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Festival de Ginástica Alegria na Escola. Anais 2014 Festival Ginástica Alegria na Escola João Ubaldo Ribeiro Ariano Suassuna

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O Festival Ginástica Alegria na Escola que vem se realizando desde2005 e desde da edição de 2013 foi denominado Festival Ginástica Alegriana Escola - Micheli Ortega Escobar, uma homenagem à professora que pordécadas vem contribuindo em prol de uma nova cultura no âmbito daeducação física. Nesse ano homenageamos, em especial, ARIANO VILARSUASSUNA (1927-2014) e JOÃO UBALDO RIBEIRO (1941-2014) visto suasgrandes contribuições a cultura brasileira e contamos com o tema: AESCOLA PÚBLICA ESTÁ VIVA: EM DEFESA DE UM PROJETO DE VIDA PARAA CLASSE TRABALHADORA.O Festival reúne apresentações das sínteses das experimentaçõesdesenvolvidas nas escolas, construídas a partir dos conhecimentos tratadosem cursos e seminários de ginástica. As apresentações das escolas passampor diversos estilos de ginástica: Ginástica Geral, Ginástica Rítmica,Ginástica Artística, Ginástica Aeróbica, Ginástica Acrobática e da CulturaCorporal: Parkour, Hip Hop, Atividades Circenses e diversas etc. Fará partede sua programação.Nesse documento estará presente os artigos apresentados em formade posters e nas apresentações artísticas no dia 11 de outubro de 2014 noFestival Ginástica Alegria na Escola - Micheli Ortega Escobar.

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Festival de Ginástica Alegria na Escola.

Anais 2014

Festival Ginástica Alegria na Escola

João Ubaldo RibeiroAriano Suassuna

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COORDENAÇÃO - UFBA E DA SECRETÁRIA

EDUCAÇÃO BAHIA

Profa.Dra. Celi Zulke TaffarelProf. Dr, Claudio Lira Santos Júnior

Profa. Mestranda Josiane Cristina ClimacoProfa. Especialista Márcia Lúcia dos Santos

Profa. Janete Beanes Maltez do Espirito SantoProf. José Nathan Barbosa Costa

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profa. Dra. Celi Zulke TaffarelProf. Dr. Claudio Lira Santos Júnior

Profa. Mestranda Josiane Cristina ClimacoProfa. Doutoranda Cassia Hack

COMISSÃO AVALIADORA

Profa. Doutoranda Cassia HackProfa. Doutoranda Barbara Pupio

Prof. Doutorando Rogério Massarotto

Professores Convidados

Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann (Universidade de Braunschweig/Alemanha)

Dra. Joelma Albuquerque (UFAL)Mestre Teresa Ontañon Barragan (UNICAMP)

Mestre Elson Moura Dias Junior (UEFS)Mestre Rogerio Massarotto (UEM/UFBA)

Kátia Oliver de Sá (UNIRB/UFBA)Mestre Flavio Dantas (UFRPE/UFBA)

Mestre Eduardo Jorge Souza e Silva (UFRPE)Mestre Murilo Morais de Oliveira

Mestrando Flavio Santana (REDE PUBLICA/UFBA)Mestranda Josiane Clímaco (REDE PUBLICA/UFBA)

APOIO TÉCNICO

Estudantes e professores técnicos de pesquisa do LEPEL/FACED/UFBA e Rede LEPEL do Nordeste do Brasil. Bolsistas CNPq e Capes estudantes dos cursos de

Pós-Graduação Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física e Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFBA e

Bolsistas do Programa Institucional de bolsas e iniciação á docência – PIBID Educação Física UFBA

Festival Ginástica Alegria na Escola

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Festival de Cultura Corporal

Michele Ortega Escobar - Ginástica

Alegria na escola 2014

e

Seminário Interativo de Cultura

Corporal UFBA 

O Festival Ginástica Alegria na Escola que vem se realizando desde 2005 e desde da edição de 2013 foi denominado Festival Ginástica Alegria na Escola - Micheli Ortega Escobar, uma homenagem à professora que por décadas vem contribuindo em prol de uma nova cultura no âmbito da educação física. Nesse ano homenageamos, em especial, ARIANO VILAR SUASSUNA (1927-2014) e JOÃO UBALDO RIBEIRO (1941-2014) visto suas grandes contribuições a cultura brasileira e contamos com o tema: A ESCOLA PÚBLICA ESTÁ VIVA: EM DEFESA DE UM PROJETO DE VIDA PARA A CLASSE TRABALHADORA

O Festival reúne apresentações das sínteses das experimentações desenvolvidas nas escolas, construídas a partir dos conhecimentos tratados em cursos e seminários de ginástica. As apresentações das escolas passam por diversos estilos de ginástica: Ginástica Geral, Ginástica Rítmica, Ginástica Artística, Ginástica Aeróbica, Ginástica Acrobática e da Cultura Corporal: Parkour, Hip Hop, Atividades Circenses e diversas etc. Fará parte de sua programação:

O Curso Intensivo de Educação Física visou contribuir com a formação dos Professores do Ensino Fundamental e Médio. Tem como Público-Alvo prioritário os professores de Educação Física da Rede Pública Estadual das DIREC 1A e 1B - Salvador – BA. É uma iniciativa da Secretaria

Festival Ginástica Alegria na Escola

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de Educação do Estado da Bahia, DIREC 1A e 1B, Programa de atividades da Coordenação de Educação Física, em parceria com o Projeto Ginástica Alegria na Escola, desenvolvido pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer – LEPEL, da Faculdade de Educação-FACED, da Universidade Federal da Bahia-UFBA (Campus Salvador). Está situado dentro dos esforços de consolidar: (a) a formação continuada de professores da Rede de Ensino Básica do Estado da Bahia, considerando as necessidades vitais de crianças jovens e adultos que frequentam a Escola Básica na Bahia, em especial em Salvador e região Metropolitana; (b) a reestruturação do currículo de formação inicial do Curso de Licenciatura em Educação Física, em especial com seus eixos/módulos estruturantes, a saber: (I) Dos Fundamentos da Educação Física; (II) Conteúdos Específicos da Cultura Corporal; (III) Da Práxis, (IV) Do trabalho cientifico, visando a atuação na Escola básica. O trato com o tempo pedagógico foi alternado entre: (a) tempo presencial na Universidade para exposições, leituras orientadas, oficinas experimentais (60 horas); (b) tempo nas escolas para elaboração e implementação de experiência pedagógica (40 horas); (c) tempo do Seminário Interativo e Festival de Cultura Corporal: Ginástica Alegria na Escola (20 horas). No tempo presencial tivemos oficinas, palestras, estudos orientados, painéis e debates críticos.

Nesse documento estará presente os artigos apresentados em forma de posters e nas apresentações artísticas no dia 11 de outubro de 2014 no Festival Ginástica Alegria na Escola - Micheli Ortega Escobar.

