em um arquivo TIFF podem ser: • Monocromáticas (preto e branco);

• Tons de cinza; • Coloridas. Estas imagens podem ter uma imagem somente (normalmente uma página) ou múltiplas páginas, dependendo da forma como foram gerados. d) Algoritmos de compressão associados Para a compressão das imagens contidas em um arquivo TIFF podem ser utilizados os seguintes algoritmos de compressão: • JPEG – utilizado para imagens em tons de cinza e coloridas. Este algoritmo de compressão é padronizado e possui uma norma definindo-o (ISO 10918-1);

• LZ77 – também conhecido como LZW, utilizado para imagens em tons de cinza e coloridas; • Huffman – mais popularmente conhecido como CCITT grupo 3 e MMR do grupo 4. Quando alguém se referencia a TIFF 3, na verdade está querendo dizer que a imagem está contida em um arquivo TIFF e comprimida com o algoritmo Huffman (CCITT G3);

Imagem 1

Imagem 2

Cabeçalho

Descritor da imagem

Descritor da imagem

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2.3 Tipo de arquivo Conforme pode ser observado na norma ISO do TIFF, este formato permite o armazenamento de uma ou mais imagens dentro de um único arquivo (single ou multi-page). Por outro lado, a digitalização da frente e do verso de um cheque gera duas imagens. As alternativas avaliadas para o armazenamento destas imagens foram:

• Uso de arquivo no modo “single page” com as duas imagens montadas em uma única imagem. Como fatores impactantes temos o tempo necessário para fazer este processamento, o tamanho final da imagem (em algumas transações necessitamos somente a frente (extração dos dados, por exemplo)), a necessidade de alteração em aplicações de exibição existentes e o eventual “desmonte” da imagem.

• Uso de arquivo no modo “single page” com uma imagem por arquivo.

• Uso de arquivo no modo “multi page” com duas imagens por arquivo.

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Apesar de que um cheque ser composto de duas imagens, optou-se pelo uso do arquivo no modo “single-page”, ou seja, uma imagem de frente em um arquivo TIFF e uma imagem de verso em outro arquivo TIFF. Como principais vantagens desta decisão podemos apontar:

a) Base instalada – boa parte das instituições participantes brasileiras já opera desta forma, minimizando-se alterações de sistemas existentes;

b) Processamento – na extração de dados utiliza-se somente a

imagem da frente do cheque. Neste caso não haverá o tráfego desnecessário da imagem do verso;

c) Aplicações de consulta na Internet – desmembrando-se o cheque

em duas imagens, o tráfego na Web pode ser gerenciado de forma mais flexível.

2.4 Compressão A partir do momento que se definiu que a imagem do cheque seria preto e branco, o leque de alternativas de algoritmos de compressão padronizados passou a ser o grupo 3 e o grupo 4. Estes esquemas de compressão foram desenvolvidos pela CCITT inicialmente para a transmissão de imagens bi-tonais por fax. Sistemas de imagens de documentos adotaram estes algoritmos de compressão visando preservar áreas de armazenamento e bandas de rede na transmissão. O grupo 3 normalmente consegue uma taxa de compressão de 5:1 até 8:1 em uma imagem a 200 dpi, enquanto que o grupo 4 consegue uma compressão de até 15:1 em documentos do mesmo tipo. Como a compressão do segundo é, em média quase o dobro da primeira já que este algoritmo também comprime linhas de bits repetidas, diminuindo consideravelmente o tamanho do arquivo sem perdas, optou-se pela definição do grupo 4 como algoritmo de compressão. Caso futuramente decida-se também pela digitalização de cheques em tons de cinza ou colorido, o algoritmo de compressão a ser utilizado deverá ser o JPEG, também padronizado pela ISO e suportado pelo formato TIFF.