Festival Ginástica Alegria na Escola

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA 6

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: REFLEXÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 6

IDOSAS E A PRÁTICA DA GINÁSTICA RÍTMICA: DESAFIOS PARA A PRÁTICA

PEDAGÓGICA 9

VIVA O POVO BRASILEIRO 13

VIDA DE PESCADOR, VIDA DE TRABALHADOR: EU SOU PESCADOR FAÇO PARTE

DO CONTEXTO SOCIAL DO TRABALHADOR BRASILEIRO 15

50 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR NO BRASIL: PRA NUNCA MAIS ESQUECER! 18

APRESENTAÇÃO DE POSTER 21

LUTAS: JOGOS DE OPOSIÇÃO NA ESCOLA 21

CONTEÚDO LUTA ENSINADO DENTRO E FORA DO AMBIENTE ESCOLAR. QUAIS

AS CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS EXISTENTES? 24

PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DE

ALAGOAS: TENDÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS E POSSIBILIDADES FRENTE ÀS

NECESSIDADES EDUCACIONAIS NA REGIÃO NORDESTE 27

ESPORTE ADAPTADO NA ESCOLA NA CONCEPÇÃO CRÍTICO SUPERADORA 31

A OFICINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA E

HISTÓRICO-CRÍTICA: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO CAMPO

NO PRODPEAL/UFAL 35

O PIBID NA ESCOLA GINÁSIO PERNAMBUCANO: A IMPORTÂNCIA DA DIAGNOSE

PARA UM BOM PLANEJAMENTO 39

CARIMBOLIZANDO: EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA COM O CONTEÚDO DANÇA NA

ESCOLA PÚBLICA 43

MEMORIAL DAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL 47

BADMINTON: DA ORIGEM A ESPORTIVIZAÇÃO 50

Festival Ginástica Alegria na Escola

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APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: REFLEXÃO E CONSCIENTIZAÇÃO

Aline Mariana da Silva Santos‑ 1Daniella dos Santos Silva¹

Dayse Vicente de Farias¹Deliane Silva de Lira¹

Denise Cardoso da Silva¹Denise dos Santos Costa¹

Devilson Enoque Cassimiro Mendes¹ Estéfani Bruna dos Santos Silva¹

Fiama Silva dos Santos¹ Geilda Guilherme da Silva¹

Ingrid Kelly Alves dos Santos Pinheiro¹ Jassen Felipe Garcia Silva¹

Jessika Cerqueira Barbosa¹José Alves de Oliveira¹

Karen Amanda Ribeiro da Luz¹ Lucas Barbosa Gomes¹Mariza de Souza Ferro¹

Nerijane Menezes da Silva¹Noel de Oliveira Silva¹

Pedro Henrique Ferreira de Melo¹ Rafaela Gomes Cavalcante¹

Silvania Maria da Silva¹Tatiane da Silva Barros¹

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Acadêmicos do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca. 1

²Docente do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca. ³Ministrada pela professora Joelma de Oliveira Albuquerque na UFAL.

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Taysa Danielle Pereira¹ Yara Monick dos Santos¹

Joelma de Oliveira Albuquerque (Orientadora)²

RESUMO

Este trabalho parte da consideração dos movimentos feministas ocorridos recentemente, os quais defendem os ideais das mulheres perante a sociedade, resultantes do aumento da violência contra a mulher. Este tipo de violência é definido como “qualquer ato [...] que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual e/ou psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, quer isto ocorra em público ou na vida privada” (OKABE; FONSECA, 2009). Esta violência persiste no tempo e se estende praticamente a todas as classes sociais, culturas e sociedades. A partir desse momento histórico vivido, e com as experiências adquiridas na disciplina de metodologia do ensino da ginástica geral³, objetivamos apresentar uma série de ginástica voltada para a reflexão e conscientização sobre a violência contra a mulher, uma vez que, a Ginástica é um bem cultural da humanidade, historicamente construída e socialmente desenvolvida, que adquiriu seus sentidos e significados nas relações sociais, determinadas pelo modo de produção da existência humana (ALMEIDA, 2005, p. 22). Nesse sentido, buscou-se representar, durante a série ginástica, a luta pelos ideais feministas, através dos fundamentos (saltos, giros e equilíbrios) e da música ‘Maria, Maria’ do cantor Milton Nascimento, que se refere às “Marias” brasileiras, mulheres que trabalham no dia a dia e, quando interpretada atende ao tema proposto. Esta música é coerente com o conceito de clássico que, segundo Saviani (2008), é tudo aquilo que sobrevive ao tempo, ou seja, “o clássico não se confunde com o tradicional e também não se opõe, necessariamente, ao moderno e muito menos ao atual” (p. 14). A série foi apresentada em Julho de 2014 no II Festival de Cultura Corporal de Pernambuco na cidade de Recife - PE, onde era

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composta por 10 membros e foi adaptada para que pudesse ser apresentada por 24 membros. Tal adaptação foi realizada por acadêmicos do 5º, 7º e 8º períodos do curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca.

Palavras-chave: Ginástica Geral; Movimentos feministas; Violência contra a mulher.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Roseane Soares. A ginástica na escola e na formação de professores. (Tese de doutorado em educação). UFBA, 2005.

OKABE, Irene; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. Violência contra a mulher: contribuições e limitações do sistema de informação. São Paulo, Vol.43 no.2, Junho 2009.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008.

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IDOSAS E A PRÁTICA DA GINÁSTICA RÍTMICA: DESAFIOS PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Bárbara Vanessa Siqueira de Andrade‑ 2

Mayara Sequeira da Silva‑ 3

Rosângela Cely Branco Lindoso‑ 4

RESUMO

A apresentação parte da articulação: ensino, pesquisa e extensão, onde o conhecimento auxilia na qualificação da prática, no sentido de refletir sobre os objetos nela envolvidos. Tomaremos aqui objetos da prática pedagógica - corpo e esporte. Este projeto realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, do curso de Licenciatura em Educação Física, teve como objetivo usar o esporte para desenvolver e manter a capacidade funcional  e equilíbrio de pessoas com mais de 60 anos, promovendo interação, qualificando a vida dessas pessoas,

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Acadêmica do curso de Licenciatura em Educação Física Colaboradora do Projeto “Idoso e o Esporte” 2

Acadêmica do curso de Licenciatura em Educação Física Colaboradora do Projeto “Idoso e o Esporte” 3

Professora docurso de Licenciatura em Educação Física coordenadora do Projeto “Idoso e o Esporte” 4

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consistindo em inclusão nas práticas esportivas. Na metodologia partimos do envelhecimento da população cujo censo demográfico de 2010, trás resultados dos micro dados de 27 de abril de 2012 apontam que: “O Brasil está saindo de uma estrutura etária jovem para uma estrutura adulta e caminha para uma estrutura etária envelhecida”. O Censo aponta que no final da década de 2030 o número de habitantes de 65 anos ou mais, será maior do que o de habitantes de 0 a 14 anos. A rápida mudança na estrutura etária da população brasileira coloca desafios para a produção do conhecimento bem como para a pratica pedagógica do professor de Educação Física, onde a representação de corpo jovem e esporte como performance entram em contradição com a representação idoso. Sistematizamos o conhecimento da Ginástica rítmica com base nas habilidades do grupo, ampliamos esse conhecimento construindo uma série coreográfica. O estudo aponta que na dinâmica social, as contradições com as quais se depara o professor, o obriga a repensar antigos conceitos e representações, podemos observar que o conceito de esporte como espetáculo do rendimento e corpo jovem vão se transformando criando possibilidades de novas experiências.

Palavras Chave: desafios; ginástica rítmica; idosas

REFERÊNCIAS

BRASIL, Congresso Nacional. Lei Nº 9. 394/96 de 20 de Dezembro 1996  de Diretrizes e Bases da Educação.

 BERGMAN, P.; GRIJIBOVSKI, A. M.; HAGSTROMER, M.; BAUMAN, A.; SJOSTROM, M. (2008). “Adherence to physical activity recommendations

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and the influence of socio-demographic correlates – a population-based cross-sectional study”, BMC Public Health, 8, 367.

 CANTERA, I. R. (2004). “Ejercicio físico, movilidad y habilidades de la vida diaria”. In Fernández Ballesteros, R. (dir.). Gerontología Social. Madrid: Ediciones Pirámide, p.511-525.

CARVALHO, José Alberto Magno de. GARCIA, Ricardo Alexandrino. O envelhecimento da população brasileira:  um enfoque demográfico.Cad. Saúde Pública. 2003, vol.19, n.3, pp. 725-733.

  COMISSÃO EUROPEIA (2008). EU Physical Activity Guidelines – recommended policy actions in support of health-enhancing physical activity. Brussels.

  COLETIVO DE AUTORES,  Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

  GHIRALDELLI JR., Paulo.  História da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

______. O Corpo: Filosofia e Educação. São Paulo: Ática, 2007.

 HOLT, Richard; CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques. História do Corpo: 2. Da Revolução à grande Guerra. Tradução João Batista Kreuch. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

  INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa nacional por amostra de domicílios 2006. Rio de janeiro: IBGE, 2007.