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2.5 Uso de tag´s O próprio nome do tipo de arquivo escolhido possui a expressão tag (etiqueta) (Tagged Image File Format). Ou seja, é possível a inserção de etiquetas pré definidas tanto no cabeçalho do arquivo, quanto no descritor da imagem. Apresentamos abaixo um exemplo de definição de tag´s para os arquivos do tipo TIFF:

Foi definido que somente uma tag seria utilizada:

• TIFF Tag ImageDescription • IFD – Image • Code – 270 (hex 0x010E) • Name – ImageDescription • LibTIFF name – TIFFTAG_IMAGEDESCRIPTION • Type – ASCII • Count – N • Default – None • Description – texto com o conteúdo do CMC-7 da imagem do cheque

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Nesta TAG seria armazenado o conteúdo do CMC-7 da imagem do cheque digitalizado para efeito de garantia e sincronização entre os arquivos-imagem e seu conteúdo. Porém, nos testes de tempo de processamento foi identificado que esta operação consumia quase 40% deste tempo, sendo abandonada a idéia.

3. Indexação

Após a análise de diversas alternativas foi definido que, para efeito de minimização do tráfego de dados relativos ao cheque (qualquer uma das outras alternativas implicava na redundância de dados), as imagens dos cheques seriam inseridas em uma estrutura de arquivo derivada do CEL605. O CEL605 já possui a seguinte estrutura de indexação:

Descrição dos Campos

Número Posição Picture Conteúdo do Campo Especificações 1 001-003 9(003) Local Destino Informado no documento 2 004-006 9(003) Nº Cód. Inst.Partic. Dest. Informado no documento. 3 007-010 9(004) Agência de Destino Informado no documento 4 011-011 9(001) DV2 Informado no documento 5 012-023 9(012) Conta de Destino Informado no documento 6 024-024 9(001) DV1 Informado no documento 7 025-030 9(006) Número do Documento Informado no documento 8 031-031 9(001) DV3 Informado no documento 9 032-033 X(002) UF UF 10 034-050 9(017) Valor líquido do cheque Valor do documento 11 051-051 X(001) Tipificação 12 052-053 9(002) Tipo de Documento TD - conforme tabela de TDs 13 054-055 9(002) Código de Devolução Código de devolução 14 056-058 9(003) Nº Cód. Inst. Partic. Apres. Nº Cód. Instituição Participante Apresentante 15 059-062 9(004) Nº da Agência Apres. Nº da Agência Apresentante 16 063-066 9(004) Nº da Agência de Depos. Nº da Agência de Depósito 17 067-078 9(012) Nº da Conta de Depos. Nº da Conta de Depósito 18 079-081 9(003) Cod. Local Acolhimento Código do local de acolhimento do cheque 19 082-089 9(008) Data da Apresentação Data, padrão = AAAAMMDD 20 090-096 9(007) Nº do Lote Nº atribuído ao lote que contém o documento 21 097-099 9(003) Nº Seq. do lote Nº seqüencial do lote 22 100-105 X(006) Centro Processador do lote Informação para controle do apresentante 23 106-130 X(025) Nº Identificador Número do código identificador 24 131-147 X(017) Filler Filler 25 148-150 9(003) Tipo de Documento TD - conforme tabela de TDs

26 151-160 9(010) Seqüencial de arquivo

Seqüencial do arquivo, iniciando em 1 no HDR evolução de +1 a cada novo registro, inclusive o TRL

Observação:Caso não informado ou informado código inexistente no conteúdo do campo “Local Origem”, o sistema assumirá código “018”.

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Esta nova estrutura definida foi batizada de CEL604 e os registros terão o seguinte lay-out: 200 B cerca de 22 KB 2-5KB

Nesta estrutura, os dados do CEL605 e da assinatura e imagem serão armazenados no modo EBCDIC e o restante do registro no modo binário, devendo ser desabilitada a conversão para ASCII em controladoras que eventualmente o façam para evitar problemas com a imagem. Ou seja, a composição do registro será: EBCDIC BINÁRIO

No caso de uma imagem maior que o 22KB esta deverá ser divida, sendo que no final do último registro deve ser inserida a assinatura digital da imagem transmitida.