 KUNZ, Elenor Transformação didático-pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2006.

 LINDOSO, R. C. B. Considerações sobre o homem e a perspectiva do novo. Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 1997, Goiânia-GO. v. 2. p. 1305-1307.

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Anais 2014

  VIGARELLO, Georges; CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques. História do Corpo: 2. Da Revolução à Grande Guerra. Tradução João Batista Kreuch. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

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VIVA O POVO BRASILEIRO

Universidade Federal da Bahia

Colégio Estadual Marcilio DiasJosiane Cristina Climaco*Márcia Lúcia dos Santos**

Rodrigo Yuri Dantas Fernandes***

Esta apresentação artística materializará o processo civilizatório brasileiro na expressão corporal dos elementos essenciais das matrizes Africanas, Indígenas e Europeias. Esta é uma catarse da Oficina de Valores Civilizatórios Afro Brasileiro e Indígena abordada no Colégio Estadual Marcílio Dias para estudantes do Ensino Fundamental e Médio e aos graduandos da Licenciatura em Educação Física que são bolsistas do Programa Institucional de bolsas e Iniciação à docência. A partir da fundamentação e a instrumentalização dos conteúdos da Ginástica rítmica (simbolizando o europeu), as danças africanas e indígenas para estes pares possibilitamos a criatividade, o debate acerca das problematizações da sociedade brasileira e a co-autoria no processo de elaboração coreográfica.

Palavras-chaves: Pedagogia Histórico Crítica; Ginástica; Cultura Corporal.

REFERÊNCIAS:

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A Cor da Cultura – Saberes e Fazeres – Modos de Brincar Copyright © Fundação Roberto Marinho Rio de Janeiro, 2010 Todos os direitos reservados 1º edição 2010

CHAUI, Marilena. Conformismo e resistência, aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 2009.

Santos, Milton. Por uma outra globalização do pensamento único á consciência Universal. RJ/SP- Editora Record,2004.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9 ed. Campinas: Autores Associados, 2008

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VIDA DE PESCADOR, VIDA DE TRABALHADOR: EU SOU PESCADOR FAÇO PARTE DO CONTEXTO SOCIAL

DO TRABALHADOR BRASILEIRO

Adones Matheus Pereira Mascarenhas¹Alexandre de Andrade Pinto Junior¹

André Jaime Santos Vilas Boas¹Carlos Alberto da Silva França¹

Débora Alves dos Santos dos Santos¹Dilton Vidal Filho¹

Iago Caldas de Souza Sampaio¹Janderri Batista dos Santos¹

Jeferson dos Santos Borges¹Jeferson Jesus Santos¹Jéssica Dias de Souza¹

Josenilda Silva Santana¹Karine De Souza Campos¹

Laiane Santos Da Silva¹Luis Matheus Souza Mascarenhas¹

Marina Passos da Silva¹Max Uiliam de Jesus da Conceição¹

Nathiara Cristina Barros Brito¹Queilane dos Santos Pinto¹

Ramon Sabino Machado Souza Marques¹Tatiele Brandão Coelho¹

Thyerre Torre da Paz Anias¹Zenilda da Silva Araujo

Josiane Cristina Clímaco²

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Esta apresentação artística retrata uma homenagem a João Ubaldo Ribeiro a partir de suas reflexões sobre O POVO BRASILEIRO. Assim nos orientamos através da articulação entre os conteúdos da disciplina Fundamentos e Metodologia das Ginásticas e Cultura Corporal Afro Brasileira e Indígena, componentes curriculares do 2º semestre de Educação Física da Faculdade Maria Milza – FAMAM em Governador Mangabeira – Bahia. Estes componentes curriculares contribuem especificamente para a materialização do componente curricular PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR II nas Escolas da Rede Municipal de Cruz das Almas, assim nós graduandos podemos dar início a prática da docência nos diversos ciclos de ensino a fim de popularizar a Ginástica e suas expressões, pois segundo Marcassa (2004,p. 173-174) ...”a Ginástica manifesta-se de modo articulado com as aspirações, projetos e relações existentes em nossa sociedade... pois a sua ausência impede que o homem e a realidade sejam compreendidos em sua totalidade”. Desta forma a não folclorização da Cultura Brasileira legitima em nosso currículo a materialização da Lei 10.639/03 e podemos contribuir para disseminar a história do povo brasileiro que não foi contada. Segundo Inaicyra Falcão dos Santos (2002) TRADIÇÃO OCIDENTAL E TRADIÇÃO AFRICANA, o mundo Ocidental apresenta valorização na produção intelectual, até porque como colonizadores tiveram acesso á tal e a base da Cultua Africana é a Oralidade, a memória, que a mantém viva e se faz resistente a esse processo de colonização e descolonização do povo brasileiro. Desta forma buscamos sistematizar os vários elementos destes componentes curriculares contextualizando sobre a vida do Trabalhador brasileiro em destaque “os pescadores” que diante do modo de produção capitalista gera um estranhamento na apropriação na produção e valorização destes pares na sociedade.

Palavras-chave: Iniciação à docência; Ginástica; Cultura Corporal Afro- Brasileira;

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Roseane Soares. A ginástica na escola e na formação de professores. (Tese de doutorado em educação). UFBA, 2005.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 2009.

MUNANGA, Kabengele e GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Global, 2006.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008.

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50 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR NO BRASIL: PRA NUNCA MAIS ESQUECER!

Jennife Emanuelle Santos da Cruz 1Arthur Alberto Alves da Silva1

Marcelo Gomes da Costa Guedes Pereira1 Pericles Ypiranga de Souza Dantas Neto1

Raugerlan Alexandre da Silva1Aline Duque da Paz1

Anna Rita Vieira1Raphael Rosendo da Silva1

Lucelia Cintia Cardoso Feliciano1Rayanne Vieira de Lima1

João Victor Cruz Beija1Danillo Henrique Inácio de Souza1

Lucas Leon Vieira de Serpa Brandão1Caroline Moraes Pimentel Fontão1

Rodrigo Fábio Bezerra da Silva1Lidiane Kelly de Lima Vasconcelos1

Gleyce Kelly Batista de Souza1Bárbara Vanessa Siqueira de Andrade1

Arthur Silva de Santana1Mayara Sales dos Santos1

Joazel da Silva Galindo1Ana Carolina Silva Oliveira1

Erick Mateus Guedes da Silva1Maira Gabriela Santana do Nascimento1

Andre Felipe Rodrigues da Silva1Thulio Nilson do Nascimento Pereira

Rosângela Cely Branco Lindoso‑ 5

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Professora Assistente da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE.5

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Erika Suruagy Assis de Figueiredo‑ 6

A série tem como objetivo relembrar o Golpe civil-militar no Brasil através da construção de uma série de ginástica pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID) e estudantes do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFRPE. Com base na Metodologia Crítico-superadora (COLETIVO DE AUTORES, 1992) que anuncia a necessidade de tematização das aulas de Educação Física e de aproximação do aluno a sua realidade social, buscamos entender o que estava acontecendo no Brasil no período anterior à ditadura, durante e pós-ditadura. As torturas utilizadas foram conhecidas e motivaram a elaboração dos movimentos ginásticos, que tentam demonstrar semelhanças entre os tipos de torturas sofridas pelo movimento estudantil, camponeses e movimento de cultura popular (MCP), expressando o sentimento de sofrimento, retrato daquela época. Para tanto, o caminho percorrido inicialmente foi o estudo das torturas comuns naquele tempo, quais os movimentos de resistência mais presentes e as músicas que estavam sendo produzidas pela comunidade artista. As músicas foram ouvidas e motivaram a expressão de sentimentos e uma delas chamada Cálice de Chico Buarque e Gilberto Gil, por adequasse ao sentimento que prevaleceu “sofrimento”, foi escolhida para a apresentação da série. No processo de elaboração da série, os envolvidos foram instigados a realizar movimentos que representassem os sentimentos que as músicas despertavam, posteriormente foi pedido que em grupos encandeassem os movimentos anteriormente elaborados. Num segundo momento procedemos com a construção coletiva da série tendo como referência os movimentos de resistência do período da ditadura. Os coletivos formados em alusão aos grupos da época foram destinados a elaborar movimentos coerentes com suas devidas funções naquele contexto e encaixar com o tema da apresentação. Em diversos ensaios, os grupos construíram os movimentos

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Professora Adjunta da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE.6

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coletivamente e, posteriormente, passaram a ensaiar em conjunto tentando unificar e prosseguir com a série. O ritmo da música, unido ao contexto da época geraram movimentos, traços e questionamentos remetentes a que tal época representava. Sendo assim, esta construção e apresentação trouxeram novos conhecimentos, reflexões e experiências relevantes durante todo o processo para a formação dos discentes e ao final todos os envolvidos ampliaram suas referências sobre a temática da ditadura civil-militar no Brasil, a ginástica e os elementos artísticos articulados.

Palavras-chave: Educação Física; Ginástica; Ditadura militar.

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APRESENTAÇÃO DE POSTER

LUTAS: JOGOS DE OPOSIÇÃO NA ESCOLA

Aline Duque da Paz‑ 7

Douglas Jorge de Oliveira2

Rosangela Cely Branco Lindoso3

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata de uma proposta de atividade de intervenção no EREM Professor Trajano de Mendonça, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) – Educação Física, vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o objetivo foi trabalhar o conteúdo lutas através de jogos onde estava presente o principio da oposição, que propiciassem a aproximação das características especificas das lutas sem que fosse necessário praticar alguma arte marcial.

A proposta surgiu de um diagnóstico feito na instituição, que apontou a ausência do conteúdo na vivência corporal dos alunos. Por meio de um diálogo com professores e alunos da instituição, a proposta foi materializada por meio de uma oficina dando inicio ao projeto PIBID na

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Licenciando em Educação Física-UFRPE//Bolsista PIBID-CAPES. 7

2.Licenciando em Educação Física-UFRPE 3.Professora Assistente da UFRPE/Coordenadora de área PIBID-Ed. Física e Orientadora

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presente escola, com base na Pedagogia Historico Critica (SAVIANI, 2011) ; (COLETIVO DE AUTORES, 1992) Orientações Teórico Metodológicas do Estado de Pernambuco (2010) a proposta foi tematizar o conteúdo jogos para trabalhar o conteúdo lutas.

METODOLOGIA

A partir do diagnostico realizado na escola detectamos a ausência da abordagem de conteúdos da educação Física na Escola. Tomando como base as Orientações Teórico Metodologias do Estado de Pernambuco (2010) foi trabalhado o conteúdo lutas a partir de jogos, com atividades onde estava presente o principio da oposição que orientam as lutas, ocorreu na segunda unidade do primeiro semestre do ano letivo de 2014.

Em reunião com os bolsistas PIBID-Educação Física da referida escola foi idealizada uma oficina que se constitui na organização do tempo pedagógico

como tempo-espaço para vivência, a reflexão, a conceitualização; como síntese do pensar, sentir e agir. Como “o” lugar para a participação, a aprendizagem e a sistematização dos conhecimentos... Gosto da expressão que explica a oficina como lugar de manufatura e mentefatura. A partir das brincadeiras, da troca de experiências entre os participantes, confluem o pensamento, o sentimento e a ação. Dessa forma, a oficina pedagógica constitui o lugar do vínculo, da participação, da comunicação, da produção social de objetos, acontecimentos e conhecimentos ( González, apud Candau, 1995, p. 117)

que envolvia os fundamentos do conteúdo lutas a partir da abordagem do jogo. Onde foi planejado a utilização de três jogos de oposição para abordar os fundamentos ataque, defesa e equilíbrio das lutas.

A oficina foi divida em quatro momentos: 1° momento- foi abordado o aspecto histórico da luta; 2° momento- fundamentação pelas OTM’S sobre o que é luta? E sua diferenciação da briga; 3° momento- foram

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realizados três jogos de oposição; 4° momento-ocorreu uma avaliação da atividade proposta, para constatar se o objetivo foi devidamente alcançado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tomando como referencia a avaliação ocorrida ao termino na oficina onde foi verificado através de questionamentos propostos pelos bolsistas PIBID- Educação Física e pelos relatos dos alunos presentes, constatamos que o objetivo proposto foi alcançado. A proposta foi realizada como primeira intervenção do PIBID- Educação Física na escola EREM Trajano de Mendonça, que ocorre no contra turno por resistência dos professores da disciplina por ainda não se familiarizarem com o programa, mas a escola proporciona todo o apoio e incentivo necessário para que o programa aconteça.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Editora Cortez, 1992.

PERNAMBUCO. Orientações teórico-metodológicas –Educação Física. Secretária de Educação, 2010.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2011.

CANDAU, Vera Maria et al. Oficinas pedagógicas de direitos humanos . 2ª ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1995.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Editora Cortez, 1992.

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CONTEÚDO LUTA ENSINADO DENTRO E FORA DO AMBIENTE ESCOLAR. QUAIS AS CONVERGÊNCIAS E

DIVERGÊNCIAS EXISTENTES?

Danillo Henrique Inácio de Souza‑ 8

Arthur Silva de Santana‑ 9

Rosângela Cely Branco Lindoso‑ 10

INTRODUÇÃO

Tematizando o conteúdo da cultura corporal lutas, que pode ser trabalhado tanto nas aulas de Educação Física escolar, como fora do ambiente da escola. Segundo os PCN’s: As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), mediante técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa.

OBJETIVO

A partir disso, o objetivo desta pesquisa foi verificar e compreender como a luta de uma forma geral é tratada na Educação Física escolar e fora dela. Classificar as suas principais divergências e semelhanças. Além de dar base para uma oficina de luta ministrada na Escola de Referência em Ensino Médio Professor Trajano de Mendonça, esta que faz parte do hall de escolas

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Autor, Acadêmico do curso Licenciatura Licenciatura em Ed. Física da UFRPE, bolsista PIBID, 8

[email protected]

 Co-autor,  Acadêmico  do  curso  Licenciatura  Licenciatura  em  Ed.  Física  da  UFRPE, bolsista PIBID.9

   Mestre  em  Educação  pela  UFPE. Orientadora, Professora do curso  Licenciatura  em  Ed.  Física  da  UFRPE,  10

Coordenadora PIBID.

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que são integrantes do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência).

METODOLOGIA

A construção do trabalho se deu a partir da questão levantada no título do trabalho. Realizando uma comparação entre a luta trabalhada dentro e fora do ambiente escolar. Identificando as principais convergências e divergências. Para isto foram entrevistados dois professores e através de um questionário foi possível responder a pergunta proposta pelo trabalho e dar continuidade no mesmo. Onde foi observado na fala de um dos professores, as dificuldades que alguns encontram em trabalhar este conteúdo na escola. Gerando um certo desejo em fazer com que os alunos tivessem contato com este elemento da Cultura Corporal, já que na EREM Trajano de Mendonça já havia sido diagnosticado a ausência do mesmo.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Após o término do ciclo de intervenções trabalhando com o conteúdo lutas, concluiu-se que este conteúdo apresenta como um importante instrumento na prática pedagógica na medida em que traz possibilidades de conhecimento e resgate de atividades que não só vivenciam elementos específicos da luta. Além da extrema oposição entre o lúdico e o rendimento quando nos referimos ao local que a luta se é ensinada, temos em comum, por exemplo, elementos atitudinais como o respeito, cooperação, companheirismo existente no conteúdo de uma maneira geral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegando-se a conclusão que o estudo desenvolvido foi de extrema importância para perceber como a luta é algo interessante a se trabalhar na escola, pois além de resgatar características nela contidas como o seu conhecimento histórico, prático e teórico. É algo que vem sendo deixado

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de lado pelos professores pela não apropriação do conteúdo a ser ministrado.

Palavras-chave: Educação Física escolar, Lutas, PIBID.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.  Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física  / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

PERNAMBUCO. Governo do Estado. Secretaria de Educação. Orientações teórico-metodológicas - Ensino Fundamental e Ensino Médio: Educação Física. Recife: SEDE-PE, 2008.