Arquivo TIFF imagem verso do chequeDadosassinatura e imagem

Dados do

CEL605

Assinatura Digital

Arquivo TIFF imagem verso do chequeDadosassinatura e imagem

Dados do

CEL605

Assinatura Digital

Arquivo TIFF imagem frente do chequeDadosassinatura e imagem

Dados do

CEL605

Assinatura Digital

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O header do CEL604 será: Descrição do registro Header (CEL/NRA604) Nome do Arquivo Descrição do Arquivo CEL/NRA604 REMESSA DE TROCA ELETRÔNICA DE CHEQUES COM IMAGEM Nome do registro Tamanho do Registro Header 27648 CEL/NRA604 Descrição dos Campos Númer

o Posição Picture Conteúdo do Campo Especificações

1 001-047 9(047) Controle do Header Constante igual 0 (preencher com zeros) 2 048-053 X(006) Nome do arquivo Constante igual a:

- “CEL604” (para sessão diurna) - “NRA604” (para sessão noturna)

3 054-056 9(003) Local Origem Número Código Compe de Origem do arquivo 4 057-060 9(004) Nº da versão do

arquivo Número da Versão do arquivo (número único na sessão por Compe de Origem)

5 061-063 9(003) Nº Código Inst. Partic.Apres.

Número Código Instituição Participante apresentante

6 064-064 X(001) Filler Branco 7 065-065 9(001) Indicador de

Remessa Constante igual a: - “1” (para sessão diurna) - “2” (para sessão noturna)

8 066-073 9(008) Data do movimento Data do movimento de troca no formato “AAAAMMDD”

9 074-150 X(077) Filler Brancos 10 151-160 9(010) Seqüencial de arquivo Número seqüencial do registro no arquivo,

iniciando em 1 no Header, com evolução de +1 a cada novo registro, inclusive o Trailer

11 161-27648 X(27488) Filler Brancos Observação: Caso não informado ou informado código inexistente no conteúdo do campo “Local Origem”, o sistema assumirá código “018”.

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O registro Detalhe do CEL604 será: Descrição do registro Detalhe (CEL/NRA604) Nome do Arquivo Descrição do Arquivo CEL/NRA604 REMESSA DE TROCA ELETRÔNICA DE CHEQUES COM IMAGEM Nome do registro Tamanho do Registro Detalhe 27648 bytes CEL/NRA604 30/04/2009 Descrição dos Campos Número Posição Picture Conteúdo do Campo Especificações

1 001-003 9(003) Local Destino Número da Compe informado no CMC7 do documento 2 004-006 9(003) Nº Cód. Inst. Partic.Dest. Número da Instituição Participante informado no CMC7 do

documento 3 007-010 9(004) Agência de Destino Número da Agência informado no CMC7 do documento 4 011-011 9(001) DV2 Número do DV2 Informado no CMC7 do documento 5 012-023 9(012) Conta de Destino Número da Conta Informado no CMC7 do documento 6 024-024 9(001) DV1 Número do DV1 Informado no CMC7 do documento 7 025-030 9(006) Número do Documento Número do Cheque Informado no CMC7 do documento 8 031-031 9(001) DV3 Número do DV3 Informado no CMC7 do documento 9 032-033 X(002) UF Sigla da UF de acolhimento do documento 10 034-050 9(017) Valor líquido do cheque Valor do documento 11 051-051 X(001) Tipificação Número da Tipificação informado no CMC7 do documento

conforme CADOC 12 052-055 X(004) Filler Brancos 13 056-058 9(003) Nº Cód. Inst. Partic.Apres. Número código da Instituição Participante Apresentante 14 059-062 9(004) Nº da Agência Apres. Número da Agência Apresentante 15 063-066 9(004) Nº da Agência de Depos. Número da Agência de Depósito 16 067-078 9(012) Nº da Conta de Depos. Número da Conta de Depósito 17 079-081 9(003) Cod. Local Acolhimento Número Código Compe de acolhimento do documento 18 082-089 9(008) Data da Apresentação Data do movimento de troca no formato “AAAAMMDD” 19 090-096 9(007) Nº do Lote Número atribuído ao lote que contém o documento 20 097-099 9(003) Nº Seq. do lote Número seqüencial do documento no lote 21 100-105 X(006) Centro Processador do

lote Informação para controle do apresentante

22 106-130 X(025) Nº Identificador Número do código identificador único do documento 23 131-140 X(010) Filler Brancos 24 141-143 9(003) Local Origem Número Código Compe de Origem do arquivo 25 144-147 9(004) Nº da versão do arquivo Número da Versão do arquivo (número único na sessão por