Danillo Henrique Inácio de Souza, Rua Capitão Clemente da Rocha, 40. Areias. [email protected]

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PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DE ALAGOAS: TENDÊNCIAS

EPISTEMOLÓGICAS E POSSIBILIDADES FRENTE ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS NA REGIÃO

NORDESTE

Pedro Henrique Ferreira de MELO‑ 11

Luana dos Santos SILVA‑ 12

Genivaldo Damasceno Santos JÚNIOR

Rayza Crys Rodrigues de Souza BARBOSA‑ 13

Joelma de Oliveira Albuquerque‑ 14

INTRODUÇÃO

Este trabalho se deu através do edital PIBIC/CNPq, e refere-se ao balanço da produção do conhecimento em nível de teses e dissertações no Estado de Alagoas, produzidas pelos professores das instituições de ensino superior (IES). É ligado à pesquisa realizada em rede de colaboração entre universidades do sudeste e sul (Unicamp, Ufscar e Furb) e Nordeste (nos nove estados da região), coordenado pela Rede LEPEL de Grupos de

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Estudante do Curso de Educação Física Licenciatura/Bolsista PIBIC/UFAL/Arapiraca11

Estudante do Curso de Educação Física Licenciatura/ Bolsista PIBIC/UFAL/Arapiraca12

Professores da rede pública colaboradores PIBIC/UFAL/Arapiraca13

Orientadora Prof.ª. Dr.ª do Curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Arapiraca14

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pesquisa, intitulada Produção científica em Educação Física no Nordeste do Brasil: os impactos do sistema de pós-graduação - região sudeste - na produção de docentes, mestres e doutores e na implementação da pesquisa nas instituições formadoras da região nordeste. A pesquisa de caráter matricial é fomentada pela FAPESP e coordenada pela Unicamp. O objetivo deste trabalho é analisar a configuração da pesquisa em Educação Física em Alagoas (teses e dissertações) em termos das características epistemológicas (elementos lógicos e pressupostos) de forma a sistematizar um quadro que permita identificar com precisão as consequências para a formação profissional e a educação básica no Estado.

METODOLOGIA

A investigação se pauta no método materialista histórico dialético, com dimensões qualitativas e quantitativas e na metodologia da análise epistemológica, do Esquema Paradigmático. Com base neste esquema, foi elaborado uma planilha em formato Excel para coleta de dados, a Planilha III–instrumento de registro da caracterização da produção científica, composta de três partes: III–A: Caracterização da produção; III–B: Registro de característica epistemológicas das pesquisas; e III–C: Registro de referências/citações. O preenchimento da planilha é orientado pelo protocolo de preenchimento das planilhas Excel relativo ao instrumento de registro da caracterização da produção científica. Os objetos de analises são as dissertações e teses dos portadores dos títulos de mestre e doutor que atuam no ensino e na pesquisa (registrados nos currículos Lattes) no Estado de Alagoas. As fontes foram coletadas em bancos digitais tais como a BDTD – o banco de teses e dissertações da CAPES – O site Domínio Público; entre outros. A planilha III–B está com o preenchimento em andamento, pois o nosso objetivo nesse período é sistematizar os dados desta e identificar as tendências epistemológicas presentes nas produções.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Com relação aos paradigmas dominantes na Educação Física, podemos identificar Sánchez Gamboa (1987 e 2008), em estudos realizados na década de 80 que caracterizou três grandes paradigmas científicos ou abordagens da pesquisa educacional denominadas: empírico-analíticas, fenomenológico-hermenêuticas e crítico-dialéticas, que se diferenciam pela maneira de construir o conhecimento e de articular os diversos elementos da pesquisa. Esta pesquisa se pautou na análise epistemológica com base no Esquema Paradigmático proposto por Sánchez Gamboa (2007), por meio do qual se analisa produções científicas no que diz respeito aos níveis de articulação lógica (técnico, teórico, metodológico e epistemológico) e pressupostos ontológicos e gnosiológicos.

CONCLUSÃO

Levantamos a hipótese que Educação Física enquanto área do Conhecimento Científico no Estado de Alagoas está à mercê da fragmentação no que compete as tendências biologicistas das ciências da saúde, a qual há uma prevalência deste paradigma que acarreta uma redução do homem como sujeito unicamente biológico. A formação em áreas afins que reafirmam o colonialismo epistemológico e a flutuação epistemológica (Sánchez Gamboa, 2007) continua muito forte, principalmente a área das ciências biológicas/saúde. Esta tendência do ponto de vista da formação dos novos profissionais pode restringir a compreensão de formação humana (objeto do trabalho educativo) a partir da tendência epistemológica que predomina nessas áreas, com consequências, por exemplo, para a seleção do conhecimento para o currículo da Educação Física na Educação Básica. Estes elementos podem ser confrontados com a exigência colocada na realidade atual, de uma ampla formação para atuação em diferentes campos de atuação como a escola, as equipes de saúde, os clubes e academias.

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REFERÊNCIAS

SÁNCHEZ GAMBOA. S. A Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de Contexto, in Fazenda, I., Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 2008

_________________. Epistemologia da Pesquisa em Educação: estruturas lógicas e tendências metodológicas. 1987. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Unicamp, Campinas/SP, 1987.

_________________. Epistemologia da Educação Física: as inter-relações necessárias. Maceió: Edufal, 2007.

Pedro Henrique Ferreira de Melo.

Rua São João, 1526. Bairro: Jardim de Maria, Arapiraca - Alagoas. CEP: 57311-042.

[email protected]

[email protected]

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ESPORTE ADAPTADO NA ESCOLA NA CONCEPÇÃO CRÍTICO SUPERADORA

Deliane Silva de Lira¹

Nerijane Menezes da Silva¹

Joelma de Oliveira Albuquerque²

Tendo em vista que o esporte adaptado é um tema relevante para ser tratado nas aulas de Educação Física, trabalhamos esse conteúdo na escola durante o Estágio Supervisionado IV com turmas do ensino médio, com o objetivo de proporcionar aos alunos este conhecimento teórico/prático, levando-os a uma reflexão crítica no que tange aos limites e possibilidades da sua prática, e a inclusão nas atividades esportivas na escola. A metodologia utilizada para desenvolvimento das aulas foi baseada na abordagem Crítico Superadora, valendo-se do método da práxis social. A partir das experiências teórico-práticas constatou-se a apropriação do conhecimento sócio-histórico do esporte adaptado por parte dos alunos.

Palavras chaves: escola; educação física crítico-superadora; esporte adaptado.

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é um relato de experiência no Estágio Supervisionado IV, em uma escola da rede pública estadual do município de Arapiraca – Alagoas, sobre a temática do esporte adaptado na escola, especificamente tratando dos conteúdos: futebol de sete, futebol de cinco e atletismo na modalidade corrida. O interesse em tratar esse conteúdo surgiu por este ser um tema relevante e necessário para ser debatido em sala de aula, considerando-se os aspectos históricos, sociais e culturais, os quais precisam ser compreendidos dentro da perspectiva de que fazem parte de uma construção humana e social e precisam ser transmitidos às demais gerações (SOARES et al., 1992).

______________________

Estudantes do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas.

²Orientadora. Profª. Drª. da UFAL/Campus Arapiraca. Coordenadora do Grupo LEPEL/UFAL.

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OBJETIVO

Refletir acerca dos avanços na aprendizagem dos alunos, frente ao ensino do conteúdo Esporte adaptado nas aulas de Educação Física em turmas de 1º ano do ensino médio de uma escola da rede pública de Arapiraca – Alagoas.

METODOLOGIA

A experiência foi sistematizada de acordo com a proposta Holiday (2006): A) O ponto de partida - Ter participado da experiência (Estágio Supervisionado IV); Ter o registro das experiências (registro através de relatório e fotografias); B) As perguntas iniciais - Para que queremos? Que experiência(s) queremos sistematizar? Que aspectos centrais dessa experiência nos interessa sistematizar? (registrado no objetivo acima exposto); C) Recuperação do processo vivido; Ordenar e classificar a informação: Iniciávamos as aulas com questões para levantar problemáticas acerca do conteúdo abordado, proporcionando aos alunos a vivência do contexto teórico-prático. Como atividade síntese, era proposto que estes elaborassem algumas perguntas relacionadas ao tema e um momento de reflexão sobre o conteúdo abordado. Para o fechamento das atividades do estágio foram exibidos vídeos a respeito de todos os esportes paralímpicos e realizada uma reflexão crítica com o intuito de os alunos se apropriarem desse conhecimento historicamente acumulado; D) A reflexão de fundo - Analisar, sintetizar e interpretar criticamente o processo. E) Os pontos de chegada - Formular conclusões; Comunicar a aprendizagem. Os momentos D e E estão expressos nos itens a seguir.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A metodologia utilizada nas aulas foi baseada na abordagem Crítico Superadora (Soares et al., 1992), e no método da práxis social organizado em cinco momentos: prática social (constatação dos dados da realidade), a problematização (confrontar os conhecimentos dos alunos), a

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instrumentalização (apropriação dos conhecimentos teórico-práticos de forma sistematizada), a catarse (elaboração mais organizada do conhecimento por parte dos alunos) e o retorno à prática social, sendo que nessa etapa espera-se que os alunos compreendam a prática social num nível mais elevado. (SAVIANI, 1999).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se dizer que mesmo o conteúdo sendo ministrado durante um curto tempo de ensino, foi possível constatar que os alunos se apropriaram do conhecimento teórico-prático, dentre os diversos aspectos socioculturais, bem como elevaram os seus conhecimentos acerca do esporte adaptado em relação ao que foi constatado inicialmente, contribuindo para uma visão mais complexa da realidade social, principalmente no que tange à prática de esportes pelas pessoas com deficiência.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

DERMEVAL, Saviani. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.

HOLIDAY, Oscar Jara. Para Sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB/Editora Universitária, 1996.

Deliane Silva de Lira

Endereço: Rua Paulo Francisco de Lira, nº 20, Coité do Nóia – AL.

E-mail: [email protected]

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A OFICINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA E HISTÓRICO-CRÍTICA: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO

CAMPO NO PRODPEAL/UFAL

Mariza de Souza FERRO‑ 15

Noel de Oliveira SILVA1

Profª. Dra. Joelma de Oliveira Albuquerque (Orientadora)‑ 16

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido nos municípios de Arapiraca e São Sebastião. As oficinas tiveram como objetivo proporcionar os elementos teórico–metodológicos e pedagógicos de forma que subsidiasse o planejamento e atuação dos professores do ensino fundamental I em aulas de Educação Física escolar. Com isso a formação continuada dos professores que atuam nas escolas públicas apresenta muitos desafios. Mais ainda quando se trata da formação dos professores que atuam nas escolas do campo, cuja distância dos centros de formação como as Universidades, se torna mais um entrave para sua qualificação.

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1 Acadêmicos do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca.

2Docente do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca.

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MATERIAL E METODOLOGIA

As experiências foram registradas em caderno de campo e fotografadas, sendo posteriormente organizadas com base no método de sistematização de experiências apresentado por Holliday (2006), que consiste em cinco tempos: A) O ponto de partida - a1. Ter participado da experiência; a2.Ter o registro das experiências ; B) As perguntas iniciais - b1. Para que queremos? (Definir o objetivo); b2. Que experiência(s) queremos sistematizar? (Delimitar o objeto a ser sistematizado); b3. Que aspectos centrais dessa experiência nos interessa sistematizar? (Definir um eixo de sistematização); C) Recuperação do processo vivido - c1. Reconstruir a história; c2. Ordenar e classificar a informação. ; D) A reflexão de fundo - d1. Analisar, sintetizar e interpretar criticamente o processo. E) Os pontos de chegada - e1. Formular conclusões; e2. Comunicar a aprendizagem. A metodologia de ensino utilizada nas oficinas foi a crítico–superadora (COLETIVO DE AUTORES, 1992), por meio do método da práxis social, segundo (SAVIANI, 2003) consiste em cincos momentos: a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse e o retorno à prática social.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para as oficinas que ocorriam em um dia cada uma, foi delimitado um único elemento da Cultura Corporal/Educação Física: a ginástica circense, abordada a partir dos ciclos de escolarização. No momento da problematização (momento em que os problemas da realidade são evidenciados e as questões que precisam de solução são considerados em relação à prática social), quanto à instrumentalização (a apropriação de instrumentos teóricos e práticos para solução dos problemas referenciados na prática social), é nesse momento que há a aproximação dos conhecimentos produzidos e preservados historicamente, confrontando-se o conhecimento do cotidiano com o conhecimento científico. Este momento se deu com a apropriação das bases e fundamentos da ginástica em um primeiro momento (respectivamente os apoios e os giros; e saltar,

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equilibrar, rolar/gi rar, trepar/suspender, balancear/embalar); e no segundo momento, abordando especificamente a forma ginástica circense como os malabarismos. Os professores participaram ativamente do trabalho proposto, e gradativamente demonstrando a ampliação da apropriação daquele conhecimento que inicialmente parecia distante. A catarse (caracterizada por uma expressão mais elaborada da prática social. É o momento da criatividade, onde se efetiva a incorporação dos instrumentos culturais e elementos ativos de transformação social), está relacionada com o retorno a práxis social (caracterizado pela construção de uma nova síntese sobre a realidade). Na catarse, além de no encerramento da oficina mostramos como fazer o jogo de cartas com objetivo de retomar o que foi apreendido enquanto conhecimento durante as atividades anteriores, foi possível coletivamente discutir o que foi aprendido e as possibilidades de ensino na escola, em uma unidade de ensino.

CONCLUSÃO

Foi possível constatar através das falas dos professores o quanto a oficina foi proveitosa para os que participaram, grande parte não formados na área da Educação Física, mas que geralmente ficam responsáveis, nas turmas multisseriadas, pela disciplina na escola. Vale ressaltar que esta experiência foi desenvolvida com as necessidades concretas dos trabalhadores do campo, aos quais se nega sistematicamente conhecimento escolar, sendo a formação de professores um deles. A Educação Física enquanto um conhecimento que é patrimônio da humanidade deve também se livrar dos entraves que o tornam um conhecimento privado e para poucos. A classe trabalhadora que frequenta a escola pública do campo no agreste e sertão alagoano se apropria da humanidade historicamente produzida, especificamente no âmbito da cultura corporal.

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REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. (Coleção Magistério 2° grau, Série formação de professor).

HOLIDAY, O. J. Para Sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB/Editora Universitária, 1996.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. 8. Ed. Campinas: Autores Associados, 2003.

Mariza de Souza Ferro.

Rua São José, 10. Bairro: Zona Rural, Igaci – Alagoas. CEP: 57620-000.

[email protected]

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O PIBID NA ESCOLA GINÁSIO PERNAMBUCANO: A IMPORTÂNCIA DA DIAGNOSE PARA UM BOM

PLANEJAMENTO

Marcelo Gomes da Costa Guedes Pereira 1

André Felipe Rodrigues da Silva1

Lidiane Kelly de Lima Vasconcelos1

Bárbara Vanessa Siqueira de Andrade 1

RESUMO

Realizar uma diagnose em uma escola significa verificar e constatar os dados da realidade para poder agir e contribuir com o aprendizado e a formação dos discentes. Tendo em vista a Educação Física escolar, faz-se necessário realizar este procedimento para se saber as condições para a realização da prática pedagógica com base nos conteúdos da Cultura Corporal. Sendo assim, este trabalho visa relatar a experiência de diagnóstico tida na Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano através dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A diagnose contribuiu diretamente com o trabalho dos bolsistas na escola e pode ser vista como fator essencial para a atuação do professor no ambiente escolar.

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Palavras-chave: Diagnóstico, PIBID, Educação Física.