Compe de Origem) 26 148-150 9(003) Tipo de Documento Número TD - conforme tabela divulgada pelo Executante 27 151-160 9(010) Seqüencial de arquivo Número seqüencial do registro no arquivo, iniciando em 1 no

Header, com evolução de +1 a cada novo registro, inclusive o Trailer

28 161-200 X(040) Filler Brancos

29 201-202 9(002) Total de registros da imagem

Contém a quantidade de registros que compõe a imagem

30 203-204 9(002) Seqüencial de imagem Número seqüencial do registro da imagem 31 205-213 9(009) Tamanho da imagem Quantidade de bytes da imagem. Havendo mais de um

segmento para a mesma, esse valor deve ser igual em todos os registros que descrevem o cheque, ou seja, que compõe a imagem.

32 214-222 9(009) Tamanho da assinatura Quantidade de bytes da assinatura da imagem (no caso de detached). deve indicar o tamanho total em bytes da assinatura digital. Será acrescentado após o último byte da imagem do cheque dentro do único ou último segmento. O restante do registro deve ser completado com brancos (carácter x’40’).

33 223-223 9(001) Indicador do tipo da imagem

Constante igual a: - “F” (para imagem da frente do cheque) - “V” (para imagem do verso do cheque)

34 224-240 X(017) Filler Brancos 35 241-

27648 X(27408) Binário das imagens binário da imagem e da assinatura

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Observações: 1. Caso não informado ou informado código inexistente no conteúdo do campo “Local Origem”, o sistema assumirá código “018”; 2. O conteúdo dos campos 24 e 25 deve ser idêntico ao dos campos 3 e 4, respectivamente, do registro tipo Header; 3. Os campos 29, 30, 31 e 32 são distintos para cada tipo de imagem – frente ou verso; 4. Os campos 1 a 26 deverão ser idênticos para os registros referentes a um mesmo documento; 5. Os registros referentes a um mesmo documento deverão ser apresentados na seqüência “F” -> “V”.

O fechamento do lote do CEL604 será: Descrição do registro Fechamento do Lote (CEL/NRA604) Nome do Arquivo Descrição do Arquivo CEL/NRA604 REMESSA DE TROCA ELETRÔNICA DE CHEQUES COM IMAGEM Nome do registro Tamanho do Registro

Fechamento do lote 27648 bytes CEL/NRA604 30/04/2009 Descrição dos Campos

Número Posição Picture Conteúdo do Campo Especificações 1 001-003 9(003) Local Destino Número Código Compe de destino do lote 2 004-006 9(003) Nº Cod. Inst. Partic. dest. Núm Código da Instituição Participante destinatário do lote3 007-033 9(027) Controle do Fech. do Lote Constante igual a 9’s (preencher com noves) 4 034-050 9(017) Valor do lote Somatório do valor dos detalhes do lote 5 051-055 X(005) Filler Brancos6 056-058 9(003) Nº Cod. Inst. Partic.apres. Núm Código Instituição Participante apresentante do lote 7 059-081 X(023) Filler Brancos 8 082-089 9(008) Data do movimento Data do movimento de troca no formato “AAAAMMDD” 9 090-096 9(007) Nº do Lote Número atribuído ao lote 10 097-099 9(003) Nº Seq. do lote Constante igual a “999” 11 100-105 9(006) Centro Processador Informação para controle do apresentante 12 106-140 X(035) Filler Brancos 13 141-143 9(003) Local Origem Número Código Compe de Origem do arquivo 14 144-147 9(004) Nº da versão do arquivo Número da Versão do arquivo (número único na sessão

por Compe de Origem) 15 148-150 9(003) Tipo de Documento Número TD - conforme tabela divulgada pelo Executante 16 151-160 9(010) Seqüencial de arquivo Número seqüencial do registro no arquivo, iniciando em 1

no Header, com evolução de +1 a cada novo registro, inclusive o Trailer

17 161-27648 X(27488) Filler Brancos Observações: 1. Caso não informado ou informado código inexistente no conteúdo do campo “Local Origem”, o sistema assumirá código “018”; 2. O conteúdo dos campos 13 e 14 deve ser idêntico ao dos campos 3 e 4, respectivamente, do registro tipo Header.

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O registro de trailler do CEL604 será: Descrição do registro Trailler (CEL/NRA604) Nome do Arquivo Descrição do Arquivo CEL/NRA604 REMESSA DE TROCA ELETRÔNICA DE CHEQUES COM IMAGEM Nome do registro Tamanho do Registro Trailler 27648 bytes CEL/NRA604 30/04/2009 Descrição dos Campos Número Posição Picture Conteúdo do Campo Especificações

1 001-047 9(047) Controle do trailer Constante igual a 9’s (preencher com noves) 2 048-053 X(006) Nome do arquivo Constante igual a:

- “CEL604” (para sessão diurna) - “NRA604” (para sessão noturna)

3 054-056 9(003) Local Origem Número Código Compe de Origem do arquivo 4 057-060 9(004) Nº da versão do arquivo Número da Versão do arquivo (número único na sessão

por Compe de Origem) 5 061-063 9(003) Nº Cód Inst. Partic. Apres. Número Código da Instituição Participante apresentante 6 064-064 X(001) Filler Branco 7 065-065 9(001) Indicador de Remessa Constante igual a:

- “1” (para sessão diurna) - “2” (para sessão noturna)

8 066-073 9(008) Data do movimento Data do movimento de troca no formato “AAAAMMDD” 9 074-090 9(017) Valor do arquivo Somatório do valor dos detalhes do arquivo 10 091-150 X(060) Filler Brancos 11 151-160 9(010) Seqüencial de arquivo Número seqüencial do registro no arquivo, iniciando em 1

no Header, com evolução de +1 a cada novo registro, inclusive o Trailer

12 161-27648 X(27488) Filler Brancos Observações: 1. Caso não informado ou informado código inexistente no conteúdo do campo “Local Origem”, o sistema assumirá código “018”; 2. O conteúdo dos campos 3 e 4 deve ser idêntico ao dos campos 3 e 4, respectivamente, do registro tipo Header.

O CEL604 terá inicialmente as mesmas regras do CEL605, ou seja, todos os registros serão de uma mesma Instituição Participante. O retorno se dará através do CEL614 e CEL615. O nome do arquivo-imagem será de critério de cada uma das Instituições Participantes.

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4. Qualidade

A desmaterialização dos cheques físicos implícita na Compensação por Imagem e a utilização das mesmas como substitutos legais dos documentos físicos faz com que a qualidade dessas imagens seja um aspecto fundamental ao processo. A qualidade da imagem impacta diretamente três fatores:

1. a legibilidade da imagem;

2. o tamanho do arquivo imagem já que imagens com problemas tem um nível de compressão bastante inferior, gerando arquivos maiores;

3. a automação da extração de dados do cheque já que as ferramentas

que fazem esta extração são extremamente sensíveis quanto à qualidade.

O GT procurou embasamento para tratar esse tema na bibliografia produzida na implantação do Check 21st Norte Americano – “Image Quality Assurance Settings” vigente a partir de Novembro de 2008. Dessa forma, está prevista a adoção de atributos de qualidade das imagens. Conforme o previsto no Manual Operacional da Compensação por Imagem a falta de adequação de uma imagem a qualquer um desses atributos isoladamente já seria suficiente para que essa imagem torne-se passível de devolução. Os atributos a serem adotados no Processo de Compensação por Imagem fazem parte do ANEXO A desse manual. O GT recomenda fortemente que as Instituições Participantes acolhedoras construam ao longo de seu processo de captura e envio dos arquivos de imagens mecanismos de controle de qualidade que sejam “carregados” com os padrões de qualidade definidos por esse manual.