O presente trabalho tem como objetivo relatar o processo de diagnose feito para constatar a realidade de uma escola de referência em ensino médio da cidade do Recife. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciou seus trabalhos no EREM Ginásio Pernambucano no início de 2014 e seus objetivos são o incentivo a formação de docentes em nível superior para a educação básica, a formação continuada dos professores das escolas e a contribuição com a materialização de um ensino de qualidade na escola, acarretando diretamente na contribuição para a reflexão pedagógica.

Segundo o Coletivo de Autores (1992), a reflexão pedagógica é diagnostica porque “remete à constatação e leitura dos dados da realidade. Esses dados carecem de interpretação, ou seja, de um julgamento sobre eles. Para interpretá-los, o sujeito pensante emite um juízo de valor que depende da perspectiva de classe de quem julga”. Ao adentrar na escola, é importante que se verifique e se constate os dados da realidade e os fatores relevantes e irrelevantes para a realização da prática docente e para o processo de ensino-aprendizagem.

Este diagnóstico foi realizado pelos bolsistas da área de Educação Física da escola para a obtenção dos dados da realidade escolar que possibilitem a realização de um planejamento adequado, devidamente contextualizado, para que as intervenções possam contribuir para alterar as condições existentes na escola, em especial, das aulas de Educação Física.

Os bolsistas do programa na escola realizaram o processo diagnóstico durante os meses de Abril e Maio de 2014 onde o foco foi conhecer a estrutura física, constatar os dados relativos aos alunos, verificar a relação da escola com a comunidade e com as famílias dos alunos, ter o

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primeiro contato com a professora e as aulas de Educação Física, através da observação. Com base em entrevistas com supervisores, diretores e coordenadores e na consulta ao Projeto Político Pedagógico da escola, teve-se acesso a dados relevantes como a proposta da escola para o trato com os discentes, a história da instituição e as últimas conquistas perante os vestibulares e os demais testes avaliativos.

Levando-se em consideração o trabalho realizado no período citado, pudemos constatar que a Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano possui uma estrutura antiga, mas que dispõe de espaços específicos para dar ênfase em diversas disciplinas, porém que não contempla a Educação Física por não possuir uma quadra onde se possa trabalhar conteúdos da Cultura Corporal, como por exemplo, o Esporte, que é trabalhado apenas de forma teórica. Com relação aos materiais, constatou-se uma carência (DE QUEM? O QUE FALTA?) neste sentido que também priva o conhecimento sistemático para os alunos acerca dos conteúdos específicos.

Outro aspecto relevante do diagnóstico foi identificar que a escola se posta com o foco voltado para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e demais vestibulares, porém sem ter uma organização igualitária para todas as áreas. Um fator importante e muito executado na escola é a sua filosofia de proporcionar aos alunos que estes sejam protagonistas de suas próprias ações, o que causa neles o espírito de liderança para poder tomar suas próprias ações, podendo posteriormente ser taxado como um valor social por ele adquirido e que será levado em toda sua trajetória. Sendo assim, o diagnóstico mostrou-se de fundamental importância, pois, a partir destes dados, os bolsistas do programa tendem a se organizar para atuar na escola e contemplar os objetivos do programa, melhorando cada vez mais sua prática docente.

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REFERÊNCIAS:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

PERNAMBUCO. Governo do Estado. Secretaria de Educação. Orientações Teórico-metodológicas – Ensino Fundamental e Médio: Educação Física. Recife: SEDE-PE, 2008. 64p.

Marcelo Gomes da Costa Guedes Pereira – Rua Major Armando de Souza Melo, número 116, apartamento 704, Boa Viagem, Recife-PE; [email protected]

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CARIMBOLIZANDO: EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA COM O CONTEÚDO DANÇA NA ESCOLA PÚBLICA

Lucélia Cíntia Cardoso Feliciano1

Rodrigo Fábio Bezerra da Silva2

Érika Suruagy Assis de Figueiredo3

O presente trabalho é fruto da experiência pedagógica na escola pública com a dança Carimbó. Onde, estamos realizando oficinas teórico-práticas com a dança supracitada, e dos objetivos das intervenções foi construir uma coreografia para ser apresentada no II Festival de Cultura Corporal de Pernambuco, evento organizado pelo PIBID de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco. As intervenções foram pautadas no método da prática social, proposto por Saviani (2005), tendo como etapas: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social. A realização de oficinas fundamentadas teórico e metodologicamente na abordagem de ensino Crítico-superadora são os principais resultados do processo de pesquisa e ensino.

Palavras-chave: educação física escolar; dança; carimbó

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) objetiva incentivar, valorizar e aperfeiçoar a formação inicial de docentes para a educação básica (DEB, 2011). O PIBID/Educação Física - UFRPE se fundamenta na abordagem teórico-metodológica de ensino crítico-

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superadora que foi apresentada pelo Coletivo de Autores (1992). Esta compreende a Educação Física como uma prática pedagógica que tematiza práticas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica e lutas, que compõem a Cultura Corporal (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 33). Sendo a dança um dos temas a serem tratados nas aulas de Educação Física, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção pedagógica que trata o “Carimbó”, uma dança folclórica da região Norte brasileira, a qual se origina a partir do sincretismo entre as culturas indígena, africana e ibérica (GABBAY, 2008).

A dança é uma linguagem social que expressa os vários aspectos da vida humana em sociedade, como o trabalho, os costumes, os hábitos, entre outros (COLETIVO DE AUTORES,1992). Segundo Kunzet al. (1998) apud Brasileiro (2003) o ensino desta na escola propicia a compreensão das práticas corporais de vários povos a partir do entendimento da história, resgatando e atribuindo novos significados à vida. A dança na escola deve ser abordada, nas aulas de Educação Física, em suas dimensões cultural, social e histórica, desvinculada de qualquer modismo que atenda aos interesses da indústria cultural da economia capitalista. (DCE 2006, p. 22)

Assim, estamos realizando oficinas teórico-práticas com a dança folclórica supracitada, numa escola pública estadual da cidade de Camaragibe, com alunas do 1° ano do ensino médio. Um dos objetivos das intervenções foi construir uma coreografia para ser apresentada no II Festival de Cultura Corporal de Pernambuco, evento organizado pelo PIBID. As intervenções foram pautadas no método da prática social, proposto por Saviani (2005), tendo como etapas: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social.

A r e a l i z a ç ã o d e o fi c i n a s f u n d a m e n t a d a s t e ó r i c o e metodologicamente na abordagem de ensino Crítico-superadora são os principais resultados do processo de pesquisa e ensino. Tomamos como ponto de partida o conhecimento prévio das alunas sobre a dança em questão, e a partir disto levantamos problematizações sobre. Num segundo

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momento instrumentalizamos as discentes, expondo os passos característicos construídos historicamente, e em seguida demos inicio a elaboração da coreografia para ser apresentada. O processo de ensino-aprendizagem se encontra em andamento, porém, o produto final será concluído em breve.

Sendo o Carimbó uma dança folclórica da região Norte do Brasil, verifica-se a relevância do trato com esta prática corporal, na mediada que, através dela se pode resgatar e divulgar a diversidade cultural de nosso país, que muitas vezes na própria escola é colocada à margem do currículo.

REFERÊNCIAS:

BRASILEIRO, Lívia Tenório. O conteúdo “dança” em aulas de Educação Física: temos o que ensinar? Pensar a Prática, Goiânia, v. 6, n.1, p.45-58, 2003.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. Campinas-SP: editora Cortez, 1992.

DEB. Relatório de Gestão 2009-2011. CAPES, 2011. GABBAY, Marcello M. Representações Sobre O Carimbó: Tradição X Modernidade1. 2008.

GABBAY, Marcello M. Representações Sobre O Carimbó: Tradição X Modernidade1. 2008.

GASPARI, T.C. Dança. In Darido, S.C; RANGEL, I.C.A. (Coords.) Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 201-228, 2011.

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DERMEVAL, Saviani. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.