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5. Captura

A captura da imagem possui relevância acentuada no processo de digitalização de imagens. De maneira a orientar as Instituições Financeiras que participarão do processo de Compensação por imagens e estabelecer um conceito comum para esta importante etapa foi definido pelo GT o “Processo Padrão de Captura”. Trata-se de uma série encadeada de atividades e processos que inicia-se com a desmaterialização do cheque físico e termina com a montagem do arquivo TIFF que fará parte do CEL604. O processo padrão de captura sugerido pode ser representado como:

Mapa de bits

Melhoria

de imagem

Bit map

melhorado

Compressão Img Com--

primida

Formatação

Arquivo

CCITT G4

TIF

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6. Transmissão

Um dos principais desafios para a viabilização da compensação de cheques por imagem no Brasil é a transmissão das imagens dos cheques dentro das janelas de tempo apropriadas. O processo de transmissão deveria incorporar as seguintes atividades:

Como principais recomendações do GT citamos: 6.1 Tamanho do registro Foi definido que os registros do CEL604 terão um tamanho total de 27 KB (ou seja, 27648 Bytes). Neste valor estão inclusos 200 Bytes do CEL605, de 2 a 5 KB para a assinatura digital, que abriga o certificado digital utilizado, sobrando cerca de 22 KB para a inserção de arquivo TIFF. Para cada cheque serão gerados 2 registros, sendo que em um estará a imagem da frente do cheque e em outro a imagem do verso, com os seus respectivos certificados. No caso de uma imagem maior que o 27KB esta deverá ser divida, sendo que no final do último registro deve ser inserida a assinatura digital da imagem transmitida. Este tamanho de registro foi definido a partir de análises de tamanho de buffer de controladora de transmissão e de segmentos de disco, sendo considerado o mais otimizado de forma genérica.

6.2 Tamanho do lote

O arquivo CEL604 será loteado pelo mesmo critério que o CEL605, com 1 a 400 cheques (ou seja, 2 a 800 imagens). No caso de imagens com tamanho superior ao espaço de 22 KB no registro, serão gerados tantos registros detalhe quanto necessários, sendo que o espaço restante será preenchido com brancos.

TIF Certifica (hash) TIF Monta

arquivo TIFTIFTIFTIF

Comprime

TITITITICripto-grafa Xz@#n*33arquivo

comprimido e criptografado

Trans-mite

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6.3 Compressão Deverá haver compressão do lote já que é possível que hajam registros com preenchimento de brancos no caso de imagens de cheques com mais de 22 KB. Nos primeiros testes efetuados houve um ganho de cerca de 30% no tamanho do arquivo a ser transmitido decorrente desta compressão. A compressão deverá ser feita pela ferramenta e ser compatível com a ferramenta em uso pelo Executante e pelo Sacado.

6.4 Criptografia

Para assegurar a segurança da sessão de transmissão esta deverá ocorrer em modo SSL (Secure Sockets Layer) onde é implementada a criptografia de forma nativa para a transmissão dos dados.

6.5 Ferramenta de transmissão As ferramentas de transmissão a serem utilizadas para o envio dos lotes do CEL604 deverão possuir as seguintes características:

• Permitir a criptografia no processo de transmissão. No caso foi optada pela criptografia do protocolo SSL;

• Utilização dos protocolos SSL ou TLS; • Permitir a certificação digital na própria ferramenta; • Permitir a automação do processo descrito acima (compressão,

criptografia, transmissão, controle de integridade);

• Possibilitar transmissões simultâneas; • Ter mais de um nível de Compressão/Compactação.

Como exemplo das ferramentas em uso hoje em dia com estas funcionalidades foram citados o XFB da AXWAY e o ConnectDirect.

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6.6 Topologia de rede O Banco do Brasil como Executante da Compensação oferece uma estrutura para recebimento dos arquivos nos sites de processamento principal, em Brasília, e de contingência, no Rio de Janeiro de modo a conferir ao processo alta disponibilidade, confiabilidade e segurança. Para conectar-se a essa estrutura as Insttuições participantes devem observar o modelo abaixo:

Este modelo é composto por: 1. Brasília - uma conexão no Edifício ICI - uma conexão no Edifício Sede IV 2. Rio de Janeiro - uma conexão no Prédio do Andaraí As especificações técnicas e informações adicionais acerca do processo de conectividade entre as Instituições e o Banco do Brasil são encontradas no arquivo abaixo.

100813 Definições Técnicas Rede.pdf

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7. Segurança

A segurança do processo foi uma das principais preocupações do GT desde o início das discussões. Para atender ao requisito “permitir que imagens fidedignas dos cheques sejam disponibilizadas com segurança” foram definidos os seguintes itens: 7.1 Uso de “hash” O objetivo da função “hash” é a geração de um resumo de um arquivo eletrônico que permita verificar futuramente se este ainda está íntegro. Lembra um pouco o uso de dígitos verificadores em CPF onde através deste conseguimos assegurar que o dígitos do CPF estão corretos. Porém, este “hash” é entregue de forma aberta, poderia ser possível a adulteração do arquivo e do “hash”. Utiliza-se então criptografia sobre o “hash” para garantir a inviolabilidade deste. O GT discutiu o melhor lugar para o armazenamento do “hash”, sendo avaliadas as seguintes alternativas:

• Em uma tag do arquivo TIFF;

• Inserido dentro da imagem; • Na assinatura digital.

Optou-se pelo uso do “hash” da assinatura digital, visto que este já é utilizado no processo de geração da assinatura, além de ser padronizado, não implicando em processamento adicional e oferecendo criptografia com nível de segurança suficiente. 7.2 Criptografia “A criptografia é o processo de converter (cifrar) um dado utilizando um código secreto, buscando torná-lo incompreensível.” É utilizada para a cifragem do hash gerando a assinatura digital, conforme podemos ver no fluxo abaixo e para assegurar a integridade e a autenticidade deste.

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No processo da Compensação por Imagem, o uso de criptografia também foi definida para a transmissão das imagens conforme pode ser observado em 6. Transmissão. 7.3 Assinatura digital O uso de assinatura digital nas imagens dos cheques que serão utilizadas para a compensação é obrigatória em cada imagem, seja ela de frente ou verso. A assinatura digital deverá incluir o certificado digital de cada Instituição Participante de modo que cada Instituição Participante Acolhedora poderá verificar a autenticidade de cada uma das imagens certificadas. A assinatura digital deve ser aposta ao final do “Processo de Captura Padrão” anteriormente definido no item 6 deste manual. Além disso recomenda-se fortemente que cada Instituição Financeira acolhedora de cheques faça o uso das camadas de segurança necessárias ao longo desse processo de modo a impedir a incidência de fraudes. Além de garantir o amparo legal ao novo processo, a certificação digital implementa mecanismos de integridade e não repúdio e a temporalidade da imagem. Após a análise de algumas alternativas o GT optou pela assinatura baseada no padrão definido pela ICP-Brasil. As seguintes razões levaram a essa decisão:

• Geração e verificação da assinatura padronizados;

• Validação possível a médio e longo prazo, lembrando que a temporalidade do cheque é de 10 anos;

• Maior segurança

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• Robustez: padrão validado pelo Governo Federal

• Interoperabilidade

• Redução de custos de desenvolvimento.