Lucélia Cíntia Cardoso Feliciano. Av. Dom Manuel de Medeiros 04, Dois Irmão Recife

[email protected]

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MEMORIAL DAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL

Péricles Ypiranga de Souza Dantas Neto‑ 17

Caroline Moraes Pimentel Fontão‑ 18

Rosângela Cely Branco Lindoso‑ 19

INTRODUÇÃO

Este trabalho é resultado de um relato de experiência organizado pelos bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação da Docência de Licenciatura em Educação Física da UFRPE em intervenções na Escola Estadual Dom Bosco, em Casa Amarela, Recife-PE. Foi realizado com a turma do oitavo ano do ensino fundamental no turno da tarde, em quatro dias não consecutivos, destacando a interdisciplinaridade com a área de história.

OBJETIVOS

Relacionar a história de todas as Copas do Mundo de Futebol, e concomitantemente com os acontecimentos históricos no Brasil e no

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Bacharel em Educação Física pela Faculdade Maurício de Nassau, discente do curso de Licenciatura em 17

Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco, bolsista do programa financiado pela CAPES, PIBID-UFRPE

Discente do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 18

bolsista do programa financiado pela CAPES, PIBID-UFRPE.

Graduada em Educação Física e Técnico em Desporto pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em 19

Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco, na Licenciatura em Educação Física

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Mundo enfatizando a importância da interdisciplinaridade nos processos de aprendizagem através da abordagem pedagógica crítico-superadora.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA

Foram analisadas algumas referências como NAPOLEÃO (2012), COLETIVO DE AUTORES (2012), FAZENDA et alii (2008), e os parâmetros para a educação básica do estado de Pernambuco (2013), para o planejamento de quatro aulas seguindo a sequência desde a primeira edição da copa de mundo de futebol em 1930 até 2014, com uma dinâmica didática e a resolução de questionário sobre os conteúdos realizados nas intervenções. Para as intervenções, utilizou-se de projetor de imagens e vídeos, e a criação de painel expositivo, a fim de facilitar o entendimento dos alunos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da avaliação diagnóstica, podemos identificar que os assuntos a foram evidenciados, ainda não haviam sido contemplados nas aulas educação física tanto na série atual quanto em séries anteriores. Conforme os parâmetros para a educação básica do estado de Pernambuco (2013). “O professor reúne os estudantes e questiona sobre o que eles conhecem”. A partir da estrutura que compõe a proposta interdisciplinar, buscou-se orientar os alunos no tocante do espaço-tempo com a concomitância dos acontecimentos da história e da copa. “Na interdisciplinaridade escolar, as noções, finalidades habilidades e técnicas visam favorecer, sobretudo o processo de aprendizagem, respeitando os saberes dos alunos e sua integração (FAZENDA, et alii, 2008).

CONSIDERAÇÕES

“Trabalhando em forma interdisciplinar, pois é o tratamento articulado do conhecimento sistematizado nas diferentes áreas que permite ao aluno constatar, interpretar, compreender e explicar a realidade social complexa, formulando uma síntese no seu pensamento à medida que vai se

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apropriando do conhecimento científico universal sistematizado pelas diferentes ciências ou áreas do conhecimento” (COLETIVOS DE AUTORES, 2012). A abordagem pedagógica utilizada facilitou o desenvolvimento por um estudo interdisciplinar com vários fenômenos da história do Brasil e do mundo contemplado na construção de um memorial que possibilitou a integração um dos elementos da Cultura Corporal.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 2012.

PERNAMBUCO. Secretaria de educação. Parâmetros para a educação básica do estado de Pernambuco: Parâmetros na sala de aula, educação física, ensino fundamental e médio. Recife, 2013.

FAZENDA, I. et alii. O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.

NAPOLEÃO, A. C. O Brasil de todas as copas 1930 – 2010. Brasília: Ministério do esporte, 2012.

Nome: Péricles Ypiranga de Souza Dantas Neto

Endereço: Rua Vina del mar, 66 casa:2, Pau Amarelo, Paulista-PE CEP:53.433-700

E-mail: [email protected]

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BADMINTON: DA ORIGEM A ESPORTIVIZAÇÃO

Lidiane Kelly de Lima Vasconcelos¹

Arthur Silva de Santana²,

Caroline Moraes Pimentel Fontão²,

Danillo Henrique Inácio de Souza².

Este trabalho é resultado de um relato de experiência organizado pelos bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação da Docência de Licenciatura em Educação Física da UFRPE. Foi realizado na Semana do Calouro da turma 2014.1, com o intuito de trabalhar um dos elementos da Cultura Corporal no formato de oficina, a partir do conteúdo esporte, tematizando o Badminton. A oficina foi intitulada, Badminton: da origem a esportivização.

A partir disso, o objetivo deste trabalho foi expor a origem do Badminton desde o jogo indígena com a “peteca” até sua institucionalização na Inglaterra, vivenciar a prática, demonstrar as regras atuais do Badminton, construir os implementos do Badminton através de materiais adaptados e em seguida realizar a prática do jogo esportivo na sua forma literal.

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Considerando isso, trouxemos a modalidade de modo adaptado para ser trabalhado na escola, a oficina se deu a partir de cinco momentos, a saber: no primeiro momento um estudo especifico do Esporte, [...] o esporte como fenômeno social, tema da cultura corporal, precisa questionar suas normas, suas condições de adaptação à realidade social e cultural da comunidade prática, cria e recria (COLETIVO DE AUTORES, 2012). Aprofundando em uma modalidade, o Badminton, trabalhando desde a sua origem até a esportivização. Do segundo momento em diante vamos descrever como se deu a parte prática da oficina. Iniciamos a oficina com um jogo de tabuleiro, no qual os participantes deveriam avançar no jogo com informações sobre a historicidade do Badminton. No terceiro momento partimos para a confecção dos implementos, raquetes e petecas. Foram utilizados materiais como arames, meias, papel ofício e bolinhas recicladas de desodorantes. No quarto momento vivenciamos o jogo de Badminton, onde os participantes puderam coloca em prática tudo que foi abordado e utilizar os materiais por eles confeccionados. No quinto momento realizamos uma avaliação dialogada, onde os alunos se auto avaliaram sobre o conhecimento tratado na oficina.

Sendo um dos elementos da Cultura Corporal, o Esporte não é trabalhado em sua totalidade no ambiente escolar, geralmente os professores abordam os esportes coletivos (futebol, vôlei, handebol e basquete). Após realizarmos a oficina foi possível observar que independente da modalidade esportiva e dificuldade de aquisição de materiais específicos, a vivência desses esportes podem ser realizadas de maneira ampla, contribuindo na formação dos alunos.

A partir do conteúdo esporte, foi tematizado o Badminton, chegando-se a conclusão que podemos utilizar outros esportes, ampliando o conhecimento sobre o mesmo e a partir disso conhecer outras culturas e relacionar com os elementos da nossa cultura.

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Palavras-chave: Badminton, Cultura Corporal, Esporte.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo, 2012.

PERNAMBUCO, Governo do Estado. Secretaria de Educação. Orientações Teórico-Metodológica – Ensino Fundamental e Médio: Educação Física. Recife: SEDE-PE, 2008.

BADMINTON WORLD FEDERATION. History. 2014. Disponível em: <http://www.bwfbadminton.org/page.aspx?id=14887>. Acesso em: 06/02/2014

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PETECA. História da peteca. 2014. Disponível em: <http://cbpeteca.org.br/historia-da-peteca/>. Acesso em: 06/02/2014.

BRUNELLO, Ariana. A história e a evolução da raquete de tênis. 2013. Disponível em: <http:/ /www.tennisreport .com.br/ index.php?option=com_k2& view=item&id=23:a-historia-e-a-evolucao-da-raquete-de-tenis&Itemid=129/>.Acesso em: 06/02/2014.

LORENZI, Verlane Fabiola de. O Badminton nas aulas de educação física na proposta crítico-superadora. Criciúma, 2011.

Lidiane Kelly de Lima Vasconcelos, Rua Babilônia nº 180, Vila Torres Galvão, Paulista- PE; E-mail: [email protected]

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