O padrão de assinatura digital a ser utilizado deve ser o padrão ICP-Brasil - CadES sem carimbo de tempo, no modo detached, identificado como AD-RB, conforme previsto no DOCICP15.03, disponível em http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Certificacao/DocIcp. As Instituições Participantes acolhedoras são as responsáveis pela assinatura digital das imagens. O certificado a ser utilizado para assinatura digital das imagens dos cheques deve ser do tipo utilizado para as transações do SPB, emitido em nome da Instituição Participante acolhedora. Nos testes realizados de assinatura digital no padrão proposto, incluindo o certificado digital da instituição, produziram arquivos com um tamanho médio entre 2 e 5 KB. Recomendamos também que os certificados emitidos com chaves criptográficas RSA1024 e algoritmo SHA-1 sejam utilizados até 31/12/2011. Sendo que a partir de 2012, será obrigatório o uso de certificados com chaves RSA2048 e SHA256. A assinatura digital gerada pela Instituição Participante acolhedora deve ser verificada pela Instituição Participante sacada durante o processamento, sendo que em caso de constatação de que esta não é valida, devem retornar mensagem de erro de “assinatura inválida”. Recomendamos que os aplicativos de validação de assinatura suportem assinaturas geradas com certificados que utilizam tanto RSA1024/SHA-1, quanto RSA2048/SHA256. 7.4 Selo de tempo Na assinatura digital de um documento é opcional a colocação de um selo de tempo. Este pode ser baseado no Observatório Nacional ou então um padrão de tempo próprio. Como nos testes os tempos envolvidos para a obtenção do selo de tempo do Observatório Nacional foram altos, o GT sugere o uso de um selo de tempo próprio da Instituição Financeira. Neste caso deve ser utilizado o horário da máquina que esta assinando o arquivo, sendo que a mesma deve estar sincronizada com o horário do BACEN.

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8. Considerações finais A troca do modelo de Compensação de Cheques atualmente vigente pelo que utilizará o intercâmbio de imagens representa um desafio grandioso ao Sistema Financeiro Nacional. Da mesma forma serão significativos os benefícios de advirão desse movimento tanto para as Instituições Financeiras como, e principalmente, para seus clientes. A atmosfera de contribuição que norteou os trabalhos nos GTs da Febraban é um indício de que o caminho traçado é correto e certamente nos levará a uma posição mais sustentável. Sem a participação conjunta dos profissionais técnico-operacionais das principais Instituições Participantes do mercado bem como do suporte de importantes fornecedores de tecnologia esse trabalho não teria sido viável. As definições anteriormente apresentadas nesse documento procuraram exaurir todas as questões técnicas pertinentes ao tema. A tamanha complexidade envolvida, no entanto, pode ter feito com que dúvidas e aspectos não abordados surjam. Solicitamos que dúvidas, esclarecimentos, sugestões e comentários acerca dos aspectos técnicos da Compensação de Cheques por Imagem sejam endereçados ao correio eletrônico [email protected] ou ainda através do FAQ / Fale Conosco disponibilizado no site da Febraban.

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ANEXO A

Atributos de Qualidade das Imagens para a

Compensação de Cheques por Imagem

(versão 12/01/2011)

# Atributo Descrição Frente/Verso Valor (Máx)

Valor (Min) Unidade

1 Tamanho da Imagem

Tamanho da imagem em mm (h=altura e L=largura)

F e V

L = 185

H=85

L = 165

H=65

mm

2 Tamanho do arquivo

Tamanho da imagem em kbytes

F e V 100 kbytes

250 bytes (k)bytes

3 Bordas Tamanho das bordas pretas (direita, esquerda, inferior ou superior)

F e V 3 N/A mm

4 Deskew Angulação da imagem F e V 2 N/A graus

5 Cantos Tamanho dos Cantos dobrados (inferiores ou superiores)

F e V 20 N/A mm

6 Darkness % de Pixels pretos da Imagem (*) F e V

F 35%

V

30%

F 7%

V

1%

% Pixels

7 Resolução Resolução das imagens F e V = 200 DPIs DPIs

(*) o atributo Darkness deve ser calculado pela seguinte fórmula: (número de Pixels Preto na Imagem) Porcentagem Pixels Preto = * 100 (Pixels Total da Imagem)